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PROJETO CURRICULAR CENTRO SOCIAL DA QUINTA DA BOA VISTA

PROJETO CURRICULAR - csqbv.ptcsqbv.pt/documentos/proj_curricular_082013.pdf · 1 PROJETO CURRICULAR CENTRO SOCIAL DA QUINTA DA BOA VISTA O Projeto Curricular da Instituição (2013/2016)

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PROJETO CURRICULAR

CENTRO SOCIAL DA QUINTA DA BOA VISTA

1

PROJETO CURRICULAR

CENTRO SOCIAL DA QUINTA DA BOA VISTA

O Projeto Curricular da Instituição (2013/2016) é o documento que define as

opções pedagógicas, prioridades e critérios, em torno das quais se organizam os

conteúdos a serem trabalhados.

Pretende ser um instrumento de trabalho e um programa dinâmico, geral e

abrangente, uma vez que permite fundamentar a intencionalidade pedagógica do

educador através de diversas opções educativas.

Este projeto tem como ponto de apoio as orientações curriculares, o que se torna

facilitador de uma certa unidade no trabalho, de coerência e qualidade. A partir deste

projeto, cada educador ou técnico, com autonomia e criatividade, elabora o seu projeto

curricular de grupo (anual).

Edição nº 2 Revisto em:

Setembro de 2013

Responsáveis:

Equipa Pedagógica

2

ÍNDICE

1.Caracterização do contexto educativo ............................................................ 3

1.1. Como tudo começou ................................................................................... 3

1.2. Missão, visão, valores e política de qualidade ................................................. 3

1.3. Realidade envolve ....................................................................................... 4

1.4. Organização institucional ............................................................................. 4

1.5. Organograma ............................................................................................. 5

1.6. Recursos físicos .......................................................................................... 5

1.7. Público-alvo ............................................................................................... 5

2.Objetivos gerais ............................................................................................. 7

2.1. Creche ...................................................................................................... 7

2.2. Pré-Escolar ................................................................................................ 7

2.3. ATL ........................................................................................................... 8

3.Fundamentação das opções educativas ......................................................... 9

3.1. Creche ...................................................................................................... 9

3.2. Pré-escolar ................................................................................................ 9

3.3. ATL ........................................................................................................... 9

4.Metodologia ................................................................................................. 10

5.Intenções de trabalho .................................................................................. 11

5.1. Opções e prioridades curriculares ............................................................... 11

5.2. Objetivos e estratégias .............................................................................. 11

5.2.1. Creche ............................................................................................... 11

5.2.2. Pré-escolar ......................................................................................... 17

5.3. Previsão e intervenientes do processo educativo ........................................... 31

6.Avaliação ..................................................................................................... 32

6.1. Creche .................................................................................................... 32

6.2. Pré-escolar .............................................................................................. 32

7.Relação com a família e outros parceiros educativos ................................... 33

8.Projetos ....................................................................................................... 34

8.1. Projetos eco-escola ................................................................................... 34

8.2. Projeto conviver e partilhar ........................................................................ 34

9. Tema anual ................................................................................................. 35

10. Biblioteca .................................................................................................. 36

3

1. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO EDUCATIVO

1.1. Como tudo começou

Com o objetivo principal de suprir carências educativas, sociais e culturais e colmatar

algumas insuficiências ao nível do apoio às famílias, surgiu o Centro Recreativo e Cultural da

Quinta da Boa Vista no período pós 25 de Abril de 1974, como resultado de um movimento de

ocupação protagonizado pela população local.

Passados 3 anos e mantendo a inspiração inicial, marcadamente social e comunitária, e, de

acordo com o enquadramento legal em vigor, foi dado corpo a uma Pessoa Coletiva de Utilidade

Publica Administrativa, mais tarde transformada em Instituição Particular de Solidariedade Social

(IPSS) denominada por Centro Social da Quinta da Boa Vista.

Posteriormente, foi-se procurando melhorar as condições físicas e pedagógicas da

Instituição, nomeadamente, enquadrando todos os grupos de crianças por pessoal técnico

especializado, respeitando o nº máximo de crianças por sala, equipando as salas de material

didático e apoiando a formação permanente dos seus funcionários, para que a resposta

educativa fosse a mais adequada.

Trata-se, assim, de uma Instituição sem fins lucrativos, de cariz laico, que se tem

desenvolvido muito através do voluntariado dos seus associados.

Está associada à União das Instituições Particulares de Solidariedade Social, participando

como membro ativo nas suas reuniões e Assembleias Distritais.

Atualmente, a nossa instituição procura responder às necessidades educativas dos seus

utentes, não descurando a vertente social que esteve na sua origem. Neste momento, são cerca

de 300 crianças que frequentam a nossa Instituição.

1.2. Missão, Visão, Valores e Política de Qualidade

Missão: Existimos para cooperar com as famílias e comunidade envolvente na formação e

desenvolvimento de crianças e jovens no âmbito sócio-educativo.

Visão: Pretendemos que a nossa Instituição seja cada vez mais eficiente na execução da

missão e que se afirme como uma Instituição de referência no seio da nossa comunidade:

internamente com os colaboradores, pais e associados e externamente com todas as entidades

com que nos relacionamos.

Valores: São valores fundamentais da Instituição: educar e formar crianças íntegras e

felizes, solidariedade, igualdade de oportunidades, respeito por todos os que apoiamos e que

connosco trabalham, profissionalismo e exigência, espírito de equipa e voluntariado.

Política de Qualidade: Abrange os clientes, os colaboradores, a organização da própria

Instituição e a comunidade envolvente.

4

Clientes - a Instituição pretende promover o bem-estar e proporcionar o acesso a serviços

de qualidade aos seus clientes.

Colaboradores - a Instituição pretende promover uma cultura organizacional capaz de

estimular a motivação, o comprometimento e a formação dos colaboradores.

Organização da Instituição - esta pretende cumprir os requisitos legais em vigor nos

serviços prestados.

Comunidade - a Instituição pretende estabelecer parcerias e promover o contacto com a

comunidade envolvente.

1.3. Realidade Envolvente

O CSQBV está situado em Meleças, numa das zonas limítrofes da Freguesia de Belas

(Concelho de Sintra), na confluência com as Freguesias de Rio de Mouro e Algueirão – Mem-

Martins. Localiza-se numa área de paisagem rural, rodeada de espaços verdes, situada a cerca

de 1 Km da estação de comboios de Mira-Sintra - Meleças.

As nossas crianças são principalmente oriundas de meios densamente povoados (Rinchoa,

Cacém, Mercês e Mem-Martins).

1.4. Organização Institucional

A Instituição é constituída por todos os associados em pleno direito de funções. Os órgãos

que dirigem a nossa Instituição são eleitos por mandatos de 3 anos, dividindo-se em

assembleia-geral, direção e conselho fiscal.

À Assembleia-Geral compete dirigir os trabalhos das sessões das assembleias, onde todos

os associados propõem ideias/projetos e estão envolvidos nas decisões e escolhas da e para a

Instituição. Reúne, em princípio, 2 vezes por ano (novembro e março), e todos os associados

devem estar presentes.

À Direção compete administrar e dirigir a Instituição, zelar pelo cumprimento das decisões

dos outros órgãos e representar a Instituição. Reúne mensalmente.

Ao Conselho Fiscal compete vigiar pelo cumprimento da lei e dos estatutos e, em especial,

fiscalizar a escrituração e dar parecer sobre o relatório de contas e orçamento elaborados pela

Direção.

O desempenho de qualquer cargo nos corpos gerentes é não remunerado e voluntário e

pode ser exercido de qualquer associado que seja eleito em assembleia-geral.

5

1.5. Organograma

1.6. Recursos Físicos

O CSQBV tem um espaço exterior excecional e único na zona, com potencialidades para

proporcionar riquíssimas experiências em termos de desenvolvimento global das crianças e

jovens. Possui um ringue, parque infantil, jardins imensos, uma zona com “animais de quinta” e

espaços de “cultivo” para além da vasta área florestal que o circunda. Por esses motivos, o

CSQBV é conhecido como a “Quinta”.

1.6. Público-alvo

Esta Instituição destina-se a crianças desde os 4 meses até completar o 1º ciclo de ensino

básico (10 anos).

A creche do CSQBV abrange um total de 84 crianças com idades compreendidas entre os 4

e os 36 meses. Para tal, existem 4 educadoras e 10 auxiliares de ação educativa.

O pré-escolar abrange 125 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos.

Relativamente aos recursos humanos, possui 5 educadoras e 7 auxiliares de ação educativa.

6

Os grupos do ATL dependem das turmas do Ensino Básico da Escola EB1 de Meleças. O

CSQBV proporciona Educação Musical e Educação Física para todos os grupos durante a sua

permanência no ATL. Além disso, proporcionamos o espaço para que o Agrupamento de Escolas

D. Domingo Jardo possa realizar algumas das Atividades Extra Curriculares (AEC) obrigatórias

(como Inglês e Apoio ao Estudo).

7

2. OBJETIVOS GERAIS

2.1. Creche

Entende-se a creche como um sistema permanente de comunicação e de relações, de

socialização e individualização, capaz de oferecer à criança condições ótimas que propiciem o

seu desenvolvimento. Um ambiente responsável pela proteção da saúde física e mental das

crianças, favorecendo, entre outras, a satisfação das necessidades emocionais básicas de

intimidade, de atenção, de aceitação, de descoberta, de formação do eu em relação ao outro e

de desenvolvimento da autoestima.

Os objetivos pedagógicos gerais da creche são os seguintes:

a) Proporcionar o atendimento individualizado da criança num clima de segurança afetiva e

física, que contribua para o seu desenvolvimento global;

b) Colaborar estritamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em

todo o processo evolutivo de cada criança.

c) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características

individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e

diferenciadas;

d) Proporcionar à criança um ambiente de estabilidade e segurança afetiva, que seja

própria ao desenvolvimento global e harmonioso de todas as suas capacidades;

e) Contribuir para uma boa integração no meio físico e social envolvente, permitindo à

criança oportunidade de observar e compreender o que se passa à sua volta de forma a

participar de maneira mais adequada;

f) Desenvolver as capacidades de experimentação, comunicação e criatividade;

g) Incentivar a participação das famílias no dia a dia da creche.

2.2. Pré-escolar

A Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar estabelece como principio geral que “a Educação Pré-

Escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida, sendo

complementar da ação educativa da família, com a qual deve estabelecer estreita relação,

favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena

inserção na sociedade como ser autónomo, livre e solidário” (Orientações Curriculares, 1997;

pág. 15).

Os objetivos pedagógicos gerais que nos propomos a atingir são os seguintes:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de

vida democrática numa perspetiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade

das culturas, favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;

8

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da

aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas características

individuais, incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e

diferenciadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de

relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito

da saúde individual e coletiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a

melhor orientação e encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de

efetiva colaboração com a comunidade.

(Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar)

2.3. ATL

O ATL é um espaço lúdico com preocupações sócio-educativas, tendo como função

complementar, diversificar e enriquecer o processo educativo e formativo das crianças, visando

o seu desenvolvimento integral e harmonioso, quer ao nível psicomotor, cognitivo e sócio-

afetivo.

Os objetivos pedagógicos gerais que o ATL se propõe a atingir são os seguintes:

a) Promover nas crianças o desenvolvimento a nível pessoal e social, através do

relacionamento com os pares e com o Mundo;

b) Proporcionar e valorizar o desenvolvimento físico e motor, detetando e estimulando

aptidões nesses domínios;

c) Desenvolver necessidades da descoberta, interesses e aptidões, o espírito crítico e a

criatividade;

d) Permitir a cada criança, que através da vivência em grupo, e do envolvimento em

pequenos/grandes projetos, fortaleçam competências para serem jovens e adultos

conscientes e ativos na comunidade;

e) Trabalhar as expressões a todos os níveis, contribuindo para a afirmação da

personalidade, estruturação do pensamento e formação do caráter;

f) Promover o gosto e hábitos de leitura;

g) Favorecer a interligação família/escola/ATL/comunidade, contribuindo para uma

valorização, aproveitamento e rentabilização de todos os recursos do meio.

(elaborado com base em Orientação Curricular e Programas do 1º ciclo)

9

3. FUNDAMENTAÇÃO DAS OPÇÕES EDUCATIVAS

3.1. Creche

Perante a realidade existente propomo-nos a promover o desenvolvimento global da

criança, respeitando o ritmo individual, a identidade pessoal e social das crianças, a segurança e

a autonomia, a criação de laços afetivos, proporcionar um ambiente calmo, rico em estímulos,

integrar sempre os interesses e solicitações das crianças e promover e incentivar a relação

escola/família.

De modo, a levarmos a cabo estas intenções baseamo-nos em muitas das atividades

propostas pelo autor Manuel Alves Ribeiro Figueiredo na edição “Aprendizagem Ativa na Creche”,

editora Bola de Neve 2007 e em muitos dos valores defendidos pelas orientações curriculares

para a educação pré-escolar.

3.2. Pré-escolar

A definição de metas finais para a educação pré-escolar, contribui para esclarecer e

explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações

Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos

educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma

a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º

ciclo.

3.3. ATL

De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo, a Educação Extra Escolar tem como

objetivo permitir a cada indivíduo enriquecer o tempo livre, aumentando os seus conhecimentos

e desenvolvendo as suas potencialidades de forma criativa.

Deste modo, o objetivo primordial do nosso ATL, é uma Educação Global, ou seja, promover

um contacto com diversas modalidades do saber, enriquecer a criança a nível cultural e cívico,

proporcionar diversão e lazer, e, simultaneamente, desenvolver aptidões que lhe permitam um

crescimento saudável, logo, uma melhor inserção na vida ativa e/ou escolar.

10

4. METODOLOGIA

A intencionalidade do processo educativo que caracteriza a intervenção profissional do

educador passa por diferentes etapas interligadas que se vão sucedendo e aprofundando, o que

pressupõe:

ARTICULAR

Promover a continuidade

educativa

OBSERVAR

Cada criança

O grupo

O contexto familiar

PLANEAR

Promove aprendizagens significativas e diversificadas

Implica: Reflexão sobre as intenções educativas

Articulação das áreas de conteúdo

Participação das crianças no planeamento

AGIR

Concretização da ação

AVALIAR

O processo de evolução da

criança

COMUNICAR

Partilhar com a equipa

pedagógica / os pais

Proporcionando

a diferenciação

pedagógica

11

5. INTENÇÕES DE TRABALHO

5.1. Opções e prioridades curriculares

De acordo, com as Orientações Curriculares, que se pretende ter como referência,

considerar-se-ão “áreas de conteúdo como âmbitos de saber, com uma estrutura própria e com

pertinência sócio - cultural, que incluem diferentes tipos de aprendizagem, não apenas

conhecimentos, mas também atitudes e saber-fazer”.

5.2. Objetivos e Estratégias

5.2.1. Creche

Com base no Modelo de Qualidade em Creche, apresentam-se de seguida os temas

orientadores.

Temas Berçário Sala 1 ano Sala dos 2 anos

Comportamento desejável

A criança é competente ao

nível pessoal e social

Comportamento desejável

A criança é competente ao

nível pessoal e social

Comportamento desejável

A criança é competente ao

nível pessoal e social

1. A criança demonstra auto-

conhecimento e um auto-

conceito positivo

1. A criança demonstra auto-

conhecimento e um auto-

conceito positivo

1. A criança demonstra

auto-conhecimento e um

auto-conceito positivo

Autoconhecimento

Comportamento observável

-Explora o próprio corpo (i.e.

observa as mãos, bate palmas,

explora uma mão com a outra)

-Responde com gestos ou sinais

vocais quando dizem o seu

nome

Comportamento observável

- Responde com gestos ou

sinais vocais quando dizem o

seu nome

- Identifica objetos familiares

(i.e. identifica partes do corpo,

apontando e encontra roupas, o

cobertor ou o brinquedo

apontando-os ou indo buscá-

los)

- Reconhece a sua cara quando

se encontra diante de um

espelho ou numa fotografia

Comportamento observável

- Reconhece a sua cara

quando se encontra diante de

um espelho ou numa

fotografia (i.e. aponta ou diz o

seu nome quando vê uma

fotografia onde está,

separando-a de outras

fotografias)

Autoconceito __________

- Demonstra preferências por

objetos ou pessoas (i.e. brinca

com um brinquedo mais do que

com os outros, agarra ou

aponta ou move a cabeça em

direcção a um objecto ou

pessoa que quer)

- Demonstra as emoções

adequadas perante determinada

situação ou acontecimento (i.e.

sorri, agita-se, bate palmas

quando termina uma atividade

com sucesso, demonstra

frustração quando é

interrompido ou verifica que

não é capaz de fazer algo)

- Demonstra ter consciência

de estar a ser observada pelos

outros (i.e. exagera ou repete

um comportamento quando

nota que alguém a está a ver)

- Age de forma como se

pensasse que é capaz de fazer

tudo (i.e. limpa o chão com

uma vassoura grande, “eu

faço isso sozinho”)

2. A criança demonstra

competências sociais e

interpessoais efectivas

2. A criança demonstra

competências sociais e

interpessoais efectivas

2. A criança demonstra

competências sociais e

interpessoais efectivas

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Interação com

adultos

Comportamento observável

-Explora o próprio corpo (i.e.

observa as mãos, bate palmas,

explora uma mão com a outra)

-Responde com gestos ou sinais

vocais quando dizem o seu

nome

Comportamento observável

- Responde com gestos ou

sinais vocais quando dizem o

seu nome

- Identifica objetos familiares

(i.e. identifica partes do corpo,

apontando e encontra roupas, o

cobertor ou o brinquedo

apontando-os ou indo buscá-

los)

- Reconhece a sua cara quando

se encontra diante de um

espelho ou numa fotografia

Comportamento observável

- Reconhece a sua cara

quando se encontra diante de

um espelho ou numa

fotografia (i.e. aponta ou diz o

seu nome quando vê uma

fotografia onde está,

separando-a de outras

fotografias)

Interação

com pares

Comportamento observável

- Demonstra interesse por

outras crianças (i.e. olha ou vira

a cabeça em direcção a outros

bebés, toca no cabelo dos

pares, na face ou em outras

partes do corpo)

Comportamento observável

- Demonstra preferência por

determinados parceiros de

brincadeiras (i.e. reconhece ou

demonstra afeto por pares que

lhe são familiares através do

abraço, correr em direção a

ele…)

- Brinca lado a lado com outra

criança usando o mesmo ou um

brinquedo similar (i.e. brinca

próximo de outra(s) criança(s)

quando está com carros ou

bonecas na mão ou ambas se

encontram na areia)

- Participa de forma espontânea

em interações com pares (i.e.

faz caretas, imita ações “tontas”

ou sons)

Comportamento observável

- Aproxima-se ou procura por

um determinado par para

estar perto ou brincar com ele

- Envolve-se em atividades de

exploração com os pares e em

algumas brincadeiras com

pares (i.e. Brinca com outras

crianças numa caixa de areia,

junta-se, de forma

espontânea, em pequenas

atividades de grupo como

brincar às escondidas, andar à

volta de outro par)

- Demonstra preocupação por

outra criança que se encontre

a chorar ou muito agitada (i.e.

pára de brincar depois de ver

outra criança que se magoou)

- Começa a partilhar os

brinquedos com os pares

- Cria atividades de brincar

que imitam as atividades de

vida diária dos adultos que lhe

são familiares (i.e. brinca ao

papel de “ser a

mamã/papá/outra criança”, a

varrer, a falar ao telefone, a

limpar o pó)

Interação

com pares

Comportamento observável

- Demonstra interesse por

outras crianças (i.e. olha ou vira

a cabeça em direcção a outros

bebés, toca no cabelo dos

pares, na face ou em outras

partes do corpo)

Comportamento observável

- Demonstra preferência por

determinados parceiros de

brincadeiras (i.e. reconhece ou

demonstra afeto por pares que

lhe são familiares através do

abraço, correr em direção a

ele…)

- Brinca lado a lado com outra

criança usando o mesmo ou um

brinquedo similar (i.e. brinca

próximo de outra(s) criança(s)

quando está com carros ou

bonecas na mão ou ambas se

encontram na areia)

- Participa de forma espontânea

em interações com pares (i.e.

faz caretas, imita ações “tontas”

ou sons)

Comportamento observável

- Aproxima-se ou procura por

um determinado par para

estar perto ou brincar com ele

- Envolve-se em atividades de

exploração com os pares e em

algumas brincadeiras com

pares (i.e. Brinca com outras

crianças numa caixa de areia,

junta-se, de forma

espontânea, em pequenas

atividades de grupo como

brincar às escondidas, andar à

volta de outro par)

- Demonstra preocupação por

outra criança que se encontre

a chorar ou muito agitada (i.e.

pára de brincar depois de ver

outra criança que se magoou)

- Começa a partilhar os

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brinquedos com os pares

- Cria atividades de brincar

que imitam as atividades de

vida diária dos adultos que lhe

são familiares (i.e. brinca ao

papel de “ser a

mamã/papá/outra criança”, a

varrer, a falar ao telefone, a

limpar o pó)

3. A criança demonstra uma

efetiva autorregulação

sobre o seu comportamento

3. A criança demonstra uma

efetiva autorregulação sobre

o seu comportamento

3. A criança demonstra

uma efetiva autorregulação

sobre o seu

comportamento

Autorregulação

Comportamento observável

- Quando está cansada ou em

situação de stress, promove o

seu auto conforto através do

agitar, chuchar ou abanar (i.e.

acalma enquanto segura ou

abana uma fralda ou brinquedo)

- Olha, faz gestos, sorri e/ou faz

sons de forma intencional

quando começa, mantém ou

interrompe um contacto social

(i.e. grita, desvia o olhar ou

chora quando está

desconfortável, empurra o

objeto indesejado para longe)

- Antecipa quando está prestes

a ser agarrada ao colo ou a ser

alimentada e mexe o corpo para

participar (i.e. fica quieta

quando está prestes a ser

agarrada ao colo, mexe o corpo

para se adaptar ao adulto)

- Quando está a ser alimentada

dá sinal de quando se sente

satisfeita (i.e. vira a cabeça

para o outro lado, empurra com

a mão)

Comportamento observável

- Procura auto confortar-se

através de objetos familiares ou

iniciando uma rotina (i.e.

segura o cobertura ou

brinquedo preferido, canta ou

balbucia para adormecer)

- Expressa as suas

necessidades tais como estar

com fome ou querer o objeto

preferido

- Antecipa ou participa nas

atividades de rotina (i.e levanta

os braços em direção ao

prestador de cuidados para ser

agarrado ao colo, coopera no

ato de vestir)

Comportamento observável

- Começa a exibir o impulso

de se auto controlar e auto

regular (i.e. diz “não” quando

olha para um objeto que sabe

que não pode mexer, refreia-

se de pisar um livro que está

caído no chão)

- Quando se lhe pede,

antecipa e segue uma

sequência de passos para

realizar uma tarefa ou

atividades de vida diária (i.e.

lava as mãos e ajuda a colocar

a mesa para as refeições,

ajuda a agarrar e arrumar os

brinquedos que estão

espalhados na hora da

arrumação)

4. A criança demonstra uma

capacidade crescente para

estabelecer comunicação

com os outros ou em usar a

linguagem

4. A criança demonstra uma

capacidade crescente para

estabelecer comunicação

com os outros ou em usar a

linguagem

4. A criança demonstra

uma capacidade crescente

para estabelecer

comunicação com os outros

ou em usar a linguagem

Compreensão da

linguagem

Comportamento observável

- Reage à comunicação verbal

- Distingue vozes familiares de

outros sons

- Compreende pedidos ou

ordens simples

Comportamento observável

- Vira a cabeça em direcção a

um objecto (i.e. bola ou

pessoa) quando se diz o seu

nome

- Compreende pedidos ou

ordens simples que impliquem

uma tarefa ou instrução (i.e.

quando está a ser alimentada

“por favor, abre a boca”,

quando está a brincar “podes

trazer a bola?”)

Comportamento observável

- Compreende uma variedade

de pedidos que impliquem a

realização de 2 passos ou

tarefas simples e consecutivas

(i.e. “agarra no livro e traz

aqui)

- Compreende os nomes de

objetos comuns, pessoas

familiares, ações ou

expressões (i.e. identifica ou

aponta para pessoas, objetos,

roupa, brinquedos ou ações

quando se diz o nome das

mesmas)

Expressão da

linguagem

Comportamento observável

- Expressa claramente

Comportamento observável

- Expressa duas ou três

Comportamento observável

- Aprende e usa novo

14

sentimentos através de

diferentes tipos de choro (i.e.

através do choro expressa

raiva, angústia)

- Utiliza os gestos ou outros

sinais para identificar as suas

necessidades ou sentimentos ao

seu prestador de cuidados (i.e.

bate com os pés, levanta os

braços, demonstra prazer ou

ansiedade através dos sons ou

do riso, ri alto, dá gargalhadas

e gritos de prazer)

- Vocaliza sons novos e

dissilábicos

- Vocaliza muito, imitando sons

ou gestos feitos pelo seu

prestador de cuidados (i.e.

responde “ba” quando lhe

dizem “ba”, sorri em resposta a

um sorriso)

palavras compreensíveis (i.e.

“mamã”, “papá”, “não”, “dada”)

- Faz gestos, sons, movimentos

ou demonstra o que quer ou

sente através de entoação ou

expressões faciais (i.e. abana a

cabeça para dizer “não” ou

“sim”, usa gestos

personalizados que quem lhe

está próximo reconhece)

- Participa com o prestador de

cuidados em brincadeiras ou

atividades de mímica ou de

conversação (i.e. responde à

conversa reproduzindo alguns

dos sons ou palavras ou

balbuciando sons em resposta

ao prestador de cuidados)

vocabulário nas actividades de

todos os dias

- Combina palavras para fazer

sequências simples (i.e. “vou

bacio”, “quero brincar”, “João

tem carro”)

- Pergunta e responde a

questões simples (i.e. “vou ao

parque?”, “onde está mamã?”)

Comportamento desejável

A criança é um aprendiz

efectivo

Comportamento desejável

A criança é um aprendiz

efetivo

Comportamento desejável

A criança é um aprendiz

efetivo

1. A criança está interessada

em fazer novas

aprendizagens

1. A criança está interessada

em fazer novas

aprendizagens

1. A criança está

interessada em fazer novas

aprendizagens

Interesse em

aprender

Comportamento observável

- Dirige a sua atenção para a

face ou som da voz do

prestador de cuidados (i.e. foca

a sua atenção na face de quem

lhe está a prestar cuidados,

reage face à cara ou voz)

- Dirige a sua atenção para os

objetos procurando alcançá-los,

agarrá-los ou focando o seu

olhar neles

- Mostra agrado ou desagrado

ao que a rodeia (i.e. chora

quando está num contexto que

lhe é estranho)

- Reage a novos objetos, vozes,

sons, etc. ficando mais quieta

ou mais ativa

Comportamento observável

- Manipula coisas no contexto

que a rodeia (i.e. move-se em

direcção às coisas, coloca

objectos na boca e com as

mãos, observa o movimento

dos dedos)

- Investiga os novos

acontecimentos ou fenómenos a

que assiste (i.e. tenta apanhar

a chuva, pára de brincar para

ver a sombra que se mexe)

Comportamento observável

- Explora, de forma

independente, o meio

ambiente que a rodeia (i.e.

procura por um novo

brinquedo, vai à caixa dos

brinquedos e procura um

determinado carro)

- Tenta realizar novas

atividades, materiais ou

equipamento (i.e. demonstra

vontade e interesse em

experimentar material de arte

novo e pouco familiar, novos

brinquedos ou instrumentos

musicais)

2. A criança demonstra

competências cognitivas e

capacidade de resolução de

problemas através das

brincadeiras e das

actividades de vida diária

2. A criança demonstra

competências cognitivas e

capacidade de resolução de

problemas através das

brincadeiras e das

actividades de vida diária

2. A criança demonstra

competências cognitivas e

capacidade de resolução de

problemas através das

brincadeiras e das

actividades de vida diária

Competências

cognitivas

Comportamento observável

- Procura ou dirige-se em

direção a um objeto caído

- Utiliza mais do que um dos

sentidos de cada vez para

explorar o meio que a rodeia

(i.e. usa a visão, o toque, a

audição para examinar um

brinquedo ou abana-o para

provocar som, agarra nos

objetos e leva-os à boca)

Comportamento observável

- Recorda a localização dos

objectos favoritos (i.e. procura

pelos objectos que não se

encontram à vista, é persistente

na sua procura do objecto que

quer quando este se encontra

escondido)

- Demonstra uma consciência

básica de causalidade ou de

efeito imediato (i.e. abrir e

Comportamento observável

- Usa objetos que lhe são

familiares de forma combinada

(i.e. boneca na cama, pessoa

no carro, colher no prato,

come com colher e garfo)

- Realiza pequenas peças

teatrais com os outros (i.e.

“eu sou o bebé e tu a mamã”,

finge que é um animal)

- Constrói pequenos puzzles

15

- Manipula os objetos para

obter sinais, sons ou

movimentos repetitivos e

contínuos e que lhe dão prazer

(i.e. dá pontapés ou empurra

mobiles, bate de forma repetida

nos objetivos para obter de

novo um som)

fechar, pressionar botões para

fazer barulho)

- Usa objetos ou uma pessoa

como estratégia para conseguir

algo (i.e. pede para ser

agarrada ao colo para chegar a

algo, usa um brinquedo para

alcançar outro que está muito

alto ou distante, puxa a toalha

para alcançar um brinquedo)

(i.e. completa puzzles de 3

peças simples, usa caixas

simples de formas)

3. A criança demonstra um

interesse genuíno em

conceitos matemáticos da

vida quotidiana

3. A criança demonstra um

interesse genuíno em

conceitos matemáticos da

vida quotidiana

3. A criança demonstra um

interesse genuíno em

conceitos matemáticos da

vida quotidiana

Conceito

de número

Comportamento observável

- Compreende o conceito de

“mais” em relação à comida ou

à brincadeira (i.e. usa “mais” ou

responde adequadamente

quando lhe perguntam se quer

mais comida, mais música, mais

brincadeira)

Comportamento observável

- Compreende o conceito de

“mais” em relação à comida ou

à brincadeira (i.e. usa “mais” ou

responde adequadamente

quando lhe perguntam se quer

mais comida, mais música, mais

brincadeira)

Comportamento observável

- Conta até 2 ou 3 (i.e. Recita

“um, dois, três)

- Imita os outros a cantar

pequenas canções ou ritmos

Medida, ordem e

tempo

Comportamento observável

- Cria padrões próprios de

autorregulação para dormir,

comer e brincar

Comportamento observável

- Usa brinquedos simples de

empilhamento ou de encaixe

(i.e. empilha ou encaixa 3 ou 4

copos ou blocos de tamanhos

graduados)

- Entende palavras relacionadas

com o tempo tais como

“depois”, “antes” (i.e. entende

coisas como “depois de mudar a

fralda vamos ler uma história”,

“antes de ir à rua temos que

vestir o casaco”)

Comportamento observável

- Enche e esvazia o conteúdo

de um contentor (i.e. enche e

esvazia um copo de água,

uma caixa de areia)

- Demonstra interesse em

padrões e sequências (i.e.

tenta usar ou seguir um

determinado padrão com

material magnético, botões)

- Demonstra compreender a

sequência de rotinas diárias

(i.e. hora de comer, hora de ir

para casa, tempo de estar em

grupo, hora de dormir)

4. A criança demonstra

capacidades de literacia

emergentes

4. A criança demonstra

capacidades de literacia

emergentes

4. A criança demonstra

capacidades de literacia

emergentes

Competência de

leitura

Comportamento observável

- Aponta ou faz sons quando

olha para imagens de um livro

Comportamento observável

- Aponta ou faz sons quando

olha para as pinturas de um

livro

Comportamento observável

- Identifica pelo nome os

objetos ou ações de um livro

-Reconhece sinais e símbolos

no contexto (i.e. identifica o

sinal de stop, identifica o

logótipo ou símbolo da caixa

de cereais preferida)

- Memoriza frases

Interesse

em livros e outros

Materiais escritos

Comportamento observável

- Explora livros (i.e. aponta ou

olha para os livros e imagens)

- Gosta de andar com livros e

olhar para eles

Comportamento observável

- Gosta de tocar, andar e de

olhar para livros

Leva livros para o seu prestador

de cuidados lhe mostrar

- Demonstra prazer quando

alguém lê para ela (i.e.

vocaliza, sorri, mantém o olhar

demonstrando interesse na

atividade)

Comportamento observável

- Realiza uma atividade

direcionada e adequada

quando explora os livros de

imagens, as revistas, os

catálogos (i.e. vira as páginas

no momento adequado, faz

sons relacionados com a

imagem que está a ver)

Escrita ___________________ Comportamento observável

- Faz rabiscos e escrevinha com

Comportamento observável

- Faz rabiscos e escrevinha

16

lápis, marcadores… com lápis e marcadores

- Identifica os rabiscos que fez

(i.e. diz aos outros o que

aqueles rabiscos significam)

Motricidade

Global

Comportamento observável

- Levanta a cabeça

- Segura a cabeça no ar

- Rola sobre si

- Gatinha ou rasteja para frente

ou para trás

- Bate palmas

- Bate nas coisas com as mãos

- Dá pontapés nos objetos

- Tem controlo perfeito da

cabeça

- Fica sentada com apoio por

breves instantes

- Fica sentada

- Deitada de costas, levanta a

cabeça por - breves instantes

- Deitada de costas, brinca com

os pés

- Na posição de barriga para

baixo, apoia-se nas mãos com

os braços em extensão

- Levanta os braços para despir

a roupa

- Consegue andar sozinha

Comportamento observável

- Fica sentada

- Rasteja ou gatinha sobre as

mãos e os joelhos

- Agarra-se às coisas para se

puxar e manter de pé

- Fica de pé e anda agarrada à

volta de algo

- Consegue andar sozinho

- Corre

- Pára e anda para trás alguns

passos

- Sobe a pequenas estruturas

- Atira pequenos objetos

- Carrega pequenos objetos

- Empurra os objetos

- Puxa os objetos

- Anda de triciclo ou outros

brinquedos de rodas sem pedais

Comportamento observável

- Fica em bicos de pés

- Anda para trás de costas

- Sobe escadas com apoio do

corrimão ou da parede

- Apanha uma bola

segurando-a com os braços e

as mãos

- Dá pancadas fortes com

intenção e precisão

- Sobe escadas com

alternância

- Calça-se

- Descalça-se

- Anda de triciclo, usando

pedais durante a maior parte

do tempo

Capacidades

motoras finas

Comportamento observável

- Leva os objetos à boca

- Faz preensão palmar dos

objetos

- Agarra e solta os objetos

- Transfere os objetos de uma

mão para a outra e manipula os

objetos com as mãos

- Segue um movimento de um

objeto com os olhos

- Retira os objetos de dentro de

uma caixa

Comportamento observável

- Retira os objetos de dentro de

uma caixa

- Deita os objetos para dentro

de uma caixa

- Usa as mãos para manipular

objetos

- Usa o sistema de pinça para

agarrar pequenos objetos

- Segura o copo para beber e

segura na colher para comer

sozinha

Comportamento observável

- Usa o sistema de pinça

- Segura objetos com uma

mão e manipula-os com a

outra

- Rasga papel

- Faz enfiamentos

- Deita água num jarro ou

copo

Comportamento desejável

A criança está em

segurança e com saúde

Comportamento desejável

A criança está em

segurança e com saúde

Comportamento desejável

A criança está em

segurança e com saúde

1. A criança demonstra uma

crescente consciência e

comportamentos saudáveis

e em segurança

1. A criança demonstra uma

crescente consciência e

comportamentos saudáveis

e em segurança

1. A criança demonstra

uma crescente consciência

e comportamentos

saudáveis e em segurança

Hábitos

Saudáveis __________________

Comportamento observável

- Lava e seca as mãos com o

apoio do adulto

- Come alimentos que lhe são

desconhecidos

Comportamento observável

- Lava e seca as mãos e a

boca sem apoio do adulto

- Usa lenços de papel para

limpar o nariz com ajuda do

adulto

- Come alimentos que lhe são

desconhecidos

Comportamentos

de segurança __________________

Comportamento desejável

- Consegue ser distraída de um

comportamento que está a ter e

que seja pouco seguro para si

Comportamento desejável

- Presta atenção a instruções

de segurança (i.e. coopera

quando se lhe pede para o

17

através de instruções verbais,

de indicações físicas ou de

outros sinais por parte do

prestador de cuidados (i.e. evita

determinados objetos se

alguém lhe disser para o fazer;

pode ser redirecionada de uma

atividade potencialmente

perigosa para outra)

fazer, “eu preciso de te

segurar a mão enquanto

atravesso a estrada”)

5.2.2. Pré-escolar

Com base nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de

aprendizagem estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo. Esta reorganização

decorre da opção de estabelecer uma sequência das aprendizagens de modo a facilitar a

continuidade entre a educação pré-escolar e o ensino básico.

Não foram formuladas metas intermédias para a educação pré-escolar, as Metas de

Aprendizagem aqui mencionadas referem-se às metas finais para o pré-escolar.

As áreas em que estas aprendizagens estão organizadas são as seguintes:

Formação Pessoal e Social – esta área é apenas contemplada na educação pré-escolar dada a

sua importância neste nível educativo, em que as crianças têm oportunidade de participar num

grupo e de iniciar a aprendizagem de atitudes e valores que lhes permitam tornar-se cidadãos

solidários e críticos.

Expressão e Comunicação – nesta área surgem separadamente os seus diferentes domínios.

No domínio das Expressões são diferenciadas as suas diferentes vertentes: Motora, Plástica,

Musical, Dramática, neste caso designada por Expressão Dramática/Teatro, tendo-se

acrescentado a Dança que tem relações próximas com a Expressão Motora e Musical.

Linguagem Oral e Abordagem da Escrita – esta área corresponde à Língua Portuguesa nos

outros ciclos e inclui não só as aprendizagens relativas à linguagem oral, mas também as

relacionadas com compreensão do texto escrito lido pelo adulto, e ainda as que são

indispensáveis para iniciar a aprendizagem formal da leitura e da escrita.

Matemática – esta área contempla as aprendizagens fundamentais neste campo do

conhecimento, distribuídas também pelos grandes domínios de aprendizagem que estruturam a

aprendizagem da Matemática nos diferentes ciclos.

Conhecimento do Mundo – esta área abarca o início das aprendizagens nas várias ciências

naturais e humanas, tem continuidade no Estudo do Meio no 1º ciclo e inclui, tal como este, de

forma integrada, o contributo de diferentes áreas científicas (Ciências Naturais, Geografia e

História).

Tecnologias de Informação e Comunicação – uma área transversal a toda a educação

básica e que, dada a sua importância atual, será, com vantagem, iniciada precocemente.

Formação Pessoal e Social

18

A definição de metas finais para a área Formação Pessoal e Social integra-se no espírito com

que esta área é apresentada nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, que a

diferenciam pela sua importância e intencionalidade próprias, embora reconhecendo-a como

área transversal e integradora, que se inscreve em todas as outras.

No final da educação pré-escolar, a criança:

Domínio: Identidade / Autoestima

1) Identifica as suas características individuais, manifestando um sentimento positivo de

identidade e tendo consciência de algumas das suas capacidades e dificuldades.

2) Reconhece laços de pertença a diferentes grupos (família, escola, comunidade entre

outros) que constituem elementos da sua identidade cultural e social.

3) Expressa as suas necessidades, emoções e sentimentos de forma adequada.

4) Demonstra confiança em experimentar atividades novas, propor ideias e falar num

grupo que lhe é familiar.

Domínio: Independência / Autonomia

5) Realiza, sem ajuda, tarefas indispensáveis à vida do dia a dia (como por exemplo,

vestir-se/despir-se; calçar-se/descalçar-se, apertar/desapertar, utilizar a casa de banho,

comer utilizando adequadamente os talheres, etc.).

6) Identifica os diferentes momentos da rotina diária da sala do pré-escolar,

reconhecendo a sua sucessão, o que faz em cada um deles e para quê.

7) Encarrega-se das tarefas que se comprometeu realizar e executa-as de forma

autónoma.

8) Escolhe as atividades que pretende realizar no pré-escolar e procura autonomamente

os recursos disponíveis para as levar a cabo.

9) Demonstra empenho nas atividades que realiza (por iniciativa própria ou propostas

pelo educador), concluindo o que foi decidido fazer e procurando fazê-lo com cuidado.

10) Manifesta curiosidade pelo mundo que a rodeia, formulando questões sobre o que

observa.

11) Revela interesse e gosto por aprender, usando no quotidiano as novas aprendizagens

que vai realizando.

12) Conhece e pratica normas básicas de segurança (em casa, na rua, na escola e na

utilização de TIC) e cuidados de saúde e higiene, compreendendo a sua necessidade.

13) Manifesta as suas opiniões, preferências e apreciações críticas, indicando alguns

critérios ou razões que as justificam.

14) Expressa as suas ideias, para criar e recriar atividades, materiais e situações do

quotidiano e para encontrar novas soluções para problemas que se colocam (na vida do

grupo, na aprendizagem), com recurso a diferentes tipos de linguagem (corporal, oral,

escrita, matemática e gráfica.).

15) Aceita algumas frustrações e insucessos (perder ao jogo, dificuldades de realizar

atividades e tarefas) sem desanimar, procurando formas de as ultrapassar e de melhorar.

19

Domínio: Cooperação

16) Partilha brinquedos e outros materiais com colegas.

17) Dá oportunidade aos outros de intervirem nas conversas e jogos e espera a sua vez

para intervir.

18) Demonstra comportamentos de apoio e entreajuda, por iniciativa própria ou quando

solicitado.

19) Contribui para o funcionamento e aprendizagem do grupo, fazendo propostas,

colaborando na procura de soluções, partilhando ideias, perspetivas e saberes e

reconhecendo o contributo dos outros.

20) Participa na planificação de atividades e de projetos individuais e coletivos,

explicitando o que pretende fazer, tendo em conta as escolhas dos outros e contribuindo

para a elaboração de planos comuns.

21) Colabora em atividades de pequeno e grande grupo, cooperando no desenrolar da

atividade e/ou na elaboração do produto final.

22) Avalia, apreciando criticamente, os seus comportamentos, ações e trabalhos e os dos

colegas, dando e pedindo sugestões para melhorar.

Domínio: Convivência Democrática / Cidadania

23) Contribui para a elaboração das regras de vida em grupo, reconhece a sua razão e

necessidade e procura cumpri-las.

24)Aceita a resolução de conflitos pelo diálogo e as decisões por consenso maioritário,

contribuindo com sugestões válidas.

25) Perante opiniões e perspetivas diferentes da sua, escuta, questiona e argumenta,

procurando chegar a soluções ou conclusões negociadas.

26) Manifesta respeito pelas necessidades, sentimentos, opiniões culturas e valores dos

outros (crianças e adultos), esperando que respeitem os seus.

27) Manifesta atitudes e comportamentos de conservação da natureza e de respeito pelo

ambiente.

28) Identifica algumas manifestações do património artístico e cultural (local, regional,

nacional e mundial) manifestando interesse e preocupando-se com a sua preservação.

Domínio: Solidariedade / Respeito pela Diferença

29) Reconhece a diversidade de características e hábitos de outras pessoas e grupos,

manifestando respeito por crianças e adultos, independentemente de diferenças físicas,

de capacidades, de género, etnia, cultura, religião ou outras.

30) Reconhece que as diferenças contribuem para o enriquecimento da vida em

sociedade, identificando esses contributos em situações do quotidiano.

31) Aceita que meninos e meninas, homens e mulheres podem fazer as mesmas coisas

em casa e fora de casa.

32) Identifica no seu contexto social (grupo, comunidade) algumas formas de injustiça e

discriminação, (por motivos de etnia, género, estatuto social, de incapacidade ou outras),

propondo ou reconhecendo formas de as resolver ou minorar.

20

Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

No final da educação pré-escolar, espera-se que as crianças mobilizem um conjunto de

conhecimentos linguísticos determinantes na aprendizagem da linguagem escrita e no sucesso

escolar. Pela sua importância, salientam-se a capacidade de interação verbal, a consciência

fonológica e a manifestação de comportamentos emergentes de leitura e de escrita.

No final da educação pré-escolar, a criança:

Domínio: Consciência Fonológica

1) Produz rimas e aliterações.

2) Segmenta silabicamente palavras.

3) Reconstrói palavras por agregação de sílabas.

4) Reconstrói sílabas por agregação de sons da fala (fonemas).

5) Identifica palavras que começam ou acabam com a mesma sílaba.

6) Suprime ou acrescenta sílabas a palavras.

7) Isola e conta palavras em frases.

Domínio: Reconhecimento e Escrita de Palavras

8) Reconhece algumas palavras escritas do seu quotidiano.

9) Sabe onde começa e acaba uma palavra.

10) Sabe isolar uma letra.

11) Conhece algumas letras (e.g., do seu nome).

12) Usa diversos instrumentos de escrita ( e.g.: lápis, caneta).

13) Escreve o seu nome.

14) Produz escrita silábica (e.g.: para gato; para bota).

Domínio: Conhecimento das Convenções Gráficas

15) Sabe como pegar corretamente num livro.

16) Sabe que a escrita e os desenhos transmitem informação.

17) Identifica a capa, a contracapa, as guardas, as folhas de álbuns narrativos.

18) Conhece o sentido direcional da escrita (i.e., da esquerda para a direita e de cima

para baixo).

19) Atribui significado à escrita em contexto.

20) Sabe que as letras correspondem a sons (i.e., princípio alfabético).

21) Sabe orientar um rótulo sem desenhos.

22) Distingue letras de números.

23) Prediz acontecimentos numa narrativa através das ilustrações.

24) Usa o desenho, garatujas ou letras para fins específicos (e.g.: fazer listagens; enviar

mensagens; escrever histórias).

25) Identifica e produz algumas letras maiúsculas e minúsculas.

Domínio: Compreensão de Discursos Orais e Interação Verbal

26) Faz perguntas e responde, demonstrando que compreendeu a informação

transmitida oralmente.

27) Questiona para obter informação sobre algo que lhe interessa.

21

28) Relata e recria experiências e papéis.

29) Descreve acontecimentos, narra histórias com a sequência apropriada, incluindo as

principais personagens.

30) Reconta narrativas ouvidas ler.

31) Descreve pessoas, objetos e ações.

32) Partilha informação oralmente através de frases coerentes.

33) Inicia o diálogo, introduz um tópico e muda de tópico.

34) Alarga o capital lexical, explorando o som e o significado de novas palavras.

35) Usa nos diálogos palavras que aprendeu recentemente.

36) Recita poemas, rimas e canções.

Expressões

A presente meta baseia-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar

integrando, as Expressões Motora, Plástica, Musical e Dramática que surge, como se explica na

introdução própria, com a designação de Expressão Dramática/Teatro. Acrescenta-se ainda a

Dança, que surge nas Orientações Curriculares na interseção das Expressões Musical e Motora e

que, como todas as outras formas de Expressão deve ser vista numa perspetiva integrada.

No final da educação pré-escolar, a criança:

Domínio: Exp. Plástica-Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Com.

Subdomínio: Produção e Criação

1) Representa vivências individuais, temas, histórias, paisagens entre outros, através de

vários meios de expressão (pintura, desenho, colagem, modelagem, entre outros meios

expressivos).

2) Experimenta criar objetos, cenas reais ou imaginadas, em formato tridimensional,

utilizando materiais de diferentes texturas, formas e volumes, recorrendo ainda, quando

possível, a software educativo.

Domínio: Exp. Plástica - Compreensão das Artes no Contexto

Subdomínio: Fruição e Contemplação

3) Descreve o que vê em diferentes formas visuais (e.g. obra de arte, objetos, natureza)

através do contacto com diferentes modalidades expresivas (pintura, escultura,

fotografia, banda desenhada, entre outras) e em diferentes contextos: físico (museus,

catálogos, monumentos, galerias e outros centros de cultura) e digital (Internet, CD-

ROM).

Domínio: Exp. Plástica - Apropriação da Linguagem Elementar das Artes

Subdomínio: Fruição e Contemplação / Produção e Criação

4) Identifica alguns elementos da Comunicação Visual na observação de formas visuais

(obras de arte, natureza, e outros objetos culturais) e utiliza-os nas suas composições

plásticas, e.g. cor (cores primárias e secundárias, mistura de cores); textura (mole,

rugoso), formas geométricas (quadrado, retângulo, triângulo, circulo), linhas (retas,

curvas, zigzag).

22

5) Produz composições plásticas a partir de temas reais ou imaginados, utilizando os

elementos da comunicação visual em conjunto ou de per si.

6) Compara formas diversificadas de representação da figura humana (proporção natural

e a desproporção) em diferentes contextos: Museus, Centros de Arte; e em diferentes

suportes: físico (catálogos, reproduções de obras de arte, ou de outras imagens); digital

(Internet, CD-ROM).

7) Produz plasticamente, de um modo livre ou mediado, a representação da figura

humana integrada em cenas do quotidiano, histórias inventadas ou sugeridas, utilizando

diferentes modos de expressão: desenho, pintura, colagem e/ ou em suportes digitais.

Domínio: Exp. Plástica - Desenvolvimento da Criatividade

Subdomínio: Reflexão e Interpretação

8) Emite juízos sobre os seus trabalhos e sobre as formas visuais (obras de arte,

natureza, objetos), indicando alguns critérios da sua avaliação.

9) Utiliza, de forma autónoma, diferentes materiais e meios de expressão (e.g. pintura,

colagem, desenho, entre outros) para recrear vivências individuais, temas, histórias,

entre outros.

Domínio: Exp. Dramática/Teatro - Desenvolvimento da Capacidade de Exp. e Com.

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise

10) Interage com outros em atividades de faz-de-conta, espontâneas ou sugeridas,

recorrendo também à utilização de formas animadas (marionetas, sombras…) como

facilitadoras e/ou intermediárias em situações de comunicação verbal e não verbal.

11) Exprime de forma pessoal, corporalmente e/ou vocalmente, estados de espírito

(alegre, triste, zangado…), movimentos da natureza (chuva, vento, ondas do mar…),

ações (cantar, correr, saltar…) e situações do quotidiano (levantar-se, lavar-se, tomar o

pequeno-almoço, brincar…).

12) Exprime opiniões pessoais, em situações de experimentação/criação e de fruição.

Domínio: Exp. Dramática/Teatro - Desenvolvimento da Criatividade

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise

13) Utiliza e recria o espaço e os objetos, atribuindo-lhes significados múltiplos em

atividades "livres", situações imaginárias e de recriação de experiências do quotidiano.

14) Inventa e experimenta personagens e situações de faz-de-conta ou de

representação, por iniciativa própria e/ou a partir de diferentes estímulos, diversificando

as formas de concretização.

15) Expõe e discute ideias e propõe soluções para desafios criativos, em contexto de faz-

de-conta ou de representação.

16) Participa no planeamento (inventariação de tarefas e materiais…), no

desenvolvimento (assunção de funções, que não se restringem à representação em cena)

e na avaliação de projetos de teatro.

Domínio: Exp. Dramática/Teatro - Compreensão das Artes no Contexto

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise

23

17) Reconhece o teatro como prática artística presencial e integradora de outras práticas

e áreas de conhecimento (música, artes plásticas, multimédia, luz, histórias…).

18) Comenta os espetáculos a que assiste, recorrendo a vocabulário adequado e

específico e expressando uma interpretação pessoal.

19) Pesquisa informação sobre teatro e comunica os seus resultados.

Domínio: Exp. Dramática/Teatro- Aprop. da Linguagem Elementar da Exp. Dramática

Subdomínio: Experimentação e Criação / Fruição e Análise

20) Participa em práticas de faz-de-conta, espontâneas e estruturadas, e de

representação, distinguindo e nomeando diferentes técnicas de representação: teatro de

ator e teatro de formas animadas (teatro de sombras; teatro de objetos; teatro de

marionetas – luva, dedo, varas, fios…).

21)Nomeia diferentes funções convencionais do processo de criação teatral: entre

outros, autor do texto, encenador e ator/ atriz.

22) Reconhece a utilização do espaço com finalidade cénica, experimenta objetos como

adereços (de cena e de guarda-roupa) e explora recursos técnicos diversificados,

específicos e/ou improvisados.

23) Conta, reconta, inventa e recria histórias e diálogos, oralmente ou desempenhando

"papéis", e elabora guiões cénicos, com recurso a diversificados tipos de registo

(ilustração, simbologia inventada, registo escrito pelo adulto…).

Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento da Capacidade de Exp. e Com.

Subdomínio: Interpretação e Comunicação

24) Utiliza a voz falada segundo diversas possibilidades expressivas relacionadas com a

altura (agudo, grave), a intensidade (forte e fraco) e o ritmo da palavra (texto ritmado).

25) Reproduz motivos rítmicos em métrica binária e ternária, em simultâneo com um

modelo dado e em eco, utilizando a voz, o corpo e instrumentos de percussão.

26)Reproduz motivos melódicos sem texto (onomatopeias e sílabas neutras) e com

texto, associados a canções.

27) Canta canções utilizando a memória, com controlo progressivo da melodia, da

estrutura rítmica (pulsação e acentuação) e da respiração.

28) Interpreta canções de caráter diferente (de acordo com o texto, o ritmo ou a

melodia) e em estilos diversos, controlando elementos expressivos de intensidade e de

andamento.

29) Utiliza percussão corporal e instrumentos musicais diversos para marcar a pulsação,

a divisão e a acentuação do primeiro tempo do compasso (métricas binária e ternária) de

canções e de obras musicais gravadas.

30) Toca pequenos ostinatos rítmicos com diferentes combinações de sons curtos e

longos (padrões rítmicos) em simultâneo com música gravada e como acompanhamento

de canções, utilizando o corpo e instrumentos de percussão.

24

31) Sincroniza o movimento do corpo com a intensidade (dinâmicas forte e fraco) de

uma canção ou obra musical gravada e adapta-se a mudanças de intensidade de forma

súbita ou progressiva (dinâmicas em crescendo e em diminuendo).

32) Sincroniza o movimento do corpo com a pulsação regular (andamentos médio,

rápido e lento) e a acentuação de compasso de uma canção ou obra musical gravada e

adapta-se a mudanças de pulsação de forma súbita ou progressiva (andamentos em

accelerando e rallentando).

Domínio: Expressão Musical - Desenvolvimento da Criatividade

Subdomínio: Criação e Experimentação

33) Explora as potencialidades de timbre, intensidade, altura (agudo, grave, subida e

descida) e duração (sons longos e curtos) da voz, de objetos sonoros e de instrumentos

musicais.

34) Improvisa ambientes sonoros para rimas, canções, partituras gráficas e sequências

de movimento, selecionando e organizando fontes sonoras diversificadas (corpo, voz,

objetos sonoros e instrumentos de percussão).

35) Decide sobre a interpretação de uma canção no que se refere a questões de caráter,

de estrutura formal, de intensidade e de andamento.

36) Realiza ações motoras diferenciadas (andar, saltitar, correr, balançar, rodopiar...) e

mobiliza diferentes qualidades de movimento como forma de reação ao caráter, ao ritmo

(pulsação, andamento, métricas binária e ternária), à intensidade e à organização formal

(secções AB, ABA) de uma canção ou de obras musicais gravadas.

Domínio: Expressão Musical-Apropriação da Linguagem Elementar da Música

Subdomínio: Perceção Sonora e Musical

37) Reconhece auditivamente sons vocais e corporais, sons do meio ambiente próximo

(isolados e simultâneos), sons da natureza e sons instrumentais.

38) Comenta a música que ouve ou a música que interpreta utilizando vocabulário

musical.

39) Utiliza grafismos não convencionais para identificar, ler ou registar sequências de

intensidade, movimentos sonoros e sequências de sons curtos e longos.

Domínio: Expressão Musical - Compreensão das Artes no Contexto

Subdomínio: Culturas Musicais nos Contextos

40) Utiliza e reconhece auditivamente um repertório diversificado de canções e de

música gravada de diferentes géneros, estilos e culturas, presente em atividades do

quotidiano.

41) Recolhe e organiza informação sobre práticas musicais de diferentes culturas e

comunica os resultados dos seus trabalhos de projeto.

Domínio: Dança - Desenvolvimento da Capacidade de Expressão e Comunicação

Subdomínio: Comunicação e Interpretação

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42) Experimenta movimentos locomotores e não locomotores básicos e movimenta-se e

expressa-se de forma coordenada, utilizando o corpo no espaço, no tempo e com

diferentes dinâmicas.

43) Sincroniza-se com o ritmo da marcha/corrida e com estruturas rítmicas simples.

44) Comunica através do movimento expressivo, vivências individuais, ideias, temas,

histórias e mensagens do quotidiano.

Domínio: Dança - Desenvolvimento da Criatividade

Subdomínio: Produção e Criação

45) Cria e recria movimentos simples locomotores (ações), não locomotores (inações) a

partir de estruturas rítmicas básicas.

46) Utiliza de diferentes modos os vários segmentos do corpo em resposta aos estímulos

fornecidos por um adulto (mexer a cabeça, o pé, a mão, os dedos e o tronco).

47) Responde com uma série de movimentos a estímulos que correspondem a ações

(explodir, rastejar, rebolar, balancear, girar, deslizar).

48) Imita de formas variadas objetos, animais bem como situações comuns da vida real.

Domínio: Dança - Apropriação da Linguagem Elementar da Dança

Subdomínio: Conhecimento e Vivência da Dança

49) Identifica movimentos básicos locomotores (andar, correr, saltitar, saltar, rodopiar) e

não-locomotores (alongar, encolher, puxar, empurrar, tremer, torcer).

50) Conhece, e interpreta com o corpo, trajetórias curvas e retilíneas; movimentos no

plano horizontal e vertical e de grande e pequena amplitude; estruturas temporais lentas

e rápidas e estruturas dinâmicas fortes e fracas.

51) Produz composições rítmicas a partir de temas reais ou imaginados, utilizando os

elementos da comunicação expressiva individualmente ou em conjunto.

Domínio: Dança - Compreensão das Artes no Contexto

Subdomínio: Fruição e Contemplação

52) Aprecia e comenta peças de dança do património artístico que lhe são mostradas

através dos meios audiovisuais ou em espetáculos ao vivo.

53) Descreve formas de movimento relacionadas com experiências diárias, animais,

personagens.

54) Participa em danças de grupo e comenta e discute com os colegas essas experiências

artísticas.

Domínio: Expressão Motora

Subdomínio: Deslocamentos e Equilíbrios

55) Realiza percursos que integrem várias destrezas tais como: rastejar deitado dorsal e

ventral, em todas as direções, movimentando-se com o apoio das mãos e pés; rolar

sobre si próprio em posições diferentes, nas principais direções e nos dois sentidos; fazer

cambalhotas à frente mantendo a mesma direção durante o enrolamento; saltar sobre

obstáculos de alturas e comprimentos variados; saltar de um plano superior com receção

equilibrada.

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Subdomínio: Perícia e Manipulações

56) A criança em concurso individual: lança uma bola em distância com a mão "melhor"

e com as duas mãos, para além de uma marca; lança para cima (no plano vertical) uma

bola (grande) e recebe-a com as duas mãos acima da cabeça e perto do solo; pontapeia

uma bola em precisão a um alvo, com um e outro pé, mantendo o equilíbrio; recebe a

bola com as duas mãos, após lançamento à parede, evitando que caia ou toque outra

parte do corpo.

Subdomínio: Jogos

57) Pratica Jogos Infantis, cumprindo as suas regras, selecionando e realizando com

intencionalidade e oportunidade as ações características desses jogos, designadamente:

posições de equilíbrio; deslocamentos em corrida; combinações de apoios variados;

lançamentos de precisão de uma bola; pontapés de precisão.

Matemática

É na educação pré-escolar que as crianças começam a construir a sua relação com a

Matemática. Assim, no dia a dia de uma sala do pré-escolar existem inúmeras oportunidades

para trabalhar matemática e designadamente a resolução de problemas. Deste modo, as

crianças à entrada do 1.º ciclo possuem um conjunto de conhecimentos de Matemática que é

necessário ter em conta.

No final da educação pré-escolar, a criança:

Domínio: Números e Operações

1) Classifica objetos, fazendo escolhas e explicando as suas decisões.

2) Conta quantos objetos têm uma dada propriedade, utilizando gravuras, desenhos ou

números para mostrar os resultados.

3) Enumera e utiliza os nomes dos números em contextos familiares.

4) Reconhece os números como identificação do número de objetos de um conjunto.

5) Reconhece sem contagem o número de objetos de um conjunto (até 6 objetos),

verificando por contagem esse número.

6) Utiliza a linguagem "mais" ou "menos" para comparar dois números.

7) Conta com correção até 10 objetos do dia a dia.

8) Utiliza os números ordinais em diferentes contextos (até 5).

9) Reconhece os números de 1 a 10.

10) Utiliza o 5 como um número de referência.

11) Estabelece relações numéricas entre números até 10.

12) Começa a relacionar a adição com o combinar dois grupos de objetos e a subtração

com o retirar uma dada quantidade de objetos de um grupo de objetos.

13) Resolve problemas simples do seu dia a dia recorrendo a contagem e/ou

representando a situação através de desenhos, esquemas simples ou símbolos

conhecidos das crianças, expressando e explicando as suas ideias.

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14) Exprime as suas ideias sobre como resolver problemas específicos oralmente ou por

desenhos.

Domínio: Geometria e Medida

15) Identifica semelhanças e diferenças entre objetos e agrupa-os de acordo com

diferentes critérios (previamente estabelecidos ou não), justificando as respetivas

escolhas.

16) Reconhece e explica padrões simples.

17) Utiliza objetos familiares e formas comuns para criar e recriar padrões e construir

modelos.

18) Descreve as posições relativas de objetos usando termos como acima de, abaixo de,

ao lado de, em frente de, atrás de, e a seguir a.

19) Compreende que os nomes de figuras (quadrado, triângulo, retângulo e círculo) se

aplicam independentemente da sua posição ou tamanho.

20) Descreve objetos do seu meio ambiente utilizando os nomes de figuras geométricas.

21) Usa expressões como maior do que, menor do que, mais pesado que, ou mais leve

que para comparar quantidades e grandezas.

22) Usa a linguagem do dia a dia relacionada com o tempo; ordena temporalmente

acontecimentos familiares, ou partes de histórias.

23) Conhece a rotina da semana e do dia da sua sala.

24) Compreende que os objetos têm atributos medíveis, como comprimento ou volume

ou massa.

25) Identifica algumas transformações de figuras, usando expressões do tipo ampliar,

reduzir, rodar, ver ao espelho.

26) Exprime as suas ideias sobre como resolver problemas específicos oralmente ou por

desenhos.

Domínio: Organização e Tratamento de Dados

27) Evidencia os atributos dos objetos utilizando linguagens ou representações

adequadas.

28) Coloca questões e participa na recolha dados acerca de si próprio e do seu meio

circundante, e na sua organização em tabelas ou pictogramas simples.

29) Interpreta dados apresentados em tabelas e pictogramas simples, em situações do

seu quotidiano.

30) Exprime as suas ideias sobre como resolver problemas específicos oralmente ou por

desenhos.

Conhecimento do Mundo

Esta área refere-se ao início das aprendizagens das diferentes ciências naturais e humanas, no

sentido do desenvolvimento de competências essenciais para a estruturação de um pensamento

científico cada vez mais elaborado, que permita à criança compreender, interpretar, orientar-se

e integrar-se no mundo que a rodeia.

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No final da educação pré-escolar, a criança:

Domínio: Localização no Espaço e no Tempo

1) Utiliza noções espaciais relativas a partir da sua perspetiva como observador

(exemplos: em cima/em baixo, dentro/fora, entre, perto/ longe, atrás/ à frente, à

esquerda/à direita.).

2) Localiza elementos dos seus espaços de vivência e movimento (exemplos: sala de

atividades, escola, habitação, outros) em relação a si mesma, uns em relação aos outros

e associa-os às suas finalidades.

3) Reconhece uma planta (simplificada) como representação de uma realidade.

4) Identifica elementos conhecidos numa fotografia e confronta-os com a realidade

observada.

5) Descreve itinerários diários (exemplos: casa-escola; casa ou escola-casa de

familiares) e não diários (exemplos: passeios, visitas de estudo).

6) Reconhece diferentes formas de representação da Terra e identifica, nas mesmas,

alguns lugares.

7) Distingue unidades de tempo básicas (dia e noite, manhã e tarde, semana, estações

do ano, ano).

8) Nomeia, ordena e estabelece sequências de diferentes momentos da rotina diária e

reconhece outros momentos importantes de vida pessoal e da comunidade (exemplos:

aniversários e festividades).

9) Identifica algumas diferenças e semelhanças entre meios diversos e ao longo de

tempos diferentes (exemplos: diferenças e semelhanças no vestuário e na habitação em

aldeias e cidades atuais, ou na atualidade e na época dos castelos, príncipes e princesas).

10) Representa (através de desenho ou de outros meios) lugares reais ou imaginários e

descreve-os oralmente.

Domínio: Conhecimento do Ambiente Natural e Social

11) Identifica elementos do ambiente natural (exemplos: estados de tempo, rochas,

acidentes orográficos, linhas de água, flora…) e social (exemplos: construções, vias e

meios de comunicação, serviços…) de um lugar.

12) Formula questões sobre lugares, contextos e acontecimentos que observa (direta ou

indiretamente) no seu quotidiano.

13) Estabelece semelhanças e diferenças entre materiais e entre materiais e objetos,

segundo algumas propriedades simples (exemplos: textura, cor, cheiro, resistência,

dureza, som que produzem…).

14) Classifica materiais por grandes grupos (exemplos: metais, plásticos, papéis…)

relacionando as suas propriedades com a função de uso dos objetos feitos a partir deles.

15) Indica, em casos particulares, em que os objetos e os seres vivos podem ser

afetados por forças que atuam sobre eles e podem modificar a sua posição (exemplos: o

que acontece num balancé quando objetos iguais são colocados em diferentes posições

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nos braços do mesmo; o deslocamento de objetos rolantes, revestidos com materiais

distintos, largados numa rampa de inclinação variável).

16) Identifica a origem de um dado material de uso corrente (animal, vegetal ou

mineral).

17) Identifica comportamentos distintos de materiais (exemplos: atração/não atração de

materiais por um íman; conservação de um cubo de gelo; separação dos componentes de

uma mistura de água com areia; tipo de imagens de um objeto em diferentes tipos de

espelho).

18) Identifica, designa e localiza corretamente diferentes partes externas do corpo, e

reconhece a sua identidade sexual.

19) Identifica-se (nome completo, idade, nome de familiares mais próximos, localidade

onde vive e nacionalidade), reconhecendo as suas características individuais.

20) Expressa um sentido de conhecimento de si mesma e de pertença a um lugar e a um

tempo.

21) Reconhece que o ser humano tem necessidades fisiológicas (sede, fome, repouso…),

de segurança (abrigo e proteção), sociais (pertença e afeto…), de estima

(reconhecimento, estatuto…) e de autorrealização e que passa por um processo de

crescimento e desenvolvimento, explicando semelhanças e diferenças entre estas

necessidades humanas e as de outros seres vivos.

22) Identifica permanência e mudança nos processos de crescimento, associando-o a

diferentes fases nos seres vivos, incluindo o ser humano (bebé, criança, adolescente,

jovem, adulto, idoso).

23) Verifica que os animais apresentam características próprias e únicas e podem ser

agrupados segundo diferentes critérios (exemplos: locomoção, revestimento,

reprodução…).

24) Identifica as diferentes partes constituintes de vários tipos de animais e reconhece

alguns aspetos das suas características físicas e modos de vida (exemplos: formigas,

caracóis, caranguejos e periquitos…).

25) Compara o processo de germinação de sementes distintas e o crescimento de

plantas, através de experiências, distinguindo as diferentes partes de uma planta.

26) Identifica algumas profissões e serviços no seu meio familiar e local, ou noutros que

conheça.

27) Reconstrói relatos acerca de situações do presente e do passado, pessoal, local ou

outro, e distingue situações reais (épocas antigas e modernas) de ficcionais (exemplos:

contos de fadas, homem aranha…).

28) Antecipa ações simples para o seu futuro próximo e mais distante, a partir de

contextos presentes (exemplos: o que vou fazer logo, amanhã, o que vou fazer no meu

aniversário, quando for grande…).

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29) Identifica informações sobre o passado expressas em linguagens diversas

(exemplos: testemunhos orais, documentos pessoais, fotografias da família, imagens,

objetos, edifícios antigos, estátuas).

30) Ordena acontecimentos, momentos de um relato ou imagens com sequência

temporal construindo uma narrativa cronológica, mobilizando linguagem oral e outras

formas de expressão.

Domínio: Dinamismo das Inter-Relações Natural-Social

31) Situa-se socialmente numa família (relacionando graus de parentesco simples) e

também noutros grupos sociais de pertença, reconhecendo a sua identidade pessoal e

cultural.

32) Descreve a importância da separação dos resíduos sólidos domésticos, identificando

os materiais a colocar em cada um dos ecopontos

33) Manifesta comportamentos de preocupação com a conservação da natureza e

respeito pelo ambiente, indicando algumas práticas adequadas (exemplos: não

desperdiçar água e eletricidade; não deitar papeis e outros resíduos para o chão).

34) Identifica sequências de ciclos de vida de diferentes fenómenos que estão

relacionados com a sua vida diária (exemplos: a noite e o dia, as estações do ano, os

estados do tempo, com a forma de vestir, com as atividades a realizar).

35) Usa e justifica algumas razões de práticas de higiene corporal, alimentar, saúde e

segurança (exemplos: lavar as mãos antes das refeições e sempre que necessário, lavar

os dentes, lavar os alimentos que se consomem crus, evitar o consumo excessivo de

doces e refrigerantes, ir periodicamente ao médico, caminhar pelo passeio, atravessar

nas passadeiras, respeitar semáforos, cuidados a ter com produtos perigosos).

36) Reconhece a diversidade de características e hábitos de outras pessoas e grupos,

manifestando atitudes de respeito pela diversidade.

Tecnologias de Informação e Comunicação

A proposta de metas que a seguir se apresenta não pretende esgotar ou limitar as

oportunidades de aprendizagem que se podem proporcionar a crianças em idade pré-escolar,

constitui-se antes como um quadro de referência que permite clarificar e situar as

aprendizagens que asseguram à criança condições para abordar com sucesso a etapa seguinte.

No final da educação pré-escolar, a criança:

Domínio: Informação

1) Explora livremente jogos e outras atividades lúdicas acedendo a programas e a

páginas da Internet a partir do ambiente de trabalho, disponibilizadas pelo educador.

2) Identifica informação necessária em recursos digitais off-line e on-line (jogos de

pares, de sinónimos e contrários, de cores e tamanhos, etc.), disponibilizados pelo

educador a partir do ambiente de trabalho.

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3) Categoriza e agrupa informação em função de propriedades comuns (jogos sobre tipos

de alimentos, objetos, atividades, etc.), recorrendo a fontes off-line e on-line

disponibilizadas pelo educador a partir do ambiente de trabalho.

Domínio: Comunicação

4) Identifica as tecnologias como meios que favorecem a comunicação e o fortalecimento

de relações de reciprocidade com outras pessoas (família/escola; comunidade/escola;

escola/escola).

5) Interage com outras pessoas utilizando ferramentas de comunicação em rede, com

assistência do educador.

Domínio: Produção

6) Representa acontecimentos e experiências da vida quotidiana ou situações

imaginadas, usando, com o apoio do educador, ferramentas digitais que permitam inserir

imagens, palavras e sons.

7) Utiliza as funcionalidades básicas de algumas ferramentas digitais (p.e., programas de

desenho) como forma de expressão livre.

Domínio: Segurança

8) Participa na definição de regras, comportamentos e atitudes a adotar relativamente ao

uso dos equipamentos e ferramentas digitais, incluindo regras de respeito pelo trabalho

dos outros.

9) Cuida e responsabiliza-se pela utilização de equipamentos e ferramentas digitais,

observando as normas elementares de segurança definidas em grupo (p.e., ligar/desligar

computador; cuidado com as tomadas).

5.3. Previsão e Intervenientes e Definições de Papéis

•Troca de saberes, diversificação de relações sociais, educação formal e informal, estabelecimento de relações securizantes

Comunidade Escolar

•Participação direta e indireta, livre acesso à Instituição e troca de impressões com a Educadora titular de sala, participação em diversas atividades coletivas e individuais propostas pela Instituição ou pelas próprias famílias.

Família

•Troca de experiências, “importação e exportação de saberes”.

Comunidade Envolvente

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6. AVALIAÇÃO

“A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implica

procedimentos adequados à especificidade da atividade educativa, tendo em conta a eficácia das

respostas educativas. Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica

uma tomada de consciência da ação, sendo esta baseada num processo contínuo de análise que

sustenta a adequação do processo educativo às necessidades de cada criança e do grupo, tendo

em conta a sua evolução” Ministério da Educação (2007).

6.1. Creche

A observação da criança em creche realiza-se de forma continua e é feito um registo a cada

três meses, no berçário, e a cada seis nas sala de 1 e 2 anos.

Os pais podem tomar conhecimento desta observação/avaliação mediante marcação com a

educadora responsável pelo grupo.

6.2. Pré-escolar

Os momentos de avaliação nesta valência são os seguintes: avaliação diagnóstica (mês de

Setembro) e avaliação no final de cada período (a definir anualmente de acordo com o

calendário letivo).

Esta avaliação realiza-se de acordo com as metas de aprendizagem (anteriormente

apresentadas) e estão discriminadas as metas para os 3, 4 e 5 anos.

Os Pais são convocados para uma reunião individual no 2º período, com vista a tomarem

conhecimento da avaliação dos filhos. No entanto, a avaliação é realizada todos os períodos e os

pais podem tomar conhecimento das mesmas, mediante marcação prévia.

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7. RELAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E OUTROS PARCEIROS EDUCATIVOS

Na nossa atividade diária damos grande relevância ao trabalho com as famílias e

comunidade, como forma de desenvolver, alargar e enriquecer situações de aprendizagem.

Objetivos gerais

Sensibilizar os pais/familiares para a importância das atividades/ações desenvolvidas na

Instituição;

Promover o interesse e participação dos pais/familiares, no processo educativo dos seus

educandos;

Estimular e intensificar a cooperação dos pais/familiares no dia a dia da Instituição;

Aproveitar a potencialidade do meio envolvente para proporcionar novas experiências;

Valorizar a diversificação de saberes, interesses e hobbies;

Articular com a escola EB1 de Meleças, para preparar a transição das crianças de 5/6 anos;

Promover um trabalho conjunto com a EB1 de Meleças, garantindo equilíbrio e

complementaridade para potenciar um desenvolvimento harmonioso das crianças do ATL;

Articular com diferentes parceiros sociais para melhorar a qualidade educativa;

Articular com outros técnicos com vista ao desenvolvimento harmonioso das crianças.

Estratégias/Ações

Divulgar as atividades e projetos desenvolvidos na sala (placares, jornal, site, blog);

Incentivar encontros formais e informais;

Implicar as crianças na preparação/organização dos encontros/reuniões;

Fomentar a participação de familiares nas atividades/projetos desenvolvidos nas salas;

Pedir a colaboração dos pais /familiares em festas/convívios e visitas de estudo;

Trazer à Instituição pessoas exteriores à comunidade escolar de modo a partilhar saberes;

Aproveitar diferentes espaços existentes na zona;

Facilitar a transição das crianças de cinco anos para o 1º ciclo do ensino básico;

Realizar trabalho conjunto com os alunos do ensino básico;

Realizar trabalho conjunto com outros parceiros para melhor inclusão/qualidade de vida das

crianças com necessidades educativas especiais;

Realizar trabalho conjunto com outros técnicos.

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8. PROJETOS

8.1. Projeto Eco-Escolas

O projeto eco-escolas é um projeto de âmbito internacional que pretende:

encorajar ações, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria

do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da

comunidade.

estimular o hábito de participação envolvendo ativamente as crianças e os jovens na

tomada de decisões e implementação das ações.

motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adoção de comportamentos

sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário.

Seguindo uma metodologia constituída e inspirada na Agenda 21 que de forma simplificada

se enuncia em 7 passos: conselho eco-escolas; auditoria ambiental; plano de ação;

monitorização/avaliação; trabalho curricular; divulgação à comunidade; ecocódigo.

Em termos temáticos deverão ser tratados por todas as eco-escolas os temas base: água,

resíduos, energia e alterações climáticas e ainda, complementarmente: biodiversidade,

agricultura biológica, espaços exteriores, ruído e transportes. Existem ainda temas

complementares, que poderão ser desenvolvidos pelas Escolas.

Desde o ano letivo 2008/2009 que o CSQBV tem efetuado a candidatura ao Galardão,

ganhando o título de eco-escola.

8.2. Projeto “Conviver e Partilhar”

Este projeto tem como objetivo promover o convívio e a partilha intergeracional entre o

CSQBV e o Centro de dia URPITMA (União de Reformados, Pensionistas e Idosos de Tala-Meleças

e Arredores). Deste modo, todos os meses é promovido um encontro, onde se comemora

alguma data festiva e/ou se troca experiências e conhecimentos acerca de alguma tema à

escolha.

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9. TEMA ANUAL

O tema anual é escolhido no fim do ano letivo anterior e surge para dar resposta a uma

preocupação/necessidade sentida. O ano letivo é planeado em torno do tema anual pela equipa

pedagógica, sendo desenvolvido um esforço para o integrar com os restantes projetos a

decorrer.

Este tema é tratado de uma forma transversal a todas as áreas de desenvolvimento e a

todos os grupos, possibilitando a cada sala adaptar e desenvolver os conteúdos de acordo com a

idade, interesses e necessidades do grupo.

O planeamento do tema anual inclui ainda a calendarização de ações comuns a todas as

salas (por exemplo, dias ou semanas temáticas) e o envolvimento da comunidade educativa

(por exemplo, através de formações, atividades).

Alguns dos nossos temas:

Ano letivo 2008/2009 - Eco-Quinta (implementação do Projeto Eco-Escolas)

Ano letivo 2009/ 2010 - Há vida na Quinta (onde se abordou o tema biodiversidade,

partindo da biodiversidade existente na nossa “Quinta”)

Ano letivo 2010/2011 - Saber comer dá saúde e faz crescer (alimentação)

Ano letivo 2011/2012 – Corpo em movimento (vida ativa)

Ano letivo 2012/2013 – Crescer com histórias (leitura e escrita)

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10. BIBLIOGRAFIA

Bredekamp, S. e Rosengrant, T. (Eds.). (1993). Reaching potentials: Appropriate curriculum and

assessment for young children (Vol.1). Washington, DC: National Association for the Education

of Young Children.

Figueiredo, M. A. R. (2004). Projeto Curricular no jardim de infância. Bola de Neve.

Hohmann, M. & Weikart, D. (1997). Educar a Criança. Fundação Calouste Gulbenkian: Lisboa.

Ministério da Educação (1997). Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar.

Departamento da Educação Básica: Núcleo da Educação Pré-escolar.

Ministério da Educação (2007). Circular nº17/DSDC/DEPEB/2007

Portugal, Gabriela; Princípios Educativos para a Primeira Infância.

Sá, E. (2003). Psicologia dos Pais e do Brincar. 4ª Edição.