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Prof. Nlson Sartori Redao Oficial II
Redao Oficial II INSS: Tcnico do Seguro Social
Professor Nlson Sartori
Aulas 01 a 04
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Prof. Nlson Sartori Redao Oficial II
Apresentao
Nlson Sartori : Professor de Portugus gramtica, interpretao de textos, redao discursiva,
redao jurdica e redao oficial. Formado em Letras, ps-graduado em Metodologia de Ensino
Superior e Professional Coach. Tem 20 anos de experincia na rea de concursos.
Atualmente, Dirige o Portal Sartorivirtual - Cursos Online para Concursos, trabalha no Instituto
Henfil, JC Concursos e apresentador do programa Acertar Humano Rdio Mundial 95,7
FM. Autor da parte de redao discursiva e de redao oficial do Vade Mecum para Concursos
Pblicos RT e Vade Mecum Polcia - RT, alm de algumas publicaes no Ponto dos
Concursos. Criador do Mtodo de Mscaras de Redao Projeto arroz-com-feijo
Professor no Curso Marcato, Federal Concursos, Central de Concursos, Praetorium Concursos
Pblicos, Anglo Vestibulares e Curso Universitrio e LFG.
Contatos: nesartori@hotmail.com
www.sartoriprofessores.com.br
www.facebook.com/profenelsonsartori
https://twitter.com/nelson_sartori1
Ol, caro aluno! com grande satisfao que me apresento para desenvolver com voc este
trabalho de preparao para seu ingresso na vida pblica. Espero que aproveite ao mximo do
conhecimento que lhe ser apresentado e que alcance o melhor resultado dentro de suas
expectativas. Eu, Professor Nlson Sartori, desejo a voc sucesso absoluto e prosperidade
completa em sua vida!
mailto:nesartori@hotmail.comhttp://www.sartoriprofessores.com.br/http://www.facebook.com/profenelsonsartorihttps://twitter.com/nelson_sartori1
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Redao Oficial a maneira pela qual o Poder Pblico redige atos normativos e comunicaes.
OBS.: A redao oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padro culto de
linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade.
1. A Impessoalidade o ato centrado na busca do bem pblico e no no benefcio individual ou
personalizado e orienta trs valores bsicos na redao oficial:
a) ausncia de impresses individuais de quem comunica;
b) a impessoalidade de quem recebe a comunicao;
c) o carter impessoal do prprio assunto tratado.
2. A Linguagem dos Atos e Comunicaes Oficiais deve ser empregado no padro culto da
linguagem escrita visando clareza e objetividade empregando um vocabulrio comum ao
conjunto dos usurios do idioma.
3. Conciso e Clareza
Conciso o texto que consegue transmitir um mximo de informaes com um mnimo de
palavras.
A clareza deve ser a qualidade bsica de todo texto oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretaes que poderia decorrer de um
tratamento personalista dado ao texto;
b) o uso do padro culto de linguagem, em princpio, de entendimento geral e por definio
avesso a vocbulos de circulao restrita, como a gria e o jargo;
c) a formalidade e a padronizao, que possibilitam a imprescindvel uniformidade dos textos;
d) a conciso, que faz desaparecer do texto os excessos lingsticos que nada lhe acrescentam.
4. Pronomes de Tratamento
Vossa Excelncia, para as seguintes autoridades
Poder Executivo Poder Legislativo Poder Judicirio
Presidente da Repblica;
Vice-Presidente da Repblica;
Ministros de Estado;
Governadores e Vice-Governadores de
Deputados Federais e
Senadores;
Ministro do Tribunal de
Contas da Unio;
Ministros dos Tribunais
Superiores;
Membros de Tribunais;
Juzes;
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Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Foras Armadas;
Embaixadores;
Secretrios-Executivos de Ministrios e
demais ocupantes de cargos de
natureza especial;
Secretrios de Estado dos Governos
Estaduais;
Prefeitos Municipais.
Deputados Estaduais e
Distritais;
Conselheiros dos Tribunais
de Contas Estaduais;
Presidentes das Cmaras
Legislativas Municipais.
Auditores da Justia
Militar.
5. O vocativo
O vocativo aos Chefes de Poder
O vocativo as demais autoridades
Excelentssimo Senhor Presidente da
Repblica,
Excelentssimo Senhor Presidente do
Congresso Nacional,
Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo
Tribunal Federal.
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Governador,
6. No envelope, o endereamento das comunicaes dirigidas s autoridades tratadas por Vossa
Excelncia, ter a seguinte forma:
A Sua Excelncia o Senhor
Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justia
70.064-900 Braslia. DF
A Sua Excelncia o Senhor
Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70.165-900 Braslia. DF
A Sua Excelncia o Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10 Vara
Cvel
Rua ABC, n 123
01.010-000 So Paulo. SP
OBS.: Em comunicaes oficiais, est abolido o uso do tratamento dignssimo (DD), s autoridades
arroladas na lista anterior. A dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico,
sendo desnecessria sua repetida evocao.
7. Vossa Senhoria empregado para as demais autoridades e para particulares. O vocativo
adequado : Senhor Fulano de Tal,
No envelope, deve constar do endereamento:
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Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, n 123
12345-000 - Natal. RN
OBS.1: Dispensa-se o emprego do superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o
tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de tratamento
Senhor.
OBS.2: Acrescente-se que doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico. Evite us-lo
indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicaes dirigidas a pessoas
que tenham tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado. costume designar por
doutor os bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o
tratamento Senhor confere a desejada formalidade s comunicaes.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificncia, empregada por fora da tradio, em
comunicaes dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-lhe o vocativo:
Magnfico Reitor,
OBS.3: Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesistica, so:
Vossa Santidade, em comunicaes dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente :
Santssimo Padre,
(...)
Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima, em comunicaes aos Cardeais.
Corresponde-lhe o vocativo:
Eminentssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal,
(...)
Vossa Excelncia Reverendssima usado em comunicaes dirigidas a Arcebispos e Bispos;
Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima para Monsenhores, Cnegos e
superiores religiosos. Vossa Reverncia empregado para sacerdotes, clrigos e demais religiosos.
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8. Fechos para Comunicaes:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
9. Identificao do Signatrio:
Excludas as comunicaes assinadas pelo Presidente da Repblica, todas as demais
comunicaes oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local
de sua assinatura. A forma da identificao deve ser a seguinte:
(espao para assinatura)
NOME
Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica
(espao para assinatura)
NOME
Ministro de Estado da Justia
10. O Padro Ofcio
H trs tipos de expedientes que se diferenciam antes pela finalidade do que pela forma: o ofcio, o
aviso e o memorando. Com o fito de uniformiz-los, pode-se adotar uma diagramao nica, que
siga o que chamamos de padro ofcio. As peculiaridades de cada um sero tratadas adiante; por
ora busquemos as suas semelhanas.
Partes do documento no Padro Ofcio
O aviso, o ofcio e o memorando devem conter as seguintes partes:
a) tipo e nmero do expediente, seguido da sigla do rgo que o expede:
Exemplos:
Mem. 123/2002