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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING CAMPUS CANOAS PORTO ALEGRE/ RS, 2018

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MARKETING

CAMPUS CANOAS

PORTO ALEGRE/ RS, 2018

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 4

1. OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... 12

1.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 12

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 12

2. PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................... 14

3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA ............. 17

3.1 CONTEXTUALIZAÇÃO REGIONAL ..................................................................... 20

3.2 ÍNDICES EDUCACIONAIS ................................................................................... 22

3.3 ENSINO SUPERIOR ............................................................................................. 23

4. ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................. 26

5. FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIEDADE ................................ 32

6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ..................................... 35

7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................... 37

8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............ 43

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA .................................................................................. 46

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA .............................................................................. 51

9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO .......... 54

10. INTERNACIONALIZAÇÃO .................................................................................. 55

11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................... 59

12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ............................................................ 62

12.1 CATÁLOGO NACIONAL DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA ...... 62

12.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA .............................................................................. 62

12.3 LIBRAS ............................................................................................................... 63

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12.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................... 63

12.5 DIREITOS HUMANOS ......................................................................................... 63

13. CORPO DOCENTE ............................................................................................. 65

13.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ..................................................... 65

13.2 COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 67

14. COLEGIADO DO CURSO ................................................................................... 69

15. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .................................................. 72

16. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES ....................................................... 74

17. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES ............................................................. 76

18. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO ..................................................... 78

19. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ....................................... 82

20. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO ...................................................... 83

21. ATIVIDADES SUPERVISIONADAS DE CARÁTER PRÁTICO ........................... 85

22. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS ........................................................................... 86

23. INFRAESTRUTURA .......................................................................................... 100

ANEXOS .................................................................................................................. 107

B – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE INTEGRALIZAÇÃO

................................................................................................................................. 115

C – ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM

MOBILIDADE REDUZIDA NO ÂMBITO DO CURSO ............................................... 120

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APRESENTAÇÃO

O Centro Universitário Ritter dos Reis é portador, ainda hoje, de traços que marcaram sua

origem, há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, tendo uma aprimorada

formação acadêmica e sendo profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as

faculdades que compõem o Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década de 60 e

início dos anos 70, a Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes das

pressões sociais em demanda de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a

visualização de um futuro que exigia maior preparo do número crescente de jovens.

Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia, agregado e

do magistério, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis começou a trajetória da Instituição em 18 de

outubro de 1971, fundando a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na Região

Metropolitana do Rio Grande do Sul.

Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município

de Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou na capital do

Estado, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove de novembro desse mesmo ano, através

da adaptação de seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e

de Arquitetura e Urbanismo, passaram à tipologia de Faculdades Integradas. Quando da instalação

da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo em seu prédio próprio, no bairro Alto Teresópolis, a

Faculdade de Direito, em Canoas, já estava instalada em seu prédio próprio desde o ano de 1981.

Em 1992 foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a

Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo

Curso de Pedagogia - com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional ou

Supervisão Escolar e pelo Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas

de Língua Portuguesa. Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois,

veio agregar-se a habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida

em conjunto com as anteriores.

A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo

Curso de Letras, também, três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português/Inglês e

respectivas literaturas e Português/Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas

habilitações, em 2001, seriam transformadas, respectivamente, nas habilitações de Língua Inglesa

e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a

formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente

da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a

habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três

habilitações.

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No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a

visão precursora das necessidades futuras já eram visíveis na proposta de autorização da primeira

faculdade instalada, na forma de um currículo precursor que contemplava disciplinas, até então

inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito,

antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades

desenvolveram-se nesse mesmo padrão.

Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de Graduação da Ritter dos

Reis, a permanente análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando

sua permanente realimentação, num contínuo aperfeiçoamento do desempenho dos professores e

dos alunos.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, tipologia adotada

à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e voltada para uma

concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na

compreensão de que na origem da problemática organizacional estão as concepções de

conhecimento, de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social,

econômico, político e cultural de sua época.

Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições

de Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas

inter-relações institucionais. A qualidade das instalações próprias, em ambos os campi, adequadas

a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a

comunidade acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização e se

sentisse motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o

avanço tecnológico dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a

concepção dos espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente

ofereciam condições altamente favoráveis.

As duas faculdades originárias, Faculdade de Direito e Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo, desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus

momentos iniciais, tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do

ensino e da administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu

D’Almeida Reis, com formação nas áreas contábil e de Direito.

Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, assumiu a

condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância

com os tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto acadêmico, uma

reorganização com caráter eminentemente participativo foi se instalando sob a condução do Prof.

Flávio Romeu D’Almeida Reis. Sua gestão privilegiou a instalação de um clima de diálogo e de

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responsabilidades compartilhadas em que as diferenças de posições serviram ao aprimoramento

de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.

Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades

Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar tornando visível sua face

de empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se

organizava e se desenvolvia em bases sólidas.

Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado

em Administração ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo

docente qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à

autorização e, posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião

do seu reconhecimento.

Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da

avaliação in loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação,

da mais nova das Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os

que o haviam antecedido, repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de Graduação,

estavam em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em

direção à constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova

tipologia educacional foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como

fruto de uma verdadeira ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em

torno dessa aspiração.

Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela

comissão composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato

Carlson, da UFSC. Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a

Instituição.

As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita

do Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira

Prof.ª Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação

Superior desse egrégio Conselho.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Prof.ª Marilia

Ancona Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história

construída ao longo de 30 anos”.

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A formalização do credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis ocorreu através

da Portaria SESu/MEC nº 3.357, de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União

nº 236, de 6 de dezembro de 2002.

Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

o Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o

funcionamento noturno de cursos de Graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na

Instituição uma proposta pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e

alicerçada no desenvolvimento de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da

interdisciplinaridade e da integração teoria/prática construída através da existência, em todos os

eixos, das disciplinas de pesquisa em educação, previstas do início ao fim do curso. A exemplo do

Curso de Pedagogia, outros cursos de Graduação adotaram eixos temáticos interdisciplinares como

forma de organização curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao

encontro da necessidade dos alunos que precisam trabalhar durante o dia.

No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design

entrar em funcionamento no vespertino/noturno, com uma proposta pedagógica arrojada,

envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.

Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em

2002, 2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e

Urbanismo, por sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no

vespertino/noturno.

Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento,

estendendo-o para a tarde e a noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de

2003 iniciou, na sede do UniRitter, o funcionamento do Curso de Direito de Porto Alegre, pela

manhã e à noite. Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.

Em 2007/1, com respaldo no PDI 2000/2006, foi a vez aberto o Curso Superior de

Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração e o Curso Superior de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos

funcionando pela manhã, e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores

de Tecnologia do MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.

Nesse mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:

Design de Moda, que também recebeu a aceitação da comunidade em que se insere o campus de

Porto Alegre. O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na

avaliação in loco. Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da

Faculdade de Design passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.

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Neste mesmo ano foi concluído o processo de Recredenciamento do Centro Universitário

Ritter dos Reis, conforme consta na Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho

de 2010.

Além das conquistas mencionadas, o presente ano foi muito importante para o UniRitter em

razão do anúncio, no mês de novembro, da celebração de uma aliança estratégica com a Laureate

International Universities, maior rede de instituições de ensino superior no mundo, com o objetivo

de manter o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos, além de criar ambiente sustentável

para a transformação do Centro Universitário em Universidade, sonho acalentado pela comunidade

acadêmica. A referida aliança foi pactuada com a Rede Laureate em razão da semelhança entre

suas filosofias: a qualidade da educação que oferece aos seus estudantes.

Outra característica importante da atuação da Rede Laureate que culminou na aliança foi o

respeito à cultura de cada IES a ela pertencente, o que fica caracterizado com a manutenção do

corpo de dirigentes acadêmicos já atuantes bem como da proposta pedagógica da instituição como

um todo e de seus cursos de Graduação e de Pós-Graduação.

No ano comemorativo de seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a ofertar a sua

comunidade importantes diferenciais, que estão na essência da Rede Laureate como, por exemplo,

a possibilidade de seus estudantes e professores realizarem atividades de intercâmbio em trinta

países os quais está presente. A internacionalização passa a ser parte do cotidiano do UniRitter,

essencial para o mercado de trabalho globalizado vigente.

Nesse interim, mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do

UniRitter. Em outubro de 2010, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão

foi tomada diante da necessidade social diuturnamente constatada pela falta de profissionais da

área e da expertise do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976.

O outro Curso aprovado, no ano de 2010, por nosso Conselho Superior foi o de Relações

Internacionais, que se iniciou no ano de 2011, nos turnos manhã e noite. Ainda no ano de 2011, o

Conselho Superior do UniRitter aprovou mais 6 Cursos de Graduação, que iniciaram seu

funcionamento em 2012, no campus de Porto Alegre: Engenharia Mecânica e Engenharia de

Produção; Jornalismo e Publicidade e Propaganda e Fisioterapia e Biomedicina.

O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games

Superior de Tecnologia em Jogos Digitais, em Porto Alegre. Assim como em 2012, visando

consolidar as áreas de Ciências da Saúde e Engenharias, o ano de 2013 ofertou sete cursos novos.

Na área da saúde, destaca-se a oferta dos Cursos de Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia

e Medicina Veterinária. Em se tratando da Engenharia, a Faculdade contou com a oferta dos cursos

de Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.

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Ainda no início de 2013, destaca-se a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em

Marketing e Gestão de Recursos Humanos no campus Canoas. Em Porto Alegre, os Cursos de

Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu funcionamento. No final deste ano, a

Instituição aprovou, em reunião de Conselho Superior, a oferta de uma nova modalidade de cursos

no UniRitter. Trata-se da proposta de implantação dos cursos técnicos vinculados ao Programa

Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), ofertados a partir de 2014. Todos os

cursos ofertados possuem áreas correlatas existentes na Graduação, a exemplo dos cursos

pertencentes à Faculdade de Administração, Design, Arquitetura e Informática.

Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da

oferta de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia

de Controle e Automação.

Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus,

Campus Fapa, o qual pretendeu atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona

Norte de Porto Alegre. Neste campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis,

encontra-se uma infraestrutura compatível com o nível dos demais campi da instituição. Embora

tenha começado suas atividades em 2014, atualmente oferece os cursos de Arquitetura e

Urbanismo, vinculado à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Design de Moda, vinculado à

Faculdade de Design, Jornalismo e Publicidade e Propaganda, vinculados à Faculdade de

Comunicação; História, Letras Português e Pedagogia, vinculados à Faculdade de Educação,

Ciências e Letras; Engenharia Civil e Engenharia de Produção, vinculados à Faculdade de

Engenharia; Análise e Desenvolvimento de Sistema e Ciências da Computação, vinculado à

Faculdade de Informática, Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos,

Marketing e Relações Internacionais, vinculados à Faculdade de Negócios, Biomedicina,

Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Faculdade de Ciências da Saúde.

A partir das considerações anteriores, entende-se que o compromisso que assume, em sua

missão, com o desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social,

cultural, tecnológico, ambiental e humano, é motivo de implementação de programas, de projetos

e de atividades constante e crescentemente voltados para esse fim.

A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida

e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação

desenvolveu-se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as

concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico,

social, econômico, político e cultural de sua época.

Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação

das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios

específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao

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número de cursos ofertados foi acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e

ambientes destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à Pós-Graduação.

Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus

cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto

Alegre, Canoas e Região Metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do

UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades onde atua.

O Curso Superior de Tecnologia em Marketing do UniRitter

O Curso Superior de Tecnologia em Marketing (CST em Marketing) foi concebido

inicialmente no Campus Canoas em 2013. A concepção do Curso foi orientada visando a formação

de um profissional crítico, capaz de desenvolver competências e habilidades para agir em um

ambiente de incertezas e transformações. Em dois anos de atuação, o Curso desenvolveu uma

estrutura sólida a partir de um corpo docente qualificado e com experiência profissional na área,

uma abordagem curricular alinhada com as necessidades do mercado, bem como a criação de

diversas oportunidades de aproximação do discente com a prática profissional e com a pesquisa.

Em 2015, o CST em Marketing formava a sua primeira turma. Em novembro do mesmo ano, o

Curso obteve as melhores notas no ciclo avaliativo do ENADE – Exame Nacional de Desempenho

de Estudantes – dentre os cursos superiores de marketing do Estado do Rio Grande do Sul.

Devido à experiência bem-sucedida no Campus Canoas, o CST em Marketing passou a ser

ofertado também no campus Fapa a partir de 2015. Seu projeto pedagógico possui amplo

alinhamento ao estabelecido no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico

Institucional (PPI), cumprindo, dessa forma, os requisitos previstos pela legislação pátria vigente.

O Curso é aberto aos candidatos egressos do ensino médio ou equivalente, ou que já possuam

cursos de bacharelados em outras áreas de formação.

O CST em Marketing articula uma formação alinhada com as necessidades do mercado

através de uma abordagem pedagógica que, consciente dos desafios da educação profissional

contemporânea, compreende uma formação reflexiva e problematizadora das diferentes realidades

vivenciadas pelo estudante e estimula as boas práticas cidadãs, o envolvimento com causas sociais

e experiências que reafirmem o caráter e a ética dos indivíduos. Esta visão, pertinente por se

adequar às necessidades de desenvolvimento das competências, e habilidades, e sintetizada no

conhecer, fazer, ser e conviver, indispensáveis ao profissional no Século XXI, encontra-se nas

próprias Diretrizes Curriculares propostas.

O Curso está fundamentado no Decreto nº 5.773/06 para a Educação Profissional de Nível

Tecnológico, consubstanciadas no Parecer CNE/CES 436/2001, homologado em 05/04/2001; no

Parecer CNE/CP 29/2002, homologado em 12/12/2002 e na Resolução CNE/CP 03/2002. A ênfase

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no desenvolvimento de habilidades e aprimoramento das competências transversais de trabalho

permite, ao estudante, uma atuação aplicada e de qualidade para o planejamento e implementação

das políticas e práticas de marketing. Com tradicional formação nas áreas da Indústria Criativa,

reconhecidas regional e nacionalmente, a oferta de cursos de Graduação em Marketing pelo

UniRitter se mostra como um elemento natural para o crescimento da instituição em sua região e

mercado.

Vários profissionais vêm se somando ao curso, trazendo experiência acadêmica e

mercadológica, visão inovadora e conhecimento prático. As ações e oportunidades proporcionadas

pelo curso também geram condições de ofertar ao mercado indivíduos qualificados que tenham

visão sistêmica e inovadora para atuarem no contexto organizacional do marketing. Ainda, visando

a qualificação do corpo discente, em 2015, o Curso Superior de Tecnologia em Marketing realizou

parceria com a universidade americana Walden University, de Minneapolis, Estado de Minnesota.

A parceria oferece dupla titulação para os alunos no formato de disciplinas à distância, promovendo

a interação dos estudantes com professores estrangeiros e novos olhares para o campo de estudo

e para a prática do marketing.

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1. OBJETIVOS DO CURSO

1.1 OBJETIVO GERAL

O CST em Marketing tem como objetivo geral qualificar os profissionais no planejamento e

implementação de estratégias de marketing eficazes nos diversos contextos organizacionais, além

da formação de profissionais com sólidos conhecimentos teóricos e práticos, voltados à absorção,

à utilização e à integralização de tecnologias inovadoras da área de marketing.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A partir do Objetivo Geral depreendem-se outros objetivos que permeiam a edificação do curso:

1. Habilitar o aluno para a concepção, implantação e implementação de planos estratégicos

destinados ao atendimento da demanda e da oferta de produtos e serviços, em benefício

das organizações, de seus públicos interno e externos, além da própria sociedade;

2. Estimular o educando a trabalhar de maneira crítica e reflexiva, com uma postura ética,

responsável e proativa, identificando riscos e oportunidades para a criação e inovação de

novos produtos/serviços, promovendo-os e solidificando a marca da empresa no mercado;

3. Preparar os alunos para que sejam capazes de identificar novos mercados e antecipar

tendências, aproveitando as oportunidades disponíveis e acompanhando a concorrência;

4. Formar profissionais capazes de empregar o conjunto de competências e habilidades

provenientes dos saberes e conhecimentos implícitos nesta área de formação;

5. Oportunizar aos alunos a capacitação técnica e profissional atualizada, despertando-lhes o

interesse pela profissão e oferecendo-lhes uma formação voltada a uma atuação de

qualidade nas práticas desenvolvidas e nos serviços prestados;

6. Desenvolver no aluno as competências para atuação como agente de mudança para que

possa gerar e gerir as mudanças que venham a ocorrer durante o desempenho de suas

atividades profissionais, devido às constantes transformações existentes em nossa

sociedade, o que influencia diretamente nas políticas e práticas de Marketing;

7. Desenvolver, junto aos alunos, um raciocínio crítico, analítico e lógico que possa ser

utilizado na formulação de soluções para problemas práticos e reais do mercado de trabalho;

8. Preparar os alunos para desenvolver, executar e analisar pesquisa de mercado e de

comunicação de forma a contribuir para tomada de decisão;

9. Estimular no corpo discente a fundamentação de uma visão empreendedora que possa

produzir, entre outros objetivos, a geração de novas possibilidades de trabalho e,

consequentemente, de renda;

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10. Contribuir para a consolidação de práticas que respeitem e valorizem as características

étnico-raciais, além de contribuir com a construção da responsabilidade ambiental das

organizações.

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2. PERFIL DO EGRESSO

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do UniRitter pretende que os egressos de seus

cursos de graduação sejam profissionais e cidadãos capazes de compreender e atuar com vistas

à transformação da sociedade em que vivem, com condições de responder aos desafios da

sociedade contemporânea no contexto da globalização e com conhecimentos, competências e

habilidades específicas de suas respectivas profissões.

O perfil do egresso pretendido para o CST em Marketing é plenamente coerente com o perfil

pretendido no PPI, com os objetivos do Curso, atendendo de forma clara e coerente às

necessidades sociais de Porto Alegre e de sua Região Metropolitana. O profissional formado deverá

reunir as competências éticas e proativas, capazes de criar, empreender, analisar, planejar,

gerenciar, pesquisar e executar empreendimentos orientados para as características e

oportunidades locais, regionais e nacionais visando a sintonia de interesses com seus públicos,

através da seriedade e da reponsabilidade social.

Com o propósito de aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia, o Ministério

da Educação disponibilizou o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria

MEC n° 413, de 11 de maio de 2016), que indica o perfil necessário do profissional egresso dos

Cursos de Tecnologia em Marketing: coordena equipes de marketing; assessora dirigentes de

marketing; gerencia produtos de marketing, serviços e marcas; planeja, executa e avalia pesquisas

e estratégias de mercado; avalia aspectos econômico-financeiros relacionados ao marketing;

identifica e analisa canais de distribuição; planeja estratégias de comunicação com os

consumidores; supervisiona as atividades de marketing, avalia e emite parecer técnico em sua área

de formação.

Com total adequação às orientações do Catálogo Nacional de Cursos Superiores de

Tecnologia, ao finalizar o CST em Marketing no UniRitter, os profissionais estarão aptos a:

Trabalhar de maneira crítica e reflexiva, com uma postura ética, responsável e proativa;

Serem capazes de empreender, planejar e gerenciar processos e relacionamentos

orientados para a satisfação dos desejos e necessidades dos clientes e/ou consumidores,

elaborando estratégias de vendas que atraiam e mantenham clientes, criando e inovando

produtos e serviços;

Analisar o ambiente interno e externo das empresas, aproveitando as oportunidades e

identificando as ameaças do mercado, bem como pontos fortes e pontos fracos das

organizações;

Identificar riscos e oportunidades para a criação e inovação de novos produtos/serviços,

promovendo-os, solidificando a marca da empresa no mercado e definindo estratégias,

público-alvo e preços que serão praticados;

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Utilizar os canais de vendas e a cadeia logística como diferencial competitivo, otimizando

os processos de distribuição e a entrega dos produtos/serviços;

Elaborar pesquisas de marketing, informando e subsidiando a implementação do plano de

negócios com prazos e metas;

Desenvolver, executar e analisar pesquisa de mercado e de comunicação, interpretando a

opinião, o comportamento do consumidor e suas tendências, considerando o cenário

econômico;

Criar novos produtos e linhas de produtos a partir de estudos de mercado e de viabilidade

econômico-financeira;

Desenvolver estratégias de comunicação mercadológica e institucional com foco nos

resultados da organização nas diferentes mídias;

Adaptar-se com facilidade às novas tendências da área de marketing local e global;

Estruturar equipes de trabalho e programar planos de vendas, pós-vendas e de

relacionamento com o cliente, tendo como foco as metas e os resultados do faturamento da

organização;

Desenvolver planos de marketing locais e globais para organizações públicas e privadas,

entidades de classe e organizações não governamentais dos mais diversos setores;

Atuar de forma articulada e proativa, antecipando e promovendo transformações, sendo

capaz de planejar, gerenciar, organizar, decidir, executar e avaliar atividades relacionadas

ao marketing da empresa;

Ter uma visão sistêmica e atualizada do mundo que permita ao profissional compreender

as variáveis políticas, sociais, econômicas, legais, culturais, tecnológicas e ecológicas do

macroambiente, buscando implementar estratégias globais compatíveis com a realidade

ambiental, numa perspectiva de adequação constante.

Esse perfil de profissional está descrito no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é discutido

nas reuniões de colegiado e nos encontros com os alunos representantes de turma (FORES). As

atribuições do colegiado e do FORES estão regulamentadas no Regimento Geral do UniRitter, no

capítulo V, seção III e VI, respectivamente. A reflexão entre professores e alunos sobre o perfil do

egresso permite a construção de uma visão crítica que fomente o alinhamento da estrutura

curricular e dos conteúdos abordados nas disciplinas com as novas demandas do mercado de

trabalho e as competências necessárias do profissional de marketing.

Ainda, o UniRitter, dentro do Programa Institucional de Apoio aos Discentes e o Programa

de Acompanhamento aos Alunos Egressos (Pró-Egresso), desenvolve uma série de ações junto

aos concluintes de todos os cursos. Essas ações, sempre gratuitas, envolvem apoio do NAD -

Núcleo de Apoio ao Discente, em termos de: a) Projeto Integrador I e II (oficinas de metodologia de

pesquisa, revisão de textos, normalização do trabalho acadêmico); b) Preparação para inserção no

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mercado de trabalho (oficinas sobre planejamento de carreira, de elaboração do curriculum vitae

de entrevista para emprego); c) Auxílio em termos de preparativos para a solenidade de colação de

grau.

Para ampliar este vínculo, está em processo de construção uma plataforma virtual de

comunicação entre a Instituição e seus egressos, entendendo que os alunos que estão cursando o

último semestre do curso já podem ser tratados como tal. A plataforma buscará oferecer os

seguintes serviços: espaço onde os estudantes possam cadastrar seus nomes, contatos, número

de horas complementares faltantes e disponibilidade de tempo, para que o curso encaminhe

atividades que venham a sanar esta dificuldade; mural de oportunidades, onde os próprios egressos

possam enviar informações sobre processos seletivos em suas empresas; publicação de artigos e

divulgação de pesquisas; mural com nome, foto, contato, curso e ano de ingresso e de egresso da

UniRitter, visando a construção de um networking; convite de promoções, pesquisas e eventos

institucionais para ambos os públicos.

Além desse mecanismo, a Instituição ainda acompanha os egressos através de ações que

em consonância com o Programa Institucional de Educação Continuada:

a) São encaminhadas aos alunos as divulgações de cursos de extensão, especialização lato

sensu, MBA e cursos de especialização profissional. Esses cursos são facilitados para os

egressos da Instituição por meio de desconto nas mensalidades;

b) Programa de incentivo ao uso das Bibliotecas dos campi, inclusive com direito de retirar

obras para consulta domiciliar;

c) Os ex-alunos são convidados a participarem dos grandes eventos institucionais abertos à

comunidade, ocasião em que tem oportunidade de estabelecer um contato com a Instituição;

d) O Programa prevê, ainda, que os ex-alunos encontrem a acolhida de seus antigos

professores para a orientação de projetos profissionais, principalmente nos laboratórios

específicos dos cursos, o que já ocorre oficiosamente.

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3. JUSTIFICATIVA DO CURSO E CONDIÇÕES OBJETIVAS DE OFERTA

A crescente demanda pela qualificação dos profissionais de marketing em um ambiente de

mercado em constante transformação e a carência na oferta de cursos da área na região justificam

a criação do CST em Marketing no Centro Universitário Ritter dos Reis que surge como alternativa

de capacitação teórica e prática no contexto local e regional. Com o início das suas atividades no

primeiro semestre de 2015 no campus da FAPA, o CST em Marketing, ofertado pela Faculdade de

Negócios, busca traduzir e atender a atual realidade do mercado, estando expressa, no Projeto

Pedagógico do Curso, a formação de profissionais voltada para o universo organizacional.

A área do marketing tem sofrido transformações significativas ao longo dos últimos vinte

anos. O desenvolvimento tecnológico, o aumento do fluxo de informações e a globalização

ampliaram gradativamente o contexto competitivo de mercado e transformaram profundamente os

hábitos dos consumidores, configurando um ambiente de incertezas, mas também de novas

oportunidades. A capacidade de analisar o mercado, identificar tendências e novas alternativas de

produtos e serviços que contemplem as necessidades e desejos das pessoas faz com que o

profissional de marketing seja cada vez mais necessário no ambiente organizacional.

Conforme dados obtidos junto a Assessoria Econômica da Fecomércio-RS, a área de

marketing gera mais de trezentas (300) novas oportunidades de trabalho por ano em Porto Alegre

e na Região Metropolitana, sendo que a diferença salarial entre profissionais com graduação e não

graduado ultrapassa cinquenta por cento (50%). No estado, são mais de duas mil empresas

envolvidas no mercado, abrangendo departamentos de marketing, empresas de consultorias

estratégica e agências de publicidade e marketing digital.

Tratando o tema sob o enfoque das condições de oferta no mercado local, segundo o

Sebrae, cerca de 50% dos empreendimentos não ultrapassam a 2 anos de atividade, sendo que,

entre as principais causas de extinção, podem ser inferidas as seguintes: a) Falta de capacitação

dos empresários na gestão de negócios; b) Dificuldade de análise e gestão do fluxo financeiro; c)

Falta da elaboração de um plano de negócios antes do início de um empreendimento; e d) Visão

fragmentada do negócio sem a interação entre as áreas da empresa. Desse modo, uma vez que a

capacitação empresarial propicia melhores condições de gerenciamento de um negócio, reveste-

se de grande relevância a oferta de um curso voltado ao suprimento destas carências.

Ainda, considerando o cenário econômico, é importante ressaltar que cidade de Porto Alegre

e a Região Metropolitana possuem uma economia baseada principalmente na indústria e serviços.

Assim, a área do marketing torna-se necessária pela sua função de promover iniciativas que

possam contribuir para o desenvolvimento regional por meio do incremento dos resultados dos

negócios, gerando, ao mesmo tempo, melhor distribuição de renda e empregos.

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É neste contexto que o CST em Marketing do UniRitter, em conformidade com o Decreto nº

5773/06 do Ministério da Educação, está concebido para formar tecnólogos, cujos graduados são

profissionais de nível superior com formação para a produção e a inovação científico-tecnológica e

para a gestão de políticas e práticas de marketing. O Curso foi implantado no turno da noite, sendo

ofertado o total de 60 (sessenta) vagas ao ano. O horário das aulas é das 19h10min às 22h50min

de segunda a sexta e, aos sábados das 7h50min ás 11h30min até o terceiro semestre. O currículo

acadêmico é composto por quatro semestres com carga horária total de 1.711 horas-relógio,

considerando o período em sala de aula, as atividades complementares e as atividades práticas

supervisionadas. O tempo de integralização é de 2 anos e o tempo máximo de conclusão está

definido no Regimento Institucional. O Curso ancora-se com absoluta sintonia à missão do

UniRitter, com a visão projetada pela missão institucional, com as necessidades socioeconômicas,

políticas e culturais da área de inserção regional do UniRitter e com as Diretrizes Curriculares

Nacionais instituídas para os Cursos Tecnológicos no Brasil.

Como forma básica de organização curricular, o CST em Marketing fez opção pela estrutura

por eixos temáticos. Esta opção favorece o desenvolvimento das competências profissionais

tecnológicas, gerais e específicas necessárias ao perfil profissional do tecnólogo em marketing. Os

eixos temáticos encontram-se divididos em quatro categorias que facilitam uma abordagem

sistemática dos conteúdos desenvolvidos no Curso e favorecem a interação entre as disciplinas.

Os quatro eixos temáticos são: a) Fundamentos de Marketing; b) Subsistemas de Marketing; c)

Contexto Organizacional; d) Prática em Gestão de Marketing.

O currículo do Curso busca refletir a realidade diária da profissão, ofertando conhecimentos

práticos necessários para a inserção do estudante no mercado de trabalho. O currículo busca

contemplar a formação crítica-reflexiva, estabelecendo uma aprendizagem significativa,

interdisciplinar, autônoma e empreendedora, com o objetivo de formar profissionais que tenham

perspectivas globalizadas, mas entendimento e responsabilidade com o local em que está inserido.

Ainda, a cidade de Porto Alegre e a Região Metropolitana oferecem uma ampla variedade

de empresas, órgãos e organizações em geral que favorecem a interação dos alunos com a prática

profissional. Visitas técnicas, palestras e oficinas promovidas pelo Curso buscam aproximar o aluno

com organizações de todos os portes e segmentos de atuação, favorecendo a formação

profissional.

O CST em Marketing também se destaca pela possibilidade de oportunizar experiências

internacionais aos estudantes. Em sala de aula e por meio da realização de intercâmbios e cursos

de curta duração, os discentes podem conhecer os atuais desafios do mercado de trabalho na área

do marketing no âmbito global em função da parceria com as instituições conveniadas com a

Laureate International Universities. As experiências internacionais proporcionam o

desenvolvimento de novas habilidades e competências na área do marketing direcionadas ao

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mundo do trabalho, munindo os discentes de novas práticas, ferramentas e tecnologias capazes de

capacitá-los para a tomada de decisão, bem como para pensar a inovação no contexto

organizacional.

Também fica à disposição dos estudantes uma estrutura física específica para utilização

como laboratório de práticas organizacionais. Trata-se da Empresa UniRitter Júnior, formada por

alunos de cursos existentes no campus Fapa que, supervisionados por professores de diversas

áreas do conhecimento, colocam em prática os conhecimentos desenvolvidos em aula, através do

atendimento de pessoas físicas e jurídicas para elaboração de consultorias, planos de marketing e

planos de negócio.

Os alunos do Curso têm à disposição laboratórios com computadores e infraestrutura para

a realização de atividades práticas, estudos e pesquisas. Todas as salas de aula possuem apoio

tecnológico para auxiliar nas atividades de classe, como computador, multimídia e acesso à

internet. Os professores possuem capacitação para trabalharem com a ferramenta de ensino à

distância, podendo propor e empregar recursos de trabalhos, criar chat, fóruns e enquetes, entre

outras facilidades disponíveis na plataforma Blackboard.

O Blackboard é uma plataforma virtual que integra uma série de soluções e ferramentas de

aprendizagem e interação dos professores com os discentes através do compartilhamento de

materiais, troca de mensagens, elaboração de trabalhos, bem como os critérios de avaliação dos

alunos em relação às disciplinas cursadas. Líder no setor, o Blackboard atende a 72% das 200

maiores universidades do mundo e possui mais de 19 mil clientes espalhados em 100 países.

O sistema de avaliação dos alunos sobre as disciplinas e o Curso segue a orientação da

Instituição como ação ética, diagnóstica e formativa. Assim, o aluno do CST em Marketing é parte

do processo de desenvolvimento do Curso. Tanto o aluno como o professor são considerados

agentes educativos e parceiros que contribuem na construção de um ambiente de desenvolvimento

humano, social e profissional.

O Projeto Pedagógico do Curso foi concebido com base na Lei n° 9.394/96, que instituiu as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional; no Dec. 5.773/2006; na Resolução CNE/CES n°. 02/2007

e que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos

Cursos Superiores de Tecnologia na modalidade presencial. Constrói-se, também, a adequação

dos conteúdos curriculares às exigências do Decreto n° 5.626/2005 que trata da oferta da Língua

Brasileira de Sinais – Libras e dos estágios à Lei 11.788/2008. Em observância ao Decreto nº.

5.296/2004, a infraestrutura institucional apresenta plenas condições de acessibilidade para

portadores de necessidades especiais.

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3.1 CONTEXTUALIZAÇÃO REGIONAL

Dados Gerais

Total da população: 1.409.351

Pessoas Residentes por Sexo

Masculino: 653.787 (46,39)

Feminino: 755.564 (53,61)

Domicílios particulares permanentes ocupados: 508.456

Número de Pessoas por Domicílio: 2,75

Maiores de 18 e menores de 65 anos – 861.593

Eleitores - 1.019.126

PIB –per capita (2007) - 23.534 reais

Índice de alfabetização: 96,7%

Segundo dados do IBGE1, através do CENSO 2010 e da Pesquisa Nacional de Amostra por

domicílio de 20132 (Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA), Porto Alegre envolve a

maior Região Metropolitana do Sul do país, a quarta mais populosa e a terceira mais rica do Brasil,

com aproximadamente quatro milhões de habitantes.

A capital gaúcha tem quarenta e cinco por cento (45%) dos domicílios urbanos nas classes

A e B, o que garante uma das mais altas taxas de consumo anual per capita do país: mais de quatro

mil dólares (US$ 4.376). Esse tem sido um fator de atração de investimentos em todas as áreas,

aquecimento que se evidencia no aumento da rede de serviços e desenvolvimento de novas opções

de comércio, produtos e lazer. Em todo o Estado, antigas indústrias vêm sendo reformadas e/ou

reconstruídas cedendo espaço para novos empreendimentos. Observa-se a prosperidade

econômica da região evidenciada a partir de importantes investimentos, como, por exemplo, o

centro de compras Bourbon Shopping Wallig, do Grupo Zaffari, que captou duzentos e setenta

milhões (R$ 270 milhões) para a sua inauguração em 2012.

Somente na capital gaúcha residem cerca de um milhão e quatrocentas mil (1,4 milhão)

pessoas. A cidade é considerada uma das capitais brasileiras com maior índice de qualidade de

vida e uma das menores taxas de desemprego regional do país3. De acordo com dados do IPEA4,

1 http://www.ibge.gov.br 2 http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/pesquisas/pnadc/default.asp 3 Fontes: DIEESE - http://sistemaped.dieese.org.br/analiseped/anualPOA.html [12/2012] Empresa Brasileira de Comunicações

- http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-12-04/atualizada-taxa-de-desemprego-cai-e-rendimento-aumenta-aponta-ipea [12/2012]; ClicRBS - http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/economia/noticia/2012/11/desemprego-em-porto-alegre-tem-menor-taxa-para-outubro-desde-1992-3965324.html [12/2012]

4 http://www.oimparcialonline.com.br/noticias.php?id=15169

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Porto Alegre é uma das capitais estaduais do Brasil com índice de desenvolvimento humano mais

elevado.

Porto Alegre também é umas das cidades brasileiras que mais sediam eventos

internacionais na América Latina. Em 2001, a cidade ganhou reconhecimento internacional ao

sediar a primeira edição do Fórum Social Mundial, evento com foco nas questões sociais da

atualidade. Repetiu-se o evento também em 2002, 2003 e 2005. A capital gaúcha também foi sede

da Copa do Mundo de 2014.

A cidade é também um importante polo educacional, atraindo estudantes de toda a região

Sul do Brasil, como também das outras regiões do país e do Mercosul, pois conta com

universidades e cursos reconhecidos internacionalmente. O incentivo cultural é outro ponto de

destaque na capital. Ações de iniciativa privada somadas ao incentivo público conferem aos

gaúchos inserção no circuito nacional cultural. Segundo pesquisa da Ipsos Marplan, Porto Alegre é

a capital com maior percentual de leitores de jornal. A pesquisa apontou que setenta e dois por

cento (72%) da população dessa capital possui o hábito de leitura através desse meio.

O Rio Grande do Sul é o quarto maior ambiente econômico do país, correspondendo a

6,82% do PIB nacional. Apesar forte crescimento do setor de serviços no Estado nos últimos anos,

o ambiente econômico gaúcho é impulsionado por dois setores hegemônicos: a agropecuária e a

indústria de transformação, com destaque no setor mecânico e de produtos alimentares.

Nos próximos anos, os principais investimentos na cidade de Porto Alegre devem se

concentrar na área de tecnologia e serviços. Quem estiver disposto a investir na cidade encontrará

uma metrópole mais moderna e dinâmica. Para acompanhar o ritmo da economia, desde 1999 o

porto da capital vem sendo reativado e vários investimentos em infraestrutura, como a construção

de um novo terminal aeroportuário e ampliação da pista para receber aeronaves de maior porte,

abertura de ruas e avenidas e pavimentação das já existentes, ampliação da rede de metrô e novas

linhas de transporte urbano são organizadas e implementadas para manter a cidade ativa e a

economia circulando e crescendo em alta velocidade.

Empresas e economia – Porto Alegre5

Empresas atuantes – 94.827

Pessoal ocupado total – 822.293

Salário Médio Mensal - 4,2 salários mínimos

5 Fonte: IBGE Cidades - http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 [12/2012]

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A indústria de serviços corresponde a um terço do ambiente econômico gaúcho e se

estrutura em quatro complexos: o agroindustrial, que inclui as indústrias de alimentos, bebidas e as

que utilizam insumos agrícolas; o complexo coureiro-calçadista; o complexo químico; e o complexo

metal-mecânico. Neste ambiente, a utilização do marketing como elemento estratégico em todas

as suas dimensões é questão fundamental para a preservação e aumento da competitividade das

empresas locais e regionais.

Além disso, o Estado do Rio Grande do Sul tem investido fortemente em novos setores

econômicos. Projetos de incentivo e fomento na área da tecnologia, com a criação de incubadoras

e parques tecnológicos ligados as universidades, e de economia criativa, com foco especial em

conteúdo e tecnologia, tem marcado forte presença e gerado mobilização no mercado.

Finalmente, o estado apresenta uma posição geográfica privilegiada no país considerando

as relações com os vizinhos do Sul. As fronteiras com o Uruguai e a Argentina tornam-se fator

determinante na integração econômica, o que evidencia uma tendência crescente de novos

investimentos produtivos na região.

3.2 ÍNDICES EDUCACIONAIS

A capital do estado dispõe de uma sólida infraestrutura educacional, composta de ampla

rede em todos os níveis de educação, desde a pré-escolar até a pós-graduação. Em relação ao

ensino médio, somando a rede pública municipal, estadual, federal e a rede privada de ensino, são

mais de cinquenta e um mil (51.000) matrículas anuais que ocupam mais de dois mil (2.000)

docentes.

Matrícula - Ensino médio – total de 51.3196

Escola Pública Municipal -1.580

Escola Pública Estadual – 36.534

Escola Pública Federal- 774

Escola privada – 2009 - 12.431

Docentes do ensino médio – 3.281

6 Dados do MEC obtidos junto ao IBGE - - http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 [12/2012]

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As transformações sociais que vêm ocorrendo no início do século XXI passam por

mudanças profundas no mundo do trabalho. Os desafios estão relacionados aos avanços

tecnológicos e às novas expectativas das empresas que agora enfrentam mercados globalizados e

extremamente competitivos. Diante disso, surgem, também, novas exigências em relação ao

desempenho dos profissionais.

A educação não poderia ficar alheia a essas transformações. Em todo o mundo, uma grande

inquietação domina os meios educacionais gerando reformas que preparem o homem às novas

necessidades do trabalho. Isso significa reconhecer que, para enfrentar os desafios atuais, o

profissional precisa cumprir duas exigências fundamentais: uma sólida formação geral capaz de

prepará-lo para o exercício da cidadania e uma formação prática que o permita lidar e propor

soluções em um cenário imprevisível e desafiador.

A tecnologia passa a constituir relevante diferencial de desenvolvimento econômico e social

das nações. Por um lado, proporciona melhoria de condições de vida das populações, por outro,

agrava e acentua a desigualdade entre países e povos criadores e detentores de tecnologia e outros

simples compradores e usuários de patentes e produtos tecnologicamente avançados. Dessa

forma, é importante conhecer e destacar os campos e limites de geração, difusão, domínio,

transferência, aplicação e reprodução de tecnologia. É isto que fará a diferença neste chamado

“século do conhecimento”.

Em um país como o Brasil, que apresenta diversidades socioculturais e econômicas

marcantes, o modelo educacional tem que ser flexível. Os novos currículos vêm atender tanto ao

mercado nacional como às características regionais, além de se adaptarem às exigências dos

setores produtivos.

A economia tem na educação e no desenvolvimento da ciência e da tecnologia um de seus

vetores mais expressivos de crescimento. A criação de cursos que garantam perspectiva de

trabalho para os jovens e facilitem seu acesso ao mercado de trabalho torna-se uma oportunidade

para a região, atendendo, também, os profissionais ativos que precisam de de qualificação no

exercício de suas atividades. A Educação Profissional funciona, portanto, como um instrumento

eficaz na reinserção do indivíduo no mercado de trabalho.

3.3 ENSINO SUPERIOR

São três níveis de educação profissional na legislação em vigor no Brasil:

Formação inicial e continuada de trabalhadores;

Educação profissional técnica de nível médio, e;

Educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação

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No total, no estado do Rio Grande do Sul, são cerca de cem (100) instituições de ensino

superior, entre públicas e privadas, Universidades, Faculdades e Centros Universitários, ofertando

mais de mil seiscentos e trinta e cinco (1.635) cursos e cento e trinta e cinco mil (135.000) vagas

anuais, com mais de quarenta e três mil (43.000) formandos a cada ano7.

Segundo o Censo da Educação Superior de 2012, os cursos superiores de tecnologia foram

os que mais cresceram em número de matrículas em todo o país. De 2001 a 2011, o aumento no

número de ingressos de brasileiros em universidades foi de 124,9%. Neste contexto de acesso ao

ensino superior, os cursos tecnológicos são os que tiveram a maior procura. O crescimento no

número de matrículas nessa área foi de 11,4% em relação a 2010, enquanto os cursos de

bacharelado tiveram aumento de 6,4% na procura e os de licenciatura, de 0,1%.

Apesar desse crescimento, o número de matrículas nos cursos tecnólogos ainda representa

pouco em relação ao total do ensino superior no Brasil. Os dados do censo da educação do Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) demonstram que, em

2011, havia 6.739.689 matrículas no ensino superior. No ensino tecnológico eram 781.609 em 2010

e, no município de Porto Alegre, haviam 737 alunos matriculados (Inep/MEC, 2013) nos cursos

tecnológicos de marketing. Cumpre destacar que neste período havia apenas três cursos

superiores de tecnologia em marketing no município de Porto Alegre: Senac, FADERGS e FTEC.

Segundo o MEC, existe ainda um déficit na área tecnológica no Brasil que precisa ser corrigido.

A qualificação da mão de obra é uma exigência nas economias modernas. No Brasil, o nível

de escolaridade é tradicionalmente baixo, apesar da expansão do tempo de instrução nos últimos

anos. A educação, no entanto, vem se tornando uma condição necessária para o emprego da mão

de obra e a oferta de trabalho tende a estar identificada com maior qualificação profissional. A

escolaridade passa a ser um recurso inadiável de elevação da qualidade da mão de obra, já que

há correlação direta entre baixa escolaridade e baixa qualidade ocupacional.

Os cursos de formação de superior vêm cumprir o papel de formação e qualificação

educacional, profissional e humana, difundindo novas tendências e propiciando o embasamento

para o crescimento pessoal do educando e o desenvolvimento da região onde se insere. Para isso,

o Uniritter busca investir em atividades de ensino, iniciação científica e extensão que se articulam

no sentido de formar um profissional amplo, crítico, reflexivo, com verdadeiro potencial de atuar não

somente como um solucionador de problemas de mercado, mas também como um transformador

da realidade em que convive.

Especificamente, o CST em Marketing do UniRitter busca conciliar a demanda percebida

com a vocação da Instituição que pauta suas ações para o desenvolvimento ético e cidadão do

setor produtivo, bem como promove a valorização da cultura do trabalho. A estreita relação da

7 Fonte: http://www.inep.gov.br/download/censo/2008/resumo_tecnico_2008_15_12_09.pdf, p. 31 a 55

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Faculdade de Negócios com o meio produtivo e com as necessidades da sociedade colocam este

Curso numa excelente perspectiva para a formação profissional de marketing.

A oportunidade de conclusão em dois anos, o foco em uma área e o incremento das

competências profissionais através da troca de experiências com o mercado local, revelam-se como

oportunidade para enfrentar o ingresso no mundo do trabalho.

O Curso também se propõe a contribuir com a qualificação dos profissionais da área nas

empresas instaladas do estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, manifesta o seu

comprometimento com o desenvolvimento da cidade de Porto Alegre e Região Metropolitana, bem

como com os profissionais que atuam nesta comunidade, agregando valor à região pelo perfil das

empresas instaladas e contribuindo com a política nacional de elevação no número de alunos

cursando o ensino superior. Por sua localização estratégica, atende à demanda da capital e da

Região Metropolitana devido à facilidade de acesso ao campus Fapa.

Todo este cenário permite que o CST em Marketing estimule, em sala de aula, uma

metodologia de análise e solução de problemas reais e cotidianos de empresas em operação,

lidando com cenários de inserção verdadeiros, com possibilidade de proposição e criação de novas

alternativas às problemáticas, construindo novas formas de abordagem em situações de risco e

propondo soluções. Forma-se, portanto, um profissional com visão crítica e com competências e

habilidades para atuar em prol do desenvolvimento e crescimento do seu campo profissional.

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4. ESTRUTURA CURRICULAR

O CST em Marketing, em conformidade com o Decreto nº 5773/06 do Ministério da

Educação, está concebido para formar Tecnólogos, cujos graduados são profissionais de nível

superior com formação para a produção e a inovação científico-tecnológica e para a gestão e

práticas de marketing. Destaca-se a importância da flexibilidade curricular, da interdisciplinaridade,

da pesquisa mercadológica e da relação entre teoria e prática como diferenciais da proposta.

Como forma básica de organização curricular, o CST em Marketing fez opção pela

estrutura por eixos temáticos. Essa caracterização por eixos compõe o “fio condutor” do Curso e

faz com que os professores e alunos possam se situar dentro de um conjunto de conhecimentos

como condição necessária para o desenvolvimento das competências e habilidades do profissional

de marketing. Assim, a estrutura curricular encontra-se dividida em quatro eixos temáticos,

conforme são apresentados a seguir:

I. Fundamentos de Marketing

Abrange a formação teórica básica e indispensável para o desenvolvimento das

competências formadoras, envolvendo as disciplinas: Economia e Mercado, Fundamentos de

Marketing, Estatística, Pesquisa em Marketing I, Sistemas de Informação em Marketing e

Comunicação Profissional.

II. Subsistemas de Marketing

Relaciona áreas específicas do processo de marketing com operacionalização

interdisciplinar e envolve as seguintes disciplinas: Gestão de Posicionamento e de Marcas,

Gestão de Composto Promocional, Pesquisa em Marketing II, Gestão de Mídias e Negócios

Eletrônicos, Comportamento do Consumidor e Desenvolvimento Humano e Social.

III. Contexto organizacional

Compreende os estudos de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do

perfil do profissional egresso. Considera as seguintes disciplinas: Gestão de Merchandising e de

Vendas, Marketing Institucional, Marketing Estratégico, Gestão de Preços e de Custos,

Desafios Contemporâneos e Projeto Integrador de Marketing I.

IV. Práticas em Gestão de Marketing

Envolve os estudos em campos mais específicos do marketing, como o esporte e negócios

internacionais, bem como o desenvolvimento da pesquisa científica a partir das seguintes

disciplinas: Gestão de Marketing Esportivo, Gestão de Canais de Distribuição, Marketing para

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Negócios Internacionais, Marketing de Relacionamento, Empreendedorismo, Projeto

Integrador de Marketing II.

Em se tratando dos requisitos legais e normativos, a estrutura curricular contempla, ainda,

as disciplinas optativas de Identidade e Diversidades Étnico-raciais e de Língua Brasileira de Sinais

- Libras, com dois (2) créditos e carga horária de trinta e duas (32) horas-relógio cada uma delas,

oferecidas como disciplinas eletivas, conforme Decreto nº 5.626 de 22/12/05. O conteúdo de

educação ambiental, por sua vez, é abordado de modo transversal no Curso em diversas

disciplinas, tais como: Empreendedorismo e Gestão de Canais de Distribuição.

Considerando que a concepção do Curso está orientada para um público-alvo, o

aproveitamento de estudos, previsto no Parecer CNE/CES 436/2001, no Parecer CNE/CP 29/2002

e na Resolução CNE/CP 03/2002, tão necessário à formação de um profissional mais competitivo

e comprometido com a ética e a cidadania, será analisado caso a caso pela Coordenação do Curso.

Cabe destacar, também, que a vocação do Curso reside na formação do tecnólogo voltado

à gestão de políticas e práticas de marketing de organizações locais e regionais. A atuação do

Curso se notabiliza, por um lado, pelo estreito relacionamento com os microempresários da região

e, por outro, despertando, no aluno, a construção de uma postura adaptável em termos de

conhecimento e motivação, a fim de que possa conquistar o seu espaço num mundo

crescentemente competitivo. A Tabela a seguir apresenta a estrutura curricular do CST em

Marketing:

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Tabela 1: Estrutura Curricular do CST em Marketing

MATRIZ CURRICULAR 2018.1

Período Disciplinas CH T CH P CH CRED Pré-Requisito

Per

íod

o

Direito Empresarial 55 11 66 Fundamentos da Administração 55 11 66 Fundamentos de Economia 55 11 66

Comunicação (Institucional) 88 88

Projeto Integrador: Temas Transversais 99 99

TOTAL: 253 132 385

Per

íod

o

Fundamentos de Marketing 55 11 66 Gestão de Produtos e Marcas 55 11 66 Metodologia de Custos e Formação de Preços 55 11 66

Empreendedorismo (Institucional) 88 88

Projeto Integrador: Diagnóstico Organizacional 99 99

TOTAL: 253 132 385

Per

íod

o

Canais de Distribuição 55 11 66 Fundamentos de Marketing

Comunicação Integrada de Marketing 55 11 66 Fundamentos de Marketing

Marketing de Serviços 55 11 66 Fundamentos de Marketing

Comportamento de Compra e Consumo 55 11 66

Desafios Contemporâneos (Institucional) 88 88 Projeto Integrador: Planejamento Estratégico 99 99

TOTAL: 308 143 451

Per

íod

o

Inteligência de Mercado 55 11 66 Fundamentos de Marketing

Marketing de Varejo 55 11 66 Fundamentos de Marketing

Marketing Digital, Social e Ambiental 55 11 66 Fundamentos de Marketing

Negociação e Vendas 55 11 66

Optativa (EaD) 66 66

Fundamentos de Marketing;

Gestão de Produtos e

Marcas; Metodologia de

Custos e Formação de

Preços; Projeto Integrador:

Diagnóstico Organizacional

Projeto Integrador: Gestão de Projetos 99 99

Atividades Complementares: Aprimoramento 50 50

Atividades Complementares: Prática 50 50

TOTAL: 286 143 529

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CH TOTAL %

Curso 1750 -

Híbrido (Teórico + Prático) 858 49,03%

Teórico 242 13,83%

Prático 297 16,97%

EAD 20% 330 18,86%

Optativa 66 3,77%

TCC 0 0,00%

Estágio + Atividades Complementares 100 5,71% Tabela 2: Total de horas do CST em Marketing

A principal inovação em termos de práticas pedagógicas é a própria concepção da

estrutura curricular que, ao mesmo tempo em que possui elevada adaptabilidade ao contexto

mercadológico, busca desenvolver as competências profissionais para o mundo do trabalho e dar

suporte à tomada de decisão dos profissionais da área do marketing. A estrutura curricular está

amparada pela expertise desenvolvida pelos docentes do Curso a partir de suas atividades

profissionais e acadêmicas, bem como pela compreensão da importância do crescimento

sustentável das organizações.

A compreensão da sustentabilidade de uma organização sob a perspectiva do marketing é

estimulada por meio da inserção do acadêmico no mundo das organizações desde o primeiro

semestre do Curso. Esta compreensão busca estimular o aluno a obter experiência prática junto ao

mercado de trabalho em estabelecimentos de micro, pequeno e médio porte, alicerçada por sólida

fundamentação teórica e contextualizada no cenário atual.

As disciplinas de Gestão de Merchandising e de Vendas e Gestão de Canais de Distribuição,

do terceiro e quarto semestre, por exemplo, além de promover o ensino sobre áreas do marketing,

garante o contato dos alunos com o ambiente organizacional através de visitas técnicas em

departamentos de empresas e organizações dos mais variados segmentos de mercado. A presença

de profissionais de mercado e nomes reconhecidos no cenário mercadológico, dialogando com os

alunos, oportuniza a vivência da realidade cotidiana da profissão e oferece um ambiente onde o

conhecimento teórico e a prática se articulam permanentemente, formando um profissional apto e

pleno.

Na disciplina de Marketing Estratégico, os alunos são estimulados a desenvolver um plano

de marketing aplicado em uma organização real. Este trabalho favorece o contato dos discentes

com a prática através do uso de diversas ferramentas, como a análise de tendências, identificação

de oportunidades e ameaças, análise dos concorrentes e consumidores, segmentação de mercado,

definição de posicionamento de marca e criação de soluções que atendam os objetivos

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mercadológicos das organizações, potencializando o crescimento sustentável. Já na disciplina de

Pesquisa em Marketing II, diversas técnicas de pesquisa são desenvolvidas pelos alunos visando

a aproximação dos estudantes com a prática de mercado. São, assim, estabelecidos em sala de

aula projetos que envolvem empresas e profissionais de mercado com o objetivo criar

situações/problemas reais para que sejam discutidos pelos alunos.

Nesse sentido, cumpre destacar, também, o papel da Empresa UniRitter Júnior. Através

da realização de projetos na área do marketing e da administração, o curso promove a vinculação

dos graduandos do Curso com outras áreas do conhecimento e com as empresas locais, criando

um ambiente interdisciplinar através do trabalho em equipe aplicado à realidade das organizações.

A interdisciplinaridade também é um pressuposto do curso e contribui para a criação de

projetos bem-sucedidos. No CST em Marketing, a interdisciplinaridade é desenvolvida através da

integração de disciplinas dentro de um mesmo eixo temático, como, por exemplo, a disciplina de

Pesquisa de Mercado I que oferece suporte para as atividades realizadas em Fundamentos de

Marketing. Ainda, a interdisciplinaridade busca atuar de modo contínuo e sistemático ao logo do

desenvolvimento do Curso. Enquanto a disciplina Projeto Integrador I envolve a etapa de

fundamentação teórica, método e pesquisa de campo para a construção de um artigo científico, a

disciplina Projeto Integrador II oferece diretrizes para que o aluno desenvolva um olhar crítico de

análise em relação ao seu objeto de pesquisa, contribuindo na criação e disseminação de novos

conhecimentos.

Cabe destacar que as disciplinas Projeto Integrador I e II constituem um dos diferenciais do

Curso. Nestas disciplinas, os alunos desenvolvem uma pesquisa teórico-aplicada expressa sob a

forma de um artigo científico com orientação e apreciação avaliativa do professor responsável. Os

alunos com os trabalhos mais bem avaliados são estimulados a submissão do artigo para

congressos e revistas científicas da área.

As disciplinas teórico-reflexivas, como Desenvolvimento Humano e Social e Desafios

Contemporâneos coexistem com aquelas de caráter prático, justamente para que o aluno possa

crescer desenvolvendo uma visão crítica sobre a sua área e o mundo, e a fim de que o

conhecimento seja holístico em suas percepções e aplicações. Ainda, estas disciplinas buscam

debater acerca da postura ética do indivíduo, bem como da importância do desenvolvimento social

e ambiental.

Atendendo às necessidades de atualização constante na área e no contexto mutável do

atual cenário do mercado, são discutidos assuntos emergentes como transmedia, storytelling,

advergames, big data, brand content e vários outros conceitos e práticas. Esses elementos estão

presentes na análise, avaliação e debate das diversas atividades curriculares, como nas disciplinas

de Gestão de Mídias e Negócios Eletrônicos e Marketing de Relacionamento.

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Outra prática estendida ao Curso é a utilização da tecnologia como ambiente de

aprendizagem, considerando a necessidade cada vez mais evidente da formação de profissionais

engajados com as demandas de uma sociedade dinâmica e complexa. Garante-se, desse modo, a

acessibilidade digital.

Assim, o currículo do CST em Marketing se edifica orientado pelo objetivo primário de formar

um profissional com condições de atuar plenamente na área do marketing, bem como entender o

seu contexto e a sua importância social. Para o atendimento dessas proposições, busca-se

estabelecer equilíbrio e conexão entre as diretrizes reflexivo-teóricas e práticas mercadológicas da

área do marketing.

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5. FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIEDADE

A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento

científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela

epistemologia positivista que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a compreensão

da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.

A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela

hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam, na interdisciplinaridade, a possibilidade

de construção de um novo paradigma que indaga continuamente o conhecimento existente, ao

problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de novas

respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.

A interdisciplinaridade permite uma concepção de integração curricular na medida em que

exige um novo olhar e nova postura frente à interação de diferentes disciplinas. É, pois, um modelo

dinâmico que suscita uma nova ordem no planejamento e desenvolvimento da proposta curricular,

visto que leva a integração curricular, tanto horizontal quanto vertical. O CST em Marketing tem a

convicção de que a experiência é a base da observação e da reflexão. Tais observações são

assimiladas na forma de uma teoria a partir da qual se podem deduzir novas implicações para a

ação. Tais implicações ou hipóteses servem então de guias durante a ação para criar novas

experiências. Nessa perspectiva, a sistematização da relação teoria-prática deve estar presente no

desenvolvimento metodológico de todas as atividades curriculares.

Dentre as formas de realização da interdisciplinaridade, destaca-se a oferta das disciplinas

de Projeto Integrador I e II. Os projetos possibilitam aos discentes a conexão dos conhecimentos

teóricos estudados em aula de maneira integrada. Os saberes desenvolvidos desde o primeiro

semestre do curso são mobilizados em prol da construção de um produto final em formato de artigo

que oportunize o desenvolvimento de competências e habilidades práticas e científicas necessários

para o profissional do futuro.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é

necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma

acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades e

às demandas da realidade, o que envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um enfrentamento

das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de humildade, desapego,

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espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e seus docentes às parcerias

e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular que tem privilegiado a

interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno de eixos temáticos que

enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos tradicionalmente adotados através dos

departamentos.

Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade, vontade

de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um conteúdo,

um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se cultivar a postura

de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a contribuir no estudo de

um determinado eixo temático que orienta todo o trabalho de um grupo de professores em um

determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma cooperativa e solidária de trabalho

substitui procedimentos individualistas. Essa proposta relaciona-se com a linha de ação

participativa adotada pelo UniRitter.

No caso do CST em Marketing, a integração curricular, tanto horizontal quanto vertical,

torna-se fundamental e revela o ponto de partida para a materialização da interdisciplinaridade

quando se busca uma formação que permita ao egresso uma visão sistêmica das organizações. O

repensar da pertinência dos programas e atividades desenvolvidos a cada semestre, em cada

disciplina, é uma constante nas reuniões de Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante

visando à retroalimentação permanente. O Coordenador do Curso encarrega-se de debater e

operacionalizar, junto aos professores, as melhores alternativas para promover a integração eficaz

entre as disciplinas. Em um segundo momento, a análise ultrapassa as fronteiras de cada campo e

promove a interdisciplinaridade entre as disciplinas.

Como formas de monitoramento, são incluídos, no instrumento de avaliação docente, itens

de avaliação dos discentes em relação à integração entre as disciplinas e conteúdos trabalhados,

bem como, a ligação teoria versus prática. Já a organização das disciplinas por semestre em eixos

temáticos tem como objetivo principal articular os docentes em torno da problemática comum do

grupo de disciplinas, com destaque para a interdisciplinaridade, para articulação teoria/prática e

para o acompanhamento da evolução das habilidades a serem desenvolvidas ao longo do Curso.

Entre as habilidades, pode-se citar: a) lidar com pessoas; b) capacidade de comunicação; c) busca

de informações; d) trabalho em equipe; e) liderança; f) negociação e; g) tomada de decisão em

contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos.

Ainda, para a promoção da interdisciplinaridade, é importante que os professores do curso

estejam alinhados estrategicamente em um ambiente que favoreça a coerência entre as posturas

e as ações do grupo. Para tanto, são necessárias práticas que potencializem o dialógico aberto e

amistoso. Para que se efetive a interdisciplinaridade no Curso, algumas atividades são realizadas:

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Reuniões periódicas com o Colegiado - com uma média de uma por semestre;

Reuniões de NDE - com uma média de uma por semestre;

Atividades com os alunos que envolvem duas ou mais turmas, como por exemplo, conversas

com profissionais de mercado;

Trabalhos acadêmicos em que são envolvidos vários professores de diferentes áreas;

Eventos de áreas afins – Publicidade e Propaganda e Administração– em que os alunos

têm a oportunidade de conhecer outras abordagens, técnicas e ferramentas estratégicas de

mercado;

Aulas compartilhadas com professores e alunos do Curso de Administração e Publicidade

e Propaganda, promovendo o reconhecimento de diferentes perspectivas;

Participação em palestras e seminários de áreas correlatas;

Projetos multidisciplinares de mercado, como, por exemplo, participação de alunos no

Clinton Global Iniciative, evento anual promovido nos Estados Unidos que conta com apoio

da Rede Laureate;

Realização de projetos integrados entre os cursos de Marketing e Administração na

Empresa UniRitter Júnior, envolvendo alunos e professores de ambas as áreas.

Além dos exemplos trazidos, é importante ressaltar que a área do marketing é por natureza

um campo do conhecimento interdisciplinar e que esta premissa confere um dos alicerces

constitutivos do Curso.

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6. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

A prática do marketing modifica-se rápida e drasticamente. A ascensão das tecnologias

digitais de informação e comunicação, bem como o desenvolvimento de novos mercados, produtos

e serviços gerou um novo campo de desafios e oportunidades para o profissional formado ou em

formação. Nesse contexto, é impossível dissociar a teoria e o conhecimento acadêmicos da prática

diária dos fazeres do marketing. Essa premissa favorece a implantação de um currículo que

confronte os ideários e a realidade cotidiana.

Considera-se também e constantemente as mudanças que se estabelecem sobre a

atividade do marketing. O ambiente digital é um vasto campo de oportunidades em linguagens e

recursos, possibilitando o desenvolvimento e a exploração de novos modelos de negócios que

extrapolam os limites da empresa física tradicional e invadem outros formatos e tecnologias. Esses

adventos, no entanto, provocam também o desconforto do desafio, ameaçando os modelos

processuais tradicionais do campo do marketing. É necessário, portanto, o contante olhar sobre o

mercado e seus desafios, o monitoramento de comportamentos, a exploração de novas linguagens

e tecnologias fazem parte das atividades cotidianas do Curso.

A interligação entre a teoria e a prática é introduzida já desde o primeiro semestre,

estendendo-se até o final do Curso em busca da consolidação da capacitação para a formatação

de projetos empresariais. Dentre as inúmeras metodologias de ensino adotadas pelo curso,

ressalta-se a adoção das atividades descritas a seguir:

Visitas técnicas e oficinas ministradas por profissionais da área do marketing;

Estudos de casos reais que auxiliem no aprendizado dos conteúdos em sala de aula;

Pesquisa de campo explorando tabulação, análise de dados para segmentação de mercado

de determinado produto por meio da disciplina de Pesquisa em Marketing II;

Uso de reportagens de jornais para exploração de temas voltados a economia e ao

marketing;

Elaboração de planos de marketing em organizações reais através da disciplina de

Marketing Estratégico e da Empresa UniRitter Júnior.

A própria concepção da estrutura curricular foi desenvolvida buscando alinhar o

desenvolvimento teórico com a prática profissional. Enquanto o primeiro semestre busca embasar

o aluno em âmbito teórico, o segundo semestre cumpre o papel de exercício da prática através das

disciplinas Pesquisa de Mercado II e Marketing Estratégico. Já a disciplina de Empreendedorismo,

no último semestre, contempla o desenvolvimento de um produto ou serviço inovador, o que

envolve fundamentos de disciplinas anteriores (pesquisa, logística, processo de precificação,

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relacionamento com o cliente, criação de marca, entre outras) para a operacionalização dos

empreendimentos construídos pelos alunos.

Assim, todo este conjunto de práticas do Curso está apoiado pela realização das atividades

previstas no elenco das disciplinas ofertadas, por uma ampla e moderna biblioteca contendo os

principais títulos da área, tanto em livros como em periódicos e outros meios, bem como pela

estrutura do UniRitter. Os laboratórios de informática disponibilizados favorecem a expansão do

conhecimento do aluno para além da sala de aula. Esses ambientes ficam à disposição dos alunos,

em turno integral, para que possam realizar, em horários extraclasse, atividades de seu interesse.

O Centro Universitário Ritter dos Reis tem consciência de sua importância social e de seu

papel transformador da realidade via educação. O CST em Marketing, como parte do sistema maior

UniRitter, têm um papel específico de preparar futuros profissionais capazes de transformar

conhecimentos e teorias em práticas eficazes que venham a contribuir para o desenvolvimento das

organizações.

A consciência de que um papel transformador da realidade só pode ser exercido via

preparo qualificado de pessoas, faz com que o CST em Marketing adote uma posição proativa,

ofertando à comunidade da cidade de Porto Alegre e da Região Metropolitana programas de

extensão com uma nova postura diante da educação: não mais uma educação meramente teórica,

mas em sintonia com o mercado e suas transformações que estão cada vez mais manifestadas

com extrema rapidez, exigindo, portanto, uma formação dialética, ou seja, a relação da teoria com

a prática. Dessa forma, através de atividades complementares, empenham-se, também, esforços

para que os alunos possam vivencias experiências fora do ambiente da sala de aula estimulando o

contato com o mercado.

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7. METODOLOGIAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde a LDB

ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos 82 a

91). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação do seu

rendimento escolar que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a frequência. Para

avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os momentos avaliativos

previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.

Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo de

avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e

seguintes, a seguir transcritos:

Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação do

aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.

Art. 83 – A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I. A definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicado à avaliação da

aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;

II. A avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e gradativo

que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se refiram aos

conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,

expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III. É fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na

identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;

IV. A utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem deve

ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;

V. O sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da fórmula,

através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como

predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-

aprendizagem;

VI. O desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para o ajuste

da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo de

aprendizagem;

VII. O processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar os

requisitos mínimos exigidos para a aprovação e também como orientação para o

desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela

qualidade.

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Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o rendimento

escolar do aluno deve ser avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-

prática, através de exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras

modalidades de avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de

resultados obtidos:

I. Grau A

II. Grau B

III. Grau C

§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos compreendidos

entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são

avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios obrigatórios,

atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso

(quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o

resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido, devendo, também,

ser registrada a carga horária desenvolvida.

§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0

(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.

§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a

média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e cinco),

sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada de, no

mínimo, 6,0 (seis).

Art. 84 – A – A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I. O Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que envolvam o

conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);

II. O Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos de

avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e

tem peso 2 (dois). No caso da disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)

é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau

C, se este for necessário;

III. O Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que envolvam

os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus anteriores

ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;

IV. No caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no caso de

substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);

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V. A aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a constituir

os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor, constante

no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as determinações

constantes no Calendário Acadêmico Institucional;

VI. O prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a constituir os

Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o professor do

cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para a

disciplina;

VII. A análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que orientaram o

processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação da

aprendizagem;

VIII. A revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o professor da

disciplina após a análise e a divulgação;

IX. A revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva disciplina,

após a análise e a divulgação, nos termos do calendário acadêmico.

Parágrafo Único - Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B, de que trata

inciso II, pode ser obtido pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.

Art. 85 – Quanto às disciplinas ofertadas na modalidade a distância, o processo avaliativo

será realizado em duas etapas:

I. A nota 1 (N1) consiste em atividades virtuais avaliativas desenvolvidas ao longo do semestre

que possibilitam avaliar o aluno continuamente;

II. A nota 2(N2) consiste em prova presencial, individual e sem consulta.

Art. 86 – A nota final do aluno em disciplinas a distância será a obtida por meio da média

ponderada da N1 e N2, considerando que a N1 terá peso quatro (4) e a N2 terá peso seis (6): Nota

Final = 0,4xN1 + 0,6xN2

Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a nota mínima de seis (6,0) pontos, deverá

realizar uma prova presencial, individual e sem consulta, substitutiva somente à nota 2 (N2sub), desde

que tenha participado de, no mínimo, 75% das atividades virtuais obrigatórias da disciplina.

Art. 87 – Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude das

atividades obrigatórias propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para

aprovação previsto neste regimento.

Art. 88 – Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o

décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I. Se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;

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II. Se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo fica

acrescido de 1(uma) unidade.

Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-

práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos, somente,

os Graus A e B.

§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na

disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na

forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo

Colegiado de Curso.

§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau

A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu

resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo

grau A.

§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou

superior a 6 (seis).

§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação da

atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau B.

§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se

enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de

desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do

CONSEPE.

Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas

mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos requisitos

de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.

Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Art. 91 Não será atribuído crédito:

I. Às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e outras

similares, a critério do Colegiado de Curso;

II. Às disciplinas em que houver reprovação.

Em relação aos métodos utilizados em sala de aula, conforme definido no PDI do UniRitter,

o docente assume papel articulador e mediador, considerando os processos de construção do

conhecimento a partir da psicodinâmica da aprendizagem e dos recursos da pessoa e do ambiente,

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bem como as suas possibilidades e necessidades. Esse processo de ensino e de aprendizagem

problematizador desencadeia os processamentos crítico-reflexivos mediante os diálogos nos

ambientes sociais de um grupo, favorecendo processos de produção de conhecimento nas

especificidades do CST em Marketing.

Em uma metodologia de ensino assim delineada, as estratégias de ensino e de

aprendizagem são caracterizadas da seguinte forma:

• Aulas dinâmicas socializadoras e problematizadoras;

• Professor como mediador do processo;

• Aluno como agente do processo de ensino e aprendizagem: observador reflexivo e ator;

• Uso de instrumentos de multimídia variados e pertinentes;

• Aulas dinâmicas caracterizadas por:

- Exposições orais dialogadas;

- Debates;

- Discussões organizadas;

- Trabalhos individuais e em grupo (orais e por escrito);

- Seminários;

- Visitas técnicas;

- Utilização do método do caso;

- Elaboração e realização de projetos.

O CST em Marketing compreende que essa metodologia contribui significativamente para a

formação de um sujeito diferenciado. Entende-se, aqui, que o Centro Universitário é um espaço

onde os alunos possam problematizar as práticas. Esse espaço de problematização possui várias

decorrências. Entre elas, destaca-se o conhecimento que pode ser originado quando se colocam

as práticas à luz da reflexão. É um espaço que possibilita e instiga o aluno a pesquisar. Nesse

sentido, na maioria das disciplinas desenvolvidas, o aluno tem a possibilidade e orientação para

construir uma relação madura entre a prática e a teoria.

Um dos resultados alcançados por essa metodologia é a possibilidade contínua que o aluno

tem de voltar a sua prática e intervir na realidade. Tal processo não é decorrente de muitas

facilidades. É um processo que exige do professor desprendimento de modelos apriorísticos na sua

forma de agir. Exige muito comprometimento e abertura de ambos os lados (aluno e professor),

pois não é mais o professor o único detentor do conhecimento. A aula é o resultado de uma

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construção. Os conceitos discutidos embasam as práticas e não são apenas assimilados, mas

construídos.

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8. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa

e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior universitária.

A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non para

a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário.

Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista sob dois

enfoques:

1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-

Graduação;

2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa

docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.

O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista como

princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente

aos processos de ensino e de aprendizagem no nível da Educação Superior. A aprendizagem que

resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado

aos métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito

aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma que venha a se beneficiar desse saber.

Ensino e pesquisa, unidos, não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal

união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o curso

é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o

aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem

permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo caráter

vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de

conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso é muito mais

importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender

a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre. Desta maneira, o

ensino pode nutrir-se de inúmeras formas a partir da pesquisa.

Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno

na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar

tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua

profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um

saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente

curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento,

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desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação),

estágios curriculares, atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais

e outras atividades. Esses projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem

ao ensino com extensão, na área profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém,

através de sua função pedagógica, relacionada com o exercício profissional atendem, também, à

responsabilidade social da Educação Superior.

O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa

foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para

as “Diretrizes Curriculares Nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de

atividades complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por

atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.

Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua

dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas

atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A

pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação

continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.

A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro

Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um

todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a

soma das partes.

Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,

vistas no seu âmbito institucional 8, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas

atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua

missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a

sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação

coletiva, que exige co responsabilidade e participação.

Vale ratificar que, no âmbito institucional, a indissociabilidade do ensino, da pesquisa e da

extensão, enquanto atividades-fim exige:

Políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se

articulem entre si;

Ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com

a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;

8A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio constitucional (artigo

207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.

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Estrutura interna articulada e integradora.

Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a

extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas

interfaces.

O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem à

sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos

grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro

não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.

A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações

comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação dos

cursos e pelo conhecimento construído e disseminado, reforçando a articulação das duas outras

atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão que impede a

construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma vez aluno, aluno

sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que permitirão a

permanência de sua formação.

Compreende-se também a extensão como oportunidade de oferta de provocações e

desafios aos estudantes do curso, somados a responsabilidade social, uma obrigação da instituição

de ensino posicionada em uma capital que manifesta a natural desigualdade social do país.

Especificamente, o CST em Marketing busca incentivar a participação de seus alunos em

atividades de extensão através Empresa UniRitter Júnior, um laboratório de práticas que possui

estreito relacionamento com as empresas localizadas na cidade de Porto Alegre e Região

Metropolitana. Oferece, por exemplo, a elaboração de plano de marketing para as empresas,

acompanhado por um professor especialista da área. Além disso, são oferecidos projetos de

coaching através dos quais os alunos recebem aulas de nivelamento, a fim de aperfeiçoarem a

aplicação das ferramentas necessárias para o desenvolvimento das práticas de marketing.

Ainda em relação as atividades de extensão, encontra–se em processo de implementação

no Curso ainda para o ano de 2017 o projeto Job Date. Este projeto, já implementado em outros

cursos do UniRitter, oferece oficinas que visam preparar os alunos para o processo seletivo no

mercado de trabalho. Após as oficinas, profissionais de mercado convidados entrevistam os alunos

em um processo seletivo simulado, apontando as forças e fraquezas dos estudantes. O projeto tem

como foco discutir a empregabilidade, as oportunidades do mercado de trabalho, bem como

qualificar os alunos na construção de seus currículos e portfólios.

Além disso, os alunos contam com o ambiente e a estrutura de um campus com uma ampla

variedade de cursos e possibilidade de convívio e aprendizado junto a outras realidades

acadêmicas. A otimização desse conhecimento é consolidada também a partir da inserção de

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professores de outras graduação e pós-graduação no Curso, contribuindo para um conhecimento

dialógico.

8.1 POLÍTICAS DE PESQUISA

A LDB nº 9.394/96, ao definir as finalidades do Ensino Superior no seu artigo 43, aponta

como primeira finalidade “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e

do pensamento reflexivo” (Inciso I); e incentiva “o trabalho de pesquisa e investigação científica,

visando o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, e da criação e difusão da cultura” (Inciso II).

Percebe-se, pois, que atividades de pesquisa são de certa maneira compulsórias, uma vez que,

independentemente do tipo de IES, fundamentam o progresso da academia como um todo. A

prática da pesquisa, todavia, dependerá, sim, da natureza da IES, de seus objetivos institucionais

e de sua missão educacional, constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no

Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

O Centro Universitário Ritter dos Reis orienta, apoia e fomenta projetos para atividades de

Pesquisa Institucional. A Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão garante o

compromisso da pesquisa com a investigação de fatos socioculturais e de fenômenos artísticos e

tecnológicos ocorrentes no Rio Grande do Sul e, em especial, nos municípios partícipes da Grande

Porto Alegre. Necessário é, antes de ressaltar o princípio da indissociabilidade entre a Pesquisa, o

Ensino e a Extensão, destacarem-se três embasamentos para a Política da Pesquisa Institucional,

a saber:

1) Pesquisa Aplicada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica, desde o momento de

sua concepção, devem dedicar-se à investigação de temas socioculturais, artístico-

tecnológicos, considerando (pelo lado da agregação com o Ensino) a organização curricular

dos cursos ao qual pesquisador(es) e estudante(s) estão vinculados; e (pelo lado da

associação com a Extensão), formulando projetos de pesquisa que tomem como referência

as necessidades e as experimentações práticas de um dado grupo social.

2) Pesquisa Interessada – atividades e/ou projetos de pesquisa científica devem ser

concebidos e desenvolvidos deixando claramente demonstrado que na investigação

imperaram interesses em intervir em dada realidade sociocultural, sempre convergindo e

compartilhando os valores humanos da comunidade.

3) Pesquisa Legitimada – atividades e/ou projetos de pesquisa devem ser conduzidos por

pesquisadores-orientadores, equipes e grupos de investigação que utilizem procedimentos

técnicos e comportamentos éticos concebidos e desenvolvidos de acordo com o rigor

científico, a fim de que os pares da mesma e de outras IES confiem e legitimem as

abordagens e as metodologias utilizadas.

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O Centro Universitário Ritter dos Reis para sua Pesquisa Institucional, além de doutrinar o

princípio da indissociabilidade das atividades de Pesquisa com o Ensino e a Extensão – fim que,

no âmbito desta IES, devem servir de guia ao pensamento científico –, destaca três outros princípios

para a Pesquisa, a saber:

1) Princípio da Nucleação Recursiva – fomenta-se para as atividades e/ou projetos de

Pesquisa Institucional a formação de núcleos de pesquisa interativos, uma vez que estes

possam determinar temas recorrentes que: (a) estejam integrados às atividades de

graduação; (b) sejam substanciados junto às linhas de pesquisa definidoras dos cursos de

pós-graduação de sentido amplo (lato sensu) – atualização, especialização – ou de sentido

restrito (stricto sensu) – mestrado, doutorado; (c) possam ser também inspirados e

articulados com as atividades de extensão.

2) Princípio da Equalização Investigativa – promovem-se aos núcleos as condições para que

se busque motivação, meios e recursos para se equipararem aos núcleos mais

desenvolvidos e, desta feita, toda a atividade de Pesquisa Institucional se igualar, equiparar-

se àquela de maior progresso. Isto possibilitará o reconhecimento da Pesquisa Institucional

com forte conceito – no interior da IES e, principalmente, no mundo externo ao UniRitter.

3) Princípio da Realimentação Extensionista – promovem-se aos núcleos as condições para

que identifiquem (definam e delimitem) novos temas de pesquisa com base nos resultados

das atividades de extensão que, nos cursos tradicionalmente estabelecidos, se encontram

em pleno desenvolvimento. As atividades de extensão, por sua vez, devem ser

realimentadas com novos parâmetros e pontos de observação, extraídos dos resultados e

dados levantados, por meio das atividades de Pesquisa Institucional.

A Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão (ProPEx), considerando a realidade

institucional, a legislação atual, bem como o debate nacional sobre a função da educação superior

na sociedade, entende que a Pesquisa Institucional é uma atividade que contribui para a

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; para a constituição de propostas de

programas de pós-graduação stricto sensu; para a geração de novos conhecimentos interligados a

atividades extensionistas; para a realização de ações de responsabilidade social; e para o

desenvolvimento local/regional.

Ressalta-se que as atividades desenvolvidas nos projetos de pesquisa passam pela

disseminação de resultados em Salões de Iniciação Científica e, obrigatoriamente, pela

apresentação dos trabalhos desenvolvidos na “Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação”

(SEPesq) do UniRitter, promovida pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão

(ProPEx) no segundo semestre de cada ano. Em 2014, foi realizada a décima edição, concretizando

a interdisciplinariedade e o necessário compartilhamento da atividade de pesquisa entre

instituições, bem como entre alunos e professores.

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A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só

como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação

profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a

qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta

articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos de

graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.

De acordo com o PDI 2012-2016, o UniRitter, como Centro Universitário, tem na construção

do conhecimento uma de suas finalidades, buscando imprimir na atividade de pesquisa a mesma

qualidade que tem garantido ao ensino. Assim, como elemento gerador de conhecimento, a

Pesquisa no UniRitter busca sistematizar os esforços através de dois programas específicos de

Pesquisa, fomentados pela Instituição: o Programa Institucional de Pesquisa Docente e o Programa

Institucional de Iniciação Científica (Pró-Inicie).

O Programa Institucional de Pesquisa Docente intensificou suas atividades a partir do ano

de 2003, com a aprovação do ingresso dos grupos de pesquisa no Diretório de Grupos do CNPq,

o que revela o reconhecimento da pesquisa desenvolvida pela instituição desde a segunda metade

da década de 1990. Embora a pesquisa já date de época mais remota, a história da gerência da

pesquisa, com seus grupos e linhas, é mais recente. A política de pesquisa na Instituição tem os

seguintes objetivos:

a) Desenvolver a pesquisa institucional de forma sistemática e integrada às demandas das

comunidades interna e, principalmente, externa (poderes públicos, empresas e terceiro

setor);

b) Obter o reconhecimento e legitimidade externa da atividade de Pesquisa Institucional do

UniRitter;

c) Organizar mecanismos que contribuam para a sustentabilidade das atividades de Pesquisa;

d) Apoiar organicamente a atividade de pesquisa que serve de base para cursos de Pós-

Graduação Stricto Sensu e/ou que evidencie essa potencialidade.

O Programa Institucional de Pesquisa Docente prevê apoio na forma de remuneração em

carga horária dedicada para a pesquisa e de infraestrutura, para o desenvolvimento das pesquisas

– sejam projetos individuais, sejam coletivos. Os tipos de Projetos de Pesquisa são:

I. Projetos de investigação acadêmica: são os projetos preferencialmente vinculados a

linhas e a grupos de pesquisa que visam gerar conhecimento acadêmico sobre temas

e/ou metodologias tornados objetos de investigação;

II. Projetos para a resolução de problemas: são projetos que geram conhecimentos a

serem aplicados, contribuindo para a solução de problemas e podendo atender as

necessidades de instituições, de organizações, de grupos sociais, entre outros;

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III. Projetos de investigação acadêmica de pós-graduandos: são projetos oriundos de

cursos stricto sensu e farão parte desse Programa, quando vinculados à pesquisa de

professor orientador, podendo receber apoio institucional para o seu desenvolvimento.

Os projetos do Programa Institucional de Pesquisa Docente preenchem os seguintes

requisitos:

Quadro 1 - Requisitos para os Projetos de Pesquisa Docente

PROPONENTE TIPO DE PROJETO FORMA DE SUBMISSÃO

PRODUCÃO DOCUMENTAL RESULTANTE

DOCENTE Acadêmico Edital Produção bibliográfica

DOCENTE Resolução de Problemas

Edital ou Fluxo contínuo Produção bibliográfica e proposta para atuação sobre a realidade

DOCENTE E ACADÊMICO DE PÓS-GRADUAÇÃO

Vinculado ao Stricto Sensu

Conforme condução do curso Stricto Sensu

Dissertação ou Tese

O Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie – teve o início das atividades

com o incentivo a Bolsistas de Iniciação Científica, na primeira metade dos anos 1990. Ao longo do

desenvolvimento dessa atividade teve-se a preocupação com a formação dos Bolsistas. Este

programa, através de uma Assessoria Institucional de Iniciação Científica, promove a atuação de

estudantes que iniciam na atividade de pesquisa. A iniciação científica pode ser vinculada ao

Projeto de Pesquisa Docente e, nesse caso, é desenvolvida com base em Plano de Atividades

específico. Num segundo tipo, a atividade pode ser proposta pelo estudante, desde que esteja

vinculada a atividades de ensino desenvolvidas no curso de graduação. Nesse caso, o orientador

poderá ser um Professor Tutor.

Esse programa tem como objetivos:

a) Motivar e despertar a vocação investigativa em acadêmicos;

b) Estimular professores pesquisadores a envolver graduandos em projetos de pesquisa;

c) Proporcionar capacitação aos acadêmicos bolsistas – tanto na esfera específica da área de

conhecimento do projeto de pesquisa e de métodos e técnicas específicas, por intermédio

do Professor Orientador ou Tutor, quanto na esfera investigativa, por parte da ProPEx, no

que tange a aquisição de conhecimentos sobre apresentação em eventos, escrita de

trabalhos acadêmicos, diferenças entre produções científicas, elaboração de pôsteres e

métodos e técnicas gerais de pesquisa;

d) Capacitação de recursos humanos para a Pesquisa.

Os benefícios possibilitam Bolsas de Iniciação Científica – na forma de desconto em créditos

cursados - oficinas de capacitação e a submissão de projetos de origem discente – visto que, no

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UniRitter, acadêmicos podem propor projetos de pesquisa, escolhendo um professor para efetuar

tutoria sobre o trabalho por ele conduzido.

Os projetos do Programa Institucional de Iniciação Científica – Pró-Inicie preenchem os

seguintes requisitos:

Quadro 2 - Requisitos para os Projetos de Iniciação Científica

PROPONENTE TIPO DE PROJETO FORMA DE SUBMISSÃO

PRODUÇÃO DOCUMENTAL RESULTANTE

DOCENTE De iniciativa docente com integração de estudante BIC

Seleção com prova, entrevista ou Edital específico

Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica

ACADÊMICO GRADUAÇÃO

De iniciativa discente Edital Produção de resumo/artigo e apresentação em Salão de Iniciação Científica

A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal

especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa como

uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa

que qualifica o ensino, juntamente com a extensão. Tem-se o comprometimento com a construção

do conhecimento, especialmente através do estímulo a um pensamento crítico e criativo, que visa

garantir a excelência acadêmica sem que haja, apenas, a reprodução inerente a uma formação

técnico-profissional limitada.

Com base neste panorama, as ações de Pesquisa possuem os seguintes princípios

norteadores:

a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos

interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da

Instituição decida privilegiar, tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de

pesquisa”;

b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o desenvolvimento

da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens epistemológicas,

condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;

c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições

inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.

Em virtude desta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de

pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também,

as propostas de cursos de pós-graduação. Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão

explicitar a relação com os focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que melhor

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contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas de

pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e

integrando-as.

A pesquisa, tanto mercadológica quanto acadêmica, é incentivada o interior das atividades

e ações das disciplinas, especialmente em disciplinas como Projeto Integrador I e II, Pesquisa de

Mercado II e Comportamento do Consumidor, mas não está ausente nos demais componentes

curriculares. A integração com a pesquisa ocorre também através de professores que atuam junto

aos programas de Strictu Sensu do UniRitter e que tem em alunos bolsistas do curso mais um

elemento de propagação dos conhecimentos gerados.

As determinações sobre linhas de pesquisa a serem trabalhadas no Curso ainda não foram

estabelecidas pelo seu NDE. Optou-se por trabalhar sua primeira turma de formação sem definir

limites para seus objetos de pesquisa em relação às produções científicas desenvolvidas nas

disciplinas Projeto Integrador I e II. Tal opção tem a finalidade de reconhecer a amplitude de fazeres

e saberes da área, de forma a ofertar ao formando um conhecimento específico, mas ao mesmo

tempo com visão generalista. Assim, o não direcionamento por linhas de pesquisa se coloca como

elemento provocador da geração de novos saberes na formação dos educandos, e também como

indicador em relação às produções docentes.

8.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o

processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e

viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve atividades que venham

a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é construída através do

estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia interativa e complementar ao

processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição as vertentes culturais, técnicas,

conceituais e operativas, para a produção do pensamento profissional engajado ao contexto e às

realidades sociais contemporâneas. É também por meio da extensão o caminho pelo qual a

produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e profissional.

Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se

alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão

Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª

Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:

a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à sociedade

organizada, através da interação contínua;

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b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração entre

teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e

ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;

c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;

d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível

superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus

cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do

conhecimento a toda comunidade;

e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez das

mudanças do nosso tempo;

f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de

graduação, já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares

de Integralização Curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação

inicial.

Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes

no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a Extensão

Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos ProPEx.

Tendo por base esta filosofia, o CST em Marketing desenvolve uma série de ações que

envolvem os alunos durante o seu processo de formação.

Contribuindo ainda mais para o preparo dos estudantes pode-se considerar a Uniritter Júnior

que, vinculada administrativamente à ProPEx atua pedagogicamente nas áreas de administração

e marketing. A empresa é formada por alunos e professores e especializada no ramo de consultoria

empresarial. A Uniritter Júnior visa a formação de um espaço pedagógico de reflexão e prática das

atividades da área do marketing através da interação dos estudantes entre si, com professores e o

mercado de trabalho.

Diversos projetos são desenvolvidos para empresas da região, possibilitando a qualificação

do corpo discente através da do exercício da prática do marketing. Ainda, possibilita a interação

entre cursos e áreas do conhecimento. O desenvolvimento de planos de negócio, por exemplo,

envolve, além de estudantes do curso de marketing, estudantes da área da administração,

possibilitando a troca de expertises. Os alunos do curso de marketing também desenvolvem planos

de marketing, propondo soluções que podem contribuir para o crescimento sustentável das

organizações.

Apoiada na compreensão de que a extensão é essencial para a excelência do ensino, o

Curso estimula a participação dos professores e alunos em seminários, eventos, palestras e

congressos. No ano de 2015 e 2016, por exemplo, os docentes do CST em Marketing foram

convidados para serem avaliadores do Prêmio de Marketing ADVB/RS – Associação dos Dirigentes

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de Vendas e Marketing do Brasil/RS. A premiação ocorreu no Congresso de Marketing ADVB/RS

2017, em Porto Alegre, onde estiveram presentes palestrantes nacionais e internacionais

referências na área do marketing.

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9. MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO

O CST em Marketing do UniRitter é parceiro na promoção de quatro cursos Latu Sensu do

UniRitter: MBA (Master Business Administration) em Marketing e Master em Negócios Digitais, junto

à Faculdade de Administração; Especialização em Criação e Produção de Conteúdos Digitais, junto

ao Curso de Design de Games e à Faculdade de Informática e; Especialização em Comunicação

Empresarial, junto à Faculdade de Comunicação Social.

Estas parcerias surgem naturalmente no desenvolvimento e crescimento do Curso no

interior do UniRitter e mostram as interfaces que o marketing estabelece não somente no contexto

educacional, mas principalmente no espaço mercadológico.

O MBA em Marketing visa aprofundar o conhecimento acerca dos conceitos e ferramentas

de marketing a partir de uma abordagem crítica que alia a teoria à pratica profissional, além de

desenvolver uma postura gerencial ética, responsável e orientada para o mercado. O MBA em

Marketing configura o quarto curso de especialização com maior número de alunos do UniRitter,

somando, atualmente, um total de 141 estudantes.

O Master em Negócios Digitais, em parceria com a Faculdade de Administração, visa

capacitar profissionais e empreendedores para atuarem no mercado da era digital, ofertando

conhecimentos para serem utilizados na prática profissional em relação às novas teorias, práticas

e ferramentas voltadas para a gestão das companhias que cada vez mais estão interconectadas

pelas redes sociais e pelas ferramentas digitais.

A Especialização de Criação e Produção em Conteúdos Digitais visa capacitar profissionais

das mais diversas áreas, mas especialmente de Comunicação, Marketing, Produção

Cinematográfica e Multimídia, Design e Tecnologia da Informação para o planejamento,

desenvolvimento e distribuição de conteúdo em suporte digital.

Já a Especialização em Comunicação Empresarial busca oferecer qualificação teórico-

prática para profissionais que já atuam ou desejam atuar neste segmento, trabalhando a partir de

casos reais e vivências de mercado. Esta especialização foi totalmente direcionada às

necessidades e à realidade do mercado que emerge com as novas tecnologias de comunicação e

informação.

Os professores do CST em Marketing são presença constante nas aulas destes cursos de

especialização, mas busca-se também a presença de docentes de outras instituições e de

profissionais de mercado com formação nas áreas específicas, de forma a trazer conteúdos

atualizados para os alunos.

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10. INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente.

Para o UniRitter, a internacionalização é um indicador que vem ao encontro de um dos pilares da

instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente internacional ao tornar-se parte da maior

rede de universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites, que congrega mais

de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e discentes a experiência da

internacionalização constitui um dos objetivos principais do UniRitter.

Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede Laureate

Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional) foi um dos primeiros órgãos

estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a internacionalização.

O International Office está vinculado diretamente à Reitoria, possui um local próprio para trabalho

e atendimento, um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a internacionalização do

UniRitter.

Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:

a) Possibilitar o intercâmbio de alunos e professores. Em 2014, por exemplo, 71 alunos e 14

professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica;

b) Desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de

internacionalização para alunos, professores e colaboradores.

c) Participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino e da

pesquisa;

d) Estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências internacionais,

promovendo-as e apoiando-as financeiramente.

e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso universal aos

conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo ou

streaming.

O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos trinta países em que a Rede

Laureate atua. A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio,

pois a internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para além

do intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o

UniRitter possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e

funcionários. Dentre as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio,

aportar a internacionalização para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as

seguintes:

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Laureate Live: O Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia,

eventos e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on-line, para o corpo discente, docente e

colaboradores. Quando uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo,

um evento que o UniRitter considera importante transmitir e compartilhar com os nossos

alunos, possibilita-se o acesso a esse evento por uma plataforma própria da Rede – o Global

Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate Live, como a Faculdade de

Saúde, a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde 2013, além de

receptor de conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live,

o UniRitter capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o

apoio da estrutura de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da

UniRitter é estimulada a promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo

para as IES estrangeiras. Destaca-se, dentre os eventos promovidos e transmitidos

internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida pelo Ex Primeiro-Ministro do Reino

Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o Ex Primeiro-Ministro esteve no

estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento mensal, com no

mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado professor

visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no Global

Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar

seu conteúdo e fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.

Certificação Internacional: Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação

para dupla titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o

aluno, após graduado pelo UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES

estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do outro país, receber um segundo

diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi alcançado pela Faculdade

de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em 2014, o UniRitter, na busca da

internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a academia à

internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade de

Negócios, possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem

deslocar-se fisicamente do campus, com uma disciplina por semestre ministrada por

professores da Walden University. Ao término do curso de graduação do UniRitter, os

créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as agências reguladoras locais, e os

discentes viajam para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram as

disciplinas online durante os quatro anos da graduação na UniRitter.

Concursos Internacionais: São inúmeros as concursos internacionais promovidos pela Rede

Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os

seguintes: Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as

Faculdades de Comunicação Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção

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de um robô apto a desempenhar diferentes desafios, em 2013 foi desenvolvido um robô

apto a apresentar o campus do UniRitter a um visitante portador de deficiência ou mobilidade

reduzida, em 2014, o desafio foi desenvolver um drone capaz de medir a qualidade do ar

no UniRitter e agir para melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative -

concurso que possibilita aos alunos do UniRitter participar, em diferentes funções –

organizador, repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo

ex-Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso

internacional da Rede Laureate que fornece três bolsas de estudos integrais para qualquer

IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter destaca-se por ser uma das IES

da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação, obtendo resultados

altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização promovido pelo

International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional por meio

das competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o

contato de alunos e docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram

para compartilhar o conhecimento.

A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela Rede

Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da internacionalização, a

Rede Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI,

o UniRitter submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de

alunos brasileiros enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos

internacionais promovidos e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com

compartilhamento de docentes nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o

Índice de Internacionalidade. Nesse sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade

inserido no contexto do UniRitter, cuja evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à

avalição periódica.

Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com todos

os órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-

Reitoria de Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada

em novembro de 2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos

iniciais, concomitantes e finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as

diversas modalidades de intercâmbio ofertadas. Esse documento institucional rege todos os

procedimentos internos para organizar o processo de intercâmbio de alunos e professores, torná-

lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar segurança e estimular que mais alunos,

professores e colaboradores se engajem na internacionalização.

As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter participa

dos programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras para

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promover a internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao

Programa Ciências Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando

desde os primeiros editais, abertos ainda em 2012. Participaram do CsF alunos vinculados às

Faculdades de Tecnologia, Engenharia, Design e Arquitetura. O incremento do número de alunos

participantes do CsF exigiu a Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à

PROPEX, compartilhando, com isso, as funções de internacionalização com o International Office.

Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital,

sendo financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos

Acreditados do MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, a Faculdade da Arquitetura do UniRitter foi

acreditada no MERCOSUL, sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em

2013, com oito alunos. Essas ações demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca

estabelecer com os programas do Governo Federal de fomento à internacionalização.

Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander

Universidades. O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao

Santander: o programa Top China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula Santander.

Em todos os programas a UniRitter possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma

intermitente. O programa Top China possibilita tanto a alunos e professores diversas possibilidades

de intercâmbio para a China. No programa Ibero-Americano, o UniRitter vem aumentando sua

participação consideravelmente, tendo em vista que o grande número de alunos que se inscrevem

nesse programa específico e o concluem com sucesso, o que implica positivamente no aumento

do número de bolsas, bem como na ampliação dos intercâmbios e da internacionalização. O

programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do UniRitter, com um aluno estudando

na Espanha.

Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de internacionalização

que o UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um momento específico para

apresentá-los a comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional

(conhecido pela comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES

estrangeiras que, por meio de acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus

programas. Atualmente, o UniRitter possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES

estrangeiras. Durante a Feira, uma série de eventos voltados à temática internacional ocorre

paralelamente, visando atingir todas as Faculdades e Cursos do UniRitter. O International Fair

tornou-se um evento aguardado pelos docentes e discentes do UniRitter, constituindo um forte

estímulo à internacionalização da instituição.

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11. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do CST em Marketing do

UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização

curricular e de articulação do Ensino do Curso com a Pesquisa e a Extensão. As atividades

complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como foram

regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas. O

documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente curricular do PPC

é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de Integralização Curricular nos

Cursos de Graduação elaborado pelas Câmaras de Ensino e de Extensão, em conjunto.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes gerais

para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento do espírito

científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos

nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta

uma relação de reciprocidade.

Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a

importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que

desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do

curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza

a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste

Projeto Pedagógico de Curso.

O CST em Marketing desenvolve as atividades complementares de integralização curricular

em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma, contempla uma série de

atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular, favorecem um patamar

superior de performance.

As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da Instituição,

de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e experimentos

acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a prática de estudos

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada

atualização profissional específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-

se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a introdução, durante o

desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados por avanços nas diferentes áreas de

conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização permanente. As Atividades

Complementares oferecem, assim, um espaço na dinâmica curricular para o desenvolvimento de

conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural ligados à atualidade e em complemento

a estrutura curricular do Curso.

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Todas as atividades implicam na participação ativa do aluno, medida através da frequência

e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada

autonomia intelectual e profissional.

No CST em Marketing, as Atividades Complementares totalizam 80 horas. Têm como

proposta promover a flexibilização curricular, viabilizando ao aluno acompanhar as transformações

da área do marketing, estimulando a realização de atividades extraclasse e a vivência de

experiências práticas.

De acordo com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, as atividades

complementares são caracterizadas por conferir ao aluno práticas que possam promover o

aprofundamento nas disciplinas já estudadas ou em complemento a essas, sendo que tais

atividades devem ter flexibilidade de carga horária semanal para o discente. O CST em Marketing

incorporou em seu currículo a inclusão de horas complementares por entender a importância de

tais ações para que o aluno exercite a autonomia e, diante da flexibilização de tal proposta, possa

também responsabilizar-se por sua própria disciplina, além de oportunizar a ampliação do

conhecimento.

Entende-se que a presença destas atividades no Projeto Pedagógico do Curso contribui

ativamente para a materialização da interdisciplinaridade, para a articulação teoria e prática e para

a indissociabilidade necessária entre ensino, pesquisa e extensão. Também fomenta no estudante

a ideia da educação continuada, cada vez mais presente no cenário mercadológico contemporâneo.

As atividades complementares caracterizam-se por reunir uma série de atividades, de livre

escolha do aluno, a serem ofertadas por iniciativa da Instituição ou por solicitação dos interessados,

envolvendo atividades nas seguintes modalidades:

I. Cursos de Extensão, incluindo tanto os propriamente denominados desta forma quanto

seminários bibliográficos e afins;

II. Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos, presenciais ou a distância, aqui

incluídas as viagens e visitas técnicas promovidas e orientadas por docente(s) do Curso;

III. Disciplinas regulares de cursos superiores cursadas no UniRitter quando a forma de

ingresso for transferência externa/reopção de curso e desde que sejam compatíveis com as

como disciplinas regulares do Curso. Neste caso, é necessário comprovar a aprovação;

IV. Atividades de ensino, pesquisa, extensão e avaliação institucional promovidos pela

instituição, pelo Curso ou em parceria, independentemente de serem voluntárias ou com

bolsa acadêmica;

V. Participação em apresentações de trabalhos de conclusão de curso de graduação e pós-

graduação (defesas públicas), bem como a monitoria realizada em apresentações dessas

ordens;

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VI. Produção científica de ordem bibliográfica, técnica ou artístico-cultural, com publicação e

apresentação presencial (ou física) ou a distância (virtual);

VII. Participação em concursos acadêmicos ou culturais;

VIII. Participação em órgãos colegiados institucionais e em fóruns de representação estudantil

(FORES);

IX. Atividades externas em geral, categoria na qual podem ser enquadrados os cursos e

treinamentos ofertados em outras instituições de ensino ou organizações, na modalidade

presencial ou a distância, de forma paga ou gratuita;

X. Prática complementar, onde estão contemplados os estágios extracurriculares, desde que

sejam intermediados por empresas integradoras, que nele sejam realizadas funções das

áreas dos cursos que trata este regulamento, mesmo que básicas, e que haja um supervisor

da área. Atividades sociais voluntárias também podem ser alocadas nesta categoria.

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12. REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS

12.1 CATÁLOGO NACIONAL DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

Conforme mencionado ao longo deste Projeto, o CST em Marketing do UniRitter está

fundamentado na Resolução CNE/CES 436/2001 e no Parecer CNE/CP 29/2002 que estabelece

as Diretrizes Curriculares para a educação profissional de nível tecnológico, vigente no ato de

criação deste Curso.

O processo de construção de um Projeto Pedagógico de Curso é multidisciplinar e exige

dos seus responsáveis incansável busca por melhores práticas, conhecimento aprofundado do

ambiente e entendimento pleno das especificidades da área em que se pretende atuar. Nesse

cenário de múltiplas possibilidades, as diretrizes do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de

Tecnologia conferem segurança ao processo e orientam os seus gestores provendo, assim,

assertividade e objetividade aos fazeres necessários. Em cumprimento ao estabelecido pelo

Ministério da Educação e cientes, portanto, da importância de tais diretrizes, as mesmas foram

aplicadas em toda a sua extensão nesse PPC.

12.2 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

O presente PPC leva em conta as diretrizes estabelecidas pelo Catálogo Nacional dos

Cursos Superiores de Tecnologia para a Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de

História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela

Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004, que trata da Educação das Relações

Étnicorraciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos

afrodescendentes.

A inserção dessa temática está presente ao longo de todo o CST em Marketing enquanto

um programa que se propõe a estudar comportamentos, valores, mudanças sociais e profissionais

e os assuntos que tangenciam a realidade do cotidiano das pessoas. O assunto é abordado mais

diretamente nas disciplinas “Identidade e Diversidade Étnico-Raciais” (PED0486), como

componente curricular eletivo, para o aluno com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e duas (32)

horas-relógio.

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12.3 LIBRAS

A estrutura curricular contempla a disciplina de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais -

como componente curricular eletivo com dois (2) créditos, o equivalente a trinta e oito (32) horas-

relógio. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005.

12.4 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O CST em Marketing do UniRitter aborda as questões relacionadas às Políticas de

Educação Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25

de junho de 2002, onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental às

disciplinas do curso, de modo transversal e contínuo.

A sensibilização ambiental está presente em todo curso, mas ganha destaque nas

disciplinas de Empreendedorismo, Desafios Contemporâneos e Gestão de Canais de Distribuição

em que estudos teóricos auxiliam na compreensão dos desafios da sustentabilidade que marcam

o século XXI, problematizando os riscos e limites da sociedade de consumo. Também as disciplinas

práticas, como Marketing Estratégico, por exemplo, elencam o tema a partir de exercícios que

tencionam o aluno a refletir sobre suas práticas enquanto profissional e consumidor, buscando a

criação de soluções sustentáveis.

Através de uma compreensão integrada do meio ambiente, e de suas múltiplas relações, os

estudantes são capacitados para reconhecerem os principais temas e a articulação entre as

questões locais, regionais, nacionais e globais, pensando o papel do profissional de marketing

diante dos desafios ambientais de nossa civilização. A consolidação dessas reflexões pode ser

verificada nos trabalhos de concepção de novos negócios, produtos e serviços desenvolvido nas

disciplinas.

12.5 DIREITOS HUMANOS

A estrutura curricular contempla, de forma específica, a abordagem sobre os direitos

humanos em duas disciplinas: Desenvolvimento Humano e Social e Marketing de Relacionamento,

além da disciplina de Identidades e Diversidades Étnico-raciais que é ofertada como optativa. Além

destas, outras disciplinas tratam do assunto dentro de uma visão holística, realizando uma

abordagem da evolução histórica e conceitual dos direitos humanos, envolvendo a Constituição

Brasileira de 1988 e os Tratados Internacionais de proteção dos direitos humanos, além do sistema

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internacional de proteção dos direitos humanos e da redefinição da cidadania no Brasil. Através de

casos de empresas reais, a disciplina de Marketing de Relacionamento, por exemplo, busca discutir

a relação das marcas com grupos sociais.

Converge ainda a visão do UniRitter ao buscar consolidar-se como instituição de excelência

nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, aliando inovação ao compromisso com a

transformação social, reiterando, dessa forma, o disposto no artigo 5º do parecer em foco que

estabelece com finalidade da Educação em Direitos Humanos a formação para a vida e a

convivência, no exercício cotidiano dos Direitos Humanos como forma de vida e de organização

social, política, econômica e cultural nos níveis regionais, nacionais e planetário.

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13. CORPO DOCENTE 13.1 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO

A proposta do CST em Marketing foi orientada pelo entendimento da importância do docente

como agente primário no processo de formação. Ao longo de sua implementação foram realizadas

muitas reflexões junto ao NDE do Curso que buscavam conformar os objetivos estabelecidos aos

resultados que se vinha percebendo. Foram realizados ajustes adequando os perfis docentes às

disciplinas propostas para que cada profissional pudesse atuar nos temas de seu interesse e

domínio.

Cabe destacar, ainda, a atuação da maioria dos docentes na área de marketing em

empresas da região ou em consultorias especializadas na área, buscando promover o

desenvolvimento sustentável dos empreendimentos e das comunidades urbanas. A inserção dos

docentes nas diferentes instâncias decisórias da instituição como Congregação, Colegiado de

Curso, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e Conselho Superior (CONSUPE)

viabilizam a participação ativa nos planos de desenvolvimento institucional, bem como a

participação na gestão dos recursos materiais e intelectuais.

Além da experiência pregressa, os docentes podem aperfeiçoar suas competências a partir

de cursos de formação oferecidos gratuitamente pela Instituição. Cursos presenciais (disponíveis

nos períodos de férias escolares) e também cursos on-line (capacitações desenvolvidas pela Rede

Laureate International Universities) são algumas das formações possíveis para os professores.

O atual quadro de professores que integram o Corpo Docente do CST em Marketing do

UniRitter é constituído por 14 professores, conforme apresenta o quadro a seguir:

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Quadro 3: Corpo docente do CST em Marketing

Observações: TI: Tempo Integral. TP: Tempo Parcial. H: Horista.

Quadro 4: Regime de trabalho do corpo docente do CST em Marketing

Regime de Trabalho FR %

Horista (H) 06 40

Tempo Parcial (TP) 06 40

Tempo Integral (TI) 03 20

Quadro 5: Titulação do corpo docente do CST em Marketing

Titulação FR %

Mestres 09 64,3

Doutores 05 35,7

Em relação às publicações científicas, mais de 35% dos docentes do CST em Marketing

possuem pelo menos quatro publicações nos últimos três anos. É importante destacar que o

UniRitter incentiva a participação dos docentes em eventos internos e externos, além de incentivos

financeiros. Ainda, 86% dos docentes possuem experiência profissional acima de três anos e 100%

possuem experiência no magistério acima de dois anos. O quadro a seguir apresenta o número de

publicações, a experiência profissional e a experiência no magistério superior do quadro de

docentes do CST em Marketing:

A carreira docente do UniRitter está disciplinada em seu Regimento Geral. Conforme

estabelecido no Plano de Carreira Docente, o quadro de docentes compreende o Quadro de Tempo

Contínuo e o Quadro de Horistas. No Quadro de Tempo Contínuo, o professor em Regime de

Tempo Parcial (no mínimo 12 horas semanais) poderá contemplar 25% da atividade fora de sala

de aula para estudos, planejamentos, gestão, pesquisa e/ou orientação. O Regime de Tempo

Nome Titulação R.T. Disciplinas que ministra

1) Prof. Adroaldo Strack Mestre H

Fundamentos de Marketing

Projeto Integrador de Marketing II

Gestão de Canais de Distribuição

3) Prof.ª Beatriz Prange Martine Mestre TP Desenvolvimento Humano e Social

Desafios Contemporâneos

5) Prof. Cristiano Porto Klanovicz Mestre TP

Fundamentos de Marketing

Gestão de Posicionamento e de Marca

Gestão de Mídias e Negócios Eletrônicos

6) Prof.ª Daniela Oliveira Horta Doutora TP Desafios Contemporâneos

Marketing para Negócios Internacionais

9) Prof.ª Giovana Souza Freitas Doutora H Economia e Mercado

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Integral (40 horas semanais), por sua vez, destina 50% de atividades do docente desenvolvidas

fora da sala de aula.

O Quadro de Tempo Contínuo estrutura os cargos da carreira docente em três categorias,

nas quais os professores ingressam mediante titulação. Estas categorias são:

I. Professor Assistente, que exige o título de Mestre e cumprimento de período probatório de

pelo menos um ano como Professor Substituto;

II. Professor Adjunto, que exige o título de Mestre e enquadramento como Professor Assistente

com pelo menos dois avanços obtidos enquanto Professor Assistente;

III. Professor Titular, que exige o título de Doutor e enquadramento como Professor Adjunto

com pelo menos dois avanços obtidos enquanto professor Adjunto.

O Plano de Carreira Docente define as atividades pertinentes aos docentes. Define,

também, a sistemática do ingresso na carreira, estabelecendo um processo formal mediante

comissão específica, designada pela Reitora, com critérios pré-fixados.

Em termos de progressão horizontal, que é um dos pontos fundamentais do Plano, cada

categoria do Quadro de Tempo Contínuo prevê até dez avanços periódicos vinculados à produção

intelectual acadêmica e profissional. A progressão horizontal resulta de uma avaliação anual feita

mediante um sistema de pontuação que se encontra em fase de estudos para sua implantação.

A progressão vertical ocorre exclusivamente por titulação e possibilita a ascensão de uma

categoria para outra. Desta forma, a Instituição enriquece seu quadro de docentes, implantando

uma nova sistemática que introduz a progressão por titulação e por produção intelectual

Quanto às condições físicas de trabalho, os docentes dispõem de ambientes coletivos para

os docentes horistas e de tempo contínuo, além de salas de pesquisas, gabinetes especializados,

salas de reuniões e salas para atendimento de alunos. Todos os coordenadores possuem gabinetes

específicos para cada curso.

13.2 COORDENAÇÃO DO CURSO

As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e

regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,

controle e avaliação em relação ao curso em questão, onde a sua atuação é regulamentada pelos

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artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos – Estatuto e

Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário,

renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela

educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006

(Educação Superior).

A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela

é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no proposto,

entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso,

viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático e a ação

docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho

alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos discentes recebe um olhar

especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes, e a atenção aos docentes

recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente.

Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de Ensino.

O Coordenador do Curso, além de sua atuação no colegiado do curso, tem sua participação

efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados aos cursos, como

é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e CONSUPE.

Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre do

coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe para

representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-graduação,

de ensino, de extensão e de avaliação institucional).

A gestão acadêmica do CST em Marketing, seguindo os princípios que norteiam a

Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. O processo decisório envolve o

Colegiado e o NDE. Ainda, o Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos

representantes de turma do Curso constitui um espaço democrático de gestão e decisão

envolvendo os estudantes. Cabe salientar que a Coordenação do Curso é um espaço sempre

aberto aos docentes e discentes.

Nomeado em março de 2017, o Prof. Cristiano Porto Klanovicz assumiu a coordenação do

CST em Marketing. O Prof. Cristiano Porto Klanovicz é graduado em Publicidade e Propaganda

(Unijuí), com especialização em Marketing (ESPM) e mestrado em Design Estratégico (Unisinos).

Com mais de seis anos de experiência profissional, exerceu diversas atividades na área do

marketing, como a prestação de consultoria estratégica, desenvolvimento de planos de marketing

e gestão de marketing pessoal para palestrantes e músicos do mercado gaúcho e nacional. Como

pesquisador, concentra seus estudos e trabalhos na área de comportamento do consumidor,

marketing sensorial e experiência do usuário com artigos publicados em congressos e revistas

nacionais e internacionais. O coordenador possui seis (06) horas semanais de dedicação para a

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atividade de coordenação.

14. COLEGIADO DO CURSO

A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e do Curso, conforme

se depreende do Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os

significados da identidade com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a

discussão da proposta pedagógica do Curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica

assegurada a ativa colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e

objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais

devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a

interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.

O Colegiado de Curso tem a sua definição, caracterização, composição e atribuições

estabelecidas no Estatuto do Centro Universitário; reúne-se pelo menos uma (1) vez por semestre,

com a maioria absoluta dos seus membros ordinariamente e, extraordinariamente, quando

convocado pela Reitoria, ou, por delegação da mesma, pelo Coordenador da Faculdade, ou por um

terço (1/3) dos membros em exercício. As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência

mínima de oito (8) dias, e as extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48)

horas, constando da convocação a pauta dos assuntos.

São atribuições do Colegiado de Curso:

I. Zelar pelo cumprimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), do Projeto

Pedagógico Institucional (PPI), e das diretrizes emanadas do Centro Universitário, no

âmbito do(s) curso(s) da Faculdade;

II. Apreciar e pronunciar-se sobre o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do(s) curso(s) da

Faculdade, elaborado em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e com

o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia com o objetivo de estimular

inovações no ensino, ao zelar pelo seu cumprimento, pela constante atualização de seu

ementário e programas e encaminhá-los para a aprovação no CONSEPE;

III. Pronunciar-se sobre propostas de criação, incorporação, modificação e extinção de

habilitações ou ênfases e de cursos na área de sua abrangência, em consonância com o

PDI vigente, para a aprovação no CONSEPE e para a homologação no CONSUPE;

IV. Pronunciar-se sobre as alterações na estrutura curricular, para a aprovação no CONSEPE

e para a homologação no CONSUPE;

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V. Zelar pela manutenção permanente do princípio pedagógico da indissociabilidade entre o

ensino, a pesquisa e a extensão no(s) curso(s) da Faculdade e articular-se com as Pró-

Reitorias e respectivas Câmaras, no âmbito de suas atividades;

VI. Analisar periódica e sistematicamente o(s) currículo(s) vigente(s), com vistas a eventuais

adequações ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, reformulações e

inovações, para a aprovação no CONSEPE e para a posterior homologação no

CONSUPE;

VII. Apreciar e pronunciar-se, semestralmente, sobre os aproveitamentos de estudos,

realizados pelas coordenações de curso, no(s) cursos(s) da Faculdade;

VIII. Apreciar e pronunciar-se sobre programas, projetos, convênios e outros acordos que

envolva(m) o(s) curso(s) da Faculdade;

IX. Pronunciar-se sobre a criação e sobre a forma de ação do(s) Laboratório(s) e/ou Núcleo(s)

do(s) curso(s) da Faculdade;

X. Colaborar com as propostas gerais e específicas, intensivas e extensivas de qualificação

pedagógica docente do Centro Universitário e estimular a participação dos professores da

Faculdade;

XI. Analisar os relatórios, tanto da auto-avaliação do processo acadêmico do(s) curso(s) da

Faculdade como das avaliações externas, feitas pelo MEC, e colaborar para a adequada

utilização de seus resultados em termos de reforço às potencialidades e à promoção de

ações de melhoria em relação às fragilidades, dando consistência ao processo de auto-

avaliação institucional;

XII. Homologar a indicação, feita pelo Reitor, de nomes para a Coordenação do(s) Curso(s) da

Faculdade;

XIII. Colaborar nos processos de reconhecimento e de renovação de reconhecimento do(s)

curso(s) da Faculdade e nos processos de renovação de credenciamento do Centro

Universitário, no âmbito de suas ações;

XIV. Promover a integração entre as diferentes formas de organização curricular existentes

no(s) curso(s) da Faculdade (áreas de estudo, eixos temáticos semestrais, ciclos, e

outras), do(s) Curso(s) da Faculdade, e com os Colegiados de Cursos das outras

Faculdades do Centro Universitário, tendo em vista o desenvolvimento harmônico de suas

atividades;

XV. Encaminhar à ProGrad, o Relatório Anual do(s) curso(s) que congrega, em data fixada no

Calendário Acadêmico Institucional, de forma a viabilizar a elaboração do Relatório

Institucional Anual para a data estabelecida.

O Colegiado do CST em Marketing é composto por cinco integrantes, sendo uma (01)

doutora e quatro (04) mestres. Os cinco (05) membros são contratados em regime de tempo parcial

(TP).

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Quadro 7 - Membros do Colegiado do CST em Marketing

Nome Titulação R.T.

1) Coordenador: Prof. Pedro Brites Mestre TI

2) Prof. Cristiano Porto Klanovicz Mestre TP

3) Prof.ª Beatriz Prange Martini Mestre TP

4) Prof.ª Fabiane Klein Mestre TI

5) Prof.ª Adroaldo Strack Mestre TP

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15. NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma

democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a Coordenação

do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo parcial ou integral, mas envolve o

Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em que o NDE

é mais uma instância.

O NDE é constituído por membros do corpo docente do Curso que exercem liderança

acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área, no

desenvolvimento do ensino, bem como na atuação do processo de concepção, consolidação e

contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso.

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

I. Colaborar na criação, implantação, consolidação e atualização do Projeto Pedagógico do

Curso (PPC);

II. Contribuir com os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que necessário, para

posterior aprovação no Colegiado de Curso;

III. Acompanhar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso definidas em parceria

com a Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA);

IV. Analisar os resultados de avaliação do processo acadêmico do Curso e propor ao Colegiado

de Curso as ações de qualificação que se fizerem necessárias;

V. Auxiliar a articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a integração horizontal e vertical

do curso;

VI. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

VII. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino

constantes no currículo;

VIII. Propor formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas

de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as

políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

IX. Zelar pelo cumprimento do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia para

os Cursos Superiores de Tecnologia.

O NDE do CST em Marketing é composto por cinco integrantes, sendo uma (01) doutora

e quatro (04) mestres. Os cinco (05) membros são contratados em regime de tempo parcial (TP).

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Quadro 8 - Membros do NDE do CST em Marketing

Nome Titulação R.T.

1) Coordenador: Prof. Pedro Brites Mestre TI

2) Prof. Cristiano Porto Klanovicz Mestre TP

3) Prof.ª Beatriz Prange Martini Mestre TP

4) Prof.ª Fabiane Klein Mestre TI

5) Prof.ª Adroaldo Strack Mestre TP

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16. NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES

O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada

anualmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.

Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos e inclui a avaliação dos

respectivos desempenhos nas disciplinas, no semestre do curso como um todo, na turma, além das

próprias auto avaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial

realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu currículo,

o desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A CPA conta,

para ambas as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A

análise dos resultados junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de

fragilidades em termos de docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e

consiste na base principal para a política de qualificação dos docentes.

A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A primeira

forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura a presença de

atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no UniRitter. Esses

atores envolvem os membros do Núcleo de Apoio Pedagógico e da Comissão Própria de Avaliação

que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos relatórios de

avaliação institucional dos cursos.

A política de qualificação docente aponta-se como muito importante a ação decorrente do o

Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-

Reitoria de Graduação (ProGrad). Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais de

apoio aos professores, quais sejam:

1. Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu (Doutorado);

2. Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;

3. Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou na

área de formação.

O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu primeira forma de capacitação

do programa, é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De acordo com o

referido documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos de

acompanhamento e avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os professores

para a sua própria qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos

institucionais. Cumpre destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a

disponibilidade financeira destinada para este fim.

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A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é

realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os

semestres letivos como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de recesso

(julho e janeiro). Essa parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte

específica, a cargo dos cursos, de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do

processo acadêmico e com os interesses do grupo.

A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o

preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse formulário

solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de substituição para

aulas que devesse desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela

coordenação do curso de lotação do docente, é por ele encaminhada à ProGrad que procede às

interfaces necessárias junto à Direção Administrativa do Centro Universitário.

Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de

Lideranças, promovido pela Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) para a qualificação dos

Coordenadores de Curso e Coordenadores Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar

técnica e pedagogicamente docentes que atuem na gestão de cursos de graduação do Centro

Universitário Ritter dos Reis.

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17. NÚCLEO DE APOIO AOS DISCENTES

O apoio aos alunos do CST em Marketing ocorre através do Núcleo de Apoio aos Discentes

(NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca:

...”postula-se uma teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as

dimensões da vida humana e que colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-

se atingir, em todos os cursos, uma ação pedagógica que busque o essencial, que é o

aprimoramento do próprio existir humano social...”

O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado à

construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente

disponíveis aos discentes as seguintes atividades de apoio:

a) Integração dos alunos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência, na

Instituição através do Programa Temático Abraço;

b) Apoio pedagógico aos alunos através de mecanismos de nivelamento (oficinas pedagógicas

e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;

c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos (ações de aconselhamento,

grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para clínicas

conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e

Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);

d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,

aplicação e análise de testes vocacionais) para os alunos do UniRitter e para a comunidade

escolar de ensino médio de Porto Alegre e da Região Metropolitana – Programa Temático

de Orientação Profissional;

e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,

palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação

Discente em Eventos;

f) Atendimento especializado e personalizado aos alunos portadores de necessidades

educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-

Inclusão;

g) Apoio aos alunos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos,

Normas da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;

h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas sobre

Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego

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e outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em

termos de - Programa Temático Pró-Egresso;

i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação profissional,

através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino de Pós-

graduação praticada na Instituição.

j) Assistência financeira aos alunos através da concessão de bolsas de estudo parciais, e

bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do Regimento

Geral do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação,

na própria Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para

financiamento estudantil pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, -

Programa de Assistência Financeira (PROAF);

As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em

seus artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento

Geral do UniRitter, em seus artigos 130 a 137.

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18. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ACADÊMICO

Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC

atende às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter,

que se adéqua por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que

regulamentou a referida Lei.

A auto avaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e

emancipatório de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra

respaldo institucional para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano

de Avaliação Institucional (PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa

e de Extensão e a avaliação da ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão, o apoio

a infraestrutura acadêmica e administrativa disponível.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução

do Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um

coordenador, dois docentes, dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois

representantes da sociedade civil.

A sistemática de avaliação do Curso obedece às diretrizes do Plano de Avaliação

Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa.

O processo acadêmico do curso se desenvolve em torno das previsões de seu Projeto

Pedagógico de Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos alunos, professores e

coordenação do curso. Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu

PPC compreende: (1) as disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de alunos; (4) a auto

avaliação dos alunos; (5) as formas de organização curricular; (6) as atividades complementares.

Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à

categorização, ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de

relatórios de avaliação institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise

dos resultados constantes nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através

de seminários, reuniões, distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são

consolidados em relatórios específicos do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em

reuniões dos diferentes colegiados institucionais.

O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados

com todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações

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feitas de ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por disciplina são desmembrados do

Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes

apenas à disciplina. Esses relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada

disciplina. A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também é feita aos

alunos, através ações realizadas pela Comissão da CPA.

O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na

realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma

análise ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos

exemplificar com a avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos

resultados dessa avaliação é feita sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido,

de posse somente de seus próprios resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em

diferentes grupos:

a) Professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;

b) Professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador setorial

de ensino de graduação que os congrega;

c) Professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os

resultados gerais do curso com a coordenação de curso;

d) Os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)

e) O Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam

uma forma de atingir aos demais alunos;

f) A Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-

Reitorias;

g) As Pró-Reitorias analisam os relatórios do Curso no seu âmbito de ação, junto às Câmaras

de Ensino, de Pesquisa e Extensão;

h) O Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de

necessárias ações de apoio aos alunos do Curso;

i) O Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades desenvolvidas

de forma presencial por meio do uso da Plataforma Moodle;

j) O Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente

em geral e do rendimento escolar dos alunos/turmas.

A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem

necessárias com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos

acadêmicos. São, nesses momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis

mencionados e pensadas formas de correção dos desvios apresentados pelos alunos ou por eles

interpretados como tal.

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Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação e o cronograma

de aplicação são previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da auto

avaliação, há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e

realizada pelo INEP/MEC.

É de fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos de avaliação

apontados - a dos alunos e a de curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos envolvidos,

subsidiando a tomada de decisões no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e

aproveitar as potencialidades vislumbradas.

O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o

compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de

lacunas, não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com

interpretação de textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as

disciplinas da graduação.

O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo

acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente.

Parte-se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que,

também para isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à

Qualificação Pedagógica Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os

docentes em termos de pedagogia universitária.

Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do curso são as Monitorias

de Ensino, que têm como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção das disciplinas

e Núcleos. As monitoria se dividem em voluntárias, nas quais os monitores recebem horas

complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida financeira, nas quais

além das horas complementares, os monitores recebem desconto na mensalidade. As Monitorias

de Ensino para Discente ajudam alunos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores

são supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes. As Monitorias de

Ensino para Laboratório ou Núcleo auxiliam os professores responsáveis pelo mesmo, nas ações

desenvolvidas, com supervisão do professor responsável. As Monitorias de Ensino para Docentes

auxiliam no desenvolvimento da disciplina mais complexa, onde o professor responsável acredita

ser necessária a ajuda de um monitor.

Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento

Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os

alunos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para

profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados

com a Instituição.

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O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de

Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação

sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre

professores, alunos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes

por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o

FORES o Coordenador Setorial de Ensino de Graduação, uma Pedagoga Institucional atuante no

NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.) ou seu representante e por um ou mais

alunos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.

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19. COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO

O processo de comunicação é vital no CST em Marketing e diz respeito ao diálogo com seus

diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se insere o

campus institucional e o mundo organizacional local e regional, quer seja interno, com sua própria

comunidade acadêmica (professores, funcionários e alunos).

A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização

curricular do Curso, tendo como forma primária as áreas de estudo e secundária a problemática

por semestres. Assim, a comunicação com professores e entre professores em torno do trabalho

regular é favorecida. Além disto, ocorrem as reuniões para acompanhamento dos processos

avaliativos, bem como das ações gerais do âmbito do Curso.

A intranet é um canal importante de comunicação interna e o site na internet do UniRitter

também tem um papel fundamental na comunicação interna e externa da Faculdade.

Têm-se constituído uma forma importante de comunicação interna, os seminários de

qualificação docente específicos do curso, na medida em que passaram a constituir-se num espaço

de compartilhamento para as mais diversas finalidades. A comunicação com as outras instâncias

da Instituição acontece, num primeiro momento, via reuniões de congregação e conselhos de

unidade (CONSUN) e, por outro lado, os representantes do curso nas Câmaras de Pesquisa,

Ensino e Extensão disseminam as informações, deliberações e discussões aos demais professores

do curso.

As turmas de cada semestre têm seu representante, eleito por seus pares e,

sistematicamente, acontecerão reuniões ordinárias e extraordinárias. Estas últimas, para tratar, por

exemplo, da organização da Semana Acadêmica, envolvimento em Atividades de Extensão, entre

outros. Além disto, existe o Fórum de Representação Estudantil (FORES), regimentalmente

previsto nos artigos 114 e 115, para discutir as mais variadas questões e que aproximará

substancialmente os alunos do curso.

A comunicação externa se dá pela presença constante de representantes do Curso nas

Feiras de Profissões de todas as escolas que oferecem esta oportunidade, cuja programação é

viabilizada pelo Núcleo de Apoio ao Discente, de forma coordenada com as ações de comunicação

e marketing promovidas pela instituição.

A comunicação externa é também realizada a partir de ações de comunicação de massa e

de ações pontuais junto à comunidade que circunda o UniRitter. A participação de professores em

seminários e congressos locais e nacionais também é uma prática constante.

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20. RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO

O Centro Universitário Ritter dos Reis tem consciência de sua importância social e de seu

papel transformador da realidade via educação. O CST em Marketing, como parte do Sistema maior

UniRitter, tem um papel específico de preparar futuros profissionais capazes de transformar

conhecimentos e teorias em práticas eficazes que venham a contribuir para o desenvolvimento de

seus alunos e da sociedade como um todo.

A consciência de que um papel transformador da realidade só pode ser exercido via preparo

qualificado de pessoas, faz com que o CST em Marketing adote uma posição proativa, ofertando,

à comunidade da cidade de Porto Alegre e Região Metropolitana, programas de extensão com uma

nova postura diante da educação: não mais uma educação meramente teórica, mas em sintonia

com o mercado e suas transformações que estão cada vez mais manifestadas com extrema

rapidez, exigindo, portanto, uma formação dialética, ou seja, a relação da teoria com a prática.

Dessa forma, através de atividades complementares, empenham-se esforços para que os alunos

aprendam a pensar com maior clareza e aprendam a aprender como forma de se manterem com

empregabilidade em uma sociedade crescentemente complexa.

Dentre o elenco de atividades complementares de integralização curricular, cabe informar

que a UniRitter oportuniza a realização de visitas técnicas orientadas às mais diversas empresas,

possibilitando um olhar pedagógico diferenciado, uma vez que, nesses locais, podem ser

vislumbradas situações práticas de temas tratados em sala de aula favorecendo a inserção regional

do Curso, indispensável em termos de ensino com responsabilidade social.

As ações desenvolvidas pelo CST em Marketing junto à comunidade local, buscam

promover uma aproximação na relação teoria/prática, potencializando sua atuação socialmente

responsável. As ações têm como objetivo promover atividades que contribuam para o

desenvolvimento social e econômico do entorno através de reuniões com representantes da

comunidade, buscando uma aproximação com empresários que possuem micro e pequenos

negócios e possibilitando identificar suas demandas quanto à gestão de seus empreendimentos.

A partir dessa interação com o entorno, diversas ações de responsabilidade social são

oportunizadas. Um dos objetivos estabelecidos nesse sentido busca viabilizar junto à Empresa

UniRitter Júnior um projeto que alie a responsabilidade social e a comunidade local com a

participação de alunos e professores. Entende-se esse propósito como uma devolutiva à sociedade

pela oportunidade de se desenvolver um trabalho tão rico e completo como o da UniRitter no

ambiente físico e conceitual em que está inserida.

As disciplinas do CST em Marketing são, por sua vez, encadeadas de modo que o estudante

possa fazer a transposição da teoria para uma situação prática por meio de ações de intervenção

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em empresas já estabelecidas e/ou construídas. A realização de atividades práticas e aplicadas,

como o caso da disciplina de Marketing Estratégico em que os alunos desenvolvem planos de

marketing para empresas locais, propicia uma conscientização das problemáticas da realidade do

entorno, desenvolvendo a formação profissional aliada à responsabilidade social.

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21. ATIVIDADES SUPERVISIONADAS DE CARÁTER PRÁTICO

Integram, neste Projeto Pedagógico de Curso, as atividades de caráter prático

supervisionadas previstas no artigo 2º da Resolução CNE/CES nº 3/2007 que dispõe sobre os

procedimentos a serem adotados sobre o conceito de hora-aula, e dá outras providências.

Consideram-se Atividades Supervisionadas de Caráter Prático o conjunto de atividades

realizadas extraclasse pelos discentes, mediante orientação e supervisão em sala de aula pelo

professor. Estas atividades visam proporcionar ao discente práticas complementares ao ensino,

oportunizando o desenvolvimento da autonomia e a capacidade de aprender a aprender, superando

a concepção de que a formação do profissional se limita ao tempo e espaço da sala de aula.

Segundo o regulamento institucional do UniRitter, as atividades supervisionadas de caráter

prático são compostas pelas seguintes modalidades:

I. Atividades de pesquisa e leitura;

II. Atividades de fixação de conteúdos e desenvolvimento de competências tais como:

exercícios, jogos, questionários e estudos dirigidos;

III. Atividades práticas acadêmico-profissionais;

IV. Trabalhos individuais ou em grupo realizadas dentro ou fora da Instituição;

V. Análise de práticas organizacionais;

VI. Atividades realizadas em ambiente virtual;

VII. Elaboração de textos para trabalhos, resenhas, artigos científicos, memoriais;

VIII. Estudos de casos;

IX. Pesquisa de campo e bibliográfica;

X. Visitas técnicas;

XI. Preparação de seminários.

No CST em Marketing, em particular, a carga horária destinada às atividades práticas

supervisionadas é de 17 horas. Esse período envolve, principalmente, a aplicação de técnicas de

pesquisa de campo necessárias para a construção dos artigos científicos da disciplina “Projeto

Integrador I”, tais como: entrevistas em profundidade, survey, grupo focal, observação participante,

realização de experimentos, entre outros.

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22. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

A seguir são apresentadas as ementas e bibliografias de cada uma das disciplinas que

constituem a matriz curricular do CST em Marketing:

1º SEMESTRE:

Disciplina: DIREITO EMPRESARIAL Semestre: 1

Ementa: Versa sobre os reflexos jurídicos das relações negociais, os aspectos relativos à personalidade e à capacidade civil, às sociedades empresariais, suas espécies e formas de constituição, com foco nas implicações trabalhistas e tributárias e na responsabilidade dos sócios e gestores.

Bibliografia Básica:

SANCHEZ, Alessandro. Coleção saberes do direito; vol. 27 - Direito empresarial I: teoria geral do direito empresarial, concorrência e propriedade intelectual, 1ª Edição. Saraiva, 10/2012. [Minha Biblioteca] PEREIRA, Luciano Almeida. Direito tributário simplificado, 1ª edição. Saraiva, 07/2011. [Minha Biblioteca]. BASILE, César Offa. Col. Sinopses; v. 27 - Direito do trabalho: teoria geral a trabalho do menor, 7ª edição. Saraiva, 01/2014. [Minha Biblioteca].

Bibliografia Complementar:

GOMES, Orlando, GOTTSCHALK, Elson. Curso de Direito do Trabalho, 19ª edição. Forense, 09/2011. [Minha Biblioteca]. DIFINI, Luis Silveira. Manual de Direito Tributário, 4ª edição. Saraiva, 05/2008. [Minha Biblioteca]. COSTA, Regina Helena. Curso de direito tributário, 7ª edição. 7th edição. Editora Saraiva, 2017. [Minha Biblioteca]. NEGRÃO, Ricardo. Manual de direito comercial e de empresa, volume 1: teoria geral da empresa e direito societário, 12ª edição. Saraiva, 12/2014. [Minha Biblioteca]. BARBIERI, José Carlos, CAJAZEIRA, Jorge Reis. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável. Saraiva, 11/2008. [Minha Biblioteca].

Disciplina: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO Semestre: 1

Ementa: Examina o processo de gestão das organizações, apresentando as áreas funcionais da administração, os níveis de uma estrutura organizacional e a relação dos ambientes interno e externo, enfatizando as competências necessárias para o gestor exercer o seu papel.

Bibliografia Básica:

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2014. [biblioteca virtual universitária] DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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KWASNICKA, E. L. Introdução à administração. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012. [minha biblioteca]

Bibliografia Complementar:

JONES, G. R. ; GEORGE, J. .M. Administração contemporânea. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011. [minha biblioteca] MAXIMIANO, A.C.A. Fundamentos de administração: manual compacto para as disciplinas TGA e introdução à administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. [minha biblioteca] MINTZBERG, H; AHLSTRAND, B; LAMPEL, J. Safari de Estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. [minha biblioteca]

SCHERMERHORN, J. R. Administração: em módulos interativos. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. [minha biblioteca]

Disciplina: FUNDAMENTOS DE ECONOMIA Semestre: 1

Ementa: Enfoca os fundamentos da teoria econômica, envolvendo a micro e a macroeconomia. Discute os principais problemas econômicos que afetam a sociedade e as organizações, além de tratar das intervenções governamentais que levam ao crescimento e desenvolvimento econômico.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, Rosangela Nair de Carvalho. A economia solidária como política pública: uma tendência de geração de renda e ressignificação do trabalho no Brasil. São Paulo: Cortez, 2007. 317p. Reimp. 2012. PARKIN, Michael. Economia. 8ª ed. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v. [biblioteca virtual universitária] VARGAS, Geraldo Teixeira; SOUZA, João Marcos de; BITTENCOURT, Pablo Felipe. Fundamentos da economia e ciência política. Natal: Edunp, 2011. 246p.

Bibliografia Complementar:

SILVA, César Roberto Leite da; LUIZ, Sinclayr. Economia e mercados: introdução à economia. 19ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 248p. [minha biblioteca] MORALES, José Silvestre Méndez. Fundamentos de economia. 5ª ed. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v. GRAUE, Ana. Fundamentos de economia. [S.l]: Pearson Educación, 2010. 1 v. CASTRO, Antonio; LESSA, Carlos. Introdução à economia: uma abordagem estruturalista. 37ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. 151p. 1 reimp. 2008. VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Introdução à economia. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014. 565p.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: TEMAS TRANSVERSAIS Semestre: 1

Ementa:

Atuação do profissional em tecnologia de gestão como profissional responsável, atuante e comprometido com as temáticas sociais, tais comoinclusão social, relações étnico-raciais, diversidade cultural: cultura afro-brasileira e indígena, diversidade sexual e religiosa; direitos humanos;responsabilidade social corporativa (social, econômico e ambiental). Introdução à metodologia científica.

Bibliografia Básica:

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MACHADO FILHO, Cláudio Pinheiro. Responsabilidade social e governança: o debate e as implicações. São Paulo: Cengage Learning, 2012. SANTOS, Fernando de Almeida. Ética empresarial, política de responsabilidade social em 5 dimensões: sustentabilidade, respeito à multicultura, aprendizadocontínuo, inovação, governança corporativa. São Paulo: Atlas, 2014. TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 8. ed. São Paulo: Atlas,2014.

Bibliografia Complementar:

FERRAZ, Carolina Valença. Direito à diversidade. São Paulo: Atlas, 2015.

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2017.

MALHEIRO, Emerson Penha. Curso de direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

MARÇAL, José Antonio; LIMA, Silvia Maria Amorim. Educação escolar das relações étnico-raciais: história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. 1.ed.Brasília: Intersaberes, 2006.

PEREIRA, Adriana Camargo. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2008.

Disciplina: COMUNICAÇÃO Semestre: 1

Ementa: Estuda o processo comunicativo em diferentes contextos sociais. Discute o uso de elementos linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo de texto e situação comunicativa. Identifica e reflete sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros diversificados da oralidade e da escrita.

Bibliografia Básica:

CAVALCANTE, M. M. Os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2002. Disponível em Biblioteca Pearson. GUIMARÃES, T. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. Disponível em Biblioteca Pearson. TERRA, Ernani. Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 2008. Disponível na biblioteca Pearson.

Bibliografia Complementar:

BLIKSTEIN, I. Falar em Público e Convencer: Técnicas e Habilidades. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Pearson. FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Pearson. KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson. KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson. KUNSCH, M. M. K. (org.). Comunicação organizacional: linguagem, gestão e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível em Minha Biblioteca.

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2º SEMESTRE:

Disciplina: GESTÃO DE PRODUTOS E MARCAS Semestre: 2

Ementa:

Analisa o produto a partir da sua definição, classificação e tipologia. Discute as metodologias e etapas para o

seu desenvolvimento e procedimentos para o estabelecimento de marcas para produtos, embalagens, rótulos e

serviços de apoio. Enfoca ainda os estágios do ciclo de vida e a arquitetura de marca (branding), a partir da

compreensão dos conceito de gestão e construção da marca.

Bibliografia Básica:

CHURCHILL JUNIOR, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. 3 ed. São Paulo:

Saraiva, 2012. xx, 636 p. ISBN 978-85-02-18359-9.

KELLER, Kevin Lane e MACHADO, Marcos. Gestão Estratégica de Marcas. São Paulo: Prentice Hall Brasil.

2006.

TROUT, Jack e RIES, Al. Posicionamento: a batalha por sua mente. São Paulo: Makron Books. 2009. 214 p.

Bibliografia Complementar:

KOTLER, Philip; PFOERTSCH, Waldemar. Gestão de Marcas em Mercados B2B. Porto Alegre: Bookman. 2008.

344 p.

KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo:

Ediouro, 2009. 303 p. ISBN 978-85-00-02395-8

MATTAR, Fauze, Najib. Gestão de Produtos, Serviços, Marcas e Mercados. São Paulo. Atlas, 2009.

SILVA NETO, Belmiro Ribeiro da (Coord.). Comunicação corporativa e reputação: construção e defesa da

imagem favorável. São Paulo: Saraiva, 2010. 198 p. ISBN 978-85-02-08389-9.

TAVARES, Mauro Calixta. Gestão de Marcas - Construindo Marcas De Valor. São Paulo: Harbra, 2008.

Disciplina: EMPREENDEDORISMO Semestre: 2

Ementa:

Apresenta a importância do empreendedorismo para o desenvolvimento, bem como os seus conceitos de e evolução histórica. Descreveo empreendedorismo como competência sócio emocional e as características do Comportamento Empreendedor como criatividade,empreendedorismo e inovação. Demonstra a ação empreendedora nos âmbitos corporativo, social e na criação de Novos Negócios.

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Bibliografia Básica:

MORAIS. Roberto Souza de. O profissional do futuro: uma visão empreendedora. Barueri, SP: Minha Editora, 2013. LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES PUBLISHING (2013). Conceito de Empreendimento: leitor do curso. Baltimore: MD: Autor. PIMENTA, Raniery C. Q. ; MONTENEGRO, C. B.; BANDIERA, M.; PIRES, Leonardo Doro. Empreendedorismo. 1. ed. São Paulo: Laureate,2016.Buscar em biblioteca virtual PEARSON

Bibliografia Complementar:

BLANK, Steven. DORF, Bob. Startup: Manual do Empreendedor: o guia passo a passo para construir uma grande companhia. Rio deJaneiro: Alta Books, 2014.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando ideias em negócios. São Paulo: Empreende/Atlas, 2017.

DRUCKER, Peter. Inovação e Espírito Empreendedor (Entrepreneurship). São Paulo: Pioneira: 1987.

FILION, Louis Jacques. Empreendedorismo e Gerenciamento: processos distintos, porém complementares. Rae Light . v. 7 . n. 3 . p. 2-7. Jul./Set. 2000. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a13.pdf. Acesso em: 27/11/2017.

Disciplina: METODOLOGIA DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS Semestre: 2

Ementa: Aborda as diferentes técnicas de apuração, alocação e avaliação de custos, explorando a capacidade

de desenvolver um sistema de contabilidade de custos que atenda a necessidade da organização empresarial

em estabelecer o preço de venda e avaliar o desempenho operacional e gerencial.

Bibliografia Básica:

NEVES,Silverio das; VICECONTI, Paulo. Contabilidade de Custos: um enfoque direto e objetivo. 11. ed. São Paulo: Saraiva,2013. (disponível na biblioteca virtual) RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil. 8ª. edição. São Paulo: Saraiva, 2013. (disponível na biblioteca virtual) MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 8ª. edição. São Paulo: Atlas, 2013. (disponível nabiblioteca virtual)

Bibliografia Complementar:

PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade de Custos: teoria e prática, integração com sistemas de informações (ERP). São Paulo:Cengage Learning, 2013. (disponível na biblioteca virtual)

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LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: planejamento, implantação e controle. 3ª. edição. São Paulo: Atlas, 2012. (disponívelna biblioteca virtual)

BRUNI, Adriano Leal; FAMA, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços: com aplicações na calculadora HP 12c e Excel 6.6ª. edição. São Paulo: Atlas, 2012. (disponível na biblioteca virtual)

VEIGA, Windsor Espencer; SANTOS, Fernando de Almeida. Contabilidade de Custos: gestão em serviços, comércio e indústria.São Paulo: Atlas, 2016. (disponível na biblioteca virtual)

SANTOS, Joel J..Fundamentos de Custos para Formação do Preço e Lucro. 5ª. edição. São Paulo:

Atlas, 2012. (disponível nabiblioteca virtual)

Disciplina: FUNDAMENTOS DE MARKETING Semestre: 2

Ementa:

A disciplina discute o processo de planejamento, implantação e gestão de marketing, abordando o conceito e o papel do marketing nasorganizações e na sociedade, as questões referentes aos mercados, à segmentação, estudos dos ambientes de marketing, o posicionamento ea colocação no mercado, além de descrever o composto do marketing. Enfatiza ainda como estabelecer relacionamentos duradouros e lucrativoscom cliente e a manutenção e crescimento em mercados correntes, bem como a abertura de novos mercados.

Bibliografia Básica:

KOTLER, Phillip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543004471/ KOTLER, Phillip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788581430003/ Crocco, Luciano; et all. Fundamentos de Marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2013. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502205741/

Bibliografia Complementar:

SOLOMON, Michael R. O Comportamento do Consumidor: comprando, possuindo e sendo. 11 eds. Porto Alegre: Bookman, 2016.https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788582603680/

Ribeiro, Lucyara. Marketing Social e Comportamento do Consumidor. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788543012087/

MALHOTRA, Naresh. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 6 eds. Porto Alegre: Bookman, 2012.https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788540700628/

SANTINI, Fernando Roberto. Gestão de Marketing: o plano de marketing como orientador das decisões. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2013(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502214156/

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Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Semestre: 2

Ementa:

Dedica-se ao entendimento do ambiente organizacional, realizando diagnóstico estratégico que contempla missão, visão e valoresorganizacionais. Aborda a análise SWOT (ambiente interno e externo) e a estrutura organizacional para desenvolvimento de visão sistêmica derelações entre funções organizacionais.

Bibliografia Básica:

ARAÚJO, Luis César G. de. Gestão de processos: melhores resultados e excelênciasorganizacional. Atlas, 2016. [Minha Biblioteca]. PEREIRA, Maurício Fernandes. Planejamento estratégico: a contribuição da estruturaorganizacional para o processo de implementação daestratégia. São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca]. PRADELA, Simone. Gestão de processos: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Atlas, 2012. [Minha Biblioteca].

Bibliografia Complementar:

FIDELIS, Gilson José. Gestão de pessoas, estruturas, processos e estratégias empresariais. São Paulo: Érica, 2014. [Minha Biblioteca].

GIL, Antonio Carlos. Estudo de caso: fundamentação científica, subsídios para coleta e análise de dados, como redigir o relatório. São Paulo:Atlas, 2009. [Minha Biblioteca].

KUAKAQUI, Edmir. Planejamento estratégico. São Paulo: Cengage Learning, 2015. [Minha Biblioteca].

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2012. [Minha Biblioteca].

SLACK, Nigel. Gerenciamento de operações e de processos: princípios e práticas de impacto estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2013.[Minha Biblioteca].

3º SEMESTRE

Disciplina: COMPORTAMENTO DE COMPRA E CONSUMO Semestre: 3

Ementa:

Introdução ao comportamento do consumidor. Definição e visão histórica do consumo. Análise do processo de

compra. As diferenças individuais e o comportamento do consumidor. As influencias ambientais no

comportamento do consumidor. Os processos psicológicos do comportamento do consumidor. As

responsabilidades éticas e legais do consumerismo.

Bibliografia Básica:

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BLACKWELL, R.D.; MINIARD, P.W.; ENGEL, J. Comportamento do Consumidor. Rio de janeiro: Livros

Técnicos e Científicos, 2000. 641 p.

CHURCHILL JR., J.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2004. 436

p.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3

Bibliografia Complementar:

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento e controle.5. ed. São Paulo: Atlas,

2008. 726 p. ISBN 9788522418251

LAS CASAS, A. L. Administração de Marketing: conceitos, planejamentos e aplicações à realidade

brasileira. São Paulo: Atlas, 2012. 528 p.

SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo. 11.ed. Porto

Alegre: Bookman, 2016. xxii, 586 p.

RUST, Roland T.; ZEITHAML, Valarie A.; LEMON, K. N. O Valor do Cliente: o modelo que esta reformulando

a estratégia corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2011. 280 p.

SCHIFFMAN, Leon G. & KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do Consumidor. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC

Editora, 2000. 475 p.

Disciplina: CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Semestre: 3

Ementa:

Trata dos sistemas de canais de vendas, com a apresentação dos participantes, ambientes, tipos, desenho e

estratégias dos canais de venda. Aborda também os processos logísticos, além dos conceitos de ponto de

venda como merchandising, percepção visual, e ações promocionais no ponto de venda.

Bibliografia Básica:

ARBACHE, Fernando Saba et al. Gestão de logística, distribuição e trade marketing. 4. ed. Rio de Janeiro:

FGV, 2011. 178 p. ISBN 978-85-225-0870-9.

ROCCATO, Pedro L. A Bíblia de Canais de Vendas e Distribuição. São Paulo: Makron Books. 2008. 328 p.

ISBN 978-85-7680-049-1

TELLES, Renato; STREHLAU, Vivian I. Canais de Marketing & Distribuição: Conceitos, estratégias, gestão,

modelos de decisão. São Paulo: Saraiva. 2006. 164 p. ISBN 978-85-02-05132-4

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Bibliografia Complementar:

FITZSIMMONS, J. A.; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de Serviços: operações, estratégia e

tecnologia da informação. Porto Alegre: AMGH, 2014.

GAITHER, N. Administração da produção e operações. 8. ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 598 p.

GOLDRATT, E. M.; COX, J. A Meta: teoria das restrições aplicada à indústria. São Paulo: Nobel, 2014. 384

p. ISBN 978-85-213-1834-7.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3

SLOAN Jr. A. P. Meus anos com a General Motors. 2. ed. São Paulo: Negócios, 2001. 408 p.

Disciplina: COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING Semestre: 3

Ementa:

A disciplina discute os processos de comunicação, explorando os conceitos e nomenclaturas da comunicação

de massa, no âmbito mercadológico, classificando as diferentes formas de mídia tradicionais, bem como os

novos canais.

Bibliografia Básica:

MANFEI, Maristela; CECATO, Valdete. Comunicação Corporativa – Gestão, Imagem e Posicionamento. ed.

Contexto, 2011. 140 p.

CZINKOTA, M. R. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001. 559 p. ISBN 85-7307-779-

4.

CHURCHILL JR., J.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2004.

436 p.

Bibliografia Complementar:

DANTAS, Edmundo Brandão. Marketing Político: Técnicas e Gestão no Contexto Brasileiro. São Paulo:

Atlas, 2010. xiii, 317 p. ISBN 978-85-224-5934-6

DIAS, Reinaldo. Marketing Ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. São

Paulo: Atlas, 2008. 200 p. ISBN 9788522446766

MACHADO NETO, Manoel Marcondes. Marketing Cultural: das Práticas a Teoria. 2. ed. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 2005. xxx, 306 p. ISBN 85-7393-463-8.

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ZENONE, Luiz Claudio. Marketing Social. São Paulo: Thomson, 2006. xii, 207 p. ISBN 85-221-0530-4

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico: planejamento estratégico para o mercado. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.315 p.

Disciplina: MARKETING DE SERVIÇOS Semestre: 3

Ementa:

Apresenta os princípios do marketing visando sua aplicação ao setor de serviços. Aborda a analise das

condições necessárias para que as empresas do setor atinjam o sucesso. Para isto, ela apresenta estratégias

de crescimento, analisa a natureza das inovações no setor, e outras estratégias para a criação de um sistema

de administração de serviços eficiente e eficaz.

Bibliografia Básica:

CZINKOTA, Michael R. & Cols. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001. 559 p. ISBN

85-7307-779-4.

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico: planejamento estratégico para o mercado. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.315 p.

RIES, Al; TROUT, Jack. Posicionamento: a batalha por sua mente. São Paulo: Makron Brooks, 2002. 223 p.

ISBN 85-346-1317-6.

Bibliografia Complementar:

CHURCHILL JR., J.A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2004.

436 p.

RIES, A.; TROUT, J. Posicionamento: a batalha por sua mente. São Paulo: M. Books do Brasil, 2009. 214 p.

ISBN 978-85-7680-066-6.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3

RICHERS, R. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo: Negócios, 2000. 430 p.

DAY, George. A Empresa Orientada para o Mercado. Porto Alegre: Bookman, 2001. 265 p.xii, 207 p. ISBN

85-221-0530-4

GRACIOSO, Francisco. Marketing Estratégico: planejamento estratégico para o mercado. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.315 p.

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Disciplina: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS Semestre: 3

Ementa: Estuda temas relevantes da contemporaneidade como o processo de construção da cidadania e suas respectivas interfaces com os direitos humanos, ética e diversidade. Analisa as interferências antrópicas no meio ambiente e discute o desenvolvimento sustentável e o impacto das inovações tecnológicas. Aborda ainda tendências e diretrizes sociopolíticas, e questões de responsabilidade social e justiça.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Ana Paula Comin de et al. Desigualdades de gênero, raça e etnia. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

GIDDENS, Anthony. A política da mudança climática. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2012

PEREIRA, Adriana C.; SILVA, Gibson Z. E CARBONARI, Maria Elisa E. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502151437/pageid/4

Bibliografia Complementar:

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Tradução: Plinio Augusto de Souza Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537807729 BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Tradução: Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537808511/epubcfi/6/26[;vnd.vst.idref=body013]!/4/2/4@0:0 BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2012. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537808603 CASTILHO, Ricardo. Justiça social e distributiva: desafios para concretizar direitos sociais. São Paulo: Saraiva, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502154834/pageid/4 COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. 10. Ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788502627383/pageid/3 FOTTORINO, Eric (org.) Quem é o Estado Islâmico?: compreendendo o novo terrorismo. Tradução: Fernando Scheibe. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária LEONARD, Annie. A história das coisas: da natureza ao lixo e o que acontece com tudo que consumimos. Tradução: Heloiísa Mourão. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537807941/epubcfi/6/36[;vnd.vst.idref=copyright.html]!/4/2@0:0 MARTINS-COSTA, Judith e MÖLLER, Letícia L. (orgs). Bioética e responsabilidade. Rio de Janeiro: Forense, 2009. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-309-5606-6/pageid/5 MIRANDA, Mônica Luis & FARIA, Ricardo de Moura (Org.). Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial. São Paulo: Contexto, 2003. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária MONDAINI, Marco. Direitos Humanos. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

PINSKY, Jaime e PINSKY, Carla B.. História da Cidadania (orgs). 5a. Ed. São Paulo, Contexto, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

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Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Semestre: 3

Ementa:

Trata da conscientização sobre a construção de estratégias empresariais diferenciadas, o entendimento das políticas empresariais, a avaliaçãoestratégica com ferramentas de Balanced Scorecard e definição de indicadores estratégicos e a consolidação do planejamento estratégico comoferramenta de gestão.

Bibliografia Básica:

COSTA, Ana Paula Paulino da. Balanced scorecard: conceitos e guia de implementação. Rio de Janeiro: Atlas, 2008. [Minha Biblioteca]. MAGALHÃES, Marcos Felipe. Excelência competitiva: planejamento estratégico: Rio de Janeiro: LTC, 2012. [Minha Biblioteca]. OLIVEIRA, Djalma de Pinheiro Rebouças de. Planejamento estratégico: conceito, metodologia, práticas. São Paulo: Atlas, 2015. [MinhaBiblioteca].

Bibliografia Complementar:

ANDRADE, Arnaldo Rosa de. Planejamento estratégico: formulação, implementação e controle. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. [MinhaBiblioteca].

JOHNSON, Gerry. Explorando a estratégia corporativa. Porto Alegre: Bookman, 2007. [Minha Biblioteca].

MINTZBERG, Henry. Safári da estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2010. [MinhaBiblioteca].

MÜLLER, Cláudio José. Planejamento estratégico, indicadores e processos: uma integração necessária. São Paulo: Atlas, 2013. [MinhaBiblioteca].

REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico público ou privado: guia para projetos em organizações de governo e de negócios. Riode Janeiro: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca].

4º SEMESTRE:

Disciplina: MARKETING DIGITAL, SOCIAL E AMBIENTAL Semestre: 4

Ementa:

Aborda os conceitos de interatividade e ambiente digital, ambiente do marketing e contexto de sociedade da informação. No âmbito social e ambiental, apresenta os conceitos ligados à

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responsabilidade social e compromisso social das empresas. Discute a relação do marketing com questões vinculadas ao meio ambiente, desenvolvimento sustentável e mudanças no ambiente de negócios.

Bibliografia Básica:

JUNIOR, Achiles Batista Ferreira; AZEVEDO, Ney Queiroz de. Marketing digital: uma análise do mercado 3.0. Curitiba, Intersaberes, 2015. [Recurso online – Biblioteca Virtual] PHILIPPI, Arlindo Jr.Marketing ambiental: sustentabilidade empresarial e mercado verde. Barueri, Manole, 2017. [Recurso online – Biblioteca Virtual] PEREIRA, ADRIANA Camargo; SILVA, Gibson Zucca da; CARBONARI, Maria Elisa Ehrhart. Sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente. São Paulo, Saraiva, 2011. [Recurso online – Biblioteca Virtual]

Bibliografia Complementar:

RIBEIRO, Lucyara (org). Estudos avançados do marketing sustentável. São Paulo, Pearson, 2017. [Recurso online – Biblioteca Virtual] TURCHI, Sandra R. Estratégias de marketing digital e E-commerce.São Paulo, Atlas, 2012. [Recurso online – Minha biblioteca] MARTINO, Luiz Mauro Sá. Teoria das mídias sociais digitais: linguagens, ambientes e redes. Petrópolis, Vozes, 2014. [Recurso online – Biblioteca Virtual] LAS CASAS, Alexandre Luzzi (org). Marketing de nichos. São Paulo, Atlas, 2015. . [Recurso online – Minha biblioteca] PHILIPPI, Arlindo Jr (org). A era do ecobusiness: criando negócios sustentáveis. Barueri, Manole, 2015. [Recurso online – Biblioteca Virtual]

Disciplina: OPTATIVA (EaD) Semestre: 4

Ementa: Segue ementa das disciplinas optativas ofertadas

Bibliografia Básica: Segue bibliografia das disciplinas optativas ofertadas.

Bibliografia Complementar: Segue bibliografia das disciplinas optativas ofertadas.

Disciplina: PROJETO INTEGRADOR: GESTÃO DE PROJETOS Semestre: 4

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Ementa:

Aborda a implementação de projetos por meio de modelagem e gestão de projetos. Estuda métodos e técnicas como PMI, PMBOK, mapeamentoe acompanhamento dos riscos de projetos, definição do perfil do gerente de projetos, análise de informações dos projetos e desenvolvimentode relatório de implementação de projetos. Discute ainda a gestão da mudança organizacional.

Bibliografia Básica:

CAVALCANTI, Francisco Rodrigo P. Fundamentos de gestão de projetos. Rio de Janeiro: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca]. CLEMENTS, James P. Gestão de projetos. São Paulo: Cengage Learning, 2014. [Minha Biblioteca]. KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2011. [Minha Biblioteca].

Bibliografia Complementar:

CASAROTTO FILHO, Nelson. Elaboração de projetos empresariais. São Paulo: Atlas, 2016. [Minha Biblioteca].

KEELING, Raplh. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2014. [Minha Biblioteca].

TRENTIM, Mário Henrique. Gerenciamento de projetos: guia para as certificações CAPM e PMP . São Paulo: Atlas, 2014. [MinhaBiblioteca].

TRENTIM, Mário Henrique. Manual do MS-Project 2013 e melhores práticas do PMI . São Paulo: Atlas, 2015. [Minha Biblioteca].

WARBURTON, Roger. Gestão de projetos. São Paulo: Saraiva, 2012. [Minha Biblioteca]

Disciplina: MARKETING DE VAREJO Semestre: 4

Ementa:

Trata dos fundamentos do marketing de varejo para que o futuro gestor possa implementar estratégias nessa

área, a partir da utilização da estratégia de promoções, de vendas e de ações de merchandising no mercado.

Bibliografia Básica:

POSER, Denise Von. Marketing de Relacionamento: maior lucratividade para empresas vencedoras. São

Paulo: Manole, 2005. ISBN 85-204-2243-8.

MAFEI, Maristela; CECATO, Valdete. Comunicação corporativa: gestão, imagem e posicionamento. São

Paulo: Contexto, 2011. 140 p. ISBN 978-85-7244-644-0.

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Disciplina: NEGOCIAÇÃO E VENDAS Semestre: 4

Ementa:

Aborda a negociação de maneira integrativa, discute a gestão de conflitos, apresenta os perfis de comportamentos, os estilos de negociação, asestratégias de negociação, as etapas do processo decisório, a ética nas negociações, a administração estratégica de vendas, o processo devendas, o relacionamento baseado em valor, a estrutura e as funções de vendas.

Bibliografia Básica:

BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S. Administração Estratégica e Vantagem Competitiva – Conceitos e Casos. 3 ed. São Paulo: PearsonPrentice Hall, 2011. DI SERIO, Luiz Carlos.; VASCONCELLOS, Marcos Augusto de. Estratégia e Competitividade Empresarial – Inovação e Criação de Valor. 1 ed.São Paulo: Saraiva, 2009. CARNEGIE, Dale.; CROM, J. Oliver.; CROM, Michael. Alta Performance em Vendas. 2 Ed. Rio de Janeiro: BestSeller, 2007.

Bibliografia Complementar:

BERKUN, Scott. A Arte do Gerenciamento de Projetos. 1 Ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica – Da empresa que temos para a empresa que queremos. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing: a bíblia do marketing. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2006. 750 p. ISBN 85-7605-001-3

Bibliografia Complementar:

ANGELO, Claudio Felisoni de; GIANGRANDE, Vera. Marketing de Relacionamento no Varejo. Palmas: Saint

Paul Institute of Finance, 2004. 160 p. ISBN 85-85405-11-2

DEMO, Gisela; PONTE, Valter. Marketing De Relacionamento (CRM): Estado da arte e estudo de caso. São

Paulo: Atlas, 2008. 282 p. ISBN 9788522451814

MEIRA, Paulo Ricardo dos Santos; OLIVEIRA, Renato Luiz Tavares de. Ética em marketing e o novo

consumidor brasileiro: teoria e prática para o administrador responsável. Porto Alegre: Ed. UniRitter, 2006.

232 p. (Coleção experiência acadêmica ; 2). ISBN 85-60100-008.

SOUKI, Omar. As Sete Chaves da Fidelização de Clientes. São Paulo: Harbra, 2006. 127 p. ISBN 85-294-

0317-7

ZENONE, Luiz C.; Buairide, Ana M. R. Marketing da Comunicação: a visão do administrador de marketing.

São Paulo: Futura, 2002. 188 p. ISBN 85-7413-119-9

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OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico. Conceitos, Metodologia e Práticas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 1996.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

FRAZÃO, César. 50 dicas para vender mais: soluções rápidas e práticas que podem ser aplicadas agora. 1 ed. São Paulo: K.L.A, 2010.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico - Conceitos, Metodologias e Práticas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 1996.

23. INFRAESTRUTURA

O campus Canoas foi o primeiro campus da UniRitter. O Campus contempla, ainda, cinco

prédios menores que envolvem: DCE e DAs, Centro de Conveniência com uma loja grande de

xerox, livraria, três lojas de alimentação e praça de alimentação, depósitos e garagem de carro de

serviço, laboratórios do Curso de Gastronomia e pavilhão de grandes animais, laboratório

especifico construído para atender as práticas do Curso de Veterinária e laboratórios específicos

para o Curso de Comunicação, abrigando uma área total de 79.434,32 m².

O campus possui três auditórios: um no Prédio 4 com capacidade para 300 pessoas, outro

no Prédio 1 com capacidade para 108 pessoas e um terceiro no Prédio 6 com capacidade para 108

pessoas. O prédio da Biblioteca possui quatro andares, composto por acervo, salas de estudo

individual, salas de estudo em grupo e uma grande área para expansão. São 3.624,86m² de

Biblioteca.

Todos os prédios foram reformados e modernizados para atender ao padrão exigido pela

Laureate. Todas as salas são equipadas com computador, projetor, acesso à internet, tomadas e

possuem ar condicionado, proporcionando maior conforto aos alunos e professores. As instalações

sanitárias têm pleno funcionamento e também atendem aos critérios exigidos, inclusive de

acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.

Junto à Biblioteca está o Laboratório de História e Teoria da Arquitetura, espaço destinado

ao estudo e conservação de um rico acervo de plantas e fotos de importante prédios da Capital. No

Prédio 3, há um Centro Ecumênico. Ainda, cabe destacar a preocupação com a acessibilidade que

se encontra de forma mais detalhada no ANEXO F.

Gabinetes de Trabalho para Professores de Tempo Integral

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Os professores de tempo integral do CST em Marketing possuem gabinetes de trabalho

localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos

de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os gabinetes

são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso à internet e à impressora

rápida.

Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos grupos

de professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo Docente

Estruturante, disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de tempo contínuo.

A sala fica disponível no Prédio 4. O espaço dispõe de uma mesa redonda de reuniões e duas

mesas com dois computadores com acesso à internet e impressora. Todos os ambientes

mencionados ficam disponíveis nos três turnos de funcionamento do campus.

Espaço de Trabalho para a Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

O coordenador do Curso possui um gabinete específico no Prédio 4, quarto andar, para a

realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os mobiliários são

apropriados e a sala possui computadores com acesso à internet e impressora.

Sala dos Professores

A sala de professores atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,

acústica, ventilação, conservação e comodidade. A sala é climatizada e equipada com

computadores dotados de acesso à internet e possibilidade de impressão de materiais, via Setor

de Apoio aos Docentes, conjugado à sala dos professores.

A sala dos professores também possui um espaço de convivência com poltronas e sofás,

com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material. Nessa sala

os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, café, chá e água filtrada e gelada,

de fácil acesso.

Salas de Aula

Todas as salas de aula do Curso atendem de maneira excelente aos requisitos de dimensão,

limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. O campus Fapa, além de

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inúmeras dependências acadêmicas-administrativas, possui 93 salas de aula com capacidades que

variam entre 50 e 70 assentos.

As salas de aula são dotadas de:

Mesas

Cadeiras estofadas

Computador

Projetor multimídia

Acesso à Internet

Quadro branco

Ar condicionado

Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática e Laboratórios

A infraestrutura do CST em Marketing do UniRitter atende de maneira excelente a

disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que se refere à quantidade de

equipamentos, acessibilidade, velocidade de acesso à internet, política de atualização de

equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

O campus Fapa possui oito laboratórios de informática, todos com máquinas de excelente

desempenho e 22 Laboratórios específicos que atendem a as especificidades de cada curso e

área de atuação oferecidas pela Instituição. Os alunos possuem a sua disposição todos os

laboratórios de uso livre que ficam abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição.

Os alunos também podem utilizar computadores na biblioteca, nas áreas comuns dos

prédios (ilhas com computadores e acesso a internet espalhados por diversos locais do campus,

como nos corredores dos prédios), além de acesso livre a rede wifi de alta velocidade em todo o

campus para computadores e dispositivos portáteis individuais.

Os laboratórios são setores com um fim pedagógico, voltados para a qualificação do

processo de ensinar e aprender. Os laboratórios têm sua função valorizada a partir da necessidade

dos cursos de graduação e de pós-graduação atuarem dentro do princípio pedagógico da

indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, uma vez que adquirem contornos

específicos dentro do curso, relacionados às atividades de pesquisa, na produção e disseminação

do conhecimento da área; nas atividades de extensão em seu apoio ao tratamento, no curso, das

ações relacionadas às questões da sociedade e no ensino na qualificação do processo didático-

pedagógico propriamente dito.

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Cabe ressaltar que nos laboratórios de informática, as instalações, os equipamentos e os

materiais, assim como os recursos humanos com eles envolvidos (professores, funcionários,

estagiários e monitores) atendem às demandas pedagógicas de formação dos estudantes

plenamente, além de ambientarem projetos de pesquisa docente, projetos de extensão do Curso e

outras modalidades de Atividades Complementares além dessas.

Todos os laboratórios contam com recursos de acessibilidade para PNE´s, conforme as

normas do MEC, e estão sendo gradativamente atualizados, acompanhando a evolução da

tecnologia disponível e ofertando o melhor no que tange a formação técnica e tecnológica para os

estudantes.

Da mesma forma, todas salas de aula do curso contam com recursos multimídia, com

computador, projetor multimídia e caixas de som. Assim, como os laboratórios, todas as salas forma

projetadas de forma a atender as necessidades de acessibilidade por PNE´s.

E além destes recursos laboratoriais, os alunos contam com toda a estrutura do campus

Fapal do UniRitter, com bares e lancherias, estacionamento, rede wifi acessível para alunos

matriculados (através de username e senha específicas) biblioteca climatizada, laboratórios de

informáticas com recursos e características variados, e demais recursos necessários ao

desenvolvimento de sua aprendizagem

Bibliografia Básica

A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital

importância pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da informação,

atendendo às expectativas e necessidades dos seus usuários e participando ativamente do

processo educativo nele desenvolvido.

A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao

currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas e pelas

crescentes necessidades dos usuários.

O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de materiais informacionais que

servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais há a contemplação de

títulos específicos para o Curso, tais como: livros, periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia,

mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online.

A atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos

semestrais, a partir de:

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105

Bibliografias constantes nos planos de ensino das disciplinas, com a indicação mínima de

três (3) obras;

Análise de catálogos e índices especializados;

Livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca, de

acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da

comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.

A relação da bibliografia básica por disciplina, assim como o relatório completo e atualizado

do acervo estarão disponibilizados para análise da comissão no momento da visita in loco, em

razão da impossibilidade de sua inserção nesse documento.

O acervo da bibliografia básica atende a proporção média de um (1) exemplar para menos

de cinco (5) vagas anuais.

Bibliografia Complementar

No UniRitter, os planos de ensino contemplam cinco (5) livros referentes à bibliografia

complementar, que são adquiridos na quantidade de dois (2) exemplares.

A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do acervo dos livros

constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do Curso

podem solicitar a compra de livros, periódicos e demais materiais que complementem a formação

do conhecimento dos alunos.

Periódicos Especializados

O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos

periódicos são indexados e disponíveis para consulta via Internet. A política de aquisição de

periódicos é similar a dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e

alunos, contemplando títulos indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta

tanto de periódicos nacionais como de títulos estrangeiros. A seguir, uma relação de periódicos

direcionados ao CST em Marketing:

Remark – Revista Brasileira de Marketing

Revista eletrônica Remark - Revista Brasileira de Marketing

Revista Eletrônica de Gestão Organizacional

Revista Eletrônica de Administração - REaD

Revista Brasileira de Economia

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106

Revista de Administração Faces Journal

Marketing Science

Revista de Economia Contemporânea

Comunicação, mídia e consumo

RAI - Revista de Administração e Inovação

Revista de Administração Contemporânea

Revista de Administração - RAUSP

Marketing Letters

Revista Brasileira de Gestão de Negócios

Revista de Administração de Empresas - RAE

Banas Qualidade

Negócios e Talentos - UniRitter

Gestão e Planejamento

RIMAR - Revista Interdisciplinar de Marketing

Marketing Theory

Revista De Economia Política

Além destes títulos, os alunos também podem utilizar mais de 75 outros periódicos

especializados da área do marketing disponíveis para consulta no Portal de Periódicos da CAPES.

A Empresa UniRitter Júnior

A Empresa UniRitter Júnior é uma iniciativa do Curso de Administração integrada ao CST

em Marketing que consiste em um espaço para o planejamento e desenvolvimento de pesquisas

coletivas e/ou individuais que busquem informações da realidade da gestão empresarial integrando

as diferentes áreas da gestão de organizações. Privilegia o envolvimento com situações reais em

gestão empresarial, como gestor empreendedor, aplicando as técnicas do planejamento e

execução de projetos e a análise estratégica de empresas.

Serve, também, à ambientação de dinâmicas individuais e de grupo para o desenvolvimento

de práticas de relações interpessoais e outras formas de compartilhamento de experiências, cuja

necessidade já fora evidenciada em inúmeras reuniões docentes. Pela vital importância para a

utilização de métodos ativos no ensino-aprendizagem, a Empresa UniRitter Júnior é uma prática no

Curso de Administração, expandindo seu uso para os demais Cursos e Faculdades do UniRitter,

como também para o CST em Marketing. O regulamento da Empresa UniRitter Júnior está contido

no ANEXO A do presente PPC.

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ANEXOS

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A – REGULAMENTO DA EMPRESA UNIRITTER JÚNIOR

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109

1.1 Empresa

A Empresa UniRitter Júnior vinculada ao Curso de Administração e ao CST em Marketing

do UniRitter. É uma entidade sem fins lucrativos, gerida pelos estudantes do Centro Universitário

Ritter dos Reis.

Fundada no ano de 2011, a empresa UniRitter Júnior tem como objetivo principal criar ao

acadêmico aperfeiçoamento profissional assim como pessoal.

1.2 Estrutura

Atualmente a empresa dispõe dos seguintes cargos e suas respectivas funções;

- Presidente.

- Vice-Presidente

- Diretor Comercial.

- Diretor de Marketing.

- Diretor de Projetos.

- Diretor Recursos Humanos

- Consultores

1.3 Cargos

Cabe ao Presidente ser responsável geral por todas as funções desempenhadas por os

respectivos cargos da empresa, assim como garantir a ordem e funcionamento total da Empresa

UniRitter Júnior além do vinculo direto com a Coordenação do Curso da Faculdade de

Administração e do CST em Marketing do UniRitter.

Cabe ao Vice-Presidente ser responsável pela parte de fluxo de caixa da empresa

UniRitter Júnior assim como balanços semestrais, tabelas de preço e planos financeiros para os

respectivos serviços da empresa. O Vice-Presidente necessita mostrar todos os comprovantes de

notas e compras para a empresa. Lembrando que todas as compras ou movimentações de capital

devem ser apresentadas para o Presidente da Empresa UniRitter Júnior assim como para os

Professores Coordenadores da Empresa UniRitter Júnior.

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Cabe ao Diretor Comercial ser responsável por todas as atividades relacionadas a

patrocínios, vendas e promoção geral da Empresa UniRitter Júnior, assim como cumprir todas as

atividades propostas pela gestão da empresa.

Cabe ao Diretor de Marketing ser responsável por toda a criação e divulgação interna e

externa da Empresa UniRitter Júnior, assim como garantir a total exclusividade da marca UniRitter

Júnior em seu período de gestão na empresa. Além de realizar a gestão total do núcleo de

comunicação da Empresa UniRitter Júnior.

Cabe ao Diretor de Projetos ser responsável pelo andamento de todos os projetos

externos e internos relacionados à empresa, garantindo total impecabilidade perante o publico

externo e interno ao qual contata a Empresa UniRitter Júnior. Além de ter a total responsabilidade

da gestão dos projetos também possui livre arbítrio de escolha na gestão dos projetos aos quais

são elaborados. Lembrando que todos os projetos realizados necessitam antes de serem

aprovados passar pela aprovação do Presidente da Empresa UniRitter Júnior assim como a

aprovação dos Professores Coordenadores da Empresa UniRitter Júnior.

Cabe a Diretoria de Recursos Humanos recrutar e selecionar alunos candidatos aos

cargos na UniRitter Júnior bem como acompanhamento de consultoria referente recrutamento,

seleção, desenvolvimento de coaching, elaboração de currículos e preparação para entrevistas no

mercado.

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1.4 Organograma UniRitter Júnior

1.5 Serviços da Empresa UniRitter Júnior

Plano de Negócio:

É um documento pelo qual o empreendedor formalizará os estudos a respeito de suas

ideias, transformando-as num Negócio. No Plano de Negócios estarão registrados o conceito do

negócio, os riscos, os concorrentes, o perfil da clientela, as estratégias de marketing, bem como

todo o plano financeiro que viabilizará o novo negócio. Além de ser um ótimo instrumento de

apresentação do negócio para o empreendedor que procura sócio ou um investidor.

O Plano de Negócios também é um importante instrumento de ajuda ao empresário para

enfrentar obstáculos e mudanças de rumos na economia ou no ramo em que atua. Por isso, ele

tem caráter dinâmico e à medida que ocorram mudanças do cenário do mercado, da economia, da

tecnologia ou das ações dos competidores, o Plano de Negócios deve ser revisto.

Todo este processo é realizado pela Empresa UniRitter Júnior a qual tem toda a

responsabilidade e autonomia para realizar a criação do Plano de Negócios quando for contratada.

O Plano de Negócios é montado em conjunto pelos diretores e presidente da Empresa UniRitter

Júnior com supervisão do Prof. Adroaldo Strack.

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Plano de Marketing

Considerando o plano de marketing como parte do plano estratégico da empresa, proporá

estratégias específicas combinando de forma adequada os distintos instrumentos de marketing

[marketing mix]: produto, preço, distribuição e promoção. Para os serviços utilizam-se os quatro

pontos mencionados mais processo, ambiente físico e pessoas.

Solicitado por empresários para alavancar suas respectivas vendas, proporciona aos

integrantes da UniRitter Júnior, possibilidade de aplicação de seus conhecimentos de forma real

culminando com resultados atingidos pela empresa com supervisão do Prof. Adroaldo Strack

Coaching Acadêmico:

O serviço de Coaching Acadêmico consiste em traçar um plano de carreira para o

contratante do serviço. Assim como garantir total liberdade de informações sobre todo o processo.

Este serviço consiste um formato de 5 sessões para avaliar contratante do serviço com a aplicação

de vários testes psicológicos com a supervisão da Profa. Beatriz Martini Prange.

Formato Coaching Acadêmico

5 Sessões individuais (uma por semana).

Supervisão da Profa. Beatriz Martini Prange em cada etapa do processo.

1ª sessão

Levantamento do perfil – roteiro.

Solicitação de um cartaz com imagens relacionadas à pessoa para o próximo encontro.

2ª sessão

Aplicação de 3 testes psicológicos.

Interpretação do cartaz.

Solicitação do currículo para o próximo encontro.

3ª sessão

Interpretação e explicação dos testes.

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Explicação do currículo.

Solicitar projeto de vida conforme as instruções.

4ª sessão

Interpretação do projeto de vida.

5ª sessão

Interpretação total

Serviço de Seleção e Recrutamento

Atuando nos moldes de uma agência de empregos, a Empresa UniRitter Júnior oferece

seus serviços aos pequenos e médios empresários do município de Porto Alegre e Região

Metropolitana. Seu único custo é o pagamento do anúncio da vaga oferecida. Os alunos, com

supervisão de professores, realizam a visita na empresa para a elaboração da descrição de cargo

da vaga pretendida. Para tanto, realizam reuniões com ocupantes da mesma vaga e com seus

superiores imediatos. Todo o processo de seleção é realizado nas dependências da Empresa Júnior

que, após, esta etapa, promove o encaminhamento para a empresa contratante. Ao longo de seis

meses, mantém contato com contratado e empresa para apurar seu grau de satisfação na relação

de trabalho.

1.6 Compromisso

A Empresa UniRitter Júnior em parceria com o UniRitter, a Faculdade de Administração e

o CST em Marketing, garante a total responsabilidade e ética perante aos membros da Empresa

Júnior do Centro Universitário Ritter dos Reis.

Como também os acadêmicos participantes estão cientes das responsabilidades e normas

gerais da instituição entre elas:

- Realizar todas as atividades propostas pela empresa UniRitter Júnior assim como as

atividades propostas pela Faculdade de Administração e pelo CST em Marketing.

- Cumprir horas semanais na Empresa UniRitter Júnior.

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- Estar ciente que todos os serviços da Empresa possuem metas e datas e cumpri-las

no prazo estabelecido.

- Ao final de cada semestre responder o relatório parcial de extensão encontrado no

portal do aluno do UniRitter.

- Ter respeito total com o gestor e membros participantes assim como os

Professores Coordenadores.

* Qualquer norma estabelecida neste documento, uma vez quebrada resultará

imediatamente a expulsão do acadêmico da Empresa UniRitter Júnior. Assim como a sua

não validação de horas complementares.

1.7 Benefícios

A Empresa UniRitter Júnior se compromete a fornecer para o acadêmico participante as

horas complementares internas pelo seu período de comprometimento e participação na gestão da

Empresa UniRitter Júnior.

Como também disponibilizará um certificado comprovando o tempo de trabalho e

experiência dentro da Empresa UniRitter Júnior.

A Empresa também proporciona cursos de aperfeiçoamento profissional aos participantes

para o melhoramento do desempenho da Empresa UniRitter Júnior.

Contrato com a instituição como bolsista de iniciação cientifica.

Desconto em alguns créditos da Faculdade. O desconto só é fornecido comprovando a

renda do acadêmico.

TERMO DE COMPROMISSO

Eu ___________________________, (nacionalidade)____________, (estado civil)_______,

(profissão),_______________________, inscrito no CPF sob o nº (informar) e no RG nº (informar),

comprometo-me a realizar as atividades competentes a Empresa UniRitter Júnior, até o dia (data)______.

Outrossim, declaro ter ciência de que o descumprimento do compromisso acima resultará em minha

exclusão da Empresa UniRitter Júnior.

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Porto Alegre, ________de _______ de 2013.

_________________________________

(Assinatura)

B – REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE

INTEGRALIZAÇÃO

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE INTEGRALIZAÇÃO

CURRICULAR DA FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO

Aprovado na 42ª Sessão do CONSUN da Faculdade de Administração em 10/05/2010,

apreciada no CONSEPE, na 17ª Sessão, realizada em 26/05/2010 e homologada no CONSUPE,

na 125ª Sessão, realizada em 26/05/2010, na sede do UniRitter em Porto Alegre. Aprovado na 69ª

Sessão da CamEx – Câmara de Extensão, realizada em 15/08/2012, homologada no CONSEPE,

na 35ª Sessão, realizada em 10/10/2012.

CAPÍTULO I – Fundamentação

Art. 1º A Faculdade de Administração do Centro Universitário Ritter dos Reis proporcionará

a seus estudantes a realização de Atividades Complementares de Integralização Curricular, aqui

identificadas pela sigla ACICs, com os seguintes objetivos:

I - Promover a flexibilização curricular, que viabilize a absorção das transformações nas

fronteiras das ciências de acordo com as vocações e preferências diversificadas dos estudantes;

II - Favorecer o desenvolvimento da habilidade de "aprender a aprender" de forma que os

futuros profissionais, ao longo de sua permanência na graduação, possam apropriar-se dos modos

de produção do conhecimento de sua área profissional;

III - Contribuir para a operacionalização dos princípios curriculares da interdisciplinaridade,

da articulação entre teoria e prática e da indissocialibidade entre ensino, pesquisa e extensão;

IV - sensibilizar os estudantes de graduação para a ideia de formação continuada

promovendo o desenvolvimento da autonomia necessária para dar prosseguimento à sua própria

formação, dotando os graduandos de condições para que sejam co-autores de seu próprio processo

de formação inicial, preparando-os, assim, para que assumam por inteiro o seu permanente

processo de formação continuada.

CAPÍTULO II - Da Caracterização, Número de Horas e Modalidades

Art. 2º As atividades complementares caracterizam-se por uma gama variada de

atividades, de livre escolha do aluno, a serem ofertadas por iniciativa da Instituição ou por

solicitação dos interessados, envolvendo atividades de pesquisa, sob a forma de iniciação

científica, atividades de extensão em suas formas variadas de cursos de atualização e

aperfeiçoamento e projetos de consultoria e de ação comunitária, atividades de monitoria e

disciplinas em outros cursos da Instituição, bem como, cursos e eventos acadêmicos em outras

instituições.

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Parágrafo Único: a carga horária total das atividades complementares a ser cumprida é

a expressa na estrutura curricular na qual o aluno está matriculado.

Art. 3º As ACICs poderão ser nas seguintes modalidades:

I) Cursos de extensão, incluindo tanto os propriamente denominados quanto visitas

orientadas, viagens orientadas e seminários bibliográficos e outros, conforme Regulamento

Institucional Das Atividades Complementares de Integralização Curricular;

II) Participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão universitária, voluntárias ou

com bolsa acadêmica;

III) Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos;

IV) Participação em apresentação de trabalhos de conclusão de curso de graduação e de

monografias de cursos de pós-graduação;

V) Disciplinas regulares da instituição e de outras IES, estas também se cursadas

anteriormente ao início do curso, desde que sejam compatíveis com conteúdos do curso de

Administração, desde que as mesmas não sejam aproveitadas como disciplinas regulares do

currículo;

VI) Prática complementar (estágios remunerados ou não);

VII) Produção bibliográfica, técnica e/ou artístico-cultural;

VIII) Participação em concursos acadêmicos;

IX) Participação em órgãos colegiados.

CAPÍTULO III - Da Coordenação e Operacionalização

Art. 4º A coordenação das atividades relacionadas às ACICs será exercida pela

Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares do Curso que contará com um

docente indicado para tanto com a designação das horas necessárias.

CAPÍTULO IV – Do Cômputo das Horas de Atividades

Art. 5º Os acadêmicos podem cumprir suas horas de atividade complementar em qualquer

das modalidades previstas no Art. 3º deste Regulamento, respeitando um limite máximo de 50%

(cinquenta por cento) da carga horária total das atividades complementares para cada uma das

modalidades.

Art. 6º A repetição de determinada atividade de qualquer natureza, com o mesmo

conteúdo, por parte do aluno, não gerará novo cômputo de horas complementares.

Art. 7º As atividades complementares externas deverão ser comprovadas através de

documento original e aprovadas pela Coordenação Setorial de Extensão e Atividades

Complementares do Curso, obedecidos aos limites estabelecidos neste Regulamento.

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Parágrafo primeiro: consideram-se internas as atividades promovidas pela Instituição e

externas as não promovidas pela mesma.

Parágrafo segundo: o documento de comprovação deve ser datado e assinado pelo

responsável do órgão emissor do documento e conter a descrição da atividade, bem como a carga

horária realizada.

Art. 8º As atividades complementares realizadas pelo estudante à época matriculado em

outras instituições de ensino superior serão consideradas para o cômputo de suas horas-atividade,

desde que constem no histórico escolar da instituição proveniente e versem sobre matéria afim ou

com ela relacionada, a critério da Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares

do Curso de Administração.

Parágrafo único: o aproveitamento de disciplinas regulares, realizadas na instituição ou

em outras IES como atividade complementar é condicionado à aprovação do aluno nas mesmas,

documentado em seu histórico escolar.

Art. 9º A prática complementar caracterizada por estágio remunerado ou não remunerado

em instituição/empresa que disponibiliza tal oportunidade de experiência profissional será

considerada como atividade complementar, desde que o requerimento venha acompanhado de

cópia do contrato de estágio e de declaração, sob assinatura identificada, da instituição/empresa,

em papel timbrado, descrevendo as atividades realizadas pelo aluno.

Parágrafo único: para integralizar as horas na modalidade de prática complementar, na

totalidade regularmente permitida, o aluno deverá comprovar a participação em, no mínimo, dois

estágios realizados em instituições diferentes.

Art. 10. A participação em órgãos colegiados de representantes oficiais dos alunos deverá

respeitar o limite máximo da modalidade, desde que o aluno participe de, pelo menos, 75% das

reuniões obrigatórias.

Art. 11. Nas visitas orientadas, o aluno fará jus às horas estabelecidas para cada evento

e condições estabelecidas pela Coordenação Setorial de Extensão e Atividades Complementares.

Art. 12. Até o início do último semestre da sua graduação o estudante concluinte deve

encaminhar à Coordenação os certificados de todas as atividades porventura faltantes para o

cômputo final das horas-atividade.

Parágrafo único: A colação de grau é condicionada à realização do número indicado de

horas em atividades complementares de cada Curso de Graduação.

CAPÍTULO V - Disposições Finais

Art. 13. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pela Coordenação Setorial

de Extensão e Atividades Complementares do Curso, baseada no Regulamento Institucional das

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Atividades Complementares de Integralização Curricular da Instituição, com recurso ao Colegiado

do Curso (CONSUN – Conselho de Unidade).

Art. 14. As regras aqui estabelecidas entram em vigor na data de sua homologação pelo

CONSEPE.

CATEGORIAS E CARGAS HORÁRIAS DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES TECNÓLOGOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS

CATEGORIAS

Currículos Vigentes -

Campi CANOAS, ZONA SUL E

FAPA

Percentual máximo

1.

Cursos de extensão, seminários bibliográficos e afins 50%

2.

Eventos acadêmicos, culturais e técnico-científicos

Presencial 25%

Online 25%

3.

Disciplinas regulares (transferência externa/reopção de curso)

50%

4.

Atividades de ensino, pesquisa, extensão e avaliação institucional

50%

5.

Participação em defesas de trabalho de conclusão de curso e pós-graduação (assistir ou monitorar)

50%

6.

Produção científica (bibliográfica, técnica ou artística-cultural)

Presencial 25%

Online 25%

7.

Participação em concursos acadêmicos ou culturais 50%

8.

Participação em órgãos colegiados ou fóruns de representação estudantil

50%

9.

Atividades Externas (cursos diversos, treinamentos)

Presencial 25%

Online 25%

10.

Prática complementar9 - Estágios extracurriculares - Atividade social voluntária

50%

9 Cada comprovação de estágio ou de atividade voluntária pode integralizar até 25%. São necessárias

duas comprovações para integralizar o total de 50% desta categoria.

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C – ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM MOBILIDADE REDUZIDA NO ÂMBITO DO CURSO

ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA OU COM

MOBILIDADE REDUZIDA NO ÂMBITO DO CURSO

Atendendo ao que dispõe o Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004 e as definições

contidas no Art. 5º para pessoa portadora de deficiência física, auditiva, visual e mental, como

também para pessoa com mobilidade física reduzida que aplica-se ainda para pessoa com

dificuldade de movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da

mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção, bem como considerando o Art. 24, seus

parágrafos e incisos contemplados no referido Decreto que regulamenta o que está disposto nas

Leis nº 10.048, de 08 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe

sobre os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados,

proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos

para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula,

bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.

§ 1o Para a concessão de autorização de funcionamento, de abertura ou renovação

de curso pelo Poder Público, o estabelecimento de ensino deverá comprovar que:

I - Está cumprindo as regras de acessibilidade arquitetônica, urbanística e na

comunicação e informação previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação

específica ou neste Decreto;

II - Coloca à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores

de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades

escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas; e

III - Seu ordenamento interno contém normas sobre o tratamento a ser dispensado a

professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e

reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento

dessas normas.

§ 2o As edificações de uso público e de uso coletivo referidas no caput, já existentes,

têm, respectivamente, prazo de trinta e quarenta e oito meses, a contar da data de publicação deste

Decreto, para garantir a acessibilidade de que trata este artigo”.

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São destacados os seguintes itens, visando o atendimento do referido artigo, sublinhados

acima no “caput” do Art. 24:

Salas de aula;

Bibliotecas;

Auditórios;

Laboratórios;

Áreas de lazer; e

Sanitários.

Portanto, a IES – Instituição de Ensino UniRitter, no que prevê os referidos itens, previstos

no Art. 24, está em processo contínuo de ajustes em suas operações, procurando atender ao que

está disposto no Art. 26 – onde estabelece que “nas edificações de uso público ou de uso coletivo,

é obrigatória a existência de sinalização visual e tátil - Grifos nossos. - para orientação de pessoas

portadoras de deficiência auditiva e visual, em conformidade com as normas técnicas de

acessibilidade da ABNT”. Logo, no que concerne aos espaços físicos da Instituição de Ensino em

sua Sede em Porto Alegre e no Campus Fapa, há a conscientização da necessidade de adaptações

e está trabalhando fortemente nessa direção.