56
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP – CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - PÓLO GUAICURU ARLEY DE QUEIROZ SANDIM – 379292 LUIZ AUGUSTO PASSOS DE SOUZA – 375340 RICARDO DE BARROS CARNEIRO – 369406 PROJETO INTEGRADOR II TUTOR PRESENCIAL: ONISIA PENHA LOUBET

Projeto Integrador II

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Projeto Integrador II

Citation preview

Page 1: Projeto Integrador II

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP – CENTRO DE EDUCAÇÃO A

DISTÂNCIA - PÓLO GUAICURU

ARLEY DE QUEIROZ SANDIM – 379292

LUIZ AUGUSTO PASSOS DE SOUZA – 375340

RICARDO DE BARROS CARNEIRO – 369406

PROJETO INTEGRADOR II

TUTOR PRESENCIAL: ONISIA PENHA LOUBET

CAMPO GRANDE – MS

23/10/2015

Page 2: Projeto Integrador II

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP – CENTRO DE EDUCAÇÃO A

DISTÂNCIA - PÓLO GUAICURU

ARLEY DE QUEIROZ SANDIM – 372253

LUIZ AUGUSTO PASSOS DE SOUZA – 375340

RICARDO DE BARROS CARNEIRO – 369406

TUTOR PRESENCIAL: ONISIA PENHA LOUBET

Projeto integrador II do sétimo semestre do curso de

Ciências Contábeis da Universidade Anhanguera

Educacional a Distância, sob orientação do tutor

presencial Onisia Penha Loubet, como requisito à

obtenção de nota parcial para atingir média no

bimestre.

CAMPO GRANDE – MS

23/10/2015

Page 3: Projeto Integrador II

Resumo

Um “projeto” pode ser definido como um empreendimento que cria um produto ouserviço único; tem início e fim claramente definidos; conduzido por pessoas; atingeseus objetivos, respeitando parâmetros de prazo, custo e qualidade (KEELLING,2012).

No seu dia-a-dia você precisa realizar diversas atividades pessoais ou profissionaisque nem sempre são calculadas, ou seja, tudo o que você faz pode serpreviamente pensado, calculado e medido, assim os resultados obtidos serãoatingidos com maior eficácia, em menor tempo e com economia de recursos (BÜLL, 2013).

Page 4: Projeto Integrador II

ABSTRACT

A "project" is defined as an enterprise that creates a product or unique service; it

begins and clearly defined purpose; carried by persons; reaches your goals, respecting term

parameters, cost and quality (KEELLING, 2012).

In its day to day you need to perform various personal or professional activities which

are not always calculated, that is, everything you do can be previously thought calculated and

measured, as the results obtained are achieved more effectively in less time and resource

savings (BÜLL, 2013).

Page 5: Projeto Integrador II

Sumário

Introdução ................................................................................................................................................5

A Empresa.................................................................................................................................................6

O Modelo de Gestão e o Processo de Gestão...........................................................................................6

....................................................................................................................................................................

Particularidades da Missão, Crenças e dos Valores da TED informática.................................................6

A Importância da Auditoria Interna nas Organizações.............................................................................7

Metodologia..............................................................................................................................................8

Controle Interno........................................................................................................................................8

Efetivações de Testes................................................................................................................................9

Modalidades de Auditoria Interna............................................................................................................9

Conclusão..................................................................................................................................................9

EVA – Economic Value Added (Valor Econômico Adicionado) .........................................................10

Análise Swot...........................................................................................................................................14

Balanced Scorecard (Controle de Metas Estratégicas) ..........................................................................15

Sistemas de Informação para Controle de Estoques...............................................................................16

Estoques..................................................................................................................................................18

Finalidade do Estoque.............................................................................................................................19

Tipos de Estoques...................................................................................................................................21

Inventário Físico.....................................................................................................................................22

Acurácia de Estoques..............................................................................................................................23

Metodologia............................................................................................................................................25

Procedimentos.........................................................................................................................................25

Resultados...............................................................................................................................................26

Funcionamento do Controle de Estoque.................................................................................................28

O Sistema................................................................................................................................................29

Fluxo do Sistema....................................................................................................................................36

Considerações Finais..............................................................................................................................37

Referência bibliográficas........................................................................................................................38

Anexo......................................................................................................................................................39

Page 6: Projeto Integrador II

5

INTRODUÇÃO

As companhias em sua atual competitividade buscam sempre aprimorar a qualidade

dos seus produtos e serviços, sem deixar de focar na redução dos seus custos. Essas ações têm

como foco principal, alcançar um diferencial na competitividade, para que assegure critérios

ganhadores de pedidos. Para se alcançar esse patamar, faz-se necessário um aperfeiçoamento

dos processos administrativos com a revisão de alguns conceitos.

Deste modo, faz-se necessário que as companhias utilizem novas estruturas em sua

organização e invistam na modernização de seus parques fabris. Mas, para que possa obter

melhores resultados, essas ações devem ser complementadas por meio de uma boa

administração de seus recursos. E dentre vários fatores, está o gerenciamento do estoque, que

é um dos fatores de primordial importância dentro dessa organização.

O foco principal deste trabalho foi enfatizar a real importância do controle de estoques

nos dias atuais. Um controle de estoque eficiente impede que a empresa tenha interrupção de

fluxo no seu processo produtivo, fazendo com que os pedidos saiam com atraso, com itens

faltantes e clientes insatisfeitos com o atraso no atendimento.

Os demais objetivos foram: uma adequada programação de compra de matéria-prima,

fornecimento de informações confiáveis aos clientes e vendedores, planejar o recebimento de

materiais dos fornecedores e ainda, simplificar a consulta de produtos produzidos e vendidos,

tudo em tempo real.

A concorrência acirrada entre as empresas no momento atual implica em várias

análises financeiras, onde pequenos ganhos representam grandes diferenças para a

sobrevivência das mesmas no mercado. A Logística tem sido muito consultada, pois no

mercado competitivo os custos das compras são cada vez menos discrepantes entre as

empresas, e a diferença tem sido redução de custos operacionais e bons argumentos de

negociação, onde os ganhos podem ser obtidos através da centralização das compras.

A centralização de compras engloba custos menores de processamento de pedido e

permite a compra de maiores quantidades. O estoque exerce a função de armazenar

mercadorias com previsão de uso futuro.

Page 7: Projeto Integrador II

6

O trabalho aqui apresentado foi elaborado em uma empresa de pequeno porte da área

comercial, localizada na cidade de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul.

Os produtos comercializados pela empresa destinam-se ao comércio e vendas avulsas.

A EMPRESA

A sociedade é denominada TED INFORMÁTICA LTDA, sendo regidas por contrato

social, pelas disposições legais aplicáveis as sociedades limitadas e, supletivamente, pela Lei

nº 6.404/76, conforme alterada (Lei das Sociedades por Ações).

A sociedade tem sede e domicílio na cidade de Campo Grande, no Estado de Mato

Grosso do Sul, na Rua Sem Fim, nº 1.000, Bairro Centro, CEP: 79001-000, podendo abrir e

fechar filiais, escritórios e representações em qualquer localidade do país ou do exterior,

mediante deliberação tomada em reunião dos sócios.

O nosso tipo de tributação é o Simples Nacional, e o regime diferenciado criado pela

lei complementar 123 aplica-se às microempresas e empresas de pequeno porte, cuja receita

bruta se encontre dentro dos limites fixados. No nosso caso, é de EMPRESA DE PEQUENO

PORTE – EPP tendo como receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$

2.400.000,00.

O MODELO DE GESTÃO E O PROCESSO DE GESTÃO

PARTICULARIDADES DA MISSÃO, CRENÇAS E DOS VALORES DA TED

INFORMATICA.

A TED Informática Ltda., atribui a sua missão, visão e valores, a importância de

expandir seus negócios visando à integração coletiva entre os colaboradores, fornecedores,

comunidade e o meio ambiente. Este tratamento expressivo em seus objetivos, é firmado neste

conjunto de valores organizacionais, conota a importância que a TED deposita em toda a sua

Page 8: Projeto Integrador II

7

equipe e firma a parceria que dispõe a todos, como parceiros e inclusive aos clientes em

potencial, e aos mercados almejados.

Com esta visão estratégica de negócios, a TED Informática demonstra a importância

de cada integrante desta força tarefa, e trabalha sob uma cultura que absorve em seus

processos produtivos a visão de melhoria continua estendida a todos.

A TED Informática adota a política de crescer com qualidade, e em harmonia com

seus clientes, fornecedores e comunidades, acompanhando as novas exigências

mercadológicas, e investindo em novos planos de negócios, ou melhorando os processos

internos. Com esta missão, a TED Informática investe conforme suas necessidades, mediante

treinamentos aos seus colaboradores, valorizando os mesmos, e melhorando a sua eficiência e

eficácia profissional, conduzindo-os a melhora continua, e a uma maior produtividade.

Nesta análise e avaliação sistêmica, podemos concluir que a TED Informática, além de

ser uma empresa que tem foco no crescimento constante de suas atividades, reconhece a

importância em valorizar seus recursos humanos, parceiros, sociedade e meio ambiente como

parte integrante do seu ciclo de rentabilidade, afinal esta é a nova visão dos empreendedores

de sucesso e dos gestores modernos, crescer continuamente valorizando o trabalho em equipe

e todos os seus recursos internos e externos.

A IMPORTÂNCIA DA AUDITORIA INTERNA NAS ORGANIZAÇÕES

A auditoria interna é uma das mais importantes ferramentas para o controle

administrativo. Inúmeras empresas aplicam recursos em desenvolvimento tecnológico,

minimização de custos e competitividade em seus produtos.

Auditoria interna vem sendo comentada no Brasil desde 1949, tão logo quanto os

contadores passaram a identificar uma ligação, tanto com controles internos como controles

contábeis.

Page 9: Projeto Integrador II

8

Metodologia

O modo de aplicar dados de uma companhia sobre a importância da auditoria interna

refere-se à pesquisa bibliográfica de diversos livros que abordam o tema de auditoria e

também em sites contábeis.

A contabilidade é uma ciência social que examina a forma de demonstrar aos seus

usuários a real situação Patrimonial da empresa.

A auditoria tem a tarefa de buscar uma forma de avaliar os controles contábeis,

financeiros objetivando o auxílio aos seus administradores.

Almeida (1996), com o crescimento dos negócios, sentiu a necessidade de voltar mais

atenção às normas e aos procedimentos contábeis.

O grupamento de procedimentos tem como metas, proteger ativos, objetivando

produzir dados confiáveis.

De acordo com Attie (1992), o papel da auditoria interna recai nas atividades

detalhadas da companhia, ligado, de maneira inter, como progresso contínuo de cada função,

área, setor ou departamento.

Controle Interno

A norma da auditoria interna estipula e acata o que o auditor avaliar do sistema interno

da companhia avaliada.

De acordo com Almeida (1996), o auditor desempenha os seguintes procedimentos na

avaliação do controle inter de uma companhia:

Levanta o sistema de controle interno;

Examina se o sistema que está sendo levantado é realmente o que está sendo posto em

prática;

Estima a possibilidade de o sistema apresentar, imediatamente, erros e imprecisões;

Page 10: Projeto Integrador II

9

Estabelece a data e o volume dos procedimentos da auditoria.

Efetivações de Testes

A meta do auditor interno é expressar sua opinião quanto ao desempenho dos

controles internos e aos resultados alcançados no setor.

De acordo com Maesta (2008), os procedimentos efetuados pela auditoria devem ser

minuciosamente planejados para que possa delinear uma rotina de trabalho a ser seguida.

Modalidades de Auditoria Interna

A Auditoria Interna, objetivando adequar a essas novas necessidades, aprimorou

modalidades de auditorias, que de forma resumida, podem ser assim elencadas:

Auditoria Contábil e Financeira;

Auditoria Operacional;

Auditoria Fiscal;

Auditoria de Gestão;

Auditoria em Sistemas e Processamento Eletrônico de Dados;

Auditoria Trabalhista.

Conclusão

Conclui-se que a auditoria interna nas organizações, é de suma importância, tendo em

vista, a nova realidade de um ambiente globalizado.

A sua contribuição na gestão eficaz dos negócios é muito significativa.

O auditor deve estar continuamente atualizado, através de estudos consecutivos,

buscando adaptar-se e às novas exigências do mercado.

Page 11: Projeto Integrador II

10

A auditoria interna é uma ferramenta que auxilia a administração das companhias,

certificando-se que os controles internos e as rotinas de trabalho estejam sendo habilmente

executadas e que os dados contábeis, merecem total confiança.

EVA - ECONOMIC VALUE ADDED (VALOR ECONÔMICO ADICIONADO)

O EVA (Economic Value Added) é uma marca registrada da empresa de consultoria

norte-americana Stern Stewart &Co. Além de ser uma ferramenta financeira, é também um

sistema de gestão que muito tem ajudado aos administradores, fazendo com que foquem suas

atenções para ações que possibilitem maximizar a riqueza dos acionistas, no que diz respeito

ao aperfeiçoamento do seu desempenho e do seu valor de mercado.  

  EVA (Economic Value Added) é um indicador do valor econômico adicionado que

faculta aos seus usuários, executivos, acionistas e investidores uma clara visão a respeito da

rentabilidade do capital aplicado na empresa, ou seja, evidencia se o capital aplicado na

empresa foi bem ou mal investido em termos de geração de riquezas para o empreendimento,

possibilitando analisar o resultado, os recursos aplicados e a estrutura de capital.

EVA (Economic Value Added) foi concebida com a função de estimar se a cada final

de exercício, a empresa está ganhando dinheiro suficiente para pagar o custo do capital

investido e que vem sendo administrado. O EVA (Economic Value Added) subtrai o custo de

capital dos lucros operacionais gerados no negócio, tornando assim, possível somar os custos

e ainda calcular os lucros de uma maneira mais segura e eficaz.

De forma direta é o lucro líquido operacional depois dos impostos, deduzido do custo

de capital de terceiros e do custo de capital próprio investido.

O EVA (Economic Value Added) quando negativo, não indica precisamente que a

empresa está próximo da falência, mas não deixa de ser um sinal para os sócios dessas

empresas refletirem seus métodos de atuação: o capital investido na empresa não vem sendo

remunerado a uma taxa mínima que possa compensar o risco envolvido no negócio. Nessa

situação, incumbe à companhia reavaliar sua atuação: redefinir ativos, implementar novos

produtos, procurar novos mercados, fazer investimentos em empreendimentos que possam ser

mais rentáveis ou alocar capital em algum outro tipo de negócio.

Page 12: Projeto Integrador II

11

Geralmente o conselho de acionistas estipula uma taxa de remuneração para o capital

investido que possa expressar as expectativas dos acionistas e serve de objetivo para a

empresa em suas projeções orçamentárias. Normalmente essa taxa pode variar em se tratando

de empresa para empresa, mas no mínimo os acionistas almejam algo que recupere a perda

com a inflação e que agregue algum ganho ao capital, que chamamos de Custo de

Oportunidade. No Brasil um das taxas de referência aplicadas é a TJLP (Taxa de Juros de

Longo Prazo).

Para realizar a análise econômica da TED Informática, montamos o Balanço

Patrimonial Inicial da empresa, como demonstra a figura abaixo:

TED Informática Ltda

Balanço Patrimonial - Set/2013

Ativo Set/13 Passivo Set/13

Circulante 286.345,28 Circulante 95.255,28

Caixa 45.091,63 Contas a Pagar 38.004,04

Bancos 76.376,82 Salários / Encargos a pagar 35.625,32

Duplicatas a receber 65.300,00 Impostos a pagar 21.625,92

Estoques 99.576,83  

   

Permanente 13.910,00 Patrimônio Líquido 205.000,00

Imobilizado 10.100,00 Capital Social 150.000,00

(-) Depreciação Acum. 3.810,00 Lucros acumulados 55.000,00

TOTAL 300.255,28 TOTAL 300.255,28

Page 13: Projeto Integrador II

DRE (valores) set/13 Receita Bruta de Vendas 150.000 (-) Impostos 13.725 (=) Receita Líquida de Vendas 136.275 (-) Custo das Vendas 44.971 (=) Lucro Bruto 91.304 (-) Despesas Salarial 36.000 (-) Despesas Administrativas

16.864 (-) Despesas Financeiras 4.770 (-) Despesas com Depreciação 20.087 (-) Outras Despesas

0 Lucro Operacional Antes do IR 13.583,66

(-) Provisão p/ Imp. de Renda

0,00 Lucro Líquido Após IR 13.583,66

Alíquota do IR 0,00%

DRE Empresa TED Informática Ltda

12

A Empresa estima vender um total de R$ 150.000,00 no primeiro trimestre.

Realizamos os levantamentos das demonstrações contábeis (Balanço Patrimonial e

Demonstração do Resultado) e o procedimento seguinte foi à determinação da taxa de juros

média dos recursos captados junto a terceiros e da taxa de retorno desejada pelos investidores.

Ou seja, o Custo Total de Captação dos recursos utilizados no período.

A taxa de juros atinente ao capital alheio (terceiros) empregado nas operações formado

por fornecedores, salários e impostos a pagar, se deu pelo cálculo da taxa média e teve como

importância a proporção de cada fator no total do passivo. Pagaremos 3% (três por cento) de

juros.

Sobre a taxa de remuneração do capital investido pelos quotistas, verificou-se que

estes desejam retorno de 5% (cinco por cento) ao mês. Apreciam tal taxa harmônica com suas

esperanças de investimento e a ocasião atual do segmento.

Abaixo demonstramos os cálculos.

Page 14: Projeto Integrador II

13

Fontes de Recursos Valores Percentual do total (A) Taxa de Juros (B) Custo total de Capatção (AxB)Passivo (capital de terceiros) 95.255,28 31,72% 3% 0,95%Patr. Líquido (capital próprio) 205.000,00 68,28% 5% 3,41%Total de Recursos Captados 300.255,28 100% - 4,37%

Realizados os cálculos, segue demonstrativo do EVA.

DETERMINAÇÃO DO EVA

Capital Total Empregado (em R$) 300.255,28

Custo Total de Captação de Recursos em (%) 4,37%

Custo de Captação de Recursos (em R$) 13.121,16

Lucro do Período (em R$) 13.583,66

EVA do Período (em R$) 462,50

O total de capital empregado, seja terceiros ou próprios, foi de R$ 300.255,28. Para

aquisição de tais recursos a empresa teve que arcar com um custo médio de captação de

recursos de 4,37% ao mês (taxa de juros), provocando um custo de captação de R$ 13.121,16.

Tivemos um lucro no período de R$ 13.583,66, batendo o custo de captação (R$ 13.121,16),

sendo assim, obteve-se um EVA positivo de R$ 462,50. Portando, no período estudado as

operações da empresa proporcionaram um montante de lucro que foi suficiente para

recompensar o capital de terceiros e o capital próprio empregado nas operações e ainda

acrescentar valor ou riqueza ao patrimônio dos investidores.

Page 15: Projeto Integrador II

14

ANÁLISE SWOT

A Análise S.W.O.T. (em inglês) que significa: Strengths (Forças), Weaknesses

(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças), ou P.F.O.A (em português)

que significa: (Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), é uma importante

ferramenta estrutural da administração, usada para fazer análise ambiental, tanto interno como

externo, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico de uma empresa ou de uma

instituição.

A técnica de análise foi idealizada por Albert Humphrey, um norte-americano que no

decorrer do desenvolvimento de um projeto de pesquisa, entre os anos 1960 e 1970 na

Universidade de Stanford, desenvolveu a técnica.

Devido à sua simplicidade pode ser usada para qualquer tipo de análise de cenário,

objetivando evidenciar na combinação das forças e fraquezas de uma empresa ou instituição,

bem como nas oportunidades e ameaças do mercado.

A aplicação dela divide-se em: ambiente interno (nas Potencialidades e Fraquezas), e

ambiente externo: (nas Oportunidades e Ameaças). As potencialidades e as fraquezas são

medidas pela análise da situação atual da empresa ou da organização, e em geral, avaliadas a

fatores internos. As oportunidades e as ameaças são pressuposição do futuro e geralmente

encontram-se intimamente ligadas a fatores externos da empresa.

A mesma deve ser preparada e interpretada de forma que possa unificar as peças

chaves, que são os elementos da análise interna e externa, pois irão formar o diagnóstico, e

este por sua vez, terá que ser confiável e com suporte de uma boa fonte de informação, e que

este seja integrado às necessidades da gestão estratégica, de forma a obter uma moldura que

possibilite esboçar estratégias importantes para o futuro da empresa ou instituição.

Para melhor visualização, elaboramos uma planilha com os pontos que devem ser

trabalhados pela TED Informática.

Page 16: Projeto Integrador II

15

PONTOS FORTES

ESTRATÉGIAS (aplicar) RECUPERAÇÃO DE AMEAÇAS

Conhecimento Técnico

Transmitir o conhecimento técnico aos novos profissionais da empresa.

Visão distorcida da oferta e procura, crendo ser fundamental chegar à empresa com vasto

conhecimento profissional.

ProdutosAdotar procedimento claro e flexível caso a pessoa jurídica e ou física, solicite entrega

baseada na fidelidade com a empresa.

Perder um cliente por ele se sentir pouco importante em não ser atendido.

Visão de Mercado

Aplicar, periodicamente, pesquisa de satisfação com relação ao produtos vendidos, preço e conduta profissional na hora de atuar. Além

disso, acompanhar as tendências de mercado.

Ter tanta certeza de conhecer intimamente o mercado onde atua e acabar não

acompanhando as tendências, bem como as mudanças das necessidades e desejos do

público-alvo.

PONTOS FORTES

ESTRATÉGIAS (aplicar)ANTECIPAÇÃO DE OPORTUNIDADES

Conhecimento Técnico

Oferecer serviço de assistência técnica em soluções tecnológicas.

Fidelidade à marca no mercado onde atua.

Serviço EspecializadoDesenvolver o planejamento estratégico a fim

de manter o foco no seu negocio.Fazer da marca Luma Tijeca Informática

referência no mercado onde atua.

Visão de Mercado Prospecção de clientes. Expansão do negócio.

Baixo Capital de Giro Levantar imobilização.Deixar de atender a uma demanda importante

por falta de capital para investimento.

Instalações Insuficientes

Mudança para um imóvel que supra suas necessidades atuais.

Falta de condições adequadas de trabalho.

Escassez de mão-de-obra qualificada

Formar seu próprio profissional.Sobrecarga de trabalho ao quadro atual de

profissionais.

Falta de divisão nas funções

Reestruturação de funções e atividades, traçando o perfil de cada cargo e enquadrando

os perfis atuais nas respectivas funções.

Confusões nos atendimentos às demandas técnicas e administrativas, acarretando em

prejuízos que poderão ser significativos.

PONTOS FRACOS

RECUPERAÇÃO DE AMEAÇASESTRATÉGIAS (recuperação)

BALANCED SCORECARD (CONTROLE DE METAS ESTRATÉGICAS)

O Balanced Scorecard é um sistema de informação para gerenciamento da estratégia

empresarial. Traduz a missão, a estratégia da empresa e um conjunto abrangente de medidas

de desempenho financeira e não financeiras, que servem de base para um sistema de medição

e gestão estratégica.

O Scorecard é um novo instrumento que integra as medidas derivadas da estratégia,

sem menosprezar as medidas financeiras do desempenho passado, e que mede o desempenho

Page 17: Projeto Integrador II

16

organizacional sob quatro perspectivas equilibradas: financeira, do cliente, dos processos

internos da empresa, e do aprendizado e crescimento.

Destacamos os pontos fortes, fracos, as ameaças, as oportunidades, bem como as

estratégias que a Empresa deve tomar para se manter no comércio, no quadro acima, junto

com a Análise Swot. Fizemos um comparativo, o que estamos devendo e o que temos que

melhorar. Assim no quadro acima, conseguimos expor os setores onde a TED Informática

deverá fazer suas alterações em sua estrutura.

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO PARA CONTROLE DE ESTOQUES

Autores como Laudon & Laudon (2004) asseguram que o sistema de informação pode

ser caracterizado tecnicamente “como um conjunto de componentes inter-relacionados, que

coleta (ou recupera), processa, armazena e distribuem informações”, onde essas informações

são responsáveis pelas tomadas de decisões, a coordenação e o controle de uma empresa.

Laudon & Laudon (2004) afirmam que os sistemas de informação possibilitam que

membros da diretoria, gestores e outros usuários da entidade sejam capazes de analisar

problemas, assuntos complexos, facilitando e tornando a administração das empresas mais

eficaz e dinâmica.

Cassarro (2001) afirma que é senso comum que as informações, em tempo de

globalização, são de grande valor, fazendo com que as empresas se tornem mais dinâmicas,

mais competitivas, enquanto vão possuindo sistemas de informação eficiente, bem como,

contando com uma equipe de pessoas capacitadas e aptas a usá-los.

O’Brien (2004, p. 23) afirma que “sistema é um conjunto de partes interagentes e

interdependentes que em conjunto formam um todo unitário com determinado objetivo e

efetuam determinada função”.

Oliveira (1999) diz, “os sistemas de controle de estoque processam dados que refletem

nas mudanças nos artigos em estoque”. Os sistemas computadorizados que visam o controle

de estoque ajudam as empresas fornecerem serviços de alta qualidade para seus clientes, ao

Page 18: Projeto Integrador II

17

mesmo tempo diminuindo significativa o investimento e os custos de manutenção de

estoques.

Oliveira (1999) enumera os principais componentes de um sistema como sendo:

A determinação dos objetivos, dos usuários quanto aos do sistema, o objetivo é a

finalidade da criação do sistema;

As entradas do sistema, cuja atividade distingue as forças que fornecem ao sistema o

material, a energia e a informação para o processo, gerando com isso as saídas;

O processo de transformação do sistema, que transformam a entrada em um resultado;

As saídas do sistema condizem com os resultados do processo de transformação e

devem ser coerentes com os objetivos do sistema;

Os controles e as avaliações do sistema têm como finalidade verificar se as saídas

estão coerentes com os objetivos;

A retroalimentação é a introdução de uma saída em forma de informação.

Segundo Slack et al (1999) a maioria dos estoques é monitorado por um sistema

computadorizado, em razão de um grande número de cálculos rotineiros envolvidos no

controle de estoques e as novas tecnologias, como pontos de venda com registro de transação

e leitoras de código de barras. As funções do sistema de controle de estoques incluem:

Atualizar registros de estoques;

Gerar pedidos;

Gerar registros de estoque;

Prever: todas as decisões de estoque são baseadas na previsão da procura futura.

Page 19: Projeto Integrador II

18

ESTOQUES

Corrêa (2001), afirma: “estoque é um elemento gerencial essencial na administração

das empresas”. Para ele há vários tipos de estoques: estoques de matérias-primas, estoque de

material semi-acabado e estoque de produto acabado.

Para Ballou (2001, p. 249) “estoques são pilhas de matérias-primas, insumos,

componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos

por todos os canais logísticos e de produção da empresa”.

Para o autor os motivos para acondicionar estoques encontram-se relacionadas com

melhorar o serviço de atendimento ao cliente e a redução de custos, uma vez que, manter

estoques ocasionam economias de compra.

Segundo Dias (1993) o objetivo primordial do estoque é proporcionar a otimização do

seu investimento. O valor diverge de acordo com o armazenamento, onde os produtos que

possuem giro menor de comercialização apresentam um custo maior, de modo que as

empresas que dispõe de grandes estoques comprometem seus recursos de giro. A empresa

necessita estipular alguns padrões que possam servir de guias aos controladores, para que

estes tenham critérios na hora da compra e da venda.

Para Dias (1993), alguns dos princípios básicos para o controle de estoques são:

Definir “o que”, “quando” e “quanto” será indispensável para o estoque;

Reconhecer e retirar do estoque os itens em desuso ou avariados;

Receber, armazenar e atender os materiais estocados de conforme suas necessidades;

Controlar os estoques em termos de quantidade e valor, fornecendo informações

pertinentes quanto à reposição do estoque;

Conservar inventários periódicos com o objetivo de avaliar quantidades e estados dos

materiais estocados.

O exagero no acúmulo de estoque é tido frequentemente como sendo uma das maiores

ameaças liquidez do caixa. Para que uma empresa possa atingir o sucesso almejado, e ainda

sobreviver num mercado cada vez mais competitivo, é necessário destinar de forma errônea

os recursos e levar a riscos desnecessários e desperdiçando ainda as oportunidades produtivas,

desse modo, deve-se buscar um equilíbrio ideal para cada produto que houver necessidade de

Page 20: Projeto Integrador II

19

ser mantido, todavia acima do nível, o estoque torna-se excessivo e, abaixo dele a empresa

estará correndo risco de ficar com faltas antes de fazer outra encomenda (RESNIK, 1990, p.

189-190).

Finalidade do Estoque

Os estoques auxiliam no marketing da empresa, pois dessa forma pode se oferecer

produtos com mais descontos, com quantidades mais adequadas. Isso demonstra maiores

vantagens competitivas, diminuição dos custos e mais lucros nas vendas.

Métodos Geradores de eficiência no manuseio

Pequenas séries de compras acarretam maiores custos de fretes, uma vez que não há

volume suficiente para obter descontos oferecidos aos maiores lotes. Fazendo um único

pedido, a série passa a ser maior e possibilita descontos nos transportes.

Proteções contra oscilações na demanda ou no tempo de resuprimento

Por existir a incapacidade de saber as demandas pelos produtos ou seus tempos de

resuprimento de maneira exata no sistema logístico e, para garantir a disponibilidade do

produto, deve-se formar um estoque adicional (estoque de segurança), ele é agregado ao

estoque principal para atender as necessidades da produção e do mercado.

Page 21: Projeto Integrador II

20

Proteção contra situações inesperadas

De maneira inesperada algumas situações podem atingir as empresas, por exemplo:

greves, incêndios, inundações, etc. Uma maneira viável é manter um estoque de reserva para

garantir fornecimento normal nessas ocasiões.

Controle de Estoque pelo Tipo de Demanda

Os estoques são controlados aplicando-se vários tipos de critérios. Considerando-se a

natureza de sua demanda temos as seguintes classificações:

Estoques de demanda permanente: são estoques daqueles produtos que requerem

resuprimento contínuo, pois seus produtos são consumidos durante todas as fases do

ano. Ex: sabonete;

Estoques de demanda sazonal: são estoques de produtos comercializados em

determinados momentos do ano. Ex: Peru de natal;

Estoques de demanda irregular: são estoques cujas vendas de seus produtos não

podem ser prevista na íntegra. Ex: automóveis a gasolina x automóveis a álcool;

Estoques de demanda em declínio: ocorre no caso de produtos que estão sendo

retirados do mercado em razão do declínio da demanda. Ex: Disquetes x pen drive;

Estoques de demanda derivada: ocorre no caso de itens que são usados na linha de

produção de alguns produtos acabados. Ex: pneus de automóveis em razão das vendas

do produto acabado, que é o automóvel.

Custos do Estoque

Custo de colocação do pedido: custo da operação de compra;

Descontos de preços para quantidades: pequenas compras geralmente são mais caras;

Page 22: Projeto Integrador II

21

Custo pela falta de estoque: suprimento de emergência sempre é muito caro;

Custo de capital de giro: contrair empréstimo para fazer estoque;

Custo de armazenagem: custo da operação de armazenagem;

Custo de obsolescência: estocagem por longos períodos corre este perigo.

Técnicas de Controle de Estoque

Os métodos mais utilizados são os seguintes:

Push (empurrar estoques) - é utilizado quando existe mais de um depósito na rede de

distribuição. Ocorre quando o que é vendido é maior que a necessidade dos estoques.

Pull (puxar estoques) - precisa ser mantido apenas o estoque necessário para se atender

a demanda daquele produto. As quantidades mantidas são menores do que no método

push.

Ponto de reposição (estoque mínimo) - o objetivo é encontrar o nível ótimo de

estoques para um determinado produto, sem riscos de não atender a demanda e com

custos de manutenção de estoques reduzidos.

TIPOS DE ESTOQUES

De acordo com Dias (1993) o estoque mínimo que também pode ser conceituado

como estoque de segurança, é a quantidade mínima necessária que deve existir em estoque

destinado a cobrir eventuais atrasos no fornecimento, visando a garantia do funcionamento

contínuo e eficiente da organização, sem correr o risco de faltas.

Ainda para o autor, os tipos de estoques mais comuns, encontrados numa indústria

são:

Page 23: Projeto Integrador II

22

Matérias-primas: são materiais fundamentais no processo de produção, pode-se dizer

que a matéria-prima é todo material que é agregado ao produto final acabado, sendo o

seu consumo, proporcional ao volume da produção. Toda empresa de alguma maneira

possui um estoque de matéria-prima;

Materiais em processo: são materiais utilizados no processo de fabricação dos

produtos, de maneira geral, esses materiais estão parcialmente acabados, porém

passam a ter outras características ao final do processo produtivo. Possuir um estoque

em elevada quantidade desses materiais ocasiona maiores custos para a empresa. Para

que isso não venha a ocorrer, propõe-se acelerar a rotatividade do estoque;

Produtos acabados: São os itens que já foram produzidos, porém ainda não foram

comercializados. Nas empresas que já detém encomendas desses produtos o estoque

normalmente é baixo, mas ao contrário, em alguns casos os produtos são fabricados

antes mesmo de ocorrer sua venda, normalmente isso acaba sendo determinado através

das previsões de vendas, pelo processo e pelo investimento feito.

INVENTÁRIO FÍSICO

Para Dias (2005) uma empresa normalmente possui uma estrutura de administração de

materiais com políticas e procedimentos bem estabelecidos, sendo assim, uma das funções é a

precisão nos registros de estoques, uma vez que, toda a movimentação do estoque deve ser

registrada pelos documentos apropriados.

Para o autor, os inventários podem ser gerais e rotativos, os inventários gerais são

realizados no final do exercício fiscal e englobam todos os itens de estoque de uma única vez,

já os inventários rotativos são as contagens realizadas com maior frequência, concentrada

cada mês em menor quantidade de itens, deverá reduzir a duração unitária da operação e ainda

darão melhores condições de análise das causas de ajustes objetivando melhor controle, são

efetuadas ao longo do ano e cada empresa faz a contagem em conformidade com sua

necessidade, seja ela, semanal, mensal ou trimestral.

Para Corrêa (2001) visando o monitoramento da qualidade de seus dados em estoques,

as empresas elaboram inventários rotativos, sejam eles mensais ou trimestrais, de forma que

todos os itens em estoque sejam contados fisicamente, onde o número total de itens a serem

Page 24: Projeto Integrador II

23

contados seja dividido pelo número total de dias úteis, resultando no número de itens a serem

contatos em cada período de tempo, propiciando dessa forma, que ao final do período todos os

itens tenham sido contados ao menos uma vez.

ACURÁCIA DE ESTOQUES

A acurácia de estoques faz alusão à diferença entre os valores físicos e valores

registrados no sistema. O cálculo do valor da acurácia é feito com a seguinte fórmula:

acurácia dos registros = (registros corretos/registros contatos) x 100. Sendo que um índice de

acurácia de 100% representa um ideal, complicado de ser atingido devido à grandeza dos

estoques, é necessário então definir uma tolerância aceitável para as diferenças entre os dados

físicos e os registros do sistema (CÔRREA, 2001, p. 417).

Quando a informação de estoque no sistema de controle, informatizado ou manual,

não confere com o saldo real, diz-se que este inventário não é confiável ou não tem

acuracidade. A acuracidade é um indicador de qualidade e veracidade da informação que o

sistema de controle dispõe em relação à existência física dos itens controlados.

A tolerância de erros ocorrida entre o sistema físico e o controle, pode variar de acordo

com o valor monetário, a frequência do levantamento e o tempo de reposição dos estoques. É

necessária que exista uma coerência entre os valores físicos de posição dos estoques e os

correspondentes registros destes valores no sistema.

A necessidade em se medir a acurácia é porque muitas vezes as empresas optam por

trabalhar com dados incorretos ocasionando dessa forma, que os sistemas de informação para

controle de estoques tornem-se um fracasso. As informações imprecisas fazem com que os

pedidos de compra de materiais, não estejam coerentes com a realidade (CORRÊA, 2001,

apud, LOPES, 2005, p. 20).

Para Ballou (2001, apud, FERNANDES, 2005, p. 2) as auditorias são de suma

importância no sistema de estocagem, onde muitos ajustes nos registros de estoques são

elaborados devido aos seguintes aspectos: devoluções de clientes, erros em relatórios e em

lançamentos de produtos, produtos danificados e roubo.

Page 25: Projeto Integrador II

24

Para o autor, uma das maneiras de se atenuar o problema, é fazendo uma contagem

periódica nos estoques, com o intuito de se obter um melhor posicionamento, e que essa

contagem quando efetuada durante todo o ano em um sistema de contagem cíclica, traz

vantagens para identificação dos motivos dos erros, além de evitar que a operação seja

interrompida para que sejam contados todos os itens.

A carência de confiabilidade nas informações afeta todos os setores da empresa, pois a

partir de uma informação errada, pode-se levar a diretoria tomada de decisões erradas, dessa

forma, afetando todos os setores da empresa.

Divergência e Tolerância

A importância do cálculo das divergências é para apontar se os erros de estoque têm

grande relevância em relação aos saldos controlados pelo sistema, ou se foram pequenos erros

de contagem.

Fórmula da divergência: Quantidade medica – Quantidade no sistema dividido pela

quantidade no sistema x 100.

A partir da divergência chegamos à tolerância admitida.

Exemplo de tolerância:

Classe Tolerância admitida

Produtos de 10 até 20 g + ou – 0,2%

Produtos de 5 até 10 g + ou – 1,0%

Produtos até 5 g + ou – 3,0 %

Page 26: Projeto Integrador II

25

Essa tolerância foi efetuada com base no peso dos produtos, mas outros critérios

podem ser adotados.

METODOLOGIA

Segundo Yin (1989 apud BRESSAN, 2000), uma das formas de se fazer pesquisa

empírica que investiga fenômenos contemporâneos é o estudo de caso, dentro de seu contexto

de vida real, em situações em que as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não estão

nitidamente estabelecidas, onde se utiliza múltiplas fontes de evidência.

PROCEDIMENTOS

Após reunião realizada com os responsáveis pela área, definiu-se que alguns

funcionários juntamente com um ajudante teria que fazer o inventário de todos os produtos

existentes na CIA, esse levantamento foi realizado manualmente e todos os produtos foram

identificados e relacionados.

Com o objetivo de facilitar a armazenagem e a contagem, os produtos foram divididos

em dois grupos:

1º grupo: materiais de escritório;

2º grupo: peças de informática;

Após a divisão e a contagem, os produtos foram colocados em prateleiras e mantidos

no almoxarifado da CIA, e iniciou-se o cadastramento dos mesmos no sistema, adotou-se um

código para cada produto, sua descrição, unidade e preço.

O sistema usado para o controle de estoque foi um programa baixado pela internet,

visando testar nossas teorias, que desta forma, o controle seria 100% confiável.

Page 27: Projeto Integrador II

26

Além de disponibilizar o controle de estoque, foi feito também o cadastramento dos

clientes, e ainda a geração do recibo de vendas efetuadas.

Um funcionário ficou incumbido de: providenciar o descarregamento da matéria-

prima, de receber os produtos dos fornecedores, efetuar a separação de pedidos dos clientes,

elaborar o inventário físico do estoque e o cadastramento dos produtos no sistema.

No programa destinado ao controle de estoque foi efetuado o cadastro dos seguintes

itens:

Entrada dos produtos;

Saída dos pedidos enviados aos clientes e para o beneficiamento.

Para definir um estoque de reposição tomaram-se por base os históricos das vendas,

utilizou-se a média e a variação da demanda dos produtos vendidos em um período de três

meses. E ponderando um fator de segurança para essa demanda foi estabelecida uma

quantidade de estoque de reposição para cada produto.

Esse parâmetro foi lançado no cadastro de cada produto e, toda vez que se alcançava a

quantidade de reposição, o sistema indicava que o referido material teria que ser reposto no

estoque.

RESULTADOS

Visando proporcionar uma melhor compreensão dos resultados obtidos após a

implantação do Sistema de Controle de Estoques, o quadro abaixo nos apresenta

comparativos, onde podemos visualizar o antes e o depois da implantação do sistema.

Page 28: Projeto Integrador II

27

Antes Depois

Recebimento de matéria-prima: não era

identificado o lote e o tipo do produto;

A matéria-prima é descarregada no almoxarifado, identifica-se o

lote e o tipo de peça;

Após a identificação o produto é cadastrado no sistema de

Controle de estoques;

Qualquer produto vencido, já é baixado do estoque

automaticamente. Facilitando o controle;

Separação de pedidos: os pedidos eram

separados anotando as peças em um pedaço

de papel qualquer ou no próprio pedido do

cliente e a responsável pela separação tinha

acesso aos dados do cliente, condições de

pagamento e até mesmo preço.

As anotações agora são feitas diretamente no sistema;

O cliente faz o pagamento e espera sua mercadoria em casa ou se

preferir, leva na hora;

Após comprovação de pagamento é encaminhado para uma

funcionária que confere todos os itens e número de peças, libera

o material para ser embalado, em seguida fica disponível para

entrega.

Juntamente ao histórico de vendas, ficou estabelecido um estoque mínimo para cada

produto, conforme demonstrado na tabela abaixo.

Estoque Mínimo dos Produtos

Produtos Quantidade

Mouse 100

Teclados 200

Monitores 100

CPU’s 200

Kit Multimídia 50

Caixas de Som 100

HD’s Externos 50

Pen Drive 250

Page 29: Projeto Integrador II

28

Após a implantação do sistema de controle de estoques, a TED Informática ganhou

em rapidez, segurança e qualidade no atendimento bem como nas decisões diárias.

Atualmente, a empresa reúne condições satisfatórias para realizar programação de compras,

fazendo com isso, que os pedidos não sejam mais emitidos com itens faltantes, como

acontecia anteriormente à implantação.

Quando o pedido é recebido, automaticamente é verificado no sistema de controle de

estoques se o item está disponível ou não, somente após a verificação é que o item é separado

e enviado para expedição, conferido e entregue ao cliente em no máximo 5 (cinco) dias.

FUNCIONAMENTO DO CONTROLE DE ESTOQUE

O Controle de estoque é o método utilizado para registrar, fiscalizar e gerenciar a

entrada e a saída de produtos e mercadorias de uma empresa. O Controle de estoque necessita

ser usado tanto para matéria-prima, para mercadorias produzidas e também para mercadorias

vendidas. A área de Controle de estoque é considerada um setor de suma importância dentro

de empresa, seja ela de grande ou pequeno porte, pois é através de relatórios emitidos por este

setor, que a empresa terá capacidade para prever o quanto será necessário comprar no

próximo pedido dos seus fornecedores, além de fornecer informações pertinentes sobre as

vendas atuais.

Funções do Controle de Estoque

A gerência do Controle de estoque tem a incumbência de minimizar o capital total investido

em estoques, por ele ser de alto custo e aumentar continuamente, visto que, o custo financeiro também

se eleva a altos patamares. Uma empresa, sendo ela, de grande ou pequeno porte, não poderá trabalhar

sem estoques, uma vez que, sua função amortecedora entre várias etapas de produção vai até a

efetivação final da venda do produto.

O Controle de estoque é de fundamental importância para a empresa, tendo em vista que dessa

forma, controlam-se os desperdícios, desvios, e verifica-se valores com finalidade de análise, da

mesma maneira que apura o investimento excedente, que normalmente acometem o capital de giro.

Page 30: Projeto Integrador II

29

Quanto maior for o investimento, maior será a capacidade e a responsabilidade de cada setor

da empresa.

As metas dos departamentos de compras, de produção, de vendas e também do financeiro,

terão de ser conciliados pela administração de controle de estoques, no entanto, sem prejudicar a

operacionalidade da empresa. A incumbência da divisão responsável pelos estoques já é antiga: os

materiais recaem sobre o setor de almoxarifado, que por sua vez, realizam as reposições, se

necessárias.

Na administração moderna, a incumbência pelos estoques da empresa, recai no setor de

estoque, responsável pelo seu gerenciamento. Os outros setores tradicionais da empresa ficam

desonerados desta responsabilidade, podendo assim dedicar-se à sua função primária.

Objetivos do Controle de Estoque

A meta do controle de estoque é aprimorar o investimento em estoque, aumentando a

utilização dos meios internos da empresa, diminuindo assim, as necessidades de capital investido.

Os estoques dos produtos acabados, das matérias-primas e dos materiais em processamento,

não serão considerados como independentes. Todas as decisões que por ventura forem tomadas sobre

um dos tipos de estoques, influenciarão diretamente aos outros tipos. Ocasionalmente acaba-se por

esquecerem-se dessa regra nas estruturas organizacionais mais tradicionais e conservadoras.

O controle de estoque possui também o objetivo de planejar, controlar e replanejar todo o

material que se encontra armazenado dentro da empresa.

O SISTEMA

O sistema terá diversas opções de funcionamento, mas dentre todas essas opções, o maior

objetivo é fazer o controle de estoque, que consiste em registrar as baixas na saída de um produto.

O sistema terá todos os itens e produtos oferecidos pela TED Informática devidamente

cadastrados, onde os funcionários irão realizar esses cadastramentos.

Os usuários terão acesso, mediante uso de login e senha individual.

Page 31: Projeto Integrador II

30

Os clientes serão cadastrados no sistema, onde poderão ser feitas alterações, exclusões ou

inativação de um cadastro. Com uma base de dados, teremos um melhor controle e auxilio na

administração da empresa. Haverá uma maior proximidade com os clientes sabendo informações e

facilitando o contato com os mesmos.

Será emitido recibo de venda com a descrição do produto vendido, horário, data, nome do

cliente. Ofereceremos também, diversas formas de pagamento como: dinheiro, cheque e cartão, no

qual esta forma de pagamento ficará a critério do cliente.

O tamanho do arquivo permitido para postagem no ambiente virtual de aprendizagem é de

2M, porem o nosso trabalho completo, atingiu 3M! Assim retiramos algumas telas do sistema, para

atender ao solicitado no Moodle.

Solicitamos a compreensão dos professores na hora da correção do mesmo, pois infelizmente

não conseguimos postar ele por completo.

Cadastro de produto:

Page 32: Projeto Integrador II

31

Estoque inicial

Cadastro de Clientes:

Page 33: Projeto Integrador II

32

Vendas:

Page 34: Projeto Integrador II

33

Page 35: Projeto Integrador II

34

Estoque final:

Gestão de Estoques

Através dos sistemas de controle de estoque as empresas terão um controle maior sobre os

suprimentos que precisam ser comprados, prestando um serviço de alta qualidade aos clientes, e ao

mesmo tempo, minimizando o investimento e os custos de manutenção de estoque, onde, os sistemas

processarão os dados que refletirão em mudanças nos artigos em estoque. Depois que os dados sobre

os pedidos dos clientes são recebidos do sistema de processamento de pedidos, o sistema de controle

Page 36: Projeto Integrador II

35

de estoque registra mudança nos níveis de estoque e prepara os devidos documentos de expedição. O

sistema então informa a situação dos materiais que precisarão ser comprados pela empresa.

Page 37: Projeto Integrador II

36

FLUXO DO SISTEMA

Abaixo podemos verificar um possível fluxo de um sistema de estoque, e sua integração com os demais sistemas.

Fonte: www.t2ti.com / http://portal.riosoft.com.br

Page 38: Projeto Integrador II

37

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao realizar esse trabalho, foi observado o processo de funcionamento do controle de estoque

que a TED Informática fazia, e as melhorias ocorridas após a implantação do novo sistema de

informações. Essa ação evidenciou que um eficiente sistema e um adequado treinamento aos

colaboradores diretamente envolvidos, possibilitou uma significativa redução de tempo, custos

minimizados e rapidez na tomada de decisões pelos gestores dos setores envolvidos.

Anteriormente à implantação do sistema não se sabia ao certo a quantidade de produtos de que

a empresa dispunha em seu estoque, nem mesmo havia estimava do que poderia ser vendido num

determinado período, bem como a quantidade de funcionários dos quais a empresa disponibilizaria

para efetuar a contagem física periodicamente, alastrando-se com isso, perda de tempo, lentidão no

atendimento dos pedidos, e gerando altos custos.

Outro ponto de crucial importância foi dispor de informação do ponto de reposição, onde

previamente pode-se tomar ação com o intuito de repor o estoque, resguardando dessa forma a

descontinuidade de horas extras e outros custos envolvidos. Com o estoque melhor posicionado, o

nível de atendimento e satisfação do cliente, melhorou substancialmente.

No início, a maior dificuldade encontrada, foi a de convencer os colaboradores da real

importância da implantação de um sistema de controle de estoques. Esse caso foi de relevada

importância, uma vez que, todas as entradas feitas no sistema dependiam de dados fornecidos por eles.

Após a realização do trabalho, e com a apresentação dos resultados, obteve-se o reconhecimento de

que tais ações proporcionariam uma significativa melhoria em todo o seu processo.

Page 39: Projeto Integrador II

38

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/auditoria-interna-organizacoes.htm

O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da Internet.

9. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. p. 6.187.

http://www.contabeis.com.br/artigos/1056/10-mandamentos-para-escolh...

Revista ADM.MADE, Rio de Janeiro, ano 11, v.15, n.3, p.61-84, setembro/dezembro, 2011

http://www.significados.com.br/swot/

http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/9869/9869_3.PDF

FERNANDES, Luiz Antonio; PIRES, Silvio Roberto Inácio. Impactos da falta de acurácia de estoques

e proposições para melhorias: estudo de caso em uma empresa fabricante de autopeças. XII SIMPEP –

Bauru, p. 1, 2005.

LOPES, Maria Isabel. Sistema de Informação para controle de estoque em uma loja de materiais de

construção. Trabalho de Conclusão de Curso: Faculdade XV de Agosto,

Socorro, 2005.

Page 40: Projeto Integrador II

39

ANEXO

Anexo I da Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011 (art. 25, inciso I)

(vigência: 01/01/2012)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio

Receita Bruta em 12 meses (em R$)

Alíquota IRPJ CSLLCOFIN

SPIS/

PASEPCPP ICMS

Até 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25%

De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86%

De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33%

De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56%

De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58%

De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84%

De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87%

De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07%

De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10%

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38%

De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41%

De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45%

De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48%

De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51%

De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82%

De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85%

De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88%

De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91%

De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%