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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING
CAMPUS CANOAS
PORTO ALEGRE/ RS, 2018
2
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 4
1. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... 12
1.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 12
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 12
2. PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................... 14
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ............. 17
3.1 CONTEXTUALIZAÇÃO REGIONAL ..................................................................... 20
3.2 ÍNDICES EDUCACIONAIS ................................................................................... 22
3.3 ENSINO SUPERIOR ............................................................................................. 23
4. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................. 26
5. FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIEDADE ................................ 32
6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ..................................... 35
7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................... 37
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............ 43
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA .................................................................................. 46
8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .............................................................................. 51
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO .......... 54
10. INTERNACIONALIZAÇÃO .................................................................................. 55
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................... 59
12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ............................................................ 62
12.1 CATÁLOGO NACIONAL DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ...... 62
12.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA
AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA .............................................................................. 62
12.3 LIBRAS ............................................................................................................... 63
3
12.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................... 63
12.5 DIREITOS HUMANOS ......................................................................................... 63
13. CORPO DOCENTE ............................................................................................. 65
13.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ..................................................... 65
13.2 COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 67
14. COLEGIADO DO CURSO ................................................................................... 69
15. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................. 72
16. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES ....................................................... 74
17. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ............................................................. 76
18. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ..................................................... 78
19. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ....................................... 82
20. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ...................................................... 83
21. ATIVIDADES SUPERVISIONADAS DE CARÁTER PRÁTICO ........................... 85
22. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................... 86
23. INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 100
ANEXOS .................................................................................................................. 107
B – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE INTEGRALIZAÇÃO
................................................................................................................................. 115
C – ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM
MOBILIDADE REDUZIDA NO ÂMBITO DO CURSO ............................................... 120
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APRESENTAÇÃO
O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua
origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada
formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as
faculdades que compõem o Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década de 60 e
início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes das
pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a
visualização de um futuro que exigia maior preparo do número crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia, agregado e
do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de
outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na Região
Metropolitana do Rio Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município
de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na capital do
Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através
da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e
de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas. Quando da instalação
da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em seu prédio próprio, no bairro Alto Teresópolis, a
Faculdade de Direito, em Canoas, já estava instalada em seu prédio próprio desde o ano de 1981.
Em 1992 foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a
Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo
Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou
Supervisão Escolar e pelo Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas
de Língua Portuguesa. Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois,
veio agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida
em conjunto com as anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo
Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e
respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas
habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa
e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a
formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente
da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a
habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três
habilitações.
5
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a
visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da primeira
faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até então
inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito,
antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades
desenvolveram-se nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de Graduação da Ritter dos
Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando
sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e
dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada
à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma
concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na
compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de
conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,
econômico, político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições
de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas
inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi, adequadas
a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a
comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização e se
sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o
avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a
concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente
ofereciam condições altamente favoráveis.
As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus
momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do
ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu
D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, assumiu a
condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância
com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto acadêmico, uma
reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a condução do Prof.
Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e de
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responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao aprimoramento
de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades
Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando visível sua face
de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se
organizava e se desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado
em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo
docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à
autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião
do seu reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da
avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,
da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os
que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de Graduação,
estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em
direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova
tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como
fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em
torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela
comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato
Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a
Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita
do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira
Prof.ª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação
Superior desse egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Prof.ª Marilia
Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história
construída ao longo de 30 anos”.
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A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através
da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União
nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o
funcionamento noturno de cursos de Graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na
Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e
alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da
interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os
eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do
Curso de Pedagogia, outros cursos de Graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como
forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao
encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design
entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada,
envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em
2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e
Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no
vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,
estendendo-o para a tarde e a noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de
2003 iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela
manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi a vez aberto o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração e o Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos
funcionando pela manhã, e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores
de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:
Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o campus de
Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na
avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da
Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
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Neste mesmo ano foi concluído o processo de Recredenciamento do Centro Universitário
Ritter dos Reis, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho
de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o presente ano foi muito importante para o UniRitter em
razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a Laureate
International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o objetivo
de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável
para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade
acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a Rede Laureate em razão da semelhança entre
suas filosofias: a qualidade da educação que oferece aos seus estudantes.
Outra característica importante da atuação da Rede Laureate que culminou na aliança foi o
respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do
corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes bem como da proposta pedagógica da instituição como
um todo e de seus cursos de Graduação e de Pós-Graduação.
No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar a sua
comunidade importantes diferenciais, que estão na essência da Rede Laureate como, por exemplo,
a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de intercâmbio em trinta
países os quais está presente. A internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter,
essencial para o mercado de trabalho globalizado vigente.
Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do
UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão
foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da
área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.
O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior foi o de Relações
Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite. Ainda no ano de 2011, o
Conselho Superior do UniRitter aprovou mais 6 Cursos de Graduação, que iniciaram seu
funcionamento em 2012, no campus de Porto Alegre: Engenharia Mecânica e Engenharia de
Produção; Jornalismo e Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games
Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. Assim como em 2012, visando
consolidar as áreas de Ciências da Saúde e Engenharias, o ano de 2013 ofertou sete cursos novos.
Na área da saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia
e Medicina Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos
de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.
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Ainda no início de 2013, destaca-se a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em
Marketing e Gestão de Recursos Humanos no campus Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de
Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu funcionamento. No final deste ano, a
Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de uma nova modalidade de cursos
no UniRitter. Trata-se da proposta de implantação dos cursos técnicos vinculados ao Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados a partir de 2014. Todos os
cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na Graduação, a exemplo dos cursos
pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da
oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia
de Controle e Automação.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,
Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona
Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,
encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. Embora
tenha começado suas atividades em 2014, atualmente oferece os cursos de Arquitetura e
Urbanismo, vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Design de Moda, vinculado à
Faculdade de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, vinculados à Faculdade de
Comunicação; História, Letras Português e Pedagogia, vinculados à Faculdade de Educação,
Ciências e Letras; Engenharia Civil e Engenharia de Produção, vinculados à Faculdade de
Engenharia; Análise e Desenvolvimento de Sistema e Ciências da Computação, vinculado à
Faculdade de Informática, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos,
Marketing e Relações Internacionais, vinculados à Faculdade de Negócios, Biomedicina,
Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.
A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em sua
missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social,
cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de projetos
e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida
e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação
desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as
concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico,
social, econômico, político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação
das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios
específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao
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número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e
ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à Pós-Graduação.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus
cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto
Alegre, Canoas e Região Metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do
UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
O Curso Superior de Tecnologia em Marketing do UniRitter
O Curso Superior de Tecnologia em Marketing (CST em Marketing) foi concebido
inicialmente no Campus Canoas em 2013. A concepção do Curso foi orientada visando a formação
de um profissional crítico, capaz de desenvolver competências e habilidades para agir em um
ambiente de incertezas e transformações. Em dois anos de atuação, o Curso desenvolveu uma
estrutura sólida a partir de um corpo docente qualificado e com experiência profissional na área,
uma abordagem curricular alinhada com as necessidades do mercado, bem como a criação de
diversas oportunidades de aproximação do discente com a prática profissional e com a pesquisa.
Em 2015, o CST em Marketing formava a sua primeira turma. Em novembro do mesmo ano, o
Curso obteve as melhores notas no ciclo avaliativo do ENADE – Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes – dentre os cursos superiores de marketing do Estado do Rio Grande do Sul.
Devido à experiência bem-sucedida no Campus Canoas, o CST em Marketing passou a ser
ofertado também no campus Fapa a partir de 2015. Seu projeto pedagógico possui amplo
alinhamento ao estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico
Institucional (PPI), cumprindo, dessa forma, os requisitos previstos pela legislação pátria vigente.
O Curso é aberto aos candidatos egressos do ensino médio ou equivalente, ou que já possuam
cursos de bacharelados em outras áreas de formação.
O CST em Marketing articula uma formação alinhada com as necessidades do mercado
através de uma abordagem pedagógica que, consciente dos desafios da educação profissional
contemporânea, compreende uma formação reflexiva e problematizadora das diferentes realidades
vivenciadas pelo estudante e estimula as boas práticas cidadãs, o envolvimento com causas sociais
e experiências que reafirmem o caráter e a ética dos indivíduos. Esta visão, pertinente por se
adequar às necessidades de desenvolvimento das competências, e habilidades, e sintetizada no
conhecer, fazer, ser e conviver, indispensáveis ao profissional no Século XXI, encontra-se nas
próprias Diretrizes Curriculares propostas.
O Curso está fundamentado no Decreto nº 5.773/06 para a Educação Profissional de Nível
Tecnológico, consubstanciadas no Parecer CNE/CES 436/2001, homologado em 05/04/2001; no
Parecer CNE/CP 29/2002, homologado em 12/12/2002 e na Resolução CNE/CP 03/2002. A ênfase
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no desenvolvimento de habilidades e aprimoramento das competências transversais de trabalho
permite, ao estudante, uma atuação aplicada e de qualidade para o planejamento e implementação
das políticas e práticas de marketing. Com tradicional formação nas áreas da Indústria Criativa,
reconhecidas regional e nacionalmente, a oferta de cursos de Graduação em Marketing pelo
UniRitter se mostra como um elemento natural para o crescimento da instituição em sua região e
mercado.
Vários profissionais vêm se somando ao curso, trazendo experiência acadêmica e
mercadológica, visão inovadora e conhecimento prático. As ações e oportunidades proporcionadas
pelo curso também geram condições de ofertar ao mercado indivíduos qualificados que tenham
visão sistêmica e inovadora para atuarem no contexto organizacional do marketing. Ainda, visando
a qualificação do corpo discente, em 2015, o Curso Superior de Tecnologia em Marketing realizou
parceria com a universidade americana Walden University, de Minneapolis, Estado de Minnesota.
A parceria oferece dupla titulação para os alunos no formato de disciplinas à distância, promovendo
a interação dos estudantes com professores estrangeiros e novos olhares para o campo de estudo
e para a prática do marketing.
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1. OBJETIVOS DO CURSO
1.1 OBJETIVO GERAL
O CST em Marketing tem como objetivo geral qualificar os profissionais no planejamento e
implementação de estratégias de marketing eficazes nos diversos contextos organizacionais, além
da formação de profissionais com sólidos conhecimentos teóricos e práticos, voltados à absorção,
à utilização e à integralização de tecnologias inovadoras da área de marketing.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
A partir do Objetivo Geral depreendem-se outros objetivos que permeiam a edificação do curso:
1. Habilitar o aluno para a concepção, implantação e implementação de planos estratégicos
destinados ao atendimento da demanda e da oferta de produtos e serviços, em benefício
das organizações, de seus públicos interno e externos, além da própria sociedade;
2. Estimular o educando a trabalhar de maneira crítica e reflexiva, com uma postura ética,
responsável e proativa, identificando riscos e oportunidades para a criação e inovação de
novos produtos/serviços, promovendo-os e solidificando a marca da empresa no mercado;
3. Preparar os alunos para que sejam capazes de identificar novos mercados e antecipar
tendências, aproveitando as oportunidades disponíveis e acompanhando a concorrência;
4. Formar profissionais capazes de empregar o conjunto de competências e habilidades
provenientes dos saberes e conhecimentos implícitos nesta área de formação;
5. Oportunizar aos alunos a capacitação técnica e profissional atualizada, despertando-lhes o
interesse pela profissão e oferecendo-lhes uma formação voltada a uma atuação de
qualidade nas práticas desenvolvidas e nos serviços prestados;
6. Desenvolver no aluno as competências para atuação como agente de mudança para que
possa gerar e gerir as mudanças que venham a ocorrer durante o desempenho de suas
atividades profissionais, devido às constantes transformações existentes em nossa
sociedade, o que influencia diretamente nas políticas e práticas de Marketing;
7. Desenvolver, junto aos alunos, um raciocínio crítico, analítico e lógico que possa ser
utilizado na formulação de soluções para problemas práticos e reais do mercado de trabalho;
8. Preparar os alunos para desenvolver, executar e analisar pesquisa de mercado e de
comunicação de forma a contribuir para tomada de decisão;
9. Estimular no corpo discente a fundamentação de uma visão empreendedora que possa
produzir, entre outros objetivos, a geração de novas possibilidades de trabalho e,
consequentemente, de renda;
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10. Contribuir para a consolidação de práticas que respeitem e valorizem as características
étnico-raciais, além de contribuir com a construção da responsabilidade ambiental das
organizações.
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2. PERFIL DO EGRESSO
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UniRitter pretende que os egressos de seus
cursos de graduação sejam profissionais e cidadãos capazes de compreender e atuar com vistas
à transformação da sociedade em que vivem, com condições de responder aos desafios da
sociedade contemporânea no contexto da globalização e com conhecimentos, competências e
habilidades específicas de suas respectivas profissões.
O perfil do egresso pretendido para o CST em Marketing é plenamente coerente com o perfil
pretendido no PPI, com os objetivos do Curso, atendendo de forma clara e coerente às
necessidades sociais de Porto Alegre e de sua Região Metropolitana. O profissional formado deverá
reunir as competências éticas e proativas, capazes de criar, empreender, analisar, planejar,
gerenciar, pesquisar e executar empreendimentos orientados para as características e
oportunidades locais, regionais e nacionais visando a sintonia de interesses com seus públicos,
através da seriedade e da reponsabilidade social.
Com o propósito de aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia, o Ministério
da Educação disponibilizou o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria
MEC n° 413, de 11 de maio de 2016), que indica o perfil necessário do profissional egresso dos
Cursos de Tecnologia em Marketing: coordena equipes de marketing; assessora dirigentes de
marketing; gerencia produtos de marketing, serviços e marcas; planeja, executa e avalia pesquisas
e estratégias de mercado; avalia aspectos econômico-financeiros relacionados ao marketing;
identifica e analisa canais de distribuição; planeja estratégias de comunicação com os
consumidores; supervisiona as atividades de marketing, avalia e emite parecer técnico em sua área
de formação.
Com total adequação às orientações do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia, ao finalizar o CST em Marketing no UniRitter, os profissionais estarão aptos a:
Trabalhar de maneira crítica e reflexiva, com uma postura ética, responsável e proativa;
Serem capazes de empreender, planejar e gerenciar processos e relacionamentos
orientados para a satisfação dos desejos e necessidades dos clientes e/ou consumidores,
elaborando estratégias de vendas que atraiam e mantenham clientes, criando e inovando
produtos e serviços;
Analisar o ambiente interno e externo das empresas, aproveitando as oportunidades e
identificando as ameaças do mercado, bem como pontos fortes e pontos fracos das
organizações;
Identificar riscos e oportunidades para a criação e inovação de novos produtos/serviços,
promovendo-os, solidificando a marca da empresa no mercado e definindo estratégias,
público-alvo e preços que serão praticados;
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Utilizar os canais de vendas e a cadeia logística como diferencial competitivo, otimizando
os processos de distribuição e a entrega dos produtos/serviços;
Elaborar pesquisas de marketing, informando e subsidiando a implementação do plano de
negócios com prazos e metas;
Desenvolver, executar e analisar pesquisa de mercado e de comunicação, interpretando a
opinião, o comportamento do consumidor e suas tendências, considerando o cenário
econômico;
Criar novos produtos e linhas de produtos a partir de estudos de mercado e de viabilidade
econômico-financeira;
Desenvolver estratégias de comunicação mercadológica e institucional com foco nos
resultados da organização nas diferentes mídias;
Adaptar-se com facilidade às novas tendências da área de marketing local e global;
Estruturar equipes de trabalho e programar planos de vendas, pós-vendas e de
relacionamento com o cliente, tendo como foco as metas e os resultados do faturamento da
organização;
Desenvolver planos de marketing locais e globais para organizações públicas e privadas,
entidades de classe e organizações não governamentais dos mais diversos setores;
Atuar de forma articulada e proativa, antecipando e promovendo transformações, sendo
capaz de planejar, gerenciar, organizar, decidir, executar e avaliar atividades relacionadas
ao marketing da empresa;
Ter uma visão sistêmica e atualizada do mundo que permita ao profissional compreender
as variáveis políticas, sociais, econômicas, legais, culturais, tecnológicas e ecológicas do
macroambiente, buscando implementar estratégias globais compatíveis com a realidade
ambiental, numa perspectiva de adequação constante.
Esse perfil de profissional está descrito no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é discutido
nas reuniões de colegiado e nos encontros com os alunos representantes de turma (FORES). As
atribuições do colegiado e do FORES estão regulamentadas no Regimento Geral do UniRitter, no
capítulo V, seção III e VI, respectivamente. A reflexão entre professores e alunos sobre o perfil do
egresso permite a construção de uma visão crítica que fomente o alinhamento da estrutura
curricular e dos conteúdos abordados nas disciplinas com as novas demandas do mercado de
trabalho e as competências necessárias do profissional de marketing.
Ainda, o UniRitter, dentro do Programa Institucional de Apoio aos Discentes e o Programa
de Acompanhamento aos Alunos Egressos (Pró-Egresso), desenvolve uma série de ações junto
aos concluintes de todos os cursos. Essas ações, sempre gratuitas, envolvem apoio do NAD -
Núcleo de Apoio ao Discente, em termos de: a) Projeto Integrador I e II (oficinas de metodologia de
pesquisa, revisão de textos, normalização do trabalho acadêmico); b) Preparação para inserção no
16
mercado de trabalho (oficinas sobre planejamento de carreira, de elaboração do curriculum vitae
de entrevista para emprego); c) Auxílio em termos de preparativos para a solenidade de colação de
grau.
Para ampliar este vínculo, está em processo de construção uma plataforma virtual de
comunicação entre a Instituição e seus egressos, entendendo que os alunos que estão cursando o
último semestre do curso já podem ser tratados como tal. A plataforma buscará oferecer os
seguintes serviços: espaço onde os estudantes possam cadastrar seus nomes, contatos, número
de horas complementares faltantes e disponibilidade de tempo, para que o curso encaminhe
atividades que venham a sanar esta dificuldade; mural de oportunidades, onde os próprios egressos
possam enviar informações sobre processos seletivos em suas empresas; publicação de artigos e
divulgação de pesquisas; mural com nome, foto, contato, curso e ano de ingresso e de egresso da
UniRitter, visando a construção de um networking; convite de promoções, pesquisas e eventos
institucionais para ambos os públicos.
Além desse mecanismo, a Instituição ainda acompanha os egressos através de ações que
em consonância com o Programa Institucional de Educação Continuada:
a) São encaminhadas aos alunos as divulgações de cursos de extensão, especialização lato
sensu, MBA e cursos de especialização profissional. Esses cursos são facilitados para os
egressos da Instituição por meio de desconto nas mensalidades;
b) Programa de incentivo ao uso das Bibliotecas dos campi, inclusive com direito de retirar
obras para consulta domiciliar;
c) Os ex-alunos são convidados a participarem dos grandes eventos institucionais abertos à
comunidade, ocasião em que tem oportunidade de estabelecer um contato com a Instituição;
d) O Programa prevê, ainda, que os ex-alunos encontrem a acolhida de seus antigos
professores para a orientação de projetos profissionais, principalmente nos laboratórios
específicos dos cursos, o que já ocorre oficiosamente.
17
3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA
A crescente demanda pela qualificação dos profissionais de marketing em um ambiente de
mercado em constante transformação e a carência na oferta de cursos da área na região justificam
a criação do CST em Marketing no Centro Universitário Ritter dos Reis que surge como alternativa
de capacitação teórica e prática no contexto local e regional. Com o início das suas atividades no
primeiro semestre de 2015 no campus da FAPA, o CST em Marketing, ofertado pela Faculdade de
Negócios, busca traduzir e atender a atual realidade do mercado, estando expressa, no Projeto
Pedagógico do Curso, a formação de profissionais voltada para o universo organizacional.
A área do marketing tem sofrido transformações significativas ao longo dos últimos vinte
anos. O desenvolvimento tecnológico, o aumento do fluxo de informações e a globalização
ampliaram gradativamente o contexto competitivo de mercado e transformaram profundamente os
hábitos dos consumidores, configurando um ambiente de incertezas, mas também de novas
oportunidades. A capacidade de analisar o mercado, identificar tendências e novas alternativas de
produtos e serviços que contemplem as necessidades e desejos das pessoas faz com que o
profissional de marketing seja cada vez mais necessário no ambiente organizacional.
Conforme dados obtidos junto a Assessoria Econômica da Fecomércio-RS, a área de
marketing gera mais de trezentas (300) novas oportunidades de trabalho por ano em Porto Alegre
e na Região Metropolitana, sendo que a diferença salarial entre profissionais com graduação e não
graduado ultrapassa cinquenta por cento (50%). No estado, são mais de duas mil empresas
envolvidas no mercado, abrangendo departamentos de marketing, empresas de consultorias
estratégica e agências de publicidade e marketing digital.
Tratando o tema sob o enfoque das condições de oferta no mercado local, segundo o
Sebrae, cerca de 50% dos empreendimentos não ultrapassam a 2 anos de atividade, sendo que,
entre as principais causas de extinção, podem ser inferidas as seguintes: a) Falta de capacitação
dos empresários na gestão de negócios; b) Dificuldade de análise e gestão do fluxo financeiro; c)
Falta da elaboração de um plano de negócios antes do início de um empreendimento; e d) Visão
fragmentada do negócio sem a interação entre as áreas da empresa. Desse modo, uma vez que a
capacitação empresarial propicia melhores condições de gerenciamento de um negócio, reveste-
se de grande relevância a oferta de um curso voltado ao suprimento destas carências.
Ainda, considerando o cenário econômico, é importante ressaltar que cidade de Porto Alegre
e a Região Metropolitana possuem uma economia baseada principalmente na indústria e serviços.
Assim, a área do marketing torna-se necessária pela sua função de promover iniciativas que
possam contribuir para o desenvolvimento regional por meio do incremento dos resultados dos
negócios, gerando, ao mesmo tempo, melhor distribuição de renda e empregos.
18
É neste contexto que o CST em Marketing do UniRitter, em conformidade com o Decreto nº
5773/06 do Ministério da Educação, está concebido para formar tecnólogos, cujos graduados são
profissionais de nível superior com formação para a produção e a inovação científico-tecnológica e
para a gestão de políticas e práticas de marketing. O Curso foi implantado no turno da noite, sendo
ofertado o total de 60 (sessenta) vagas ao ano. O horário das aulas é das 19h10min às 22h50min
de segunda a sexta e, aos sábados das 7h50min ás 11h30min até o terceiro semestre. O currículo
acadêmico é composto por quatro semestres com carga horária total de 1.711 horas-relógio,
considerando o período em sala de aula, as atividades complementares e as atividades práticas
supervisionadas. O tempo de integralização é de 2 anos e o tempo máximo de conclusão está
definido no Regimento Institucional. O Curso ancora-se com absoluta sintonia à missão do
UniRitter, com a visão projetada pela missão institucional, com as necessidades socioeconômicas,
políticas e culturais da área de inserção regional do UniRitter e com as Diretrizes Curriculares
Nacionais instituídas para os Cursos Tecnológicos no Brasil.
Como forma básica de organização curricular, o CST em Marketing fez opção pela estrutura
por eixos temáticos. Esta opção favorece o desenvolvimento das competências profissionais
tecnológicas, gerais e específicas necessárias ao perfil profissional do tecnólogo em marketing. Os
eixos temáticos encontram-se divididos em quatro categorias que facilitam uma abordagem
sistemática dos conteúdos desenvolvidos no Curso e favorecem a interação entre as disciplinas.
Os quatro eixos temáticos são: a) Fundamentos de Marketing; b) Subsistemas de Marketing; c)
Contexto Organizacional; d) Prática em Gestão de Marketing.
O currículo do Curso busca refletir a realidade diária da profissão, ofertando conhecimentos
práticos necessários para a inserção do estudante no mercado de trabalho. O currículo busca
contemplar a formação crítica-reflexiva, estabelecendo uma aprendizagem significativa,
interdisciplinar, autônoma e empreendedora, com o objetivo de formar profissionais que tenham
perspectivas globalizadas, mas entendimento e responsabilidade com o local em que está inserido.
Ainda, a cidade de Porto Alegre e a Região Metropolitana oferecem uma ampla variedade
de empresas, órgãos e organizações em geral que favorecem a interação dos alunos com a prática
profissional. Visitas técnicas, palestras e oficinas promovidas pelo Curso buscam aproximar o aluno
com organizações de todos os portes e segmentos de atuação, favorecendo a formação
profissional.
O CST em Marketing também se destaca pela possibilidade de oportunizar experiências
internacionais aos estudantes. Em sala de aula e por meio da realização de intercâmbios e cursos
de curta duração, os discentes podem conhecer os atuais desafios do mercado de trabalho na área
do marketing no âmbito global em função da parceria com as instituições conveniadas com a
Laureate International Universities. As experiências internacionais proporcionam o
desenvolvimento de novas habilidades e competências na área do marketing direcionadas ao
19
mundo do trabalho, munindo os discentes de novas práticas, ferramentas e tecnologias capazes de
capacitá-los para a tomada de decisão, bem como para pensar a inovação no contexto
organizacional.
Também fica à disposição dos estudantes uma estrutura física específica para utilização
como laboratório de práticas organizacionais. Trata-se da Empresa UniRitter Júnior, formada por
alunos de cursos existentes no campus Fapa que, supervisionados por professores de diversas
áreas do conhecimento, colocam em prática os conhecimentos desenvolvidos em aula, através do
atendimento de pessoas físicas e jurídicas para elaboração de consultorias, planos de marketing e
planos de negócio.
Os alunos do Curso têm à disposição laboratórios com computadores e infraestrutura para
a realização de atividades práticas, estudos e pesquisas. Todas as salas de aula possuem apoio
tecnológico para auxiliar nas atividades de classe, como computador, multimídia e acesso à
internet. Os professores possuem capacitação para trabalharem com a ferramenta de ensino à
distância, podendo propor e empregar recursos de trabalhos, criar chat, fóruns e enquetes, entre
outras facilidades disponíveis na plataforma Blackboard.
O Blackboard é uma plataforma virtual que integra uma série de soluções e ferramentas de
aprendizagem e interação dos professores com os discentes através do compartilhamento de
materiais, troca de mensagens, elaboração de trabalhos, bem como os critérios de avaliação dos
alunos em relação às disciplinas cursadas. Líder no setor, o Blackboard atende a 72% das 200
maiores universidades do mundo e possui mais de 19 mil clientes espalhados em 100 países.
O sistema de avaliação dos alunos sobre as disciplinas e o Curso segue a orientação da
Instituição como ação ética, diagnóstica e formativa. Assim, o aluno do CST em Marketing é parte
do processo de desenvolvimento do Curso. Tanto o aluno como o professor são considerados
agentes educativos e parceiros que contribuem na construção de um ambiente de desenvolvimento
humano, social e profissional.
O Projeto Pedagógico do Curso foi concebido com base na Lei n° 9.394/96, que instituiu as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional; no Dec. 5.773/2006; na Resolução CNE/CES n°. 02/2007
e que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
Cursos Superiores de Tecnologia na modalidade presencial. Constrói-se, também, a adequação
dos conteúdos curriculares às exigências do Decreto n° 5.626/2005 que trata da oferta da Língua
Brasileira de Sinais – Libras e dos estágios à Lei 11.788/2008. Em observância ao Decreto nº.
5.296/2004, a infraestrutura institucional apresenta plenas condições de acessibilidade para
portadores de necessidades especiais.
20
3.1 CONTEXTUALIZAÇÃO REGIONAL
Dados Gerais
Total da população: 1.409.351
Pessoas Residentes por Sexo
Masculino: 653.787 (46,39)
Feminino: 755.564 (53,61)
Domicílios particulares permanentes ocupados: 508.456
Número de Pessoas por Domicílio: 2,75
Maiores de 18 e menores de 65 anos – 861.593
Eleitores - 1.019.126
PIB –per capita (2007) - 23.534 reais
Índice de alfabetização: 96,7%
Segundo dados do IBGE1, através do CENSO 2010 e da Pesquisa Nacional de Amostra por
domicílio de 20132 (Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA), Porto Alegre envolve a
maior Região Metropolitana do Sul do país, a quarta mais populosa e a terceira mais rica do Brasil,
com aproximadamente quatro milhões de habitantes.
A capital gaúcha tem quarenta e cinco por cento (45%) dos domicílios urbanos nas classes
A e B, o que garante uma das mais altas taxas de consumo anual per capita do país: mais de quatro
mil dólares (US$ 4.376). Esse tem sido um fator de atração de investimentos em todas as áreas,
aquecimento que se evidencia no aumento da rede de serviços e desenvolvimento de novas opções
de comércio, produtos e lazer. Em todo o Estado, antigas indústrias vêm sendo reformadas e/ou
reconstruídas cedendo espaço para novos empreendimentos. Observa-se a prosperidade
econômica da região evidenciada a partir de importantes investimentos, como, por exemplo, o
centro de compras Bourbon Shopping Wallig, do Grupo Zaffari, que captou duzentos e setenta
milhões (R$ 270 milhões) para a sua inauguração em 2012.
Somente na capital gaúcha residem cerca de um milhão e quatrocentas mil (1,4 milhão)
pessoas. A cidade é considerada uma das capitais brasileiras com maior índice de qualidade de
vida e uma das menores taxas de desemprego regional do país3. De acordo com dados do IPEA4,
1 http://www.ibge.gov.br 2 http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pnadc/default.asp 3 Fontes: DIEESE - http://sistemaped.dieese.org.br/analiseped/anualPOA.html [12/2012] Empresa Brasileira de Comunicações
- http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-04/atualizada-taxa-de-desemprego-cai-e-rendimento-aumenta-aponta-ipea [12/2012]; ClicRBS - http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/11/desemprego-em-porto-alegre-tem-menor-taxa-para-outubro-desde-1992-3965324.html [12/2012]
4 http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=15169
21
Porto Alegre é uma das capitais estaduais do Brasil com índice de desenvolvimento humano mais
elevado.
Porto Alegre também é umas das cidades brasileiras que mais sediam eventos
internacionais na América Latina. Em 2001, a cidade ganhou reconhecimento internacional ao
sediar a primeira edição do Fórum Social Mundial, evento com foco nas questões sociais da
atualidade. Repetiu-se o evento também em 2002, 2003 e 2005. A capital gaúcha também foi sede
da Copa do Mundo de 2014.
A cidade é também um importante polo educacional, atraindo estudantes de toda a região
Sul do Brasil, como também das outras regiões do país e do Mercosul, pois conta com
universidades e cursos reconhecidos internacionalmente. O incentivo cultural é outro ponto de
destaque na capital. Ações de iniciativa privada somadas ao incentivo público conferem aos
gaúchos inserção no circuito nacional cultural. Segundo pesquisa da Ipsos Marplan, Porto Alegre é
a capital com maior percentual de leitores de jornal. A pesquisa apontou que setenta e dois por
cento (72%) da população dessa capital possui o hábito de leitura através desse meio.
O Rio Grande do Sul é o quarto maior ambiente econômico do país, correspondendo a
6,82% do PIB nacional. Apesar forte crescimento do setor de serviços no Estado nos últimos anos,
o ambiente econômico gaúcho é impulsionado por dois setores hegemônicos: a agropecuária e a
indústria de transformação, com destaque no setor mecânico e de produtos alimentares.
Nos próximos anos, os principais investimentos na cidade de Porto Alegre devem se
concentrar na área de tecnologia e serviços. Quem estiver disposto a investir na cidade encontrará
uma metrópole mais moderna e dinâmica. Para acompanhar o ritmo da economia, desde 1999 o
porto da capital vem sendo reativado e vários investimentos em infraestrutura, como a construção
de um novo terminal aeroportuário e ampliação da pista para receber aeronaves de maior porte,
abertura de ruas e avenidas e pavimentação das já existentes, ampliação da rede de metrô e novas
linhas de transporte urbano são organizadas e implementadas para manter a cidade ativa e a
economia circulando e crescendo em alta velocidade.
Empresas e economia – Porto Alegre5
Empresas atuantes – 94.827
Pessoal ocupado total – 822.293
Salário Médio Mensal - 4,2 salários mínimos
5 Fonte: IBGE Cidades - http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 [12/2012]
22
A indústria de serviços corresponde a um terço do ambiente econômico gaúcho e se
estrutura em quatro complexos: o agroindustrial, que inclui as indústrias de alimentos, bebidas e as
que utilizam insumos agrícolas; o complexo coureiro-calçadista; o complexo químico; e o complexo
metal-mecânico. Neste ambiente, a utilização do marketing como elemento estratégico em todas
as suas dimensões é questão fundamental para a preservação e aumento da competitividade das
empresas locais e regionais.
Além disso, o Estado do Rio Grande do Sul tem investido fortemente em novos setores
econômicos. Projetos de incentivo e fomento na área da tecnologia, com a criação de incubadoras
e parques tecnológicos ligados as universidades, e de economia criativa, com foco especial em
conteúdo e tecnologia, tem marcado forte presença e gerado mobilização no mercado.
Finalmente, o estado apresenta uma posição geográfica privilegiada no país considerando
as relações com os vizinhos do Sul. As fronteiras com o Uruguai e a Argentina tornam-se fator
determinante na integração econômica, o que evidencia uma tendência crescente de novos
investimentos produtivos na região.
3.2 ÍNDICES EDUCACIONAIS
A capital do estado dispõe de uma sólida infraestrutura educacional, composta de ampla
rede em todos os níveis de educação, desde a pré-escolar até a pós-graduação. Em relação ao
ensino médio, somando a rede pública municipal, estadual, federal e a rede privada de ensino, são
mais de cinquenta e um mil (51.000) matrículas anuais que ocupam mais de dois mil (2.000)
docentes.
Matrícula - Ensino médio – total de 51.3196
Escola Pública Municipal -1.580
Escola Pública Estadual – 36.534
Escola Pública Federal- 774
Escola privada – 2009 - 12.431
Docentes do ensino médio – 3.281
6 Dados do MEC obtidos junto ao IBGE - - http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 [12/2012]
23
As transformações sociais que vêm ocorrendo no início do século XXI passam por
mudanças profundas no mundo do trabalho. Os desafios estão relacionados aos avanços
tecnológicos e às novas expectativas das empresas que agora enfrentam mercados globalizados e
extremamente competitivos. Diante disso, surgem, também, novas exigências em relação ao
desempenho dos profissionais.
A educação não poderia ficar alheia a essas transformações. Em todo o mundo, uma grande
inquietação domina os meios educacionais gerando reformas que preparem o homem às novas
necessidades do trabalho. Isso significa reconhecer que, para enfrentar os desafios atuais, o
profissional precisa cumprir duas exigências fundamentais: uma sólida formação geral capaz de
prepará-lo para o exercício da cidadania e uma formação prática que o permita lidar e propor
soluções em um cenário imprevisível e desafiador.
A tecnologia passa a constituir relevante diferencial de desenvolvimento econômico e social
das nações. Por um lado, proporciona melhoria de condições de vida das populações, por outro,
agrava e acentua a desigualdade entre países e povos criadores e detentores de tecnologia e outros
simples compradores e usuários de patentes e produtos tecnologicamente avançados. Dessa
forma, é importante conhecer e destacar os campos e limites de geração, difusão, domínio,
transferência, aplicação e reprodução de tecnologia. É isto que fará a diferença neste chamado
“século do conhecimento”.
Em um país como o Brasil, que apresenta diversidades socioculturais e econômicas
marcantes, o modelo educacional tem que ser flexível. Os novos currículos vêm atender tanto ao
mercado nacional como às características regionais, além de se adaptarem às exigências dos
setores produtivos.
A economia tem na educação e no desenvolvimento da ciência e da tecnologia um de seus
vetores mais expressivos de crescimento. A criação de cursos que garantam perspectiva de
trabalho para os jovens e facilitem seu acesso ao mercado de trabalho torna-se uma oportunidade
para a região, atendendo, também, os profissionais ativos que precisam de de qualificação no
exercício de suas atividades. A Educação Profissional funciona, portanto, como um instrumento
eficaz na reinserção do indivíduo no mercado de trabalho.
3.3 ENSINO SUPERIOR
São três níveis de educação profissional na legislação em vigor no Brasil:
Formação inicial e continuada de trabalhadores;
Educação profissional técnica de nível médio, e;
Educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação
24
No total, no estado do Rio Grande do Sul, são cerca de cem (100) instituições de ensino
superior, entre públicas e privadas, Universidades, Faculdades e Centros Universitários, ofertando
mais de mil seiscentos e trinta e cinco (1.635) cursos e cento e trinta e cinco mil (135.000) vagas
anuais, com mais de quarenta e três mil (43.000) formandos a cada ano7.
Segundo o Censo da Educação Superior de 2012, os cursos superiores de tecnologia foram
os que mais cresceram em número de matrículas em todo o país. De 2001 a 2011, o aumento no
número de ingressos de brasileiros em universidades foi de 124,9%. Neste contexto de acesso ao
ensino superior, os cursos tecnológicos são os que tiveram a maior procura. O crescimento no
número de matrículas nessa área foi de 11,4% em relação a 2010, enquanto os cursos de
bacharelado tiveram aumento de 6,4% na procura e os de licenciatura, de 0,1%.
Apesar desse crescimento, o número de matrículas nos cursos tecnólogos ainda representa
pouco em relação ao total do ensino superior no Brasil. Os dados do censo da educação do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) demonstram que, em
2011, havia 6.739.689 matrículas no ensino superior. No ensino tecnológico eram 781.609 em 2010
e, no município de Porto Alegre, haviam 737 alunos matriculados (Inep/MEC, 2013) nos cursos
tecnológicos de marketing. Cumpre destacar que neste período havia apenas três cursos
superiores de tecnologia em marketing no município de Porto Alegre: Senac, FADERGS e FTEC.
Segundo o MEC, existe ainda um déficit na área tecnológica no Brasil que precisa ser corrigido.
A qualificação da mão de obra é uma exigência nas economias modernas. No Brasil, o nível
de escolaridade é tradicionalmente baixo, apesar da expansão do tempo de instrução nos últimos
anos. A educação, no entanto, vem se tornando uma condição necessária para o emprego da mão
de obra e a oferta de trabalho tende a estar identificada com maior qualificação profissional. A
escolaridade passa a ser um recurso inadiável de elevação da qualidade da mão de obra, já que
há correlação direta entre baixa escolaridade e baixa qualidade ocupacional.
Os cursos de formação de superior vêm cumprir o papel de formação e qualificação
educacional, profissional e humana, difundindo novas tendências e propiciando o embasamento
para o crescimento pessoal do educando e o desenvolvimento da região onde se insere. Para isso,
o Uniritter busca investir em atividades de ensino, iniciação científica e extensão que se articulam
no sentido de formar um profissional amplo, crítico, reflexivo, com verdadeiro potencial de atuar não
somente como um solucionador de problemas de mercado, mas também como um transformador
da realidade em que convive.
Especificamente, o CST em Marketing do UniRitter busca conciliar a demanda percebida
com a vocação da Instituição que pauta suas ações para o desenvolvimento ético e cidadão do
setor produtivo, bem como promove a valorização da cultura do trabalho. A estreita relação da
7 Fonte: http://www.inep.gov.br/download/censo/2008/resumo_tecnico_2008_15_12_09.pdf, p. 31 a 55
25
Faculdade de Negócios com o meio produtivo e com as necessidades da sociedade colocam este
Curso numa excelente perspectiva para a formação profissional de marketing.
A oportunidade de conclusão em dois anos, o foco em uma área e o incremento das
competências profissionais através da troca de experiências com o mercado local, revelam-se como
oportunidade para enfrentar o ingresso no mundo do trabalho.
O Curso também se propõe a contribuir com a qualificação dos profissionais da área nas
empresas instaladas do estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, manifesta o seu
comprometimento com o desenvolvimento da cidade de Porto Alegre e Região Metropolitana, bem
como com os profissionais que atuam nesta comunidade, agregando valor à região pelo perfil das
empresas instaladas e contribuindo com a política nacional de elevação no número de alunos
cursando o ensino superior. Por sua localização estratégica, atende à demanda da capital e da
Região Metropolitana devido à facilidade de acesso ao campus Fapa.
Todo este cenário permite que o CST em Marketing estimule, em sala de aula, uma
metodologia de análise e solução de problemas reais e cotidianos de empresas em operação,
lidando com cenários de inserção verdadeiros, com possibilidade de proposição e criação de novas
alternativas às problemáticas, construindo novas formas de abordagem em situações de risco e
propondo soluções. Forma-se, portanto, um profissional com visão crítica e com competências e
habilidades para atuar em prol do desenvolvimento e crescimento do seu campo profissional.
26
4. ESTRUTURA CURRICULAR
O CST em Marketing, em conformidade com o Decreto nº 5773/06 do Ministério da
Educação, está concebido para formar Tecnólogos, cujos graduados são profissionais de nível
superior com formação para a produção e a inovação científico-tecnológica e para a gestão e
práticas de marketing. Destaca-se a importância da flexibilidade curricular, da interdisciplinaridade,
da pesquisa mercadológica e da relação entre teoria e prática como diferenciais da proposta.
Como forma básica de organização curricular, o CST em Marketing fez opção pela
estrutura por eixos temáticos. Essa caracterização por eixos compõe o “fio condutor” do Curso e
faz com que os professores e alunos possam se situar dentro de um conjunto de conhecimentos
como condição necessária para o desenvolvimento das competências e habilidades do profissional
de marketing. Assim, a estrutura curricular encontra-se dividida em quatro eixos temáticos,
conforme são apresentados a seguir:
I. Fundamentos de Marketing
Abrange a formação teórica básica e indispensável para o desenvolvimento das
competências formadoras, envolvendo as disciplinas: Economia e Mercado, Fundamentos de
Marketing, Estatística, Pesquisa em Marketing I, Sistemas de Informação em Marketing e
Comunicação Profissional.
II. Subsistemas de Marketing
Relaciona áreas específicas do processo de marketing com operacionalização
interdisciplinar e envolve as seguintes disciplinas: Gestão de Posicionamento e de Marcas,
Gestão de Composto Promocional, Pesquisa em Marketing II, Gestão de Mídias e Negócios
Eletrônicos, Comportamento do Consumidor e Desenvolvimento Humano e Social.
III. Contexto organizacional
Compreende os estudos de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do
perfil do profissional egresso. Considera as seguintes disciplinas: Gestão de Merchandising e de
Vendas, Marketing Institucional, Marketing Estratégico, Gestão de Preços e de Custos,
Desafios Contemporâneos e Projeto Integrador de Marketing I.
IV. Práticas em Gestão de Marketing
Envolve os estudos em campos mais específicos do marketing, como o esporte e negócios
internacionais, bem como o desenvolvimento da pesquisa científica a partir das seguintes
disciplinas: Gestão de Marketing Esportivo, Gestão de Canais de Distribuição, Marketing para
27
Negócios Internacionais, Marketing de Relacionamento, Empreendedorismo, Projeto
Integrador de Marketing II.
Em se tratando dos requisitos legais e normativos, a estrutura curricular contempla, ainda,
as disciplinas optativas de Identidade e Diversidades Étnico-raciais e de Língua Brasileira de Sinais
- Libras, com dois (2) créditos e carga horária de trinta e duas (32) horas-relógio cada uma delas,
oferecidas como disciplinas eletivas, conforme Decreto nº 5.626 de 22/12/05. O conteúdo de
educação ambiental, por sua vez, é abordado de modo transversal no Curso em diversas
disciplinas, tais como: Empreendedorismo e Gestão de Canais de Distribuição.
Considerando que a concepção do Curso está orientada para um público-alvo, o
aproveitamento de estudos, previsto no Parecer CNE/CES 436/2001, no Parecer CNE/CP 29/2002
e na Resolução CNE/CP 03/2002, tão necessário à formação de um profissional mais competitivo
e comprometido com a ética e a cidadania, será analisado caso a caso pela Coordenação do Curso.
Cabe destacar, também, que a vocação do Curso reside na formação do tecnólogo voltado
à gestão de políticas e práticas de marketing de organizações locais e regionais. A atuação do
Curso se notabiliza, por um lado, pelo estreito relacionamento com os microempresários da região
e, por outro, despertando, no aluno, a construção de uma postura adaptável em termos de
conhecimento e motivação, a fim de que possa conquistar o seu espaço num mundo
crescentemente competitivo. A Tabela a seguir apresenta a estrutura curricular do CST em
Marketing:
28
Tabela 1: Estrutura Curricular do CST em Marketing
MATRIZ CURRICULAR 2018.1
Período Disciplinas CH T CH P CH CRED Pré-Requisito
1º
Per
íod
o
Direito Empresarial 55 11 66 Fundamentos da Administração 55 11 66 Fundamentos de Economia 55 11 66
Comunicação (Institucional) 88 88
Projeto Integrador: Temas Transversais 99 99
TOTAL: 253 132 385
2º
Per
íod
o
Fundamentos de Marketing 55 11 66 Gestão de Produtos e Marcas 55 11 66 Metodologia de Custos e Formação de Preços 55 11 66
Empreendedorismo (Institucional) 88 88
Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional 99 99
TOTAL: 253 132 385
3º
Per
íod
o
Canais de Distribuição 55 11 66 Fundamentos de Marketing
Comunicação Integrada de Marketing 55 11 66 Fundamentos de Marketing
Marketing de Serviços 55 11 66 Fundamentos de Marketing
Comportamento de Compra e Consumo 55 11 66
Desafios Contemporâneos (Institucional) 88 88 Projeto Integrador: Planejamento Estratégico 99 99
TOTAL: 308 143 451
4º
Per
íod
o
Inteligência de Mercado 55 11 66 Fundamentos de Marketing
Marketing de Varejo 55 11 66 Fundamentos de Marketing
Marketing Digital, Social e Ambiental 55 11 66 Fundamentos de Marketing
Negociação e Vendas 55 11 66
Optativa (EaD) 66 66
Fundamentos de Marketing;
Gestão de Produtos e
Marcas; Metodologia de
Custos e Formação de
Preços; Projeto Integrador:
Diagnóstico Organizacional
Projeto Integrador: Gestão de Projetos 99 99
Atividades Complementares: Aprimoramento 50 50
Atividades Complementares: Prática 50 50
TOTAL: 286 143 529
29
CH TOTAL %
Curso 1750 -
Híbrido (Teórico + Prático) 858 49,03%
Teórico 242 13,83%
Prático 297 16,97%
EAD 20% 330 18,86%
Optativa 66 3,77%
TCC 0 0,00%
Estágio + Atividades Complementares 100 5,71% Tabela 2: Total de horas do CST em Marketing
A principal inovação em termos de práticas pedagógicas é a própria concepção da
estrutura curricular que, ao mesmo tempo em que possui elevada adaptabilidade ao contexto
mercadológico, busca desenvolver as competências profissionais para o mundo do trabalho e dar
suporte à tomada de decisão dos profissionais da área do marketing. A estrutura curricular está
amparada pela expertise desenvolvida pelos docentes do Curso a partir de suas atividades
profissionais e acadêmicas, bem como pela compreensão da importância do crescimento
sustentável das organizações.
A compreensão da sustentabilidade de uma organização sob a perspectiva do marketing é
estimulada por meio da inserção do acadêmico no mundo das organizações desde o primeiro
semestre do Curso. Esta compreensão busca estimular o aluno a obter experiência prática junto ao
mercado de trabalho em estabelecimentos de micro, pequeno e médio porte, alicerçada por sólida
fundamentação teórica e contextualizada no cenário atual.
As disciplinas de Gestão de Merchandising e de Vendas e Gestão de Canais de Distribuição,
do terceiro e quarto semestre, por exemplo, além de promover o ensino sobre áreas do marketing,
garante o contato dos alunos com o ambiente organizacional através de visitas técnicas em
departamentos de empresas e organizações dos mais variados segmentos de mercado. A presença
de profissionais de mercado e nomes reconhecidos no cenário mercadológico, dialogando com os
alunos, oportuniza a vivência da realidade cotidiana da profissão e oferece um ambiente onde o
conhecimento teórico e a prática se articulam permanentemente, formando um profissional apto e
pleno.
Na disciplina de Marketing Estratégico, os alunos são estimulados a desenvolver um plano
de marketing aplicado em uma organização real. Este trabalho favorece o contato dos discentes
com a prática através do uso de diversas ferramentas, como a análise de tendências, identificação
de oportunidades e ameaças, análise dos concorrentes e consumidores, segmentação de mercado,
definição de posicionamento de marca e criação de soluções que atendam os objetivos
30
mercadológicos das organizações, potencializando o crescimento sustentável. Já na disciplina de
Pesquisa em Marketing II, diversas técnicas de pesquisa são desenvolvidas pelos alunos visando
a aproximação dos estudantes com a prática de mercado. São, assim, estabelecidos em sala de
aula projetos que envolvem empresas e profissionais de mercado com o objetivo criar
situações/problemas reais para que sejam discutidos pelos alunos.
Nesse sentido, cumpre destacar, também, o papel da Empresa UniRitter Júnior. Através
da realização de projetos na área do marketing e da administração, o curso promove a vinculação
dos graduandos do Curso com outras áreas do conhecimento e com as empresas locais, criando
um ambiente interdisciplinar através do trabalho em equipe aplicado à realidade das organizações.
A interdisciplinaridade também é um pressuposto do curso e contribui para a criação de
projetos bem-sucedidos. No CST em Marketing, a interdisciplinaridade é desenvolvida através da
integração de disciplinas dentro de um mesmo eixo temático, como, por exemplo, a disciplina de
Pesquisa de Mercado I que oferece suporte para as atividades realizadas em Fundamentos de
Marketing. Ainda, a interdisciplinaridade busca atuar de modo contínuo e sistemático ao logo do
desenvolvimento do Curso. Enquanto a disciplina Projeto Integrador I envolve a etapa de
fundamentação teórica, método e pesquisa de campo para a construção de um artigo científico, a
disciplina Projeto Integrador II oferece diretrizes para que o aluno desenvolva um olhar crítico de
análise em relação ao seu objeto de pesquisa, contribuindo na criação e disseminação de novos
conhecimentos.
Cabe destacar que as disciplinas Projeto Integrador I e II constituem um dos diferenciais do
Curso. Nestas disciplinas, os alunos desenvolvem uma pesquisa teórico-aplicada expressa sob a
forma de um artigo científico com orientação e apreciação avaliativa do professor responsável. Os
alunos com os trabalhos mais bem avaliados são estimulados a submissão do artigo para
congressos e revistas científicas da área.
As disciplinas teórico-reflexivas, como Desenvolvimento Humano e Social e Desafios
Contemporâneos coexistem com aquelas de caráter prático, justamente para que o aluno possa
crescer desenvolvendo uma visão crítica sobre a sua área e o mundo, e a fim de que o
conhecimento seja holístico em suas percepções e aplicações. Ainda, estas disciplinas buscam
debater acerca da postura ética do indivíduo, bem como da importância do desenvolvimento social
e ambiental.
Atendendo às necessidades de atualização constante na área e no contexto mutável do
atual cenário do mercado, são discutidos assuntos emergentes como transmedia, storytelling,
advergames, big data, brand content e vários outros conceitos e práticas. Esses elementos estão
presentes na análise, avaliação e debate das diversas atividades curriculares, como nas disciplinas
de Gestão de Mídias e Negócios Eletrônicos e Marketing de Relacionamento.
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Outra prática estendida ao Curso é a utilização da tecnologia como ambiente de
aprendizagem, considerando a necessidade cada vez mais evidente da formação de profissionais
engajados com as demandas de uma sociedade dinâmica e complexa. Garante-se, desse modo, a
acessibilidade digital.
Assim, o currículo do CST em Marketing se edifica orientado pelo objetivo primário de formar
um profissional com condições de atuar plenamente na área do marketing, bem como entender o
seu contexto e a sua importância social. Para o atendimento dessas proposições, busca-se
estabelecer equilíbrio e conexão entre as diretrizes reflexivo-teóricas e práticas mercadológicas da
área do marketing.
32
5. FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIEDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão
da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela
hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam, na interdisciplinaridade, a possibilidade
de construção de um novo paradigma que indaga continuamente o conhecimento existente, ao
problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas
respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.
A interdisciplinaridade permite uma concepção de integração curricular na medida em que
exige um novo olhar e nova postura frente à interação de diferentes disciplinas. É, pois, um modelo
dinâmico que suscita uma nova ordem no planejamento e desenvolvimento da proposta curricular,
visto que leva a integração curricular, tanto horizontal quanto vertical. O CST em Marketing tem a
convicção de que a experiência é a base da observação e da reflexão. Tais observações são
assimiladas na forma de uma teoria a partir da qual se podem deduzir novas implicações para a
ação. Tais implicações ou hipóteses servem então de guias durante a ação para criar novas
experiências. Nessa perspectiva, a sistematização da relação teoria-prática deve estar presente no
desenvolvimento metodológico de todas as atividades curriculares.
Dentre as formas de realização da interdisciplinaridade, destaca-se a oferta das disciplinas
de Projeto Integrador I e II. Os projetos possibilitam aos discentes a conexão dos conhecimentos
teóricos estudados em aula de maneira integrada. Os saberes desenvolvidos desde o primeiro
semestre do curso são mobilizados em prol da construção de um produto final em formato de artigo
que oportunize o desenvolvimento de competências e habilidades práticas e científicas necessários
para o profissional do futuro.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades e
às demandas da realidade, o que envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento
das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,
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espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias
e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a
interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que
enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados através dos
departamentos.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade
de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,
um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura
de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de
um determinado eixo temático que orienta todo o trabalho de um grupo de professores em um
determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho
substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação
participativa adotada pelo UniRitter.
No caso do CST em Marketing, a integração curricular, tanto horizontal quanto vertical,
torna-se fundamental e revela o ponto de partida para a materialização da interdisciplinaridade
quando se busca uma formação que permita ao egresso uma visão sistêmica das organizações. O
repensar da pertinência dos programas e atividades desenvolvidos a cada semestre, em cada
disciplina, é uma constante nas reuniões de Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante
visando à retroalimentação permanente. O Coordenador do Curso encarrega-se de debater e
operacionalizar, junto aos professores, as melhores alternativas para promover a integração eficaz
entre as disciplinas. Em um segundo momento, a análise ultrapassa as fronteiras de cada campo e
promove a interdisciplinaridade entre as disciplinas.
Como formas de monitoramento, são incluídos, no instrumento de avaliação docente, itens
de avaliação dos discentes em relação à integração entre as disciplinas e conteúdos trabalhados,
bem como, a ligação teoria versus prática. Já a organização das disciplinas por semestre em eixos
temáticos tem como objetivo principal articular os docentes em torno da problemática comum do
grupo de disciplinas, com destaque para a interdisciplinaridade, para articulação teoria/prática e
para o acompanhamento da evolução das habilidades a serem desenvolvidas ao longo do Curso.
Entre as habilidades, pode-se citar: a) lidar com pessoas; b) capacidade de comunicação; c) busca
de informações; d) trabalho em equipe; e) liderança; f) negociação e; g) tomada de decisão em
contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos.
Ainda, para a promoção da interdisciplinaridade, é importante que os professores do curso
estejam alinhados estrategicamente em um ambiente que favoreça a coerência entre as posturas
e as ações do grupo. Para tanto, são necessárias práticas que potencializem o dialógico aberto e
amistoso. Para que se efetive a interdisciplinaridade no Curso, algumas atividades são realizadas:
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Reuniões periódicas com o Colegiado - com uma média de uma por semestre;
Reuniões de NDE - com uma média de uma por semestre;
Atividades com os alunos que envolvem duas ou mais turmas, como por exemplo, conversas
com profissionais de mercado;
Trabalhos acadêmicos em que são envolvidos vários professores de diferentes áreas;
Eventos de áreas afins – Publicidade e Propaganda e Administração– em que os alunos
têm a oportunidade de conhecer outras abordagens, técnicas e ferramentas estratégicas de
mercado;
Aulas compartilhadas com professores e alunos do Curso de Administração e Publicidade
e Propaganda, promovendo o reconhecimento de diferentes perspectivas;
Participação em palestras e seminários de áreas correlatas;
Projetos multidisciplinares de mercado, como, por exemplo, participação de alunos no
Clinton Global Iniciative, evento anual promovido nos Estados Unidos que conta com apoio
da Rede Laureate;
Realização de projetos integrados entre os cursos de Marketing e Administração na
Empresa UniRitter Júnior, envolvendo alunos e professores de ambas as áreas.
Além dos exemplos trazidos, é importante ressaltar que a área do marketing é por natureza
um campo do conhecimento interdisciplinar e que esta premissa confere um dos alicerces
constitutivos do Curso.
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6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
A prática do marketing modifica-se rápida e drasticamente. A ascensão das tecnologias
digitais de informação e comunicação, bem como o desenvolvimento de novos mercados, produtos
e serviços gerou um novo campo de desafios e oportunidades para o profissional formado ou em
formação. Nesse contexto, é impossível dissociar a teoria e o conhecimento acadêmicos da prática
diária dos fazeres do marketing. Essa premissa favorece a implantação de um currículo que
confronte os ideários e a realidade cotidiana.
Considera-se também e constantemente as mudanças que se estabelecem sobre a
atividade do marketing. O ambiente digital é um vasto campo de oportunidades em linguagens e
recursos, possibilitando o desenvolvimento e a exploração de novos modelos de negócios que
extrapolam os limites da empresa física tradicional e invadem outros formatos e tecnologias. Esses
adventos, no entanto, provocam também o desconforto do desafio, ameaçando os modelos
processuais tradicionais do campo do marketing. É necessário, portanto, o contante olhar sobre o
mercado e seus desafios, o monitoramento de comportamentos, a exploração de novas linguagens
e tecnologias fazem parte das atividades cotidianas do Curso.
A interligação entre a teoria e a prática é introduzida já desde o primeiro semestre,
estendendo-se até o final do Curso em busca da consolidação da capacitação para a formatação
de projetos empresariais. Dentre as inúmeras metodologias de ensino adotadas pelo curso,
ressalta-se a adoção das atividades descritas a seguir:
Visitas técnicas e oficinas ministradas por profissionais da área do marketing;
Estudos de casos reais que auxiliem no aprendizado dos conteúdos em sala de aula;
Pesquisa de campo explorando tabulação, análise de dados para segmentação de mercado
de determinado produto por meio da disciplina de Pesquisa em Marketing II;
Uso de reportagens de jornais para exploração de temas voltados a economia e ao
marketing;
Elaboração de planos de marketing em organizações reais através da disciplina de
Marketing Estratégico e da Empresa UniRitter Júnior.
A própria concepção da estrutura curricular foi desenvolvida buscando alinhar o
desenvolvimento teórico com a prática profissional. Enquanto o primeiro semestre busca embasar
o aluno em âmbito teórico, o segundo semestre cumpre o papel de exercício da prática através das
disciplinas Pesquisa de Mercado II e Marketing Estratégico. Já a disciplina de Empreendedorismo,
no último semestre, contempla o desenvolvimento de um produto ou serviço inovador, o que
envolve fundamentos de disciplinas anteriores (pesquisa, logística, processo de precificação,
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relacionamento com o cliente, criação de marca, entre outras) para a operacionalização dos
empreendimentos construídos pelos alunos.
Assim, todo este conjunto de práticas do Curso está apoiado pela realização das atividades
previstas no elenco das disciplinas ofertadas, por uma ampla e moderna biblioteca contendo os
principais títulos da área, tanto em livros como em periódicos e outros meios, bem como pela
estrutura do UniRitter. Os laboratórios de informática disponibilizados favorecem a expansão do
conhecimento do aluno para além da sala de aula. Esses ambientes ficam à disposição dos alunos,
em turno integral, para que possam realizar, em horários extraclasse, atividades de seu interesse.
O Centro Universitário Ritter dos Reis tem consciência de sua importância social e de seu
papel transformador da realidade via educação. O CST em Marketing, como parte do sistema maior
UniRitter, têm um papel específico de preparar futuros profissionais capazes de transformar
conhecimentos e teorias em práticas eficazes que venham a contribuir para o desenvolvimento das
organizações.
A consciência de que um papel transformador da realidade só pode ser exercido via
preparo qualificado de pessoas, faz com que o CST em Marketing adote uma posição proativa,
ofertando à comunidade da cidade de Porto Alegre e da Região Metropolitana programas de
extensão com uma nova postura diante da educação: não mais uma educação meramente teórica,
mas em sintonia com o mercado e suas transformações que estão cada vez mais manifestadas
com extrema rapidez, exigindo, portanto, uma formação dialética, ou seja, a relação da teoria com
a prática. Dessa forma, através de atividades complementares, empenham-se, também, esforços
para que os alunos possam vivencias experiências fora do ambiente da sala de aula estimulando o
contato com o mercado.
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7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde a LDB
ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos 82 a
91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação do seu
rendimento escolar que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a frequência. Para
avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os momentos avaliativos
previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo de
avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e
seguintes, a seguir transcritos:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do
aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 – A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
I. A definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicado à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II. A avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e gradativo
que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram aos
conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,
expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III. É fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV. A utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem deve
ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;
V. O sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da fórmula,
através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como
predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-
aprendizagem;
VI. O desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o ajuste
da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de
aprendizagem;
VII. O processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar os
requisitos mínimos exigidos para a aprovação e também como orientação para o
desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela
qualidade.
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Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento
escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-
prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras
modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de
resultados obtidos:
I. Grau A
II. Grau B
III. Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos compreendidos
entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,
atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso
(quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o
resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também,
ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0
(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a
média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e cinco),
sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada de, no
mínimo, 6,0 (seis).
Art. 84 – A – A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I. O Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o
conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II. O Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de
avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e
tem peso 2 (dois). No caso da disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)
é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau
C, se este for necessário;
III. O Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que envolvam
os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus anteriores
ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
IV. No caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no caso de
substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
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V. A aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a constituir
os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor, constante
no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as determinações
constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI. O prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir os
Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do
cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a
disciplina;
VII. A análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que orientaram o
processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da
aprendizagem;
VIII. A revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor da
disciplina após a análise e a divulgação;
IX. A revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva disciplina,
após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.
Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata
inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.
Art. 85 – Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo
será realizado em duas etapas:
I. A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do semestre
que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II. A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.
Art. 86 – A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média
ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota
Final = 0,4xN1 + 0,6xN2
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá
realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub), desde
que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.
Art. 87 – Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das
atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para
aprovação previsto neste regimento.
Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I. Se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
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II. Se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica
acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-
práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos, somente,
os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na
forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau
A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu
resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo
grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou
superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da
atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas
mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos
de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I. Às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e outras
similares, a critério do Colegiado de Curso;
II. Às disciplinas em que houver reprovação.
Em relação aos métodos utilizados em sala de aula, conforme definido no PDI do UniRitter,
o docente assume papel articulador e mediador, considerando os processos de construção do
conhecimento a partir da psicodinâmica da aprendizagem e dos recursos da pessoa e do ambiente,
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bem como as suas possibilidades e necessidades. Esse processo de ensino e de aprendizagem
problematizador desencadeia os processamentos crítico-reflexivos mediante os diálogos nos
ambientes sociais de um grupo, favorecendo processos de produção de conhecimento nas
especificidades do CST em Marketing.
Em uma metodologia de ensino assim delineada, as estratégias de ensino e de
aprendizagem são caracterizadas da seguinte forma:
• Aulas dinâmicas socializadoras e problematizadoras;
• Professor como mediador do processo;
• Aluno como agente do processo de ensino e aprendizagem: observador reflexivo e ator;
• Uso de instrumentos de multimídia variados e pertinentes;
• Aulas dinâmicas caracterizadas por:
- Exposições orais dialogadas;
- Debates;
- Discussões organizadas;
- Trabalhos individuais e em grupo (orais e por escrito);
- Seminários;
- Visitas técnicas;
- Utilização do método do caso;
- Elaboração e realização de projetos.
O CST em Marketing compreende que essa metodologia contribui significativamente para a
formação de um sujeito diferenciado. Entende-se, aqui, que o Centro Universitário é um espaço
onde os alunos possam problematizar as práticas. Esse espaço de problematização possui várias
decorrências. Entre elas, destaca-se o conhecimento que pode ser originado quando se colocam
as práticas à luz da reflexão. É um espaço que possibilita e instiga o aluno a pesquisar. Nesse
sentido, na maioria das disciplinas desenvolvidas, o aluno tem a possibilidade e orientação para
construir uma relação madura entre a prática e a teoria.
Um dos resultados alcançados por essa metodologia é a possibilidade contínua que o aluno
tem de voltar a sua prática e intervir na realidade. Tal processo não é decorrente de muitas
facilidades. É um processo que exige do professor desprendimento de modelos apriorísticos na sua
forma de agir. Exige muito comprometimento e abertura de ambos os lados (aluno e professor),
pois não é mais o professor o único detentor do conhecimento. A aula é o resultado de uma
42
construção. Os conceitos discutidos embasam as práticas e não são apenas assimilados, mas
construídos.
43
8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa
e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non para
a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.
Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois
enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-
Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa
docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista como
princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente
aos processos de ensino e de aprendizagem no nível da Educação Superior. A aprendizagem que
resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado
aos métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito
aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma que venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal
união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o curso
é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o
aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem
permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter
vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de
conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais
importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender
a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o
ensino pode nutrir-se de inúmeras formas a partir da pesquisa.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno
na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar
tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua
profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um
saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente
curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento,
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desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),
estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais
e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem
ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,
através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à
responsabilidade social da Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa
foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para
as “Diretrizes Curriculares Nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de
atividades complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por
atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A
pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação
continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro
Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um
todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a
soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,
vistas no seu âmbito institucional 8, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas
atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua
missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a
sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação
coletiva, que exige co responsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional, a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da
extensão, enquanto atividades-fim exige:
Políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
Ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com
a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
8A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio constitucional (artigo
207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
45
Estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem à
sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos
grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro
não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação dos
cursos e pelo conhecimento construído e disseminado, reforçando a articulação das duas outras
atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão que impede a
construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma vez aluno, aluno
sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que permitirão a
permanência de sua formação.
Compreende-se também a extensão como oportunidade de oferta de provocações e
desafios aos estudantes do curso, somados a responsabilidade social, uma obrigação da instituição
de ensino posicionada em uma capital que manifesta a natural desigualdade social do país.
Especificamente, o CST em Marketing busca incentivar a participação de seus alunos em
atividades de extensão através Empresa UniRitter Júnior, um laboratório de práticas que possui
estreito relacionamento com as empresas localizadas na cidade de Porto Alegre e Região
Metropolitana. Oferece, por exemplo, a elaboração de plano de marketing para as empresas,
acompanhado por um professor especialista da área. Além disso, são oferecidos projetos de
coaching através dos quais os alunos recebem aulas de nivelamento, a fim de aperfeiçoarem a
aplicação das ferramentas necessárias para o desenvolvimento das práticas de marketing.
Ainda em relação as atividades de extensão, encontra–se em processo de implementação
no Curso ainda para o ano de 2017 o projeto Job Date. Este projeto, já implementado em outros
cursos do UniRitter, oferece oficinas que visam preparar os alunos para o processo seletivo no
mercado de trabalho. Após as oficinas, profissionais de mercado convidados entrevistam os alunos
em um processo seletivo simulado, apontando as forças e fraquezas dos estudantes. O projeto tem
como foco discutir a empregabilidade, as oportunidades do mercado de trabalho, bem como
qualificar os alunos na construção de seus currículos e portfólios.
Além disso, os alunos contam com o ambiente e a estrutura de um campus com uma ampla
variedade de cursos e possibilidade de convívio e aprendizado junto a outras realidades
acadêmicas. A otimização desse conhecimento é consolidada também a partir da inserção de
46
professores de outras graduação e pós-graduação no Curso, contribuindo para um conhecimento
dialógico.
8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA
A LDB nº 9.394/96, ao definir as finalidades do Ensino Superior no seu artigo 43, aponta
como primeira finalidade “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e
do pensamento reflexivo” (Inciso I); e incentiva “o trabalho de pesquisa e investigação científica,
visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura” (Inciso II).
Percebe-se, pois, que atividades de pesquisa são de certa maneira compulsórias, uma vez que,
independentemente do tipo de IES, fundamentam o progresso da academia como um todo. A
prática da pesquisa, todavia, dependerá, sim, da natureza da IES, de seus objetivos institucionais
e de sua missão educacional, constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no
Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
O Centro Universitário Ritter dos Reis orienta, apoia e fomenta projetos para atividades de
Pesquisa Institucional. A Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão garante o
compromisso da pesquisa com a investigação de fatos socioculturais e de fenômenos artísticos e
tecnológicos ocorrentes no Rio Grande do Sul e, em especial, nos municípios partícipes da Grande
Porto Alegre. Necessário é, antes de ressaltar o princípio da indissociabilidade entre a Pesquisa, o
Ensino e a Extensão, destacarem-se três embasamentos para a Política da Pesquisa Institucional,
a saber:
1) Pesquisa Aplicada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica, desde o momento de
sua concepção, devem dedicar-se à investigação de temas socioculturais, artístico-
tecnológicos, considerando (pelo lado da agregação com o Ensino) a organização curricular
dos cursos ao qual pesquisador(es) e estudante(s) estão vinculados; e (pelo lado da
associação com a Extensão), formulando projetos de pesquisa que tomem como referência
as necessidades e as experimentações práticas de um dado grupo social.
2) Pesquisa Interessada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica devem ser
concebidos e desenvolvidos deixando claramente demonstrado que na investigação
imperaram interesses em intervir em dada realidade sociocultural, sempre convergindo e
compartilhando os valores humanos da comunidade.
3) Pesquisa Legitimada – atividades e/ou projetos de pesquisa devem ser conduzidos por
pesquisadores-orientadores, equipes e grupos de investigação que utilizem procedimentos
técnicos e comportamentos éticos concebidos e desenvolvidos de acordo com o rigor
científico, a fim de que os pares da mesma e de outras IES confiem e legitimem as
abordagens e as metodologias utilizadas.
47
O Centro Universitário Ritter dos Reis para sua Pesquisa Institucional, além de doutrinar o
princípio da indissociabilidade das atividades de Pesquisa com o Ensino e a Extensão – fim que,
no âmbito desta IES, devem servir de guia ao pensamento científico –, destaca três outros princípios
para a Pesquisa, a saber:
1) Princípio da Nucleação Recursiva – fomenta-se para as atividades e/ou projetos de
Pesquisa Institucional a formação de núcleos de pesquisa interativos, uma vez que estes
possam determinar temas recorrentes que: (a) estejam integrados às atividades de
graduação; (b) sejam substanciados junto às linhas de pesquisa definidoras dos cursos de
pós-graduação de sentido amplo (lato sensu) – atualização, especialização – ou de sentido
restrito (stricto sensu) – mestrado, doutorado; (c) possam ser também inspirados e
articulados com as atividades de extensão.
2) Princípio da Equalização Investigativa – promovem-se aos núcleos as condições para que
se busque motivação, meios e recursos para se equipararem aos núcleos mais
desenvolvidos e, desta feita, toda a atividade de Pesquisa Institucional se igualar, equiparar-
se àquela de maior progresso. Isto possibilitará o reconhecimento da Pesquisa Institucional
com forte conceito – no interior da IES e, principalmente, no mundo externo ao UniRitter.
3) Princípio da Realimentação Extensionista – promovem-se aos núcleos as condições para
que identifiquem (definam e delimitem) novos temas de pesquisa com base nos resultados
das atividades de extensão que, nos cursos tradicionalmente estabelecidos, se encontram
em pleno desenvolvimento. As atividades de extensão, por sua vez, devem ser
realimentadas com novos parâmetros e pontos de observação, extraídos dos resultados e
dados levantados, por meio das atividades de Pesquisa Institucional.
A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão (ProPEx), considerando a realidade
institucional, a legislação atual, bem como o debate nacional sobre a função da educação superior
na sociedade, entende que a Pesquisa Institucional é uma atividade que contribui para a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; para a constituição de propostas de
programas de pós-graduação stricto sensu; para a geração de novos conhecimentos interligados a
atividades extensionistas; para a realização de ações de responsabilidade social; e para o
desenvolvimento local/regional.
Ressalta-se que as atividades desenvolvidas nos projetos de pesquisa passam pela
disseminação de resultados em Salões de Iniciação Científica e, obrigatoriamente, pela
apresentação dos trabalhos desenvolvidos na “Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação”
(SEPesq) do UniRitter, promovida pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
(ProPEx) no segundo semestre de cada ano. Em 2014, foi realizada a décima edição, concretizando
a interdisciplinariedade e o necessário compartilhamento da atividade de pesquisa entre
instituições, bem como entre alunos e professores.
48
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só
como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação
profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a
qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta
articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de
graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
De acordo com o PDI 2012-2016, o UniRitter, como Centro Universitário, tem na construção
do conhecimento uma de suas finalidades, buscando imprimir na atividade de pesquisa a mesma
qualidade que tem garantido ao ensino. Assim, como elemento gerador de conhecimento, a
Pesquisa no UniRitter busca sistematizar os esforços através de dois programas específicos de
Pesquisa, fomentados pela Instituição: o Programa Institucional de Pesquisa Docente e o Programa
Institucional de Iniciação Científica (Pró-Inicie).
O Programa Institucional de Pesquisa Docente intensificou suas atividades a partir do ano
de 2003, com a aprovação do ingresso dos grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq,
o que revela o reconhecimento da pesquisa desenvolvida pela instituição desde a segunda metade
da década de 1990. Embora a pesquisa já date de época mais remota, a história da gerência da
pesquisa, com seus grupos e linhas, é mais recente. A política de pesquisa na Instituição tem os
seguintes objetivos:
a) Desenvolver a pesquisa institucional de forma sistemática e integrada às demandas das
comunidades interna e, principalmente, externa (poderes públicos, empresas e terceiro
setor);
b) Obter o reconhecimento e legitimidade externa da atividade de Pesquisa Institucional do
UniRitter;
c) Organizar mecanismos que contribuam para a sustentabilidade das atividades de Pesquisa;
d) Apoiar organicamente a atividade de pesquisa que serve de base para cursos de Pós-
Graduação Stricto Sensu e/ou que evidencie essa potencialidade.
O Programa Institucional de Pesquisa Docente prevê apoio na forma de remuneração em
carga horária dedicada para a pesquisa e de infraestrutura, para o desenvolvimento das pesquisas
– sejam projetos individuais, sejam coletivos. Os tipos de Projetos de Pesquisa são:
I. Projetos de investigação acadêmica: são os projetos preferencialmente vinculados a
linhas e a grupos de pesquisa que visam gerar conhecimento acadêmico sobre temas
e/ou metodologias tornados objetos de investigação;
II. Projetos para a resolução de problemas: são projetos que geram conhecimentos a
serem aplicados, contribuindo para a solução de problemas e podendo atender as
necessidades de instituições, de organizações, de grupos sociais, entre outros;
49
III. Projetos de investigação acadêmica de pós-graduandos: são projetos oriundos de
cursos stricto sensu e farão parte desse Programa, quando vinculados à pesquisa de
professor orientador, podendo receber apoio institucional para o seu desenvolvimento.
Os projetos do Programa Institucional de Pesquisa Docente preenchem os seguintes
requisitos:
Quadro 1 - Requisitos para os Projetos de Pesquisa Docente
PROPONENTE TIPO DE PROJETO FORMA DE SUBMISSÃO
PRODUCÃO DOCUMENTAL RESULTANTE
DOCENTE Acadêmico Edital Produção bibliográfica
DOCENTE Resolução de Problemas
Edital ou Fluxo contínuo Produção bibliográfica e proposta para atuação sobre a realidade
DOCENTE E ACADÊMICO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Vinculado ao Stricto Sensu
Conforme condução do curso Stricto Sensu
Dissertação ou Tese
O Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie – teve o início das atividades
com o incentivo a Bolsistas de Iniciação Científica, na primeira metade dos anos 1990. Ao longo do
desenvolvimento dessa atividade teve-se a preocupação com a formação dos Bolsistas. Este
programa, através de uma Assessoria Institucional de Iniciação Científica, promove a atuação de
estudantes que iniciam na atividade de pesquisa. A iniciação científica pode ser vinculada ao
Projeto de Pesquisa Docente e, nesse caso, é desenvolvida com base em Plano de Atividades
específico. Num segundo tipo, a atividade pode ser proposta pelo estudante, desde que esteja
vinculada a atividades de ensino desenvolvidas no curso de graduação. Nesse caso, o orientador
poderá ser um Professor Tutor.
Esse programa tem como objetivos:
a) Motivar e despertar a vocação investigativa em acadêmicos;
b) Estimular professores pesquisadores a envolver graduandos em projetos de pesquisa;
c) Proporcionar capacitação aos acadêmicos bolsistas – tanto na esfera específica da área de
conhecimento do projeto de pesquisa e de métodos e técnicas específicas, por intermédio
do Professor Orientador ou Tutor, quanto na esfera investigativa, por parte da ProPEx, no
que tange a aquisição de conhecimentos sobre apresentação em eventos, escrita de
trabalhos acadêmicos, diferenças entre produções científicas, elaboração de pôsteres e
métodos e técnicas gerais de pesquisa;
d) Capacitação de recursos humanos para a Pesquisa.
Os benefícios possibilitam Bolsas de Iniciação Científica – na forma de desconto em créditos
cursados - oficinas de capacitação e a submissão de projetos de origem discente – visto que, no
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UniRitter, acadêmicos podem propor projetos de pesquisa, escolhendo um professor para efetuar
tutoria sobre o trabalho por ele conduzido.
Os projetos do Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie preenchem os
seguintes requisitos:
Quadro 2 - Requisitos para os Projetos de Iniciação Científica
PROPONENTE TIPO DE PROJETO FORMA DE SUBMISSÃO
PRODUÇÃO DOCUMENTAL RESULTANTE
DOCENTE De iniciativa docente com integração de estudante BIC
Seleção com prova, entrevista ou Edital específico
Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica
ACADÊMICO GRADUAÇÃO
De iniciativa discente Edital Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa como
uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa
que qualifica o ensino, juntamente com a extensão. Tem-se o comprometimento com a construção
do conhecimento, especialmente através do estímulo a um pensamento crítico e criativo, que visa
garantir a excelência acadêmica sem que haja, apenas, a reprodução inerente a uma formação
técnico-profissional limitada.
Com base neste panorama, as ações de Pesquisa possuem os seguintes princípios
norteadores:
a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos
interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da
Instituição decida privilegiar, tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de
pesquisa”;
b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o desenvolvimento
da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens epistemológicas,
condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições
inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
Em virtude desta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de
pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também,
as propostas de cursos de pós-graduação. Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão
explicitar a relação com os focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor
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contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de
pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e
integrando-as.
A pesquisa, tanto mercadológica quanto acadêmica, é incentivada o interior das atividades
e ações das disciplinas, especialmente em disciplinas como Projeto Integrador I e II, Pesquisa de
Mercado II e Comportamento do Consumidor, mas não está ausente nos demais componentes
curriculares. A integração com a pesquisa ocorre também através de professores que atuam junto
aos programas de Strictu Sensu do UniRitter e que tem em alunos bolsistas do curso mais um
elemento de propagação dos conhecimentos gerados.
As determinações sobre linhas de pesquisa a serem trabalhadas no Curso ainda não foram
estabelecidas pelo seu NDE. Optou-se por trabalhar sua primeira turma de formação sem definir
limites para seus objetos de pesquisa em relação às produções científicas desenvolvidas nas
disciplinas Projeto Integrador I e II. Tal opção tem a finalidade de reconhecer a amplitude de fazeres
e saberes da área, de forma a ofertar ao formando um conhecimento específico, mas ao mesmo
tempo com visão generalista. Assim, o não direcionamento por linhas de pesquisa se coloca como
elemento provocador da geração de novos saberes na formação dos educandos, e também como
indicador em relação às produções docentes.
8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o
processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e
viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que venham
a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é construída através do
estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao
processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,
conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às
realidades sociais contemporâneas. É também por meio da extensão o caminho pelo qual a
produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª
Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à sociedade
organizada, através da interação contínua;
52
b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração entre
teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e
ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível
superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus
cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do
conhecimento a toda comunidade;
e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez das
mudanças do nosso tempo;
f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação, já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares
de Integralização Curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação
inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes
no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão
Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos ProPEx.
Tendo por base esta filosofia, o CST em Marketing desenvolve uma série de ações que
envolvem os alunos durante o seu processo de formação.
Contribuindo ainda mais para o preparo dos estudantes pode-se considerar a Uniritter Júnior
que, vinculada administrativamente à ProPEx atua pedagogicamente nas áreas de administração
e marketing. A empresa é formada por alunos e professores e especializada no ramo de consultoria
empresarial. A Uniritter Júnior visa a formação de um espaço pedagógico de reflexão e prática das
atividades da área do marketing através da interação dos estudantes entre si, com professores e o
mercado de trabalho.
Diversos projetos são desenvolvidos para empresas da região, possibilitando a qualificação
do corpo discente através da do exercício da prática do marketing. Ainda, possibilita a interação
entre cursos e áreas do conhecimento. O desenvolvimento de planos de negócio, por exemplo,
envolve, além de estudantes do curso de marketing, estudantes da área da administração,
possibilitando a troca de expertises. Os alunos do curso de marketing também desenvolvem planos
de marketing, propondo soluções que podem contribuir para o crescimento sustentável das
organizações.
Apoiada na compreensão de que a extensão é essencial para a excelência do ensino, o
Curso estimula a participação dos professores e alunos em seminários, eventos, palestras e
congressos. No ano de 2015 e 2016, por exemplo, os docentes do CST em Marketing foram
convidados para serem avaliadores do Prêmio de Marketing ADVB/RS – Associação dos Dirigentes
53
de Vendas e Marketing do Brasil/RS. A premiação ocorreu no Congresso de Marketing ADVB/RS
2017, em Porto Alegre, onde estiveram presentes palestrantes nacionais e internacionais
referências na área do marketing.
54
9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
O CST em Marketing do UniRitter é parceiro na promoção de quatro cursos Latu Sensu do
UniRitter: MBA (Master Business Administration) em Marketing e Master em Negócios Digitais, junto
à Faculdade de Administração; Especialização em Criação e Produção de Conteúdos Digitais, junto
ao Curso de Design de Games e à Faculdade de Informática e; Especialização em Comunicação
Empresarial, junto à Faculdade de Comunicação Social.
Estas parcerias surgem naturalmente no desenvolvimento e crescimento do Curso no
interior do UniRitter e mostram as interfaces que o marketing estabelece não somente no contexto
educacional, mas principalmente no espaço mercadológico.
O MBA em Marketing visa aprofundar o conhecimento acerca dos conceitos e ferramentas
de marketing a partir de uma abordagem crítica que alia a teoria à pratica profissional, além de
desenvolver uma postura gerencial ética, responsável e orientada para o mercado. O MBA em
Marketing configura o quarto curso de especialização com maior número de alunos do UniRitter,
somando, atualmente, um total de 141 estudantes.
O Master em Negócios Digitais, em parceria com a Faculdade de Administração, visa
capacitar profissionais e empreendedores para atuarem no mercado da era digital, ofertando
conhecimentos para serem utilizados na prática profissional em relação às novas teorias, práticas
e ferramentas voltadas para a gestão das companhias que cada vez mais estão interconectadas
pelas redes sociais e pelas ferramentas digitais.
A Especialização de Criação e Produção em Conteúdos Digitais visa capacitar profissionais
das mais diversas áreas, mas especialmente de Comunicação, Marketing, Produção
Cinematográfica e Multimídia, Design e Tecnologia da Informação para o planejamento,
desenvolvimento e distribuição de conteúdo em suporte digital.
Já a Especialização em Comunicação Empresarial busca oferecer qualificação teórico-
prática para profissionais que já atuam ou desejam atuar neste segmento, trabalhando a partir de
casos reais e vivências de mercado. Esta especialização foi totalmente direcionada às
necessidades e à realidade do mercado que emerge com as novas tecnologias de comunicação e
informação.
Os professores do CST em Marketing são presença constante nas aulas destes cursos de
especialização, mas busca-se também a presença de docentes de outras instituições e de
profissionais de mercado com formação nas áreas específicas, de forma a trazer conteúdos
atualizados para os alunos.
55
10. INTERNACIONALIZAÇÃO
A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.
Para o UniRitter, a internacionalização é um indicador que vem ao encontro de um dos pilares da
instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente internacional ao tornar-se parte da maior
rede de universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites, que congrega mais
de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e discentes a experiência da
internacionalização constitui um dos objetivos principais do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede Laureate
Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos primeiros órgãos
estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a internacionalização.
O International Office está vinculado diretamente à Reitoria, possui um local próprio para trabalho
e atendimento, um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a internacionalização do
UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) Possibilitar o intercâmbio de alunos e professores. Em 2014, por exemplo, 71 alunos e 14
professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica;
b) Desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de
internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) Participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e da
pesquisa;
d) Estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências internacionais,
promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso universal aos
conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo ou
streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede
Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,
pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para além
do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o
UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e
funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,
aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as
seguintes:
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Laureate Live: O Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,
eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on-line, para o corpo discente, docente e
colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo,
um evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos
alunos, possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global
Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de
Saúde, a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de
receptor de conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live,
o UniRitter capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o
apoio da estrutura de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da
UniRitter é estimulada a promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo
para as IES estrangeiras. Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos
internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do Reino
Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-Ministro esteve no
estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento mensal, com no
mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado professor
visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no Global
Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar
seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.
Certificação Internacional: Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação
para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o
aluno, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES
estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país, receber um segundo
diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade
de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da
internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a academia à
internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade de
Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem
deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por
professores da Walden University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os
créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os
discentes viajam para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram as
disciplinas online durante os quatro anos da graduação na UniRitter.
Concursos Internacionais: São inúmeros as concursos internacionais promovidos pela Rede
Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os
seguintes: Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as
Faculdades de Comunicação Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção
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de um robô apto a desempenhar diferentes desafios, em 2013 foi desenvolvido um robô
apto a apresentar o campus do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade
reduzida, em 2014, o desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar
no UniRitter e agir para melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative -
concurso que possibilita aos alunos do UniRitter participar, em diferentes funções –
organizador, repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo
ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso
internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais para qualquer
IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma das IES
da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo resultados
altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização promovido pelo
International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional por meio
das competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o
contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram
para compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela Rede
Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da internacionalização, a
Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI,
o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de
alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos
internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com
compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o
Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade
inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à
avalição periódica.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com todos
os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-
Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada
em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos
iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as
diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os
procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e professores, torná-
lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais alunos,
professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter participa
dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras para
58
promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao
Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando
desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. Participaram do CsF alunos vinculados às
Faculdades de Tecnologia, Engenharia, Design e Arquitetura. O incremento do número de alunos
participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à
PROPEX, compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,
sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos
Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi
acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em
2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca
estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander
Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao
Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula Santander.
Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma
intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas possibilidades
de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, o UniRitter vem aumentando sua
participação consideravelmente, tendo em vista que o grande número de alunos que se inscrevem
nesse programa específico e o concluem com sucesso, o que implica positivamente no aumento
do número de bolsas, bem como na ampliação dos intercâmbios e da internacionalização. O
programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do UniRitter, com um aluno estudando
na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de internacionalização
que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um momento específico para
apresentá-los a comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional
(conhecido pela comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES
estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus
programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES
estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos voltados à temática internacional ocorre
paralelamente, visando atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair
tornou-se um evento aguardado pelos docentes e discentes do UniRitter, constituindo um forte
estímulo à internacionalização da instituição.
59
11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do CST em Marketing do
UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização
curricular e de articulação do Ensino do Curso com a Pesquisa e a Extensão. As atividades
complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como foram
regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas. O
documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente curricular do PPC
é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de Integralização Curricular nos
Cursos de Graduação elaborado pelas Câmaras de Ensino e de Extensão, em conjunto.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes gerais
para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do espírito
científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos
nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta
uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a
importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que
desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do
curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza
a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste
Projeto Pedagógico de Curso.
O CST em Marketing desenvolve as atividades complementares de integralização curricular
em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma, contempla uma série de
atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem um patamar
superior de performance.
As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da Instituição,
de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e experimentos
acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a prática de estudos
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada
atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-
se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a introdução, durante o
desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de
conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As Atividades
Complementares oferecem, assim, um espaço na dinâmica curricular para o desenvolvimento de
conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural ligados à atualidade e em complemento
a estrutura curricular do Curso.
60
Todas as atividades implicam na participação ativa do aluno, medida através da frequência
e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada
autonomia intelectual e profissional.
No CST em Marketing, as Atividades Complementares totalizam 80 horas. Têm como
proposta promover a flexibilização curricular, viabilizando ao aluno acompanhar as transformações
da área do marketing, estimulando a realização de atividades extraclasse e a vivência de
experiências práticas.
De acordo com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, as atividades
complementares são caracterizadas por conferir ao aluno práticas que possam promover o
aprofundamento nas disciplinas já estudadas ou em complemento a essas, sendo que tais
atividades devem ter flexibilidade de carga horária semanal para o discente. O CST em Marketing
incorporou em seu currículo a inclusão de horas complementares por entender a importância de
tais ações para que o aluno exercite a autonomia e, diante da flexibilização de tal proposta, possa
também responsabilizar-se por sua própria disciplina, além de oportunizar a ampliação do
conhecimento.
Entende-se que a presença destas atividades no Projeto Pedagógico do Curso contribui
ativamente para a materialização da interdisciplinaridade, para a articulação teoria e prática e para
a indissociabilidade necessária entre ensino, pesquisa e extensão. Também fomenta no estudante
a ideia da educação continuada, cada vez mais presente no cenário mercadológico contemporâneo.
As atividades complementares caracterizam-se por reunir uma série de atividades, de livre
escolha do aluno, a serem ofertadas por iniciativa da Instituição ou por solicitação dos interessados,
envolvendo atividades nas seguintes modalidades:
I. Cursos de Extensão, incluindo tanto os propriamente denominados desta forma quanto
seminários bibliográficos e afins;
II. Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos, presenciais ou a distância, aqui
incluídas as viagens e visitas técnicas promovidas e orientadas por docente(s) do Curso;
III. Disciplinas regulares de cursos superiores cursadas no UniRitter quando a forma de
ingresso for transferência externa/reopção de curso e desde que sejam compatíveis com as
como disciplinas regulares do Curso. Neste caso, é necessário comprovar a aprovação;
IV. Atividades de ensino, pesquisa, extensão e avaliação institucional promovidos pela
instituição, pelo Curso ou em parceria, independentemente de serem voluntárias ou com
bolsa acadêmica;
V. Participação em apresentações de trabalhos de conclusão de curso de graduação e pós-
graduação (defesas públicas), bem como a monitoria realizada em apresentações dessas
ordens;
61
VI. Produção científica de ordem bibliográfica, técnica ou artístico-cultural, com publicação e
apresentação presencial (ou física) ou a distância (virtual);
VII. Participação em concursos acadêmicos ou culturais;
VIII. Participação em órgãos colegiados institucionais e em fóruns de representação estudantil
(FORES);
IX. Atividades externas em geral, categoria na qual podem ser enquadrados os cursos e
treinamentos ofertados em outras instituições de ensino ou organizações, na modalidade
presencial ou a distância, de forma paga ou gratuita;
X. Prática complementar, onde estão contemplados os estágios extracurriculares, desde que
sejam intermediados por empresas integradoras, que nele sejam realizadas funções das
áreas dos cursos que trata este regulamento, mesmo que básicas, e que haja um supervisor
da área. Atividades sociais voluntárias também podem ser alocadas nesta categoria.
62
12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
12.1 CATÁLOGO NACIONAL DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
Conforme mencionado ao longo deste Projeto, o CST em Marketing do UniRitter está
fundamentado na Resolução CNE/CES 436/2001 e no Parecer CNE/CP 29/2002 que estabelece
as Diretrizes Curriculares para a educação profissional de nível tecnológico, vigente no ato de
criação deste Curso.
O processo de construção de um Projeto Pedagógico de Curso é multidisciplinar e exige
dos seus responsáveis incansável busca por melhores práticas, conhecimento aprofundado do
ambiente e entendimento pleno das especificidades da área em que se pretende atuar. Nesse
cenário de múltiplas possibilidades, as diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de
Tecnologia conferem segurança ao processo e orientam os seus gestores provendo, assim,
assertividade e objetividade aos fazeres necessários. Em cumprimento ao estabelecido pelo
Ministério da Educação e cientes, portanto, da importância de tais diretrizes, as mesmas foram
aplicadas em toda a sua extensão nesse PPC.
12.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
O presente PPC leva em conta as diretrizes estabelecidas pelo Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia para a Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela
Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações
Étnicorraciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos
afrodescendentes.
A inserção dessa temática está presente ao longo de todo o CST em Marketing enquanto
um programa que se propõe a estudar comportamentos, valores, mudanças sociais e profissionais
e os assuntos que tangenciam a realidade do cotidiano das pessoas. O assunto é abordado mais
diretamente nas disciplinas “Identidade e Diversidade Étnico-Raciais” (PED0486), como
componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e duas (32)
horas-relógio.
63
12.3 LIBRAS
A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais -
como componente curricular eletivo com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito (32) horas-
relógio. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.
12.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O CST em Marketing do UniRitter aborda as questões relacionadas às Políticas de
Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25
de junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental às
disciplinas do curso, de modo transversal e contínuo.
A sensibilização ambiental está presente em todo curso, mas ganha destaque nas
disciplinas de Empreendedorismo, Desafios Contemporâneos e Gestão de Canais de Distribuição
em que estudos teóricos auxiliam na compreensão dos desafios da sustentabilidade que marcam
o século XXI, problematizando os riscos e limites da sociedade de consumo. Também as disciplinas
práticas, como Marketing Estratégico, por exemplo, elencam o tema a partir de exercícios que
tencionam o aluno a refletir sobre suas práticas enquanto profissional e consumidor, buscando a
criação de soluções sustentáveis.
Através de uma compreensão integrada do meio ambiente, e de suas múltiplas relações, os
estudantes são capacitados para reconhecerem os principais temas e a articulação entre as
questões locais, regionais, nacionais e globais, pensando o papel do profissional de marketing
diante dos desafios ambientais de nossa civilização. A consolidação dessas reflexões pode ser
verificada nos trabalhos de concepção de novos negócios, produtos e serviços desenvolvido nas
disciplinas.
12.5 DIREITOS HUMANOS
A estrutura curricular contempla, de forma específica, a abordagem sobre os direitos
humanos em duas disciplinas: Desenvolvimento Humano e Social e Marketing de Relacionamento,
além da disciplina de Identidades e Diversidades Étnico-raciais que é ofertada como optativa. Além
destas, outras disciplinas tratam do assunto dentro de uma visão holística, realizando uma
abordagem da evolução histórica e conceitual dos direitos humanos, envolvendo a Constituição
Brasileira de 1988 e os Tratados Internacionais de proteção dos direitos humanos, além do sistema
64
internacional de proteção dos direitos humanos e da redefinição da cidadania no Brasil. Através de
casos de empresas reais, a disciplina de Marketing de Relacionamento, por exemplo, busca discutir
a relação das marcas com grupos sociais.
Converge ainda a visão do UniRitter ao buscar consolidar-se como instituição de excelência
nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação ao compromisso com a
transformação social, reiterando, dessa forma, o disposto no artigo 5º do parecer em foco que
estabelece com finalidade da Educação em Direitos Humanos a formação para a vida e a
convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização
social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.
65
13. CORPO DOCENTE 13.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO
A proposta do CST em Marketing foi orientada pelo entendimento da importância do docente
como agente primário no processo de formação. Ao longo de sua implementação foram realizadas
muitas reflexões junto ao NDE do Curso que buscavam conformar os objetivos estabelecidos aos
resultados que se vinha percebendo. Foram realizados ajustes adequando os perfis docentes às
disciplinas propostas para que cada profissional pudesse atuar nos temas de seu interesse e
domínio.
Cabe destacar, ainda, a atuação da maioria dos docentes na área de marketing em
empresas da região ou em consultorias especializadas na área, buscando promover o
desenvolvimento sustentável dos empreendimentos e das comunidades urbanas. A inserção dos
docentes nas diferentes instâncias decisórias da instituição como Congregação, Colegiado de
Curso, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e Conselho Superior (CONSUPE)
viabilizam a participação ativa nos planos de desenvolvimento institucional, bem como a
participação na gestão dos recursos materiais e intelectuais.
Além da experiência pregressa, os docentes podem aperfeiçoar suas competências a partir
de cursos de formação oferecidos gratuitamente pela Instituição. Cursos presenciais (disponíveis
nos períodos de férias escolares) e também cursos on-line (capacitações desenvolvidas pela Rede
Laureate International Universities) são algumas das formações possíveis para os professores.
O atual quadro de professores que integram o Corpo Docente do CST em Marketing do
UniRitter é constituído por 14 professores, conforme apresenta o quadro a seguir:
66
Quadro 3: Corpo docente do CST em Marketing
Observações: TI: Tempo Integral. TP: Tempo Parcial. H: Horista.
Quadro 4: Regime de trabalho do corpo docente do CST em Marketing
Regime de Trabalho FR %
Horista (H) 06 40
Tempo Parcial (TP) 06 40
Tempo Integral (TI) 03 20
Quadro 5: Titulação do corpo docente do CST em Marketing
Titulação FR %
Mestres 09 64,3
Doutores 05 35,7
Em relação às publicações científicas, mais de 35% dos docentes do CST em Marketing
possuem pelo menos quatro publicações nos últimos três anos. É importante destacar que o
UniRitter incentiva a participação dos docentes em eventos internos e externos, além de incentivos
financeiros. Ainda, 86% dos docentes possuem experiência profissional acima de três anos e 100%
possuem experiência no magistério acima de dois anos. O quadro a seguir apresenta o número de
publicações, a experiência profissional e a experiência no magistério superior do quadro de
docentes do CST em Marketing:
A carreira docente do UniRitter está disciplinada em seu Regimento Geral. Conforme
estabelecido no Plano de Carreira Docente, o quadro de docentes compreende o Quadro de Tempo
Contínuo e o Quadro de Horistas. No Quadro de Tempo Contínuo, o professor em Regime de
Tempo Parcial (no mínimo 12 horas semanais) poderá contemplar 25% da atividade fora de sala
de aula para estudos, planejamentos, gestão, pesquisa e/ou orientação. O Regime de Tempo
Nome Titulação R.T. Disciplinas que ministra
1) Prof. Adroaldo Strack Mestre H
Fundamentos de Marketing
Projeto Integrador de Marketing II
Gestão de Canais de Distribuição
3) Prof.ª Beatriz Prange Martine Mestre TP Desenvolvimento Humano e Social
Desafios Contemporâneos
5) Prof. Cristiano Porto Klanovicz Mestre TP
Fundamentos de Marketing
Gestão de Posicionamento e de Marca
Gestão de Mídias e Negócios Eletrônicos
6) Prof.ª Daniela Oliveira Horta Doutora TP Desafios Contemporâneos
Marketing para Negócios Internacionais
9) Prof.ª Giovana Souza Freitas Doutora H Economia e Mercado
67
Integral (40 horas semanais), por sua vez, destina 50% de atividades do docente desenvolvidas
fora da sala de aula.
O Quadro de Tempo Contínuo estrutura os cargos da carreira docente em três categorias,
nas quais os professores ingressam mediante titulação. Estas categorias são:
I. Professor Assistente, que exige o título de Mestre e cumprimento de período probatório de
pelo menos um ano como Professor Substituto;
II. Professor Adjunto, que exige o título de Mestre e enquadramento como Professor Assistente
com pelo menos dois avanços obtidos enquanto Professor Assistente;
III. Professor Titular, que exige o título de Doutor e enquadramento como Professor Adjunto
com pelo menos dois avanços obtidos enquanto professor Adjunto.
O Plano de Carreira Docente define as atividades pertinentes aos docentes. Define,
também, a sistemática do ingresso na carreira, estabelecendo um processo formal mediante
comissão específica, designada pela Reitora, com critérios pré-fixados.
Em termos de progressão horizontal, que é um dos pontos fundamentais do Plano, cada
categoria do Quadro de Tempo Contínuo prevê até dez avanços periódicos vinculados à produção
intelectual acadêmica e profissional. A progressão horizontal resulta de uma avaliação anual feita
mediante um sistema de pontuação que se encontra em fase de estudos para sua implantação.
A progressão vertical ocorre exclusivamente por titulação e possibilita a ascensão de uma
categoria para outra. Desta forma, a Instituição enriquece seu quadro de docentes, implantando
uma nova sistemática que introduz a progressão por titulação e por produção intelectual
Quanto às condições físicas de trabalho, os docentes dispõem de ambientes coletivos para
os docentes horistas e de tempo contínuo, além de salas de pesquisas, gabinetes especializados,
salas de reuniões e salas para atendimento de alunos. Todos os coordenadores possuem gabinetes
específicos para cada curso.
13.2 COORDENAÇÃO DO CURSO
As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao curso em questão, onde a sua atuação é regulamentada pelos
68
artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos – Estatuto e
Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário,
renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela
educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006
(Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela
é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no proposto,
entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso,
viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático e a ação
docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho
alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes recebe um olhar
especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção aos docentes
recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente.
Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.
O Coordenador do Curso, além de sua atuação no colegiado do curso, tem sua participação
efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos cursos, como
é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e CONSUPE.
Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre do
coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe para
representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-graduação,
de ensino, de extensão e de avaliação institucional).
A gestão acadêmica do CST em Marketing, seguindo os princípios que norteiam a
Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. O processo decisório envolve o
Colegiado e o NDE. Ainda, o Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos
representantes de turma do Curso constitui um espaço democrático de gestão e decisão
envolvendo os estudantes. Cabe salientar que a Coordenação do Curso é um espaço sempre
aberto aos docentes e discentes.
Nomeado em março de 2017, o Prof. Cristiano Porto Klanovicz assumiu a coordenação do
CST em Marketing. O Prof. Cristiano Porto Klanovicz é graduado em Publicidade e Propaganda
(Unijuí), com especialização em Marketing (ESPM) e mestrado em Design Estratégico (Unisinos).
Com mais de seis anos de experiência profissional, exerceu diversas atividades na área do
marketing, como a prestação de consultoria estratégica, desenvolvimento de planos de marketing
e gestão de marketing pessoal para palestrantes e músicos do mercado gaúcho e nacional. Como
pesquisador, concentra seus estudos e trabalhos na área de comportamento do consumidor,
marketing sensorial e experiência do usuário com artigos publicados em congressos e revistas
nacionais e internacionais. O coordenador possui seis (06) horas semanais de dedicação para a
69
atividade de coordenação.
14. COLEGIADO DO CURSO
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e do Curso, conforme
se depreende do Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os
significados da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a
discussão da proposta pedagógica do Curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica
assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e
objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais
devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a
interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.
O Colegiado de Curso tem a sua definição, caracterização, composição e atribuições
estabelecidas no Estatuto do Centro Universitário; reúne-se pelo menos uma (1) vez por semestre,
com a maioria absoluta dos seus membros ordinariamente e, extraordinariamente, quando
convocado pela Reitoria, ou, por delegação da mesma, pelo Coordenador da Faculdade, ou por um
terço (1/3) dos membros em exercício. As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência
mínima de oito (8) dias, e as extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48)
horas, constando da convocação a pauta dos assuntos.
São atribuições do Colegiado de Curso:
I. Zelar pelo cumprimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), do Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), e das diretrizes emanadas do Centro Universitário, no
âmbito do(s) curso(s) da Faculdade;
II. Apreciar e pronunciar-se sobre o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do(s) curso(s) da
Faculdade, elaborado em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e com
o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia com o objetivo de estimular
inovações no ensino, ao zelar pelo seu cumprimento, pela constante atualização de seu
ementário e programas e encaminhá-los para a aprovação no CONSEPE;
III. Pronunciar-se sobre propostas de criação, incorporação, modificação e extinção de
habilitações ou ênfases e de cursos na área de sua abrangência, em consonância com o
PDI vigente, para a aprovação no CONSEPE e para a homologação no CONSUPE;
IV. Pronunciar-se sobre as alterações na estrutura curricular, para a aprovação no CONSEPE
e para a homologação no CONSUPE;
70
V. Zelar pela manutenção permanente do princípio pedagógico da indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão no(s) curso(s) da Faculdade e articular-se com as Pró-
Reitorias e respectivas Câmaras, no âmbito de suas atividades;
VI. Analisar periódica e sistematicamente o(s) currículo(s) vigente(s), com vistas a eventuais
adequações ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, reformulações e
inovações, para a aprovação no CONSEPE e para a posterior homologação no
CONSUPE;
VII. Apreciar e pronunciar-se, semestralmente, sobre os aproveitamentos de estudos,
realizados pelas coordenações de curso, no(s) cursos(s) da Faculdade;
VIII. Apreciar e pronunciar-se sobre programas, projetos, convênios e outros acordos que
envolva(m) o(s) curso(s) da Faculdade;
IX. Pronunciar-se sobre a criação e sobre a forma de ação do(s) Laboratório(s) e/ou Núcleo(s)
do(s) curso(s) da Faculdade;
X. Colaborar com as propostas gerais e específicas, intensivas e extensivas de qualificação
pedagógica docente do Centro Universitário e estimular a participação dos professores da
Faculdade;
XI. Analisar os relatórios, tanto da auto-avaliação do processo acadêmico do(s) curso(s) da
Faculdade como das avaliações externas, feitas pelo MEC, e colaborar para a adequada
utilização de seus resultados em termos de reforço às potencialidades e à promoção de
ações de melhoria em relação às fragilidades, dando consistência ao processo de auto-
avaliação institucional;
XII. Homologar a indicação, feita pelo Reitor, de nomes para a Coordenação do(s) Curso(s) da
Faculdade;
XIII. Colaborar nos processos de reconhecimento e de renovação de reconhecimento do(s)
curso(s) da Faculdade e nos processos de renovação de credenciamento do Centro
Universitário, no âmbito de suas ações;
XIV. Promover a integração entre as diferentes formas de organização curricular existentes
no(s) curso(s) da Faculdade (áreas de estudo, eixos temáticos semestrais, ciclos, e
outras), do(s) Curso(s) da Faculdade, e com os Colegiados de Cursos das outras
Faculdades do Centro Universitário, tendo em vista o desenvolvimento harmônico de suas
atividades;
XV. Encaminhar à ProGrad, o Relatório Anual do(s) curso(s) que congrega, em data fixada no
Calendário Acadêmico Institucional, de forma a viabilizar a elaboração do Relatório
Institucional Anual para a data estabelecida.
O Colegiado do CST em Marketing é composto por cinco integrantes, sendo uma (01)
doutora e quatro (04) mestres. Os cinco (05) membros são contratados em regime de tempo parcial
(TP).
71
Quadro 7 - Membros do Colegiado do CST em Marketing
Nome Titulação R.T.
1) Coordenador: Prof. Pedro Brites Mestre TI
2) Prof. Cristiano Porto Klanovicz Mestre TP
3) Prof.ª Beatriz Prange Martini Mestre TP
4) Prof.ª Fabiane Klein Mestre TI
5) Prof.ª Adroaldo Strack Mestre TP
72
15. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma
democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a Coordenação
do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo parcial ou integral, mas envolve o
Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em que o NDE
é mais uma instância.
O NDE é constituído por membros do corpo docente do Curso que exercem liderança
acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área, no
desenvolvimento do ensino, bem como na atuação do processo de concepção, consolidação e
contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
I. Colaborar na criação, implantação, consolidação e atualização do Projeto Pedagógico do
Curso (PPC);
II. Contribuir com os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que necessário, para
posterior aprovação no Colegiado de Curso;
III. Acompanhar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso definidas em parceria
com a Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA);
IV. Analisar os resultados de avaliação do processo acadêmico do Curso e propor ao Colegiado
de Curso as ações de qualificação que se fizerem necessárias;
V. Auxiliar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a integração horizontal e vertical
do curso;
VI. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
VII. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
VIII. Propor formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas
de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as
políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
IX. Zelar pelo cumprimento do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia para
os Cursos Superiores de Tecnologia.
O NDE do CST em Marketing é composto por cinco integrantes, sendo uma (01) doutora
e quatro (04) mestres. Os cinco (05) membros são contratados em regime de tempo parcial (TP).
73
Quadro 8 - Membros do NDE do CST em Marketing
Nome Titulação R.T.
1) Coordenador: Prof. Pedro Brites Mestre TI
2) Prof. Cristiano Porto Klanovicz Mestre TP
3) Prof.ª Beatriz Prange Martini Mestre TP
4) Prof.ª Fabiane Klein Mestre TI
5) Prof.ª Adroaldo Strack Mestre TP
74
16. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES
O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.
Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos
respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das
próprias auto avaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial
realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu currículo,
o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A CPA conta,
para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A
análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de
fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e
consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A primeira
forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura a presença de
atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no UniRitter. Esses
atores envolvem os membros do Núcleo de Apoio Pedagógico e da Comissão Própria de Avaliação
que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos relatórios de
avaliação institucional dos cursos.
A política de qualificação docente aponta-se como muito importante a ação decorrente do o
Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-
Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de
apoio aos professores, quais sejam:
1. Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu (Doutorado);
2. Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;
3. Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou na
área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma de capacitação
do programa, é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De acordo com o
referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos de
acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os professores
para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos
institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a
disponibilidade financeira destinada para este fim.
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A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é
realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os
semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de recesso
(julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte
específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do
processo acadêmico e com os interesses do grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse formulário
solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de substituição para
aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela
coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às
interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos
Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar
técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro
Universitário Ritter dos Reis.
76
17. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES
O apoio aos alunos do CST em Marketing ocorre através do Núcleo de Apoio aos Discentes
(NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:
...”postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as
dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-
se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o
aprimoramento do próprio existir humano social...”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado à
construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente
disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:
a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência, na
Instituição através do Programa Temático Abraço;
b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas pedagógicas
e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de aconselhamento,
grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para clínicas
conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e
Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,
aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para a comunidade
escolar de ensino médio de Porto Alegre e da Região Metropolitana – Programa Temático
de Orientação Profissional;
e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,
palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação
Discente em Eventos;
f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de necessidades
educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-
Inclusão;
g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos,
Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;
h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas sobre
Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego
77
e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em
termos de - Programa Temático Pró-Egresso;
i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação profissional,
através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino de Pós-
graduação praticada na Instituição.
j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo parciais, e
bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do Regimento
Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação,
na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para
financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, -
Programa de Assistência Financeira (PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em
seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento
Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.
78
18. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO
Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC
atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,
que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que
regulamentou a referida Lei.
A auto avaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e
emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra
respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano
de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa
e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio
a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução
do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um
coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois
representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.
O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e
coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu
PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a auto
avaliação dos alunos; (5) as formas de organização curricular; (6) as atividades complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à
categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de
relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise
dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através
de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são
consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em
reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados
com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações
79
feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por disciplina são desmembrados do
Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes
apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada
disciplina. A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos
alunos, através ações realizadas pela Comissão da CPA.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na
realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma
análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos
exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos
resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,
de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em
diferentes grupos:
a) Professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
b) Professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador setorial
de ensino de graduação que os congrega;
c) Professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os
resultados gerais do curso com a coordenação de curso;
d) Os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
e) O Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam
uma forma de atingir aos demais alunos;
f) A Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-
Reitorias;
g) As Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às Câmaras
de Ensino, de Pesquisa e Extensão;
h) O Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de
necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;
i) O Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades desenvolvidas
de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;
j) O Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente
em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.
A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem
necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos
acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis
mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles
interpretados como tal.
80
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação e o cronograma
de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da auto
avaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e
realizada pelo INEP/MEC.
É de fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos de avaliação
apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos envolvidos,
subsidiando a tomada de decisões no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e
aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o
compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de
lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com
interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as
disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo
acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente.
Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que,
também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à
Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os
docentes em termos de pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso são as Monitorias
de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção das disciplinas
e Núcleos. As monitoria se dividem em voluntárias, nas quais os monitores recebem horas
complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida financeira, nas quais
além das horas complementares, os monitores recebem desconto na mensalidade. As Monitorias
de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores
são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes. As Monitorias de
Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os professores responsáveis pelo mesmo, nas ações
desenvolvidas, com supervisão do professor responsável. As Monitorias de Ensino para Docentes
auxiliam no desenvolvimento da disciplina mais complexa, onde o professor responsável acredita
ser necessária a ajuda de um monitor.
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento
Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os
alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para
profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados
com a Instituição.
81
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de
Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação
sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre
professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes
por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o
FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga Institucional atuante no
NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu representante e por um ou mais
alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.
82
19. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO
O processo de comunicação é vital no CST em Marketing e diz respeito ao diálogo com seus
diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se insere o
campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua própria
comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização
curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática
por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho
regular é favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos
avaliativos, bem como das ações gerais do âmbito do Curso.
A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter
também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa da Faculdade.
Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de
qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num espaço
de compartilhamento para as mais diversas finalidades. A comunicação com as outras instâncias
da Instituição acontece, num primeiro momento, via reuniões de congregação e conselhos de
unidade (CONSUN) e, por outro lado, os representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa,
Ensino e Extensão disseminam as informações, deliberações e discussões aos demais professores
do curso.
As turmas de cada semestre têm seu representante, eleito por seus pares e,
sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar, por
exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão, entre
outros. Além disto, existe o Fórum de Representação Estudantil (FORES), regimentalmente
previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que aproximará
substancialmente os alunos do curso.
A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do Curso nas
Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é
viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente, de forma coordenada com as ações de comunicação
e marketing promovidas pela instituição.
A comunicação externa é também realizada a partir de ações de comunicação de massa e
de ações pontuais junto à comunidade que circunda o UniRitter. A participação de professores em
seminários e congressos locais e nacionais também é uma prática constante.
83
20. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
O Centro Universitário Ritter dos Reis tem consciência de sua importância social e de seu
papel transformador da realidade via educação. O CST em Marketing, como parte do Sistema maior
UniRitter, tem um papel específico de preparar futuros profissionais capazes de transformar
conhecimentos e teorias em práticas eficazes que venham a contribuir para o desenvolvimento de
seus alunos e da sociedade como um todo.
A consciência de que um papel transformador da realidade só pode ser exercido via preparo
qualificado de pessoas, faz com que o CST em Marketing adote uma posição proativa, ofertando,
à comunidade da cidade de Porto Alegre e Região Metropolitana, programas de extensão com uma
nova postura diante da educação: não mais uma educação meramente teórica, mas em sintonia
com o mercado e suas transformações que estão cada vez mais manifestadas com extrema
rapidez, exigindo, portanto, uma formação dialética, ou seja, a relação da teoria com a prática.
Dessa forma, através de atividades complementares, empenham-se esforços para que os alunos
aprendam a pensar com maior clareza e aprendam a aprender como forma de se manterem com
empregabilidade em uma sociedade crescentemente complexa.
Dentre o elenco de atividades complementares de integralização curricular, cabe informar
que a UniRitter oportuniza a realização de visitas técnicas orientadas às mais diversas empresas,
possibilitando um olhar pedagógico diferenciado, uma vez que, nesses locais, podem ser
vislumbradas situações práticas de temas tratados em sala de aula favorecendo a inserção regional
do Curso, indispensável em termos de ensino com responsabilidade social.
As ações desenvolvidas pelo CST em Marketing junto à comunidade local, buscam
promover uma aproximação na relação teoria/prática, potencializando sua atuação socialmente
responsável. As ações têm como objetivo promover atividades que contribuam para o
desenvolvimento social e econômico do entorno através de reuniões com representantes da
comunidade, buscando uma aproximação com empresários que possuem micro e pequenos
negócios e possibilitando identificar suas demandas quanto à gestão de seus empreendimentos.
A partir dessa interação com o entorno, diversas ações de responsabilidade social são
oportunizadas. Um dos objetivos estabelecidos nesse sentido busca viabilizar junto à Empresa
UniRitter Júnior um projeto que alie a responsabilidade social e a comunidade local com a
participação de alunos e professores. Entende-se esse propósito como uma devolutiva à sociedade
pela oportunidade de se desenvolver um trabalho tão rico e completo como o da UniRitter no
ambiente físico e conceitual em que está inserida.
As disciplinas do CST em Marketing são, por sua vez, encadeadas de modo que o estudante
possa fazer a transposição da teoria para uma situação prática por meio de ações de intervenção
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em empresas já estabelecidas e/ou construídas. A realização de atividades práticas e aplicadas,
como o caso da disciplina de Marketing Estratégico em que os alunos desenvolvem planos de
marketing para empresas locais, propicia uma conscientização das problemáticas da realidade do
entorno, desenvolvendo a formação profissional aliada à responsabilidade social.
85
21. ATIVIDADES SUPERVISIONADAS DE CARÁTER PRÁTICO
Integram, neste Projeto Pedagógico de Curso, as atividades de caráter prático
supervisionadas previstas no artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 3/2007 que dispõe sobre os
procedimentos a serem adotados sobre o conceito de hora-aula, e dá outras providências.
Consideram-se Atividades Supervisionadas de Caráter Prático o conjunto de atividades
realizadas extraclasse pelos discentes, mediante orientação e supervisão em sala de aula pelo
professor. Estas atividades visam proporcionar ao discente práticas complementares ao ensino,
oportunizando o desenvolvimento da autonomia e a capacidade de aprender a aprender, superando
a concepção de que a formação do profissional se limita ao tempo e espaço da sala de aula.
Segundo o regulamento institucional do UniRitter, as atividades supervisionadas de caráter
prático são compostas pelas seguintes modalidades:
I. Atividades de pesquisa e leitura;
II. Atividades de fixação de conteúdos e desenvolvimento de competências tais como:
exercícios, jogos, questionários e estudos dirigidos;
III. Atividades práticas acadêmico-profissionais;
IV. Trabalhos individuais ou em grupo realizadas dentro ou fora da Instituição;
V. Análise de práticas organizacionais;
VI. Atividades realizadas em ambiente virtual;
VII. Elaboração de textos para trabalhos, resenhas, artigos científicos, memoriais;
VIII. Estudos de casos;
IX. Pesquisa de campo e bibliográfica;
X. Visitas técnicas;
XI. Preparação de seminários.
No CST em Marketing, em particular, a carga horária destinada às atividades práticas
supervisionadas é de 17 horas. Esse período envolve, principalmente, a aplicação de técnicas de
pesquisa de campo necessárias para a construção dos artigos científicos da disciplina “Projeto
Integrador I”, tais como: entrevistas em profundidade, survey, grupo focal, observação participante,
realização de experimentos, entre outros.
86
22. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
A seguir são apresentadas as ementas e bibliografias de cada uma das disciplinas que
constituem a matriz curricular do CST em Marketing:
1º SEMESTRE:
Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL Semestre: 1
Ementa: Versa sobre os reflexos jurídicos das relações negociais, os aspectos relativos à personalidade e à capacidade civil, às sociedades empresariais, suas espécies e formas de constituição, com foco nas implicações trabalhistas e tributárias e na responsabilidade dos sócios e gestores.
Bibliografia Básica:
SANCHEZ, Alessandro. Coleção saberes do direito; vol. 27 - Direito empresarial I: teoria geral do direito empresarial, concorrência e propriedade intelectual, 1ª Edição. Saraiva, 10/2012. [Minha Biblioteca] PEREIRA, Luciano Almeida. Direito tributário simplificado, 1ª edição. Saraiva, 07/2011. [Minha Biblioteca]. BASILE, César Offa. Col. Sinopses; v. 27 - Direito do trabalho: teoria geral a trabalho do menor, 7ª edição. Saraiva, 01/2014. [Minha Biblioteca].
Bibliografia Complementar:
GOMES, Orlando, GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho, 19ª edição. Forense, 09/2011. [Minha Biblioteca]. DIFINI, Luis Silveira. Manual de Direito Tributário, 4ª edição. Saraiva, 05/2008. [Minha Biblioteca]. COSTA, Regina Helena. Curso de direito tributário, 7ª edição. 7th edição. Editora Saraiva, 2017. [Minha Biblioteca]. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa, volume 1: teoria geral da empresa e direito societário, 12ª edição. Saraiva, 12/2014. [Minha Biblioteca]. BARBIERI, José Carlos, CAJAZEIRA, Jorge Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável. Saraiva, 11/2008. [Minha Biblioteca].
Disciplina: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Semestre: 1
Ementa: Examina o processo de gestão das organizações, apresentando as áreas funcionais da administração, os níveis de uma estrutura organizacional e a relação dos ambientes interno e externo, enfatizando as competências necessárias para o gestor exercer o seu papel.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2014. [biblioteca virtual universitária] DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
87
KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. [minha biblioteca]
Bibliografia Complementar:
JONES, G. R. ; GEORGE, J. .M. Administração contemporânea. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. [minha biblioteca] MAXIMIANO, A.C.A. Fundamentos de administração: manual compacto para as disciplinas TGA e introdução à administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. [minha biblioteca] MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B; LAMPEL, J. Safari de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. [minha biblioteca]
SCHERMERHORN, J. R. Administração: em módulos interativos. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. [minha biblioteca]
Disciplina: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Semestre: 1
Ementa: Enfoca os fundamentos da teoria econômica, envolvendo a micro e a macroeconomia. Discute os principais problemas econômicos que afetam a sociedade e as organizações, além de tratar das intervenções governamentais que levam ao crescimento e desenvolvimento econômico.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007. 317p. Reimp. 2012. PARKIN, Michael. Economia. 8ª ed. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v. [biblioteca virtual universitária] VARGAS, Geraldo Teixeira; SOUZA, João Marcos de; BITTENCOURT, Pablo Felipe. Fundamentos da economia e ciência política. Natal: Edunp, 2011. 246p.
Bibliografia Complementar:
SILVA, César Roberto Leite da; LUIZ, Sinclayr. Economia e mercados: introdução à economia. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 248p. [minha biblioteca] MORALES, José Silvestre Méndez. Fundamentos de economia. 5ª ed. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v. GRAUE, Ana. Fundamentos de economia. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v. CASTRO, Antonio; LESSA, Carlos. Introdução à economia: uma abordagem estruturalista. 37ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 151p. 1 reimp. 2008. VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 565p.
Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: TEMAS TRANSVERSAIS Semestre: 1
Ementa:
Atuação do profissional em tecnologia de gestão como profissional responsável, atuante e comprometido com as temáticas sociais, tais comoinclusão social, relações étnico-raciais, diversidade cultural: cultura afro-brasileira e indígena, diversidade sexual e religiosa; direitos humanos;responsabilidade social corporativa (social, econômico e ambiental). Introdução à metodologia científica.
Bibliografia Básica:
88
MACHADO FILHO, Cláudio Pinheiro. Responsabilidade social e governança: o debate e as implicações. São Paulo: Cengage Learning, 2012. SANTOS, Fernando de Almeida. Ética empresarial, política de responsabilidade social em 5 dimensões: sustentabilidade, respeito à multicultura, aprendizadocontínuo, inovação, governança corporativa. São Paulo: Atlas, 2014. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 8. ed. São Paulo: Atlas,2014.
Bibliografia Complementar:
FERRAZ, Carolina Valença. Direito à diversidade. São Paulo: Atlas, 2015.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2017.
MALHEIRO, Emerson Penha. Curso de direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MARÇAL, José Antonio; LIMA, Silvia Maria Amorim. Educação escolar das relações étnico-raciais: história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. 1.ed.Brasília: Intersaberes, 2006.
PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2008.
Disciplina: COMUNICAÇÃO Semestre: 1
Ementa: Estuda o processo comunicativo em diferentes contextos sociais. Discute o uso de elementos linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo de texto e situação comunicativa. Identifica e reflete sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros diversificados da oralidade e da escrita.
Bibliografia Básica:
CAVALCANTE, M. M. Os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2002. Disponível em Biblioteca Pearson. GUIMARÃES, T. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. Disponível em Biblioteca Pearson. TERRA, Ernani. Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 2008. Disponível na biblioteca Pearson.
Bibliografia Complementar:
BLIKSTEIN, I. Falar em Público e Convencer: Técnicas e Habilidades. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Pearson. FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Pearson. KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson. KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson. KUNSCH, M. M. K. (org.). Comunicação organizacional: linguagem, gestão e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível em Minha Biblioteca.
89
2º SEMESTRE:
Disciplina: GESTÃO DE PRODUTOS E MARCAS Semestre: 2
Ementa:
Analisa o produto a partir da sua definição, classificação e tipologia. Discute as metodologias e etapas para o
seu desenvolvimento e procedimentos para o estabelecimento de marcas para produtos, embalagens, rótulos e
serviços de apoio. Enfoca ainda os estágios do ciclo de vida e a arquitetura de marca (branding), a partir da
compreensão dos conceito de gestão e construção da marca.
Bibliografia Básica:
CHURCHILL JUNIOR, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. 3 ed. São Paulo:
Saraiva, 2012. xx, 636 p. ISBN 978-85-02-18359-9.
KELLER, Kevin Lane e MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo: Prentice Hall Brasil.
2006.
TROUT, Jack e RIES, Al. Posicionamento: a batalha por sua mente. São Paulo: Makron Books. 2009. 214 p.
Bibliografia Complementar:
KOTLER, Philip; PFOERTSCH, Waldemar. Gestão de Marcas em Mercados B2B. Porto Alegre: Bookman. 2008.
344 p.
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo:
Ediouro, 2009. 303 p. ISBN 978-85-00-02395-8
MATTAR, Fauze, Najib. Gestão de Produtos, Serviços, Marcas e Mercados. São Paulo. Atlas, 2009.
SILVA NETO, Belmiro Ribeiro da (Coord.). Comunicação corporativa e reputação: construção e defesa da
imagem favorável. São Paulo: Saraiva, 2010. 198 p. ISBN 978-85-02-08389-9.
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão de Marcas - Construindo Marcas De Valor. São Paulo: Harbra, 2008.
Disciplina: EMPREENDEDORISMO Semestre: 2
Ementa:
Apresenta a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento, bem como os seus conceitos de e evolução histórica. Descreveo empreendedorismo como competência sócio emocional e as características do Comportamento Empreendedor como criatividade,empreendedorismo e inovação. Demonstra a ação empreendedora nos âmbitos corporativo, social e na criação de Novos Negócios.
90
Bibliografia Básica:
MORAIS. Roberto Souza de. O profissional do futuro: uma visão empreendedora. Barueri, SP: Minha Editora, 2013. LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES PUBLISHING (2013). Conceito de Empreendimento: leitor do curso. Baltimore: MD: Autor. PIMENTA, Raniery C. Q. ; MONTENEGRO, C. B.; BANDIERA, M.; PIRES, Leonardo Doro. Empreendedorismo. 1. ed. São Paulo: Laureate,2016.Buscar em biblioteca virtual PEARSON
Bibliografia Complementar:
BLANK, Steven. DORF, Bob. Startup: Manual do Empreendedor: o guia passo a passo para construir uma grande companhia. Rio deJaneiro: Alta Books, 2014.
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. São Paulo: Empreende/Atlas, 2017.
DRUCKER, Peter. Inovação e Espírito Empreendedor (Entrepreneurship). São Paulo: Pioneira: 1987.
FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo e Gerenciamento: processos distintos, porém complementares. Rae Light . v. 7 . n. 3 . p. 2-7. Jul./Set. 2000. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a13.pdf. Acesso em: 27/11/2017.
Disciplina: METODOLOGIA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Semestre: 2
Ementa: Aborda as diferentes técnicas de apuração, alocação e avaliação de custos, explorando a capacidade
de desenvolver um sistema de contabilidade de custos que atenda a necessidade da organização empresarial
em estabelecer o preço de venda e avaliar o desempenho operacional e gerencial.
Bibliografia Básica:
NEVES,Silverio das; VICECONTI, Paulo. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 11. ed. São Paulo: Saraiva,2013. (disponível na biblioteca virtual) RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 8ª. edição. São Paulo: Saraiva, 2013. (disponível na biblioteca virtual) MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 8ª. edição. São Paulo: Atlas, 2013. (disponível nabiblioteca virtual)
Bibliografia Complementar:
PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade de Custos: teoria e prática, integração com sistemas de informações (ERP). São Paulo:Cengage Learning, 2013. (disponível na biblioteca virtual)
91
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3ª. edição. São Paulo: Atlas, 2012. (disponívelna biblioteca virtual)
BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: com aplicações na calculadora HP 12c e Excel 6.6ª. edição. São Paulo: Atlas, 2012. (disponível na biblioteca virtual)
VEIGA, Windsor Espencer; SANTOS, Fernando de Almeida. Contabilidade de Custos: gestão em serviços, comércio e indústria.São Paulo: Atlas, 2016. (disponível na biblioteca virtual)
SANTOS, Joel J..Fundamentos de Custos para Formação do Preço e Lucro. 5ª. edição. São Paulo:
Atlas, 2012. (disponível nabiblioteca virtual)
Disciplina: FUNDAMENTOS DE MARKETING Semestre: 2
Ementa:
A disciplina discute o processo de planejamento, implantação e gestão de marketing, abordando o conceito e o papel do marketing nasorganizações e na sociedade, as questões referentes aos mercados, à segmentação, estudos dos ambientes de marketing, o posicionamento ea colocação no mercado, além de descrever o composto do marketing. Enfatiza ainda como estabelecer relacionamentos duradouros e lucrativoscom cliente e a manutenção e crescimento em mercados correntes, bem como a abertura de novos mercados.
Bibliografia Básica:
KOTLER, Phillip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543004471/ KOTLER, Phillip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581430003/ Crocco, Luciano; et all. Fundamentos de Marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2013. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502205741/
Bibliografia Complementar:
SOLOMON, Michael R. O Comportamento do Consumidor: comprando, possuindo e sendo. 11 eds. Porto Alegre: Bookman, 2016.https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582603680/
Ribeiro, Lucyara. Marketing Social e Comportamento do Consumidor. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543012087/
MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 6 eds. Porto Alegre: Bookman, 2012.https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540700628/
SANTINI, Fernando Roberto. Gestão de Marketing: o plano de marketing como orientador das decisões. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2013(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502214156/
92
Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Semestre: 2
Ementa:
Dedica-se ao entendimento do ambiente organizacional, realizando diagnóstico estratégico que contempla missão, visão e valoresorganizacionais. Aborda a análise SWOT (ambiente interno e externo) e a estrutura organizacional para desenvolvimento de visão sistêmica derelações entre funções organizacionais.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, Luis César G. de. Gestão de processos: melhores resultados e excelênciasorganizacional. Atlas, 2016. [Minha Biblioteca]. PEREIRA, Maurício Fernandes. Planejamento estratégico: a contribuição da estruturaorganizacional para o processo de implementação daestratégia. São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca]. PRADELA, Simone. Gestão de processos: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Atlas, 2012. [Minha Biblioteca].
Bibliografia Complementar:
FIDELIS, Gilson José. Gestão de pessoas, estruturas, processos e estratégias empresariais. São Paulo: Érica, 2014. [Minha Biblioteca].
GIL, Antonio Carlos. Estudo de caso: fundamentação científica, subsídios para coleta e análise de dados, como redigir o relatório. São Paulo:Atlas, 2009. [Minha Biblioteca].
KUAKAQUI, Edmir. Planejamento estratégico. São Paulo: Cengage Learning, 2015. [Minha Biblioteca].
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2012. [Minha Biblioteca].
SLACK, Nigel. Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas de impacto estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2013.[Minha Biblioteca].
3º SEMESTRE
Disciplina: COMPORTAMENTO DE COMPRA E CONSUMO Semestre: 3
Ementa:
Introdução ao comportamento do consumidor. Definição e visão histórica do consumo. Análise do processo de
compra. As diferenças individuais e o comportamento do consumidor. As influencias ambientais no
comportamento do consumidor. Os processos psicológicos do comportamento do consumidor. As
responsabilidades éticas e legais do consumerismo.
Bibliografia Básica:
93
BLACKWELL, R.D.; MINIARD, P.W.; ENGEL, J. Comportamento do Consumidor. Rio de janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 2000. 641 p.
CHURCHILL JR., J.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2004. 436
p.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3
Bibliografia Complementar:
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento e controle.5. ed. São Paulo: Atlas,
2008. 726 p. ISBN 9788522418251
LAS CASAS, A. L. Administração de Marketing: conceitos, planejamentos e aplicações à realidade
brasileira. São Paulo: Atlas, 2012. 528 p.
SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo. 11.ed. Porto
Alegre: Bookman, 2016. xxii, 586 p.
RUST, Roland T.; ZEITHAML, Valarie A.; LEMON, K. N. O Valor do Cliente: o modelo que esta reformulando
a estratégia corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2011. 280 p.
SCHIFFMAN, Leon G. & KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do Consumidor. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC
Editora, 2000. 475 p.
Disciplina: CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Semestre: 3
Ementa:
Trata dos sistemas de canais de vendas, com a apresentação dos participantes, ambientes, tipos, desenho e
estratégias dos canais de venda. Aborda também os processos logísticos, além dos conceitos de ponto de
venda como merchandising, percepção visual, e ações promocionais no ponto de venda.
Bibliografia Básica:
ARBACHE, Fernando Saba et al. Gestão de logística, distribuição e trade marketing. 4. ed. Rio de Janeiro:
FGV, 2011. 178 p. ISBN 978-85-225-0870-9.
ROCCATO, Pedro L. A Bíblia de Canais de Vendas e Distribuição. São Paulo: Makron Books. 2008. 328 p.
ISBN 978-85-7680-049-1
TELLES, Renato; STREHLAU, Vivian I. Canais de Marketing & Distribuição: Conceitos, estratégias, gestão,
modelos de decisão. São Paulo: Saraiva. 2006. 164 p. ISBN 978-85-02-05132-4
94
Bibliografia Complementar:
FITZSIMMONS, J. A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços: operações, estratégia e
tecnologia da informação. Porto Alegre: AMGH, 2014.
GAITHER, N. Administração da produção e operações. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 598 p.
GOLDRATT, E. M.; COX, J. A Meta: teoria das restrições aplicada à indústria. São Paulo: Nobel, 2014. 384
p. ISBN 978-85-213-1834-7.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3
SLOAN Jr. A. P. Meus anos com a General Motors. 2. ed. São Paulo: Negócios, 2001. 408 p.
Disciplina: COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING Semestre: 3
Ementa:
A disciplina discute os processos de comunicação, explorando os conceitos e nomenclaturas da comunicação
de massa, no âmbito mercadológico, classificando as diferentes formas de mídia tradicionais, bem como os
novos canais.
Bibliografia Básica:
MANFEI, Maristela; CECATO, Valdete. Comunicação Corporativa – Gestão, Imagem e Posicionamento. ed.
Contexto, 2011. 140 p.
CZINKOTA, M. R. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001. 559 p. ISBN 85-7307-779-
4.
CHURCHILL JR., J.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2004.
436 p.
Bibliografia Complementar:
DANTAS, Edmundo Brandão. Marketing Político: Técnicas e Gestão no Contexto Brasileiro. São Paulo:
Atlas, 2010. xiii, 317 p. ISBN 978-85-224-5934-6
DIAS, Reinaldo. Marketing Ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. São
Paulo: Atlas, 2008. 200 p. ISBN 9788522446766
MACHADO NETO, Manoel Marcondes. Marketing Cultural: das Práticas a Teoria. 2. ed. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2005. xxx, 306 p. ISBN 85-7393-463-8.
95
ZENONE, Luiz Claudio. Marketing Social. São Paulo: Thomson, 2006. xii, 207 p. ISBN 85-221-0530-4
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico: planejamento estratégico para o mercado. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.315 p.
Disciplina: MARKETING DE SERVIÇOS Semestre: 3
Ementa:
Apresenta os princípios do marketing visando sua aplicação ao setor de serviços. Aborda a analise das
condições necessárias para que as empresas do setor atinjam o sucesso. Para isto, ela apresenta estratégias
de crescimento, analisa a natureza das inovações no setor, e outras estratégias para a criação de um sistema
de administração de serviços eficiente e eficaz.
Bibliografia Básica:
CZINKOTA, Michael R. & Cols. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001. 559 p. ISBN
85-7307-779-4.
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico: planejamento estratégico para o mercado. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.315 p.
RIES, Al; TROUT, Jack. Posicionamento: a batalha por sua mente. São Paulo: Makron Brooks, 2002. 223 p.
ISBN 85-346-1317-6.
Bibliografia Complementar:
CHURCHILL JR., J.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2004.
436 p.
RIES, A.; TROUT, J. Posicionamento: a batalha por sua mente. São Paulo: M. Books do Brasil, 2009. 214 p.
ISBN 978-85-7680-066-6.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3
RICHERS, R. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo: Negócios, 2000. 430 p.
DAY, George. A Empresa Orientada para o Mercado. Porto Alegre: Bookman, 2001. 265 p.xii, 207 p. ISBN
85-221-0530-4
GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico: planejamento estratégico para o mercado. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2007.315 p.
96
Disciplina: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS Semestre: 3
Ementa: Estuda temas relevantes da contemporaneidade como o processo de construção da cidadania e suas respectivas interfaces com os direitos humanos, ética e diversidade. Analisa as interferências antrópicas no meio ambiente e discute o desenvolvimento sustentável e o impacto das inovações tecnológicas. Aborda ainda tendências e diretrizes sociopolíticas, e questões de responsabilidade social e justiça.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Ana Paula Comin de et al. Desigualdades de gênero, raça e etnia. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
GIDDENS, Anthony. A política da mudança climática. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012
PEREIRA, Adriana C.; SILVA, Gibson Z. E CARBONARI, Maria Elisa E. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502151437/pageid/4
Bibliografia Complementar:
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Tradução: Plinio Augusto de Souza Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537807729 BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Tradução: Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537808511/epubcfi/6/26[;vnd.vst.idref=body013]!/4/2/4@0:0 BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537808603 CASTILHO, Ricardo. Justiça social e distributiva: desafios para concretizar direitos sociais. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502154834/pageid/4 COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502627383/pageid/3 FOTTORINO, Eric (org.) Quem é o Estado Islâmico?: compreendendo o novo terrorismo. Tradução: Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária LEONARD, Annie. A história das coisas: da natureza ao lixo e o que acontece com tudo que consumimos. Tradução: Heloiísa Mourão. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807941/epubcfi/6/36[;vnd.vst.idref=copyright.html]!/4/2@0:0 MARTINS-COSTA, Judith e MÖLLER, Letícia L. (orgs). Bioética e responsabilidade. Rio de Janeiro: Forense, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5606-6/pageid/5 MIRANDA, Mônica Luis & FARIA, Ricardo de Moura (Org.). Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial. São Paulo: Contexto, 2003. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária MONDAINI, Marco. Direitos Humanos. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla B.. História da Cidadania (orgs). 5a. Ed. São Paulo, Contexto, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
97
Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Semestre: 3
Ementa:
Trata da conscientização sobre a construção de estratégias empresariais diferenciadas, o entendimento das políticas empresariais, a avaliaçãoestratégica com ferramentas de Balanced Scorecard e definição de indicadores estratégicos e a consolidação do planejamento estratégico comoferramenta de gestão.
Bibliografia Básica:
COSTA, Ana Paula Paulino da. Balanced scorecard: conceitos e guia de implementação. Rio de Janeiro: Atlas, 2008. [Minha Biblioteca]. MAGALHÃES, Marcos Felipe. Excelência competitiva: planejamento estratégico: Rio de Janeiro: LTC, 2012. [Minha Biblioteca]. OLIVEIRA, Djalma de Pinheiro Rebouças de. Planejamento estratégico: conceito, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2015. [MinhaBiblioteca].
Bibliografia Complementar:
ANDRADE, Arnaldo Rosa de. Planejamento estratégico: formulação, implementação e controle. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. [MinhaBiblioteca].
JOHNSON, Gerry. Explorando a estratégia corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2007. [Minha Biblioteca].
MINTZBERG, Henry. Safári da estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2010. [MinhaBiblioteca].
MÜLLER, Cláudio José. Planejamento estratégico, indicadores e processos: uma integração necessária. São Paulo: Atlas, 2013. [MinhaBiblioteca].
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico público ou privado: guia para projetos em organizações de governo e de negócios. Riode Janeiro: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca].
4º SEMESTRE:
Disciplina: MARKETING DIGITAL, SOCIAL E AMBIENTAL Semestre: 4
Ementa:
Aborda os conceitos de interatividade e ambiente digital, ambiente do marketing e contexto de sociedade da informação. No âmbito social e ambiental, apresenta os conceitos ligados à
98
responsabilidade social e compromisso social das empresas. Discute a relação do marketing com questões vinculadas ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável e mudanças no ambiente de negócios.
Bibliografia Básica:
JUNIOR, Achiles Batista Ferreira; AZEVEDO, Ney Queiroz de. Marketing digital: uma análise do mercado 3.0. Curitiba, Intersaberes, 2015. [Recurso online – Biblioteca Virtual] PHILIPPI, Arlindo Jr.Marketing ambiental: sustentabilidade empresarial e mercado verde. Barueri, Manole, 2017. [Recurso online – Biblioteca Virtual] PEREIRA, ADRIANA Camargo; SILVA, Gibson Zucca da; CARBONARI, Maria Elisa Ehrhart. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo, Saraiva, 2011. [Recurso online – Biblioteca Virtual]
Bibliografia Complementar:
RIBEIRO, Lucyara (org). Estudos avançados do marketing sustentável. São Paulo, Pearson, 2017. [Recurso online – Biblioteca Virtual] TURCHI, Sandra R. Estratégias de marketing digital e E-commerce.São Paulo, Atlas, 2012. [Recurso online – Minha biblioteca] MARTINO, Luiz Mauro Sá. Teoria das mídias sociais digitais: linguagens, ambientes e redes. Petrópolis, Vozes, 2014. [Recurso online – Biblioteca Virtual] LAS CASAS, Alexandre Luzzi (org). Marketing de nichos. São Paulo, Atlas, 2015. . [Recurso online – Minha biblioteca] PHILIPPI, Arlindo Jr (org). A era do ecobusiness: criando negócios sustentáveis. Barueri, Manole, 2015. [Recurso online – Biblioteca Virtual]
Disciplina: OPTATIVA (EaD) Semestre: 4
Ementa: Segue ementa das disciplinas optativas ofertadas
Bibliografia Básica: Segue bibliografia das disciplinas optativas ofertadas.
Bibliografia Complementar: Segue bibliografia das disciplinas optativas ofertadas.
Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: GESTÃO DE PROJETOS Semestre: 4
99
Ementa:
Aborda a implementação de projetos por meio de modelagem e gestão de projetos. Estuda métodos e técnicas como PMI, PMBOK, mapeamentoe acompanhamento dos riscos de projetos, definição do perfil do gerente de projetos, análise de informações dos projetos e desenvolvimentode relatório de implementação de projetos. Discute ainda a gestão da mudança organizacional.
Bibliografia Básica:
CAVALCANTI, Francisco Rodrigo P. Fundamentos de gestão de projetos. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca]. CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning, 2014. [Minha Biblioteca]. KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2011. [Minha Biblioteca].
Bibliografia Complementar:
CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais. São Paulo: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca].
KEELING, Raplh. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2014. [Minha Biblioteca].
TRENTIM, Mário Henrique. Gerenciamento de projetos: guia para as certificações CAPM e PMP . São Paulo: Atlas, 2014. [MinhaBiblioteca].
TRENTIM, Mário Henrique. Manual do MS-Project 2013 e melhores práticas do PMI . São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca].
WARBURTON, Roger. Gestão de projetos. São Paulo: Saraiva, 2012. [Minha Biblioteca]
Disciplina: MARKETING DE VAREJO Semestre: 4
Ementa:
Trata dos fundamentos do marketing de varejo para que o futuro gestor possa implementar estratégias nessa
área, a partir da utilização da estratégia de promoções, de vendas e de ações de merchandising no mercado.
Bibliografia Básica:
POSER, Denise Von. Marketing de Relacionamento: maior lucratividade para empresas vencedoras. São
Paulo: Manole, 2005. ISBN 85-204-2243-8.
MAFEI, Maristela; CECATO, Valdete. Comunicação corporativa: gestão, imagem e posicionamento. São
Paulo: Contexto, 2011. 140 p. ISBN 978-85-7244-644-0.
100
Disciplina: NEGOCIAÇÃO E VENDAS Semestre: 4
Ementa:
Aborda a negociação de maneira integrativa, discute a gestão de conflitos, apresenta os perfis de comportamentos, os estilos de negociação, asestratégias de negociação, as etapas do processo decisório, a ética nas negociações, a administração estratégica de vendas, o processo devendas, o relacionamento baseado em valor, a estrutura e as funções de vendas.
Bibliografia Básica:
BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva – Conceitos e Casos. 3 ed. São Paulo: PearsonPrentice Hall, 2011. DI SERIO, Luiz Carlos.; VASCONCELLOS, Marcos Augusto de. Estratégia e Competitividade Empresarial – Inovação e Criação de Valor. 1 ed.São Paulo: Saraiva, 2009. CARNEGIE, Dale.; CROM, J. Oliver.; CROM, Michael. Alta Performance em Vendas. 2 Ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2007.
Bibliografia Complementar:
BERKUN, Scott. A Arte do Gerenciamento de Projetos. 1 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica – Da empresa que temos para a empresa que queremos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3
Bibliografia Complementar:
ANGELO, Claudio Felisoni de; GIANGRANDE, Vera. Marketing de Relacionamento no Varejo. Palmas: Saint
Paul Institute of Finance, 2004. 160 p. ISBN 85-85405-11-2
DEMO, Gisela; PONTE, Valter. Marketing De Relacionamento (CRM): Estado da arte e estudo de caso. São
Paulo: Atlas, 2008. 282 p. ISBN 9788522451814
MEIRA, Paulo Ricardo dos Santos; OLIVEIRA, Renato Luiz Tavares de. Ética em marketing e o novo
consumidor brasileiro: teoria e prática para o administrador responsável. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2006.
232 p. (Coleção experiência acadêmica ; 2). ISBN 85-60100-008.
SOUKI, Omar. As Sete Chaves da Fidelização de Clientes. São Paulo: Harbra, 2006. 127 p. ISBN 85-294-
0317-7
ZENONE, Luiz C.; Buairide, Ana M. R. Marketing da Comunicação: a visão do administrador de marketing.
São Paulo: Futura, 2002. 188 p. ISBN 85-7413-119-9
101
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico. Conceitos, Metodologia e Práticas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
FRAZÃO, César. 50 dicas para vender mais: soluções rápidas e práticas que podem ser aplicadas agora. 1 ed. São Paulo: K.L.A, 2010.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico - Conceitos, Metodologias e Práticas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 1996.
23. INFRAESTRUTURA
O campus Canoas foi o primeiro campus da UniRitter. O Campus contempla, ainda, cinco
prédios menores que envolvem: DCE e DAs, Centro de Conveniência com uma loja grande de
xerox, livraria, três lojas de alimentação e praça de alimentação, depósitos e garagem de carro de
serviço, laboratórios do Curso de Gastronomia e pavilhão de grandes animais, laboratório
especifico construído para atender as práticas do Curso de Veterinária e laboratórios específicos
para o Curso de Comunicação, abrigando uma área total de 79.434,32 m².
O campus possui três auditórios: um no Prédio 4 com capacidade para 300 pessoas, outro
no Prédio 1 com capacidade para 108 pessoas e um terceiro no Prédio 6 com capacidade para 108
pessoas. O prédio da Biblioteca possui quatro andares, composto por acervo, salas de estudo
individual, salas de estudo em grupo e uma grande área para expansão. São 3.624,86m² de
Biblioteca.
Todos os prédios foram reformados e modernizados para atender ao padrão exigido pela
Laureate. Todas as salas são equipadas com computador, projetor, acesso à internet, tomadas e
possuem ar condicionado, proporcionando maior conforto aos alunos e professores. As instalações
sanitárias têm pleno funcionamento e também atendem aos critérios exigidos, inclusive de
acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
Junto à Biblioteca está o Laboratório de História e Teoria da Arquitetura, espaço destinado
ao estudo e conservação de um rico acervo de plantas e fotos de importante prédios da Capital. No
Prédio 3, há um Centro Ecumênico. Ainda, cabe destacar a preocupação com a acessibilidade que
se encontra de forma mais detalhada no ANEXO F.
Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral
102
Os professores de tempo integral do CST em Marketing possuem gabinetes de trabalho
localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos
de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os gabinetes
são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso à internet e à impressora
rápida.
Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos grupos
de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo Docente
Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de tempo contínuo.
A sala fica disponível no Prédio 4. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas
mesas com dois computadores com acesso à internet e impressora. Todos os ambientes
mencionados ficam disponíveis nos três turnos de funcionamento do campus.
Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
O coordenador do Curso possui um gabinete específico no Prédio 4, quarto andar, para a
realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os mobiliários são
apropriados e a sala possui computadores com acesso à internet e impressora.
Sala dos Professores
A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, conservação e comodidade. A sala é climatizada e equipada com
computadores dotados de acesso à internet e possibilidade de impressão de materiais, via Setor
de Apoio aos Docentes, conjugado à sala dos professores.
A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e sofás,
com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material. Nessa sala
os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, café, chá e água filtrada e gelada,
de fácil acesso.
Salas de Aula
Todas as salas de aula do Curso atendem de maneira excelente aos requisitos de dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. O campus Fapa, além de
103
inúmeras dependências acadêmicas-administrativas, possui 93 salas de aula com capacidades que
variam entre 50 e 70 assentos.
As salas de aula são dotadas de:
Mesas
Cadeiras estofadas
Computador
Projetor multimídia
Acesso à Internet
Quadro branco
Ar condicionado
Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática e Laboratórios
A infraestrutura do CST em Marketing do UniRitter atende de maneira excelente a
disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que se refere à quantidade de
equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de
equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
O campus Fapa possui oito laboratórios de informática, todos com máquinas de excelente
desempenho e 22 Laboratórios específicos que atendem a as especificidades de cada curso e
área de atuação oferecidas pela Instituição. Os alunos possuem a sua disposição todos os
laboratórios de uso livre que ficam abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição.
Os alunos também podem utilizar computadores na biblioteca, nas áreas comuns dos
prédios (ilhas com computadores e acesso a internet espalhados por diversos locais do campus,
como nos corredores dos prédios), além de acesso livre a rede wifi de alta velocidade em todo o
campus para computadores e dispositivos portáteis individuais.
Os laboratórios são setores com um fim pedagógico, voltados para a qualificação do
processo de ensinar e aprender. Os laboratórios têm sua função valorizada a partir da necessidade
dos cursos de graduação e de pós-graduação atuarem dentro do princípio pedagógico da
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, uma vez que adquirem contornos
específicos dentro do curso, relacionados às atividades de pesquisa, na produção e disseminação
do conhecimento da área; nas atividades de extensão em seu apoio ao tratamento, no curso, das
ações relacionadas às questões da sociedade e no ensino na qualificação do processo didático-
pedagógico propriamente dito.
104
Cabe ressaltar que nos laboratórios de informática, as instalações, os equipamentos e os
materiais, assim como os recursos humanos com eles envolvidos (professores, funcionários,
estagiários e monitores) atendem às demandas pedagógicas de formação dos estudantes
plenamente, além de ambientarem projetos de pesquisa docente, projetos de extensão do Curso e
outras modalidades de Atividades Complementares além dessas.
Todos os laboratórios contam com recursos de acessibilidade para PNE´s, conforme as
normas do MEC, e estão sendo gradativamente atualizados, acompanhando a evolução da
tecnologia disponível e ofertando o melhor no que tange a formação técnica e tecnológica para os
estudantes.
Da mesma forma, todas salas de aula do curso contam com recursos multimídia, com
computador, projetor multimídia e caixas de som. Assim, como os laboratórios, todas as salas forma
projetadas de forma a atender as necessidades de acessibilidade por PNE´s.
E além destes recursos laboratoriais, os alunos contam com toda a estrutura do campus
Fapal do UniRitter, com bares e lancherias, estacionamento, rede wifi acessível para alunos
matriculados (através de username e senha específicas) biblioteca climatizada, laboratórios de
informáticas com recursos e características variados, e demais recursos necessários ao
desenvolvimento de sua aprendizagem
Bibliografia Básica
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital
importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da informação,
atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários e participando ativamente do
processo educativo nele desenvolvido.
A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao
currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas e pelas
crescentes necessidades dos usuários.
O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que
servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação de
títulos específicos para o Curso, tais como: livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia,
mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online.
A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos
semestrais, a partir de:
105
Bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação mínima de
três (3) obras;
Análise de catálogos e índices especializados;
Livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca, de
acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da
comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.
A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e atualizado
do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita in loco, em
razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.
O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para menos
de cinco (5) vagas anuais.
Bibliografia Complementar
No UniRitter, os planos de ensino contemplam cinco (5) livros referentes à bibliografia
complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2) exemplares.
A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros
constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso
podem solicitar a compra de livros, periódicos e demais materiais que complementem a formação
do conhecimento dos alunos.
Periódicos Especializados
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos
periódicos são indexados e disponíveis para consulta via Internet. A política de aquisição de
periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e
alunos, contemplando títulos indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta
tanto de periódicos nacionais como de títulos estrangeiros. A seguir, uma relação de periódicos
direcionados ao CST em Marketing:
Remark – Revista Brasileira de Marketing
Revista eletrônica Remark - Revista Brasileira de Marketing
Revista Eletrônica de Gestão Organizacional
Revista Eletrônica de Administração - REaD
Revista Brasileira de Economia
106
Revista de Administração Faces Journal
Marketing Science
Revista de Economia Contemporânea
Comunicação, mídia e consumo
RAI - Revista de Administração e Inovação
Revista de Administração Contemporânea
Revista de Administração - RAUSP
Marketing Letters
Revista Brasileira de Gestão de Negócios
Revista de Administração de Empresas - RAE
Banas Qualidade
Negócios e Talentos - UniRitter
Gestão e Planejamento
RIMAR - Revista Interdisciplinar de Marketing
Marketing Theory
Revista De Economia Política
Além destes títulos, os alunos também podem utilizar mais de 75 outros periódicos
especializados da área do marketing disponíveis para consulta no Portal de Periódicos da CAPES.
A Empresa UniRitter Júnior
A Empresa UniRitter Júnior é uma iniciativa do Curso de Administração integrada ao CST
em Marketing que consiste em um espaço para o planejamento e desenvolvimento de pesquisas
coletivas e/ou individuais que busquem informações da realidade da gestão empresarial integrando
as diferentes áreas da gestão de organizações. Privilegia o envolvimento com situações reais em
gestão empresarial, como gestor empreendedor, aplicando as técnicas do planejamento e
execução de projetos e a análise estratégica de empresas.
Serve, também, à ambientação de dinâmicas individuais e de grupo para o desenvolvimento
de práticas de relações interpessoais e outras formas de compartilhamento de experiências, cuja
necessidade já fora evidenciada em inúmeras reuniões docentes. Pela vital importância para a
utilização de métodos ativos no ensino-aprendizagem, a Empresa UniRitter Júnior é uma prática no
Curso de Administração, expandindo seu uso para os demais Cursos e Faculdades do UniRitter,
como também para o CST em Marketing. O regulamento da Empresa UniRitter Júnior está contido
no ANEXO A do presente PPC.
107
ANEXOS
108
A – REGULAMENTO DA EMPRESA UNIRITTER JÚNIOR
109
1.1 Empresa
A Empresa UniRitter Júnior vinculada ao Curso de Administração e ao CST em Marketing
do UniRitter. É uma entidade sem fins lucrativos, gerida pelos estudantes do Centro Universitário
Ritter dos Reis.
Fundada no ano de 2011, a empresa UniRitter Júnior tem como objetivo principal criar ao
acadêmico aperfeiçoamento profissional assim como pessoal.
1.2 Estrutura
Atualmente a empresa dispõe dos seguintes cargos e suas respectivas funções;
- Presidente.
- Vice-Presidente
- Diretor Comercial.
- Diretor de Marketing.
- Diretor de Projetos.
- Diretor Recursos Humanos
- Consultores
1.3 Cargos
Cabe ao Presidente ser responsável geral por todas as funções desempenhadas por os
respectivos cargos da empresa, assim como garantir a ordem e funcionamento total da Empresa
UniRitter Júnior além do vinculo direto com a Coordenação do Curso da Faculdade de
Administração e do CST em Marketing do UniRitter.
Cabe ao Vice-Presidente ser responsável pela parte de fluxo de caixa da empresa
UniRitter Júnior assim como balanços semestrais, tabelas de preço e planos financeiros para os
respectivos serviços da empresa. O Vice-Presidente necessita mostrar todos os comprovantes de
notas e compras para a empresa. Lembrando que todas as compras ou movimentações de capital
devem ser apresentadas para o Presidente da Empresa UniRitter Júnior assim como para os
Professores Coordenadores da Empresa UniRitter Júnior.
110
Cabe ao Diretor Comercial ser responsável por todas as atividades relacionadas a
patrocínios, vendas e promoção geral da Empresa UniRitter Júnior, assim como cumprir todas as
atividades propostas pela gestão da empresa.
Cabe ao Diretor de Marketing ser responsável por toda a criação e divulgação interna e
externa da Empresa UniRitter Júnior, assim como garantir a total exclusividade da marca UniRitter
Júnior em seu período de gestão na empresa. Além de realizar a gestão total do núcleo de
comunicação da Empresa UniRitter Júnior.
Cabe ao Diretor de Projetos ser responsável pelo andamento de todos os projetos
externos e internos relacionados à empresa, garantindo total impecabilidade perante o publico
externo e interno ao qual contata a Empresa UniRitter Júnior. Além de ter a total responsabilidade
da gestão dos projetos também possui livre arbítrio de escolha na gestão dos projetos aos quais
são elaborados. Lembrando que todos os projetos realizados necessitam antes de serem
aprovados passar pela aprovação do Presidente da Empresa UniRitter Júnior assim como a
aprovação dos Professores Coordenadores da Empresa UniRitter Júnior.
Cabe a Diretoria de Recursos Humanos recrutar e selecionar alunos candidatos aos
cargos na UniRitter Júnior bem como acompanhamento de consultoria referente recrutamento,
seleção, desenvolvimento de coaching, elaboração de currículos e preparação para entrevistas no
mercado.
111
1.4 Organograma UniRitter Júnior
1.5 Serviços da Empresa UniRitter Júnior
Plano de Negócio:
É um documento pelo qual o empreendedor formalizará os estudos a respeito de suas
ideias, transformando-as num Negócio. No Plano de Negócios estarão registrados o conceito do
negócio, os riscos, os concorrentes, o perfil da clientela, as estratégias de marketing, bem como
todo o plano financeiro que viabilizará o novo negócio. Além de ser um ótimo instrumento de
apresentação do negócio para o empreendedor que procura sócio ou um investidor.
O Plano de Negócios também é um importante instrumento de ajuda ao empresário para
enfrentar obstáculos e mudanças de rumos na economia ou no ramo em que atua. Por isso, ele
tem caráter dinâmico e à medida que ocorram mudanças do cenário do mercado, da economia, da
tecnologia ou das ações dos competidores, o Plano de Negócios deve ser revisto.
Todo este processo é realizado pela Empresa UniRitter Júnior a qual tem toda a
responsabilidade e autonomia para realizar a criação do Plano de Negócios quando for contratada.
O Plano de Negócios é montado em conjunto pelos diretores e presidente da Empresa UniRitter
Júnior com supervisão do Prof. Adroaldo Strack.
112
Plano de Marketing
Considerando o plano de marketing como parte do plano estratégico da empresa, proporá
estratégias específicas combinando de forma adequada os distintos instrumentos de marketing
[marketing mix]: produto, preço, distribuição e promoção. Para os serviços utilizam-se os quatro
pontos mencionados mais processo, ambiente físico e pessoas.
Solicitado por empresários para alavancar suas respectivas vendas, proporciona aos
integrantes da UniRitter Júnior, possibilidade de aplicação de seus conhecimentos de forma real
culminando com resultados atingidos pela empresa com supervisão do Prof. Adroaldo Strack
Coaching Acadêmico:
O serviço de Coaching Acadêmico consiste em traçar um plano de carreira para o
contratante do serviço. Assim como garantir total liberdade de informações sobre todo o processo.
Este serviço consiste um formato de 5 sessões para avaliar contratante do serviço com a aplicação
de vários testes psicológicos com a supervisão da Profa. Beatriz Martini Prange.
Formato Coaching Acadêmico
5 Sessões individuais (uma por semana).
Supervisão da Profa. Beatriz Martini Prange em cada etapa do processo.
1ª sessão
Levantamento do perfil – roteiro.
Solicitação de um cartaz com imagens relacionadas à pessoa para o próximo encontro.
2ª sessão
Aplicação de 3 testes psicológicos.
Interpretação do cartaz.
Solicitação do currículo para o próximo encontro.
3ª sessão
Interpretação e explicação dos testes.
113
Explicação do currículo.
Solicitar projeto de vida conforme as instruções.
4ª sessão
Interpretação do projeto de vida.
5ª sessão
Interpretação total
Serviço de Seleção e Recrutamento
Atuando nos moldes de uma agência de empregos, a Empresa UniRitter Júnior oferece
seus serviços aos pequenos e médios empresários do município de Porto Alegre e Região
Metropolitana. Seu único custo é o pagamento do anúncio da vaga oferecida. Os alunos, com
supervisão de professores, realizam a visita na empresa para a elaboração da descrição de cargo
da vaga pretendida. Para tanto, realizam reuniões com ocupantes da mesma vaga e com seus
superiores imediatos. Todo o processo de seleção é realizado nas dependências da Empresa Júnior
que, após, esta etapa, promove o encaminhamento para a empresa contratante. Ao longo de seis
meses, mantém contato com contratado e empresa para apurar seu grau de satisfação na relação
de trabalho.
1.6 Compromisso
A Empresa UniRitter Júnior em parceria com o UniRitter, a Faculdade de Administração e
o CST em Marketing, garante a total responsabilidade e ética perante aos membros da Empresa
Júnior do Centro Universitário Ritter dos Reis.
Como também os acadêmicos participantes estão cientes das responsabilidades e normas
gerais da instituição entre elas:
- Realizar todas as atividades propostas pela empresa UniRitter Júnior assim como as
atividades propostas pela Faculdade de Administração e pelo CST em Marketing.
- Cumprir horas semanais na Empresa UniRitter Júnior.
114
- Estar ciente que todos os serviços da Empresa possuem metas e datas e cumpri-las
no prazo estabelecido.
- Ao final de cada semestre responder o relatório parcial de extensão encontrado no
portal do aluno do UniRitter.
- Ter respeito total com o gestor e membros participantes assim como os
Professores Coordenadores.
* Qualquer norma estabelecida neste documento, uma vez quebrada resultará
imediatamente a expulsão do acadêmico da Empresa UniRitter Júnior. Assim como a sua
não validação de horas complementares.
1.7 Benefícios
A Empresa UniRitter Júnior se compromete a fornecer para o acadêmico participante as
horas complementares internas pelo seu período de comprometimento e participação na gestão da
Empresa UniRitter Júnior.
Como também disponibilizará um certificado comprovando o tempo de trabalho e
experiência dentro da Empresa UniRitter Júnior.
A Empresa também proporciona cursos de aperfeiçoamento profissional aos participantes
para o melhoramento do desempenho da Empresa UniRitter Júnior.
Contrato com a instituição como bolsista de iniciação cientifica.
Desconto em alguns créditos da Faculdade. O desconto só é fornecido comprovando a
renda do acadêmico.
TERMO DE COMPROMISSO
Eu ___________________________, (nacionalidade)____________, (estado civil)_______,
(profissão),_______________________, inscrito no CPF sob o nº (informar) e no RG nº (informar),
comprometo-me a realizar as atividades competentes a Empresa UniRitter Júnior, até o dia (data)______.
Outrossim, declaro ter ciência de que o descumprimento do compromisso acima resultará em minha
exclusão da Empresa UniRitter Júnior.
115
Porto Alegre, ________de _______ de 2013.
_________________________________
(Assinatura)
B – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE
INTEGRALIZAÇÃO
116
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE INTEGRALIZAÇÃO
CURRICULAR DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO
Aprovado na 42ª Sessão do CONSUN da Faculdade de Administração em 10/05/2010,
apreciada no CONSEPE, na 17ª Sessão, realizada em 26/05/2010 e homologada no CONSUPE,
na 125ª Sessão, realizada em 26/05/2010, na sede do UniRitter em Porto Alegre. Aprovado na 69ª
Sessão da CamEx – Câmara de Extensão, realizada em 15/08/2012, homologada no CONSEPE,
na 35ª Sessão, realizada em 10/10/2012.
CAPÍTULO I – Fundamentação
Art. 1º A Faculdade de Administração do Centro Universitário Ritter dos Reis proporcionará
a seus estudantes a realização de Atividades Complementares de Integralização Curricular, aqui
identificadas pela sigla ACICs, com os seguintes objetivos:
I - Promover a flexibilização curricular, que viabilize a absorção das transformações nas
fronteiras das ciências de acordo com as vocações e preferências diversificadas dos estudantes;
II - Favorecer o desenvolvimento da habilidade de "aprender a aprender" de forma que os
futuros profissionais, ao longo de sua permanência na graduação, possam apropriar-se dos modos
de produção do conhecimento de sua área profissional;
III - Contribuir para a operacionalização dos princípios curriculares da interdisciplinaridade,
da articulação entre teoria e prática e da indissocialibidade entre ensino, pesquisa e extensão;
IV - sensibilizar os estudantes de graduação para a ideia de formação continuada
promovendo o desenvolvimento da autonomia necessária para dar prosseguimento à sua própria
formação, dotando os graduandos de condições para que sejam co-autores de seu próprio processo
de formação inicial, preparando-os, assim, para que assumam por inteiro o seu permanente
processo de formação continuada.
CAPÍTULO II - Da Caracterização, Número de Horas e Modalidades
Art. 2º As atividades complementares caracterizam-se por uma gama variada de
atividades, de livre escolha do aluno, a serem ofertadas por iniciativa da Instituição ou por
solicitação dos interessados, envolvendo atividades de pesquisa, sob a forma de iniciação
científica, atividades de extensão em suas formas variadas de cursos de atualização e
aperfeiçoamento e projetos de consultoria e de ação comunitária, atividades de monitoria e
disciplinas em outros cursos da Instituição, bem como, cursos e eventos acadêmicos em outras
instituições.
117
Parágrafo Único: a carga horária total das atividades complementares a ser cumprida é
a expressa na estrutura curricular na qual o aluno está matriculado.
Art. 3º As ACICs poderão ser nas seguintes modalidades:
I) Cursos de extensão, incluindo tanto os propriamente denominados quanto visitas
orientadas, viagens orientadas e seminários bibliográficos e outros, conforme Regulamento
Institucional Das Atividades Complementares de Integralização Curricular;
II) Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, voluntárias ou
com bolsa acadêmica;
III) Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;
IV) Participação em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação e de
monografias de cursos de pós-graduação;
V) Disciplinas regulares da instituição e de outras IES, estas também se cursadas
anteriormente ao início do curso, desde que sejam compatíveis com conteúdos do curso de
Administração, desde que as mesmas não sejam aproveitadas como disciplinas regulares do
currículo;
VI) Prática complementar (estágios remunerados ou não);
VII) Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;
VIII) Participação em concursos acadêmicos;
IX) Participação em órgãos colegiados.
CAPÍTULO III - Da Coordenação e Operacionalização
Art. 4º A coordenação das atividades relacionadas às ACICs será exercida pela
Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares do Curso que contará com um
docente indicado para tanto com a designação das horas necessárias.
CAPÍTULO IV – Do Cômputo das Horas de Atividades
Art. 5º Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em qualquer
das modalidades previstas no Art. 3º deste Regulamento, respeitando um limite máximo de 50%
(cinquenta por cento) da carga horária total das atividades complementares para cada uma das
modalidades.
Art. 6º A repetição de determinada atividade de qualquer natureza, com o mesmo
conteúdo, por parte do aluno, não gerará novo cômputo de horas complementares.
Art. 7º As atividades complementares externas deverão ser comprovadas através de
documento original e aprovadas pela Coordenação Setorial de Extensão e Atividades
Complementares do Curso, obedecidos aos limites estabelecidos neste Regulamento.
118
Parágrafo primeiro: consideram-se internas as atividades promovidas pela Instituição e
externas as não promovidas pela mesma.
Parágrafo segundo: o documento de comprovação deve ser datado e assinado pelo
responsável do órgão emissor do documento e conter a descrição da atividade, bem como a carga
horária realizada.
Art. 8º As atividades complementares realizadas pelo estudante à época matriculado em
outras instituições de ensino superior serão consideradas para o cômputo de suas horas-atividade,
desde que constem no histórico escolar da instituição proveniente e versem sobre matéria afim ou
com ela relacionada, a critério da Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares
do Curso de Administração.
Parágrafo único: o aproveitamento de disciplinas regulares, realizadas na instituição ou
em outras IES como atividade complementar é condicionado à aprovação do aluno nas mesmas,
documentado em seu histórico escolar.
Art. 9º A prática complementar caracterizada por estágio remunerado ou não remunerado
em instituição/empresa que disponibiliza tal oportunidade de experiência profissional será
considerada como atividade complementar, desde que o requerimento venha acompanhado de
cópia do contrato de estágio e de declaração, sob assinatura identificada, da instituição/empresa,
em papel timbrado, descrevendo as atividades realizadas pelo aluno.
Parágrafo único: para integralizar as horas na modalidade de prática complementar, na
totalidade regularmente permitida, o aluno deverá comprovar a participação em, no mínimo, dois
estágios realizados em instituições diferentes.
Art. 10. A participação em órgãos colegiados de representantes oficiais dos alunos deverá
respeitar o limite máximo da modalidade, desde que o aluno participe de, pelo menos, 75% das
reuniões obrigatórias.
Art. 11. Nas visitas orientadas, o aluno fará jus às horas estabelecidas para cada evento
e condições estabelecidas pela Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares.
Art. 12. Até o início do último semestre da sua graduação o estudante concluinte deve
encaminhar à Coordenação os certificados de todas as atividades porventura faltantes para o
cômputo final das horas-atividade.
Parágrafo único: A colação de grau é condicionada à realização do número indicado de
horas em atividades complementares de cada Curso de Graduação.
CAPÍTULO V - Disposições Finais
Art. 13. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela Coordenação Setorial
de Extensão e Atividades Complementares do Curso, baseada no Regulamento Institucional das
119
Atividades Complementares de Integralização Curricular da Instituição, com recurso ao Colegiado
do Curso (CONSUN – Conselho de Unidade).
Art. 14. As regras aqui estabelecidas entram em vigor na data de sua homologação pelo
CONSEPE.
CATEGORIAS E CARGAS HORÁRIAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES TECNÓLOGOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS
CATEGORIAS
Currículos Vigentes -
Campi CANOAS, ZONA SUL E
FAPA
Percentual máximo
1.
Cursos de extensão, seminários bibliográficos e afins 50%
2.
Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos
Presencial 25%
Online 25%
3.
Disciplinas regulares (transferência externa/reopção de curso)
50%
4.
Atividades de ensino, pesquisa, extensão e avaliação institucional
50%
5.
Participação em defesas de trabalho de conclusão de curso e pós-graduação (assistir ou monitorar)
50%
6.
Produção científica (bibliográfica, técnica ou artística-cultural)
Presencial 25%
Online 25%
7.
Participação em concursos acadêmicos ou culturais 50%
8.
Participação em órgãos colegiados ou fóruns de representação estudantil
50%
9.
Atividades Externas (cursos diversos, treinamentos)
Presencial 25%
Online 25%
10.
Prática complementar9 - Estágios extracurriculares - Atividade social voluntária
50%
9 Cada comprovação de estágio ou de atividade voluntária pode integralizar até 25%. São necessárias
duas comprovações para integralizar o total de 50% desta categoria.
120
C – ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM MOBILIDADE REDUZIDA NO ÂMBITO DO CURSO
ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM
MOBILIDADE REDUZIDA NO ÂMBITO DO CURSO
Atendendo ao que dispõe o Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004 e as definições
contidas no Art. 5º para pessoa portadora de deficiência física, auditiva, visual e mental, como
também para pessoa com mobilidade física reduzida que aplica-se ainda para pessoa com
dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da
mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção, bem como considerando o Art. 24, seus
parágrafos e incisos contemplados no referido Decreto que regulamenta o que está disposto nas
Leis nº 10.048, de 08 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe
sobre os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados,
proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos
para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula,
bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.
§ 1o Para a concessão de autorização de funcionamento, de abertura ou renovação
de curso pelo Poder Público, o estabelecimento de ensino deverá comprovar que:
I - Está cumprindo as regras de acessibilidade arquitetônica, urbanística e na
comunicação e informação previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação
específica ou neste Decreto;
II - Coloca à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores
de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades
escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas; e
III - Seu ordenamento interno contém normas sobre o tratamento a ser dispensado a
professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e
reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento
dessas normas.
§ 2o As edificações de uso público e de uso coletivo referidas no caput, já existentes,
têm, respectivamente, prazo de trinta e quarenta e oito meses, a contar da data de publicação deste
Decreto, para garantir a acessibilidade de que trata este artigo”.
121
São destacados os seguintes itens, visando o atendimento do referido artigo, sublinhados
acima no “caput” do Art. 24:
Salas de aula;
Bibliotecas;
Auditórios;
Laboratórios;
Áreas de lazer; e
Sanitários.
Portanto, a IES – Instituição de Ensino UniRitter, no que prevê os referidos itens, previstos
no Art. 24, está em processo contínuo de ajustes em suas operações, procurando atender ao que
está disposto no Art. 26 – onde estabelece que “nas edificações de uso público ou de uso coletivo,
é obrigatória a existência de sinalização visual e tátil - Grifos nossos. - para orientação de pessoas
portadoras de deficiência auditiva e visual, em conformidade com as normas técnicas de
acessibilidade da ABNT”. Logo, no que concerne aos espaços físicos da Instituição de Ensino em
sua Sede em Porto Alegre e no Campus Fapa, há a conscientização da necessidade de adaptações
e está trabalhando fortemente nessa direção.