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ÍNDICE Processamento Eletrônico de Dados ...................................................................................................................................................... 4 O que é informática ................................................................................................................................................................................ 4 O que é o computador? .......................................................................................................................................................................... 4 Classificação dos computadores quanto às características de operação: .............................................................................................. 4

Analógicos: ........................................................................................................................................................................................ 4 Digitais: .............................................................................................................................................................................................. 4

Tipos de computadores .......................................................................................................................................................................... 4 Supercomputador ............................................................................................................................................................................. 4 Mainframe ......................................................................................................................................................................................... 4 Estação de Trabalho (Workstation) ...................................................................................................... Erro! Indicador não definido. Computador Pessoal ......................................................................................................................................................................... 4 Notebook ........................................................................................................................................................................................... 4 Palmtop ............................................................................................................................................................................................. 5 Tecnologia Móvel .............................................................................................................................................................................. 5

O que é Processamento de Dados? ........................................................................................................................................................ 5 Tipos de Processamento de dados ......................................................................................................................................................... 5

Processamento de dados manual...................................................................................................................................................... 5 Processamento de dados automático ............................................................................................................................................... 5 Processamento de dados eletrônico ................................................................................................................................................. 5

Componentes e um Sistema de Processamento Eletrônico de Dados ................................................................................................... 5 Tipos de Processamento Eletrônico de Dados ........................................................................................... Erro! Indicador não definido.

Processamento em Lote ou Processamento em Batch ........................................................................ Erro! Indicador não definido. Processamento On-line ........................................................................................................................ Erro! Indicador não definido. Processamento em Tempo Real ........................................................................................................... Erro! Indicador não definido. Processamento Monousuário .............................................................................................................. Erro! Indicador não definido. Processamento Multitarefa .................................................................................................................. Erro! Indicador não definido. Processamento Multiusuário ou Time sharing ..................................................................................... Erro! Indicador não definido. Multiprocessamento ............................................................................................................................ Erro! Indicador não definido. Teleprocessamento .............................................................................................................................. Erro! Indicador não definido. Processamento Distribuído .................................................................................................................. Erro! Indicador não definido. Processamento compartilhado ............................................................................................................ Erro! Indicador não definido.

Sistemas Numéricos ............................................................................................................................................................................... 6 Sistema Decimal ................................................................................................................................................................................ 6

o que siqnifica sistema decimal? .................................................................................................................................................. 6 Sistema Binário .................................................................................................................................................................................. 6

Bit (binary digit) ............................................................................................................................................................................ 7 Byte (Binary Term) ....................................................................................................................................................................... 7

Representação dos Dados no computador ............................................................................................................................................. 8 ASCII .................................................................................................................................................................................................. 8

Hardware ................................................................................................................................................................................................ 8 Gabinete ............................................................................................................................................................................................ 9 Placa Mãe .......................................................................................................................................................................................... 9

O Chipset ...................................................................................................................................................................................... 9 Para que serve o chipset? .......................................................................................................................................................... 10 Por que o nome “Ponte”? .......................................................................................................................................................... 10

Processador (CPU) ........................................................................................................................................................................... 10 ULA (Unidade Lógica e Aritmética)............................................................................................................................................. 10 UC (Unidade de Controle) .......................................................................................................................................................... 10 Registradores ............................................................................................................................................................................. 10

MEMÓRIAS DO COMPUTADOR ....................................................................................................................................................... 11 Memória ROM (Ready Only Memory)........................................................................................................................................ 11 Memória RAM(Random Access Memory). ................................................................................................................................. 12 Memória Virtual ......................................................................................................................................................................... 12 MEMÓRIA CACHE ....................................................................................................................................................................... 12

Barramentos .................................................................................................................................................................................... 13 RESUMO DOS BARRAMENTOS (Bus) .......................................................................................................................................... 13

Teclado ............................................................................................................................................................................................ 15 Mouse.............................................................................................................................................................................................. 15

Outros Dispositivos Apontadores ............................................................................................................................................... 15 MODEM ........................................................................................................................................................................................... 16

O que é um modem? .................................................................................................................................................................. 16 Tipos de MODEM: ...................................................................................................................................................................... 16

Unidade de Disco Rígido (Hard Disk ou HD) .................................................................................................................................... 16

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IDE x SCSI X SATA ........................................................................................................................................................................ 16 FORMA DE ARMAZENAMENTO DOS DADOS .............................................................................................................................. 17 Sistema de Arquivos ................................................................................................................................................................... 18

Unidade de CD, CD-ROM, CD-R, CD-RW, DVD-ROM, DVD-R e DVD-RW .......................................................................................... 19 Unidade de Disco Flexível (Disquete) ............................................................................................................................................... 19 Adaptadores de Rede (Placas de Rede) ........................................................................................................................................... 20 Placas de Som (Multimídia).............................................................................................................................................................. 20 Monitor ............................................................................................................................................................................................ 20

Características: ........................................................................................................................................................................... 20 Resolução: .................................................................................................................................................................................. 21 Monitor x placa de vídeo ............................................................................................................................................................ 21 Número de cores ........................................................................................................................................................................ 21

Impressoras ...................................................................................................................................................................................... 22 Tipos principais de impressoras: ................................................................................................................................................. 22 Traçador gráfico (Plotter): .......................................................................................................................................................... 22

Scanner (Digitalizador) ..................................................................................................................................................................... 22 OUTROS PERIFÉRICOS ...................................................................................................................................................................... 23

Câmeras de videoconferência (web cam) ................................................................................................................................... 23 Câmera digital ............................................................................................................................................................................. 23 Caixas de som ............................................................................................................................................................................. 23 ProjetorMultimídia (Datashow) .................................................................................................................................................. 23 Microfone: .................................................................................................................................................................................. 23 Leitor Ótico: ................................................................................................................................................................................ 23 Sensor: ........................................................................................................................................................................................ 23 Leitora magnética de cartões: .................................................................................................................................................... 23

Software ................................................................................................................................................................................................ 23 Classificação do software quanto a sua função: .............................................................................................................................. 24

Sistemas/Ambientes Operacionais: ............................................................................................................................................ 24 Quanto ao modo de incorporar o sistema operacional ao computador, existem duas maneiras: ............................................. 24

Software Aplicativo: ......................................................................................................................................................................... 24 Editores e Processadores de Texto ............................................................................................................................................. 24 Planilhas Eletrônicas ................................................................................................................................................................... 24 Aplicativos que geram Apresentações Multimídia: .................................................................................................................... 24 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD): ................................................................................................................. 24 Outros aplicativos: ...................................................................................................................................................................... 24

Software Utilitário: ........................................................................................................................................................................... 24 Antivírus: ..................................................................................................................................................................................... 24 Pacote de Utilitários: .................................................................................................................................................................. 25 Outros utilitários: ........................................................................................................................................................................ 25

Linguagens de Programação ............................................................................................................................................................ 25 Linguagem de Máquina .............................................................................................................................................................. 25 Linguagem de Baixo Nível ........................................................................................................................................................... 25 Linguagem de Alto Nível ............................................................................................................................................................. 25 Compilador ................................................................................................................................................................................. 25

Classificação quanto à forma como são distribuídos ....................................................................................................................... 25 Licenciados, registrados ou proprietários ................................................................................................................................... 25 Shareware ................................................................................................................................................................................... 25 Freeware ..................................................................................................................................................................................... 26 Software livre ou free software .................................................................................................................................................. 26 Software aberto (open source) ................................................................................................................................................... 26 Software de domínio público ...................................................................................................................................................... 26

Peopleware ........................................................................................................................................................................................... 26 Analista de sistemas: ........................................................................................................................................................................ 26 Programador: ................................................................................................................................................................................... 26 Digitador: ......................................................................................................................................................................................... 26 Operador: ......................................................................................................................................................................................... 26 Usuário: ............................................................................................................................................................................................ 26 Hacker: ............................................................................................................................................................................................. 26 Cracker: ............................................................................................................................................................................................ 26

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PP RR OO CC EE SS SS AA MM EE NN TT OO EE LL EE TT RR ÔÔ NN II CC OO DD EE DD AA DD OO SS

OO QQ UU EE ÉÉ II NN FF OO RR MM ÁÁ TT II CC AA

Informática é a ciência que estuda o tratamento automático e racional da informação.

OO QQ UU EE ÉÉ OO CC OO MM PP UU TT AA DD OO RR ??

É uma máquina capaz de receber, armazenar e enviar dados, e de efetuar, sobre estes, seqüências previamente programadas de operações aritméticas (cálculos) e lógicas (comparações) com o objetivo de resolver problemas.

CC LL AA SS SS II FF II CC AA ÇÇ ÃÃ OO DD OO SS CC OO MM PP UU TT AA DD OO RR EE SS QQ UU AA NN TT OO ÀÀ SS

CC AA RR AA CC TT EE RR ÍÍ SS TT II CC AA SS DD EE OO PP EE RR AA ÇÇ ÃÃ OO ::

Analógicos: Computadores que realizam trabalhos

representados por grandezas físicas, como por exemplo, a intensidade de uma corrente elétrica ou ângulo de giro de uma engrenagem. São computadores criados para uma finalidade específica, isto é, só se aplicam a um determinado trabalho. Os resultados obtidos com o uso de computadores analógicos são aproximados e servem ao próprio sistema onde é utilizado, como por exemplo: controle de temperatura de uma caldeira utilizando sensores, medidor de água ou de energia elétrica.

Digitais: Computadores que realizam suas operações

utilizando elementos representados por grandezas matemáticas (números), ou seja, operam digito a digito. São computadores destinados a aplicações múltiplas, podendo ser utilizados em diversas tarefas. Por utilizar valores numéricos, os resultados obtidos com esse tipo de computador são exatos, como por exemplo: os cálculos de engenharia.

DICA:

O computador analógico “mede”, o

computador digital “conta”.

TT II PP OO SS DD EE CC OO MM PP UU TT AA DD OO RR EE SS

Supercomputador

Máquinas construídas para processar quantidades enormes de informação, e fazê-lo rapidamente. Por exemplo, os cientistas criam modelos de processos complexos e simulam esses processos em um supercomputador. Um desses processos é o da fissão nuclear.

Mainframe

O maior tipo de computador em uso comum é o mainframe. Os Mainframes destinam-se a manipular quantidades imensas de entrada, saída e armazenamento de informações. Por exemplo: para processar um Data warehouse de uma grande corporação. Este computador pode ter vários terminais ligados a ele

Computador Pessoal

Os termos “computadores pessoais” e “microcomputadores” se referem aos pequenos computadores normalmente encontrados em escritórios, salas de aula, em casas ou pequenas empresas. Os computadores pessoais são apresentados em todas as formas e tamanhos.

Notebook

Computadores do tamanho aproximado de um livro com mesma velocidade de processamento que os computadores pessoais.

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Palmtop

Computadores de mão, que permitem ouvir arquivos musicais, redigir textos e planilhas, enviar e receber e-mails e acessar sites. È uma tecnologia nova que avança cada vez mais.

Tecnologia Móvel

Com avanço tecnológico dos celulares, cada vez mais fabricantes de software e também de hardware voltam os olhos para estes aparelhos.

OO QQ UU EE ÉÉ PP RR OO CC EE SS SS AA MM EE NN TT OO DD EE DD AA DD OO SS ??

Antes de respondermos a essa pergunta, temos que entender o que é dado e o que é informação. Dados é o elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a compreensão de um fato ou situação. Informação são os dados trabalhados, que permitem a tomada de uma decisão.

Então podemos compreender processamento de dados como: - A atividade que consiste em transformar determinadas informações a fim de obter outras informações, ou as mesmas sob outra

forma, para alguma finalidade prática. - Transformar dados em informação.

ENTRADA = Ler ou receber os dados (informações); PROCESSAMENTO = Operação de transformação dos dados iniciais em resultados;

SAÍDA = Liberação dos dados (informações) processados

TT II PP OO SS DD EE PP RR OO CC EE SS SS AA MM EE NN TT OO DD EE DD AA DD OO SS

Processamento de dados manual - sujeito a erros de cálculos e manipulação de dados; - lento e criativo; - uso no máximo de máquina de escrever, ou máquinas de calcular. - ex.: procura de nomes em uma lista telefônica

Processamento de dados automático - Auxílio de equipamentos especiais; - executa tarefas pré-definidas até chegar ao resultado; - ex.: fábrica de refrigerantes.

Processamento de dados eletrônico - utiliza o computador; - velocidade e segurança de resultados certos; - grande capacidade de memória. - ex.: folha de pagamento de uma grande corporação.

CC OO MM PP OO NN EE NN TT EE SS EE UU MM SS II SS TT EE MM AA DD EE PP RR OO CC EE SS SS AA MM EE NN TT OO

EE LL EE TT RR ÔÔ NN II CC OO DD EE DD AA DD OO SS

Hardware = Parte física do equipamento Software = Parte lógica. Conjunto de instruções eletrônicas que dizem ao hardware o que ele deve fazer. Peopleware = São as pessoas que realizam as tarefas necessárias para o funcionamento dos outros componentes do sistema.

Hardware Peopleware Software

ENTRADA Dados Inicias

PROCESSAMENTO Transformações

SAÍDA Dados Finais

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SS II SS TT EE MM AA SS NN UU MM ÉÉ RR II CC OO SS

Sistema Decimal

Essa seqüência que conhecemos hoje por algarismos arábicos tem aproximadamente mil e quatrocentos anos. Para a criação do sistema arábico, o homem teve que descobrir o conceito abstrato do zero, isto é, da ausência de quantidade, o que demorou aproximadamente 40 séculos após a invenção da escrita. Na verdade, os algarismos arábicos, como são conhecidos hoje, foram criados pelos hindus. Os árabes ficaram com a fama porque foi através deles que os números escritos se espalharam pelo mundo. A própria palavra algarismo é uma homenagem a um renomado matemático árabe do século 9 d.C., al-Huarizmi. Através dos anos, os 10 símbolos do sistema hindu-arábico sofreram algumas modificações, sendo presentemente os seguintes: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. Igualmente ao sistema romano, o sistema hindu-arábico tambem é um SISTEMA DECIMAL.

o que siqnifica sistema decimal?

Decimal significa que se baseia ou pertence à unidade dez (tudo isso provavelmente pelo fato do homem ter dez dedos). Dizemos que nosso sistema numérico tem uma base de dez. Por exemplo, no sistema decimal, o número 33.333 significará:

3 x 10.000 3 dezenas de milhares

3 x 1.000 3 milhares

3 x 100 3 centenas

3 x 10 3 dezenas

3 3 unidades

30.000 + 3.000 + 300 + 30 + 3 = 33.333

Ou

(3 x 104) +(3 x 10

3) + (3 x 10

2) + (3 x 10

1) + (3 x 10

0) = 33.333

Quando o 3 se move uma casa para a esquerda, seu valor nominal permanece o mesmo, mas seu valor de posição torna-se dez vezes maior. Cada coluna ou posição do 3 representa uma potêrcia de base dez maior. Mas, como entra o zero nesse sistema? E por que é tão impootante? Suponhamos que um mercador, usando um ábaco para computar suas vendas diárias, desejasse registrar por escrito o número de itens vendidos. Se tivesse vendido duzentos e trinta itens, ele poderia registrar isso em números arábicos como 230, mas somente porque podia dispor do zero para fazê-lo. Se não houvesse o zero, ele somente Poderia marcar o 2 e o 3, mas, estaria ele marcando 23, ou 203, ou 230 ou 2003? Graças ao zero, ele pode dizer qual é o valor de posição correto dos outros símbolos numéricos. O zero marca para nos a coluna ou o espaço vazio. Ele serve também para garantir uma posição, ou guardar um lugar. Essas características essenciais do sistema decimal são conceitos matemáticos que o homem chegou depois de séculos de raciocínio e aplicação. Através dos séculos, os conceitos matemáticos foram sendo aplicados aos processos mecânicos de calcular e aos dispositivos de medição.

Sistema Binário

O sistema decimal de numeração “ajusta-se” aos nossos dez dedos; e fizemos nossas primeiras máquinas computadoras ajustarem-se ao sistema decimal. Quando a eletricidade foi finalmente usada para movimentar nossas máquinas computadoras, a tecnologia para separação, reunião, comparação e intercalação a alta velocidade, de todas as espécies de dados, começou a se desenvolver. Não somente foi possível resolver problemas aritméticos a alta velocidade, como também processar rapidamente informações concretas. Quando a eletrecidade começou a aliviar os homens da cansativa tarefa de calcular, os matemáticos e os cientistas logo começaram a imaginar que a eletricidade poderia fazer ainda mais pelo homem, se outro sistema numérico fosse usado para realizar esses cálculos. Se a eletricidade pode existir somente em duas condições, ligado e desligado, qual a base que isso lhe sugere? Pode perceber uma relação entre a base dois e as duas condições da eletricidade — ligado e desligado? Von Leibnitz, o matemático do século XVIII, que tem o crédito de haver aperfeiçoado o sistema binário, ou sistema base-dois, disse: “Um (1) é suficiente para tirar tudo do nada (O)”. Os cientistas do século XX descobriram, então, que o 1 e o O são os símbolos mais práticos de usar, para obter respostas a alta velocidade. A base dois é capaz de ajustar-se ao computador eletrônico tão bem, como a base dez ajusta aos nossos dedos.

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C = 01000011

A = 01000001

S = 01010011

A = 01000001

Para fique fique claro a utilização do sistema binário pelo computador, pense que quando os computadores começaram a ser desenvolvidos, o problema do armazenamento de dados foi um dos mais difíceis de solucionar. Pense nisto — se você quisesse construir uma máquina que fosse capaz de somar dois números, digamos 1 + 1, você teria de dar a ela a capacidade de guardar esses números antes de começar a se preocupar com o problema de como somá-los. A fim de construir um dispositivo capaz de armazenar dados com a tecnologia mecânica disponível na época, os dados em si tiveram de ser reduzidos ao seu estado mais fundamental, que á o estado no qual existem apenas duas condições — ligado ou desligado. Não importa como você descreve essas duas condições distintas contanto que elas sejam opostas e inconfundíveis. Você poderia descrevê-las como verdadeiro ou falso, sim ou não, aberto ou fechado, e assim por diante.

Importante:

Na base 2, que é a base dos binários, NAO EXISTEM os números 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9, existem apenas os números O ou 1.

Como as informações (Dados e Instruções) são guardadas no computador? Todas as informações que um computador manipula são guardadas na forma de sinais elétricos discretos (pulsos elétricos) que podem assumir dois valores, basicamente. Como os sinais elétricos assumem, primariamente, dois valores (desligado e ligado), nós dizemos que esses valores são representados como 0 (zero) e 1 (um). Cada pulso elétrico em um computador (seja 0 ou 1) é chamado de bit (dígito binário) e normalmente é reunido em conjuntos de 8 para significar algo (8 bits formam um byte – termo binário). Então, temos que: 0 ou 1 é um bit, e que 10010011 é um byte. Os bits e bytes são usados para medir as informações que passam e são armazenadas em um computador. Todas as memórias têm suas capacidades medidas em bytes, as transferências de dados são medidas em bytes por segundo ou bits por segundo, etc. Em suma, você vai ouvir falar muito em bits e bytes, mas principalmente em bytes, que medem a quantidade das informações presentes em um micro. Um bit não serve para armazenar nada compreensível, mas um byte é a medida suficiente para armazenar um caractere (letra) que usamos em nosso dia a dia. Em outras palavras, todas as informações que manipulamos em um computador são, na verdade, sinais elétricos. Ou seja, letras, números, desenhos, fotos, sons e vídeos são, na verdade, BITS e BYTES ora armazenados em memórias, ora sendo processados pela CPU do computador (até esse texto que você está lendo é um conjunto de ZEROS e UNS!).

Bit (binary digit) A cada variação da energia de uma seqüência de informações dentro de um computador, variação esta que é representada pelo algarismo 0 ou 1, dá-se o nome de bit. Um bit qualquer (0 ou 1) constitui a menor unidade de informação que pode ser armazenada em um computador.

Byte (Binary Term) O byte é a representação de uma seqüência de oito bits. É a “palavra” mais comum dos computadores baseados na arquitetura 80x86 Nos vocabulários de redes ou telecomunicações também é possível encontrar o nome “octeto” ao invés de byte. Em concursos, tem-se considerado como equivalente a um caractere já que se considera como padrão a utilização da representação pelo sistema ASCII (onde oito bits equivalem a um caractere), no entanto, no sistema Unicode um caractere precisa de 16 bits (ou dois bytes). Então, ao invés de se fazer a relação do byte com um caractere, é mais correto relacionar o byte com o número fixo de oito bits. Lembre-se: para o computador, a menor unidade de informação é o bit, ou seja, cada uma das oito partes de um byte. Concluindo: À seqüência de oito bits, dá-se o nome de byte (termo binário). Como um byte é muito pouco, pois só dá para armazenar um caractere, recorremos a palavras multiplicadoras para representar quantidades maiores de bytes reunidos:

1 Kilobyte (KB) =1024 Bytes (aproximadamente 1000 bytes) 1 Megabyte (MB) =1024 x 1024 Bytes (aprox. 1 milhão de bytes) 1 Gigabyte (GB) =1024 x 1024 x 1024 Bytes (aprox. 1 Bilhão de bytes) 1 Terabyte (TB) =1024 x 1024 x 1024 x 1024 Bytes (aprox. 1 Trilhão de bytes)

1 Petabyte (PB) =1.125.899.906.842.624 (250

) Bytes

1 Exabyte (EB) =1.152.921.504.606.846.976 (260

) Bytes

1 Zettabyte (ZB) =1.180.591.620.717.411.303.424 (270

) Bytes

1 Yottabyte (YB) =1.208.925.819.614.629.174.706.176 (280

) Bytes

1 Xentabyte (XB) =1.237.940.039.285.380.274.899.124.224 (290

) Bytes

1 Wektabyte (WB) =1.267.650.600.228.229.401.496.703.205.376 (2100

) Bytes

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ATENÇÃO:

Abreviação de bit e byte: A apresentação de bit e byte de forma abreviada é correta utilizando o b (em minúsculo) para representar o bit e o B (em maiúsculo) para representar o byte. Por isso 56kbps ou 56kb/s representa, necessariamente, bits por segundo por segundo. Assim, 10 Mb/s representa 10 Megabits por segundo e 133 MB/s representa 133 Megabytes por segundo.

RR EE PP RR EE SS EE NN TT AA ÇÇ ÃÃ OO DD OO SS DD AA DD OO SS NN OO CC OO MM PP UU TT AA DD OO RR

Para o computador, tudo são números. Números são números, letras são números e os sinais de pontuação, símbolos e até mesmo as instruções do próprio computador são números. Talvez isso possa parecer estranho, já que todos nós já vimos palavras no monitor. Mas quando vemos as letras do alfabeto no monitor, estamos vendo apenas uma maneira de representar números. Considere por exemplo, a frase abaixo:

Estou estudando para concursos. Ela parece ser um conjunto de caracteres alfabéticos, mas para o computador, ela o seguinte:

069 115 116 111 117 032 101 115 116 117 100 097 110 100 111 032

112 097 114 097 032 099 111 110 099 117 114 115 111 115 046

Na verdade, mesmo essa seqüência de números é um tipo de representação abreviada de como e computador realmente vê a frase. Ele, na verdade, vê nossa frase como uma série de “1” e “0”. Compreender como a CPU representa números de várias maneiras, e por que ela precisa fazer isso, é fundamental para compreender como o computador converte dados em informações. Observe abaixo como o computador realmente interpreta a frase acima:

01000101 01110011 01110100 01101111 01110101 00100000 01100101

01110011 01110100 01110101 01100100 01100001 01101110 01100100

01101111 00100000 01110000 01100001 01110010 01100001 00100000

01100011 01101111 01101110 01100011 01110101 01110010 01110011

01101111 01110011 00101110

ASCII A solução encontrada pela organização ANSI (ANSI ou American National Standards Institute é uma organização americana sem fins lucrativos que tem por objetivo normalizar os meios computacionais) para representar símbolos com bits de dados foi o conjunto de caracteres ASCII. Hoje, o conjunto ASCII é de longe o mais comum. Inicialmonte, ASCII, que significa American Standard Code for Information Interchange (Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informações), era um código de 8 bits, mas oitavo bit servia a uma finalidade especial e era chamado bit de paridade. Portanto, na verdade, o conjunto ASCII original era um código de sete bits que definia 128 símbolos.

Mais tarde, os bits de paridade perderam sua importância e a IBM tomou para si a responsabilidade de desenvolver uma versão aprimorada do conjunto ASCII que fizesse uso também do oitavo bit, permitindo a descrição de 256 símbolos. Não foi mudado nenhum dos 128 códigos originais e, com isso, os programas destinados a trabalhar com o código ASCII original continuaram a funcionar com dados do novo conjunto do caracteres. Uma maneira de ver os códigos ASCII é dar-se conta de que o símbolo associado ao código é outra maneira de descrever oito dígitos binários.

HH AA RR DD WW AA RR EE

Unidades de Entrada

Memórias

Unidades de Saída

CPU - Unidade de Processamento Central

Memória Intermediária

(Cachê)

Memória Principal (RAM e ROM)

Memória Secundária

(Discos)

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Gabinete

O gabinete é considerado a estrutura do PC porque é nele que todos os componentes internos serão instalados e fixados. Portanto, a escolha de um gabinete adequado aos componentes que serão integrados é de extrema importância, pois uma escolha inadequada irá prejudicar a instalação e a fixação dos componentes. Outro fator na utilização de um gabinete inadequado é má refrigeração, o que aumenta a sua temperatura interna, prejudicando o funcionamento do PC com constantes “travamentos” do processador, e alguma casos até a sua queima ou de outros componentes, com HDDs e CD-ROM’s. Modelos de Gabinetes O mercado disponibiliza os seguintes modelos de gabinete para integração de PC’s. • Full tower; • Midi tower; • Mini tower; • Desktop; • Desktop slim

Placa Mãe

O elemento central de um microcomputador. É a placa onde encontra-se o microprocessador e vários componentes que fazem a comunicação entre o microprocessador com meios periféricos externos e internos. As placas mãe mais difundidas no mercado são construídas somente com o mínimo de componentes, sendo necessário à utilização de placas acessórias para o pleno funcionamento do microcomputador. A placa mãe de todo computador que obedece aos padrões da IBM realiza diversas funções importantes. No nível físico mais básico, a placa mãe corresponde às fundações do computador. Nela ficam as placas de expansão; nela são feitas as conexões com circuitos externo; e ela é a base de apoio para os componentes eletrônicos fundamentais do computador. No nível elétrico, os circuitos gravados na placa mãe incluem o cérebro do computador e os elementos mais importantes para que esse cérebro possa comandar os seus “membros”. Esses circuitos determinam todas as características da personalidade do computador: como ele funciona, como ele reage ao acionamento de cada tela, e o que ele faz. Há, basicamente, três coisas em uma placa mãe que devemos estudar: - Encaixes (slots, sockets, portas); - Barramentos - Chipset

O Chipset

A parte mais importante da placa mãe é um conjunto de chips (circuitos) que controla todo o funcionamento da placa-mãe, recebendo o titulo de “cérebro” da placa-mãe. Esse conjunto de chips é chamado de CHIPSET Esses chips pertencem a uma classe especial chamada VLSI (Very Large Scale of Integration, ou Integração em Escala Muito Alta). No seu interior existem algumas centenas de milhares de transistores. Quando se diz que uma placa-mãe suporta essa ou aquela tecnologia, a “culpa” é do chipset. Ou seja, se a placa-mãe é boa, é porque o chipset é bom. Se a placa-mãe é fraca, é porque o chipset não tem muitos recursos ou velocidade.

Placa Mãe Modelo AT

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Para que serve o chipset?

Seus vários circuitos realizam uma série de funções, entre as quais: Interfaces IDE Controle da memória DRAM Controle da memória cache externa Controle dos barramentos ISA, PCI e AGP Timer Controladores de DMA e de interrupções Interfaces USB Muitos chipsets possuem ainda circuitos de som e vídeo, dispensando o uso da placa de som e da placa de vídeo, e assim possibilitando a produção de PCs mais baratos. O som onboard é em geral satisfatório, mas o vídeo onboard muitas vezes é lento e ainda atrapalha o desempenho do processador. O chipset não é um chip só (mas pode ser), mas vários (normalmente dois são mais importantes). Os chips mais importantes do chipset são a ponte norte e a ponte sul (north bridge e south bridge respectivamente). Esses chips são bem visíveis na placa-mãe.

Por que o nome “Ponte”?

Porque o chipset é, na verdade, uma central de transferência. Os dados não ficam no chipset, eles passam pelo chipset. O North Bridge é ligado diretamente ao processador. A partir dele é feito o acesso às memórias (no nosso exemplo o chipset suporta memórias DDR) e ao barramento AGP (no nosso exemplo é um AGP 4x). Este chip também faz a geração dos sinais e todo o controle do barramento PCI. Neste barramento são ligados os slots da placa de CPU, nos quais são ligadas as placas de expansão. No South Bridge ficam localizadas as interfaces IDE e USB. Em geral este chip faza comunicação com o North Bridge através do barramento PCI, ou seja, ele também é um dispositivo PCI, porém interno à placa de CPU. O South Brige também é o responsável pela geração dos sinais do barramento ISA (nos casos de placas de CPU que possuem esses slots). Nele ficam ligados o BIOS da placa de CPU e um chip geralmente conhecido como Super I/O. Neste chip ficam as interfaces de mouse e teclado, interfaces seriais e paralelas, e ainda a interface para drives de disquete e HD.

Processador (CPU)

A CPU (Unidade Central de Processamento), que envolve o processador central da máquina, realiza os cálculos e executa as instruções pré-programadas. Dentro da CPU (ou processador), podemos encontrar alguns componentes que são vez por outra apresentados em provas: A ULA, a UC e os REGISTRADORES.

ULA (Unidade Lógica e Aritmética) - é responsável por realizar processos de cálculos aritméticos e lógicos presentes nas instruções dos programas. Quando a instrução envolver cálculo (quase sempre envolve), é a ULA que fará o trabalho.

UC (Unidade de Controle) - é responsável por sincronizar todos os processos da CPU e dos componentes do sistema, como a memória principal e os dispositivos de entrada e saída. É a UC que controla e gerencia a CPU (e, consequentemente, todo o computador).

Registradores - são pequenas unidades de memória presentes dentro da CPU. Por estarem localizados em um ponto muito delicado do sistema, onde a velocidade de processamento atinge valores absurdos, os registradores são a memória mais rápida de um computador (ou seja, possui tempos de acesso extremamente baixos). A CPU realiza as seguintes tarefas: a) Busca e executa as instruções existentes na memória. b) Comanda todos os outros chips do computador.

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MEMÓRIAS DO COMPUTADOR

Memória ROM (Read Only Memory)

Memória somente de leitura possui funções básicas para o funcionamento do sistema. A ROM é um tipo de memória permanente (não volátil) e estática (não dinâmica). Ela é propriamente o chip. Um programa, quando armazenado em ROM é chamado de firmware (que é ser um programa inalterável e que pode ser executado sempre). Alguns tipos de ROM aceitam operações de escrita, porém isto é feito através de programas apropriados, usando comandos de hardware especiais. Uma típica aplicação da ROM é o armazenamento da BIOS do PC. Na ROM, há basicamente três programas (firmware):

BIOS

(Basic Input Output System) São uma série de instruções gravadas na ROM que quando o computador é inicializado essas instruções são interpretadas e executadas. Existem várias BIOS no mercado, as principais são: AMI, HAVARD, MR BIOS, etc; sendo a AMI mais recomendada.

POST

(Power On Self Test – Auto Teste ao Ligar): Um auto teste feito sempre que ligamos o micro que executa as seguintes rotinas: – Identifica a configuração instalada. – Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio (chipset) da placa-mãe. – Inicializa o vídeo. – Testa a memória. – Testa o teclado. – Carrega o sistema operacional para a memória. – Entrega o controle do processador ao sistema operacional.

SETUP

(Configuração): Programa de configuração de hardware do computador; – normalmente chamado pressionando um conjunto de teclas durante o POST (geralmente basta apertar a tecla DEL durante a contagem de memória; esse procedimento, Contudo, pode variar de acordo com o fabricante).

Tipos de ROM’s

PROM (ROM Programável): é vendida vazia (virgem). Pode ser gravada uma vez por equipamentos gravadores especiais (chamados de gravadores de PROM). EPROM (ROM apagável e programável): é fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio de Luz ultravioleta. EEPROM (ROM apagável e programável eletricamente): é fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio aumento da tensão elétrica em seus conectores.

Memórias do Computador

Principal Intermedária Auxiliar ou Secundária

Cachê L1 e L2

Discos (HD, CD, DVD,etc)

Fitas, etc.

ROM Read Only Memory

RAM Random Access

Memory

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Memória Flash (FEPROM): parecida com a EEPROM, mas consome menos energia elétrica e não necessita do aumento de tensão para ser apagada/gravada. É muito usada em cartões de memória de máquinas fotográficas digitais. A principal característica em comum entre esses tipos de memória é que eles NÃO SÃO VOLÁTEIS (ou seja, o conteúdo dessas memórias é mantido mesmo quando não houver energia elétrica alimentando o computador). Veja, abaixo, um CHIP (circuito) de memória ROM em uma placa-mãe.

Memória RAM(Random Access Memory).

O nome de memória de acesso aleatório vem do fato que os endereços desta memória são indexados, logo todo endereço não importa sua posição física, é acessado num tempo igual. O conteúdo da memória RAM é volátil, ou seja, ele é perdido com a falta de energia elétrica. A RAM é uma memória que armazena informações na forma de pulsos elétricos, ou seja, tudo que estiver armazenado na RAM é eletricidade.

RAMs Estáticas e Dinâmicas

RAMs podem ser divididas em duas grandes categorias: RAMs estáticas (SRAM) e RAMs dinâmicas (DRAM). A DRAM é a memória usada em larga escala nos PCs. Quando dizemos que um PC possui, por exemplo, 128 MB, tratam-se de 128 MB de DRAM. São memórias baratas e compactas, o que é um grande atrativo. Por outro lado, são relativamente lentas, o que é uma grande desvantagem. Por esta razão, os PCs utilizam em conjunto com a DRAM, uma memória especial, mais veloz, chamada cache, que serve para acelerar o desempenho da DRAM. Há poucos anos, a chamada cache L2 era formada por chips de SRAM, localizados na placa de CPU. Atualmente a cache L2 faz parte do núcleo dos processadores modernos. A DRAM por sua vez pode ser subdividida em outras categorias, sendo as principais: DRAM FPM DRAM EDO DRAM SDRAM DDR SDRAM RDRAM

Memória Virtual

Quando a RAM está cheia, o Sistema Operacional (windows, no caso) se utiliza de um recurso bem esperto para continuar executando programas: a Memória Virtual (ou, para a ESAF, memória Paginada, memória de Troca, etc.). A memória Virtual é um pedaço do espaço livre o HD (Disco Rígido) que é reservado pelo sistema operacional a título de prevenção. Essa “reserva” é feita quando o Windows é carregado (inicialização), mas a área em si de memória virtual só será utilizada quando necessário. Quando a memória Principal (física ou real) estiver cheia, o Windows começa, então, a fazer escritas na RAM não de dados, mas de endereços que deverão ser localizados no Disco (na memória Virtual). Em outras palavras: os dados e instruções dos programas são armazenados no DISCO (na memória virtual) e ficam, na RAM real, apenas os endereços que apontam para tais dados.

MEMÓRIA CACHE

Enquanto os processadores tornaram-se quase 10 mil vezes mais rápidos desde o 8088 (o processador usado no XT), a memória RAM, sua principal ferramenta de trabalho, pouco evoluiu em performance. Quando foram lançados os processadores 386, percebeu-se que as memórias não eram mais capazes de acompanhar o processador em velocidade, fazendo com que muitas vezes ele tivesse que ficar “esperando” os dados serem liberados pela memória RAM para poder concluir suas tarefas, perdendo muito em desempenho.

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Se na época do 386 a velocidade das memórias já era um fator limitante, imagine o quanto este problema não atrapalharia o desempenho dos processadores que temos atualmente. Para solucionar este problema, começou a ser usada a memória Cachê, um tipo ultra-rápido de memória que serve para armazenar os dados mais frequentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à comparativamente lenta memória RAM. Sem ela, o desempenho do sistema ficará limitado à velocidade da memória, podendo cair em até 95%. São usados dois tipos de cache, chamados de cache primário, ou cache L1 (level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2).

O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para acompanhá-lo em velocidade. Sempre que um novo processador é desenvolvido, é preciso desenvolver também um tipo mais rápido de memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo de memória é extremamente caro (chega a ser algumas centende vezes mais cara que a memória RAM convencional) usamos apenas uma pequena quantidade dela. O 486 traz apenas 8 KB, o Pentium traz 16 KB, enquanto o Pentium II e o Pentium III trazem 32 KB, enquanto o Athlon e o Duron da AMD trazem 128 KB. Para complementar, usamos também um tipo um pouco mais lento de memória cache na forma de cachê secundário, que por ser muito mais barato, permite que seja usada uma quantidade muito maior. Nos micros 486 o mais comum é o uso de 128 ou 256 KB de cache L2, enqua to nos micros mais modernos o mais comum é o uso de 512 KB ou 1024KB. Dependendo do processador usado, o cache L2 pode vir embutido no próprio processador ou fazer parte da placa mãe. Sempre que o processador precisar ler dados, os procurará primeiro no cache L1. Caso o dado seja encontrado, o processador não perderá tempo, já que o cache primário funciona na mesma freqüência que ele. Caso o dado não esteja no cache L1, então o próximo a ser indagado será o cache L2. Encontrando o que procura no cache secundário, o processador já perderá algum tempo, mas não tanto quanto perderiacaso precisasse acessar diretamente a memória RAM. Por outro lado, caso os dados não estejam em nenhum dos dois caches, não restará outra saída senão perder vários ciclos de processamento esperando que eles sejam entregues pela lenta memória RAM. Antigamente, era comum as placas mães virem com soquetes apropriados, que permitiam ao usuário adicionar mais memória cache caso quisesse. Os módulos adicionais, chamados de módulos COAST (cache on a stick) eram relativamente acessíveis, levando muita gente a fazer o upgrade. Entretanto, atualmente esta possibilidade não existe mais, pois a grande maioria dos processadores já trazem o cache L2 integrado, não permitindo qualquer modificação, já que não dá para abrir o processador e soldar mais cache. Mesmo no caso de processadores que ainda usam cache embutido na placa mãe, como o K6-2, não existe mais o encaixe para adicionar cachê. OBS: L3 Memória cache de Nível 3. Este tipo de memória Cache é, ainda pouco encontrada nos computadores atuais. Porém os que estão equipados com este tipo de memória Cache, a mesma encontra-se embutida diretamente na Placa-mãe e não dentro do processador.

Barramentos

Barramentos internos e externos são conjuntos de sinais digitais através dos quais o processador transmite e recebe dados de circuitos externos. Alguns barramentos são usados para transmissões feitas entre placas, ou dentro de uma mesma placa.

RESUMO DOS BARRAMENTOS (Bus)

PCI (Peripheral Component Interconnect)

Barramento que substituiu o barramento ISA para placas de expansão, por ser mais rápido e eficiente. Utilizado para conexão de placas de modem, rede, som e vídeo. Incorporou a tecnologia Plug and Play (capacidade do sistema em reconhecer automaticamente o componente de hardware conectado).

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AGP (Accelerated Graphics Port)

Barramento usado exclusivamente para placas de vídeo. Mais velocidade para placas de vídeo. Também possui a tecnologia Plug and Play.

PCI Express

Barramento recente que pretende substituir o PCI e o AGP por ser mais rápido.

IDE (Integrated Device Electronics)

Barramento utilizado para conexões de unidades de disco: HD, CD, DVD. Normalmente encontramos dois slots IDE na placa-mãe: o primário e o secundário. Em cada barramento é possível conectarmos dois dispositivos simultaneamente com a utilização de um cabo Flat que pode ter 40 ou 80 vias. Identificamos os dispositivos conectados no barramento IDE como Master (Mestre) ou Slave (Escravo).

SCSI (Small Computer System Interface)

Barramento utilizado para conexões principalmente de unidades de disco: HD, CD, DVD. Mas pode também ser utilizado para conexão de Scanners e Impressoras. Pouco utilizado em computadores domésticos (pessoais), mas muito utilizado em servidores, pois as unidades SCSI são mais caras porém com mais performance.

SATA (Serial Advanced Technology Attachment)

Utilizado para conexão de unidades de disco rígido. Barramento muito encontrado nas motherboards atuais por permitir velocidades maiores em relação ao barramento IDE.

Barramento Paralelo

Barramento mais antigo para conexão de impressoras e scanners. Com a evolução do Barramento USB, passou a ser pouco utilizado atualmente.

Barramento Serial (RS-232)

Barramento mais antigo com pouca utilização nos dias atuais. Utilizado para conexão de teclados e mouse.

PS/2

Barramento serial utilizado para conexão de Mouse e Teclado.

USB (Universal Serial Bus)

Barramento serial que permite a conexão de até 127 periféricos simultâneamente. Possui a capacidade de reconhecimento de conexões de hardware a quente (hot plug and play), ou seja, com a máquina ligada. Utilizado na conexão de mouse, modem, pen drive, impressoras, scanners e diversos outros tipos de periféricos.

Firewire

Barramento que permite a conexão de até 63 periféricos ao computador. Barramento muito veloz, no entanto ainda pouco encontrado nos computadores atuais.

Bluetooth

Tecnologia de conexão de componentes sem fio. Conexão de impressoras, teclados, mouse, entre outros. Aceita distâncias até 10 metros.

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Teclado

Constitui um conjunto de teclas alfanuméricas, numéricas e de caracteres especiais que lhe possibilitam informar os comandos essenciais ao computador. É o principal periférico de entrada de dados. Pode ser usado para a inserção de textos ou para a execução de comandos. O teclado é sensível ao toque, ao contrário das antigas máquinas de escrever. No Brasil usa-se o teclado padrão ABNT ou ABNT2, que possui a tecla Ç e a posição das teclas representativas de acentos em locais diferentes do teclado padrão americano. O que diferencia o teclado ABNT do ABNT2 é a existência da tecla ALT GR que, permite a utilização da 3ª função de certas teclas. Hoje em dia é aconselhável o uso do teclado ergonômico, este teclado tem a disposição das teclas de uma maneira que prejudica menos os digitadores, reduzindo os casos de LER/DORT (lesão por esforço repetitivo)

Mouse

O mouse é um pequeno aparelho que permite o deslocamento de uma seta no interior do monitor de vídeo. É um periférico de entrada utilizado em ambientes gráfico. Geralmente possui dois botões e normalmente cabe na palma da mão. Os mais modernos são sempre ópticos (sem a esfera inferior) e, normalmente, sem fio. Função: É utilizado para selecionar ou executar operações em ambientes gráficos. O mouse move o cursor, geralmente no formato de uma seta, pela tela do monitor. Botões: Os mouses mais novos possuem, normalmente, 3 botões, o botão da esquerda ou principal, o botão da direita ou auxiliar e o botão de rolagem (tem como função rolar a tela na vertical).

Outros Dispositivos Apontadores

Trackball: É um tipo especial de mouse, ainda mecânico, que, ao invés de ter a esfera na parte inferior, possui uma grande esfera rolável na parte superior, permitindo assim que não seja necessária uma superfície plana para rolar o mouse, pois o mouse ficará parado e a rolagem da esfera é que produzirá o deslocamento da seta. Também podem ser com fio ou sem fio.

Touchpad: É um tipo de dispositivo apontador que consiste em uma superfície plana, retangular, sensível ao toque (ou à pressão do dedo). Ao se deslizar o dedo sobre a superfície, esta captará o movimento produzido e o levará para o computador. Normalmente são incorporados junto aos laptops/notebooks, mas não há impedimento de serem instalados junto ao computador desktop/workstation.

Bastão apontador (pointing stick): Constitui-se de um pequeno bastão, normalmente posicionado ao centro do teclado dos laptops/notebooks e o seu pressionamento/movimentação faz com que a seta seja deslocada no interior do vídeo.

Mesa digitalizadora (ou mesa gráfica): É um periférico de entrada de dados semelhante a uma prancheta normal, porém sensível aos desenhos realizados na superfície. Essa mesa permite a marcação de pontos por meio de uma caneta óptica. Esses pontos são enviados para o computador. É largamente utilizada em projetos CAD.

Touch Screens: São telas que permitem captar, por meio de sensores, os pressionamentos diretos na tela. Logicamente o dispositivo completo (monitor com touch screen) é considerado como periféricode entrada e saída, no entanto, aqui se está fazendo referência somente ao dispositivo que poderá ser acoplado ao monitor para a captura dos pressionamentos/comandos do usuário. Os touch screens são muito utilizados para a confecção de “quiosques” de autoatendimento, ou seja, para se construir terminais de atendimento automatizado e de fácil utilização. Os sistemas touch screens tambémpodempermitir que seja utilizada uma caneta como dispositivo de pressionamento da tela (Computação Pen-based) – é o que ocorre nos sistemas dos handhelds que permitem a utilização de uma caneta ou do próprio dedo.

Caneta óptica: É um periférico de entrada de dados, semelhante a uma caneta normal, porém ela é capaz de transmitir os seus movimentos para o computador.

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MODEM

O que é um modem?

É uma junção de dois termos – MODULATE and DEMODULATE. Tem como princípio a transmissão de sinal que utiliza determinada técnica de modulação/demodulação só que via cabo. O funcionamento do modem recebe o sinal na forma digital modulando-o em onda senoidal e transmitido via linha de transmissão até a outra ponta onde temos outro modem para fazer a demodulação e retornar o sinal à forma original.

Tipos de MODEM:

MODEM CONVENCIONAL. CABLE MODEM. ADSL.

MODEM Convencional:

O Modem foi criado em 1960 pela AT&T, porém somente em 1979 a Hayes lançou o primeiro modem para microcomputadores. Existem basicamente três tipos de modem convencionais: Modem interno, que é colocado em um dos slots ou PCI da placa mãe. Modem externo que, é conectado à porta serial do micro. Onbord, que já vem acoplado à placa Mãe.

Padrões de funcionamento

Existem vários padrões de comunicação determinada pela( UTU) União Internacional de Telecomunicação. V.22 – Utiliza transmissão de 1.200 a 2400 bps. V.32 – Utiliza em transmissão de 9.600 a 14.400 bps. V.34 – Transmissão entre 19.200 33.600. V.90 – atual padrão que permite recepção de 56Kbps.

CABLE MODEM

É o dispositivo que permite ligar um computador domestico à rede de TV a Cabo, criando um dos mais rápidos caminhos possíveis para aplicação de comunicação de dados. A tecnologia de cable modem diz respeito a sua simetria. Modems simétricos são aqueles em que os dados que fluem nos dois sentidos com mesma velocidade já os assimétricos a velocidade de fluxo chega ao usuário é maior que velocidade do fluxo originado pelo usuário.

Aplicações: Video conferencias, teletrabalho e até interconexão de redes empresariais.

ADSL.

(Asymmetric Digital Subscriber line) Os modem converte o sinal padrão do fio telefone par trançado em um duto Digital de alta velocidade. A tecnologia ADSL divide digitalmente a linha telefônica em 3 canais separados, o 1º canal é utilizado para transmissão de voz, o 2º é utilizado para o fluxo de informações no sentido usuário-rede e o 3º canal para o fluxo de dados no sentido rede-usuário.

Unidade de Disco Rígido (Hard Disk ou HD)

IDE x SCSI X SATA

Discos

O disco é o meio magnético onde são gravados os dados. Normalmente são feitos de alumínio coberto por um material magnético. Em geral, dentro de um disco rígido encontramos vários discos magnéticos. Alguns modelos possuem no seu

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interior apenas um disco, mas podemos encontrar alguns modelos de alta capacidade que possuem até 8 discos em seu interior.

Partição e formatação lógica

Processo de dividir o disco rígido em múltiplos drives lógicos. Em certas situações, esta divisão pode ser interessante. Por exemplo, podemos usar o drive lógico C para armazenar programas, e o drive lógico D para armazenar dados. Isto facilita bastante as operações de backup, pois teremos que fazê-lo apenas no drive D. Alguns usuários gostam de armazenar no drive C, os programas de trabalho, e no drive D, jogos e outras amenidades. Existem casos de PCs que são usados por duas pessoas. Poderia ser dividido, por exemplo, em C para programas, D para os dados do primeiro usuário, e E para os dados do segundo usuário. Podem ser criados quantos drives lógicos você desejar (respeitando o limite de letras do alfabeto). Como fica muito difícil gerenciar um número grande de drives, não é conveniente exagerar neste recurso. Assim como ocorre no caso da partição única, quando dividimos um disco rígido em vários drives lógicos, é preciso fazer a formatação lógica de cada um deles. Um drive lógico que ainda não foi formatado não pode ser usado para armazenar dados. O Windows representa as unidades de discos com as letras do alfabeto. Ex.: A: B: C: D: até a letra Z:.

FORMA DE ARMAZENAMENTO DOS DADOS

Arquivo É um conjunto de informações (dados ou instruções) que está armazenado em uma memória auxiliar (como discos, cartões de memória, Fitas, etc.). Só é considerado um arquivo se o mesmo se encontra armazenado em uma memória permanente (não somente na RAM).

DADOS INSTRUÇÃO

.DOC WORD .EXE EXECUTÁVEL

.XLS EXCEL .COM COMPILADO

.PPT/PPS POWER POINT .BAT LOTE (BATCH)

.JPG IMAGEM .INI INSTRUÇÃO WINDOWS

.MP3 AUDIO .DLL BIBLIOTECA DINÂMICA WINDOWS

.AVI VIDEO .PIF INSTRUÇÃO WINDOWS

.MPG VIDEO .SYS SISTEMA

.TXT TEXTO

.ODS CALC

.ODT WRITER

.ODP IMPRESS

.PDF ADOBE ACROBAT

.PSD PHOTOSHOP

.CDR CORELDRAW

Pasta ou Diretório

É um compartimento (ou “gaveta”) onde podemos colocar arquivos e outras pastas. Uma pasta não ocupa espaço no disco, pelo menos, não na área onde o espaço ocupado é mensurável Os arquivos e as pastas devem ter um nome. O nome é dado no momento da criação. A regra para nomenclatura de arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows, que vamos estudar neste material, os nomes podem conter até 256 caracteres (letras, números, espaço em branco, símbolos), com exceção destes / \ | > < * ? : “ que são reservados pelo Windows. Quando salvamos um arquivo pela segunda vez em diante, ele não nos solicitará mais um nome e um local, isso só acontece na primeira gravação.

DUAL BOOT

Quando há mais de um sistema operacional no micro, o BIOS vai continuar apontando para o MBR, mas o MBR vai ter um conteúdo diferente: em vez da localização de UM SISTEMA OPERACIONAL, o MBR vai conter um programa que te permitirá escolher qual sistema será usado: O Gerenciador de Boot (boot manager).

Forma de gravação dos Arquivos em um Disco

Normalmente, utilizamos como memória que irá armazenar arquivos, unidades em formato circular (as unidades de disco), como o HD ou o Disquete (CD também). O fato é que esses equipamentos têm uma forma muito peculiar de armazenar informações, fazendo uso de uma estrutura muito interessante: Trilhas e setores como vimos antes. Quem controla o disco é o sistema operacional.

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Clusters

Um Cluster é uma reunião de setores que é endereçada de forma individual! Note: um endereço único é dado ao grupo de setores e não a cada setor individualmente. Então, ao invés de serem chamados de Setor 1, setor 2, setor 3, setor 4, setor 5, setor 6, setor 7 e setor 8. A reunião deles é chamada de CLUSTER 1. A definição ideal de cluster é: um cluster é a menor unidade de alocação de arquivos em um disco. (ou seja, não se ocupa menos de 1 cluster). A partir disso, podemos definir as duas regras básicas de um cluster: 1) Um arquivo vai ocupar, no mínimo, um cluster. Se o arquivo for menor que o espaço do cluster, ele o ocupará por inteiro (reserva o cluster inteiro para si). Se o arquivo for maior que o cluster, vai ocupar mais de um (sempre múltiplos). 2) Um cluster não pode ser ocupado por mais de um arquivo (isso se deduz da regra anterior). Ou seja,

não haverá dois arquivos em um mesmo cluster (mesmo que os dois caibam num único cluster. Exemplo 01 Exemplo 02

Clusters maiores DESPERDIÇAM MAIS ESPAÇO!

Clusters menores DESPERDIÇAM MENOS ESPAÇO! Esse desperdício é sentido, especialmente, em arquivos muito pequenos, quando um arquivo tem menos

que o tamanho de um cluster.

Sistema de Arquivos

As regras que o sistema operacional utiliza para gravar (e ler) as informações em um disco são chamadas de Sistema de Arquivos. Cada sistema operacional tem o seu (ou “os seus”).

Windows usa: - Para HD: FAT16 (antigo), FAT32 e NTFS (windows corporativos); - Para CD: CDFS (antigo), ISO9660 e Joliet. - Para disquete: FAT (ou FAT12)

Linux usa: - Para HD: Ext2, Ext3, ReiserFS. (o linux também entende FAT32 e NTFS – esse último com limitações) - Para CD: os mesmos do Windows, inclusive o Joliet (que era específico do Windows). DVDs usam: UDF (Formato Universal de Disco) não importando o Sistema operacional.

Cada unidade de disco (seja uma partição ou um disco real) tem que ter apenas UM SISTEMA DE ARQUIVOS. Ou seja, se você tem um disco com 3 partições, cada uma delas pode ter um (e somente um) sistema de arquivos (que podem ser diferentes entre si). Quando se formata a partição, ou seja, quando realizamos a operação de FORMATAR (que significa dar um formato à partição), podemos escolher qual é a regra que será usada naquela partição. Na verdade, o ato de formatar é tão somente definir o sistema de arquivos mesmo

Sistemas de arquivos mais comuns:

- FAT16: não se usa mais. Era usado pelo DOS e Windows 95. Utilizava um endereçamento que se baseava em 16 bits (ou seja, cada cluster recebia um endereço de 16bits), que permite a existência de 65536 endereços diferentes, ou seja, 65536 clusters diferentes! Com esse sistema, era possível gerenciar partições de até 2GB, mas isso é muito pouco hoje.

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- FAT32: é a evolução natural do FAT16. Permite gerenciar até partições de 2TB (TERABYTES). Nesse sistema, bem como no FAT16, o tamanho do cluster é proporcional ao tamanho da partição em si, ou seja, quanto menor for a partição, menor é o cluster

FAT (File Allocation Table -Tabela de Alocação de Arquivos)

É o nome dado a uma espécie de índice que existe no início de uma partição (se um disco tem 3 partições, cada uma tem sua FAT). A FAT é um “mapa” que existe no início da partição para apontar para a posição de cada cluster naquela partição. Então, quando o Windows quer achar um arquivo no qual o usuário clicou, o Windows pergunta à FAT onde está tal arquivo. Na verdade, se você consegue ver o ícone de algum arquivo, agradeça à FAT, foi ela que indicou ao Windows que tal arquivo está lá! Quando o usuário pede para abrir o arquivo, o windows pergunta à FAT qual o endereço do cluster daquele arquivo, e a FAT o informa, permitindo ao Windows que localize o arquivo exatamente onde está no disco! Quando um arquivo é apagado do Windows (esvaziada a lixeira), ele não é APAGADO DO DISCO, mas simplesmente, a referência a ele que fica na FAT é apagada! Ele, portanto, continua existindo no Disco, mas não é mais possível encontra-lo (porque a FAT não sabe dele!)

NTFS (NT File System).

O NTFS é usado somente pelos windows corporativos (Windows NT, Windows 2000 e Windows XP – Profissional e HOME,). O sistema NTFS oferece muitos recursos melhores que o FAT32, como a possibilidade de escolher o tamanho do cluster no momento da formatação. Qs valores ficam entre 512 Bytes (um setor) e 4KB (tamanho máximo). É possível ter uma partição com 200GB, mas definir que o cluster terá 512 bytes (isso significa que o Windows vai endereçar diretamente setor por setor).

Clusters menores desperdiçam menos porém, quanto menor o tamanho definido para um cluster, mais clusters haverá no disco (mais endereços) o que diminuirá o desempenho do computador

O NTFS permite é o recurso de privilégios de acesso: limites para as pessoas que acessam as pastas e arquivos de uma partição formatada com NTFS. O usuário que criou certa pasta pode definir quem vai ter acesso e quem não vai ter acesso à sua pasta.

No NTFS, pode-se definir COTAS DE DISCO, que são os limites de espaço que os usuários vão poder utilizar no disco.

No NTFS (versão 5 – Windows 2000 e XP) também é possível determinar criptografia e compactação para as pastas: a primeira faz a gravação de uma pasta de forma embaralhada para aumentar a segurança e a segunda é usada para que os arquivos de uma pasta ocupem menos espaço no disco!

Unidade de CD, CD-ROM, CD-R, CD-RW, DVD-ROM, DVD-R e DVD-RW

Unidade de armazenamento óptico.

Recebe o nome de COMBO quando possuí a capacidade de Ler ou Gravar CD e somente ler DVD.

CD-ROM: Disco compacto somente de leitura.

CD-R: Disco compacto de gravação. Aceita apenas 1 gravação.

CD-RW: Disco compacto de regravação. Aceita gravar e regravar os dados.

Os CDs possuem capacidade de armazenamento de dados na ordem de 700MB.

DVD: Disco Versátil Digital. Maior capacidade de armazenamento de dados do que o CD. Possui capacidade de armazenamento de 4,7GB ou 8,5GB.

Unidade de Disco Flexível (Disquete)

O disquete é composto de um invólucro onde existe um disco magnético flexível, que é um material plástico revestido com uma camada de material magnetizável. A gravação e a leitura são feitas por meio de duas cabeças, uma para cada face do disco, que se encostam à superfície do disquete durante a leitura ou gravação. Apesar dos vários tipos existentes no passado,

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atualmente só existe, em termos práticos, o disquete de 3,5 polegadas, com 1,44 megabytes de capacidade de rmazenamento em uso normal ou 1,68 megabytes em outro tipo de formatação. Possui 80 trilhas em cada face, cada trilha com 18 setores por trilha (1,44 megabytes) ou 21 setores por trilha (1,68 megabytes) e 512 bytes por setor.

Adaptadores de Rede (Placas de Rede)

Instalado no computador permite a transferência de dados em redes. Podem ser de diferentes padrões: Ethernet, Wi-fi (padrão para redes sem fio) entre outras. Funções da placa de rede: - Preparação dos dados; - Endereçamento dos dados; - Controle do fluxo de dados; - Conexão com outros computadores.

Placas de Som (Multimídia)

A situação das placas de som mudou um pouco nos últimos anos. Até aproximadamente 1998, encontrávamos placas de som mais caras e sofisticadas, e modelos mais simples e baratos, com recursos limitados. Encontrávamos também o som onboard, principalmente nas placas de CPU de baixo custo e baixa qualidade. Hoje ainda encontrarmos placas de som de alta qualidade, principalmente as da família Sound Blaster. A Diamond Multimedia, segunda maior fabricante de placas de som, simplesmente não existe mais. Foi comprada e sucateada pela S3 Inc, que agora se chama Sonic Blue. As placas de som de baixo custo são hoje bem mais raras, já que quase todas as placas de CPU modernas possuem som onbaord. Mesmo placas de CPU de alta qualidade podem ter som onboard. Não existe portanto vantagem em trocar este som onboard por uma placa de som simples. Isto reduziu bastante a demanda por placas de som de baixo custo.

Monitor

O monitor é o principal instrumento por onde se consegue obter as informações vindas do processamento de dados, ou seja, é o principal periférico de saída de dados. Os dois tipos mais comuns de monitores são os CRT – CATHODE RAY TUBE ou tubo de raios catódicos e os de LCD (cristal líquido). Função: A função do monitor de vídeo é interpretar os impulsos digitais oriundos da placa de vídeo do computador e convertê-los em sinais gráficos para serem visualizados.

Características: Cada monitor possui suas características específicas, entretanto, podemos verificar os seguintes atributos na análise de um monitor:

• Pontos (pixels):A imagem formada em um monitor (nos sistemas digitais emgeral) é constituída de pontos, quanto maior o número de pontos que formam a imagem melhor será sua qualidade ou sua resolução.

• Tamanho (polegadas): Até um ou dois anos atrás, a medida padrão para um monitor CRT era a de 15 polegadas (as polegadas sãomedidas na diagonal). Hoje, o monitor padrão (SVGA) possui pelo menos 17 polegadas,mas já existem monitores de 19", 21", etc. Já os monitores de LCD, devido ao preço, têm sido vendidos com 15" (existem tamanhos maiores). O tamanho é medido na diagonal e os monitores de CRT possuem a quantidade de tela visível menor que o declarado.

• Dot Pich: É a distância entre os pontos que formam as imagens na tela, quanto menor o Dot Pich melhor a qualidade da imagem. Cor:

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Monocromático: São vídeos que possuem apenas uma cor específica para a formação das imagens. Geralmente, em verde, âmbar ou branco com fundo preto; pode presentar tonalidades diferentes dependendo do programa que estiver sendo utilizado, mas, basicamente, a cor é a mesma. São usados em comércio.

Colorido: São monitores que exibem cores, apresentam de 16 cores até 32 bits de cores para os monitores SVGA. O monitor colorido possui uma maior nitidez na visualização das imagens. A alternativa High Color (16 bits) oferece 65.536 cores e a True Color (24 bits), mais de 16,8 milhões. Sistemas mais novos vêmcom a opção True Color (32 bits) que também oferece 16,8 milhões de cores. Neste caso, os oito bits adicionais definem a opacidade ou a taxa de transparência quando camadas de cores são combinadas. Aquantidade de cores e a resolução competem pela memória da placa de vídeo, de forma que diminuindo uma se consegue aumentar a outra.

Resolução: Como foi dito acima, a imagem é formada por minúsculos pontos na tela. Os pontos são dispostos na horizontal e na vertical. Ao se multiplicar os pontos horizontais com os pontos verticais tem-se o valor da resolução do monitor. A maioria dos PCs, nos últimos quatro anos, apresenta placa e memória de vídeo que trabalham com resolução de pelo menos 1.024 por 768 pixels;muitas interfaces aceitamaté 1.600 por 1.200 pixels. Entretanto, a grande maioria de usuários ainda usa a resolução de 800 por 600 pixels.

Monitor x placa de vídeo

A maioria dos monitores e placas de vídeo atuais, mesmo os mais simples, podem operar com resoluções de 640x480, 800x600 e 1024x768, com boa qualidade de imagem e sem flicker. Existem entretanto aplicações em que resoluções ainda mais elevadas são necessárias, como CAD e editoração eletrônica. Monitores de 14” e 15” em geral permitem operar com até 1024x768. Monitores de 17” em geral aceitam resoluções um pouco mais altas, como 1280x960. Para resoluções mais elevadas, é preciso utilizar monitores com telas maiores.

As atuais placas de vídeo podem operar com diversas resoluções, tais como:

320x200 800x600

640x200 1024x768 640x350 1280x1024 640x480 1600x1200

Número de cores

No início dos anos 80, era muito comum operar em modo monocromático, usando apenas o preto e o branco. Mesmo as placas gráficas que geravam cores, operavam com 4 ou no máximo 8 cores, devido a limitações tecnológicas da época. Apenas placas gráficas usadas em computadores especiais, próprios para CAD, podiam operar com mais cores, mas a um custo altíssimo. No final dos anos 80, já eram comuns e baratas as placas de vídeo Super VGA, capazes de operar em modos gráficos de 16 ou 256 cores. Com 16 cores, é possível representar desenhos com boa qualidade. Com 256 cores, é possível representar fotos e filmes coloridos de forma muito satisfatória, quase perfeita. As atuais placas Super VGA operam com elevados números de cores. Este número de cores está diretamente relacionado com o número de bits usados para representar cada pixel.

A tabela abaixo descreve esta relação: Bits por pixel Número de cores

1 2 2 4 4 16

8 256 15 32.768 16 65.536 24 16.777.216

32 16.777.216

No modo SVGA mais avançado até o início dos anos 90, cada pixel era representado por um byte (8 bits). Com esses 8 bits, é possível formar 256 valores, o que corresponde a 256 cores. Nas placas SVGA atuais, estão disponíveis modos que chegam até cerca de 16 milhões de cores. Esses modos são chamados de: Hi Color: 32.768 ou 65.536 cores True Color: 16.777.216 cores

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erização sobre esses polígonos. O processo consiste em aplicar sobre cada polígono, texturas apropriadas. As texturas são imagens bidimensionais, que ao serem aplicadas sobre os polígonos do wire frame, produzem como resultado uma imagem tridimensional.

Impressoras

A impressora é um periférico, exclusivamente, de saída de dados – não confundir com os modernos multifuncionais que agregam serviço de impressão, scanner e muitas vezes fax em um mesmo aparelho. A qualidade de impressão é medida em DPI (pontos por polegada). A velocidade de uma impressora pode ser medida em: CPS = caracteres por segundo; LPM = linhas por minuto; PPM = páginas por minuto.

Tipos principais de impressoras:

Matricial

As impressoras matriciais trabalham sobre uma matriz de agulhas que pressiona o papel mecanicamente, portanto, é uma impressora de impacto. Estas impressoras não possuem ótima definição, são geralmente usadas para trabalhos internos e em sua quase totalidade só utilizam um tom de cor. Dependendo do modelo a velocidade de impressão pode ser boa.

Jato de Tinta (DeskJet)

Existem vários modelos de impressoras jato de tinta, podem ser coloridas ou preto e brancas, bastante velozes ou não, de excelente resolução ou de uma resolução mediana. Basicamente esse tipo de impressora trabalha com um cabeçote de impressão que possui um ou mais cartuchos de tinta. Esses cartuchos possuem minúsculos orifícios que espalham a tinta por impulsos elétricos, esses orifícios ficam muito próximos ao papel a ser impresso. As impressoras deskjet geralmente possuem um preço razoável em relação às impressoras lasers, possuem boa qualidade, são silenciosas e possuem boa velocidade (medida em PPM), seu maior inconveniente é o preço da tinta. Outro detalhe importante a ser observado é que esta impressora não é de impacto e também não fixam a tinta no papel através de calor, por isso, geralmente o papel que sai da impressora vem com a tinta relativamente fresca.

Laser

Estas impressoras utilizam a tecnologia do laser para produzir a impressão. O laser sensibiliza um cilindro coma imagem a ser impressa, com essa sensibilização o tonner fixa no papel.Podem trabalhar em preto e branco ou colorido.As impressoras a laser produzem uma impressão de excelente qualidade e são extremamente rápidas. A desvantagem deste tipo de impressora é o preço. A velocidade é medida em PPM.

Traçador gráfico (Plotter): É um periférico de saída de dados, semelhante a uma impressora, porem só trabalha com imagens vetoriais (linhas e curvas). Consegue gerar imagens de altíssima qualidade e nitidez, são bastante usados na área de engenharia e também na confecção de grandes painéis.

Scanner (Digitalizador)

É um periférico de entrada de dados. Os scanners possuem um sensor luminoso que “lê” os pontos que formam uma determinada imagem e transfere esses pontos (a imagem) para o computador. Existem vários modelos de scanners, a qualidade da imagem enviada para o computador é medida também em DPI (pontos por polegada). Podem digitalizar imagens coloridas ou em preto e branco. O termo “escâner” (em português) já apareceu em provas recentes para concurso e é o mesmo que scanner.

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OUTROS PERIFÉRICOS

Câmeras de videoconferência (web cam)

É umperiférico de entrada de dados e se diferencia da câmera digital por ficar constantemente ligada ao computador e ser utilizada para videoconferência, não possui sistema de armazenamento próprio de imagens, por isso deve estar ligada ao PC.

Câmera digital

É um periférico de entrada de dados. É semelhante a uma máquina fotográfica convencional, porém não possui filme, armazena as fotos em formato digital (disquete, cd, dvd, mais comumente em cartão de memória). Através de cabo (normalmente USB) ou por meio do cartão de memória, transmite ao computador as imagens que foram fotografadas. A capacidade de armazenamento e a resolução destas máquinas varia conforme o modelo.

Caixas de som

É um periférico de saída de dados que transmite para o meio externo os sons oriundos da placa de som. Qualquer tipo de som pode ser emitido pela placa de som e trazido para o ambiente externo através das caixas de som. As mais modernas são acompanhadas de dispositivos (subwoofer) para melhora dos sons graves.

ProjetorMultimídia (Datashow)

É um periférico de saída de dados, tem por função ampliar as imagens que seriam transmitidas pelo monitor. É bastante utilizado em apresentações, aulas, palestras, congressos, etc.

Microfone: É um periférico de entrada de dados, ele transporta os sons do ambiente externo para a placa de som, esta converte o som analógico em sinais digitais, os sinais digitais podemser processados pelo computador. Hoje em dia este periférico está sendo bastante utilizado em programas que reconhecem comandos de voz, no entanto, só tem função se o computador for equipado com uma placa de som.

Leitor Ótico: É um periférico de entrada de dados que lê pontos (imagens) assim como o scanner, porém é limitado às informações contidas no padrão de código de barras. É bastante utilizado em supermercados e em grandes lojas. Nos supermercados a leitura do código de barras transmite ao caixa o valor e o tipo de produto, assim, não é mais necessária a digitação dos preços dos produtos.

Sensor: É umperiférico de entrada de dados que permite ao computador identificar variáveis ambientais, tais como: pressão, temperatura, movimento, volume, luminosidade, umidade, som, etc. O mais utilizado é o sensor de movimento (ou de presença) que permite apagar luzes em ambientes vazios ou acendê-las quando capta a presença de alguém.

Leitora magnética de cartões: Também é um periférico de entrada de dados. Faz a leitura de cartões, como por exemplo os cartões de banco.

SS OO FF TT WW AA RR EE

É um termo que designa a parte lógica do computador, ou seja, todos os programas que funcionam no computador. Software não é equipamento, é um conjunto de instruções (ordens) dadas à CPU. Software é todo e qualquer programa que esteja sendo processado por um computador executando tarefas e/ou instruções das quais resultem em impressão de relatório, armazenamento de informações, transmissão se informação, ou ainda, mostrando informação em periférico de saída. O software representa o elemento sem o qual o problema existente entre o usurário, empresa e máquina não poderia ser resolvido como ilustra

Hardware

Software

Usuário

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Classificação do software quanto a sua função:

Sistemas/Ambientes Operacionais: Têm por função principal servir de interface entre o usuário e a máquina (hardware). Também gerenciam os recursos do computador (da CPU), interpreta os comandos dos periféricos de entrada e enviam as informações para os periféricos de saída, ou seja, controla as atividades de entrada e saída. O sistema operacional coordena os recursos de memória (decide quais processos serão carregados na memória quando está disponível), controla o sistema de armazenamento, dá suporte aos outros tipos de software e faz a comunicação com o microprocessador e o BIOS (Sistema básico de entrada e saída – Basic Input Output System). A grande maioria dos microcomputadores utiliza o SO (sistema operacional) Windows 98, Windows Me, Windows XP, Windows 2003 e alguns poucos Linux ou MAC-OS. Já os computadores de grande porte utilizam os sistemas operacionais Unix, Windows 2000, 2003, Linux e outros. Tempos atrás um dos sistemas operacionais mais difundidos era o MS-DOS. Na época do MS-DOS, tínhamos que conhecer uma série de comandos, sendo que cada um destes possuía uma função específica. Por exemplo: Para alterar a data interna do relógio do micro, utilizávamos no DOS o comando Date. Em seguida, a Microsoft lançou o Windows 95, onde boa parte dos “comandos” foram substituídos por procedimentos visuais (ambiente gráfico), através de cliques em gráficos e ícones, facilitando assim a vida do operador.

Quanto ao modo de incorporar o sistema operacional ao computador, existem duas maneiras:

SO residente: já vem gravado de fábrica em determinada divisão da memória que não pode ser alterada. Este tipo de sistema operacional não permite gerenciamento de disco.

SO em disco (DOS): vem gravado em disco ou disquete; deve ser "carregado" (lido no disco e colocado na memória). Esta versão atua da mesma forma que o residente, porém com a facilidade de manipular programas e coleções de dados em disquete.

Software Aplicativo: Como o nome indica, são responsáveis por aplicações que dão funcionalidades práticas ao hardware. Os principais são:

Editores e Processadores de Texto: São programas que permitem a digitação, a edição e a formatação de textos. Tornam o computador uma super máquina de datilografia com recursos que estas não possuem. Exemplo: Microsoft Word e Writer;

Planilhas Eletrônicas: Planilhas são matrizes compostas por linhas e colunas. A interseção de uma linha e uma coluna forma uma célula, a célula guarda informação (uma fórmula matemática, um valor, uma data, um título, etc.). Planilha eletrônica é um programa de computador utilizado para facilitar a construção de matrizes, tabelas e gráficos que possam ser utilizados em qualquer ramo de atividade. Exemplo: Microsoft Excel e Calc

Aplicativos que geram Apresentações Multimídia: São programas destinados a criar estruturas de apresentações, espécie de slide shows, para serem vistos por meio de data show (projetor multimídia) ou através do próprio monitor do computador. Os programas de apresentações são bastante utilizados em palestras, reuniões, apresentação de projetos, campanhas publicitárias, etc. Exemplo: Microsoft Power Point e Impress;

Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD): São programas que aceitam a inserção de dados de forma organizada, utilizando para isso o sistema de colunas e registros em forma de tabelas e permitem a classificação, exibição, alteração e consultas diversas a estes dados. Exemplo: Microsoft Access, Base, Oracle, SQL Server, DB2, MySQL, Postgresql e Firebird.

Outros aplicativos: Existe uma grande quantidade de aplicativos para computador, podendo chegar facilmente a milhares. Tentou-se aqui falar dos principais para concursos, entretanto além destes acima poderiam ser citados: • Navegador; • Cliente de correio eletrônico; • Editor de fotos; • Editor de finanças; • Diagramação de páginas; • Editor de projetos;

• Editor de sons; • Comunicadores instantâneos; • Editor de vídeos; • Editor de página web (ou de HTML); • Aplicativos comerciais.

Software Utilitário: São todos aqueles que permitem, de alguma forma, auxiliar o funcionamento da máquina, auxiliar os aplicativos e oferecer recursos mais avançados sobre algumas aplicações utilizadas de maneira mais rudimentar. Alguns exemplos:

Antivírus: Aplicativos que procuram e removem vírus de computador. Exemplo: Norton Antivírus, AVAST, AVG Antivírus.

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Pacote de Utilitários: Possui um conjunto de programas para fazer a manutenção do sistema ou assegurar o seu correto funcionamento, possui ferramentas para verificar erros lógicos ou físicos na superfície do disco rígido, para gerenciamento da memória e para controlar aspectos da conexão com redes locais ou com a Internet. Exemplo: Norton System Works.

Outros utilitários: Mesmo sabendo que os utilitários podem chegarfacilmente a centenas, resolvemos indicar mais alguns de uso mais difundido, sendo assim ainda é possível citar utilitários para: • Diagnóstico e monitoramento (informações do sistema, Dr. Watson, diagnóstico do DirectX e diagnóstico de rede); • Benchmark (software para medir a performance de equipamentos, o desempenho de placas, memórias, processadores); • Manutenção (verificação de memória, desfragmentador, scandisk); • Backup (backup do Windows);

Linguagens de Programação

São Softwares que permitem o desenvolvimento de programas. Possuem um poder de criação ilimitado, desde jogos, editores de texto, sistemas empresariais até sistemas operacionais. Existem linguagens de programação para as mais variadas aplicações. Vamos imaginar a necessidade de se criar um aplicativo do tipo controle de estoque, poderíamos utilizar estas linguagens : Clipper, Delphi, ou Visual Basic, Jave, C, Pascal entre outras.

Linguagem de Máquina - Consiste na programação de códigos binários, atualmente é responsável pela programação básica fornecida pelo fabricante do hardware. Cada microprocessador tem o seu conjunto de instruções específico.

Linguagem de Baixo Nível - Possuem maiores recursos de programação e permitem maior controle dosdispositivos do computador, são mais difíceis, pois são muito semelhantes à linguagem de máquina. O programador deve programar passo a passo cada instrução que o computador irá executar. Explora ao máximo a capacidade do computador a fim de ocupar menos espaço de memória. Para ser usada requer o uso de montador. Como exemplo de linguagem de baixo nível temos o Assembly.

Linguagem de Alto Nível - São de fácil utilização, a maior parte dos comandos realiza internamente o controle dos dispositivos. Foram elaboradas para evitar a natureza tediosa e propensa a erros das linguagens de baixo nível, fazendo com que o computador faça o trabalho de gerar as instruções em linguagem de máquina. São semelhantes a linguagem natural, portanto os programas podem ser escritos e testados mais rapidamente, além da facilidade de adaptações, modificações e melhorias. Para serem usadas, necessitam ser traduzidas para linguagem de máquina, através de compiladores ou interpretadores. As linguagens de alto nível mais usadas são o Cobol, Fortran, Pascal, Natural, Clipper, Logo, Visual Basic, C, etc.

Algoritmo: Um Algoritmo é uma seqüência de instruções ordenadas de forma lógica para a resolução de uma determinada tarefa ou problema.

Compilador:

Programa que traduz as instruções escritas em uma linguagem de programação legível como o Pascal ou Basic e transforma em um programa executável que o computador consegue entender e processar diretamente. compilador transforma um programa fonte em programa objeto e somente depois de gerado integralmente é que será executado.

Classificação quanto à forma como são distribuídos

Licenciados, registrados ou proprietários

São softwares adquiridosmediante pagamento ao fabricante ou ao revendedor. É a forma mais comum de aquisição de software. É protegido por direitos autorais e contém restrições de uso, cópia, modificação e etc.

Shareware

São softwares distribuídos livremente, porém, possuem restrições de uso enquanto não forem licenciados ou registrados – já que ainda são proprietários. As limitações podem ser de diversas formas, as mais comuns são: período de tempo, propagandas embutidas, limitações de funcionalidades, tais como não admitir salvar um arquivo ou imprimi-lo. Normalmente são utilizados como software de avaliação, ou seja, como software para ser testado.

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Freeware

São conhecidos como softwares gratuitos, ou seja. O software gratuito ou freeware mantém proteção de direitos autorais e por isso pode ser restringido no futuro, em outras palavras podemos dizer que o autor não está cobrando, por enquanto, pelo software, mas terá a capacidade de fazê-lo se desejar. Não confundir software freeware com software livre ou free software, apesar de na prática também ambos serem gratuitos, os softwares livres possuem código-fonte aberto e o freeware tem como características a gratuidade e não a disponibilidade do código-fonte.

Software livre ou free software

São softwares com código fonte aberto, ou seja, com seus códigos de criação disponíveis ao usuário para que estes o possam modificá-los e adaptá-los às suas necessidades. Os softwares livres são regidos pelas quatro leis básicas da liberdade definidas pela Free Software Foundation: A liberdade de utilizar o software para qualquer propósito, para fins pessoais ou comerciais, para uso doméstico, corporativo, educacional e etc. Pode-se usar em um ou em cem computadores. A liberdade de estudar como o software funciona, posto que o código-fonte (código utilizado para a criação do software) está disponível. Esta liberdade também envolve a liberdade de modificar o código-fonte e adaptá-lo as necessidades específicas de cada usuário. A liberdade de copiar ou redistribuir cópias do software. A liberdade de modificar e aperfeiçoar o programa e, claro, tornar as modificações ou implementações disponíveis para a utilização por todos os usuários gratuitamente ou cobrando por tais modificações. Cabe destacar que as leis básicas são irrevogáveis, já que um autor ou modificador do software não poderá fazer restrições futuras à qualquer das liberdades acima no software adquirido. Isso, como afirmado, não significa a proibição de exploração comercial pelas modificações, adaptações e melhoramentos ao código-fonte, várias empresas já utilizam o software livre fazendo modificações e cobrando por estas modificações específicas no software– sem contar o suporte técnico e outros valores agregados. O software livre traz vantagens, como a redução de custos, já que não se paga por licenças de uso a adaptabilidade ou flexibilidade, já que cada usuário ou empresa poderá modificá-lo para atender à suas peculiaridades. Também pode ser citada a questão da segurança, posto que com a abertura do código é possível que eventuais falhas sejam descobertas e corrigidas em menor tempo, ou seja, o código é validado por mais usuários o que resulta em menor vulnerabilidade a intrusos e maior capacidade de desenvolvimento. Outro fator de popularidade para os softwares livres é a sua capacidade de ser uma ferramenta de inclusão digital. Ao reduzir os custos amplia-se o mercado consumidor.

Software aberto (open source)

É um movimento em busca da superioridade do software com código-fonte livre, porém, o movimento do Código Aberto não traz licenças claras sobre a utilização do software como faz a Free Software Foundation.

Software de domínio público

Não tem proteção de direito autorais, pode ser usado, alterado e não possui restrições por um dos dois motivos: autor abriu mão de direitos autorais ou expirou-se o prazo de domínio privado da obra. A obra cai em domínio público, ou seja, se torna bem comum. O software de domínio público pode ser copiado e distribuído livremente, mas isso não garante a disponibilidade quanto ao código-fonte.

PP EE OO PP LL EE WW AA RR EE

Peopleware são as pessoas que realizam as tarefas necessárias para o funcionamento dos outros componentes do sistema.

Analista de sistemas: é a pessoa responsável pela definição do sistema, faz a análise das necessidades e, a partir de suas observações,organiza um procedimento capaz de auxiliar, via informática, o usuário interessado.

Programador: elabora as rotinas de programação de um software, seguindo as diretrizes elaboradas pelo analista de sistemas.

Digitador: è responsável pela transferência de dados do papel para o computador.

Operador: faz a manipulação do computador em todas as fases operacionais.

Usuário: é todo aquele que direta ou indiretamente utiliza as saídas do processamento do sistema.

Hacker: tem conhecimentos reais de programação e de sistemas operacionais, principalmente os mais usados pelo servidor de internet. Conhece quase todas as falhas de segurança dos sistemas. E procurar achar outras. Desenvolve suas própria técnicas de programação e invasão.

Cracker: É o “hacker do mal”, invade sistemas, rouba dados e arquivos, números de cartões de crédito, faz espionagem industrial, e provoca a destruição de dados