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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA PLANO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL DA UNED SERTÃOZINHO CEFET-SP/UNED SERTÃOZINHO/2007

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

PLANO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL DA UNED SERTÃOZINHO

CEFET-SP/UNED SERTÃOZINHO/2007

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE SERTÃOZINHO

PLANO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

CARMEN MONTEIRO FERNANDES Diretora da Unidade de Sertãozinho

PROF. CARLOS ROBERTO MATIAS Gerente Acadêmico

PROF. NILTON MARTINS RODRIGUES JÚNIOR

Coordenador do Curso Técnico em Automação Industrial

Comissão de estudos para implantação do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial

Prof. Nilton Martins Rodrigues Junior

Prof. Rafael Manfrin Mendes Prof. João Baptista Silveira Cascaldi Prof. Silmário Baptista dos Santos

Profª. Ana Cláudia Daroz dos Santos

SERTÃOZINHO, SETEMBRO DE 2007

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IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO UNIDADE DE ENSINO DESCENTRALIZADA DE SERTÃOZINHO

CEFET/SP - UNED SERTÃOZINHO

RUA EXPEDICIONÁRIO SOLANO, 1420 – CENTRO – SERTÃOZINHO – SP

CEP: 14160-740 FONE: (16) 3942-5544

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SUMÁRIO Pág.

1. Identificação do Plano .............................................................................. 5

2. Identificação do Curso .............................................................................. 7

3. Projeto Pedagógico do Curso .................................................................. 8

3.1 Missão do Curso...............................................................................

3.2 Perfil do Egresso........................................................................

3.3 Objetivos............................................................................................

3.4 Justificativa da Oferta do Curso.........................................................

3.5 Organização Curricular ............................................................................

3.6 Política de Estágio.............................................................................

3.7 Avaliação Discente............................................................................

3.8 Critérios de Aproveitamento de Estudo.............................................

3.9 Requisitos e formas de Acesso.....................................................................

3.10 Certificados e Diplomas Expedidos aos Concluintes do Curso........

8

8

10

10

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18

19

20

20

20

4. Corpo Docente.......................................................................................... 20

5. Corpo Técnico envolvido no curso............................................................ 21

6. Infra-estrutura Física e recursos materiais necessidade de

investimento.................................................................................................

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6. Necessidades de investimento............................................................................ 37

ANEXO I – Grade Curricular

ANEXO II – Ementário

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1. Identificação do Plano 1.1 Área do curso: Indústria 1.2 Mantenedora

União

1.3 Identificação da instituição mantida

Nome: Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo – CEFET-SP

CNPJ: 39.006.291/0001-60

End.: Rua Dr. Pedro Vicente, 625

Cidade: São Paulo UF: SP CEP: 01109-010

Fone: (11) 6763-7500 Fax: (11) 6763-7650

E-mail: [email protected]

1.4 Dirigente Principal da Instituição de Ensino

Cargo: Diretor Geral

Nome: Garabed Kenchian

End.: Rua Dr. Pedro Vicente, 625

Cidade: São Paulo UF SP CEP: 01109-010

Fone: (11) 6763-7500 Fax: (11) 6763-7650

e-Mail: [email protected]

1.4.1 Diretor de Ensino da Instituição mantida Cargo: Diretor de Ensino

Nome: Carlos Frajuca

End.: Rua Dr. Pedro Vicente, 625

Cidade: São Paulo UF: SP CEP: 01109-010

Fone: (11) 6763-7500 Fax: (11) 6763-7650

e-Mail: [email protected]

1.4.2 Dirigente da Unidade de Ensino à qual pertence o curso e ao qual está subordinado o Coordenador do curso

Cargo: Diretor da Unidade de Ensino Descentralizada de Sertãozinho

Nome: Carmen Monteiro Fernandes

End.: Rua Expedicionário Solano, 1420, centro

Cidade: Sertãozinho UF: SP CEP: 14170-810

Fone: (16) 3942-5544 Fax: (16) 3942-6530

e-Mail: [email protected]

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1.5 Histórico da Instituição Mantida

A demanda por operários mais qualificados no Brasil, do ponto de vista de recursos técnicos,

surge no final do século XIX e início do século XX, cenário em que foram criadas as escolas de

artes e ofícios, nas quais, prevalecendo ainda o modelo de transferência de técnica do artesão para o

aprendiz, já foram introduzidos recursos tecnológicos e uma pequena parcela de conhecimento

formalizado.

Em 19 de fevereiro de 1910, como Escola de Aprendizes Artífices, foi criada a Escola que

viria a ser o CEFET-SP, instalada provisoriamente no bairro da Luz, no centro de São Paulo,

oferecendo primeiramente os cursos de tornearia, mecânica e eletricidade, além das oficinas de

carpintaria e artes decorativas.

Em 1942, com a Reforma Capanema, a Escola de São Paulo transformou-se em Escola

Técnica, com direito a ministrar Segundo Grau Técnico. Em 1965, a Escola Técnica Federal de São

Paulo ampliou sua oferta de cursos, implantando o Curso Técnico de Eletrônica. Em 1976,

procedeu-se à mudança da Escola para o bairro do Canindé, sua atual sede. Já em 1977, criaram-se

os cursos de Eletrotécnica e Telecomunicações e, no ano seguinte, o de Processamento de Dados.

A Escola Técnica Federal de São Paulo passou à condição de Centro Federal de Educação

Tecnológica de São Paulo (CEFET-SP), a partir do Decreto Presidencial de 18 de janeiro de 1999.

Visando atender a Comunidade de Sertãozinho, Município localizado a 350 km de São

Paulo, no ano de 1996, foi instituída a Unidade Sertãozinho do Centro Federal de Educação

Tecnológica de São Paulo, por meio do convênio de Cooperação Técnica 001/96, envolvendo a

Prefeitura de Sertãozinho, a Secretaria de Educação Média e Tecnológica e o Centro Federal de

Educação Tecnológica de São Paulo.

A Unidade Sertãozinho tem uma trajetória que se caracteriza, por um lado, pelas dificuldades

para sua institucionalização e, por outro, pela sua solidificação, junto à região, mesmo a despeito

das dificuldades surgidas para sua efetivação.

O estudo de demanda profissional no município de Sertãozinho e região foi iniciado com o

processo de implantação da Escola, no ano de 1996, por meio de uma pesquisa realizada pela

Prefeitura Municipal, envolvendo o empresariado local. Dados da referida pesquisa, relatados no

projeto de implantação da Unidade Sertãozinho, mostraram a necessidade de desenvolvimento de

cursos nas áreas de Mecânica e Eletrônica, sendo prioritária, na época, a formação de profissionais

para atuarem como Técnicos em Mecânica, curso que fora implantado. Em todo o período de

funcionamento, a Direção da Unidade Sertãozinho vem mantendo contatos com representantes do

empresariado local, procurando, assim, diagnosticar as necessidades de formação profissional mais

emergente e propor formas de atendimento.

A proposta de atuação na área de Automação nasceu a partir dos encontros com o

empresariado local e foi objeto de análise por parte de profissionais que atuam nessa área, assim

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como pelo Secretário de Indústria e Comércio do Município. O primeiro plano de curso foi

apresentado no ano 2000, tendo sido iniciada a primeira turma em maio daquele ano. Em 2002,

foram feitas alterações curriculares para melhor adequação do Curso às necessidades do sistema

produtivo e às manifestações de interesse da comunidade. Entretanto, face à escassez de recursos, a

comunidade da Escola sempre optou por manter o curso com um caráter bastante generalista, como

forma de abarcar as áreas de Mecânica e Automação. Porém, o currículo desenvolvido até então

deixa brechas no tocante a uma melhor formação nas especificidades de cada área, existindo

necessidade tanto de maior especialização na área de controle de processo industrial como na

produção e manutenção mecânicas. Dessa forma, houve a opção pelo desmembramento do

currículo, a reformulação do currículo do Curso Técnico em Automação Industrial e a formulação

de um Plano de Curso para habilitação de técnicos em Mecânica.

Devido a orientações do Governo, que pretendia transformar a Unidade Sertãozinho em

Escola pertencente ao Segmento Comunitário, a escola, que fora criada em 1996 como uma

Unidade da Escola Técnica Federal de São Paulo, permaneceu sem perspectiva de ter sua sede

própria até final de 2002.

No ano de 2003, com o novo governo, foi mudada a orientação do papel social da escola,

com a mesma sendo mantida na esfera Federal. A partir de 2006, tiveram início os Cursos Técnicos

Integrados de Mecânica e Automação Industrial, na modalidade EJA - Educação de Jovens e

Adultos. No ano de 2006 teve início o processo de construção da sua sede própria, estando, nesse

meado de 2007, sendo entregue à Comunidade de Sertãozinho.

2. Identificação do Curso 2.1.Nome do curso: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL. 2.2 Número de vagas anual 40

2.3 Número de alunos por sala 40 alunos por sala / por semestre

2.4 Turnos de funcionamento Noturno

2.5 Regime de matrícula Anual

2.6 Carga horária 2.755 horas + 360 horas de estágio = 3.115 horas

2.7 Duração do curso 03 anos

2.8 Bases legais do curso Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96; Decreto nº 5.154/04;

Parecer CNE/CES nº 436/2001; Parecer CNE/CP nº 29/2002; e Resolução CNE/CP

nº 03/2002.

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3. Projeto Pedagógico do Curso

3.1 Missão do Curso

A Unidade Sertãozinho do CEFET-SP propõe-se formar um profissional apto a atuar nos

diversos processos da área de Automação Industrial, seja em processos discretos, seja em processos

contínuos, bem com na gestão de processos industriais.

De maneira geral, o currículo da Unidade Sertãozinho propõe um itinerário formativo

interdisciplinar e prático que garanta ao aluno as condições básicas para a inserção no mundo do

trabalho, à plena atuação na vida cidadã e os meios para continuar aprendendo, bem como o

despertar da sua capacidade empreendedora.

A experiência da Unidade proporcionada pelo curso Técnico em Automação Industrial,

desenvolvido em sintonia com o setor produtivo regional, foi muito importante na elaboração do

Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial. Essa experiência propiciou formular um

curso Superior com um currículo que atenda a exigência cada vez maior de uma qualificação que,

devido à crescente complexidade dos processos produtivos, o nível técnico não consegue mais

atender.

3.2. Perfil do Egresso

O perfil do egresso foi gerado com base em pesquisas junto às empresas que compõem o

sistema produtivo na área de atuação da UNED Sertãozinho, por meio de entrevistas. Foram

consultados profissionais responsáveis pela área de produção industrial e gerentes ou diretores de

Recursos Humanos.

Empresas pertencentes aos setores sucroalcooleiro, bem como fabricantes e integradores de

equipamentos de automação representaram o maior número de empresas que compõem a amostra.

Representando o setor sucroalcooleiro, foram visitadas a Usina Santo Antônio e a Cia. Energética

Santa Elisa, sendo esta uma das maiores e mais modernas usinas do país. Nessas empresas ficou

evidente a importância dos conhecimentos sólidos nas áreas de acionamentos elétricos e

instrumentação industrial.

Contrapondo-se à tendência de terceirização vivida por diversas indústrias, essas empresas

decidiram por manter suas próprias equipes de manutenção, havendo inclusive planos de carreira

bastante atrativos para profissionais de áreas técnicas. No entender do gerente da área de

automação da Cia. Energética Santa Elisa, existe espaço para profissionais com sólidos

conhecimentos na área de Automação, para atuar na elaboração e implantação de novos projetos.

No caso das empresas fabricantes de equipamentos de Automação, foram entrevistados

profissionais da Fertron Controle e Automação Ltda. e SMAR Equipamentos Industriais. No caso

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da Fertron, uma empresa tradicional na fabricação de CLP’s, ressaltou-se a grande necessidade de

profissionais para atuar na assistência técnica às indústrias que utilizam seus sistemas, levando o

seu gerente industrial a afirmar que a empresa teria capacidade imediata de contratar 20

profissionais de uma só vez, caso atendessem ao perfil desejado. Afirmou ainda que existe uma

carência de profissionais com sólidos conhecimentos em processos industriais, capazes de

compreender as interações entre os sistemas de controle e o processo. Já os representantes da

SMAR ressaltaram a importância das seguintes características: iniciativa, boa postura,

conhecimento técnico, vontade de aprender, multifuncionalidade, compromisso/comprometimento,

aptidão para trabalho em equipe e bom relacionamento.

Surge assim uma lacuna para um profissional com conhecimentos específicos

aprofundados, capaz de compreender os sistemas de automação e suas diversas interligações.

O perfil do Tecnólogo em Automação Industrial será adquirido com o exercício e

desenvolvimento das seguintes competências:

Implementar sistemas de automação industrial, integrando sensores, atuadores, máquinas

programáveis, sistemas de supervisão e controle;

Implementar redes industriais, aplicadas a sistemas de automação;

Implementar e fazer manutenção em sistemas automatizados eletro-eletrônicos,

pneumáticos e hidráulicos;

Planejar as estratégias de implantação de sistemas automatizados;

Conduzir equipes de trabalho na área de automação industrial;

Realizar ajuste e calibração de instrumentos e equipamentos utilizados nos sistemas

industriais;

Elaborar documentação relativas a equipamentos, tecnologias e sistemas de automação;

Programar controladores lógicos programáveis e microcontroladores aplicados a

automação industrial;

Pesquisar novas tecnologias na área de sistemas automatizados;

Executar o projeto e implementar sistemas de automação da manufatura;

Implementar e fazer manutenção em sistemas eletrônicos analógicos e digitais industriais.

Executar instalações elétricas prediais, industriais e comerciais.

Produzir e aplicar os conhecimentos próprios da área, levando em consideração as questões

de saúde, segurança do trabalho e preservação do meio ambiente;

Conviver em grupos para solucionar problemas e tomar decisões;

Atuar na gestão de recursos humanos, ligados aos setores administrativo, financeiro e

técnico;

Atuar de forma ética, crítica e criativa nos processos de fabricação industrial;

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3.3. Objetivos

3.3.1. Objetivos Gerais

O Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial tem por objetivo geral propiciar

ao estudante um itinerário formativo interdisciplinar e prático, que lhe garanta condições para a

inserção no mundo do trabalho, a plena atuação na vida cidadã e os meios para continuar

aprendendo, bem como o despertar da sua capacidade empreendedora. Em sua elaboração,

valorizaram-se tanto as disciplinas teóricas quanto as práticas, indo ao encontro do modelo de

formação unitária, integrando assim, ciência e tecnologia, o pensar e o fazer. Espera-se que a

vivência prática traga um constante pensar sobre “o que fazer”, “como fazer” e “por que fazer”,

buscando constantemente, com criatividade, soluções para os problemas da área.

3.3.2. Objetivos Específicos

Conforme consta no Catálogo nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, o Tecnólogo

em Automação Industrial é um profissional a serviço da modernização das técnicas de produção

utilizadas no setor industrial, atuando no planejamento, instalação e supervisão de sistemas de

integração e automação. Esse profissional atua na automatização dos chamados “processos

contínuos” que envolvem a transformação ininterrupta de materiais, por meio de operações bio-

físico-químicas. Na sua atividade de execução de projetos, instalação e supervisão de sistemas de

automação são bastante empregadas tecnologias como controladores lógicos, sensores,

transdutores, redes industriais, controles de temperatura, pressão, vazão, atuadores

eletropneumáticos, sistemas supervisórios, entre outras.

3.4. Justificativa de Oferta do Curso

Os ambientes de produção atuais são complexos, com máquinas poderosas, cujo

funcionamento é coordenado por sistemas de controle cada vez mais sofisticados. A complexidade

dos equipamentos e de sua intercomunicação, assim como a pressão por um desempenho financeiro

crescente, são alguns dos agentes de transformação que vêm interferindo no ambiente fabril. As

constantes inovações que possibilitam desempenhos nunca antes imaginados, também trazem no

seu bojo novos problemas com os quais as empresas têm de conviver para não percorrer a trilha do

retrocesso.

O uso de tecnologia de ponta em substituição às tradicionais técnicas de comando e

controle tem possibilitado o controle coordenado de todas as variáveis dos processos através de

modernos controladores.

Por outro lado, as novas técnicas tem se mostrado mais fáceis de projetar, configurar,

manter e reparar, diminuindo os custos e aumentando a flexibilidade dos sistemas.

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No sistema capitalista, foram desenvolvidos diversos métodos para a produção de bens

manufaturados. Nas primeiras décadas da revolução industrial, o mercado encontrava-se

praticamente inexplorado e em franca expansão. O grande aumento de produtividade conseguido

pela produção mecanizada, em substituição ao artesanato, garantia uma posição extremamente

confortável às empresas emergentes.

A partir da segunda década do século XX, com o advento da administração científica de

Taylor e da linha de produção de Ford, a lógica da produção capitalista modificou-se, havendo

enormes melhorias na produtividade industrial, devido principalmente à especialização do trabalho

e à padronização dos produtos e peças. Além disso, a demanda do mercado era superior à

capacidade de produção, fazendo com que os produtos padronizados e similares encontrassem

consumidores receptivos. Este método caracterizaria a produção em massa.

À medida que a oferta de produtos começou a superar a procura, o acréscimo da

concorrência e a abertura dos mercados mundiais provocaram a redução contínua dos preços de

venda, significando que as imperfeições e ineficiências teriam de ser reduzidas dramaticamente.

Para lograrem êxito, as empresas precisaram produzir eficientemente e ter informações de forma

rápida, para planejar ou corrigir direcionamentos. Para isso, elas buscaram os benefícios da

automação, capazes de proporcionar a redução de variabilidade dos processos, a redução dos

consumos específicos, a produção com menor quebra possível de equipamentos e menores custos.

Neste contexto, surgiram também os sistemas integrados de gestão – ERP, caracterizados pela

utilização de uma base de dados única e integrada, e pela capacidade de adaptação a vários tipos de

organizações. Os resultados foram a melhoria do fluxo de informações nas empresas, padronizando

processos e facilitando o acesso a informações gerenciais consolidadas em tempo real, resultando

na maioria das vezes em enormes ganhos de produtividade.

3.4.1. Indicadores Econômicos

Os dados da ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica apontam

os investimentos realizados na área de Automação Industrial, entre outras.

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Tabela 1. Investimentos nas Áreas da Indústria Eletro Eletrônica (Fonte: ABINEE)

Faturamento Total por Área

(R$ milhões a preços correntes) 2004 2005 2006

2006

2005

Automação Industrial 2.090 2.330 2.708 16%

Componentes Elétricos e Eletrônicos 8.697 8.653 9.409 9%

Equipamentos Industriais 10.319 11.814 13.322 13%

GTD 5.581 6.557 9.169 40%

Informática 20.624 24.437 29.418 20%

Material Elétrico de Instalação 5.947 6.392 6.755 6%

Telecomunicações 13.006 16.451 16.742 2%

Utilidades Domésticas Eletroeletrônicas 15.338 16.180 16.560 2%

Total 81.601 92.814 104.083 12%

As áreas de bens de capital da indústria Eletroeletrônica, de Automação Industrial e de

Equipamentos Industriais tiveram o comportamento influenciado por setores de petróleo e gás,

mineração, siderurgia, açúcar e álcool, papel e celulose. As empresas fornecedoras para a indústria

de máquinas e equipamentos não tiveram o mesmo desempenho, pois sofreram o impacto das

importações de produtos chineses, direta ou indiretamente

Em 2006, o número de empregados no setor chegou a 143 mil, 10 mil a mais do que no

final de 2005 (133 mil). As áreas de Informática, GTD e Equipamentos Industriais foram

responsáveis por cerca de 80% dos novos empregos gerados.

Ressalta-se que, em virtude do forte ajuste registrado no processo de abertura econômica

do país, atualmente, a curva do nível de emprego acompanha a evolução da produção industrial do

setor.

Para 2007, conforme perspectivas das indústrias, o faturamento do setor eletroeletrônico

deverá crescer 13% em relação a 2006.

As áreas com maior crescimento serão: Automação Industrial; Equipamentos Industriais;

GTD; Informática, Material Elétrico de Instalação e Utilidades Domésticas.

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Tabela 2. Projeção de Investimentos nas Áreas da Indústria Eletro Eletrônica (Fonte:

ABINEE)

Projeções para Faturamento Total por Área

(R$ milhões a preços correntes) 2006 2007

2007

2006

Automação Industrial 2.708 3.401 26%

Componentes Elétricos e Eletrônicos 9.409 9.973 6%

Equipamentos Industriais 13.322 14.521 9%

GTD 9.169 11.054 21%

Informática 29.418 36.634 25%

Material Elétrico de Instalação 6.755 8.075 20%

Telecomunicações 16.742 16.240 -3%

Utilidades Domésticas Eletroeletrônicas 16.560 18.150 10%

Total 104.083 118.048 13%

Segundo a ABINEE, o crescimento de Automação Industrial e de Equipamentos Industriais

baseia-se na expectativa de continuidade de investimentos nas áreas de petróleo, gás, mineração,

siderurgia, açúcar e álcool, papel e celulose, e na própria tendência de crescimento dos

investimentos públicos e privados, visando ampliar a base instalada de capital fixo, indispensável

para dar suporte ao crescimento do País a taxas elevadas.

3.4.2. O Contexto Regional

Sertãozinho está localizada no nordeste do Estado de São Paulo, a 330 km da Capital. Faz

parte da região administrativa de Ribeirão Preto e compõe como município sede de um total de

seis, uma microrregião econômica. Possui, aproximadamente, 100 mil habitantes e tem sua

economia baseada na força da agroindústria canavieira.

O parque industrial municipal conta hoje com mais de 500 empresas e é composto,

principalmente, por indústrias metalúrgicas, voltadas para a fabricação de equipamentos e

máquinas para usinas e destilarias, além de sete usinas instaladas, cuja produção bianual gira em

torno de 700 mil toneladas de açúcar e 540 milhões de litros de álcool , que fazem da microrregião

o maior pólo sucroalcooleiro do mundo.

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14

A região de Sertãozinho reúne 1.800 indústrias, que geram cerca de 50 mil postos de

trabalho. Cerca de 70% dessas empresas são de pequeno porte, empregando de 10 a 99

funcionários. Os setores que mais se destacam são: alimentos, bebidas, artigos de vestuário e

acessórios, produtos de metal mecânico, produtos médico-odontológicos, equipamentos agrícolas,

química, móveis e construção civil. Números apresentados pelo CEISE/CIESP e pelo Anuário da

Cana1, referentes às empresas filiadas a estas entidades na microrregião de Sertãozinho, permitiram

a construção da tabela:

Tabela 3. Região de Ribeirão Preto: ocupação

ATIVIDADE DAS EMPRESAS % DE

OCUPAÇÃO

FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL 78,38

FABRICAÇÃO DE PEÇAS, PRODUTOS E EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS 6,44

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS INDUSTRIAIS 5,47

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL,

INCLUSIVE TRANSPORTES 2,84

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 2,34

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

EXCETO AÇÚCAR 1,43

FABRICAÇÃO DE PEÇAS, PRODUTOS E EQUIPAMENTOS NÃO

INDUSTRIAIS 1,16

CONSTRUÇÃO CIVIL 0,51

FABRICAÇÃO DE MÓVEIS E ESQUADRIAS 0,38

INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS

QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS 0,34

FABRICAÇÃO DE CIMENTO, CONCRETO E DERIVADOS 0,27

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ELETRÔNICOS 0,17

PUBLICIDADE, PROPAGANDA, GRÁFICA E EDITORA 0,14

FABRICAÇÃO DE ROUPAS E CALÇADOS 0,10

IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO 0,04

TOTAL DE EMPREGOS PESQUISADOS 100%

Fonte: jornal cana – 2002.

1 O Anuário da Cana é uma publicação do Jornal da Cana, que traz informações completas sobre o setor sucroalcooleiro.

Page 15: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

15

Dentro desse contexto, aliado à busca de padrões que lhes permita a manutenção ou

melhoria de sua presença no mercado mundial, as indústrias procuram, no desenvolvimento de

novos produtos e na automação, uma alternativa de produtividade e de competitividade.

Portanto, há, de fato, uma ampliação de oportunidades de trabalho no setor metal-mecânico

e de Automação Industrial, para trabalhar nas usinas ou em empresas que dão suporte e fabricam

equipamentos.

Contrapondo-se aos dados acima, Sertãozinho conta com uma restrita oferta de formação

profissional. Além da Unidade do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo, há o

Centro de Formação Profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial e duas escolas

da rede particular que mantêm, para a área industrial, somente cursos de qualificação profissional

em nível básico.

Dados da Fundação SEADE indicam, em 1998/2000, a existência de cerca de 10.000

jovens entre 15 a 19 anos residentes no município de Sertãozinho. No ano 2000, a matrícula anual

foi de aproximadamente 7000 alunos. Somando-se a essa população estudantil a das cidades de

Pontal, Barrinha, Dumont, Pitangueiras, Jardinópolis e de outros municípios, próximos à

microrregião, a população potencial para atendimento, somente nessa faixa etária, deverá estar em

torno de 50.000 candidatos. Essa constatação, por si só, é capaz de justificar a presença da UNED

Sertãozinho na região, como pólo irradiador de uma nova cultura tecnológica, seguindo a tendência

do desenvolvimento regional. A implantação de Cursos Superiores de Tecnologia concorrerá para

o incremento da receita para esse progresso, acrescentando a ela um ingrediente fundamental: mão-

de-obra qualificada para responder às crescentes exigências tecnológicas requeridas para as áreas

de Química, Mecânica, Automação, Gestão, Planejamento e Controle de Processos, justificando,

como política pública, a formação profissional nas áreas de Mecânica e Automação para que possa

atender aos diversos patamares do sistema produtivo local e regional, e garantir perspectivas de

melhoria de vida à população atendida, que, certamente, terá maiores possibilidades de emprego e

renda.

3.5. Organização Curricular

3.5.1. Estrutura Geral do Curso

O Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial observa as determinações legais

presentes na LDB de nº 9.394/96, no Decreto nº 5154/04, nos Pareceres CNE/CES 436/2001 e

CNE/CP no 29/2002 e na Resolução CNE/CP nº. 03/2002, que instituem as diretrizes curriculares

gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia.

O curso está organizado sob o regime seriado anual, em três períodos letivos,

integralizados por disciplinas. Não existirão certificações intermediárias para os módulos ou

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16

conjunto de disciplinas, e para o recebimento do diploma, o aluno deverá ter concluído todas as

disciplinas do curso, mais estágio .

Existe uma previsão de que as aulas sejam no período noturno, de segunda a sexta, e aos

sábados no período diurno. A prática profissional será desenvolvida através do estágio curricular

que poderá ser iniciado a partir do terceiro período letivo ou por meio de projeto, estudo de caso,

pesquisa ou outra atividade correlata, podendo ser desenvolvidos no terceiro período letivo.

O curso terá uma carga horária total de 2.755 horas. A concepção e organização do curso

Superior de Tecnologia em Automação Industrial estão apoiadas nos princípios filosóficos, legais e

pedagógicos que embasam o projeto político-pedagógico do CEFET-SP, nos quais a unidade

teoria-prática é o princípio fundamental e é obtido por meio de atividades como pesquisas, projetos

estudos de caso, seminários, visitas técnicas e práticas laboratoriais, entre outras, que estão

presentes em todas as unidades curriculares, especialmente a partir do segundo período.

O Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial privilegia no primeiro período a

formação nas disciplinas de base científica, ou seja: ciências matemáticas e físicas, fundamentais

para o prosseguimento do aluno no curso. Para que o aluno não se sinta desmotivado, foram

inseridas neste período inicial disciplinas técnicas, que não necessitam de conhecimentos mais

aprofundados, como eletricidade, circuitos elétricos e instalações elétricas.

Após a formação básica adquirida no primeiro período, o aluno poderá utilizar estes

conhecimentos em aplicações práticas diretamente ligadas à sua formação. Desta maneira, a partir

do segundo ano, terá contato com disciplinas mais aplicadas, com maior carga horária prática,

abordando de forma aprofundada todas as tecnologias a respeito das principais áreas da automação

industrial.

Há uma preocupação por parte da Escola, de dar uma formação básica sólida, ou seja: uma

boa carga horária em matemática e física. Isso se dá não somente para que o aluno do CEFET-SP

consiga visualizar de forma mais profunda os fenômenos que envolvem os processos

automatizados, mas pensando também em sua formação posterior, já que o diploma de Tecnólogo

lhe dará direito a prosseguir a carreira numa pós-graduação em qualquer área afim. Não lhe basta o

direito, é necessária também a autonomia intelectual para exercer o direito.

As disciplinas que compõem o currículo foram escolhidas com base em competências e

habilidades do perfil profissional, e sua distribuição foi pensada de forma a proporcionar um

conhecimento cada vez mais aprofundado nas áreas concernentes. O quadro curricular e as ementas

das disciplinas do Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial estão no ANEXO I e

ANEXOII, respectivamente.

A vinculação entre os componentes está definida em função dos requisitos de acesso a um

determinado componente curricular do Curso.

Page 17: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

17

Mesmo os componentes que trazem como requisito anterior competências e habilidades que

foram desenvolvidas no Ensino Médio vinculam-se com os outros, pois são requisitos para acesso a

outros componentes. Por exemplo, a disciplina de Cálculo exige competências que foram

trabalhadas no Ensino Médio, mas as competências previstas para serem desenvolvidas por seu

intermédio fazem com que esse componente seja necessário para outros componentes do Curso.

Daí a seqüência curricular que se propõe.

No entanto, não há vinculação de pré-requisito2 entre os componentes do Quadro Curricular.

A vinculação entre os períodos se dá pela seqüência curricular. Embora não exista uma pré-

determinação legal dos componentes que devam ser oferecidos em um período, isto é, não seja

fixada uma seriação, a seqüência necessária entre os componentes curriculares determina uma

ordenação mínima no caminho formativo do aluno.

3.5.2. Disciplinas de Laboratório

Cada etapa do curso possui uma disciplina chamada Laboratório Integrado, na qual serão

realizadas as aulas práticas de determinadas disciplinas do semestre em questão. A proposta de

integração das aulas de laboratório visa a otimização dos recursos de físicos e docentes da escola.

As aulas práticas das disciplinas terão freqüência quinzenal e somente serão realizadas com turmas

de 20 alunos, devido às características dos laboratórios, que não comportam uma turma completa.

Assim, as turmas serão divididas em duas metades, chamadas Turma A e Turma B, que serão

organizadas conforme os quadros a seguir:

LABORATÓRIO INTEGRADO 1 DISCIPLINAS ENVOLVIDAS Nº DE AULAS

SEMANAIS SEMANA

PAR SEMANA

ÍMPAR LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO BÁSICA 2 TURMA A TURMA B INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 2 TURMA B TURMA A FÍSICA 2 TURMA A TURMA B ELETRICIDADE E CIRCUITOS ELÉTRICOS 2 TURMA B TURMA A

LABORATÓRIO INTEGRADO 2 DISCIPLINAS ENVOLVIDAS Nº DE AULAS

SEMANAIS SEMANA

PAR SEMANA

ÍMPAR SISTEMA DE FLUÍDOS 3 TURMA A TURMA B ELETRÔNICA DIGITAL 3 TURMA B TURMA A ELETRÔNICA ANALÓGICA 3 TURMA A TURMA B SENSORES E TRANSDUTORES 3 TURMA B TURMA A

2 Entende-se “pré-requisito” como um componente que se configura como exigência tácita para um ou mais componentes subseqüentes na seqüência curricular. Isto é, o aluno reprovado em um desses componentes estaria impedido de cursar aqueles para os quais seria pré-requisito.

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18

LABORATÓRIO INTEGRADO 3

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS Nº DE AULAS SEMANAIS

SEMANA PAR

SEMANA ÍMPAR

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL 3 TURMA A TURMA B ACIONAMENTOS ELÉTRICOS 3 TURMA B TURMA A CONTROLADORES INDUSTRIAIS 3 TURMA A TURMA B SUPERVISÃO DE CONTROLADORES 3 TURMA B TURMA A

3.6. Política de Estágio

O estágio curricular é parte integrante do currículo e terá a carga horária de 360 horas. O

aluno somente poderá realizar a matrícula no estágio curricular a partir do 3º período letivo.

O prazo máximo para a conclusão do estágio curricular obrigatório é de até dois anos após

a conclusão do curso. A não conclusão do estágio curricular obrigatório implicará na suspensão da

emissão do diploma.

O estágio curricular supervisionado será prestado junto a empresas conveniadas com o

CEFET de Sertãozinho para esse fim.As atividades programadas para o estágio curricular deverão

desenvolver-se de forma contínua, devendo manter uma correspondência com os conhecimentos

teórico-práticos adquiridos pelo aluno. Deverá ser acompanhado por um professor que tenha

afinidade com a área de atuação no estágio.

O processo de planejamento, acompanhamento e avaliação do estágio dar-se-á através dos

seguintes mecanismos:

a) plano de estágio;

b) cronograma de reuniões do aluno com o professor orientador;

c) visitas à Empresa pelo Professor Orientador, sempre que necessário;

d) relatório de estágio elaborado pelo aluno.

Após a conclusão do estágio, o aluno terá um prazo máximo de noventa dias para apresentar o

relatório ao professor orientador que o avaliará, conforme previsto no Regulamento dos cursos

Superiores de Tecnologia oferecidos pelo CEFET-SP. Vencida essa etapa o relatório fará parte do

acervo bibliográfico da Instituição.

Os alunos terão à sua disposição um serviço específico de integração Escola/Empresa

(CEX), com atribuição, entre outras, de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem no

ambiente de trabalho.

3.7. Avaliação Discente

Page 19: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

19

Como requisitos para aprovação, estão a freqüência mínima de 75% das aulas dadas e a

Nota Anual (NA), calculada pela média aritmética entre as notas obtidas nas Avaliações Parciais

(NP), em cada componente curricular, ao longo do período letivo, como segue:

Aprovação sem Exame Final: NA ≥ 6,0 e NP4 ≥ 4,0

Exige que os alunos apresentem um rendimento mínimo de 60%, em cada componente

curricular, com desempenho mínimo de 40% no 4º bimestre como forma de motivar todos os

alunos a manter os estudos ao longo de todo o período letivo.

Exame Final: NA < 6,0 e NA ≥4,0 ou NA≥ 6,0 e NP4< 4,0

Os alunos que não apresentarem os requisitos mínimos exigidos para aprovação, em um ou

mais componentes curriculares, serão convocados para o processo de Exame Final, cuja nota

mínima para aprovação (NE) será ≥ 6,0

Aprovação Parcial: Freqüência < 75% ou NF < 6,0 em até dois componentes

curriculares.

Fica mantida a Aprovação Parcial, para os alunos que não atingirem os requisitos mínimos

para aprovação em até dois componentes curriculares, podendo prosseguir estudos no período

subseqüente, em regime de Dependência.

Reprovação: Freqüência < 75% ou NF < 6,0 em três ou mais componentes

curriculares.

Fica mantida a reprovação, sem possibilidade de prosseguir estudos, aos alunos que não

atingirem os requisitos mínimos para aprovação em três ou mais componentes curriculares. No

entanto, esses alunos terão direito ao aproveitamento de estudos nos componentes em que

tenham obtido aprovação.

3.8. Critérios de Aproveitamento de Estudos

Poderá ser realizado aproveitamento de estudos de disciplinas cursadas com aprovação em

instituição congênere, quando solicitado pelo aluno. A solicitação deverá ser acompanhada do

Histórico Escolar e Conteúdos Programáticos.

44321 NPNPNPNP

NA

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20

3.9. Requisitos e Formas de Acesso

O acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Automação Industrial será realizado

anualmente, através de processo seletivo, de caráter classificatório (vestibular) para ingresso no

primeiro período e/ou por transferência ou por reingresso, conforme estabelecido no Regulamento

dos Cursos Superiores de Tecnologia oferecidos pelo CEFET-SP. Os processos seletivos serão

oferecidos a candidatos que tenham certificado de conclusão do ensino médio ou de curso que

resulte em certificação equivalente.

3.10. Certificados e Diplomas Expedidos aos Concluintes do Curso

O aluno que cumprir a seqüência curricular mínima e o estágio obrigatório no tempo

regulamentar fará jus ao recebimento do Diploma de Tecnólogo em Automação Industrial,

conforme modelo do CEFET-SP.

4. Corpo Docente

4.1 Quadro resumo da qualificação docente

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO ÁREA REGIME DE

TRABALHO

Nilton Martins Rodrigues Junior ESPECIALISTA AUTOMAÇÃO 40h

João Baptista Silveira Cascaldi ESPECIALISTA AUTOMAÇÃO RDE

Rafael Manfrin Mendes ESPECIALISTA AUTOMAÇÃO RDE

Ana Cláudia Daroz dos Santos MESTRE ELÉTRICA RDE

Silmário Batista dos Santos MESTRE ELÉTRICA 40h

Wagner Luiz Massarotto ESPECIALISTA MECÂNICA 40h

Daniel Petean MESTRE AUTOMAÇÃO RDE

Lacyr João Sverzut ESPECIALISTA ELETRÔNICA RDE

Ana Lúcia Gricci Zacarin MESTRANDA INFORMÁTICA DE

Antônio Luís Zorzetto GRADUADO ADMINISTRAÇÃO 40h

Arnaldo Carlos Morelli DOUTOR MATERIAIS 40h

Carlos Roberto Matias MESTRE METALURGIA RDE

Heriberto Teixeira GRADUADO MECÂNICA RDE

José Olivier Figueiredo ESPECIALISTA MECÂNICA 40h

Patrícia Horta DOUTORANDA LETRAS RDE

Reinaldo Golmia Dante DOUTOR MATEMÁTICA RDE

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21

Rubens Francisco Ventrici de Souza DOUTOR QUÍMICA RDE

Whisner Fraga Mamede DOUTOR MECÂNICA DE

5. Corpo Técnico envolvido com o Curso

5.1. Qualificação e Caracterização dos Dirigentes

Diretor Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo

GARABED KENCHIAN

Formação acadêmica

Técnico em Mecânica

Graduação em Física

Licenciatura Plena em Mecânica

Mestrado em Física

Doutorado em Física

Experiência profissional

Construção e Comércio Camargo Corrêa S.A

Estágio em Mecânica

Desenhista Mecânico

Centro Paula Souza

Professor

Universidade Bandeirantes de São Paulo

Professor - especialização

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - 1987

Professor de 1º e 2º graus – Unidade Sede

Coordenador de Projetos Institucionais - Unidade Sede

Coordenador de Pesquisa e Produção – Unidade Sede

Assistente do Departamento de Ensino

Gerente de Tecnologia da Informação

Diretor Vice Presidente da Associação de Pais e Mestres CEFET-SP

Diretor Geral do CEFETSP

Diretora da Unidade Sertãozinho

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22

CARMEN MONTEIRO FERNANDES

Formação acadêmica

Licenciatura em Pedagogia - Administração Escolar e Orientação Educacional

FCL de Ribeirão Pires - 1987

Pós-graduação - Lato Sensu - Psicopedagogia

Faculdades Santana e São Paulo – 1990

Mestranda – Centro Universitário Moura Lacerda – Ribeirão Preto – 2005 ...

Experiência profissional

Escola de Primeiro e Segundo Graus “Volkswagen” - 1983 – 1989

Orientadora Educacional/Supervisora Pedagógica

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo – 1989 ...

Unidade Cubatão - 1989 - 1990

Orientadora Educacional –

Unidade Sede - 1990 - abril de 1999

Orientadora Educacional

Supervisora Pedagógica

Coordenadora Técnico-Pedagógica

Assistente do Departamento de Desenvolvimento do Ensino

Diretora do Departamento de Desenvolvimento do Ensino

Assessora Pedagógica da Direção Geral

Gerente Educacional de Formação Geral e Serviços

Unidade Sertãozinho – maio de 1999...

Gerente Educacional de Apoio ao Ensino

Diretora Regional – Uned Sertãozinho

Gerente Acadêmico

CARLOS ROBERTO MATIAS

Formação acadêmica

Engenharia Metalúrgica.

Licenciatura Plena para a Graduação de Professores da Parte de Formação Especial do Currículo do

Ensino de 2° Grau.

Mestrado em Educação.

Experiência profissional

Torneiro Mecânico; Auxiliar Técnico de Fundição – iniciativa privada.

Page 23: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

23

Professor de Metalurgia Geral, Tratamento Térmico, Metalurgia Física, Controle de Qualidade,

Tecnologia Mecânica, Produção Mecânica, Física Aplicada, Química Aplicada – Rede Federal

1979 ....

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - Unidade Sertãozinho – 2000...

Professor de 1º e 2 graus;

Coordenador de Curso,

Coordenador de Ensino.

Gerente Apoio ao Ensino

JOSÉ RICARDO MORAES DE OLIVEIRA

Formação acadêmica

Técnico em Telecomunicações – ETFSP – 1982

Licenciatura Plena – Eletrônica

CENAFOR –ETFSP-UFSCAR - 1986

Experiência profissional

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo – 1984 ...

Unidade Sede - 1984 – janeiro de 2001

Professor de Telecomunicações e Eletrônica

Coordenador do Curso de Telecomunicações

Unidade Sertãozinho – fevereiro de 2001 ....

Professor de Eletro - Eletrônica

Coordenador de Cursos

Coordenador de Relações Empresariais

Chefia do Núcleo Técnico

Gerente Educacional de Apoio ao Ensino

Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo

Professor de Eletrônica

5.2. Qualificação e caracterização da Coordenação Técnico Pedagógica

Coordenadora de Ensino

PATRICIA HORTA

Formação acadêmica

Bacharel em Letras pela FFLCH/USP

Licenciada em Letras (Portguês/Alemão) pela Faculdade de Educação/USP

Licenciada em Letras (Inglês) pela Universidade de Machado

Page 24: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

24

Mestre em Literatura Brasileira pela USP

Experiência profissional

Professora de Inglês – SENAC Idiomas, 2002 – 2003.

Professora de Redação Técnica – Instituto Técnico de Barueri, 1997 – 2004.

Professora de Inglês Instrumental – Faculdade das Américas, 2003 – 2004.

Professora de Redação e Inglês – CEFET-SP UNED Sertãozinho, desde 2004.

Coordenadora de Orientação Educacional

EULÁLIA NAZARÉ CARDOSO MACHADO

Formação acadêmica

Graduação em Pedagogia

Especialização em Psicopedagogia

Especialização em Gestão Escolar

Experiência profissional

Professora do Ensino Técnico

Pedagoga

Diretora de Unidade Escolar

Pedagoga, CEFET-SP UNED Sertãozinho

Técnica em Assuntos Educacionais

SUSETTE LUZIA SICHIERI MELONI

Formação acadêmica

Licenciatura Plena em Pedagogia.

Especialização em Administração de Recursos Humanos.

Experiência profissional

Magistério Público Paulista, desde 1982.

5.3. Qualificação e caracterização da equipe de apoio

Coordenadora de Administração

MARIA BERNADETE BICALHO MATIAS

Formação acadêmica

Técnico de Nível Médio

Experiência profissional

Escola Técnica Federal de Ouro Preto

Áreas: patrimônio, estágios, gabinete, informática

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - Unidade Sertãozinho cedida – 2000...

Page 25: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

25

Coordenadoria de Registros Escolares.

Chefia do Núcleo Técnico

Coordenadora de Documentação e Arquivo

CÍNTIA ALMEIDA DA SILVA SANTOS

Formação acadêmica

Bacharelado em Biblioteconomia, UFScar

Experiência profissional

Bibliotecária, SESI.

Bibliotecária, CEFET-SP UNED Sertãozinho

Coordenador de Extensão

ANTÔNIO LUÍS ZORZETTO

Formação acadêmica

Administração de Empresas, UNAERP, 1982

Ciências com habilitação em Matemática, Instituição Moura Lacerda, 1990

Licenciatura Plena

Experiência profissional

Instrutor de Treinamento – SENAI SP e Iniciativa Privada.

Professor de Matemática, Ciências e Desenho Geométrico – Secretaria de Educação do

Estado de São Paulo.

Assessoria e consultoria empresarial – SENAI SP e Iniciativa Privada.

Gestão da Qualidade – Iniciativa privada.

Professor de Tecnologia Mecânica – Iniciativa Privada

Multiplicador do Programa Brasil Empreendedor – SEBRAE SP

Professor de Matemática Aplicada, Tecnologia Mecânica, Leitura e Interpretação de Desenho

Técnico Mecânico, Física Aplicada – Prefeitura Municipal de Sertãozinho / CEFETSP – UNED

SERTÃOZINHO (1996 até 2004).

Professor na área de Gestão Empresarial / Produção, Leitura e Interpretação de Desenho Técnico

Mecânico, Tecnologia Mecânica e Matemática – CEFETSP – UNED SERTÃOZINHO (2004...).

Coordenador de Informática e Projetos

LACYR JOÃO SVERZUT

Formação acadêmica

Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações

Experiência profissional

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26

Professor – área de Eletrônica e Telecomunicações – Centro Paula Souza

Professor Área de Eletrônica – Prefeitura Municipal Sertãozinho/CEFETSP – Unidade

Sertãozinho

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - Unidade Sertãozinho – 2004 ...

Professor de Eletrônica;

Coordenador de Informática.

Coordenadora de Registros Escolares

ANA CLÁUDIA DAROZ DOS SANTOS

Formação Acadêmica

Engenharia Elétrica

Mestrado em Engenharia Elétrica

Experiência profissional

Professora de Circuitos Elétricos, Instalações Elétricas e Eletromagnetismo – CEFET/GO –

Unidade Jataí

Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo - Unidade Sertãozinho – 2003 ...

Professora de Eletricidade Básica

Coordenadora de Registros Escolares

Coordenadora de Recursos Humanos

ADEILDES SILVA DE OLIVEIRA

Formação acadêmica

Técnico de Nível Médio

Experiência profissional

Auxiliar Administrativo, CEFET-SP Unidade Sede, 1982 – 2006.

Auxiliar Administrativo, CEFET-SP UNED Sertãozinho, desde 2006.

6. Infra-estrutura física e recursos materiais

6.1. Instalações e Equipamentos

A partir do segundo semestre de 2007, com a conclusão das obras das instalações

definitivas da UNED Sertãozinho, a Escola passa a funcionar no prédio localizado na Rua Américo

Ambrósio, 269, Alto do Ginásio, Sertãozinho – SP, dispondo de uma área construída de 3.500 m²,

distribuída entre os seguintes ambientes:

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27

BLOCO 01

AMBIENTES

Laboratório de Produção Mecânica

Laboratório de Controle de Qualidade e Metalografia

Laboratório de Hidráulica e Pneumática

Laboratório de CNC

Laboratório de Refrigeração

Sala de aula I

Depósito de materiais de laboratório

Manutenção de equipamentos

Almoxarifado

Centro Acadêmico

BLOCO 02

AMBIENTES

Diretoria

Sala de reuniões

Coordenadoria de Extensão

Núcleo Técnico-Administrativo

Gerência Acadêmica e de Apoio ao Ensino

Secretaria de Ensino Superior

Secretaria de Educação Básica

Serviço de Saúde

Sala de Monitoramento

Cantina

Copa / Refeitório

Garagem

BLOCO 03

AMBIENTES

Laboratório de Controladores e Hardware

Laboratório de Química e Microbiologia

Laboratório de Instrumentação

Laboratório de Dispositivos

Laboratório de Eletrônica

Laboratório de Elétrica e Física

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28

Laboratório de Informática I

Laboratório de Informática II

Laboratório de Informática III

Tecnologia da Informação

Laboratório de Instalações Elétricas

Sala de aula II

Sala de aula III

Sala de aula IV

Sala de aula V

Sala de aula VI

Sala de Professores

Biblioteca

Coordenação

Auditório

A seguir, são apresentados os recursos existentes nas salas de aula e laboratórios da Escola:

1- Salas de aula (04)

Mesa e cadeira para professor;

40 Carteiras escolares (cada) ;

Quadro branco;

Retroprojetor;

Tela de projeção.

2- Laboratório de Controladores e Hardware (01)

Infra-estrutura existente

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

10 Bancadas;

10 Computadores padrão AMD K6;

14 Controladores Lógicos Programáveis.

3- Laboratório de Instrumentação (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

Page 29: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

29

01 Planta didática para medição e controle de pH;

01 Planta didática para medição e controle de nível;

01 Planta didática para medição e controle de temperatura;

01 Planta didática para medição de controle de pressão;

01 Planta didática para controle de velocidade;

01 Planta didática para controle de potência;

02 Transmissores de pressão diferencial com configuração via protocolo HART

02 Transmissores de temperatura com configuração via protocolo HART

02 Transmissores de pressão diferencial com configuração via rede FIELDBUS FOUNDATION

02 Transmissores de temperatura com configuração via rede FIELDBUS FOUNDATION

02 Conversores FOUNDATION FIELDBUS para 4-20mA

01 Configurador para transmissores com comunicação HART

01 Interface de comunicação para transmissores com comunicação HART

Aparelho de ar comprimido –50 bar;

4- Laboratório de Dispositivos (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco.

Braço mecânico didático com 5º liberdade, para treinamento de robótica;

Esteira didática 3m;

5- Laboratório de Eletrônica (01)

Infra-estrutura existente

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

10 Conjuntos didáticos para experiências de Eletrônica;

5 Fontes de alimentação simples 30V/ 3A;

5 Geradores de funções 0,2A 2 MHz;

7 Geradores de sinais hickok;

3 Multímetros analógicos;

3 Multímetros digitais;

10 matrizes de contato padrão “proto-board” 500 pontos;

7 fontes de alimentação estabilizada emg;

5 geradores de função digital;

4 osciloscópios analógicos duplo traço 20 MHz.

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30

6- Laboratório de Elétrica e Física (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

3 Multímetros analógicos;

3 Multímetros digitais.

7- Laboratório de Instalações Elétricas (01)

Mobiliários para alunos e professores;

Quadro branco;

5 Fontes de alimentação simples 30V/ 3A;

2 Multímetros analógicos;

2 Multímetros digitais.

4 Painéis para prática de comando de motores elétricos

8- Laboratório de Hidráulica e Pneumática (01)

Mobiliário para alunos e professores;

2 Bancadas de hidráulica - uso didático;

3 Bancadas de pneumática – uso didático;

1 Bancada de eletro-hidráulica e eletro-pneumática;

1 Compressor de ar 150 psi;

16 bancadas com painel para ligação elétrica e pneumática;

9- Laboratório de Química e Microbiologia (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

04 Agitadores magnéticos marca Nova Ética;

Autoclave vertical marca Prismatec;

Contador de colônias mecânico marca Phoenix;

Aparelho digestor e destilador de Kjeldahl marca Marconi;

Armário para reagentes marca Fort Line;

Balança analítica eletrônica marca Bioprecisa;

Banho-maria eletrônico marca Marconi;

Cromatógrafo a gás marca Varian;

Deionizador de água marca Procidil;

Destilador de água tipo Pilsen marca Químis;

Espectofotômetro marca Femto;

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31

Estufa para esterelização e secagem com circulação forçada de ar marca Nova Ética;

Evaporador rotativo marca Maconi;

Incubadora para DBO marca Tecnal;

Instrumento para ensaio de floculação marca Nova Ética;

08 Mantas aquecedoras marca Químis;

04 Medidores de pH marca Tecnopon;

04 Microscópios biológicos binoculares marca Químis;

04 Estereomicroscópios binoculares com zoom marca Químis;

Micrótomo automático criogênico para peles marca Ancap;

Macro moinho tipo Willey marca Marconi;

08 Chapas aquecedoras marca Magnus;

Reator para DQO marca Marconi;

Aparelho para determinação de água-segundo Karl Fischer automático marca Analyser;

Refratômetro de Abbe marca Bioprix;

Câmara de conservação de microprocessada marca Fanem;

08 Bicos de Bunsen para gás engarrafado marca Metalic;

04 Capelas de exaustão de gases marca Permution;

02 Chuveiros lava-olhos de emergência marca Avlis;

Medidor de oxigênio dissolvido marca DM4;

Turbidímetro marca Marconi;

Agitador de peneiras marca Bertel;

Viscosímetro rotacional marca Químis.

10- Laboratório de CNC (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

8 Microcomputadores padrão AMD K 6 500 mhz, 64 RAM, monitor 14";

1 Torno CNC com acessórios e software de programação.

11- Laboratório de Refrigeração (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

2 Bancadas didáticas para refrigeração;

2 Refrigeradores para uso didático.

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32

12- Laboratório de Informática

Mobiliários para alunos e professores;

Quadro branco;

10 microcomputadores padrão Pentium IV, com teclado, mouse e monitor 15” (cada);

10 estabilizadores de tensão 1 kvA (115V/227V).

13- Laboratório de Produção Mecânica (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

10 Arcos de serra;

2 Tornos horizontais marca Nardini;

2 Armários para fresadora;

4 Bancadas;

Carrinho hidráulico;

Catraca para soquete;

Desempeno de granito com suporte de apoio;

Forno elétrico com isolamento em refratário, 1300°C, controle fino de temperatura;

3 Fresadoras ferramenteiras;

2 Fresadoras universais;

1 Fresadora pantográfica;

2 Furadeiras de bancada;

Furadeira radial;

Guilhotina para corte de chapas de até 2 mm;

Guindaste hidráulico com capacidade até 2000k;

2 Mandris;

Máquina para ensaio de dobramento de arame;

Máquina para ensaio de torção de arame;

Máquina para corte- policorte;

11 Morsas fixas de bancada nº 4;

3 Motos esmeril de coluna;

Plaina limadora com copiador hidráulico;

Prensa hidráulica;

Retificadora furo e face;

Retificadora plana;

Retificadora universal;

Serra elétrica tico-tico;

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33

5 Tornos horizontais marca Imor;

14- Laboratório de Controle de Qualidade e Metalografia (01)

Mobiliário para alunos e professores;

Quadro branco;

Aparelho de ensaio de partículas magnéticas 220v;

Bloco em v em aço com superfície retificada;

Conjunto de micrômetro interno - 06 a 08, 08 a 10, 10 a 12mm - marca Mitutoyo;

Esquadro de precisão 110x70 - marca Digimess;

Esquadro de precisão 50x40 - marca Digimess;

Micrômetro 0 - 100 mm;

10 Micrômetros 0 a 25 mm - marca Digimess;

Micrômetro 175 - 200 mm;

10 Micrômetros 25 a 50 mm - marca Digimess;

Micrômetro 2800"- 3200" ;

10 Micrômetros externo 0 - 25 mm - marca Digimess;

Micrômetro externo 50 a 75 mm - marca Digimess;

Micrômetro externo 75 a 100 mm - marca Digimess;

Micrômetro tesa "chapa fina";

Micrômetro tesa 10"- 11";

Micrômetro tesa 175 - 200 mm;

3 Micrômetros tesa 2"- 3";

Micrômetro tesa 275 - 300 mm;

2 Micrômetros tesa 3"- 4";

2 Micrômetros tesa 6"- 7";

Micrômetro tesa com relógio comparador 25 – 50;

Nível quadrangular de precisão - marca Digimess;

10 Paquímetros 0,05 mm - 1/28 in;

20 Paquímetros 150 mm - 1/25 in - marca Digimess;

Paquímetro digital 150 mm - marca Digimess;

Relógio apalpador - 0,01 mm - marca Digimess;

2 Relógios comparadores - marca Digimess;

2 Suportes magnéticos para fixação de relógio;

2 Traçadores de altura - marca Digimess;

Goniômetro aproximação de 5 minutos - marca Digimess;

Máquina universal de ensaio (tração, compressão e dobramento);

Page 34: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

34

Politriz para amostra metalográfica;

Equipamento de Ultra-som;

Máquina universal de medida.

15- Tecnologia da Informação

03 Televisores 29”,

02 Aparelhos de videocassete;

Aparelho de DVD;

02 Projetores multimídia;

01 microcomputador padrão Pentium IV, com teclado, mouse e monitor 15”.

6.2 Biblioteca

A biblioteca atual realiza para o atendimento dos alunos, servidores docentes e técnicos-

administrativos tanto consultas em sala de estudos como empréstimos. Atende, ainda, para

consultas, ao público externo.

A área disponível da biblioteca compreende uma sala para consultas tanto no acervo

bibliográfico como via internet, uma vez que possui três microcomputadores para uso dos usuários.

Ressaltamos que a cidade possui uma biblioteca pública, em funcionamento regular,

utilizada por todas as escolas.

Na tabela a seguir é apresentado um resumo do acervo pertencente à Unidade Sertãozinho:

Acervo da UNED Sertãozinho – 2007 (**)

Livros Periódicos Áreas do Conhecimento*

Títulos Exempl Nacion Estrang

Vídeos CD

Roms

Ciências Exatas e da Terra 85 166 0 0 1 0

Ciências Biológicas 74 74 0 0 8 0

Engenharia / Tecnologia 217 613 41 0 16 68

Ciências da Saúde 32 32 0 0 1 0

Ciências Agrárias 1 1 0 0 1 0

Ciências Sociais Aplicadas 30 30 2 0 0 0

Ciências Humanas 109 415 14 0 11 5

Lingüística, Letras e Artes 209 350 0 0 24 15

TOTAL 757 1681 57 0 62 88

(*) De acordo com a Classificação das Áreas de Conhecimento do CNPq.

( ** ) Acervo em atualização

Page 35: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

35

6.2.1. Acervo especifico da área de Automação Industrial

AUTOR TÍTULO EX.

FESTO Introdução aos sistemas eletropneumáticos 1

Congresso Brasileiro de Automática v.1-6 1

Seminário de Instrumentação e Controle de Processos 1

SMAR Manual de treinamento: controlador CD600 1

Fialho, Arivelto B. Automação hidráulica: projetos, dimensionamento e análise

de circuitos

3

Instrumentação pneumática v.1 1

Instrumentação geral 1

Projeto de Instrumentação 1

Instrumentação eletrônica v.2 1

Instrumentação industrial: analisadores 1

Helfrick, Alberto

D.; Cooper,

William D.

Instrumentação eletrônica moderna e técnicas de medição 1

Pereira, Fábio Microcontroladores PIC: técnicas avançadas 2

SMAR Manual de treinamento: instrumentação básica para controle

de processos

2

SENAI Instrumentação básica 1

SIEMENS Instrumentação industrial 2

SMAR O livro de referências para FIELDBUS 4

SMAR O livro de referências para açúcar e álcool 3

SMAR Manual de instruções, operação e manutenção CONF600:

configurador do CD600

1

SMAR Manual de instruções, operação e manutenção CD600:

configurador multi-loop

1

SMAR Manual de instruções, operação e manutenção: transmissor

inteligente de pressão com controle PID incorporado LD301

1

SMAR Manual de instruções, operação e manutenção LD301:

transmissor inteligente de pressão com controle PID

incorporado

1

SMAR Manual de instruções, operação e manutenção TT301:

transmissor inteligente de temperatura com controle PID

incorporado

1

Page 36: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

36

Souza, David José

de; Lavínia,

Nicolas César

Conectando o PIC: recursos avançados 3

Souza, David José

de

Desbravando o PIC: ampliado e atualizado para PIC16F628A 1

Bonacorso, Nelso

G.; Noll, Valdir

Automação eletropneumática 7

SMAR Manual de treinamento: AIMAXWIN – interfaces 1

SMAR Manual de treinamento: system 302 FIELDBUS foundation 1

FESTO Introdução à robótica 1

SMAR Manual de treinamento controle de processos 1

Carvalho, J. L. M. Sistemas de controle automático 1

Fialho, Arivelto B. Automação pneumática: projetos, dimensionamento e análise

de circuitos

4

Fialho, Arivelto B. Instrumentação industrial: conceitos, aplicações e análises 4

FESTO Introdução a sistemas eletro-hidráulicos 1

Nascimento Jr.,

Cairo L.;

Yoneyama, Takashi

Inteligência artificial em controle e automação 1

Natale, Ferdinando Automação industrial 4

Georgini, Marcelo Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas

seqüenciais com PLCs

1

Silveira, Paulo R.,

da; Santos,

Winderson E.

Automação e controle discreto 3

SMAR Automação industrial: o livro HART/4-20mA 2005 2

TOTAL 68

Page 37: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

37

7. Necessidade de investimento 7.1. Investimentos a serem realizados para o Laboratório de Controladores e Hardware

ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO

UNITÁRIO

TOTAL

1 Kit didático para estudo de

sensores

10 2300 23.000

2 Kit didático para estudo de

microcontroladores

10 1980 19.800

3

TOTAL

7.2. Investimentos a serem realizados para o Laboratório de Instrumentação

ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO

UNITÁRIO

TOTAL

1 Transmissores de pressão

diferencial com configuração via

protocolo HART

02 1.500 3.000

2 Transmissores de temperatura com

configuração via protocolo HART

02 1.500 3.000

3 Transmissores de pressão

diferencial com configuração via

rede FIELDBUS FOUNDATION

02 2.000 4.000

4 Transmissores de temperatura com

configuração via rede FIELDBUS

FOUNDATION

02 2.000 4.000

5 02 Conversores FOUNDATION

FIELDBUS para 4-20mA

02 1.000 2.000

6 Computadores com windows XP 08 2.000 20.000

7 Configurador para transmissores

com comunicação HART

01 5.000 5.000

8 Interface de comunicação para

transmissores com comunicação

HART

01 3.500 3.500

9 Calibrador/Gerador de sinais de 04 4.000 4.000

Page 38: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

38

instrumentação

10 Equipamento para calibração de

sensores de pressão e temperatura

01 25.000 25.000

TOTAL

7.3. Investimentos a serem realizados para o Laboratório de Dispositivos

ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO

UNITÁRIO

TOTAL

1 Planta didática para controle

integrado de nível, pressão,

temperatura e pressão.

01 300.000,00 300.000,00

TOTAL 300.000,00

7.4. Investimentos a serem realizados para o Laboratório de Eletrônica

ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO

UNITÁRIO

TOTAL

1 Kit didático para estudo de

eletrônica analógica

10 1500,00 15.000,00

2 Kit didático para estudo de

eletrônica digital

10 1500,00 15.000,00

3 Multímetro digital 10 80,00 800,00

TOTAL

7.5. Investimentos a serem realizados para o Laboratório de Instalações Elétricas

ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO

UNITÁRIO

TOTAL

1 Inversor de frequencia 05 3.000,00 15.000,00

2 Kit didático para estudo de

instalações elétricas

05 2.000,00 10.000,00

Page 39: Ppc Tecnologia Automao Industrial SrtPpc Tecnologia Automao Industrial Srt

39

TOTAL

7.6.- Investimentos a serem realizados para o Laboratório de Elétrica e Física ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO UNITÁRIO TOTAL

1 CONJ DE MECÂNICA ESTÁTICA 1 600,00 600,00

2 PROPAGAÇÃO DE CALOR 110V 1 500,00 500,00

3 CUBA DE ONDAS 1 1.000,00 1.000,00

4 TRANSFORMADOR DESMONTÁVEL 1 900,00 900,00

5 TRILHO DE AR LINEAR 1200MM C/

CRONÔMETRO MULTIFUNÇÃO

1 2.500,00 2.500,00

6 PLANO INCLINADO 1 450,00 450,00

7 MESA DE FORÇA 1 400,00 400,00

8 CONJUNTO DE HIDROSTÁTICA 1 800,00 800,00

9 CONJ DE ÓTICA COMPACTO 1 700,00 700,00

10 LABORATÓRIO DIDÁTICO DE

ELETRICIDADE

1 600,00 600,00

11 CONJ. DE ACÚSTICA E ONDAS 1 500,00 500,00

12 CONJ DE CALORIMETRIA E

TERMOMETRIA 110V

1 500,00 500,00

13 GERADOR VAN DER GRAAFF 1 2.500,00 2.500,00

14 CONJ. ELETROLISE 1 500,00 500,00

15 CONJUNTO DE ELETROSTÁTICA 1 300,00 300,00

16 CONJ. LEI DE OHM 1 700,00 700,00

17 CONJUNTO DE MAGNETISMO E

ELETROMAGNETISMO

1 1.000,00 1.000,00

TOTAL 14.450,00