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PLAN DE FOMENTO DE LAS INDUSTRIAS CULTURALES Y CREATIVAS 2016

Plan de Fomento de las Industrias Culturales y Creativas 2016

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Page 1: Plan de Fomento de las Industrias Culturales y Creativas 2016

PLAN DE FOMENTO

DE LAS

INDUSTRIAS

CULTURALES Y

CREATIVAS

2016D I R E C C I Ó N G E N E R A L D E P O L Í T I C A

E I N D U S T R I A S C U L T U R A L E S YD E L L I B R O

M I N I S T E R I O D E E D U C A C I Ó N , C U L T U R A Y D E P O R T E

Page 2: Plan de Fomento de las Industrias Culturales y Creativas 2016
Page 3: Plan de Fomento de las Industrias Culturales y Creativas 2016

P L A N D E F O M E N T O D E L A SI N D U S T R I A S C U L T U R A L E S

Y C R E A T I V A S 2 0 1 6

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Catálogo de publicaciones del Ministerio: www.mecd.gob.es Catálogo general de publicaciones oficiales: publicacionesoficiales.boe.es

Edición 2016

MINISTERIO DE EDUCACIÓN, CULTURA Y DEPORTE

Edita:

© SECRETARÍA GENERAL TÉCNICA Subdirección General de Documentación y Publicaciones

NIPO: 030-16-013-8

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LAS INDUSTRIASCULTURALES Y CREATIVASCOMO SECTORESTRATÉGICO

CONTENIDO

Las ICC en Europa 07

Las ICC en España 08

LÍNEAS DE ACTUACIÓN

PRESENTACIÓN

Ayudas 22

Avales 28

Préstamos 28

Becas 29DESAFÍOS DE LAS ICC

06

10

OBJETIVOS DEL PLAN 20

21

Otras acciones 31

CONCLUSIONES 34

FORTALEZASY OPORTUNIDADES DE LASICC 14

Page 6: Plan de Fomento de las Industrias Culturales y Creativas 2016
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PRESENTACIÓN

El Plan de Fomento de las Industrias Culturales y Creativas es elvehículo que utiliza la Secretaría de Estado de Cultura para:

Con este Plan se intensifica el respaldo desde el Gobierno a lossectores culturales más vinculados con la innovación y lacreatividad, tales como el diseño, la moda, la arquitectura, lapublicidad, los nuevos medios de comunicación, los videojuegos ylas artes interactivas. A todos ellos se suman los sectores mástradicionales: las artes escénicas, las artes visuales, el patrimoniocultural, el cine, la televisión, la radio, la música, los libros y laprensa, de acuerdo con la clasificación realizada por el Libro Verdede Industrias Culturales y Creativas de la Unión Europea.

Fomentar la creación y modernización de lasindustrias culturales y creativas,Estimular la creación y difusión de la ofertacultural, Impulsar proyectos de empresas y entidades sinánimo de lucro del sector,Ayudar a la consolidación del sector creativo, Contribuir a la mejora de la formación de lostrabajadores y emprendedores del ámbitocultural y creativo, Apoyar a las nuevas generaciones de gestoresculturales,Favorecer la internacionalización del sector,Fomentar el mecenazgo cultural.

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L A S I N D U S T R I A SC U L T U R A L E S YC R E A T I V A SC O M O S E C T O RE S T R A T É G I C O

P L A N D E F O M E N T O D E L A S I N D U S T R I A SC U L T U R A L E S Y C R E A T I V A S 2 0 1 6 | 0 6

La globalización de la economía, las comunicaciones y la cultura,así como la revolución digital y la reorientación productiva haciauna economía de servicios, han concedido un papel central a lasindustrias culturales y creativas (ICC).

Estas industrias se están convirtiendo en un sector estratégicopara el desarrollo productivo, la competitividad y el empleo,además de contribuir a la cohesión social, la promoción de ladiversidad cultural, la circulación de información yconocimientos, y la generación de valores.

Su materia prima es la capacidad para imaginar e innovar,abarcando bienes y servicios que transmiten significadossimbólicos cuya producción implica el uso de la creatividad, yque generan gran cantidad de activos de propiedad intelectual.

Como plataforma de interacción entre conocimiento, creación,arte, negocio y tecnología, se encuentran en una posiciónestratégica para impulsar la innovación y crear beneficiosindirectos en otros sectores.

Las ICC crean empleo, atraen inversores y estimulan la economíalocal a través del turismo y el consumo. Además su presenciacontribuye a aumentar el atractivo de las ciudades en beneficiode actuales y futuros residentes, trabajadores, empresas,visitantes, emprendedores y empresarios de otros sectores deactividad.

Las empresas relacionadas con lacreatividad y los nuevos medios no

dejan de crecer en número y cada veztienen un papel social y económico

más importante.

El valor de mercado de los productosse determina cada vez más en base a

su originalidad, singularidad,rendimiento y apariencia.

El mercado laboral demandatrabajadores creativos y con gran

capacidad para la comunicación y laresolución de problemas.

Las decisiones en torno a lalocalización de empresas se tomancada vez más teniendo en cuenta

factores como la disponibilidad en ellugar de una fuerza de trabajo creativay la calidad de vida que la zona ofrece

los trabajadores.

Ventajas competitivas que ofrecen las ICC enla actual economía del conocimiento

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L A S I C C E NE U R O P A

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Las ICC, punto de apoyo clave de un nuevo patrón decrecimiento económico basado en la creatividad y lainnovación, gozan de un enorme potencial para responder alos retos de la actual política de la Unión Europea (UE). LaEstrategia Europa 2020 establece como objetivos prioritariosconseguir una salida exitosa a la crisis actual y convertir a laUE en una economía inteligente, sostenible e integradora quedisfrute de altos niveles de empleo, productividad y cohesiónsocial.

La Comisión Europea otorga un carácter estratégico especial alas ICC debido a su carácter dinámico, a su contribuciónestructural a la producción y al empleo –cifradaaproximadamente en un 4,2 % del PIB del conjunto de la UE ymás de 7 millones de puestos de trabajo, un 3,3 % del total delempleo europeo–, y a su potencial de crecimiento en lospróximos años.

La evolución de las cifras en los últimos años sugiere no solouna cierta capacidad del sector para resistir en momentoseconómicos adversos, sino también su potencial para seguircreando empleo en periodos de dificultad.

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D A T O S S O B R EL A S I C C E NE S P A Ñ A

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D A T O S E C O N Ó M I C O S G E N E R A L E S

C O N T R I B U C I Ó N A L P I B 3 , 5 %

E M P L E O C U L T U R A L2 0 1 4

5 1 1 8 0 0p e r s o n a s

3 %e m p l e og l o b a l

+ 5 , 6 %( 2 0 1 3 )

E M P R E S A S I C C 2 0 1 4 1 0 7 9 2 2 3 , 5 % t o t a l e m p r e s a s

C O M E R C I O E X T E R I O R D E B I E N E S C U L T U R A L E S

E X P O R T A C I O N E S2 0 1 4

6 8 8 , 6 Me u r o s

D e s t i n o s :U E ( 5 1 , 8 % )

I b e r o a m é r i c a ( 2 5 , 9 % )

I M P O R T A C I O N E S2 0 1 4

I M P A C T O S O B R E O T R O S S E C T O R E S : T U R I S M O

V I A J E S R E A L I Z A D O S P O RM O T I V O S C U L T U R A L E S

T A M A Ñ O D E L A SE M P R E S A S

C U L T U R A L E S

0 , 7 %m á s d e 5 0

e m p l e a d o s

8 1 3 , 8 Me u r o s

P r o c e d e n c i a :U E ( 7 5 , 3 % )

1 2 , 1 M ( 1 4 , 7 % ) 7 , 1 M ( 1 2 , 6 % )

R E A L I Z A N A C T I V I D A D E SC U L T U R A L E S E N V I A J E S

E S P A Ñ O L E S EXTRANJEROS

6 0 , 7 % 5 6 %

2 0 1 4

6 , 2 %d e 6 a 4 9

e m p l e a d o s

C O N C E N T R A C I Ó N E NC O M U N I D A D E S

A U T Ó N O M A S

C . V a l e n c i a n a9 , 4 %

A n d a l u c í a1 2 , 7 %

C a t a l u ñ a2 0 , 2 %

M a d r i d2 2 , 4 %

3 1 , 8 %d e 1 a 5

e m p l e a d o s

6 1 , 3 %s i n

a s a l a r i a d o s

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D A T O S S O B R E C O N S U M O C U L T U R A L

G A S T O E N H O G A R E S2 0 1 4

2 , 4 % d e l g a s t o e n b i e n e s ys e r v i c i o s s e d e s t i n a a c u l t u r a

1 1 9 6 3 , 2 Me u r o s

G a s t o m e d i op o r h o g a r

6 5 3 , 6 e u r o s

G a s t o m e d i op o r p e r s o n a2 6 0 , 1 e u r o s

L i b r o yp u b l i c a c i o n e s

p e r i ó d i c a s1 3 , 9 %

S e r v i c i o sc u l t u r a l e s

3 5 , 2 %

E q u i p o sa u d i o v i s u a l e s e

I n t e r n e t4 4 , 3 %

P A R T I C I P A C I Ó N E N A C T I V I D A D E S C U L T U R A L E S M Á S F R E C U E N T E S2 0 1 4

L o s e s p a ñ o l e s c o n s u m e n m á s c u l t u r a q u eh a c e 4 a ñ o s

E s c u c h a rm ú s i c a8 7 , 2 %

( + 2 , 8 % )

L e e r6 2 , 2 %

( + 3 , 5 % )

I r a l c i n e5 4 %

( + 4 , 9 % )

T e a t r o2 3 , 3 %

( + 4 , 2 % )

B a l l e to d a n z a

7 %( + 1 % )

M ú s i c a a c t u a l2 4 , 5 % ( - 1 , 4 % )M ú s i c a c l á s i c a

8 , 6 % ( + 1 % )

M u s e o s , e x p o s i c i o n e s ,g a l e r í a s

3 9 , 4 %( + 1 , 5 % )

M o n u m e n t o s4 1 , 4 %( + 2 % )

T E C N O L O G Í A Y C U L T U R A

V I D E O J U E G O S

T E C N O L O G Í A C O M O I N S T R U M E N T O D E D I F U S I Ó N D E L A C U L T U R A

C o m p r ae n t r a d a s p o r

i n t e r n e t9 , 1 %

V i s i t a sv i r t u a l e sa m u s e o s

6 , 7 %

V e r e s p e c t á c u l o sm ú s i c a y a r t e s

e s c é n i c a s5 , 3 %

L e c t u r a e ns o p o r t e d i g i t a l

1 7 , 7 %

E s c u c h a d e m ú s i c a :m ó v i l : 3 0 , 3 %

P C : 2 9 , 4 %i n t e r n e t : 2 2 , 7 %

N . º J U G A D O R E S : 1 4 M

C O N S U M O9 9 6 M E U R O S+ 6 , 8 % ( 2 0 1 3 )

C u a r t o m e r c a d od e E u r o p a

Fuentes utilizadas:Cuenta Satélite de la Cultura

Anuario de Estadísticas Culturales 2015Encuesta de Hábitos y Prácticas Culturales 2014-2015

Libro Blanco del Desarrollo Español de Videojuegos 2015 (DEV)

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D E S A F Í O SD E L A S I C C

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Las ICC se enfrentan a determinados desafíos que no solopertenecen al ámbito español, sino que son comunes a todala Unión Europea:

Insuficiencia de financiación.Escasa cooperación intrasectorial derivada, en la mayorparte de los casos, de una falta de conocimiento del restode las empresas y proyectos que se desarrollan.Escasa cooperación intersectorial por eldesconocimiento de las ventajas que implica la creaciónde sinergias.Dificultades de salida al mercado internacional.Escasa adecuación de la formación de los profesionalesdel sector a las nuevas necesidades de las empresas.Cambio a un modelo de negocio digital. Nuevos comportamientos de los consumidores.Violación de la propiedad intelectual y ausencia demodelos para su valoración económica.

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Las empresas de las ICC desarrollan suactividad dentro de un ecosistemafinanciero que cuenta con:

FINANCIACIÓN

componentes internos: situaciónfinanciera y activos de la empresa,tamaño, habilidades y conocimientosde sus trabajadores, plan de negocio,bienes y servicios ofertados, etc.,componentes externos: ayudas/aportefinanciero de otras entidades,demanda de sus bienes y servicios,dinámica del mercado, marcoregulador en el que operan,reputación del sector, etc.

Los problemas de acceso a financiaciónde las empresas de las ICC estánrelacionados directamente con loscomponentes mencionados pero tambiéncon la falta de diálogo entre el sector y losagentes financiadores. Las causas de laasimetría y desequilibrio en lacomunicación entre las partes queimpiden el correcto funcionamiento delecosistema financiero son:

la ausencia de planes de negociosólidos en las empresas de las ICC, la escasez de formación en estrategiay finanzas de sus trabajadores,el desconocimiento de sus propiosactivos de propiedad intelectual, la ausencia de recursos yconocimientos para predecir lademanda del mercado o el periodode tiempo tras el que la empresa serácapaz de generar valor,la imagen preconcebida negativa delsector y de los riesgos de invertir enproyectos de alta innovación queposeen los distintos agentesfinanciadores,la dificultad de las entidadesfinancieras para valorar activos depropiedad intelectual debido a suintangibilidad.

COOPERACIÓN INTERSECTORIAL E INTRASECTORIAL

El sector cultural se encuentra todavíaen una fase inicial en lo que se refiere asu estructuración. La escasez de redesempresariales, la falta de comunicacióny, en consecuencia, la ausencia decolaboración siguen siendo unarealidad.

Esta ausencia de interactividad impidela interlocución con agentesrepresentativos del sector quepropicien la colaboración público-privada en el diseño de políticas yactuaciones para su consolidación.

El Comité Económico y SocialEuropeo destaca la importancia vitalpara las ICC de la creación de clustersculturales, la existencia de distritoscreativos en las ciudades y la necesidadde facilitar plataformas de fácil y libreacceso para la puesta en común deideas y proyectos por parte de losagentes del sector. También enfatiza elgran potencial de la colaboraciónintersectorial no solo en cuanto alcrecimiento de los sectores implicadosy la transferencia de conocimientos,sino también en aspectos como lacreación de nuevos tipos de puestos detrabajo.

Espacios de co-working, laboratorios deinnovación y aceleradoras de startupsson cada vez más relevantes en elámbito de las ICC como respuesta a lanueva economía colaborativa que ganacada vez más peso.

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EXPANSIÓN INTERNACIONAL FORMACIÓN DE LOS PROFESIONALESDEL SECTOR

La formación de sus profesionales es elpilar fundamental para el correctodesarrollo de las empresas de cualquiersector económico. Las carencias en cuantoa habilidades empresariales de lostrabajadores de las ICC, la escasezde conocimientos de los mercados,la existencia de un entorno global y lanecesidad de cambio a un modelo denegocio digital hacen que la formación seaclave para el éxito de las empresas delsector.

En un momento como el actual en el quelos modelos económicos evolucionanrápidamente, es necesario que losprogramas de capacitación dirigidos a losprofesionales de las ICC incluyanformación económica, de gestión, deplanificación y creación de planesestratégicos, de internacionalización y deaplicación de tecnologías de la informaciónen los proyectos empresariales.

Las condiciones en las que las empresasdesarrollan actualmente su negocio(globalización de los mercados y economíaabierta) obligan a una mejora permanentede su competitividad. Esta condición esespecialmente importante en el caso de lasPYME, que cuentan con una serie delimitaciones intrínsecas que no tienen lasgrandes empresas.

Existe una estrecha interdependencia entrecompetitividad e internacionalización, yambas características suelen guardarrelación con la dimensión de las empresas.La competitividad es condición necesariapara el proceso de internacionalización deuna empresa, al mismo tiempo que supresencia en un mercado global contribuyea su crecimiento y mejora sustancialmentedicha competitividad.

Hay que tender a alcanzar un mayortamaño empresarial a través de procesos decooperación mediante acuerdos, fusiones yalianzas con otras empresas nacionales oextranjeras.

MODELO DE NEGOCIO DIGITAL

La digitalización crea retos a los que losprofesionales de las ICC han de enfrentarse.No siempre se tienen los conocimientosadecuados para hacer frente a un procesode digitalización o incorporación de latecnología a sus procesos, productos,servicios y trabajo diario. En sectores comoel de la música, los libros, el cine, latelevisión y el videojuego la digitalizaciónha provocado una disminución de lasventas en formato físico y ha facilitado lavulneración de derechos de propiedadintelectual.

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La digitalización ha provocadocambios en la participación delpúblico y sus hábitos de consumo.La cultura ha pasado de lo social a loparticular, ahora se disfruta ensoledad y a golpe de clic.

Las herramientas digitales disponibleshan convertido a los que antes eranmeramente consumidores enproductores y generadores de supropio contenido, lo que haprovocado la aparición de nuevosmodelos de negocio basados en lo quese conoce como user-generated contento UGC. Los UGC cubren todos lostipos de creación utilizandotecnologías digitales, lo que incluyevideos, blogs, foros, podcasts, redessociales, fotografía, wikis y eBooks.

NUEVOS COMPORTAMIENTOSDE LOS CONSUMIDORES

PROPIEDAD INTELECTUAL

Las ICC tienen como parte fundamental unaexpresión creativa y artística protegida por lanormativa de propiedad intelectual. En estesentido luchar contra la vulneración de losderechos de propiedad intelectual, ayudar alas ICC a proteger estos derechos,incrementar la comprensión yconcienciación de los ciudadanos sobre elvalor de la misma y apoyar la oferta legal decontenidos está entre los objetivos del sectory las autoridades.

Otra de las principales preocupaciones es laremuneración de los artistas e intérpretes enrelación con los ingresos generados por eluso en línea de sus creaciones yrepresentaciones. Es necesario un sistemaque garantice una remuneración justa yequitativa a todas las partes, principalmentea los creadores de contenido, artistas,intérpretes y productores.

El papel de los activos de propiedadintelectual y su valoración para acceder afinanciación es cada vez más importante paralas ICC. Sin embargo, es complicadoidentificarlos adecuadamente de cara a sucomercialización.

A este respecto, la Ley 21/2014, de 4 denoviembre, de modificación del textorefundido de la Ley de Propiedad Intelectual,ha reforzado las funciones de la SecciónPrimera de la Comisión de PropiedadIntelectual otorgándole funciones dedeterminación de tarifas, y ha sentadoclaramente que el importe de dichas tarifasdebe establecerse atendiendo al valoreconómico de la utilización de los derechossobre la obra o prestación protegida en laactividad del usuario.

La Comisión Europea reconoce laimportancia de estos activos intangibles yestá trabajando en el estudio y la propuestade un método común a toda la eurozona deidentificación y asignación de valor a losactivos de propiedad intelectual.

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Pese a los desafíos descritos en el apartado anterior, no sepueden olvidar las fortalezas de las ICC, entre las que sepueden citar las siguientes:

Carácter dinámico del sector.Buena reputación en el exterior de la creatividad nacional.Riqueza del patrimonio cultural y artístico del país.Diversidad de contenidos culturales y creativos.Productos que fluyen a través del territorio con relativafacilidad, pudiendo ser comercializados en mercadosnacionales e internacionales.Profesionales con experiencia y talento.Existencia de escuelas y programas de formaciónespecializados.Existencia de clusters especializados, plataformastecnológicas, universidades y centros de I+D+i.

A estas fortalezas se unen una serie de oportunidades que lasempresas de las ICC pueden aprovechar:

Evolución de la tecnología.Alta demanda del mercado, ávido de nuevos servicios yproductos innovadores.Continua aparición de nuevas oportunidades de negocio ynichos de mercado sin explotar.Gran tamaño del mercado de contenidos digitales.Nuevas y atractivas formas de distribuir contenido alpúblico.Existencia de programas europeos de apoyo a lainnovación como Horizonte 2020 y Europa Creativa.Interés recíproco de crear sinergias entre las TIC y las ICC.Ecosistema dinámico de talentos que incluye tanto anuevos creadores como a nuevos profesionales de lagestión de las ICC.Idioma español como segunda lengua materna a nivelmundial.Tercera posición de España en el ranking mundial dedestinos turísticos. Incremento de los incentivos fiscales al mecenazgo desdeel 1 de enero de 2016.Incentivos en el impuesto de sociedades que impulsan laindustria cultural.

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El nuevo modelo de negocio digitalofrece numerosas oportunidades a lasempresas y profesionales de lasICC entre las que se podrían citar unamayor facilidad para el acceso almercado internacional, nuevasfórmulas para captar ingresos(crowdfunding), nuevas formas deofrecer sus productos (streaming),nuevas aplicaciones de sus productos(gamificación) y nuevas posibilidades dedesarrollar una carrera creativa y darsea conocer (marketing on line).

La velocidad a la que se suceden loscambios tecnológicos, la aparición denuevos formatos, tipos de contenido yformas de distribución al público hacenque las oportunidades de negocio serenueven de forma continua, por lo queestar informado de los distintos avanceses crucial para poder aprovecharlos yobtener el máximo beneficio posible.

Internet permite además el acceso a unmercado global de consumidores debienes y servicios de gran tamaño queno deja de crecer. En el caso concretode los contenidos digitales, según datosde AMETIC experimentó en España unincremento del 2,1 % en 2014. De ahíque las inversiones en transformacióndigital se transformen en oportunidadesde negocio.

El mercado actual demandafuertemente productos que destaquenpor su innovación, singularidad ydiseño. Las ICC están especialmenteequipadas para ofrecer estascaracterísticas, por lo que ser capaces deresponder a esta demanda es garantíade éxito.

OPORTUNIDADES RELACIONADASCON LA TECNOLOGÍA

PROGRAMAS EUROPEOS DE APOYOA LA INNOVACIÓN

La Comisión Europea apuesta firmementepor las ICC y cuenta con programas,instrumentos y presupuesto para apoyar lainnovación en estos sectores. De entre estosprogramas destacan Horizonte 2020 yEuropa Creativa.

es el programa quefinancia proyectos de investigación einnovación de diversas áreas temáticas en elcontexto europeo. Sus objetivos son abordarlos principales retos sociales, promover elliderazgo industrial en Europa y reforzar laexcelencia de su base científica. Algunos desus retos están abiertos a las industriasculturales y a las industrias digitalescreativas. El presupuesto disponible para elperíodo 2014-2020 asciende a 76 880millones de euros. El programa integra porprimera vez todas las fases que van desde lageneración del conocimiento hasta lasactividades más próximas al mercado, y enél tienen cabida investigadores, empresas,centros tecnológicos y entidades públicas.

es el programa de la UniónEuropea destinado a impulsar los sectorescultural y creativo frente a los retos a losque se enfrentan: la fragmentación delmercado resultante de la diversidad culturaly lingüística, la globalización y la transicióndigital, así como sus grandes dificultades a lahora de acceder a préstamos comerciales.Cuenta con un presupuesto global de 1460millones de euros para el período 2014-2020.

Las empresas de las ICC españolas quedeseen optar a las ayudas de estosprogramas pueden solicitar información yapoyo en: Red.es; la Oficina EuropaCreativa del MECD; MINETUR a través dela SETSI y CDTI; eNEM y la oficinaAproTECH2020 de AMETIC.

Horizonte 2020

Europa Creativa

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SINERGIAS ENTRE EL SECTOR TICY EL SECTOR DE LAS ICC

NUEVOS TALENTOS

Las ICC españolas cuentan con grandesprofesionales de reconocido prestigio yexperiencia. Sin embargo, sonnecesarios nuevos profesionalescapaces de responder a los retos queaspectos como los continuos cambiostecnológicos o la globalización delmercado plantean.

La aparición de nuevos talentos en elámbito artístico, creativo y de gestiónen España es continua. Es fundamentalque las empresas de las ICC incorporena sus plantillas a jóvenes profesionalesque aporten su amplia formación,nuevas ideas y conocimientos demáxima importancia en el contextoactual.

El flujo de conocimientos debería serbidireccional para obtener un máximobeneficio. La mentorización de jóvenesprofesionales por parte de otros yafirmemente establecidos es unaexperiencia enriquecedora en lopersonal que además posibilita eltrasvase de esos conocimientos quesolo es posible obtener desde laexperiencia.

Las capacidades científicas y tecnológicasno son las únicas fuerzas que impulsan lainnovación. La creatividad y la implicaciónde la sociedad juegan un papel importanteen el proceso de innovación y su aceptaciónpor parte de todos. En este contexto, el artesirve como catalizador para una conversióneficiente de conocimiento en nuevosproductos, servicios y procesos. Mediante eluso de las TIC como medio de expresión,los artistas son capaces de crear prototiposde nuevas soluciones, pensar nuevosproductos e inspirar nuevos modeloseconómicos, sociales y empresariales.Además, mediante el uso de los mediostradicionales de expresión proponen nuevasáreas de investigación y de educación.

En este contexto surgen distintas iniciativasque apoyan la importancia de las artes en elavance de la investigación y la innovación yque pretenden propiciar una mayorcolaboración entre arte y ciencia. No soloson cada vez más las empresas privadas quecuentan con trabajadores del ámbitoartístico en labores de consultoría yasesoramiento, sino que esta idea se apoyatambién oficialmente: el programa STARTSpuesto en marcha por la Comisión Europeatiene como objetivo fomentar la innovacióna través de actividades conjuntas entre elmundo artístico e investigadores dedistintas disciplinas científicas.

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Según recoge el Anuario 2015 delInstituto Cervantes, casi 470 millonesde personas (un 6,7 % de la poblaciónmundial) tienen el español comolengua materna. A su vez, el grupo deusuarios potenciales de español en elmundo alcanza casi los 559 millones.

El español es la segunda lenguamaterna del mundo por número dehablantes tras el chino mandarín, ytambién la segunda lengua encómputo global de hablantes(dominio nativo + competencialimitada + estudiantes de español).Además el porcentaje de poblaciónmundial que habla español comolengua nativa está aumentando porrazones demográficas.

Las ICC de nuestro país cuentan portanto con un mercado de grantamaño en cuanto a potencialesconsumidores de bienes y serviciosen idioma español. El grado dedesarrollo actual de la tecnologíapermite una comercialización de losmismos más allá de nuestrasfronteras de forma sencilla y a menorcoste. Es necesario que las empresasdel sector consideren un mercadointernacional además del mercadolocal dentro de sus planes de negociopara explotar todas las oportunidadesque la posición del idioma español lesbrinda.

EL ESPAÑOL EN EL MUNDO ESPAÑA COMO DESTINO TURÍSTICO

España es actualmente el tercer destinoturístico mundial por detrás de Francia yEE.UU. y ocupa el segundo puesto porgasto realizado por los viajeros solo pordetrás de EE.UU., con unas cifrassuperiores a los 61 000 millones de euros.En 2014 el número de visitantes extranjerosestuvo en torno a los 64 millones. Este añoEspaña lidera además por primera vez elranking mundial de competitividadturística que elabora el Foro EconómicoMundial.

El país cuenta con 44 bienes inscritos en laLista de Patrimonio Mundial y 13 en laLista del Patrimonio Cultural Inmaterial; 45reservas en la Red Mundial de Reservas dela Biosfera y 5 archivos en el Registro de laMemoria del Mundo. Nuestro ricopatrimonio cultural, natural yenogastronómico constituye unaimportante oferta diferenciadora y es labase para una diversificación territorial yde mercados. Su puesta en valor turística esla clave para que se convierta en un factorde competitividad.

En este sentido, el desarrollo de iniciativasde turismo cultural, la creación de eventosartísticos, exposiciones y otras actividadesque no descansen únicamente en elPatrimonio yacente sino también en eldinamismo de las artes en el panoramacontemporáneo español no solo es clavepara el propio sector turístico, sino queconstituye una oportunidad de desarrollopara el sector de las ICC que no debedesaprovecharse.

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INCREMENTO DE LOS INCENTIVOS FISCALES AL MECENAZGO DESDEEL 1 DE ENERO DE 2016

INCENTIVOS EN EL IMPUESTO DE SOCIEDADES QUE IMPULSAN LA INDUSTRIACULTURAL

Además del mecenazgo, la Ley 27/2014, de 27 de noviembre, del Impuesto sobre Sociedades(que entró en vigor el 1 de enero de 2015) ha creado incentivos en el IS que impulsan laindustria cultural:

El 1 de enero de 2016 entran en vigor losincentivos fiscales al mecenazgo definitivos,más completos que los que han estado envigor de forma transitoria durante 2015.

Micromecenazgo: permite a cualquierciudadano ser mecenas. Estas cantidadesde 150 euros harán que ciudadanos conuna alta concienciación social del valorde la cultura y de las artestengan capacidad de incidencia en elcurso de los acontecimientos y de laspolíticas públicas que sostienen lacultura.Fidelización en las donaciones: alestimular y premiar la fidelidad deldonante (mejora la deducibilidad paralas aportaciones plurianuales) se apuestapor una mayor sostenibilidad de losproyectos culturales y una mayorestabilidad de las actividades financiadas.

Así pues se regulan por primera vez dosfiguras:

Micromecenazgo: los primeros150 euros tienen una deducción del 75 %(pasan de 25 % al 75 %). También mejora el porcentaje dededucción para la cantidad donada queexceda de 150 euros pasando del 25 % al30 %.

La fidelización se estimula para lasdonaciones realizadas tanto por personasfísicas (IRPF) como por personas jurídicas(IS):

IRPF: Las personas físicas podrán aplicaruna deducción del 35 % (en vez del 30 %general) por el exceso sobre 150 eurosdonados, siempre que se hayan efectuadodonativos a la misma entidad en losúltimos tres años.IS: Del mismo modo las personas jurídicaspodrán aplicar una deducción del 40 % (envez del 35 % general) siempre que se hayanefectuado donativos a la misma entidad enlos últimos tres años.

Deducción por inversiones en producciones cinematográficas y series audiovisuales deficción, animación o documental, que alcanza el 20 % por el primer millón y un 18 % por elresto de la inversión.Deducción del 20 % por producción y exhibición de espectáculos en vivo de artes escénicas ymusicales.Deducción del 12 % por actividades de innovación tecnológica, se incluyen los relacionadoscon la animación y los videojuegos.

Para ampliar información consúltese elTítulo III de la Ley 49/2002, de 23 dediciembre, de régimen fiscal de lasentidades sin fines lucrativos y de losincentivos fiscales al mecenazgo.

Además cada año la Ley de PresupuestosGenerales del Estado establece una serie deactividades prioritarias de mecenazgo. Lasdonaciones a favor de estas actividadesobtienen una deducción de un 5 %adicional.

Se incrementa el porcentaje de deducciónaplicable a las personas físicas en el IRPF porsus donaciones:

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INCENTIVOS FISCALES PARA LAS ICC

DEDUCCIONES EN LA CUOTA DELIMPUESTO

2014 2016

ACTIVIDADESPRIORITARIAS

DEMECENAZGO

GENERAL

FIDELIZADO

IRPF

IMPUESTOSOCIEDADES

IRPF

IMPUESTOSOCIEDADES

25 %

35 %

35 %

25 %

PRIMEROS 150EUROS: 75 %

RESTO: 30 %

35 % 40 %

PRIMEROS 150EUROS: 80 %

RESTO: 35 %

RESTO: 35 % RESTO: 40 %

PRIMEROS 150EUROS: 75 %

PRIMEROS 150EUROS: 80 %

40 % 45 %

DEDUCCIÓN EN AL CUOTA DELIMPUESTO SOCIEDADES

BASE DE LADEDUCCIÓN

% DEDUCCIÓN

DEDUCCIÓN POR INVERSIONES ENPRODUCCIONES CINEMATOGRÁFICAS Y

SERIES AUDIOVISUALES DE FICCIÓN,ANIMACIÓN O DOCUMENTAL QUE

PERMITAN LA CONFECCIÓN DE UNSOPORTE FÍSICO

COSTE TOTAL DE LA PRODUCCIÓN, MÁSGASTOS PARA LA OBTENCIÓN DE COPIAS Y LOSGASTOS DE PUBLICIDAD Y PROMOCIÓN HASTA

EL 40 % DE LA PRODUCCIÓN

20 %

12 %

DEDUCCIÓN POR PRODUCCIÓN YEXHIBICIÓN DE ESPECTÁCULOS EN VIVO

DE ARTES ESCÉNICAS Y MUSICALES

COSTES DIRECTOS DE CARÁCTER ARTÍSTICO,TÉCNICO Y PROMOCIONAL DE LOS

ESPECTÁCULOS (MENOS LAS SUBVENCIONESRECIBIDAS)

SIEMPRE QUE AL MENOS EL 50 % DE LOSBENEFICIOS SE DESTINEN A ACTIVIDADES QUE

DEN DERECHO A LA DEDUCCIÓN EN LOS CUATROEJERCICIOS POSTERIORES

DEDUCCIÓN POR ACTIVIDADES DEINNOVACIÓN TECNOLÓGICA, INCLUIDOSLOS RELACIONADOS CON LA ANIMACIÓN

Y LOS VIDEOJUEGOS

GASTOS DESTINADOS A ACTIVIDADES DEDIAGNÓSTICO TECNOLÓGICO TENDENTES A LA

IDENTIFICACIÓN, LA DEFINICIÓN Y LAORIENTACIÓN DE SOLUCIONES TECNOLÓGICAS

AVANZADAS; DISEÑO INDUSTRIAL EINGENIERÍA DE PROCESOS DE PRODUCCIÓN YADQUISICIÓN DE TECNOLOGÍA AVANZADA EN

FORMA DE PATENTES, LICENCIAS, «KNOW-HOW» Y DISEÑOS

HASTA 1MILLÓN DE

EUROS: 20 %

RESTO: 18 %

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Los objetivos específicos del Plan de Fomento de las ICC para2016 tienen como punto de partida los desafíos yoportunidades comentados en los apartados anteriores y seinspiran en las estrategias que a nivel global se estánplanteando para ayudar al progreso de las ICC. Estas estánbasadas en el fomento de la innovación y el emprendimiento,el desarrollo tecnológico y digital, el desarrollo del mercado yla internacionalización, la necesidad de una formaciónmultidisciplinar y empresarial de los profesionales de lasICC, la provisión de fondos y la ayuda a la captación deinversión y la creación de un marco de que favorezca laapreciación de la propiedad intelectual. Son los siguientes:

Apoyar a empresas y entidades sin fines de lucro para queestas superen los umbrales mínimos de eficiencia y/orentabilidad que les permita competir en un mercadoglobal.Cooperar con estructuras e instituciones para fomentar lacolaboración, asociacionismo, integración, alianzas ycreación de redes.Mejorar la formación empresarial y contribuir a laprofesionalización del sector cultural y creativo.Generar y consolidar el empleo en todos los sectoresculturales.Potenciar la incorporación de la tecnología en la actividadde las ICC y los efectos transversales de la creatividad einnovación cultural en la economía.Incrementar la participación social y el reconocimientopúblico del sector.Fomentar el respeto a la propiedad intelectual y analizar yproponer métodos de valoración de este tipo de activos.Modernizar, fortalecer y optimizar el funcionamiento delsector editorial a través de diferentes proyectos tales comoestudios de la realidad editorial, puesta en marcha deiniciativas que mejoren la cadena del libro, etc. Enriquecer la calidad de la oferta editorial permitiendoque se editen obras que de lo contrario tendrían una difícilsalida, lo cual conlleva el enriquecimiento del panoramabibliográfico español.Modernizar las librerías y aumentar la relevancia culturalde las mismas en tanto en cuanto son el eslabón definitivo,más cercano al lector y más débil dentro de la cadena dellibro.

Dichos objetivos se pretenden obtener a través de una serie deactuaciones, algunas ya iniciadas en años anteriores y otras queresultan novedosas y que se realizarán a lo largo del año 2016.

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L Í N E A S D EA C T U A C I Ó N

Con el fin de intentar cumplir con los objetivos específicosde este Plan de Fomento, la Dirección General de Políticase Industrias Culturales y del Libro dispone de varias líneasde actuación, encaminadas a estimular y facilitar lacolaboración entre empresas, entidades y profesionales, paralo que pondrá todos los recursos a su alcance buscandoincidir en la consolidación, modernización y desarrollo delsector cultural.

En todo caso, la Secretaría de Estado de Cultura realiza otrasactuaciones de fomento de la cultura a través del Instituto dela Cinematografía y las Artes Audiovisuales (ICAA), elInstituto Nacional de las Artes Escénicas y de la Música(INAEM), o la Dirección General de Bellas Artes y BienesCulturales y de Archivos y Bibliotecas, entre otras. Para másinformación: http://www.mecd.gob.es/

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A Y U D A S

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AYUDAS PARA LA MODERNIZACIÓNE INNOVACIÓN DE LAS INDUSTRIASCULTURALES Y CREATIVAS

BENEFICIARIOS – Los profesionales inscritos en elRégimen Especial de trabajadores autónomos, laspequeñas empresas y las microempresas.

CUANTÍA – 1 864 190 euros.

FINALIDAD

Promover las inversiones en la creación y difusiónde contenidos digitales culturales en productos yservicios aumentando a su vez la calidad de la ofertalegal de contenidos digitales culturales en Internet ymejorando el acceso de los ciudadanos a losmismos.Incrementar la generación de empleo fomentandoel desarrollo, la profesionalización y la vertebracióndel sector de las industrias culturales y creativas.Promover la modernización, innovación ydesarrollo tecnológico de las industrias culturales ycreativas estimulando la participación del sectorprivado en la financiación de proyectos culturales.Impulsar la internacionalización de empresas yproyectos del ámbito cultural y fomentar la ofertaturística cultural mediante aplicaciones vinculadas aInternet y a las nuevas tecnologías.

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AYUDAS DE ACCIÓN Y PROMOCIÓNCULTURAL

BENEFICIARIOS – Personas jurídicas sin ánimo de lucro.

CUANTÍA – 1 900 000 euros.

FINALIDAD – Tienen por objeto el fomento y la producción de actividades quecontribuyan a generar contenidos culturales y a la modernización y profesionalización delsector cultural español, cumpliendo alguna de las siguientes finalidades:

AYUDAS HISPANEX

BENEFICIARIOS – Personas físicas en el ámbito universitario extranjero.

CUANTÍA – 180 000 euros.

FINALIDAD – Para la promoción exterior de la lengua y cultura españolas.

Ofrecer productos y servicios culturales, fomentando el uso de las nuevas tecnologías enla creación de contenidos culturales y en su difusión.Incrementar la capacidad para generar empleo potenciando la formación,profesionalización, integración y creación de redes dentro del sector cultural.Estimular la participación del sector privado en la financiación de proyectos culturales yfomentar el mecenazgo cultural.Fomentar la internacionalización de la cultura española y su inclusión en redes europeasde oferta cultural, favorecer los vínculos entre las Comunidades Autónomas y potenciarEspaña como destino turístico cultural.

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AYUDAS DEL PROGRAMA IBEREX

BENEFICIARIOS – Jóvenes profesionales iberoamericanos del sector cultural.

CUANTÍA – 80 000 euros.

FINALIDAD – Prácticas formativas en las siguientes instituciones:

BENEFICIARIOS – Empresas que tengan como actividad y objeto social la edición delibros, y que acrediten haber realizado una labor editorial ininterrumpida en los dosúltimos años.

CUANTÍA – 1 000 000 euros.

FINALIDAD – Subvencionar la edición de libros de una tirada limitada, escritos encastellano o en alguna de las lenguas cooficiales, que contribuyan al enriquecimiento delpatrimonio bibliográfico español. Se garantiza de este modo que libros de calidad orelevancia sobresalientes, pero de alcance comercial reducido, puedan ver la luz, lo queredunda en una oferta bibliográfica más amplia, rica y diversa, beneficiando al lector enúltima instancia.

AYUDAS A LA EDICIÓN DE LIBROS

Subdirección General de Coordinación Bibliotecaria.Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales.Subdirección General de Archivos Estatales.Centro de Tecnología del Espectáculo.Museo Arqueológico Nacional.Museo Nacional de Artes Decorativas.Museo del Traje.

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AYUDAS A LA EDICIÓNDE REVISTAS CULTURALES

BENEFICIARIOS – Tanto empresascomo instituciones sin fines de lucroque tengan como actividad la edición derevistas culturales y que acrediten lapublicación ininterrumpida de la revistadurante todo el año anterior a lapublicación de la subvención.

CUANTÍA – 930 000 euros: 630 000 afavor de empresas y 300 000 parainstituciones sin fines de lucro.

FINALIDAD – Subvencionar la ediciónde revistas culturales que, pese asu gran relevancia, cuentan con unadistribución y una repercusióncomercial reducidas: revistas de cultura(música, arquitectura, diseño, historia,cine, literatura, etc.), escritas encastellano o en alguna de las lenguascooficiales, que contribuyan alenriquecimiento del patrimoniobibliográfico español.

AYUDAS PARA EL FORTALECIMIENTODE LA INDUSTRIA EDITORIAL

BENEFICIARIOS – Fundaciones,asociaciones, organizaciones nogubernamentales y cualquier otraentidad sin fin de lucro que, noperteneciendo al sector público, acreditehaber realizado actuaciones depromoción del libro o de publicacionesculturales en los dos últimos años.

CUANTÍA – 395 000 euros.

FINALIDAD – Modernizar, fortalecer yoptimizar el funcionamiento del sectoreditorial español. Se subvenciona unaamplia gama de actividades: ferias,seminarios y encuentros paraprofesionales; estudios e investigacionesque permitan un mejor conocimiento delos desafíos por los que atraviesa el sectoreditorial; iniciativas que mejoren elfuncionamiento de toda la cadena dellibro y demás publicaciones culturales.

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AYUDAS A PARA LA MODERNIZACIÓN Y REVALORIZACIÓN CULTURALDE LAS LIBRERÍAS

BENEFICIARIOS – Librerías formalmente constituidas como mínimo dos años antesde la publicación de la convocatoria que reúnan una serie de requisitosadministrativos y técnicos referentes a tamaño del establecimiento, volumen defacturación, etc. Se pretende ayudar a librerías independientes, entendiendo por talesaquella cuya decisión de oferta de libros es autónoma, y no está supeditada a ningúnmayorista o distribuidor.

CUANTÍA – 150 000 euros.

FINALIDAD – Preservar su papel como espacios culturales. De esta manerase busca paliar la difícil situación por la que atraviesan muchas de estas librerías, queha llevado en algunos casos al cierre de muchos establecimientos. Las actividades quese subvencionan son reformas que supongan una mejora del espacio cultural,renovación tecnológica, y el desarrollo de medios de prescripción y de anuncios denovedades editoriales.

BENEFICIARIOS – Librerías.

FINALIDAD

Se trata de un proyecto conjunto del Ministerio de Educación Cultura y Deporte y laFederación de las Cámaras del Libro en España. Más información:

SELLO DE CALIDAD DE LIBRERÍAS

http://www.libreriasdecalidad.com

Fomentar el papel cultural que tienen las librerías, otorgando una distinción a laslibrerías que cumplan una labor destacada como espacios culturales. Consolidar las librerías como espacios de encuentro, reflexión y discusión de lascomunidades, mediante la organización de actividades sociales y culturales.Fomentar la diversidad del patrimonio bibliográfico a través de una red delibrerías que ofrezca variedad, calidad y un equilibrio entre la novedad y el fondo.Concienciar a la opinión pública acerca del papel imprescindible que desempeñanlas librerías en sus comunidades.Estimular a las librerías para que asuman un compromiso de mejora permanenteen su servicio a los lectores.Identificar y garantizar ante terceros que las librerías con Sello de Calidadcumplen con unos rigurosos estándares de calidad.

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AYUDAS A LA TRADUCCIÓN A LENGUAS EXTRANJERAS

BENEFICIARIOS – Entidades privadas con labor editorial, ya sean personas físicas ojurídicas, españolas o extranjeras, así como entidades públicas extranjeras, siempreque estén legalmente constituidas y acrediten haber realizado una laborininterrumpida de dos años, como mínimo, en la fecha de publicación de larespectiva convocatoria.

CUANTÍA – 260 000 euros.

FINALIDAD – El fomento de la traducción a lenguas extranjeras de obras publicadasen español o en cualquiera de las lenguas cooficiales, ampliando de esta manera larelevancia cultural de la producción literaria y científica española.

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A V A L E S

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FINANCIACIÓN DEL COSTE DE LOS AVALESCONCEDIDOS POR CREA SGR

Ayudas para el coste de los avales necesarios para laobtención de préstamos destinados a la puesta enmarcha de nuevos proyectos o actividades de lasindustrias culturales.

Las solicitudes se presentarán ante laentidad CREA SGR.

CUANTÍA – 260 000 euros.

P R É S T A M O S

BENEFICIARIOS – Empresas del sector ICC , queacrediten condiciones de solvencia y viabilidad de suproyecto.

CUANTÍA – 11 000 000 euros.

FINALIDAD – Aumentar la competitividad de las ICCy reforzar y cohesionar el sector cultural y creativo.

Las características generales de los préstamos(financiación máxima y plazo de amortización) sedeterminarán próximamente.

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B E C A S

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BECAS FORMARTE

Becas de formación y especialización en materias dela competencia de las instituciones culturalesdependientes del Ministerio.

CUANTÍA – 540 000 euros.

REQUISITOS – Haber terminado la licenciatura ogrado en el curso 2007-2008 o en fecha posterior.

CATEGORÍAS

Becas de Conservación y Restauración de BienesCulturales (13).Becas de Museología (16).Becas de Biblioteconomía y Documentación (12).Becas de Archivística (17).Becas de Gestión Cultural (14).Becas de Artes Plásticas y Fotografía (4).

Becas de formación práctica en gestión cultural parajóvenes españoles en el exterior, en institucionesculturales, y en oficinas culturales y comerciales de lasembajadas de España.

CUANTÍA – 202 490 euros.

REQUISITOS – Ser menor de 35 años de edad en lafecha de la convocatoria de solicitud de becas.

DESTINOS

BECAS CULTUREX

Instituciones Culturales de excelencia.Embajadas y consulados.

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Becas para la ampliación de estudios artísticos y de gestión cultural en los EstadosUnidos de América.

CUANTÍA – 250 000 euros.

DISCIPLINAS

Artes audiovisuales.Artes escénicas.Artes plásticas y visuales.Música y musicología.Museología.Conservación del patrimonio.Gestión cultural.

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BECAS FULLBRIGHT

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O T R A S A C C I O N E S

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PORTAL SPAINISCULTURE.COM /ESPAÑAESCULTURA.COM

Ofrece un servicio integral que guíe a losciudadanos españoles y extranjeros en el amplísimoy fascinante territorio del Patrimonio CulturalEspañol, al que podrá acceder a través de su sitioweb desde tres ópticas diferentes ycomplementarias entre sí: la geográfica, latemporal y la temática. Además se ofrecen otrasopciones de entrada y búsqueda, como tipo depúblico o agenda de actividades culturales.

Los contenidos del portal se complementan con unaamplia y variada información de utilidad turísticaque permite disfrutar de los distintos bienesculturales: alojamientos, transportes, restauración,ofertas paralelas, etc.

El portal ofrece información sobre distintoselementos, entre los que se incluyen: más de 1300artistas y creadores, 1100 obras de arte, 1200monumentos, 700 obras de música, literatura y artesescénicas, 130 películas, 1500 museos, 140 espaciosnaturales, 4580 archivos y bibliotecas, 2130 espaciosculturales, 80 rutas, 600 destinos, 120 propuestasculturales y más de 610 eventos que conforman unacompleta agenda cultural a lo largo de toda lageografía: exposiciones, conciertos, conferencias yseminarios, representaciones, etc.

http://www.spainisculture.comhttp://www.españaescultura.es

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La Secretaría de Estado de Cultura ha mantenido y potenciado la campaña informativa“Cultura en positivo”, que desde junio de 2011 establece un sello que podrán utilizar lasempresas e instituciones que se adhieran a la misma, y que permite a los usuarios deInternet conocer que las webs de dichas empresas e instituciones ofrecen contenidosculturales digitales en condiciones de legalidad (respeto a los derechos de propiedadintelectual), calidad y seguridad. A día de hoy la campaña cuenta con 69 empresas que sehan adherido, representativas de los sectores del cine, el arte, el libro digital, la música olos videojuegos. Más información:

CULTURA EN POSITIVO

OTRAS ACCIONES DE FOMENTO DE LAS ICC

Análisis de las necesidades de cada subsector para determinar las estrategias a seguir.Organización de encuentros empresariales para la difusión de buenas prácticas ygeneración de networking.Organización de jornadas para dar a conocer la nueva regulación sobre incentivosfiscales al mecenazgo.Estimular el reconocimiento social y la valoración por la opinión pública de losmecenas.Organización decursos sobre captación y generación de fondos (fundraising).Incentivar nuevas vías de colaboración público-privadas para el fomento delcoleccionismo y del mercado del arte:

http://www.culturaenpositivo.mecd.gob.es/

Jornadas sobre iniciación y estímulo del coleccionismo. Jornadas profesionales para gestores de patrimonio privado. Encuentros “Colecciona” sobre coleccionismo de arte contemporáneo Jornadas de coleccionismo en colaboración con la feria Estampa.

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Participación en el grupo de trabajo de "Economía Creativa e Innovación" del MétodoAbierto de Coordinación de la Comisión Europea, establecido en el Plan de Trabajo deCultura 2015-2018. En 2015 el grupo ha finalizado un informe sobre ecosistemasfinancieros eficientes para las ICC; en el periodo 2016-2017 realizará un informe sobreinnovación empresarial en Europa.Reforzar la participación de los operadores culturales en los Programas de la UniónEuropea: Europa Creativa 2014-2020 y Horizonte 2020.Participar en actividades destacadas:

World Business Cup, GameLab, Zinc Shower, BIME.Pública '16.Plan de Internacionalización de la Cultura Española (PICE).Programa de talleres de experiencias innovadoras en industrias culturales“Activacciones”, Congreso Internacional de la Cultura, Burgos.Participación en 19th International Conference on Cultural Economics, Valladolid.

Clústeres: La búsqueda de nuevas formas de innovación aboca a un desarrolloeconómico cada vez más abierto, basado en estructuras en red. Éste es el fundamento dela expansión de los procesos de "clusterización”, y por ello se colabora en laorganización de jornadas colaborativas para fomentar la integración y la cohesión delsector, y generar sinergias beneficiosas para su actividad y desarrollo.Asesoría de Emprendimiento Cultural.

Consolidar el tejido empresarial y apoyar a las startups.

Estimular la competitividad del sector aumentando su presencia en mercadosinternacionales.

Premios.

Premio de literatura en lengua castellana "Miguel de Cervantes".Premio Nacional de las Letras Españolas.Premios Nacionales de Literatura / Modalidad Ensayo.Premios Nacionales de Literatura / Modalidad Literatura dramática.Premios Nacionales de Literatura / Modalidad Literatura infantil y juvenil.Premios Nacionales de Literatura / Modalidad Narrativa.Premios Nacionales de Literatura / Modalidad Poesía.Premio Nacional de Literatura / Modalidad Poesía Joven “Miguel Hernández".Premio Nacional de Historia de España.Premio Nacional a la Mejor Traducción.Premio Nacional a la Obra de un Traductor.Premio Nacional del Cómic.Premio Nacional de Ilustración.Premio Nacional de Periodismo Cultural.Premio Nacional de Fomento de la Lectura.Premio Nacional a la Mejor Labor Editorial Cultural.Premio iberoamericano de humor gráfico "Quevedos".Premio a las mejores encuadernaciones artísticas.Premio a los libros mejor editados.Premio Nacional de Televisión.

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C O N C L U S I O N E S

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La cultura es el rasgo distintivo de lo humano, y portanto es la herencia social de la humanidad.

Más allá de su valor antropológico, la cultura es unimportante factor socio-económico, y las industriasculturales y creativas van a jugar un papel central en laredefinición de los modelos productivos y decrecimiento económico de nuestra sociedad.

La Dirección General de Política e Industrias Culturalesy del Libro, a través de sus diferentes líneas de acción,muestra su compromiso de apoyo y estímulo del tejidocultural español, con el fin de dinamizar y facilitar lacolaboración entre empresas, entidades yprofesionales, contribuir a la formación de trabajadoresculturales especializados, generar mecanismos definanciación alternativos para empresas culturales, yaportar alianzas estratégicas que incidan en laconsolidación, modernización y desarrollo del sectorcultural español.

Para ello, desempeña acciones que contribuyan aaumentar la competitividad de las ICC y reforzar ycohesionar el sector, además de difundir los nuevosincentivos fiscales al mecenazgo, y promover elreconocimiento social a esta labor a través de laconcesión anual de alguna de las Medallas de Oro almérito en las Bellas Artes a un mecenas distinguido.

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Como no podría ser de otra manera, la Dirección General de Industrias Culturales ydel Libro encamina además todas sus acciones a conseguir una sociedad másigualitaria, justa y adaptada a las necesidades de cualquier ciudadano o ciudadana.Por ello, los temas relacionados con igualdad entre hombres y mujeres, y la atencióna las necesidades de las personas con diversidad funcional en el acceso a la cultura,son tratados con especial consideración y atención, tanto a la hora de conceder lasayudas, préstamos y avales, como en su política de becas.

Otro de los elementos a los que se presta especial atención desde esta DirecciónGeneral, por sus posibilidades como motor económico y de desarrollo, es al fomentodel turismo cultural dentro de sus planes de ayudas y programas específicos, comoelemento estratégico en las propuestas de acción y promoción de la cultura española.

Por todo ello, la Dirección General de Industrias Culturales y del Libro encara estaetapa con convicción y solidez en sus apuestas por la dinamización de las IndustriasCulturales y Creativas, y su importante papel, económico, estratégico, social yhumano para la sociedad española.

C O N T A C T O Y E N L A C E S D E I N T E R É S

MINISTERIO DE EDUCACIÓN , CULTURA Y DEPORTE - CULTURA

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S .G . PROMOCIÓN DE INDUSTRIAS CULTURALES Y MECENAZGO

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