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Prova Funai 001 01

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Prova FUNAI 2010

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  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    PROVA OBJETIVA

    De uma forma geral, em todas as culturas indgenas,1

    os mitos e as lendas surgem como formas que o homem

    encontrou para compreender os fatos e eventos da vida e do

    mundo e dar sentido a eles. Muitos mitos e lendas explicam a4

    origem das coisas, como a de certos alimentos, e a de

    fenmenos naturais, como o trovo e os eclipses. O contato dos

    povos indgenas com comunidades prximas tornou conhecidas7

    algumas dessas lendas, de modo que foram absorvidas pela

    cultura regional brasileira.

    Geralmente cada povo indgena tem seus mitos de10

    origem, de como seu povo veio a ser. So os mitos

    cosmognicos. Esses mitos, transmitidos oralmente, de gerao

    a gerao, so muito importantes na formao da conscincia13

    social, pois atuam como elemento de coeso simblica na

    percepo do indivduo como parte de um corpo social, o que

    refora sua identidade tnica.16

    Desde tempos imemoriais, os mitos descrevem

    eventos que se do no mundo indgena, e a floresta o

    elemento concreto, visvel e tangvel desse mundo. Os ndios19

    a consideram um mundo, o seu habitat. Da floresta obtm tudo

    o que precisam para suas vidas, desde material para a

    construo de suas casas, utenslios bsicos, ferramentas,22

    implementos de caa, at alimentos e remdios. A floresta

    como uma grande enciclopdia viva para o conhecimento

    indgena.25

    Internet: (com adaptaes).

    Com relao s informaes e s estruturas lingusticas do texto,

    julgue os itens a seguir.

    Em O contato dos povos indgenas com comunidades

    prximas tornou conhecidas algumas destas lendas, de modo

    que foram absorvidas pela cultura regional brasileira (R.6-9),

    a palavra absorvidas foi empregada com o sentido de

    consagradas, aclamadas.

    Pelos sentidos do texto, em Geralmente cada povo indgena

    tem seus mitos de origem, de como seu povo veio a ser. So os

    mitos cosmognicos. (R.10-12), mitos cosmognicos so

    aqueles que explicam as origens dos fatos e fenmenos e

    ajudam o indivduo a compreender a vida e o mundo.

    No trecho desde material para a construo de suas casas,

    utenslios bsicos, ferramentas, implementos de caa, at

    alimentos e remdios (R.21-23), a vrgula foi empregada aps

    bsicos para separar elementos de mesma funo sinttica

    componentes de uma enumerao.

    Predomina no texto a funo referencial da linguagem, pois a

    mensagem est centrada em informaes acerca dos mitos

    indgenas e do meio natural dos ndios.

    O segmento em todas as culturas indgenas (R.1) est entre

    vrgulas por ser um adjunto adverbial deslocado de sua posio

    convencional.

    Mantm-se a correo gramatical e os sentidos originais do

    perodo ao se substituir de modo que, em tornou conhecidas

    algumas destas lendas, de modo que foram absorvidas pela

    cultura regional brasileira (R.7-9), por qualquer um dos termos

    a seguir: de sorte que, de maneira que, apesar de que.

    Para muitas sociedades indgenas, o cosmos est1

    ordenado em diversas camadas, onde se encontram divindades,

    fenmenos atmosfricos e geogrficos, animais e plantas,

    montanhas, rios, espritos de pessoas e animais, ancestrais4

    humanos, entes sobrenaturais benvolos e malvolos. Cada

    uma das diversas sociedades indgenas elabora suas prprias

    explicaes a respeito do mundo, dos fenmenos da natureza,7

    dos espritos, dos seres sobrenaturais e, tambm, do momento

    em que surgiram os seus ancestrais.

    Internet: .

    Com base no texto, julgue os itens que se seguem.

    No trecho Cada uma das diversas sociedades indgenas

    elabora suas prprias explicaes a respeito do mundo (R.5-7),

    a forma verbal elabora est no singular por concordar com

    Cada uma.

    Se a palavra ancestrais (R.9) for substituda por

    antepassados, mantm-se as informaes originais do texto.

    O texto est estruturado em forma de narrao.

    A palavra cosmos (R.1) est sendo empregada com o sentido

    de universo, de mundo.

    Prejudica-se a correo gramatical do perodo ao se substituir,

    no trecho o cosmos est ordenado em diversas camadas, onde

    se encontram divindades (R.1-2), a palavra onde por nas

    quais.

    Vitria-rgia (ou Mumuru) a estrela dos lagos

    Mara era uma jovem e bela ndia, que amava muito1

    a natureza e tinha o hbito de contemplar a chegada da lua e

    das estrelas ao anoitecer. Nasceu nela, ento, um forte desejo

    de se tornar uma estrela. Perguntou ao pai como surgiam4

    aqueles pontinhos brilhantes no cu e, com grande alegria,

    soube que Jacy, a lua, ouvia os desejos das moas e, ao se

    esconder atrs das montanhas, transformava-as em estrelas.7

    Muitos dias se passaram sem que a jovem realizasse seu sonho.

    Mara resolveu aguardar a chegada da lua junto aos peixes do

    lago. Assim que ela apareceu, Mara, encantada com a imagem10

    da lua refletida na gua, foi sendo atrada para dentro do lago,

    de onde nunca mais voltou. A pedido dos peixes, dos pssaros

    e de outros animais, Mara no foi levada para o cu. Jacy13

    transformou-a em uma bela planta aqutica, que recebeu o

    nome de Vitria-rgia (ou Mumuru), a estrela dos lagos.

    Internet: (com adaptaes).

    De acordo com as estruturas lingusticas e as ideias do texto, julgue

    os prximos itens.

    No trecho Mara resolveu aguardar a chegada da lua junto aos

    peixes (R.9), aos palavra constituda pela preposio a,

    exigida pela regncia da palavra junto, e pelo artigo definido

    masculino plural os.

    Personagens e acontecimentos, alm de aspectos como tempo

    e espao, caracterizam o texto como uma narrativa.

    As oraes que amava muito a natureza (R.1-2) e que

    recebeu o nome de Vitria-rgia (ou Mumuru), a estrela dos

    lagos. (R.14-15) tm sentidos diferentes: a primeira de

    natureza explicativa e a segunda, de natureza restritiva.

    De acordo com os sentidos do texto, em Jacy, a lua, ouvia os

    desejos das moas e, ao se esconder atrs das montanhas,

    transformava-as em estrelas (R.6-7), o pronome -as refere-se

    a montanhas.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Internet: (com adaptaes).

    A Lua, o nico satlite natural da Terra, tem massa igual

    a 7,36 1022

    kg e raio mdio igual a 1,74 106

    m e o valor mdio

    da acelerao da gravidade na sua superfcie 1,62 m/s2

    . O raio

    mdio da rbita da Lua em torno da Terra igual a 384.000 km e o

    perodo de translao de 29,5 dias. O fato de o perodo de

    translao e o de rotao da Lua serem iguais a Lua d uma volta

    completa em redor do seu eixo ao mesmo tempo em que d uma

    volta completa em redor da Terra faz que a face visvel da Lua

    seja sempre a mesma. A figura acima ilustra as quatro fases da Lua.

    Considerando as informaes acima, julgue os itens que

    se seguem, assumindo 3,14 como o valor aproximado de e

    6,67 10- 11

    m3

    kg-1

    s-2

    como o valor da constante de gravitao

    universal G.

    A balana ilustrada na figura abaixo, de braos iguais,

    registraria na Lua o mesmo valor para a massa de um corpo se

    estivesse localizada na Terra.

    Internet:.

    A massa da Terra maior que 5,2 1025

    kg.

    A densidade da Lua menor que 2,8 g/cm3

    .

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Arte de amar

    Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma,

    A alma que estraga o amor.

    S em Deus ela pode encontrar satisfao.

    No noutra alma.

    S em Deus ou fora do mundo.

    As almas so incomunicveis.

    Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.

    Porque os corpos se entendem, mas as almas no.

    Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Record, 1998, p. 206.

    A partir da leitura do poema acima, julgue os itens que seguem,

    relativos ao tema nele tratado, lrica do autor e ao seu contexto

    literrio.

    Com sua linguagem coloquial e irnica, Bandeira representa o

    Modernismo brasileiro, que se caracteriza pela singular

    percepo do cotidiano e pela viso de mundo diferenciada.

    A lrica de Manuel Bandeira marcada por uma quebra do

    automatismo cotidiano. No poema, valoriza-se o amor carnal

    em contraposio ao amor espiritual.

    medida que se apropria da natureza e a transforma, o homem cria

    ou produz o espao geogrfico, e o faz por meio do trabalho.

    Considerando o processo de produo desse espao, julgue os itens

    a seguir.

    O modo de produo e as relaes de produo vigentes

    exercem pouca influncia no processo de criao do espao

    geogrfico.

    No processo de produo do espao geogrfico, o homem se

    apropria do espao natural, que pode ser chamado de primeira

    natureza.

    O entendimento de um espao geogrfico independe das

    transformaes histricas pelas quais passou e passa a

    sociedade.

    Acerca da substituio dos espaos geogrficos indgenas pelos

    espaos organizados para a produo de valores de troca, julgue os

    prximos itens.

    Os sambaquis so colinas artificiais formadas pelo acmulo de

    conchas descartadas da alimentao de povos que viviam na

    poro do litoral brasileiro atualmente situada entre o Esprito

    Santo e o Rio Grande do Sul.

    Para compreender o Brasil contemporneo, necessrio

    estudar a pr-histria do territrio brasileiro, no s com

    relao a aspectos fsicos, mas tambm no que se refere a

    aspectos humanos.

    No perodo paleondio dos primeiros habitantes do territrio

    brasileiro, as condies climticas eram muito semelhantes s

    atuais.

    Julgue os itens seguintes, que se referem a processos determinantes

    na expanso urbana no Distrito Federal (DF).

    O processo de adensamento urbano do DF caracteriza-se pela

    mudana nos padres do uso da terra, de agrcola/agrrio para

    urbano.

    No DF, muitos loteamentos irregulares esto situados em reas

    de proteo ambiental que so institudas por decreto com a

    finalidade de proteger a diversidade biolgica, disciplinar a

    ocupao do solo e preservar os recursos naturais.

    Braslia, com pouco mais de cinquenta anos de fundao, ainda

    no apresenta problemas referentes sua planificao nem a

    espao para habitao.

    A partir da dcada de 70 do sculo passado, com a ampliao dos

    movimentos ambientalistas no mundo, intensificaram-se as

    discusses a respeito dos problemas ambientais causados pelos

    seres humanos e da busca de um novo modelo de sociedade capaz

    de conciliar desenvolvimento econmico, igualdade social e

    preservao do meio ambiente. Nesse contexto, surgiu a noo de

    desenvolvimento sustentvel. A respeito desse assunto, julgue os

    itens subsecutivos.

    Para que o processo de desenvolvimento sustentvel seja

    efetivo, so suficientes a participao ativa dos governantes,

    que resulta em solues que amenizam os impactos ambientais

    no pas, bem como a criao de leis e projetos de proteo

    ambiental.

    O conceito de desenvolvimento sustentvel est associado a

    aes que exigem eficincia maior nas reas econmica, social

    e ambiental.

    Os programas de desenvolvimento sustentvel propostos tm

    como base o planejamento a longo prazo e a determinao de

    limites explorao dos recursos naturais.

    Julgue os seguintes itens, a respeito do processo histrico das

    sociedades europeias.

    A Reforma Protestante, no sculo XVI, ocorreu como uma

    reao contrria aceitao pela Igreja Catlica de valores

    capitalistas, como taxa de juros para emprstimos e trabalho

    assalariado.

    Na Segunda Revoluo Industrial, houve ganhos de

    produtividade que aceleraram a acumulao de capital.

    A industrializao europeia no sculo XIX foi acompanhada

    pelo crescimento do movimento operrio de carter socialista.

    O apoio da burguesia mercantil aos reis foi fundamental para

    a construo dos Estados absolutistas.

    O Curupira, famoso personagem do folclore indgena,

    resolve proibir os animais predadores de caar os animais mais

    fracos e indefesos da floresta. Ento, institui o Reino dos

    Vegetarianos, e faz com que todos os animais se tornem

    herbvoros. Sem querer, o Curupira cria um grande desequilbrio na

    natureza. Muitos animais comeam a morrer; outros, a se

    reproduzirem sem controle, pois no sofrem mais a ameaa dos

    predadores. As rvores no conseguem produzir folhas e frutos

    suficientes para todos. A insatisfao geral. A sbia coruja explica

    ao Curupira que no se deve interferir de forma indevida na

    natureza e cita, como exemplo, algumas intervenes imprprias

    feitas pelo ser humano, como o desmatamento indiscriminado e o

    uso abusivo de inseticida nas plantaes. Depois de aprender com

    a coruja, o Curupira agora ajuda a proteger o equilbrio da natureza,

    permitindo que cada animal da floresta realize a sua funo nesse

    equilbrio.

    Samuel Murgel Branco. Curupira e o equilbrio

    da natureza. Editora Moderna (com adaptaes).

    A partir da leitura do texto acima e de aspectos relacionados ao

    assunto nele tratado, julgue os itens a seguir.

    As rvores so consideradas seres heterotrficos.

    O reino dos vegetarianos descrito no texto formado por

    produtores, ou seja, pelos que ocupam o primeiro nvel trfico.

    Seres decompositores, como, por exemplo, os fungos, so

    responsveis pela reciclagem de nutrientes e se incluem no

    ltimo nvel trfico da cadeia alimentar.

    Animais predadores, como a ona-pintada, a jaguatirica e o

    lobo-guar, so fundamentais para a manuteno da

    biodiversidade e dos processos ecolgicos.

    Suponha que a floresta mencionada no texto seja a amaznica,

    que inclui entre os animais do seu ecossistema a guia harpia,

    tambm conhecida como gavio-real. Nesse caso, correto

    afirmar que essa ave estaria no topo da cadeia alimentar.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Perda de lnguas e culturas est intimamente ligada

    diminuio da biodiversidade

    A cada duas semanas, um idioma desaparece da face da

    Terra, segundo estatsticas da Organizao das Naes Unidas para

    a Educao, a Cincia e a Cultura (UNESCO).

    Recentemente, uma pesquisa realizada pela Universidade

    da Pensilvnia, nos Estados Unidos, e pela Universidade de Oxford,

    no Reino Unido, revela uma relao ntima entre a morte de lnguas

    e a diminuio da biodiversidade. O estudo afirma que 70% dos

    idiomas do planeta so encontrados em reas ricas em

    biodiversidade. E, medida que as reas so degradadas, as culturas

    e lnguas locais se extinguem.

    Estima-se que a perda anual de espcies seja mil vezes

    maior que as taxas histricas, escreveram os pesquisadores na

    Proceedings of the National Academy of Sciences. O bilogo

    norte-americano Larry Gorenflo, coordenador da pesquisa, conta

    que as paisagens mais importantes esto se tornando cada vez

    menores.

    No Brasil, antes da chegada dos colonizadores, havia 6

    milhes de ndios. Hoje, eles no passam de 700 mil, apenas 11%

    da populao original, que falam cerca de 180 lnguas, segundo a

    FUNAI. Desde a poca da colonizao, segundo a ONG SOS Mata

    Atlntica, 93% do bioma Mata Atlntica original j foram

    devastados.

    Internet: (com adaptaes).

    Considerando o texto apresentado e aspectos a ele relacionados,

    julgue os itens que se seguem.

    No texto, afirma-se que 93% do bioma Mata Atlntica j foram

    devastados. Dessa afirmativa, entende-se que a maior parte da

    flora da Mata Atlntica foi destruda, pois bioma e flora so

    termos sinnimos.

    A extino de um agrupamento de populaes naturais, reais

    ou potencialmente intercruzantes, que produzem descendentes

    frteis e reprodutivamente isolados de outros grupos de

    organismos denominada perda de espcies.

    Quando se trata de biodiversidade, ou diversidade biolgica,

    faz-se referncia tanto ao nmero das diferentes espcies

    quanto abundncia relativa dessas espcies em determinado

    ecossistema.

    Com relao ao modo de transmisso de doenas infecciosas

    humanas, s respectivas medidas profilticas e aos tratamentos

    pertinentes, julgue os prximos itens.

    A vacinao a melhor medida profiltica para se evitar a

    doena de Chagas, que transmitida pela picada do barbeiro.

    A raiva, transmitida pela mordedura de animal contaminado,

    pode ser tratada com uso de antibiticos de largo espectro.

    Considerando que as figuras I e II apresentadas acima so

    representaes esquemticas de clulas, julgue os itens seguintes.

    De acordo com a teoria endossimbitica, as estruturas 1

    (figuras I e II) e 5 (figura I) so organelas derivadas da

    interao entre um organismo procarionte ancestral aerbio e

    um organismo eucarionte unicelular anaerbico.

    A estrutura 4, apresentada apenas na figura I, caracterstica

    de clulas animais.

    As estruturas 2 e 3, apontadas nas figuras, indicam que essas

    clulas so eucariticas.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Figura I: arqueiro com arco e flecha Figura II: arco tencionado

    Figura III: diagrama de foras na

    flecha

    Figura IV: diagrama de foras

    no arco

    Internet: (com adaptaes).

    Organizado pelo Comit Intertribal Indgena, com apoio do

    Ministrio dos Esportes, os Jogos dos Povos Indgenas tm como

    princpio a celebrao, e no a competio, visando integrao das

    diferentes etnias. A edio dos Jogos de 2003, por exemplo, teve a

    participao de sessenta etnias. A periodicidade dos jogos anual

    e, entre as categorias esportivas disputadas, o arco e flecha uma

    das principais, pois est associada caa e guerra e sempre est

    presente nos rituais indgenas. Nas figuras de I a IV acima, so

    ilustrados um arqueiro com arco e flecha e as foras que atuam na

    flecha e no arco.

    Com base nas informaes acima, julgue os itens a seguir,

    desprezando as foras de atrito.

    Se fx uma fora elstica e d o recuo da flecha entre as

    posies ilustradas nas figuras I e II, ento a velocidade, na

    direo horizontal, alcanada pela flecha ao deixar o arco

    proporcional a d2

    .

    Considere que a componente da velocidade da flecha na

    direo vertical, ao deixar o arco, seja igual a zero. Nesse caso,

    se a flecha foi arremessada de uma altura h do solo, ento, ao

    atingir o solo, essa componente da velocidade proporcional

    a h1/2

    .

    Considere que dois arqueiros, de alturas diferentes,

    arremessem flechas com a mesma velocidade e nas mesmas

    condies. Nesse caso, o torque sofrido pelo arqueiro de altura

    maior superior ao torque sofrido pelo arqueiro de altura

    menor.

    Na figura III, as componentes verticais das foras f1 e f

    2 tm

    mdulos iguais, mesma direo e sentidos opostos.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Textos para os itens de 54 a 60

    prprio da imaginao histrica edificar mitos que,

    muitas vezes, ajudam a compreender antes o tempo que os forjou do

    que o universo remoto para o qual foram inventados.

    Acreditando nessa proposio, arrisco-me a revisitar um

    lugar-comum dos comparatistas literrios que afinam o indianismo

    brasileiro pelo diapaso europeu da romantizao das origens

    nacionais. L, figuras e cenas medievais; c, o mundo indgena tal

    e qual o surpreenderam os descobridores. C e l, uma operao de

    retorno.

    Alfredo Bosi. Dialtica da colonizao. 3 ed. So

    Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 176.

    (...)

    O hspede amigo de Tup; quem ofender o

    estrangeiro ouvir rugir o trovo.

    O estrangeiro foi quem ofendeu a Tup, roubando a sua

    virgem, que guarda os sonhos da jurema.

    Tua boca mente como o ronco da jiboia! exclamou

    Iracema.

    Martim disse:

    Irapu vil e indigno de ser chefe de guerreiros

    valentes!

    O paj falou grave e lento:

    Se a virgem abandonou ao guerreiro branco a flor de

    seu corpo, ela morrer; mas o hspede de Tup sagrado; ningum

    lhe tocar, todos o serviro.

    Irapu bramiu; o grito rouco troou nas arcas do peito, como

    o frmito da sucuri na profundeza do rio.

    A raiva de Irapu no pode mais ouvir-te, velho paj!

    Caia ela sobre ti, se ousas subtrair o estrangeiro vingana dos

    tabajaras.

    O velho Andira, irmo do paj, entrou na cabana; trazia no

    punho o terrvel tacape; e nos olhos uma raiva ainda mais terrvel.

    O morcego vem te chupar o sangue, se que tens

    sangue e no mel nas veias, tu que ameaas em sua cabana o velho

    paj.

    Araqum afastou o irmo:

    Paz e silncio, Andira.

    O paj desenvolvera a alta e magra estatura, como a

    caninana assanhada, que se enrista sobre a cauda, para afrontar a

    vtima em face. As rugas afundaram, e, repuxando as peles

    engelhadas, esbugalharam os dentes alvos e afilados:

    Ousa um passo mais, e as iras de Tup te esmagaro sob

    o peso desta mo seca e mirrada!

    Neste momento, Tup no contigo! replicou o chefe.

    O paj riu; e o seu riso sinistro reboou pelo espao como

    o regougo da ariranha.

    Ouve seu trovo, e treme em teu seio, guerreiro, como

    a terra em sua profundeza.

    Araqum proferindo essa palavra terrvel avanou at o

    meio da cabana; ali ergueu a grande pedra e calcou o p com fora

    no cho: sbito, abriu-se a terra. Do antro profundo saiu um

    medonho gemido, que parecia arrancado das entranhas do rochedo.

    Jos de Alencar. Iracema. Rio de Janeiro: Record, 1999, p. 46.

    Com base na leitura dos textos acima, julgue os itens de 54 a 60.

    Os dilemas literrios do Romantismo brasileiro representam a

    comunho entre o colonizador e o indgena, como pode ser

    visto na obra de Jos de Alencar.

    O indianismo caracterstico das obras de Jos de Alencar no

    pode ser concebido fora do imaginrio medievalista europeu,

    visto que h uma neutralizao das oposies propostas por

    Alfredo Bosi.

    O fragmento de Iracema revela as marcas da tradio oral, que

    a caracterstica pica presente no romance.

    A crtica alencariana colonizao brasileira explicitada no

    texto pelo questionamento da unio entre Iracema e Martim.

    No texto de Alencar, a palavra do paj impe aos ndios

    envolvidos na situao o cumprimento da ordem da

    hospitalidade e do respeito a Tup.

    A literatura nacional do perodo romntico, sobretudo no

    mbito de suas caractersticas indianistas, tem por finalidade

    fundar uma mitologia romantizada.

    A linguagem potica empregada em Iracema repleta de

    elementos comparativos, que apresentam uma imagem realista

    da colonizao brasileira.

    Julgue os itens a seguir, referentes ao processo histrico do

    continente americano.

    Na dominao e na administrao colonial da Amrica Andina,

    o imprio espanhol contou com a colaborao de lideranas

    amerndias.

    Aps as independncias ocorridas na Amrica hispnica,

    enfrentaram-se, pela organizao dos Estados Nacionais, os

    projetos centralizador e descentralizador.

    Na diviso internacional do trabalho, no sculo XIX, coube aos

    grandes pases sul-americanos o papel de fornecedores de

    produtos manufaturados Europa.

    As ditaduras sul-americanas das dcadas de 70 e 80 do sculo

    passado implementavam polticas de incluso social e poltica,

    ao mesmo tempo em que promoviam a modernizao

    econmica nos moldes capitalistas.

    Os Sete Povos das Misses, ou Repblica dos Guaranis, que se

    opunham ao domnio colonial e chegaram a proclamar sua

    independncia, foram destrudos por ao militar de espanhis

    e portugueses no sculo XVIII.

    Com relao ao processo histrico brasileiro, julgue os prximos

    itens.

    A Constituio de 1988 tornou-se um marco para o exerccio

    da cidadania porque estabeleceu direitos civis, polticos e

    sociais e mecanismos para que eles fossem usufrudos pelo

    cidado.

    A colonizao portuguesa da Amrica foi viabilizada

    essencialmente por decises tomadas pela iniciativa privada,

    enquanto, na colonizao da Amrica anglo-saxnica,

    predominou a ao estatal.

    Durante o sculo XX, a sociedade brasileira caracterizou-se

    pela homogeneidade cultural e tnica.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Figura I

    Figura II

    Internet: (com adaptaes).

    A figura I acima ilustra o efeito da atmosfera no raio de luz

    emitido por uma estrela, mostrando a posio aparente da estrela

    (estrela aparente) vista por um observador na superfcie da Terra.

    A figura II apresenta o caso particular em que a atmosfera

    dividida em duas regies com ndices de refrao diferentes, n1 e n

    2,

    e ndice de refrao no vcuo igual a n0.

    Com base nas informaes e nas figuras acima, julgue os itens

    subsecutivos.

    A partir da figura II, e assumindo que somente o ndice de

    refrao n2 aumente com a umidade, correto inferir que um

    observador no ponto 0, na mesma hora de observao, veria a

    estrela deslocada mais para a posio 1 em uma noite mais

    mida que em uma noite mais seca.

    O fenmeno ptico que explica a posio aparente da estrela

    o mesmo que explica o efeito miragem em um dia quente.

    No raro o fato de uma pessoa ser eletrocutada por um

    raio, quando se encontra em uma regio aberta, em um dia chuvoso.

    Os fenmenos eltricos fazem parte da nossa vida diria e foram

    abordados em lendas de algumas culturas indgenas. A figura acima

    ilustra um modelo simples para verificar alguns fenmenos

    eltricos, consistindo de duas esferas condutoras de raios distintos

    r1 e r

    2 (r

    1 > r

    2), que so carregadas com cargas q

    1 e q

    2,

    respectivamente. As densidades superficiais de carga nas esferas de

    raios r1 e r

    2, expressas em coulomb/m

    2

    , so iguais a 1 e

    2,

    respectivamente. As esferas so interligadas por um fio condutor

    fino, de comprimento d muito maior que r1 e r

    2, tal que o sistema

    fique em um mesmo potencial eltrico.

    Considerando essas informaes e os fenmenos eltricos a elas

    relacionados, julgue os prximos itens.

    Se r1 = 10 r

    2, a densidade superficial de carga

    1 da esfera de

    raio r1 100 vezes maior que a densidade superficial

    2 da

    esfera de raio r2.

    A esfera de raio r2 perde toda a carga para a esfera de raio r

    1

    quando elas so interligadas pelo fio condutor, porque

    q1r

    2 = q

    2r

    1.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    A Civilizao Maia, surgida h mais de 3.000 anos, uma

    das mais antigas civilizaes pr-colombianas. A grande

    importncia que os maias atribuam medio do tempo decorre da

    concepo que tinham de que tempo e espao so, na verdade, uma

    s coisa e de que o tempo flui no linearmente, como se concluiu na

    conveno europeia ocidental, mas circularmente, isto , em ciclos

    repetitivos que relacionam o incio da vida ao seu final. O grande

    ciclo do calendrio maia composto de 13 baktuns.

    Internet: (com adaptaes).

    A figura a seguir ilustra, em um sistema cartesiano xOy, o

    grande ciclo de 13 baktuns do calendrio maia. Nessa ilustrao,

    apresentada uma relao do calendrio maia com o calendrio

    gregoriano, com o incio do grande ciclo em 1.o

    de janeiro de

    3113 a.C. e o fim em 31 de dezembro de 2012 d.C. A

    circunferncia da figura tem centro na origem O, e o raio igual a

    10 unidades de comprimento. A partir do ponto A0 = A

    13(0, 10), que

    representa os anos 3113 a.C. e 2012 d.C. do calendrio gregoriano,

    a circunferncia dividida no sentido anti-horrio em 13 partes

    iguais: A1, A

    2 etc. Cada parte corresponde a um baktun. Por

    exemplo, o ponto A2 corresponde ao final do segundo baktun e ao

    incio do terceiro baktun.

    Internet: (com adaptaes).

    Com base nas informaes acima, julgue os itens a seguir.

    Considere que um nmero complexo z = x + iy, em que

    , identifique o ponto de coordenadas (x, y) noi= 1

    sistema cartesiano xOy da figura. Nesse caso, a forma polar do

    nmero complexo que representa o ponto A3 ser

    10[cos(4/13) + i sen(4/13)].

    A reta 3y + 4x = 50 tangente circunferncia da figura.

    Cada baktun corresponde a um perodo inferior a 200 anos no

    calendrio gregoriano.

    O ano de 1800 d.C. no calendrio gregoriano representado,

    na figura mostrada, por um ponto da circunferncia no

    12.o

    baktun, ou seja, entre os pontos A11

    e A12

    .

    O ngulo entre os segmentos OA0 e OA

    1 inferior a .

    6

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Texto para os itens de 78 a 84

    Lenda dos ndios Caiaps sobre o nascimento da vida e a

    formao do Universo

    H muitos anos, os ndios Caiaps habitavam uma regio

    localizada acima da Terra. Viviam sobre nuvens bem distantes. No

    havia Sol, Lua, rios ou florestas. Certo dia, surgiu um buraco nas

    nuvens. Desse local ouviram rudos distintos dos que conheciam no

    seu cotidiano. Apesar do grande receio, foram aos poucos se

    aproximando do buraco. Por curiosidade, um dos ndios se abaixou

    para observar atravs do buraco. Viu um cu azul e, ao fundo, uma

    regio verde. A Amaznia. Relatou essa observao aos demais

    membros da tribo, que foram conferir esse relato, tambm

    observando atravs do buraco.

    Foram realizadas diversas reunies entre os sbios da tribo

    na busca de compreender o que observavam. Decidiram que seria

    necessrio explorar essa nova regio. Surgiram diversos

    voluntrios. Com o passar do tempo, o mpeto dos voluntrios foi

    diminuindo. Somente dois homens e duas mulheres, dois casais,

    mantiveram o nimo inicial.

    Uma escada de cordas foi lanada pelo buraco e por ela

    desceram os dois valentes casais. Haviam assumido o compromisso

    de retornarem em determinado perodo de tempo para trazer

    notcias. No solo, ficaram maravilhados com o que viram. O tempo

    foi passando e se esqueceram de retornar para as nuvens onde

    viviam. Nas nuvens, a tribo resolveu cortar a escada, pois todos

    estavam com medo de ela ser usada por espritos malvados. Dessa

    forma, os dois casais no puderam mais regressar s nuvens.

    Olharam para cima e viram o cu estrelado. Imaginaram cada uma

    das estrelas como uma representao das fogueiras que eram acesas

    nas nuvens em que viviam. Assim, cada vez que olhassem para o

    Cu, estariam se lembrando de seus familiares e amigos que haviam

    ficado nas nuvens. Esses dois casais deram origem vida humana

    na Terra.

    Internet:< alessandra-amato.blogspot.com.br> (com adaptaes).

    Tendo como referncia o texto acima, julgue os itens de 78 a 84.

    Se, 1 ano aps os dois casais terem descido Terra, tivessem

    nascido as duas primeiras crianas, uma de cada casal, ento a

    probabilidade de as duas crianas terem sido de gneros

    diferentes seria igual a .

    Considere que a quantidade de pessoas na Terra tenha crescido

    de acordo com a expresso N = 4eat

    , em que t representa a

    quantidade de anos e N, o nmero de pessoas no tempo t.

    Nesse caso, se, 100 anos aps os dois casais terem descido

    Terra, o nmero de pessoas era igual a 40, ento, nos prximos

    100 anos, o nmero de pessoas dever ter aumentado 150% em

    relao aos 40 existentes nos 100 anos iniciais.

    Se 1.200 pessoas viviam nas nuvens e, dessas pessoas, o dobro

    da quantidade de mulheres era igual ao triplo da quantidade de

    homens, ento a quantidade de mulheres era superior a 700.

    Considere que, em uma reunio que contava com a presena de

    13 sbios da tribo, eles tivessem decidido escolher

    aleatoriamente 3 entre os presentes para explorar a regio.

    Nesse caso, existiriam 286 formas diferentes de constituir o

    grupo que desceria Terra.

    Considere que o buraco que surgiu nas nuvens tivesse a forma

    de um crculo com dimetro igual a 8 m e que da borda fosse

    possvel avistar uma regio da Terra cuja rea era 100.000

    vezes a rea do crculo. Nesse caso, assumindo-se 3,14 como

    o valor aproximado de , a rea da Terra vista da borda do

    buraco era superior a 10 km2

    .

    Considere que a escada tenha sido feita com duas cordas

    laterais de formato cilndrico, cada uma delas com dimetro de

    2 cm e 300 m de comprimento. Considere, ainda, que, para

    fazer os degraus, tenha sido usado o mesmo tipo de corda das

    laterais, que cada degrau tinha 40 cm de comprimento, era

    espaado do prximo por 40 cm e que no havia degrau em

    uma das extremidades da escada. Nessa situao, assumindo-se

    3,14 como valor aproximado de , e sabendo-se que cada

    metro cbico dessa corda pesava 1.000 kg, conclui-se que o

    peso total da corda era superior a 250 kg.

    Considere que, em algum ponto sobre a Terra, uma ave emitia

    um som que era escutado pelos casais, na base da escada,

    1 segundo aps o som ter sido emitido. Assumindo-se que a

    escada tinha 300 m de comprimento e que a velocidade do som

    no ar era igual a 345 m/s, ento, no topo da escada, o som era

    ouvido 5 dcimos de segundos aps os casais em Terra o terem

    ouvido.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Cosmogonia o termo que abrange as diversas lendas e

    teorias sobre as origens do universo de acordo com as religies,

    mitologia e cincia atravs da histria. Assim, Agni uma

    divindade hindu. Esse termo, que a palavra do snscrito para

    fogo (nome), tem a mesma origem do termo latino ignis. O ato de

    se erigir um altar a Agni no outra coisa seno a reproduo, em

    escala microscpica, da criao. A gua onde se amassa a argila

    equiparada gua primordial; a argila que serve de base ao altar

    simboliza a Terra; as paredes laterais representam a atmosfera. E a

    construo acompanhada de estrofes explcitas que proclamam

    qual regio csmica acaba de ser criada. Consequentemente, a

    elevao de um altar do fogo a nica maneira de validar a posse

    de um territrio equivale a uma cosmogonia.

    Mircea Elade. O sagrado e o profano. Internet: (com adaptaes).

    A teorizao das transformaes, abordada no texto acima, teve

    incio no sculo XVIII, com a qumica como cincia. Com relao

    ao fogo, do ponto de vista dessa cincia, julgue os itens a seguir.

    A queima de uma vegetao pode ser interrompida por meio da

    criao de uma barreira que impea o contato entre

    combustvel e comburente, ou lanando-se gua sobre o

    incndio, como forma de resfriamento, o que retira o calor que

    d continuidade ao processo reativo.

    Para que a combusto ocorra, devem estar presentes o calor

    inicial, que fornece a energia de ativao para se iniciar o

    processo, e, como reagente, material combustvel e

    comburente. Normalmente, o material comburente utilizado

    o gs oxignio.

    Considerando que o calor especfico da gua seja 1,01 cal.g-1. o

    C-1

    ,

    que o calor latente de fuso do gelo seja 80 cal.g-1

    , e que o calor

    especfico do gelo seja igual a 0,50 cal.g-1. o

    C-1

    , julgue os itens

    seguintes, a respeito das propriedades da gua.

    Em uma amostra de gua com pH alcalino, a concentrao de

    ons H+

    maior que a concentrao de ons OH-

    .

    Considere que, para aquecer os ps em um dia muito frio, um

    explorador tenha disponveis 2 kg de gua e 2 kg de

    uma substncia lquida, ambas a uma temperatura de 70 o

    C.

    Nesse caso, se o calor especfico da substncia lquida

    for 0,032 cal.g-1

    o

    C-1

    , ento, entre as duas opes, ser

    mais vantajoso que o explorador utilize a gua para esquentar

    os ps.

    A gua uma substncia inica, constituda por unidades

    triatmicas (H2O), que se unem por foras eletrostticas, tanto

    no estado lquido como no estado slido.

    A gua potvel e a gua doce, aps serem filtradas e ficarem

    livres de partculas slidas, so exemplos de solues em que

    H2O solvente; ons e molculas dissolvidos so denominados

    solutos.

    Diferentemente da gua em estado lquido, a gua em estado

    slido tem seu volume diminudo e sua densidade aumentada,

    por isso, o gelo flutua quando colocado em gua pura.

    Um bloco de 500 g de gelo a uma temperatura de 0 o

    C dever

    receber mais de 40.000 calorias para se transformar em gua a

    uma temperarura de 10 o

    C.

    M. Tolentio et al. A atmosfera terrestre. So Paulo: Moderna, 2004. p. 71.

    Considerando a figura acima, que indica a produo de oznio na

    estratosfera, julgue os itens subsequentes, referentes atmosfera.

    O ar atmosfrico constitudo por uma mistura gasosa na qual

    prevalece a concentrao do gs H2.

    O carbono do gs carbnico, presente na atmosfera,

    incorporado aos seres vivos e cadeia alimentar por meio da

    fotossntese.

    Na figura mostrada, a equao da reao global indica que essa

    reao reversvel.

    O oznio, gs indesejado na troposfera, um forte agente

    oxidante, que provoca a reduo de outras substncias.

    Um dos fatores que tm causado a intensificao do efeito

    estufa o aumento da quantidade de gs CO2 na atmosfera,

    proveniente da queima de combustveis fsseis.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    A. P. Chagas. Argilas: as essncias da terra. So Paulo: Moderna, 1996. p.8.

    As argilas so aluminossilicatos, minerais formados pelos

    elementos Si, Al e O, os mais abundantes da crosta terrestre, e por

    outros elementos, em menores propores, como o magnsio, o

    ferro e o clcio. Considerando essas informaes e a figura

    apresentada acima, julgue os itens a seguir.

    A partir das informaes apresentadas, correto afirmar que,

    nas argilas esto presentes, em menores propores, tomos

    dos ametais Mn, Fe e Cl.

    O tetrxido de silcio tem uma estrutura geomtrica anloga

    do metano.

    P. Chagas. Argilas: as essncias da terra. So Paulo: Moderna, 1996. p.5.

    Ainda a respeito da argila, julgue o prximo item.

    Entende-se, com base na figura, que, no solo e nas guas dos

    rios, a argila se destaca por sua importncia na nutrio das

    plantas, e que ela tambm fundamental tanto na fabricao de

    objetos quanto na construo civil.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    Nesta prova, faa o que se pede, utilizando, caso deseje, o espao indicado para rascunho no presente caderno. Em seguida, transcreva

    o texto para a folha de texto definitivo da prova de redao, no local apropriado, pois no sero avaliados fragmentos de texto

    escritos em locais indevidos. Respeite o limite mximo de linhas disponibilizado. Qualquer fragmento de texto alm desse limite ser

    desconsiderado.

    Na folha de texto definitivo da prova de redao, identifique-se apenas no cabealho da primeira pgina, pois no ser avaliado

    texto que tenha qualquer assinatura ou marca identificadora fora do local apropriado.

    O simbolismo do corpo na cultura indgena

    A escolha do corpo e das representaes a ele associadas no aleatria. O corpo mais que um instrumento de

    produo da vida diria indgena, material simblico pelo qual se produzem ideias, valores ticos e estticos.

    O corpo produzido, fabricado, constitudo pela sociedade. cortado, adornado, nomeado, perfurado, pintado,

    tornando-se mais do que corpo. Ganha, assim, uma imaterialidade, traduzida naquilo que se liga a ele, nas suas

    produes no mundo, naquilo que o anima, a alma. O corpo nasce, o corpo vive e o corpo morre... e nasce...

    Este o caminho que o olhar sobre o corpo conduz: do nascimento morte, da vida material vida imaterial.

    Internet:.

    Considerando que o texto e as imagens acima tm carter apenas motivador, redija um texto dissertativo mostrando como a cultura indgena

    em geral as narrativas, os objetos, os enfeites no corpo humano e a alimentao, por exemplo contribui para a formao da identidade

    tnica nas comunidades indgenas.

  • CESPE/UnB FUNAI/UnB

    RASCUNHO

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