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PIAGET E KOHLBERG FORAM OS PRIMEIROS PSICÓLOGOS A SE INTERESSAR PELO DESENVOLVIMENTO DA MORALIDADE NA CRIANÇA E NO HOMEM ADULTO. DESENVOLVIMENTO MORAL - professor rafael prado

Piaget e Kohlberg foram os primeiros psicólogos a se ... · consciência das regras como sobre sua prática. ... da maturidade e da vida moral. Kohlberg não dá ... Kolhberg baseia

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PIAGET E KOHLBERG FORAM OS PRIMEIROS

PSICÓLOGOS A SE INTERESSAR PELO

DESENVOLVIMENTO DA MORALIDADE NA CRIANÇA E

NO HOMEM ADULTO.

DESENVOLVIMENTO MORAL -

professor rafael prado

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Piaget viu que crianças de 0 a 12 anos

passam por duas grandes orientações

da moralidade: a autonomia e a

heteronomia. As crianças menores estão

no estádio de heteronomia moral, isto é,

as regras são leis externas, sagradas,

imutáveis, por que são impostas pelos

adultos. As crianças maiores passam aos

poucos para um estágio de autonomia,

em que as regras são vistas como

resultado de uma decisão livre e digna de

respeito, aceitas pelo grupo.

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Para Piaget, toda a moral é formada por um

sistema de regras e a moralidade consiste

no respeito que o indivíduo nutre por estas

regras.

Partindo desse princípio, Piaget propôs estudar esse

problema em dois níveis: a consciência (intelecção)

que se tem das regras, e a sua colocação

em prática.

Piaget queria encontrar o grau de

correspondência existente entre consciência

(conhecimento) e a prática das regras.

Piaget escolheu para esse estudo um jogo

bem conhecido das crianças, o jogo de bolinhas de

gude. um jogo com muitas regras e, relativamente

complicadas.

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Piaget observava meninos em

diversas idades jogando bolinhas e

perguntar-lhes:

quais eram as regras do jogo?

de onde vinham?

podiam ser modificadas?

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Três questões fundamentais para a

moralidade:

·Conhecimento da lei

·Origem ou fundamento da lei

·Mutabilidade ou não da lei

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Com relação as regras do jogo Piaget

encontrou níveis diferentes tanto de

consciência das regras como sobre

sua prática.

1º Estágio - crianças até 2 anos

Neste estágio as crianças simplesmente

jogam, não há nenhuma regra ou lei, é

puramente uma actividade motora, não há

nenhuma consciência de regras.

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2º ESTÁGIO - CRIANÇAS DE 2 A 6

ANOS

Neste estádio a criança observa os

maiores jogarem e começa a imitar o ritual

que observa. A criança percebe que

existem regras que regulam a actividade e

considera as regras sagradas e invioláveis.

Ainda que nesse estádio a criança saiba as

regras do jogo, ela não joga "com os

outros", ela joga como que sozinha, é uma

actividade egocêntrica, ainda que esteja a

jogar com outros companheiros. É uma

actividade que produz prazer psicomotor.

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3º ESTÁGIO - ENTRE OS 7 E 10 ANOS

Neste estádio a criança passa do prazer

psicomotor dos estádios anteriores ao

prazer da competição segundo uma série

de regras e um consenso comum. Esse

estádio está ainda dominado

pela heteronomia moral, as regras são

sagradas mas já são reconhecidas como

necessárias para bem dirigir o jogo. Há

um forte desejo de entender as regras e

de jogar respeitando o combinado. As

crianças vigiam-se mutuamente para se

certificarem de que todos jogam

respeitando as regras.

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4º ESTÁGIO - ENTRE 11 E 12 ANOS

É a passagem para a autonomia moral. O

adolescente desenvolve a capacidade de

raciocínio abstracto e as regras já são bem

assimiladas. Há um grande interesse em

estudar as regras em si mesmas, discutem

muitas vezes sobre quais as regras que

vão ser estabelecidas para o jogo.

Para Piaget o desenvolvimento da

moralidade dá-se principalmente através

da actividade de cooperação, do contacto

com iguais, da relação com companheiros

e do desenvolvimento da inteligência.

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Kohlberg

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Para Kohlberg existem seis estágios no

desenvolvimento moral, dividido em três níveis.

Piaget estudou somente a vida moral até a

adolescência e Kohlberg até o desabrochar pleno

da maturidade e da vida moral. Kohlberg não dá

muita importância ao comportamento moral

externo. Por exemplo, um adulto e um adolescente

que roubam uma maçã, o comportamento externo é

o mesmo, mas as razões, a moralidade interna, o

nível de maturidade moral é diferente nesses casos.

Kolhberg baseia a sua classificação no nível de

consciência que se tem das regras e normas, das

suas razões e motivações, da consciência da sua

utilidade e necessidade.

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1º NÍVEL PRÉ-CONVENCIONAL

A moralidade da criança é marcada pelas

consequências dos seus actos: punição ou

recompensa, elogio ou castigo, e baseia-se

no poder físico (de punir ou recompensar)

daqueles que estipulam as normas.

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1º NÍVEL PRÉ-CONVENCIONAL·

Estádio 1 – Orientação para a punição e

obediência

O que determina a bondade ou maldade de um

acto são as consequências físicas do acto

(punição). Respeita-se a ordem apenas por

medo à punição, e não se tem consciência

nenhuma do valor e do significado humano das

regras.

·Estádio 2 – Individualismo e troca

instrumental

A acção justa é aquela que satisfaz as minhas

necessidades, a que me gera recompensa e

prazer, e, ocasionalmente aos outros. As

relações humanas são vistas como trocas

comerciais. Mais ou menos assim "Tu

gratificas-me e eu gratifico-te". A pessoa tenta

obter recompensas pelas suas ações.

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2º NÍVEL CONVENCIONAL

Neste nível a manutenção das

expectativas da família, do grupo, da

nação, da sociedade é vista como válida

em si mesma e sem muitos

questionamentos ou porquês. É uma

atitude de conformidade com a ordem

social, mas também uma atitude de

lealdade e amor à família, ao grupo, ao

social.

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2º NÍVEL CONVENCIONAL

Estágio 3 - Expectativas interpessoais mútuas,

relacionamento e conformidade interpessoal

É bom aquele comportamento que agrada aos outros e

por eles é aprovado. De certa forma, é bom o que é

socialmente aceito, aquilo que segue o padrão. O

comportamento é muitas vezes julgado com base na

intenção, e a intenção torna-se pela primeira vez

importante. É a busca do desejo de aprovação familiar e

social.

·Estágio 4 – Sistema e consciência social,

manutenção da lei e da ordem

Há o desenvolvimento da noção de dever, de

comportamento correto, de cumprir

a própria obrigação.

Há o desejo de manter a ordem social especificamente

pelo desejo de mantê-la, isto é, por que isso é justo.

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3º NÍVEL PÓS-CONVENCIONAL

Há um esforço do indivíduo para definir os

valores morais, para definir consciente e

livremente o que é certo e o que é errado,

e porquê... Prescinde-se muitas vezes da

autoridade dos grupos e das pessoas que

mantém a autoridade sobre os princípios

morais.

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3º NÍVEL PÓS-CONVENCIONAL

·Estágio 5 – Contrato social ou direitos individuais

democraticamente aceitos

É a tomada da consciência da existência do outro,

da maioria, do bem comum, dos direitos humanos...

A ação justa é a ação que leva em conta os

direitos gerais do indivíduo, isto é, o bem comum.

Valores pessoais são claramente considerados

relativos, é a lei da maioria e da utilidade social.

·Estágio 6 – Princípios éticos universais

O justo e o correto são definidos pela decisão

da consciência de acordo com os princípios éticos

escolhidos e baseados na compreensão lógica,

universalidade, coerência, solidariedade universal.

Guia-se por princípios universais de justiça, de

reciprocidade, de igualdade de direitos, de

respeito pela dignidade dos seres humanos,

por um profundo altruísmo, pela fraternidade.

Os padrões próprios de justiça têm mais peso do

que as regras e leis existentes na sociedade.

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Conclusão

A moralidade humana e o seu desenvolvimento

são essencialmente dialéticos.

Tanto no modelo de Piaget como no de Kohlberg,

a moralidade de um indivíduo depende tanto de fatores

psicológicos e biológicos (quem é a pessoa, quem são os

seus pais, qual a sua “bagagem” genética...), como de

elementos sociais e culturais (onde nasceu, em que época,

quem são os seus vizinhos, amigos, mestres, grau de

instrução, condição financeira...).

Torna-se claro que diferentes situações sociais,

culturais, psicológicas e biológicas irão propiciar

diferentes comportamentos, diferentes

moralidades.

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ERIK ERIKSON ( 1902 - 1994 )professor rafael prado

Teoria Psicossocial

TEORIA DA PERSONALIDADE

.

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Erikson apresentou os estágios em termos

de qualidade básica do ego que surge em

cada estágio, discutiu as forças do ego

que surgem nos estágios sucessivos e

descreveu a ritualização peculiar de cada

um. A formação da identidade inicia-se nos

primeiros quatro estágios, e o senso desta

negociado na adolescência evolui e

influencia os últimos três estágios.

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Cada estágio contribui para a formação da

personalidade total (princípio epigenético),

sendo por isso todos importantes mesmo

depois de se os atravessar. Como cada

criança tem um ritmo cronológico

específico, não se deve atribuir uma

duração exacta a cada estágio. O núcleo

de cada estágio é uma crise básica, que

existe não só durante aquele estágio

específico, nesse será mais proeminente,

mas também nos posteriores a nível de

consequências, tendo raízes prévias nos

anteriores.

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Oito estágios de desenvolvimento:

1ª Idade: Confiança Básica vs Desconfiança Básica

Nesta idade a criança vai aprender o que é ter

ou não confiança, esta está muito relacionada com

a relação entre o bebé e a mãe. A confiança básica

é demonstrada pelo bebé na capacidade de dormir

de forma pacífica, alimentar-se confortavelmente e

de excretar de forma relaxada. Devido à confiança

do bebé e à familiaridade com a mãe, que adquire

com situações de conforto por ela proporcionadas,

atinge uma realização social, que consiste na

aceitação em que ela pode ausentar-se e na

certeza que ela voltará.

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2ª Idade: Autonomia vs Vergonha e Dúvida

Durante este estádio a criança vai

aprender quais os seus privilégios,

obrigações e limitações. Há por ela, uma

necessidade de auto-controle e de

aceitação do controle por parte das outras

pessoas, desenvolvendo-se um senso de

autonomia. O versus negativo deste

estádio é a vergonha e a dúvida quando

perde o senso de auto-controle, os pais

contribuem neste processo ao usarem a

vergonha na repressão da teimosia.

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3ª Idade: Iniciativa Vs Culpa

Relativamente ao terceiro estádio

estipulado por Erikson, equivale ao estádio

psicossexual genital-locomotor, é o da

iniciativa. Uma era de crescente destreza e

responsabilidade.

Nesta fase a criança encontra-se

nitidamente mais avançada e mais

organizada tanto a nível físico como

mental. É a capacidade de planear as suas

tarefas e metas a atingir que a define como

autónoma e por consequência a introduz

nesta etapa.

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4ª Idade: Diligência vs Inferioridade

Nesta fase a criança necessita controlar a sua

imaginação exuberante e dedicar a sua atenção

à educação formal. Ela não só desenvolve um

senso de aplicação como aprende as

recompensas da perseverança e da diligência.

O prazer de brincar, o interesse pelos seus

brinquedos são gradualmente desviados para

interesses por algo mais produtivo utilizando

outro tipo de instrumentos para os seus

trabalhos que não são os seus brinquedos.

Também neste estágio existe um perigo

eminente que se caracteriza pelo sentimento de

inferioridade aquando da sua incapacidade de

dominância das tarefas que lhe são propostas

pelos pais ou professor.

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5ª Idade: Identidade Vs Confusão de papéis

Esta 5ª idade localiza-se usual e

aproximadamente dos 12 aos 18/20 anos, ou

seja, na adolescência, puberdade,

precisamente na idade em que na vertente

positiva, o adolescente vai adquirir uma

identidade psicossocial, isto é, compreende

a sua singularidade, o seu papel no mundo.

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6ª Idade: Intimidade vs Isolamento

Este estágio caracteriza-se pelo facto de pela

primeira vez o indivíduo poder desfrutar de uma

genitalidade sexual verdadeira, mutuamente com o

alvo do seu amor. Tal situação deve-se à realidade

de que o indivíduo nos estágios anteriores limitava-

se à demanda da identidade sexual e a um anseio

por intimidades efémeras. É então a idade de

jovem adulto que, com uma identidade assumida,

possibilita o estabelecer de relações de intimidade

com os outros, em que o amor é a virtude

dominante do universo, pois apesar de estar

presente nos estágios anteriores, neste ganha

nova textura. A força do ego depende do parceiro

com que está preparado para compartilhar

situações tão peculiares como a criação de um

filho, a título exemplificativo.

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7ª Idade: Generatividade vs Estagnação

É um dos mais extensos estádios

psicossociais e resume-se no conflito entre

educar, cuidar do futuro, criar e preocupar-

se exclusivamente com os seus interesses

e necessidades. Usualmente dá-se desde

os 30 aos 60 anos, não havendo porem uma

idade comum a todas as pessoas. A

questão chave na 7ª idade pode formular-se

de várias formas: «Serei bem sucedido na

minha vida afectiva e profissional?»;

«Produzirei algo com verdadeiro valor?»;

«Conseguirei contribuir para melhorar a

vida dos outros?».

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8ª Idade: Integridade vs Desespero

A última idade do desenvolvimento

psicossocial é marcada por um olhar

retrospectivo, que faz com que, ao aproximarmo-

nos do final vida sentamos a necessidade de

aquilatar o que dela fizemos, revendo escolhas,

realizações, opções e fracassos. Nesta etapa da

vida a questão que se coloca é «Teve a minha

vida sentido ou falhei?». Esta última idade

ocorre frequentemente a partir dos 60 anos.

Ler mais: http://caminhodapsicologia.webnode.com.pt/erik-erikson/

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Enquanto Kohlberg estudava o julgamento moral

a partir de transgressão, Eisenberg investiga a

moralidade em funções de ações pró-sociais

como comportamentos de ajuda.

O modelo teórico de desenvolvimento moral pró-social de

Eisenberg-Berg (1979a) modificou essa situação,

produzindo um novo enfoque no estudo da moralidade. Esse

modelo teve como base empírica entrevistas que incluem

questões sobre dilemas morais concernentes a ações pró-

sociais e conflitos entre os desejos de dois indivíduos - o

potencial benfeitor e o potencial receptor de ajuda. A

análise das respostas de crianças norte-americanas

possibilitou estabelecer os níveis de desenvolvimento

moral pró-social

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