PLENITUDE EDIÇÃO Nº18

PlenitudeNº18 - JULHO 2012 - www.iurdangola.netANGOLA

A SEMELHANÇA DE ABRAÃOA FÉ PRODUZ MILAGRE

IURDSaúde

DISLEXIA:FALTA OU TROCA DE LETRAS E NÚMEROS FICAM CARACTERIZA-DAS COM MUITA FREQUÊNCIA NO DISLÉXICO

PaísMARCA FEITO EM ANGOLA:UMA GRANDE MARCA QUE PROMETE CATIVAR E JUNTAR OS ANGOLANOS

CAMINHADA DA FÉ “O marco 319 kms é para nós e

aqueles que estão interligados em espírito o ponto de partida desta longa caminhada de fé”

JULHO 2012 PLENITUDE ANGOLA . 3

)) EDITORIALO Resgate................................................6

)) TRIBUNA JURIDÍCAO segredo professional dos advogados

no Direito Angolano.................................7

)) PAÍSMarca “ Feito em Angola”..........................8

)) ECONOMIABranqueamento

de Capitais.............................................13

)) SOCIEDADE IIª JORNADAS CIENTÍFICAS......................14

BENGUELA 395 ANOS................................20

ANALTINA DIAS PRODUZ

FILME PARA CRIANÇAS.............................25

))BEM ESTARChegou o Cacimbo ................................28

)) NACIONALCaminhada da Fé..................................32

Cénaculo de Viana

Uma obra emblemática..........................46

Bispo Edir Macedo

inaugura Cenáculo de Viana..................50

Caravana do Resgate

chega em Angola...................................56

)) MULHERQuando você

nasce de Deus.......................................61

)) PERFIL “ ...Quando você ama

salvar almas não importa

o lugar....................................................64

)) PERSPECTIVABispo Augusto Dias esclarece a imprensa

os objectivos da caminhada...................66

ÍNDICE

10CASA BLOCKITMODELO INOVADOREM ANGOLA

ECONOMIA

SOCIEDADE

22MINISTRO INAUGURA CENTRODE DISTRIBUIÇAÕ

NACIONAL IURD

32CAMINHADA DA FÉ

PERFIL DO PASTOR

64

“... EU NASCI EM HONG KONG... RAÇA, CULTURA OU RELIGIÃO NÃO É O PROBLEMA, EU SÓ NÃO QUERO VER NINGUÉM INDO PARA O INFERNO”

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6 . PLENITUDE ANGOLA JULHO 2012

EDITORIAL

PLENITUDE ANGOLA

Por: DANIEL SILVA

DIRECTOR GERALDavid Paulo Viegas

ASSESSORES DE DIRECÇÃO Bispo Augusto Dias

[email protected] Joaõ BartolomeuPastor Felner Batalha

EDITORESDaniel Silva

Francisco Mapanzo

CORRECÇÃODaniel Silva

REDACÇÃODinis Bundo

Dias dos SantosFábio Saldanha

COLABORADORESBela Lemos Baptista Zau

Manuel GabrielMbiavanga Manuel

Constantino Eduardo

ARTICULISTASBispo Edir MacedoBispo Augusto Dias

Verônica DiasCristiane Cardoso

FOTOGRAFIA André Jorge

Osvaldo ChicanhaDomingos Marques

PAGINAÇÃODomingas InglêsLukanisa ViegasCatalina Zapata

TIRAGEM20.000 exemplares

IMPRESSÃODamer Gráficas, SA

ADMINISTRACÃORua Comandante Gika S/Nº

Tel: (+244) 933 686 781

Revista Plenitude Angola, MCS-540/B/2009, ano 4, nº 18, JULHO 2012. As informações e opiniões contidas nos textos assinados são de responsabilidade de seus au-tores. É proibido fazer cópias e reproduções do conteúdo sem autorização dos responsáveis. Todos os direitos reservados.Plenitude

O Resgate

V ocê já parou para pensar no coração “partido” de alguns pais, por sinal ri-cos, abastados, ao verem

os seus filhos, longe de casa, a alimen-tarem-se dos restos nos contentores de lixo? Eles, antes viviam em residências confortáveis, as suas refeições conti-nham os melhores nutrientes, para que tivessem um crescimento saudável e harmonioso.

Hoje eles vasculham as latas de lixo como se tivessem a procurar diaman-tes perdidos. Um pedaço de pão duro, uma fruta podre, um doce estragado, tudo serve para estes filhos, que procu-ram apenas enganar o estômago. Eles foram influenciados pelas más compa-nhias, o afastamento da casa dos pais foi lento, progressivo. Quando se de-ram conta estavam longe.

“Sede vós, também, pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vida do Senhor está próxima” S.Tiago 5:8

Esse é um quadro dramático, mas essa imagem alegórica serve para ilus-trar o estado em que se encontram muitos ex-pastores, ex-obreiros, ex-membros da Igreja Universal do Reino de Deus. Eles foram antes, confessos seguidores do Senhor Jesus Cristo. Na casa do Mestre tinham as melhores re-feições espirituais, através dos cultos, recebiam incentivo para vencer, lhes era elevado a auto-estima, por intermé-dio das pregações dos bispos e pasto-res, encarregues de cuidar das ovelhas.

Hoje, muitos deles, que se haviam habituado a encontrar consolo em Deus, nos momentos mais difíceis, de medo e dúvidas, vivem vidas vazias, porque no ser humano – intrinseca-mente – existe um espaço que só Ele (Deus) pode preencher.

Não existe felicidade longe de Deus.Foi a pensar em tudo isso, que a di-

recção mundial da Igreja Universal do Reino de Deus, na voz do seu bis-po primaz Edir Macedo, orientou que viesse ao país, Angola, o bispo Sérgio Correia, com a missão específica de re-alizar um culto de RESGATE, destina-do a todos quantos se haviam afastado da fé, dos caminhos de Deus, a retorna-rem a igreja. O acto aconteceu na tarde de 24 de Julho, no pavilhão gimnodes-portivo da Cidadela, Luanda.

Muitos, comovidos, aproveitaram essa oportunidade e louvaram o facto de Deus “se ter lembrado deles”.


TRIBUNA JURÍDICA

Por: Dr. MBIAVANGA ROGÉRIO MANUEL

Porém, podem também exercer a ad-vocacia os advogados não licenciados (advogados populares e solicitadores) que à data da publicação da Lei 1/95 exerciam legalmente a profissão em conformidade com a lei n.º 9/82, de 18 de Fevereiro, desde que registados na Ordem dos Advogados-, vide art.º 15 n.º 3 da L.A e Art.º 98.º do EAO.

O exercício ilegal da advocacia, ou seja, a prática de actos próprios da pro-fissão por alguém que não esteja ins-crito ou registado na Ordem, faz o seu autor incorrer em crime de exercicío ilegal de profissão titulada (art. 1 n.º 3 da LA e §2 do art.º 236 do Código Penal),

Infere-se da legislação vigente que a regular inscrição ou registo na Ordem dos Advogados faz nascer, ipso facto, a obrigação deontológica em geral e de guardar segredo em particular.

CAPÍTULO II

O Segredo Profissional dos Advoga-dos. Noção e Fundamento.

I-Noção

Determinado que está, a luz do nosso ordenamento jurídico, quem deva ser considerado advogado, cumpre-nos agora dizer em que consiste o segredo profissional para os advogados e a ra-zão de ser da sua consagração legal na

O segredo profissionaldos advogadosno Direito Angolano Continuação perspectiva doutrinária.

Há relatos que já na Grécia antiga aos advogados era imposto determina-dos deveres, com destaque o de guardar para si e não revelar as confidências e segredos daqueles que em si confiavam a vida, a liberdade e a fazenda.

No sentido vulgar ou corrente do termo, o segredo profissional abrange, grosso modo, tudo quanto se não deve comunicar a outrem; o que é confiden-cial; todos os factos cuja a revelação possa importar prejuízo material ou moral para alguém.

O segredo profissional dos advoga-dos consiste na obrigação de não reve-lar certos factos e documentos de que tomem conhecimento, directa ou indi-rectamente, por força do exercício da sua profissão.

Por conseguinte, o advogado é obri-gado a guardar segredo do que tenha sabido ou supreendido no exercício da sua profissão, não podendo por forma alguma e, sob pretexto algum, nem jamais, revelar os factos de que tenha conhecimento neste âmbito, salvo nas situações legalmente previstas.

A justificação para o segredo dos ad-vogados divergiu ao longo dos tempos, assim como foi e é diferente, consoante o ordenamento jurídico onde nos situemos.

Contudo, uma parte significativa da doutrina nacional e estrangeira, desig-nadamente portuguesa, parece conver-gir no sentido de defender dois funda-mentos básicos para consagração legal do segredo dos advogados, por um lado a necessidade de tutela da relação de

confiaça que deve existir entre o advo-gado e o seu cliente e, por outro lado, o manifesto interesse público da função do advogado.

O advogado é um orgão da adminis-tração da justiça, ao qual a sociedade deve depositar confiança sem reserva de nenhuma natureza

É preciso que o constituinte possa ter no seu advogado uma confiança sem limites, que possa abandonar para com o seu representante todas aquelas pre-cauções que ordináriamente se tomam nas relações vulgares, e que não tema jamais abrir toda a sua alma ao seu de-fensor, e abandonar-se inteiramente à verdadeira fé que nele deposita

Só na base da dupla confiança é pos-sível ao advogado defender os interesses do seu cliente e, ao mesmo tempo, os interesses superiores do Estado na ad-ministração da justiça, na qual o advo-gado joga um papel de grande destaque.

O advogado, como servidor da justi-ça que é, deve estar acima de qualquer suspeita, tem de ser uma pessoa a quem se deve “pôr a mão no fogo” em maté-ria de segredo.

O cliente ao confiar no seu mandatário a defesa da sua honra, liberdade, vida priva-da e outros interesses materiais, fá-lo com a absoluta segurança de que o advogado agirá com discrição absoluta, razão pela qual esta confiança não pode ser quebra-da sob pena do descrédito da profisão de advogado.

Continua na próxima edição.

Plenitude


Marca O Ministro da Coordenação Económica, fez o lança-mento recentemente em Luanda do programa “Fei-

to em Angola”, uma iniciativa do Exe-cutivo angolano de grande dimensão que vem renovar e estimular o reconhe-cimento e desenvolvimento dos produ-tos e serviços produzidos no país.

Manuel Vicente que falava na ceri-monia de lançamento do programa, em

“ Feito em Angola”

Oficializa o nascimento de um vasto progra-ma, mas também de uma grande marca que

promete cativar e juntar os angolanos, todos voltados num só interesse, que é de fazer

crescer a nação no seu todo

“ “

PAÍS


A valorização dos produtos nacionais

Plenitude

representação do Presidente do Execu-tivo, José Eduardo dos Santos, na pre-sença do Ministro da Economia Abraão Gourgel, Ministra da Justiça Guilher-mina Prata, entidades eclesiásticas e vários membros do Executivo, disse que o programa é uma marca que surge para dinamização, produção, procura de produtos, serviços e valores acrescenta-do da produção do país, um programa identificado como uma acção estrutu-rante da estratégia do Executivo “ An-gola 2025”. “ Oficializa o nascimento de um vasto programa, mas também de uma grande marca que promete cativar e juntar os angolanos, todos voltados num só interesse, que é de fazer crescer a nação no seu todo”.

O titular da pasta referiu que é efec-tiva a dinamização da procura dos pro-dutos e serviços nacionais, e assume-se como uma importância acrescida, num contexto em que Angola enfrenta o de-safio de reduzir a sua dependência do exterior convergindo esforços no senti-do de substituir as importações pela pro-dução interna, promover exportações no intuito de aprofundar e acelerar a diver-sificação da nossa economia. “ O pro-grama Feito em Angola, assume este designo, comprometendo-se a educar o consumidor na preferência dos pro-dutos e serviços nacionais e garantir a procura correspondida estimulando desta forma as empresas nacionais, à produzirem e servirem com qualidade merecida os angolanos e o mundo”.

A MarcaAinda no percurso da sua interven-

ção, Manuel Vicente passou a informa-ção a os presentes na cerimonia que o programa “Feito em Angola” surge acompanhado de uma imagem de mar-ca, para os produtos e serviços nacio-nais, que materializou-se numa longa marca distintiva marcando a presença no quotidiano dos angolanos.

De acordo com o dirigente a Marca fornecerá as embalagens dos produtos das empresas de bens de consumo e a comunicação externa das empresas de serviços nacionais, consubstanciando-se no titulo de que o selo feito em Angola.

Recordou aos presentes com esta imagem identificará os produtos e ser-viços angolanos de referências perante os consumidores nacionais e interna-cionais. Salientou ainda que a mesma iniciativa, Angola e os angolanos, dão hoje um passo fundamental em direc-ção a promoção nacional, geração de emprego, a diminuição da dependên-cia face às intervenções consequente da instabilidade da nossa balança co-mercial, em prol do fortalecimento da economia e do bem estar da população.

A cerimónia que consagrou o lança-mento oficial da maior marca “ Feito Em Angola” decorreu no Centro de Convenções de Talatona, antecedida de uma visita pelos ministros e convida-dos a uma exposição patente no local composta de empresas nacionais e es-trangeiras que expuseram produtos pro-duzidos no país. Estiveram presentes no acto ministros, membros do execu-tivo, representantes de empresas nacio-nais e estrangeiras e entidades eclesiás-ticas. Abrilhantaram o acto, artistas de renome da praça cultural do país.

Linhas de actuação do ExecutivoO Ministro da Coordenação Económica,

informou também que nas linhas estratégi-cas definidas pelo executivo e plasmada na estratégia Angola 2025, estão identificados fundamentalmente cinco linhas orientado-ras para as principais resoluções politicas em exercício num contexto de médio e lon-go prazo. Dentre os quais, três se destacam com maior relevância como: a aprovação do desenvolvimento sustentável traduzidos no crescimento económico do país e a er-radicação simultânea da pobreza; a promo-ção e a consolidação da estabilidade macro económica e social do país e a edificação de uma economia Nacional e integrada.

O ministro salientou ainda que é tam-bém prioridade do Executivo a promoção do desenvolvimento e competitividade dos sectores económicos e financeiros e o apoio do desenvolvimento do em-preendendorismo e do sector privado. Acrescentou ainda que executivo an-golano consciente da importância das micro, pequenas e medias empresas e no sentido do estabelecimento de uma economia sustentável e funcional e ab-sorvendo alguns programas de apoio de-senvolvidos pelo ministério da economia, decidiu na sua operacionalização através do programa Angola Investe com titulo do decreto presidencial nº 41/12 incluir um conjunto de iniciativas de apoio a promoção e implementação das micro, pequenas e medias empresas nacionais.

Manuel Vicente e demais ministros observam produtos expostos


CASA BLOCKITMODELO INOVADOR

Por: DIAS DOS SANTOS

Com duração de 100 anos a casa blockit é uma solução para

pessoas de baixa e média renda, com duração de cem anos e as

encomendas atingiram as 200 unidades e a tendência é aumentar.

O conceito blockit consis-

te na reunião de uma série de materiais

necessários à construção de

uma residência

“

“

PARA ANGOLA

PAÍSECONOMIA


Ana Maria de Sousa era uma senho-ra satisfeita, após obter autorização do marido para a compra da casa blockit. No seu terreno nos arredores de Luan-da implantará a solução que observou, por mero acaso, no folheto de apre-sentação que recebera na fábrica, onde procurava adquirir uma tampa para o seu tanque de fibrocimento.

Três meses é o tempo útil que aguar-da para livra-se do suplício que é subir todos os dias os oito andares a pé, até ao seu apartamento. O sonho começou a desenhar-se depois de tomar contacto com o protótipo da casa.

Postos no interior do modelo T3, somos assaltados por uma enorme sen-sação de bem-estar e por uma imensa vontade de o adquirirmos. A blockit é ecológica, por ter nela incorporados elementos, como uma mini ETAR (Es-tação de tratamento de águas residu-ais), responsável pela reciclagem das águas de esgoto, para rega.

É constituída por duas fossas, uma delas contendo um filtro produzido pela Flotek que purifica as águas re-siduais de forma química tornando-as

Com duração de 100 anos a casa blockit é uma solução para

pessoas de baixa e média renda, com duração de cem anos e as

encomendas atingiram as 200 unidades e a tendência é aumentar.

úteis para fins hortícolas e jardinagem. O piso interior está revestido em mo-saico vitrificado é das poucas coisas de importação.

A caixilharia de alumínio das por-tas e janelas é construída no país e tem qualidade certificada. A cobertura do tecto é de chapas de fibrocimento, apoiada por uma estrutura metálica, produzida pela Cimianto Lupral e o modelo possui capacidade térmica, por ser construída com blocos de 20 centí-metros de espessura, fornecidos igual-mente pela fábrica.

A moradia desenvolvida pela Ci-mianto é de facto uma excepção à re-gra, por ir de encontro às necessidades das famílias angolanas, quer em maté-ria de espaço, quer na relação qualida-de/preço dos materiais escolhidos para a sua construção. Pensada nos míni-mos detalhes, permite que uma pessoa que queira ter casa própria, adquira um conjunto de materiais à medida, por 33 mil dólares e recrute um empreiteiro para a execução das obras. No caso de uma decisão de compra da habitação completa, a Cimianto desenvolveu o

projecto chave na mão rondando mais ou menos os 58 mil dólares. É franca-mente um preço simpático, comparado com o que se pratica no mercado an-golano.

E foi justamente pensando no melhor para os seus clientes, que a Ciamianto Lupral esmerou-se na procura de uma solução económica ao alcance da bolsa de qualquer cidadão. E mais: a empre-sa está a concluir negociações com um banco comercial para tornar o processo mais suave, tudo indicando que breve-mente haverá crédito bancário para a compra da casa blockit por um período de quatro anos.

Com uma renda mensal a rondar os 1500 dólares, qualquer pessoa que se sinta habilitada a pagar a referida quan-tia pode adquirir sem sobressaltos a sua moradia, T3. As tipologias T2, T4 e T5, em áreas de lote correspondente a 300 metros quadrados, respectivamente serão lançadas em breve.

Francisco Carriço é um engenheiro civil da Cimianto Lupral que responde pela dinamização do projecto, expli-cou-nos que 85 por cento dos materiais aplicados na construção da moradia são de produção ou de fornecedores nacionais e da empresa que representa, facto que considera relevante na elabo-ração do projecto. “O conceito blockit consiste na reunião de uma série de materiais necessários à construção

Equipa de trabalhadoresFrancisco Carriço Engenheiro civil da Cimianto Lupral


de uma casa. Conseguimos com este projecto dar aos nossos clientes uma idéia correcta e precisa daquilo que necessitam para aplicação nos seus projectos imobiliários”.

Na filosofia dos promotores foi im-portante definir três opções blockit, que inclui o kit com todos materiais, a so-lução kit e construção e a que adiciona a compra do terreno. “A escolha dos materiais obedeceu a critérios for-mulados pelos melhores engenheiros e arquitectos, de modo a produzir-mos um conceito que responda às preferências das famílias angolanas”.

Segundo o engenheiro a utilização de fornecedores nacionais, visa acaute-lar quebras de stock por períodos lon-gos, como acontece com os materiais importados. O projecto será continua-mente aperfeiçoado, de acordo com as condições do mercado.

Francisco Carriço acrescenta que as bases utilizadas no T3 serão replicadas nas soluções T4 e T5, que no geral obe-decem ao mesmo conceito de espaço de interiores, sendo de salientar em to-dos eles, a suíte.

Quanto às encomendas o interlocutor revelou-nos existirem pedidos de famí-

lias que “querem apenas uma casa, a pequenas empresas que subscrevem pedidos de 8 até às 20 moradias para os seus funcionários. As maiores soli-citações são de “projectos associados ao Estado angolano, que atingem as 100 e 200 casas”.

A funcionar em sete centros de distri-buição (Benguela, Cabinda, Huambo, Luanda, Lubango, Malanje e Saurimo), a Cimianto Lupral está em condições de satisfazer a procura dos seus ma-teriais num perímetro regional que se pode estender a todo o país.

Materiais para uma casa T3

Materiais não incluídos

Extras

Forma de aquisição

CimentoVarões de AcoMalhasol AQ50Asna do telhadoBlocos 40x20x20 – paredes exterioresBlocos

Pavê e lancis – passeios exterioresMosaicos e AzulejosTintasTectos falsosCoberturas lusalitePortas de madeira e ferragens

Janelas e portas de alumínioSanitários e lava-loiçasTorneiras e ralosTubagens de águas e esgotosTubos e cabos de electricidadeTomadas, interruptores e quadros

Areias e britasÁguaTransporteFerramentasMão-de-obra

Kit Telheiro: para geradorKit GeradorKit Depósito de águaKit fossaKit Ar condicionadoKit portadasKit cozinha

Kit da casa com todos os materiaisKit+construçãoKit+construção+terreno (brevemente)

Clientes de outras localidades po-dem dirigir-se ao centro de distribui-ção mais próximo e interirar-se do modelo blockit.

Por exemplo, a delegação do Luban-go recepcionou um pedido de 40 casas, facto que leva os promotores a encara-rem a expansão do projecto para as res-tantes regiões do país, sobretudo aquelas em que a questão da habitação se revela um negócio de oportunidade, como a ci-dade do Luena, onde a marca Cimianto Lupral estará presente ainda este ano.

Cimianto em força Com mais de 60 anos de actividade

no país, a empresa dedica-se à produção de derivados de cimento e trefilagem de aço, bem como ao fabrico de equi-pamentos agrícolas, em Luanda e Ben-guela, a Cimianto Lupral é hoje uma sociedade anónima que modernizou a sua estrutura, criando centros de distri-buição, nas principais cidades de Ango-la, entre as quais, se destacam o Soyo, Sumbe, Kuito, aumentando para 10, o

número de localidades em que se esten-de a sua rede de retalho. A estratégia de expansão em 2012, passa pela presen-ça em dois municípios por província.

Na área fabril em Benguela possui duas linhas de produção de chapas de fibrocimento e outras duas em Luan-da, dedicadas à confecção de malha-sol. Um sector de fabrico de treliças e outro direccionado à chapa canelada completam o conjunto de ofertas da fá-brica, que se tornou conhecida em An-gola, como líder nas chapas de lusalite.

Ameaçada pelas críticas em torno do uso do amianto, como matéria-prima muito propensa a doenças cancerígenas, a fábrica tenciona usar outros processos químicos para o fa-brico da chapa de fibrocimento.

Francisco Carriço tranqüilizou-nos informando que o amianto em pó, utilizado na produção das chapas de lusalite só é perigoso, quando inala-do, não constituindo o produto final, uma ameaça à saúde, devido à sua composição com o cimento.


BRANQUEAMENTODE CAPITAIS

B ranqueamento de capitais trata-se de uma realidade que tem afectado de algum tempo a esta parte as maiores econo-

mias do mundo e de forma geral econo-mia angolana. Os países do mundo tem posto em prática o combate contra o mal e proporcionar mecanismos legais para pre-venir e controlar, para que não se permite a entrada na circulação financeira do Esta-do dos dinheiros da proveniência ilícitas.

O tema é actual e controverso, por isso consideramos pertinente a sua re-flexão nesta abordagem.

Aliás seja qual for a posição se adop-ta para justificar a consagração legal do segredo bancário ninguém nega a sua importância para a protecção da privacidade dos clientes bem como a manutenção e promoção da confiança do público no sistema bancário.

FORMA DE PREVENÇÃO E SUA TIPIFICAÇÂO NO ORDENAMENTO JURIDICO ANGOLANO

O sigilo bancário não visa apenas ga-rantir interesses individuais, mas tam-bém salvaguardar os interesses públicos como o da facilitação do exercício da actividade bancária e a protecção dos interesses económicos da sociedade.

Em boa verdade, não há segredos abso-lutos e, portanto, o sigilo bancário a seme-lhança dos restantes segredos profissionais tem uma natureza relativa, devendo ceder quando valores antagónicos igualmen-te protegidos pelo a responsabilidade se lhe sobrepõem em termos proporcionais.

Para que não se per-mite a entrada na cir-culação financeira do Estado dos dinheiros

da proveniência ilícitas

Como é sabido, o sistema bancário é um sector privilegiado dos criminosos e, como tal, tem sido utilizado para práticas dos mais variados crimes financeiros, incluindo o branqueamento de capitais.

História e a origem

O Branqueamento de Capitais tem a sua origem, (mitológica) em Al Capone. Este em 1928, para poder depositar as notas de baixo valor facial resultante do comércio de bebidas alcoólicas que estava interdita pela “Lei Seca”, exploração da prostitui-ção, extorsão e do jogo (todas actividade consideradas criminosas), comprou uma cadeia de lavandarias, pois percebeu que nesta actividade os serviços prestado eram pagos, com notas de baixos valor facial o que podia facilitar a sua actividade.

A expressão “Laundering” aparece pela primeira vez no jornal inglês “Tre Guardian” e populariza-se nos anos 1970, com o “Caso Watergate”, quan-do o informante, William Mark Felt, que usava o pseudónimo “Garganta Pro-funda”, aconselhou o repórter Bob Woo-dward, do Washington Post, a seguir os dinheiros do Comité de Reeleição do en-tão presidente dos EUA, Richard Nixon. O comité envolveu-se em transacções financeiras que direccionavam fundos ilegais de campanha para o México e de-pois retornava para as terras do Tio Sam, através de uma companhia em Miami.

Dada a compreensão que se foi ga-nhando, da dimensão do problemas que o fenómeno do branqueamento de capi-tais acarretava, a expressão foi rapida-mente incorporada por diversos países, tais como Portugal (Branqueamento de Capital), França e Bélgica (Blanchi-ment d’ Argent), Itália (Reciclagio del Denaro), Espanha (Blanqueo de Dine-ro) e Colombia (Lavado de Activos) e se foi transformando num problema de escala internacional. Plenitude

Continua na próxima ediçaõ

Por: MBIAVANGA MANUEL

PAÍSECONOMIA

IIª JORNADAS CIENTÍFICASHospital geral de Benguela pronto para novos desafios

PAÍSSOCIEDADE

A direcção do hospital assumiu o compromisso em con-verter a unidade num centro de referência na formação de médicos, enfermeiros, psicólogos e técnicos de diag-nósticos terapêuticos.

Os participantes durante o certame

Por: CONSTANTINO EDUARDO

A s segundas jornadas cientí-ficas constituiu uma opor-tunidade para médicos, enfermeiros, estudantes

nacionais e estrangeiros pudessem re-flectir em torno do quadro actual de saúde nas terras de Ombaka. O evento foi promovido pela direcção do hospital geral de Benguela, decorrido no anfite-atro desta unidade e contou com prelec-ção de médicos expatriado e nacionais.

Segundo o presidente das jornadas cien-tíficas, Dr. Eduardo Keedisobua, o que se pretende é converter o hospital geral de Benguela num centro de referência mé-dico-docente “Que a docência fique pa-tente nessas jornadas, pois são munidas de muitos conhecimentos científicos, pelo que esperamos que o intercâm-bio seja do mais alto grau científico”.

No acto de abertura, o vice-gover-nador, Eliseu Epalanga, enalteceu a iniciativa do sector da saúde pelo pro-pósito de reuniu sensibilidades ligadas a respectiva com finalidade de debru-çarem de forma profissional, acadé-mica e científica sobre as realizações e perspectivas do hospital central de Benguela.

A realização do evento segundo o go-vernante, constitui uma mais-valia na me-dida em que o seu alvo primário remete para uma reflexão de profissionais con-ducentes a conversão do hospital geral de Benguela, não só como centro de re-ferência no que diz respeito a cuidados de serviços médicos, mas também um centro médico docente empenhado na formação de médicos, enfermeiros, psicólogos e ou-tros técnicos de diagnósticos terapêuticos.

Por outro lado, realçou igualmente que o executivo provincial tem estado Plenitude

a empreender esforços aturado na pres-tação na melhoria do acesso a cuidados primários de saúde e qualidade, espe-cialmente na área materno-infantil, o que tem contribuído na melhoria dos indicadores que se verificam no país, na província.

Por sua vez, Agostinho Dias dos San-tos, realçou que a realização deste evento justifica-se pelo estatuto que o hospital de Benguela ostenta actualmente, o uni-versitário. Pediu aos participantes uma

Que a docência fi-que patente nessas jornadas, pois são munidas de muitos conhecimentos cien-tíficos, pelo que es-peramos que o inter-câmbio seja do mais alto grau científico

“

“discussão calorosa desprovida de qualquer tipo de complexo. Por outro apelou aos participantes para que os conhecimentos apreendidos durante a jornada possam ser transportados nas respectivas áreas de actu-ação, a fim de que os utentes da unidades sanitária sejam os maiores beneficiários.

Durante os dias de reflexão foram abordadas muitas temáticas dentre as quais: Comportamento clínico epide-miológico pneumonia, serviço de rea-nimação do hospital geral de Benguela, manuseamento actualizado da febre ti-fóide, desafios diagnósticos, mortalidade por malária com manifestações neuroló-gicas nos serviços de pediatria do hospi-tal geral de Benguela, abuso sexual, ma-nuseamento das patologias das glândulas salivares e a hemorragia em obstetrícia, orientados pelos doutores Domingos Vita, Carlos Castilo Plasencia, Mar-garida Alvarez, Geosbanys Gregorich.

Durante dois dias de trabalho 15 e 16, foram ministrados 15 cursos pré-jornadas, 38 temas, 8 conferencias, 5 mesas redon-das , distribuídos em 20 postes de trabalho.

De igual modo estiveram o vice-mi-nistro da saúde para serviços hospitala-res, Carlos Masseca, vice-governador de Benguela para área social, Eliseu Epalanga, director de saúde, Agostinho Dias dos Santos, administrador de Ben-guela, Leopoldo Muhongo, bem como do representante da ANTEX (Coopera-ção Cubana), Rafael Bernardo Garcia.

O encerramento coube ao vice-minis-tro da Saúde, Carlos Masseca, que enal-teceu as realizações das jornadas cien-tíficas pois em muito contribuem para o quadro satisfatório da saúde no país.

O presidium

Dr. Eduardo Keedisobua

A realização do evento segundo o governante,

constitui uma mais-valia, na formação de

médicos, enfermeiros, psicólogos e outros

técnicos de diagnósti-cos terapêuticos.


Fãs

“Y uri da Cunha canta Artur Nu-nes”, é o título da recente obra dis-

cográfica do cantor Yuri da Cunha. O CD comporta nove faixas cantadas em kimbundo.

CULTURAARTUR NUNES

recordamArtur Nunes

A Revista Plenitude aproveitou o momento da venda e assinatura

de autógrafo da recen-te obra discográfica

do cantor Yuri da Cunha, no Parque da

Independência, em Luanda, para uma

pequena abordagem relativamente ao seu

novo Cd.

Por: BAPTISTA ZAU

A Praça da Cultura acolheu no passa-do dia 10 de Junho do ano em curso a venda e assinatura de autógrafo. Con-tou com a presença de varias figuras ilustres da nossa sociedade.

Para o autor o objectivo da obra é le-

Yuri da Cunha assina autógrafosFoto

s: O

.C


var os fãs a recordarem as músicas do malogrado como são os casos de Ku Muxito, Zinha, Mana, Mukila, Uami, Kalumba Kami, Ditou, Kizua ki nji tua e Njila ai Kuaku. “Nesta primeira edi-ção, foram produzidas 18 mil cópias do Cd e foi gravado no país no es-túdio da Kriativa, Portugal andinos estúdios e Estado Unidos Strange

Weater estúdios”.O músico foi elogiado pelos críticos

e fãs pela qualidade e fidelidade na in-terpretação harmónica de Artur Nunes

Participaram do álbum aos artistas

Zé Fininho (Dikanza), Dalú Roger (precursão ligeira), Betinho Feijó (gui-tarra ritmo), Zé Mweleputo (guitarra solo), Mark Willians, Lito Graça, Nel-ma e Geovanni (coros). Plenitude

Yuri da Cunha assina autógrafos

O escritor Uanhenga Xitu esteve presente


PAÍSSOCIEDADE

“Mãe das cidades”A passos largos

A cácia Rubra é conhecida como “Cidade mãe das cidades” completou a 17 de Maio, 395 anos desde

que ascendeu a categoria de cidade. Reza a história que foi fundada em 1617 pelo português Manuel Cerveira, que atracou pela primeira vez na Baia do Santo António e baptizou-a com o nome de S. Filipe, durante a ocupação de Por-tugal pelos Filipes, gozava de grande autonomia e foi sede administrativa de uma vasta região (dela dependiam os distritos do Bailundo, Dombe Gran-

Benguela 395 anos

para o desenvolvimentoPor: CONSTANTINO EDUARDO de, Quizamba, Huambo, Galengues

e Sambos, Quilengues, Huíla e Bié). A terra de Ombaka como também é

conhecida teve sempre importância pri-mordial na organização de Angola, como sendo a segunda cidade do país até aos 60 anos e depois de 1938 foi um impor-tante entreposto comercial principalmen-te na era do comércio da borracha e do marfim. Este movimento comercial que atravessava o planalto central de Angola e dirigia-se para África Central e tinha o seu término em Benguela, inspirou o que seria o Caminho-de-Ferro de Benguela.

Nos dias de hoje a região mostra si-nais de melhorias com destaque as infra-estruturas sociais básicas como escola,

hospitais (o hospital geral de Benguela o centro oftalmológico de Benguela que atende pacientes de vários pon-tos do país), estradas e tantas outras.

Os acessos para a província têm sido alvo de muitas intervenções, sendo que a viagem para quem sai de Luanda é bas-tante agradável com paisagens incríveis da flora e fauna. E para dimensionar a efeméride, o executivo local em colabo-ração com a sociedade civil trabalham de mãos dadas a fim de garantirem uma fes-ta condigna aos filhos da terra, bem como aos forasteiros que nessa altura juntam-se aos benguelenses para os ajudarem a pa-gar as 395 velas da velha Ambaka, cidade que inspirou vários artistas da praça na-cional e local dentre anónimos e conheci-dos como Aires de Almeida Santos autor do poema “Meu amor da rua onze”.

De acordo com fontes, foi em Ben-guela onde Álvaro Nunes de Carvalho ensaiou em 28 de Fevereiro de 1933, pela primeira vez a radiodifusão sono-ra em Angola, por um amador devida-mente autorizado. Por isso, é conside-rado o pai da Radiodifusão de Angola. A sua estação dispunha apenas de al-guns watts e esteve inicialmente insta-lada em Benguela e depois no Lobito. E reza a história que a mesma fun-cionou até em 1957, mas não se sabe quando é que se extinguiu.

Parece ter sido também em Benguela que nasceu o desejo de criar uma esta-ção de radiodifusão, por altura de 1935. Mas tal ideia não chegou a frutificar e foi 6 anos mais tarde que a Rádio em Angola tomou o seu rumo: a criação de associações radiofónicas, os Rádio Clubes.

Foi em Benguela onde Álvaro Nunes

de Carvalho ensaiou em 28 de Fevereiro

de 1933, pela primei-ra vez a radiodifusão

sonora em Angola


O evento já vai na sua segunda edi-ção, é a maior manifestação socioeco-nómica de Benguela, organizado pelo Grupo Arena em parceria com o go-verno local, nela participaram várias empresas nacionais e internacionais da área petrolífera, alimentar, hoteleiro, comunicação e tantas outras. Com o lema «Tudo ao seu alcance», o certame visa a divulgação das potencialidades económicas e industriais de Benguela e Lobito com vista a atrair investidores nacionais e estrangeiros. Este ano 200 empresas expuseram os seus produtos

O Presidente do Conselho de Admi-nistração do Grupo Eventos Arena e organizador da feira, Bruno Albernaz, referiu que a realização da presente edição confirma a importância que a província tem no crescimento e desen-volvimento do país.

O responsável acrescenta que o even-to afirma-se como plataforma susten-tável para a criação de novos negócios, bem como um espaço de eleição para a criação de parcerias e dar a conhecer as potencialidades económicas e indus-triais da região sul do país de forma atrair o investimento nacionais e es-trangeiros, capaz de apoiar o desenvol-vimento da região.

A exposição do presente ano houve au-mento de número face a edição anterior de 2011. Num total de 12 mil metros quadra-dos de área de exposição, mais de 200 em-presas expuseram os produtos contribuin-do deste modo o aumento de visitantes.

No acto de abertura o vice-governa-dor provincial para área infra-estrutura, realçou que a realização da feira repre-senta ocasião para realização de novos negócios por parte de empresários pelo que o governo local assumiu a reali-zação do evento anualmente a fim de contribuir no crescimento económico das populações.

Por outro lado, o governante anun-ciou que brevemente as administrações de Benguela, a semelhança do que se regista um pouco por todo o país, colo-carão ao dispor dos cidadãos os servi-

Feira Internacional de Benguela

ços do Balcão Único do empreendedor, podendo nesses locais proceder-se as legalizações das empresas a título indi-vidual ou colectivo, além da obtenção de microcréditos com juros bonificados que deverão ser utilizados no início do próprio negócio.

A par da feira foram realizadas acti-vidades, com particular destaque para o fórum empresarial, no qual fizeram parte empresários nacionais, portugue-ses, espanhóis, italianos, Brasileiros e sul africanos. Igualmente a cultura não foi esquecida, onde os expositores e vi-sitantes saborearão as músicas de Yuri da Cunha, no seu jeito peculiar aliando a dança fez das suas, Matias da Damá-sio, com a mboa Ana fez os presentes se emocionarem, quanto a Bruna Tatia-na, interpretou as musicas do seu repor-

tório, Daniel Nascimento, MCM (ben-guelense), Turma TOM e tantos outros aqueceram as noites de Benguela.

No acto de encerramento da FIB (Feira Internacional de Benguela) de-corrido entre 16 a 20 de Maio, o vice-governador para o sector económico, Agostinho Felizardo, fez um balanço positivo e reiterou o compromisso do executivo local para a próxima edição de 2013 seja melhor. E o Grupo Arena, organizador do evento na voz de Bruno Albernaz, presidente do conselho de administração, espera que na próxima edição as empresas tragam mais novi-dades e tal como o fizeram na presente edição deste ano 2012. No final algu-mas empresas foram premiadas a jul-gar pela excelente participação como a Unitel e a Sonangol.

o evento afir-ma-se como plataforma sus-tentável para a criação de novos negócios, bem como um espa-ço de eleição para a criação de parcerias

““

Plenitude

Bruno Albernaz quando discursava


Ministro inaugura centro de distribuição

Água chega ao domicilio no Mulenvo

Ministro inaugura centro de distribuição

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Bor-ges, inaugurou recente-mente um centro de dis-

tribuição de água da Empresa Pública

de Águas de Luanda (EPAL), com 20 mil m3 no âmbito do processo de descentralização e expansão de cen-tros que vai beneficiar cerca de 200 mil habitantes dos municípios de Ca-

zenga, Cacuaco e Viana em Luanda.Na ocasião, João Baptista Borges dis-

se que a inauguração deste Centro vai permitir à prestação de melhor serviços a população local, tornará mais a sua aquisição através da prestação de uma rede de distribuição domiciliar a mais de 200 mil habitantes numa primeira fase.

“Esta obra circunscreve-se num conjunto de varias outras que es-tão em curso na área de Cacuaco e Viana, por forma a cumprir com o programa de sua excelência o Presi-

Por: DINIS BUNDO

Foto

s: O

.C

Ministro falando a Comunicaçaõ Social

PAÍSSOCIEDADE


Ministro inaugura centro de distribuiçãoMinistro inaugura centro de distribuição

Plenitude

dente da Republica sobre melhorias de condições de vidas aos seus habi-tantes”.

Quanto às ligações clandestinas, João Baptista Borges disse existirem orientações precisas passadas a (EPAL-Empresa Pública de Água de Luanda) para que se termine com este problema e tente minimizar as perdas econômi-cas que isso representa. Os seus mal-feitores serão responsabilizados ju-ridicamente, para tal, a empresa tem trabalhado diretamente com o Ministé-rio do Interior para punir os infratores.

A EPAL, tem vindo a desenvol-ve um combate cerrado contra o ga-rimpo ilegal do precioso liquido uma acção conjunta com o comando pro-vincial de Luanda da Policia Nacio-nal, com vista a banir e responsabi-lizar juridicamente seus detratores.

Recentemente a EPAL, desenvolveu uma busca nas localidades do Benfica onde a pratica do garimpo era visível. A acção decorreu as madrugadas tendo re-sultado na detenção de alguns indiciados a pratica com respectivo caimão cisterna que transportava água para o local de venda.

Instado a falar para nossa reportagem sobre custo em venda por caimão, o nos-so interlocutor que pediu seu anonimato, disse em resposta que uma cisterna de dez mil m3 é comercializada ao preço de

10.000 kzs. Ele reconhece que tal pratica representa sabotagem ao bem publico.

O porta-voz da empresa Domingos Paciência, adiantou haver projectos para que Luanda e arredores possam beneficiar num curto espaço de tempo deste liquido, lamenta a pratica do ga-rimpo da água levado acabo, um pouco por todo lado, “lamentamos a prati-cas do gênero, enquanto esforços são desenvolvidas de um lado para bene-ficiar de forma legal todos os muníci-pes, do outro, pelo ganância do lucro fácil uns furam condutas de água deixando muitas localidades sem este liquido, o que prejudica a maioria”, sublinhou. Apelou aos praticantes deste crime, no sentido de abandonarem tal actividade, busca do gênero são leva-dos acabo para repor sua legitimidade.

a inauguração deste Centro vai permitir à prestação de melhor serviços a população local, tornará mais a sua aquisição através da prestação de uma rede de distribuição domiciliar a mais de 200 mil habitantes

“

“

As acções da EPAL no combate serrado ao garimpo da água em conjunto com a Polícia Nacional têm posto co-bro a essa situação

Ministro João Batista Jorge recebe a chave do Centro de distribuiçaõ

Garimpeiros à conta com a justiça

Foto

s: A

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O trabalho é feito a madrugada


ANALTINA DIAS

PRODUZ FILME PARA ENSINAR BOAS MANEIRAS ÀS CRIANÇAS

PAÍSSOCIEDADE


PRODUZ FILME PARA ENSINAR BOAS MANEIRAS ÀS CRIANÇAS

O s filmes são de curtas-metragens cada com histó-rias diferentes. O primeiro retrata a vida de duas fa-

mílias de classe média que resolvem fazer um passeio no fim-de-semana, escolhendo uma zona cheia de mitos e tradições. “Entre comes, bebes e mui-ta conversa esquecem-se de prestar atenção as filhas que na brincadeira afastaram-se, situação que mudou para sempre a vida dos casais”.

O segundo narra a vida da dona Ava-reza, uma mulher invejosa, presunçosa, má, e casada com Agostinho, um bon-doso pescador sem sorte na actividade.

Certo dia, a sorte cai na rede do pes-cador e a vida do casal muda na totali-dade. Desaparecem as dificuldades, até que a ganância de Avareza muda a vida da família.

O filme é uma história cheia de emo-ções e muito educativa onde os limites humanos são postos à prova.

A realizadora tem como figura prin-cipal o contador de histórias, Velho Mandembue, interpretado por Aurelia-no Quaresma, figura secular ressusci-tada pela autora do filme, que pretende

Analtina Dias, apre-sentadora da Televi-são Pública de Angola (TPA), entra no mundo da sétima arte com o lançamento a 1 de Ju-nho em Luanda dois filmes da sua autoria, com os títulos “Contador de histórias - Um passeio inesquecível” e “Conta-dor de histórias - Quem tudo quer tudo perde”.

dar um toque especial ao trabalhoA apresentadora fez o lançamento e

venda em sessão de autógrafos a 1 de Junho dia internacional da criança.

Na ocasião, considerou que os pais e encarregados de educação devem ter mais tempo de convívio com os filhos de maneira a resgatarem os ensinamentos populares perdidos ao longo dos tempos.

A ideia dos filmes surgiu depois da defesa do trabalho de fim de curso da cadeira de guionismo, em Comunica-ção Social sobre argumento.

“Tentei fazer ressurgir a figura do contador de histórias, porque no meu tempo ouvia os mais velhos a contarem histórias. Dessas histórias, os encarregados de educação podem tirar bons ensinamentos para a vida” considera a produtora.

Salientou no entanto que, a ideia é passar os ensinamentos através da ficção, uma vez que as crianças estão muito ligadas à televisão. Depois da praça da Independência, os filmes fo-ram vendidos na Praceta Luther King, defronte à Luanda Antena Comercial ao preço de 2 mil kwanzas cada.

Plenitude

A capa dos filmes



POR: FÁBIO SALDANHA

Causas

D i S EXi AL

Existe uma incidência expressiva de factor genético em suas causas, transmitido por um gene de uma pequena rami-ficação do cromossoma hereditária, justificando que se repita nas mesmas famílias.

O disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral lateral-direito do que leitores normais. Condição que, segundo estudiosos, justificaria seus “dons” como expressão significativa desse potencial, que está rela-cionado à sensibilidade, artes, atletismo, mecânica, visuali-zação em 3 dimensões, criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas que, embora existindo doentes ga-nhadores de medalha olímpica em esportes, a maioria deles

Disgrafia - é uma inabilidade ou atraso no desenvolvi-mento da linguagem escrita cursiva. Escrever com a máqui-na dactilográfica ou computador pode ser muito mais fácil para o disléxico. Na escrita manual, as letras podem ser mal grafadas, borradas ou incompletas, com tendência à escrita em letra de forma. Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas e números e a falta ou troca de letras e números ficam caracterizados com muita frequência.

Discalculia - As dificuldades com a linguagem matemá-tica são muito variadas em seus diferentes níveis e comple-xas em sua origem. Podem evidenciar-se já no aprendizado aritmético básico como, mais tarde, na elaboração do pensa-mento matemático mais avançado.

apresenta imaturidade psicomotora ou conflito em sua domi-nância e colaboração hemisférica cerebral direita-esquerda.

SAÚDE

A DISLEXIA é uma perturbação neuro desenvol-vimental, sendo uma das perturbações infantis mais frequentes.

As crianças disléxicas tendem a apresentar um conjunto alargado de dificuldades de aprendizagem e reac-ções emocionais secundárias decorrentes das alterações es-pecíficas nos processos de leitura e escrita.

Rebeca Hulo psicóloga clínica, frisou como deve-se enten-der e aprender o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas no seu cami-nho diferencial do aprendizado É um desafio que a ciência vem descobrindo em 130 anos de pesquisas e com avanço tecnológico nos últimos 10 anos tem trazido respostas sig-nificativas sobre a doença. “A complexidade do entendi-mento está directamente vinculada ao entendimento do ser humano. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que quem é bom, é bom em tudo isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz”.

A evolução progressiva de entendimento do que é Dislé-xia, resultante do trabalho cooperativo de mentes brilhantes que têm-se doado em persistentes estudos. Durante esse lon-go período de pesquisas que transcende gerações, o desen-contro de opiniões sobre o que é Dislexia redundou em mais de 100 nomes para designar essas específicas dificuldades de aprendizado, e em cerca de 40 definições.

As descobertas realizadas por diferentes áreas relacionadas aos campos da educação e da saúde, foram surgindo respostas impor-tantes e conclusivas, como que a doença tem base neurológica.


Hiperactividade - Refere-se à actividade psicomo-tora excessiva com padrões diferenciais de sintomas: o jo-vem ou a criança hiperactiva com comportamento impulsivo é aquela que fala sem parar e nunca espera por nada; não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos.

Hipoactividade - Caracteriza-se por um nível baixo de actividade psicomotora, com reação lenta a qualquer estímu-lo. Trata-se daquela criança chamada “boazinha”, que pare-ce estar, sempre, no “mundo da lua”, “sonhando acordada”.

Alguns sintomas e sinais na primeira infância

1 - Atraso no desenvolvimento motor desde a fase do engatinhar, sentar e andar;

2 - Atraso ou deficiência na aquisição da fala, desde o balbucio á pronúncia de palavras;

3 - Parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo;

4 - Distúrbios do sono;

5 - Enurese noturna;

6 - Susceptibilidades alérgicas e à infecções;

7 - Tendência à hiper ou a hipo-atividade motora; 8 - Chora muito e parece inquieta ou agitada com mui-ta frequência;

9 - Dificuldades para aprender a andar de triciclo;

10 - Dificuldades de adaptação

Deficiência de Atenção - É a dificuldade de con-centrar e de manter concentrada a atenção em objectivo cen-tral, para discriminar, compreender e assimilar o foco central de um estímulo. Esse estado de concentração é fundamental para que, através do discernimento e da elaboração do ensi-no, possa completar-se a fixação do aprendizado. A Deficiên-cia de Atenção pode manifestar-se isoladamente ou associada a uma Linguagem Corporal.

O disléxico tem mais desenvolvida área específica de seu hemisfério cerebral

lateral-direito do que leitores normais. Condição que,

segundo estudiosos, justificaria seus “dons”

Os erros ortográficos, inversões de letras, sílabas, a falta ou troca de letras e nú-meros ficam caracterizados com muita frequência no disléxico

Plenitude


CACIMBO

É no dia 15 de Maio, regista-se a mudança de estação passando de chuvosa para a seca, vulgo cacimbo. Uma

época ansiada por muitos, visto que depois de vários meses de sol e calor intenso, é nesta altura que os aman-

Menos sol, menos calor, assim define-se a época fria em Angola conhecida cacimbo. O clima no país tem duas estações: das chuvas, de Outubro a Abril e a seca, conhecida por cacimbo, de Maio a Agosto. Época do bem vestir. Com temperaturas mais baixas é aquele em que as pessoas estão menos habitua-dos trazendo doenças, como as gripes. Mas de que forma podemos prevenir as enfermidades do tempo de Cacimbo? Acompanhe a resposta.

tes de trajes executivos como os fa-tos, podem andar sem os constran-gimentos do sol ardente e do tempo chuvoso. Mas também odiado por outros sobretudo aos mais pequenos que precisam de cuidados redobrados dos pais, agasalhando como deve ser.

Por:: BELA LEMOS

BEM ESTAR


Plenitude

Amélia Domingos é mãe de 3 filhos e contou-nos que tem tido muitos pro-blemas de saúde com as crianças neste tempo. “Eles ficam muito constipa-dos a mais velha, que tem 11 anos inclusive, teve várias crises de asma. Estou mesmo preocupada e por isso já fui aos fardos adquirir mais aga-salhos para eles”.

“Quem quer melhorar a respiração, pode aplicar soro fisiológico nas nari-

Porém é neste tempo que as do-enças respiratórias como: A gripe, laringite, renite, asma, bronquite, Sinusite, faringite, pneumonia e res-friados, atacam e em muitos casos

fazendo vitimas mortais. Por isso são necessárias medidas de forma a evita – lás.

Segundo dito popular que mais vale prevenir do que remediar, e esta é também a opinião da Dra. Vanda Teixeira que disse a reportagem que: “ Para diminuir os problemas causa-dos pelo tempo seco, é preciso re-dobrar os cuidados com a saúde. E um dos principais cuidados a ter é o agasalho, sobretudo com as crianças e os idosos”.

A médica de clínica geral acres-centou ainda que “é no cacimbo que o organismo exige mais dos pulmões e das vias respiratórias. Este esforço causa irritação local, desencadeia ou agrava enfermidades no aparelho res-piratório. Por isso, o corpo necessita de mais água, para facilitar as vias respiratórias”.

Apesar de ser no tempo seco que

o organismo pede menos água, não devemos deixar de ingerir quantidade recomendada pelos especialistas, que são dois litros de água por dia.

A especialista esclareceu que a bai-xa humidade do ar coopera para o aparecimento de quadros alérgicos, doenças virais e bacterianas contri-buindo desta forma para a desidra-tação. Exemplificando que além da água encontram-se os sumos de fruta aquelas que contêm vitamina c.

O abuso do ar condicionado nesta época do ano devem ser evitadas, ten-do recomendando que a prática de ac-tividades físicas ao ar livre devem ser feitas entre às 10 e 16horas.

Outra medida que ajuda na prevenção das doenças decorrentes do tempo seco é a utilização de humidificadores de ar dentro de casa ou do local de trabalho. “O apa-relho precisa estar bem higienizado, ser limpo diariamente. Também deve ser colocado no ambiente mais alto do có-modo e deve ser mudado de local sem-pre que possível. Para quem não tem o aparelho deve utilizar uma bacia cheia de água para que o ar fique mais húmi-do”, aconselhou a doutora Vanda Teixeira.

Para a especialista, alega que a pre-venção é fundamental para evitar que as doenças se manifestem. “Cuidados sim-ples podem fazer toda a diferença. Mas se mesmo após todos estes procedi-mentos a pessoa desenvolver qualquer uma das patologias alérgicas, virais ou bacterianas, deve procurar uma unidade de saúde e auto medicar-se”.

nas, sempre que houver desconforto. Agasalhar bem as crianças durante a noite, evitar deixar as janelas abertas para favorecer a circulação de ar, la-var bem as roupas de frio antes de as vestir. Use vinagre branco para higie-nizar as peças de roupas que estavam guardadas há muito tempo. A cada litro de água, utilize um litro de vina-gre”, orientou a médica.

Hábitos e atitudes simples devem ser cultivadas no dia a dia pois estes podem prevenir desconfortos típicos da nova esta-ção. Manter as roupas de cama limpas, es-pecialmente os cobertores, retirar o pó da mobília, limpar o chão com pano húmido para evitar o levantamento de poeira, apro-veitar o sol para arejar a casa e não usar carpetes nos quartos de pessoas alérgicas.



A estrela maior

“Quem há semelhante

ao senhor, nosso

Deus, cujo trono está

nas alturas, que se

inclina para ver o que

se passa no céu e

sobre a terra.”

Salmos 113. 5,6

CRÓNICA

BISPO EDIR MACEDOwww.bispomacedo.com.br

“Então, conduziu-o até fora e disse: Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o

podes. E lhe disse: Será assim a tua posteridade”. Génesis 15.5

Nós vemos a grandeza de Deus na quantidade de estrelas e também no ta-manho de cada uma delas.

Há estrelas que são cinco milhões de vezes maiores do que o Sol, mas, ainda assim, elas não são as maiores estrelas. Segundo os cientistas, há uma estrela que é um bilhão de vezes maior do que o Sol. Todas essas imensas estrelas es-tão, harmoniosamente, sobre um nada, aos olhos humanos. Porém, há um po-der que as mantêm sobre o nada: A Pa-lavra de Deus.

Acredito que os descendentes de Abraão não só seriam numerosos, mas também tão grandes como cada uma dessas estrelas.

O que Deus quer fazer na vida dos que O obedecem, como Abraão obe-deceu, é algo grande. E assim como não há espaço para uma estrela na Terra, a Terra seria pequena para um filho de Abraão.

O Deus de Abraão é tão grande que Ele se inclina para olhar o céu, a Terra e o universo, embora o universo seja imenso.

“Quem há semelhante ao SE-NHOR, nosso Deus, cujo trono está nas alturas, que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a ter-ra?” Salmo 113.5,6

Diante disso, como considerar que o problema familiar, económico, senti-mental ou físico seja algo grande?

A pessoa que tem a visão de Abraão não tem nenhum problema em dizer: “Eis-me aqui”.

Porque crê que Deus tem mais para dar a ela, do que ela para dar a Deus.


Endereços da FelicidadeUma porta aberta para o ajudar! Saiba onde encontrar uma IURD em Angola

Bairro Popular | Estrada Nova, Rua Fabiana Ribeiro S/NºBenfica: * Benfica Nova | Nova estrada do Benfica, a 1 km depois do controle da Polícia Nacional * Benfica II | Rua Direita da antiga praça do Benfica, em frente do ex matadouroCacuaco:* Cacuaco I| Estrada do Cacuaco S/Nº, frente ao mercado municipal* Cacuaco II| Estrada principal do Cacuaco S/Nº. Perto do antigo Control, Bº BalumucaCazenga:Cobaca | Rua da Cobaca, Cazenga, zona Sete e MeioGolf:Estrada Nova | Bº Estrada Nova, perto do Colegio Ekuikui, Km 12, Luanda SulGamek | Rua Pedro de Castro Van-Dúnem, próximo a retunda do Projecto Nova VidaHoji-ya-Henda:* Hoji-ya-Henda I | Rua Porto San-

tos S/Nº, em frente à Só Pão, zona 17* Hoji-ya-Henda II | Rua São Pedro, junto à escola dos MarrecosKassequel | Rua 55, linha direita do hotel HistóricoKilamba Kiaxi | Bº do Golf I, Rua principal, junto do hotel Almeida MonteiroMaculusso | Av. Nicolau Gomes Spencer 159, frente ao Hospital MilitarMorro Bento | Av. 21 de Janeiro, próximo à rotunda da GamekNeves Bendinha | Rua dos Marecos de baixo, Bº Neves BendinhaMulemba | Av. Ngola Kiluanje, em frente ao cementério 14Petrangol I | Rua da Madame S/Nº Precol | Rua Direita do Ngola Mbandi, zona 15Prenda | Rua da Bela Vista, Ex. Centro da Bela VistaRangel | Rua da TAAG S/Nº, zona do Parana, RangelKinanga (Samba):* Samba I | Rua Directa da Samba, a 100 metros da ponte do Nzamba II* Samba II | Rua Direita da Samba, próxima a HyundaiSambizanga:Sambizanga | Bº Mota (Rua da Yasa), Rua 12 de JulhoSão Paulo | Bº Sambizanga, Rua Ngola Kiluanjejunto do armazém das panelasShoprite | Bº Morro Bento, Rua do Gracelande, próximo do Kikagil

Talatona | Av. Talatona S/Nº

LUANDA

Nelito Soares:Terra Nova | Rua do Ribatejo 72, zona 11 Terra Nova II | Bº Cariango, Rua da 10ª Esquadra (Quintalão do Sr. Joaquinito)Viana | Bº Caop, a 300 metros do Nosso SuperEstalagem ( Avenida Deolinda Rodrigues)

Bengo | Bº Kitonhi, Rua Direita do CaxitoBenguela | Rua Silva Porto 138, junto a panificação Pam-BomBié | Rua Joaquim Capango, frente a JPC-comercial, centro urbanoCabinda | Rua Duque do Chiazi, bairro 4º de FevereiroCafunfo | Rua dos Candieiros S/Nº, centro urbano, L. NorteCunene | Rua Comandante Hojy -Ya -Henda, Bº Pioneiro Zeca-OndjivaDundo | Rua Direita da INEA, Bº da Maboi, Centro urbano, Lunda NorteHuambo | Rua Garcia da Horta, lateral prédio AngotelKuando Kubango | Rua dos Boss, bairro Azul, MenongueKwanza Norte | Rua Direita Luan-da, Malange, NdalatandoKwanza Sul | Rua do Kaboqueiro, centro urbano, ex bar Granada-SumbeLobito | Bº Caponte, rua S/Nº perto da estatua do FlamengoLubango | Rua Deolinda Rodri-

gues, centro da cidade, frente a loja / MabílioLucapa | Rua S/Nº, Bº comercial (Chiluata), L. NorteMalange | Rua Pioneiro Zeca, frente do prédio da GamekMbanza Congo | rua S/Nº, Bº 11 de Novembro, zona 4Moxico | rua das Finanças, bairro Saidi Mingas, ex padaria Celi- LuenaNamibe| bairro Popular, rua S/NºNzagi | rua 4 ao lado dos escritó-rios do Chitotolo – L. NorteSaurimo | Bº S. António-Sassam-ba, rua S/Nº, L. SulSoyo | Bº da Marinha, antigo estaleiro navalUige | Rua S/Nº, frente a padaria Mini-Cera

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-Palavra amiga do bp. Macedo


VERÔNICA [email protected]

Super maltratada

MULHERPONDERANDO COM DEUS

lenitudeP

“Hoje nos torna-mos novas criaturas

porque decidimos inverter na direcção

oposta as nossas vontades. ”

Sabe quando diante de uma situação você recebe maus-tratos, e até mesmo é hu-milhada, mas mesmo assim

você mantém o carácter de Cristo o que aconteceu comigo recentemente.

Mas a vontade da minha carne mais uma vez foi enterrada e envergonhada para que o novo eu, que recebemos de Deus a cada dia glorifique o Senhor Jesus. A cada dia mais precisamos en-terrar as nossas vontades, para que o perfume do Senhor Jesus seja exalado por intermédio de cada um de nós.

Aquela vontade de querer dar o tro-co na mesma moeda, está apenas ador-mecida em nós. Não morreu, pois se dermos espaços as reacções negativas, ou agirmos igualzinho a essas pessoas tentando mostrar que não é o correc-to, certamente estaremos confirmando que o mesmo espírito que impulsiona a essas pessoas a agir dessa forma ne-gativa também é igual ao que está em nós, e consecutivamente isso mostra

que não há diferença nenhuma entre ambas pessoas.

Hoje nos tornamos novas criaturas porque decidimos inverter na direcção oposta as nossas vontades. Pela infini-ta misericórdia de Deus procuramos aperfeiçoar a cada dia em tudo que agimos, porque o amamos e queremos agradá-lo.

Quando estamos apaixonadas por Jesus nosso maior prazer é agradá-lo continuamente. Ainda que aos olhos do mundo parece que perdemos para nós é lucro…Porque viver é Cristo e morrer é lucro, pois já não somos mais nós que vivemos mas Cristo em nós.

Portanto sempre valerá a pena en-terrarmos nossas vontades para que o perfume de Cristo venha ser exalado por nosso intermédio.

SALMOS: 6:8O Senhor julga os povos; julga-me,

Senhor segundo a minha rectidão e se-gundo a integridade que há em mim.


GRANDE REPORTAGEM

CAMINHADA DE FÉ: PELAS OVELHAS E PELA PAZ





Dez dias de intensa marcha Sumbe-Luanda

1º DiaOs primeiros raios de clari-

dade de uma manhã cin-zenta, em pleno período de cacimbo, enquanto o

sol ainda se espreguiçava no horizon-te, quando eram sensivelmente 06 ho-ras e 30 minutos do dia 28 de Junho, precisamente no marco 319, na cida-de do Sumbe, capital da província do Kuanza-Sul, oito pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), num acto de fé – a fim de chamar a atenção de Deus -, sensibilizados pela dor e todo o sofrimento consentido pe-las ovelhas da instituição a nível nacio-nal, iniciaram uma caminhada de 319 quilómetros, rumo à Luanda, capital de Angola.

Liderou a caminhada, de forma des-temida, o bispo Augusto Dias, respon-sável da IURD em Angola.

Eles encarnaram a fé do patriarca Abraão, habituados a sacrificarem pe-los seus membros, desta vez bateram recorde, comparativamente ao ano anterior, que haviam percorrido 190 quilómetros do Namibe a província da Huila. Se o esforço físico empreendido naquela odisseia foi violento, imagine-mos nessa!

Tendo em vista as eleições gerais, a serem realizadas em Angola, os pas-tores decidiram alargar os objectivos preconizados: primeiro o espiritual a favor dos membros, na busca da solu-

ção dos problemas que tanto os aflige, muitos deles tidos como insolúveis, e, segundo, pelo bem estar geral da nação angolana, na manutenção da paz tão duramente alcançada, depois de cerca de trinta anos de guerra.

FÉ E OBEDIÊNCIAMantendo uma analogia aos feitos

dos homens de fé do passado, o bispo Augusto Dias no seu pronunciamen-to, esclareceu, que a obediência de Abraão fê-lo começar a viagem em direcção à terra prometida ou seja em direcção a resolução do seu problema, caso contrário, Isaque não nasceria.

“O crédito e obediência à pala-vra de Deus precisa do exercício de fé quer na vida cristã quer na vida secular, não se pode viver inerte, es-tagnado, a espera que os projectos se realizem por si só, ou venham ao encontro do candidato uma solução mágica, façamos jus o seguinte tre-cho bíblico: “porque todo o sumo sa-cerdote, tomado de entre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos peca-dos” Hebreus 5-1, Tomemos o exem-plo de Abraão, e, por esse princípio bíblico, decididos, saiamos, nessa grande peregrinação, intercedendo a Deus por aqueles que acreditam em Nele e por toda a nação”, precisou.

Texto: DINIS BUNDO

Fotos: André Jorge

Início da caminhada

GRANDE REPORTAGEMCAMINHADA DA FÉ


Dez dias de intensa marcha Sumbe-Luanda

Na mesma esteira, acresceu: “O marco 319 é para nós e a aqueles que estão interligados connosco em espí-rito, o ponto de partida desta longa caminhada de fé, juntos caminha-remos em direcção a realização dos sonhos. Estamos cientes da dor que sentiremos, o frio, a quentura do as-falto, em determinados períodos do dia, o perigo de nos avistarmos com animais ferozes que habitam as sel-vas angolanas bem como outras si-

Sumbe - ponto de Partida

tuações, espirituais, em que o diabo e seus demónios prepararam como empecilhos, porém, a nossa deter-minação e fé, é a única arma para nos defendermos de tudo, nada nem

ninguém nos impedirá de chegar à meta e ao corte da fita e consequen-temente entregar a vitoria merecida ao povo”, sublinhou.

“Apelamos igualmente os membros, motivo deste sacrifício, a vestirem a mesma camisola “fé e determina-ção” para vencerem quaisquer bar-reiras nos seus caminhos”, agregou.

“Cada quilómetro a deixarmos, simbolizará: o fim das discórdias familiar, da desunião no lar, da mi-séria extrema, da esterilidade, da in-veja, dos maus sonhos, das doenças constantes, o fim da solidão e demais situações que imperam nas famílias angolanas”, Esse foi o discurso de in-centivo do bispo Augusto Dias.

Já o bispo Robson de Jesus foi indi-gitado a fazer a primeira oração, antes da partida, este pediu a protecção de Deus e seus anjos, saúde, força e forta-lecimento aos integrantes, durante os dez dias de peregrinação.

Tudo a posto. Pés no asfalto. Iniciou a marcha. Silêncio. Cada um imbuído em seus pensamentos. A comandar o “pelotão”, bispo Augusto Dias, nesse percurso inicial, de forma simbólica, fez as honras da casa o subcomissário e 2º comandante provincial do Kwan-za-sul, Carlos Alberto Ferraz, mar-chando, na companhia dos peregrinos, aproximadamente dois quilómetros. Despediu-se e desejou a delegação de pastores uma boa caminhada.

A nossa equipa de reportagem da revista interpelou a referida autorida-de policial, de forma breve, disse “não existem palavras que descrevam tal

Bispo com os membros do comando províncial


atitude, somente fé em Deus permite uma façanha do género”, regozijado pela escolha da área sob sua jurisdição, acresceu “estamos gratos pelo facto da nossa província ter sido escolhi-da para servir de o ponto de parti-da desse extraordinário feito, desde

já desejamos êxitos a todos os inte-grantes”. Em jeito de cortesia, delegou efectivos da brigada de trânsito e da ordem pública a fim de escoltarem os pastores. Estava lançada a sorte. O res-to foi: caminhar, caminhar, caminhar...

Atingidos os 80 quilómetros de per-

curso, numa média de 40 diários, até aí, nenhuma queixa, apenas sorrisos, o ambiente era de bom humor dominara aquele percurso, ninguém fazia ideia do que vinha a seguir.

A dureza do percurso estava para vir!

2º DiaNo final do segundo dia, transição

do dia para noite, o esplendor do sol, foi declinando, declinando, declinando, vendo-se obrigado a dar lugar a lua. Vivia-se um período de lua cheia, ain-da assim, caminhou-se um pouco mais até às 19 horas e 30 minutos, ilumina-dos pela luz artificial, produzida por um gerador de marca Yamaha montado num jipe. Deus concebeu a noite para repouso e revitalização de energia. Que tal um repouso para os “guerrei-ros”. Nova jornada se seguiria.

Enquanto o sol se punha se renovavam as forças com o repouso...



3º DiaO terceiro dia, só foi igual, teori-

camente, aos dois primeiros dias, os ponteiros dos relógios funcionavam da mesma maneira, o dia tinha o mes-mo número de horas, mas devido ao cansaço físico dos peregrinos, tudo parecia mais longo, o percurso ficou agreste, parecia, que de repente a na-tureza ficou antipática, os integrantes da caravana experimentaram um sabor amargo, o clima estava demasiado frio, o percurso passou a ser feito em ter-reno acidentado de subidas e descidas. Isso provocou enormes dores e incha-ços nos pés, bolhas de água na planta dos pés e febres em muitos pastores.

Agora, cada quilómetro galgado a dor aumentava. Porém, sempre que pensavam no sofrimento das suas ove-lhas e na paz, que é importante ser pre-servada em Angola, ganhavam forças, ânimo, determinação para prossegui-rem. Concordaram, nos próximos dias fazerem uma média de 30 quilómetros/dia.

O período de repouso nocturno, no terceiro dia de caminhada foi terrível! o local escolhido para descanso pare-cia assombrado, mosquitos, propor-cionalmente maiores que os normais, em quantidades nunca vistos, invadi-ram as tendas dos pastores, tornando a noite insuportável. Acrescido a isso, o clima ambiente registava abaixo dos 10 graus Celso, era frio “de rachar”.

A ceia era partilhada por todos

Cansados mas não desanimados


Finalmente amanheceu, estamos no quarto dia, como todos outros, iniciou-se com orações e votos de uma jornada feliz. O bispo Augusto Dias revelou-se um verdadeiro comandante a frente das tropas. Levantou o ânimos dos abatidos. Brincou. Dançou e fez-lhes a todo o tem-po ver o foco de “tão grande sacrifício”... Então valia apena todo aquele esforço?!

“o que estamos a passar é do nosso conhecimento, quer os inchaço dos pés, o surgimento de febres, o apare-cimento de estranhos mosquitos, do tamanho de moscas, o frio e outras dificuldades a nossa volta, tudo isso faz parte do sacrifício. Sem tais difi-culdades, não se chamaria sacrifício, é desta forma que iremos derrotar

4º Dia

A determinação e a acção leva-nos a alcançar os objectivos

Dizer que acreditamos não é o mesmo que agir na fé é preciso a coragem, determinação e atitude

A marcha prosseguia a seu ritmo. O moral da “tropa” estava alto. As dores foram esquecidas. Os objectivos a se-rem alcançados eram mais nobres!

Determinados eles caminharam os restantes dias, sobre o calor e frio, an-daram sem pensar em si, senão nos an-golanos e nesta bela nação.

A biodiversidade angolana foi deleita-

da pelos peregrinos. Oh! Como o país é lindo! A fauna e a flora estavam ali para serrem contemplados. As gaivotas sobre-voavam os pastores. Houve momentos de total descontração, de jovialidade, ouviu-se música do cantor angolano Elcio, atra-vés de um telemóvel. “pegar no pé de um colega”, também valia para desanu-viar, isso provocava muitas gargalhadas.

Pé na estrada. Os transeuntes que passavam nas margens da estrada na-cional número 100, perguntavam es-tupefactos para onde iam e de onde vinham tais “aventureiros”.

Uma moldura humana recebeu os pe-regrinos no quilometro 217. Indivíduos de vários estratos sociais abandonaram por alguns instantes as suas residências,

A 100 kms da meta preconizada-Luanda

os demónios que agridem com seus problemas os membros que buscam solução em Deus, através da IURD,

quer uma vez mais apelar que façam do problema desta pessoa por quem vós caminhais o vosso combustível,

vamos nos preparar, dias piores nos aguardam”, essas foram As palavras motivadoras do líder.




a fim de saudarem os pastores bem como receberem destes a bênção, foi o caso do senhor João Silva acompanhado da famí-lia. Ele surpreendeu a delegação peregri-

A biodiversidade foi deleitada

pelos peregrinos. A fauna e a flora

estavam ali para serem

contempladas

Aproximaçaõ do rio Keve

na numa manhã de terça-feira, pediu uma bênção especial, gesto seguido por outros cidadãos de áreas circunvizinhas e de ou-tros, provenientes de zonas mais distantes.

Travessia do rio Kwanza, início da contagem regressiva

As Peripécias do percurso

O percurso de 319 quilômetros para além de ter sido duro, reservou-nos muitas surpresas, particularmente para a maioria dos pastores, desabituados a

Finalmente se atingiu o quilometro 100! Começou a contagem regressiva! Possivelmente devido os aspectos psi-cológicos, a ansiedade, a saudade de muitos dias longe do lar, todos os inte-grantes da caravana sentiram a dor au-mentar. Em resposta, o período de ora-ção e clamor foi feito em espaços mais curtos, passou a ser de hora a hora.

Bispo despede se dos agentes da brigada especial de transito no km 58 para Luanda

conviverem com determinados repteis, outros sequer os vêm ao vivo. Destaca-mos o aparecimento de cobras a luz do dia. Certa coruja perdeu o voo, caindo

bem aos pés dos peregrinos, seriam maus agouros?! Houve fases que veri-ficou-se dificuldades para se encontrar lugar para acampar.

Como podeis imaginar. Em todas essas situações, e, outras piores, Deus esteve lá para livrar-lhes de todo mal. Foi sacrifício, mas a vontade de vencer as agruras foi maior.

“Os valentes se vestem de verme-lho”, esse lema norteou o grupo de pastores. Vestidos com a referida cor marcharam decididos até a uma tenda erguida no bairro Talatona, em Luan-da. Ali os aguardavam mais de sete mil membros e uma multidão de curiosos,

Entrada triunfal

A triunfante entrada em LuandaO altar da tenda dos sete mil é o da realização dos sonhos

ansioso, pacientes receberam, de forma eufórica, os bispos e pastores. Eram sensivelmente 20 horas do dia 7 de Ju-lho de 2012. Muitos deles apresentaram um estado físico e de saúde que inspira-va cuidados, assistidos por uma equipa médica na hora e, nos dias posteriores.

O cordão de membros que os aguar-dava esteve perfilado numa distância de aproximadamente 10 quilómetros. Foram recebidos com gritos e louvores. Ouviam-se frases como essa: “Só vi-tória”. Muitos se acotovelavam com o intuito de tocar as vestes deles. Ali es-tavam eles, se arrastando, triunfantes até a “Tenda dos sete mil”. Exaustos, atingiram o “altar da realização dos sonhos”, como foi descrito.

Após uma calorosa recepção feita por todos os membros, o bispo Augus-to Dias, lacónico, disse “hoje se escre-ve uma nova história na vida daque-les que acreditaram de corpo, alma e espírito neste sacrifício, a nossa che-gada reflecte a derrota do mal pelo bem e vitória a tudo e para todos”.

O que po amor às ovelhas se pode de fazer!



“Não tenho dúvidas que a igreja e a so-ciedade angolana, sentirão os efeitos desse tamanho sa-crifício”

A tenda dos sete mil é o altar da realização dos sonhos

O profissional de comunicação socialsurpreende a caravana

O radialista, Mateus Cristóvão, uma das vozes emblemáticas da Rá-dio nacional de Angola, em particu-lar da Rádio Luanda, fez questão de percorrer cerca de 220 quilômetros, partindo de Luanda, a fim de teste-munhar “in loco” a entrega deste-

mida dos bispos e pastores, durante essa caminhada inédita.

Ouvido pela nossa equipa de re-portagem, ele foi peremptório “esse é seguramente um grande sacrifí-cio, e Deus tem sempre uma pala-vra e um grande apreço por esse tipo de acto, tal como o teve pelos heróis da fé descritos na Bíblia, em particular no livro dos Hebreus, não tenho dúvidas que a igreja e a sociedade angolana, sentirão os efeitos desse tamanho sacrifício”. Por se tratar de um dos membros da IURD, o Robson de Jesus orou por ele, abençoando-o. Retornou com a sua viatura à capital do país, quando eram 19 horas.

1 e 2- Momento de clamor

3- No altar dos sonhos

21

3


319 kmsO número fala por sí

Pastor André Paim – Pron-tificar-se a servir os com-panheiros integrantes dessa Caminhada, ao todo somos 35 elementos, a contar com o pessoal do apoio, é um grande desafio! Tivemos pouco tempo para prepara-ção. Como sabem a nossa instituição, IURD, ao longo de Junho teve uma agenda muito preenchida, a vinda do bispo Sérgio provenien-te do Brasil, a inauguração do cenáculo de Viana, etc.

Pastor Vasco Burity – To-dos têm um sonho e uma meta a alcançar, como pas-tor, meu sonho é, contem-plar a felicidade do povo que acredita em Deus que pregamos, por essas ovelhas e para a paz e estabilidade no meu país, estou a con-sentir esse sacrifício, inter-cedendo, igualmente, pelos governantes a fim de que estes possam liderar o povo com sabedoria e equidade.

Pastor Gerson Bandola – Fui encarregue de pastorear o rebanho do Mestre. O ver-dadeiro pastor dá vida pelas ovelhas, está é a missão que me foi incumbida por Deus, interceder pelos casamentos em via de destruição, pes-soas doentes, por lares sem paz, pela desunião familiar, por aqueles que vivem apri-sionados por situações ad-versas. A dureza do percur-so tornou o nosso sacrifício mais verdadeiro.

Pastor Pedro Garcia – A força, a motivação e a co-ragem a fim percorrer todos esses quilómetros surgi-

ram do ardente desejo de ver as pessoas sofridas e tristes a voltarem a sorrir, serem felizes e triunfarem nos seus desejos. Sou prova disso, um dia, exercitando a fé venci todas as barrei-ras. Nós os pastores somos arautos da palavra de Deus, como fizeram os nossos an-cestrais, os profetas, a fim de que as oito mil promes-sas descritas nas Sagradas Escrituras se cumpram na vida do povo.

Porque todo o sumo sacerdote, toma-do de entre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concer-nentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados.

Eles encarnaram a fé do patriarca Abraão, habituados a sacrificarem pe-los seus membros, desta superaram a expectativa, comparativamente ao ano anterior, que haviam percorrido 190 quilómetros do Namibe a província da Huila. Se o esforço físico empreendido naquela odisseia foi violento, imagine-mos nessa!


Pastor Marcelo – o percurso nem sempre esteve ao nosso favor, fomos alvos de mui-tas dificuldades, dentre elas: febres, dores musculares, inchaços nos pés, inclusive dores de dentes, entre outras.

Do ponto de vista espiritual essas peripécias pelas quais passamos, eram previsíveis, Satanás não ficariam nunca de “braços cruzados”, sendo nos-so opositor, isso deu mais cré-dito ao nosso sacrifício. Dai a nossa convicção que Deus vai fazer o impossível acontecer na vida de todos quantos con-fiam nele, colocando as suas vidas no altar, em particular nessa Fogueira Santa. Estou certo que a mulher estéril será mãe, a solteira ou abandonada voltará a casar, o desempre-gado encontrará um “exce-lente”, entre outras vitórias.

Pastor Baptista – Para mim o sacrifício é um exercício nato, se inicia com o nosso nascimento até ao ultimo suspiro de nossas vidas. O que estamos a fazer é ape-nas continuidade do que a vida propõe a todos os vencedores. O ontem fomos

Pastor Victor Bala – Eu sou o pastor anfitrião, é na província onde exerço o meu ministério, nesse mo-mento, que se tornou no marco dessa “Caminhada

Pastor Jocivaldo do Car-mo - Pastor é aquele que dá a vida pelas suas ovelhas. Em tempos idos, com cer-teza, alguém sacrificou por mim, estou grato por isso. Hoje, estou a sacrificar pelas ovelhas que ouvem a minha voz, que acreditam no Deus que eu prego. Os resulta-dos advirão deste sacrifício se consubanciaram em por exemplo. A mulher ser mãe de filhos, o desempregado voltar a trabalhar, o doente alcançar a cura, a mulher solteira casar e muitas ou-tras bênçãos.

de Fé”, inédita na história da IURD em Angola. Integrar a equipa de pastores é uma aprazível responsabilidade. Estamos aqui para orar pelo povo e pelo país. A igreja Universal do Rei-no de Deus está solidária ao Executivo de Angola, por isso empenhamo-nos na sensibilização dos nossos membros a fim de partici-parem no processo eleitoral de forma activa. Queremos que essa paz, duramente al-cançada pelas nossas autori-dades e por todos os angola-nos, seja duradoura.

nós que precisávamos dessa intercessão. Hoje, somos a faze-la por outrem. Esta-mos aqui de forma volun-taria, não houve nenhuma coerção. É com alegria que empreendemos essa Cami-nhada a favor dos nossos membros, particularmente daqueles, que obediente-mente ouvem a nossa voz, de todos quantos exercitam e guardam a mensagem do Senhor Jesus Cristo.Logo, temos a certeza da su-peração dos inúmeros pro-blemas apresentado a nós pe-los membros, de igual modo, almejamos uma Angola ao nível das demais nações, prosperas e desenvolvidas.

Pastor Roberto Neto – Esse sacrifício é demonstra-ção do profundo amor pelo povo, os nossos membros, ou seja, por todos quantos nos procuram para receber uma diretriz a fim de ultra-passarem os seus proble-mas. O Senhor Jesus Cristo derramou seu precioso san-gue a favor da humanidade,

Pastor Ernesto Vidal – Não podia perder de manei-ra alguma a oportunidade de integrar neste histórico desafio de fé, que do ponto de vista físico “é mesmo a

doer”, mas a nossa revol-ta está assente no choro da mulher abandonada, do ho-mem rejeitado pela socieda-de, da mulher estéril, efim. Espero que a sociedade compreenda que esta cami-nhada não é uma maratona desportiva, é um acto de fé, a fim de chamar a atenção de Deus a favor dos rejeita-das. Os resultados já estão aí “a mão de semear”, Isso é o pagamento desse “Sa-crifício”, o poder da fé em funcionamento.“O que os olhos nunca viram nem entrou no co-ração humano, é o que ve-remos no final dessa longa Caminhada”.

e, todo aquele que aceita esse sacrifício é salvo. Nós, os pastores, somos trabalha-dores da sua seara, por isso intercedemos pelas mães que choram pelos f ilhos aprisionados nos vícios, nas drogas, por esse pai que vê sua f ilha no leito da dor, sem poder fazer nada. Essa é a nossa missão.


lenitudeP



NACIONALARQUITECTURA CENÁCULO DA VIANA

CENÁCULO DE VIANA

O fundamental objectivo visa dar o cumprimento do re-comendado pelo patrono da vida “Jesus Cristo” que

deixou o seguinte legado: E disse-lhes: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, Marcos 16-15.

Implatada em Angola há 20 anos desde que os primissionários prove-nientes do Brasil pisaram o solo do Ngola Kuiluanje Kia-Samba, mesmo em condições indesejaveis principia-ram a obra que hoje é uma referência quer pelo número dos seus membros como as infra-estrutura que apresenta.

Para oferecer conforto e dignidade a

Uma obra emblemática

os seus membros, a direção da IURD no país, erigiu e inaugurou Cenáculos, utilizando o modernismo a luz das no-vas tecnologias.Na mesma senda, foi, no pretérito 10

de Junho de 2012, pelas 18 horas em Viana, Província de Luanda, em que quase 20 mil pessoas testemunharam a inauguração de uma emblemática infraestrutura revestida de todos os condimentos de arquitetura capaz de suscitar atenção a todos os transeuntes.

ARQUITECTURA Construído de raiz, o edifício ocupa

uma área de 7.000 m2 (Sete mil metros quadrados), integram quatro (4) pisos que oferecem múltiplas funções; um auditório com capacidade para acolher

mais de 3.000 membros, acrescido de um parque de estacionamento para 100 viaturas.

O novo cenáculo dispõe de portas de acesso “entrada e saída”; um sa-lão nobre para aproximadamente 400 pessoas, salas para escolinha bíblica infantil; uma área administrativa que vai assegurar o funcionamento dos

CENÁCULO DE VIANACENÁCULO DE VIANA

Com punhos cerrados, pés no asfalto, partiu-se para uma longa caminhada com destino a divulgação maciça da

Palavra de Deus. Uma árdua tarefa que envolveu desde já homens destemidos e meios para vencer tal batalha,

daí surgiu há 35 anos a jovem e veloz Igreja Universal do Reino de Deus, hoje, um emblema que se não desvia o olhar.

Consagração do terreno

NACIONAL

Por: DINIS BUNDO

Hugo Mandim, que fiscalizou a obra

Foto

: D. M

arqu

esdiferentes departamentos sociais exis-tentes dentro da instituição e integra ainda sete (7) apartamentos do tipo T0, T1, T2 e T3.

A grande novidade revestida nela e que lhe torna diferente dos outros imóveis. Com ambiente acolhedor, o luxuoso salão principal oferece con-forto de tirar inveja onde o calor não tem expressão devido à qualidade de aparelhos ar -condicionado ali instala-da com capacidade de 2.000.000 BTU, uma cobertura aquém de inibir raios solares e oferecer uma temperatura ao nível do salão.

As paredes estão revestidas de ma-deiras de jatobá onde o ambiente lúdico onde o eco não faz morada, nem mes-mo da vizinhança. O tecto é revestido com gesso cartonado e um pavimento calçado de granitos, tudo concebido, pensando no membro e estimado leitor.

Com mão de obra estimada em 400

trabalhadores, 12 eram estrangeiros di-vididos entre portugueses, brasileiros, chineses, filipinos e libaneses. A obra iniciou em Março de 2010 e concluída em Maio de 2012, perfazendo um total de 24 meses de duração esteve a cargo da construtora FDO Engenharia.

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE

Hugo Mandim, de nacionalidade portuguesa respondeu pela Cindigest Angola Lda, empresa fiscalizadora, adiantou que, o edifício foi construído com altos padrões de segurança e con-forto “tendo em conta a acidentali-dade dos solos, a fundação contou a partir de 180 estacas com diâmetros de 60 cm e 20 metros de profundi-dade cada, mais de três mil e qui-nhentos metros cúbicos (3.500 m3) de betão e 590 toneladas de ferro para garantir a estabilidade estrutural do

Cenáculo”, sustentou o fiscal da obra Engenheiro Hugo Mandim.

Continuando disse: “foi usada uma tecnologia de ponta experi-mentada desde os mais altos pa-drões internacionalmente aprova-do, sistemas de laje para grandes

Esposas de pastores visitaram as instalações do, hoje, Cenáculo de Viana durante o andamento das obras



vãos, com vergalhões atirantados sujeitos a pôs-esforço, placas de captação solar para geração de energia; sistema de aproveitamen-to e tratamento de águas residuais e pluviais; sistema de CCFTV e se-gurança com monitoramento”.

Segundo o responsável o edifício está equipado com uma rede interna de fibra óptica para distribuição e grava-ção de TV multicanal, dos mais avan-

çados níveis tecnológicos. O edifício é um orgulho para a direção da IURD-Angola e seus membros, agregou. Esta igualmente equipada com um sistema automático de extinção de incêndios, de media e grande proporção.

Após uma demorada conversa o en-genheiro convidou-nos a visitar o inte-rior do edifício, uuff..., foi motivo de um forte suspiro, a ter em conta pela nobreza que nos foi posta a vista.

É notável os esforços da direção desta instituição empreendido para ga-rantir conforto e qualidade, os vidros térmicos com caixilharia de elevada sustentabilidade como garante do bom comportamento acústico e térmico logo a entrada do edifício é disso um exemplo.

INOVAÇÕES A infraestrutura conta com um siste-

NACIONALCONSTRUCÇÃO CENÁCULO DE VIANA

O trabalho foi árduo e incesante com a finalidade de trazer maior conforto ao povo


Pr. Amós Brasilino, director da Engiurd

ma de painéis solares para aquecimen-to de águas as habitações, aproveita-mento de águas pluviais para consumo interno do edifício, com devido enca-minhamento para uma das 14 cisternas com capacidade de 23m3, e que depois é reaproveitada no edifício em sanitá-rios e rega.

Constatamos “in loco” a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)que servirá ainda de alimentar a zona verde que é a cara do Cenáculo.

Uma energia renovável e adaptada ao ambiente para evitar emissão de ga-zes poluentes.

Instado a falar, o diretor do departa-mento de engenharia da IURD em An-gola–ENGIURD, Pastor Amós Brasili-no, responsável pela execução de todas as obras precisou que, “tudo quanto foi investido neste e noutros Cená-culos tem como o foco, conforto aos membros que todos os dias acorrem as nossas instalações para adorar a Deus, sendo Ele, dono do ouro e da prata, não deve ser adorado em lu-

gares desconfortáveis, e a visão da IURD é sem sombra de duvidas tor-nar visível a grandeza deste podero-so Deus”.

Questionado sobre insuficiência de estacionamento automóvel, Pastor Amós assegurou que, esforços estão ser

evidenciados para aquisição de novos talhões que possibilitará a construção de um parque de estacionamento com capacidade para acolher cerca de 300 viaturas, “já está em vista negociação em jeito de arrendamento de um es-paço maior, está também em curso um processo de negociação de com-pra do referido talhão, para cons-trução de um parque como forma de evitar eventuais constrangimentos”.

Viana– fica situado a 18 km da ca-pital do país, tem aproximadamente 1.334m2 e cerca de 68 mil habitantes. Limita-se a Norte com Cacuaco, a Este pelo Icolo e Bengo, a Sul pelo municí-pio da Kissama e a Oeste pelo Oceano Atlântico e pelos distritos da Samba, Kilamba Kiaxi e Rangel.

Quanto ao “Cenáculo Viana” em cau-sa, situa-se na Rua Directa de Luanda Sul. A sua proximidade com a cidade de Luanda, tem permitido nos últimos anos um crescimento muito acentuado da população residente e das indústrias instaladas.

Frente do Cenáculo de Viana

Foto

s: A

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lenitudeP


“A SEMELHANÇA DE ABRAÃO A FÉ PRODUZ MILAGRES”

“Deus chamou Abraão que morava entre pessoas idólatras, e que adoravam deuses estranhos como o sol, animais, objectos e imagens, que faziam as pesso-as crer no que o homem criava. Abraão mesmo vivendo no meio deles, não acei-tava, porque se interrogava: como pode-ria se inclinar em um deus criados pelos homens? Ele fez agir a sua inteligência e Deus o escolheu por ser alguém que não agia pelo coração, então Deus o chamou para que através da sua obediência, fazer uma grande nação diferente, com uma só fé e crença em um só Deus”, as afirma-ções são do Bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do reino de Deus, durante a pregação que seguiu-se a ce-rimónia de inauguração do Cenáculo de Viana, que aconteceu às 18h:30m de Domingo dia 10 de Junho do cor-rente ano, presenciada pelo governador de Luanda, o Sr. Bento Sebastião Ben-to, o Bispo João Leite, líder da IURD em Moçambique, Bispo Augusto Dias líder da IURD em Angola, e demais pastores e esposas residentes em An-gola. Tiveram também presentes no acto, vice-governadores de Luanda, membros do Comité Provincial do MPLA, representantes da cultura, o administrador de Viana na presença de mais de 20.000 pessoas, entre fieis e convidados.

O Bispo disse na sua explanação, que das várias visitas que tem efectuado em vários lugares onde há Igreja Univer-sal: “temos observado que não há

um outro povo em todo mundo que manifeste uma fé igual ao povo africano, e não apenas aqui em Angola, mas em todo o conti-nente africano, a fé aqui é verda-deiramente maior” acrescenta ainda “esta grande fé, é verdadeiramen-te uma grande revelação de Deus, e não é algo qualquer, não se re-cebe na escola nem em qualquer lugar, mas uma fé que se crê na palavra de Deus, e esta fé foi uma revelação do Espírito Santo para nós” salientou o Bispo.

Segundo o Bispo, as pessoas devem dar graças à Deus, porque dentro delas há uma riqueza incalculável que é a fé depositada em um Deus vivo, a mesma que só precisa ser estimulada para que se possa tirar vantagens, a para pessoa ser abençoado por conta desta força poderosa, que vive dentro de cada um de nós. “Com uso inteligente da fé, você tem todas as condições para mudar a tua vida, pois, o segredo é saber usar a mesma para o bene-fício do bem”.

A inteligência de Abraão despertou atenção de Deus

Com base na Palavra de Deus, no texto de Génesis 12, na sequência da pregação, o Bispo exortou aos pressen-tes que, Deus chamou Abraão para fa-zer dele uma grande nação, e continua a procurar de homens como Abraão para fazer parceria com ele. “Deus não e alma, mas sim, Espírito, e para se comunicar com connos-


NACIONALINAUGURAÇÃO CENÁCULO DE VIANA

Bispo Edir Macedo, líder mundial da IURD realizou o culto inaugural, acompanhado pelos Bispos João Leite, líder da IURD em Moçambi-que e Augusto Dias, líder da IURD em Angola

co, precisamos ser espirituais, como alguém que pensa, que ava-lia e saiba escolher o caminho do bem e deixar o caminho do mal”. Deus achou em Abraão, continua o Bispo, a pessoa certa para o seu projecto, por isso para funcionar, teve que tira-lo no meio da sua parentela onde pairava a idola-tria, e seguir a terra que haveria lhe dar. Deus, de acordo o Bispo Edir Macedo, não mostrou a terra à Abraão, para que ele não vies-se, a andar mediante dos seus lhos carnais mas, pelos olhos espiritu-ais, a isto se chama fé inteligente. “Todos dizem terem fé em Jesus! Mas Jesus disse, que eu vim, para que todos tenha vinda, e vida com abundância, então porque que muitos não tem essa vida? O que está errado? A promessa de Deus? De maneira nem uma, o proble-ma é como as pessoas tem crido no Senhor Jesus. Deus não entra na vida de ninguém sem a pessoa fazer a sua parte, devido o seu

Por: MANUEL GABRIEL





projecto, que se acentua em uma dependência através da fé inteli-gente que é ponte entre Deus e a pessoa, é assim que ele funciona”. Na sequencia da palavra, o Bispo fez saber, que Deus mandou Abraão dei-xar tudo, e desta forma sacrificando a família, suas propriedades, na qual sen-do a parte que Abraão deveria cum-prir. “Uma vez que Abraão fizes-se a sua parte, então de acordo o texto de Génesis Capítulo 12 que diz que de ti, farei uma grande nação, esta é a parte de Deus”. Passados milhares de ano, sa-lienta o Bispo “hoje falamos dele

como se estivesse no nosso meio e, quando se fala de Abraão, a mi-nha fé aumenta, porque ele é o início da fé que traz vitoria”. Por Abraão ter feito a vontade de Deus, o Bispo referiu que “para concluir a bênção, disse Deus a Abraão, farei de ti uma grande nação pois, se tu uma bênção. E diz mais; aben-çoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiço-arem”. Diante de uma pregação aben-çoada, o povo da igreja e as entidades convidadas interagiam sobre a palavra que estava a ser ministrada pelo servo o de Deus, nesta noite de domingo.

Em função das promessas de Deus à Abraão, o Bispo esclareceu na reunião que o segredo da vitória de Abraão re-sidia na sua obediência à Palavra, que o constituía inabalável diante dos seus inimigos e problemas. Para provar, o Bispo fez um desafio, e disse às mais de seis mil pessoas presentes no Cenácu-lo de Viana “se tem um bruxo, pai de santo ou qualquer um outro bruxo neste país, ou em qualquer parte do mundo, eu desafio todos eles juntos, para eles se juntarem e mandarem uma maldição contra mim, saibam que não vai acon-tecer nada em mim, e isto não é

NACIONALINAUGURAÇÃO CENÁCULO DA VIANA


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A CELEBRAÇÃO FOI

MOTIVO DE ALEGRIA E

MILHARES DE PESSOAS

ESTIVERAM PRESENTES

Foto

s: A

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porque eu mereça, e nem que eu seja perfeito não, o segredo é por-que eu dei ouvidos a voz do Deus de Abraão, e deixei tudo para trás, para seguir a sua palavra, e ainda não vi a terra prometida mas, te-nho a certeza que um dia eu ve-rei, estou a caminho para lá, isto é que acontece quando você resol-ve fazer a vontade de Deus, Deus nos concede protecção gratuita, e desta forma, ninguém poderá amaldiçoar a sua vida, por seres a própria bênção”. Obedecendo a Deus, como refere ainda o Bispo, seja onde estiveres, na rua em casa no trabalho, lá estará a bênção, pois, o projecto de Deus para você, não é só para o dia de hoje nem para amanhã, porque a vida na terra é muito curta, mas quando você obedece a Palavra de Deus, a tua bênção é maior ao pas-sar à eternidade, já que você poderás encontrar a terra prometida, o seio de Abraão. “Abraão foi um, exemplo de fé, a sua fé consistia em obe-decer a palavra de Deus. Deus quer somente a sua obediência, se tu fazeres a sua parte, pois Deus fará a parte dele. Tudo depende de você para ele agir a favor da sua fé. Deus fez o homem com livre arbítrio, você é que escolhe, e não é só querer a bênção, antes deve abandonar o pecado, descasando do mal para andar com Deus. Por-que não é possível andar casado com o mal e tentar andar com Deus. Ou você adore o senhor Jesus Cristo de todo seu coração de toda sua alma, obedecendo a sua palavra ou ficaras amarrado ao pecado e selado amaldição e a sua alma irá ao infer-no. Aos que obedecerem no caminho terão lutas mais vencerão e nem uma maldição irá te alcançar”.

Depois da Palavra, o Bispo orou por todos que precisavam de ajuda e dispostas a mudarem suas acti-tudes mas, com a condição de deixarem o pecado e obedecerem somente a palavra de Deus, sen-do uma das condições para Deus livrar o homem do mal, e ter direito ao bem e a vida eterna.

Dona Ester, esposa do Bispo Macedo junto com outras esposas de Bispos

NACIONALINAUGURAÇÃO CENÁCULO DA VIANA


O governador de Luanda enalteceu a direcção da Igreja Universal do Reino de Deus no país e no mundo pelos es-forços empreendidos na transmissão da palavra de Deus na pacificação dos es-píritos. “Começo por parabenizar a direcção da Igreja Universal do Rei-no de Deus pela presente infra-estru-tura que nos apresenta, e enaltecer igualmente os esforços empreendidos na manutenção do evangelho, cujos resultados são visíveis a ter em conta pela saúde, dos seus membros, coe-são no lar, a união das famílias antes desavidas e sobre tudo na conquista da paz e bem-estar entre famílias”.

Bento Bento teceu estes pronun-ciamentos em exclusivo à revista Plenitude minutos antes da inaugu-ração do novo Cenáculo de Viana afirmando que a nova catedral surge para ajudar o estado angolano na re-solução dos problemas sociais que aflige a população.

Governador de Luanda, Bento Bento, parabeniza direcção da IURD

Esta cerimónia significa não só para munícipes de Viana, como para a pro-víncia o virar de um paradigma espiri-tual a fim de trazer aquilo que a IURD

nos acostumou paz e bem-estar aos angolanos, cujo significado é ainda maior quando é honrado com a pre-sença do primaz da IURD no mundo Senhor Bispo Edir Macedo.

Durante a entrevista o governante pediu a intervenção da IURD em ora-ção a Deus a fim de que as eleições previstas para 31 de Agosto decor-ram a bom ritmo e sem constrangi-mento. “Que os angolanos usem do civismo e que vença o melhor para uma melhor convivência e o apro-fundamento da paz e democracia no país”.

Bento Bento, que se fazia acompa-nhar dos membros do executivo da província e do comité provincial do MPLA bem como o dirigente anfitrião do município de Viana Zeca Morena ladeado do seu adjunto, subiu ao al-tar e saudou com forte abraço o fun-dador da Igreja Universal do Reino de Deus Senhor Bispo Edir Macedo.

O Presidente do Conselho de Di-recção da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, senhor Bispo João Bartolomeu, disse minutos an-

tes da inauguração do Cenáculo de Via-na na tarde de 10 de junho do ano em curso no município com mesmo nome em Luanda, que a inauguração do Ce-náculo de Viana é mais um desafio ven-cido diante os projectos preconizados.

Segundo ele, todos os esforços le-vados à acabo pela direcção da IURD, tem como principal objectivo, criação de condições condignas para levar a boa nova a toda criatura, isso, impli-ca vários factores dos quais, a cons-trução de templos confortáveis e com qualidade aceitável a semelhança da obra em questão, a fim de que, aqueles que acreditam no trabalho evangélico desenvolvido na instituição, sintam-se dignamente acolhidos

“O templo que dentro de instantes inaugura-se é parte das diretrizes tra-çadas pela direção da instituição há 35 anos desde a sua fundação, logo, ver esta obra erguida e com as carac-

terísticas inicialmente projectada, vimos vencer mais um desafio”.

Abordado sobre planos futuros, o PCD da IURD, afirmou haver projc-tos para construção de Cenáculos nos restantes pontos do país “de acordo com a nova divisão administrativa que Luanda e o pais está a conhecer, como igreja, desenvolveremos esfor-ços para conciliar com os do governo no sentido de saciar a fome espiritu-al dos seus habitantes” assegurou.

Reconheceu haver envolvimento conjunta na concretização dos sonhos preconizados pela direcção da Igreja “importa realçar que a concretiza-ção destes projectos é graças o gran-de esforço e engajamento dos obrei-ros, jovens e membros em geral, que tudo tem feito, para que o evan-gelho seja levado até aos confins” sublinhou o Bispo João Bartolomeu.

PCD da IURD considerou mais um desafio vencido


lenitudeP


NACIONAL

ENQUANTO HÁ VIDA HÁ CHANCE DE SE VOLTAR À DEUS

“Se fores um ex. pastor, obreiro, Bispo, jo-vem, evangelista ou um ex- membro da

IURD Angola, e pensa que não existe mais jeito porque um dia pecaste ou se desanimaste na fé, devido a um erro, digo-lhe que só não existe jeito para o diabo e para todos aqueles que mor-reram fazendo sua vontade mas, se tu ainda vives, ainda há chance para si,

Bispo Sérgio Correa orou para mais de oito mil pessoas entre ex-obreiros, candidatos jovens e membros afastados.

Bispos Sergio Correia e Augusto Dias intercedem a Deus a favor dos presentes

Por: MANUEL GABRIEL basta decidir em voltar para Deus, ele é misericordioso para o perdoar e sal-var sua alma do inferno”, a exortação é do Bispo Sérgio Correa, na reunião da grande caravana do resgate, realiza-da na tarde de domingo do dia 24 de Junho, no pavilhão gimnodesportivo da cidadela, dirigido para mais de seis mil pessoas, entre ex- pastores, obrei-ros, jovens e para aqueles que mesmo frequentando a igreja, se encontravam indecisos e fracos na fé. Estiveram pre-sentes na reunião do resgate, o bispo

Augusto Dias, líder da IURD Angola, bispos residentes, pastores e obreiros.

Bispo Sérgio Correa é responsável pelos os obreiros do Brasil, e veio à Angola indigitado pelo bispo Edir Ma-cedo, líder mundial da IURD, para fa-zer a primeira reunião de resgate fora do Brasil, com várias pessoas que se encontravam afastadas da palavra de Deus e da igreja, para juntos, e numa só fé, ajuda-los a se libertarem e forta-lecerem-se através da oração em nome do Senhor Jesus.


O pavilhão ficou lotado de obreiros ativos, pastores, esposas, e aqueles que uma vez fizeram parte de esta grande família de fé, desejosos por voltarem

Fotos: A.J

Nas cerca de oito mil almas convi-dadas na cidadela, estavam presentes muitos, ex-obreiros e ex- pastores, que entraram na obra no seu início em Angola, e que por razões várias, afastaram-se de Deus, da palavra e da igreja. O bispo Sérgio deu início da reunião com uma busca de cânticos e louvores do tempo em que igreja dava os seus primeiros passos no país, este momento contagiou de nostalgia mui-tos presentes no pavilhão, que não pu-deram conter as lágrimas de tão an-siosos em retornarem à casa de Deus. Em seguida o servo de Deus ministrou sobre a parábola das cem ovelhas, do texto de Mateus 18: 12-14 “ um pas-tor tinha cem ovelhas e tinha muito carinho por elas, e numa tarde como esta foi ate ao aprisco e deu falta de uma, então saiu em busca desta uma, procurou ate que a encontrou mas magra, tremendo de frio e com fome, mas ele mesmo assim pegou nesta ovelha e colocou nos ombros e voltou com ela para o aprisco”.O Senhor Jesus continuou – “, procurou

por você na sua igreja. Você que é um ex-obreiro,ex- candidato ou ex-pastor, ele passou por lá e deu falta de você durante este tempo todo, ate o dia em que a pessoa que te con-vidou para esta reunião te achou e te encontrou da mesma forma que en-

A proposta da salvação aos afastadosSegundo ele, na igreja existe dois

tipo de pessoas, as afastadas fisica-mente, estas não vão mais a igreja; e a similares as dracmas perdidas, os que frequentam a igreja, alguns até fazeem a obra, colocam uniforme e gravata, são obreiros, pastores ou membros acti-vos da igreja, frequentam a igreja todos os dias, mas estão longe de Deus. “ Fi-sicamente você é vista na igreja e nas reuniões mas, dentro estás afastado e fraco por causa do pecado, por estar dentro da igreja fisicamente e andar em pecado, e com isso, se não se arre-pender não terá salvação”. O que se

controu a ovelha, gemendo com dor e fome da palavra. Hoje o Senhor te encontrou” o Bispo acrescentou ainda “ nesta tarde você não veio aqui de autocarro, você veio aqui no ombro do Senhor Jesus, afim de cuidar de você, e ele vai cuidar”...

Abraão optou para vida e para o bemafastou fisicamente, explicou ainda o Bispo, se afastou primeiro de dentro da igreja, que é o afastamento espiritual. “ Tem aquelas pessoas que se afasta-ram da igreja começando no interior delas. São aquelas pessoas que se afastam criando desinteresse pelas coisas de Deus como, não ler mais a bíblia, não buscar as madrugadas e, desta forma começou a se sentir atraído pelas coisas do mundo e das coisas de lá fora, se esfriou e hoje esta longe, física e espiritualmente da presença de Deus”.

“ A proposta é a seguinte, vida ou morte, diz Deus; vem que lhe propo-

NACIONALCARAVANA DO RESGATE

O primeiro passo para quem deseja voltar é o arrependimento

A multidão ouviu atenta ao que Deus falou através do Seu servo

lenitudeP

Abraão optou para vida e para o bem

Apelando a consciência dos presentes perguntou-lhes “ você está consciente que vai acordar amanhã? Quem está consciente que nesta tarde você está aqui no cidadela com o Bispo Sérgio Correa levanta as mãos?” Ao levantarem as mãos, então o Bispo fez saber “ neste momento no inferno também está cheio de gente conscientes, que estão lá, sofrendo e gemendo de dor e não tem mais como vol-tarem, porque não optaram para a vida e o bem, acharam melhor optarem para morte e o mal, não aceitaram o convite para voltarem, e infelizmente não tem mais jeito”. A misericórdia e o perdão de Deus têm tempo de duração. “ a morte acontece quando a alma se descola do corpo e, quando isso acontece alguém vem busca-la, os que optaram pela vida e o bem, serão recebidos pelos anjos de Deus, mas para aqueles que não aceitaram oportunidade de se voltarem para Deus, quem vem busca-los são os demónios”. Desaconselhando, por isso, as pessoas a não brincarem com a fé, mas sim, se importarem mais com a vida espiritual, para que não sofram uma decepção na vida eterna.

No final o bispo orou intensamente a favor dos presentes, verificou-se, igual-mente, a manifestação do poder de Deus.

nho hoje, a vida e o bem, a morte e o mau. Em outras palavras, a vida e Céu a morte e o inferno. Se guardares os mandamento que hoje te ordeno, que ames o Senhor teu Deus, e andes nos meus caminhos, guardes seus man-damentos, seus estatutos e seus juízos então viverás e te multiplicarás e o se-nhor teu Deus te abençoará na terra a qual passaras a possui-las”. “Porem – agregou - se o teu coração se e não quiserdes dar ouvidos e te reclinares a outros deuses e dar ouvidos, então hoje te declaro certamente perece-

ras e não permaneceras longo tempo na terra ao qual vais passar o Jordão para possuir”. Atentos e silenciosos es-tavam cerca de oito pessoas presentes no paviilhão, questionado-as em segui-da “ tem aqui alguém pela primeira vez? Por favor levanta as mãos que está aqui pela última vez. Sabiam que hoje pode ser o teu último culto e que poderás dormir e não acordar mais? Mas hoje pode ser a ultima chance que Deus te dá para te concertares e voltar para os braços dele. E enquanto em vida há chance de voltar para Deus ”.

Deus dá liberdade de escolha ao ser humano,

á ele cabe a decisão.

“ “



CRISTIANE CARDOSOwww.cristianecardoso.com

“Sua mudança começa no inte-rior e o seu exterior mostra bem isso. Seu rosto brilha diferente, você transmite uma paz dificil de se entender ”

Quando você nasce de Deus…

MULHER

Você adquire poderes como um super-herói, só que não sabe usar todos. Somente com o passar do tempo e

as experiências é que você aprende a usá-los – um de cada vez. Você des-cobre que o seu inimigo é você mes-ma, quando se enfraquece através das emoções, deixando sua natureza antiga dominar. Reconhece que suas vitórias e derrotas dependem de você mesma, e para de olhar para o que fez ou deixou de fazer. Deixa de cul-par as pessoas, o passado, a cultura, o lugar, o tempo, e as circunstâncias.

Como assim? Pode alguém nascer de Deus além de nascer de sua própria mãe? Sim, é um milagre espiritual a que poucos têm tido acesso, infeliz-mente… É por isso que muitos sabem o que é certo fazer, querem fazer, mas não conseguem. Muitos conhecem a verdade, mas ela não faz a mínima diferença em suas vidas. Muitos falam de Deus, mas nunca O conheceram de

verdade…Sua mudança começa no in-terior e o seu exterior mostra bem isso. Seu rosto brilha diferente, você trans-mite uma paz difícil de se entender, até mesmo em sua maneira de se vestir. Você já não se preocupa com o que vão pensar de você, tem sua própria perso-nalidade e consciência do que é certo e do que não é. A cada dia que passa, você se torna uma pessoa melhor, mes-mo errando, mesmo com tantas falhas, você sempre se sai bem, pois as usa para crescer e desenvolver. Não tem medo de envelhecer, pelo contrário, olha a idade como uma oportunidade para melhorar como pessoa e fazer mais pelas outras. Viver longe do peca-do já não é mais tão difícil para você.

O novo nascimento lhe dá um novo nome, o qual ninguém consegue pro-nunciar. Você já não é mais a mesma, você já não quer só aqueles sonhos de antigamente… até seus sonhos se transformaram. Vive hoje para o ama-nhã e o que ficou, ficou. lenitudeP


NACIONAL

Angola uma vez mais foi abençoado com um bispo nato, referiu o líder da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola, senhor Bispo Augusto Dias, quando se pronunciava momentos antes da consagração do senhor Pastor Felner Batalha à Bispo.

IURD - ANGOLAMAIS UM BISPO CONSAGRADO

Por: DINIS BUNDO


Bispos apresentam a Deus o Óleo da Unção

A consagração foi realizada na presença de milhares de fiéis e convidados

O Ícone da Obra de Deus em Angola passou em revista os requisitos ne-

cessários para se elevar um pastor a Bispo, sublinhou que a personagem em causa reúne as referidas qualidades. “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelen-te obra deseja, convém, pois, que o bispo seja irrepreensí-vel, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensi-nar; Não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas mode-rado, não contencioso, não avarento; Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (Por-que, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igre-ja de Deus?); Não neófito, para que, ensoberbecendo-se, não caia na conde-nação do diabo. Convém também que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta, e no laço do diabo”, 1 Timóteo 3:1-7.

De acordo com o bispo sublinhou que o homem de Deus passa por pro-vas de fogo, ou seja, ele deve ser apto em vencer barreiras e atribulações que

ao longo do tempo vai encontrando. “Aquele que não enfrenta e vence os momentos difíceis que lhe surge ao longo do seu ministério, não é apto a servir a Deus”.

Os demais bispos a serviço da IURD-Angola uniram sua fé em oração para consagrar o azeite que foi derramado no alto da cabeça do candidato a bis-po “pastor Felner”, de seguida o casal líder da IURD-Angola, Bispo Augusto Dias e dona Verônica Dias impuseram as mãos sobre o alto da cabeça do Pas-tor Felner e Esposa aquém determina-

ram bispo desde já.O momento foi recebido com aplausos

e alegria estava finalmente consagrado mais um bispo angolano. Uma ingen-te de pessoas perfilou para o kandandu e desejar felicidades na nova tarefa.

O acto decorreu no Cenáculo do Espíri-to Santo também conhecido como Cená-culo maior de Angola, situado na Aveni-da Comandante Gika s/nº bairro Alvalade em Luanda. Brindaram com a sua pre-sença bispos, pastores, obreiros, mem-bros, família e parentes do consagrado.

lenitudeP


O perfil do pastor

R E V I S TA P L E N I T U -DE: Quem foi o pas -tor que lhe recebeu ?

Pastor Wai Lun Pang: Foi o pastor Flávio de Angola. Ele fala Holandês, Português e Inglês.

R.P: Quais os motivos que o leva-ram a conversão?

Conhecer a verdade. Saber aonde a minha alma iria após a morte, e obter a vida eterna.

R.P: Lembra-se da primeira vez

que apareceu no altar perante o pú-blico? Qual foi a sensação?

Minha primeira reunião foi em um núcleo de oração pequeno. Eu não tive nenhum sentimento especial. A úni-ca preocupação que eu tinha era que as pessoas voltassem para suas ca-sas abençoadas. Sabendo que tinham

aprendido alguma coisa e que eu tinha ficado claro para explicar-lhes a Pala-vra de Deus e eles entenderam. Como eu me familiarizei com reuniões pe-quenas tornei-me mais encorajado fa-lando para maiores audiências.

R.P: Muitas pessoas tem visto as

suas vidas transformadas, isto é em todos os aspectos, pessoas essas que a muito tempo nunca tinha paz, ale-gria, amor. Qual é a sua visão sobre o papel da igreja no tocante o assunto?

A Igreja é como um hospital, onde as pessoas podem obter ajuda 7 dias por se-mana, e você não vai encontrar muitas igrejas neste mundo que estão abertos 7 dias por semana. Sem a Igreja, eu não estaria aqui hoje e não teria encontrado a minha esposa. A Igreja tem um papel importante (espiritual) na sociedade.

Ela tem o poder de influenciar, onde as almas podem passar a eternidade. Um médico pode ajudar alguém atra-

vés de uma cirurgia bem sucedida para viver mais tempo, um bombeiro pode salvar alguém da morte pelo fogo, mas a igreja pode salvar a alma de uma pessoa por toda a eternidade pela pre-gação da Palavra de Deus.

R.P: Como caracteriza a acção

evangelística do Bispo? Muito simples! Jesus disse em Mar-

cos 16: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. E estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, ele vai de forma alguma pre-judicá-los, eles vão colocar as mãos so-bre os enfermos e eles ficarão curados”.

Estas foram as instruções de Jesus aos seus discípulos antes de partir para o Pai (na última página do livro

PERFILPastor Wai Lung Pang (de nacionalidade chinesa) e esposa

Nasceu num dos países considerado um dos mais seguros do mundo “Hong Kong”, com uma cultura milenar. No entanto foi na Holanda que a Palavra de Deus o alcançou “como espada de dois gumes”, por intermédio dos pregadores da Igreja Universal do Reino de Deus, convencendo-lhe a crer no Senhor Jesus, a quem decidiu seguir e ser-vir para o resto de sua vida.

Estamos a falar do Pastor Wai Lun Pang.


de Marcos) e eu creio que Ele também está dirigindo estas palavras para mim, então eu vou seguir estas instruções e fazer exatamente o que Ele está pedin-do nos versos acima.

R.P: Como é para si servir a Deus

no altar?É um grande privilégio, porque nem

todos são convidados para servir no altar, e é uma grande responsabilidade de levar as pessoas a um relacionamen-to sincero com o Senhor Jesus Cristo.

R.P: Sendo um servo de Deus que

prega o evangelho longe da sua pá-tria, quais as dificuldades encontra-das e como consegue ultrapassa-las?

Eu nasci em Hong Kong, mas com 2 anos emigrei para a Holanda (Europa), então eu tenho uma educação ociden-tal. Voltando para Hong Kong foi uma mudança de cultura muito grande, mas quando você ama salvar almas, não importa o lugar. Raça, cultura ou reli-gião não é o problema, eu só não quero ver ninguém indo para o inferno.

R.P: Fala-nos um pouco das difi-

culdades da obra neste PaísTemos liberdade para pregar a pala-

vra de Deus em Hong Kong para uma população de 7 milhões de pessoas, mas os missionários estrangeiros não têm essa liberdade na China, que tem uma população de 1,3 bilhão de pesso-as. Desde Hong Kong (a ex-colônia bri-tânica) foi entregue à China em 1997, o departamento de imigração de Hong Kong deixou de emitir vistos de missio-nários. Mas é Claro que isso não vai pa-rar a conversão ao cristianismo, mas re-tarda este processo. Em outras ocasiões, quando estávamos aplicando para alu-gar grandes lugares (teatros, etc) para os eventos da Igreja, fomos informados que, não tínhamos autorização para chamar as pessoas a frente para aceita-rem a Jesus Cristo como seu Salvador.

R.P: Hong-kong é um país muito

rico, as pessoas são muito prosperas. Espiritualmente quais são as maio-res necessidades destas pessoas?

O livro de Apocalipse responde cla-

ramente. Quando há muita prosperida-de e da tecnólogia, as pessoas sofrem menos e pode resolver a maioria dos seus problemas por conta própria com o dinheiro e tecnologia que está dispo-nível para eles. O dinheiro não é ruim, porque o dinheiro é uma ferramenta, mas ter muito dinheiro, a pessoa pode não ver a necessidade de ter um Salva-dor. Jesus só pode ser o seu Salvador se você se considera perdido e precisa de resgate. O senso de sobrevivência aqui é enorme quando você tem uma população de mais de 1 bilhão de pes-soas. Há muita concorrência e as pes-soas vivem com essa pressão a partir do dia em que nascem até que morrem. É uma corrida. Como esta frase em In-glês : “É um mundo cão come cão!

R.P: Tradicionalmente é um País

com predominância de suas religiões asiáticas pelas igrejas tradicionais. Do ponto de vista cristão tem provo-cado algum conflito?

Hong Kong é considerado um dos lu-gares mais seguros do mundo, porque a regra da lei é defendida pela maioria da população. Portanto, não vejo conflitos de fé ou religião. As pessoas não per-turbam a ordem pública por que eles vêem isso como uma perca de tempo e tempo é dinheiro aqui em Hong Kong.

R.P: Qual é a maneira que o pas-

É um grande privi-légio servir a Deus no altar porque nem todos são convidados para servir no altar, e é uma grande res-ponsablidade de levar as pessoas a um rela-cionamento sincero com o Senhor Jesus Cristo

tor usa para evangelizar as pessoas afim de irem assistir os cultos?

Usamos todas as ferramentas do século XXI disponíveis para nós, tais como jornais, folhetos, mídia internet (Facebook, streaming ao vivo, etc ) mas nada se compara com a evange-lização (boca a boca). Assim como nos tempos de Jesus. Quando uma pessoa experimenta o poder de Deus e tem um grande testemunho, ela vai brilhar a luz de Deus fora da Igreja, e é um veículo de anúncio para o Reino de Deus, é o trabalho da nossa Igreja.

lenitudeP

“

”


“Unimo-nos (...) para a conservação da paz”

O bispo Augusto Dias, res-ponsável pela Igreja Uni-versal do Reino de Deus (IURD) em Angola, em

conferência de imprensa, ao fazer um rescaldo da longa “Caminhada da Fé”, que durou dez dias e percorri-dos 319 quilómetros do Sumbe, capi-tal do Kuanza-Sul, à Luanda, apontou três objectivos que norteou o grupo de pastores por ele liderado: primeiro, chamar a atenção a Deus a favor de to-dos quantos buscam Nele paz, saúde e bem estar espiritual; segundo, cha-mar a atenção à sociedade angolana a fim de acreditar nos seus sonhos, lutar por eles e nunca desistir para usufruto pessoal e de seus familiares; terceiro, chamar a atenção dos político a fim de que estes conservem a paz, duramen-te alcançada com derramamento de sangue dos melhores filhos de Angola.

A referida conferência de imprensa teve lugar no Cenáculo da Fé, sito no bairro Alvalade, no dia posterior ao tér-mino da “Caminhada da Fé”, no passado dia 08 de Julho. Ela teve inicio no pas-sado dia 28 de Junho, do corrente ano.

Para entrar no novo blog acesse: www.bpdias.com

lenitudeP

“Unamo-nos, políticos, intelectu-ais, operários, camponeses e toda sociedade civil para conservação da paz e bem estar dos angolanos. Os detractores serão considerados ini-migos do povo angolano. Nada nem ninguém devem colocar em risco essa paz, pois o alcance dela ceifou vidas humanas, deixou inúmeras viúvas, órfãos, mutilou pais e mães de famílias. Muitos perderam seus haveres. Pontes destruídas, estra-das intransitáveis, o camponês ficou impedido de cultivar a terra, enfim, verificou-se uma divisão que só a paz pode unificar”, sublinhou.

A conservação da democracia, incen-tivado pela escolha de um Presidente eleito e um parlamento saído das urnas é a única via aceitável. Com vista ao processo de votação marcado para 31 de Agosto próximo, o servo de Deus apelou à sociedade em geral aderi-lo maciçamente e se evitar a abstenção.

“Vamos ao voto, com educação e civismo, sem violência nem absten-ção”, apelou bispo Augusto Dias.

Nada nem nin-guém devem colo-

car em risco essa paz, pois o al-

cance dela ceifou vidas humanas,

deixou inúmeras viúvas, órfãos, mu-

tilou pais e mães de famílias

Bispo Augusto Dias

PERSPECTIVA

SEGUNDA / Este dia se destina às pessoas que almejam prosperar e vencer na vida financei-ra, ministrado aos membros e de-mais interessados.

TERÇA / Sessão de des-carrego, as doenças as dores ou os problemas de saúde persistentes po-dem ser vencidos pela fé em Cristo.

QUARTA / Reunião dos filhos de Deus. Por intermédio do Espírito Santo se alcança o equilí-brio interior.

DOMINGO / Reunão do Encontro com Deus. Receba a orientacção para qualquer área da sua vida no 1º dia da semana e faça com que os dias restantes sejam bem -sucedidas.

SEXTA / Reunião de liber-tação turbulência interior muitas ve-zes é fruto de uma energia negativa que se manifesta por meio de pesa-delos, insónia ou mal-estar genera-lizado.

SÁBADO / Casos per-didos, problemas impossíveis aos olhos dos homens. 6H:00 manhã.

SEDE NACIONAL - LUANDAAvenida Comandante Gika-Alvalade

QUINTA / Este dia é re-servado a familia, para aqueles que intercedem por sua familia,

OU NA IURD MAIS PRÓXIMA DE SÍ

CENÁCULO DO MORRO BENTO

Av. 21 de Janeiro (próximo à rotunda do Gamek)

CÉNACULO DA FÉEstrada principal do bairro Patriota

CÉNACULO DE VIANARua 11 de Novembro

Bairro 1º de Maio

AGENDA SEMANALDE SEGUNDA A SEXTA, às 18h

e também às 6h, 8h, 10h, 12h e 15h

SOS ESPIRITUAL

932 70 97 86932 70 97 87926 06 04 00926 06 04 01

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PLENITUDE EDIÇÃO Nº18