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Quase 100 integrantes da Família Toledo reuniram-se pela 12ª vez em um encontro já tradicional de demonstração de amor e integração familiar em Dona Euzébia. Prefeito Cesinha esteve em Brasília, reunido com a Ministra do Planejamento Miriam Belchior e com o Deputado Federal Leonardo Monteiro, onde apresentou projetos para mobilidade urbana e drenagem contra enchentes.

Primeiro Jornal - Primeira quinzena Junho 2014

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Page 1: Primeiro Jornal - Primeira quinzena Junho 2014

Quase 100 integrantes da Família Toledo reuniram-se pela 12ª vez em um encontro já tradicional de demonstração de amor e integração familiar em Dona Euzébia.

Prefeito Cesinha esteve em Brasília, reunido com a Ministra do Planejamento Miriam Belchior e com o Deputado Federal Leonardo Monteiro, onde apresentou projetos para mobilidade urbana e drenagem contra enchentes.

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Qualquer brasileiro razoa-velmente informado tinha ple-na consciência de que mani-festações ocorreriam no Ita-querão, um show do grupo Rappa em Ribeirão Preto se-mana passada, mostrava que as agressões verbais, pode-riam migrar para a abertura da copa, pois foi amplamente divulgado, nas redes sociais, o fato também de não haver discurso, preterido pela soltu-ra de três pombas por repre-sentantes de três etnias, foi de um mau gosto tremendo, eu do meu lado acho que de-veria ter havido discurso, com

ele ou sem a manifestação ocorreria. Mas preocupante esta se transformando o acirramento dos ânimos, de uma campanha eleitoral, que oficialmente nem começou.

Tenho reiteradamente, afirmado que estamos em uma crise institucional velada, e os fatos apontam para essa direção. Que político do pri-meiro escalão tem coragem de enfrentar um estádio ou arena pleno de torcedores? Estas manifestações são o reflexo de que uma insatisfa-ção muito forte inunda o país de norte a sul. E os políticos, os partidos realmente estão fazendo a sua parte neste imbróglio todo? Certamente não, o que querem é denegrir, achincalhar, não respeitando o lado privado dos possíveis candidatos. A continuar dessa forma, vamos caminhar em um terreno minado, onde as conseqüências são imprevisí-veis. E dou um conselho à presidente, compareça no en-cerramento da copa e discur-se, com ou sem vaia, faça sua parte.

Uma manifestação como essa demonstra um lado mui-to forte de falta de educação, e ela não é prerrogativa, dos pobres nem das elites domi-nantes como muitos gostam de se manifestar, os futuros postulantes a presidência da republica, deveriam apresen-tar um plano despolitizado e sério para a educação, pois em assim procedendo, pen-sando a 20/30 anos à frente, começando da creche ao en-sino superior, conseguiremos colocar o Brasil, diante de um crescimento sustentado. Fato este que não acontece no momento, despolitizar a saú-de será também um largo passo em busca de proporcio-nar a todos um atendimento médico, que não acontece nos dias de hoje. Não precisa-mos ouvir mentiras, de justifi-car o injustificável, precisa-mos de realidade, de saber o que somos, para onde vamos, e quando começaremos a trilhar o caminho da paz so-cial. Qualquer coisa em con-trario é pura BALELA.

As eleições estão se aproximando, venho abor-dando alguns temas de inte-resse público. Dessa vez, abordo a questão da saúde. Um tema muito complexo e profundo, ficando difícil de comentar em poucas linhas. Dessa forma, vou me ater a um assunto específico, a questão dos médicos, falan-do sobre o Programa Mais Médicos.

Depois das manifesta-ções populares, onde o povo saiu às ruas por um país me-lhor, cobrando dos governos melhores serviços, principal-mente na saúde, a presi-dente Dilma tomou uma im-portante medida, criou o Pro-grama Mais Médicos, impor-tando médicos estrangeiros, visando suprir a carência de médicos, principalmente, no interior.

O programa não foi criado do dia pra noite, muito menos foi uma invenção do PT. Pelo contrário, há muito tempo vem sendo discutindo e apli-cado. Vale lembrar que, entre 1998 a 2003, no governo de FHC/PSDB, médicos estran-geiros vieram para o Brasil. Naquela época, a Revista Veja, que hoje manifesta contra a vinda dos médicos estrangeiros, tendo em vista fazer oposição ao governo do PT, publicou na edição 1620, de 20 de Outubro de 1999 a seguinte matéria: “O milagre veio de Cuba”. No texto, a Revista Veja descre-ve a precária situação do hospital do município de Ar-raias, em Tocantins, dizendo: “Faltavam médicos que qui-sessem aventurar-se naque-le fim de mundo”. Foi quando a cidade conseguiu importar cinco médicos da ilha de Fidel e, assim, abrir as portas do hospital.... O milagre veio de Cuba”.

Como vimos, a carência de médicos é antiga; e au-mentou durante o período neo-liberal, devido o suca-teamento do setor público,

Você acredita em horós-copo? Quase ninguém acre-dita mais, mas todo muito o lê. Hábito. Do meu relacio-namento tenho uma única amiga que acredita nele ... piamente. Mas só se interes-sa pela parte sentimental. Agora está entusiasmada com mais uma cartomante, para a qual quer me arrastar. Só se for de acompanhante. Não vou pagar 80 Reais de consulta e depois mais 50 no retorno. Já fui com ela e o filme sempre é o mesmo: ela conta a vida toda para a mulher, que depois a repete com mais detalhes: “- vai aparecer um homem de olhos e cabelos castanhos em sua vida.” Claro, 99,9% dos brasileiros são assim, me espantaria se tivesse olhos azuis e cabelos louros como os belgas. Ou se falas-se javanês.

Ela me diz com frequên-cia que sou a típica mineira desconfiada e que é por isso que os homens da minha vida são o verdureiro, pe-dreiro, veterinário, fornece-dor de ração e de comida, com os quais tenho, diga-se de passagem , um excelente relacionamento.

Mantém em casa um al-tar altamente eclético. Tiro o chapéu para a típica carioca. A mistura é tanta que algo tem que dar resultado. Tem Santo Antônio, São Judas Tadeu, Santa Edwiges, Sa-grado Coração de Jesus e de Maria, São Jorge, Cosme e Damião, Iemanjá, Buda, cristais, flores, incensos e defumadores, pulseirinha do Senhor de Bonfim, terço, conchas de búzios, sinos etc. Por enquanto... e do que estou me lembrando.

Até dei uma força, co-

falta de investimentos, prin-cipalmente na educação, vi-sando favorecer o setor pri-vado. No caso da educação, nesse período não foi criada nenhuma universidade públi-ca, incentivando as institui-ções privadas, favorecendo uma minoria que poderia pagar.

Por um longo período for-mamos apenas um padrão de médicos: brancos e rico$. Médicos que concentraram nos grandes centros, prefe-rindo atender em consultó-rios particulares. Poucos fo-ram para o interior e para o setor público.

Os poucos médicos que atuavam no setor público da-vam cartas. Escolhiam onde e quando trabalhar. Os go-vernantes se tornaram refém desse modelo. Como mos-tram, algumas denúncias que foram divulgadas pela mídia. Destaco o caso da médica que foi flagrada frau-dando o sistema de controle de ponto, utilizando dedos de silicone, com as digitais de colegas, que não compare-ciam no local de trabalho. Além de outras denúncias que mostram médicos des-cumprindo a carga horária, indo embora mais cedo. Fora os médicos que sequer olham na cara dos pacientes.

Claro que não podemos generalizar. São poucos ca-sos como esses. Temos bons médicos, que se dedicam a profissão, trabalhando no se-tor público, apesar de todas as dificuldades, sendo pou-cos valorizados, trabalhando em locais sem infraestrutu-ra e atendendo uma grande demanda de pacientes. Es-ses, são heróis.

A respeito da formação de médicos, tivemos um avan-ços no Governo Lula/PT, que voltou a investir no setor edu-cacional, no fortalecimento do Estado. Durante o seu governo, tivemos a constru-ção de 13 universidades pú-blicas, tendo vários cursos na área de medicina, além da criação de programas como o Prouni, dando bolsas de estudos nas instituições pri-vadas, inserindo milhares de pessoa no curso superior.

Vale destacar que, para se formar um médico, dura em torno de 10 anos. Como o PT tem 11 anos no gover-no, a grande maioria dos futuros médicos ainda estão cursando universidade, mas que em breve estarão aten-dendo a população. E não será aquele velho padrão burguês: brancos e rico$. Te-remos médicos negros, ín-dios, portadores de necessi-dades especiais, pobres, fi-lhos de trabalhadores... uma grande variedade de profis-sionais. Destaco também a política de incentivo que o governo vem fazendo para os médicos atuarem em lo-

cais que mais precisam, combatendo a concentração de médicos nos grandes centros.

Dando continuidade na formação de mais médicos, a presidente Dilma prevê a criação de 11.447 vagas em faculdades públicas e priva-das de medicina até 2017. O MEC autorizou a abertura de oito novos cursos de medici-na nas universidades fede-rais em cidades do interior do país.

Nunca antes na história desse país tivemos tantos investimentos na formação de médicos. Enquanto os médicos brasileiros não che-guem no mercado de traba-lho, devemos recorrer aos médicos estrangeiros, princi-palmente, os cubanos, que são referência na área de saúde.

A respeito dos médicos estrangeiros, alguns chega-ram à região. Vieram para Cataguases quatro médicos, todos cubanos: Dr. Erosmel Rivero izquierdo, Dra. Lia-nnispall Cedeno, Dr. Lazaro Aleido Garcia Betancourt e Dr. Luis Felipe Giron Cardo-na.

Tive a honra de conhecê-los pessoalmente, numa fes-ta no bairro Vila Reis. Festa!? Isso mesmo, numa festa. O que cai por terra às críticas feitas por alguns, dizendo que os cubanos não podem sair, conversar, passear ... pois são vigiados por es-piões a mando de Fidel Cas-tro (rsrs).

Não tem nada disso. Os médicos cubanos andam li-vremente, são simpáticos, atenciosos e bons de papo. Falam bem a nossa língua, adoram conversar. Venho mantenho contato com al-guns deles através do face-book. Facebook!? Sim, face-book. Os cubanos têm face-book. Os cubanos utilizam as redes sociais para manter contato com seus familiares que estão em Cuba. O que também cai por terra às crí-ticas a Cuba, dizendo que o povo cubano não tem aces-so a internet, as informa-ções, redes sociais...

Sobre o trabalho dos mé-dicos cubanos, venho con-versando com alguns popu-lares. A grande maioria das pessoas com que conversei está gostando do atendi-mento. Lembro de uma char-ge, onde um repórter pergun-ta a um paciente se ele pre-fere o médico brasileiro ou o estrangeiro. O paciente res-ponde: antigamente não ti-nha nenhum, hoje podemos escolher.

Não tem por que sermos contra os médicos estrangei-ros. Devemos recebê-los de braços abertos. Agradecer pela ajuda. Sejam bem-vindos!

mentei com ela que vi no canal GNT o programa Fé na vida. A Cissa Guimarães entrevistou Zeca Pagodinho e Milton Nascimento, ambos com altares semelhantes ao dela.

Da última vez que vi os acréscimos, ela veio logo me dizendo: - E não critique, lo-go você, que passou anos filando bóia de despacho de macumba.

Péra aí, agora ela foi lon-ge demais. Eu, na verdade, não filava do ... ah, me deixe contar a história resumida-mente. Trabalhei numa em-presa no Rio que ficava den-tro de uma mata, com cór-regos, encruzilhadas, aonde os devotos da Umbanda faziam despachos. A empre-sa tinha restaurante mas alguns empregados usavam o tíquete refeição para fazer mercado e levavam marmita ou faziam a comida em um fogão de lenha improvisado. Como trabalhávamos juntos há muito tempo, nos conhe-cíamos bem. Nunca fiz se-gredo de que sou uma boa boca. E a comida do restau-rante era sofrível. Assim, quando o cardápio deles era, por exemplo, canjiqui-nha ou um frango com quia-bo, farofa molhadinha e arroz branquinho e solto, me convidavam para filar a bóia. Porque homem quando dá para ser cozinheiro, arrasa.

Um belo dia eu estava passeando pelo local quan-do vi um dos cozinheiros me-xendo na comida de um despacho. Aí falei com ele: - ô cara, cuidado, por aqui passam cachorros, ratos, gambás e outros animais silvestres, que devem meter a boca nisso tudo ou até fazer xixi. E ele - ô Márcia,

não tem o menor perigo, fa-ço isso com freqüência e nunca tive nada. Alguma vez você passou mal com nossa comida? sentiu gosto ou cheiro estranho?

Não, nesses três anos de filante inconsciente de des-pacho nunca passei mal, mas não me saiu da cabeça aquela farofa bem molhadi-nha. Mas muito bem tempe-rada. E não tem gente que bebe o próprio xixi porque acredita que tem poder cu-rativo?

Se continuei filando indi-retamente dos despachos? Dias depois ele passou na minha sala:- Hoje tem aque-la costelinha, que eu melho-rei com aquela lingüiça. Vai? - Vou, mas sem a farofa. Se bem que ,como diz o ditado, o que não mata, engorda.

Quanto à amiga? Se a coisa der certo eu a imagino de noiva tremelicante , e eu, de madrinha, tão tremeli-cante quanto, jogando péta-las nas laterais do caminho da noiva, para ela não es-corregar, cair e quebrar al-gum osso que nunca mais irá encanar.O noivo? Todo ansioso no altar, na cadeira de rodas, balão de oxigênio do lado prá não ter um piripaco devido à excita-ção... mental.

Outra amiga realista me mandou isso para mostrar para a esperançosa: no mundo atual está se inves-tindo mais em remédios para a virilidade masculina e em silicone para as mulheres do que em remédio para o Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos teremos velhas de peitos grandes e velhos de ... eh, em ponto de bala, mas que não se lembrarão para que isso serve. Mos-tro para ela?

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Suas clientes agradecem o ótimo atendimento e a maravilhosa comida preparada carinhosamente por vocês e esperam que vocês, Rômulo e

Patrícia, retornem para nosso convívio. Até breve!

Pois é, Senhor Secretário de Obras, Albe- Agora, Senhor Secretário, vê se o Senhor rico Dutra de Siqueira, só, o Senhor não sabia aproveita a mão de obra do conserto da Ponte, da “ situação crítica” da ponte; será, por e, do lado não atingido, onde a gente passa ( o que??...O Senhor não mora em Cataguases, sobressalto ou lado mais alto), o Senhor não anda pela cidade, nunca passou por, mande dar uma “aguada” de cimento grosso, ali?!... mais “liso”, naquelas “crateras”, que a gente

É meio “contraditório” este “parecer”, ou, quase tropeça, ali, e, cai, e, quando chove, fi-se não digamos, absurdo!...Todo mundo sa- cam empossadas de água!...Que seja, tam-bia, menos o Senhor?!....O “povo” e “sobe- bém, feita uma grade ou um muro, não muito rano” mesmo, hein, “sábio”, cansou de falar, alto, de proteção, para as pessoas, que con-cansou de avisar, inclusive, eu, o ano de 2013, tornam a lateral, do lado esquerdo, de quem inteirinho, sobre a situação da Ponte do Bairro vem do Centro e vai para o lado do BNH, rumo Bela Vista (BNH), ou seja, a Ponte que dá ao calçadão de caminhada das pessoas, onde “acesso” a Policlínica, vindo, sobretudo do têm as Palmeiras!...O Senhor é inteligente, Centro da Cidade, pro lado do BNH, e, indo presumo, e, sabe bem o que quero dizer!....Se pro Centro, via Rua Professor Alcântara, po- não entender a minha linguagem, procure-me, pularmente, chamada de Rua do Doutor Li- pessoalmente, que vou “in loco” mostrar ao dio!... Senhor!...

Esta Ponte tem uma história desde o Go- É lamentável, que este tipo de coisa, e, ou-verno do falecido Paulo Schelb; já, se falava, tros, estejam acontecendo nesta cidade, que pelo pouco que sei, que esta Ponte, tinha que infelizmente, é minha terra Natal, pela qual ser chegada pra frente, ou, pro lado da Poli- não tenho “apego” a isto aqui, e, que, também, clínica, ou pro lado, da Rua do Doutor Lidio!... não oferece nada pra ninguém, principal-Agora, estão falando, que a Ponte vai ficar mente, “emprego” e “lazer”!...Tenho dito!...mais curta!... No Governo da Maria Lúcia e do Prefeito William foram feitas umas “sapatas”, Terezinha Vargas Lessa.se assim podemos dizer, ou reforços nas laterais, por sob a Ponte, não sei se devido a Professora Aposentada, de 1º Grau ( de 1ª a enchentes passadas, que foram enfraque- 4ª), do Estado de Minas Gerais, e, moradora cendo a estrutura da Ponte!...Na verdade, a do Bairro Bela Vista ( BNH), a Rua Francisco Ponte não caiu toda, só parcial, ou melhor, um Inácio Peixoto, 200. Tel: 3421-8079.pedaço, na sua lateral; está, lá, pra todo mundo ver!.... Cataguases, 01 de fevereiro de 2014.

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No dia 13/06/2014, a Polícia Militar de Cataguases, sob supervisão do Senhor Major PM Fernando Machado Miranda, Comandante da 146ª Cia PM e Comando do Senhor 1º Tenente PM André Carvalho da Silva, Comandante do 1º Pelotão PM, efetuou mais uma operação REGIÃO SEGURA, que ocorre simultaneamente em todo o Estado de Minas Gerais, para coibir as diversas modalidades de crimes e contravenções penais que assolam nosso Município, com atenções voltadas à abordagens de veículos e transeuntes, com a finalidade de verificar, dentre outras, condução de veículos sob influência de álcool, tráfico e uso de substâncias entorpecentes, furtos, roubos, etc... foram lançadas nesta operação 07 viaturas compostas por um total de 25 Policiais.

C O M U N I C A D OO outro lado desconhecido de Cairu

Criei o Memorial Nanzita para preservar as relíquias daquela mu-lher que, enquanto se dedicava à música e as artes plásticas, dedicava-se também a servir ao próximo, seguindo os princípios cristãos que abraçou por toda a vida.

Entre muitas obras sociais, abriu as portas de sua casa para costu-reiras fabricarem agasalhos destinados a crianças e adultos das áreas mais carentes de nossa comunidade. E não só isso: também ministrava aulas de desenho e pintura, iluminando um pouco aquelas mentes obscu-recidas pela falta de incentivo ao talento.

Houve, porém, um contratempo, provocando a descaracterização e destruição daquele patrimônio cultural e afetivo, um legado ao povo de Cataguases, contratempo este que foi um tiro certeiro no meu coração.

Em estado de choque, lembrei-me de um texto da poeta e professo-ra Márcia Carrano, escrito após a morte de Nanzita, em que ela diz, num trecho: “A lágrima de Cairu bate pedra no peito – e depois vira estrela”.

Palavras que definem sob medida minha personalidade, bem como a de Nanzita, posto que nunca nos deixamos abater por contratempos. Por isso, sinto, na camada mais profunda do meu ser, que, dentro de dez anos, ou pouco mais, irei ressuscitar, para virar “uma pincelada no azul”, citan-do de novo Márcia, cujo texto completo transcrevo abaixo.

Depois, tranquilo, de alma lavada, como diz um samba da minha terra, carioca de nascimento que sou, e cataguasense, desde que conheci Nanzita, “vou morar no infinito, vou virar constelação”.

Até lá.Cairu Teles Nunes

Cataguases, 09 de Agosto de 2014.

Márcia Carrano

Memória é presença, su-peração de contingências. Por isso, Nanzita me chega mais presente que lembran-ça. Não importa a fragmenta-ção temporal.

Contida, mas ao volante, no longo carro azul-claro. Doutor Otônio... e a medicina, e a política, e sempre a Nan-zita. Me parece indecifrável: simpática e distante. Há um plano, não?

Subitamene, torna-se viú-va. O que virá? Desatino e luto?

Eis que ultrapassa Cata-guases, indo e vindo estrada afora. Do Rio volta pura ex-pressão de cores e sentimen-to. Cairu, a arte, a vida reben-tando surpresas. Nanzita-fê-nix arregalando os olhos da província.

Ele abre espaços, alarga avenidas, enfeita praças, ar-ma telas, na terra da mulher. “Abram alas”, sussurra ou gri-ta, “deixem meu amor pas-sar”. A casa, obra de arte, sal-pica risos, tintas e luz no lugar.

Os dois, inseparáveis, sal-vam-se entre pincéis e pince-

ladas. A arte sal-va-a, salva-os, salva a todos nós. A cada quadro pintado, mais vida pa-ra correr nas vielas de ga-nhos, perdas e danos, sina dos mortais.

A arte não morre, ela não deixa, ele também não. Ela arma com as tintas. Ele, com as palavras. Juntos tecem uma história para si mesmos e para os outros. Admiráveis, traçam trilhas de cultura na

cidade já tantas vezes demar-cada de artes.

Agora, “de repente, não mais que de repente”, a Nan-zita está, mas não está. Flu-tua no ar puro de todas as cores, na síntese do silêncio vital. A lágrima de Cairu bate pedra no peito – e depois vira estrela.

A memória não existe: a memória guarda a essência; a arte guarda a pintora.

Shermilla Peres Dhingra (ao centro), Promotora de Justiça, recebeu Valéria Mattos e José Pio, integrantes da ONG Acessibilidade Já, quando mostrou-se disponível para atendimento de reinvindicações da comunidade de pessoas com necessidades especiais.

Ali na "Boca Maldita" acontece cada coisa. Uma senhora reclamou lá que a maconha vendida em Cataguases está vindo misturada. Acho que ela tem que reclamar no Procon.

Dois vereadores apresentaram um Projeto de Lei criando a "Secretaria da Roça", alegando uma forma de fazer o vice-prefeito trabalhar. É preciso tudo isso? Eu heim!!!

Assistindo as transmissões dos jogos da Copa pela TV, não vi ninguém de Cataguases no "Bonde do Davi". Sacanagem!

Nosso "motoboy da notícia" agora é crítico-músico-criminal. Vai entender de tudo assim lá longe.

Amigo meu, fiscal da prefeitura, foi flagrado pelos companheiros sentado no Calçadão batendo um papo comigo. Foi advertido. Isso não pode.

Leitor reclama que tem Auto Escola que para o carro, desce para tomar café e bater um papo e o veículo fica impedindo o trânsito. Isso, numa rua de muito movimento, atrapalhando o trânsito e desrespeitando a Lei. E é na frente da Auto Escola.

Foram distribuídasvárias dessasfigurinhas napraça Rui Barbosa.

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Golaço Sicoob Coopemata!

O Sicoob Coopemata juntamente ao Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) lançou, este mês, a promoção Golaço Sicoob, ação que associa o futebol às vantagens dos produtos e serviços oferecidos pelas cooperativas do Sistema. Durante a promoção, serão distribuídos cartões presente, tablets, smartphones, TVs, três automóveis Gol e uma caminhonete Amarok.

Para participar, o cooperado deve se cadastrar no hotsite da promoção (WWW.sicoob.com.br/golaço) e utilizar produtos e serviços da instituição, como, Poupança, Recibo de Depósito Cooperativo (RDC), Sicoob Previ, Sicoob Consórcios e os Cartões Sicoobcard. Com base nas operações efetivadas pelos participantes, são gerados “números da sorte” para as movimentações ocorridas durante o período da promoção, que termina no dia 10/09. O período de inscrição se encerra no dia 29/08.

No site, o participante pode conhecer o regulamento e consultar, semanalmente, seus números da sorte e os resultados dos sorteios, que ocorrerão nos dias 11/6, 16/7, 13/8 e 10/9, pelas extrações da Loteria Federal. Em cada apuração, serão sorteados 20 ganhadores e, entre esses, os vencedores dos carros zero km.

Além disso, foi desenvolvido um aplicativo da campanha para as redes sociais, em que os associados podem montar o seu time escolhendo os amigos do Facebook. Cooperado, não perca tempo. Cadastre-se agora mesmo para não perder a chance de ganhar vários prêmios. Se você ainda não é Cooperado, procure um dos Pontos de Atendimento do Sicoob Coopemata e venha fazer parte do nosso time.

Sicoob Coopemata, você participa, todos crescem!

ACIC, OAB e Correios realizaram evento que atraiu um bom número de pessoas na Escola do Sebrae no bairro Bandeirantes. O evento Café com os Correios apresentou produtos dos Correios para integração aos advogados e comerciantes.

O Sec. de Cultura Zeca

Junqueira prestigiou o

lançamento do livro de Luis

Lopes,Gol de Poesia,

que foi patrocinado

pela Lei Ascânio Lopes.