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ȃTI 2016 -2019 BANCO CENTRAL DO BRASIL ȕano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação PDTI

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PDTI 2016-2019

BANCO CENTRAL DO BRASIL

Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação

PDTI

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Sumário

1. INTRODUÇÃO 1

2. ALINHAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................................................................................ 3

3. PAPEL DO DEINF ....................................................................................................................................................... 6

4. VISÃO DO DEINF ....................................................................................................................................................... 6

5. PRINCÍPIOS DE TIC.................................................................................................................................................... 7

6. DIRETRIZES DE TIC .................................................................................................................................................... 8

7. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE TIC ....................................................................................................................... 11

8. MAPA ESTRATÉGICO DE TIC .................................................................................................................................. 12

9. INDICADORES DO PDTI 2016-2019...................................................................................................................... 15

10. OPERACIONALIZAÇÃO DO PDTI ........................................................................................................................... 22

11. PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DO PDTI ............................................................................................................. 23

12. PROCESSO DE REVISÃO DO PDTI ......................................................................................................................... 25

ANEXO I MODELO DE GOVERNANÇA DE TIC ............................................................................................................... 26

ANEXO II TENDÊNCIAS PARA A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ............................................ 31

ANEXO III DETALHAMENTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DE TIC ...................................................................... 35

ANEXO IV NECESSIDADES DE TIC DAS ÁREAS DE NEGÓCIO ...................................................................................... 47

ANEXO V GLOSSÁRIO ....................................................................................................................................................... 56

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1. Introdução

O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTI)

constitui relevante instrumento de governança corporativa do Banco Central do

Brasil (BCB), pois imprime direcionamento estratégico ao Departamento de

Tecnologia da Informação (Deinf) ao estabelecer: os princípios (Seção 5 -

Princípios de TIC), as diretrizes (Seção 6- Diretrizes de TIC), os objetivos

estratégicos (Seção 7 - Objetivos Estratégicos de TIC) e os Direcionamentos

Estratégicos (), todos concernentes à tecnologia da informação e comunicação

(TIC) da Autarquia. Além disso, o PDTI está aderente ao Planejamento

Estratégico do BCB, para o período de 2016-2019 e consolida as principais

necessidades de TIC das áreas de negócio, bem como o investimento e

manutenção da própria infraestrutura da tecnologia da informação,

imprescindível ao suporte das necessidades do BCB.

É de consignar que, face às condições atuais de restrições orçamentárias,

a melhoria da eficiência dos processos, inclusive tecnológicos, tornou-se

essencial. O adequado planejamento estratégico contido no PDTI direciona a

gestão da força de trabalho e dos recursos de TIC para a entrega de soluções,

frente às demandas de negócio, cujos projetos já são objeto de priorização de

execução pela Diretoria Colegiada. Essa dinâmica se assevera no planejamento

estratégico da TIC e tem consignado as balizas de atuação do Deinf, bem como,

norteado as ações e as metas a serem consumadas.

O Modelo de Governança de TIC do BCB (Anexo 1 – Modelo de

Governança de TIC) foi atualizado, apresentando as interdependências entre a

Diretoria Colegiada, a governança corporativa, a governança digital, os diversos

comitês, as políticas relacionadas à TIC. A nova configuração confere ao Deinf

formato mais adequado ao atual contexto, está alinhada à cadeia de valor e

aderente às melhores práticas preconizadas pelos modelos de referência Cobit

e Itil.

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Assim, concentra-se o modelo de atuação do Deinf em cadeia de

serviços, de infraestrutura (IaaS1), plataformas (PaaS2) e de fornecimento de

soluções integradas ao usuário final (SaaS3), com os processos de governança e

gestão de capacidade acompanhando toda a cadeia, representados pelo novo

Modelo de Governança de TIC.

Outra inovação refere-se à construção de representação gráfica de um

mapa estratégico sintetizando os Objetivos Estratégicos do Deinf (Figura 1 -

Mapa Estratégico de TIC com os Objetivos Estratégicos) e num outro mapa

estratégico (Figura 2 - Mapa Estratégico com os Direcionamentos Estratégicos

de TIC) onde estão condensados os Direcionamentos Estratégicos de TIC. Nesse

sentido também foram aprimorados os indicadores (Seção 9 - Indicadores do

PDTI 2016-2019) com o fim de possibilitar o acompanhamento, a avaliação e a

execução do PDTI.

Por fim, o presente PDTI atende à determinação da Política de

Governança Digital (EGD), instituída pelo Decreto nº 8.638 de 15, de janeiro de

2016, e conforme determinado pelo art. 3º da Instrução Normativa SLTI/MPOG

nº 04, de 11 de setembro de 2014.

1 IaaS - Infrastructure as a Service - Infraestrutura como Serviço 2 PaaS - Plataform as a Service - Plataforma como Serviço 3 SaaS - Software as a Service - Software como Serviço

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2. Alinhamento Estratégico

O Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) do BCB é um

componente organizacional subordinado ao Diretor de Administração,

integrante da Diretoria Colegiada.

2.1 Alinhamento Institucional ao Planejamento Estratégico 2016/2019

Ao Deinf compete:

I. Prover soluções de tecnologia da informação e de telecomunicações para o Banco Central;

II. Gerir os recursos de tecnologia da informação e de telecomunicações do Banco Central;

III. Elaborar e executar a política de tecnologia da informação e de telecomunicações do Banco Central;

IV. Propor normas e regulamentos relativos à tecnologia da informação e de telecomunicações no Banco Central;

V. Administrar os meios necessários para captar, custodiar em mídias digitais corporativas e assegurar o consumo e publicação de informações; e

VI. Prover o ambiente tecnológico e o conhecimento técnico para a melhor implementação da Política de Governança de Informação.

Dentro das orientações estratégicas do BCB para 2016 a 2019, está

definida como missão institucional:

“Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um

sistema financeiro sólido e eficiente”.

O Deinf situa-se como componente institucional da área meio, e suas

ações devem contribuir para o cumprimento da missão do BCB.

No desempenho de todas as suas atividades, o Deinf deverá buscar,

como critério de juízo para todas as suas ações e relações, os valores

organizacionais do BCB:

Integração: Promover a coesão e a colaboração organizacional,

alinhando esforços e compartilhando conhecimento.

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Ética: Agir com integridade, honestidade e probidade para a

preservação dos interesses institucionais e dos princípios que

regem a Administração Pública.

Transparência: Comunicar ações e decisões, de forma clara e

oportuna, observadas as restrições de ordem legal ou de caráter

estratégico.

Compromisso com o Banco Central: Agir com dedicação e

responsabilidade, com foco no interesse da instituição.

Responsabilidade Socioambiental: Atuar com respeito aos

cidadãos, aos colaboradores e ao meio ambiente.

Excelência: Aprimorar continuamente os padrões de desempenho

e a qualidade dos produtos e serviços.

Foco em Resultados: Atuar com iniciativa e eficiência, priorizando

ações relevantes para alcançar os objetivos da Instituição.

Para o período de 2016 a 2019, foram definidos como Objetivos

Estratégicos para a instituição:

1. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas

pelo CMN.

2. Manter a solidez, a eficiência e o regular funcionamento do

Sistema Financeiro Nacional e da infraestrutura do mercado

financeiro.

3. Promover a cidadania financeira e fortalecer o

relacionamento com a sociedade e os poderes públicos.

4. Aprimorar o arcabouço legal para o cumprimento da missão

institucional.

5. Fortalecer o relacionamento e a inserção internacional do BC.

6. Aprimorar a governança, a estrutura, a gestão e a

comunicação interna da Instituição.

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O Deinf, pelas competências que lhe cabem, contribui diretamente para

o alcance do seguinte objetivo institucional:

6. Aprimorar a governança, a estrutura, a gestão e a

comunicação interna da Instituição.

Ainda no cumprimento de suas competências, o Deinf também contribui

indiretamente para o alcance de todos os demais Objetivos Estratégicos do

BCB. Para a realização de suas atividades no período de 2016 a 2019 e visando

aprimorar a governança, a estrutura, a gestão e a comunicação interna da

Instituição, tendo em vista a competência de “Elaborar e executar a política de

tecnologia da informação e de telecomunicações do Banco Central” atribuída

ao Deinf pelo Regimento Interno, será desenvolvido o Plano Diretor de

Tecnologia de Informação e Comunicação 2016 – 2019 (PDTIC 2016-19).

2.2 Alinhamento com a Estratégia de Governança Digital (EGD)

O BCB, como integrante do Sistema de Administração dos Recursos de

Tecnologia da Informação (SISP), deve estar alinhado às estratégias definidas

para toda a Administração Pública Federal (APF) constantes da EGD.

Conforme consta no documento, Governo Digital “refere-se ao uso de

tecnologias digitais, como parte integrada das estratégias de modernização

governamentais, para gerar benefícios para a sociedade. É baseado em um

ecossistema governamental digital composto de atores de governo, empresas,

organizações da sociedade civil e indivíduos que apoiam a produção e o acesso

a dados, serviços e conteúdos mediante interações com o governo (OECD,

2014).”.

A EGD define um conjunto de diretrizes, objetivos e iniciativas

estratégicas para os órgãos da APF, visando a estruturação de ações conjuntas

convergentes para os objetivos propostos. Nesse sentido, foram definidas

diretrizes e ações neste PDTI de modo a possibilitar uma atuação nos três eixos

estratégicos (Acesso à Informação, Prestação de Serviços e Participação Social)

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alinhada às iniciativas estratégicas previstas na EGD. O Anexo III apresenta o

detalhamento dos Objetivos Estratégicos e das ações deste PDTI.

3. Papel do Deinf

Prover soluções de TIC que gerem valor para que o BCB cumpra sua

missão institucional.

4. Visão do Deinf

Liderar a inovação tecnológica no BCB com segurança e estabilidade.

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5. Princípios de TIC

Os seguintes princípios nortearão a gestão dos recursos de TIC no BCB:

1. Alinhamento com os objetivos estratégicos institucionais

A alocação dos recursos de TIC deve priorizar os objetivos

institucionais que possibilitem a consecução da missão do BCB e

buscar otimizar a relação custo-benefício no seu uso.

2. Atenção aos valores organizacionais

A adoção de soluções de TIC deve considerar os valores

organizacionais, com ênfase em excelência e foco em resultados,

aprimorar continuamente os padrões de desempenho para

atender às expectativas dos clientes internos e externos, manter-se

alinhado às melhores práticas e atuar com iniciativa e

proatividade, identificar prioridades e concentrar ações no que é

relevante para alcançar os resultados pretendidos pela Instituição.

3. Comunicação Organizacional

Decisões de políticas e procedimentos devem ser informadas,

interna e externamente, de forma aberta, clara e em tempo

oportuno, observadas as restrições de ordem legal ou de caráter

estratégico.

4. Inovação e Cultura Organizacional

A cultura organizacional é dinâmica e deve ser levada em conta na

adoção de inovações e na entrega de soluções de TIC. A inovação

contribui para a evolução da cultura organizacional e a cultura

organizacional deve favorecer um ambiente de inovação.

5. Simplicidade

Adotar soluções simples e evitar soluções desnecessariamente

complexas ou injustificavelmente caras.

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6. Diretrizes de TIC

As diretrizes que orientarão as ações de TIC no BCB são:

1. Ser proativo e estar comprometido com as unidades do

BCB;

2. Atuar como parceiro estratégico das unidades do BCB,

induzindo a inovação de negócio e identificando

oportunidades do uso da tecnologia em seus processos.

3. Escolher a solução tecnológica mais adequada a cada

problema:

a. Integrar as diversas áreas da estrutura organizacional do Deinf

para este fim;

b. Buscar equilíbrio entre oportunidades de inovação e a

sustentabilidade de cada solução entregue.

4. Formalizar acordos de níveis de serviço sempre que

aplicável considerando disponibilidade, confidencialidade,

continuidade e integridade dos serviços de TIC;

5. Assegurar a exploração adequada dos serviços entregues e

inovações tecnológicas introduzidas;

6. Acompanhar e mensurar objetivamente o valor gerado e o

custo associado aos serviços entregues;

7. Buscar uniformidade e padronização nos processos de

trabalho;

8. Gerenciar riscos relativos a dependências tecnológicas

mediante priorização de:

a. Soluções de múltiplos fabricantes e fornecedores;

b. Protocolos universais e padrões abertos de mercado e de

governo (ePING, eMAG, ePWG, etc);

c. Soluções baseadas em software livre ou software público,

quando aplicáveis;

d. Soluções que não requeiram excessiva customização.

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9. Considerar modelos de custo na avaliação econômico

financeira na entrega de serviços de TIC;

10. Priorizar a contínua entrega de valor perceptível pelos

usuários nos processos de fornecimento de soluções de TIC;

11. Garantir acesso a serviços e a informações essenciais ainda

que fora dos horários e das estações usuais de trabalho, em

consonância com a Política de Segurança de Tecnologia da

Informação;

12. Promover ações e métodos que visam à integração dos

processos multidisciplinares de Gestão de Segurança da

Informação, tais como: gestão de riscos, gestão de

continuidade do negócio, tratamento de incidentes,

auditoria e de segurança cibernética;

13. Fortalecer a Governança de Informações, com ações de

qualidade e integração de dados;

14. Fomentar o desenvolvimento das competências técnicas e

gerenciais dos servidores que atuam com TIC;

15. Incentivar a colaboração e o compartilhamento de

conhecimento e experiências;

16. Consolidar princípios de desenvolvimento ágil nos

processos de fornecimento e gestão de soluções de TIC;

17. Reusar códigos já implementados e serviços nativamente

providos por plataformas, sempre que possível;

18. Investir em soluções que proporcionem melhor experiência

para os usuários;

19. Incentivar as parcerias no desenvolvimento departamental

nos termos dos normativos em vigência;

20. Estabelecer parcerias com fornecedores e prestadores de

serviço para ampliar a capacidade produtiva do Deinf e

introduzir inovações em processos e técnicas.

21. As soluções de TIC desenvolvidas deverão, prioritariamente,

ser projetadas visando o acesso pela sociedade por meio de

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autosserviço e com a disponibilização de informações em

formato aberto, quando couber.

22. Ampliar a realização de consultas públicas por meios

digitais, promovendo, sempre que possível, a participação

da sociedade civil na criação de serviços digitais.

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7. Objetivos Estratégicos de TIC

Os Objetivos Estratégicos de TIC buscam resultados específicos e

mensuráveis necessários ao cumprimento do papel da TIC. Esses objetivos

foram priorizados pelo Deinf com a intenção de dar foco à atuação da área de

TIC. No Anexo III - Detalhamento dos objetivos estratégicos de TIC, cada um

dos objetivos foi contextualizado e esclarecido mediante sua descrição, seu

desdobramento em ações e também a enumeração dos benefícios esperados,

consubstanciando, assim, um conjunto de projetos de TIC cujo sucesso

contribui para a consecução do respectivo objetivo.

Foram, então, definidos os seguintes objetivos estratégicos de TIC:

1. Aprimorar a governança e os processos internos de TIC

2. Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

3. Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados

4. Prover e aprimorar plataformas para serviços de TIC

5. Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação pessoal e de mobilidade

6. Atualizar as tecnologias dos sistemas legados

7. Desenvolver Competências em TIC

8. Otimizar o uso dos recursos financeiros

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8. Mapa Estratégico de TIC

O Mapa Estratégico mostrado na Figura 1 - Mapa Estratégico de TIC com

os Objetivos Estratégicos, sintetiza a estratégia do Deinf, constituindo uma

representação gráfica do conjunto de Objetivos Estratégicos propostos pela

área de TIC para o quadriênio 2016-2019. Os resultados alcançados por esses

Objetivos Estratégicos demonstrarão como o cumprimento do Papel foi

aprimorado no sentido da Visão.

Esse mapa tem como foco facilitar o entendimento da estratégia a todos

os interessados, garantir coerência e colaborar com o processo de

comunicação, divulgação e apresentação dos Objetivos Estratégicos. Esses

objetivos interligam-se e formam uma relação de causa e efeito, que

possibilitará o direcionamento dos esforços para o alcance da visão de futuro

(Seção 4 - Visão do Deinf) e do Papel (Seção 3 - Papel do Deinf) do

departamento.

Figura 1 - Mapa Estratégico de TIC com os Objetivos Estratégicos

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Sua organização é baseada em perspectivas, que permitem a realização

da estratégia de maneira equilibrada, balanceando o foco entre os resultados

perceptíveis diretamente pelas outras Unidades do BCB e Sociedade

(perspectiva superior), e a forma como o Deinf se prepara (perspectivas

Financeira, de Aprendizado e de Crescimento) para executar bem suas

atribuições (perspectiva Processos Internos). Dessa forma, fica explícita a relação

de causa e efeito, conectando desde a preparação que o Deinf realizará para

executar com qualidade seus processos internos, até os resultados positivos

esperados para as Unidades do BCB e Sociedade.

A gestão é baseada no acompanhamento de métricas de desempenho

para as perspectivas financeiras, processos internos e de aprendizado e

crescimento em conjunto com as métricas que acompanham os resultados

finais pela perspectiva das unidades do BCB e da sociedade. As ações de gestão

devem permitir o entendimento de como o desempenho nas perspectivas

internas (Processos Internos, Financeiro e Aprendizado e Crescimento) explica

ou influencia a perspectiva superior (Unidades BCB e Sociedade). Entendendo

estas inter-relações é possível coordenar a atuação, alocar recursos, ajustar e

alinhar dinamicamente a execução da estratégia à visão proposta. (Mais

detalhes sobre o modelo BSC em Norton e Kaplan, HBR, 1:1992, 71-79).

De forma transversal às perspectivas e aos Objetivos Estratégicos, doze

Direcionamentos Estratégicos foram definidos para o acompanhamento dos

resultados. A Figura 2 - Mapa Estratégico com os Direcionamentos Estratégicos

de TIC apresenta a estruturação desses direcionamentos dentro das

perspectivas definidas.

DE1. Ampliar a parceria com as áreas negócio para antecipar oportunidades

DE2. Aprimorar a experiência de uso das soluções entregues

DE3. Manter os serviços de TIC dentro dos níveis acordados

DE4. Acompanhar e medir os benefícios das soluções entregues

DE5. Alinhar a gestão de demandas e a gestão de capacidade

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DE6. Evoluir a gestão para viabilizar equipes multidisciplinares conforme a

priorização de projetos

DE7. Orientar processos internos à priorização sobre o portfólio completo de

projetos (dos estratégicos aos operacionais)

DE8. Incentivar e viabilizar um ambiente favorável à inovação e à

experimentação

DE9. Melhorar o fluxo de comunicação horizontal e vertical e a colaboração

interna no departamento

DE10. Priorizar capacitação conforme as necessidades estratégicas

DE11. Implantar gestão de custos financeiros apropriados por serviço

DE12. Definir um modelo de decisão fazer-ou-comprar, considerando aspectos

econômico-financeiros

Figura 2 - Mapa Estratégico com os Direcionamentos Estratégicos de TIC

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9. Indicadores do PDTI 2016-2019

Para este PDTI foram definidos dez indicadores de nível estratégico que

serão medidos durante a execução do plano. Estes indicadores são

fundamentais para que se possa avaliar o cumprimento do papel e o alcance da

visão.

Embora não façam parte deste plano, os indicadores de nível operacional

continuarão a ser medidos e utilizados pelas equipes do Deinf como ferramenta

de monitoração de resultados e de melhoria dos processos de trabalho.

Parte dos indicadores de nível estratégico definidos é inédito e, portanto,

não possui histórico de medição que permita estabelecer uma meta a ser

atingida. Nesses casos, será definida preliminarmente uma direção esperada

para o indicador, que poderá ser aumento, redução ou manutenção, conforme

previsto na Seção 12- Processo de Revisão do PDTI, esses indicadores poderão

ser revistos anualmente pelo Comitê Executivo do PDTI 2016-2019, e de acordo

com a maturidade alcançada, as metas poderão ser definidas ou ajustadas.

9.1 Indicador 01 – Índice de Alinhamento Estratégico

Descrição: mede o foco do Deinf em projetos considerados estratégicos

para o período.

Objetivo: medir se a execução dos projetos esta alinhada com as

prioridades estratégicas definidas.

Base de apuração: projetos e propostas de TIC para as Unidades de

Negócio.

Cálculo: ∑

∑ á

O cálculo do indicador será feito pelo somatório de um a N, onde N é o

número de projetos em execução na apuração do indicador, da nota técnica de

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priorização de cada projeto em execução, dividido pelo somatório de um a N,

da nota técnica de priorização do projeto ou proposta de maior prioridade.

Escala: percentual.

Periodicidade: mensal.

Direção esperada: aumento.

9.2 Indicador 02 - Duração dos Projetos

Descrição: tempo médio gasto pela equipe técnica do Deinf para

desenvolver um projeto de TIC.

Objetivo: medir o tempo médio gasto pelo Deinf para desenvolver um

projeto de TIC, desde o início da execução do projeto até a entrega em

produção para os usuários, descontadas eventuais interrupções por

causas externas à equipe do projeto.

Base de apuração: projetos para as Unidades de Negócio e projetos

internos do Deinf.

Cálculo: é ∑ çã

Escala: numérica.

Periodicidade: mensal.

Direção esperada: diminuição.

Meta: 400 dias

9.3 Indicador 03 - Tempo de Entrega de Soluções

Descrição: tempo médio decorrido entre a demanda e a entrega da

solução de TIC.

Objetivo: medir o tempo médio percebido pelo cliente do Deinf entre a

demanda de uma solução de TIC e sua entrada em operação.

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Base de apuração: projetos para as Unidades de Negócio e projetos

internos do Deinf.

Cálculo: é ∑ çã çõ

Escala: numérica.

Periodicidade: mensal.

Direção esperada: diminuição.

Meta: 500 dias

9.3.1 Indicador 03-a Tempo de Fila

Descrição: tempo médio decorrido entre a elaboração das

propostas de solução e o início da execução dos projetos de TIC.

Objetivo: medir o tempo médio de espera na fila para início da

execução dos projetos de TIC.

Base de apuração: projetos para as Unidades de Negócio e

projetos internos do Deinf.

Cálculo:

é ∑ í çã

Escala: numérica.

Periodicidade: mensal.

Direção esperada: diminuição.

9.3.2 Indicador 03-b Tempo de Interrupções Externas

Descrição: tempo médio que os projetos de TIC ficam

interrompidos aguardando por algum fator externo aos projetos.

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Objetivo: medir o tempo médio de interrupção dos projetos de

TIC.

Base de apuração: projetos para as Unidades de Negócio e

projetos internos do Deinf.

Cálculo: é ∑ çã

Escala: numérica.

Periodicidade: mensal.

Direção esperada: diminuição.

9.4 Indicador 04 - Índice de Satisfação dos Clientes

Descrição: índice coletado via pesquisa de satisfação.

Objetivo: medir a satisfação das áreas de negócio com o Deinf em relação a:

1. Relacionamento entre as áreas; 2. Desenvolvimento de parcerias; 3. Grau de inovação percebido; 4. Experiência de uso com os produtos de tecnologia; 5. Previsibilidade e confiabilidade dos serviços de tecnologia; 6. Tempo de entrega de soluções e serviços.

Base de apuração: questionário direcionado aos usuários internos do BCB. Os questionários de avaliação serão aplicados em dois momentos distintos:

1. Pesquisa de serviço específico a ser aplicada no início e durante a operação do serviço;

2. Pesquisa genérica, aplicado periodicamente, avaliando todos ou um subconjunto dos serviços de TIC prestados pelo Deinf.

Escopo de apuração: serviços ativos em produção.

Cálculo: nota composta a partir de tratamento e ponderação de

respostas qualitativas.

Escala: 0-100.

Direção esperada: aumento.

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9.5 Indicador 05 – Índice de Disponibilidade

Descrição: representa por quanto tempo os serviços críticos de TIC

ficaram disponíveis para o usuário, respeitando sua janela de

funcionamento.

Objetivo: Manter os recursos de TIC disponíveis o maior tempo possível.

Base de apuração: uptime (min) nas janelas acordadas (SLAs).

Escopo de apuração: serviços críticos.

Cálculo: média das disponibilidades dos serviços críticos.

Escala: percentual.

Periodicidade: mensal.

Direção esperada: manutenção.

Meta: 99,80%

9.6 Indicador 06 – Custo do Legado Mainframe

Descrição: Mede o custo do legado em ambiente mainframe.

Objetivo: Medir e reduzir os custos do legado em ambiente z/OS,

indicando a tendência de atualização tecnológica dos sistemas.

Base de apuração: MSU do mainframe

Escopo de apuração: quantidade de MSUs consumidos e usados como

base para o pagamento.

Cálculo: custo do legado.

Escala: numérica.

Periodicidade: semestral.

Direção esperada: redução.

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Meta: custo zero ao final do PDTI.

9.7 Indicador 07 – Índice de execução do Plano Anual de Capacitação

Descrição: medir o cumprimento do Plano Anual de Capacitação,

alinhado às necessidades de capacitação em TIC.

Objetivo: capacitar servidores em TIC.

Base de apuração: Plano Anual de Capacitação revisado, com ações

educacionais voltadas ao Deinf.

Escopo de apuração: quantidade de ações de capacitação realizadas.

Cálculo: çõ çã

çõ çã

Escala: percentual.

Periodicidade: anual.

Direção esperada: aumento.

Meta: 80%

9.8 Indicador 08 - Índice de Qualidade de Sistemas

Descrição: mede a qualidade dos sistemas com base na quantidade de

manutenções corretivas executadas em sistemas mantidos em operação.

Objetivo: medir a qualidade dos sistemas desenvolvidos e mantidos

pelo Deinf. Quanto maior o número de manutenções corretivas nesses

sistemas, menor a sua qualidade.

Base de apuração: quantidade de manutenções corretivas registradas no

TI@tende.

Escopo de apuração: sistemas ativos em produção.

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21

Cálculo: ∑ çõ

ú çã

Escala: numérica.

Periodicidade: mensal.

Direção esperada: redução.

9.9 Indicador 09 – Índice de Efetividade no Uso dos Sistemas

Descrição: mede o percentual de soluções desenvolvidas pelo Deinf e

que, depois de decorridos seis meses da conclusão do projeto, não

estejam disponibilizados em produção e em uso efetivo.

Objetivo: medir o percentual de sistemas desenvolvidos e não utilizados

efetivamente.

Base de apuração: projetos para as Unidades de Negócio e projetos

internos do Deinf.

Escopo de apuração: projetos concluídos.

Cálculo:

∑ ã çã ∑ ã ã

Escala: percentual.

Periodicidade: anual.

Direção esperada: redução.

Meta: 0

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22

10. Operacionalização do PDTI

Para a execução do PDTI 2016-19 serão criados quatro projetos

corporativos, que agruparão os Objetivos Estratégicos conforme Tabela 1 –

Agrupamento dos Objetivos Estratégicos nos Projetos Corporativos:

Projetos Corporativos Objetivos Estratégicos

PTIC01 Aprimorar a governança e os processos internos de TIC

OE1 – Aprimorar a governança e os processos internos de TIC. OE8 – Otimizar o uso dos recursos financeiros do Deinf.

PTIC02 Prover e aperfeiçoar soluções de TIC

OE2 – Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC. OE3 – Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados. OE6 – Atualizar as tecnologias dos sistemas legados.

PTIC03 Prover e aperfeiçoar as plataformas e a infraestrutura para soluções de TIC

OE4 – Prover plataformas para serviços de TIC. OE5 – Prover infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação pessoal e de mobilidade.

PTIC04 Desenvolver Competências em TIC

OE7 – Desenvolver Competências em TIC.

Tabela 1 – Agrupamento dos Objetivos Estratégicos nos Projetos Corporativos

O planejamento financeiro dos projetos corporativos será dividido em

duas fases (tranches), cada uma com duração de dois anos. Ao final da primeira

fase, serão realizadas, perante a Diretoria Colegiada, as prestações de contas de

encerramento e a apresentação do planejamento para a segunda fase. Além

disso, anualmente será realizada apresentação ao CPC informando sobre o

andamento dos projetos corporativos do PDTI.

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23

11. Plano de Gestão de Riscos do PDTI

A gerência dos riscos do PDTI será tratada no âmbito dos seus projetos

corporativos associados (ver Seção 10 - Operacionalização do PDTI). Cada

projeto corporativo enumerará, acompanhará e mitigará os respectivos riscos

associados durante toda sua execução.

Há de se levar em conta, entretanto, os riscos que poderão afetar toda a

execução do PDTI, os quais estão relacionados ao orçamento de TIC e à

capacidade de trabalho disponível.

Em relação ao orçamento de TIC disponível para a execução do PDTI, o

cenário econômico atual e histórico do país indica grande risco de

contingenciamentos ou de reduções. No caso de concretização desse risco, a

capacidade de entrega de soluções do Deinf poderá ser comprometida e os

resultados esperados para o PDTI poderão não ser alcançados. Para minimizar

possíveis impactos, será realizado um trabalho constante de priorização,

evitando que os projetos mais importantes sejam impactados.

Em relação à capacidade de trabalho disponível para a execução do PDTI,

é importante ressaltar que em seu planejamento foi considerado o quantitativo

do quadro de servidores do Deinf em Janeiro/2016 e a capacidade de entrega

adicional proporcionada pelos contratos de prestação de serviços técnicos de

TIC. Como este PDTI terá a duração de quatro anos, a quase totalidade desses

contratos passará por novo processo licitatório nesse período, com seus riscos

inerentes, podendo assim afetar momentânea ou permanentemente a

capacidade de entrega disponível para a execução do PDTI. O bom andamento

dos referidos processos licitatórios é fator crítico de sucesso do PDTI e deverá

ser acompanhado durante toda a execução do plano.

Outro risco considerado relevante e que também está relacionado à

capacidade de trabalho disponível para a execução do PDTI diz respeito ao

reduzido quadro de servidores atualmente capacitado para realizar a

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manutenção e evolução de sistemas críticos em plataforma Mainframe. É

notório que não há mais capacitação de mão-de-obra qualificada nesta

plataforma, pois as universidades qualificam os discentes voltados à formação,

quase que exclusivamente, nas novas tecnologias e linguagens. Para mitigar

esse risco, foi definido o Objetivo Estratégico 06 - Atualizar as tecnologias dos

sistemas legados (ver Seção 7- Objetivos Estratégicos de TIC e Anexo III –

Detalhamento dos Objetivos Estratégicos de TIC), visando acelerar a migração

dos sistemas para a plataforma distribuída.

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25

12. Processo de Revisão do PDTI

Historicamente, tanto o ambiente de TIC quanto os cenários de negócio

das unidades do BACEN têm se mostrado bastante dinâmicos, sendo comum

haver mudanças expressivas em curtos intervalos de tempo. Nesse contexto

evolutivo, o PDTI sofrerá revisões, não somente para que possa se adequar às

evoluções tecnológicas e de negócio, mas também para ser flexível e comportar

futuras necessidades identificadas durante sua execução. Assim, as revisões

serão realizadas com as seguintes periodicidades:

a) Anualmente, sob responsabilidade do Comitê Executivo do PDTI,

onde poderão ser revistos os seguintes itens:

i. Ações dos Objetivos Estratégicos

ii. Direcionamentos Estratégicos

iii. Indicadores de Desempenho

iv. Benefícios dos Objetivos Estratégicos

b) Bianualmente, poderão ser revistos os itens abaixo, devendo neste

caso, ser submetido à aprovação da Diretoria Colegiada:

i. Objetivos Estratégicos

ii. Planejamento financeiro autorizado para o biênio

Na revisão bianual, prevista no item b), serão também reportadas à

Diretoria Colegiada eventuais alterações aprovadas pelo Comitê Executivo do

PDTI relacionadas à revisão anual, prevista no item a).

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Anexo I Modelo de Governança de TIC

Os modelos de governança de TIC dependem da forma como está

estruturada a área de TIC e suas relações com as áreas de negócio, dos

processos, e de como se dá a tomada de decisão através dessa estrutura e do

grau de envolvimento da alta administração nas decisões de maior nível

estratégicos. Em geral, esses modelos devem levar em consideração o aspecto

cultural existente nas instituições que os adotarão. Quando em funcionamento,

o modelo de governança implementado deverá oferecer mecanismo de gestão

adequado para que ações e projetos em execução sejam prioritariamente

aqueles de maior alinhamento ao negócio, que lhe agreguem maior valor, para

que este alcance os melhores resultados.

Além desses princípios de cunho interno às instituições, um modelo de

governança de TIC deve também levar em conta, em sua concepção, as

melhores práticas difundidas e utilizadas no mercado, bem como

recomendações dos órgãos oficiais que geralmente estão baseadas em

padrões, tais como: ITIL, COBIT, ISO 27001, PMBOK, RUP/Metodologias Ágeis e

IFPUG.

Em alinhamento com esses princípios, foi projetado, para o período de

2016-2019, o Modelo de Governança de TIC para o BCB que se encontra

retratado na Figura 3 - Governança de TIC no BCB.

Esse modelo demonstra como a área de TIC está estruturada em macro

áreas e como se dá o seu relacionamento com as áreas clientes, o processo de

decisão, além do seu relacionamento com a Governança Corporativa. Essas

macro áreas, por sua vez, foram estruturadas em alinhamento com a cadeia de

valor da área de TIC. As diretrizes são fornecidas pela Diretoria Colegiada, além

dos Comitês por ela constituídos, conforme descrito abaixo:

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27

a) Diretoria Colegiada – representa a alta administração da

instituição, portanto o nível mais elevado da Governança Corporativa do

BCB. Todas as diretrizes estratégicas são estabelecidas aqui. Como

instância maior da instituição emite decisão de caráter terminativo sobre

todos os atos de cunho estratégico. Em relação à TIC, é a Diretoria

Colegiada quem aprova os PDTI’s, estabelece as priorizações de projetos

de TIC, e decide sobre todas as demais questões de TIC de cunho

estratégico.

b) Comitê de Projetos Corporativos - CPC - é responsável, no

âmbito do BCB, por avaliar e sugerir priorizações de investimento em

projetos corporativos estratégicos para deliberação da Diretoria

Colegiada. Influencia e é influenciado pela Governança Corporativa,

através das áreas de negócios, do Comitê de Segurança e do Comitê

Executivo do PDTI.

c) Comitê de Segurança - é responsável, no âmbito do BCB, pelas

questões relacionadas à segurança corporativa, da qual deriva, por meio

da área de segurança de TIC do Deinf, o Planejamento e a Política de

Segurança de TIC. Influencia e é influenciado pela Governança

Corporativa, através dos Comitês de Projetos Corporativos e Gestor de

TIC, além da Diretoria Colegiada.

d) Comitê de Governança da Informação - componente da

estrutura de Governança da Informação no âmbito do BCB, responsável

pela implementação da Política de Governança da Informação.

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e) Comitê Executivo do PDTI – é responsável, dentro da área de

TIC, pela execução do Plano Diretor de TIC, atuando na priorização de

demandas, direcionamento de investimentos e pela gestão dos recursos,

financeiros e humanos para o atendimento dessas prioridades. Influencia

e é influenciado pela Governança Corporativa, através do Comitê de

Projetos Corporativos e do Comitê de Segurança, além da Diretoria

Colegiada.

A instância de Governança Digital4 no BCB é constituída pelos Comitês de

Segurança da Informação, Comitê de Projetos Corporativos, Comitê de

Governança da Informação e o Comitê Executivo do PDTI, conforme assinalado

no modelo retratado na Figura 3 - Governança de TIC no BCB.

As macro áreas definidas nesse modelo são: Geren – Gerência de

Relacionamento com o Negócio, Gepla – Gerência de Plataformas para

Soluções de Software, Gecet – Gerência de Infraestrutura de TIC e Gecap –

Gerência de Capacidade e Governança.

a) Geren – Gerência de Relacionamento com o Negócio –

responsável pelo relacionamento direto com as Unidades clientes,

realizando o entendimento das necessidades de negócio das áreas e

provendo soluções que as atendam. Também é responsável pelo

atendimento de demandas de manutenção de sistemas de informação.

Os setores responsáveis pelo relacionamento com o negócio compõem

uma macro área, que está organizada em formato matricial, com foco na

especialização por assuntos de negócios, visando dar maior agilidade no

entendimento e coleta dessas demandas, minimizando o tempo das

entregas.

4 Conforme Política de Governança Digital (EGD), instituída pelo Decreto nº 8.638 de 15, de janeiro de 2016.

Page 31: Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação ... · 1 1. Introdução O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTI) constitui relevante instrumento

29

b) Gepla – Gerência de Plataformas para Soluções de Software –

responsável por prover todo o arcabouço tecnológico, constituído de

softwares especializados, voltados ao suporte ao desenvolvimento ou

composição de soluções explorando recursos nativos das novas

plataformas tecnológicas. Provê, ainda, uma série de recursos para o

desenvolvimento de soluções pontuais diretamente pelas áreas de

negócio.

c) Gecet – Gerência de Infraestrutura de TIC – responsável pelo

atendimento às requisições e desenvolvimento de projetos voltados a

atender às demandas dos clientes internos e externos ao Deinf, que

envolvam infraestrutura de TIC, tais como: hardware, software básico,

rede, e-mail, etc.

d) Gecap – Gerência de Capacidade e Governança – responsável

pelas atividades de apoio às demais áreas, incluindo planejamento e

logística, gestão de portfólio de projetos, gestão de capacidade e demais

atividades administrativas.

Page 32: Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação ... · 1 1. Introdução O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTI) constitui relevante instrumento

30

5

Figura 3 - Governança de TIC no BCB.

5 IaaS - Infrastructure as a Service - Infraestrutura como Serviço

PaaS - Plataform as a Service - Plataforma como Serviço

SaaS - Software as a Service - Software como Serviço

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Anexo II Tendências para a Tecnologia da Informação e Comunicação

Prospecções realizadas pelo Deinf, baseadas em consultas a empresas e

publicações especializadas em análises e prognósticos de TIC, subsidiaram a

elaboração deste anexo, que busca descrever cenários de TIC para os próximos

anos, contribuindo, assim, para nortear a definição das estratégias de TIC do

BCB.

As tendências indicam foco em pessoas, meio ambiente e formas

alternativas de vender e consumir produtos de TIC. O impacto completo de

algumas dessas mudanças pode não se fazer sentir nos próximos anos, porém

as organizações precisam se preparar desde já para enfrentar os novos desafios.

Segue uma relação das tendências TIC relevantes para a definição de

estratégias de uso da TIC no BCB, posto que devam continuar a exercer

influência nas agendas das empresas nos próximos anos.

a) DevOps – abordagem para desenvolvimento e operação de

sistemas que incentiva maior colaboração entre desenvolvedores e os

demais profissionais de TIC. Objetiva criar uma cultura e um ambiente

em que a entrega de software possa ocorrer de forma rápida, frequente e

confiável.

b) Computação em Nuvem (Cloud Computing) – as evoluções na

área de TIC, em especial dos processos de gestão para a virtualização de

software e hardware, projetam que tudo que é tradicionalmente

conhecido como produto poderá, no médio ou longo prazo, se tornar

serviço. Os atuais interesses na terceirização e no uso de modelos

alternativos de armazenamento e processamento distribuído poderão

alterar a forma convencional de aquisição de recursos de TIC, pois, em

Page 34: Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação ... · 1 1. Introdução O Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTI) constitui relevante instrumento

32

vez de buscarem a propriedade dos ativos de TIC, as organizações

poderão contratar os elementos de TIC na forma de serviços fornecidos

por empresas na rede – a “nuvem”.

c) Mobilidade – com a digitalização de todos os processos, observa-

se a convergência da TI e das comunicações como um todo. A evolução

dos telefones celulares para os atuais smartphones e tablets obriga as

corporações a incluírem tais artefatos em seu arsenal de ferramentas de

produtividade, descortinando um amplo cenário de novas possibilidades,

como o acesso a aplicações, informações e sistemas de comunicação por

voz e vídeo corporativos.

d) Uso de Contêineres para aplicações – tecnologia que permite

empacotar uma aplicação com todas suas dependências locais – código,

executáveis, ferramentas de sistema, bibliotecas – em uma unidade

padronizada. Os contêineres fornecem recursos computacionais para

executar uma aplicação como se ela fosse a única em execução no

servidor, viabilizando o isolamento e potencializando entregas

frequentes de software.

e) Microsserviços – arquitetura de aplicação em que pequenas

aplicações autônomas compõem um sistema maior e mais complexo. Por

serem pequenas e autônomas, as aplicações possuem manutenção mais

simples e oferecem pouco overhead para serem distribuídas em

múltiplas instâncias e plataformas, trazendo escalabilidade e

reusabilidade.

f) Programação Reativa – paradigma de programação orientado a

fluxos de informação e propagação de mudanças. Na Programação

Reativa, é possível expressar fluxos estáticos ou dinâmicos mais

facilmente. Com esta técnica, é possível construir sistemas mais

responsivos, resilientes, elásticos e suscetíveis a mudanças.

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g) TI Bimodal – duas maneiras distintas e coexistentes para valorar e

disponibilizar TI: tradicional para proteger os negócios e exploratória

para capacitar os negócios. No lado da TI tradicional, algumas variáveis

continuam importantes: confiabilidade, desempenho versus custos,

planejamento de objetivos de longo prazo e aprovação de despesas,

contratos com fornecedores corporativos de longa duração, TI

centralizada em uma organização ou departamento. No lado da TI

exploratória, agilidade de resposta, governança contínua mais adaptável,

contratos de curta duração para fins imediatos (dias ou semanas),

centrada na necessidade do cliente/usuário, recursos humanos

adaptáveis a rápidas mudanças de ambiente e processos, foco na

experiência do cliente.

h) Computação Cognitiva – é uma abordagem tecnológica que

permite a colaboração de raciocínios entre humanos e máquinas, que

trabalham com paradigmas de computação que envolvem o aprendizado

das máquinas a partir de grandes volumes de dados, da identificação de

padrões para a criação automática de modelos através de algoritmos e

de heurística; e pela geração automática de hipóteses, refletidas na busca

automática por diferentes padrões de soluções para um mesmo

problema. O uso de computação cognitiva tende a substituir análises de

modelos por identificação automática de padrões e a aplicação do alto

poder de processamento, típico das máquinas, com o uso de estratégias

de raciocínio – antes restritas a humanos. Com a popularização de

soluções comerciais, a computação cognitiva tende a criar um novo

espaço de inovação para as soluções de TIC.

i) Comunicação Unificada (UC) – é a convergência de todas as

formas de áudio, vídeo, web e comunicações, sobre uma infraestrutura

de rede de dados que derruba as barreiras de distância, tempo e tipo de

comunicação. Isto faz com que as pessoas se comuniquem entre si a

qualquer momento, em qualquer lugar, independente do meio ou do

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34

dispositivo usado. Por meio de regras e políticas a UC integra

comunicações, que são ou não em tempo real, com os processos de

negócio, baseadas nas possibilidades de presença e fornecendo uma

interface de usuário consistente e unificada, para usuários que usam

diferentes dispositivos e mídias de comunicação.

j) Design Orientado a Experiência do Usuário (UX) – adoção de

técnicas e ferramentas, nos sistemas de informação, para aumentar a

satisfação do usuário durante a experiência de uso do software. O design

do sistema endereça questões relacionadas à interação entre pessoas e

máquinas e aborda, também, todos os aspectos do software perceptíveis

pelo usuário que possam proporcionar maior usabilidade, acessibilidade

e prazer durante sua experiência de uso.

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Anexo III Detalhamento dos Objetivos Estratégicos de TIC

Os Objetivos Estratégicos de TIC são descritos neste anexo de modo

detalhado para melhor compreensão. É descrito também o detalhamento das

ações planejadas, juntamente com seus benefícios esperados.

Objetivo Estratégico 1:

Aprimorar a governança e os processos internos de TIC

O BCB nos últimos anos assumiu papel de destaque no que se refere à

Governança de TIC na administração pública brasileira. Os investimentos

relacionados ao desenvolvimento dos processos de governança têm

proporcionado a otimização do uso dos recursos pelo Deinf com foco na

entrega de valor para a organização.

Para avançar nessa disciplina, é necessária uma melhoria contínua dos

processos. Durante este ciclo de planejamento, adotou-se um direcionamento

estratégico voltado à priorização da utilização dos recursos com foco na

geração de valor de negócio para a instituição. O desenvolvimento de

tecnologias, métodos e processos que auxiliem a tomada de decisões, bem

como a correção de desvios na execução dos projetos e atividades é

considerado um fator determinante de sucesso para o alcance dos objetivos

definidos.

A - Ações

a) Estabelecer o processo de Gestão de Relacionamento do Deinf com

as áreas de Negócio;

b) Evoluir o processo de Gestão de Demandas do Deinf;

c) Estabelecer os processos de Gestão de Capacidade do Deinf;

d) Evoluir o PFS-BC;

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e) Evoluir o Processo de Gerenciamento de Projetos, Programas e

Portfolio do Deinf;

f) Estabelecer os processos de Gestão de Nível de Serviço do Deinf.

B - Benefícios

a) Fortalecimento do relacionamento com as Unidades de negócio;

b) Aprimoramento da gestão de demandas e de capacidade;

c) Redução do impacto de gargalos no atendimento de demandas

prioritárias;

d) Aumento da previsibilidade no atendimento das demandas;

e) Aumento da eficiência operacional do departamento;

f) Alinhamento da gestão de demandas e de capacidade;

g) Processos internos orientados a priorização do portfólio de projetos

do departamento;

h) Fortalecimento do alinhamento estratégico;

i) Aumento do retorno do investimento;

j) Melhoria da qualidade dos serviços de TIC providos.

Objetivo Estratégico 2

Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Este objetivo visa fortalecer o relacionamento com as Unidades de

negócio do BCB e ampliar a parceria na aplicação das soluções de TIC mais

adequadas. Deste modo busca-se antecipar oportunidades de negócio, inovar e

aperfeiçoar os processos internos do BCB.

Conforme detalhado no Modelo de Governança (Anexo 1 – Modelo de

Governança de TIC), a atuação da TIC será orientada pelas prioridades

estratégicas da alta administração, otimizando a utilização dos recursos e

focando a entrega na geração de valor para o cumprimento de sua missão

institucional.

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A - Ações

a) Fornecer e manter soluções que contribuam para o alcance do

macroproduto "Estabilidade de poder de compra da moeda

assegurada";

b) Fornecer e manter soluções que contribuam para o alcance do

macroproduto "SFN sólido e eficiente assegurado";

c) Fornecer e manter soluções que contribuam para o alcance do

macroproduto "Infraestrutura do SFN provida";

d) Fornecer e manter soluções que contribuam para o alcance do

macroproduto "Relacionamento institucional mantido";

e) Fornecer e manter soluções que contribuam para o alcance do

macroproduto "Gestão e suporte do BC providos".

f) Promover a expansão do portfólio de serviços públicos disponíveis

por meios digitais.

g) Promover a expansão dos serviços publicados no Portal de Serviços

Públicos.

B – Benefícios

a) Fortalecimento do relacionamento com as Unidades;

b) Aumento no valor agregado da carteira de projetos;

c) Aumento da satisfação do usuário;

d) Aumento de produtividade na utilização das soluções de TIC;

e) Redução da incidência de erros operacionais;

f) Continuidade dos processos críticos de negócio;

g) Manutenção da segurança da informação;

h) Aumento de insumos para ações de melhoria de qualidade;

i) Redução no tempo entre a proposição de ideias e sua efetiva

entrega;

j) Aumento nos recursos disponíveis para experimentar novas

soluções e processos;

k) Aumento das oportunidades de colaboração e troca de

experiências;

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l) Melhoria da qualidade das soluções entregues;

m) Ampliação no portfólio de alternativas tecnológicas.

Objetivo Estratégico 3

Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados

Prover dados com tempestividade e qualidade, juntamente com os meios

adequados para analisá-los, e assim instrumentar a tomada de decisões,

contribui para o cumprimento da missão do BCB. Contudo, pressões para lidar

com volume, variedade e velocidade crescem, enquanto a fragmentação de

dados permanece um desafio. Em contraponto, a tecnologia apropriada vem

evoluindo notadamente. Portanto, é oportuno concentrar investimentos e

coordenar esforços com o objetivo estratégico de endereçar problemas

complexos que envolvem, por exemplo, prover, analisar e tomar decisões a

partir de dados. Cada problema desta natureza envolverá a escolha de uma

dentre as diversas soluções tecnológicas já ofertadas, ou ainda, a inclusão de

uma nova solução tecnológica ao portfólio.

O escopo deste objetivo visa transformar em serviços prontos para o

consumo das unidades do BCB as inovações em Big Data, ciência de dados,

inteligência artificial, aprendizagem automática, integração de dados,

computação escalável e de alto-desempenho. Visa também aproximar fontes de

dados estruturados e não estruturados (como documentos, textos, mídias

sociais) no sentido de complementar e contextualizar o estoque de informações

captado no BCB, além de aprimorar e ampliar os processos de governança de

informações. Busca-se também aprimorar a atuação do Deinf nestes cenários

para aumentar a produtividade e melhorar a experiência dos usuários na

tomada de decisão. Essas ações coordenadas ensejam em contribuições diretas

e concretas do Deinf para aumentar a eficiência do BCB em cumprir sua missão.

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A – Ações

a) Implantar um modelo de atuação para entrega de serviços de

provimento, análise e apoio à decisão;

b) Evoluir o portfolio de serviços de provimento, análise e apoio à

decisão para explorar appliance DW e hardware HPC;

c) Promover integração entre fontes de dados estruturados e não

estruturados, internas e externas;

d) Estender a Política de Governança de Informações e a gestão de

dados para todo o Ciclo de Vida de Informação;

e) Implementar estratégia para eliminar ou minimizar silos de

informação;

f) Ampliar a disponibilização de dados abertos para a sociedade.

B - Benefícios

a) Aumento da satisfação do usuário;

b) Aumento de produtividade na utilização das soluções de TIC;

c) Redução do tempo de processamento de relatórios complexos;

d) Aumento do retorno do investimento;

e) Ampliação no portfólio de alternativas tecnológicas;

f) Aumento na transparência dos dados da Instituição.

Objetivo Estratégico 4

Prover e aprimorar plataformas para serviços de TIC

Plataformas tecnológicas possibilitam o desenvolvimento e garantem a

entrega de soluções que exploram oportunidades de negócio, inovam e

aperfeiçoam os processos internos. Essas plataformas são hoje a

fundamentação de várias soluções críticas e estratégicas. Algumas estão

bastante consolidadas e maduras como a plataforma de mensageria, os

componentes corporativos e a plataforma de gestão de documentos

corporativos e processos de negócio. Outras são mais recentes e ainda não são

exploradas ao seu potencial, como a plataforma de comunicação, colaboração e

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40

compartilhamento. Há ainda aquelas que precisam ser melhores compreendidas

e aplicadas, como a plataforma móvel e a plataforma de computação na nuvem.

Em todas, porém, há ainda espaço para evolução ou inovação sempre

visando ganhos em escala, eficiência, produtividade e economia de custos. Há

igualmente necessidade de evoluir arquiteturas que definam como as soluções

se compõem e os processos de provisionamento, entrega e monitoração. Sem

estes investimentos, o fornecimento e a subsequente operação das soluções

específicas que o BCB necessita para o cumprimento de sua missão podem ficar

aquém das necessidades organizacionais.

A - Ações

a) Evoluir as plataformas de desenvolvimento, provisionamento,

entrega e monitoração de aplicações corporativas;

b) Evoluir a Plataforma de ECM/BPM;

c) Evoluir a arquitetura padrão de desenvolvimento de soluções para

aplicações corporativas;

d) Definir políticas de uso para serviços em nuvem;

e) Evoluir e modernizar a plataforma de mensageria;

f) Evoluir os componentes corporativos;

g) Evoluir o modelo de governança e entrega das aplicações

departamentais;

h) Evoluir a plataforma de comunicação, colaboração e

compartilhamento;

i) Evoluir a plataforma para o fornecimento de soluções para

diferentes tipos de dispositivos.

B – Benefícios

a) Aumento de produtividade na utilização das soluções de TIC;

b) Consolidação das plataformas de desenvolvimento;

c) Flexibilidade no desenvolvimento de soluções;

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Objetivo Estratégico 5

Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação pessoal e de mobilidade

No complexo parque computacional do BCB, indispensável para suportar

diversos serviços críticos para o Sistema Financeiro Nacional e para a sociedade

em níveis de serviço adequados, faz-se necessário contínuo investimento em

infraestrutura. Esta é composta de hardwares, softwares, sistemas operacionais,

SGBDs, soluções de armazenamento de dados, periféricos de redes de dados,

segurança da informação, entre outros.

Além dessa infraestrutura corporativa, é imprescindível dotar os

especialistas que trabalham no BCB de dispositivos de computação pessoal

para a execução de suas atividades onde for necessário, com desempenho,

segurança e disponibilidade adequados. Para prover a mobilidade necessária

aos usuários de recursos de TIC, investimentos em dispositivos móveis serão

também realizados.

A - Ações

a) Disponibilizar dispositivos pessoais com nível de desempenho e

disponibilidade adequados;

b) Aperfeiçoar a infraestrutura para o desenvolvimento e operação de

software;

c) Atualizar a infraestrutura de hardware e software otimizando

recursos e mantendo a capacidade adequada;

d) Ampliar os serviços de comunicação unificada;

e) Assegurar o cumprimento dos níveis de serviço acordados;

f) Implantar infraestrutura de alto poder de processamento (HPC);

g) Aperfeiçoar a maturidade dos processos e dos instrumentos de

planejamento de segurança de TIC;

h) Aperfeiçoar o provisionamento de recursos de infraestrutura de TIC;

i) Ampliar a oferta de serviços corporativos nos dispositivos

particulares;

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j) Aperfeiçoar a infraestrutura da rede corporativa e da RSFN.

B - Benefícios

a) Redução de riscos reputacionais para o departamento e para o BCB;

b) Continuidade dos processos críticos de negócio;

c) Manutenção da segurança da informação;

d) Aumento da previsibilidade no provimento de serviços de TIC;

e) Aumento da eficiência operacional do departamento;

f) Melhoria de desempenho dos serviços de TIC;

g) Disponibilidade de dispositivos pessoais adequados aos

colaboradores do BCB.

Objetivo Estratégico 6

Atualizar as tecnologias dos sistemas legados

Em continuidade ao PDTI anterior, este objetivo visa à modernização dos

sistemas computacionais desenvolvidos e mantidos em plataformas legadas, de

modo a adequá-los aos padrões de desenvolvimento e à infraestrutura

utilizados atualmente pelo Deinf.

As ações desse objetivo se concentram em três frentes principais: a

reescrita de sistemas, onde as regras de negócio e funcionalidades de um

sistema computacional legado são usadas como base para o desenvolvimento

de um novo sistema; a migração, que consiste na tradução de um sistema

legado desenvolvido em uma tecnologia em descontinuidade no Deinf para

outra plataforma suportada pelo parque computacional; e a desativação, onde

sistemas obsoletos não funcionais ou que foram reescritos, após a análise de

impactos e riscos associados, são descontinuados.

A atualização tecnológica em questão visa à redução de custos com

manutenção física e lógica desses sistemas, a eliminação da dependência

tecnológica e de fornecedor exclusivo, além do risco da dependência do

reduzido quadro de servidores atualmente capacitado para realizar a

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43

manutenção e evolução de sistemas críticos em plataforma Mainframe,

mitigando os riscos de continuidade dos serviços.

A - Ações

a) Estabelecer o processo de desativação de sistemas no PFS-BC;

b) Reescrever, migrar ou desativar os sistemas em plataformas

legadas;

B - Benefícios

a) Aumento da satisfação do usuário;

b) Aumento de produtividade na utilização das soluções de TIC;

c) Redução da incidência de erros operacionais;

d) Continuidade dos processos críticos de negócio;

e) Aumento da eficiência operacional do departamento;

f) Aumento do retorno do investimento;

g) Redução dos custos com manutenção de sistemas legados;

h) Mitigação dos riscos operacionais e de recursos humanos

Objetivo Estratégico 7

Desenvolver competências em TIC

Os processos organizacionais do BCB, tais quais em outras grandes

organizações, são suportados pela TIC. Esse suporte traz grandes benefícios

para a instituição, tais como: agilidade e otimização dos processos;

disponibilidade e tempestividade das informações; mobilidade; apoio à tomada

de decisão. Todavia, a TIC evolui rapidamente através de novas soluções,

dispositivos mais rápidos, tecnologias mais modernas. As necessidades do

negócio também evoluem e novas funcionalidades são demandadas, com maior

agilidade e tempo de resposta menor. Para atender a essas demandas, torna-se

imprescindível que a equipe de TIC esteja capacitada e atualizada, sob risco de

que os recursos tecnológicos não sejam explorados plenamente.

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O capital intelectual de uma organização é considerado fundamental

em ambientes sujeitos a grandes mudanças, como são os ambientes de TIC e de

negócio do Banco. Neste cenário, o investimento no capital intelectual do BCB

em TIC é alta relevância.

O desenvolvimento de competências em TIC permitirá aos servidores

do Deinf e demais unidades a atualização de conhecimentos, aperfeiçoamento

de habilidades e prospecção de novas soluções e produtos que supram as

necessidades corporativas de maneira mais ágil, mais acessível e menos

onerosa. A disponibilidade de uma equipe qualificada permite o atendimento

de demandas cada vez mais complexas, através do suporte tecnológico

adequado. Contribuirá, também, para o desenvolvimento de competências em

TIC a participação de servidores em eventos promovidos por instituições

nacionais e internacionais, intercâmbios, visitas técnicas, grupos temáticos de

cooperação, fóruns, workshops, reuniões de trabalho e certificações.

A qualificação do corpo técnico do BCB em TIC levará em conta

capacidades relevantes para o exercício das atribuições e as atividades

consideradas estratégicas, respeitadas as diretrizes do PDTI e do ciclo de

Planejamento Estratégico do BCB.

A - Ações

a) Aperfeiçoar o processo de capacitação do Deinf;

b) Capacitar os servidores em TIC seguindo o direcionamento

tecnológico institucional;

c) Aperfeiçoar o conteúdo do programa de capacitação do

desenvolvedor departamental;

d) Incentivar o autodesenvolvimento e as capacitações com

facilitadores internos;

e) Apoiar servidores do Deinf nas certificações em áreas de interesse

da unidade;

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B - Benefícios

a) Entrega de soluções com mais qualidade;

b) Melhora da produtividade das equipes do Deinf;

c) Aumento da eficiência operacional do departamento;

d) Aumento da satisfação do usuário;

e) Redução da incidência de erros operacionais;

f) Redução de riscos reputacionais para o departamento e para o BCB;

Objetivo Estratégico 8

Otimizar o uso dos recursos financeiros

Este Objetivo Estratégico visa à otimização do uso dos recursos

financeiros geridos pelo Deinf em suas atividades. Para tal, um dos principais

marcos desse Objetivo Estratégico é o aperfeiçoamento do Modelo de Custos

do Deinf, de modo a mapear de forma mais abrangente os gastos de TIC dentro

do conceito de serviços.

Durante a fase de levantamento de necessidades deste PDTI junto às

áreas de negócio, foram identificadas um universo de oportunidades e pontos

de melhoria onde a TIC poderia ser explorada. Partindo da premissa de que os

recursos são escassos, há um grande desafio na execução do plano, que será a

escolha criteriosa das ações onde os recursos serão investidos. Dessa forma,

otimizar a aplicação dos recursos, de modo a priorizar as ações com base em

sua entrega de valor, e consequentemente ampliar o retorno sobre os

investimentos realizados torna-se um fator crítico de sucesso na execução do

PDTI.

A - Ações

a) Otimizar o consumo de recursos pelo Datacenter;

b) Aperfeiçoar o Modelo de Custos do Deinf.

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B - Benefícios

a) Aumento do retorno sobre investimento;

b) Aumento da eficiência operacional do departamento;

c) Aumento da precisão das estimativas dos custos dos serviços de TIC

d) Aumento da precisão da apropriação de custos dos serviços de TIC

por área de negócio e por macroprocesso institucional;

e) Aumento na precisão dos cálculos de ressarcimento;

f) Redução no consumo de energia e refrigeração do Datacenter.

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Anexo IV

Necessidades de TIC das Áreas de Negócio

Este anexo consolida as necessidades de TIC para o quadriênio 2016 a 2019, coletadas em reuniões com as

áreas de negócio e com as Gerencias Administrativas Regionais do BCB.

Cabe ressaltar que não há garantia de que todas essas necessidades serão atendidas, pois todas

dependem de disponibilidade de recursos, da priorização de projetos e da análise técnica do Deinf, quanto à

viabilidade e o alinhamento aos padrões e processos de TIC do BCB.

Id Necessidade OE associado Unidade

1 Desenvolvimento de solução que padronize e ofereça apoio a atividades relacionadas a contratações e fiscalização de contratos de TIC.

01- Aprimorar a governança e os processos internos de TIC

ADSPA/ADBHO/ADSAL

2 Disponibilizar uma estrutura responsável pelo atendimento para que as Gerências Administrativas encaminhem suas necessidades de TIC ao Deinf.

01- Aprimorar a governança e os processos internos de TIC

ADSPA/ADBHO

3 Criação de mecanismos/normativos que permitam melhor utilização de recursos (como por exemplo, a Ordem de Serviço Nº 4793 sobre telefonia IP, que regulamenta a obrigatoriedade da devolução de equipamentos quando da saída de servidores do componente).

01- Aprimorar a governança e os processos internos de TIC ADBHO

4 Estabelecimento de um acordo com o Deinf definindo níveis de serviço necessários para atender às necessidades de negócios de acesso, transporte, recuperação e guarda segura de informações associadas ao trabalho de supervisão.

01- Aprimorar a governança e os processos internos de TIC

Difis

5 Simplificar e otimizar o processo de credenciamento de instituições junto ao Sisbacen. 01- Aprimorar a governança e os processos

internos de TIC ADSPA/ADBHO/ADBEL/AD

CUR/ADSAL

6 Desenvolvimento de sistema corporativo em substituição ao atual Sistema Benchmark (Rotina Noturna).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deris

7 Desenvolvimento do Sistema Alternativo de Liquidação de Transações (SALT). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deban

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Id Necessidade OE associado Unidade

8 Evolução do Sistema de Transferência de Reservas (STR) - processamento após 23h59; adoção do padrão ISO20022 na mensageria; participação estrangeira, aumento de capacidade de processamento.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deban

9 Redefinição da demanda de dados estatísticos do mercado de arranjos de pagamento. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deban

10 Desenvolvimento e aplicação de ferramentas para a vigilância e inspeção de arranjos de pagamento. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deban

11 Desenvolvimento de sistema para melhorar os controles internos e para atender mais facilmente os órgãos externos (Compliance).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deban

12 Melhoria do Sistema Credenciamento para permitir agendamentos e gerar relatórios para o Controle Interno.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deban

13 Desenvolvimento e implantação de solução que permita a eliminação de papéis na comunicação interna e com entidades externas.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deban

14 Automatização do processo de produção de normas, com solução disponível no portal da intranet. Workflow de produção de normas.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Denor

15 Aquisição do produto OMGEO que realiza o controle do processo de confirmação, através de troca automática de mensagens com os sistemas de contrapartes e custodiantes.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depin

16 Aquisição dos Softwares: pacote Adobe (Illustrator, Photoshop, Acrobat) 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Mecir

17 Contratação de plataforma para disseminação dos cursos desenvolvidos pelo Depef no modelo Massive Open Online Courses (MOOCs).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depef

18 Aquisição de Aplicativo Tradutor de libras. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

19 Aquisição de licenças de softwares matemáticos, econométricos e estatísticos (Mathlab, E-Views, etc). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depec/Depep/Depin/Dereg/Derin/Mecir/Difis/Demab

/ADCUR/Depef

20 Melhorias no Sistema de Administração de Reservas (SAR) - inclusão de novas classes de ativos, utilização do padrão MX, Liquidação de ex-dividend, desenvolvimento do módulo de guidelines, integrado ao Sistema Benchmark.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depin

21 Criar ferramenta ou repositório de dados de forma a permitir a inserção de evidências e armazenamento e consulta de documentos coletados durante as inspeções (podem chegar a quantidades superiores a 1000 documentos).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deban

22 Melhorias no Sistema de Registro Declaratório Eletrônico de Capitais Estrangeiros (RDE). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

23 Ranking de Cartões de Crédito. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

24 Recebimento de informações de Portfolio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

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Id Necessidade OE associado Unidade

25 Envio de informações de Exportação para a Secretaria da Receita Federal do Brasil. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

26 Câmbio Legal versão WEB. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

27 Evoluções no Ranking do Valor Efetivo Total (VET). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

28 Modernização do envio mensal de informações de Câmbio. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

29 Conclusão do SharePoint do Banking Committee on Banking Supervision (BCBS). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

30 Projeto CRA - Portal para troca de informações sobre arranjos entre os países do BRICS. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Derin

31 Evolução do Sistema de Moedas Locais (SML) para incorporação de novos países. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Derin

32 Projeto Contas de Organismos Internacionais e Bancos Centrais. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Derin

33 Desenvolvimento de sistema de monitoramento que seja capaz de levantar um indicador de atividades relacionadas com a Inserção Internacional.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Derin

34 Disponibilização aos coordenadores nacionais de outros bancos centrais o acesso de forma colaborativa à seção de documentos do site SGT-4.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Derin

35 Aperfeiçoamento do sistema Expectativas de Mercado e utilização de meios alternativos para divulgar informações produzidas.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Gerin

36 Atualização e reformulação do Sistema Sismecir. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Mecir

37 Aperfeiçoamento do Sistema Auditar 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Audit

38 Reformular e modernizar o Sistema de Registro de Demandas do Cidadão - RDR, para torná-lo mais adequado às necessidades atuais de atendimento institucional do BCB e para atender recomendações legais e de auditoria.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC Deati

39 Desenvolver novas funcionalidades para o Registrato (acesso por um conjunto maior de pessoas; geração de novos relatórios).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Demab/Deati

40 Integrar URA e bases de dados do Banco Central para prover informações adicionais ao cidadão de forma automática.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deati

41 Desenvolver o módulo do cidadão. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deati

42 Aquisição/produção de soluções para adequação do Museu de Valores à Lei 13.146/2015. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

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50

Id Necessidade OE associado Unidade

43 Museu virtual - Produção de visita virtual do Museu de Valores, para disponibilização no site do BCB. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

44 Museu interativo - soluções tecnológicas para expor peças do Museu de Valores. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

45 Desenvolvimento do Atlas de Inclusão Financeira. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

46 Desenvolvimento de sistema que permita ao BCB realizar pesquisas de opinião. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

47 Desenvolvimento de sistema de indicação de treinamento. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

48 Portal para gerenciamento e relacionamento com parceiros e multiplicadores (PROCONs, SENACON, SESCOOP, Rede Interna de Colaboradores em Educação Financeira, etc.).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depef

49 Fluxo automatizado de aprovação de conteúdos e publicações de Educação Financeira. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

50 Desenvolvimento de aplicativos para smartphones com conteúdo de Educação Financeira. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

51 SPF - Sistema de Informações de Produtos Financeiros. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depef

52 SPF: módulo Relatórios - Relatórios e séries temporais de utilização de produtos financeiros por extratos da população (idade, faixa de renda etc).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depef

53 Desenvolvimento de sistema para Mobilidade. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depes

54 Melhorias no sistema Avaliação de Desempenho. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depes

55 Sistema de Planejamento e Gestão (SPG- Agenda) – BACEN2020 – Finalização do desenvolvimento deste sistema com a implantação do Planejamento Estratégico do BCB.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depog

56 Sistema de Gerenciamento de Projetos (SGPro) – Desenvolvimento do Gerenciamento de Programas, integrado ao SGPro.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Depog/Difis

57 Sistema Integrado de Segurança (SISEG) – Implantação deste sistema com a aquisição de câmeras digitais, controle de acesso e controle de frequência.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deseg

58 Assinatura de Bases de dados de PJ para atender processos de monitoramento do BCB. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Difis

59 Evolução do Sistema de Automação de Processos de Supervisão (APS). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Difis

60 Desenvolvimento de Sistema de Auditoria de Observância. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Difis

61 Desenvolvimento de ferramenta de Análise de Modelo de Negócio (BMA). 02- Gerenciar o relacionamento com as Difis

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Id Necessidade OE associado Unidade áreas de negócio e prover soluções de TIC

62 Alterações no Sistema Integrado de Gerenciamento da Ação de Supervisão (Sigas), adequando-o ao modelo de supervisão da Difis

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Difis

63 Evolução do Sistema Integrado de Suporte e Comunicação da Supervisão (SisCom). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Difis

64 Expansão de relatórios extraídos da base de dados do BCJur2. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC PGBC

65 Desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de treinamentos. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC PGBC

66 LMS (Learning Management System – Capacitação sem deslocamentos): Alteração do processo atual de trabalho, baseado neste conceito de treinamentos e cursos.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

UniBacen

67 Evolução do sistema BCJur3. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC PGBC

68 Viabilizar a divulgação de informações sobre Exigibilidades do Crédito Rural e Proagro no site do BCB. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Derop

69 Ferramenta/Solução que possibilite a modificação de documentos exibidos em videoconferências pelos participantes da reunião (colaboração).

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

ADREC

70 Desenvolvimento de sistema para facilitar o gerenciamento do cartão corporativo. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC ADCUR

71 Permissão, às áreas do BCB que trabalham com autorizações do PASBC, para criar listas de endereços de e-mails/domínios de hospitais/clínicas, para evitar o bloqueio de e-mails importantes e urgentes a respeito de liberações de exames e procedimentos de saúde.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

ADCUR

72 Desenvolvimento de sistema para gestão de documentos expedidos. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC ADSAL

73 Desenvolvimento de solução de apoio ao Plano de Logística Sustentável. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC ADSAL

74 Desenvolvimento de solução para controle de garagem e frota. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC ADSAL

75 Evolução e atualização do Sicor. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Derop

76 Compartilhamento de informações de forma segura, com agentes externos ao Banco Central. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Depep/Demab

77 Racionalização do Monitoramento de Segurança. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deseg

78 Processo de elaboração de normas. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Dereg

79 Racionalização das demandas de informações para auditorias e órgãos de controle do Governo 02- Gerenciar o relacionamento com as Depog

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Id Necessidade OE associado Unidade Federal. áreas de negócio e prover soluções de TIC

80 Permissão, às áreas do BCB que trabalham com autorizações do PASBC, para criar listas de endereços de e-mails/domínios de hospitais/clínicas, para evitar o bloqueio de e-mails importantes e urgentes a respeito de liberações de exames e procedimentos de saúde.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

ADCUR

81 Acesso às bases de dados dos sistemas informatizados que dão suporte as áreas de negócios do BCB, de forma flexível e tempestiva, seguindo as regras estabelecidas pelo Deinf, quando da realização dos trabalhos de auditoria.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Audit

82 Evolução do e-BC e integração com ferramentas de processo eletrônico de outros órgãos. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deorf/Decap/Deliq

83 Conclusão do Projeto IntegraBC. 02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Deorf

84 Evolução do Sistema de Registro e Controle de Processo Administrativo Punitivo - Gepad. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Decap

85 Conclusão do Projeto Regesp2. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deliq

86 Automação dos processos de trabalho. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deliq

87 Evoluções no módulo de gestão do Sisorf. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deorf

88 Evoluções no sistema Exame PT. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deorf

89 Conclusão do sistema MMC (Mapa de Composição de Capital). 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deorf

90 Melhorias no Certiaut. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Deorf

91 Apoio na disponibilização dos extratos dos clientes do Selic no portal do BCB na Internet. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC Demab

92 Consulta por meio de web service de taxas e índices referenciais. 02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Demab

93 Customização da solução para controle da automação de tesourarias e desenvolvimento da interface com o Sismecir.

02- Gerenciar o relacionamento com as áreas de negócio e prover soluções de TIC

Mecir

94 Reformulação do Portal da PGBC. 02- Gerenciar o relacionamento com as

áreas de negócio e prover soluções de TIC PGBC

95 Desenvolvimento de solução para automatização das bases de dados e indicadores para os Relatórios de Inclusão Financeira e criação de repositório de dados do Sistema Financeiro Nacional - SFN para Educação Financeira.

03- Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados

Depef

96 Desenvolver solução de análise de informações sobre educação e inclusão financeiras a partir de 03- Aprimorar os serviços de provimento e Depef

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Id Necessidade OE associado Unidade dados disponíveis nas redes sociais e internet (Big Data). análise de dados

97 Desenvolvimento de solução para tratamento da qualidade das informações captadas do mercado de arranjos de pagamento.

03- Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados

Deban

98 Atualização, Melhoria, Estruturação e Aquisição de serviços de provimento e análise de dados (Operacionalidade de Softwares, Acesso a dados analíticos, Estudos, Organização em Nuvem, Big Data Clusterization, Data Mining e Grid Computing).

03- Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados

Demab/Denor/Depec/Depep/Derin/Deris/Gerin/Deorf

99 Organização dos indicadores de inclusão financeira no formato de séries temporais. 03- Aprimorar os serviços de provimento e

análise de dados Depef

100 Disponibilização de infraestrutura de TIC capaz de realizar processamento de grande volume de dados e com alta complexidade de cálculo.

03- Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados

Difis

101 Obtenção de informações analíticas com base no sistema Expectativas de Mercado. 03- Aprimorar os serviços de provimento e

análise de dados Gerin

102 Projeto Integração das Informações de Monitoramento (I2M). 03- Aprimorar os serviços de provimento e

análise de dados Difis

103 Migração dos aplicativos do Desig para o novo Appliance de dados. 03- Aprimorar os serviços de provimento e

análise de dados Difis

104 Criação de um DW de informações jurídicas da base do BCJur2. 03- Aprimorar os serviços de provimento e

análise de dados PGBC

105 Desenvolvimento de DW unificado para o Sicor, incluso o Proagro, e Sistema das Exigibilidades do Crédito Rural (Sisex).

03- Aprimorar os serviços de provimento e análise de dados

Derop

106 Implantação de sistemática de curadoria de bases de dados. 03- Aprimorar os serviços de provimento e

análise de dados Deorf

107 Atualização do Visual Studio para a versão 2013, bem como a aquisição de ferramentas para integração contínua para .Net.

04- Prover e aprimorar plataformas para serviços de TIC

Depin/Demab

108 Melhorias na plataforma Sharepoint, com a disponibilização de acesso remoto e atualização de sites em versões anteriores (FSB e BCBS).

04- Prover e aprimorar plataformas para serviços de TIC

Deban/Dereg/Demab

109 Melhoria da infraestrutura de processamento de softwares estatísticos e do processo Calculadora. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Difis

110 Aquisição, Atualização e Melhoria de Serviços de Informação (Pontos Broadcast, Reuters, Bloomberg e AIM, Bolsas Real Time).

05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Demab/Depep/Depin/Difis

111 Melhoria do link de rede de comunicação entre as regionais RJ-BSB e SP-BSB. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Depep/Demab

112 Acesso à intranet do BCB durante trabalhos externos. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

Difis

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Id Necessidade OE associado Unidade pessoal e de mobilidade

113 Aquisição e Melhoria de equipamentos para a Infraestrutura de armazenamento, monitoramento e controle do processamento de numerário, imagens e dados, atendendo ao novo modelo de controle de processamento via Sismecir.

05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Mecir

114 Melhoria e expansão da infraestrutura e dos equipamentos de TIC (Desktops, Notebooks, Monitores, Tablets, Scanners, telefones VoIP e equipamentos de videoconferência).

05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade

Deban/Dereg/Derin/Gerin/Depec/Depep/Denor/PGBC/Difis/Depes/Derop/Depin/Decap/Deliq/Deorf/Gerin/Demab/Gerencias Administrativas (Regionais)

115 Disponibilização de solução para monitoramento da infraestrutura de TIC da regional. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade ADSAL

116 Ampliação da capacidade dos servidores para armazenamento de informações de negócio. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Difis

117 Infraestrutura dedicada para aplicações GIS (Geografic Information Systems) e software correspondente, para pesquisas nos bancos de dados do Sicor e do Proagro.

05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Derop

118 Ampliação da capacidade de processamento para as aplicações do Derop. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Derop

119 Melhoria do Sistema de Cotas de acesso à Internet. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade ADFOR/ADBHO

120 Revisão da sistemática de telefonia móvel dos Gerentes Administrativos. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade ADFOR/ADPAL

121 Melhoria e ampliação das redes das Gerências Administrativas. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade

Demab/ADREC/ADBHO/ADBEL/ADSAL

122 Disponibilização de consultas e relatórios gerenciais sobre as atividades de suporte em TI no Service Manager.

05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade ADBHO

123 Melhoria do serviço de agendamento das salas de videoconferência. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade ADCUR

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Id Necessidade OE associado Unidade

124 Criação de acesso remoto ao Sisbacen para os pensionistas. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade ADSAL

125 Modernização do sistema de telefonia das Mesas de Operações. 05- Prover e aprimorar infraestrutura para suportar serviços de TIC, de computação

pessoal e de mobilidade Demab

126 Modernização tecnológica do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIARH). 06- Atualizar as tecnologias dos sistemas

legados Depes

127 Migração dos dados da TIR do sistema legado para o novo sistema. 06- Atualizar as tecnologias dos sistemas

legados Dereg

128 Modernização tecnológica do STR e adequação do STR-Web. 06- Atualizar as tecnologias dos sistemas

legados Deban

129 Modernização dos sistemas MOVTEN, REFORMAT e SIDOC. 06- Atualizar as tecnologias dos sistemas

legados Demap/ADSAL

130 Capacitação e Treinamento em ferramentas e/ou softwares específicos (Data Warehouse, Reporting Services, pacote estatístico/matemático R, VisualStudio - Asp.net e C#, Stata, Sharepoint - Básico/Desenvolvimento/Workflow, Windows 10, Benner).

07- Desenvolver competências em TIC e a Gestão do Conhecimento

Denor/Demab/Dereg/PGBC/ADSPA/ADCUR

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Anexo V

Glossário

Alinhamento Estratégico - Consistência e convergência dos planos de ação, dos processos de trabalho e das decisões dos gestores da organização com as orientações estratégicas.

ANS ou SLA - Um Acordo de Nível de Serviço (ANS ou SLA, do inglês Service Level Agreement) é a parte de contrato de serviços entre duas ou mais entidades no qual o nível da prestação de serviço é definido formalmente. Na prática, o termo é usado no contexto de tempo de entrega de um serviço ou de um desempenho específico.

Appliance DW – é uma combinação de produtos de hardware e de software, gerados especificamente para o processamento analítico de dados, em especial, de Big Data.

Big Data – ou megadados, em português. Refere-se a um conjunto muito grande ou complexo de dados. Além disso, esse termo pode estar relacionado ao uso de análises preditivas e de outros métodos para extrair valor de dados armazenados e basear decisões estratégicas.

BSC – Balanced Scorecard é uma metodologia de medição e gestão de desempenho, que desdobra objetivos estratégicos, visão e missão da organização em indicadores de desempenho para monitoramento estratégico. Foi desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton, em 1992.

Cloud Computing - A computação em nuvem ou cloud computing é um modelo de arquitetura que consiste em compartilhar ferramentas computacionais pela interligação dos sistemas, semelhantes às nuvens no céu, ao invés de dispor dessas ferramentas localmente. O objetivo do modelo é a maior racionalidade na utilização dos recursos de TIC.

Clusterization – modelo onde computadores são interligados e trabalham em conjunto, permitindo grande carga de processamento.

CMN – Conselho Monetário Nacional.

Cobit – Sigla do inglês Control Objectives for Information and Related Technology, que é um guia de boas práticas apresentado como framework, dirigido para a gestão de tecnologia de informação (TI).

Data Mining – ou mineração de dados, é o processo de exploração de grandes quantidades de dados visando a identificação de padrões consistentes de relacionamento entre eles.

Data Warehouse (DW) – modelo de armazenamento de dados de forma consolidada, favorecendo a geração de relatórios e análises de dados voltados à tomada de decisão.

Deinf - Departamento de Tecnologia da Informação do Banco Central do Brasil.

Desenvolvimento ágil – denominado também de Método ágil, é um conjunto de metodologias de desenvolvimento de software que dispõe uma estrutura conceitual para reger projetos de engenharia de software.

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Diretrizes de TIC - Orientações de TIC advindas de níveis decisórios superiores que norteiam ou definem limites e possibilidades adequados ao desenvolvimento das ações de TIC nas áreas.

ECM - Enterprise Content Management ou Gestão de Conteúdo Empresarial (conhecido pelo acrônimo ECM) é o conjunto de tecnologias usadas para gerir o ciclo de vida da informação não estruturada, passando pelas fases de criação/captura, armazenamento, versionamento, indexação, gestão, limpeza, distribuição, publicação, pesquisa e arquivo, relacionando os conteúdos com processos de negócio.

eMAG - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico, que contém as recomendações a serem seguidas por toda a Administração Pública ao formularem seus portais e sítios eletrônicos, de forma que permitam o pleno acesso a pessoas com deficiências.

ePING - Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico. Consiste em uma arquitetura que define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização de TIC na interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico, e, por conseguinte, estabelecem as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.

ePWG - Padrões Web em Governo Eletrônico. São recomendações de boas práticas, agrupadas em formato de cartilhas, com o objetivo de aprimorar a comunicação e o fornecimento de informações e serviços prestados por meios eletrônicos pelos órgãos do Governo Federal.

Escalabilidade - Característica do sistema ou equipamento que pode crescer em escala, isto é, que possibilita incrementos de capacidade ou funcionalidades acompanhando as necessidades dos usuários.

Gerenciamento de Projetos de TI - É a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades de condução do projeto de TI a fim de atender aos seus requisitos.

Grid computing – modelo computacional que permite alta taxa de processamento com a divisão de tarefas entre diversos computadores paralelamente.

Hardware HPC – High Performance Computing ou Computação de alto desempenho, refere-se ao uso de supercomputadores ou clusters para execução de tarefas complexas, que exijam alto poder de processamento.

IFPUG – International Function Point Users’ Group ou Grupo de Usuários de Ponto de Função Internacional. Consiste em uma organização internacional, regida pelos próprios membros e sem fins lucrativos, que mantém o Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função.

Indicador - Forma de medição (métrica) que sintetiza informações em um número, empregado para acompanhar a evolução de uma situação ao longo do tempo.

ISO 27001 – norma internacional de gestão de segurança da informação. Foi elaborada para prover um modelo de implementação, operação, monitoramento, análise crítica, manutenção e melhoria de um sistema de gestão de segurança da informação.

ITIL - Information Technology Infrastructure Library é uma biblioteca de boas práticas desenvolvida no final dos anos 80 pela CCTA (Central Computer and

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Telecommunications Agency) e atualmente sob custódia da OGC (Office for Government Commerce) da Inglaterra. O ITIL é um conjunto de livros que busca promover a gestão dos serviços de Tecnologia da Informação (TI) com foco no cliente e na qualidade.

Mainframe – computador de grande porte, geralmente dedicado a aplicações críticas e ao processamento de um grande volume de informações.

Mapa estratégico - representação gráfica que ajuda a descrever e comunicar a estratégia de uma instituição. Apresenta a visão, a missão e os objetivos estratégicos, que direcionam o comportamento e o desempenho institucionais.

Meta - Quantificação de resultado esperado em determinado período de tempo. A meta deve especificar valor e prazo e refletir um propósito.

Microsoft Sharepoint - é uma plataforma de colaboração voltada para aplicações intranet fabricado pela Microsoft.

MSU – Million Service Units ou milhões de unidades de serviço. Consiste em uma unidade de medida utilizada pela IBM para mensurar a performance de um hardware e determinar o preço do serviço prestado pelo equipamento.

Objetivo Estratégico de TIC - Resultado específico e mensurável necessário à realização da visão de futuro de TIC, que pode ser contextualizado e esclarecido mediante descrição dos respectivos resultados associados.

PFS-BC – Processo de Fornecimento de Software do BCB, cujo propósito é definir as atividades do Deinf necessárias ao fornecimento de software corporativo. Abrange todas as atividades do ciclo de vida de um software, desde a identificação das necessidades a serem atendidas até a desativação do respectivo software e sua retirada do ambiente de produção.

PMBOK – Project Management Body of Knowledge. Guia que apresenta um conjunto de práticas sobre a gestão de projetos, organizado pelo Project Management Institute.

Princípios de TIC - Elementos norteadores da formulação das estratégias de TIC. Devem ser pouco suscetíveis às influências decorrentes de variações conjunturais, possuindo, assim, caráter de perenidade.

Produto - Bem ou serviço resultante da execução de uma ação.

Projeto - Empreendimento temporário, realizado de maneira coordenada, que visa alcançar objetivos específicos, com característica singular. É temporário porque deve possuir um início e um fim bem definidos, e singular por apresentar características únicas e nunca ter sido feito antes.

Protocolo - Um protocolo é uma convenção ou padrão que controla e possibilita uma conexão, comunicação ou transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo hardware, software ou por uma combinação dos dois.

RSFN – Rede do Sistema Financeiro Nacional. É a estrutura de comunicação de dados que tem por finalidade amparar o tráfego de informações no âmbito do SFN para serviços autorizados pelo Comitê Gestor, conforme disposto na circular 3.629 de 19 de fevereiro de 2013.

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Servidor – Equipamento de informática que fornece serviços a uma rede de computadores.

SFN – Sistema Financeiro Nacional

SGBD – Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados. É um conjunto de softwares responsáveis pelo gerenciamento de uma base de dados.

Software Livre - Software livre, segundo a definição criada pela Free Software Foundation, é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição.

Sustentabilidade – Característica ou condição associada a uma solução que indica a possibilidade de permanecer ativa e disponível durante prazo determinado para sua utilização.

TI@atende – sistema informatizado para a abertura de demandas de TIC pelos usuários do Deinf.

TIC – Tecnologia de informação e comunicação.

Uptime - traduzido literalmente do Inglês como “tempo em atividade”. Quantidade de tempo que um sistema de computador está ligado e desempenhando atividades computacionais sem descontinuidade deste estado de operação, ou seja, de forma ininterrupta.

Videoconferência - Modalidade de serviço de comunicação audiovisual e interativa entre duas ou mais pessoas em diferentes localidades.

z/OS – Sistema operacional de 64 bits para mainframes, criado pela IBM.