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Producão www.clubeprodutores.sonae.pt Edição semestral · Nº 2 de 2009 .32 < NESTE NÚMERO EDIÇÃO Luís Moutinho Administrador O ano de 2009 tem sido marcado por uma conjuntura de recessão, com forte impacto ao nível do rendimento das famílias Portuguesas mas, à semelhança de anos anteriores, a Sonae MC conse- guiu adaptar-se às exigências, assumindo-se como um verdadeiro e leal aliado dos seus Clientes. Os Clientes contam connosco e estão sempre no centro da nossa actuação, a quem queremos continuar a assegurar a melhor proposta de valor no mercado. Contudo, outros valores fazem parte da cultura SONAE e são, como tal, inquestionáveis. Entre esses valores destaca-se a responsabilidade social, pelo que vamos continuar empenhados em dar o nosso contributo para um crescimento sustentável, assente no crescente económico, no respeito pelas comunidades e pelo ambiente. Para esta estratégia, muito contribui a estreita relação com os Produtores Nacionais, que a SONAE MC tem vindo a manter, através do Clube de Produtores. A criação do Clube de Produtores permitiu um relacionamento mais próximo, baseado na confian- ça e cooperação com a indústria agro-pecuária e impulsionou o desenvolvimento da produção nacional. Como contrapartida, pelo cumprimento de requisitos associados ao processo de produ- ção e de qualidade do produto, proporcionamos apoio estruturado, garantia de escoamento dos seus produtos, formação especializada e trocas de experiências internacionais. Por tudo isto, orgulhamo-nos de em 1998 termos criado o primeiro Clube de Produtores nacional, que tendo surgido como resultado da materialização desta política, conta hoje com 230 associa- dos do sector agro-pecuário português. A aproximação entre a produção e a distribuição tem demonstrado ser um importante eixo de crescimento de ambas as actividades. O Clube de Produtores garante actualmente aos nossos Clientes “O melhor de Portugal”. EScOLA pEREcÍvEIS pág.8 cp ApOIA EMbARcAÇõES DE pENIchE pág.5 gERAÇõES quE cONSTROEM FuTuRO pág.2 Gerações que Constroem Futuro uM FuTuRO cOM OS MESMOS vALORES

Producão - Clube de Produtoresclubedeprodutores.continente.pt/media/untitled folder/untitled... · O Clube de Produtores apoia a CAPA – Cooperativa de Arma-dores da Pesca Artesanal

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Producãowww.clubeprodutores.sonae.pt

Edição semestral · Nº 2 de 2009

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Luís MoutinhoAdministrador

O ano de 2009 tem sido marcado por uma conjuntura de recessão, com forte impacto ao nível do

rendimento das famílias Portuguesas mas, à semelhança de anos anteriores, a Sonae MC conse-

guiu adaptar-se às exigências, assumindo-se como um verdadeiro e leal aliado dos seus Clientes.

Os Clientes contam connosco e estão sempre no centro da nossa actuação, a quem queremos

continuar a assegurar a melhor proposta de valor no mercado.

Contudo, outros valores fazem parte da cultura SONAE e são, como tal, inquestionáveis. Entre esses

valores destaca-se a responsabilidade social, pelo que vamos continuar empenhados em dar o

nosso contributo para um crescimento sustentável, assente no crescente económico, no respeito

pelas comunidades e pelo ambiente.

Para esta estratégia, muito contribui a estreita relação com os Produtores Nacionais, que a SONAE

MC tem vindo a manter, através do Clube de Produtores.

A criação do Clube de Produtores permitiu um relacionamento mais próximo, baseado na confian-

ça e cooperação com a indústria agro-pecuária e impulsionou o desenvolvimento da produção

nacional. Como contrapartida, pelo cumprimento de requisitos associados ao processo de produ-

ção e de qualidade do produto, proporcionamos apoio estruturado, garantia de escoamento dos

seus produtos, formação especializada e trocas de experiências internacionais.

Por tudo isto, orgulhamo-nos de em 1998 termos criado o primeiro Clube de Produtores nacional,

que tendo surgido como resultado da materialização desta política, conta hoje com 230 associa-

dos do sector agro-pecuário português. A aproximação entre a produção e a distribuição tem

demonstrado ser um importante eixo de crescimento de ambas as actividades.

O Clube de Produtores garante actualmente aos nossos Clientes “O melhor de Portugal”.

EScOLA pEREcÍvEISpág.8

cp ApOIA EMbARcAÇõES DE

pENIchEpág.5

gERAÇõES quE cONSTROEM FuTuRO

pág.2

Gerações que Constroem Futuro

uM FuTuRO cOM OS MESMOS vALORES

Gerações que Constroem Futuro

O Clube de Produtores

gERAÇõES quE cONSTROEM FuTuRO

EMpREENDEDORES NA cONTINuIDADE cOMbINAM A SOLIDEz ENRAIzADA NA ExpERIêNcIA E A INcESSANTE pROcuRA DE NOvOS cAMINhOS.EMpREENDEDORES DEDIcADOS, DEFENSORES DOS cAMINhOS quE pISAM, AgENTES DO pROgRESSO, hERDEIROS DO FuTuRO, ELES SÃO OS REALIzADORES DA ObRA quE NÃO páRA! É cOM vERDADEIRO ENTuSIASMO quE O cLubE DE pRODuTORES INvESTE NAS NOvAS gERAÇõES, cOM A EMOÇÃO E O pROpóSITO quE OS guIA!

2

CARLOS & HELDER ALVES

Desde muito jovens habituados a ajudar o pai na engor-

da do gado, os irmãos Alves sempre projectaram vir a ter

uma vida “ao ar livre”.

Chegado o tempo das grandes decisões e com o desejo de

desenvolverem o negócio da família rumam à Universidade

onde se formam: o Carlos, Eng. Técnico de Produção Animal

e o Helder, mais novo, Eng. Zootécnico.

Já formados e a trabalhar com o Clube de Produtores, re-

solvem então há cerca de 6 anos, montar a sua própria

empresa, a “Carlos & Helder Alves”, dedicada ao negócio

da engorda de vitelos e à criação de borregos.

Sempre com o pai por perto, ali produzem, segundo afirma Car-

los, “a carne que qualquer pai se orgulha de dar aos filhos”.

LuSOmORAngO

A formação de qualidade, dedicação e espírito de sacrifício

são princípios básicos a incutir nas novas gerações para a

continuidade da empresa familiar.

O início da actividade agrícola do que viria a ser a Casa Pru-

dêncio deu-se na primeira década do século passado.

Foi com a segunda geração, de meados dos anos 20 a finais

dos anos 60, que a Casa Prudêncio atingiu uma posição de

destaque na agricultura nacional, pela diversidade de cultu-

ras, qualidade das suas instalações, tais como adega, câmaras

frigoríficas, o seu parque de máquinas e as tecnologias de

ponta utilizadas.

É a terceira geração que inicia, na década de 70, culturas

com objectivo de exportação e, na década de 90, uma gran-

de aposta na Grande Distribuição aonde veio a colaborar na

formação do Clube de Produtores Sonae.

A resposta ao aumento da procura dos seus produtos e ser-

viços, é já obra da quarta geração que, desde os primeiros

anos desta década, definiu uma estratégia de crescimento

tendo em conta as novas exigências do mercado global e

que passou pela formação da Lusomorango, Organização de

Produtores de Pequenos Frutos, SA.

CHARCuTARIA: mOnFORQuEIJO

Em 1989, um grupo de produtores de leites de Ovelha e Ca-

bra decidiu valorizar a sua produção dedicando-se à produ-

ção de queijo. É desta forma que surge a Monforqueijo, em

Monforte, no Norte Alentejano.

Empresa familiar, dirigida por José Fernando da Mata Cáceres

e composta por uma equipa de pessoas que insistem em

perpetuar as tradições da sua Terra, a Monforqueijo foi-se

afirmando no mercado, percurso para o qual muito contri-

buiu a qualidade do seu Queijo de Nisa DOP, hoje indiscuti-

velmente o seu produto ícone.

Conjugando a tradição com a modernidade, sempre com

o cuidado de manter o produto original, a Monforquei-

jo não só actualizou equipamentos como promoveu a

entrada de sangue novo na empresa nomeadamente a

do então jovem Eng. Jorge Capitão, sulista renascido no

Alentejo, responsável pela produção, e mais recentemen-

te a de Teresa Cáceres filha do fundador que hoje rege

o sector comercial da empresa - Segundo o Eng. Mata

Cáceres, pai “adoptivo” de Jorge Capitão e progenitor de

Teresa, eles são os pilares da continuidade do sucesso da

Monforqueijo.

PEIXARIA: CASTRO & CABERO

O que começou por ser um sonho acabou por se concre-

tizar nos finais dos anos 60 com a construção da primeira

unidade industrial de produção aquícola em Paredes de

Coura. De facto, a Truticultura do Minho é não só a pri-

meira piscicultura industrial instalada em Portugal como

foi a génese da fundação do Grupo Castro & Cabero no

ano de 1968.

Contando actualmente com cinco unidades de produção,

o GCC deve o seu sucesso e crescimento à dedicação e

conhecimentos do seu fundador e à neta Manuela Cunha,

que com a devoção herdada do avô é hoje Administrado-

ra do Grupo e acompanha apaixonadamente o dia-a-dia

do negócio da família.

3

Em análise

JOÃO FERNANDES

OS NOvOS MERcADOS DO cLubEO ANO DE 2009 FIcA MARcADO pELO INÍcIO DO pROcESSO DE

IMpLEMENTAÇÃO DO cLubE DE pRODuTORES NA pADARIA E

pASTELARIA, cOM O cONvITE A SEIS pRODuTORES DE ARTIgOS

TRADIcIONAIS pORTuguESES: FERREIRA E FILhOS (TRáS-OS-

MONTES) cOM pÃO DE cENTEIO E pÃO DE TRIgO; MARIA cRISTINA

ROchA SANTOS (DOuRO LITORAL) cOM bROA DE AvINTES; pATRIMvS

(bEIRAS) cOM pÃO DA SERRA DA ESTRELA; OpORTuNE TEMpOR (bEIRA

LITORAL) cOM pÃO DE Ló DE OvAR, FAbRIDOcE (bEIRA LITORAL) cOM

OvOS MOLES DE AvEIRO Ig; cONFEITARIA DO vALE (ESTREMADuRA)

cOM cAvAcAS E bEIJINhOS.

O processo foi iniciado com o desenvolvimento e levantamento

de Fichas Técnicas e uma proposta de auditoria que irá garantir

que sejam analisados todos os pontos da cadeia produtiva.

Considerando a positiva aceitação por parte dos produtores

do Clube é esperada a finalização do processo de certifica-

ção até ao final de 2009.

nO PROJECTO DO CP PADARIA/PASTELARIA ESTãO

ABRAngIDAS 3 FASES:

- Escolha dos Produtores e início do processo Selecção Con-

tinente dos seus produtos;

- Início da Certificação;

- Elaboração dos Contratos Programa.

O objectivo da Certificação do CP Padaria/Pastelaria é garan-

tir a conformidade de todo o processo produtivo de todos

os sócios e dos seus produtos, nomeadamente: Selecção

Continente, Continente Bio, Qualidade e Frescura e Marca do

Produtor.

Durante os anos seguintes, iremos convidar muitos outros

produtores a participar neste projecto sempre na procura da

autenticidade dos produtos e no desenvolvimento e apoio

aos melhores produtores nacionais. Desta forma, foi dado

mais um passo no caminho da garantia do lema do Clube de

Produtores Sonae, “O melhor de Portugal”.4

O Clube de Produtores apoia a CAPA – Cooperativa de Arma-

dores da Pesca Artesanal C.R.L., uma organização de Produ-

tores que dispõe de mais de 40 pequenas embarcações, que

operam essencialmente ao largo de Peniche.

O objectivo passa por proporcionar ao consumidor um pro-

duto de pesca artesanal, do dia, mais fresco, de maior quali-

dade e com o menor custo possível.

A garantia de escoamento e o preço previamente acordado

por contrato entre a Sonae e CAPA traz mais confiança ao

sector – O Pescador chega a terra com a garantia de esco-

amento do pescado e entrega ao seu cliente um produto

de superior qualidade, promovendo assim a pesca nacional

num sector em que, graças aos métodos artesanais pratica-

dos, não só resultam protegidos os stocks marinhos, como é

também defendida a sustentabilidade da pesca.

O Clube de Produtores falou com Jerónimo Rato, Presidente

da CAPA.

P. Em que ano foi fundada a Cooperativa e quais os

seus objectivos?

A CAPA foi fundada no dia 5 de Agosto de 1988.

P. Quantos elementos a constituem?

Actualmente, é constituída por 160 associados.

P. Que importantes projectos têm sido concretizados

desde a sua fundação?

Os primeiros projectos concretizados foram a Unidade de

transformação, congelação e venda de pescado; a constru-

ção de armazéns para os associados, a contratação de segu-

ros e a venda de combustíveis com elevado descontos no

valor de base aos Armadores.

P. Como se iniciou o relacionamento com o Clube de

Produtores?

Através de contratos com o Sr. Jorge, que possibilitou a formação

de contratos para fornecimento de pescado ao Grupo Sonae.

cLubE DE pRODuTORES ApOIA EMbARcAÇõES DE pENIchE

CAPA - COOPERATIVA DOS ARmADORES DA PESCA ARTESAnAL

P. Que novas perspectivas trouxe esta parceria?

Permite uma regulação do preço do pescado e uma pers-

pectiva de trabalho aos Pescadores.

P. Considerando que ao apoio do Clube de Produtores

se associa a exigência de normas específicas para os

produtos comercializados nas lojas Sonae, planearam/

ou implementaram alguma redefinição estratégica?

Não. O nosso procedimento é o mesmo.

P. Que volume produtivo assegura, actualmente, a CAPA?

O volume necessário requisitado pelo Grupo Sonae.

P. Em que grau percentual o Clube de Produtores con-

tribui para o aumento das vendas?

Não aumentou o volume das vendas. O pescado já se vendia

a outros comerciantes.

P. A ligação mais estreita entre o mercado e a produ-

ção constitui uma oportunidade para ter uma noção

mais exacta do grau de procura. nesta perspectiva,

em que medida o apoio do Clube de Produtores traz

confiança para investir em novos projectos ou concre-

tizar objectivos num prazo mais alargado?

A ligação entre o mercado ou a distribuição e a produção é mui-

to necessária e útil. Pode contribuir para melhorar e regular os

preços, tanto para o Produtos como para o Consumidor.

Só há duas formas de tentar minimizar o problema do baixo

valor pago aos Produtores e o alto valor dos produtos ven-

didos ao consumidor: é através dos Grupos de Distribuição

ou através dos postos de venda directos dos Produtores aos

Consumidores.

SOmOS A FAvOR quE EStE tRAbAlhO DEvE SER FEitO pElAS GRANDES SupERFíciES, NO mODElO Em quE EStá A SER FEitO ENtRE O GRupO SONAE E A cApA.

Em conversa com...

5

vALORIzAÇÃO DA pRODuÇÃO NAcIONAL - “A LARANJA DO ALgARvE”A verdadeira Laranja do Algarve, certificada, com elevada

doçura e teor de sumo garantido foi um dos frutos escolhi-

dos para a Gama “Selecção Continente” neste ano de 2009.

O casamento feliz entre dois símbolos de prestígio nacio-

nais, “Selecção Continente” e “Citrinos do Algarve” realçou

este fruto de excelentes características nutricionais e orga-

nolépticas, conferindo-lhe uma enorme visibilidade.

Para além da novidade de se comercializar a Laranja

do Algarve com uma imagem própria e muito apela-

tiva, lançámos ainda o desafio aos nossos produtores

de estender a comercialização aos meses de Agos-

to e Setembro. Os nosso produtores com o arrojo

e competência que nos habituaram fizeram deste

desafio uma oportunidade de poderem disponi-

bilizar este artigo durante mais tempo aos nossos

clientes.

Nesta primeira campanha de vendas a Laranja do Algarve

“Selecção Continente” constituiu um êxito assinalável, ilus-

trado por mais de 1.000.000 kg comercializados entre Janei-

ro e Setembro, distribuídos da seguinte forma:

Março

Abril

Junho

Maio

Fevereiro

Janeiro66.446

Julho

Agosto

Setembro

77.369

50.738

134.833

139.744

214.447

160.192

182.380

137.390

um êxitO A quE pREtENDEmOS DAR cONti-NuiDADE A pARtiR DE JANEiRO, cOmERciA-lizANDO AS lARANJAS Em EmbAlAGENS DE 1,5 kG, cuvEtES E Em cAixAS SElEcçÃO cOm AlvéOlOS, E FAzENDO AS DElíciAS DOS NOS-SOS cliENtES AO NAtuRAl, Em SumO Ou Em SObREmESAS SAuDávEiS.

O Clube de Produtores

6

Esta gama revelou-se um sucesso de vendas, nascendo no

sentido de responder à crescente procura de artigos mais

adaptados ao consumo moderno e às expectativas mais

exigentes dos nossos clientes quanto ao sabor e tradição da

gama Selecção Continente, líder de vendas de charcutaria

de carne nas lojas Continente e Modelo.

Partindo das tradições e da qualidade irrepreensível dos

Enchidos da Gama Selecção e Qualidade e Frescura, a nova

gama de Fatiados é representativa dos sabores e aromas de

Portugal. Do Minho (Ponte de Lima) a Trás-os-Montes (Bra-

O DESAFIO FOI LANÇADO pELA MODELO cONTINENTE E DESENvOLvIDO

cOM EMpENhO E AgRADO pELOS pRODuTORES DO cp, cuLMINANDO

NA ApRESENTAÇÃO, EM SETEMbRO, DE uMA gAMA INOvADORA DE

ENchIDOS TRADIcIONAIS FATIADOS, pROLONgAMENTO NATuRAL DA

gAMA DE ENchIDOS SELEcÇÃO cONTINENTE.

gança) e do Alentejo às Beiras, o cliente poderá encontrar

em cómodas e práticas embalagens, um número de fatias de

espessura e tamanho adequados ás suas necessidades.

Alguns exemplos da gama de fatiados: Salpicão Ponte de

Lima Selecção, Lombo Fumado Ponte de Lima Selecção,

Salpicão de Vinhais IGP Selecção, Painho de Portalegre IGP

Selecção, Paio de Barrancos Selecção, Paio de Lombo de Bar-

rancos Selecção, Lombo Branco de Portalegre IGP Selecção,

Presunto de Chaves Selecção, Cachaço de Bragança Quali-

dade e Frescura, Salpicão de Arganil Qualidade e Frescura e

Paio de Sousel Qualidade e Frescura.

O Clube de Produtores

NOS cAMINhOS DA INOvAÇÃO - A NOvA gAMA DE ENchIDOS FATIADOS SELEcÇÃO cONTINENTE. - TODO O SAbOR FATIA A FATIA.

7

Em análise

EScOLA pEREcÍvEISNão é possível falar da forma como surgiu a primeira Escola

do Retalho Alimentar em Portugal, sem efectuar uma abor-

dagem ao negócio em que a Sonae Distribuição se insere,

bem como a sua forma de estar no mesmo.

A Sonae Distribuição está integrada num sector com elevado

nível de exigência, muito competitivo, imprimindo a quem

dele faz parte grande agilidade, flexibilidade, velocidade e

adopção de uma postura proactiva na gestão do negócio

em todas as suas vertentes.

OS InDICADORES PRIVILEgIADOS DESTE nEgóCIO

SãO SERVIçO | QuALIDADE | PRODuTIVIDADE | EFI-

CIênCIA OPERACIOnAL | PREçO E REnDIBILIDADE.

nA BASE DESTES InDICADORES ESTá O ACTIVO mAIS

ImPORTAnTE DE umA COmPAnHIA - AS PESSOAS.

A Gestão Estratégica de qualquer organização prevê uma

gestão eficiente do seu capital intelectual, que tem por base

potenciar o conhecimento sustentado e o desenvolvimento

de competências de cada colaborador.

É neste contexto que é criada a Sonae Retail School (SRS)

- escola corporativa que se caracteriza por uma combinação

única de factores - chave, como sejam: planos curriculares a

vários anos, com diferentes níveis de profundidade, suporta-

dos pela aquisição do conhecimento de uma forma consis-

tente, gerando competências que evidenciam o desenvolvi-

mento de carreira.

A SRS está organizada por Academias, para funções mais téc-

nicas e de gestão, Parcerias com Universidades para funções

de gestão estratégica do negócio e por Escolas Operacionais

para funções mais operacionais ao nível do negócio.

A primeira escola operacional – Escola de Perecíveis, surge

do alinhamento com a Estratégia do Negócio - Operacional,

Comercial e Recursos Humanos.

A orientação motriz é o conhecimento de que os Perecíveis

são os principais geradores de tráfego, de valor e um dos ei-

xos que suporta a liderança do nosso negócio, no que con-

cerne a produtos do Grande Consumo.

Trabalhar e ser competitivo no negócio dos Perecíveis, exige

como factor diferenciador apostar na preparação de equipas

de elevado desempenho e na criação de uma cultura dife-

renciadora.

Partindo deste pressuposto, inicia-se o trabalho de desenvol-

vimento, entre uma vasta equipa multidisciplinar, constituí-

da pelas operações de loja, direcção comercial, especialistas

internos de cada secção de perecíveis e recursos humanos.

O seu desafio foi pensar, desenhar e criar uma Escola, tendo

por base uma lógica empresarial, na realidade um novo pa-

radigma ao nível da formação.

A Escola de Perecíveis tem como Missão ajudar a criar uma

cultura de referência ao nível do conhecimento e da compe-

tência profissional dos colaboradores, contribuindo para a efi-

ciência operacional, o crescimento das vendas e a confiança

dos clientes, com a seguinte proposta de valor: criar oportu-

nidades de aprendizagem activa e contínua; ser uma referên-

cia interna; apostar no desenvolvimento do conhecimento e

do saber fazer dos colaboradores dos frescos; contribuir para

uma melhoria operacional nos processos críticos do negócio;

focalizar no incremento das Vendas; ajudar a manter e a refor-

çar a nossa imagem de marca: a confiança dos clientes.

DOS ASPECTOS QuE mELHOR CARACTERIzAm ESTA

ESCOLA é POSSíVEL DESTACAR:

1. Especificidade | cada secção de Perecíveis tem o seu pro-

grama.

2. Abrangência | o conhecimento está organizado em três

âmbitos estruturantes para o negócio dos Perecíveis: Pro-

duto | Processo | Serviço ao cliente.

no âmbito Produto é privilegiado o conhecimento sobre a

gama, as características e benefícios dos produtos de perecí-

veis, no sentido de dar a máxima confiança aos profissionais

de Perecíveis no seu argumento de venda.

no âmbito Processo, ensinamos e treinamos as melhores

práticas, que garantem a melhor eficiência operacional e de

qualidade dos produtos.

Por último, através de técnicas eficazes de interacção

com o Cliente promove-se as vendas (Âmbito Serviço

ao Cliente).

Estes três âmbitos (produto | processo | serviço), acompa-

nham toda a formação da escola.

3. Flexibilidade | todo o conhecimento está organizado em

pequenas módulos formativos, que permitem flexibilida-

de na actualização, na construção e na adaptação de cada

programa a cada realidade do negócio;

4. Inovação nas metodologias de ensino que utiliza |

aprendizagem Sensorial através de degustações; aprendiza-

gem pela Prática Simulada, através do treino real em ambiente

8

controlado de trabalho | Laboratórios de Treino; aprendizagem

Acelerada, através da utilização de guiões de treino prático,

contendo apenas os passos essenciais para a execução de

uma tarefa da forma mais eficiente, eficaz, produtiva e num

menor espaço de tempo.

5. Eficiência e eficácia | Formação em laboratórios para

treino prático de processos de transformação e manusea-

mento de produtos, orientado pelas práticas mais eficien-

tes de execução.

6. Certificadora | Utiliza instrumentos de avaliação especí-

ficos que lhe conferem rigor ao nível da identificação do

grau de conhecimento do operador, da sua evolução e

consistência, do acompanhamento one-to-one e da va-

lidação de competências adquiridas ao longo de todo o

percurso formativo.

7. Consistência na aprendizagem | Níveis Formativos

A escola está estruturada em três níveis de conhecimentos:

Conhecedor, Especialista e Mestre. Os operadores são alo-

cados a um dos níveis de desenvolvimento, com base num

diagnóstico.

O que aprende o Profissional de Perecíveis em cada nível?

nível 1 - Conhecedor (corresponde aos 2 primeiros anos da

escola), o operador adquire as competências essenciais ao

nível teórico e prático, para garantir um desempenho “stan-

dard” da sua função, nos três âmbitos essenciais: produto,

processo e serviço.

nível 2 - Especialista (corresponde aos 2 anos seguintes

- 3.º e 4.º ano da Escola), o operador detêm capacidades es-

pecíficas, ao nível do conhecimento do produto e processos,

promovendo um serviço diferenciador ao cliente. Os seus

conhecimentos são mais abrangentes, conhece os produtos

nobres da sua secção, bem como técnicas de preparação,

de conservação e aplicações culinárias, interagindo com o

cliente, numa relação de venda suportada por um forte ar-

gumentário de vendas.

nível 3 – mestre (5º e ultimo ano da escola), no último

ano da escola, o profissional irá desenvolver excelentes co-

nhecimentos ao nível dos produtos, processos e serviço ao

cliente. Têm conhecimentos globais das outras secções de

perecíveis e áreas da loja, bem como uma visão integrada do

negócio de perecíveis.

COnVEnçãO DE QuADROS – 28 E 29 DE SETEmBRO

Apresentação na Convenção de Quadros do Retalho Alimentar,

como um projecto de formação inovador e com impacto no

negócio.

Participantes: 400 Quadros do Retalho Alimentar

LAnçAmEnTO DA ESCOLA DE PERECíVEIS – 23 DE mARçO DE 2009 – CEnTRO COngRESSOS DO ESTORIL

Divulgação e explicação do conceito da Escola de Perecíveis e conhe-

cimento dos planos curriculares, através da vivência e experimenta-

ção de algumas técnicas e metodologias desenvolvidas pela escola.

Teve 425 participantes, Directores de Loja, Chefias de Área e a presen-

ça dos Administradores dos Pelouros Recursos Humanos, Comercial

e Operações.

InAuguRAçãO 1º LABORATóRIO DA ESCOLA DE PERECíVEIS – 21 DE SETEmBRO 2009

Simulação prática nos laboratórios das diferentes secções, como

forma de experimentar um meio e uma metodologia de ensino ino-

vadora, com a presença do administrador com o pelouro das Ope-

rações, Directores de Operações, Direcção Comercial e de Recursos

Humanos.

PLAnO DE COmunICAçãO DA ESCOLA DE PERECíVEIS JunTO DAS OPERAçõES – 11 DE mAIO A 28 DE OuTuBRO DE 2009

Divulgação detalhada dos principais conteúdos e níveis da Escola,

aos Directores de Operações, Directores de Loja e Chefias de Frescos.

1.440 horas de formação e aproximadamente 1100 formandos.

11 DE JANEiRO DE 2010 – iNiciO DE umA NOvA cAmiNhADA, quE mARcARá mAiS um ciclO DE mElhORiA E DE iNOvAçÃO – ARRANquE OFiciAl DA EScOlA DE pEREcívEiS.EStAmOS NO iNiciO DE umA viAGEm, mARcADA pElA buScA cONStANtE DA ExcElêNciA. A úNicA cERtEzA quE tEmOS, é A DE quE EStA JAmAiS tERmiNARá E quE Num FutuRO pRóximO OS impActOS SERÃO viSívEiS NA OpERAçÃO DE FREScOS DAS lOJAS DO REtAlhO AlimENtAR, AtRAvéS DOS SEuS pROFiSSiONAiS AltAmENtE quAliFicADOS.

9

NOS pASSADOS DIAS 22 A 24 DE AbRIL, DEcORREu EM AzINhAL – cASTRO MARIM, A 30ª REuNIÃO DE pRIMAvERA DA SOcIEDADE pORTuguESA DE pASTAgENS E FORRAgENS, NA quAL O cLubE DE pRODuTORES SONAE FOI cONvIDADO A MINISTRAR uMA pALESTRA SObRE A vALORIzAÇÃO DOS pRODuTOS DA pASTAgEM. ESTA REuNIÃO, cONTOu cOM cERcA DE 100 pARTIcIpANTES, LIgADOS pRINcIpALMENTE À áREA DE pRODuÇÃO ANIMAL E AgRÍcOLA.

A palestra apresentada procurou sensibilizar o público

presente para as necessidades dos clientes actuais da Dis-

tribuição Moderna, da sua apetência por novos produtos,

exigência ao nível da qualidade dos produtos e constante

procura da melhor relação qualidade/preço. Após uma bre-

ve descrição da Direcção Comercial de Perecíveis da Sonae

Distribuição e do Clube de Produtores Sonae, foi apresenta-

da a segmentação da Missão Frescos, como estratégia imple-

mentada nos Perecíveis para renovar e clarificar a oferta aos

nossos consumidores.

cLubE DE pRODuTORES SONAE pRESENTE NA 30ª REuNIÃO DE pRIMAvERA DA SOcIEDADE pORTuguESA DE pASTAgENS E FORRAgENS

Posteriormente foram mostrados alguns dados sobre a aná-

lise de mercado, e os crescimentos verificados em 2008 nos

Frescos e no sector das Carnes, e sobre as tendências de con-

sumo previstas, baseadas em estudos de mercado. Finalizou-

se com a apresentação de algumas propostas de estratégias

para potenciar as vendas de produtos valorizados, no actual

momento de crise económica, tais como:

- Comunicação no local de venda – apostar em degus-

tações de loja e educação do consumidor, explicando os

processos produtivos, as questões ambientais, as questões

sociais e a evidente superioridade organoléptica.

- Acções promocionais – comunicar oportunidades de

negócio através de descontos em cartão ou descontos

imediatos, folhetos temáticos ou mesmo marketing one-

to-one.

- Novas apresentações dos produtos – inovar em produ-

tos novos como congelados ou especialidades, suscitando

o desejo dos consumidores pela novidade e trabalhando

a percepção do preço através dos cuvetizados de preço /

peso fixo.

Em suma, foi realçado que para a venda de um produto va-

lorizado, não basta apenas que este tenha qualidade per si,

mas é necessário que essa mesma qualidade esteja associa-

da a outros atributos que o tornem apetecíveis para o nosso

cliente, como a apresentação, a percepção de preço, a novi-

dade, acções promocionais, degustações, etc.

O SAlDO DEStA pAlEStRA FOi bAStANtE pOSitivO, umA vEz quE iNtRODuziu Num EvENtO técNicO-ciENtíFicO umA viSÃO DO mERcADO E DAS NEcESSiDADES DO cONSumiDOR FiNAl, DA quAl O públicO pRESENtE SE ENcONtRA muitAS vEzES DiStANtE.

O Clube de Produtores

10

quALIDADE: A FILEIRA DO TALhO PARTICIPAçãO nAS 4as JORnADAS DE InOVAçãO

Nos dias 18 a 20 de Junho realizou-se na Feira Internacional

de Lisboa (FIL), as 4as Jornadas de Inovação/ Innovation Days

2009, promovidas pela Agência de Inovação (AdI), integradas

no encerramento da Presidência Portuguesa do projecto eu-

ropeu EUREKA.

A participação da Sonae Distribuição neste evento, a convite

da Agência de Inovação, permitiu apresentar os mais recen-

tes projectos de Investigação e Desenvolvimento, dando a

conhecer inúmeros projectos à comunidade científica e ao

público em geral.

FORAm APRESEnTADOS 20 PROJECTOS EnQuADRA-

DOS Em 4 TEmAS PRInCIPAIS:

- SERVIçO AO CLIEnTE;

- QuALIDADE E SEguRAnçA ALImEnTAR;

- COmunIDADE;

- EFICIênCIA.

O tema Qualidade e Segurança Alimentar teve como fio

condutor a fileira da carne na Sonae Distribuição, desde o

Clube de Produtores até à venda ao consumidor final. Todos

os que passaram pelo stand puderam tomar conhecimento

dos princípios do Clube de Produtores, o acompanhamento

técnico que é feito à produção nacional, os controlos efec-

tuados, as visitas técnicas efectuadas a vários países para

ter contacto com as melhores práticas de produção, termi-

nando com os resultados desta parceria entre a Sonae e os

associados, com o crescimento ano após ano das compras

efectuadas directamente na produção Nacional. O Clube

de Produtores foi integrado nestas jornadas, pois surgiu em

1998 como conceito inovador para a agricultura portuguesa,

aproximando a produção à venda ao consumidor final, intro-

duzindo novos conceitos no panorama da produção primá-

ria em Portugal, e conduzindo a uma melhoria constante dos

seus associados.

A apresentação continha também informação sobre o Cen-

tro de Processamento de Carnes, o Transporte da carne até

às lojas da Sonae Distribuição, a segmentação e venda dos

produtos de acordo com a Missão Frescos e a Escola de Pere-

cíveis da Sonae Retail School.

muitAS pESSOAS quE pASSARAm pElO StAND mOStRARAm GRANDE iNtERESSE E cuRiOSiDADE pElA ActiviDADE DO clubE DE pRODutORES, FizERAm pERGuNtAS E cONGRAtulARAm-NOS pOR EStE pROJEctO quE Já DuRA há 11 ANOS!

11

Em conversa com…

Já na década de 60 do século passado, esta unidade familiar

de grande dinamismo e seriedade dava fama aos “Enchidos

do Valverde”, nome pelo qual eram conhecidos os seus deli-

ciosos chouriços de carne, os buchos, as farinheiras, as mor-

celas de cozer e assar e os paios de fabrico artesanal.

A expansão e a conquista de novos mercados levaram a

que a empresa familiar perspectivasse novos desafios eco-

nómicos, sem nunca perder de vista a manutenção dos

elevados níveis qualitativos, vivendo, por isso, uma cons-

tante inovação e modernização no sector das carnes. Surge

assim, em 1992, a empresa “Salsicharia da Gardunha, Lda”.

É nesta altura que surge também a ligação às “grandes su-

perfícies” em geral e, fruto do interesse mútuo, ao Clube de

Produtores.

Em 1999 são inauguradas novas instalações que, embora

mantivessem a ligação aos processos artesanais (tais como

a fumagem a lenha), cumpriam com todas as obrigações

legais inerentes à actividade. A equipa compreende, desde

essa altura, um conjunto de profissionais bem formados, de

espírito empreendedor e que conseguem, no seu dia-a-dia,

conciliar a proeza de manter de mãos dadas a tradição com

a inovação.

Em Janeiro de 2009, um violento incêndio praticamente

destruiu e inutilizou as instalações. “Num panorama de cri-

se, e apesar deste duro revés, decidimos não baixar os bra-

ços.” – afirma Helder Santos, Director Geral da Salsicharia da

Gardunha, Enchidos e Presuntos do Fundão” - “Num esforço

significativo, articulando a actividade com outras empre-

sas, entidades coordenadoras do sector e com o apoio dos

clientes (mediante a manutenção dos critérios qualitativos),

chegámos ter a nossa actividade deslocalizada em 5 pontos

diferentes.”

“Também neste período foi fundamental a ligação ao Clube

de Produtores. As diversas visitas efectuadas e a manutenção

de contactos regulares deram-nos força para levar avante

todo o processo de reconstrução. A confiança em nós depo-

sitada foi também, sempre, uma razão acrescida para levar a

cabo tamanha tarefa. A par da produção, tivemos que plane-

ar e acompanhar a reconstrução das instalações. Numa cons-

tante luta contra o tempo, conseguimos “regressar” com o

sector de embalagem às nossas instalações em Maio. A parte

produtiva “regressou” em Julho. A cura de presuntos em Se-

tembro. Este terá sido talvez o maior desafio profissional que

até hoje toda esta equipa enfrentou.”

Produção: Quantas pessoas trabalham hoje na Salsi-

charia da gardunha?

Helder Santos: Cerca de 25.

P: Quando e como se iniciou o relacionamento com o

Clube de Produtores?

HS: Um dia, por alturas do ano 1992, sem reunião marcada,

batemos à porta da Sonae. Os enchidos “cheiravam bem” e

foram apresentados à Comissão de Charcutaria…

SALSIchARIA DA gARDuNhANA SENDA DA cONquISTA DE MERcADOSO pROJEcTO “ENchIDOS E pRESuNTOS DO

FuNDÃO” REMONTA A ALguMAS gERAÇõES

ANTEcEDENTES DO AcTuAL pROpRIETáRIO,

JOSÉ MARIA ROquE cARLOS, cuJA FAMÍLIA

há MAIS DE 50 ANOS, NA pAcATA ALDEIA

DE vALvERDE (FuNDÃO), bASEAvA O SEu

SuSTENTO NA TRADIcIONAL MATANÇA DO

pORcO Ou NO vuLgARMENTE cONhEcIDO

“pORcO DO ANO”.

12

P: De que forma é que produção foi afectada ou re-

pensada, a partir do momento em que o Clube de Pro-

dutores começou a exigir determinados padrões, para

que os produtos tivessem entrada nas lojas?

HS: Estar com o Clube de Produtores representa um “estado

de alerta” constante. Por vezes sentimo-nos como se esti-

véssemos num desporto de alta competição…a fasquia vai

subindo e a procura de melhores formas de produção vai-

nos tornando mais perfeccionistas. Cada vez que um novo

padrão é exigido, repete-se uma “ignição” que representa o

início de novo ciclo evolutivo.

P: Como tem evoluído o volume da produção ao longo

destes últimos anos e em que grau percentual o Clube

de Produtores tem contribuído para o escoamento da

produção?

HS: Se verificarmos números destes últimos 9 anos, a em-

presa, no seu todo, praticamente quintuplicou o volume de

negócios. O Clube de Produtores representa uma parte sig-

nificativa do escoamento da gama de enchidos.

P: Qual a média de produção diária actual?

HS: A produção diária é variável de acordo com a altura do ano

e com a respectiva procura deste tipo de artigos. Raramente

produzimos menos de 1000 kgs dia (falamos de diversas refe-

rências). Há épocas em que temos que produzir 4000 kgs…

P: no domínio das certificações oficiais de controlo de

qualidade, que passos essenciais tem dado a Salsicha-

ria da gardunha?

HS: Temos um plano “HACCP” desenvolvido internamente

recorrendo ao exterior apenas nas questões referentes a au-

ditoria e laboratório. Havíamos projectado para o ano 2009

avançar com a Certificação do processo “HACCP” de acordo

com a norma ISO 22000. Tal não foi possível pelas circunstân-

cias atrás referidas. Vamos retomar esse objectivo para 2010.

Também enveredámos pelo processo SATIVA-CPS referente

ao objectivo de certificar a marca Clube de Produtores. Pen-

samos que será um desafio em prol da confiança no Clube

de Produtores, e, num sentido mais lato, representará ganhos

para o consumidor final.

P: Relativamente à estratégia de comercialização,

em que mercados está presente e quais os mais sig-

nificativos?

HS: Sobretudo no mercado nacional. Seguem-se a UE e merca-

do Africano (ainda com pouca expressão nos nossos números).

P: Que outros mercados gostariam de conquistar a

curto prazo?

HS: Todos… (os possíveis).

P: A ligação mais estreita entre o mercado e a produ-

ção constitui uma oportunidade para ter uma noção

mais exacta do grau de procura. nesta perspectiva,

em que medida o apoio do Clube de Produtores tem

trazido confiança para investir em novos projectos?

HS: Vejamos as coisas nesta perspectiva:

- O Clube de Produtores tem uma relação privilegiada com o

consumidor final. Tem ferramentas de gestão que a maior

parte dos produtores não tem. Ou seja, tem muito mais in-

formação…

- Pela nossa parte, vemos a relação entre empresas como

uma relação entre Pessoas de Bem. Claro que existem os

Objectivos.

Ora, em resumo:

- A parte “mais informada” transmite, sugere, ou chama-nos a

discutir algo que entende como melhor para o negócio;

- Se existe uma já longa relação, assente em laços de confiança

mútua, na qual a assumpção conjunta de objectivos e esforços

para os cumprir sempre esteve presente, que outra postura se

poderá assumir, ponderadamente, que não seja a de encarar os

novos desafios e/ou investimentos com apenas duas palavras:

Porque não?”

P: Que objectivos ou planos estão delineados para o

futuro?

HS: No imediato, ultimar pormenores da reconstrução da

empresa.

No curto prazo, vamos retomar um projecto de expansão de

algumas áreas. Esse projecto esteve parado em 2009.

No plano comercial, a curto prazo, vamos retomar o lança-

mento adiado de algumas referências novas. O mercado de

fatiados será também prioridade.

No médio prazo, a internacionalização da empresa será ob-

jectivo prioritário.

Naturalmente que tudo está condicionado pela difícil con-

juntura que se vive. Todavia, somos pessoas optimistas e

acreditamos nas nossas capacidades e na qualidade das nos-

sas parcerias.

13

cLubE DE pRODuTORES LEvA ASSOcIADOS (áREA DE quEIJOS E ENchIDOS) A ITáLIA

Para os produtores nacionais, esta foi uma excelente oportu-

nidade para partilhar experiências e conhecer de perto as tec-

nologias mais avançadas no fabrico do queijo Gorgonzola e os

métodos mais tradicionais na produção do queijo Parmiggia-

no-Reggiano. Para tal, foram visitadas as seguintes unidades: a

“Cryovac” (líder mundial de soluções de embalamento), a “IGOR

SP” (produção de queijo gorgonzola), a “Consorzio del Formag-

gio Parmiggiano-Reggiano” (produção de queijo parmesão), a

“Azienda Agricola Caggiati” (exploração agrícola e vacaria) e a

“Furlotti & C.” (produção de fatiados de carnes e queijos).

A viagem culminou na “Feira Cheese”, em Bra, a maior feira de

queijos tradicionais do mundo, onde a comitiva teve contac-

to com algumas das maiores empresas do sector conheceu

as mais avançadas tecnologias de produção.

“A partilha de conhecimento é um dos factores inovadores,

distintivos e estruturantes do Clube de Produtores da Sonae

e um dos seus fundamentos. Daí a relevância desta visita,

que permitiu uma troca de experiências, aprendizagens e

contactos entre produtores dos dois países.”, afirma Eunice

Silva, Directora Comercial de Perecíveis.

váRIOS pRODuTORES pORTuguESES DE quEIJOS E ENchIDOS

vIAJARAM ATÉ ITáLIA, A cONvITE DO cLubE DE pRODuTORES,

cOM O ObJEcTIvO DE cONhEcER A TRADIÇÃO DA INDÚSTRIA

quEIJEIRA ITALIANA. A vIAgEM ESTENDEu-SE A MILÃO, pARMA E

bRA, ONDE A cOMITIvA DE 35 pESSOAS TEvE A OpORTuNIDADE

DE vISITAR FábRIcAS, ExpLORAÇõES AgRÍcOLAS, cENTROS DE

INvESTIgAÇÃO DEDIcADOS AO EMbALAMENTO E cONSERvAÇÃO E uM

hIpERMERcADO DE ÚLTIMA gERAÇÃO.

Os nossos produtores

14

Para Fernando Carvalho, Director-Geral da LactoAçores em

Portugal Continental, “A visita permitiu o acesso a diversas

práticas de trabalho e tecnologias adoptadas em empre-

sas ou mercados de referência para produtos lácteos, bem

como o contacto com novos produtos, matérias subsidiárias

e tecnologias. Na exploração agrícola pudemos perceber o

impacto da adopção de novos métodos de produção ao ní-

vel agro-pecuário, com todas as suas consequências, tanto

ao nível das rentabilidades libertadas, como da qualidade da

produção. A visita à feira de Bra permitiu-nos um conheci-

mento muito abrangente dos diversos tipos de queijos exis-

“A pARtilhA DE cONhEcimENtO é um DOS FActORES iNOvADORES, DiStiNtivOS E EStRutuRANtES DO clubE DE pRODutORES DA SONAE E um DOS SEuS FuNDAmENtOS. DAí A RElEvâNciA DEStA viSitA, quE pERmitiu umA tROcA DE ExpERiêNciAS, ApRENDizAGENS E cONtActOS ENtRE pRODutORES DOS DOiS pAíSES.”,

EuNicE SilvA

tentes, bem como a forma de os produzir, proporcionando

oportunidades de desenvolvimento e melhoria ao nível dos

processos produtivos e dos próprios produtos”.

Desta comitiva fizeram parte os responsáveis das empresas

associadas ao Clube de Produtores, proveniente de vários

locais de Portugal Continental e Ilhas: Lactaçores, Unileite,

Uniqueijo, CALF, LactoPico, Bísara Salsicharia Tradicional, A.

Pires Lourenço & Filhos, Brás & Irmão, Queijos Tavares, Mi-

nhofumeiro, Monforqueijo, Quinta da Veiguinha e Santiago

e Santiago.

Este tipo de viagens é uma das apostas que o Clube tem vin-

do a promover para os associados dos diversos sectores de

actividade, dado o impacto extremamente positivo que po-

dem ter no desempenho dos produtores nacionais. Até ao

momento, já foram efectuadas viagens a África do Sul (pro-

dutores de frutas), Argentina e Brasil (produtores de carnes),

Chile e Argentina (produtores de frutas), França (produtores

de queijos) e outras visitas na Europa.

15

SócIOS DO cLubE vISITAM O cENTRO DE pROcESSAMENTO DE cARNE EM SANTARÉM

O cLubE DE pRODuTORES SONAE REuNIu-SE EM SANTARÉM, NO pASSADO DIA 15 DE JuLhO cOM OS SEuS ASSOcIADOS DO SEcTOR DAS cARNES, NuM ENcONTRO quE REuNIu TODOS OS INTERvENIENTES DA FILEIRA DO TALhO DA SONAE DISTRIbuIÇÃO, JuNTANDO OS pRODuTORES, A DIREcÇÃO cOMERcIAL, O cENTRO DE pROcESSAMENTO DE cARNES E uM DIREcTOR DE LOJA.

Este encontro começou com uma pequena reunião em que

a Direcção Comercial apresentou alguns dados sobre o ne-

gócio, sobre a evolução das compras ao Clube de Produtores

e a tendência de mercado. Seguidamente, o CPC fez um re-

sumo da sua actividade desde a sua formação até aos dias de

hoje, concluindo com uma visita às instalações da fábrica.

O encontro continuou com um debate aberto entre todos

os presentes, sobre alguns temas que marcam o dia-a-dia

do negócio, contribuindo para uma clarificação de algumas

JOSé luíS cAmpOS · Departamento de produção Animal

dúvidas e uma melhor percepção das dificuldades dos dife-

rentes intervenientes no decorrer da sua actividade.

De tarde visitou-se a loja Continente de Santarém, acompa-

nhados pelo Director de Loja, onde os produtores tiveram

contacto com a realidade dos locais de venda, seguindo o

percurso da carne desde a recepção até ao ponto de ven-

da e verificando todos controlos de higiene e segurança

alimentar pelos quais a carne passa até chegar ao ponto

de venda.

Os nossos produtores

16

REuNIÃO DE pLANEAMENTO DAS AcTIvIDADES 2009 E ASSINATuRA DE cONTRATOS pROgRAMA

Foi um encontro muito participado, em que foram aborda-

dos vários temas de grande importância para os membros

do Clube de Produtores, quer em termos de planeamento

de actividades, quer das estratégias a considerar para o de-

senvolvimento do Clube de Produtores em cada uma das

áreas. Nesta reunião foi possível debater a forma como a

estratégia comercial pode ser apoiada pelos produtores do

Clube, através da inovação de produtos e processos e da

aposta em produtos de elevada qualidade.

Após esta reunião de trabalho foi efectuada a cerimónia

de assinatura de contratos programa com novos produto-

res que aderiram ao Clube em 2009. Esta iniciativa contou

com a presença de 30 produtores associados que puderam

participar na apresentação do Dr. Carlos Liz sobre o tema

“Desafios e novos rumos – A crise e a inovação”. Nela fo-

ram abordados os comportamentos a ter nas situações

macro-económicas mais difíceis e como podem as organi-

zações actuar para melhor se prepararem para os tempos

futuros. Foi também uma oportunidade para constatar a

opinião dos consumidores das lojas Modelo Continente,

escolhendo os artigos que melhor se adaptam às suas

necessidades. Por este motivo, a ligação do consumidor

ao produtor é fundamental para responder de forma rá-

pida às exigências, cada vez maiores, dos consumidores

actuais.

Os nossos produtores

NO DIA 27 DE MAIO DEcORREu uMA REuNIÃO cOM A DIREcÇÃO E TÉcNIcOS DO cLubE DE pRODuTORES, pLANEAMENTO DAS AcTIvIDADES pARA O ANO EM cuRSO.

17

Testemunhos

AS REuNIõES SEcTORIAIS TêM pOR ObJEcTIvO ApRESENTAR OS

RESuLTADOS DA cAMpANhA ANTERIOR E DELINEAR ESTRATÉgIAS pARA A

cAMpANhA SEguINTE E AgRupAM-SE DE AcORDO cOM AS DIFERENTES

FAMÍLIAS DE pRODuTOS: cITRINOS, pOMóIDEAS, FRuTOS DE cAROÇO,

FRuTOS DA TERRA, TOMATE, ALFAcE, cOuvES E OuTROS LEguMES.

Para além da participação dos produtores, estas reuniões

contam habitualmente com a presença da direcção comer-

cial, da direcção de qualidade e pontualmente são convida-

das empresas de sementes com prestígio a nível mundial.

São apresentados os resultados de vendas em quantidade

e valor, os níveis de serviço de cada produtor, o volume de

rejeições de qualidade e os principais motivos, assim com o

plano estratégico a seguir na campanha seguinte. No caso

dos legumes, a presença de empresas de sementes tem

como principal objectivo a divulgação de novas variedades

disponíveis no mercado, assim como o esclarecimento de

dúvidas aos produtores relativas às variedades já existentes.

FRuTAS & LEguMES pLANEIAM cAMpANhAS DE 2009

O RESpEitO, A DiGNiDADE E O cARiNhO quE O clubE DE pRODutORES tEm DEmONStRADO pElO SEu pROJEctO SÃO pONtOS DEtERmiNANtES NO SEu SucESSO.

De modo a aproximar a produção à comercialização, alguns

destes encontros desenrolaram-se nas nossas lojas, nomea-

damente o de legumes no Coimbra Shopping e o de citrinos

no Modelo de Loulé.

Os nossos produtores

18

O cp NA FEIRA DE pORTO MONIz

Este tipo de eventos permite uma maior divulgação do

Clube de Produtores junto de novos empresários do sector.

Actualmente, a capacidade dos membros do clube de pro-

dutores Madeira está numa fase de crescimento, não sendo

ainda suficiente para satisfazer todas as necessidades das 8

lojas Modelo em frutas e legumes. Neste sentido, é evidente

a oportunidade de negócio nesta área, quer para potenciar

o crescimento dos nossos produtores quer na angariação

de novos produtores.

No dia 12 de Julho, o Stand do Clube de Produtores foi vi-

pELO SEguNDO ANO cONSEcuTIvO, O cLubE DE pRODuTORES SONAE

ESTEvE pRESENTE NA FEIRA AgRO-pEcuáRIA DO pORTO MONIz quE

DEcORREu DE 11 A 12 DE JuLhO DE 2009, NA ILhA DA MADEIRA.

sitado por altas individualidades do governo, nomeada-

mente: sua Exa. o Presidente do Governo Regional da Ma-

deira Dr. Alberto João Jardim, o Secretário Regional dos

Recursos Naturais e Ambiente, Dr. Manuel António Cor-

reia e o Director Regional de Agricultura, Engº Bernardo

Araújo. O trabalho desenvolvido pelo Clube de Produto-

res foi elogiado e foi incentivada a sua continuidade, pois

proporciona o crescimento e o aumento de profissiona-

lismo dos produtores regionais, assim como assegura o

escoamento de quantidades que são contempladas em

contrato programa.

O Clube de Produtores

19

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vALORIzAÇÃO DA OFERTA NAcIONAL

PARA O PRODuTOR

• Garantia de escoamento da produção, minimizando os riscos e in-certezas inerentes à actividade agro-pecuária;

• Maior eficiência, uma vez que o feedback recebido do mercado permite orientar a produção para a procura;

• Maior representatividade nos contactos com entidades oficiais;

• Apoio e aconselhamento técnico, programação e planeamento da produção;

• Visitas de estudo e formação relacionadas com variadas temáticas das diversas etapas da cadeia de abastecimento;

• Reconhecimento de qualidade e credibilidade por parte dos con-sumidores.

PARA O COnSumIDOR

• Oferta de produtos com garantia de qualidade, rastreabilidade e origem, assegurada através do acompanhamento de todas as fases de produção, transporte e armazenagem;

• Produtos mais frescos pela diminuição do tempo que decorre entre a produção e a distribuição;

• Melhor relação preço/qualidade dos produtos oferecidos;

• Maior e melhor informação sobre os produtos, graças à normaliza-ção das embalagens e dos dados relativos a cada produto.

A AEP – Associação Empresarial de Portugal lançou em 2006 um projecto ambicioso de criar uma marca que una os portugueses em torno de um objectivo comum: aumentar o consumo de produ-tos e marcas que são produzidos em Portugal.

O êxito desta iniciativa vai traduzir-se na dinamização da nossa eco-nomia, na criação de emprego e no aumento da auto-estima dos portugueses, contribuindo de forma decisiva para aproximar o nível de vida dos portugueses ao dos seus congéneres europeus. É nossa convicção que esta responsabilidade não cabe apenas aos gover-nantes, pelo contrário, deve em primeira-mão ser assumida por em-presários e por toda a sociedade civil.

Assim nasceu a sigla “COmPRO o que é nosso” à qual aderiram já 350 empresas representativas de mais de 1.500 marcas. Para que esta iniciativa possa ganhar uma dinâmica própria e perdurar no tempo é importante que muitas mais empresas se consciencializem dos benefícios da adesão.

É nesse sentido que nos dirigimos a si para que avalie as vanta-gens em associar-se a esta iniciativa, agora designada “Portu-gal. A minha primeira escolha”, e possa decidir em consciên-cia o efeito que o projecto pode ter no futuro da sua empresa e do país.

COnDIçõES DE ADmISSãO

Todos os produtores e/ou associações de produtores podem tornar-se e manter-se membros do Clube, desde que reúnam as seguintes condições:

• Sejam produtores e não intermediários na cadeia de abastecimento;

• Tenham estabelecido com a Sonae um Contrato Geral de Forne-cimento

• Tenham estabelecido com a Sonae um Contrato-Programa ou Con-trato de Parceria para o fornecimento de produtos em condições comerciais previamente estabelecidas e num prazo definido;

• Cumpram o caderno de encargos técnicos (definidor das caracte-rísticas técnicas dos produtos e dos processos de produção) esta-belecidos pelo Clube.

DIREITOS DOS ASSOCIADOS

• Usufruir dos benefícios atribuídos aos associados, para além dos expressos nos contratos comerciais e de parceria/programa;

• Propor acções passíveis de serem desenvolvidas pela Direcção do Clube.

DEVERES DOS ASSOCIADOS

• Cumprir os contratos assinados com a Sonae;

• Manter um bom relacionamento com todas as estruturas que com-põem o universo do Clube de Produtores: Direcção, Associados e Sonae;

• Zelar pela boa imagem do Clube de Produtores, não praticando actos que o prejudiquem ou aos seus associados.

AO ADERIR A ESTA CAmPAnHA PODERá:

Usar um símbolo de prestígio nacional nos seus rótulos e embala-gens, e em todo o material promocional;

• Ter acesso a kits de produtividade que lhe darão directivas para que a sua empresa se torne mais competitiva;

• Beneficiar de acções de formação e de consultoria que contribui-rão para melhorar a produtividade dos seus trabalhadores;

• Ter visibilidade e divulgação no site www.von.aeportugal.pt;

• Ter acesso aos prémios anuais promovidos no âmbito do projecto;

• Ver a sua empresa conotada com uma marca de prestígio nacional;

• BENEFICIAR DAS CAMPANHAS DE PUBLICIDADE E DE COMUNICA-ÇÃO em curso, já que a sua empresa é titular deste símbolo.

O Clube de Produtores Sonae aderiu a esta iniciativa e decidiu promover a adesão dos seus associados de acordo com um plano que negociou com a AEP que representa a manifestação de um es-forço para que todo o universo de Produtores do Clube Sonae possa estar representado nesta iniciativa.