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Projeto de Re-design da revista 4x4 e cia, para o curso de Design Grafico do Centro Universitario Belas Artes
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Sumário
1216
14
20
26Mundo 4x4
On Road
2 rodas
Dossiê
Air Cross
30
48
5258
54
42
L200
Nordeste
Off Road
Destaque
Internacional
TUDO SOBRE O
2011RALLY DAKAR
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 6
amos dividir em categorias, para facilitar: primeiro, considera-
mos o carro parado. Os testes dinâmicos, com o veículo em
movimento, serão comentados no final.
Chassis/Carroceria - Boa parte dos jipes ainda usa o conceito
chassis + carroceria, pois é um sistema robusto, de fácil manutenção e
que permite uma boa variedade de alterações.
Deve-se observar o alinhamento do chassis, procurando por pequenas
trincas e soldas. Isso indicará uma provável fadiga de material, o que
pode comprometer esse chassis em muito pouco tempo. Os jipes mais
antigos com sistema de suspensão baseado em molas semi-elípticas (o
famoso feixe de molas) possuem chassis do tipo aberto (perfil em
Dos jipes construídos no sistema de monobloco, o Niva possui alguns
pontos que devem ser observados com cuidado, como o local de fixa-
ção da transferência. Devido ao esforço, esse é um ponto onde ocor-
rem trincas com relativa facilidade. Não que isso seja comum. Uma boa
maneira de verificar isso - já que a observação pura e simples pode não
revelar nada - é checar se as alavancas de engate do bloqueio de dife-
rencial e de reduzida estão trepidando muito. Isso costuma ser um indício
de trincas no monobloco. As buchas de fixação da carroceria são outro
item a ser observado. Originalmente, elas são feitas de borracha, porém
atualmente muitos proprietários as substituem por poliuretano, para obter
uma maior durabilidade. Porém, isso tem um preço. O poliuretano, por
ser um material mais duro que a borracha, transfere mais os esforços
e trepidações do chassis para a carroceria, forçando esses pontos a
um acentuado esforço, causando muitas vezes trincas que podem estar
encobertas pela própria bucha de fixação. Uma boa “balançada” pode
revelar rangidos “ocultos”.
Se o jipe tiver molas semi-elípticas (feixe de molas), observe a sua curva-
tura. Se estiver quase reta, com os jumelos abertos, significa que o feixe
está “cansado”. Muitas vezes apenas uma rearqueada resolve. Por outro
lado, lâminas muito arqueadas deixam a suspensão dura. Um meio termo
é sempre o melhor.
Remoles tionemos
Bus is in conse dolut as dolum ipient laut apiet
faciunte quam, sa que aut aut remoles tionemos
quae num alitati asimoditio maiorpo reperi num
latecuptatur aspe pliciatur?
DIRETOR DE REDAÇÃO: Alex Sander Braga
DIRETOR DE ARTE: André Felipe Rinaldi
REDATOR CHEFE: Graziella Mendes dos Santos
EDITORES: Alex Sander Braga; André Felipe Rinaldi; Graziella Mendes dos Santos; Giulianna Pazos Corbo
REPORTERES: Alex Sander Braga; André Felipe Rinaldi; Gra-ziella Mendes dos Santos; Giulianna Pazos Corbo
ARTE: Alex Sander Braga; André Felipe Rinaldi
COLABORADORES: Alex Sander Braga; André Felipe Rinaldi; Graziella Mendes dos Santos; Giulianna Pazos Corbo; Alex Sander Braga; André Felipe Rinaldi; Graziella Mendes dos Santos; Giulianna Pazos Corbo
ESTAGIÁRIOS: Alex Sander Braga; André Felipe Rinaldi; Gra-ziella Mendes dos Santos; Giulianna Pazos Corbo
ASSISTENTE DE REDAÇÃO: Giulianna Pazos Corbo
PESQUISA: Graziella Mendes dos Santos; Giulianna Pazos Corbo
GERENTE: Alex Sander Braga
DESENVOLVEDORES: Alex Sander Braga; André Felipe Rinaldi; Graziella Mendes dos Santos; Giulianna Pazos Corbo
PUBLICIDADE: Giulianna Pazos Corbo
DIRETORIA DE PUBLICIDADE: Graziella Mendes dos Santos
DIRETOR DE PUBLICIDADE: André Felipe Rinaldi
DIRETOR DE CRIAÇÃO: André Felipe Rinaldi
COORDENADOR DE PUBLICIDADE:Giulianna Pazos Corbo
COORDENADOR DE EVENTOS: Alex Sander Braga
COORDENADOR DE PESQUISA DE MERCADO: Graziella Mendes dos Santos
MARKETING
DIRETOR DE VENDAS: Graziella Mendes dos Santos
COORDENADORA DE VENDAS: Alex Sander BragaCOORDENADOR DE MARKETING: Graziella Mendes dos Santos
4x4 | O Guia Off-Road
ser um material mais duro que a borracha, transfere mais os esforços e trepidações do chassis para a
carroceria, forçando esses pontos a um acentuado esforço, causando muitas vezes trincas que podem
estar encobertas pela própria bucha de fixação. Uma boa “balançada” pode revelar rangidos “ocultos”.
A
Editorial
Novembro de 2010 7
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 8
Novembro de 2010 9
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 10
Cartas
No Brasil, a Kia já confirmou que apresentará a nova geração do utilitário em outubro no Salão do Automóvel de São Paulo, com as vendas começando após o evento. O teto do modelo flagrado também revela um desenho mais arredondado, com uma espécie de caída na parte traseira. A lateral também muda completamenGustavo Rosaneli | Atibaia SP
O visual é completamente novo. A dianteira traz grade com o novo padrão, semelhante ao do Cerato, enquanto o conjunto ótico tem desenho bem agressivo e com componentes de LED. As linhas das laterais também são bem mais modernas e esportivas do que.Alan taho | Rio de Janeiro RJ
Habilitação tirada, preparamos uma “grande expedição”, uma viagem longa, fomos a Ubatuba, o Série I (vim a saber depois, um raro 88” - 1.956) rebocando um trailer, pesa-do, mas o bicho chegou lá e depois voltou, sem problemas mecânicos maiores (a menos de uma troca de embreagem que eu mesmo fiz.Diogo Faro| Florianópolis SC
Recheado de equipamentos, o EcoSport ganha o cliente mais pelo estilo que pelo comportamento di-nâmico. Ao contrário do AirCross, o aventureiro da Ford faz curvas com um pouco menos de confiança, o que se deve, também, a seu maior mérito: o de ser um modelo desen-volvido para ser como um utilitário. Seu centro de massa, muito mais alto que o dos concorrentes.Claudio Bezerra | São Paulo SP
O competidor deverá estar atento à documentação necessária para a inscrição, como termo de respon-sabilidade para navegadores idade mínima de 16 anos - e ‘Zequinhas’ menores de idade (mínima de 12 anos), além da autorização de uso para veículos de terceiros, que tam-bém estão disponíveis no site. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone da Central CopaLucas Theotonio | Jundiaí SP
No ano passado, quando da primeira edi-ção, os vencedores da prova foram Roberto Reijers e Rogério Almeida, na categoria Pro-tótipos do rally Dakar
@geejotaO trecho já foi levantado pelo diretor de pro-va Theo Gardiano e variedades no caminho não vão fal¬tar: “Teremos estradas abertas, trechos de areia, barro, piso duro.
Em nossos testes, ela foi o segun-do melhor carro em número de quesitos de destaque, atrás só do AirCross. São dela os melhores números de retomada de 80 a 120 km/h, de ruído em ponto morto e de consumo urbano (7,3 km/l) e rodoviário (10 km/l). Ela também se destacou nas acelerações e nas frenagens, itens sempre importan-tes para a segurança.Victor Maritan | São Paulo SP
No sábado, a partir das 9h, será dada a largada para a quarta etapa do ano, com os pilotos saindo para a trilha a cada um minuto. A chegada do primeiro deverá ser por volta das 14h30. A festividade de encerramento começará às 19h30, com início do jantar a partir das 20h, seguido do discurso de encer-t22h00. A cerimônia será encerradaMario Renteiro | São Paulo SP
TWITADAS
@raphael_bispoNa segunda-feira, dia 15 de novembro, fe-riado da Proclamação da República, será a largada simultânea de todas as categorias às 9h, no Parque Nacional de Maçã.
@brunno_hssNo ano passado, quando da primeira edi-ção, os vencedores da prova foram Roberto Reijers e Rogério Almeida, na categoria Pro-tótipos do rally Dakar
@marco_ltNa segunda-feira, dia 15 de novembro, fe-riado da Proclamação da República, será a largada simultânea de todas as categorias às 9h, no Parque Nacional de Maçã.
@sent_portO trecho já foi levantado pelo diretor de pro-va Theo Gardiano e variedades no caminho não vão fal¬tar: “Teremos estradas abertas, trechos de areia, barro, piso duro.
Comentários e menságens | O que os leitores da 4x4 pensam sobre a revista
Novembro de 2010 11
A NOVA CARA DA REVISTA 4X4
NESTA EDIÇÃO VOCÊ VAI VER:
A parceria entre as equipes do rali e diversos ór-gãos encarregados nas questões ambientais tem sido continuamente realizada em todas as fases de preparação para o Dakar 2011.
“As rotas estão sendo selecionadas, evitando a passagem por áreas ambientalmente mais sensí-veis. Além disso, visando a preocupação com o efeito estufa, uma nova avaliação do rastro do car-bono foi encomendada, a fim de determinar o nível de emissão de gases”, destacou Klever Kolberg, que na edição passada inovou no mais exigente e perigoso rali do planeta ao ser o primeiro com-petidor da história do evento a utilizar-se de um veículo movido a etanol.
Seguindo a tradição, a prova terá um percurso di-ferente do anteriores. A largada acontece no dia 1º. de janeiro de 2011 em Buenos Aires, rumo a Córdoba, mas seguindo rumo norte no territó-rio Argentino até San Salvador de Jujuy, quando acontece a travessia da Cordilheira dos Andes. Para o bom desempenho durante a temporada, Flávio contou com produtos de alta qualidade, fa-bricados pela Radiex. “Contamos com os melho-res produtos disponíveis no mercado, e para nós é uma honra representar essa marca nas pistas. Particularmente vejo esse novo Campeonato com bons olhos, pois teve mais acertos do que erros, e uma grande vontade dos organizadores em elevar nosso esporte a outros níveis.
Percurso novo e ansiedade a mil. A cidade de Garuva vive a expectativa de sediar pela primeira vez uma prova de rali de regularidade. A compe-tição contemplada foi o Campeonato Rally SC, organiza¬do pela SC Racing em parceria com o Clube do Jipeiro, e que entra em sua 4ª etapa. Especifica¬mente nesta prova, serão cinco ca-tegorias, uma a mais: Super Master, Graduados, Junior, Cidade e Expedition. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.racingsc.com.br. Acabou o rally as meia hora
O trecho já foi levantado pelo diretor de pro-va Theo Gardiano e variedades no caminho não vão fal¬tar: “Teremos estradas abertas, trechos
de areia, barro, piso duro, piso escorregadio, ou seja, toda condição fora de estrada possível estará nesta prova. Serão aproximadamente 100 quilô-metros de trechos cronometrados e quatro horas de rali. Exploramos bem a região. Temos cerca de 50km² só para a disputa”. Com tanto espaço e dificuldades diversificadas, aumenta também a atenção em re¬lação ao desempenho das duplas: “No começo será um exercício mais para o piloto e depois para o navegador. Perto do final da pro-va, o trabalho dos dois será o mesmo. O rali será técnico, mas exi¬gindo um pouco mais do que foi exigido até hoje. Vamos treinar o refino dos com-petidores. Todos terão total condição para andar bem, mas tem que ir certo e na metragem.
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 12
segunda edição do Rally das Serras será realizada no perí-odo de 12 a 15 de novembro, na cidade de São Joaquim, em Santa Catarina. Pela segunda
vez, pilotos de motos e quadriciclos e pilo-tos e navegadores de carros e caminhões enfrentaram as trilhas da região em uma disputa que promete ser emocionante e bastante técnica. O II Rally das Serras é vá-lido pelos Brasileiros de todas as categorias e ainda servirá de preparação para o Dakar 2011, fatos que dão ainda mais importân-cia à competição. As inscrições seguem abertas e podem ser feitas pelo site da www.webventure.com.br.
Como é tradicional nas provas organizadas por Dyonisio Malheiro, diretor-geral do Rally das Serras, a expectativa é de muita técni-ca em todas as especiais. Nesta edição, o percurso passará pela região de Coxilha Rica, que engloba as cidades de São Jo-aquim, Painel, Lages e Vacaria, com uma diversidade enorme de terrenos e desafios, como acontece no Deserto do Jalapão, no estado de Tocantins.
“A primeira metade será feita na região, que apresenta dificuldades com pedras, altas serras, rios, cachoeiras e fazendas centenárias. Com minha experiência, tenho certeza que este será, em breve, um novo
Jalapão para os amantes do off-road”, ex-plica. Malheiro ainda explica o restante da prova. “Também passaremos pela Rota dos Canyons, com trechos difíceis e técnicos, mas de uma beleza muito grande. A prova será bastante interessante, sem falar que teremos apoio do Jeep Clube de São Joaquim e Jeep Clube de La-ges”, completa.Mas o Rally das Serras não será interessante apenas para pilotos e navegadores. Isso por-que o percurso permite que o público prestigie as disputas. A competi-ção será atrativa também para as famílias, graças à programação que será preparada para o evento.
No ano passado, quando da primeira edição, os vencedores da prova foram Roberto Reijers e Rogério Almeida, na categoria Protótipos. A segunda coloca-ção ficou com Mauricio e Gustavo Bor-tolanza, enquanto Marcos Moraes e Edu Sachs terminaram em terceiro lugar. Na categoria Super Production o primeiro lugar foi para Reinaldo Varela e Marcão Macedo, enquanto Carlos Policarpo e Rômulo Seccomandi levaram a melhor na Production.
Nova categoriaA prova terá um novo formato. Na sexta--feira, dia 12, será reservada para abertura do parque de apoio e a Festa de Abertura do II Rally das Serras, ambos no Parque Nacional da Maçã. No sábado serão rea-
lizadas as vistorias de motos e quadris, além da Largada Promocional de ambas no Centro da cidade. As provas co-meçam no domingo, dia 13, com motos e qua-dris a partir das 10h, na Coxilha Rica. O dia tam-bém será das vistorias de carros e caminhões,
briefing para todas as categorias, Larga-da Promocional (18h) e Prólogo Noturno (20h30) para todas as categorias.
Na segunda-feira, dia 15 de novembro, feria-do da Proclamação da República, será a lar-gada simultânea de todas as categorias às 9h, no Parque Nacional de Maçã. Um pouco mais tarde, às 10h, começam a especiais, sendo que motos e quadris largarão em Lava Tudo, enquanto carros e caminhões sairão de Cochilha Rica. A cerimônia de pre-miação está prevista para as 13h30, tam-bém no Parque Nacional da Maçã. Ao todo, os participantes percorrerão cerca de 280 quilômetros, com 200 deles de especiais.
Rally O
A
das SerrasOrganizador aposta na descoberta
de um “novo Jalapão”. Prova será
disputada entre os dias 12 e 15 de
novembro, em São Joaquim (SC)
A prova terá um novo formato. Na sexta-feira, dia 12, será reservada
para abertura do parque de apoio e a Festa de
Abertura do II Rally das Serras, ambos no Parque
Nacional da Maçã.
Mundo 4x4
Novembro de 2010 13
O Convention & Visitors Bureau apresenta o Rally das Serras/Copa Baja Santa Catarina, com realização da Racing Adventure e São Joaquim Eventos Radicais, organização da Federação de Automo-bilismo do Estado de Santa Catarina e Fede-ração de Motociclismo Catarinense, e supervi-são da Confederação Brasileira de Automobi-lismo e Confederação Brasileira de Motociclis-mo. A 4ª etapa do campe-onato será realizada no próximo sábado, dia 30, em Garuva, na região norte de Santa Catarina.
Percurso novo e ansie-dade a mil. A cidade de Garuva vive a ex-pectativa de sediar pela primeira vez uma prova de rali de regularidade. A competição contemplada foi o Campeonato Rally SC, organiza¬do pela SC Racing em parceria com o Clube do Jipeiro, e que entra em sua 4ª etapa. Especifica¬mente nesta prova, serão cinco categorias, uma a mais: Super Master, Graduados, Junior, Cidade e Expe-dition. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site www.racingsc.com.br.
O trecho já foi levantado pelo diretor de pro-va Theo Gardiano e variedades no caminho não vão fal¬tar: “Teremos estradas abertas, trechos de areia, barro, piso duro, piso es-corregadio, ou seja, toda condição fora de estrada possível estará nesta prova. Serão aproximadamente 100 quilômetros de tre-chos cronometrados e quatro horas de rali. Exploramos bem a região. Temos cerca de 50km² só para a disputa”. Com tanto es-paço e dificuldades diversificadas, aumenta também a atenção em re¬lação ao desem-penho das duplas: “No começo será um exercício mais para o piloto e depois para o navegador. Perto do final da prova, o tra-balho dos dois será o mesmo. O rali será técnico, mas exi¬gindo um pouco mais do que foi exigido até hoje. Vamos treinar o refino dos competidores. Todos terão total condição para andar bem, mas tem que ir
Campeonato Rally SC segue para percurso inédito
“Teremos estradas abertas, trechos de areia,
barro, piso duro, piso escorregadio, ou seja, toda condição fora de estrada possível estará
nesta prova. Serão aproximadamente 100 quilômetros de trechos cronometrados e quatro
horas de rali. Exploramos bem a região.
Rafael BonilhaBus is in conse dolut as dolum ipient laut apiet
faciunte quam, sa que aut aut remoles tionemos
quae num alitati asimoditio maiorpo reperi num
latecuptatur aspe pliciatur?
certo e na metragem correta”, alerta Theo.Nova categoria. Abrindo o espaço a todos os amantes do mundo 4x4, a SC Racing e o Clube do Jipeiro definiram uma nova
categoria para a prova de Garuva. Aos inte-ressados em curtir a trilha, sem a obrigação de chegarem aos locais certos e horários pre-cisos, a dica é irem na Expedition. Nesta cate-goria, um responsável pelo comboio leva os competidores para um passeio, que tem em seu percurso belas pai-sagens e travessias per-to do mar.
Contagem regressivaAlém de apoiarem o rali, a Prefeitura de Garuva conta ansiosamente os dias que faltam para a prova. A cidade tem amplo espaço para realização de esportes des-
se tipo, com 503km² de área e so¬mente cerca de 20 por cento é urbanizado. O restante faz parte de zonas rurais e áreas de preser¬vação ambiental. Por esse mo-tivo e suas paisagens naturais que a Pre-feitura resolveu apoiar a cau¬sa: “Nossa região é muito bonita e a população gosta desse tipo de esporte. O evento também mo¬vimenta o turismo e o comércio da ci-dade. Esse foi o primeiro contato, com uma edição tipo de a¬mostra, mas pode ser que no futuro venha se tornar fixa”, afirma Christine Zwetter Teixeira, chefe do setor de Turismo de Garuva.
O regulamento da prova, bem como a classificação e inscrições podem ser con-feridos no site www.racingsc.com.br. O Campeonato Rally SC tem o apoio Prefei-tura Municipal de Garuva, Blumenau sto Maçã, Andardac Hotel, Hankook Pneus, Jeep Clube Guaramirim, Jeep Clube de Jaraguá do Sul, Jeep Clube de Florianó-polis, Jeep Clube de Blumenau e Clube do Jipeiro Joinville.
Jeep de Rafael Bolina atolado na lama em meio ao Rally de Sanra Catarina
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 14
Flávio Machado supera adversidades e é vice-campeão da Superliga de MotoCross
iloto esteve afastado por 20 dias das pistas, mas conseguiu o quarto lugar da última etapa, ga-rantindo o vice na temporada
Poços de Caldas (MG) foi palco no último domingo (21) da 7ª e última etapa da Su-perliga de MotoCross. Disposto a brigar pelo vice da categoria MX4, o piloto Flávio Machado da Radiex Team superou todos os obstáculos, e saiu da cidade mineira com o segundo lugar garantido, e após uma tem-porada de muita disputa, o vice foi muito comemorado.
“Fomos para Poços com a missão de brigar pelo menos pelo vice-campeonato, e deci-dido a fazer valer o esforço de todo o ano, fazendo as contas, tínhamos que chegar ao menos no 5º lugar, para garantir o vice, e isso não foi uma tarefa fácil, pois senti a lesão e a falta de preparo por ficar mais de 20 dias sem treinar. Mas no final deu tudo certo, larguei bem, e me mantive em 3º du-rante quase toda a prova, terminei em 4º, garantindo o vice”, declarou Flávio, que fez
questão de dedicar a conquista a Radiex, pela confiança depositada desde o início.
Para o bom desempenho durante a tem-porada, Flávio contou com produtos de alta qualidade, fabricados pela Radiex. “Conta-mos com os melhores produtos disponíveis no mercado, e para nós é uma honra rep-resentar essa marca nas pistas. Particular-mente vejo esse novo Campeonato com bons olhos, pois teve mais acertos do que erros, e uma grande vontade dos organiza-dores em elevar nosso esporte a outros níveis de visibilidade junto à mídia, sendo im-portante para os patrocinadores dos atletas e do próprio evento”, explicou o piloto sobre o torneio que teve início este ano.
Brasileiro de MotoCrossMesmo não conseguindo participar da penúltima etapa do Campeonato Brasileiro de MotoCross, Flávio analisa sua partici-pação na prova de maneira positiva. “Esse ano foi o mais competitivo dos últimos anos, fiquei chateado de não ter participado da etapa de Brasília.
1º Wellington Ferreira- 57 pontos
2º Flávio Machado - 41 pontos
3º Julio Xavier - 35 pontos
4º Leo Lopes - 27 pontos
5º Dário Jr. - 26 pontos
6º Anísio Clasen - 17 pontos
7º Junior Feitosa - 13 pontos
8º José Neto - 11 pontos
9º Sandro da Rosa - 11 pontos
10º Valdinei Marcolin - 10 pontos
11º Oscar Kleiber - 10 pontos
12º Paulo Monteiro - 9 pontos
13º Rogério Schimitt - 9 pontos
14º Ricardo Bicalho - 9 pontos
15º Ailton Rodrigues - 8 pontos
16º Ingo Junior - 8 pontos
17º Marcos Evangelista - 8 pontos
18º Renato Carvalho - 7 pontos
Classificação finalCategoria MX4
P
2 Rodas
Flávio Nachado descendo duna na Superliga de MotoCross
Novembro de 2010 15
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 16
Gigante A nova
das ruasSurgiram as primeiras imagens
sem camuflagem do novo Kia
Sportage 2011. Assim como
ocorreu recentemente com
imagens arquivadas do novo Fiat
Uno no INPI (Instituto Nacional
da Propriedade Industrial),
arquivos registrados na OHMI
(agência responsável pelo
registro de marcas e patentes
válidas nos 27 países da União
Européia) vazaram de seus
arquivos e caíram na rede.
Kia divulgou nesta quarta-feira (03) as primei-ras imagens oficiais da nova geração do utili-tário Sportage. A apresentação ao público do Novo Kia Sportage 2011 acontecerá em mar-ço no Salão de Genebra. No Brasil, o modelo
será apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo em outubro.
Seguindo a nova identidade visual da marca, o Kia Sportage 2011 ganhou linhas bem mais esportivas e modernas. O responsável por criar este novo visual, assim como os últimos lançamentos da marca como o Novo Cerato e Cadenza, é o chefe de design Peter Schreyer, profissional que trabalhou durante vários anos na Audi.
O visual é completamente novo. A dianteira traz grade com o novo padrão, semelhante ao do Cerato, enquan-to o conjunto ótico tem desenho bem agressivo e com componentes de LED. As linhas das laterais também são bem mais modernas e esportivas do que o modelo atual assim como o desenho da traseira.
Por enquanto, a marca não divulgou detalhes técnicos, gama de motores e os equipamentos do Novo Sportage 2011, reservando as novidades apenas para o Salão de Genebra. O que se sabe é que o utilitário compartilha diversos componentes com o Novo Hyundai ix35 (nova geração do Tucson).
A
On Road
Novo Kia Sportage
Novembro de 2010 17
No Brasil, a Kia já confirmou que apresentará a nova geração do utilitário em outubro no Salão do Automóvel de São Paulo, com as vendas começando após o evento.
O teto do modelo flagrado também revela um desenho mais ar-redondado, com uma espécie de caída na parte traseira. A lateral também muda completamente, e nesta nova configuração, a janela espia traseira não existe mais.
Segundo o site Kia World, o novo Kia Sportage 2011 será apresen-tado oficialmente no próximo Salão do Automóvel de Los Angeles e seu lançamento na Coréia do Sul será em fevereiro de 2010.
Por enquanto, não existem informações sobre a chegada da nova versão ao mercado brasileiro, mas com a atual estratégia agressiva da Kia por aqui, não será nenhuma surpresa o Sportage 2011 apa-recer no Brasil já no ano que vem.
Compartilhando plataforma e mecânica com o novo Hyundai ix35 (substituto do Tucson), o novo Sportage apresenta um visual mais encorpado que o do modelo que substitui e com linhas menos rebuscadas que as do irmão coreano, além de nítida evolução na qualidade construtiva dos materiais.
A versão oficial é esperada para o Salão de Genebra, no próximo mês de março. A chegada ao mercado brasileiro está prevista para o segundo semestre deste ano, possivelmente, no Salão do Au-tomóvel de São Paulo.
Remoles tionemos
Bus is in conse dolut as dolum ipient laut apiet
faciunte quam, sa que aut aut remoles tionemos
quae num alitati asimoditio maiorpo reperi num
latecuptatur aspe pliciatur?
1
2
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Hyundai ix35Em crescimento no mercado brasileiro, com o sucesso
de seus utilitários esportivos, a Hyundai não demorou
para lançar o ix35 no país. Ele estreou na Coreia do Sul
no último trimestre de 2009, como substituto do Tucson,
mas entra agora no Brasil em uma posição superior ao
antigo modelo.
Honda CR-VO CR-V, ao contrário, socializa melhor o espaço. Seu
painel de instrumentos tem mostradores grandes que
podem ser visualizados até pelos passageiros do banco
de trás. E o motorista, que pode ter seu ímpeto no
acelerador vigiado pelos passageiros.
TucsonLançado no Salão de Chicago de 2004, o Tucson
chegou ao Brasil em 2005. Aqui ele é oferecido em duas
versões, 2.0 Diesel manual ou automática e 2.7 V6 GLS
automática (com dois pacotes de equipamentos), e seu
preço varia de 79500 reais a 128000 reais.
FaróisA parte elétrica de um jipe é
sempre um ponto crítico. Visto
estarem em contato com água
e lama e não serem exatamente
blindados, os fios e conexões
sofrem muito desgaste exatame
RetrovisorComece com uma boa olhada
nos diferenciais, câmbio, tração e
reduzida, eixos e cardãs à procura
de vazamentos. Em carros que
não utilizam eixo rígido, observe as
coifas das juntas homocinéticas.
Rodas A primeira verificação deve ser a
folga. Qualquer coisa acima de
1/16 de volta é para se ter cuidado.
Observe os pivôs nas barras de
direção, barra estabilizadora (se
houver) e terminais de roda.
ParachoqueA parte elétrica de um jipe é
sempre um ponto crítico. Visto
estarem em contato com água
e lama e não serem exatamente
blindados, os fios e conexões
sofrem muito desgaste
A Concorrência
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 18
Página 18Anúncio de página dupla
Pag 18 e 19
Novembro de 2010 19
Página 19Anúncio de página dupla
Pag 18 e 19
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 20
Da turma de aventureiros, o EcoSport é o único nascido no segmento, sem versões urbanas. Essa é a
maior razão de seu sucesso. Também é o exemplo que o Renault Duster, que chega este ano, como modelo 2011, pretende repetir. E que todos os demais concorren-tes tentam ignorar. Criar um modelo novo leva tempo (cerca de três anos) e é caro. Seria mais fácil e barato fazer um aventu-reiro de um carro que já existe, mas os cli-entes mostraram preferir a receita da Ford.
Essa dianteira histórica do EcoSport, inclu-sive em vendas, diga-se, se vê às voltas com duas questões. A primeira delas é o preço. Na versão Freestyle, a mais vendida da linha, ele é o carro mais caro da lista que preparamos. O segundo é a idade. Ainda que tenha sofrido uma renovação relativa-mente recente, que o faz lembrar um Land Rover, o EcoSport atual tem sucessor a caminho. Sua nova geração, desenvolvida sob o código B515, deve chegar no ano que vem, já como modelo 2012. A Ford até poderia pensar em manter o atual como um
“EcoSport Classic”, mas a fábrica de Ca-maçari não comporta isso.
Para quem tem o Ford como objeto de desejo e não liga para preço ou desvalo-rização, o EcoSport Freestyle tem um bom pacote de itens de série. Estão incluídos computador de bordo, retrovisores, travas e vidros elétricos (estes de um toque), di-reção hidráulica, ar-condicionado, rodas de liga leve e sistema de som My Connection, com Bluetooth, entrada auxiliar e USB e co-mando por voz. Airbags e ABS? Nem como opcionais.
Recheado de equipamentos, o EcoSport ganha o cliente mais pelo estilo que pelo comportamento dinâmico. Ao contrário do AirCross, o aventureiro da Ford faz curvas com um pouco menos de confiança, o que se deve, também, a seu maior mérito: o de ser um modelo desenvolvido para ser como um utilitário. Seu centro de massa, muito mais alto que o dos concorrentes, impõe uma tocada mais contida e cuidadosa.
0-100 km/h (s) 12,8
0-1 000 m (s) 34,6
D 40 a 80 km/h (s) 8,6
D 60 a 100 km/h (s) 13,6
D 80 a 120 km/h (s) 25,4
Consumo cidade 6,9
Consumo estrada 9,5
Frenagem de 120 a 0 km/h 71,1
Motor: dianteiro, transversal, 4
cilindros, 8V, 1 598 cm3, 107/101 cv
(A/G) a 5 500 rpm, 15,3/14,5 (A/G) mkgf
a 4 250 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas, tração
dianteira
Dimensões: comprimento, 424 cm;
largura, 198 cm; altura, 168 cm; entre-
eixos, 249 cm; peso, 1 202 kg; porta-
malas, 296 l
Principais itens de série: direção
hidráulica, ar-condicionado, vidros
e travas elétricas, rodas de liga leve,
faróis de neblina, computador de bordo
Preço: 60 830 reais
Desempenho
Reunido o Pelotão
Ford EcoSport Freestyle
Dossiê Aventureiros
Os 4 cross overs mais incréiveis da cetegoria
Por Tiago Paschoeto
Novembro de 2010 21
Depois de Ford EcoSport e Hyun-dai Tucson, quem se dá melhor no mercado de aventureiros é o rep-
resentante da Volkswagen, o CrossFox, que vendeu 9 512 unidades de janeiro a julho deste ano, segundo a Jato Dynamics do Brasil. Com o carisma reforçado com a nova frente, o CrossFox tem na boa dirigibi-lidade um destaque. Mas oferece pouco ao consumidor que não está disposto a pagar por opcionais.
Os itens de série principais para o modelo são o ABS e os dois airbags dianteiros, além da direção hidráulica, travas, vidros e retrovisores elétricos, computador de bordo e faróis de neblina. Também tem a coluna de direção regulável em altura e distância, que alguns modelos, como a Livina e a Idea, não oferecem nem como opcional. As rodas? São de ferro. E também não conte com ar-condicionado, a não ser que você queira pagar 4 070 reais por ele.
Equipando o carro inteiro conforme o mod-elo que avaliamos, o CrossFox chega a 59 440 reais. É quase o preço cobrado pelo EcoSport, mas com menos espaço interno e um compartimento de porta-malas menor e de abertura mais complicada. Enquanto o EcoSport tem tampa de abertura lateral,
que permite abrir pelo menos parte dela em espaços reduzidos, o CrossFox tem o es-tepe instalado em um suporte. E a tampa traseira só abre quando esse suporte é in-teiramente basculado. Em espaços de me-nos de 1 metro, é melhor rebater o banco do carro para retirar compras ou malas do compartimento.
Além de custar caro pelo que oferece, o CrossFox tem um seguro significativamente mais alto que o dos concorrentes. Ao preço de 2 021 reais, a diferença de sua apólice para a do EcoSport fica em 619 reais. Com esse dinheiro, dá para colocar as rodas de liga leve de aro 15 (460 reais) no CrossFox e ainda sobra um trocado.
Se não é lá muito generoso com o con-sumidor, o aventureiro da Volkswagen pelo menos se comporta direitinho. Em nossos testes, o CrossFox foi bem em frenagem, o que mostra seu bom acerto de suspen-são, e em retomada. Consumo, aceleração e nível de ruído estão na média. Aliás, até um pouco acima do que seria de esperar. Sinal da qualidade no acabamento, o nível de ruído do Sandero Stepway é mais baixo que o do CrossFox. Isso se deve, em parte, ao motor 1.6 do Volkswagen, mais áspero que o do concorrente da Renaul
0-100 km/h (s) 12,6
0-1 000 m (s) 34,6
D 40 a 80 km/h (s) 7,3
D 60 a 100 km/h (s) 11
D 80 a 120 km/h (s) 19,9
Consumo cidade 6,4
Consumo estrada 8,8
Frenagem de 120 a 0 km/h 61,6
Motor: dianteiro, transversal, 4
cilindros, 8V, 1 598 cm3, 104/101 cv
(A/G) a 5 250 rpm, 15,6/15,4 (A/G) mkgf
a 2 500 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas, tração
dianteira
Dimensões: comprimento, 403 cm;
largura, 168 cm; altura, 163 cm; entre-
eixos, 247 cm; peso, 1 130 kg cm;
porta-malas, 260 l
Principais itens de série: direção
hidráulica, vidros elétricos, travas
elétricas, ABS, airbags frontais, faróis
de neblina, computador de bordo
Preço: 49 890 reais
Desempenho
Volkswagen CrossFox
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 22
De todos, a Livina X-Gear é a menos aventurada. Não tem suspensão mais alta nem pneus reforçados. Só
traz aparência de fora de estrada. Pode-se dizer que ela é o que o C3 XTR foi para a Citroën. E os resultados não são tão anima-dores. Das 6 465 Livina vendidas de janeiro a julho deste ano, só 947, ou 14,6%, são X-Gear – a Idea Adventure responde por 30% das vendas da minivan.
Ainda que não se encaixe bem no que reza o segmento, a Livina se beneficia do fato de ser apenas uma minivan com roupa de safári. O preço de seguro, por exemplo, é o mais baixo: 1 384 reais. E a diferença não se deve a preço, já que a Idea Adventure custa os mesmos 56 900 reais na tabela e tem seguro mais alto. Na prática, a Livina SL X-Gear pode custar até menos, já que ainda há unidades fabricadas em 2009 à venda, oferecidas no site da Nissan a 50 900 reais.
Em nossos testes, ela foi o segundo melhor carro em número de quesitos de destaque, atrás só do AirCross. São dela os melhores números de retomada de 80 a 120 km/h, de ruído em ponto morto e de consumo ur-bano (7,3 km/l) e rodoviário (10 km/l). Ela
também se destacou nas acelerações e nas frenagens, itens sempre importantes para a segurança e para o prazer ao dirigir.
Falando nele, a X-Gear apresenta o mesmo bom comportamento da versão comum. É gostosa de dirigir e seu projeto é moderno, mas não bate o do AirCross. Data de 2006, enquanto o do C3 Picasso é de 2008. A diferença é fácil de perceber: o AirCross tem regulagem de altura de cinto, banco e volante, que também pode ter sua distância regulada. A Livina tem regulagem de altura de volante. E só. E é pouco para um carro nessa faixa de valor, ainda que a Livina X-Gear venha completa, com bancos de couro, freios ABS e dois airbags dianteiros.
Por mais gostosa que ela seja de dirigir, é sempre bom poder se acomodar melhor no banco, ajustar o volante para a altura e a distância certas e não ficar com o cinto perto do pescoço nem querendo escapar pelo ombro, dependendo da altura de cada motorista. Por falar em altura, ela fica de-vendo um vão-livre diferenciado. Menos para condições fora de estrada, mas ele deixa os candidatos a um aventureiro mais valentes diante de valetas e buracos. Neste segmento, emoção conta. E muito.
0-100 km/h (s) 11,9
0-1 000 m (s) 33,5
D 40 a 80 km/h (s) 7,9
D 60 a 100 km/h (s) 11,1
D 80 a 120 km/h (s) 17,4
Consumo cidade 7,3
Consumo estrada 10
Frenagem de 120 a 0 km/h 61,4
Motor: dianteiro, transversal, 4
cilindros, 16V, 1 598 cm3, 108/104 cv
(A/G) a 5 750 rpm, 15,3/14,9 (A/G) mkgf
a 3 750 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas, tração
dianteira
Dimensões: comprimento, 427 cm;
largura, 173 cm; altura, 160 cm; entre-
eixos, 260 cm; peso, 1 190 kg cm;
porta-malas, 449 l
Principais itens de série: direção
hidráulica, ar-condicionado, vidros
elétricos, travas elétricas, ABS, airbags
frontais, rodas de liga leve
Preço: 56 900 reais
Desempenho
Nissan Livina X-Gear
Novembro de 2010 23
Se existe algo que se pode dizer da Renault, é que ela aprendeu. De-pois de se aventurar pelo segmento
dos “fora de estrada leves” com a Scénic Sportway, que tinha até imitações de que-bramato e de estribos laterais, a empresa se convenceu de que um aventureiro que se preze tem de ter vão-livre mais alto que a versão comum. E foi isso que ela deu ao Sandero Stepway, que mesmo assim con-servou seu maior apelo: o preço.
Vendido por 45 690 reais, ele chega a 50 790 em sua versão mais completa, com bancos de couro, ABS, dois airbags dian-teiros, rodas de liga leve de aro 16, vidros (nas quatro portas), travas e retrovisores elétricos, ar-condicionado, direção hidráu-lica e toca-CD com MP3 e comandos-sa-télite. Completão, custa menos do que o Citroën AirCross vai custar básico e menos de 1 000 reais a mais que o VW CrossFox. É a pechincha do segmento, sem con-cessões à funcionalidade que um aventu-reiro oferece.
Quem faz questão de sinais exteriores mais exuberantes talvez se ressinta da falta do estepe na tampa traseira. Mas, cá entre nós, sorte do Stepway (e de quem o com-prar). Essa solução foi criada para utilitários
de verdade, com tração nas quatro rodas e marcha reduzida, para poupar algum es-paço no porta-malas, que já costumava ser pequeno. Na prática, ela expõe um pneu e uma roda cara à cobiça alheia, dificulta a abertura do porta-malas (experimente es-tacionar de ré depois de fazer compras no supermercado...) e encobre uma área do vidro traseiro, prejudicando a visibilidade.
Em nossos testes, o Sandero Stepway se destacou apenas na retomada de 60 a 100 km/h, mas apresentou números mé-dios que o colocam bem em quase todas as situações: aceleração, retomada, ruído e consumo. Ele poderia ter ido melhor em frenagem, mas ainda assim parou antes do EcoSport, que percorreu até 10 metros a mais que seus concorrentes.
A boa marca no teste de ruído confirma que, apesar de o Sandero ser considerado um carro de acabamento simples, talvez até demais, ele é bem feito. Não há rebar-bas, os plásticos são bem encaixados e o carro passa uma boa impressão geral de montagem e comportamento. Se há um reparo a fazer ao veículo, é o preço do se-guro, o segundo mais alto entre os carros desta reportagem: 1 558 reais. A Renault pode trabalhar para melhorá-lo.
0-100 km/h (s) 12,2
0-1 000 m (s) 34,2
D 40 a 80 km/h (s) 7,7
D 60 a 100 km/h (s) 10,5
D 80 a 120 km/h (s) 18
Consumo cidade 6,7
Consumo estrada 8,9
Frenagem de 120 a 0 km/h 63
Motor: dianteiro, transversal, 4
cilindros, 16V, 1 598 cm3, 112/107 cv
(A/G) a 5 750 rpm, 15,5/15,1 (A/G) mkgf
a 3 750 rpm
Câmbio: manual, 5 marchas, tração
dianteira
Dimensões: comprimento, 409 cm;
largura, 175 cm; altura, 158 cm; entre-
eixos, 259 cm; peso, 1 117 kg cm;
porta-malas, 320 l
Principais itens de série: ar-
condicionado, direção hidráulica, vidros
e travas elétricas, rodas de liga leve,
airbags dianteiros e computador de
bordo
Preço: 45 690 reais
Desempenho
Renault Sandero Stepway
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 24
F4000
Caminhão da Equipe
Ford Racing Trucks/
Território Motorsport
foi um dos destaques do
evento de agronegócios
na última segunda (18) no
Credicard Hall
esmo fora do universo das competições o F4000 Território 4x4, atual Campeão do Rally dos Sertões, é admirado pela sua robustez, re-sistência e agilidade. O caminhão da Equipe Ford Racing Trucks/Território Motorsport tetracampeão
da prova em 2007/2008/2009/2010 foi um dos destaques do evento Melhores do Agronegócio da Revista Globo Rural, na noite da última segunda-feira (18) no Credicard Hall, em São Paulo.
Além de marcar presença no evento anual de grande abrangên-cia no mercado de agronegócios, onde a Ford Caminhões atua com relevância, a intenção da montadora, patrocinadora da equipe Território Motorsport há nove temporadas, foi expor o caminhão que tantos títulos conquistou na categoria Camin-hões Leves (T4.1) do Rally dos Sertões.
M
Caminhão de Felipe Vivald nas trilhas do Rally dos Sert˜ões
Caminhões Os
no Rally dos Sertões
Novembro de 2010 25
“Para nós é interessante ter o feedback deste público também, que fica curioso em saber como é um caminhão de rali e como ele enfrenta tantas adversidades de terreno. É gratificante saber que o F4000 4x4, desenvolvidos por nós, ajudou a trazer seis títulos do Sertões para a Ford, sendo os quatro últimos conquis-tados pela nossa equipe”, afirma o piloto Edu Piano, tricampeão na categoria Caminhões e chefe da Equipe Ford Racing Trucks/Território Motorsport.
O F4000 Território 4x4, exposto no evento, estreou nos grids em 2007 pelas mãos de Edu Piano, Solon Mendes e Davi Fonseca. O trio venceu por três anos consecutivos o segundo maior rali do mundo com o caminhão que mostrou ser competitivo à altura de fortes adversários e marcas. Em agosto, o mesmo caminhão foi pilotado por Marcos Cassol, Rodrigo Mello e Davi Fonseca e liderou deste o início da prova até conquistar o tetracampeonato para a equipe.
A equipe Ford Racing Trucks/Território Motorsport conta com patrocínio da Ford Caminhões, Termicom, Goodyear, Garrett e Cummins e apoio da Cobreq, Revescap, Truckvan, Eaton, Mo-las Fabrini, Plato Diesel e Knorr-Bremse.
26 de novembro - sexta-feira
Vistoria e Briefing
Vistoria das 10h00 às 17h00
Local: Taiwan Centro de Evento
Rod SP 310, Ribeirão Preto
Briefing: às 19horas - Hotel Araucária
27 de novembro - sábado
Largada
Local: Fazenda Santa Francesca
Rod . Anhanguera Km 286
A Concorrência
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 26
ExpediçãoAircrossExpedição Aircross segue com destino a região Centro-Oeste do Brasil
o sétimo dia, Saindo de Santa Catarina, o ponto mais
ao sul por onde a Expedição AIRCROSS passou, nosso
comboio cruzou o Estado do Paraná em direção à região
central do Brasil. A primeira parada, em São Luiz do Pu-
runã (PR), distrito de Balsa Nova, foi estrategicamente se-
lecionada para que os expedicionários possam recarregar
as energias para enfrentar os 6,5 mil quilômetros que res-
tam nessa fantástica viagem.
Chegando ao aconchegante Hotel Fazenda Cainã, cada expedicionário es-
colheu o que gostaria de fazer para relaxar – jogar futebol, correr, andar de
bicicleta, caminhar, jogar tênis de mesa, ou simplesmente ficar apreciando
o belo visual.
O oitavo dia amanheceu úmido e com aquela neblina densa que anuncia
que o sol deve chegar logo mais. Perfeito para as atividades que estavam
previstas na Expedição AIRCROSS – cavalgada e escalada. Dessa vez, a
divisão dos grupos aconteceu de forma totalmente natural – Carol, Lika,
Rafa, Croco e Du escolheram a escalada, enquanto Lu, Guty, Maíra, Cajal e
Tatá preferiram a cavalgada.
N
Aircross
por Edison Palumbo jr.
Novembro de 2010 27
Aircross
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 28
A aventura da turma da esca-lada já começou no caminho que dava acesso ao paredão. A trilha íngreme já valeu como um aquecimento para a atividade e
proporcionou a visualização de paisagens de tirar o fôlego. No paredão, os expedicio-nários puderam testar seus limites e des-cobrir habilidades até então escondidas. Croco foi o mais hábil na atividade, mas Rafa, Du e Lika também não decepciona-ram. Para a Carol, não deu, assim como para os especialistas Gabriel e Dalton, que desistiram antes de atingir o ponto mais alto da via. Tudo bem. Eles terão uma nova oportunidade na Serra do Cipó, em Minas Gerais.
A turma que escolheu a cavalgada também não se arrependeu. Apesar de curto, o per-curso e os cavalos selecionados agrada-ram muito, até mesmo para os iniciantes no esporte, como Cajal.
Criado em fazenda durante toda sua in-fância, Guty realizou hoje um sonho antigo – montar num cavalo de pelagem pampa (daquele tipo todo pintado). Para Lu, com-petidora de Três Tambores, a experiência também foi muito bacana e só deixou um gostinho de quero mais para o Pantanal. Depois da agradável passagem por São Luiz do Purunã, era hora de cair na estrada novamente, dessa vez, em direção à região Centro-Oeste do Brasil. A próxima parada: Parque Nacional da Ilha Grande, complexo de ilhas fluviais do Rio Paraná, na divisa do Paraná com o Mato Grosso do Sul. Era hora da turma enfrentar o primeiro acampa-mento selvagem dessa expedição.
Expedição AIRCROSSTodos acordaram bem cedo para enfrentar o mais longo tre-cho até o momento – 720 quilômetros. Ha-via ainda um detalhe que poderia inviabilizar a chegada à Icaraíma em tempo de montar o acampamento no Parque Nacional da Ilha
A
ExpediçãoAircross
Expedição aircross em meio a trilha em Jundiaí
Grande – a BR 376 estava em obras, com diversos trechos funcionando em sentido único, o que aumentaria a viagem em al-gumas horas.
Mas parecia que tudo estava a favor da expe-dição nesse dia: o céu amanheceu totalmen-te aberto, sem qualquer sinal de chuva; os pontos em obras já não eram tantos quanto os relatados pela equipe coelho (que sempre faz a viagem no dia anterior para alertar qual-quer problema); e o comboio nunca cumpriu tão bem o cronograma de viagem. Mesmo com as várias paradas necessárias durante a viagem, incluindo o almoço na concessio-
nária de Londrina, o tempo de viagem dos expedicionários não foi maior do que o tempo feito pela equipe coelho.
Ao nascer do sol, foi mais fácil ver o paraí-so intocado em que todos se encontravam – céu limpo, areia fina, vegetação nativa e água muito clara. A falta de luz, banheiro, água, sinal de celular ou conexão à internet, além de obrigar que todos voltassem um pouco às origens, proporcionou um ótimo entrosamento de toda equipe.
Às 5h30 da manhã, já estavam todos acor-dados e prontos para desmontar acampa-
Novembro de 2010 29
mento. Foi o momento de fazer um balanço dos estragos da chuva que, além de terem colocado a tenda princi-pal no chão e quebra-do algumas barracas, deixou várias bagagens molhadas e campistas cobertos de areia. Depois de um rápido banho no continente, na pousada do atencioso Pedro, os AIRCROSS se enfileiravam nova-mente a caminho de Jardim, no Mato Grosso do Sul. No meio do per-curso, uma rápida para-da para almoço na concessionária Citroën em Dourados e mais 200 km de estrada, incluindo 130 km de trecho de terra. Em Jardim (MS), os expedicionários pude-ram interagir fortemente com a natureza. Todos nadaram nas águas repletas de pei-xes do Balneário Municipal, com direito a avistar no fundo do rio um Jaú de 60 quilos e brincar na água rodeados de pacus, dou-rados, corimbas e piaus.
Para as outras atividades, o grupo foi divi-dido em três – uma parte fez a atividade de flutuação pelo translúcido Rio da Prata, em meio à abundante fauna aquática lo-cal, enquanto o segundo grupo conheceu o Buraco das Araras, grande dolina (de-pressão formada por erosão química), que abriga boa parte das espécies animais da região, entre eles, muitas araras. O terceiro grupo foi escaldo para, no dia seguinte logo cedo, seguir para a Serra da Bodoquena para praticar rapel na Boca da Onça, numa descida de 90 metros de altura, ao lado da maior cachoeira da região.
E como matar a fome num lugar como esse? A maneira mais prática que a equipe da organização encontrou foi servir comida liofilizada, alimento preparado por um pro-cesso de desidratação, que não envolve conservantes ou produtos químicos. Para comer, basta acrescentar água quente no próprio saquinho, aguardar alguns minutos
E como matar a fome num lugar como esse? A
maneira mais prática que a equipe da organização
encontrou foi servir comida liofilizada,
alimento preparado por um processo de
desidratação, que não envolve conservantes ou
produtos químicos.
e está pronta a refeição, que tem os mais diversos sabores. No acampamento, havia
vários tipos de macar-rão: à bolonhesa, com frango e molho branco, ao molho de atum, entre outros. Se é saboroso? Bem, isso vai do gosto e da fome de cada um.
Noite de tempestadeEstava tudo muito calmo pra ser verdade e São Pedro resolveu dar uma apimentada na passa-gem da expedição pela ilha. Um pouco antes da meia-noite, todo
mundo foi acordado por uma forte chuva, que parecia estar disposta a tirar todas as barracas do chão. A tenda que cobria os
equipamentos e mantimentos trazidos pela organização quebrou e foi preciso bastan-te gente para impedir que ela fosse pelos ares. Passado o susto, era hora de descan-sar para estar pronto para mais um dia de estrada. Rumo a Jardim (MS).
Às 5h30 da manhã, já estavam todos acorda-dos e prontos para desmontar acampamen-to. Foi o momento de fazer um balanço dos estragos da chuva que, além de terem colo-cado a tenda principal no chão e quebrado algumas barracas, deixou várias bagagens molhadas e campistas cobertos de areia.
Depois de um rápido banho no continente, na pousada do atencioso Pedro, os AIR-CROSS se enfileiravam novamente a cami-nho de Jardim, no Mato Grosso do Sul. No meio do percurso, uma rápida parada para almoço na concessionária Citroën.
Rafael BonilhaBus is in conse dolut as dolum ipient laut apiet
faciunte quam, sa que aut aut remoles tionemos
quae num alitati asimoditio maiorpo reperi num
latecuptatur aspe pliciatur?
Expedição aircross em meio a trilha em São Vicente
Expedição aircross em meio a trilha em Jundiaí
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 30
Capa
O Dakar descobriu a América do
Sul em 2009. Topou com uma terra
de esplendor em que prosperou,
encontrou as suas marcas e
que continua a surpreender. A
preparação da rota para 2011 deu-
nos a confirmação da capacidade
de admiração das paisagens, assim
como o potencial esportivo dos
terrenos a serem explorados.
por Edison Palumbo jr. | Rubens Alves | Fotos: Mario Augusto
Novembro de 2010 31
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 32
ENTENDA MELHOR ORALLY DAKAR
percurso - Tem de 8.500 até 15.000 quilômetros, con-
forme a edição. Ele nunca foi repetido, muda a cada
ano e é secreto, sendo apresentado aos competidores
somente na hora da largada. Sua característica é de
off-road, ou seja, existem obstáculos naturais a serem
transpostos, podendo haver trechos onde existe ausên-
cia total de vida e de pistas. Este percurso é apresentado na forma de uma
planilha e é dividido em etapas diárias. Todos os dias os competidores estão
acampados em um ponto e devem chegar no ponto marcado para o acam-
pamento seguinte. Estas etapas podem ser divididas em
trechos de deslocamento e trechos especiais.
Planilha ou road book - Mapa com indicações a serem se-
guidas pelos participantes composto por trechos de deslo-
camento e especiais de velocidade.É a planilha que contém
todas as informações necessárias para se percorrer a per-
curso, tais como: quilometragem de referência, símbolo de
identificação (código tulipa), avisos de perigo, rumo a ser
seguido e demais orientações, quando necessárias.
Código tulipa (desenhos da planilha) - Todas as referências
da planilha de prova têm um desenho explicativo da situa-
ção que o participante encontrará pela frente, que deverá
ser o mais fiel possível dentro do conhecido código tulipa, que consiste em
simbologia de fácil percepção. Nos desenhos, a sua posição é representada
por uma bolinha, sempre no canto inferior do desenho, e a seta indicará o
caminho a seguir, sendo que, quando necessário, na coluna de observações
haverá uma descrição da forma de agir ou direção a seguir.
Postos de controle - Em pontos estratégicos, definidos e noticiados pela or-
ganização, existem fiscais que anotam o horário da passagem de cada parti-
cipante para evitar cortes de caminho ou utilização de outros percursos para-
lelos e mais fáceis ou rápidos. Para cada PC perdido existe uma penalidade
definida pelos organizadores da prova. Os fiscais anotam se o veículo está
no caminho correto, independentemente de seu tempo. O tempo é utilizado
apenas para segurança, pois com estas informações a organização tem uma
idéia de aonde estão os competidores
oDeslocamento - O trechos de deslocamento ou
de ligação são utilizados para se deslocar os par-
ticipantes através de cidades, ou locais de gran-
de movimento, ou ainda por re-
giões em que não seja possível
manter-se a segurança dos
competidores ou da popula-
ção local. Para tanto a planilha
apresenta um tempo para per-
correr este trecho. Este tempo
é estabelecido para permitir ao
participante cumprir o trajeto
com tranqüilidade, mas tam-
bém com um limite para que a
etapa possa ser realizada em
menos de 24 horas. Ao chegar
ao final do trecho de ligação o
participante deverá esperar parado o final deste
tempo.
As Especiais - As especiais são os trechos con-
tra o relógio, ou seja, os concorrentes devem
percorre-lo o mais rápido possível. Os regula-
mentos atuais da FIA (Federação Internacional
de Automobilismo) e da FIM (Federação Interna-
cional de Motociclismo) limitam estas especiais
a 800 quilômetros. Para tanto os carros e cami-
nhões devem ter autonomia para 1.000 quilôme-
tros e as motos para 380 quilômetros, já que as
motos podem reabastecer durante a etapa, em
pontos definidos pela organização.
O trechos de deslocamento ou de
ligação são utilizados para se deslocar os
participantes através de cidades, ou locais de grande movimento, ou ainda por regiões em que não seja possível
manter-se a segurança dos competidores
Novembro de 2010 33
AS NOVIDADES DESSE ANOa Argentina, a corrida visitará
cinco novas províncias. A rota
virá próxima à fronteira com a
Bolívia, levando os competi-
dores até Jujuy, Salta e Tucu-
man: o mais leal destes gaúchos, terá
andado com seu corcel digno de con-
fiança por 17 das 23 províncias do país,
no período de três anos.
O Chile também foi escolhido pelo Dakar
para passar suas fronteiras. Do lado de
Arica, no extremo norte do deserto do
Atacama, os concorrentes estarão mais
perto do Peru, para o dia descanso!
A experiência na América do Sul não é
meramente uma corrida esportiva, mas
um meio de troca de culturas também.
Além do aspecto esportivo e uma atra-
ção para as diferentes regiões do mun-
do, uma consideração para o Dakar foi
sempre o sentimento e o toque huma-
no. O relacionamento que se desen-
volveu entre a competição, os concor-
rentes e as duas nações que o recebe,
Jeep de Rafael Bolina atolado na lama em meio ao Rally de Sanra Catarina
imediatamente revelou uma cumplicida-
de espontânea.
Diante da catástrofe que atingiu o Chile
em fevereiro, o nosso choque logo foi
temperado com humildade e dignidade
que nos sentimos pelos nossos amigos
latinos americanos. Voluntário e energé-
tico, apesar do sofrimento, o povo chi-
leno contam com o Dakar para “enxugar
suas lágrimas”. Esperamos ser dignos
de tal confiança
N
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 34
SERÁ FOCO PRINCIPAL DO RALLY DAKAR NA EDIÇÃO 2011SUSTENTABILIDADE
parceria entre as equipes do rali
e diversos órgãos encarregados
nas questões ambientais tem
sido continuamente realizada
em todas as fases de prepara-
ção para o Dakar 2011.
“As rotas estão sendo selecionadas, evi-
tando a passagem por áreas ambiental-
mente mais sensíveis. Além disso, visando
a preocupação com o efeito estufa, uma
nova avaliação do rastro do carbono foi
encomendada, a fim de determinar o nível
de emissão de gases”, destacou Klever
Kolberg, que na edição passada inovou
no mais exigente e perigoso rali do planeta
ao ser o primeiro competidor da história do
evento a utilizar-se de um veículo movido
a etanol.
Seguindo a tradição, a prova terá um per-
curso diferente do anteriores. A largada
acontece no dia 1º. de janeiro de 2011 em
Buenos Aires, rumo a Córdoba, mas se-
guindo rumo norte no território Argentino até
San Salvador de Jujuy, quando acontece a
travessia da Cordilheira dos Andes, e Ca-
lama será a primeira base do rally no Chile.
A caravana continua rumo norte, subindo
até Arica, próxima as fronteiras do Chile
com o Peru e Bolívia. O Deserto do Ataca-
ma será o cenário principal das dificulda-
des, mas na volta à Argentina os compe-
tidores enfrentam novamente as dunas e
areias finas de Fiambalá, região que sediou
as etapas mais difíceis das duas edições
anteriores e deixou muitos competidores
pelo caminho.
“Teremos trechos inéditos, muita altitude,
calor e grandes distâncias. Com certeza
será um rali muito duro, exigindo muito das
máquinas, dos pilotos e equipes. O melhor
é estar bem preparado.”, disse Klever.
Além disso, segundo Kolberg, a definição
adiantada do local e do roteiro facilita a pre-
paração. “Teremos muito mais tempo para
trabalhar no carro, para treinar, fazer testes,
e também negociar com potenciais empre-
sas interessadas em patrocinar a nossa
equipe, que foi a primeira do mundo a cor-
rer o Dakar com um carro movido a etanol
de cana de açúcar”, destacou o piloto.
Jeep de Rafael Bolina atolado na lama em meio ao Rally de Sanra Catarina
A
01/01 Buenos Aires/Victoria
02/01Victoria/Córdoba
03/01Córdoba San Miguel de Tucumán
04/01San Miguel de Tucumán/San Salvador de Jujuy
05/01San Salvador de Jujuy/Calama
06/01Calama/Iquique
07/01Iquique/Arica
08/01Dia de descanso
09/01Arica/Antofagasta
10/01Antofagasta/Copiapó
11/01Copiapó/Copiapó
12/01Copiapo/Fiambalá
13/01Fiambalá/ San Juan
14/01San Juan/Córdoba
15/01Córdoba/Buenos Aires
16/01Chegada
Novembro de 2010 35
O PERCURSO
organização do maior rali do
mundo já divulgou quais as ci-
dades da América do Sul onde
acontecerá cada etapa do Rally
Dakar 2011, previsto entre os
dias 1º e 16 de janeiro.
“Este momento sempre é aguardado com
grande ansiedade pelos competidores
para que tenhamos uma rápida ideia de
quais desafios nos esperam pela frente”,
contou André Azevedo, piloto da Equipe
Petrobras Lubrax que confirma a sua 24ª
participação na prova.
Desta vez, a competição percorrerá o nor-
te da Argentina e do Chile. Após a largada
em Buenos Aires no dia 1º de janeiro, a
caravana do rali seguirá para as províncias
de Salta e Jujuy, que fazem fronteira com
a Bolívia.
Já no Chile, mais etapas no temido Deser-
to do Atacama esperam os competidores.
Eles percorrerão trechos do Paso de Jama
e do Paso de San Francisco (Argentina),
regiões de terrenos e clima complexos.
“Analisando o roteiro, vejo que do dia 6 ao
dia 12 teremos etapas de areia ou dunas
nesta edição do rali, o que o torna ainda
mais difícil. Como de costume, a organiza-
ção do Dakar encontra ainda mais desa-
fios para manter a fama de rali mais difícil
do planeta”, explicou Jean Azevedo, tam-
bém piloto da equipe brasileira Petrobras
Lubrax.
“Muitos desses trechos que iremos per-
correr são inéditos e complicados. Afinal,
sairemos de altitudes entre 600 e 800 me-
tros para percorrer locais com 5.000 me-
tros. Isso influirá no rendimento de nossos
veículos, bem como na resistência dos
competidores”, acrescentou André Aze-
vedo. Mais uma vez, a Equipe Petrobras
Lubrax confirma a sua ida ao Rally Dakar
em três categorias distintas – moto, carro
e caminhão.
Jeep de Rafael Bolina atolado na lama em meio ao Rally de Sanra Catarina
A
As categorias no Dakar
O Raly Paris-Dakar tem as
categorias carros, motos e
caminhões divididas da seguinte
forma:
Carro Duas categorias: Production
(veículos originais de fábrica
com poucas modificações) e
Super Production (carros super
preparados, como o Mitsubishi
Pajero Full de Klever Kolberg e
Lourival Roldan, e os protótipos,
no caso os buggies de Jean-Louis
Schlesser).
Moto Três categorias: Production (Jean
Azevedo), Super Production e
Experimental.
CaminhãoProduction, onde está André Azevedo
e os checos Tomas Tomecek e Mira
Martinec.
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 36
Página 36Continuação da matéria de capa
INFOGRÁFICO - Arte do Alex
Novembro de 2010 37
Página 37continuação da matéria de capa
INFOGRÁFICO - Arte do Alex
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 38
RALLY DAKAR NA
AMERICA DO SULprincipal dirigente do Rally
Dakar, Ettienne Lavigne, con-
firmou nesta semana a inten-
ção de expandir o maior rali do
mundo pela América do Sul em
2012, assim como adiantou o Webventure
no fim de outubro.
Em coletiva de imprensa com jornalistas
chilenos, Lavigne afirmou ser possível es-
crever uma nova história do Dakar no con-
tinente sul-americano (assim como há uma
história da prova na África), com uma rota
entre o Rio de Janeiro e Lima, incluindo o
Paraguai, Argentina e Chile.
A organização do Dakar já fez reuniões com
os governos e, inclusive, avaliou possíveis
rotas por onde a prova passaria. Segundo
Lavigne, a ASO está aguardando um retor-
no e interesse por parte desses países para
poder viabilizar a prova.
Ele confirmou que seria muito interessan-
te fazer a largada da prova da cidade do
Rio de Janeiro, passando pelo deserto do
Atacama, sul do Peru, norte da Argentina e
trechos no Paraguai.
Concorrência - Embora as negociações
com países da América do Sul estejam
avançadas, Lavigne afirmou que existem
outras alternativas para a prova, como a
Arábia Saudita ou mesmo um roteiro re-
tornando à África e passando por Angola,
Namíbia e África do Sul.
Para a edição de 2011, que começa no dia
1º de janeiro, a organização já tem confir-
mada a participação de 430 veículos, sen-
do que 30% são competidores da América
do Sul.
O principal dirigente do Rally Dakar, Ettien-
ne Lavigne, confirmou nesta semana a in-
tenção de expandir o maior rali do mundo
pela América do Sul em 2012, assim como
adiantou o Webventure no fim de outubro.
Em coletiva de imprensa com jornalistas
chilenos, Lavigne afirmou ser possível es-
crever uma nova história do Dakar no con-
tinente sul-americano (assim como há uma
história da prova na África), com uma rota
entre o Rio de Janeiro e Lima, incluindo o
Paraguai, Argentina e Chile.
Jeep de Rafael Bolina atolado na lama em meio ao Rally de Sanra Catarina
OLista de participantes brasileiros
Motos
* Jean de Azevedo
* Rodolfo Mathiens
* Sylvio Barros
* Zé Hélio Rodrigues Filho
Carros
* Guilherme Spinelli, Piloto
* Marcelo Vivolo, Navegador
* Paulo Nobre “Palmeirinha”,
Piloto
* João Antônio Franciosi, Piloto
* Lourival Roudan, Navegador
* Sérgio Williams, Piloto
Caminhão
* André de Azevedo, Piloto
* Maykel Justo, Navegador
Antigos Participantes
* Klever Kolberg, (1988-2007)
Piloto/Carros e Motos
* Eduardo Bampi, (2006-2007)
Navegador/Carros
* Riamburgo Ximenes(2007),
Piloto/Carros
* Juca Bala, Motos
* Dimas Mattos, Motos
* Carlos Ambrósio, Motos
* Leilane Neubarth, Jornalista e
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4x4 & Cia | O Guia Off-Road 40
Novembro de 2010 41
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 42
Jipe Willys carregado até o topo. Desfile é tradição durante a fésta de Guarda Lupe na Colombia
Novembro de 2010 43
WillysJipe
Você acha que jipes sofrem na
trilha? Então dê uma olhada no
que os colombianos fazem com
seus velhos Willys
uando eu era jovem, na Espanha, sonhava em atravessar a América Latina e ver pessoalmente lugares que já havia sentido tão perto do coração, através dos textos de Julio Cortázar, Pablo Neruda, Mario Vargas Llosa, Gabriel Gar-cía Márquez e tantos outros que libertaram minha imagi-nação e me levaram a lugares fantásticos. Conforme fiquei mais velho, nunca pensei que teria a oportunidade de visitar a Colômbia e a Macondo de Cem Anos de
Solidão (Macondo realmente não existe, mas diz-se que a cidade caribenha de Aracataca inspirou Márquez). Recebo então um convite da Chrysler para visitar Bogotá, e a região de café Quindío, para descobrir a Colômbia: as paisagens, o povo e seu amor pela música, pela boa comida, e pelo Jeep.
Hoje, o Jeep é um item de luxo na Colômbia. Afinal, paga 35% de Imposto de Importação, mais 20% por outros tributos. Um Wrangler começa em 112.900 pesos colombianos, cerca de US$ 47.500. O que equivale a um monte de café. Apenas 800 Jeeps são vendidos aqui a cada ano, 120 deles Wrangler. Mas, a partir de 1945, dezenas de milhares de Willys, an-tecessor do Wrangler, chegaram ao país como parte de um programa de ajuda dos EUA. A maior parte deles era modelo agrícola, com guinchos, enxadas e cabos para puxar máquinas e bombas d’água. Eles deixaram sua marca, e muitos continuam cuidadosamente mantidos.
Q
Internacional
por Marcos Vinícius de Sousa
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 44
oi então que Juan Valdés trocou sua mula para um Jeep, ou Yip, como são conhecidos na Colôm-bia, embora Doyle Dane Bernba-ch, a agência de publicidade por
trás da campanha do Café de Colômbia, preferiria que você não soubesse disso. E Yipao é como os colombianos chamam um “Jeep carregado”, como em Yip “cargao”. E eles são carregados... Ainda que o veículo seja habilitado para transportar meia tone-lada, chegam a carregar 2 toneladas, uma arte nascida da necessidade.
O Yipao está associado à cultura andina a ponto de ser considerado uma unidade de medida, como um Yipao de bananas (40 a 45 cachos) ou um Yipao de laranjas (20 a 25 sacas). Os Yipaos também são contra-tados para transportar famílias e seus per-tences (em uma viagem), e no transporte público. Por que Jeep? A Colômbia não tinha mui-tas estradas pavimentadas nos anos 40 e
50. Ainda hoje, há apenas 16.500 km de estradas, dos quais 60% pavimentadas. Em contraste, o Equador tem 43 mil km. A Toyota FJ40 é uma alternativa ao Willys nessas montanhas traiçoeiras, mas seu entre-eixos mais longo é uma desvantagem
quando se trata de fazer curvas apertadas nos Andes. Algumas das FJ40 foram alon-gadas para circular como ônibus.
Entre colecionadores colombianos, o Willys original, o CJ-2A de teto baixo, é o mais procura-do. A Colômbia também importou muitos CJ-3, conhecido como “tapa alta” (teto alto), mas as pessoas gostam mais da versão baixa, de acordo com José Guil-lermo Jaramillo, restau-rador profissional que vive e trabalha em Ca-larcá. Os funcionários de sua oficina são ca-pazes de fazer cada parte de um Jeep com um martelo e chapas de aço. “O mais difícil é o painel de instrumentos”, diz Jaramillo, enquanto puxa um de uma pilha de metal. É também a parte necessária para poder
chamar o trabalho de restauro, porque é onde fica o número de série; o restante pode ser feito em torno dele. Compra-se um velho Willys na Colômbia a partir de US$ 5 mil.
Armenia foi a primeira cidade a promover um desfile para homenagear o Yipao. Os carros carregados são ainda mais impres-sionantes quando você percebe que não é só uma exibição, mas parte integrante
da vida cotidiana das pessoas na região de cultivo de café de Quin-dío. Hoje, há desfiles de Yipao em cerca de 30 cidades e vilarejos; Ar-menia e Calarcá são as mais populares.
“Colômbia é Paixão”, diz a campanha pelo turis-mo no país. Paixão pela boa comida, por boas risadas, pela música
(especialmente se for tocada alto e você cantar junto ainda mais alto), para a dança e para o Yipao. Na verdade, o Clube Willys Colômbia organizou, em fevereiro de 2006, o maior desfile Willys, com 364 veículos, ganhando um Guinness World Record, que ainda mantém. E a Yipao foi oficialmente declarada “Bem de Interesse Cultural Ima-terial do Quindío”.
Há 86 Jeeps registrados no desfile, e mui-tas outras adesões extra-oficiais, como o Jeep Wrangler Unlimited em que estáva-mos rodando. A maioria deles estava lá para apreciar a festa, mas alguns compe-tiam nas três categorias que reproduzem os usos tradicionais do Jeep: Trasteo ou Co-roteo, referente às mudanças de famílias; Agrícola; e Transporte Público.
No uso normal, um Yipao pode transportar até 16 pessoas: 3 na frente, 4 no banco de trás, e 8 a 10 de pé na traseira e pendu-radas nas bordas. Os motoristas de Jeep reúnem-se em praças até formar a lotação e levar os passageiros para seu destino. Na competição, os Jeeps ficam tão lotados que os árbitros exigem que todos este-jam sentados, para evitar acidentes. “Todo mundo tem de estar com o dedão do pé no chão do carro”, conta um participante.
Na categoria Agrícola, os juízes consideram não só o peso da carga, mas ainda a dispo-sição do cacau, café, iúca, laranja, banana
F“Colômbia é Paixão”, diz a campanha pelo
turismo no país. Paixão pela boa comida, por
boas risadas, pela música (especialmente se for
tocada alto e você cantar junto ainda mais alto), para a dança e para o
Yipao.
Novembro de 2010 45
ou outros produtos da região. Quando uma família muda de casa, é comum alugar um Jeep para levar seus pertences em uma só carga, incluindo não só os bens materiais, mas também filhos e animais de estimação, junto com a imagem emoldurada de Cristo, como a cereja no topo. É uma verdadeira arte equilibrar tudo isso, o que pode levar várias horas.
O que você pode fazer com um Jeep além de carregá-lo com uma variedade incrível de coisas? Truques, naturalmente. Quando as rodas dianteiras estão erguidas no ar, e as traseiras movem o carro, a manobra é chamada de Pique. Neste caso, o motoris-ta pode bloquear uma das rodas e fazer o carro dançar, girando como se perseguis-se as pessoas ao redor. E, algumas vezes, o motorista sai do carro enquanto ele se move em duas rodas no meio da multidão. O condutor mal pode ver à frente, e os car-ros giram a centímetros das pessoas. É a versão colombiana da corrida de touros. O desfile me fez pensar na Espanha, em outras maneiras além das touradas. As pessoas assistindo aos coroteos com ima-gens do Cristo em cima lembraram-me as procissões da Semana Santa em Sevilha. O ritmo lento da caravana, com frangos pendurados nas laterais dos carros, e as pessoas compartilhando músicas, histó-rias, risos e aguardente, me levou a pensar na peregrinação a El Rocío, também em Andaluzia.
De fato, na Colômbia me senti em casa, como na Espanha de minha infância, mas com novos ritmos (salsa, vallenato, bambu-co...) e novos sabores de frutas tropicais (lulo, maracujá, guanábana...). A doce pai-xão do povo me alimentou mais do que a comida fantástica.
As 11 pessoas que dirigem a Chrysler na Colômbia têm em média 28 anos, e deci-são de fazer as coisas direito. Apesar dos desafios e dos altos impostos, as vendas de Jeep crescem no país. Será pela tração 4x4 para superar os solavancos na econo-mia? Eu diria que as pessoas é que têm tração integral, embora às vezes elas po-dem optar por fazer um pique e dançar em duas rodas.
Remoles tionemos
Bus is in conse dolut as dolum ipient laut apiet
faciunte quam, sa que aut aut remoles tionemos
quae num alitati asimoditio maiorpo reperi num
latecuptatur aspe pliciatur?
O que você pode fazer com um Jeep além de carregá-lo com uma variedade incrível de coisas? Truques, naturalmente. Quando as rodas dianteiras estão erguidas no ar, e as traseiras movem o carro, a manobra é chamada de Pique. Neste caso, o motoris-ta pode bloquear uma das rodas e fazer o carro dançar, girando como se perseguis-se as pessoas ao redor. E, algumas vezes, o motorista sai do carro enquanto ele se move em duas rodas no meio da multidão. O condutor mal pode ver à frente, e os car-
ros giram a centímetros das pessoas. É a versão colombiana da corrida de touros. O desfile me fez pensar na Espanha, em outras maneiras além das touradas. As pessoas assistindo aos coroteos com ima-gens do Cristo em cima lembraram-me as procissões da Semana Santa em Sevilha. O ritmo lento da caravana, com frangos pendurados nas laterais dos carros, e as pessoas compartilhando músicas, histó-rias, risos e aguardente.
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 46
Breve em Belo Horizonte (Euroville) e Porto Alegre (Eurobike).
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Novembro de 2010 47
Breve em Belo Horizonte (Euroville) e Porto Alegre (Eurobike).
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4x4 & Cia | O Guia Off-Road 48
Mitsubishi Rally
Acabou a espera. Na fase final
da contagem regressiva, a Nação
4x4 faz os últimos ajustes e se
prepara para invadir as trilhas
brasileiras em abril, quando tem
início a temporada 2010 dos
ralis Mitsubishi.
Nesse campeonato, o troféu é secundário. A
amizade com outros competidores é melhor do
que subir no pódio. Só de correr você já se sente
campeão”, conta o mineiro Ângelo Savastano, que
há 9 anos participa do rali Mitsubishi Motorsports.
O desafio, que começa pela região Sudeste, leva as
emoções do estilo off road em três modalidades - Mitsubi-
shi CUP (velocidade), Mitsubishi Outdoor (estratégia) e Mit-
subishi Motorsports (regularidade) -, prometendo um ano
de muita diversão e competição sadia. E ainda ganha mais
força no segundo semestre, quando em julho começa a
temporada Nordeste das competições.
Mitsubishi Motorsports - Em grande estilo, a temporada
começa no dia 10 de abril, com a largada da 16ª tempo-
rada do rali mais tradicional do País, que já reuniu, ao longo
desta bem sucedida história, mais de 100.000 pessoas,
entre famílias e grupos de amigos, pelas mais diversas tril-
has do Brasil
“Esse é um dos poucos programas que me permite reunir
toda a família. Sairemos da minha cidade em quatro ou
cinco carros. Vão os amigos, os filhos, todo mundo”, revela
Luis Renato Lopes, piloto de Pouso Alegre (MG), que par-
ticipa da categoria Turismo , há alguns anos .
N
Destaque
Por Leonardo Ciqueira
Equipe campea do XVI Rally Mitsubishi
Novembro de 2010 49
Dividida em três categorias: Graduados (duplas mais expe
Premiação - Ao término de cada etapa, as cinco duplas melhor classificadas
recebem troféus e prêmios. No final do campeonato, os três primeiros coloca-
dos da categoria Graduados dividirão um prêmio em dinheiro de R$43.000,00
Na Categoria Turismo o piloto campeão receberá uma viagem com direito a
mais 3 acompanhantes para exótica Patagônia Chilena no Hotel Explora , em
Torres del Paine . A melhor dupla Feminina receberá uma viagem para o Costão
do Santinho Resort e Spa , na ilha de Florianópolis em Santa Catarina , com
mais dois acompanhantes . Na categoria Turismo Light os campeões recebem
trofeus e premios especiais em cada etapa .
A temporada do Mitsubishi Motorsports Sudeste começa por São Pedro/
SP (10/04) e segue para a cidade de Uberlândia/MG (05/05), Blumenau/SC
(29/05), Londrina/PR (26/06), Belo Horizonte/MG (28/08), Itaipava/RJ (25/09)
e Ribeirão Preto/SP (27/11).
MITSUBISHI OUTDOOR - Em sua 7ª edição, o rali de estratégia Mitsubishi
Outdoor volta a reunir equipes em busca de diversão e contato com a natureza.
Para André Chiarini, piloto da equipe Ilos Infra, o rali é uma atividade que já in-
tegra o dia-a-dia da equipe. “As etapas são consideradas parte das atividades
esportivas e sociais do nosso time, tanto que preparamos para este ano uni-
formes com o símbolo de uma Pajero , adianta Chiarini.
Nessa modalidade, o desafio fica por conta das tarefas esportivas e culturais,
que permitem aos participantes desfrutar o completo estilo de vida 4x4 em
duas categorias: Fun (com tarefas de níveis fácil e intermediário) e Extreme
(atividades de níveis intermediário e avançado).
Premiação : O Mitsubishi Outdoor não é uma competição , ao final de cada
etapa as melhores equipes vencem trofeus e premios especiais .
O calendário 2010 do Mitsubishi Outdoor começa também em São Pedro/
SP no dia 10 de abril e continua nas cidades de Uberlândia/MG (01/05), Blu-
menau/SC (29/05), Londrina/PR (26/06), Itaipava/RJ (25/09) e Ribeirão Preto/
SP (27/11).
1° Reinaldo Varela e Edu Bampi (São
Paulo/SP) - 257 pontos;
2º Cristian Baumgart e Beco Andreotti
(São Paulo/SP) - 238;
3° Marcos Cassol e Rodrigo Mello (Rio
Verde/GO) - 225;
4° Marcos Baumgart e Kleber Cincea (São
Paulo /SP) - 182;
5° Amaury Olsen e Marco Macedo
(Curitiba /PR) - 165 pontos.
Sexta Feira - 26/11 -
Vistoria (10h00) e Briefing (19h00)
Local: Taiwan Centro de Evento - Rod. SP
310 - Ribeirão Preto
Sábado - 27/11 -
Local: Fazenda Santa Francesca - Rod.
Anhanguera Km 286 - Cravinhos/SP
1ª Largada - 08h30
2ª Largada - 11h00
3ª Largada - 13h30
Premiação da prova: 16h00 - Fazenda
Santa Francesca
Premiação do Campeonato - Taiwan
Centro de Eventos
Os primeiros na categoria L200 Triton RS são:
Programação Rally Mitsubishi cup
A Mitsubishi de Reinaldo Varela derrapando a pista do Rally
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 50
ortaleza receberá os melhores pilotos e navegadores da região para a disputa da quarta e última etapa de uma temporada mar-cada por muito equilíbrio e técni-
ca, sempre com paisagens de tirar o fôlego até mesmo das duplas mais experientes. A programação da prova já está definida e será feita toda no hotel sede, o Porto D’Aldeia Resort, no qual serão realizados: largada, chegada, cerimônia de premiação e jantar de confraternização. As inscrições para a quarta etapa da Copa Troller Nordes-te seguem abertas e podem ser feitas pelo site oficial, www.troller.com.br.
As atividades oficiais começam no dia 3, com a abertura da Secretaria de Prova e Vistoria Técnica, também no hotel oficial. A primeira servirá para que as duplas que fizeram a inscrição online antecipadamen-te confirmem a participação com a entrega de toda a documentação necessária, bem como para receber todo o material da etapa, inclusive a camiseta de participação para o dia seguinte. Também poderão ser feitas novas inscrições. Já a Vistoria Técnica será para checar todos os itens de segurança para a prova, um dos pontos principais da competição. A Secretaria funcionará das 14h às 23h, enquanto a Vistoria estará à disposição entre 14h30 e 23h30.
Ainda na sexta-feira acontecerão os brie-fings técnicos para todas as categorias. A direção de prova conversará com os par-ticipantes para detalhar alguns pontos do percurso estipulado, bem como para tirar dúvidas de última hora. As categorias Mas-ter, Graduados e Turismo farão o briefing às 20h30, enquanto a Expedition será 21h30, após a Aula de Navegação marcada para as 21h.
No sábado, a partir das 9h, será dada a largada para a quarta etapa do ano, com os pilotos saindo para a trilha a cada um minuto. A chegada do primeiro deverá ser por volta das 14h30. A festividade de en-cerramento começará às 19h30, com início do jantar a partir das 20h, seguido do dis-curso de encerramento e apresentação de 2011 às 20h30. A entrega dos boletos dos PC’s ocorre às 21h30, enquanto a previsão de entrega de recurso e começo da pre-miação é para as 22h00. A cerimônia será encerrada às 23h.
As inscrições já estão abertas e os inte-ressados em participar da quarta e última etapa podem acessar a área da Copa Troller no site oficial www.troller.com.br e preencher os dados necessários para a inscrição. Eles terão à disposição o regu-lamento oficial da competição, que deverá ser lido antes da inscrição. O valor é de R$
100,00 por dupla, que deve ser pago no dia do briefing, na véspera da prova, dia 3 de dezembro, na Secretaria de Prova.
O competidor deverá estar atento à do-cumentação necessária para a inscrição, como termo de responsabilidade para na-vegadores idade mínima de 16 anos - e ‘Zequinhas’ menores de idade (mínima de 12 anos), além da autorização de uso para veículos de terceiros, que também estão disponíveis no site. Mais informações po-dem ser obtidas pelo telefone da Central Copa Troller, (11) 3075-7926, das 9h às 18h.
A Copa Troller 2010 é uma realização da Ford Motor Company Brasil - Divisão Trol-ler, com organização da Speed Sports e supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). O patrocínio é de Amortecedores Monroe, ESPN, Gabardo, Bavária, Goodyear, Hipull, com apoio de Troller Acessórios Originais e Webventure.
Troller Copa
F
Nos dias 3 e 4 de dezembro, a Copa
Troller Nordeste conhecerá seus
campeões de 2010 nas categorias
Master, Graduados e Turismo.
Remoles tionemos
Bus is in conse dolut as dolum
ipient laut apiet faciunte
quam, sa que aut aut remoles
tionemos quae num alitati
asimoditio maiorpo repe
Nordeste
Novembro de 2010 51
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4x4 & Cia | O Guia Off-Road 52
montadora promete que o crossover tem a melhor economia de combustível de seu segmento, rodando na estrada.
Mais econômico que o modelo anteriorInspirado no Chevrotet Malibu sedã e no crossover Traverse, o novo Equinox, apresenta um novo motor de 2,4 litros que promete rodar na estrada apro-ximadamente 12,75 km/l, 25% mais econômico que o modelo anterior. Esta
característica vem para atender as ex-pectativas dos consumidores ameri-canos em meio à crise econômica e preocupação ambiental.
O Chevrolet Equinox será disponível nos modelos LS, LT e LTZ; a tração será dianteira e a integral opcional. Com duas opções de motor: 2.4 de 182 cv e 3.0 V6 de 255 cv, com inje-ção direta e sincronização variável de válvulas. Oferece única transmissão automática de seis marchas.
Equinox Chevrolet
A
O crossover compacto da Chevrolet,
o Equinox, será apresentado no
Salão Internacional do Automóvel
de Detroit (EUA).
Novo motor 2,4 litros Ecotec, injeção
direta l-4, com potência estimada de 259
cv, que apresenta um consumo estimado
de 12,75 km/l na estrada, e de 8,93 km/l
no tráfego urbano.
Autonomia de mais de 800 quilômetros
com ambos os motores, para
abastecimentos menos freqüentes.
Seis airbags de série: Airbags frontais
duplos, airbags laterais de cortina e
airbags laterais instalados no banco para
proteção da região pélvica/torácica.
Freios a disco nas 4 rodas de série
com controle eletrônico de estabilidade
StabiliTrak e controle de tração.
Sistema OnStar de série e Rádio com
Satélite XM.
Conheça outras características:
FaróisA parte elétrica de um jipe
é sempre um ponto crítico.
Visto estarem em contato com
água e lama e não serem
exatamente blindados, os
fios e conexões sofrem muito
desgaste exatame
RodasA parte elétrica de um jipe
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RetrovisorA parte elétrica de um jipe
é sempre um ponto crítico.
Visto estarem em contato com
água e lama e não serem
exatamente blindados, os
fios e conexões sofrem muito
desgaste exatame
José Henrique Queiros
Destaque
Novembro de 2010 53
José Henrique Queiros
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 54
EnrascadasComo se livrar das
Para se sair bem em
situações difíceis no mundo
off-road, é preciso mais
do que coragem e espírito
de aventura, é preciso
conhecimento. Encontre
aqui informações preciosas
para saber o que fazer em
diferentes tipos de situação
e terrenos.
inda na sexta-feira acontecerão os briefings técnicos para todas as categorias. A direção de prova conversará com os participantes para detalhar alguns pontos do percurso estipulado, bem como para tirar dúvidas de última hora. As
categorias Master, Graduados e Turismo farão o briefing às 20h30, enquanto a Expedition será 21h30, após a Aula de Navegação marcada para as 21h.
No sábado, a partir das 9h, será dada a largada para a quar-ta etapa do ano, com os pilotos saindo para a trilha a cada um minuto. A chegada do primeiro deverá ser por volta das 14h30. A festividade de encerramento começará às 19h30, com início do jantar a partir das 20h, seguido do discurso de encerramento e apresentação de 2011 às 20h30. A entrega dos boletos dos PC’s ocorre às 21h30, enquanto a previsão de entrega de recurso e começo da premiação é para as 22h00. A cerimônia será encerrada às 23h.
APor Gustavo Xavier de Oliveira
Direção 4x4
Novembro de 2010 55
Preste atenção aos espelhos retrovisores e à antena do rádio para não danificá-los no trajeto;
Em veículo aberto, o cuidado com passageiros deve ser redobrado, evitando possíveis escoriações com galhos e espinhos;
Caso tenha dúvidas sobre a segurança do trajeto, pare o carro e verifique se embaixo de folhas e troncos caídos existe algum buraco, depressão mais acentuada ou erosão no terreno;
Não tente cortar caminho, mesmo com GPS e mapas de boa qualidade em mãos. Tomar essa decisão pode ser
desastroso para a natureza.
Faça um reconhecimento a pé para antever problemas;
Verifique a existência de paus ou pedras cobertos que possam furar um pneu ou bater embaixo do veículo;
Observe a existência de valas profundas em que haja a possibilidade de atolar.
Faça um reconhecimento a pé para antever problemas;
Verifique a existência de paus ou pedras cobertos que possam furar um pneu ou bater embaixo do veículo;
Observe a existência de valas profundas em que haja a possibilidade de atolar. Utilize-se de um pedaço de pau ou bambu para medir a profundidade do alagadiço;
Mantenha a velocidade baixa e constante;
Não acelere demais, isso faz com que os pneus percam a aderência e patinem;
Evite passar em facões feitos por outros carros, em especial se forem profundos. Prefira o terreno mais irregular.
Observe as condições das margens, tanto para a entrada como para a saída do veículo;
Assegure que você está com os acessórios para travessia (snorkel): rio com corrente forte é sinal de leito não lamacento. Corrente fraca pode indicar presença de limo macio e profundo;
Verifique a profundidade do rio (o aconselhável é até 50cm de profundidade) e possíveis obstáculos, como pedras e troncos;
Certifique-se de que componentes elétricos estão protegidos, com graxa à base de silicone, nas partes mais vulneráveis;
Aplique graxa nas partes mais expostas do veículo;
Vá devagar para evitar a formação de “ondas”na frente do veículo. Depois da travessia, verifique pneus, radiador e funcionamento geral dos componentes. Acione os freios para secar suas pastilhas.
Mata Fechada
Lama
Barro/Lama
Água
4x4 & Cia | O Guia Off-Road 56
m 1.972, eu tinha 12 anos, meu pai (engenheiro politécnico que a vida e o estudo auto-didata formou) comprou seu primei-ro LAND ROVER. O motivo da
compra (ou desculpa) foi a aquisição de um sítio em Parelheiros, com criação de vacas e cavalos, era o sonho de meu pai (o Land e também o sítio).
Vim a saber depois (quando me aprofundei nos estudos da marca), que era um Série I 1.955, reformado, adquirido do proprietário da Faróis Carello, depois de muita insistência.
Uma vez, em 1.973 aconteceu que, como sempre, deveríamos levar ração para os ani-mais (a região era des-provida de recursos na época, telefone e energia elétrica, nem pensar), eles estavam famintos pois uma enchente muito grande não permitia a passagem de veículos por um rio da redondeza.
Quando chegamos ao rio, 700 kg de ra-ção, frente do Land apontando para o céu, diversos ônibus e caminhões esperavam
para passar, falei ao meu pai - Pai vamos voltar, não teremos condição de passar - a correnteza estava muito forte e nem víamos a mureta da ponte, que estava submersa.Meu pai então desligou o motor, pegou uma chave, retirou a correia do ventilador, com um saco de abastecimento de com-
bustível, improvisou um protetor para o distribui-dor (obviamente o Land era gasolina) e as velas de ignição, engrenou primeira reduzida, deu carona a diversos pais de família que voltavam do trabalho (dos ônibus) e, sob aplausos, pas-sou pelo rio, água pela cintura de quem estava dentro (eu) uma sensa-ção de que o rio iria nos tragar, mas era impres-cindível a passagem, a vida da criação no sítio dependia disso.
Na volta, repetida a façanha, só que, sem a carga, pudemos levar mais gente para o outro lado.
Depois deste Land vieram mais 6, até que, um belo dia (1.974) ele chegou em casa e me passou as chaves (originais) de mais um Série I (1.956) que ele havia comprado
para mim. Com 16 anos, eu estava radian-te de ter um Land, e ainda mais com his-tória, eu era o terceiro dono, isso mesmo, o Land havia sido importado pelo Jóquei Clube com mais outros 20 para uma frota de combate à uma doença, o meu era o utilizado pelo mecânico chefe.
Quando a doença se erradicou, o Jóquei Clube vendeu os Landies e o “meu” ficara com o mecânico...
Reformamos completamente o “bicho” e eu comecei a fazer trilhas, inicialmente em locais próximos de casa (afinal eu não tinha habilitação e nem idade para tal) no Clube Hípico de Santo Amaro, quantas vezes não atolei, na terraplanagem do que viria a ser o campo de Polo.
Habilitação tirada, preparamos uma “gran-de expedição”, uma viagem longa, fomos a Ubatuba, o Série I (vim a saber depois, um raro 88” - 1.956) rebocando um trailer, pesado, mas o bicho chegou lá e depois voltou, sem problemas mecânicos maiores (a menos de uma troca de embreagem que eu mesmo fiz, por precaução da subida com o trailer).
Diversas outras viagens se seguiram (pe-quenas, a velocidade máxima de um Série I é de 80 km/h). Uma vez fomos a Cabo Frio, filmar um comercial, eu e minha.
Rovers Land
E
Porque eu tenho e gosto dos meus?
“Teremos estradas abertas, trechos de areia,
barro, piso duro, piso escorregadio, ou seja, toda condição fora de estrada possível estará
nesta prova. Serão aproximadamente 100 quilômetros de trechos cronometrados e quatro
horas de rali. Exploramos bem a região”.
Mateus Nunes Leitoso
Meu Off Road
Novembro de 2010 57
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Novembro de 2010 59
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