Portfolio Nathalia Fonseca

NATHALIA FONSECAPORTFOLIO 2013

NEDIFÍCIO À RUA ALVARENGAAUP 150| HABITAÇÃO SOCIAL 2008 LUCIANE GESUALDINATHÁLIA FONSECA

LOCALIZAÇÃO

CIDADE UNIVERSITÁRIA

RIO

PINH

EIRO

SRA

IA

R. ALVARENGA

Proposta: exercício de projeto de habitação coletiva em terreno próximo à cidade universitária. Construção de 300 unidades habitacionais de até 60 m² e demais equipamentos necessários. Do programa: Habitação como elemento primordial na constituição de cidade (cada casa contém em si uma determinada idéia de cidade).As partes que constituem a moradia: caracterização e dimensionamento dos espaços.Diversas formas de articulação entre as unidades habitacionais, da casa unifamiliar à habitação coletiva.

PAVIMENTO TÉRREO

Gabarito baixo da lâmina:Longa e contínua lâmina, número mínimo de andares como respeito ao gabarito baixo já existente no entorno.Esta lâmina poderia ser monótona, mas atua como um elemento de constantes mudanças na paisagem: uso difuso de cores nas janelas, movimentação dos "brises"metálicos (janela camarão), aparente aleatoriedade dos vaziosTérreo:Espaço fluido construído a partir da disposição de diversos elementos: comércio, salas de estudo, bicicletários, salas de reunião, lanchonetes, espaços para alimentação, leitura e lazer etc.Apropriação do espaço pelos moradores, estudantes e vizinhança = movimentaçãoUtilização da água: retomada de elemento de forte presença na região.

Passarelas "soltas" dos blocos:- Iluminação difusa entre eles- Ora dentro, ora fora dos blocos = promenade agradávelVazios construídos:Aparente aleatoriedade, mas calculados para atender a um número determinado de unidades habitacionais - circulação horizontal e indireta- Uso moldado pelos moradores- Ponto de encontro/ lazer = espaço "surpresa“ nas passarelas- Vista para o exterior

LOCALIZAÇÃO DAS TIPOLOGIAS LARANJA | TIPOLOGIA 1

AMARELO | TIPOLOGIA 2

IMPLANTAÇÃO

A mobilidade dos módulos permite que o número de quartos seja facilmente aumentado ou diminuído, conforme as necessidades de cada unidade. Além dos módulos de quarto apresentados nesta folha, também foram modulados espaços com mesas, armários, sofás etc. Como uma opção para o morador. O fato dos móveis serem dobráveis e transportáveis facilita a modificação do layout e a liberação total do espaço para eventuais necessidades.

TIPO

LOGI

A 1

TIPO

LOGI

A 2

MO

DULA

ÇÃO

AUTOGESTÃO | FAVELA DO MOINHOAUP 274 | DESENHO URBANO 2009GABRIELA SIMÕESJENNIFER LIAONATHÁLIA FONSECAVICTOR SANZTHIAGO REPLE

Trabalho desenvolvido em grupo na FAU USP, cujo escopo era realizar um projeto de intervenção urbana no centro da cidade de São Paulo. Escolheu-se como temática principal a questão habitacional, buscando, no entanto, propor um modelo autossuficiente. Para isso, estudaram-se sistemas cooperativos, que estruturariam as etapas de projeto e explorariam os potenciais econômicos e sociais do local.

[Habitação]Centro disponibilidade de emprego infra-estrutura existente aumentar a densidade no centro deseconomia urbana[Moinho]Questão do acesso: pedestres, moradoresTransposições: nível urbanoJogo de interesses Problema socialQuestão da habitaçãoFerrovia: terrenos ociososUma das regiões mais fragilizadasUma das únicas favelas ainda existentes no centro

Endereço: Avenida Rio Branco, 1900 –entrada por trás do viadutoA área total (da certidão): 35.071,88m²Área ocupada pela favela: 29.836,14 m² [600 famílias em 2007]

PARQUE DA LUZ

ESTAÇÃO JÚLIO

PRESTES

FAVELA DO MOINHO

DIRETRIZES GERAIS PARA DESENHO URBANO

[1] Integração da área com o resto da cidade: [•] sistema viário: criação de três vias na área entre trilho; não elevar as transposições.[•] transporte: 2 pontos de ônibus e estação de trem.[•] passagens para pedestre: trabalhar com cuidado a escala do pedestre.[•] formalizar rede de infra-estrutura básica [2] Resolver não só a questão habitacional, mas também incluir socialmente os moradores nas redes formais:[•] criação de rede diversificada de cooperativas: fonte de renda e forma de organização da população local.[3] Construção de habitação social no centro da cidade:[4] Desenvolvimento do projeto em etapas[5] Uso do solo misto: [•] garante dinâmica urbana na área e diminui níveis de violência ao gerar diferentes fluxos de pessoas ao longo do dia e da noite.[•] proximidade dos moradores com suas regiões detrabalho, aproximação da escala cotidiana.

[6] Criação de espaços públicos de lazer:[•] para uso da população local e do entorno.[7] Fazer uso da pré-frabricação e modulação no processo de construção do mutirão autogestionário.[8] Medidas de sustentabilidade:[•] adaptação dos silos para o armazenamento de água pluvial para posterior reuso.[•] cobertura das moradias adaptadas para capitação de águas pluviais para reuso como forma de economia para as famílias.[9] Salubridade do espaço das moradias e das ruas.[10] Inclusão participativa dos moradores na definição do espaço onde irão morar.[11] Reafirmação do prédio do Moinho e dos antigos silos como marco na paisagem, estabelecendo novos usos para ambos.

ETAPAS DE PROJETO

[1] Intervenção na antiga fábrica da Arno[•] retrofit do edifício como capacitação inicial [•] finalidade desta etapa: construção do Edifício Escola e de 100 moradias temporárias. Consolidação do grupo cooperativo de infraestrutura urbana. [2] Construção do sistema viário básico[•] finalidade desta etapa: prover a área de acessibilidade básica para o desenvolvimento de atividades futuras.[3a] Intervenção no prédio do Moinho[•] finalidade desta etapa: construção de 74 moradias no prédio do Moinho; construção da sede de parte das cooperativas de produção; estação de trem proposta (para usuários e ponto de carregamento do trem de carga); armazém - estoque de produtos feitos pelas cooperativas. [3b] Estabelecimento da cooperativa de jardinagem[•] finalidade desta etapa: limpeza do terreno ao oeste do Viaduto.[4] Início da construção de moradias (parte oeste)[•] simultaneamente, a cooperativa de jardinagem pode construir os espaços de uso público e efetuar o plantio da vegetação. [•] finalidade desta etapa: construção de 257 núcleos de moradia para estabelecer metade dos moradores da parte leste na parte oeste.[5] Localização dos pontos de ônibus na rua longitudinal.[6a] Construção da segunda etapa de moradias [•] construção 164 núcleos de moradia e 23 núcleos conjugados de moradia e comércio. [6b] Construção do estacionamento/espaço de troca de mercadorias[•] durante a semana funcionará como estacionamento e área de embarque e desembarque para a estação de trem.

CIRC

ULA

ÇÃO

VERT

ICAL

CIRC

ULA

ÇÃO

VERT

ICAL

HABITAÇÃOHABITAÇÃO

HABITAÇÃOCOOPERATIVA

COOPERATIVAARMAZÉNS ESTAÇÃO | ADM.

ESPAÇO COMUNITÁRIOVISTA PARA O ENTORNO

CORTE | MOINHOUSOS E ATIVIDADES

RESTAURO URBANO | BORGO PINTIFIRENZE, ITÁLIA

2011 NATHÁLIA FONSECARAÚL CARDO MIOTA

BORG

O PINTI

RIO ARNO

DUOMO

ESTAÇÃO S.M.N.

VIALE MATTEOTTI

VIALE GRAMSCI

ESTAÇÃO CAMPO DI M

ARTE

CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DE FIRENZE, ITÁLIA VISTA AÉREA DO BORGO PINTI

Trabalho desenvolvido no curso de Restauro Urbano da Università degli Studi di Firenze, durante intercâmbio cultural.Consistia na aplicação dos conceitos de restauro a nível urbano, tendo como objeto de estudo a rua Borgo Pinti, uma das princi-pais vias no eixo norte-sul do centro histórico de Firenze.O nome borgo indica que esta rua se encontrava ligada a uma das portas da antiga cinta murária da cidade, partindo do hoje conheci-do como arco di San Pierino. Era nesta via que se instalavam as casas dos recém chegados à cidade. Posteriormente, o borgo foi en-globado nas últimas cintas murárias, terminando na Porta a Pinti, hoje inexistente. Era a partir desta porta que partia o caminho que levava à colina de Fiesole.O trabalho consistia: no entendimento da evolução histórica desta rua; no levantamento gráfico e fotográfico de suas fachadas, através da elaboração dos chamados fotopiani (planificação das fachadas em softwares para posterior estudo das mesmas); análise cromática da situação atual e antiga, onde fosse possível; escolha de um edifício por aluno para estudo mais aprofundado, com pro-postas de restauro e conservação da fachada, após análise dos tipos de degradação; proposta de uma paleta de cores coerente para todo o contexto da via, bem como diretrizes gerais de conservação do conjunto de edifícios ali existente.

DESENHO DAS FACHADAS EM UM DOS TRECHOS DA RUA

ELABORAÇÃO DOS FOTOPIANI

FOTOGRAFIAS DO TRECHO DA RUA REPRESENTADO ACIMA

EXEMPLO DA CATALOGAÇÃO CROMÁTICA PARA UM DOS EDIFÍCIOS

ANÁLISE DE DEGRADAÇÃO DE UMA DAS FACHADASDIAGNÓSTICO E PROPOSTA DE SOLUÇÃO PARA CADA UM DOS PONTOS DEGRADADOS

VISTA DO EDIFÍCIO APÓS INTERVENÇÕES DE RESTAURO E CONSERVAÇÃO, COM PROPOSTA CROMÁTICA, BASEADA NAPALETA DE CORES ELABORADA PARA O CONJUNTO DA VIA

barbeariae s p a ç o

18 SET 2011 | NATHALIA FONSECASIGNO DE COMANDO | ESPAÇO BARBEARIAADESIVOS 4,00 x 4,00 e 4,00 x 1,50 cm

bordas arredondadas bordas retas



bordas retas | reduzido


bordas arredeondadas | reduzido

Nome da Empresa

Rua do Lago, 87605508-080 São Paulo - SP

São Paulo, 17 de Dezembro de 2007

Possui uma área de 1,6 milhões de m² e no seu interior encontram-se importantes prédios públicos, vários museus, planetário e o Pavilhão Japonês, com jardins e lagos característi-cos. Na área livre há pistas de cooper, quadras esportivas, ciclovia, além de um grande viveiro de plantas. Estão no parque o prédio da Bienal, além do Ginásio de Esportes, o Museu do Presépio, o Museu da Aeronáutica e do Folclore, o Obelisco em homenagem aos hérois de 32 e o monumento às Bandeiras. Considerado uma das mais importantes áreas verdes da cidade, o Parque do Ibirapuera foi inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo em 1954. Possui uma área de 1,6 milhões de m² e no seu interior encontram-se importantes prédios públicos, vários museus, planetário e o Pavilhão Japonês, com jardins e lagos característi-cos. Na área livre há pistas de cooper, quadras esportivas, ciclovia, além de um grande viveiro de plantas. Estão no parque o prédio da Bienal, além do Ginásio de Esportes, o Museu do Presépio, o Museu da Aeronáutica e do Folclore, o Obelisco em homenagem aos hérois de 32 e o monumento às Bandeiras. Considerado uma das mais importantes áreas verdes da cidade, o Parque do Ibirapuera foi inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo em 1954. Possui uma área de 1,6 milhões de m² e no seu interior encontram-se importantes prédios públicos, vários museus, planetário e o Pavilhão Japonês, com jardins e lagos característi-cos. Na área livre há pistas de cooper, quadras esportivas, ciclovia, além de um grande viveiro de plantas. Estão no parque o prédio da Bienal, além do Ginásio de Esportes, o Museu do Presépio, o Museu da Aeronáutica e do Folclore, o Obelisco em homenagem aos hérois de 32 e o monumento às Bandeiras. Considerado uma das mais importantes áreas verdes da cidade, o Parque do Ibirapuera foi inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo em 1954. Possui uma área de 1,6 milhões de m² e no seu interior encontram-se importantes prédios públicos, vários museus, planetário e o Pavilhão Japonês, com jardins e lagos característi-cos. Na área livre há pistas de cooper, quadras esportivas, ciclovia, além de um grande viveiro de plantas. Estão no parque o prédio da Bienal, além do Ginásio de Esportes, o Museu do Presépio, o Museu da Aeronáutica e do Folclore, o Obelisco em homenagem aos hérois de 32 e o monumento às Bandeiras. Considerado uma das mais importantes áreas verdes da cidade, o Parque do Ibirapuera foi inaugurado por ocasião das comemorações do IV Centenário da fundação da cidade de São Paulo em 1954.

Rua das paineiras 37Bairro JardimSanto André SP55 11 5576 7600www.xxxxxxxxxxx.com.br

4

Nome da Pessoa

Cordialmente,

Espaço Barbearia


18 SET 2011 | NATHALIA FONSECASIGNO DE COMANDO | ESPAÇO BARBEARIAPAPEL DE CARTA

INTERVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DA CHÁCARA DO JÓQUEIAUP 659| PARQUE URBANO

2011 NATHÁLIA FONSECA

ENQUADRAMENTO URBANÍSTICOANÁLISE DO ENTORNO

CONEXÃO ENTRE ÁREAS VERDESDIRETRIZES DE ARBORIZAÇÃO URBANA

RECUPERAÇÃO DE CÓRREGOSENTENDIMENTO DA DRENAGEM URBANA

ESTUDO DE FLUXOS

CORTE AV. MANFREDO LEITE









ORGANIZAÇÃO DO PARQUE[.] PROPOSTA DE USOS E ATIVIDADESÁREA DE ESPORTESCONTEMPLAÇÃOBICICLETALAGOÁREA INFANTILCAMINHO DAS ÁGUAS[.] ORGANIZAÇÃO DAS COTAS DE NÍVEL[.] VALORIZAÇÃO DOS ASPECTOS HISTÓRICOS [.] APROVEITAMENTO DAS ESTRUTURAS EXISTENTESLANCHONETEORQUIDÁRIOBIBLIOTECA[.] TRABALHOS DE DRENAGEM[.] USO DE VARIADAS ESPÉCIESCONTEMPLAÇÃO IDENTIDADE DOS ESPAÇOS[.] FLORAÇÃO DISTRIBUÍDA AO LONGO DO ANO[.] CRIAÇÃO DE NOVOS CAMINHOS[.] CONEXÃO COM FUTURO METRÔ[.] CONEXÃO COM O ENTORNO

AV. ELIS

EU DE ALMEIDA

AV. MANFREDO

LEITE

AV. FRANCISCO MORATOR.

STA

CRE

SCÊN

CIA

LAGO

CAMPO DE FUTEBOL

ORQUIDÁRIO

GRAMADO PRINCIPAL

BIBLIOTECA

QUADRAS

LANCHONETE

PLAYGROUND

CONEXÃO COMO METRÔ

CAMINHO DAS ÁGUAS

CAMINHO DAS SAPUCAIAS

ESPELHO D’ÁGUA

CAMINHO DAS ÁGUAS


Rua das paineiras 37Bairro JardimSanto André SP00000-000

Espaço Barbearia

18 SET 2011 | NATHALIA FONSECASIGNO DE COMANDO | ESPAÇO BARBEARIAENVELOPE

INÍCIO DO CAMINHO DAS ÁGUASCAIXA D’ÁGUA COMO ELEMENTO INICIAL (QUEDA D’ÁGUA)ESPELHO D’ÁGUA E CONEXÃO COM CAMINHOS SECUNDÁRIOS (ÁREA MAIS RESGUARDADA

ESPELHO D’ÁGUACONTINUAÇÃO DO CAMINHO DAS ÁGUASESPELHO D’ÁGUA SOB TESOURA DE MADEIRA (REFLEXO)UTILIZAÇÃO DE IPÊS BRANCOSPOSSIBILIDADE DE APROXIMAÇÃO

GRAMADO CENTRALCAMINHO PARA PEDESTRES E CICLOVIAINSERÇÃO DE ESPÉCIES DE FLORAÇÃO ORNAMENTAL ENTRE AS ÁRVORES EXISTENTES

18 SET 2011 | NATHALIA FONSECASIGNO DE COMANDO | ESPAÇO BARBEARIACARTÃO DE VISITA



Rua das paineiras 37

Bairro Jardim

Santo André SP

000-000

FRENTE DO CARTÃOesc 1:1

[email protected]

t 11 0000 0000

Nome 1 Cargo

c 11 0000 0000

VERSO DO CARTÃOesc 1:1









Nome da Empresa





4

Nome da Pessoa

Cordialmente,

Espaço Barbearia



ESTUDO PARA LOGOMARCA E FACHADA | ESPAÇO BARBEARIA2011 NATHÁLIA FONSECAPARA TRABALHO DE MBA DE KARINA RIBEIRO

ESTUDO PARA REFORMA DE FACHADAESPAÇO BARBEARIA





Bairro Jardim

Santo André SP

000-000


[email protected]

t 11 0000 0000

Nome 1 Cargo

c 11 0000 0000










ESTUDO PARA CARTÃO DE VISITAESPAÇO BARBEARIA

ESTUDO PARA ADESIVOS4 x 4 cm e 4 x 1.5 cm

bordas arredondadas bordas retas | reduzido

bordas arredondadas | reduzido

Nome da Empresa





4

Nome da Pessoa

Cordialmente,

Espaço Barbearia




Rua das paineiras 37Bairro JardimSanto André SP00000-000

Espaço Barbearia

18 SET 2011 | NATHALIA FONSECASIGNO DE COMANDO | ESPAÇO BARBEARIAENVELOPE

ESTUDO PARA ENVELOPE E PAPEL DE CARTASEM ESCALA

INTERVENÇÃO EM JARDINS HISTÓRICOS:PARQUE MODERNISTA À RUA SANTA CRUZ

2011 TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃONATHÁLIA FONSECA

Trabalho final de graduação apresentado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

A intervenção em jardins históricos configura-se como um tema que me é muito caro, por concatenar tanto o meu apreço pela paisagem e, mais especificamente, pelo paisagismo, quanto as questões impostas pelo restauro e intervenções em monumentos culturais, que, indiretamente - talvez sem que eu nem mesmo percebesse - foram o modo com que a arquitetura primeiro se apresentou a mim.Não menos interessante poderia ser a escolha do objeto de estudo, onde desenvolveria e aplicaria os conceitos adquiridos a partir dos estudos teóricos e de caso. Trata-se de um episódio de dupla inovação: um local onde foram projetados e construídos a primeira casa modernista do Brasil, segundo a historiografia corrente, e também o primeiro jardim a prenun-ciar a estética modernista no paisagismo. O Parque Modernista na Vila Mariana é o local onde casa e jardim dialogam entre si. Mais conhecida pela maioria das pessoas é a Casa Modernista, realizada pelo arquiteto russo, naturalizado brasileiro, Gregori Warchavchik. Projetada em 1927 e concluída em 1928, foi a residência do arquiteto e de sua família por muitos anos.Sobre seu jardim, no entanto, pouco se fala enquanto obra pioneira no paisagismo brasileiro. Foi projetado pela esposa do arquiteto, Mina Klabin Warchavchik, ao longo dos anos em que ali residiram com seus filhos, e atualmente, depois de anos de abandono, resta a sua essência, seus suspiros de uma tropicali-dade primitiva, outrora muito inovadora e carregada de força e significados.Suspiros de historicidade que hoje dialogam com um cenário – e por que não? – de ruína, descarregando este termo de qualquer significado negativo que possa sugerir. Ruína esta já consolidada na memória da população e, talvez, ainda pouco compreendida, tendo em vista as diversas facetas que nos pode oferecer.Este trabalho parte do questionamento sobre qual é a metodo-logia de restauro e conservação válida no caso intervenções em parques e jardins históricos, levando em consideração que a principal matéria que constitui tais espaços, a matéria vegetal, tem caráter cíclico.

Acervo da família Klabin-Warchavchik

PARQUEMODERNISTA

RUA

DOM

INGO

S DE

MO

RAIS

R. SANTA CRUZ

R. C

AP. R

OSE

NDO

R. DR. THYRSO MARTINS

R. JOSÉ TAUFIK SOUBHIA

R. BERTA

R. D

R. LO

PES

DE A

LMEI

DA

R. S

OUSA

RAM

OS

R. D

EP. J

. LIB

ÂNIO

R.MNS. MANUEL VICENTE

R. BORGES LAGOA

R. CUNHA

R. A

FON

SO C

ELSO

R. JORGE TIBIRIÇÁ R. P

ROF.

TRAN

QU

ILLI

R. ENG. SÁ ROCHA

R. JO

EL JO

RGE

DE M

ELOR.

TEN

. G.R

IBEI

RO

R. PEDRO DE TOLEDO

R. DIOGO DE FARIA

R. M

AIRI

NQ

UI

SENA MADUREIRA

R. MAURÍCIO FCO. KLABIN

R. B

ITEN

COU

RT S

AMPA

IO

R. TRABIJUSHOPPING METRÔ

STA CRUZ

M

IGREJAN. SRA. DA

SAÚDE

ARQUIDIOCESANOCOLÉGIOMARISTA

MUSEU LASAR SEGALL

EEPSGBRASÍLIO MACHADO

RESIDÊNCIAS DA R. BERTA

WARCHAVCHIK

HOSPITALSANTA CRUZ

HOSPITALSANTA CRUZ

SANTA CRUZ

ESC. SOKAED. INF.

M

CHÁCARA KLABIN

0 5 10 25

N

ACESSO PÚBLICO

ACESSO PÚBLICO

RUA CAPITÃO ROSENDO

RUA

SAN

TA C

RUZ

HOSP

ITAL

SAN

TA C

RUZ

RUA

DR. T

HYRS

O M

ARTI

NS

1A1B

1C

1D

1E

1F

1G

1H1i

1i

1J

2A2A

2B

2C2D

2E

2F3A

3B

3B

3C

3D

3E

4A

4B

4B

4B

4C

4D4E

4F

4G4H

4i

4J

4K

4L

GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 GRAU 4

SETORES SEGUNDO GRAU DE INTERVENÇÃO

Acer

vo d

a fa

míli

a Kl

abin

-War

chav

chik

1928 2011

1935 2011

Acer

vo d

a fa

míli

a Kl

abin

-War

chav

chik

1935 2011

Acer

vo d

a fa

míli

a Kl

abin

-War

chav

chik

.

[Estudos]Metodologia de intervençãoCenário cultural da épocaHistória do jardimConstrução espacialCaracterísticas do jardimComparação fotográfica/evoluçãoCatálogo da vegetaçãoUsos históricosUsos atuais

[Diretrizes gerais]Acessos e muros Sinalização do entornoPisos Acessibilidade universalMobiliário Recuperação arquitetônicaSinalização interna IluminaçãoLixeiras DrenagemArborização viária ManutençãoGestão

[Graus de intervenção]Grau 1 DocumentalGrau 2 Interpretações a partir dos documentosGrau 3 Maior liberdade de atuaçãoGrau 4 Espaços de transição

0 5 10 25

N

N

ACESSOPÚBL.

ACESSOPÚBL.

ACESSOFUNC.

CASA MODERNISTA

BIBL. INF.

CAFÉRECEP.

NÚCLEO DE ESTUDOSBIBLIOTECAEXPOSIÇÃO

SALÃO DE JOGOS

DEP.

COM

P. VIVEIRO

PISCINAC/ ESPÉCIES AQUAT.

TEATRINHO

VIVEIROCACTÁCEAS

NÚCLEOADM.

SEGURANÇABOSQUE INFERIOR

BOSQUE EUCALIPTOS

COPA FUNC.

0 5 10 25

EIXO DOS GUAPURUVUSCORTE

0 1 5 10

EIXO DE JERIVÁS | RECREAÇÃO | BIBLIOTECACORTE

0 1 5 10

TEATRINHO | ANTIGA PISCINA | BOSQUE INFERIORCORTE

Aquino, Paulo Mauro Mayer de (org.). Gregori Warchavchik - acervi fotográfico vol. - I e vol.-I, São Paulo, edição Família Warchavchik, 2005 e 2007.

0 1 5 10

Aquino, Paulo Mauro Mayer de (org.). Gregori Warchavchik - acervi fotográfico vol. - I e vol.-I, São Paulo, edição Família Warchavchik, 2005 e 2007.

BOSQUE DE EUCALIPTOS | BOSQUE INFERIORCORTE

0 1 5 10

FACHADA SUL DA CASA MODERNISTAVISTA

0 1 5 10

PROJETO DE RESTAURO E READEQUAÇÃODO PARQUE MODERNISTA

2012 RESTARQ | Arquitetura e Restauro

Responsável pelo projeto e coordenação geral: Arq. Luís MagnaniCoordenação da equipe de arquitetura e comunicação com parceiros:Nathalia FonsecaEquipe: Alice Américo, Marcos Gibrin, Andreia Furlan, Daniel Artillo

Projeto cuja contratação por notória especialização foi feita pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), para realização das etapas de estudo preliminar a projeto executivo do Parque Modernista, localizado à Rua Santa Cruz, 325, Vila Mariana, São Paulo.Tanto a área do parque quanto todas as suas construções devem passar por operações de restauro, conservação e readequação, exigindo, portanto, uma equipe interdisciplinar, composta pelas seguintes áreas: Arquitetura e restauração; Arquitetura da paisagem; Instalações hidráulicas; Instalações elétricas; Análise estrutural; Estrutura novas; Luminotécnica; Comunicação visual; Análise fitossanitária; Orçamento.

As diretrizes de restauro da residência serão desenvolvidas de forma a consolidar os remanescentes da reforma de 1934.Como consenso inicial, considerou-se esta uma diretriz fundamen-tal. As diretrizes para a intervenção no parque serão elaboradas tendo em vista a importância de sua concepção original, considerada como o primeiro jardim tropical em São Paulo.Como já mencionado, deverão ser reconstituídos alguns referen-ciais paisagísticos da proposta que deu a esta casa uma marca conceitual de quebra dos paradigmas locais e que poderão conviver com o ambiente hoje constituído, devendo, para isso, passar por seleção, remoção, replantio e podas diversas que permitirão, ao final, uma percepção do “novo modelo” apresen-tado por Mina Klabin sempre associado às obras do arquiteto Gregori Warchavchic.A abordagem conceitual do projeto deverá ter consistência tanto em seus aspectos gerais como nos elementos em particular.A recuperação deste espaço dentro do cenário da arquitetura paulista e brasileira está vinculada à representação que seu criador, sua família e seus frequentadores tiveram na consoli-dação do Modernismo como proposta multidirecionada. Portanto, mesmo se tratando de um exemplar de transição dentro da obra do próprio Warchavchic, hoje representa um polo de percepção de um modo “moderno” de pensar e atuar.

Foto: Nelson Toledo

CASA MODERNISTA

ADMINISTRAÇÃO

ANTIGA QUADRA

CAFÉ

EVENTOS

ESTAÇÕES DE GINÁSTICA

SVMA

PÁTIO DE LEITURA

AUDITÓRIOTEATRINHO

JARDIM SENSORIAL

SVMA

NIMPLANTAÇÃOSEM ESCALA

PLANTA PAV. TÉRREOCASA MODERNISTASEM ESCALA

PLANTA PAV. TÉRREONOVO CAFÉSEM ESCALA

CORTE AANOVO CAFÉSEM ESCALA

CORTE BBNOVO CAFÉSEM ESCALA





Bairro Jardim

Santo André SP

000-000


[email protected]

t 11 0000 0000

Nome 1 Cargo

c 11 0000 0000


AMPLIAÇÃO 01CORTE JUNTO À COBERTURAESC.: 1:5 [MEDIDAS EM CM]





Bairro Jardim

Santo André SP

000-000


[email protected]

t 11 0000 0000

Nome 1 Cargo

c 11 0000 0000


AMPLIAÇÃO 02CORTE JUNTO AO PISOESC.: 1:5 [MEDIDAS EM CM]

Nome da Empresa





4

Nome da Pessoa

Cordialmente,

Espaço Barbearia



DET. 16 - PLANTAESCADA, CORRIMÃO E GUARDA-CORPO DO CAFÉSEM ESCALA

DET. 16 - VISTA 1ESCADA, CORRIMÃO E GUARDA-CORPO DO CAFÉSEM ESCALA

DET. 16 - CORTE AAESCADA, CORRIMÃO E GUARDA-CORPO DO CAFÉSEM ESCALA

Documents

Portfolio Nathalia Fonseca