Resumo Geografia 10o ano

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Resumos de todo o 10o ano no ambito da disciplina de geograpia

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Resumos de Geografia A 10anoMdulo Inicial- A posio de Portugal na Europa e no Mundo

Territrio- espao terrestre, martimo e areo sobre o qual os rgos polticos de um pas exercem os seus poderes.Constituio do territrio Portugus Portugal Continental Arquiplago da Madeira Arquiplago dos Aores

Portugal tem uma superfcie de 92117 km2: Portugal continental: 88967 km2 Aores 2322 km2 Madeira 828 Km2

Maior distncia: Norte-Sul: 560 km Este-Oeste: 220kmRegio autnoma: territrio com um sistema de organizao politica que possui liberdade para se governar pelas suas prprias leis, embora com alguma dependncia relativamente ao Estado-SoberanoRegies autnomas: Aores Grupo oriental (este) Santa Maria e So Miguel Grupo Central Terceira, Graciosa, So Jorge, Pico e Faial Grupo Ocidental- Flores e Corvo Madeira Madeira Porto Santo Ilhas Selvagens Ilhas desertas

Organizao administrativa de PortugalO territrio portugus encontra-se organizado administrativamente em duas Regies Autnomas (Aores e Madeira) e em 18 distritos no continente. Cada distrito divide-se em concelhos e cada concelho em freguesias.

Cidadania - vnculo jurdico-poltico que, traduzindo a pertinncia de um indivduo a um estado, o constitui, perante esse estado, num conjunto de direitos e obrigaes;Distrito- corresponde a uma circunscrio territorial bem delimitada, que possui um representante do governo (18 distritos)Concelho- Constitui uma subdiviso dos distritos (308 concelhos)Freguesias Circunscrio administrativa em que se subdivide o concelho (4257 freguesias)NUT- nomenclatura das unidades estatsticas territoriais (pgina 1 figura 1)Localizao absoluta de Portugal Continental, e das suas respetivas ilhas:Portugal continental apresenta uma latitude compreendida entre os 3657 N (cabo de Santa Maria) e os 429 N (foz do rio Trancoso) e uma longitude que varia entre os 6 12 O (foz da ribeira Castro) e os 9 30 O (cabo da Roca).O arquiplago dos Aores localiza-se a uma latitude que varia entre os 36 55 N e os 39 43 N e a uma longitude compreendida entre os valores 24 46 O e 31 16 O.O arquiplago da Madeira localiza-se a uma latitude que varia entre os 30 N e entre os valores 16 O e os 17 O de longitude.

Localizao relativa de Portugal Continental, e das suas respetivas ilhas:Portugal continental apresenta uma localizao perifrica relativamente ao continente europeu. Localiza-se no extremo sudoeste da Europa e da pennsula Ibrica e no cabo da Roca que se pode encontrar o ponto mais ocidental de todo o continente.O arquiplago dos aores e o arquiplago da Madeira localizam-se, relativamente a Portugal continental, a oeste e a sudoeste, respetivamente.

Pontos extremos na Europa:

Norte: O cabo Norte (na Noruega) 72 NSul: A ilha creta (na Grcia) 35NOeste: O cabo da Roca (em Portugal) 10OEste: Os montes Urais (na Rssia) - 60E

Finisterra ponta ou cabo que termina uma regio

Importncia geoestratgica dos Aores:A sua localizao (1/3 entre Europa e Amrica) confere-lhe uma posio geoestratgica de enorme importncia em termos militares (base das Lajes).

Norte Atlntico: Clima: influncia atlntica, mais hmido, menores amplitudes trmicas do que o Norte TransmontanoRelevo: maior densidade nos principais centros montanhososVegetao: Folha caducaNorte transmontano:Clima: influncia continental, elevadas amplitudes trmicas anuais, baixos valores de precipitao (em particular no vale do douro)Relevo: regio onde predomina os planaltosVegetao: vegetao mediterrnea no vale do douro, e principais Afluentes, nas regies de altitude mais elevada dominam o castanheiroSul:Clima: tipicamente mediterrneo, veres quentes e secos e invernos frescos e hmidosRelevo: regio plana onde se localizam as bacias do tejo e do sado, aPlancie alentejanaVegetao: vegetao mediterrnea (oliveiras e azinheiras)

EFTA- European Free Trade association (associao Europeia de comrcio livre)

Foi criada em 1959, com assinatura do Tratado De Estocolmo. A condio especial que Portugal conseguiu junto da EFTA, permitiu-lhe algumas vantagens, nomeadamente no que respeita ao comrcio externo e que se concretiza num aumento das exportaes.Pases fundadores: Reino Unido, ustria, Dinamarca, Noruega, Portugal, Sua e Sucia Objetivos da EFTA: Expanso constante da atividade econmica Pleno emprego Aumento da produtividade Explorao racional dos recursos Estabilidade financeira Melhoria contnua do nvel de vida Importncia da assinatura do tratado de Roma:Assinado em 25 de Maro de 1957: este tratado previa a criao de um mercado interno que tinha quatro objetivos principais: assegurar a livre circulao das pessoas, das mercadorias, dos servios e dos capitais nos estados-membros

Pases fundadores da CEE: Alemanha, Blgica, Frana, Itlia, Luxemburgo, e Pases Baixos

Mercado comum (estabelecimento de um mercado livre de direitos entre estes estados com uma pauta externa comum)Alargamentos:1alargamento (1978) Reino Unido, Irlanda, Dinamarca2 Alargamento (1981) Grcia3 Alargamento (1986) - Portugal e Espanha4alargamento (1995) - Sucia, Finlndia, ustria 5alargamento (2004) Eslovquia, Repblica Checa, Polnia, Letnia, Eslovnia, Hungria, Chipre, Malta, Litunia, Estnia.6alargamento (2007) Romnia, Bulgria

Importncia do tratado de MaastrichtO objetivo era criar uma economia unificada, pois pela primeira vez ultrapassava o objetivo inicial da comunidade de constituir um mercado comum e d-lhe uma vocao de nica politica, consagrado oficialmente o nome de UE, que a partir dai substitui o de CEE.

Diferenas entre CEE e UE

CEE (comunidade econmica europeia) que foi institudo pelo tratado que Roma que pretendia a criao de um mercado comum europeu, que facilitasse as trocas comerceia por essa via o crescimento econmico;

UE foi instituda pelo tratado de Maastricht com esse tratado assinalou-se uma nova etapa no processo de criao de uma unio cada vez mais aprofundava entre os povos da Europa, em que as decises sero tomadas ao nvel + prximo possvel dos cidados. Outra consequncia deste tratado foi a criao de uma nova moeda nica o euro.

Importncia do euro- vantagens: Maior facilidade de comparao de preos Mais segurana e mais oportunidades para as empresas e os mercados Maior estabilidade e crescimento econmico Mercados financeiros mais integrados Maior peso da UE na economia mundial Um smbolo concreto da identidade europeia

Importncia das relaes entre Portugal e as comunidades de emigrantes:Portugal deve continuar a defender a sua lngua, costumes e tradies portuguesas atravs dos pases em que se encontram emigrantes de lngua portuguesa

Importncia da CPLP (comunidade de pases de lngua portuguesa) preservar e difundir a lngua portuguesa

Pases que a constituem: Brasil, Angola, Moambique, Cabo Verde, So Tom e Prncipe, Guin-Bissau, Portugal e Timor-Leste.

Objetivos CPLP: Consolidar a identidade cultural e nacional e plurinacional dos pases de LP Incentivar a cooperao econmica, social, cultural, jurdica, e tcnico-cientfica Promover e enriquecer a LP Melhor intercmbio cultural e a difuso da criao intelectual e artstica Aprofundar a concertao da poltica diplomtica em termos de relaes internacionais

Pases que constituem PALOP: Angola, Cabo-Verde, Guin-Bissau, Moambique, e So Tom e Prncipe

ONU- fundada em 1945, na sequncia da II Guerra Mundial, com o objetivo de criar condies para a manuteno da paz e da segurana no mundo, zelar pelos direitos fundamentais do ser humano e contribuir para o progresso econmico, tecnolgico, cientfico e cultural.Portugal passou a integrar este organismo em 1955.

NATO- A Organizao do Tratado do Atlntico Norte por vezes chamada Aliana Atlntica, uma aliana militar intergovernamental baseada no Tratado do Atlntico Norte que foi assinado em 4 de Abril de 1949. O quartel-general da OTAN est localizado em Bruxelas, na Blgica, e a organizao constitui um sistema de defesa coletiva na qual os seus Estados-membros concordam com a defesa mtua em resposta a um ataque por qualquer entidade externa.

Outras organizaes: OCDE (organizao para a cooperao e desenvolvimento econmico) OIT (organizao internacional do trabalho) FAO (ONU) para a agricultura e alimentao UNESCO (ONU) educao, cincia e patrimnio OMS- organizao mundial de sade OMC organizao mundial do comrcio

Tema 1 A populao portuguesa, utilizadora de recursos e a organizadora de espaos

Unidade 1.1 A populao: evoluo e diferenas regionais

Populao absoluta de um territrio n total de habitantes de um lugar

Para a contabilizar faz-se censos

Censos ou Recenseamentos- contagem de todos os habitantes do pas, por sexo, idade, distribuio, geogrfica, e caractersticas socioeconmicas;

Pases desenvolvidos Pases que tem alto nvel de desenvolvimento econmico e social; Os pases de desenvolvimento apresentam um IDH e PIB elevados. Nestes pases geralmente os setores tercirios e quaternrios predominam na economia;

Pases em desenvolvimento Pases que apresentam uma base industrial em desenvolvimento e um IDH geralmente baixo. Nestes pases o setor primrio predomina na economia;

Diferentes fases do modelo de transio demogrfica: Fase 1 Prpria das sociedades mais primitivas; A populao estabiliza, com valores muito elevados de natalidade e de mortalidade; Valores de natalidade rondam os 40% com valores muito constantes; Valores de mortalidade muito elevados, mas por vezes muito irregulares; Fase 2 Caracterstica dos pases em incio do processo de desenvolvimento; Manuteno dos valores elevados de natalidade; Declnio acentuado da mortalidade, devido melhoria das condies de higiene e de sade; Crescimento da populao a um ritmo acelerado; Fase 3 Prpria de pases em pleno processo de desenvolvimento; Declnio acentuado da natalidade, a qual desce para valores prximos de 10% Manuteno de valores baixos de mortalidade, devido s melhorias da assistncia mdica; Estabilizao do crescimento natural, com valores muito baixos na natalidade e na mortalidade; Fase4 Prpria de pases que iniciaram muito cedo este processo de transio demogrfica; Valores excessivamente baixos de natalidade, podendo ser inferiores aos da mortalidade; Valores de mortalidade muito baixos, com tendncia para uma ligeira subida, devido ao envelhecimento; Estagnao ou reduo da populao

Evoluo da populao portuguesa no sculo XX No perodo anterior a 1950 a populao portuguesa registou um grande crescimento (elevada taxa de crescimento natural), exceo do perodo entre 1911 e 1920 devido 1 Guerra Mundial, gripe pneumnica e a alteraes polticas na sequncia da implantao da repblica.

Entre 1950 e 1960 a revoluo demogrfica portuguesa comea a processar-se, ainda que Portugal tenha sido at dcada de 60, um dos poucos pases da Europa que no sofreu o processo de envelhecimento da populao, apresentando uma populao jovem.

Os fatores que contriburam para esta situao foram:-caractersticas rurais-influncia da igreja Catlica-baixo nmero de mulheres a trabalhar fora de casa-O reduzido uso de mtodos contracetivos, bem como, de consultas de planeamento familiar,..

Entre 1960 e 1970 comeou a registar-se pela primeira vez neste sculo uma diminuio da populao.

Para esta muito contriburam:-emigrao-guerra colonial-alteraes socioculturais (utilizao de meios contracetivos, maior nmero de mulheres no mercado de trabalho)

Entre 1970 e 1981 regista-se um grande crescimento demogrfico,

Devido a vrios aspetos, nomeadamente:-fim da guerra colonial-fim do surto migratrio-regresso alguns emigrantes-regresso da populao retornada de frica

Entre 1981 e 1991, a populao portuguesa passou por uma fase de estagnao, um reflexo da diminuio da natalidade.Entre 1991 e 2001 a populao portuguesa aumentou ligeiramente ultrapassando os 10 milhes, as baixas taxas de crescimento natural foram compensadas pelo surto migratrio proveniente de frica e dos pases da Europa de Leste.

Atualmente continua Baixa taxa de mortalidade Baixa taxa de natalidade Aumento da esperana mdia de vida

Natalidade n de nascimentos que ocorrem em determinado lugar num determinado perodo de tempo

Taxa de natalidade - nmero mdio de nados-vivos por cada 1000 habitantes

=

Taxa de fecundidade -

ndice sinttico de fecundidade n mdio de filhos por cada mulher

ndice de renovao de geraes n mdio de filhos que cada mulher deveria ter para assegurar a substituio de geraes

Variao da taxa de natalidade -Os pases de TN mais elevada localizam-se normalmente nos frica e no Mdio Oriente (pases em desenvolvimento) -Os pases com TN mais baixa, localizam-se onde existe um maior desenvolvimento nomeadamente no hemisfrio norte, caso da UE e dos EUA. (pases desenvolvidos)

Natalidade no sei europeuPortugal regista um valor muito idntico mdia da UE, no entanto existem outros pases que embora com valores baixos j melhoraram ligeiramente devido ao incentivo da natalidade.

Evoluo da taxa de natalidadeA taxa de natalidade tem vindo a diminuir desde 1960, atingindo o seu mnimo, 10.4% em 2004. Num primeiro perodo, entre 1960 e 1991 o decrscimo foi muito acentuado de 24.2% para 11.8%, posteriormente de 1991 a 2004, a taxa de natalidade continuou a diminuir embora de forma mais gradual de 11.8% para 10.4%

Fatores: Emancipao da mulher e a sua entrada para o mundo do trabalho Acesso ao planeamento familiar e a generalizao do controlo da natalidade Aumento da idade do casamento Mudana de mentalidades Aumento do nvel de instruo e o alargamento do perodo de escolaridade obrigatrio

As regies do litoral, Algarve, Norte, Madeira e Aores so as que tm maior TN atualmente e as do Interior as que tm valores mais baixos.Mortalidade- n de bitos que ocorrem em determinado lugar num determinado perodo de tempo;Taxa de mortalidade- A taxa de mortalidade permite-nos conhecer o nmero mdio de bitos por mil habitantes.=Mortalidade infantil n de bitos de crianas com menos de 1 ano de idade.Taxa de mortalidade infantil- n de bitos de crianas com menos de um ano de idade observado num determinado perodo, referindo ao n de nados vivos do mesmo perodo (habitualmente expressa um nmero de bitos de crianas com menos de 1 ano por 1000 nados-vivos)= 00Variaes da mortalidade: -Taxas mais elevadas ocorrem nos pases menos desenvolvidos, nomeadamente nos continentes africano e asitico, onde se registam problemas de alimentao e nos cuidados de sade;-Os pases desenvolvidos registam valores estveis, uma vez que o envelhecimento da populao e a morte natural da velhice so compensados pela excelncia dos cuidados de sade e dos nveis alimentares. Portugal est inserido neste grupo.

Portugal no seio da Europa TM & TMI

Apesar dos prximos valores europeus, Portugal em 2001 apresentava um valor ligeiramente superior mdia da UE, isso deve-se ao maior desenvolvimento dos nossos parceiros, que se traduz numa melhor assistncia mdica, e no acompanhamento aos idosos.Na TMI, apesar de Portugal continuar a ser um dos pases com maior TMI na UE, Portugal tem registado ao longo dos tempos, um elevado decrscimo da TMI.

Evoluo em Portugal

Taxa de MortalidadeEntre 1960 e 2004 no evidencia alteraes significativas, diminui de 10,4% para 9.7% tendo atingido um mximo de 10.5 em 1991; Taxa de Mortalidade InfantilA taxa de mortalidade infantil diminui drasticamente desde 1950 atingindo o seu mnimo 4.1% em 2004. Num perodo entre 1950 e 1991, o decrscimo foi muito acentuado de 14.9% para 10.9% posteriormente de 1991 a 2004 a TMI continua a diminuir, embora de forma mais gradual passando de 10.4% para 4.1%

Fatores para a diminuio da TM: Melhoria dos hbitos alimentares Cuidados de sade mais eficazes Melhoria das condies e de hbitos de higiene Melhoria das condies de trabalho (segurana no trabalho)

Fatores para a diminuio da TMI: Generalizao de uma rede de assistncia materno-infantil que permitiu melhorar o acompanhamento das grvidas (realizao de exames de diagnstico, anlises, ecografias) e dos bebs nos primeiros anos de vida Realizao de partos em hospitais Generalizao da vacina infantil

Contrastes regionais:

Taxa de mortalidade:Os valores mais elevados registam-se no centro e no sul do territrio, atingindo o mximo em Pinhal Interior Sul (16.5%) e os valores mais baixos localizam-se no Norte (sobretudo no Litoral, sendo o mnimo na regio Ave)

Taxa de mortalidade infantil:Os valores mais elevados encontram-se na regio Norte (sobretudo interior), no Alentejo na Madeira e nos Aores, atingindo o mximo na Madeira (7%). Os valores mais baixos localizam-se na regio centro e regio Lisboa, sobretudo no Litoral, sendo a regio Pinhal Litoral que apresenta o valor mnimo

Crescimento natural = natalidade mortalidadeTaxa de crescimento natural= taxa de natalidade taxa de mortalidadeSaldo migratrio= imigrantes emigrantesCrescimento efetivo= crescimento natural + saldo migratrio

POSITIVASNEGATIVASPOSITIVASNEGATIVAS

Entrada de divisas Difuso de novas ideias e costumes Concentrao fundiria, porque os agricultores que migram acabam por vender as exploraes agrcolas Perda de mo-de-obra com plena capacidade produtiva Desequilbrio entre os sexos j que grande parte dos emigrantes formada por homens Envelhecimento da populao e diminuio da taxa de natalidade Aumento da disponibilidade de mo-de-obra Rejuvenescimento da populao que se revela numa maior capacidade empreendedora e na dinamizao da economia. Aumento das taxas de desemprego Problemas habitacionais que levam proliferao de bairros de lata e de bairros clandestinos

Taxa de crescimento efetivo = Emigrao- sada de pessoas para um pas estrangeiro.Imigrao- entrada de populao estrangeira num pas.

Consequncias da emigrao

PARA O PAS DE ORIGEM PARA O PAS DESTINO

Taxa de crescimento natural nos PD e PDE:Se a populao aumenta a nvel mundial graas ao contributo dos PED que apresentam ainda valores elevados de taxa de natalidade, nos PD o crescimento natural j apresenta valores nulos ou negativos.

+no contexto europeu:Os valores da taxa de crescimento natural em Portugal so idnticos mdia da UE. Existem pases com situaes mais graves, ex.: Bulgria e Hungria.

Evoluo da Taxa de crescimento natural em PortugalTem acompanhado a descida da TN, pelo que tem diminudo significativamente desde 1960, quando o valor era de 13,37% para em 2001 ser apenas de 0,7%.Apesar deste decrscimo Portugal continua a apresentar um crescimento natural positivo.

Diferenas regionais da taxa de crescimento natural:Litoral (crescimento positivo ou nulo) e o interior (com todas as regies a registar um crescimento negativo);

Evoluo da taxa de crescimento efetivo em PortugalA T.C.E tem vindo a descer devido quebra da natalidade relativamente taxa de crescimento efetivo depois de ter sido francamente negativo nos anos 60 e incio dos 70 (o valor mnimo registou-se em 1966, com -0.84%) em resultado da emigrao para a Europa. Portugal conheceu uma recuperao no perodo de 1975 a 1985 com o resultado do regresso das populaes das ex-colnias e do fim do surto migratrio.Nos anos 90, Portugal passou de um pas de origem de emigrantes para um pas de destino migratrio.

Contrastes regionais associados taxa de crescimento efetivo:No litoral, a taxa de natalidade mais elevada, devido concentrao populacional nessas regies, em contrapartida o interior est a ficar desertificado devido aos fluxos migratrios das populaes jovens.H mais imigrao no litoral porque so regies mais ricas e h mais oportunidades de emprego.

Esperana mdia de vida- n mdio de anos que uma pessoa nascena pode esperar viver, mantendo-se as taxas de mortalidade por idades observado num momento

Envelhecimento demogrfico- aumento da proporo de pessoas idosas no efetivo total das pessoas.

Qualidade de vida- noo complexa e subjetiva relacionada com a satisfao das necessidades do domnio econmico, social, psicolgico e ambiental. Pode ser sinnimo de conforto e de bem-estar.

Esperana mdia de vida a nvel mundial:-Os pases desenvolvidos onde a EMV ronda os 77 anos de idade consequncia das melhores condies de sade e apoio 3 idade (Japo, EUA, UE)-Os pases menos desenvolvidos onde a EMV ronda menos de 50 anos consequncia das carncias alimentares, dos cuidados de sade e de conflitos (frica)+Na europa:Portugal tem uma esperana mdia de vida nos 78.17 anos, sendo de 74.84 para os homens, e de 81.3 para as mulheres. Portugal est dentro da esperana mdia de vida da UE.

Fatores para o aumento da EMV:-alimentao mais rica e variada-cuidados de sade mais eficazes-avanos na medicina-assistncia aos idosos-Melhor qualidade de vida

Contrastes RegionaisNo litoral registam-se os valores mais elevados de EMV, devido ao acesso aos melhores cuidados mdicos. No interior registam-se os mais baixos devido a ausncia deste fator.

Estrutura etria-Distribuio da populao por idades e sexosGrupo etrio- grupo de idades: grupo de jovens at aos 14 anos, grupo dos adultos de 15 aos 64, e o grupo de idosos de 65 e mais anos.Classe etria- grupo de indivduos que apresentam idades muito prximas

Na estrutura de uma populao h trs grandes grupos etrios:-Jovens (0-15 anos)-Adultos (15-64 anos)-Idosos (+65anos)

Tipos de pirmides etrias

-Pirmide Jovem ou crescente: Base larga e topo estreito, pas pouco desenvolvido com TN elevada e baixa EMV-Pirmide Adulta ou Transio: Zona central to larga quanto a base, pas em desenvolvimento com uma ligeira quebra na TN -Pirmide Idosa ou Decrescente: Base estreita e Topo largo, pas desenvolvido, baixa TN e elevada EMV-Pirmide rejuvenescente: Idntica Idosa, ligeiro aumento na largura da Base fruto das polticas natalistas

Classe Oca: o nome que se d a uma classe que menor do que aquela que representa o escalo etrio superior.Evoluo da estrutura etria em Portugal

Foi at dcada de 60 um dos poucos pases a possuir uma populao predominantemente jovem.

Para este facto contriburam:-caractersticas rurais-pouca difuso dos mtodos contracetivos-fraca presena de mulheres no mercado de trabalho-a elevada natalidade

Na dcada de 60 verificou-se alguma alterao como consequncia da guerra colonial e da emigrao.

Na dcada de 70 verificou-se mais uma alterao como consequncia do:-xodo rural-alargamento da escolaridade obrigatria-alteraes do modo de vida

Atualmente a pirmide de Portugal idosa tendo como fatores:-diminuio natalidade-diminuio mortalidade-aumento da Esperana Mdia de Vida

Estrutura etria portuguesa ps integrao na UEAcentuou-se o envelhecimento da populao, verificando-se um claro estreitamento da base, diminuio de jovens e um alargamento na parte mdia e superior da pirmide que corresponde ao aumento do n de adultos e jovens.

Possveis cenrios no futuro da Estrutura etria portuguesaD continuao evoluo iniciada em 1981: tendncia para o envelhecimento da populao.

Estrutura etria portuguesa no contexto europeuA nossa estrutura etria est muito parecida com os outros PD, ou seja idosa e decrescente.

Contrastes regionais na Estrutura etria portuguesa:Mais idosos: regio centro e AlentejoMais jovens: Norte e regies autnomas

xodo rural: expresso que evoca a partida em massa das populaes rurais para as cidadesRelao de masculinidade: n de homens por cada 100 mulheres

Populao ativa:Considera-se a populao ativa o conjunto de indivduos com idade mnima de 15 anos que constituem mo-de-obra disponvel para a produo de e de servios que entram no circuito econmico. Engloba os empregados e os desempregados.Geralmente o total de ativos e inativos tem sido semelhante, mas com certa tendncia para uma crescente superioridade relativa dos ativos.

Populao ativa

Populao desempregadaPopulao empregada

Estrutura da Populao Ativa: Distribuio dos ativos pelos setores de atividade (primrio, secundrio e tercirio)Setores: Primrio (agricultura, pecuria, pesca, silvicultura, explorao mineira) Secundrio (construo civil, indstria, fornecimento de gua, gs e eletricidade) Tercirio (comrcio, transportes, telecomunicaes, turismo, servios) Tercirio Superior ou Quaternrio (tecnologias, profisses liberais e de investigao)

Evoluo da populao por setores:-diminuio da populao a trabalhar no setor primrio medida que o pas se vai desenvolvendo (mecanizao)-aumento inicial da atividade secundria e posterior diminuio em funo dos avanos tecnolgicos-aumento gradual da atividade tercirio medida que os outros setores se vo modernizando e incorporando mais servios

Nos PED o setor predominante o setor primrio, e secundrio medida que se vo industrializando. Nos PD os setores predominantes so: o tercirio e o secundrio, tal como se verifica em Portugal.

Taxa de atividade Relao entre a populao ativa e a populao total = 0

Contrastes regionais: Regio de Lisboa e Vale do Tejo: Apresenta valores mais prximos dos pases desenvolvidos, baixo setor primrio, presena importante do secundrio e maioritariamente tercirio. Regies Algarve e Madeira: grande presena setor tercirio, fruto do turismo Regies Alentejo e Aores: Predomnio do setor tercirio, mas uma presena ainda significativa do setor primrio Regio Norte: Setor secundrio idntico ao tercirio Regio Centro: Distribuio mais equilibrada, presenas significativas de todos os setores, com predomnio do tercirio

Qualificao profissional: conjunto de aptides, conhecimentos, certificaes e experincias adquiridas que permitem exercer uma determinada profisso.

Analfabetismo- no saber escrever nem ler.

Taxa de analfabetizao - Percentagem de pessoas que NO so capazes de ler, escrever e compreender um texto simples;= X100

Alfabetismo - saber ler e escreverTaxa de alfabetizao- Percentagem de pessoas que so capazes de ler, escrever e compreender um texto simples;= X100

Taxa de escolarizao- proporo da populao residente que est a frequentar um grau de ensino, relativamente ao total da populao residente do grupo etrio correspondente s idades normais de frequncia desse grau de ensino;

= X100

Portugal comparativamente EU

O baixo nvel de escolaridade e a falta de qualificaes profissionais da populao portuguesa- fruto de atrasos acumulados do passado- coloca Portugal na cauda da UE. A mdia do n de anos de escolaridade na UE de 8,2 anos, enquanto Portugal de 5,9%, contrastando com a Sucia que de 11,4%

Evoluo do grau de instruo em PortugalApesar de continuar atrasado relativamente aos pases mais desenvolvidos da Europa e do Mundo, Portugal tem registado uma grande evoluo em termos dos nveis de instruo da sua populao.Em 1960 a quantidade de populao sem ensino primrio, atingia os 60%, enquanto o ensino superior se limitava a apenas 0,6% da populaoEm 2001, sem ensino atinge 12% e quanto ao ensino superior 6% com curso j concludo e 4% a frequentar.Estes valores indiciam uma franca melhoria dos nveis de instruo para os quais contribuem fatores como o alargamento da escolaridade obrigatria, que era inicialmente de 4 anos (at 1964) passando para 6 anos (at 1973) e de 8 anos (entre 1973 e 1986), e depois 9 anos, e atualmente 12 anos.Outro fator importante a valorizao social da instruo e a penalizao do trabalho infantil.

Vrios problemas da populao portuguesa:-envelhecimento da populao-declnio da fecundidade-Baixo nvel educacional-Desemprego

Envelhecimento da populao no mundo:-Os pases desenvolvidos, com valores superiores a 15% (Europa, Amrica do Norte, Ocenia e Japo)-Os pases menos desenvolvidos, com valores inferiores a 10% (sia e frica)-Os pases em desenvolvimento, com valores entre os 10 e os 15% onde existem polticas de diminuio da natalidade.

ndice de envelhecimento- percentagem de indivduos (com + de 65 anos) relativamente ao n de jovens (com idade inferior a 15 anos)

Evoluo do ndice de envelhecimento em Portugal

A populao idosa portuguesa tem vindo a crescer de forma consciente, nos ltimos 70 anos, essa tendncia dever manter-se at 2020, ano em que cada 2 em 10 portugueses tero mais de 65 anos. De acordo com os dados apresentados no III congresso de demografia, enquanto em 1941 existiam 505600 idosos, em 2002 estavam recenseados 1735542 o que significa um crescimento de 243% valor muito superior ao crescimento da populao total que foi de 34%.Assim, enquanto em 1941 as pessoas com mais de 65 anos representavam 6.5% da populao em 2002 elas passaram a representar 16.7% e em 2020, estima-se que representam 19.2%

Contrastes regionais: Em todo o interior e ainda em algumas regies do litoral centro e sul, o ndice ultrapassa os 100% sendo o valor mais alto na Beira Interior sul com 218,9% No litoral, especialmente no Norte, e ainda mais nas regies autnomas dos Aores e da Madeira, assiste-se a um claro predomnio dos jovens relativamente aos idosos, a causa destes valores assenta na natalidade que muito superior nestas regies A Grande Lisboa e a pennsula de Setbal, assim como o Algarve, apresentam valores intermdios, em consequncia da atrao de populao em idade jovem que se desloca para estas regies em busca de emprego e qualidade de vida superior, o que minora o processo de envelhecimento

ndice de Dependncia Total - % de no ativos em relao aos ativos ndice de Dependncia de idosos- % de idosos em relao ao n de ativosTem registado uma evoluo regular, passando de 12,7 (anos 60) para 24% em 2001.ndice de Dependncia de jovens- % de jovens em relao ao n de ativosTem registado uma descida de 46% para 23%, ou seja, cerca de metade. A populao inativa tem vindo sempre a aumentar devido populao idosa, isso vai originar problemas econmicos, o que tambm no favorece a populao jovem que cada vez em menor nmero. No futuro se esta variao no se alterar os jovens vo ter problemas em criatividade e inovao

Consequncias do envelhecimento: Aumento do ndice de dependncia de idosos faz com que a populao ativa tenha cada vez mais encargos com a populao idosa Diminuio da populao ativa conduz a uma reduo na produtividade do pas Diminuio do espirito na dinamizao e inovao, que em geral so caractersticas da populao mais jovem Diminuio da produtividade, porque em princpio, os jovens sero mais produtivos do que os empregados em fim de carreira Aumento dos encargos sociais com as reformas e com a assistncia mdica aos idosos Reduo na natalidade, uma vez que esto a diminuir os escales etrios onde a fecundidade mais elevada;

Taxa de Fecundidade: N de nascimentos por ano, por mil mulheres com idade entre os 15 e os 49 anos

ndice de renovao de geraes: valor que corresponde ao n de filhos que em mdia, cada mulher dever ter (valor mnimo 2,1);

ndice sinttico de fecundidade: n de crianas que em mdia cada mulher tem

Declnio da fecundidade: Na U.E. o decrscimo tem sido constante.Portugal em 1960 registava um valor de 3,1 filhos por mulher, n apenas superado pela Irlanda.Atualmente Portugal regista o valor mdio da U.E ou seja 1,5 filhos por mulher.Irlanda regista o valor mais alto 1,9 filhos e Espanha e Itlia os mais baixos com 1,2 p/mulher.

Literacia- competncias bsicas de leitura, escrita e clculo e ainda de interpretao de situaes de diagnstico e de soluo de problemas;

Atualmente, apesar de ter 12 anos de escolaridade obrigatria, Portugal continua a ocupar uma posio intermdia, no contexto mundial, registando valores inferiores aos mais desenvolvidosTem existido um progresso neste setor, nomeadamente:-diminuio da taxa de analfabetismo-aumento da taxa de escolarizao-aumento da escolaridade obrigatria

Desemprego- Oferta de mo-de-obra disponvel superior procura. Suspenso forada de trabalho.

Emprego Temporrio: Estatuto precrio de emprego. O trabalhador tem um vnculo pequeno com a entidade empregadora. Trabalho Sazonal.Desemprego ou subemprego: emprego a tempo parcial, quando o empregado tem capacidade de desempenhar as tarefas a tempo inteiro, implica qualificaes aquelas que o empregado possui e no h garantias de continuidade e os salrios so sempre baixosTaxa de desemprego= X100

Regista-se um contraste entre:-Os pases menos desenvolvidos tm precrios sistemas estatsticos, por isso mais provvel que a taxa de desemprego seja superior aos valores que os sistemas registam. A presena de trabalho temporrio, subemprego, trabalho infantil e outras formas de trabalho, precrio, que menos frequentes nos pases desenvolvidos, so fatores que distorcem os nveis de desemprego.-Os pases mais desenvolvidos apresentam realidades muito distintas, conforme o atual estado de desenvolvimento da sua economia. Como a Espanha (20%) e Japo (3%), existe uma grande diferena.

Na U.EO desemprego constitui um dos maiores problemas da U.E, pois alm de um problema econmico, devido aos recursos financeiros necessrios para o pagamento de subsdios (em vez de serem utilizados noutros setores). tambm um grave problema social pelas implicaes que tem junto das populaes por ele afetadas.Portugal regista atualmente um dos valores mais altos de sempre.

Evoluo do Desemprego em Portugal

Crescimento at 1986 como consequncia das alteraes econmicas ocorridas aps o 25 de Abril e agravadas pela diminuio do surto migratrio e pelo regresso dos retornados das ex-colnias.

Decrscimo no perodo entre 1986 e 1992, altura em que a adeso UE e a chegada de incentivos econmicos criaram muitos postos de trabalho.

Novo crescimento entre 1991 e 1996 em consequncia da crise econmica nos pases mais desenvolvidos como os da U.E, EUA e Japo que constituem os principais investidores e clientes de Portugal

Novo decrscimo at 2000 graas ao crescimento econmico resultante do quadro comunitrio de apoio e a realizao de vrias obras pblicas (Expo 98, Ponte Vasco da Gama, Aeroporto da Ota ou Barragem do Alqueva.

Causas do desemprego: Baixos nveis de instruo e formao profissional Dificuldade na procura do 1 emprego Proliferao de contratos a curto prazo Desigualdade de oportunidades, entre homens e mulheres

Consequncias: Insegurana / instabilidade nas condies de vida da populao Precaridade do emprego Salrios baixos Aumento da pobreza

Para diminuir o desemprego: Melhorar o nvel de instruo e formao profissional nas novas tecnologias Melhorar a apetibilidade e a reconverso para novas reas profissionais, atravs de reforos de novas tecnologias Promover a transio adequada dos jovens para a vida ativa

Poltica demogrfica: conjunto de medidas e de programas implementados pelos governos de forma a estimular ou no, a natalidade.

Poltica Natalista: Pretende aumentar os ndices de natalidade, como o caso dos pases desenvolvidos aplica-se esta poltica devido ao envelhecimento da populao e aos baixos nveis de natalidade o chamado duplo envelhecimento. O que pode provocar grandes encargos financeiros nos sistemas de segurana social que entram em rutura ou mesmo falncia.

Prope-se:-subsdios progressivos atribudos aos casais a partir do primeiro filho, atingido valor muito considerveis a partir dos quatro filhos.-servios mdicos e materno-infantis totalmente gratuitos.-Alargamento do perodo de licena de parto para os pais, podendo usufruir desta o pai ou a me.-incentivos fiscais atribudos a famlias numerosas-facilidades concedidas as famlias na pr escolarizao e escolaridade-facilidades no acesso habitao, compatveis com o alargamento do agregado familiar-reduo do horrio e atribuio de subsdios para a me no perodo de amamentao-Legislao laboral que protege a mulher durante a gravidez e no perodo ps natal

Poltica Anti natalista: Visa reduzir significativamente as taxas de natalidade verificadas como o caso dos pases menos desenvolvidos.

Prope-se:-Subsdios aos casais com um s filho e agravamento dos impostos a casais com muitos filhos.-Campanhas de sensibilizao para os casamentos tardios e para a integrao da mulher no mercado de trabalho-Aumento do nvel de instruo-Programas de Planeamento familiar-Legalizao do Aborto-Esterilizao

Incentivos natalidade:

Nvel econmico:-abonos e subsdios progressivos em funo do n de filhos.-assistncia mdica e educao gratuitas-incentivos fiscais para as famlias numerosas-crdito habitao mais favorvel a famlias grandes

Nvel legislativo:-alargamento do perodo de licena de parto para os pais (tanto pai como me)-reduo do horrio e atribuio de subsdios para a me no perodo de amamentao-legislao ps laboral (protege a mulher durante a gravidez e ps parto)

Incentivos natalidade

Nvel das autarquias:- Por cada criana que nasce as cmaras oferecem material escolar, e uma srie de incentivos, nomeadamente no interior do pas , onde o problema ainda mais acentuado.

Importncia da qualificao profissional:Para melhorar as qualificaes iniciais e para os indivduos estarem aptos para as exigncias da entidade empregadora para se adaptarem ao desenvolvimento de novas tecnologias tm de requerer outras qualificaes

Nvel de instruo e o emprego:Durante muitos anos, as pessoas que tivessem curso superior tinham emprego garantido depois de acabarem o curso. Nos dias de hoje ter qualificaes no sinnimo de ter emprego. necessrio melhorar os seus nveis de instruo

Desenvolvimento Sustentvel: Conceito de desenvolvimento que assenta numa correta utilizao dos recursos fsicos e humanos e que visa uma grande qualidade de vida da populao, evitando situaes de pobreza e de qualquer forma de excluso.

Medidas de um desenvolvimento sustentvel para Portugal:-Aposta no setor da educao-Aumento das habilitaes gerais da populao -alargamento da escolaridade obrigatria para o 12ano-aposta no ensino tcnico-profissional-Aposta na formao profissional e na requalificao dos trabalhadores menos qualificados -Aposta na investigao cientfica e tecnolgica-Criao de novos centros tecnolgicos-Desenvolvimento do ensino distncia

1.2 A distribuio da populao

Focos demogrficos- onde h grandes concentraes de populaes;Vazios humanos- onde a populao escassaDistribuio- traduz a disposio dos indivduos no mundoDensidade populacional a intensidade do povoamento expressa pela relao entre o n de habitantes e a rea territorial (habitualmente expressa em habitantes por km2)

Distribuio da populao no mundo:-Cerca de 90% da populao habita no hemisfrio norte-Cerca de 70% est concentrada entre os paralelos 20 e 60 N, ou seja, um claro predomnio para a zona temperada norte.-Cerca de 90% habita at 500 metros de altitude-Mais de 2/3 vive a uma distncia inferior a 500 km do mar

Distribuio da populao na Europa:- A maior concentrao na Europa ocorre nas regies ocidental e central, onde se localizam: Reino Unido, Frana, Blgica, Holanda e Alemanha.- O norte da Europa (pennsula Escandinava) a regio de menor concentrao humana.

A distribuio da populao portuguesa:A distribuio da populao tem registado uma tendncia que acompanha a histria do nosso pas. Ou seja, uma maior concentrao de populao no litoral do que no interior.

Grande Densidade -Na Grande Lisboa e no Grande Porto-Densidades importantes em todo o litoral desde o norte (Minho e Lima) at ao Algarve, a nica exceo o Alentejo litoral-Regio autnoma da Madeira a destacar-se relativamente dos Aores, registando densidades muito superiores

Baixa Densidade-Toda a regio do interior desde o Alto Trs-os-Montes at ao Baixo Alentejo

Densidades Mdias-Douro (Vila Real)-Viseu-Cova da Beira (Covilh)

rea metropolitana- Espao geogrfico de carcter urbano com elevada densidade populacional, que abrange uma grande cidade e os territrios poltica e administrativamente autnomos que lhe esto fronteirios e prximos. Nos limites geogrficos deste espao, mais ou menos alargado, h uma grande mobilidade quotidiana de pessoas entre as reas de residncia e as reas de trabalho e vice-versa. Em Portugal foram criadas as reas metropolitanas de Lisboa e do Porto, pela Lei n. 44/91, de 2 de agosto, que se definem como "pessoas coletivas de direito pblico de mbito territorial e visam a prossecuo de interesses prprios das populaes da rea dos municpios integrantes". A complexidade de problemas que as altas densidades populacionais colocam constitui o justificativo principal para a criao desta estrutura de gesto com carcter supramunicipal.

Bipolarizao- termo que designa a fora atrativa que Lisboa e Porto e as suas reas metropolitanas exercem sobre as populaes e atividades do pas.

Litoralizao -Processo que corresponde a uma maior concentrao populacional junto faixa litoral. Este fenmeno cria, em geral, grandes desequilbrios e assimetrias regionais, j que a estas reas opem-se, muitas vezes, extensas reas de desertificao no que se refere ocupao humana. Este processo decorre do facto da proximidade ao mar constituir um importante fator na fixao das populaes. Para este facto contribuem, sobretudo, a influncia de um clima mais ameno no litoral, a possibilidade de se desenvolver a atividade piscatria, de recolha do sal e a grande acessibilidade de que estas regies costeiras normalmente usufruem. Tal situao geogrfica condiciona, consequentemente, a instalao e o desenvolvimento das atividades econmicas (indstria e servios) que, por sua vez, so extremamente atrativas para a populao. No caso de Portugal continental, este fenmeno assume um grande destaque, sobretudo na faixa litoral limitada entre Braga e Setbal.

Urbanizao-processo de construo e expanso de cidades como resultado de alteraes na atividade econmica e no modo de vida da populao;

Fatores naturais: Relevo- as plancies so mais favorveis fixao humana, ao invs reas montanhosas, a densidade populacional tende a diminuir; Clima a maior ou menos disponibilidade de gua (existncia de cursos de gua) e a ocorrncia de muito calor ou de muito frio podem condicionar a ocupao humana dos territrios; Fertilidade dos solos- fundamental na fixao da populao porque a influncia o rendimento agrcola e a produo de alimentos

Fatores humanos- agricultura prspera, grande industrializao e desenvolvimento do setor do comrcio e dos servios, bem como, dos transportes que contriburam para a riqueza destes pases, tornando-os atrativos a muitos povos de vrios continentes; as antigas civilizaes (ex: chinesa, indiana, no vale do Nilo) so ainda hoje reas de grande concentrao populacional.

Despovoamento-diminuio maior ou menor da populao de uma regio ou territrio pode ser resultado de um xodo rural sbito, de um surto migratrio ou da queda da taxa de natalidade / envelhecimento da populao.

Distribuio da populao:NA MADEIRA: Funchal, Cmara de Lobos e Santa Cruz apresenta 69% da populao. Em oposio Porto Moniz, na vertente norte, o concelho menos povoado.NOS AORES: S. Miguel a ilha mais povoada, onde vive 55% da populao, aqui se localizam os concelhos com maior densidade populacional, Lagoa, Ponta Delgada, Ribeira Grande. Os concelhos Corvo, So Roque do Pico e Lagos das Flores so os que apresentam menor densidade populacional.

Fatores que levaram litoralizao:

Fatores econmicos No litoral h uma concentrao de atividades econmicas, atradas pelos benefcios como: densidade de rede de transporte e de infraestruturas, facilidade de acesso aos mercados mais vastos, proximidade aos centros de deciso, oferta de servios s empresas. Melhores condies de emprego Facilidade de acesso a diversos equipamentos sociais Atividade turstica maior no litoral

Fatores fsicos Regies de baixa altitude Clima temperado Posio litoral Fertilidades dos solos

O Despovoamento do interior

As razes para este despovoamento so:-Fluxo migratrio para o estrangeiro-xodo Rural interno para o litoral

xodo rural- expresso que evoca a partida em massa das populaes rurais para as cidadesxodo urbano expresso que evoca a partida em massa das populaes das cidades para aldeias

Problemas/consequncias resultantes do despovoamento do interior: Despovoamento gerado pelo abandono de muitas aldeias, ficando a populao rural dispersa e isolada; Envelhecimento da populao O decrscimo da natalidade e do n de populaes jovens Insuficincia da populao ativa, nomeadamente a falta de mo-de-obra qualificada A perda de importncia agrcola, hoje praticada sobretudo por idosos Degradao ambiental por abandono de muitas terras agrcolas, e expanso das reas de matos, mais suscetveis ocorrncia de incndios Fragilidade do tecido econmico, com repercusses no aumento da populao desempregada A alterao da estrutura da procura de servios, devido s mudanas demogrficas que se refletem diretamente na carncia de servios de apoio populao idosa Insuficincia de infraestruturas e de equipamentos

Aspetos negativos/consequncias da concentrao no Litoral: Expanso de espaos com excesso de construo de edifcios Aparecimento de estratos da populao sem meios para obter uma habitao digna, levando construo de bairros de barracas Insuficincia de equipamentos escolares, de sade e de outros Incapacidade de algumas infraestruturas responder s necessidades da populao Insuficincia de espaos verdes e equipamentos de lazer Aumento dos riscos de inundaes provocados pela construo em leitos em cheia ou pela excessiva, impermeabilizao dos solos Degradao ambiental decorrente da crescente produo de resduos, e do aumento dos vrios tipos de poluio Surgimento de grandes desigualdades sociais no interior das reas urbanas, que originam muitas vezes problemas como a segregao e excluso social

Ordenamento do territrio--O ordenamento do territrio consiste num processo de organizao do espao biofsico, de forma a possibilitar a ocupao, utilizao e transformao do ambiente de acordo com as suas potencialidades. As regras de ordenamento do territrio asseguram a organizao do espao biofsico, controlando o aumento da ocupao antrpica e evitando os problemas da resultantes.A elaborao de cartas de ordenamento do territrio permite definir reas destinadas s diferentes atividades humanas, como, por exemplo, locais de habitao, locais para a prtica agrcola, zonas de interesse ecolgico, etc.

RESUMOS DE GEOGRAFIA:RECURSOS DO SUBSOLO.Definir recurso:Bem oferecido pela natureza que a populao de um pas pode explorar ou aproveitar nomeadamente a gua, os solos e as riquezas de subsolo.Recursos naturais:Riqueza disponvel na natureza nomeadamente a gua, os solos, a vegetao e os subsolos, e que podem ser aproveitados ou explorados para utilizao em diversas atividades humanas.Indicar como se subdividem os recursos naturais: Geolgicos, climticos, hdricos e biolgicos:

Geolgicos ou de subsolo recursos que podem ter duas finalidades, a produo de energia (combustveis fsseis ex: petrleo, gs natural e carvo) ou ento podem ser minerais ou rochas que iro ser transformados pelas indstrias, as chamadas as matrias-primas.Climticos Recursos que esto associados aos elementos climticos (ex: vento e sol que vo dar origem s energias elica e solar, entre outras)Hdrico Reservatrios de gua que podem ser potencialmente teis ao homem para as suas atividades (uso domstico, agrcola, industrial, etc.). Depreende-se que se fala somente em gua doce, a qual existe em percentagem muito pequena disponvel para consumo humano.Biolgicos So disponibilizados pela vegetao existente superfcie (a madeira, as plantas medicinais e a biomassa), pela fauna (a vida selvagem e a pesca) e pelo solo (a turfa).Indicar como se subdividem os recursos geolgicos: energticos e matrias-primas:

Recursos energticos elemento com o qual se pode obter energia. Os recursos energticos podem ser no renovveis (carvo, petrleo,..) e renovveis (energia solar, elica, geotrmica,).Matrias-primas matria em bruto fornecida pela extrao mineira ou pela explorao florestal e agropecuria; transformada pela indstria para fabricar produtos semiacabados e acabados. So tambm considerados matrias-primas o carvo, o petrleo e o gs natural que ainda hoje se utilizam para transformar matrias-primas.Recurso renovvel recursos naturais cujas reservas podem ser continuamente repostas velocidade com que so consumidas, considerando-se, assim, inesgotveis.Recurso no-renovvel recursos naturais que existem em quantidades finitas, no havendo capacidade de reposio das reservas que vo sendo consumidas.Depsitos minerais ou jazidas;Concentrao de minerais teis (metais, combustveis) a maior ou menor profundidade, e cujo teor nas rochas suficientemente grande para que a sua extrao seja economicamente interessante.As principais produes de recursos do subsolo em Portugal

Em Portugal temos a extrao de minerais industriais, rochas ornamentais, minerais metlicos e minerais no metlicos e guas.Minerais industriais rochas para a construo (britas, areias, argilas e mrmores); e outros minerais, como as argilas especiais e o caulino, muito utilizados na indstria cermica.Rochas ornamentais rochas utilizadas para fins decorativos.Minerais metlicos minerais que apresentam na sua constituio substncias metlicas, como por exemplo, o ferro, o cobre, o estanho ou o volfrmio.Minerais no-metlicos minerais constitudos por substncias no metlicas, como, por exemplo, o sal-gema, o quartzo, o feldspato ou o gesso.gua de nascente gua proveniente de um formao subterrnea, e onde fluiu naturalmente at superfcie, podendo ser coletada na nascente ou atravs de um pequeno furo que canaliza a gua da formao at fonte.guas minerais natural gua que provem de fonte natural ou de captao artificial e possui composio qumica e\ou propriedades fsicas das guas comuns, com caractersticas que lhe conferem uma ao teraputica.Definir termalismo utilizao das guas minerais que apresentam substncias qumicas favorveis ao tratamento de certas doenas. Nestas guas vm de falhas que fraturam macios antigos mais ou menos prximos de pontos vulcnicos.Definir gua termal gua mineral cuja temperatura de emergncia 4C mais elevada que a temperatura mdia do local onde emerge. Pode ter aplicaes no campo da medicina.

Indicar as principais unidades morfo-estruturais portuguesas/Explicar cada uma das unidades geomorfolgicas; Macio antigo que se formou na era paleozoica, representa cerca de dois teros do territrio e corresponde a toda a rea norte e a grande parte do centro e do Alentejo. Orlas sedimentares mesocenozoicas que correspondem metade sul do Algarve e faixa compreendida entre Aveiro e Lisboa. Bacias sedimentares do Tejo e do Sado datadas da era cenozoica.

Indicar para cada unidade geomorfolgica os principais recursos existentes Macio antigo ou Macio hesprico: a unidade mais antiga do territrio, constituda fundamentalmente por granito e xistos. nesta unidade que se localizam as jazidas mais importantes de minerais metlicos (cobre, volfrmio, ferro e estanho), energticos (carvo e urnio) e de rochas ornamentais (mrmore e granito). Orlas sedimentares (ocidental e meridional): constitudas essencialmente por rochas sedimentares, os recursos minerais mais explorados so as rochas industriais (calcrio, areias, argilas, arenitos) Bacias do Tejo e do Sado: correspondem unidade geomorfolgica mais recente do territrio, formado pela deposio de sedimentos de origem marinha e fluvial. Os recursos minerais mais explorados so, fundamentalmente, rochas industriais (areias e argilas).

Nas regies autnomas dominam as rochas magmticas ou vulcnicas (basalto e pedra-pomes), mas a sua explorao no tem relevncia econmica.Referir os principais problemas do setor dos recursos do subsolo;A grande parte das jazidas minerais de pequena dimenso. Contudo, a rendibilidade econmica fraca, da, que atualmente existe atividade mineira apenas em duas minas de grande dimenso. Muitas jazidas minerais ocorrem a grande profundidade e localizam-se em reas de acesso difcil devido ao fraco desenvolvimento de infraestruturas rodovirias e ferrovirias que as servem, o que encarece a extrao e o transporte dos minrios; Os custos com a mo-de-obra e com os aspetos da segurana so mais elevadas dos do que noutros pases potencialmente concorrentes de Portugal, que assim conseguem preos de mercado mais competitivos.

A atividade extrativa origina vrios problemas no domnio ambiental, que acabam por funcionar como obstculos ao seu prprio desenvolvimento. As regies onde se localizam as minas registam vrios riscos ambientais relacionados com a degradao da paisagem e a contaminao qumica dos solos e das guas subterrneas e superficiais, quer pelas minas quer pelas pedreiras a cu aberto. Localizar as principais exploraes de rochas em Portugal (ornamentais e industriais);

Classificao Exemplos Utilizao Localizao

Industriais CalcrioGranitoArgilaCaulinoArdsiaXistoAreiaConstruo CivilProduo de cimento e cal guedaLeiriaCosta portuguesa

Ornamentais GranitosCalcrioArdsiasMrmoresFins decorativosFins ornamentaisAlentejoPortalegrevora

Definir recurso endgeno;Conjunto de bens existentes num determinado territrio, desde que explorado.

Definir recurso exgeno;Conjunto de bens que podem ser utilizados por uma regio ou pas, com origem exterior a esse espao.

Explicar as principais potencialidades portuguesas no que se refere s fontes energticas e outros recursos;A mina de Aljustrel (Beja) tradicionalmente produtora de cobre, zinco, chumbo e enxofre apresenta tambm bom potencial na explorao de outros metais como a prata, o ouro, o estanho, o cobalto ou o cdmio, entre outros. A mina de Jales (Vila Real) foi durante muitos anos a nica mina de ouro da Pennsula Ibrica, sendo que devido a prospees recentes, definiu-se a existncia de novas reservas que podero ser potencializadas com a reativao da produo.Em Portugal os projetos com grande viabilidade de aproveitamento energtico relacionam-se com as fontes de: energia hdrica; biomassa; biogs; energia solar; energia elica; energia das ondas.Referir o termalismo como uma rea potencial em Portugal associado ao turismo termas;Atualmente esta atividade entendida como grande potencializadora dos recursos termais das regies onde ocorrem, o que feito alargando a sua oferta ao setor do turismo em geral. A estrutura das estncias termais e a valorizao dos produtos que so oferecidos vo no sentido de promover tambm o lazer e o bem-estar como caractersticas prprias das termas.A colocao em prtica destas mediadas tem tido resultados positivos no aumento do nmero de frequentadores turistas, assim as termas contribuem para o fomento do turismo na regio e para o aumento de um conjunto de atividades que se relacionam direta ou indiretamente com aquele setor, fazendo crescer o volume de negcios. Tais como a atividade hoteleira, atividades de animao, a restaurao e o comrcio local. Consequentemente o desenvolvimento do turismo conduz criao de mais emprego e aumento do consumo da populao, o que pode constituir um fator decisivo para a dinamizao das economias regionais, facto que ocorrendo em reas do interior (caracterizadas pela perda de habitantes) pode ser determinante para a fixao da populao.

2.2 A radiao solarRadiao solar- energia solar que chega terra.Radiao terrestre- radiao de longo comprimento de onda. Traduz-se pela emisso de calor para a terra na banda IV (Infravermelho).

Composio da atmosfera: Azoto (78%) Oxignio (21%) rgon (0.9%) Dixido de carbono (0.03%)

Camadas da atmosfera: Troposfera: a camada inferior e mais densa da atmosfera terrestre, e tem uma espessura mdia de 11 a 12 km. A radiao solar absorvida pela superfcie da Terra, e por sua vez a terra emite calor. Esta emisso mais intensa junto superfcie, e por isso a temperatura diminui com a altitude. O limite superior da troposfera designa-se por tropopausa. Estratosfera: localiza-se sobre a troposfera. Entre os 11 km aproximadamente e os 50 km de altitude. Entre os 20 e os 50 km encontra-se a camada de ozono que atua como filtro para a radiao solar, em particular para a UV (ultravioleta). A presena da camada de ozono e a absoro de radiao solar fazem aumentar a temperatura nesta camada. Assim, o gradiente de variao da temperatura positivo, ou seja aumenta com a altitude. A estratosfera limitada na sua parte superior pela estratopausa. Mesosfera: estende-se desde os 50 km at aos 80 km. a zona mais fria da atmosfera e o gradiente da temperatura volta a ser negativo. Na sua parte superior, a temperatura pode chegar at ao -100C. limitada pela mesopausa. Termosfera: est compreendida entre os 80 e os 60 km, e tem uma densidade muito baixa. A temperatura varia muito com a atividade solar e o gradiente trmico volta a ser positivo podendo atingir o 1500C

Funes da atmosferaFiltra e absorveApresenta-se como uma capa protetora ou filtro do globo, refletindo para o espao ou absorvendo as radiaes solares que seriam excessivas para a vida terrestre.

Protege uma barreira imprescindvel entrada de corpos estranhos na atmosfera, como meteoritos. Estes, devido ao atrito provocado pelo ar, incendeiam-se e acabam por pulverizar-se evitando que atinjam a superfcie do planeta

Controla a temperaturaDevido atmosfera

fonte de vidaConcentra na sua composio, elementos fundamentais vida, nomeadamente o oxignio que permite aos seres vivos respirarem

Balano trmico:A terra e a sua atmosfera recebem energia solar e irradiam a mesma de volta para o espao. O balano da radiao solar deve ser encarado como um mecanismo de compensao que regula a quantidade de radiao que chega a terra e a quantidade de calor que a terra emite para o espao.

composto por 3 partes: radiao solar incidente, a energia solar refletida e a energia emitida pela terra.

Reflexo (30%) Parte da energia que chega terra refletida para o espao no mesmo comprimento de onda que chega terra Percentagem desta energia refletida designa-se por albedo e tem valores muito diferenciados conforme a sua superfcie. Albedo: Refletividade da atmosfera e da superfcie terrestre. O albedo mdio situa-se volta dos 30%, a quantidade de radiao solar que se perde de imediato para o espao. Contudo, os vrios tipos de nuvens e de superfcies tm albedos muito diferentes.

+albedotons claros Absorve menos e reflete mais- Albedo Tons escuros absorve mais e reflete menos

Emisso (70%) Parte da energia emitida para o espao pela terra e pela sua atmosfera sob a forma de radiao de longo comprimento de onda (calor) Radiao absorvida pela terra faz aumentar a temperatura A energia de longo comprimento de onda emitida pela superfcie terrestre e que absorvida pela atmosfera e faz aumentar a temperatura (efeito de estufa) O efeito de estufa deve-se ao H2O, e outros gases como o CO2 O efeito de estufa natural pode ser reforado pelas atividades humanas com, a produo sobretudo de gases de efeito de estufa (utilizao de combustveis fsseis, desflorestao, agricultura intensiva,... Parte do calor ainda dissipada por processos da atmosfera (formao de nuvens, etc.)

Radiao global- radiao solar que atinge uma superfcie, sendo igual soma da radiao solar direta, da radiao solar difusa e da radiao refletida.Radiao solar direta- luz solar recebida diretamente do sol atravs dos raios solares.Radiao solar difusa- luz solar recebida indiretamente, resultante da ao da difrao das nuvens, nevoeiro, poeiras, em suspenso e outros obstculos na atmosfera.Radiao solar terrestre- radiao de longo comprimento de onda. Traduz-se pela emisso de calor na terra pelos IV (infravermelhos).

Efeito de estufa- um processo que ocorre quando uma parte da radiao infravermelha emitida pela superfcie terrestre absorvida por determinados gases presentes na atmosfera. Como consequncia disso, o calor fica retido, no sendo libertado para o espao. O efeito de estufa dentro de uma determinada faixa de vital importncia pois, sem ele, a vida como a conhecemos no poderia existir. Serve para manter o planeta aquecido, e assim, garantir a manuteno da vida. O que se pode tornar catastrfico a ocorrncia de um agravamento do efeito estufa que destabilize o equilbrio energtico no planeta e origine um fenmeno conhecido como aquecimento global.Temperatura- grau de aquecimento ou de arrefecimento de um lugar ou de um corpo.Movimento de Rotao- movimento que a terra executa sobre o seu eixo imaginrio, no sentido oeste-este, e que tem durao de 23h 56 min.Ao longo do dia, a inclinao dos raios solares muda de tal forma, que ao nascer e ao pr-do-sol, a inclinao mxima, e os raios incidem de forma oblqua. Ao contrrio, ao meio-dia, os raios solares incidem mais na vertical. A intensidade da radiao solar varia em funo da obliquidade, dos raios solares observada, ou seja quanto maior a obliquidade menor a intensidade da radiao solar, em virtude da maior massa atmosfrica a atravessar. Tambm a superfcie recetora maior quanto maior for a obliquidade dos raios solares.Consequncias do movimento de rotao: Sucesso de dias e de noites Variao da temperatura ao longo do dia Movimento diurno aparente do solMovimento diurno aparente do sol: movimento que o sol parece descrever em volta da terra, em sentido retrgrado (sentido dos ponteiros do relgio, em sentido este-oeste) em consequncia do movimento real de rotao da terra.

Amplitude trmica- diferena entre a temperatura mxima e a temperatura mnima.Temperatura mdia- mdia dos valores da temperatura. No caso da temperatura mdia anual a soma das temperaturas mensais ao longo do ano a dividir por 12

Movimento de translao- movimento que a terra executa em torno do sol. Tem uma durao de 365 dias e 6 horas e sentido oeste-este.

Solstcios- 21 de Junho conhecido no hemisfrio Norte como o solstcio de vero, e o dia solar que tem aqui a sua durao mxima. 21 de Dezembro conhecido pelo hemisfrio Norte como o solstcio de Inverno, quando a durao do dia a menor de todo o ano). Crculo polar rtico- dia de 24 horas (solstcio de vero)Equincio-ambos os hemisfrios recebem a mesma quantidade de radiao solar, os dias tem a mesma durao das noites em todo o globo. Equincio primavera (H.N.) 21/22de maro. Equincio de outono (H.S.) 22/23 de Setembro

Outros fatores contribuem para a variao da radiao solar, por exemplo a exposio geogrfica importante, pois uma vertente com inclinao igual dos raios solares faz com que estes possam incidir mais na vertical, nas regies de latitudes mdias, aumentando desta forma, a intensidade da radiao solar. A nebulosidade e as caratersticas da atmosfera podem influenciar a quantidade de radiao solar recebida. Assim, as nuvens, a espessura da atmosfera e do H2O podem alterar os processos de absoro, reflexo, e difuso da radiao solar.

Consequncias do movimento de translao: Variao da temperatura ao longo do ano A sucesso de estaes de ano A desigual durao dos dias e das noites Movimento anual aparente do sol

Movimento anual aparente do sol: movimento que o sal parece descrever em volta da terra, em consequncia do movimento de translao.

Constante solar- uma constante usada em astronomia que consiste na taxa qual recebida a energia solar, por unidade de rea, no limite exterior da atmosfera terrestre para a distncia mdia entre a Terra e o Sol. O seu valor de 1,353 kW/m2.

ngulo de incidncia- ngulo que um raio de sol faz com a superfcie ao incidir sobre ela.

Aumenta latitude ngulo de incidncia diminui maior perda de energia solar por absoro, reflexo e difuso, uma vez que a massa atmosfrica a atravessar maior. ngulo de incidncia diminui maior ser a superfcie pela qual a radiao solar se distribui reduz a quantidade de energia recebida

Encosta soalheira- exposta radiao durante a maior parte do dia.Encosta umbria- abrigada da radiao solar. Por vezes h reas da vertente que no chegam a receber radiao solar direta.

Nebulosidade- a presena de nuvens no cu.

Insolao- nmero de horas durante o perodo considerado (dia, ms, ano) em que ocorre radiao solar direta, isto , proveniente do disco solar sem sofrer nem reflexo nem absoro.

Isotrmica- linha que une os pontos/lugares com igual temperatura.

Fatores que fazem variar a radiao solar e consequentemente a temperatura Latitude: quanto maior a inclinao dos raios solares, maior a superfcie que recebe radiao, de que resulta uma menor quantidade de energia recebida por unidade de superfcie. Tambm quanto maior a inclinao dos raios solares, maior a espessura da camada atmosfrica atravessada, o que se vai refletir numa maior perda energtica pelos processos j referidos de absoro, difuso e reflexo. Devido esfericidade da terra, os raios solares atingem a superfcie com diferente inclinao, aumentando do equador para os polos, isto , aumenta com a latitude. Altitude: a temperatura diminui com a altitude; A altitude fundamental para explicar alguns contrastes na distribuio da temperatura. A temperatura diminui coma altitude, com um gradiente mdio de 0,6C por cada 100 metros. Relevo: o relevo tambm interfere na medida em que a orientao das vertentes montanhosas se apresentam mais ao menos expostas ao sol, vertentes umbrias e vertentes soalheiras. Correntes martimas: Ex.: Em Miami tm temperaturas mais elevadas porque se encontra, nas proximidades da corrente quente do golfo, onde nesta zona, a gua do mar regista temperaturas mais elevadas. Las Palmas, influenciado pelas correntes frias das canrias. Assim, apesar das latitudes semelhantes tm temperaturas diferentes.

Variao das temperaturas em Portugal:A temperatura aumenta do norte para o sul por ao da latitude.A temperatura apresenta menores contrastes anuais no Litoral, por ao amenizadora do atlntico.As temperaturas mdias anuais mais baixas registam-se no Noroeste e sobretudo na cordilheira central, devido aos fatores latitude e altitude.Em ambos os arquiplagos, a amplitude trmica anual no muito elevada, devido influncia do oceano.

Cabos, Litoral entre Peniche e Sintra e o cabo S. Vicente amplitudes trmicas mais baixasTrs-os-Montes, Beira interior, Alentejo interior amplitudes mais altas

2.3 Recursos hdricos

Importncia da gua:A gua o elemento fundamental para a existncia da vida. Todos os seres vivos necessitam dela para sobreviverem.A gua o mais importante dos constituintes dos organismos vivos, pois cerca de 50 a 90 % da biomassa constituda por gua. O seu papel nas funes biolgicas extremamente importante e diversificado, sendo necessria, por exemplo, para o transporte de nutrientes e dos produtos da respirao celular e para a decomposio da matria orgnica, que liberta a energia necessria para o metabolismo.Sendo assim, natural que o Homem se preocupe com a forma como a gua se distribui na Natureza e como pode ser acessvel, sendo a disponibilidade de gua potvel um problema crescente da Humanidade.

Entre outros, a gua presta os seguintes servios ambientais: regulao do clima; regulao dos fluxos hidrolgicos; reciclagem de nutrientes; produo de energia;

gua salgada- 97.5%gua doce- 2.5% Cerca de 2/3 da Terra coberto por gua, visto do espao, parece-nos uma bola pequena azul, por este motivo somos conhecidos como planeta azul.

Ciclo da gua

Processos: Precipitao consiste no vapor de gua condensado que cai sobre a superfcie terrestre. (Chuva precipitao no estado lquido) Infiltrao consiste no fluxo de gua da superfcie que se infiltra no solo. Escoamento superficial o movimento das guas na superfcie terrestre, nomeadamente do solo para os mares. Evaporao a transformao da gua no seu estado lquido para o estado gasoso medida que se desloca da superfcie para a atmosfera. Transpirao a forma como a gua existente nos organismos passa para a atmosfera. Evapotranspirao o processo conjunto pelo qual a gua que cai absorvida pelas plantas, voltando atmosfera atravs da transpirao ou evaporao direta (quando no absorvida). Condensao Passagem do estado gasoso ao estado lquido.

Balano hdrico- clculo das disponibilidades hdricas com base nos ganhos (precipitao) e perdas de gua (evapotranspirao) numa determinada regio em funo da capacidade de uso do solo.Presso atmosfrica- presso que a atmosfera exerce sobre a superfcie terrestre.Unidades de medida de presso atmosfrica: 1013 hPa (hectopascais) 1013 mb (milibares) 760 mmHg (milmetros de mercrio)Barmetro- instrumento que mede a presso atmosfricaIsbaras/linhas isobricas-linhas ou lugares que unem pontos com igual presso atmosfrica

3 Fatores que fazem variar a presso atmosfrica:

Altitude: quanto maior a altitude, menor a quantidade de partculas de ar, logo menor o peso logo menor a presso atmosfrica. Temperatura: quanto mais alta a temperatura mais as partculas ficam dispersas e dilatadas, menor o peso, menor a presso.Menor a temperatura, as partculas ficam mais concentradas e retradas, maior o peso, maior a presso.

Cartas sinticas mapa que representa fenmenos atmosfricos (como a presso atmosfrica) a direo, a humidade, entre outras, num determinado momento podendo caraterizar o estado de tempo num local. Centro baromtrico - centro de altas ou baixas presses atmosfricas, representado por linhas concntricas que unem lugares com igual presso atmosfrica.Centro baromtrico de altas presses- centro onde a presso aumenta da periferia para o centro. Nas cartas sinticas representa-se pela letra A ou por um +, sendo que origina frequentemente uma situao de bom tempo, ou seja, ausncia de precipitao.Centro baromtrico de baixas presses- centro baromtrico onde a presso aumenta do centro para a periferia. Nas cartas sinticas representa-se pela letra B ou um -, normalmente origina uma situao de mau tempo, ou seja ocorrncia de precipitao.

Latitude

Justificaes para a variao baseada na latitude:

Razo trmica: centro baromtrico que se forma por influncia da variao da temperatura do ar quando este contacta com a superfcie terreste. Baixas presses equatoriais Altas presses polares

Razo dinmica: centro baromtrico que resulta da subida/descida das massas de ar em latitude e altitude Altas presses subtropicais Baixas presses subpolares

Centro baromtrico de altas presses superfcie- ar divergeEm altitude- ar descendente

Centro de altas presses est associado a um bom tempo, porque o ar atinge a superfcie terrestre, aquece e no h condies para a formao de nuvens nem precipitao

Centro baromtrico de baixas presses superfcie- ar convergenteEm altitude- ar ascendente

Centro de altas presses est associado a um mau tempo, porque o ar superfcie leve, vai ascender e arrefecer em altitude e por isso h condies para condensar, formar nuvens e precipitar.

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Efeito de Coriolis- fora resultante do movimento de rotao da terra que desvia o vento do hemisfrio norte para a direita e para a esquerda no hemisfrio sul. Esta fora nula no equador e atinge os valores mximos nos polos.

Tipos de vento: Ventos alsios- fluxo de vento que circula entre as altas presses subtropicais e as baixas presses equatoriais. Ventos de oeste- fluxo de vento que circula entre as altas presses subtropicais e as baixas presses subpolares Vento de leste/este- fluxo de vento que circula entre as altas presses polares e as baixas presses subpolares.

Convergncia intertropical (CIT)- a intensa radiao solar nas regies equatoriais aquece o ar, o que provoca a sua ascendncia, pois o ar aquecido mais leve. Ao ascender arrefece e condensa, o que confere s regies equatoriais um cariz extremamente chuvoso.

Calmarias equatoriais ou doldrums- grandes espaos sem ventos na regio equatorial devido ao enfraquecimento dos ventos alsios, esta situao frequente na rea afetada pela CIT.

Nas altas presses polares e altas presses subtropicais encontra-se centros de altas presses, logo a precipitao vai ser pouca, pois a alta presso origina bom tempo, ou seja ausncia de precipitao. Nas baixas presses equatoriais e baixas presses subpolares encontram-se centros de baixas presses, logo a precipitao vai ser muita, pois as baixas presses originam mau tempo, ou seja presena de precipitao (lquida no caso das baixas presses equatoriais e slida no caso das baixas presses subpolares).

Estado de tempo-condies atmosfricas registados num lugar num determinado momento.

Clima-sucesso habitual, geralmente 30 anos de estados de tempo que ocorrem num local ao longo do ano.

Elementos que compem o clima: Humidade Precipitao Temperatura Presso atmosfrica Vento

Fatores que fazem variar o clima: Latitude Altitude Proximidade/afastamento do mar (Continentalidade) Relevo e a sua disposio Correntes martimas Exposio geogrfica das vertentes Posio dos vales dos rios relativamente ao litoral Existncia de vegetao

Meteorologia- cincia que estuda os fenmenos atmosfricos.

Climatologia- cincia que estuda a distribuio e as caratersticas dos climas da terra.

Massa de ar- volume de ar onde as diferenas horizontais de temperatura e humidade so relativamente pequenas. Possui uma dimenso horizontal de centenas de quilmetros e a sua homogeneidade produzida pelo contato prolongado.

Massas de ar que afetam Portugal:

No vero: Tropical martima (quente e hmida) Tropical continental (muito quente e seca)

No inverno: Polar martima (fria e hmida) Polar continental (muito fria e seca)

Principais situaes de vero em Portugal: Tipo de tempo de anticiclone com vento de oeste ou noroeste- caracteriza-se pela localizao do anticiclone centrado no oceano atlntico que provoca cu limpo ou pouco nublado, com vento predominante de oeste ou noroeste (que transportam humidade da o maior teor de frescura que se sente no ar) Tipo de tempo de anticiclone com vento de leste ou sudeste- caracteriza-se pela localizao do anticiclone sobre o oceano atlntico e pela existncia de uma depresso (centro de baixas presses de origem trmica localizada a Norte de frica (ou por vezes no interior da pennsula ibrica). Esta situao meteorolgica provoca cu limpo e o aumento das temperaturas. Pode provocar trovoadas de vero com chuvas curtas muito intensas sobretudo nas regies mais interiores e ao fim da tarde.

Principais situaes de inverno em Portugal: Tipo de tempo perturbado de oeste- o estado mais frequente no inverno, resulta da descida em latitude da depresso subpolar que se instala no oceano atlntico a norte / noroeste de Portugal e provoca um choque entre massas de ar com origens distintas (em termos de temperatura e humidade) nomeadamente polar e tropical. Assim temos formao de sistemas frontais ou frentes que vo provocar instabilidade no tempo com cu muito nublado, com chuvas de intensidade varivel e ventos de oeste ou noroeste. Tipo de tempo anticiclone (frio e seco) vulgar no inverno por ao de um anticiclone de origem trmica localizada na europa central e de leste, o nosso pas pode ser assolado (abrangido) por um tipo de tempo muito frio e seco com ocorrncia de geadas devido massa de ar polar continental (fria e seca) e vento de nordeste ou norte. Este tipo de tempo comum manter-se por perodos relativamente longos que pode originar a queda de neve na regio nordeste e nas terras altas. Tipo de tempo com depresso em altitude (gota de ar frio) um tipo de tempo menos frequente do que os anteriores. Resulta da formao de uma depresso do atlntico entre os aores e o continente. O cu apresenta-se muito nublado com precipitaes acompanhadas de trovoadas frequentes. Os perodos de chuva so intensos e podem estender-se por 8 a 10 dias.

Humidade absoluta- quantidade de vapor de gua existente na atmosfera por unidade de volume de ar, medindo-se em gramas por metro cbico (g/m3)

Humidade relativa- razo entre a quantidade de vapor de gua existente num volume de ar a uma determinada temperatura e a quantidade mxima de vapor de gua que esse volume de ar pode conter.Ponto de saturao- quantidade mxima de vapor de gua que o ar pode conter a uma determinada temperatura.

Precipitao- todas as formas de gua, lquida ou slida, que caem das nuvens alcanando o solo. representado em milmetros: Lquida: Chuva Slida: Neve Saraiva Granizo

Tipos de chuva:

Precipitao frontal: resulta do contato de duas massas de ar e de temperatura diferentes, massas de ar polar vindas do norte, e de ar tropical vindas de latitudes mais meridionais originrias dos anticiclones subtropicais. O ar quente ao ascender sobre o ar frio arrefece e o vapor de gua condensa, dando lugar primeiro formao de nuvens e depois queda de chuva.

Precipitao orogrfica: as chuvas orogrficas formam-se quando uma massa de ar hmida encontra uma barreira montanhosa e obrigada a subir.Ao subir a massa arrefece e o vapor de gua condensa em particular na vertente exposta ao fluxo, na vertente oposta acontece o contrrio, ou seja o ar desce, aquece e fica mais seco.

Precipitao convectiva: o grande aquecimento a que por vezes o ar est sujeito aquece o ar pela base. Este aquecimento torna o ar instvel e pode levar sua ascendncia. Ao ascender o ar arrefece e o vapor de gua condensa.

Precipitaes ciclnicas ou convergentes: tipo de chuva resultante da convergncia dos ventos num determinado local.

Precipitao em Portugal:Mais acentuada no Noroeste de Portugal, e menos acentuada no sudeste.

Fatores que fazem variar a precipitao:

Fator latitude: apesar de os limites sul e Norte de Portugal continental apenas distarem 5 graus de latitude, este contribui tambm para o seu contraste, entre as regies norte e sul em termos totais de precipitao e do n de dias. Fator altitude e disposio das vertentes: locais de maior altitude as precipitaes so quase sempre abundantes. Este facto deve-se ao arrefecimento do ar com o aumento da altitude que origina uma mais fcil condensao do vapor de gua. Distncia relativa ao mar (continentalidade): as regies litorais recebem maiores quantidades de precipitaes que o interior. Essa situao deve-se ao facto de estas receberem a influncia de ventos hmidos provenientes do mar. Posio dos vales dos rios relativamente ao litoral: o facto de os rios portugueses terem na sua grande maioria um percurso este/oeste , faz com que os seus vales funcionem como autnticos corredores por onde as massas de ar hmido penetram no interior do pais. Este facto faz com que algumas regies interiores se comportem como se fossem costeiras

Superfcie frontal- duas massas de ar que se encontram, criando reas de contactoFrente-ponto de contacto entre a superfcie frontal e o solo

Frente quente: o ar quente avana sobre o ar frio. A subida d-se de forma mais ou menos lenta e suave e, por isso, a chuva normalmente no muito forte (chuvisco). Frente fria: o ar frio avana em cunha sobre o ar quente obrigando este ltimo a ascender por vezes de forma intensa , chuva forte do tipo aguaceiro. Frente oclusa: o tempo tambm bastante instvel, com ventos fortes e muita chuva. O ar quente obrigado a ascender em virtude da juno do ar frio posterior com o ar frio anterior.

Principais climas mundiais

Climas frios: Polar: Amplitude trmica elevada Precipitaes baixas Temperaturas muito baixas

Subpolar: Amplitudes trmicas menores quando comparado com o polar Precipitaes mais elevadas Temperaturas mais altas

Altitude: Amplitudes trmicas mais baixas Precipitaes mais elevadas Temperaturas mais altas

Climas quentes: Desrtico quente: Todos os meses secos Temperaturas elevadas Precipitao quase nula

Tropical: Seco: +/- 9 meses secos Hmido: +/- 6 meses secos

Equatorial: Muita precipitao Temperaturas elevadas Sem meses secos Amplitude trmica anual nula

Climas temperados: Continental: Precipitaes menores Temperaturas atingem valores negativos Amplitude trmica anual elevada.

Martimo: Precipitao muito elevada Temperaturas mais regulares Amplitude trmica anual mdia

Mediterrneo: +/- 5 Meses secos Temperaturas positivas Tem amplitude trmica anual parecida ao continental martimo, no entanto com mximos e mnimos muito diferentes.

Variao do Clima em Portugal Continental:Portugal continental tem um clima de tipo temperado mediterrneo, caracterizado por um vero quente e seco e por um inverno fresco e hmido. Mas h regies onde se observa uma maior influncia atlntica (noroeste e cordilheira central), e outras onde h mais clara influncia continental (interior norte e sul).

Variao do clima insular em Portugal: Na madeira: o facto de a madeira ser um territrio insular de pequena dimenso permite que a influncia do mar seja muito acentuada.Outro aspeto muito importante est relacionado com o relevo e a disposio das vertentes. Deste modo, no interior da ilha onde se situam as maiores altitudes e que se registam temperaturas mais baixas e as precipitaes mais elevadas. Quando falamos da disposio das vertentes temos de distinguir no caso da Madeira a vertente sul onde predomina um clima com caratersticas subtropicais quente e seco, e a vertente norte, com caratersticas semelhantes regio noroeste de Portugal, ou seja temperaturas suaves e precipitaes elevadas. Porto santo tem caractersticas semelhantes vertente sul

Nos aores: O clima dos aores, semelhante ao da madeira, influenciado pelo oceano. No entanto, quer devido latitude quer devido ao maior afastamento do continente africano temos diferenas significativas em termos climticos. Assim os aores tm nveis de precipitao superiores aos da madeira, e as temperaturas so mais baixas.

Balano Hdrico -clculo das disponibilidades hdricas com base nos ganhos (precipitao) e perdas de gua (evapotranspirao) numa determinada regio em funo da capacidade de uso do solo.

Rio- curso natural de gua que nasce, em geral, nas montanhas e vai desaguar ao mar, a um lago ou a outro rio, ou, por vezes, se entranha na terra.

Regime de um rio- variao mdia do caudal ao longo do ano

Regime dos rios portugueses:As disponibilidades hdricas variam essencialmente devido s quantidades de precipitao, pelo que em termos gerais, podemos dizer que existe uma diminuio no sentido norte-sul, com a passagem dos rios de com regime regular do tipo ocenico (Minho, Douro, Lima, Cvado, Tmega) para rios de regime irregular ou torrencial (Tejo, Mira, Guadiana) que no perodo seco e ou estival quase chega a desaparecer.

Rede hidrogrfica-conjunto formado por um rio principal e os seus afluentes intimamente conectados, incluindo lagos, originando um espao geogrfico que recebe todo o escoamento superficial proveniente das precipitaes ocorridas (bacias hidrogrficas).

Bacia hidrogrfica- rea drenada por um rio e seus afluentes.

Leito de um rio- parte da superfcie sobre a qual corre um rio. o vale que um rio cria atravs da eroso para efetuar o seu percurso.

Tipos de leito de um rio: Leito normal- sulco por onde correm normalmente as guas e as matrias que transportam. Leito de inundao ou cheia- espao do vale do rio que pode ser inundado quando ocorrem cheias. Leito menor ou de estiagem- zona do leito aparente que fica descoberto quando a quantidade de gua do rio diminui, em consequncia da seca prolongada.

Disponibilidade hdrica- quantidade de gua disponvel.

Cheia-aumento do caudal de um rio para alm do seu valor normal.

Inundao- resultado de uma chuva que no foi suficientemente absorvida pelo solo e outras formas de escoamento, causando transbordamentos. Tambm pode ser provocada pelo homem atravs da construo de barragens e pela abertura de comportas.

Caudal- quantidade de gua em m3 que passa por uma seo de um rio por unidade de tempo.

Fatores que fazem variar o caudal: As quantidades de precipitao ao longo do ano Degelo no topo das montanhas A natureza do rio e a permeabilidade da mesma A vegetao evita uma escorrncia mais forte diminuindo por essa via a probabilidade de cheias. A inexistncia de vegetao nas vertentes dos rios faz aumentar a velocidade das guas aumentando as inundaes A ao do homem- pode ser prejudicial quando reas de inundao do leito de um rio com construes desordenadas, pela impermeabilizao do solo, uma consequncia do processo de urbanizao e ainda com a distribuio da cobertura vegetal com as atividades econmicas e por outras aes antrpicas. Um das formas de controlar o caudal dos rios est associado construo das barragens.

Etapas do processo erosivo de um rio

1 Fase jovem- Desgaste/ eroso vale em v fechado (garganta)

2- Fase adulta- transporte vale em v aberto

3 - Fase idosa- sedimentao- vale de fundo largo e plano

Os rios apresentam um declive maior junto ao montante (junto nascente) do que a jusante (mais prximo da foz). A representao grfica do declive do leito do rio da nascente foz, designa-se por perfil longitudinal do rio.

Perfil transversal- que nos d a forma do vale em determinadas sees do rio. O troo a montante de um vale mais prximo da nascente tem igualmente uma forma em v estreito e as vertentes so declivosas. medida que o escoamento vai aumentando, a forma do vale alarga-se continuando a existir vertentes. Junto foz, o vale alarga-se consideravelmente e tem um fundo plano. Aqui podero existir fenmenos de meandrizao.

Barragem- uma barreira geralmente feita de terra ou de beto armado, construda num curso de gua para a sua reteno, destinada produo de eletricidade, de abastecimento domstico ou industrial para a irrigao, para a regularizao dos cursos de gua.

Funes das barragens: Produo de energia hidreltrica Abastecimento de guas s populaes para uso domstico e para atividades econmicas (agricultura, indstria, etc.) Constituio de reservas hdricas mais importantes em climas de precipitaes regulares. Regularizao dos caudais, este aspeto igualmente importante em climas do tipo mediterrneo, onde os perodos de seca se seguem a outros a outros de precipitaes abundantes que provocam o aumento dos caudais e de consequente cheias. Aproveitamento das albufeiras para fins tursticos, que embora no constitua a primeira razo para sua construo, tem vindo assumir uma importncia cada vez maior em termos de desenvolvimento local e regional.

Impactos negativos das barragens: Alteraes visuais das paisagens Destruio total ou parcial e aldeias e outras infraestruturas Destruio da fauna e flora da regio Destruio do patrimnio histrico com valor incalculvel

Lagoas e albufeiras:Quer as lagoas, quer as albufeiras so importantes reservatrios de gua doce. As lagoas podem ter diferentes origens, mas aquelas que existem em Portugal, so nomeadamente e de pouca profundidade.As albufeiras (lagos se formam pelo enchimento a montante de uma barragem) constituem os mais importantes reservatrios de gua doce superficial em Portugal. A par disso, tm a funo de poder regularizar os regimes dos rios (controlando cheias e estiagens e permitindo a existncia de um caudal ecolgico) e de produzir eletricidade e reservar gua para rega e abastecimento s populaes.

guas subterrneas:A gua da chuva pode infiltrar-se no solo e subsolo devido gravidade. Durante a infiltrao, a gua pode encontrar uma camada de rocha impermevel, comeando a acumular-se em profundidade. s formaes geolgicas que permitem a circulao e o armazenamento de gua nos seus espaos vazios, possibilitando a sua explorao economicamente rendvel d-se o nome de aqufero. Em Portugal, os aquferos so de trs tipos: porosos, crsicos e fissurados.O Macio antigo pobre em aquferos. Pelo contrrio a bacia do Tejo-Sado especialmente rica em reservas de gua subterrnea, com cerca de 72% do total do pas. As orlas ocidentais e meridional tm grande uma grande variedade de aquferos, possuindo cerca de 21% das reservas extraveis.As regies do macio antigo so constitudas por rochas pouco permeveis: xistos e granitos. A gua s consegue infiltrar-se onde as rochas esto fissuradas.A bacia do Tejo-Sado possui o maior sistema de aquferos da Pennsula Ibrica.Na orla ocidental, os sistemas aquferos so importantes e de elevada produtividade. So regies onde h grandes extenses de rocha calcria, por vezes muito carsificada, o que facilita a infiltrao da gua. As regies calcrias da rea de Leiria-Ftima so extremamente ricas em subterrneas toalhas crsicas. Existem mesmo rios subterrneos, caractersticos destas regies, que, quando afloram superfcie, constituem nascentes com caudais importantes, designadas por exsurgncias. Por vezes, os rios, ao chegar a uma regio calcria, desaparecem superfcie, tendo parte do seu percurso subterrneo, aparecendo novamente superfcie uns quilmetros mais frente, nas denominadas ressurgncias.

Riscos atuais para as disponibilidades hdricas:As guas subterrneas so afetadas pelo arrastar de poluentes atravs da infiltrao da gua da chuva. Os rios so contaminados por efluentes de vrias origens, que so despejados, diretamente nos recursos de gua. As atividades humanas mais poluidoras para os recursos hdricos so as atividades indstrias, os efluentes domsticos e as atividades agrcolas;

Causas & consequncias da m gesto dos recursos hdricos: Resduos industriais: podem ser slidos ou lquidos, ou ainda produtos que podem ser dissolvidos e arrastados por guas de infiltrao;Atividades agropecurias so tambm grandes poluidoras dos recursos hdricos, destacando-se as descargas poluentes da criao de porcos, ou a contaminao de aquferos atravs de pesticidas.Efluentes domsticos so outro grande sector poluidor das guas. H nelas grandes quantidades de vrus e de bactrias e, nos pases menos desenvolvidos, onde no h redes de esgotos, causam grandes epidemias de tifo ou de clera, por exemplo.Salinizao, que ocorre nos aquferos junto ao litoral. Em Portugal continental, existem muitos aquferos junto ao litoral e a sua sobre-explorao pode fazer com que a gua salgada, mais densa, penetre nos aquferos, fazendo chegar grandes quantidades de gua salgada e furos e poos, inutilizando recursos hdricos preciosos.Eutrofizao que est relacionado com o aparecimento de grandes quantidades de algas verdes e azuis nos rios, lagos e albufeiras. Estas algas desenvolvem-se devido ao lanamento para os rios de grandes quantidades de resduos orgnicos que favorecem a sua proliferao. As algas multiplicam-se, consomem grande parte do oxignio da gua, podendo