PROJETO CURRICULAR DE ESCOLAebiap.edu.azores.gov.pt/wp-content/uploads/2017/02/pce... · 2017-02-08 · CONCEITO DE PROJETO CURRICULAR Entende-se por Projeto Curricular de Escola

Escola Básica e Integrada de Água de Pau

PROJETO CURRICULAR DE

ESCOLA

Ano letivo 2016/2017

Aprovado em Assembleia de Escola a

Projeto Curricular de Escola

EBI de Água de Pau - Ano letivo 2016/2017 2

Índice

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3

2 CONCEITO DE PROJETO CURRICULAR ................................................................... 3

3 ESCOLA QUE SOMOS ................................................................................................ 5

3.1 Contextualização Interna da Escola ....................................................................... 5

3.2 EBI de Água de Pau ............................................................................................... 6

3.2.1 Recursos Humanos.......................................................................................... 6

3.2.2 Recursos Físicos ......................................................................................... 144

3.2.3 Espaços Exteriores ...................................................................................... 166

4 CALENDÁRIO ESCOLAR ......................................................................................... 166

5 DESENHO CURRICULAR ........................................................................................ 167

6 PLANO DE GESTÃO PEDAGÓGICA……………..……………..……………………......28 6.1 Pré – Escolar e 1.º Ciclo ..................................................................................... 288

6.2 2.º/ 3.º Ciclos ...................................................................................................... 288

7. PLANO DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE/PLANO DE GESTÃO PEDAGÓGICA....................................................................................................... …….. 29 8 SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ......................................................... 299

9 IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS ........................................................................ 30

10 ESTRATÉGIAS PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DETECTADOS ..................... 31

10.1 Pré-Escolar ......................................................................................................... 332

10.2 1.º Ciclo ................................................................................................................ 33

11.3 2.º/3.º Ciclos ......................................................................................................... 34

12 ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ............................................. 355

12.1 “Os Nossos Projetos” ...................................................................................... 366

13 AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ........................................................................ 37

13.1 Instrumentos de avaliação diversificados .......................................................... 37

14 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO – ANO LETIVO 2016/2017 .......................................... 38

15 AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA .......................................... 38

15.1 Indicadores de Sucesso do Projeto ................................................................... 39

15.2 Instrumentos de Avaliação do Projeto ............................................................... 39

16 NOTA FINAL ............................................................................................................... 40

17 ANEXOS ..................................................................................................................... 41



1. INTRODUÇÃO

O presente documento foi elaborado para o ano letivo de dois mil e dezasseis/dois mil e

dezassete e teve como referência o Projeto Educativo de Escola desta unidade orgânica

para o triénio de dois mil e dezasseis/dois mil e dezanove.

2. CONCEITO DE PROJETO CURRICULAR

Entende-se por Projeto Curricular de Escola “(…) a forma particular como, em cada

contexto, se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real, definindo

opções e intencionalidades próprias, e reconstruindo modos específicos de organização e

gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que integram o currículo

normal para os alunos concretos daquele contexto.”

“O currículo torna-se projeto curricular quando a escola (…) assume o seu conjunto

de opções e prioridades de aprendizagem, delineando os modos estratégicos de as pôr

em prática, com o objetivo de melhorar o seu nível e a qualidade das aprendizagens dos

seus alunos – quando constrói o seu Projeto Curricular (que é naturalmente o principal

conteúdo do seu Projeto Educativo). Trata-se, para as escolas, de perguntar: O que quer

esta escola conseguir, que “rosto” quer ter nas aprendizagens que oferece? Que pode e

quer esta escola decidir para o alcançar? Como?

Para que tal aconteça é necessário:

- Diferenciar as opções de cada escola para responder melhor ao seu público;

- Diferenciar os grupos de alunos para melhorar a aprendizagem;

- Diferenciar os modos de ensinar e organizar o trabalho dos alunos para garantir a

aprendizagem bem-sucedida de cada um.”

“Diferenciar é estabelecer diferenças – mas não pode ser nunca estabelecer níveis

diferentes de chegada por causa de condições de partida.” in Maria do Céu Roldão,2000

O Projeto Curricular de Escola é o conjunto de processos / ações de construção

coletiva que concretizam as orientações curriculares de âmbito regional, em propostas

globais de intervenção pedagógico didáticas, adequando-as ao contexto da nossa escola.

Este é um processo de construção e de adequação do currículo ao contexto específico da

escola, tendo em conta as necessidades dos alunos.

No Projeto Curricular de Escola, estão definidas áreas prioritárias de intervenção,

para assegurar a todos os alunos aprendizagens mais significativas e para desenvolver



competências nos vários domínios. É neste contexto que o Projeto Curricular de Escola

se encontra diretamente relacionado com o Projeto Educativo e se apoia nele para dar

sentido e voz a uma formação integral do aluno.

O presente Projeto Curricular de Escola é o documento que consagra as orientações

que adequam os Currículos Nacional e Regional à Escola, pela definição das prioridades

curriculares. Tem o seu enquadramento legal no Decreto-Lei n.º 115-A/98 de 4 de maio,

alterado pela Lei n.º 24/99 de 22 de abril, e também no disposto no Decreto-Lei n.º 6/2001

de 18 de janeiro e Despacho Normativo n.º 1/2005 de 5 de janeiro alterado pelo

Despacho Normativo n.º 14/2011 de 9 de novembro.

O Projeto Educativo da Escola Básica Integrada de Água de Pau apresenta,

implicitamente, uma visão de currículo que se explica pela sua adequação ao estudo do

contexto sociocultural e económico do meio onde, geograficamente, a unidade escolar se

insere e onde se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias, segundo

os quais a Escola se propõe cumprir a sua função educativa.

Com a elaboração deste documento definem-se as orientações que permitem à

Escola construir o seu processo de autonomia, considerando que este processo ganha

voz, pelo pulsar da própria Escola, contando, para a sua operacionalização, as práticas

pedagógicas aí desenvolvidas.

Reconhecer o ato educativo como ato social e a escola como organização promotora

de mudanças sociais e preparada para responder aos desafios colocados pela sociedade

é um trabalho que implica a adoção de novas formas de organizar e pensar o currículo.

Pensar a escola desta forma é pensá-la como organização com identidade própria e

com uma autonomia e poder de decisão onde todos se envolvem.

Assim, o currículo é a ação educativa explícita, manifesta e intencional por parte da

escola, operacionalizando, na prática, um projeto educativo próprio que procura atender

às necessidades da comunidade, decidir sobre as disciplinas, os tempos letivos e as

componentes de ação, realizar atividades culturais adequadas ao contexto da escola,

organizar mais eficientemente os recursos, num estilo de educação partilhada.

É um conjunto complexo de processos que apela à participação ativa dos agentes

educativos, implicando-os na análise dos assuntos que lhes dizem respeito, tornando-os

corresponsáveis pelo funcionamento dos serviços e estruturas comuns, com vista a uma

efetiva melhoria e à assunção de responsabilidades na qualidade do ensino ministrado.



A conceção de currículo que a escola partilha assenta num plano prático de melhoria

de ação diária na sala de aula, num processo de permanente reflexão e revisão crítica da

realidade educativa, de forma a possibilitar a construção de uma autêntica autonomia

curricular da escola e do professor. Neste contexto, as reflexões conjuntas nas reuniões

de conselho de turma/departamento curricular do 1.º Ciclo, são a expressão desse

desenvolvimento curricular e o coletivo dos professores dedica especial importância à sua

conceção, revisão e avaliação, consagrando-os como verdadeiros meios de gestão do

currículo, e de adequação à realidade escolar, centrando as suas reflexões nas práticas

educativas e nos resultados obtidos, emergindo a necessidade de encontrar espaços de

trabalho cooperativo, de equipas de docentes, processos de autoformação e formação

interna, com vista ao desenvolvimento profissional e à valorização da qualidade

educativa.

3. ESCOLA QUE SOMOS

E. B. I. Água de Pau

Escola: Escola Básica Integrada de Água de Pau

Concelho: Lagoa

Freguesia: Água de Pau

Morada: Rua do Foral Novo

Código Postal: 9560 - 280

Telefone: 296 960330

Fax: 296 960339

Página Web: http://ebiap.edu.azores.gov.pt/

3.1 Contextualização Interna da Escola

Para conhecer uma escola, é preciso conhecer o meio em que esta se insere, mas

também as suas dinâmicas internas. É neste contexto que importa observar a escola que

somos, partindo dos aspetos positivos, lacunas e constrangimentos que esta apresenta.

Só esta análise permitirá compreender aquilo que se pode modificar e melhorar.

A escola tem 5 turmas do Pré-Escolar, 10 turmas de 1.º Ciclo, 5 turmas de 2.º Ciclo, 8

turmas de 3.º Ciclo, 1 turma do Programa Oportunidade (POII), 4 Turmas de Projeto

http://ebiap.edu.azores.gov.pt/



Curricular Adaptado (1.º Ciclo – 3.º de escolaridade; 2.º Ciclo – 5.º e 6.º anos de

escolaridade e 3.º Ciclo – 7.º ano de escolaridade), 2 turmas de Unidade Especializada

com Currículo Adaptado de tipologia Transição para a Vida Ativa (1 Programa de Despiste

e Orientação Vocacional e 1 Programa Pré-profissionalização), 1 turma de Unidade

especializada com Currículo Adaptado de Tipologia Ocupacional (Programa Ocupacional),

1 turma do Curso Vocacional e 1 turma do projeto Reviver.

Para além dos grupos/turmas atrás referenciados, a escola inclui ainda respostas

específicas para alunos do 1.º Ciclo com necessidades educativas especiais de caráter

permanente numa Unidade Especializada com Currículo Adaptado – tipologia

Socioeducativa (Programa Socioeducativo), com estratégias e metodologias

diferenciadas.

3.2 EBI de Água de Pau

3.2.1 Recursos Humanos

Caracterização da População Escolar

ÓRGÃOS DE GESTÃO:

ASSEMBLEIA DE ESCOLA

Presidente Paulo Martins

Vice-presidente Carla Favela

Secretário Graça Sociedade

CONSELHO PEDAGÓGICO

Presidente Rosa Costa

CONSELHO EXECUTIVO

Presidente Joana Medeiros

Vice-presidente Carla Pereira

Vice-presidente Susana Barrinho



CONSELHO ADMINISTRATIVO

Presidente Joana Medeiros

Vice-presidente Carla Pereira

Secretário Duarte Borges

ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVA:

Coordenadora do Departamento do Pré- escolar

Mara Silva

Coordenadora do Departamento Curricular do 1.º Ciclo

Rosa Costa

Coordenador/a do Departamento de Línguas e Ciências Sociais e Humanas

Sandra Frontoura

Coordenador do Departamento de Expressões e Desporto

Hugo Costa

Coordenadora de Departamento de Matemáticas e Ciências Experimentais

Catarina Amaral

Coordenadora dos Diretores de Turma Marta Silva

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO:

Serviço de Psicologia e Orientação Paula Rego

Coordenadora N. E. E. Paula Rego

Presidente Equipa Multidisciplinar Joana Medeiros

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

Serviços Funcionário Responsável

Chefe Serv. Administrativos

------------------

Coordenador Serviços Administrativos

Duarte Borges



Assistente Administração Escolar Especialista

Responsável por todos os Serviços de Administrativos

Contabilidade: FE

Administrador Gestor

Coordenador SIAG

Duarte Borges

Assistente Administração Escolar Principal

Expediente Geral

Arquivo Geral

Gestão dos Alunos

Goreti Leite

Assistente Administração Escolar Especialista

Pessoal Docente

Pessoal Não Docente

Férias; faltas e licenças

Inscrições: Formação, ADSE, CGA, Segurança Social

Apoio SIAG

Inventários: Pedagógico, escritório, limpeza, (compras)

Sandra Borges

Assistente Administração Escolar Principal

Ação Social escolar

Material e requisições

Inscrições: ADSE

Ana Dora Almeida Marisa Câmara

Assistente Administração Escolar

Contabilidade: OE

SIGE

Bruno Lopes

Assistente Administração Escolar / Tesouraria

Administrador RH+

Tesouraria

Vencimentos

ADSE (Listas Mensais)

Helena Carvalho

ASSISTENTES OPERACIONAIS

Nome

Lúcia Cabral



Zulmira Silva

Oriana Cândido

Mª dos Anjos Domingues

Helena Monteiro

Helena Borges

Helena Costa

José Monteiro

Paulo Palhinha

Carla Pacheco

Mara Carreiro

Nádea Vieira

REPROGRAFIA

Nome

Lurdes Frias

PESSOAL DOCENTE

Docentes Titulares do Pré-escolar

Ana Rita Vieira

Dina Tavares

Fernanda Lima

Paula Martins

Lara Duarte

Sónia Rego

Mara Silva

Docente de Apoio Educativo/Substituição do Pré – Escolar/ Intervenção Precoce

Marina Costa

Sandra Medeiros

Docentes Titulares de Turma do 1.º Ciclo



Elsa Ferreira

Graça Sociedade

Carla Favela

Paula Pereira

João Esteves

Flávia Vieira

Vânia Saramago

Margarida Costa

Leonor Medeiros

Célia Sousa

Rosa Costa

Docentes de Apoio Educativo/Substituição do 1.º ciclo

Maria do Rosário Afonso

Silvana Almeida

Professores DA – Matemática

Filomena Rainha

Docentes do Núcleo de Educação Especial

Hugolina Belém

Marina Costa (afeta parcialmente)

Carla Costa

Inês Martins

Paula Guelho

Docentes do Departamento de Matemáticas e Ciências Experimentais

Catarina Amaral

Eduardo Cabral

Hermínia Rodrigues

Ivone Tavares

José Rodrigues

Liliana Gonçalves



Maria Ernestina Soares

Maria Manuela Baião

Maria Odília Mancebo

Marta Silva

Sofia Dias

Sónia Sousa

Sónia Terceira

Laura Madureira

Pedro Pinheiro

Docentes do Departamento de Línguas e Ciências Sociais e Humanas

Ângela Coroado

Augusta Amorim

Ana Ferreira

Carina Cabral

Catarina Viveiros

César Lobão

João Saraiva

Maria Vara

Maria Barbosa

Maria Costeira

Maria Torres

Miguel Amaral

Patrícia Almeida

Paulo Martins

Pedro Sousa

Raquel Pimentel

Sandra Frontoura

Sónia Ferreira

Teresa Melo



Zulmira Ferreira

Docentes do Departamento de Expressões e Desporto

Alexandre Gaspar

Ana Pereira

Ana Raposo

Ana Matias

Carolina Queiroz

Hugo Costa

Ana Moura

Paula Canhoto

Pedro Alves

Rita Ledo

Delfim Vieira

Ana Costa

Sandra Teniz

Carla Rodrigues

Márcia Leonardo

ALUNOS

Distribuição dos Alunos pelas Turmas

Nº de Alunos

Ano Turma Professores Titulares Alunos NEE

23 Pré-Escolar Sala Amarela Sónia Rego/Lara Duarte 2

23 Pré-Escolar Sala Azul Fernanda Lima/Ana Rita

Vieira 4

20 Pré-Escolar Sala Vermelha Dina Tavares 3

20 Pré-Escolar Sala Laranja Mara Silva 3

20 Pré-Escolar Sala Verde Paula Martins 1



15 1.º Ano A Elsa Ferreira 1

15 1.º Ano B Graça Sociedade 2

16 1.º Ano C Carla Favela 1

20 2.º Ano D Paula Pereira 2 (1 UNECA

Socioeducativa)

21 2.º Ano E João Esteves 3 (2 UNECA

Socioeducativa)

18 3.º Ano F Flávia Vieira 4 (2 UNECA

Socioeducativa)

17 3.º Ano G Vânia Saramago 3 (2 UNECA

Socioeducativa)

17 4.º Ano H Leonor Medeiros 2

17 4.º Ano I Célia Sousa 1

17 4.º Ano J Rosa Costa 1 (UNECA

Socioeducativa)

Nº de Alunos

Ano Turma Diretores de Turma Alunos NEE

15 5.º Ano A Ana Carina Pereira 0

15 5.º Ano B Ana Moura 0

15 5.º Ano C Hugo Costa 0

17 6.º Ano A Marta Silva 1

16 6.º Ano B Sandra Teniz 0

21 7.º Ano A Patrícia Almeida 1

18 7.º Ano B Ivone Tavares 1

18 7.º Ano C Pedro Sousa 0

18 8.º Ano A Ana Raposo 0

16 8.º Ano B Sónia Ferreira 1

15 8.º Ano C João Saraiva 0

22 9.º Ano A César Lobão 0



21 9.º Ano B Ernestina Esteves 0

10 TPCA

1.º ciclo 3.º ano Margarida Costa 10

7 TPCA

2.º ciclo 5.º ano Ana Costa 7

7 TPCA

2.º ciclo 6.º ano Delfim Vieira 7

11 TPCA

3.º ciclo 7.º ano Maria Rebelo 11

8 POII 2.º ciclo Ana Matias 0

6 Reviver 5.º ano Sandra Frontoura 0

5 UNECA

TVA Programa DOV Sandra Gomes 5

6 UNECA

Ocupacional

Programa

Ocupacional Carla Costa 6

5 UNECA

TVA

Programa Pré

Profissionalização Paula Guelho 5

8 CFV 9º Vocacional Paulo Martins 0

3.2.2 Recursos Físicos

A unidade orgânica a que se destina o presente documento possui:

1 Gabinete do Departamento do Pré-escolar

1 Gabinete do Departamento do 1.º Ciclo e Línguas e Ciências Sociais e Humanas

1 Gabinete do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

1 Gabinete do Departamento de Expressões e Desporto

1 Gabinete de Atendimento aos Encarregados de Educação

1 Gabinete de Saúde Escolar

1 Gabinete de Diretores de Turma

O universo da escola totaliza 580 alunos, sendo que, destes, 106 são alunos do pré-escolar.

São abrangidos pelo Regime Educativo Especial 88 alunos.



1 Gabinete do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

1 Gabinete do Serviço de Terapia da Fala/ Núcleo de Educação Especial

1 Gabinete de Combate à Violência e Promoção da Cidadania/Coaching Escolar

1 Sala de Encaminhamento Disciplinar

4 Salas de Apoio Educativo

1 Sala de Convívio do Pré-escolar

1 Sala de Professores

1 Sala de Alunos / Bar

1 Sala de Reuniões/Seminário

1 Auditório

33 Salas de aula

1 Sala de Informática

1 Sala de Educação Visual

1 Sala de Educação Musical

1 Oficina de Educação Tecnológica

1 Oficina de Expressões

1 Oficina de Informática

2 Laboratórios de Ciências/ Biologia/Geologia/Físico-Química

1 Sala de estimulação psicomotora

1 Recreio Coberto

1 Ginásio

1 Campo de jogos exterior

1 Pavilhão Polidesportivo

1 Pavilhão com piscina coberta e salas de ginástica

1 Biblioteca

1 Sala dos Serviços Administrativos Escolares

2 Salas Conselho Executivo

1 Sala de Assistentes Operacionais

1 Refeitório

1 Bar de professores

1 Reprografia/Papelaria



3.2.3 Espaços Exteriores

Recreios exteriores

Campo de jogos

4. CALENDÁRIO ESCOLAR

Períodos de atividade letiva Início Termo

1.º Período 14 de setembro de 2016 16 de dezembro de 2016

Interrupção da atividade letiva

De 19 de dezembro de 2016 a 2 de janeiro de 2017

2.º Período 3 de janeiro de 2017 31 de março de 2017

Interrupção da atividade letiva

De 27 de fevereiro de 2017 a 1 de março de 2017 De 3 de abril de 2017 a 17 de abril de 2017

3.º Período 18 de abril de 2017 23 de junho de 2017



5. DESENHO CURRICULAR

Desenho Curricular do Pré-Escolar

Horário

As atividades desenvolvem-se, no período da manhã, das 9:00 às 12:00 e, no período

da tarde, das 13:00 às 15:00.

Componentes do Currículo

Áreas

Formação Pessoal e Social

Expressões e Comunicação:

- Domínio da Educação Motora,

- Domínio da Educação Artística (artes visuais, dramatização, música,

dança)

- Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

- Domínio da Matemática

Conhecimento do Mundo

Oferta Educativa: Inglês (45 minutos) e Educação Física (45 minutos). A lecionação das

aulas de Inglês e Educação Física são ministradas por docentes das respetivas áreas.

Desenho Curricular do 1.º Ciclo

Horário

As atividades desenvolvem-se, no período da manhã, das 09:00 às 12:30 e, no

período da tarde, das 13:30 às 15:00 / 15:50, conforme o que consta nos horários já

entregues.

Áreas Curriculares* Carga horária

Português 6h 30 min

Matemática 6h 30 min

Estudo do meio 4h

Expressões 3 x 45 min



Ed. Física (a) 3 x 45 min

Cidadania 1h

Inglês 2 x 45 min

Educação Moral e Religiosa Católica (b) 1 x 45 min

(a) As aulas de Educação Física são coadjuvadas por um docente do grupo 260, em

dois tempos. O terceiro tempo é da responsabilidade do docente titular de turma.

De acordo com o ofício circular S-DRE/2015/2889 os docentes titulares estão

dispensados de lecionar a área de Expressão Física-Motora, para efeitos de realização

das atividades de acompanhamento pedagógico e formação, nos momentos em que se

encontram coadjuvados pelo professor de Educação Física do 2.º ciclo. Contudo, em caso

de ausência previsível do professor de Educação Física do 2.º ciclo, o docente titular é

responsável por lecionar a respetiva aula.

(b) Atividade de caráter facultativo, a desenvolver pelos alunos.


Horário



Componentes do currículo Distribuição

5.º ano 6.º ano

Línguas e Estudos Sociais

Português 3 3

Inglês 1,5 1,5

História e Geografia de Portugal

1,5 1,5

Matemática e Ciências

Matemática 3 3

Ciências da Natureza 1,5 1,5

Educação Artística e

Tecnológica

Educação Visual e Tecnológica

1 2

Educação Musical 2 1

Educação Física

Educação Física 1,5 1,5

Formação Pessoal e

Social

Cidadania 1 1

Educação Moral e Religiosa ou Educação Pessoal e

Social 0,5 0,5




Horário



Componentes do currículo Distribuição

7.º ano

8.º ano

9.º ano

Português Português 3 3 3

Língua Estrangeira Inglês 1,5 1,5 1,5

Francês 1,5 1,5 1,5

Ciências Humanas e Sociais

História 1,5 1 1,5

Geografia 1 1,5 1,5

Matemática Matemática 3 3 3

Ciências Físicas e Naturais

Ciências Naturais 1,5 1 1

Físico-Química 1 1,5 1,5

Educação Artística e Tecnológica

Educação Visual 1 1 1,5

Educação Tecnológica 1 1

Educação Física Educação Física 1,5 1,5 1,5


Cidadania 1 1 1

Educação Moral e Religiosa ou Educação Pessoal e Social

0,5 0,5 0,5

Desenho Curricular do Programa Oportunidade

Horário

As atividades desenvolvem-se entre as 8:45 às 13:45.

Áreas Curriculares PO II

(Blocos 90’)

Português 2,5

Matemática 2,5

Meio Físico e Social --

História e Geografia 1,5

Ciências Naturais 1,5

Ciências Físicas e Naturais --

Inglês 1,5

Ciências Humanas e Sociais ---

Expressão Musical 1

Educação Físico Motora 1,5

Formação Pessoal e Social 0,5

Área de Projeto Formativo 2,5



Desenho Curricular do Programa Despiste e Orientação Vocacional

(DOV)

Horário

As atividades desenvolvem-se no período da manhã das 8:45 às 13:00/13:45 e no

período da tarde das 14:00 às 15:30.

Áreas Carga letiva semanal

Intervenientes Carga horária semanal

Português 4x45 min

Docente Titular de Turma

9 h Matemática 4x45 min

Conhecimento do Meio 4x45 min


Trabalhos Manuais – 2x90

min

Docente de EVT (3x45 min)

Docente Titular de

Turma (45 min)

9 h

TIC - 2x90 min Docente Titular de

Turma + Docente de EVT

Componente Vocacional – 2x90

min

Docente Titular de Turma +

Docente de EVT

Educação Musical 2x90 min Docente de

Educação Musical

3h

Educação Física 1x45 min 1x90 min

Docente de Educação Física

2h 15 min

Desenho Curricular das Turmas com Projeto Curricular Adaptado

A proposta da criação de turmas com projeto curricular adaptado, teve por base o

número de alunos com necessidades educativas especiais semelhantes, de acordo com

os projetos educativos individuais aprovados, conforme previsto no artigo n.º 50.º da

Portaria n.º 75/2014 de 18 de novembro.

Tendo por base o perfil de funcionalidade dos alunos, verifica-se assim a

necessidade de medidas educativas, tais como, apoio pedagógico personalizado (através

do reforço das estratégias utilizadas ao nível da organização e atividades; estímulo e



reforço das competencias e aptidões envolvidas na aprendizagem, assim como reforço e

desenvolvimento de competências), adequações curriculares individuais e adequacões no

processo de avaliação.

Neste sentido, o diretor de turma em conjunto com os docentes que lecionam a

turma, deverá explicitar as alterações efetuadas em cada uma das áreas

disciplinares/disciplinas, no respeito pelas orientações curriculares, competências,

aprendizagens e metas definidas para o ciclo/nível de ensino.

Ainda, as atas do Conselho de Turma deverão integrar estratégias de diferenciação

pedagógica e de adequação curricular para o contexto de sala de atividades ou da turma.

Por fim, de acordo com o ponto 6 do artigo 50.º da portaria anteriormente mencionada,

salienta-se que a frequência de uma turma com projeto curricular adaptado não impede a

transição para uma turma do regime educativo comum no ano ou ciclo subsequente.

TPCA – 1.º Ciclo – 3.º e 4.º anos de escolaridade

Horário

As atividades desenvolvem-se entre as 09:00 e as 12:30 e das 13:30 até às

15:00/15:50.

A turma com projeto curricular adaptado ao nível do 3.º e 4.º anos do ensino

básico é constituída por 10 crianças.

MATRIZ CURRICULAR TPCA – 1.ºCiclo

Áreas Carga letiva semanal Intervenientes

Português 6h30m

Docente Titular de Turma (1.º ciclo)

Matemática 6h30m

Estudo do Meio 3h45m

TIC 45m Docente Titular de Turma (1.º ciclo) + Docente de TIC

Inglês 1h30m Docente de Inglês

Expressões

Expressão Plástica

45m Docente Titular de Turma (1.º ciclo) + Docente de EVT

Expressão Musical

45m Docente Titular de Turma (1.º ciclo) + Docente de EM



Expressão Dramática

45m Docente Titular de Turma (1.º ciclo)

Educação Física 2h15m

Docente de Educação Física (bloco 90`) + Docente Titular de Turma (1.º ciclo)

Cidadania 60m Docente Titular de Turma (1.º ciclo)

EMRC 45m Docente de EMRC

(a) As aulas de Educação Física são coadjuvadas por um docente do grupo 260,

em dois tempos. O terceiro tempo é da responsabilidade do docente titular de turma.

De acordo com o ofício circular S-DRE/2015/2889 os docentes titulares estão

dispensados de lecionar a área de Expressão Física-Motora, para efeitos de realização

das atividades de acompanhamento pedagógico e formação, nos momentos em que se

encontram coadjuvados pelo professor de Educação Física do 2.º ciclo. Contudo, em caso

de ausência previsível do professor de Educação Física do 2.º ciclo, o docente titular é

responsável por lecionar a respetiva aula.

(b) Atividade de caráter facultativo, a desenvolver pelos alunos em horário pós-letivo.

TPCA – 2.º Ciclo

5.º ano

Horário

As atividades desenvolvem-se entre as 8:45 às 13:00/13:45 e, no período da tarde,

das 14:00 às 15:30. A turma com projeto curricular adaptado do 5.º ano de escolaridade é

constituída por 7 jovens.

MATRIZ CURRICULAR TPCA 2.ºCiclo (5º ano)

Carga letiva semanal – blocos


Português 2,5

Inglês 1,5


1,5


Matemática 2,5

Ciências da Natureza 1,5



1



Tecnológica Educação Musical 2

Educação Física

Educação Física 1,5


Social

Cidadania 1


Social 0,5

6.º ano

Horário

As atividades desenvolvem-se entre as 8:45 às 13:00 e, no período da tarde, das

14:00 às 16:30.

A turma com projeto curricular adaptado do 6.º ano de escolaridade é constituída

por 7 jovens.


Carga letiva semanal – blocos


Português 2,5

Inglês 1,5


1,5


Matemática 2,5

Ciências da Natureza 1,5


Tecnológica


2

Educação Musical 1

Educação Física

Educação Física 1,5


Social

Cidadania 1


Social 0,5



TPCA – 3.º Ciclo

7.º ano

Horário

As atividades desenvolvem-se entre as 8:45 às 13:00/13:45 e, no período da tarde,

das 14:00 às 17:15.

A turma com projeto curricular adaptado ao nível do 7.º ano de escolaridade é

constituída por 11 jovens.


Componentes do currículo

Distribuição

7.º ano

Português Português 3

Língua Estrangeira Inglês 1,5

Francês 1,5

Ciências Humanas e Sociais

História 1,5

Geografia 1

Matemática Matemática 3

Ciências Físicas e Naturais

Ciências Naturais 1,5

Físico-Química 1

Educação Artística e Tecnológica

Educação Visual 1

Educação Tecnológica 1

Educação Musical 1

Educação Física Educação Física 1,5


Cidadania 1

Educação Moral e Religiosa ou Educação Pessoal e Social

0,5

Desenho Curricular do Programa Pré-profissionalização

Horário

As atividades desenvolvem-se no período da manhã das 8:45 às 13:00/13:45 e no

período da tarde das 14:00 às 15:30.

Estrutura Curricular

Módulos Componentes de

Formação Ministrado

por

Carga horária

Semanal

Módulo 1

Formação

Língua,

Cultura,

- Aprender com

autonomia* (25,5h) - Docente NEE (700)

1T 11T



SócioCultural

30%

Comunicação,

Cidadania e

sociedade

- Cidadania e

Empregabilidade*

(76h)

- Docente NEE (700)

3T

- Educação Musical

(51h) - Docente EM 2T

- Educação Física

(102h) - Docente EF 4T

- LC (LEstrangeira-

Inglês)* ( 25h) - Docente Ing 1T

Módulo 2

Saberes Científicos e Tecnológicos

30%

Ciências

Básicas e

Tecnológicas

- Matemática para a

vida* (76h) - Docente NEE (700)

3T

9T - Linguagem e

Comunicação* (76h) - Docente NEE (700)

3T

- TIC* (76h) - Docente Informática

3T

Módulo 3

Formação Profissionalizante

40%

Formação Tecnológica em ambiente de trabalho

- FPAT (EVT/Horta/Culinária)* (306h) Unidades de formação de curta duração

- Docente EVT - Docente NEE (700)

12T 12T

*com base nos referenciais de formação adaptados integrados no Catálogo Nacional de Qualificações

32T = 24h/sem 762,5h/ano

PROJETO REVIVER – 5.º ANO

Matriz Curricular

Área Curricular Disciplinar Carga letiva

semanal Intervenientes Contexto

Português 4x45` Maria Vara

Casa do Povo de Água de

Pau

Matemática 4x45` Sofia Dias

Inglês 2x45` Sandra Frontoura

História e Geografia de Portugal 2x45` Ana Ferreira

Ciências Naturais 2x45` Liliana Gonçalves



Área de Projeto

Formativo

Educação para a Saúde

2x45`

CDIJ Vera Libório – Coordenadora

(Socióloga)

Marta Gaspar – Ajudante de educação

Culinária

Hortênsia Almeida - Ajudante de

educação Culinária

Fernando Lopes –

Formador Eletromecânica

Paulo Maré –

Formador Cabeleireiro

Manicura/pedicura

G.P.S. – Gerar Percursos Sociais

(Programa de reabilitação para jovens com

comportamento social desviante)

(1.º período)

Programa Pro Futuro- Programa de Orientação Vocacional e Educativa

(2.º/ 3.º períodos)

Área de Projeto: atelier/oficinas

6x45`

TIC 1x90` Pedro Pinheiro

EBI de Água de

Pau

Educação Física 1x90` Delfim Vieira

Cidadania 1x45` Vera Libório

Sandra Frontoura (DT)

Educação Musical 2x45` Ana Matias



Curso Vocacional O Curso Vocacional vigente terá uma duração prevista de 1200 horas, equivalente a um

ano letivo, cumprindo o previsto no art.º 5.º do Despacho Normativo n.º 12/2014 de 5 de

maio.

Área Curricular Disciplinar Intervenientes

Carga letiva

semanal (x 45 min)

Total horas

Semanas previstas

COMPONENTE GERAL

Português Catarina Viveiros 5 110

29 semanas

Matemática José Rodrigues 5 110

Inglês Paulo Martins 3 65

Educação Física Carolina Queiroz 3 65

COMPONENTE COMPLEMENTA

R

História César Lobão 2

150 33

semanas

Geografia César Lobão 1

Ciências Naturais Maria Rebelo 2

Físico-químicas Ivone Tavares 1

DPS/MEDIAÇÃO ESCOLAR

Competências pessoais e sociais/Cidadania e empregabilidade

Carina Cabral

Vera Libório 3 100

33 semanas

Orientação Escolar e vocacional

Vera Libório

1 30 30

semanas

VOCACIONAL

Atividade vocacional A

Paulo Martins José Santos

Pedro Pinheiro Luís Costa

Fernando Lopes Paulo Maré

Marta Gaspar

19

360 9

semanas e meia

Atividade vocacional B

19

Atividade vocacional C

19

PRÁTICA SIMULADA

Atividade vocacional A

EBI de Água de Pau

Lavoura José Santos

Entidades locais

Cc 16h30m

p/semana

210 Cc/ 4

semanas Atividade vocacional B

Cc 16h30m

p/semana

Atividade vocacional C

Cc 16h30m

p/semana



6. PLANO DE GESTÃO PEDAGÓGICA

6.1 Pré – Escolar e 1.º Ciclo

Ao nível do pré-escolar, há educadora de apoio/substituição, pelo que, em caso de

faltas pontuais do docente titular, o grupo será assegurado pela mesma. A docente,

quando não faz aulas de substituição, presta apoio fixo em turmas/grupos. A mesma está

afeta parcialmente ao Núcleo de educação Especial.

Em relação ao primeiro ciclo, o apoio educativo e as substituições, por ausência do

professor titular da turma, continuam a decorrer conforme legislação vigente. Os

docentes, quando não fazem aulas de substituição, prestam apoio fixo em turmas/grupos

e a alunos abrangidos pelo Regime Educativo Especial

6.2 2.º/ 3.º Ciclos

Nos 2.º e 3.º ciclos, este Plano de Gestão Pedagógica privilegiará a substituição

automática e espontânea dos docentes que lecionam as respetivas turmas. Na sequência

da entrada em vigor do Estatuto da Carreira Docente da Região Autónoma dos Açores

(Decreto Legislativo Regional n.º 21/2007/A, de 30 de Agosto) que estabelece o novo

regime de distribuição de atividades dos docentes, é necessário ainda regulamentar

internamente a forma de concretização das atividades educativas previstas no citado

diploma, nomeadamente no que diz respeito às aulas de substituição, aulas de apoio

educativo e de outras atividades desenvolvidas na escola que visam o acompanhamento

de alunos no caso de ausência do professor. Ainda, no sentido de dar cumprimento aos

Apoios Pedagógicos Personalizados previstos nos Projetos Educativos Individuais dos

alunos do 2.º e 3.º Ciclo, foram atribuídos Apoios no âmbito do Regime Educativo

Especial a alguns dos docentes.



7. PLANO DE DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO DOCENTE/PLANO DE GESTÃO PEDAGÓGICA

A distribuição de serviço docente/plano de gestão pedagógica poderá ser

consultada no documento relativo ao programa de apoio educativo.

8.SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

O serviço de psicologia e orientação da escola é um serviço especializado de apoio

educativo, que funciona num gabinete no 1.º andar, ao qual compete:

Promover a orientação e aconselhamento vocacional dos alunos em fase de

conclusão do 3.º ciclo do ensino básico;

Apoiar o desenvolvimento de métodos e hábitos de estudo;

Realizar ações de apoio psicopedagógico, nomeadamente na deteção precoce

de fatores de risco educativo e operacionalização de medidas preventivas;

Conduzir a avaliação psicológica dos alunos e a avaliação especializada para

efeitos de despiste e determinação da existência de necessidades educativas

especiais;

Colaborar com o Núcleo de Educação Especial no despiste, avaliação e

acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais;

Apoiar a unidade orgânica e a comunidade educativa em matérias de psicologia

e de orientação vocacional;

Colaborar com os restantes órgãos, estruturas e serviços da unidade orgânica

em matérias de natureza psicopedagógica e de orientação vocacional.



9. IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS

No Projeto Curricular de Escola, em articulação com o Projeto Educativo de Escola,

destacam-se áreas prioritárias de intervenção, que se revestem de grande importância

para o sucesso escolar dos alunos e para o seu desenvolvimento enquanto cidadãos.

Com base no Projeto Educativo da Escola, foram identificados como problemas

fulcrais os seguintes:

Falta de atenção/concentração;

Dificuldade na expressão oral e escrita;

Dificuldade do raciocínio lógico e abstrato e compreensão matemáticos;

Falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo;

Dificuldade na compreensão e interpretação de enunciados;

Ausência de hábitos de leitura;

Falta de autonomia;

Falta de expetativas em relação à Escola por parte dos alunos e dos pais;

Baixas expetativas relativamente ao futuro profissional dos alunos no final de ciclo;

Falta de incentivo/acompanhamento por parte dos pais e encarregados de

educação;

Fraca assiduidade / pontualidade;

Fracos resultados nas Provas Nacionais;

Discrepância entre os resultados obtidos nas Provas Nacionais e o desempenho

dos alunos em contexto de sala de aula;

Hábitos de alimentação e de sono pouco saudáveis;

Elevado número de alunos abrangidos pelo Regime Educativo Especial;

Excesso de tarefas burocráticas imputadas aos docentes;

Comportamento desajustado ao contexto sala de aula;

Falta de criatividade;

Falta de espírito crítico.



São finalidades específicas deste projeto:

1. Assegurar o domínio da Língua Portuguesa, enquanto suporte fundamental de

comunicação e expressão, do acesso ao conhecimento, da criação e função da cultura e

da participação na vida social;

2. Superar as dificuldades detetadas na compreensão e aplicação da Língua

Portuguesa;

3. Superar as dificuldades a nível da compreensão, resolução de problemas,

raciocínio lógico e abstrato e promover o gosto pelos diferentes domínios do saber;

4. Melhorar o desempenho dos alunos nas Provas Nacionais e Testes Intermédios;

5. Articular saberes e competências;

6. Promover a aquisição de técnicas elementares de investigação, pesquisa e

organização de dados;

7. Incentivar e desenvolver a cooperação com os outros, a autonomia, o espírito

crítico e a responsabilidade;

8. Promover o espírito de iniciativa e a participação dos alunos na vida escolar;

9. Desenvolver alternativas para os alunos com dificuldades de acompanhar o

percurso regular, promevendo uma formação profissional;

10. Promover o desenvolvimento de valores, atitudes e padrões de comportamento

que contribuam para a formação de cidadãos conscientes e participativos numa

sociedade democrática;

11. Aumentar a participação dos Pais/Encarregados de Educação na vida escolar.

12. Promover um ambiente de trabalho favorável à socialização e à interiorização de

regras de convivência.

10. ESTRATÉGIAS PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DETETADOS

Segundo o Currículo Regional, a Escola deverá tomar como referência as seguintes

áreas de intervenção:

Autonomia e cidadania

Insularidade e comunidade

Linguagens, expressões e tecnologias através das quais visa promover na escola e

no sistema educativo regional:



A participação livre, ativa e responsável nas instituições cívicas e políticas

nacionais, regionais e locais;

O conhecimento, análise e a reflexão crítica sobre a história e a cultura açorianas;

O conhecimento, análise e empenhamento ativo na preservação do património

açoriano;

O uso adequado do património linguístico regional;

O domínio proficiente e a interação com as novas tecnologias de informação e

comunicação;

A possibilidade de criação e fruição estética do mundo e os instrumentos para esse

fim;

A aquisição de um estilo de vida ativa, valorizando as atividades físicas e

desportivas, numa perspetiva de saúde e qualidade de vida.

A existência de recursos físicos (biblioteca e sala TIC) e humanos (psicóloga,

terapeuta de fala e professores especializados);

A formação interna dos professores.

10.1- Pré-Escolar

Criar quadros de registo de comportamento.

Dar um apoio mais individualizado às crianças, sempre que necessário.

Dar um feedback positivo às crianças.

Criar um clima de comunicação que favoreça o domínio e o enriquecimento da

linguagem oral e abordagem à escrita.

Ajudar a saber escutar, apreciar, compreender, interpretar e dialogar de modo a

enriquecer o seu vocabulário, a construir e pronunciar corretamente as frases, a organizar

o seu pensamento.

Utilizar sempre uma linguagem adequada e corrigir a criança sempre que se

justifique.

Conversar nas reuniões de grupo – contar e descrever acontecimentos, situações

vividas e significativas; comunicar saberes e experiências; planear situações.

Fazer jogos de palavras diversificados.

Fazer dicionários de palavras novas e temáticos.



Utilizar a biblioteca – organização dos livros de histórias e outros.

Montar e explorar o canto da escrita;

Ler e escrever registos significativos individuais e de grupo - carta ao Pai Natal,

cartão de boas festas para a família, cartão do dia do pai e mãe, textos livres e temáticos,

entre outros.

Escrever sempre na presença das crianças.

Ler e contar histórias.

Escutar e ver histórias em diferentes suportes informáticos.

Recontar e inventar histórias individualmente ou em grupo.

Ilustrar histórias, poesias, textos, registos de projetos, de receitas, de visitas, de

atividades, de experiências, de listas de palavras, de lista de necessidades, …

Leitura de poesias, lengalengas, trava-línguas, provérbios.

Criar quadras populares e rimas.

Reprodução do nome nos trabalhos, de textos nos cadernos individuais.

Utilizar a escrita nas suas diversas funções, como suporte de memória.

Consulta de dicionários, enciclopédias, jornais, revistas,...

Explorar imagens, gravuras, jogos (sonoros, de linguagem,...)

Interpretar textos e histórias.

Descobrir palavras e letras.

Fazer fichas de grafismos.

10.2- 1.º Ciclo

Como um dos problemas diagnosticados foi a existência de dificuldades no domínio

da Língua Portuguesa e da Matemática e os fracos resultados apresentados nas Provas

Nacionais, é necessário trabalhar os Currículos, privilegiando projetos que deem destaque

a estas áreas.

Desenvolvimento de projetos que correspondam aos interesses dos alunos;

Elaboração de projetos e sua apresentação aos colegas da escola e/ou aos

pais/encarregados de educação;



Concretização de ações de aprendizagem de forma a fomentar a pesquisa, análise

e organização de informação;

Valorização e apreciação do trabalho realizado;

Acompanhamento dos alunos nas suas atividades, adotando mecanismos de

diferenciação pedagógica;

Organização de atividades lúdicas relacionadas com a leitura, escrita e raciocínio

matemático;

Utilização de diferentes formas de comunicação verbal, adequando o código

linguístico às situações;

Reprodução de textos em diferentes tipos de linguagem;

Utilização de obras diversificadas da literatura infantil;

Conhecimento de autores portugueses de literatura infantil;

Realização de visitas de estudo;

Envolvimento dos encarregados de educação em atividades de sala de aula;

Promoção de atividades, em contexto de sala de aula, com os serviços (SPO,

Gabinete de Apoio ao Aluno, Gabinete de Saúde Escolar, Docentes de outros ciclos de

ensino) existentes na escola;

Nas disciplinas sujeitas a provas de aferição, provas finais de ciclo/provas de

escola a elaboração, estrutura e os critérios de correção deverão aproximar-se dos

utilizados nessas provas, visando as competências/objetivos previstos nos

programas e nas informações de exame fornecidas pelo IAVE.

Garantir, dentro dos recursos humanos existentes, um apoio sistemático a alunos

com dificuldades de aprendizagem/ necessidades educativas especiais.

10.3- 2.º/3.º Ciclos

Envolver os encarregados de educação no processo educativo;

Promover a importância do cumprimento da escolaridade;

Reforço dos contatos com os encarregados de educação;

Diversificação de exercícios (tarefas) para consolidação das competências;

Apoio e acompanhamento individualizado dentro e fora da sala de aula (apoio

acrescido, coaching, mentoria…);



Sensibilizar o aluno para o cumprimento das regras comportamentais

preestabelecidas;

Promover atividades que envolvam a resolução de problemas;

Promover atividades de expressão da originalidade e criatividade.

11. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

Na planificação das atividades de enriquecimento curricular, deve ser salvaguardado

o tempo diário de interrupção das atividades e de recreio e as mesmas não podem ser

realizadas para além das 17:30.

Podem ser promotoras das atividades de enriquecimento curricular as seguintes

entidades:

a) Autarquias locais;

b) Associações de pais e de encarregados de educação;

c) Instituições particulares de solidariedade social (IPSS);

d) Unidade de Saúde de Água de Pau e Extensão de Saúde de Lagoa;

e) Outras entidades, desde que previamente autorizadas pelo Conselho Executivo e

pelos encarregados de educação;

f) Escola.

A escola deve planificar as atividades de enriquecimento curricular em parceria

obrigatória com uma das entidades referidas no número anterior, mediante a celebração

de um acordo de colaboração. A escola pode, ainda, planificar as atividades de

enriquecimento curricular com associações de pais e de encarregados de educação ou

IPSS, quando estas sejam entidades promotoras.

Na planificação das atividades de enriquecimento curricular, devem ser tidos em

conta os recursos existentes na comunidade, nomeadamente escolas de música, de

teatro, de dança, clubes recreativos, associações culturais e IPSS.

As atividades de enriquecimento curricular são de frequência gratuita e não se podem

sobrepor à atividade curricular diária.

Podem ser utilizados para o desenvolvimento das atividades de enriquecimento

curricular os espaços da escola, como salas de aulas, biblioteca, sala de TIC, ginásio,



pavilhão desportivo, piscina, ou outros, os quais devem ser disponibilizados pelos órgãos

de gestão.

Além dos espaços escolares referidos anteriormente, podem ainda ser utilizados

outros espaços não escolares para a realização das atividades de enriquecimento

curricular.

Até ao momento, a escola beneficia da seguinte atividade de enriquecimento

curricular:

Escolinhas do Desporto.

Clube De Proteção Civil;

Clube de Informática;

Clube das Expressões.

11.1- “Os Nossos Projetos”

- Dinamização da Biblioteca Escolar;

- Projeto de Saúde Escolar, no âmbito da implementação do Programa Regional de

Saúde Escolar e de Saúde Infanto-juvenil;

- ProSucesso (Plano Integrado de Promoção do Sucesso Escolar)

- Projeto Eco-escolas;

- Empreendedorismo;

- Natação livre para adultos;

- Projeto “Jogo, símbolo e movimento”

- Clube Proteção Civil

- Clube Expressões – “Rua da Lua”

- Clube da Música

- Polo de Intervenção (Rede Jovem-Escola-Família-Comunidade)

- Intervenção comunitária na Lagoa (ISPA)

Outros projetos de sala.

Todos estes projetos encontram-se descritos em anexo, para uma leitura mais

simplificada.



12. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

A avaliação das aprendizagens pauta-se por um conjunto de ações pedagógicas e

educativas que culmina na elaboração de uma apreciação qualitativa e quantitativa.

1- A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,

permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a

tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens.

2- A avaliação visa:

a) Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos,

permitindo o reajustamento dos projetos curriculares de escola e de turma,

nomeadamente quanto à seleção de metodologias e recursos, em função das

necessidades educativas dos alunos;

b) Certificar as diversas aprendizagens e competências adquiridas pelo aluno, no

final de cada ciclo e à saída do ensino básico, através da avaliação Sumativa Interna e

Externa;

c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a

tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança

social no seu funcionamento.

Na educação pré-escolar, a avaliação assume uma dimensão marcadamente

formativa, incidindo sobre todas as áreas curriculares constantes nas Orientações

Curriculares e Metas de Aprendizagem para a Educação Pré-Escolar.

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas nos currículos

para as diversas áreas, expressas no projeto curricular de escola e nas atas de conselho

de departamento curricular do 1.º ciclo/ conselhos de turma, por ano de escolaridade.

As aprendizagens de caráter transversal e de natureza instrumental,

nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão

em Língua Portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação,

constituem objeto de avaliação em todas as áreas curriculares.

12.1. Instrumentos de avaliação diversificados

Em Departamento Curricular e aprovado pelo Conselho Pedagógico, definiram-se,

para além das fichas de avaliação, outros instrumentos que permitem a recolha variada

de informações, ao longo do ano letivo:



Ficha Diagnóstica;

Fichas de Trabalho;

Grelhas de Registo de Observação direta (no domínio das competências

específicas de disciplina e de atitudes);

Fichas de Autoavaliação;

Fichas de Autoavaliação de dinâmica de grupos;

Relatórios/trabalhos escritos;

Registos descritivos;

Registos áudio e vídeo;

Trabalhos de pesquisa orientada;

Resolução de problemas/tarefas;

Trabalhos de Projeto;

Trabalhos de natureza prática;

Cadernos.

13. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO – ANO LETIVO 2016/2017

Junta-se um documento anexo intitulado “Critérios de Avaliação 2016/2017”,

onde se podem aferir todas as vertentes focalizadas no perfil do aluno, sua avaliação,

bem como na definição dos critérios de retenção.

14. AVALIAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA

A avaliação deste projeto visa melhorar a prestação do serviço educativo e a

qualidade das aprendizagens dos alunos. Procurará identificar os pontos fortes e fracos,

considerando estes últimos não como obstáculos, mas sim como “motores de mudança”.

Essa avaliação deverá ser feita anualmente devendo ser avaliada a eficácia, a

adequação dos projetos aos destinatários, a eficiência na gestão de recursos, através da

análise dos resultados de aprendizagem, práticas pedagógicas implementadas, trabalhos

de equipas desenvolvidos, adequação da organização escolar e análise dos contextos

educativos.



Certos de que qualquer projeto deve e pode ser alterado, já que é um documento

dinâmico, necessita de estratégias de acompanhamento e coordenação, pelo que deverá

ser constituída uma equipa de acompanhamento.

Como se sabe, só uma prática de avaliação continuada e participada permitirá

melhorar os desempenhos de todos os que constituem a comunidade educativa e fazer

da escola uma organização que aprende com a avaliação que realiza.

A avaliação do Projeto Curricular de Escola deverá ser integrada no processo mais

vasto de avaliação dos resultados do Projeto Educativo de Escola, configurado nos

mecanismos de autoavaliação da escola (Relatório do PAA, Relatório de análise

estatística dos resultados escolares, ).

14.1.Indicadores de Sucesso do Projeto

Taxa de absentismo escolar;

Avaliação dos projetos;

Diversificação de situações e experiências de aprendizagem;

Diversificação dos instrumentos de avaliação;

Resultados escolares dos alunos no final de cada período;

Resultados dos alunos do apoio / NEE;

Resultados das Provas Nacionais e testes intermédios;

Adesão e participação nas atividades dinamizadas pelos vários projetos;

Cumprimento de normas e regras do Regulamento Interno da Escola – redução do

número de procedimentos disciplinares.

14.2- Instrumentos de Avaliação do Projeto

Para podermos realizar a avaliação deste projeto, propomo-nos utilizar os seguintes

instrumentos de avaliação:

Registos de Avaliação;

Documentos utilizados para a Avaliação;

Relatórios das atividades desenvolvidas no âmbito do Plano Anual de Atividades;

Relatórios das atividades dinamizadas pelos vários Projetos;

Atas.



15. NOTA FINAL

A abordagem sistémica da educação pressupõe que os vários elementos interajam

entre si. A comunidade educativa exige uma participação ativa e válida de todos os seus

intervenientes, quer a nível da planificação, quer a nível da execução de atividades e/ou

tarefas. Assim, subjaz a necessidade de partilha por parte dos vários responsáveis pela

educação e dos grupos disciplinares, quer no sentido de criar situações diversificadas de

aprendizagem, quer no de promover a interdisciplinaridade, primordial na construção dos

saberes e do saber fazer, contribuindo para a formação de cidadãos mais autónomos e

responsáveis.

A elaboração do presente documento prende-se com a premissa de que, em

educação, todos os elementos concorrem para a construção de uma escola complexa e

em constante mutação.

Este documento está inacabado, resultando sempre da necessidade de partilha de

ideias e da exigência de participação de todos nesta dinâmica e no âmbito deste trabalho.

É importante que os agentes educativos, que trabalham na escola, intervenham na

construção sempre constante do Projeto Curricular de Escola.

Construir uma escola que seja para todos, garantindo uma educação diferenciada e

de qualidade, de modo a dar resposta às solicitações do futuro, é o nosso grande desafio.

Acreditamos, portanto, que o trabalho resultante da execução deste projeto

contribuirá, por certo, para a melhoria do desempenho escolar dos nossos alunos, para a

formação progressiva de indivíduos autónomos, responsáveis e solidários, capazes de

desempenhar, cabalmente, diferentes papéis na sociedade em que se inserem.

Se pensarmos que a procura da qualidade do ensino implica mobilizar esforços que

passam pelo maior empenho, envolvimento e responsabilidade de todos os agentes

educativos, pretendemos com este projeto fazê-lo.

Este projeto não é apenas intenção, mas também ação, a qual deve trazer sempre

um valor acrescentado ao presente, para que se concretize no futuro.

Aprovado em Assembleia de Escola a ____/12/201___.

O Presidente da Assembleia

_______________________________

Paulo Martins



ANEXOS



ORIENTAÇÕES CURRICULARES

ORIENTAÇÕES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

A educação pré-escolar, tal como está estabelecido na Lei Quadro (Lei n.º 5/97, de 10

de fevereiro), destina-se às crianças entre os 3 anos e a entrada na escolaridade

obrigatória, sendo considerada como “a primeira etapa da educação básica no processo

de educação ao longo da vida”.

As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar baseiam-se nos objetivos

globais pedagógicos definidos pela referida Lei e destinam-se a apoiar a construção e

gestão do currículo no jardim de infância, da responsabilidade de cada educador/a, em

colaboração com a equipa educativa do estabelecimento/agrupamento.

Apesar de a legislação do sistema educativo (Lei de Bases do Sistema Educativo, Lei

Quadro da Educação Pré-Escolar) incluir apenas a educação pré-escolar a partir dos 3

anos, não abrangendo a educação para os 0-3 anos (creche), considera-se, de acordo

com a Recomendação do Conselho Nacional de Educação, que esta é um direito da

criança. Assim, importa que haja uma unidade em toda a pedagogia para a infância e que

o trabalho profissional com crianças dos 0 aos 6 anos tenha fundamentos comuns e seja

orientado pelos mesmos princípios.

A organização das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar contempla

três secções: Enquadramento Geral, Áreas de Conteúdo e Continuidade Educativa e

Transições.

O Enquadramento Geral inclui três tópicos:

Fundamentos e princípios da pedagogia para a infância - Considerando a

unidade e sequência de toda a educação de infância dos 0 aos 5 anos, são apresentados

fundamentos e princípios, que constituem uma base comum para o desenvolvimento da

ação pedagógica em creche e jardim de infância. Estes fundamentos e princípios

traduzem uma determinada perspetiva de como as crianças se desenvolvem e aprendem,

destacando-se a qualidade do clima relacional em que educar e cuidar estão intimamente

interligados.

Intencionalidade educativa – construir e gerir o currículo - A ação profissional

do/a educador/a caracteriza-se por uma intencionalidade, que implica uma reflexão sobre

as finalidades e sentidos das suas práticas pedagógicas, os modos como organiza a sua



ação e a adequa às necessidades das crianças. Esta reflexão assenta num ciclo interativo

- observar, planear, agir, avaliar - apoiado em diferentes formas de registo e de

documentação, que permitem ao/à educador/a tomar decisões sobre a prática e adequá-

la às características de cada criança, do grupo e do contexto social em que trabalha. O

desenvolvimento deste processo, com a participação de diferentes intervenientes

(crianças, outros profissionais, pais/famílias), inclui formas de comunicação e estratégias

que promovam esse envolvimento e facilitem a articulação entre os diversos contextos de

vida da criança.

Organização do ambiente educativo – Considera-se o ambiente educativo como o

contexto facilitador do processo de desenvolvimento e aprendizagem de todas e cada

uma das crianças, de desenvolvimento profissional e de relações entre os diferentes

intervenientes. Adotando uma perspetiva sistémica e ecológica, detalha-se a importância

da organização do Estabelecimento Educativo/Agrupamento, abordando-se em seguida

aspetos da organização do ambiente educativo da sala, como suporte ao trabalho

curricular do/a educador/a e da sua intencionalidade, enumerando-se, ainda, as diferentes

interações e relações que estes contextos proporcionam e as suas potencialidades

educativas.

Após estes capítulos de orientação global do trabalho pedagógico, são apresentadas

as Áreas de Conteúdo, em que, remetendo para os fundamentos e princípios de toda a

educação de infância, se explicitam as implicações para uma abordagem integrada e

globalizante das diferentes Áreas de Conteúdo:

Área de Formação Pessoal e Social – considerada como área transversal pois

embora tendo conteúdos próprios, se insere em todo o trabalho educativo realizado no

jardim de infância. Esta área incide no desenvolvimento de atitudes, disposições e

valores, que permitam às crianças continuar a aprender com sucesso e a tornarem-se

cidadãos autónomos, conscientes e solidários.

Área de Expressão e Comunicação – entendida como área básica, uma vez que

engloba diferentes formas de linguagem que são indispensáveis para a criança interagir

com os outros, dar sentido e representar o mundo que a rodeia. Sendo a única área que

comporta diferentes domínios, é precedida de uma introdução que fundamenta a inclusão

e articulação desses domínios.



– Domínio da Educação Motora – constitui uma abordagem específica de

desenvolvimento de capacidades motoras, em que as crianças terão oportunidade de

tomar consciência do seu corpo na relação com os outros e com diversos espaços e

materiais.

– Domínio da Educação Artística – engloba as possibilidades de a criança

utilizar diferentes manifestações artísticas para se exprimir, comunicar, representar e

compreender o mundo. A especificidade de diferentes linguagens artísticas corresponde à

introdução de subdomínios que incluem artes visuais, dramatização, música, dança.

– Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita – o desenvolvimento

da linguagem oral é fundamental na educação pré-escolar como instrumento de

expressão e comunicação que a criança vai progressivamente ampliando e dominando

nesta etapa do seu processo educativo. Importa ainda facilitar a emergência da linguagem

escrita, através do contacto e uso da leitura e da escrita em situações reais e funcionais

associadas ao quotidiano da criança.

– Domínio da Matemática – tendo a matemática um papel essencial na

estruturação do pensamento, e dada a sua importância para a vida do dia a dia e para as

aprendizagens futuras, o acesso a esta linguagem é fundamental para a criança dar

sentido, conhecer e representar o mundo.

Área do Conhecimento do Mundo – é uma área integradora de diferentes saberes,

onde se procura que a criança adote uma atitude de questionamento e de procura

organizada do saber, própria da metodologia científica, de modo a promover uma melhor

compreensão do mundo físico, social e tecnológico que a rodeia.

Uma última secção incide na Continuidade Educativa e Transições, uma vez que

ao iniciarem a educação pré-escolar, as crianças já tiveram um percurso de

desenvolvimento e aprendizagem (em contexto familiar ou institucional) a que importa dar

continuidade. Para além disso, o desenvolvimento das potencialidades de cada criança no

jardim de infância criará condições para que tenha sucesso na transição para o 1.º ciclo

numa perspetiva de continuidade das aprendizagens que já realizou.



ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O 1.º CICLO

MATRIZ CURRICULAR

DOCUMENTOS DE ORIENTAÇÃO CURRICULAR

- Lei de Bases do Sistema Educativo;

- Currículo Nacional;

- Currículo Regional;

- Referencial de Competências do Ensino Básico;

- Novo Programa de Português;

- Novo Programa de Matemática (2013);

- Referencial de Competências da Cidadania;

- Metas de Aprendizagem.



Medidas para o ano letivo 2016/ 2017

PRÉ-ESCOLAR

Apoio efetivo.

Atividade de promoção da leitura “Hora do conto” na biblioteca escolar.

Projeto “Leio contigo, canta comigo”.

Projeto de intervenção comunitária de Lagoa (Implementado pela Direção Regional

da Educação).

Formação de Matemática aos docentes do Pré-escolar.

1.º CICLO

Apoio efetivo.

Prof DA – Professores qualificados na resolução de dificuldades de aprendizagem

(1.º e 2.º anos de escolaridade).

Ler Açores (Atividades de promoção da leitura em contextos vários: sala de aula,

biblioteca…).


da Educação).

Programa de formação aos docentes do 1.º Ciclo do Ensino Básico (Continuação)

2.º CICLO

Curso Pré-Profissionalização (NEE).

Projeto Reviver – 5.º ano.

Ler Açores (Atividades de promoção da leitura em contextos vários: sala de aula,

biblioteca…).

Crédito horário nas disciplinas de Português e Matemática no 5.º e 6.º ano (a carga

horária de Português e Matemática passa a ser de 6 tempos semanais).

Turnos a Português/Matemática numa aula de 90 minutos no 6.º ano.

Prevenção e combate à violência em meio escolar: Gabinete de apoio ao aluno e

promoção de sessões de sensibilização (PSP, CPCJ,…).



Clube de Informática (a aguardar).

Clube de Expressões (docente Sónia Ferreira e biblioteca escolar).


da Educação).

Projeto de Coaching escolar.

Programa de formação aos docentes do 2.º Ciclo do Ensino Básico (Continuação).

3.º CICLO

Curso Vocacional.

Crédito horário nas disciplinas de Português e Matemática.

Turnos a Português/Matemática no 7.º e no 9.º ano.

Prevenção e combate à violência em meio escolar: Gabinete de apoio ao aluno e

promoção de sessões de sensibilização (PSP, CPCJ,…).

Clube de Expressões (docente Sónia Ferreira e biblioteca escolar).


da Educação).

Projeto de Coaching escolar.

Apoio na sala de aula a Português e Matemática – 8.º ano.

48

ORIENTAÇÕES CURRICULARES

2.º CICLO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PESSOAL E SOCIAL ANOS: 5.º, 6.º ANOS

Unidade temática

Conteúdos Competências/Aprendizagens Metodologia Avaliação

RELAÇÕES

INTERPESSOAI

S

- A minha turma

- Regras

- Comunicar /Ouvir

- Indisciplina na sala de

aula

- Estimular o auto-conhecimento.

- Conhecer e desenvolver empatia com

os pares.

- Estimular o espírito de equipa e a

competição saudável.

- Definir regras para o bom

funcionamento da turma.

- Definir rotinas para o bom

funcionamento das aulas.

- Adquirir hábitos de debate de ideias.

- Aprender a exprimir e respeitar

opiniões fundamentais.

- Inferir sobre as consequências das

distorções na comunicação.

- Incentivar o respeito pelas regras.

- Reconhecer a necessidade da

existência de regras na escola e na

- Realização de jogos de auto-

conhecimento.

- Elaboração de trabalhos em

grupo.

- Realização de

jogos/atividades a pares.

- Interpretar o Regulamento

Interno da escola.

- Estabelecer a relação entre

deveres e direitos.

- Debater dilemas, boatos,

situações problemáticas...

- Concluir sobre a necessidade

de ouvir para aprender.

- Criar um conjunto de regras

para serem cumpridas ao

longo do ano letivo e

- Registos de

valores de

cidadania

desenvolvidos.

- Capacidade de

argumentar e

defender posições.

- Observação

direta do empenho

e do interesse.

- Avaliação das

atitudes/reações e

participação.

- Participação nas

49

- Bullying

sociedade.

- Identificar fatores que podem

influenciar a criminalidade

juvenil/bullying.

- Compreender e identificar

comportamentos de violência entre

alunos.

- Conhecer as consequências do

bullying .

- Saber como agir perante uma situação

de bullying.

- Conhecer medidas a tomar para

diminuir a violência escolar.

- Saber como se defender/ evitar o

ciberbullying.

- Utilizar de forma correta as redes

sociais, evitando ofensas morais a

terceiros.

responsabilizar o aluno para o

seu cumprimento.

- Elaborar um contrato para os

alunos assinarem.

- Exploração de

notícias/vídeos sobre o

bullying em jornais ou em

portais de jornais/revistas na

internet.

- Debate sobre o assunto.

- Pesquisas na internet.

- Questionários / Análise das

respostas.

- Depoimentos /Partilha

experiências sobre o bullying.

- Exposição das pesquisas

/sensibilização da comunidade

escolar.

- Visionamento de pequenos

vídeos e/ou PowerPoint

alusivos ao tema.

atividades.

- Registo de

atitudes e

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

outro.

- Avaliação dos

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.

Unidade Conteúdos Competências/Aprendizagens Metodologia Avaliação

50

temática

EDUCAÇÃO

PARA A SAÚDE

- Projeto Afetivo Sexual

-Alimentação/Desporto

- Sensibilizar para os afetos: respeitar-

se e aos outros; as amizades

- Realçar a importância das relações

interpessoais

- Desenvolver o tema da sexualidade:

reconhecer o corpo; evitar

comportamentos de risco

- Conhecer o risco de doenças

sexualmente transmissíveis

- Alertar para os perigos relacionados

com a pedofilia.

- Promover a saúde do seu corpo.

- Reconhecer a alimentação equilibrada

e o desporto como veículos para uma

vida saudável.

- Incutir nos alunos a importância de

uma alimentação saudável e

diversificada.

- Sensibilizar os alunos para o valor da

higiene alimentar.

- Conhecer a roda dos alimentos e os

- Visionamento de

filmes/documentários e

PowerPoint.

- Debates.

- Jogos.

- Atividades em grupo.

- Parceria com entidades

exteriores à escola (A.P.F.,

CPCJ) ou membros da equipa

de Saúde Escolar.

- Inquérito sobre hábitos

alimentares.

- Cálculo do Índice de Massa

Corporal dos alunos. (IMC)

- Debate da temática a partir

de vídeos/ notícias /imagens

- Realização de

Inquéritos/Rastreios sobre

- Registos de

valores de

cidadania

desenvolvidos.

- Capacidade de

argumentar e


- Observação

direta do empenho

e do interesse.


atividades.

- Registo de

atitudes e

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

51

- Desvios alimentares:

- Anorexia e a Bulimia

- A obesidade e a fome

- Higiene Pessoal

- Higiene Oral

- Cuidados de higiene

oral: Lavagem dos

dentes

-Comportamentos de

risco:

- O tabagismo

- O alcoolismo

- Outras drogas

benefícios dos vários alimentos.

- Contribuir para a melhoria dos hábitos

alimentares dos alunos.

- Compreender a importância da

alimentação para o bem-estar.

- Conhecer sintomas de doenças

relacionadas com desvios alimentares.

- Conhecer hábitos de higiene pessoal;

tomar banho, lavar dentes, vestir roupa

lavada.

- Reconhecer as consequências

negativas da falta de higiene pessoal.

- Prevenir consumos nefastos à saúde.

- Reconhecer os malefícios do tabaco,

do álcool e outras drogas.

higiene oral e/ou hábitos de

higiene

- Apresentação de trabalhos

de pesquisa.

- Realização de trabalhos

sobre a importância da prática

desportiva

- Produção de trabalhos de

pares em PowerPoint sobre a

Droga, o Tabaco e o Álcool.

- Convite a entidades de apoio

outro.

- Avaliação dos

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.

52

- Hábitos de vida

saudável

- Referir medidas pessoais de luta

contra a droga.

- Tomar consciência dos problemas

reais dos jovens.

- Promover a ideia de uma vida

saudável como um direito da

humanidade.

- Mobilizar para a prática desportiva.

- Desenvolver hábitos de vida saudável.

social para o debate da

temática.

- Intervenção da equipa de

Saúde escolar.

.

53

A SOCIEDADE:

CONSUMO

- A sociedade do

consumo

- O consumismo

- Os direitos do

consumidor

- A publicidade

- Os meios de

comunicação social

As regras de circulação

na via pública.

- Os sinais de trânsito

- Tomar consciência das caraterísticas

dos alimentos que costumamos ingerir.

- Conhecer os direitos e deveres do

consumidor.

- Ler corretamente os prazos de

validade.

- Reconhecer o papel da publicidade na

vida das pessoas.

- Relacionar a publicidade com o

consumo.

- Conhecer a influência da publicidade

sobre os hábitos dos consumidores.

- Conhecer vantagens e desvantagens

dos meios de comunicação social e

pessoal.

- Assumir uma atitude crítica face ao

consumismo e aos “Media”.

- Conhecer as regras de circulação na

via pública.

- Consultar e comparar rótulos

de produtos alimentares.

- Identificar prazos de validade.

- Verificar os aditivos, os

nutrientes e o valor calórico

dos alimentos.

- Elaborar cartazes/ anúncios

publicitários.

- Observação e análise de

anúncios publicitários.

- Debate sobre as vantagens e

desvantagens da publicidade.

- Criar histórias em Banda

Desenhada sobre o trânsito.

- Análise do percurso casa-

escola (riscos e prevenção).

- Identificar sinais e placas.

- Capacidade de

argumentar e


- Observação

direta do empenho

e do interesse.


atividades.

- Registo de

atitudes e

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

outro.

- Avaliação dos

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.

54

PREVENÇÃO

RODOVIÁRIA

-Sinalização Luminosa.

-Marcas rodoviárias:

Linhas contínuas,

descontínuas e

passadeiras.

- Os peões, os

passageiros e os

ciclistas.

- Sensibilizar os alunos para o

cumprimento das regras de trânsito.

- Conhecer o significado das principais

regras do trânsito e sinais essenciais

aos utentes da estrada.

- Desenvolver um comportamento cívico

e social na circulação rodoviária.

- Promover a segurança rodoviária: de

peões, de ciclistas e de passageiros.

- Apresentação de PowerPoint.

- Ilustrar as regras do trânsito.

- Aplicar regras de trânsito no

ciclismo ( realizar percursos

com sinalização).

- Debate/ diálogo acerca de

imagens / vídeos, textos…)

Unidade Conteúdos Competências/Aprendizagens Metodologia Avaliação

55

temática

EDUCAÇÃO

AMBIENTAL

- A poluição: sonora,

água, ar

(Reciclagem

/Reutilização)

- A importância da água

- Direitos dos animais

- As florestas/

os incêndios

- Sensibilizar para os problemas que

perturbam o equilíbrio ambiental.

- Estimular projetos de intervenção

social na defesa e recuperação do

património ambiental.

- Compreender a responsabilidade

individual na preservação do ambiente e

da vida na Terra.

- Ajudar à alteração de hábitos que

prejudicam o meio ambiente.

- Assumir uma atitude ecológica.

- Reconhecer os direitos dos animais.

- Sensibilizar para a problemática dos

animais abandonados.



de pesquisa à turma.

- Assembleias de Turma.

- Convite de pessoas/

entidades exteriores à escola.

- Jogos.

- Leitura e análise de textos.

- Visionamento de


“PowerPoint”.

- Capacidade de

argumentar e


- Observação

direta.

- Registo de

atitudes e

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

outro.

- Avaliação dos

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.

56

3.º CICLO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO PESSOAL E SOCIAL ANOS: 7.º, 8.º, 9.º ANOS

Unidade temática Conteúdos Competências/Aprendizagens Metodologia Avaliação

EDUCAÇÃO

POLÍTICA

- O nosso país:

símbolos

nacionais,

localização,

órgãos de

soberania

- A democracia:

voto e as

eleições

- Emigração:

comunidades

portuguesas no

mundo

- Conhecer os direitos e os deveres dos

cidadãos portugueses.

- Localizar os espaços que formam o

território nacional.

- Distinguir, no poder político, órgãos do

poder central, órgãos do poder local e

órgãos do poder regional.

- Identificar os símbolos nacionais.

- Reconhecer vantagens e limitações do

poder democrático.

- Relacionar o direito de voto com a prática

da democracia.

- Compreender as causas da emigração.

- Conhecer ações das instituições que unem

Portugal às comunidades portuguesas

espalhadas pelo Mundo.

- Colorir a bandeira

portuguesa.

- Explorar o hino nacional.

- Leitura de alguns artigos

políticos (atuais e antigos –

estado novo, por exemplo).

- Realização de um

inquérito sobre a

organização política e

administrativa do Estado

Português.


de pesquisa.

- Trabalho de grupo/pares

sobre o património da sua

localidade.

- Trabalho de grupo/pares

sobre os países da CPLP.

- Intercâmbios com uma

- Registos de

valores de

cidadania

desenvolvidos.

- Capacidade de

argumentar e


- Observação

direta do empenho

e do interesse.


atividades.

- Registo de

atitudes e

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

outro.

57

escola portuguesa nas

comunidades.

- Avaliação dos

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.


EDUCAÇÃO PARA

OS DIREITOS

HUMANOS

- Os Direitos

Humanos

- A diferença

- Discriminações

sociais

- Conhecer os direitos consagrados na

Declaração Universal dos Direitos do

Homem.

- Sensibilizar a comunidade educativa para

a importância dos Direitos Humanos na

atualidade.

- Reconhecer situações concretas de

violação de alguns direitos fundamentais.

- Reconhecer os direitos dos cidadãos com

deficiência.

- Desenvolver atitudes de respeito para com

os povos de culturas diferentes.

- Promover o direito à educação e à cultura.

- Defender os direitos dos trabalhadores, no

seu próprio país ou no estrangeiro.

- Combater as discriminações em razão do

sexo, raça, religião e crença, idade ou

-Visionamento de filmes,

documentários e

PowerPoint.

- Discussão e debate.

- Trabalho de pares.

- Organizar um debate em

torno do tema “Todos

diferentes, todos iguais”

- Desenvolver atividades em

conjunto com os alunos das

UNECAS.

- Leitura e interpretação de

textos sobre o racismo.

- Interpretação e discussão

- Registos de

valores de

cidadania

desenvolvidos.

- Capacidade de

argumentar e


- Observação

directa do

empenho e do

interesse.

- Avaliação das

atitudes e

participação.


actividades.

- Registo de

atitudes e

58

- Os Direitos da

Criança

orientação sexual.

- Refletir em torno do papel da mulher e das

desigualdades entre homens e mulheres.

- Conhecer a Declaração dos Direitos da

Criança.

- Reconhecer a necessidade de respeitar os

direitos das crianças.

- Conhecer algumas situações de trabalho

infantil que existem na sociedade.

de imagens sobre o

nazismo.

- Elaboração de cartazes

que apelem à não-violência.

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

outro.

- Avaliação dos

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.


EDUCAÇÃO PARA A

SEXUALIDADE E

AFETOS

- Ser adolescente

- Sexualidade e

afetos

- O amor

- A sexualidade

- Relações

sexuais

- Gravidez na

adolescência

‐ Promover a aceitação positiva da

sexualidade como uma vertente importante

da vida.

- Contribuir para atitudes, valores e

comportamentos saudáveis no âmbito da

sexualidade.

- Melhorar o conhecimento das diferentes

dimensões e expressões da afetividade e

sexualidade humanas.

‐ Sensibilizar para os perigos da gravidez


- Apresentação dos

resultados à turma.


- Convite de

pessoas/entidades

exteriores à escola.

- Jogos.


- Registos de

valores de

cidadania

desenvolvidos.

- Capacidade de

argumentar e


- Observação

directa do

empenho e do

59

- Raptos e

abusos sexuais

- Doenças

sexualmente

transmissíveis

- Inseminação

artificial e

fertilização in

vitro

precoce.

- Alertar para os perigos relacionados com a

pedofilia.

- Alertar para os sintomas e consequências

das doenças sexualmente transmissíveis.

- Apresentar a sexualidade como a energia

que ultrapassa a genitalidade e a

reprodução.

- Visionamento de


“PowerPoint”.

- Sessões ministradas por

um profissional de saúde

(APF, enfermeiras,

médicos…)

interesse.


actividades.

- Registo de

atitudes e

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

outro.

- Avaliação dos

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.

60


MUNDO DO

TRABALHO

- 9º Ano, que

caminhos?

- Escolher uma

profissão

- As profissões

a seguir no

futuro

- A procura de

emprego

- Carta de

candidatura

- Curriculum

Vitae

- Inferir sobre a necessidade de refletir

sobre o seu futuro a nível profissional.

- Refletir / conhecer os valores do seu

grupo/turma relativamente ao prestígio

atribuído a determinada profissão.

- Reconhecer o trabalho como uma

forma de auto-afirmação.

- Conhecer algumas formas e meios de

procurar emprego.

- Elaborar um anúncio pessoal.

- Conhecer alguns itens que devem ser

seguidos na elaboração de uma carta de

candidatura.

- Conhecer algumas regras que devem

ser seguidas na elaboração de um

Curriculum Vitae.

- Conhecer normas a ter em

consideração perante uma entrevista de

emprego.

- Inferir da necessidade de regras de


- Apresentação dos resultados

à turma.


- Convite de pessoas/entidades

exteriores à escola.

- Sessões com a psicóloga:

testes de orientação

vocacional.

- Jogos.


- Visionamento de


“PowerPoint”.

- Dramatização: entrevista de

emprego.

- Teatro: as profissões (dirigido

aos mais novos).

- Registos de

valores de

cidadania

desenvolvidos.

- Capacidade de

argumentar e


- Observação

directa do

empenho e do

interesse.


actividades.

- Registo de

atitudes e

comportamentos:

respeito, empenho,

cooperação e

valorização do

outro.

- Avaliação dos

61

- Entrevista de

seleção

- Higiene e

segurança no

trabalho

- O direito à

greve

segurança e higiene no trabalho.

- Reconhecer direitos e deveres dos

trabalhadores.

trabalhos

individuais/de

pares e grupo.

62

2016/2017

Promotor: Escola Básica Integrada Água de Pau

Parcerias: Casa do Povo de Água de Pau - CDIJ TREVO.

Público Alvo: Jovens do 2.º ciclo com percurso escolar irregular, em risco de

abandono escolar e com problemáticas no domínio do comportamento.

63

Fundamentação

Esta turma-projeto foi criada com o objetivo de dar resposta a um grupo de

alunos que, após retenções no quinto ano e ingresso no programa

oportunidade, não obtiveram aproveitamento, revelando desmotivação e

consequentemente risco de abandono escolar, sem certificação formal e sem

dispositivos de integração social. Estes alunos apresentam um ou mais dos

seguintes indicadores: oriundos de agregados familiares disfuncionais ou

negligentes, sem projeto de vida definido, encontrando-se desocupados e sem

motivação para a mudança.

Este projeto tem como objetivo assegurar a conclusão do 2.º ciclo do

ensino básico e o prosseguimento de estudos no 3.º ciclo através de um

percurso formativo que privilegia a aquisição de conhecimentos práticos, em

contato com diferentes áreas vocacionais, desenvolvendo competências

sociais e de orientação profissional.

64

Destinatários

Alunos com idades compreendidas entre os 14 e os 17 anos, provenientes de

programa de recuperação de escolaridade ou com duas ou mais retenções no

segundo ciclo. O projeto tem a duração de dois anos, com o objetivo de

conclusão de 2.º ciclo.

Alunos Nº Proc

Data nascimento

Idade (até 31 dezembro)

Retenções 1.º ciclo

Percurso Escolar 2.º ciclo

Carolina Madeira Flora

1009 22-06-2001 15 2

2012-2013 – Oportunidade I 2013-2014 – Oportunidade I 2014-2015 – 5.º ano 2015-2016 – 5.º ano

Érico Jorge Moniz Carreiro

1130 30-09-2001 15 1

2013-2014 – 5.º ano 2014-2015 – 5.º ano 2015-2016 – Oportunidade II

Inês Bizarro Remuga

961 15-02-2000 16 2

2012-2013 - Oportunidade I 2013-2014 – 5.º ano 2014-2015 – 5.º ano 2015-2016 – Oportunidade II

Juliana Filipa Revoredo Craveiro

965 05-02-2000 16 2

2012-2013 - Oportunidade I 2013-2014 – 5.º ano 2014-2015 – 5.º ano 2015-2016 – Oportunidade II

Nicole Machado Pacheco

1087 23-05-2003 14 1

2013-2014 – 5.º ano 2014-2015 – 5.º ano 2015-2016 – Oportunidade II

Leandro Madeira Flora

815 24-10-1998 18 2

2010-2011 – Oportunidade I 2011-2012 – 5.º ano 2012-2013 – 5.º ano 2013-2014 – Oportunidade II 2014-2015 - Oportunidade II 2015-2016 – CDIJ integração

65

Parcerias

Casa do Povo - CDIJ

Implementação da componente de desenvolvimento

pessoal e social/mediação escolar (GPS e Pro futuro).

Prática simulada e ateliês práticos:

Cabeleireiro/Estética; Eletromecânica; Culinária.

Avaliação / Prosseguimento estudos

Compete ao Conselho Pedagógico, mediante proposta dos Departamentos

Curriculares e Conselho de turma definir os critérios de avaliação para as áreas

de Português, Matemática, Inglês, História e Geografia, Ciências Naturais,

Tecnologias de Informação e Comunicação e Educação Física. A avaliação

trimestral destas áreas será quantitativa, numa escala de 0 a 5. A avaliação

das áreas de Cidadania e Área de Projeto Formativo será qualitativa (Menções

“Insuficiente”, “Suficiente”, “Bom” ou “Muito Bom”).

Alunos do ano inicial do projeto (5.º ano):

Caso o aluno não tenha adquirido os conhecimentos necessários para

prosseguir com sucesso o projeto, poderá prosseguir estudos num dos

seguintes percursos formativos:

1) Subprograma Oportunidade II;

2) Turma TPCA 2.º ciclo (após avaliação especializada, em caso de

confirmação de integração no Núcleo de Educação Especial).

Caso o aluno tenha adquirido os conhecimentos necessários para

prosseguir estudos com sucesso, ingressará no ano subsequente do projeto

(6.º ano).

No final dos dois anos do projeto, caso o aluno tenha adquirido os

conhecimentos necessários para concluir o projeto com sucesso, obterá o

certificado de 2.º ciclo e à semelhança dos Cursos Vocacionais de 2.º ciclo,

estes alunos ficam dispensados da realização de Provas Finais de Ciclo.

No final de cada período escolar, o Conselho Pedagógico da unidade

orgânica fará uma monitorização da implementação do projeto.

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PROJETO CURRICULAR DE ESCOLAebiap.edu.azores.gov.pt/wp-content/uploads/2017/02/pce... · 2017-02-08 · CONCEITO DE PROJETO CURRICULAR Entende-se por Projeto Curricular de Escola