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Professora Stella Alves Rocha da Silva

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Elementos para a melhoria da Educação Básica

• Financiamento

• Gestão democrática

• Pedagógico

. Formação de Professores

. Currículo

. Avaliação de desempenho

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O currículo abrange:

• os elementos culturais e valores de uma determinada sociedade;• as situações cotidianas da escola, • as políticas públicas;• as atividades e experiências vivenciadas pelos estudantes e outros atores da escola;

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O currículo ainda abrange

Avaliação

A promoção do sucesso educativo

Projeto Político Pedagógico

Ações e estratégias de ensinoSeleção de conteúdos

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“O currículo é lugar, espaço, território.O currículo é relação de poder.O currículo é trajetória, viagem percurso.O currículo é autobiografia, nossa vida, currículum vitae: no currículo se forja a nossa identidade.O currículo é texto, discurso, documento.O currículo é documento de identidade ”

(Tomaz Tadeu da Silva, 2004)

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Primeiros currículos – o eixo central era a escrita, a matemática e as artes – Egito e Grécia.

• Leitura só para as classes favorecidas

• Posteriormente foi oferecido música, literatura, geometria e desenho.

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Jesuítas = catequizar, propagar a fé e divulgar a cultura européia período heróico (1549-70) = troca de culturaperíodo de consolidação (1570-1759) = modelo tradicional, processo de ensino centralizado no professor.

No Brasil.....

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Studia inferiora:Letras humanas (grau médio), 3 anos. Gramática, humanidades e retórica baseado na literatura clássica greco-latina. Filosofia e ciências (artes), 3 anos. Formar o filósofo através da lógica, introdução às ciências, cosmologia, psicologia, física, metafísica e filosofia moral.

Studia superiora:Teologia e ciências sagradas, com duração de quatro anos; formação dos padres.

No Brasil, com a vinda dos jesuítas, além do oferecimento de classes de ler e escrever o ensino era assim dividido:

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1759 = expulsão dos jesuítas.

•Criação das aulas régias em latim, grego, retórica e filosofia.

As aulas régias não possuíam organização curricular, eram autônomas e isoladas, não pertenciam a nenhuma escola.

O Período Imperial

O ensino enfatizava as humanidades, que consistia no ensino de latim, retórica, filosofia, geometria, Francês e comércio

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2ª República

• 1934 – Constituição = retoma o ensino religioso nas escolas;ensino primário obrigatório e gratuito;

• Manifesto dos Pioneiros = propunha ensino público, obrigatório, gratuito e laico. Adaptar os currículos aos interesses dos alunos, privilegiando a descoberta. Formação universitária para os professores.

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LDB 4.024/61

•Preocupa-se com todos os níveis de educação;

•Ensino técnico equivalente ao ensino profissionalizante;

• Educação nas escolas públicas e também livre a iniciativa privada;

• Ensino religioso obrigatório para as escolas e facultativo para os alunos.

• educação pré-primária, ensino primário, ensino médio (ginasial e colegial) e ensino superior.

• currículos com disciplinas obrigatórias, admite variedade de acordo com a região e os estabelecimentos de ensino

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Lei 5.540 – reforma universitária = propunha cursos de curta duração (2 anos), licenciatura (4 anos) e pós-graduação com duração de 2 a 4 anos. Implantação dos cursos básicos, sistema de créditos

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LDB 5.692/71

• A Lei 5692/71 surgiu impregnada de uma tendência pragmática, objetivando a extensão do Ensino Primário de quatro para oito anos e unindo-o ao Ensino Ginasial, formando assim, o 1º GRAU.

• Obrigatoriedade de escolaridade de 1º grau para todas as crianças de 7 a 14 anos.

•Art. 4º Os currículos do ensino de 1º e 2º graus terão um núcleo comum obrigatório em âmbito nacional, e uma parte diversificada para atender, conforme as necessidades e possibilidades concretas, às peculiaridades locais aos planos dos estabelecimentos e às diferenças individuais dos alunos.

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LDB 9.394/96.

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação reflete as contradições da política educacional brasileira.

A educação passa a ser defendida como dever da família e do Estado, fundamentada na liberdade e na solidariedade humana, tendo como meta o livre desenvolvimento do educando, preparando-o para a cidadania e qualificando-o para o trabalho

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• Os currículos do ensino fundamental e médio passam a compreender uma base nacional comum que deve ser complementada por uma parte diversificada, de acordo com as características regionais (art. 26).

• Educação Física obrigatória (2003)

•Ensino da História e Cultura afro-brasileira. (26-A - 2003) Flexibilização dos currículos, na medida em que se admite a incorporação de disciplinas que podem ser escolhidas levando em conta o contexto e a clientela.

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• Nas zonas rurais, é admitida a possibilidade de um currículo apropriado às reais necessidades e interesses [desses] alunos (art. 28, inciso I).

• A Educação Artística é componente curricular obrigatório no Ensino Básico (art. 26, § 2º). O objetivo é promover o desenvolvimento cultural dos alunos. • Exigência de uma língua estrangeira moderna a partir da 6ª ano, e pedem-se duas línguas (uma opcional, de acordo com as possibilidades da Instituição) no ensino médio.

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• Conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania (art.36, § 1º); contudo, a Lei não exige que tais disciplinas sejam incorporadas ao currículo. • O Ensino Religioso passa a ser disciplina de oferta obrigatória nas escolas públicas, com matrícula facultativa e sem ônus para os cofres públicos (Art. 33).

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CURRÍCULO ESCOLAR ORIGEM

NECESSIDADE

MANUTENÇÃO DO STATUS QUO

CONSOLIDAR UM PROJETO NACIONAL COMUM PARA RESTAURAR A HOMOGENEIDADE EM VIAS DE DESAPARECIMENTO

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URGENTE

•EXPANSÃO DA ESCOLA, •MASSIFICAÇÃO DA ESCOLARIDADE,•NORMALIZAÇÃO,•UNIFORMIZAÇÃO DE COMPORTAMENTOS •E ATITUDES

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CABERIA À ESCOLA

( VIA CURRÍCULO) • INCULCAR, • FORJAR,

1.NOVOS VALORES, 2.CONDUTAS,3. HÁBITOS, 4.CAPACIDADES “ADEQUADOS” ÀS NOVAS

NECESSIDADES DA ECONOMIA.

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O CURRÍCULO

INTRUMENTO DE CONTROLE SOCIAL POR EXCELÊNCIA

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FINALIDADE

PLANEJAR CIENTIFICAMENTE AS ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CONTROLÁ-LAS VISANDO METAS, PADRÕES PRÉ- DEFINIDOS

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Teorias do currículo

Tradicionais

Pós-críticas

Críticas

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TEORIAS TRADICIONAIS DO CURRÍCULO

BOBBIT – 1918• Escolarização da massas

• princípios da administração científica: taylorismo aplicado à escola

• Princípios da administração, da racionalidade técnica.

• Cientificismo e padronização nos processos pedagógicos

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TYLER (1949)

•Preocupação com organização e desenvolvimento do currículo

•Objetivos educacionais

•Tecnocratismo - escola como via de adaptação aos preceitos mercadológicos.

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PAPEL DA ESCOLA

• Transmitir conhecimentos acumulados pela humanidade

• Preparação moral e intelectual dos indivíduos para assumirem seu lugar na sociedade

• Ofertar a todos os alunos os mesmos caminhos, privilegiando assim, as camadas mais favorecidas

• Preocupa-se com os aspectos mensuráveis e observáveis da aprendizagem ( notas, gráficos, tabelas...)

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PAPEL DA ESCOLA: APRESENTAR CONTEÚDOS

• São os conhecimentos e valores sociais acumulados através dos tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas e indiscutíveis

• São informações ordenadas numa sequência lógica e psicológica (advento das teorias cognitivistas)

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PAPEL DA ESCOLA NA AVALIAÇÃO

• Valorização dos aspectos cognitivos, quantitativos com ênfase na memorização

• Ênfase na produtividade do aluno(a)

• Verificação dos resultados através de testes orais e escritos, provas, trabalhos de casa, testes objetivos

• O aluno deve reproduzir na íntegra o que foi ensinado

• Ocorre no final do processo com o objetivo de constatar se os alunos atingiram os objetivos desejados

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PROFESSOR E ALUNO

•Professor - centro do processo

•Professor - responsável pela eficiência no ensino e quem administra as condições de transmissão das matérias

• Relação baseada em regras e disciplina rígida.

• O aluno é um ser fragmentado, passivo, submisso, espectador que está sendo preparado para o mercado de trabalho.

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As Teorias Críticas do Currículo

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

• A sociedade é dividida em classes antagônicas em uma relações de exploração.

PAPEL DA ESCOLA

• A educação é um instrumento de discriminação social, que legitima a marginalização cultural escolar e cumpre seu papel no processo de reprodução do capitalismo.

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PRINCIPAIS CONCEITOS

1)VIOLÊNCIA SIMBÓLICA: AQUELES QUE TÊM MAIS CAPITAL CULTURAL SÃO MAIS BEM SUCEDIDOS NA ESCOLA

2) APARELHOS REPRESSIVOS DO ESTADO (POLÍCIA, TRIBUNAIS, PRISÕES..)

3)APARELHOS IDEOLÓGICOS DO ESTADO ( IGREJA, ESCOLA, MÍDIA...)

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A ESCOLA É DUALISTA E CORRESPONDE À DIVISÃO DA

SOCIEDADE CAPITALISTAE PÕE EM EVIDÊNCIA O COMPROMETIMENTO

DA EDUCAÇÃO COM OS INTERESSES

DA CLASSE DOMINANTE

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A ESCOLA É CONDICIONADA PELOS ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E CULTURAIS,

MAS CONTRADITORIAMENTE EXISTE NELA UM ESPAÇO QUE APONTA A POSSIBILIDADE DE

TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

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PRINCIPAIS CRÍTICAS

• À escola como reprodutora da hegemonia dominante e das desigualdades sociais. (Michael Apple)

• Escola Francesa: teoria da reprodução cultural - “capital cultural”. O currículo está baseado na cultura e na linguagem dominante, transmitido através do código cultural (Bourdieu e Passeron)

• Escola de Frankfurt : crítica à racionalidade técnica da escola : currículo como emancipação e libertação (Giroux e Freire)

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• Currículo oculto = crítica à reprodução não expressa no currículo oficial, mas manifestada pelas relações sociais na e da escola.

• Educação como via de emancipação humana e transformação das bases sociais.

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"O currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos do ambiente escolar que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma implícita para aprendizagens sociais relevantes (...) o que se aprende no currículo oculto são fundamentalmente atitudes, comportamentos, valores e orientações..."

(SILVA, T. T. Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo.)

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Qual seria papel da escola

• Valorização da escola como espaço socializador dos conhecimentos e saberes universais

• A ação educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e o ato pedagógico

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Conteúdos - conteúdos culturais universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social

Avaliação - prática emancipadora, função diagnóstica, permanente e contínua e um meio de obter informações sobre o desenvolvimento da prática pedagógica, para a reformulação /intervenção nos processos de aprendizagem

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Professor e aluno

• Relação interativa, na aprendizagem

• Professor é autoridade competente que direciona o processo pedagógico; interfere e cria condições de conhecimento necessário;

• Aluno é participante ativo da aprendizagem, professor é mediador entre o saber e o aluno

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AS TEORIAS PÓS- CRÍTICAS

• Estamos vivendo uma nova época histórica= a pós-modernidade

• Não representa uma teoria coerente, unificada, mas um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma diversidade de idéias em diferentes.

• Ataques ao sujeito racional, livre, autonômo, centrado e soberano da modernidade.

• O sujeito é fundamentalmente fragmentado, ELE NÃO PENSA, NÃO PRODUZ

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• Privilegia a mestiçagem, o hibridismo, de culturas e estilos de vida.

• A educação como conhecemos hoje, é um idéia moderna e seu objetivo consiste em transmitir o conhecimento científico, formar um ser humano racional e autônomo.

• Incompatibilidade= Entre o currículo existente e o pós-moderno

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O currículo existente é: • Linear, sequencial, estático, objetivista;• É disciplinar e fragmentado, rigidamente separado entre o conhecimento científico e o conhecimento do cotidiano,• Segue fielmente as grandes narrativas das ciências, tomadas como verdades.

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ANÁLISE COMPARATIVATEORIAS CRÍTICAS

• Conceitos e conhecimentos históricos e científicos• Conceitos como:trabalho/objetividade• Realidade• Classes sociais• Emancipação e libertação• Desigualdade social• Currículo como resistência • Currículo oculto• Definição do “o quê” e “por quê” se ensina • Noção de sujeito

TEORIAS PÓS CRÍTICAS

• HIBRIDISMO

• CURRÍCULO COMO DISCURSO-

REPRESENTAÇÕES

• CULTURA

• IDENTIDADE/ SUBJETIVIDADE

• MULTICULTURALISMO

• CURRÍCULO COMO CONSTRUÇÃO DE

IDENTIDADES

• COMPREENSÃO DO “PARA QUEM” SE

CONSTRÓI O CURRÍCULO

• FORMAÇÃO DE IDENTIDADES

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Responsabilidades institucionais na definição curricular da Educação Básica

Congresso Nacional - Leis educacionais

CNE - Diretrizes Curriculares Nacionais

MEC - Programas de Apoio técnico e financeiro Coordenação Nacional Orientações Curriculares Sistema Nacional de Avaliação

Sistemas de Ensino Estadual e Municipal Diretrizes complementares, orientações e matrizes curriculares; Manutenção e execução da Educação básica

Instituições Educacionais Projetos Politícos Pedagógicos

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DIMENSÕES DA POLÍTICAS PÚBLICAS DA EDUCAÇÃO PARA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Econômica Financiamento / investimento / custo

Política Gestão de sistemas, redes e escolas

Pedagógica Currículo e prática pedagógica Formação de professores Avaliação de aprendizagem

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POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

ACESSO e PERMANÊNCIA Políticas universais e estruturantes Ênfase em necessidades materiais e econômicas

QUALIDADE Políticas finalísticas - aprendizagem significativa Ênfase nas questoes pedagógicas e no Currículo

DIVERSIDADE Políticas focais e interculturais Ênfase nas questoes específicas e no direito individual

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Características do Currículo Brasileiro

• Forte caráter descentralizador e crescente grau de Autonomia dos sistemas e unidades de ensino após a LDB 96;

• Organização curricular flexível;

• Forte compromisso e mobilização pela melhoria da qualidade da escola e do ensino

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Educação Infantil - Ações Realizadas desde 1999

• Parâmetros em ação: Educação infantil (1999)

• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (1999)

• Diretrizes Operacionais para a Educação infantil (2000)

• Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação (2006)

• Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (2006)

• Parâmetros Básicos de Infra-Estrutura para Instituições de Educação Infantil (2006)

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Ensino Fundamental - Ações Realizadas desde 1999

• PCN´s de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série (1997)

• Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental (1998) 

• Parâmetros em Ação de 1ª a 4ª série e de 5ª a 8ª série – (1999)

• Matrizes de referência do SAEB/INEP (4º e 8º série - 2001)

• Normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos (2005)

• Ensino fundamental de nove anos (2007)

• Indagações sobre o Currículo (2008)

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Ensino Médio - Ações Realizadas desde 1999

• Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio (1998)

• Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional técnica (1999)

• PCN’ s do Ensino Médio (2000)

• Matrizes de Referência SAEB/INEP (3º ano do ensino Médio - 2001)

• PCN’ s em Ação do Ensino Médio (2002)

• Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006)

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Os PCN’s apoiam-se em normas legais, objetivando

mudanças na Educação Básica, de modo a atender

às demandas da sociedade brasileira.

Os currículos são abertos o suficiente para permitir sua adaptação às características locais das diferentes regiões, devendo ser utilizados por professores, diretores, supervisores e coordenadores para desencadear discussões sobre a proposta educacional de cada escola, bem como para a definição da programação em sala de aula.

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Os PCN’s afirmam a importância de existir uma referência curricular para todo o país, a fim de que toda a criança e jovem, mesmo em locais com pouca infra-estrutura e condições sócioeconômicas desfavoráveis, possam ter assegurado o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários para a cidadania.

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Os PCN’s são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio do país e tem por objetivo propiciar subsídios à elaboração e re-elaboração do currículo, tendo em vista um projeto pedagógico em função da cidadania do aluno e uma escola em que se aprende mais e melhor.

Os PCN’ s, como uma proposta inovadora e abrangente, expressam o empenho em criar novos laços entre ensino e sociedade e apresentar idéias do "que se quer ensinar", "como se quer ensinar“ e "para que se quer ensinar".

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CURRÍCULO ATUAL- Eixos Organizativos

Currículo e Desenvolvimento Humano Elvira Souza Lima

Educandos e Educadores: seus Direitos e o CurrículoMiguel Gonzáles Arroyo

Diversidade e CurrículoNilma Lino Gomes

Currículo e AvaliaçãoCláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas

Currículo, Conhecimento e Cultura Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau

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Currículo e Desenvolvimento Humano - Elvira Souza Lima

O processo de educação formal na escola possibilita: ampliação da experiência humana; adquirir, necessariamente, novos conhecimentos:

das áreas de conhecimento contemporâneas.

A instituição escolar:

O espaço de socialização do conhecimento formal historicamente construído.

O currículo se torna, assim, um instrumento de formação humana.

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Educandos e Educadores: seus Direitos e o CurrículoMiguel Gonzáles Arroyo

Como a organização curricular condiciona a organização da escolae por conseqüência do nosso trabalho?

Em síntese, nos defrontamos com dois referentes na organização curricular: o referente do mercado e o referente dos direitos dos educandos e educadores.

Entretanto, podemos encontrar escolas e Redes que reorganizam os tempos e espaços e o trabalho a partir dos educandos, reconhecidos como sujeitos de direito à formação plena.

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Diversidade e Currículo - Nilma Lino Gomes

Do ponto de vista cultural, a diversidade pode ser entendida comoa construção histórica, cultural e social das diferenças.

A diversidade é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Ela se faz presente na produção de práticas, saberes, valores, linguagens, técnicas artísticas, científicas, representações do mundo, experiências de sociabilidade e de aprendizagem.

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Currículo e AvaliaçãoCláudia de Oliveira Fernandes e Luiz Carlos de Freitas

Nossa cultura meritocrática naturaliza o uso das notas a fim de classificar os melhores e os piores avaliados. Em termos de educação escolar, os melhores seguirão em frente, os piores voltarão para o início da fila, refazendo todo o caminho percorrido ao longo de um período de estudos.

Medir refere-se ao presente e ao passado e visa obter informações a respeito do progresso efetuado pelos estudantes. Avaliar refere-se à reflexão sobre as informações obtidas com vistas a planejar o futuro.

Portanto, medir não é avaliar, ainda que o medir faça parte do processo de avaliação. Avaliar a aprendizagem do estudante não começa e muito menos termina quando atribuímos uma nota à aprendizagem.

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Currículo, Conhecimento e Cultura Antônio Flávio Moreira e Vera Maria Candau

Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturaiscontribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:

(a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;

(b) as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelosalunos;

(c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas esistemas educacionais;

(d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino;

(e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdose nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização.

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Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica - 2013

Diretrizes

Diretrizes Operacionais

Revisão

ReexameConsulta

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1. O ensino Fundamental de 9 anos2. Ensino Médio3. Educação Profissional Técnica de Nível Médio4. EJA em situação de privação de liberdade5. Educação escolar Indígena6. Educação escolar de crianças, adolescentes e jovens

em situação itinerância7. Educação escolar quilombola8. Educação das Relações étnico-raciais e para o ensino

de história e cultura afro-brasileira e africana.9. Educação em direitos humanos10.Educação ambiental.

Diretrizes

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Revisão

1.Diretriz Curricular Nacional para a educação infantil

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Consulta

1.Atendimento a educação do campo

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1.Parecer CNE/CEB nº 23/2008, que institui Diretrizes Operacionais para a EJA.

idade mínimaduração do cursocertificaçãoEja desenvolvida por meia da Ead.

Reexame

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1.Atendimento especializado na educação básica na modalidade EE.

Diretrizes Operacionais

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PLANO DE METAS COMPROMISSO

TODOS PELA EDUCAÇÃO

Decreto 6.094

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O que é

É um plano de metas que integra o Plano de desenvolvimento da Educação e tem como foco a melhoria da educação básica.

A base do Compromisso é a conjugação de esforços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios em regime de colaboração.

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Objetivo

Melhorar a qualidade da educação básica, por meio do apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação, da mobilização de recursos e de parcerias da sociedade em apoio ao trabalho dos Estados, Distrito Federal e municípios em suas redes e escolas.

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Diretrizes para os sistemas de ensino

Metas do IDEB para escolas das redes estaduais e municipais

Tecnologias Educacionais para apoiar os sistemas públicos de ensino na melhoria dos indicadores da educação básica

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Gestão Educacional

Formação de Professores e Profissionais de Serviços e Apoio Escolar

Práticas Pedagógicas e Avaliação

Infra-Estrutura Física e Recursos Pedagógicos

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Pressupostos para um currículo inovador

• Reconhecimento da importância do estabelecimento de uma nova organização curricular

• Pressupõe uma perspectiva de articulação interdisciplinar, voltada para o desenvolvimento de conhecimentos – saberes, competências, valores e práticas.

• Novas experiências curriculares podem estimular práticas educacionais significativas e permitir que a escola estabeleça outras estratégias na formação do cidadão - intelectualmente autônomo, participativo, solidário, crítico.

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Dimensões para um currículo inovador

• Estimular a capacidade de aprender do aluno, desenvolvendo o autodidatismo e autonomia dos estudantes;

• Organizar os tempos e os espaços com ações efetivas de interdisciplinaridade e contextualização dos conhecimentos;

• Garantir o acompanhamento da vida escolar dos estudantes, desde o diagnóstico preliminar, acompanhamento do desempenho e integração com a família;

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Dimensões para um currículo inovador

• Ofertar atividades complementares e de reforço da aprendizagem, como meio para elevação das bases para que o aluno tenha sucesso em seus estudos;

• Ofertar atividades de estudo com utilização de tecnologias de comunicação e informação;

• Avaliação da aprendizagem como processo formativo e permanente de reconhecimento de saberes, competências, habilidades e atitudes.

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Dimensões para um currículo inovador

A partir do PPP

• Contemplar atividades integradoras de iniciação científica e no campo artístico-cultural;

• Incorporar,a metodologia da problematização como instrumento de incentivo a pesquisa, a curiosidade e o desenvolvimento do espírito inventivo, nas práticas didáticas;

• Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber, desenvolvendo a capacidade de letramento dos alunos;

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Dimensões para um currículo inovador

A partir do PPP

•Fomentar o comportamento ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos deveres e direitos da cidadania.

• Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas experimentais;

• Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais, como processo de dinamização dos ambientes de aprendizagem;

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1) Qual conhecimento – de quem – é privilegiado no currículo?

2) Quais grupos se beneficiam e quais são prejudicados pela forma como o currículo está organizado? Por que?