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Programa de rastreios da Programa de rastreios da Região Norte Fernando Tavares 18 Fevereiro 2009

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Programa de rastreios daPrograma de rastreios da Região Norte

Fernando Tavares18 Fevereiro 2009

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Programas de RastreioR iã N tna Região Norte

1. Características Gerais dos Rastreios

2. Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero

3. Programa de Rastreio do Cancro da Mama

4. Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Recto

5. Programa de Rastreio da Retinopatia Diabéticag p

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Programas de RastreioR iã N t

C ité i i l t ã d t i

na Região Norte

Critérios para a implementação de um rastreio:• Características da Doença

•Gravidade•Gravidade

•Prevalência elevada para justificar os custos

•História natural conhecida, com período assintomático longo

•Passível de tratamento eficaz

• Características do Exame•Sensível e Específico

•Reprodutível e fiável

E ó i i i•Económico e pouco invasivo

•Aceite

• Características do TratamentoCaracterísticas do Tratamento•Acessibilidade adequada; Disponibilidade efectiva

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Programas de RastreioR iã N t

Requisitos essenciais de um rastreio organizado:

na Região Norte

Requisitos essenciais de um rastreio organizado:

• Política nacional de definição do rastreio

P l ã l ét d i di id d•População alvo, método e periodicidade

• Garantia orçamental

Formação e treino dos profissionais (processo do rastreio)• Formação e treino dos profissionais (processo do rastreio)

• Garantia de equipamentos e materiais

R li ã d t t i d lt lid d• Realização dos testes em serviços de alta qualidade

• Garantia de rede de referenciação para tratamento e seguimento, de acordo com os diagnósticosde acordo com os diagnósticos

• Sistema centralizado de monitorização

• Promoção de elevada adesão da populaçãoPromoção de elevada adesão da população

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Programas de RastreioR iã N tna Região Norte

Qual o tipo de rastreio a implementar?

• O que se pretende:

• Rastreio de base populacional, organizado, centralizado, com

disponibilidade de diagnósticos complementares e tratamento em

tempo adequado.

• Processos de convocação-reconvocação (universalidade)

• Sensibilidade, especificidade e fiabilidade do método de rastreio

• Mecanismos de controlo e garantia de qualidade (indicadores de

adesão, de processo e de impacto)

• Sistema de informação integrado

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Programas de RastreioR iã N t

• Rastreio organizado - Procura activa de casos

na Região NorteN

ECE

Necessidades

Reais

Oferta de

Serviços

ESSIDR

TA DA

DESO

FER

Necessidades S tid N id dSentidas

Necessidades

Não Expressas PROCURA

Necessidades

ExpressasNão Expressas Pineault, Raynald

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Programas de RastreioR iã N tna Região Norte

Enquadramento Estratégico

• Recomendações do Conselho Europeu (2003/878/EC de 2 Dezembro)

• Plano Nacional de Saúde 2004-2010

• Plano Nacional de Prevenção e Controlo das DoençasPlano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas 2007 -2010 (PNPCDO)

• Linhas Estratégicas da ARS Norte 2008-2009Linhas Estratégicas da ARS Norte 2008 2009

• Comissão Oncológica Regional

Coordenação do programa de rastreios Oncológicos da Região Norte• Coordenação do programa de rastreios Oncológicos da Região Norte

• Documentos dos grupos de trabalho de rastreio

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Programas de RastreioR iã N t

C t d d t i

na Região Norte

Componentes dos programas de rastreio

Definição da população alvoIdentificação, validação e captação dos indivíduos a rastrearM did l b t d ã t did ti d

Componente populacional

Medidas para alcançar a cobertura e a adesão pretendidas, garantindo o consentimento informado

Realização e envio dos testes de rastreio Execução de testeRealização e envio dos testes de rastreioAnálise e classificação dos testesControlo de qualidade quer para os testes quer para a sua leitura

Execução de teste

Rede de serviços para confirmação de diagnóstico, tratamento e seguimento dos pacientes com doença detectada pelo rastreio

Componente clínica

U i t i d li d dif t t CoordenaçãoUm sistema organizado ligando as diferentes componentes

Monitorização, avaliação de desempenho e controlo de qualidade

Avaliação de impacto: follow-up da incidência e mortalidade em toda a

l l l d l d

Coordenação

população alvo, na população rastreada e na população não rastreada

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Programas de RastreioR iã N t

Coordenação

na Região Norte

Coordenação Regional

CS/USF C t d l itCS/USF Centro de leitura dos testes

PopulaçãoElegível

Sistema de informação

Referenciação hospitalar(diagnóstico, tratamento e seguimento)

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Programas de RastreioR iã N tna Região Norte

Sistema de informação que permita:

• Convidar para o rastreio inicial e subsequentes;Convidar para o rastreio inicial e subsequentes;

• Comunicar resultados

P l ã• População

• Profissionais (CS/USF, hospital de referência);

• Seguir as mulheres com anomalias detectadas;

• Monitorizar e avaliar o programa

• Participação, execução e impacto.

• Articulação com outros sistemas de informação

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Problema

• 7º cancro mais frequente a nível mundial;

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• 2º cancro mais comum na mulher

• Mais comum em países em vias de desenvolvimentoPOPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

p

• Em Portugal:

• taxa de incidência padronizada de 13,5/100.000, quase o

METAS A ATINGIR dobro da Espanha

• A mortalidade nos últimos 20 anos revela taxas mais elevadas do que países com programas de rastreioelevadas do que países com programas de rastreio organizado.

Fontes: J. Ferlay, F. Bray, P. Pisani and D.M. Parkin.GLOBOCAN 2002: Cancer Incidence, Mortality and Prevalence WorldwideIARC CancerBase No. 5. version 2.0, IARCPress, Lyon, 2004

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

ÚEvolução da Mortalidade por Cancro do Colo do Útero em Portugal e Outros Países, 1984-2003 (taxas padronizadas, pop. mundial)

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

METAS A ATINGIR

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Evolução das Taxas de Incidência e de Mortalidade na Região Norte (taxas padronizadas por idade, pop. mundial)

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO 16,0

18,0

20,0Incidência

M ortalidade

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL 10,0

12,0

14,0

(/100

.000

)

METAS A ATINGIR

4,0

6,0

8,0

Taxa

0,0

2,0

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

AnoAno

Fontes: RORENO e DGS

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Taxas de Incidência e de Mortalidade por grupo etárioTaxas de Incidência e de Mortalidade por grupo etário Região Norte (2000-2004)

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO 40,0

45,0

50,0o)

Incidência

Mortalidade

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL 25,0

30,0

35,0

00 p

esso

as a

no

METAS A ATINGIR

5 0

10,0

15,0

20,0

Taxa

(/10

0.00

0,0

5,0

< 1

01 -

04

05 -

09

10 -

14

15 -

19

20 -

24

25 -

29

30 -

34

35 -

39

40 -

44

45 -

49

50 -

54

55 -

59

60 -

64

65 -

69

70 -

74 ≥75

Fontes: RORENO e DGS

Idade (anos)

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

História Natural da Doença

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

METAS A ATINGIR

Fonte: DGS – CTV “ Vacinação contra infecções por HPV, Maio 2008

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Factores de Risco

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• Infecção HPV – condição necessária mas não suficiente

(há óti d HPV i i li d t )POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

(há genótipos do HPV mais implicados que outros)

• Início precoce da idade sexual

METAS A ATINGIR • Nº parceiros sexuais

• Paridade elevada (> 5 partos)Paridade elevada ( 5 partos)

• Co-infecção com outros agentes virais ou bacterianos

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Rastreio do cancro do l d út

• Níveis de Prevenção: - Tipos de intervenção

colo do útero

I. Primordial Promoção da Saúde

- Comportamentos sociais que contribuem para um risco p q pelevado de doença

II. Primária Vacinação

- Eficácia comprovada, mas :

- Nenhuma das vacinas existentes confere protecção contra todos os tipos de HPV oncogénicotodos os tipos de HPV oncogénico,

- Garante imunidade para 5-6 anos - Impacto na incidência da doença no futuro (10-15 anos…)

III Sec ndária RastreioIII. Secundária Rastreio

- Estratégia adequada pela história natural da doença:Longo período de latência e possibilidade de detecção precoceLongo período de latência e possibilidade de detecção precoce

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Qual o tipo de rastreio a implementar?• Situação Actual:

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• Situação Actual:

• Rastreio oportunista – citologia por Papanicolaou com

leitura em múltiplos laboratórios convencionadosPOPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

leitura em múltiplos laboratórios convencionados.

• Não assegura os princípios de universalidade, equidade e

ti d lid dMETAS A ATINGIR

garantia de qualidade.

• Custos associados a crescer (1.229.854 € em 2006)

• Taxa de mortalidade específica por CCU a subir

• Número elevado de anos de vida perdidos por esta causa. p p

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Decisões Estratégicas• Qual a população a abranger?

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• Iniciar aos 25, 30 ou 35 anos

• Terminar aos 60 ou 65 anos

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

• Qual o teste a utilizar?• Citologia Convencional

Cit l i M i li idMETAS A ATINGIR

• Citologia em Meio liquido

• Teste HPV

• Qual a periodicidade do testeQual a periodicidade do teste• 2 anos

• 3 anos

• 5 anos

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Rastreio do cancro do l d út

Custo – Efectividade do rastreio do cancro do colo do útero

colo do útero

S.J. Goldie et al. Cost-effectiveness of cervical

cancer screening. Vaccine 24S3 (2006) S3/164–S3/170

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Rastreio do cancro do l d út

Opção escolhida

colo do útero

Opção escolhida• População Alvo:

• 25 – 60 anos

• Método de colheita

• Citologia em meio líquido, seguida de teste de HPVde HPV

• Periodicidade do ExamePeriodicidade do Exame

• 5 em 5 anos

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

População alvo:

Mulheres dos 25 60 anos inscritas nos Centros de

TIPO DE RASTREIO

FUNDAMENTAÇÃO

Mulheres dos 25-60 anos inscritas nos Centros de Saúde da Região Norte

OBJECTIVO GERAL

POPULAÇÃO ALVO

Critérios de exclusão:METAS A ATINGIR Mulheres tratadas por cancro do colo do útero, histerectomizadas, que

não iniciaram actividade sexual, com incapacidade física que

impossibilite o exame ginecológico ou em seguimento em consulta de

patologia cervical.

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Operacionalização

População alvo: 937.343 mulheresp ç

Elegibilidade anual (1/5 da população alvo): 187.469

Mulheres nas idades: 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60 anos

Nº citologias estimadas / ano (adesão 70%): 131.228g ( )

N.º citologias estimadas a realizar por médico (1700 utentes)

- 3 por semana3 por semana

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Objectivos do Rastreio

TIPO DE RASTREIO

FUNDAMENTAÇÃO • Reduzir para 2,0/100.000 a taxa de mortalidade por cancro do colo do útero na Região Norte até 2018

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL • Reduzir a taxa de incidência de cancro do colo do útero i i ( tifi )

METAS A ATINGIRinvasivo (por quantificar)

• Reduzir a proporção de cancros diagnosticados na fase• Reduzir a proporção de cancros diagnosticados na fase clínica relativamente ao total de cancros diagnosticados (por quantificar)

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Fixação de Objectivos do Rastreio - Contributos da epidemiologiaPrevisão para a taxa de mortalidade do cancro do colo do útero na Região Norte, com base nas variações ocorridas no Reino Unidoç

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Objectivos operacionais do rastreio (metas)

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• Rastrear pelo menos 70% da população elegível em cada ano.

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

• Garantir a todas as mulheres com citologias positivas a realização de uma consulta em Unidade de Patologia Cervical,no prazo máximo de 30 dias após colheita de colpocitologia

METAS A ATINGIR

no prazo máximo de 30 dias após colheita de colpocitologia.

• Garantir a todas as mulheres com indicação cirúrgica a realização de uma consulta no Serviço de Referenciaçãorealização de uma consulta no Serviço de Referenciação Cirúrgica, no prazo máximo de 60 dias, após colheita de colpocitologia.

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Protocolo de cooperação com o IPO:

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• Aquisição e fornecimento dos consumíveis para recolha e

transporte do material biológico colhido nos CS

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL• Realização de colpocitologias em meio líquido

(processamento e leitura automatizados) a efectuar aMETAS A ATINGIR

(processamento e leitura automatizados) a efectuar a

toda a população-alvo e na realização do teste de captura

híbrida para detecção de HPV se necessáriohíbrida para detecção de HPV, se necessário.

• Comunicação dos resultados às mulheres e profissionais

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Programas de RastreioR iã N tna Região Norte

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Programas de RastreioR iã N tna Região Norte

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Rastreio do cancro do l d út

Cartazes e MUPIS

colo do útero

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Rastreio do cancro do l d út

Tríptico

colo do útero

p

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Rastreio do cancro do l d út

Tríptico

colo do útero

p

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Rastreio do cancro do l d út

Manuais do Programa

colo do útero

g

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Rastreio do cancro do l d út

Fase Piloto: cronograma de implementação

colo do útero

g p ç

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Rastreio do cancro do l d útcolo do útero

Fase de difusão do rastreio: cronograma de implementação

Jun-09Fev-09 Mar-09 Abr-09 Mai-09

Continuação da fase piloto no CS do Castelo da Maia

Apresentação pública do Programa de Rastreio

Formação aos Coordenadores Locais do ProgramaFormação aos Coordenadores Locais do ProgramaACES Porto Oriental, ACES Maia e ACES Gondomar/Valongo (Fase 1)

Formação First - Formação ao tecnicos informáticosda ARS Norte

F ã à U id d P l i C i lFormação às Unidades Patologia Cervical

Formação aos Coordenadores Locais do ProgramaPlano de Formação Regional (Fase 2)

Formação dos Formadores Locais SiiMA

Recolha das Colpocitologias (Fase 1)

Recolha das Colpocitologias (Fase 2)

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Rastreio do cancroRastreio do cancro da mama

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Rastreio do cancro da mamada mama

Problema:

O d é i i t t d

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO• O cancro da mama é a causa mais importante de

mortalidade por cancro no sexo feminino a nível mundial. POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

• Na Região Norte tem-se verificado um aumento i ifi ti d t b t d i idê i

METAS A ATINGIR

significativo da taxa bruta de incidência:

- De 78,5 para 105,5/100.000 hab. de 2002 para 2003

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Rastreio do cancro da mamada mama

Cancro da mama feminina na Região NorteTaxas de incidência e de mortalidade padronizadas por idade (Pop. EU)

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO80 0

90,0

100,0

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL50,0

60,0

70,0

80,0

100.

000)

Inc idênc iaM t lid d

METAS A ATINGIR

20,0

30,0

40,0

,

Taxa

(/1 Mortalidade

0,0

10,0

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

AnoAno

Fontes: RORENO e DGS

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Rastreio do cancro da mamada mama

Cancro da mama feminina na Região NorteTaxas de Incidência e de Mortalidade por grupo etário (2000-2004)

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO 200,0

225,0

250,0an

o)Incidência (I)Mortalidade (M)

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL100 0

125,0

150,0

175,0

000

pess

oas

a

METAS A ATINGIR

25,0

50,0

75,0

100,0

Taxa

(/10

0.0

0,0

< 1

01 -

04

05 -

09

10 -

14

15 -

19

20 -

24

25 -

29

30 -

34

35 -

39

40 -

44

45 -

49

50 -

54

55 -

59

60 -

64

65 -

69

70 -

74 ?75

Idade (anos)

Fontes: RORENO e DGS

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Rastreio do cancro da mamada mama

Situação actual:

FUNDAMENTAÇÃO

SITUAÇÃO ACTUAL• Algumas iniciativas locais de rastreio organizado.

PROGRAMA

PROTOCOLO

• Maioritariamente existe um rastreio oportunista

IMPLEMENTAÇÃO • Número anual de mamografias facturadas (221.037)

• Encargo para o SNS com as mamografias (€ 3.877.321)

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Rastreio do cancro da mamada mama

População alvo abrangida

Fase 1: Situação actual

24%

76%

Abrangidos(124.982)

Não abrangidos(396 516)(396.516)

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Rastreio do cancro da mamada mama

Fase 1: Situação actual População alvo abrangida

25%

75%

Abrangidos(130.587)

Não abrangidos(390 911)(390.911)

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Rastreio do cancro da mamada mama

Acordo de cooperação:

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVO GERAL

• Entidade coordenadora: ARS do Norte

PROGRAMA

PROTOCOLO

• Entidade Executora: Liga Portuguesa Contra o Cancro

IMPLEMENTAÇÃOObjectivo geral:

Até 2018 di i i 10% t d t lid d l• Até 2018, diminuir em 10% a taxa de mortalidade pelo

cancro da mama feminino na região Norte

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Rastreio do cancro da mamada mama

Metas:

I l t t d iã té fi lFUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

• Implementar o programa em toda a região, até ao final do 1º semestre de 2011 (mulheres dos 45 aos 60 anos);

• Atingir uma taxa de participação de 70% nas mulheresPROGRAMA

PROTOCOLO

• Atingir uma taxa de participação de 70% nas mulheres convocadas para o rastreio inicial;

• Realizar uma consulta de aferição (casos suspeitos) noIMPLEMENTAÇÃO

Realizar uma consulta de aferição (casos suspeitos) no prazo máximo de 10 dia úteis após a comunicação do resultado à mulher;

• Assegurar no prazo máximo de 10 dias úteis, arealização de uma consulta hospitalar, nos casos comnecessidades de exames complementares de diagnósticonecessidades de exames complementares de diagnósticoou tratamento.

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Rastreio do cancro da mamada mama

• População Alvo: Mulheres dos 45 aos 69 anos inscritas nos CS da RN

• Método: Mamografia (2 incidências por mama)

P i di id d 2 2• Periodicidade : 2 em 2 anos

• Local de Rastreio: Unidades Móveis ou Fixas de Radiologia, na proximidade dos centros de saúdeOBJECTIVOS

FUNDAMENTAÇÃO

• Consulta de aferição centralizada, com realização de exames complementares (casos suspeitos)

C à é f íPROTOCOLO

PROGRAMA

• Comunicação atempada dos resultados à mulher e médico de família

• Garantia de padrões de qualidade, de diagnóstico e/ou tratamento

• Garantia do cumprimento dos prazos temporais estabelecidos pela

IMPLEMENTAÇÃO

Garantia do cumprimento dos prazos temporais estabelecidos pela Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas

• Sistema de informação de suporte

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Rastreio do cancro da mamada mama

Protocolo de Cooperação - Obrigações da LPCC• Convite inicial e seguintes às mulheres elegíveis

• Execução leitura e aferição das mamografias e actividades• Execução, leitura e aferição das mamografias e actividades complementares

• Informação às mulheres e ao médico de família das marcações e OBJECTIVOS

FUNDAMENTAÇÃO

resultados

• Disponibilização dos meios necessários para os rastreios, assegurando a sua manutenção e o controlo de qualidade

PROGRAMA

PROTOCOLO assegurando a sua manutenção e o controlo de qualidade

• Garantia de um sistema de informação que permita responder aos indicadores de desempenho definidos pelas normas europeias

IMPLEMENTAÇÃO

• Envio para a ARSN da base de dados do rastreio para monitorização do programa

• Arquivo dos exames efectuados e termos de consentimento• Arquivo dos exames efectuados e termos de consentimento informado.

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Rastreio do cancro da mamada mama

Protocolo de Cooperação - Obrigações da ARSN

• Fornecimento à Liga da listagem informatizadas da população

• Divulgação do programa (população geral e profissionais)

• Suporte dos encargos relativos ao transporte das utentes.TIPO DE RASTREIO

FUNDAMENTAÇÃO

• Definição dos hospitais de referência

• Garantia do cumprimento dos tempos óptimos definidos para o

di ti t t t b d i f ã d t

POPULAÇÃO ALVO

PROTOCOLO

diagnostico e tratamento, bem como da informação de retorno

adequada, pelos hospitais de referência.

• Pagamento da facturação nos termos acordados (Tabela de preços

IMPLEMENTAÇÃO

Pagamento da facturação nos termos acordados (Tabela de preços

do sector convencionado, com a excepção da mamografia - redução

em 3% do valor)

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Rastreio do cancro da mamada mama

População alvo abrangida

Fase 1: Março de 2009

24%

76%

Abrangidos(124.982)

Não abrangidos(396 516)(396.516)

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Rastreio do cancro da mamada mama

Implementação Fase 2: Março de 2010 População alvo abrangida

52%48% 52%48%

Abrangidos(273.712)

Não abrangidos(247 786)(247.786)

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Rastreio do cancro da mamada mama

População alvo abrangida

Implementação Fase 3: Março de 2011

100%100%

Abrangidos(521.498)

Não abrangidos(0)(0)

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Rastreio do cancroRastreio do cancro do cólon e recto

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Rastreio do cancro do cólon e rectodo cólon e recto

Cancro do cólon e recto na Região NorteTaxas brutas de incidência e de mortalidade por sexo

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO 70,0

80,0

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL40,0

50,0

60,0

/100

.000

)

METAS A ATINGIR

10 0

20,0

30,0Taxa

(/

0,0

10,0

1999 2000 2001 2002 2003 2004

AnoInc idência H Incidência M Mortalidade H Mortalidade M

Fontes: RORENO e DGS

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Rastreio do cancro do cólon e rectodo cólon e recto

Qual o tipo de rastreio a implementar?Situação Actual:

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• Rastreio oportunista

• Não assegura os princípios de universalidade equidade ePOPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

• Não assegura os princípios de universalidade, equidade e

garantia de qualidade.

• Número elevado de anos de vida perdidos por esta causaMETAS A ATINGIR

• Número elevado de anos de vida perdidos por esta causa.

Recomendação do Conselho Europeu, 2 Dezembro 2003:

• Pesquisa de sangue oculto nas fezes em homens e mulheres

com idades compreendidas entre os 50 e os 74 anos

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Rastreio do cancro do cólon e rectodo cólon e recto

Qual o tipo de rastreio a implementar?

Avaliação custo-efectividade DEP-ARSN 1:

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

• A utilização de testes de pesquisa de sangue oculto nas fezesapresenta sempre menos complicações do que a utilização de colonoscopias

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

colonoscopias

• A utilização do teste de PSOF recorrendo ao guaiaco tem sempre um custo global mais baixo do que qualquer outro

METAS A ATINGIR • O número de casos detectados é sempre mais elevado com utilização do teste imunoquímico seguido do programa com

l i d 5 5colonoscopia de 5 em 5 anos

• Em qualquer cenário, a utilização de testes imunoquímicos apresenta sempre um custo / caso detectado mais favorável.apresenta sempre um custo / caso detectado mais favorável.

1 população alvo teórica de 100.000 habitantes, variando prevalência, adesão e qualidade do teste

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Rastreio da

Retinopatia Diabética

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Fundamentação

FUNDAMENTAÇÃO:

● A Retinopatia é a principal causa de cegueira evitável na● A Retinopatia é a principal causa de cegueira evitável na população entre os 20 e 64 anos de idade. 

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

● Evolui quase sempre, sem quaisquer sintomas visuais, correspondendo a diminuição da acuidade visual a um estadio t di hi tó i t l d t d

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

tardio na história natural desta doença.IMPLEMENTAÇÃO

● Cerca de 98 % dos Diabéticos do tipo I e 50 % dos de tipo II apresentam lesões ao fim de 20 anos. 

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

• Factores de Risco

Fundamentação - História Natural

• Factores de Risco

– Tempo de exposição à doença– Controle da glicemia– HTA– Factores predisponentes da diabetesFUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

• Manifestações da retinopatia

– Não Proliferativa: aumento da permeabilidade capilar; isquemia da 

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

retina; microaneurismas; dilatação capilar; exsudados duros; hemorragias intra‐retinianas; dilatação venosa; shunts arteriovenosos; exsudados moles; edema macular.

IMPLEMENTAÇÃO

– Proliferativa: neovasos; hemorragia do vitreo; proliferação fibro‐vascular; descolamento da retina.

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Fundamentação

• Diabéticos Identificados: 157.252 (prevalência 4.2%)(Fonte: ACSS –Julho 2008)

• Estimativa de Diabéticos com Necessidade de Tratamento:

– Tipo I:    4.906F d A t ã

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

FUNDAMENTOS– Tipo II: 11.068

Total:   15.974

Formas de Apresentação

Patologias Tratáveis

l

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

Maculopatia Retinopatia

Tipo I 6% 20%

Ti II 5% 3%

IMPLEMENTAÇÃO

Tipo II 5% 3%

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

FINALIDADE

Objectivo Geral

FINALIDADE: 

Reduzir a incidência da cegueira por diabetes 

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

OBJECTIVO GERAL: 

Até 2012,  o número de novos casos com cegueira ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

por diabetes deverá ser inferior em 20% ao verificado em 2009 na região de saúde do Norte.

IMPLEMENTAÇÃO

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Metas a atingir

Metas: • Rastrear a seguinte percentagem de diabéticos elegíveis:

50% té fi l d 2010• 50% até final de 2010. 

• 60% até final de 2011. 

• 75% até final de 2012 e seguintes.

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS 75% até final de 2012 e seguintes. 

• Garantir que 90% dos diabéticos com maculopatia / i i ( lif i ) i i i

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

retinopatia (excepto proliferativa) iniciam tratamento em menos de 30 dias, após diagnóstico.  

IMPLEMENTAÇÃO

• Garantir que 90% dos diabéticos com retinopatia proliferativa iniciam tratamento em menos de 15 dias, após diagnósticog

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Estratégia

‐ Estratégia: 

Rastreio sistemático da retinopatia a todos osRastreio sistemático  da retinopatia a todos os diabéticos com mais de 12 anos, inscritos nos centros de saúde da região Norte.

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

Acesso facilitado aos locais de rastreio, centrando‐o nos CSP

Garantia de resposta atempada pelos hospitais na

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃOGarantia de resposta atempada pelos hospitais na leitura das retinografias e tratamento das retinopatias

Foco na prevenção secundária, sem descurar os outros í i d ã

IMPLEMENTAÇÃO

níveis de prevenção

Maximizar as linhas de financiamento disponiveis      (tratamento por preço compreensivo)

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

ORGANIZAÇÃO

Método: Retinografia (2 campos em ambos os olhos);

Meios : Retinógrafos portáteis com câmara não midriáticaFUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

Meios :  Retinógrafos portáteis com câmara não midriáticaTécnicos de ortóptica para execução das retinografias

L l d i C d S údESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

Local de rastreio : Centros de Saúde

Centro de Leitura das Retinografias: Centralizado (H.S.João )

IMPLEMENTAÇÃO

Centro de Referência e Arquivo : ARSN

Unidades de Tratamento: Hospitais do SNS

(Tratamento de eleição: Tratamento por fotocoagulação)(Tratamento de eleição: Tratamento por fotocoagulação)

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

I l t ã d d R t iImplementação do programa de Rastreio

Fase I – Estudo piloto a realizar num CS da ULS de Matosinhos

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

Fase II – Difusão de Rastreio à região Norte

Estudo Piloto : 15 Abril a 15 de Junho

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃOProtocolo com a ULS Matosinhos‐ Convite à população diabética

IMPLEMENTAÇÃO

p p ç‐ Realização retinografias disponibilizando um técnico ortóptica‐ Realização de tratamentos por fotocoagulação laser

‐Protocolo com o Hospital de S. João‐ Organização de um Centro de Leitura de RetinografiasDisponibilização de relatórios no SI dos Rastreios‐ Disponibilização de relatórios no SI dos Rastreios 

‐ Colaboração na elaboração do Manual de Procedimentos

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Fluxograma

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

IMPLEMENTAÇÃO

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Arquitectura da Solução informática

FUNDAMENTAÇÃO

OBJECTIVOS

ESTRATÉGIA

ORGANIZAÇÃO

IMPLEMENTAÇÃO

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RASTREIO DA RETINOPATIA DIABÉTICA

Cronograma de Implementação

FUNDAMENTAÇÃO

TIPO DE RASTREIO

POPULAÇÃO ALVO

OBJECTIVO GERAL

METAS A ATINGIR

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PROGRAMAS DE RASTREIO DA ÃREGIÃO NORTE

Calendário de implementação

1 – Rastreio do Cancro do Colo do ÚteroPiloto a decorrer desde Dezembro 2008Inicio da difusão aos outros CS: a partir de Março (Formação)Inicio da difusão aos outros CS: a partir de Março (Formação)Inicio da recolha de citologias : 15 Abril ( área do H. S.João)

1 Junho Todos os CS da região Norte

2 – Rastreio do Cancro da Mama – Já decorre nos distritos de Bragança e Viana, bem como em 15 CS provenientes da ARS Centro

Inicio da expansão: 1 Julho de 2009, progressivamente até cobrirInicio da expansão: 1 Julho de 2009, progressivamente até cobrir geograficamente toda a região em Março de 2011.

3 – Rastreio do Cancro do Cólon e Recto – Não há nenhuma actividade no terrenoInicio de um estudo piloto num CS e Hospital da região no 4º trimestre de 2009.

4 – Rastreio da Retinopatia DiabéticaInicio de um rastreio piloto num CS da ULS de Matosinhos, a ter inicio em 1 Maio. Difusão para mais 7 ACES durante o ano de 2009.

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PROGRAMAS DE RASTREIO DA ÃREGIÃO NORTE

Obrigado !Obrigado !

Departamento de Estudos e PlaneamentoARS do Norte, I.PARS do Norte, I.PDirector : Dr. Fernando Tavares

A equipa dos programas de Rastreiosq p p gDr. Luis Castro -Coordenador programas de rastreio oncológicosDrª Ligia VianaDrª Vera CruzDr. Joaquim MoutaDr. João ReisDrª Andreia Pereira