Relatório de auditoria de TI - Dell EMC Brazil · Este relatório de auditoria de TI do ESG Lab foi encomendado pela EMC. Auditoria de TI: TI da EMC: liderando a transformação

Relatório de auditoria de TI TI da EMC: liderando a transformação

Plano de transformação de TI da EMC

Por Brian Garrett, vice-presidente, ESG Lab; Vinny Choinski, analista sênior de laboratório; e Kerry Dolan, analista de laboratório

Março de 2013

© 2013 pelo The Enterprise Strategy Group, Inc. Todos os direitos reservados.

Auditoria de TI: TI da EMC: liderando a transformação 2


Índice Aproveitando os benefícios da computação em nuvem ..................................................................... 3

Histórico ....................................................................................................................................................... 3 Visão geral das conquistas operacionais da EMC ........................................................................................... 4 As três etapas da jornada da EMC rumo à nuvem.......................................................................................... 5

Análise aprofundada dos notáveis resultados da EMC ....................................................................... 6 Criando um ambiente eficiente ..................................................................................................................... 6 Criando agilidade nos negócios ..................................................................................................................... 9 Proporcionando uma experiência de qualidade........................................................................................... 11

Próxima etapa: fornecendo a TI como serviço.................................................................................. 13

A grande verdade ............................................................................................................................ 14

Todas as marcas comerciais pertencem a suas respectivas empresas. As informações contidas nesta publicação foram obtidas de fontes que o ESG (The Enterprise Strategy Group) considera confiáveis, mas não são garantidas pelo ESG. Esta publicação pode conter opiniões do ESG, que estão sujeitas a mudanças de tempos em tempos. Esta publicação é protegida por direitos autorais do The Enterprise Strategy Group, Inc. Qualquer reprodução ou redistribuição desta publicação, na íntegra ou em parte, seja em formato impresso, eletrônico ou qualquer outro, a pessoas não autorizadas a recebê-la sem o consentimento expresso do The Enterprise Strategy Group, Inc. é uma violação da lei de direitos autorais dos Estados Unidos e estará sujeita a uma ação por danos civis e, se aplicável, a processo criminal. Em caso de dúvida, entre em contato com o departamento de atendimento ao cliente do ESG nos Estados Unidos pelo telefone +1 (508) 482-0188.

Relatórios do ESG Lab

O objetivo dos relatórios do ESG Lab é educar os profissionais de TI sobre produtos de tecnologia de datacenter para empresas de todos os portes e tipos. Os relatórios do ESG Lab não pretendem substituir o processo de avaliação que deve ser conduzido antes da realização de uma compra, mas fornecer novas percepções sobre essas tecnologias emergentes. Nosso objetivo é analisar alguns dos mais importantes recursos/funções dos produtos, mostrar como eles podem ser usados para solucionar problemas reais de clientes e identificar as áreas que precisam de melhorias. A perspectiva de especialistas terceirizados do ESG Lab tem como base testes práticos realizados independentemente, bem como entrevistas com clientes que usam esses produtos em ambientes de produção. Este relatório de auditoria de TI do ESG Lab foi encomendado pela EMC.



Aproveitando os benefícios da computação em nuvem O departamento de TI da EMC Corporation lançou, em 2004, uma jornada transformacional rumo à computação em nuvem. Em 2009, o ESG publicou a auditoria inicial das conquistas da EMC, documentando sua impressionante economia inicial em equipamentos e energia, bem como as melhorias em produtividade, eficiência e utilização de recursos. Publicamos uma atualização em 2010, quando a EMC alcançou marcos importantes em seus esforços de automação, classificação por níveis e virtualização de servidores.

Esta atualização de 2013 observa que a EMC está aproveitando a sólida base de eficiência que criou; um dos principais focos está voltado aos novos níveis de agilidade e produtividade que a EMC pode alcançar por meio de um novo modelo operacional em nuvem para a oferta de ITaaS (IT-as-a-Service, TI como serviço). Ao compartilhar sua experiência por meio de seu programa EMC IT Proven e de uma série de auditorias de TI, a EMC oferece um serviço valioso para outras organizações que enxergam essa transformação, mas têm dificuldade em definir as etapas necessárias e os resultados esperados.

Histórico

Após suportarem vários anos de incerteza econômica em escala global, tanto grandes quanto pequenas organizações estão começando a aumentar os gastos em TI. A pressão, que de maneira nenhuma desapareceu, começou a diminuir. A pesquisa do ESG indica esse cenário tanto para organizações corporativas quanto para organizações de midmarket, pois a redução dos custos — apesar de ainda ser importante — deixou de ser a principal prioridade.1 A Figura 1 mostra que o ROI (Return on Investment, retorno sobre o investimento) passou para o topo da lista para as empresas, seguido pela redução do custo operacional (OPEX), pela melhoria do processo de negócios e pela melhoria da segurança. Esse deslocamento do ROI indica que as empresas estão adotando uma visão de longo prazo em relação às decisões voltadas para gastos com TI, abandonando o foco exclusivo em táticas de redução de custos desenvolvidas para um ponto específico no tempo. No midmarket, a atenção aumentou em relação à geração de receita e à economia por meio da melhoria dos processos, uma estratégia para o futuro, que pode ser integrada à estrutura da empresa.

Figura 1. considerações mais importantes para a justificativa dos investimentos em TI de 2013 conforme o porte da empresa

Fonte: Enterprise Strategy Group, 2013

1 Fonte: relatório de pesquisa do ESG, 2013 IT Spending Intentions Survey, janeiro de 2013.

http://www.esg-global.com/research-reports/research-report-2013-it-spending-intentions-survey/�



Visão geral das conquistas operacionais da EMC

A Figura 2 apresenta uma visão geral de alto nível das conquistas operacionais da EMC no contexto do crescimento corporativo. Como você pode ver, a EMC cresceu significativamente entre 2004 e 2012. Além do aumento do número de usuários aos quais a TI dá suporte, a receita da EMC cresceu de US$ 8,2 bilhões para US$ 21,7 bilhões, e o total de informações gerenciadas cresceu de 1 PB em 5 datacenters para 13 PB em 4 datacenters. Essas conquistas exigiram investimentos inteligentes em TI. Entretanto, nem todos os investimentos em TI são iguais. É necessário gastar dinheiro para "manter as luzes acesas" e garantir que o mecanismo de TI funcione e que os funcionários possam fazer seu trabalho. Entretanto, quanto mais dinheiro é investido para simplesmente manter os aplicativos e a infraestrutura existentes, menos é investido em inovações, novas capacidades e iniciativas. Na EMC, os gastos com manutenção de TI caíram de 80% para 58%, permitindo um aumento nos gastos com inovações de 20% para 42%. Ao mesmo tempo, a receita aumentou — como resultado disso, a EMC pôde recuperar recursos financeiros significativos para investimentos em novos projetos. A implementação de uma infraestrutura em nuvem privada com 92% de servidores virtuais foi um dos principais motivadores para a obtenção desses resultados.

Figura 2. receita da EMC versus gastos com manutenção de TI

Embora esses números sejam adequados à EMC, uma grande e bem-sucedida empresa de serviços e infraestrutura de TI, a relação entre a receita e os gastos com manutenção de TI pode revelar oportunidades para qualquer organização. Este gráfico simplesmente prova que esses esforços podem trazer uma grande compensação. A economia gerada pode ser reinvestida e poderá aumentar se as mudanças necessárias estiverem sendo realizadas e a receita estiver aumentando ao mesmo tempo. Entretanto, nem todas as organizações crescem continuamente. Na verdade, o impacto das melhorias de eficiência nos negócios pode ser



ainda maior para as organizações com receita estagnada ou em declínio — os esforços voltados para eficiência e virtualização podem proporcionar a segurança de que elas precisam para superarem um clima de negócios difícil. O objetivo principal deste gráfico é mostrar que esforços de consolidação, virtualização e automação podem gerar economia, um dinheiro que pode ser investido nos negócios da maneira mais significativa possível para sua organização.

As três etapas da jornada da EMC rumo à nuvem

A jornada da EMC ao longo do tempo mostra uma história impressionante. Em 2004, a empresa lançou uma iniciativa a fim de melhorar a eficiência de TI e a agilidade dos negócios e, ao mesmo tempo, melhorar a segurança e aprimorar as opções de serviços de TI para os negócios. A empresa transformou a TI ao longo dos últimos oito anos. A jornada tem sido incrível e educativa, podendo servir de exemplo para qualquer empresa, grande ou pequena, que esteja interessada em alcançar objetivos similares.

Fase 1: produção de TI (2004 até 2008). O foco principal dessa etapa foi consolidar a infraestrutura de TI e virtualizar servidores para teste/desenvolvimento e aplicativos de propriedade da TI. No início, o ambiente atendia a 24.000 usuários internos, e a TI era formada por 5 datacenters com 168 pacotes de discos de infraestrutura separados e de uso específico, com 1 PB de armazenamento e 2.000 servidores físicos. A empresa executava quase 400 aplicativos e ferramentas com soluções de segurança e gerenciamento que foram acrescentadas após a instalação da infraestrutura. O Windows era a única plataforma oferecida para usuários finais. Estes foram alguns dos desafios operacionais crônicos:

• Muito tempo necessário para a provisão de infraestrutura de TI — mais de três meses • Baixa utilização da capacidade de armazenamento (30%), com crescimento anual do armazenamento

maior que 60% • Utilização de CPU inferior a 10%, com crescimento anual de servidores maior que 20% • Espaço e energia insuficientes para o datacenter • Equipe de TI sobrecarregada pela demanda

Esses desafios não são exclusivos à EMC, nem mesmo a grandes empresas ou empresas de um setor específico. Baixas taxas de utilização, longos tempos de provisionamento, limitações de espaço físico e energia e sobrecarga da equipe de TI são comuns em empresas de TI de todos os tamanhos, no mundo inteiro.

Uma decisão importante relativa à padronização na arquitetura x86 foi tomada no início da jornada, e a virtualização de servidores foi introduzida. A empresa também realizou a transição para backup baseado em disco. Vários programas importantes foram implementados para aumentar continuamente a proporção de servidores virtuais a físicos. Os esforços de consolidação, virtualização e classificação do armazenamento por níveis proporcionaram à TI experiência e exposição às tecnologias que atuariam como mecanismos de transformação.

Fase 2: produção de negócios (2009 até 2010). Essa fase teve como foco a virtualização de aplicativos essenciais, tais como MS Exchange, Active Directory, Oracle 11i E-Business Suite, geração de relatórios corporativos/Business Intelligence, entre muitos outros, sendo que, no final da fase, a EMC havia virtualizado 70% de seus servidores. Conjuntos de infraestrutura legados foram eliminados e substituídos por clusters VMware hierárquicos e compartilhados com gerenciamento e segurança integrados, e as ilhas de virtualização começaram a convergir para uma plataforma coesa e estratégica. Além disso, a EMC instituiu backups desduplicados utilizando as soluções Avamar e Data Domain.

Outros aprimoramentos importantes foram realizados entre 2004 e 2010. Por exemplo, a EMC aprimorou a otimização por meio da virtualização de armazenamento SAN, padronizada na arquitetura de referência do VCE Vblock (infraestrutura convergente) e criou um ambiente de nuvem integrado. Melhores tecnologias de autenticação e prevenção contra perda de dados tornaram a nuvem privada mais segura, acompanhadas pelos aprimoramentos de monitoramento e gerenciamento automatizado da nuvem. A fase 2 permitiu uma redução adicional de custos, aplicativos com melhor desempenho, maior disponibilidade, maior produtividade dos usuários finais e menor risco.

Ao dedicar tempo e esforço para refinar o aspecto tecnológico da jornada, a EMC construiu uma infraestrutura virtualizada, consolidada e hierárquica.



Fase 3: TI como serviço (2011 até o presente). A meta dessa fase é obter agilidade nos negócios por meio da oferta da TI como serviço. Todos os demais esforços continuam, mas o foco passa a ser a mudança para um modelo de prestação de serviços. Como resultado, grande parte dos esforços passa a ser voltada para pessoas e processos em vez de tecnologia, pois a ITaaS requer que a EMC gerencie a TI como um negócio. Essa mudança de visão exige que a TI incorpore venda de valor, marketing e gerenciamento de produtos a sua lista de tarefas, bem como avaliação da satisfação e do atendimento ao cliente.

A empresa gerou resultados significativos que merecem ser mencionados. A EMC agora tem 60.000 usuários internos e 5 datacenters com 13 PB de armazenamento, e, ainda assim, o número de aplicativos e ferramentas aumentou somente de 400 para 500. Há 9.000 imagens do SO (máquinas virtuais) no mundo inteiro, mas o número de servidores físicos Intel x86 foi reduzido de 2.000 para 1.500. Atualmente, 92% dos servidores foram virtualizados, e o objetivo de 100% de virtualização está muito próximo. Também é importante observar que a TI da EMC padronizou sua infraestrutura de TI na arquitetura do VCE Vblock.

Análise aprofundada dos notáveis resultados da EMC Os resultados obtidos pela EMC são realmente impressionantes. A empresa transformou totalmente sua infraestrutura e, nesse trajeto, gerou uma enorme economia e aumento de desempenho, melhorou a flexibilidade e a agilidade dos negócios e aprimorou a segurança das informações e os serviços fornecidos. Essas mudanças colocam a EMC no limite da próxima fase de transformação, enquanto faz sua transição para a TI orientada a serviços.

Criando um ambiente eficiente

Redução de custo

Os esforços da EMC evitaram custos de capital e economizaram despesas operacionais. A seguir, alguns detalhes das conquistas de reduções de custos desde 2004:

• US$ 157 milhões em gastos de capital evitados. A virtualização e a consolidação de servidores e de armazenamento permitiram uma redução drástica das necessidades relativas a hardware físico. Além disso, mesmo que as receitas tenham aumentado significativamente, o espaço ocupado pelo datacenter permaneceu o mesmo. Como consequência, as taxas de utilização da infraestrutura de TI (ou seja, computação, armazenamento, rede) aumentaram em aproximadamente 75%. A realização de mais negócios com menos equipamentos e com maiores taxas de utilização é prova de que houve aprimoramentos significativos de eficiência.

• US$ 66 milhões economizados em despesas operacionais. Primordialmente, esse foi o resultado da implementação de uma nuvem privada com virtualização generalizada, enquanto também se obtinha uma taxa de consolidação de 14:1 de máquinas virtuais a servidores físicos. Atualmente, os sistemas são projetados para comportar uma taxa de consolidação maior, o que representa uma oportunidade de economizar ainda mais.

• Devido à virtualização e à consolidação, o orçamento de infraestrutura de TI gerou uma economia de recursos que retornoram ao CFO para serem reinvestidos. Como mencionado anteriormente, a EMC reduziu a taxa de OPEX de TI em 28% na receita, liberando esses fundos para novos projetos.

Eficiência da equipe

Implementações recentes de ferramentas automatizadas e aprimoradas de gerenciamento permitiram à EMC usar a equipe de TI com maior eficiência. Por exemplo, o EMC IT Operations Intelligence (SMARTS) está proporcionando melhor visibilidade e controle de toda a infraestrutura em nuvem e de sua integridade, evitando o impacto em serviços essenciais. Além disso, o número total de funcionários de TI permaneceu estável desde 2009, durante um período de grande crescimento da receita.



Eficiência no uso de energia

A consolidação e a infraestrutura física reduzida geraram um aumento de 34% na eficiência do uso de energia, bem como uma redução de 45,35 milhões de quilos na produção de CO2. O novo datacenter virtualizado em Durham, na Carolina do Norte, é um modelo de eficiência no uso de energia. Por exemplo, coletando-se a água da chuva reduziu-se em 40% o uso de água encanada e durante 57% do ano utiliza-se ar externo para refrigeração. O datacenter utiliza o no-break Flywheel, o que permite eliminar completamente todas as baterias da instalação. Apesar do aumento da demanda por servidores e armazenamento, foram economizados 271 watts por servidor com a virtualização, a energia por TB de armazenamento foi reduzida em 73%, economizando energia suficiente para abastecer 2.000 casas.

Eficiência de backup

Ao utilizar as soluções da EMC, a empresa transformou seu processo de backup e restauração. O backup de certos aplicativos foi eliminado por meio do arquivamento em tempo real, retirando mais de 1 PB de dados de e-mails, sistema de arquivos e bancos de dados do agendamento de backup. No datacenter, a desduplicação (utilizando Data Domain para os bancos de dados e Avamar para VMs e sistemas de arquivos) reduziu ainda mais o volume de dados em que é feito backup — e reduziu o tempo de backup em 75%. O Avamar também é usado para centralizar backups em 121 locais remotos, aumentando a disponibilidade dos dados e eliminando custos relativos a backup off-site. As falhas de backup foram reduzidas em 99%. Por fim, os usuários ficam mais produtivos (e são feitas menos chamadas para help desks) com a restauração de arquivos de autoatendimento e o backup de desktop Avamar.

Os benefícios da desduplicação merecem uma análise mais detalhada. Como você pode ver na Figura 3, que abrange do 3º trimestre de 2009 até 2012, o volume total de dados protegidos aumentou de 7 PB para 17,2 PB, incluindo cópias temporárias de dados necessárias à migração para o datacenter de Durham. Entretanto, devido à eficiência da desduplicação do Avamar e do Data Domain, a capacidade de backup necessária para proteger esses dados somente aumentou de 3 PB para 5,2 PB.

Figura 3. A desduplicação da EMC reduz a capacidade de backup



Eficiência para os aplicativos essenciais com o VCE Vblock

A EMC tem grandes exemplos nos quais a virtualização fornece eficiência em aplicativos essenciais. Seu pacote de CRM abrange quase todas as divisões da EMC, inclusive fabricação, finanças, cotações, atendimento ao cliente, serviços profissionais, vendas e marketing. O ambiente é enorme — com mais de 70 níveis de aplicativos, 8,8 bilhões de linhas de dados em um banco de dados de 12 TB e 57 milhões de transações diárias realizadas por 40.000 usuários nomeados (e 4.000 usuários simultâneos em situação de pico). A EMC migrou a antiga infraestrutura física (que sofria com picos de CPU, baixo desempenho e capacidade de expansão, além de uma experiência de usuário degradada) para uma infraestrutura virtual disponível 24h x 365d. Esse processo foi iniciado com a migração de 210 servidores físicos para 20 ESX Servers multilocatários em uma arquitetura Vblock com servidores Cisco UCS, Red Hat Linux e VMware vSphere, além de armazenamento hierárquico Symmetrix VMAX. Os resultados englobam produtividade de 60% a 90% melhor; US$ 7 milhões em economia ambiental, de licenciamento, manutenção e suporte; e desempenho 10X melhor.

A EMC também virtualizou integralmente seu novo sistema de ERP baseado em SAP, consolidando mais de 50 sistemas legados em uma infraestrutura convergente VCE Vblock formada por 14 servidores blade Cisco UCS com um total de 280 núcleos e 3,5 TB de RAM. A AIC (Application Integration Cloud, nuvem de integração de aplicativos), os aplicativos SAP e os bancos de dados estão em 100 hosts virtuais, em que 18.000 usuários utilizam virtualização de aplicativos ThinApp da VMware. O cluster de 32 nós tem um total de 68 conexões de energia, rede e SAN — uma arquitetura tradicional utilizaria 448. Essa arquitetura fornece um espaço físico menor e apresenta menos pontos de configuração (portanto, menos chances de erro). Ela é mais flexível — servidores sem estado indicam que a substituição ou adição de servidores ocorra em horas em vez de dias. Além disso, é possível realocar servidores sem reconfiguração física, e as novas tarefas de configuração de VLAN foram reduzidas em 10x.

Transparência financeira e chargeback

A demonstração do valor da TI é fundamental para a execução da TI como um negócio. Os clientes avaliam produtos e serviços de acordo com o que é oferecido e a que preço, e a TI da EMC deve identificar esses recursos para ajudar na venda do valor. À medida que a TI da EMC começa a oferecer ITaaS, ela deve ser capaz de competir com serviços em nuvem externos e mitigar o risco da "TI sombra" — ou seja, se o trabalho com a TI for difícil, as unidades de negócios poderão ficar on-line usando um cartão de crédito e comprar serviços de infraestrutura ou aplicativos na nuvem.

Como resultado, a EMC iniciou um esforço de transparência financeira para oferecer um panorama claro dos verdadeiros custos da TI e dos gastos correspondentes de TI das unidades de negócios com base no consumo real. Essas informações tornam tanto as unidades de negócios quanto a TI mais prudentes e menos suscetíveis a superalocar recursos, resultando também no melhor alinhamento do consumo de tecnologia com a demanda. A EMC criou um novo conjunto de processos para custos de serviços, análise de preço e medição/faturamento de TI. A empresa definiu categorias de serviços e alocou custos fixos e variáveis, determinando também os motivadores de unidades e os custos unitários. A partir dessas informações, a EMC gerou preços para os serviços de TI de modo a refletir as metas corporativas. Como ponto de partida, mostrou às unidades de negócios as faturas relativas a sua utilização mensal de serviços e, depois, forneceu um mecanismo de pagamento simples para transferência de fundos.

Essa transparência de custos resultou no aumento de 54% a 89% do chargeback de serviços, sendo que os fundos adicionais foram usados para aumentar os investimentos em inovações. Isso beneficia a empresa como um todo em vez de unidades de negócios individuais.



Criando agilidade nos negócios

Os aprimoramentos de eficiência permitiram que a EMC gastasse uma parte maior do orçamento da TI em novos aplicativos e funcionalidades, em vez de somente realizar sua manutenção e "manter as luzes acesas". Mesmo que sempre seja necessário gastar para manter a infraestrutura funcionando, a possibilidade de gastar mais, de maneira estratégica e em novos recursos, muda a equação e leva ao progresso da empresa. Os ganhos de eficiência que a EMC está conquistando estão promovendo inovações que resultam em agilidade, aumentando, por sua vez, a competitividade e a lucratividade.

Tempo para provisão

Muitas organizações têm dificuldade em se adequar às condições dinâmicas dos negócios. O longo processo de provisionamento geralmente representa um inibidor importante — você quer lançar um novo aplicativo para ganhar vantagem competitiva, mas, se a espera pela implementação do aplicativo durar muitas semanas, essa vantagem competitiva poderá se dissipar. Em 2004, eram necessários 90 dias para provisionar um ambiente de servidores. Ao longo dos últimos 8 anos, conforme mostra a Figura 4, a computação em nuvem e a virtualização assumiram o controle, e o tempo de provisionamento foi drasticamente reduzido. Nessa conjuntura, cerca de 92% dos servidores estão virtualizados — e o tempo de provisionamento é menor que um dia. Devido à virtualização, a TI pode responder de maneira muito mais rápida a qualquer necessidade relativa a aplicativos de negócios.

Figura 4. O ambiente virtual agiliza o provisionamento



Big data e Business Intelligence aprimorada

A agilidade também é viabilizada quando se obtém respostas rápidas às perguntas. A infraestrutura em nuvem da EMC possibilitou aproveitar o banco de dados de scale-out da Greenplum, além do Hadoop para dados não estruturados e SAS para análise lógica, criando uma plataforma de BI (Business Intelligence) flexível e dimensionável. Essa plataforma proporciona BI como serviço e ferramentas analíticas colaborativas, além dos serviços fornecidos por cientistas de dados, conforme necessário. Os negócios se beneficiam do novo acesso a avançados recursos preditivos e à tomada de decisões em tempo real. Os gerentes de negócios da EMC valorizam essa plataforma de "big data", pois ela permite que eles encontrem mais maneiras de competir e garantir a qualidade da experiência do cliente. Com o aumento do volume, dos tipos e da complexidade dos dados, esses recursos analíticos avançados estão abastecendo o mecanismo de negócios. Por exemplo, a organização de marketing direto da EMC usa a plataforma de BI para análise lógica preditiva e para compreender as 170 milhões de ocorrências de interações de marcas sociais — que representam em torno de 130 TB de dados. A capacidade de analisar isso é essencial para a eficácia do marketing.

Em mais um exemplo, as plataformas de big data reduziram em 87% os tempos de execução de trabalhos em lote para o Atendimento ao Cliente EMC, permitindo a agilidade na aquisição de detalhes regionais e uma geração de contratos mais rápida.

Figura 5. A plataforma de big data agiliza os trabalhos em lote



Proporcionando uma experiência de qualidade

O fornecimento de serviços de TI de alta qualidade sempre foi um de nossos objetivos, mas a ITaaS torna esse objetivo ainda mais importante. Gerenciar a TI como um negócio significa fornecer e medir a qualidade dos serviços e a satisfação do cliente. A TI da EMC não deseja que as unidades de negócios busquem, de maneira unilateral, serviços em nuvem pública tais como compartilhamento de arquivos ou outras soluções baseadas em nuvem. O novo modelo de fornecimento de ITaaS proporciona à TI da EMC a oportunidade de trazer todos esses serviços de "TI sombra" de volta para o ambiente interno. A TI compreende a realidade — independentemente dos aprimoramentos de custos, eficiência, agilidade e qualidade, se as unidades de negócios considerarem que a TI interna é muito lenta para atender a suas necessidades ou difícil de lidar, elas continuarão a adotar outras soluções em torno dela. Como isso é antiético em relação ao modelo de financiamento da TI, elas devem desencorajar esse comportamento. Nesse sentido, os esforços de ITaaS da EMC estão ajudando a transformar sua imagem de um conjunto de silos de tecnologia para fornecedor de soluções e parceiro de negócios. A infraestrutura agora aceita isso, e os esforços da EMC estão direcionados de maneira a intermediar a geração de valor de qualidade para os negócios. Além disso, estão estendendo camadas de automação na nuvem privada para otimizar a produção da TI, permitindo um consumo informado de negócios. A automação permitirá o autoatendimento, o rápido provisionamento e a prestação de serviços demandada por seus clientes internos. Isso é parte dos esforços de transformação da EMC — ou seja, transformar-se em um provedor competitivo de serviços de TI para os negócios.

Satisfação do cliente

Ganhos de eficiência podem afetar os usuários finais de maneiras bem concretas, permitindo o aumento da produtividade. A análise da realidade dos processos de negócios prova esse argumento. A eficiente arquitetura baseada em nuvem permite que o departamento de vendas reduza os tempos de OLTP (Online Transaction Processing, processamento de transações on-line) para tarefas tais como lançar e salvar configuradores, criação de oportunidades e aprovação de cotações (consulte a Figura 6). Esses são os ganhos reais de desempenho que agilizam a produtividade e aumentam a satisfação do cliente. Como foi comentado por um funcionário da equipe de vendas da EMC: "Não sei o que vocês fizeram com o Direct Express [o aplicativo configurador de produto]— mas ele está voando!"

Figura 6. Tempos de transações de OLTP de vendas



Protegendo a nuvem

Ciente das grandes diferenças das necessidades de segurança em um ambiente baseado em nuvem, a EMC levou a segurança para o próximo nível. O gerenciamento de todos os datacenters é centralizado no centro de comando global com ferramentas de ponta de gerenciamento de infraestrutura da EMC e VMware. Além disso, um CIRC (Critical Incident Response Center, centro de respostas a incidentes críticos) fica atento aos avanços de inteligência projetados para prever uma ameaça cibernética. Ferramentas avançadas e análise lógica das tecnologias da RSA — bem como analistas de segurança capacitados — trabalham para impedir violações e corrigir eventos, conforme necessário. A nova arquitetura utiliza um Greenplum Database e outros aplicativos, assim o CIRC pode examinar rapidamente enormes volumes de dados — tais como 100 GB de registros de proxy por dia — em 10 minutos para impedir violações de segurança. Antes da implementação dessa arquitetura, esse tipo de análise era quase impossível — suas tentativas exigiam 26 horas e, muitas vezes, falhavam devido à insuficiência de memória.

Figura 7. Análise lógica de eventos de segurança

Atualmente, a segurança está começando a ser integrada à infraestrutura da EMC. No início, o foco estava na compreensão dos riscos e no controle do ambiente com o gerenciamento de identidade e acesso; entretanto, ao longo do tempo, as ferramentas virtuais com controles integrados tornaram-se parte da estrutura. O amadurecimento da infraestrutura principal trouxe consigo implementações de segurança repetíveis, dimensionáveis e mensuráveis. Elas, por sua vez, proporcionam maior previsibilidade e uma melhor compreensão dos comportamentos, o que resulta na melhoria da segurança. A segurança está sendo integrada tanto aos produtos quanto aos processos, tornando a proteção mais eficaz e fácil de garantir.



Isso é essencial quando a infraestrutura se torna fluida em um ambiente de nuvem, onde é mais difícil manter o controle. Novos sistemas surgem de maneira corriqueira, as colaborações e as mídias sociais são atividades normais de negócios, e os usuários acessam os aplicativos de múltiplos locais, dispositivos de ponto periférico e redes. Nos locais onde a segurança ainda é aplicada pelo SO e pela pilha de aplicativos, ela é complexa e menos eficaz. A EMC está trabalhando para integrar a segurança aos domínios de virtualização, rede e armazenamento. Isso permitirá que os aplicativos se movimentem entre servidores e datacenters durante a manutenção de medições e geração de relatórios para fins de visibilidade e governança.

Como a EMC coloca, "as pessoas são o novo perímetro" devido à maior mobilidade e ao número cada vez maior de dispositivos de ponto periférico. Isso dificulta o fornecimento de uma boa experiência do usuário com garantia de controle do acesso externo. O gerenciamento da proteção de dados, de antivírus e similares em todos os dispositivos, um a um, é quase impossível, principalmente pelo fato de muitos dispositivos não serem provisionados pela TI — o que representa grandes vulnerabilidades. A empresa está trabalhando com a finalidade de criar aplicativos preparados para a nuvem em contêineres seguros que podem ser executados em qualquer local da nuvem híbrida da EMC, baseados em políticas predeterminadas de conformidade e governança que migram com o contêiner. Por exemplo, os desenvolvedores de aplicativos estão adicionando a prevenção contra perda de dados às APIs e realizando uma análise de malware quando um arquivo é recebido de um dispositivo. O projeto requer uma grande colaboração entre equipes para garantir a segurança enquanto a facilidade de uso, o desempenho e a confiabilidade são aprimorados. Isso vai liberar a TI do fornecimento de proteção para o perímetro e permitir que os usuários escolham uma maior variedade de dispositivos de ponto periférico.

Próxima etapa: fornecendo a TI como serviço A EMC define a ITaaS como um "modelo de fornecimento que utiliza tecnologias de nuvem para proporcionar agilidade aos negócios e permitir escolhas baseadas em valor por meio de serviços de TI prontos para consumo com preços transparentes e níveis de serviço estabelecidos". A ITaaS é capaz de implementar ambientes ou aplicativos de clientes com rapidez e agilidade, reduzindo os custos de energia e infraestrutura devido ao compartilhamento de recursos. A ITaaS depende da criação de uma base que dê suporte a um serviço de prestação de serviços. A EMC criou essa base ao longo dos últimos oito anos e obteve resultados incríveis. Atualmente, a empresa está iniciando a próxima fase de transformação: tornar-se centrada no cliente e orientada a serviços com produtos padronizados. Com a infraestrutura baseada em nuvem da EMC, a TI pode oferecer serviços e provisionamento sob demanda por meio de um catálogo de autoatendimento. Essa é uma abordagem mais orientada ao mercado que capacita as unidades de negócios a consumirem a TI para obterem o máximo em benefícios e valor, com mais escolhas em relação ao modo de gastarem seus orçamentos de TI alocados.

O framework de ITaaS da EMC descreve os vários serviços que planejam fornecer. Utilizando a nova infraestrutura em nuvem privada, por exemplo, eles podem oferecer infraestrutura como serviço — incluindo computação, armazenamento, rede e backup. Em outro nível, encontra-se a plataforma como serviço, que pode ser representada por plataformas de banco de dados para a integração da segurança, ferramentas de desenvolvimento de servidores da Web/de aplicativos, gerenciamento de conteúdo e Business Intelligence. O software como serviço fornecerá aplicativos de negócios, e a interface de usuário como serviço englobará desktops virtuais, opção de dispositivos de ponto periférico e serviços de mobilidade. Todos esses itens dependem de um gerenciamento de serviços desenvolvido com padronização e automação.

Essa evolução exige um grande esforço que engloba todos os aspectos da TI — desde a equipe que tem contato com o cliente até o desenvolvimento, a engenharia, as operações e a nova equipe de operações de negócios da TI. As funções da TI estão mudando, e novas habilidades estão sendo exigidas, mas, ao mesmo tempo, novas oportunidades estão disponíveis para a equipe de TI à medida que a TI começa a alinhar sua organização e suas medidas às metas maiores da TI e da empresa como um todo. Parte do próximo desafio é definir as medidas para valor comercial, agilidade, competitividade, mitigação de riscos etc.



A grande verdade As lições aprendidas com a transformação da TI da EMC representam um plano do qual todas as organizações podem se beneficiar. A criação de uma infraestrutura em nuvem privada mais eficiente e baseada em virtualização pode trazer mudanças drásticas ao departamento de TI e a toda a empresa. A jornada da EMC descreve as etapas a serem realizadas, os desafios a serem evitados, os resultados esperados e inesperados e os métodos de medição. Cada etapa do caminho leva a novas oportunidades.

A Figura 8 apresenta algumas das maiores conquistas da EMC. Desde 2004, a receita da EMC aumentou de US$ 8,2 bilhões para US$ 21,7 bilhões. Durante esse período, a empresa gastou cada vez menos na manutenção da infraestrutura de TI, liberando fundos para novos projetos. A empresa pôde utilizar essa economia — inclusive US$ 157 milhões em investimento (CAPEX) e US$ 66 milhões em custo operacional (OPEX) — para investir em inovações geradoras de valor. Ela reduziu seu impacto ambiental, que englobou a redução de emissões de CO2 em 45,35 milhões de quilos por meio de operações inovadoras e eficientes. O número de usuários da EMC aumentou drasticamente, bem como o volume de armazenamento do ambiente. Entretanto, ao virtualizar a maior parte da infraestrutura, a EMC obteve maior eficiência e economia, o que tornou a empresa mais ágil e produtiva. Por exemplo, a utilização de recursos em nuvem resultou em uma criação 88% mais rápida de oportunidades de vendas, o que melhorou a produtividade das destas. Como exemplo de maior agilidade, houve um aprimoramento de 9X nos tempos de provisionamento de aplicativos. O panorama geral evidencia que os aprimoramentos iniciados na TI agora estão exercendo um grande impacto em toda a empresa.

Figura 8. Resultados da transformação



Esses números são impressionantes. Porém, o que está implícito nos números também é tão impressionante quanto eles: a nova maneira para conduzir os negócios da TI da EMC. A EMC resume tudo com três diretivas: transforme a TI, transforme os negócios, transforme você mesmo. Elas são marcos ao longo da jornada que as organizações podem utilizar em seu aprendizado.

• Transforme a TI — os esforços de eficiência da EMC criados com base em consolidação, virtualização e automação facilitaram o fornecimento de recursos de TI. Agora, a empresa está avançando de maneira a tornar os recursos mais fáceis de consumir. O fornecimento da TI como serviço requer um gerenciamento diferente de TI: identificar as necessidades e as demandas dos clientes, desenvolver e realizar o marketing de produtos e serviços, demonstrar valor para o cliente e cumprir com compromissos de um modo que encoraje seus clientes a voltar sempre.

• Transforme os negócios — aprimoramentos de agilidade, eficiência e produtividade tornam-se necessários à medida que o negócio aprende a manipular os atuais, enormes e variados volumes de dados que devem ser analisados, aproveitados e retidos por longos períodos. Essas mudanças têm impacto em toda a empresa.

• Transforme você mesmo — as mudanças na TI e nos negócios como um todo trazem oportunidades para que os funcionários aprendam novas habilidades e contribuam de novas maneiras. Funções como arquitetos de nuvem e cientistas de dados estão surgindo, os funcionários da TI estão se tornando mediadores de tecnologia, e uma colaboração maior é necessária. A agilidade dos funcionários em mudar sua maneira de pensar determinará a agilidade da transformação.

A EMC provou que a virtualização, a computação em nuvem "híbrida" e um novo modelo de operação em nuvem para a TI (ou TI como serviço) podem transformar uma organização, criando uma base de eficiência e agilidade que permeia a empresa. O ESG, como também as organizações que estão procurando diretrizes para suas próprias transformações, está ansioso para ver o que a EMC fará a seguir — especialmente no âmbito dos aplicativos de negócios móveis e habilitados para big data!

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Relatório de auditoria de TI - Dell EMC Brazil · Este relatório de auditoria de TI do ESG Lab foi encomendado pela EMC. Auditoria de TI: TI da EMC: liderando a transformação