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3 DEZEMBRO DE 2010

Revista Avante Bombeiro Dezembro2010

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  • 3DEZEMBRO DE 2010

  • 4 DEZEMBRO DE 2010

  • 5DEZEMBRO DE 2010

    Srgio CabralGovernador do Estado do Rio de Janeiro

    O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro uma instituioque orgulha todo o povo do nosso Estado. Temos a sorte de

    ter no Rio gente que forma o melhor Corpo de Bombeiros do

    Brasil. Essa tropa faz um trabalho que vai alm da assistncia

    pblica, com interface nas reas da sade, defesa civil, e nos

    programas de cidadania desenvolvidos em parceria com as

    prefeituras. Responsvel pelo primeiro atendimento popula-

    o em grande parte das ocorrncias, o Corpo de Bombeiros

    recebeu em nosso primeiro mandato uma srie de investimen-

    tos do Governo do Estado. Tornou-se mais capaz e moderno

    para atender sempre melhor nossa populao.

    Para equipar o Corpo de Bombeiros - com mais de 17 mil

    integrantes, entre homens e mulheres - o Estado comprou 30

    mil equipamentos de proteo individual e 367 veculos para

    combate a incndios e salvamentos. Foram tambm adquiri-

    dos helicpteros, lanchas, ambulncias e outras viaturas es-

    pecficas para aes de iamento, remoo de corpos e trans-

    porte de material inflamvel. Tambm foram construdos qua-

    tro novos quartis e o Centro de Treinamento e Administra-

    o de Crises.

    A participao do Corpo de Bombeiros foi fundamental em

    programas e aes criados para reduzir e prevenir ocorrncias

    nas suas diferentes origens. Destaco a Operao Lei Seca, que,

    em quase dois anos, j salvou mais de duas mil vidas no Rio e

    teve uma reduo de aproximadamente cinco mil atendimen-

    tos de emergncia em acidentes de trnsito. Outro excelente

    exemplo o Plano Estadual de Preveno e Controle da Den-

    gue, criado para conter o surto da doena. No total, mais de

    trs mil homens foram envolvidos no projeto, e o resultado foi

    uma reduo de mais de 80% dos casos da doena, no perodo

    de um ano.

    Com todas as realizaes e avanos nesses quatro anos, o

    Rio de Janeiro est se desenvolvendo, todas as polticas pbli-

    cas esto se solidificando e os investimentos, se transformando

    em legado para a populao. Para os prximos quatro anos,

    pretendemos ampliar e qualificar cada vez mais as aes de

    preveno, salvamento e resgate, contando sempre com a de-

    dicao to especial dos bombeiros - nossos verdadeiros he-

    ris fluminenses.

    Heris de todos os dias

  • 6 DEZEMBRO DE 2010

    N D I C E

    Ano XI Dezembro de 2010

    E X P E D I E N T E

    proibida a reproduo total ou parcial de matrias e fotos semprvia e expressa autorizao da Assessoria de Comunicao Social

    do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro

    Assessor-Chefe do CBMERJCel. BM Jadyr de So Sabbas [email protected]

    Assessoria de Comunicao SocialPraa da Repblica, 45 Centro Rio de Janeiro RJCEP 20.211-350 - tels.: 3399-4151 e 4150 (fax)e-mail: [email protected]

    Expresso Divulgaes e Promoes Ltda.

    Diretoria ExecutivaGeorge Coutinho von Paumgartten

    Redator-EditorCludio Ignatiuk Wanderleyreg prof.MTb. RJ n 17.330 / e-mail: [email protected]

    Projeto grfico e Editorao EletrnicaRenato Martins /Artes e Artistas

    Texto de pesquisa histricaSubtenente BM Antonio Mattos

    ColaboradoresCel. BM Roni Alberto Fernandes de Azevedo (consultoria)Capito BM Manuel Venncio Filho (fotografia)Subten BM RR Leandro Getlio (fotografia)

    Diretoria Comercial e MarketingJuliana Von Paumgarten

    Gerncia ComercialGeorge Coutinho

    Fotolito e ImpressoGraph Express

    Sugestes e [email protected]

    Foto capa:Cap. BM Manuel Venncio Filho

    Produzida pela Assessoria de Comunicao Social

    Governador do Estado do Rio de JaneiroSrgio Cabral

    Secretrio de Estado de Sade e Defesa CivilSrgio Crtes

    Subsecretrio de Estado de Defesa Civile Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros

    Cel. BM Pedro Marco Cruz Machado

    Chefe do Estado-Maior GeralCel. BM Jos Paulo Miranda de Queiroz

    Superintendente Operacional de Defesa CivilCel. BM Lus Guilherme Ferreira dos Santos

    Superintendente AdministrativoCel. BM Francisco Carlos Pessanha Bragana

    Superintendente de Urgncia e Emergncia MdicaCel. BM Fernando Suarez Alvarez

    3 Editorial do Governador

    4 Expediente

    5 Editorial do Secretrio de Sade

    7 Inaugurao do Destacamento de Rio Bonito

    8 Servio de sade para pensionistas

    8 Simulador de direo do CTRM

    9 Bombeiros em Alagoas

    10 Assemblia concede medalhas do CBMERJ

    11 HCamp no Hospital Pedro II

    11 Bombeiros do treinamento no Qunia

    12 Premiao do Salo de Artes Plsticas

    12 11 GBM forma soldados

    13 Dia Internacional de Reduo de Desastres

    14 Banda d show em festival francs

    15 Fabom entrega veculo de sorteio

    16 Exposio de bombeiros encanta crianas

    16 HCamp monta estrutura no Maranho

    18 Prata da Casa O amante das alturas

    18 1 GBM vistoria vias de escalada

    19 CBA recebe nova sede em Campos

    19 Bombeiros fazem vistoria em casas de show

    20 Bombeiros realizam resgate de aeronave

    20 Bombeiros combatem incndio em lancha

    20 Novas lanchas do 1 GMar em ao

    21 Bombeiros resgatam alpinista acidentado

    21 5 GBM realiza instrues

    22 19 GBM atua em simulado

    22 Programa recicla bombeiros do CSM

    23 Curso de Combate a Incndio Florestal

    23 Bombeiros reforam segurana no Corcovado

    24 Bombeiros fazem sucesso na Independncia

    25 Novo veculo de transporte de tropa

    26 Histria ruas caladas de madeira

    28 Retrospectiva da gesto do Comando-Geral

    50 Catstrofes no Brasil e no mundo

  • 7DEZEMBRO DE 2010

    A

    Srgio CrtesSecretrio de Estado de Sade

    e Defesa Civil

    Equipe de ouro

    o longo desses quatro anoscomo gestor de Sade do Esta-do, pude constatar o quo bem-sucedida est sendo a integraodas Secretarias de Estado de Sa-de e Defesa Civil. Juno esta quecontribuiu para o aprimoramen-to dos recursos, tanto humanosquanto financeiros e, principal-mente, conferiu mais agilidadeao processo de atendimento deurgncia e emergncia dos nos-sos pacientes. O Servio de Aten-dimento Mvel de Urgncia(Samu) e as Unidades de Pron-to-Atendimento (UPAs 24 Ho-ras) exemplificam bem o suces-so da iniciativa. Estas unidadescontriburam para desafogar asemergncias dos hospitais, dis-ponibilizando profissionais doCorpo de Bombeiros contratadospela secretaria para atender populao. Os nmeros dos doisservios so eloquentes: enquan-to em 2006 o Samu prestou27.531 atendimentos a pacientesgraves, em 2009 o nmero sal-tou para 70.656, o que constituium aumento de 2,5 vezes. J nocaso das UPAs, desde que a pri-meira unidade foi inaugurada,na Mar, em maio de 2007, atos dias de hoje, j foram realiza-dos 6.420.439 atendimentos.

    Importantes investimentosresultaram na modernizaodos equipamentos, viabilizandoa atuao bem-sucedida da De-fesa Civil estadual e do Corpode Bombeiros em grandes ope-raes, tais como, a prevenodos Jogos Pan-Americanos de2007 e os desastres causadospelas fortes chuvas, no s noEstado do Rio de Janeiro, mastambm em auxlio a outros es-tados, a exemplo de Alagoas, e

    tao da corporao. Em abrilde 2009, por exemplo, devido aoacordo firmado entre a Sesdec,o governo britnico e empresasde tecnologia aplicada Sade,os militares tiveram a oportuni-dade de entrar em contato comas mais modernas tcnicas deassistncia em urgncia e emer-gncia, dispondo de Simulado-res Reais de Paciente, robscom reaes clnicas iguais sdos seres humanos, em curso re-alizado no Centro de Treina-mento Berkeley, rgo do Ins-titute of Remote Health Care, doReino Unido. Ao todo, 390 m-dicos e 330 enfermeiros foramformados pelo curso, concludoem maio de 2010.

    Fazendo uma retrospectiva,podemos comprovar que os in-vestimentos empreendidos anoaps ano aliados garra de umacorporao qualificada resultamna eficincia do Corpo de Bom-beiros como entidade pblica.No foi toa que no Ciclo 2009do Prmio Qualidade Rio (PQ-Rio) que, desde 1999, vem reco-nhecendo as organizaes que sedestacam no modelo de exceln-cia em gesto, a Diretoria-Geralde Servios Tcnicos do CBMERJobteve a classificao mxima,sendo reverenciada por ter atin-gido todos os objetivos do mode-lo de gesto. O respaldo positivopor parte da populao tambm um importante fator moti-vacional, que justifica cada gotade suor resultante do trabalhorduo da equipe.

    at mesmo em misses internaci-onais, como no resgate de vtimasdo terremoto no Haiti.

    Promovemos a renovao com-pleta da frota, incluindo um paco-te de mais de 700 aquisies com oque h de mais moderno no mun-do para a atividade de bombeiro.Alm das viaturas multifuncionaisAuto Bomba Plataforma e das 73Auto Ttico de Emergncia, foramadquiridas 10 lanchas de combatea incndio, dotadas de instrumen-tos de navegao de ltima gera-o, e um helicptero para opera-es de resgate e socorro aero-mdico.

    Outra realizao que mereceser citada a inaugurao dos des-tacamentos de Valena, Mangara-tiba, Belford Roxo e Rio Bonito, uni-dades que hoje possuem condiesde aquartelamento totalmente ade-quadas s necessidades funcionaisdos bombeiros militares, possibili-tando um atendimento mais efici-ente populao.

    Tenho convico de que o in-vestimento em infraestrutura porsi s no seria suficiente para ga-rantir o sucesso das misses reali-zadas. E esta a razo pela quala Secretaria de Estado de Sade eDefesa Civil (Sesdec) preocupa-sepermanentemente com a capaci-

  • 8 DEZEMBRO DE 2010

  • 9DEZEMBRO DE 2010

    O Destacamento 2/20, de RioBonito, inaugurado em setembrocom a presena do Secretrio deEstado de Sade e Defesa Civil,Srgio Crtes, a segunda uni-dade subordinado ao 20 GBM,de So Gonalo, e vai se juntarao DBM 1/20, de Itabora, paradar mais suporte operacional regio. Sua rea de atuao vaiabranger as cidades de Rio Boni-to, Tangu e Silva Jardim. A ati-vao desta unidade visa a me-lhorar a estrutura de trabalho dosmilitares que j atuavam na re-gio, porm em um posto avan-ado. Com isso, passa a contarcom um efetivo de 52 militares,alm de ser dotado de maioraporte de materiais e de duas vi-aturas novas: o novo Auto Tti-co de Emergncia (ATE), um ve-culo multifuncional dotado de re-cursos para atender a ocorrnci-as de salvamento, princpio deincndio e atendimento pr-hos-pitalar, e um caminho AutoTanque (AT), com corpo de bom-bas e tanque de 5 mil litros degua, para ser empregado nocombate a incndios de grandespropores.

    Ao lado do Secretrio SrgioCrtes e do Prefeito de Rio Boni-to, Jos Luiz Alves Antunes, oSubsecretrio de Defesa Civil e

    Novo destacamento emRio Bonito beneficia cidades

    Comandante-Geral do Corpo deBombeiros, Coronel BM PedroMarco Cruz Machado, ressaltoua importncia da Prefeitura paraa instalao dessa nova unidade:

    - A cidade de Rio Bonito me-rece esse novo quartel devido aoempenho da Prefeitura para que

    essa inaugurao acontecesse.Alm de ceder o prdio, ainda ar-cou com a reforma e adequaodas instalaes. Assim, a parte quenos coube foi providenciar os re-cursos operacionais e o efetivoafirmou o Coronel BM PedroMarco.

    A inaugurao recebeu umbom pblico, do qual faziam par-te secretrios municipais, verea-dores e oficiais ocupantes de car-gos de comando, chefia e direo.Ao trmino da cerimnia, todosforam convidados a visitar as no-vas instalaes do quartel. Namesma manh, a cidade de RioBonito recebeu tambm uma Uni-dade de Pronto Atendimento(UPA - 24 horas).

    O Comandante-Geral Pedro Marco participou tambm da inauguraoda UPA na cidade de Rio Bonito

    Prefeito Jos Luiz Antunes mostrasua satisfao ao discursar

  • 10 DEZEMBRO DE 2010

    A Portaria CBMERJ 620,publicada em 10 de outubro de2010, d direito a pensionistase dependentes de bombeiros mi-litares falecidos, em servio ouno, de usufruir de todos os ser-vios do sistema de sade doCBMERJ. A conquista da cate-goria fruto do empenho dire-to do Subsecretrio de Estadode Defesa Civil e Comandan-te-Geral do Corpo de Bombei-ros, Cel. BM Pedro Marco CruzMachado, em conjunto com oDiretor-Geral de Finanas(DGF), Cel. BM Marcelo Ant-nio Cmara Grangeiro, e o Di-retor-Geral de Inativos e Pen-sionistas (DGIP), Tenente-Co-ronel BM Sidnei Fernandes daSilva.

    O Centro de Treinamento eReciclagem de Motoristas (CTRM)empregou por determinado per-odo um simulador de direo paratreinamento de motoristas daCorporao. O equipamento foi ce-dido por uma empresa ao Corpode Bombeiros a ttulo experimen-tal, a fim de ser empregado paracomplementar as atividades j de-senvolvidas pelo CTRM, pos-sibilitando aos instrutores identifi-car e corrigir possveis vcios adqui-ridos pelos profissionais.

    O perodo de expe-rincias com o simula-dor - que voltadopara a conduo deveculos de grandeporte - permitir ain-da a elaborao de re-latrios que serviropara traar um perfildo quadro de motoris-tas e para definir pri-oridades na elabora-o dos programas detreinamento.

    O Comandante do CTRM,Major BM Carlos Tavares, infor-mou que 70 motoristas de oito

    quartis da capital passaram pelotreinamento com o simulador.

    - O equipamento demonstrouser uma ferramenta extremamen-te valiosa para o aprimoramentoprofissional. Acreditamos que suautilizao capaz de reduzir con-sideravelmente os acidentes. Pro-porciona tambm um avano nasegurana e economia na manu-teno, pois ajuda a corrigir a mconduo de veculos pesados avaliou o Comandante.

    Antes da edio da Portaria, aCorporao no possua regula-mentao legal que permitisse aesses familiares utilizar os serviosmdicos oficiais. Aps a morte domilitar, os dependentes ficavamdesamparados, uma vez que taldireito s contemplava casos demorte em servio.

    Dependentes devem solicitaro benefcio

    De acordo com a nova regula-mentao, a adeso tem carterfacultativo, ou seja, ser necess-rio que os dependentes interessa-dos solicitem o benefcio na Dire-toria-Geral de Inativos e Pensio-nistas para que o desconto refe-rente ao Fundo de Sade seja im-plantado pelo Rioprevidncia. De

    acordo com o Diretor-Geral doDGIP, a medida corrige uma in-justia do passado e traz segu-rana aos bombeiros militares efamiliares:

    AdesoOs pensionistas que desejam

    filiar-se ao Fundo de Sade doCBMERJ j podem requerer obenefcio DGPIP. Para isso, preciso levar ao rgo Carteirade Identidade, CPF e contrache-que. Na DGPIP, os interessadosdevem preencher o requerimen-to que autorizar o desconto emfolha para o Fundo de Sade, ga-rantindo assim o acesso a todosos servios oferecidos, que inclu-em os atendimentos realizadosem estabelecimentos de sadeconveniados.

    Pensionistas j podem usufruir do servio de sade da Corporao

    Simuladorde direotreinamotoristasno CTRM

    O Secretrio Srgio Crtestestou o simulador

  • 11DEZEMBRO DE 2010

    Uma fora-tarefa comandadapelo Superintendente Operacio-nal de Defesa Civil, Coronel BMLus Guilherme Ferreira dos San-tos, foi enviada a Alagoas paraauxiliar no socorro s vtimas daschuvas que castigaram muitosmunicpios carentes do Estado. Aequipe contou com 11 oficiaismdicos e enfermeiros, dois ofici-ais combatentes, cinco tcnicos deenfermagem e 11 praas para asoperaes de busca e resgate. Fo-ram ainda incorporados equipequatro enfermeiros civis, integran-tes da Secretaria de Estado deSade e Defesa Civil.

    No primeiro voo, cerca de 10toneladas em materiais e equipa-mentos - entre os quais, doismdulos do Hospital de Campa-nha - mais medicamentos foramtransportados em um avio daFora Area Brasileira.

    Alm de atendimento mdico,a equipe realizou atividades pre-ventivas atravs da distribuiode cartilhas informativas sobredoenas (leptospirose, hepatite,clera, dengue) e da entrega dehipoclorito de sdio para trata-mento da gua. Mergulhadores,guarda-vidas e resgatistas realiza-

    ram buscas de vtimas e corpos nosmunicpios de Rio Largo, Uniodos Palmares, Santana do Mun-da, Branquinha e So Jos daLage, sob orientao do coman-do local, totalizando oito opera-es, quando foram encontradostrs corpos e muitos desabrigadosreceberam auxlio.

    Santana do Munda, munic-pio situado a 200 km de Macei ecom 12 mil habitantes, encontra-va-se com 70% da cidade des-truda e ainda no havia recebi-do qualquer tipo de auxlio mdi-co. Por isso, foi escolhido comosede das operaes.

    Durante a montagem do Hos-pital de Campanha, os atendi-mentos j estavam comeando,tal a carncia de socorro. Os pro-fissionais realizaram em poucosdias mais de 1.200 atendimentos,com seis pequenas cirurgias, 25 re-moes terrestres e outras duas,areas.

    - Acredito que devemos atin-gir a histrica marca de 10% detoda populao do municpio sobnossos cuidados - estimou na oca-sio o coordenador das atividadesmdicas do Hospital de Campa-nha, Major BM Edson Gonalves.

    Equipe do CBMERJ atende vtimasdas chuvas em Alagoas

    O municpio de Santana do Mundafoi escolhido como sede dasoperaes por sua situao precria

    Como no existia clula de de-fesa civil em Santana do Munda,coube ao Superintendente Opera-cional adotar as primeiras provi-dncias, como, administrao deabrigos, controle e distribuio dedoaes e documentao para adecretao do Estado de Calami-dade Pblica.

    - Depois de viajar 1.500 kmpara atender s comunidades maiscarentes, o mais importante foi daresperana de vida populao, jdesacreditada pela situao de-sesperante. Daqui a alguns anos,talvez no nos lembremos maisde nenhum nome das pessoas queatendemos nessa misso, mas essepovo jamais se esquecer daque-les que foram os seus verdadei-ros anjos protetores: os bombei-ros do Rio de Janeiro - concluiu oCoronel BM Lus Guilherme.

  • 12 DEZEMBRO DE 2010

    Em sesso solene alusiva ao 154aniversrio do Corpo de Bombei-ros, a Assemblia Legislativa doEstado homenageou a Corporaoao entregar placas de reconheci-mento por parte do presidente daMesa, Deputado estadual Domin-gos Brazo, ao Comandante-Ge-ral do CBMERJ, Coronel BM PedroMarco Machado; ao Chefe do Es-tado-Maior-Geral, Coronel JosPaulo Miranda; e ao Diretor-Geral de Sade, Coronel Mar-celo Canetti.

    A cerimnia teve sequn-cia com os pronunciamentosdos Deputados Paulo Meloe Flvio Bolsonaro, assimcomo do Deputado Anabal,bombeiro militar da reserva.

    No plenrio Barbosa Lima So-brinho lotado, a cerimnia conti-nuou com a outorga das MedalhasMrito Avante Bombeiro a 26 mili-tares 12 oficiais e 14 praas queintegraram a misso de auxlio svtimas das enchentes ocorridas no

    Assemblia Legislativaconcede medalhas ao CBMERJ

    Estado de Alagoas, no ms de ju-lho. A misso durou 23 dias, de-mandou slido apoio logstico eatendeu a comunidades de vriosmunicpios afetados.

    Por fim, o Comandante-Geralfez um pronunciamento, destacan-do a evoluo obtida pelo Corpo deBombeiros quanto sua estruturae seu aparelhamento desde que as-sumiu o cargo.

    - Desde o incio do atual gover-no, a Corporao avanou signifi-cativamente em sua estrutura e con-dies de trabalho, fazendo inves-timentos com autonomia e emgrande escala. Se conseguimosatender aos grandes desastres,como, as misses de Angra dos Reis,Ilha Grande e aos demais eventosprovocados pelas chuvas que asso-laram todo o Estado, porque hou-ve forte investimento. Hoje, somosreferncia no pas, e j estamos emcondio de atuar alm dos limitesdo Estado do Rio de Janeiro, aexemplo da misso internacionalao Haiti e do auxlio ao Estado deAlagoas concluiu o Coronel BMPedro Marco.

    12 DEZEMBRO DE 2010

    O Comandante-Geraldo CBMERJ recebeu ahomenagem da Assemblia

    das mos do DeputadoDomingos Brazo

    O Comandante-Geral, Cel. BM PedroMarco (dir.), o Chefe do Estado-Maior-Geral, Cel. BM Jos Paulo Miranda, e oSubchefe do Estado-Maior-Geral, Cel.BM Itamar de Oliveira, ocuparam atribuna, representando o CBMERJ

    Entre oficiais e praas, 26bombeiros foram condecorados

  • 13DEZEMBRO DE 2010

    Um incndio ocorrido nos ge-radores do Hospital Pedro II fezcom que a Secretaria de Estado deSade e Defesa Civil determinas-se a montagem do Hospital deCampanha do Corpo de Bombei-ros no local, a fim de manter oatendimento populao. Com ainstalao do HCamp junto aoprdio do hospital, todos os paci-entes passaram a receber os pri-meiros cuidados em suas instala-es. Os casos de internao fo-ram transferidos para outros hos-pitais em ambulncias do Estado.Segundo a Central Integrada GSE/SAMU, foram registradas 103 re-

    moes nos trs primeiros dias deatendimento. Para dar conta dademanda, o HCamp utilizou 25leitos de enfermaria e dois leitosde UTI, estes para pacientes comquadro de estado grave.

    O HCamp permaneceu monta-do no local at que o HospitalPedro II tivesse seu funcionamen-to retomado. De acordo com oadministrador da estrutura doHCamp, Major BM Lus Otvio,

    O Corpo de Bombeiros do Rioenviou trs oficiais especialistas aoQunia, na frica, para ministrartreinamento de combate a incn-dio florestal e salvamento em mon-tanha. O Major BM Velloso, oMajor BM Suassuna e o CapitoBM Pimentel passaram ensina-mentos a 61 integrantes do KenyaWildlife Service - KWS e do Ugan-

    Estrutura doHCamp serveHospital Pedro II

    a unidade mvel representa umauxlio valioso no atendimento populao, especialmente s ges-tantes e aos idosos, que tm maisdificuldade de locomover-se athospitais de outras localidades.

    da Wildlife Autority UWA. De-senvolvidas no Centro de Treina-mento do KWS Manyani School,localizado no interior do TsavoNational Park, no Qunia, as ins-trues tericas abordaram os se-guintes temas: o comportamentodo fogo; tecnologia do incndio flo-restal; tticas e tcnicas de comba-te a incndio florestal e gesto

    Bombeirosespecializadosdo treinamentono Qunia

    operacional. As aulas de salva-mento em montanha foram reali-zadas no Mount Elgon Park, auma altitude de cerca de 2 milmetros. Os participantes recebe-ram instrues sobre teoria de ca-bos e suas especificidades; tecno-logia do montanhismo; tcnicas deautorresgate em montanha; pri-meiros socorros e tcnicas de sal-vamento em montanha.

    Essa atividade fez parte doacordo de cooperao internacio-nal entre Brasil e Qunia, firmadopor intermdio do Ministrio dasRelaes Exteriores e da AgnciaBrasileira de Cooperao.

  • 14 DEZEMBRO DE 2010

    A Academia Manica de Ci-ncias, Artes e Letras, em parce-ria com o Centro Histrico e Cul-tural do CBMERJ premiaram asmelhores obras expostas no VIISalo de Artes Plsticas, eventocomemorativo ao 154 anivers-rio da Corporao.

    A premiao aconteceu noMuseu Histrico da Corporao,onde as pinturas ficaram expos-tas ao pblico durante uma sema-

    Em homenagem ao Dia doSoldado, 25 de agosto, o 11GBM, de Vila Isabel, promoveuo encerramento do Curso de For-mao de Soldados, cerimniapresidida pelo Subsecretrio deEstado de Defesa Civil e Coman-

    na. A cerimnia foi presidida peloCoronel BM Itamar de Oliveira,Subchefe do Estado-Maior-Geral,e prestigiada por diversas perso-nalidades civis e militares, entreas quais, o Gro-Mestre do Gran-de Oriente do Brasil no Rio de Ja-neiro, Eduardo Gomes de Souza,e o presidente da Ordem do M-rito Pumart de Honra, Comen-dador Roberto Pumar, organiza-dor do salo de artes.

    dante-Geral do CBMERJ,Coronel BM Pedro Mar-co Cruz Machado. Apartir de agora, os 13 mi-litares integrantes da tur-ma esto aptos a desem-penhar atividades opera-cionais e devero reforar os efe-tivos do 11 GBM e dos destaca-mentos de Benfica, Graja eTijuca.

    Na ocasio, o primeiro coloca-do do curso, soldado BM Hugo daSilva Luiz, recebeu seu distintivodas mos do Diretor-Geral de En-

    sino e Instruo, Coronel BM Jor-ge Sampaio de Deus Filho. Em se-guida, as madrinhas e os padri-nhos puderam entrar no ptiopara fazer a entrega dos distinti-vos aos demais formandos.

    Os novos soldados prestaramo tradicional juramento, que sim-

    Divididas nas categorias Ou-ro, Prata, Bronze, MenoHonrosa e Hours Concours esta ltima para artistas que apre-sentaram trabalhos de alto nvel eque j haviam conquistado o pr-mio Ouro na edio anterior as premiaes contemplaram 33artistas. Durante a cerimnia, aAcademia Manica homenageoumembros da mesa, autoridades ecolaboradores do salo de artes.Representado pelo Coronel BMItamar de Oliveira, o Comandan-te-Geral do CBMERJ foi agracia-do com a medalha Amigo da Ci-dade, ao passo que o Centro His-trico e Cultural recebeu a Me-dalha do Mrito Brava Fibra deHeri Moraes Antas.

    Salo de artesplsticas premiaartistas no Museu do CBMERJ

    11 GBM formaturma de soldados

    DEZEMBRO DE 2010

    O comendador Roberto Pumar fezuma homenagem Corporaoatravs do Subchefe do Estado-Maior-Geral, Cel. BM ItamarO Assessor-Chefe do CBMERJ, Cel. BM

    Jadyr de So Sabbas, entrega odiploma a uma das artistas premiadas

    O Comandante-Geral Pedro Marcopresidiu a solenidade

  • 15DEZEMBRO DE 2010

    A Subsecretaria de Estado deDefesa Civil programou um even-to pblico na Praa XV, Centro doRio, para comemorar o Dia Inter-nacional de Reduo de Desastres,data consagrada pela Assemblia-Geral das Naes Unidas, em1989, sempre na segunda quarta-feira do ms de outubro.

    O evento foi coordenado pelaSuperintendncia Operacional,que designou o Departamento-Geral de Defesa Civil (DGDC), oDepartamento-Geral de Aes Co-

    boliza o compromisso com os de-veres de bombeiro militar peran-te a sociedade. A cerimnia foiencerrada com a permisso parao fora de forma, momentomuito comemorado pelos for-mandos e seus familiares.

    Estiveram tambm presentes oChefe do Estado-Maior-Geral daCorporao, Coronel BM JosPaulo Miranda de Queiroz; o Di-retor-Geral de Pessoal, CoronelBM Gilvan Miguel de Castro; oDiretor-Geral de Administraoe Finanas, Coronel BM IdilbertoAntnio Calixto; o Comandantedo 11 GBM, Tenente-CoronelBM Alexandre Sales, alm doSubprefeito da Tijuca, GustavoTrotta, e do presidente do TijucaTnis Clube, Paulo Maciel.

    munitrias (DGAC) e o CentroHistrico e Cultural (CHC) paraorganizar as atividades.

    Bombeiros montaram uma ex-posio de fotografias que mostra-vam aes de socorro em grandesoperaes, tanto do Corpo de Bom-beiros quanto da Defesa Civil. Equi-pes operacionais em conjunto comintegrantes dos projetos sociais daDefesa Civil passaram orientaese distriburam informativos sobreepidemia de dengue, incentivo amamentao, acidentes domsti-

    cos e de trnsito e atitudes a seremtomadas em caso de inundaoe deslizamento de encostas, entreoutros temas. A Banda Sinfnicafez uma apresentao no local, exe-cutando um repertrio de msicasnacionais e internacionais que en-cantou o pblico presente.

    O evento, que aconteceu en-tre 9h e 15h, recebeu grande n-

    mero de transeuntes, alm deprofissionais da imprensa. O Su-perintendente Operacional deDefesa Civil, Coronel BM LusGuilherme, e o Diretor do De-partamento-Geral de Aes Co-munitrias, Coronel BM MauroDomingues, estiveram no localpara prestigiar as atividades aolongo do dia.

    legenda

    Evento celebra dia comemorativo de reduo de desastresEvento celebra dia comemorativo de reduo de desastres

    O Diretor do DGAC, Cel. BMDomingues (esq.), e oSuperintendente Operacional deDefesa Civil, Cel. BM Lus Guilherme(dir.), prestigiaram o evento

  • 16 DEZEMBRO DE 2010

    A Banda Sinfnica do Corpode Bombeiros e o Quinteto de Jazz193, formado exclusivamente pormsicos da Corporao, foramuma atrao parte na quartaverso do Festival de CulturaFrancesa no Rio de Janeiro - CestSi Bon, realizado no Forte deCopacabana e patrocinado peloConsulado francs.

    A parte musical do festival foiaberta com a apresentao doQuinteto de Jazz 193, integradopelos Sargentos BMs msicosVander Nascimento, Levi Chaves,Jos Maria, Digenes de Souza eCludio Nogueira, tendo a parti-cipao especial do tecladista,maestro e compositor Capito BMArtur Barreiros. No ecltico reper-trio, grandes clssicos do jazznacional e internacional, como, ANight in Tunisia, do trompetistanorte-americano Dizzy Gillespie,e clssicos do choro e da bossanova com nova roupagem, como,Chorinho no Circo Voador, do ma-estro Severino Arajo, e Garota deIpanema, de Tom Jobim. O que fezmais sucesso, no entanto, foi omedley de msicas brasileiras efrancesas, que reuniu o melhor dochoro, do samba e da bossa novacom canes tpicas francesas.

    Banda do CBMERJ d showem festival francs

    ticas franco-brasileiras variadas.No ano passado, 20 mil pessoasparticiparam das atividades emquatro dias de programao dofestival.

    Logo na sequncia, a BandaSinfnica do Corpo de Bombeiros,sob a regncia do Capito BMEfrahim Berto Magalhes, entrouem cena com a execuo dos hi-nos nacionais, brasileiro e francs,e depois a 9 Sinfonia de Bee-thoven, atual hino da Unio Eu-ropia, arrancando aplausos deum pblico entusiasmado.

    O festival foi criado para cele-brar a presena da cultura fran-cesa em nossas praias. A cadaano, o evento ganha maior di-menso, reunindo atraes arts-

    Banda do CBMERJ d showem festival francs

    O Festival de Cultura Francesa renea cada edio anual mais atraes eum pblico cada vez maior

    A Banda Sinfnica, sob a regncia do Cap. BM Efrahim, e o Quinteto de Jazz 193 foram atraes

    16 DEZEMBRO DE 2010

  • 17DEZEMBRO DE 2010

    Entre 4.400 associados inscritosno plano de sade da Unimed, oMajor BM Rodrigo Rocha Proen-a Pinheiro foi contemplado comum Renault/Logan, 0km, no sor-teio realizado do dia 4 de setem-bro pela extrao da Loteria Fede-ral nmero 4.481. O veculo foi umpresente da Unimed-Rio Funda-o de Apoio ao Corpo de Bom-beiros Fabom, de cuja parceriaresultou a criao de um plano desade em condies especiais paraos bombeiros militares. O carroofertado, alm de novo, possuipintura metlica, ar condicionadode fbrica e direo hidrulica.

    Organizado pela Fabom, a entre-ga do prmio foi realizada no Mu-seu Histrico, em cerimnia presi-dida pelo Chefe de Gabinete doComandante-Geral do CBMERJ,Coronel Paulo Baptista Rangel,com as presenas, entre outros con-vidados, do Superintendente Co-mercial da Unimed, RicardoEscrcio; do Diretor-Presidente daFabom, Tenente-Coronel BM Ale-xandre Aranda de Oliveira; doPresidente do Conselho de Cura-dores, Tenente-Coronel AndrLuiz Costa Pereira; do Diretor doCentro Histrico e Cultural, Te-nente-Coronel Renato Caldas Fari-

    as; e do representante da AnendConsultores Independentes, Ale-xandro Andrade.

    De acordo como o Diretor-Presidente da Fabom, o sorteiotranscorreu de forma bastantesatisfatria e todos os procedi-

    mentos foram adotados de formajusta e transparente:

    - Cada associado, ao fazer suainscrio, recebeu um nmeropara cada pessoa includa em seuplano. No mais, alm da serieda-de e da transparncia por partedos organizadores, o concursoteve todos os procedimentosacompanhados por uma empre-sa de auditoria, a fim de reforara lisura do resultado afirmou.

    Fabom entrega veculo abombeiro vencedor de sorteiovencedor de sorteio

    O Major BM Rodrigo Rocha recebeu achave do carro das mos dosTenentes-Coronis BM Alexandre(esq.) e Andr Luiz, da Fabom

  • 18 DEZEMBRO DE 2010

    A Diretoria de Preveno deRiscos da Subsecretaria Militar daCasa Civil promoveu uma expo-sio de materiais e viaturaspara crianas da Escola Muni-

    cipal Anne Frank, ao lado do Pal-cio Guanabara, em homenagem ao

    Dia Nacional do Bombei-ro. As mais de 300 crian-as que participaram doevento tiveram contatocom atividades da profis-so de bombeiro militar,como, primeiros socorros esalvamento. Elas tambmreceberam orientao arespeito dos riscos ofe-recidos pela soltura de ba-les, suas implicaes le-gais e os danos causa-dos ao meio ambiente. Ou-tra atrao foi a exibiode um vdeo institucional

    Uma equipe do CBMERJ este-ve em julho no Maranho paraministrar instrues sobre a mon-tagem das estruturas e operaodos equipamentos que compemo Hospital de Campanha recente-mente adquirido pela Secretaria deEstado de Sade do Maranho,

    que firmou uma parceria com oCorpo de Bombeiros do Estado doRio. O HCamp poder atender,inclusive, a toda a Regio Nordes-te, se necessrio.

    O Major BM Lus Otavio deMoura Gaspar, Chefe da equipedo Hospital de Campanha doCBMERJ, explicou que a tendn-cia que outros Estados tambm

    Militares do HCamp montam estrutura no Maranho

    Exposio dos bombeirosencanta crianas

    adotem esse sistema de atendi-mento:

    Brevemente, esse modelo deestrutura de atendimento hospi-talar, projetado para emprego emgrandes incidentes e catstrofesnaturais, no ficar restrito ao Rioe agora ao Maranho, mas seradotado em todo o pas prenun-ciou o Major BM Lus Otavio.

    da Academia de Bombeiro MilitarD. Pedro II, unidade de ensi-no responsvel pela formao dosoficiais do Corpo de Bombeiros.

    O interesse despertado nascrianas ficou evidenciado pelos de-senhos que elas fizeram dos bom-beiros em atividade, os quais foramofertados por gratido aos milita-res da Diretoria de Preveno deRiscos. O evento representou maisuma ao de integrao comunit-ria bem-sucedida que fortaleceu acredibilidade da instituio.

  • 19DEZEMBRO DE 2010

  • 20 DEZEMBRO DE 2010

    Carlos Alberto Queiroga dosSantos 3-Sgto. bombeiro militarh 20 anos, lotado na 1 Odon-toclnica (Quartel Central) na fun-o de prottico, especialidade queaprendeu com o tio desde que ti-

    Bombeiros militares do 1 GBM,do Humait, realizaram em outu-bro uma instruo de reconheci-mento no Morro da Babilnia, paraencontrar meios de evitar a ocor-rncia de acidentes de maior com-plexidade ao longo das vias de es-calada do complexo do Po deAcar. Seguindo trilhas at o topo,nove bombeiros identificaram e ca-talogaram as diversas vias utiliza-das pelos alpinistas. Munidos deequipamentos especficos para asatividades de salvamento em mon-tanha, os militares, divididos emquatro grupos e coordenados peloMajor BM Jos Albucacys, Sub-comandante do 1 GBM, fizeram oreconhecimento de cada via noparedo rochoso. Durante a instru-o, foi possvel observar as pecu-liaridades das diversas vias, como,distncia entre grampos, grau de di-ficuldade, extenso e pontos de

    O amantedas alturas

    Campeo estadual em 2009, o Sgto.BM Queiroga pratica voo livre de parapente

    nha 16 anos. Apaixonou-se pelovoo livre depois do primeirosalto em dupla, l se vo 10anos. Desde ento, aprovei-ta o tempo entre as escalasde trabalho para praticarseu hobby na solido das al-turas, de parapente, vendotudo de cima, entre as nuvens eos pssaros. Em 2009, foi campeoestadual e conquistou alguns re-sultados expressivos este ano, nosCampeonatos Brasileiro, Mineiro eEstadual.

    Alm de piloto de competio, instrutor e piloto de voo duplo(nvel IV). Faz parte da equipeNiviuk Brasil, sempre buscandoaprimorar-se nas competies:

    - Voar sempreum risco. O treina-mento requer dis-ciplina e ateno

    com a segurana desde os equipamen-

    tos at o monitoramentodas condies climticas. Assim,podemos praticar o esporteaproveitando cada vez mais nos-sa habilidade de surfar com ovento, a exemplo dos pssaros,um sonho acalentado pelo ho-mem desde tempos remotos explica Queiroga, entre filosofiae tcnica.

    1 GBMvistoria viasde escaladado Morro da

    Babilnia

    possveis acidentes. As informa-es serviro de referncia para oresgate de escaladores. A me-lhor estratgia segundo constata-ram os militares - seria deslocaruma equipe atravs da trilha at otopo da montanha, permanecendooutro grupo na praa da Urca, nabase da parede rochosa, a fimde orientar a equipe que chegou aocume para seguir ao encontro davtima.

    Galeria de trofus

    1 GBMvistoria viasde escaladado Morro da

    Babilnia

    20 DEZEMBRO DE 2010

  • 21DEZEMBRO DE 2010

    O Secretrio Estadual de Sadee Defesa Civil, Srgio Crtes, juntocom o Subsecretrio de Defesa Ci-vil e Comandante-Geral do Corpode Bombeiros, Coronel BM PedroMarco Cruz Machado, inaugura-ram a nova sede do Comando deBombeiros da rea Norte/Noroes-te, no municpio de Campos.

    No descerramento da placainaugural, o Comandante-Geralressaltou a importncia de a uni-dade funcionar em um prdioprprio, deixando de funcionarem um grupamento para passara exercer suas funes com mai-or autonomia. Ele divulgou aaquisio de novas viaturas para

    A equipe da Diretoria-Geral deDiverses Pblicas (DGDP) doCBMERJ colocou em prtica aOperao Vistoria Noturna, cujoobjetivo fiscalizar casas de es-petculo e bares com msicas aovivo em diversos municpios. Ainspeo, iniciada em agosto, foirealizada por um grupo de ofici-ais da DGDP e do 18 Grupa-mento de Bombeiro Militar, deCabo Frio, nos estabelecimentos

    localizados nos municpios daRegio dos Lagos. Durante a fis-calizao, os oficiais notificaramseis estabelecimentos e expedi-ram outros cinco Autos de Infra-o. Os estabelecimentos multa-dos j haviam sido notificados eno cumpriram as exigncias doCorpo de Bombeiros dentro doprazo determinado.

    Durante a Operao VistoriaNoturna, os militares verificaram

    se os estabelecimentospossuam o Certificadode Registro para funci-onamento e se estavamde acordo com as nor-mas de segurana con-tra incndio e pnico.Quando est em desa-cordo com a legislao,a casa recebe uma noti-ficao emitida com

    Bombeiros fazem vistoria em casas de show nos municpiosprazo para que o proprietriocumpra as exigncias estabe-lecidas. Se a situao irregularpersistir, aplicada a multa.

    Segundo o Diretor-Geral deDiverses Pblicas, Coronel BMRoni Alberto Fernandes de Aze-vedo, as operaes sero reali-zadas a cada quinze dias em di-ferentes municpios e deveroestar concludas at o final des-te ano.

    as reas Norte e Noroeste do Es-tado, incluindo uma anfbia paraenchentes e inundaes.

    Durante a solenidade, bom-beiros inativos prestaram umahomenagem ao Comandante-Geral, em reconhecimento aoapoio prestado a todos os milita-res e seus dependentes na RegioNorte/Noroeste. Em seguida, oComandante- Geral Pedro Mar-co participou da entrega da 26Unidade de Pronto Atendimen-to (UPA 24h) no municpio.

    CBA recebe nova sede nomunicpio de Campos

    CBA agora tem sede prpria,fora do grupamento

  • 22 DEZEMBRO DE 2010

    O 1 Grupamento Martimo utilizou, pela primei-ra vez em situao real de combate a incndio, as lan-chas recm-adquiridas pela Corporao. As embar-caes desempenharam papel fundamental na ope-rao que debelou um incndio ocorrido em uma bal-sa pertencente a uma indstria da regio, em agosto.

    Na ocasio, o socorro do Grupamento Operacionalde Tecnologias Avanadas (GOTA Ilha do Fundo),responsvel pela cobertura da rea operacional e pri-meiro a chegar ao local, contou com o apoio de trslanchas.

    De acordo com o Comandante do 1 GMar, Tenen-te-Coronel BM Carlos Eduardo, as novas embarcaespassaram no teste com nota 10, sendo determinantesno processo de resfriamento:

    - Com a presso das mangueiras, fizeram aumen-tar o poder de combate s chamas, que se concentra-vam no camarote do comandante da balsa explicou.

    O Tenente-Coronel BM Carlos Eduardo enfatizouque os investimentos realizados para o reapare-lhamento da Corporao j alcanaram uma marcahistrica.

    - O Grupamento Martimo nunca teve equipamen-tos to modernos e em quantidade considerada ideal.Os recursos de hoje nos tornam capazes de atenderplenamente a uma variedade de operaes - concluiu.

    Bombeiros do Destacamen-to 1/GOCG, do Aeroporto San-tos Dumont, foram acionadospela torre de controle de trfe-go areo para atuar no socorro

    Bombeiros realizam resgate deaeronave que caiu no mar

    a um jato de passageiros que per-deu o controle ao aterrissar, lan-ando-se ao mar aps o trminoda pista. Piloto e dois tripulantesda empresa foram resgatados.

    No havia mais passageiros.O 1 Grupamento Martimo

    (1 GMar) tambm foi chama-do como apoio. Mais uma vez,as novas embarcaes demons-traram agilidade e versatilida-de, chegando ao local em ape-nas trs minutos aps o aviso desocorro.

    - A velocidade das embarca-es recm-adquiridas e o supor-te dos equipamentos impressio-nam e fazem com que a Corpo-rao obtenha resultados aindamais efetivos. Isso proporcionaplena satisfao do cidado comos servios por ns prestados avaliou o Subcomandante do 1GMar, Major Nelson Borges.

    Era tarde de uma segunda-feira quando a lan-cha Ciaw 05, da Marinha do Brasil, pegou fogo pr-ximo ao per da Praa Mau. As novas embarca-es do 1 Grupamento Martimo (1 GMar) entra-ram em ao para auxiliar no combate s chamas,empregando espuma qumica expelida de seus po-tentes corpos de bomba. Apesar das fortes correntesmartimas e da quantidade de fumaa produzidapelo fogo, as lanchas cumpriram bem a tarefa devi-do sua versatilidade e mobilidade. Todos os 140tripulantes foram resgatados ilesos.

    As aes de combate ao incndio foram coorde-nadas pelo Major BM Amadeu, que considerou aoperao bem-sucedida. Autoridades da Marinhaenalteceram a ao do Corpo de Bombeiros, pelosrecursos operacionais empregados e pelo profis-sionalismo dos bombeiros militares.

    Bombeiros combatemincndio em lanchada Marinha

    DEZEMBRO DE 2010

    Novas lanchas do 1 GMarem ao contra incndio

    Novas lanchas do 1 GMarem ao contra incndio

  • 23DEZEMBRO DE 2010

    Em setembro, militares do 5GBM, de Campos dos Goyta-cazes, realizaram uma marcha dereconhecimento e orientao namata do Imb, dentro do Parquedo Desengano, com o propsitode aumentar a eficincia nasaes de busca e salvamento naregio.

    A instruo, que contou coma participao de quatro oficiaise 35 praas sob a coordenao doSubcomandante da unidade, Ma-jor BM Rodrigo Barcelos, incluiu

    to de pessoas, tanto por conta doaumento do trfego areo na re-gio quanto pelo maior nmerode visitantes do parque em bus-ca das belas cachoeiras e de aven-tura.

    No importa o tipo de aci-dente, torna-se imperativo que osbombeiros estejam preparadospara enfrent-lo.

    A regio do Imb est situadano centro-norte do Estado do Riode Janeiro, no distrito de Serrinha,Campos dos Goytacazes, inseridano Parque do Desengano, umaunidade de conservao am-biental.

    5 GBMrealiza instrues

    no Parque do Desenganotcnicas de busca e salvamento namata; prticas de primeiros socor-ros em campanha; orientao e na-vegao por bssola e GPS; mon-tagem e estabelecimento de acam-pamento. A atividade serviu tam-bm para conscientizar os partici-pantes sobre a necessidade de sepreservar o meio ambiente.

    Para o Tenente-Coronel BM Sila,Comandante do 5 GBM, o conhe-cimento e a ambientao geogrfi-ca da rea so de suma importn-cia para as operaes de salvamen-

    Bombeiros do 1 GBMresgatam alpinistaacidentado

    nicas a serem aplicadas. A vtima es-tava com uma fratura na perna e foitransportada por vias e trilhas, demaca, at a viatura de resgate e salva-mento, para que recebesse atendimen-to mdico de emergncia e, posterior-mente, fosse removida a um hospital.

    O 1 GBM atende a diversos chama-dos de socorro nas vias de escalada ecaminhada da regio. Os locais de mai-

    or incidncia so o complexo do Po deAcar, o Morro da Babilnia, o Par-que Lage e o Morro do Corcovado.Em razo disso, nos ltimos anos oGrupamento tem intensificado as ativi-dades de instruo especializada desalvamento em montanhas. O objeti-vo preparar os bombeiros para queatuem com mais segurana ainda,assim como prestar um atendimentode qualidade que minimize o sofri-mento da vtima.

    Dois dias depois de realizaremuma instruo de salvamento no Pode Acar, o socorro do 1 GBM foiacionado para resgatar um alpinistaacidentado em uma das vias do com-plexo de escaladas. A guarnio pos-sua quatro militares que haviam par-ticipado da instruo, o que facilitouo resgate, pois j estavam familiariza-dos com a regio e tambm com as tc-

    DEZEMBRO DE 2010 23

  • 24 DEZEMBRO DE 2010

    Preocupado com a atualizaodas atividades operacionais dosbombeiros militares sob sua ju-risdio, o Comandante do Cen-tro de Suprimento e Manutenode Materiais Motomecanizados(CSM/MMoto), Coronel BMEduardo Saraiva, implementouum programa de instrues di-rias, ministradas por oficiais con-vidados e pelo prprio CSM. Asinstrues referem-se, principal-mente, a assuntos relacionadosa tcnicas de salvamento e pre-veno e combate a incndio,bem como, conduta social e le-gislao. Os militares j realiza-ram um curso sobre cuidados ini-ciais em situaes de urgncia,no Centro de Educao Profissi-onal em Atendimento Pr-Hos-pitalar (CEPAP), em Charitas, doqual receberam noes de pri-meiros socorros. O curso j aten-deu a 53 militares, compreenden-do oficiais e praas. Em breve,todos os integrantes da unidadesero favorecidos.

    Um profissional, indepen-dente de sua capacidade e desua rea de trabalho, precisamanter-se atualizado. O afasta-mento da rotina profissional porum longo perodo acaba dissi-pando os conhecimentos essen-ciais j adquiridos, alm de pri-var o profissional do aprendiza-do de novas tcnicas desenvol-vidas lembrou o Coronel BMEduardo.

    Programa de instruesrecicla bombeiros doCSM/MMoto

    GBM fizeram uma reunio paraavaliar todas as aes desenvolvi-das durante a operao simulada.

    - Esse tipo de exerccio funda-mental para ns, para a populaoe tambm para a prpria empresa,pois aperfeioa a preveno e a ca-pacidade de resposta em possveisincidentes. J participamos de si-mulados anteriores nesta empresae constatamos que bombeiros ebrigadistas se aprimoram a cadaano, reduzindo o tempo-respostae elevando a habilidade tcnica.Isso comprova o valor dos exerc-cios explicou o Tenente-CoronelBM Amaury Meyer, Comandantedo 19 GBM.

    Bombeiros do 19 GBM, da Ilhado Governador, participaram deum simulado realizado em agostono complexo de empresas da EssoCombustveis e Derivados, no bair-ro da Ribeira. O exerccio consistiuem combater um presumido incn-dio ocorrido durante o carrega-mento de um dos caminhes decombustvel. O sinistro teria causa-do a queda de um funcionrio deuma altura de trs metros.

    O simulado comeou com a bri-gada de incndio acionando oCentro de Operaes do 19 GBM,que enviou o socorro para o local.As guarnies atuaram juntamen-te com os brigadistas da empresa,controlando rapidamente o incn-dio, ao mesmo tempo em que a v-tima foi resgatada e aten-dida pela equipe deemergncia mdicada Corporao.

    Ao trmino do exer-ccio, diretores da em-presa e oficiais do 19

    19 GBM participa desimulado em empresa na Ilha

    DEZEMBRO DE 2010

    Programa de instruesrecicla bombeiros doCSM/MMoto

  • 25DEZEMBRO DE 2010

    O 1 Grupamento de SocorroFlorestal e Meio Ambiente (1GSFMA) - Alto da Boa Vista, fi-nalizou em agosto a 11 ediodo Curso de Preveno e Com-bate a Incndio Florestal, for-mando uma turma de 11 bom-beiros especialistas, entre osquais, um bombeiro militar deGois. Durante 14 semanas, ogrupo recebeu ensinamentos detopografia de campanha, primei-ros socorros em floresta, mon-tanhismo, sobrevivncia e adap-tao Mata Atlntica, opera-es areas, comportamento dofogo, preveno e combate a in-cndio florestal, tecnologias

    disponveis e aes tticas e ope-racionais de mobilizao.

    O Comandante do 1 GSFMA,Tenente-Coronel BM MrcioMagnelli, explicou que a maioriados incndios florestais do Esta-do ocorre em terrenos montanho-

    Bombeiros militares do Destaca-mento 1/1GSFMA, de Santa Teresa,participaram de uma instruo dereconhecimento da operao de trans-porte ferrovirio do Corcovado. Otrem, que parte do bairro do CosmeVelho, o acesso mais rpido e con-fortvel ao Cristo Redentor, um dosprincipais pontos tursticos do Rio deJaneiro, que recebe grande afluxo devisitantes durante o ano inteiro.

    A instruo contou com a partici-pao de 25 militares e comeou nasede da empresa, no Cosme Velho, soba orientao do chefe da equipe de ma-nuteno, que apresentou detalhes dointerior do trem e fez outras conside-raes tcnicas. Em seguida, os mili-tares deslocaram-se para a base doCristo Redentor, percorrendo todo o

    Curso de Combate a IncndioFlorestal forma 11 turma

    sos, o que exige tima formaotcnica e preparao fsica paraatuar nessa atividade:

    Devido s caractersticas dorelevo de nosso Estado, comba-ter incndios nesses terrenos bastante complexo e exige umplanejamento bem-elaborado.A principal preocupao proverde recursos necessrios as aesde campo e realizar treinamentoespecfico e regular para a tropa ressaltou.

    Criado em 2 de junho de 1992, oCurso de Preveno e Combate aIncndio Florestal objetiva formarprofissionais para atuar em aesnas florestas, montanhas e coberturasvegetais das Unidades de Conser-vao dentro do Estado.

    caminho da estrada de ferro. Os instru-tores apresentaram os principais aces-sos por trilhas e estradas, locais de cap-tao de gua e os meios de comunica-o disponveis. Alm disso, foramabordados histricos de acidentes e osprocedimentos mais adequados a se-rem adotados para aes de combate aincndio e salvamento. Sobre o funcio-namento bsico do trem, a instruoconcentrou nos aspectos relativosaos sistemas eltrico e de freios,subestaes de energia e abertura deportas em caso de emergncia.

    Os militares participaram ativa-mente das instrues, fazendo questio-namentos, relembrando situaes deacidentes e compartilhando experin-cias, ao mesmo tempo em que rea-valiavam as aes anteriores. A ati-

    vidade se encerrou aps o retorno aoquartel, quando o grupo fez um ba-lano dos ensinamentos adquiridos.

    A atividade faz parte da estratgiado comando do 1 GSFMA de prepa-rar os bombeiros militares para ativi-dades de busca em matas, salvamen-to e combate a incndios florestais, como propsito de aumentar a eficinciado atendimento de emergncia.

    Bombeiros reforam segurana na ferrovia do CorcovadoBombeiros reforam segurana na ferrovia do Corcovado

  • 26 DEZEMBRO DE 2010

    Entre as 70 viaturas que desfila-ram na Avenida Presidente Vargaspor ocasio do Dia da Independn-cia, estavam as mais recentes aqui-sies do governo do Estado parareequipar o Corpo de Bombeiros.As maiores atraes ficaram por con-ta das duas Auto Bomba Platafor-ma (ABPs) Multistars, viaturasmultifuncionais que conjugam ati-vidades de salvamento e combate aincndio, alm de serem dotadas deplataforma area de 30 metros, e das Auto Ttico de Emergncia(ATEs), que renem equipamentosde salvamento, combate a incndioe atendimento pr-hospitalar bsi-co e ficam baseadas em locais demaiores estatsticas de acidentes detrnsito. Os outros investimentos re-centes a merecer destaque foram oHospital de Campanha, as lanchasde salvamento e combate a incn-dio e os veculos para transporte detropas (ATTs).

    Acompanhando as viaturas, cer-ca de 300 bombeiros militares repre-sentaram as atividades de Ensino

    Militar, Salvamento Especializado,Combate a incndio, Defesa Civil eEmergncias Pr-Hospitalares, to-dos sob o comando do Chefe doEstado-Maior-Geral, Coronel BMJos Paulo Miranda de Queiroz. Nopalanque, o Subsecretrio de Defe-sa Civil e Comandante-Geral doCBMERJ, Coronel BM Pedro Mar-co Cruz Machado, assistiu ao desfi-le ao lado do Comandante-Geral daPolcia Militar, Coronel Mrio Sr-gio Duarte, e de altas autoridadesdas Foras Armadas.

    Coordenado pelo Exrcito Brasi-leiro, o desfile comeou s 9h30m.Cadetes da Academia de BombeiroMilitar D. Pedro II, com acompanha-mento da Banda de Msica do Cor-po de Bombeiros, integraram oGrupamento Escolar, juntamentecom as Academias Militares das For-as Armadas e da Polcia Militar eas demais escolas militares.

    O grupamento motorizado foiprecedido pelas viaturas do Coman-do-Geral e do Estado-Maior-Geral.Em seguida, passaram as ambuln-cias do Grupamento de Socorro deEmergncia - GSE e do Servio deAtendimento Mvel de Urgncia SAMU, sucedidas pelas viaturas decombate a incndio, de salvamento,de Defesa Civil e, por fim, das Uni-dades Especializadas. O tradicionaldesfile cvico-militar da Independn-cia um evento muito festejado pelapopulao. Como acontece todos osanos, o pblico compareceu emmassa, com famlias inteiras a pre-encher as arquibancadas.

    O Comandante-Geral Pedro Marco,em continncia, acompanha apassagem do comboio dosbombeiros

    Bombeiros Independncia

    fazem sucessono Dia da

  • 27DEZEMBRO DE 2010

    Dentro da poltica de priorizaros investimentos em renovao emodernizao da frota opera-cional, o Comando-Geral apresen-tou sua mais nova aquisio: a via-tura Auto Transporte de Tropa, ide-alizada para atuar em situaes decalamidades e de grande mo-bilizao de militares. Foram adqui-ridos inicialmente cinco ATTs.

    A viatura apresenta um recur-so extremamente importante nodeslocamento de tropas, j quepode trafegar em alagamentos deat um metro, por onde viaturasconvencionais dificilmente podempassar sem sofrer avarias. Suacarroceria projetada para trans-portar 40 militares sentados, comcinto de segurana e abrigados portoldo impermevel, que, se neces-srio, pode ser removido. Alm detransportar tropas, o veculo dispede compartimento para acomoda-

    o de materiais de campanha (ps,enxadas, cavadeiras).

    Outra vantagem apresentadapelo veculo seu sistema de tra-o 4X4, capaz de superar terrenosacidentados e com baixa adern-cia, mesmo com uma das rodas fora

    Veculo de Transporte de Tropa chega para reforar frotado cho. Sua parte traseira equi-pada com dispositivos para acopla-mento de carreta com transportede materiais diversos, como, estru-turas de montagem do Hospital deCampanha e lanchas do Grupa-mento Martimo.

    Veculo de Transporte de Tropa chega para reforar frota

  • 28 DEZEMBRO DE 2010

    ode parecer estranho, mas ofato que no ano de 1878 umempresrio portugus ligado Corte resolveu vender seus ser-vios. Entrou em contato com oMinistrio das Obras Pblicas eapresentou um projeto em que sepropunha a calar com madeiraas principais ruas do Rio de Ja-neiro. Dizia o empresrio que talempreitada vinha ao encontrodos anseios dos passantes, queno mais veriam seus ps em-poeirados ou enlameados. Sendoo calamento suspenso do chopor meio de calos, a gua dachuva escoaria, eliminando aspoas dgua e a lama que impe-diam a passagem das senhori-nhas que emprestavam graa ebeleza cidade. Ele sugeria ain-da utilizar madeira de primeiraqualidade e calos banhados aleo, o que garantiria maior du-rabilidade.

    A Corte colocou disposiodo empresrio um trecho da Rua

    Primeiro de Maro, compreendi-do entre as ruas do Ouvidor e aPraa D. Pedro II, a fim de queele demonstrasse o projeto. Seaprovado aps os testes, o cala-mento seria estendido s princi-pais vias.

    Ruas caladas de madeira *Subtenente BM RR Antonio Mattos

    isso, o empresrio solicitou Corte a presena dos veculosmais pesados, que poderiam co-locar em risco o calamento. Osveculos das Obras Pblicas e doCorpo de Bombeiros foram en-to deslocados para testar a soli-dez do piso. O acontecimento es-timulou a curiosidade dos popu-lares, que viam a novidade comcerta desconfiana. Represen-tantes da Corte, do Servio deObras Pblicas, da Secretaria dePolcia da Corte, do Corpo deBombeiros, entre outras autori-dades, foram chamados a anali-sar o que era considerado o cal-amento mais moderno que a ci-dade poderia apresentar.

    Iniciados os testes, tendo porassistncia as senhorinhas e oscavalheiros, o Corpo de Bombei-ros fez passar a galope sobre avia coberta de madeira um com-pleto trem de socorro, compostode 13 carroas. Seus fogosos mu-ares faziam trepidar sob as pa-

    Sob a curiosidade dos pas-santes, a singular obra ficou pron-ta no princpio de dezembro paraos devidos testes. Ficou marcadapara o horrio de 13h30m do dia4 de dezembro a experincia quedaria incio ao novo sistema decalamento das ruas do Rio. Para

    P

    Histria em Revista

    Os veculosdas Obras Pblicase do Corpo deBombeiros foramento deslocadospara testar asolidez do piso

  • 29DEZEMBRO DE 2010

    tas as tbuas apoiadas nos tra-vesses e escoras.

    Embora desacreditado pelapopulao, o calamento resistiuao teste feito pelo Corpo de Bom-beiros, fato comprovado pelasautoridades presentes. Na opor-tunidade, autoridades e pblicopassearam sobre o novo cala-mento, como que antevendo a ci-dade assoalhada.

    Assim tambm pensou o em-presrio, que, ao observar o in-teresse demonstrado, viu ali apossibilidade de ganhar mais al-guns mil ris. Dias depois, emreunio com as autoridades querepresentavam a Corte, o famo-so empresrio exps o projetoda obra, porm, em outras ba-ses financeiras, com o que noconcordaram as autoridades. Deum lado, o empresrio alegavaque os novos custos estavam re-lacionados s dificuldades nocorte, preparao e transporte damadeira, alm do nivelamentodo solo e mo de obra escrava,cara e escassa (j estava prxi-ma a proibio da escravido).Por outro lado, as autoridadesjustificavam a dificuldade de ar-car com o alto custo de uma obraque no trazia certeza de sua du-rabilidade a longo prazo. Tam-bm ningum poderia prevercomo ficaria o solo diante daumidade constante em razo das

    Secretaria de Policia da Corte

    Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 1878

    Illmo Senr.

    O emprezario do calamento de madeira do novo systema

    feito na rua 1 de maro entre a rua do Ouvidor e a Praa D.

    Pedro 2, acaba de officiar-me, declarando que hoje, 1

    horas da tarde, ter lugar a experincia do mesmo cala-

    mento, e no intuito de verificar as suas vantagens e solidez,

    pede que se providencie afim de que na mesma ocasio tran-

    site no ponto designado todo o trem rodante do corpo de

    Bombeiros.

    Cabe-me, portanto, transmitir a V. S, para os fins conve-

    nientes o pedido acima, que por meu intermdio fez o referi-

    do emprezario.

    chuvas. Resumindo: mesmo ten-do passado nos testes com o avaldo Corpo de Bombeiros, o talcalamento no foi aprovadodevido ao alto custo. A cidadedeixou de ter piso de madeiranas ruas, mas poupou o Corpo

    de Bombeiros de ser acionadopara mais chamadas em virtu-de do perigo que representavamas vias de madeira, material defcil combusto para propagarincndios fortuitos ou intencio-nais.

    Ofcio solicitou a colaborao da instituioDocumento oficial revela que o Corpo de Bombeiros foi

    chamado a colaborar com o teste.

    Deus guarde a V. S

    Illmo Senr. Director Geral do Corpo de Bombeiros.

    * Historiador do CBMERJ e membro da Academia de Histria Militar e Terrestre.E-mail: [email protected]

  • 30 DEZEMBRO DE 2010

    uatro anos no parecem representar nada como tempo passado quando nos

    deparamos com tantas realizaes, atividades desenvolvidas e aes operacionais

    que colocaram muitos desafios para serem enfrentados, no somente pelo Comando-

    Geral, mas por toda a tropa sob sua direo. A necessidade de fazer a renovao da

    frota operacional com viaturas modernas e multifuncionais, bem como as misses

    desenvolvidas pelos bombeiros em tantos eventos so os principais focos dessa

    exposio. No entanto, muitas outras realizaes devem se somar a estas para mostrar

    a importncia da gesto para o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de

    Administrao foi marcada pela renovao da froQ

    DEZEMBRO DE 2010

    Aps a marcante primeira gesto do Excelentssimo Gover-nador Srgio Cabral, a Subsedec e o CBMERJ entram numa

    nova era, focada na preparao e no planejamento, comvistas ao engajamento dos seus recursos humanos e

    logsticos nos importantes eventos esportivos queocorrero no nosso Estado, mormente na

    Capital, a partir de 2011, noolvidando a busca pelaexcelncia dos servios

    aos quais tm competn-cia constitucional para de-

    sempenhar.No tocante ao espectro

    de atividades desenvolvi-das pela Subsecretaria e

    pelo Corpo de Bombei-ros, contamos comuma fora de trabalho

    composta por homens emulheres, bem como dis-pomos de 111 Unidadesinstaladas estrategicamen-te no territrio fluminense,atributos que conferem aoCBMERJ o reconhecimen-to de corporao de bom-beiros de pronto-empregomais eficiente do Brasil.Ademais, vale ressaltar a

  • 31DEZEMBRO DE 2010

    Janeiro. A fim de exercer misses operacionais de tanta importncia, nacionais e

    internacionais, os soldados do fogo deviam estar muito bem-treinados. E este

    compromisso o Comando assumiu como uma das prioridades em sua gesto: o

    treinamento da tropa.

    Neste breve relato sobre as realizaes da gesto, devemos priorizar fatos e aes.

    Esse resumo no representa tudo, mas mostra a importncia das realizaes

    desta gesto tanto para o engrandecimento pessoal e profissional dos bombeiros

    militares quanto para a populao fluminense.

    da frota operacional e pelos bombeiros em ao

    DEZEMBRO DE 2010 31

    presteza e a servido no tratamento dispensadoaos cidados pelos nossos militares por ocasio doservio prestado junto s UPAs e ao SAMU.

    Fatos de grande comoo contaram com a deci-siva participao do CBMERJ, no corrente ano, e attulo de ilustrao podemos citar as operaes re-alizadas nos deslizamentos de terra na Enseada doBananal Ilha Grande, no Morro da Carioca An-gra dos Reis, Morro do Bumba Niteri, nas en-chentes no Estado de Alagoas e no terremoto queatingiu o Haiti, entre outras.

    oportuno aqui ressaltar que parcela expressi-va do mrito dos xitos obtidos em nossas atua-es atribuda maior revoluo operacional jvivenciada pela Corporao, ocorrida na gesto doGovernador Srgio Cabral e sob a liderana do nossoSecretrio, Dr. Srgio Crtes. Dentre as principaisaquisies, destacamos o recebimento de novosequipamentos para o servio de Busca e Salvamentoe a renovao de nossa frota, com a incorporaode 564 viaturas destinadas exclusivamente aos nos-sos socorros, bem como com 10 novas embarca-es para combate a incndios e salvamentos ma-rtimos. Alm disso, constam na pauta de aquisi-es a serem concretizadas at o fim do correnteano vrios equipamentos, a saber: 1000 culos deproteo, para serem utilizados pelos bombeirosguarda-vidas no servio de preveno ao afoga-mento e socorro aos banhistas; uma viatura admi-nistrativa, modelo Sentra, marca Nissan; 200sinalizadores e 10 motocicletas, marca Yamaha.

    O nosso pblico interno tambm fora valorizadocom benefcios no seu ambiente de trabalho, atravsdos investimentos em tecnologia de pontadirecionados ao nosso Hospital Central, o qual dis-pe hoje de equipamentos de ltima gerao, semcontar os investimentos nas Unidades, visando melhoria da ergonomia, dos quais se distinguem:construo de novos alojamentos de Capites e Te-nentes no QCG e de Praas no QCG e no 1 GBM Humait; realizao de pequenas obras e aquisiode itens de conforto em todos os quartis.

    Conforme acima mencionado, as nossas atenesj esto voltadas para os Jogos Mundiais Militaresde 2011; a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e osJogos Olmpicos de 2016. Dentre algumas medidaspreparatrias j adotadas e previstas, enviamos re-presentantes da Corporao frica do Sul, local daltima competio de futebol, para fins de intercm-bio tcnico-profissional, de estudo do plano de pre-veno nos estdios, nos seus entornos e do proto-colo adotado no atendimento mdico de emergn-cia numa possvel gesto de desastres. Pretendemostambm aprimorar a experincia adquirida nos XVJogos Pan-Americanos, de 2007.

    Esperamos, portanto, que em 2011 continuemosmotivados a buscar a excelncia dos servios pres-tados nossa sociedade, respeitando-a e socorren-do-a quando estiver mais indefesa, concorrendo as-sim para a reduo dos incidentes, a conquista dobem comum e a evoluo da Corporao, que pre-tendemos deixar como legado posteridade.

  • 32 DEZEMBRO DE 2010

    Um momento mpar na hist-ria da Corporao a aquisiode modernas viaturas para refor-ar a frota operacional, investi-mento jamais realizado por ummesmo Comando de uma s vezao longo de 154 anos de existn-cia do CBMERJ. So mais de 700viaturas destinadas s mais diver-sas atividades desempenhadaspelos bombeiros militares, decombate a incndio a socorro flo-restal, passando por salvamento,socorro urbano e at recolhimen-to de cadver. Os investimentosno param por a. Para cumprirbem sua misso, os bombeiros mi-litares receberam 15 mil unifor-mes de prontido (vo chegarmais 35 mil), 3 mil capas de apro-ximao para fogo, 75 desencar-ceradores hidrulicos , 100 barcosde alumnio e 100 botes inflveis,entre outros equipamentos.

    Com isso, a populao estcada vez mais bem servida e pro-tegida, vendo nas ruas, a cadapassagem de um socorro paraatender a um acidente, que o va-lor da Taxa de Incndio est sen-do revertido em segurana dequalidade, em benefcio do con-tribuinte e de toda a sociedadefluminense.

    Um novo conceito de funcio-nalidade veio na aquisio dasviaturas hbridas Auto Ttico deEmergncia (ATE), projetadaspara desempenhar atividades desalvamento, combate a incndioe atendimento pr-hospitalar deforma integrada. Sua idealizao

    Novas viaturasReforo da frotaoperacional

  • DEZEMBRO DE 2010 33

    torna os atendimentos mais geise eficientes, especialmente nos aci-dentes rodovirios e nas ocorrn-cias em locais de difcil acessopara veculos de grande porte.

    A lancha Challenger, de fabri-cao norte-americana, outro re-foro destinado a atividades decombate a incndio e salvamentomartimo. Moderna, gil e de altaeficincia, equipada com GPS,profundmetro, sonar e outrosinstrumentos de alta tecnologia.Para a extino de incndios, aslanchas possuem um esguicho-canho controlado por instrumen-tos na cabine ou por um sistemamvel sem fio. Alm do esgui-cho-canho, h ainda duas aber-turas laterais situadas na popaque funcionam como mangueiras.

    Seis lanchas j esto em ativida-de nos grupamentos martimos.

    Destacam-se ainda as platafor-mas de 32 metros para socorro a-reo e dois helicpteros: um de pe-queno porte multimisso (salva-mento e transporte aeromdico),e outro de mdio porte com capa-cidade para transportar 11 pesso-as, incluindo os pilotos, com ins-trumentos para voos noturnos, des-tinado a transporte de tropas e ope-raes de defesa civil.

    novas de combate a incndio 37 ABTs,12 ATs e 3 ABI (para inflamveis)

    multifuncionais 73 ATEs, 24 ABSs,5 ABSG (com guindaste), cinco ABPs,sendo dois j entregues

    200 pick-ups, mais 8 viaturas autoservio e socorro florestal

    26 Sprinters para servios de remoode cadver

    3 Auto Escadas Mecnicas de 32m, sendoduas j entregues

    2 Plataformas de 32m (articuladas) para socorro areo

    10 motocicletas para socorro urbano

    10 ATTs (caminho para transporte de tropas), cinco j entregues

    Tomgrafo (carreta itinerante)

    5 ASF (viaturas utilizadas para combate a incndio florestal paraacesso a terrenos acidentados) ainda vo chegar

    helicptero de pequeno porte multimisso (salvamento e transporteaeromdico), mais um helicptero de mdio porte com capacidade detransportar 11 pessoas, incluindo os pilotos, com instrumentos paravoos noturnos transporte de tropas e operaes de defesa civil

    ltimosinvestimentosem viaturas

  • 34 DEZEMBRO DE 2010

    Adquirido pela Corporao h dois anos, o tomgrafomvel utilizado para atender a pacientes em distintaslocalidades do Estado onde se faz necessrio suportena rea mdica. Comunidades carentes, hospitais, cam-panhas de sade so motivos para colocar em aosua funcionalidade. O Brazil Model CT Scan Trailer,como chamado o tomgrafo mvel, atrelado a umacarreta puxada por um cabine Mercedes-Benz-25/40 e deve ficar perfeitamente alinhado para poderser utilizado, onde quer que esteja. Isso significadizer que, devido sua tecnologia avanada, oscomandos devem estar ajustados adequadamen-te para sua perfeita utilizao.

    75 desencarceradoreshidrulicos, alm de outros73 eltricos que j integram osrecursos das novas ATEs

    100 barcos de alumnio

    100 botes inflveis

    100 motores de popa, alm de15 mil uniformes de prontido(vo chegar mais 35 mil),

    3 mil capas de aproximao edemais equipamentos

    Investimentoscom principaisequipamentos

    Carreta com tomgrafo mvel

  • DEZEMBRO DE 2010 35

    Atuao em eventosCBMERJ e Defesa Civil

    Tudo saiu conforme o previs-to. O planejamento operacionaldos Jogos Pan-Americanos noque se refere estrutura de pre-veno contra incndio e pnicoem todas as instalaes esporti-vas onde foram realizadas ascompeties, na Vila Pan-Ame-ricana, nos hotis que hospeda-ram os chefes de Estado e nas viasespeciais, mostrou-se eficiente emtodos os sentidos. Unidades avan-adas do Corpo de Bombeiros fo-ram instaladas na Linha Amarela,

    Linha Vermelha, Avenida Brasil,Avenida das Amricas e todo oeixo da Zona Sul, que contemplaa Lagoa, a Praia de Copacabana,o Aterro at a Marina da Glria,com a finalidade de diminuir otempo de resposta diante dequalquer eventualidade. Forammobilizados 2.600 bombeiros mi-litares durante o evento.

    As organizaes de seguran-a, nos trs nveis de governo,atuaram de maneira integrada,utilizando-se de um modelo ame-

    SeguranaO Comit Organizador dos Jo-

    gos Pan-Americanos Rio-2007(CO-Rio) tem certeza de que oevento ficou na lembrana de to-dos como um monumento paz e unio dos povos. Foram criadosespaos urbanos seguros, com aconstruo de vias de acesso aos

    ricano chamado Sistema de Co-mando de Incidentes, que prevuma estrutura de comando uni-ficado, em que todas as organi-zaes de segurana tomam de-cises em consenso.

    locais dos jogos. Cerca de 600 c-maras foram instaladas nos locaisdas competies, nas principais viasde acesso e em pontos estratgicos.O espao areo da cidade foi patru-lhado, dando um reforo na segu-rana das delegaes, das autorida-des e do pblico. Foram montados

    dois Centros de Comando e Con-trole, de onde os coordenadores detodas as foras de segurana acom-panharam o andamento das ativi-dades.

    Mais de 5 mil aparelhos deradiocomunicao das Polcias Ci-vil e Militar e do Corpo de Bombei-ros estavam interligados. A polciaestava equipada com armamentono-letal nos locais fechados; a For-a Nacional foi treinada pela Secre-taria Nacional de Segurana Pbli-ca (Senasp). Cerca de 600 agentesreceberam treinamento especial doBatalho de Operaes Especiais(Bope), da Polcia Militar do Rio deJaneiro, e passaram por ambien-tao em reas de risco. Os XV Jo-gos Pan-Americanos Rio-2007 con-taram com o trabalho de 1.200 pro-fissionais da rea de sade.

    Defesa Civil do Estado e o Pan-2007

  • 36 DEZEMBRO DE 2010

    O Projeto Rio contra a Dengue,do governo estadual, foi criadopara deter o surto da epidemia,que no Estado do Rio de Janeirochegou a matar dezenas de pesso-as. Mil bombeiros militares no in-terior e dois mil na capital vm atu-ando como agentes de controle doAedes aegypti, ao auxiliar o traba-lho j realizado pelos municpios.Entre julho de 2009 e 14 de junhodeste ano, os agentes visitaram2.684.523 imveis particulares epblicos, alm de hospitais, est-

    Em 2009, quando a Gripe A foiconsiderada uma pandemia pelaOrganizao Mundial de Sade,136 pessoas morreram com a do-ena no Estado do Rio de Janeiro.O total de casos confirmados noperodo foi de 1.766. Criado paraconter a epidemia causada pelovrus H1N1, o Gabinete Integradode Emergncia para a Gripe A psem ao um plano contingencial deassistncia populao do Estadodo Rio. As orientaes sobre os pe-rigos e cuidados com a doena po-diam ser obtidas atravs do Teles-sade, do site do Rio Contra a Gri-pe A (www.riocontragripea.rj.-gov.br) ou indo diretamente aospostos de sade. Outro servio cri-ado para atender populao foi

    o teleatendimento, batizado deDisque-Gripe, que orientava aspessoas sobre os sintomas e, noscasos suspeitos, monitorava o pa-ciente diariamente. Dependendoda gravidade dos sintomas descri-tos, era orientado a procurar umdos Centros de Referncia da Gri-pe, entre os 17 implantados parafuncionar 24 horas por dia, cincodos quais ficaram sob a adminis-trao direta da Secretaria de Es-tado de Sade e Defesa Civil(Sesdec). Os Centros de Refern-cia demonstraram ser eficazes paraevitar a letalidade da Gripe A, umavez que todos os pacientes aten-didos tinham a evoluo dos sin-tomas monitorados, permitindouma interveno rpida (inter-nao e medicao com Tamiflu)no caso de agravamento do esta-do geral do doente. Mais de 22,2mil atendimentos, 390 profissio-nais de sade envolvidos, 12,7 milpacientes encaminhados para ava-liao mdica - este foi o saldo dosCentros de Referncia para Gripecriados pela Secretaria de Estadode Sade e Defesa Civil (Sesdec).

    Rio contra a Dengue j visitouquase 3 milhes de imveis

    dios, quartis, escolas, universida-des, shoppings, todos os postosdo Detran no interior e na capi-tal, aeroporto de Nova Iguau,Cidade do Samba, estaes demetr, Rio Centro, Terra Encan-tada, entre outros.

    Projeto pioneiro no pas, o Riocontra a Dengue desenvolve ago-ra um trabalho junto aos colgiosestaduais, em uma parceria entreo Corpo de Bombeiros do Estado

    do Rio de Janeiro e as Secretariasde Estado de Sade e Defesa Civile Educao.

    A campanha Rio contra Den-gue nas Escolas busca sensibilizaras crianas quanto ao combate aosfocos do Aedes aegypti atravs de pa-lestra, exibio de vdeos educativos,gincana e distribuio de brindes. Oobjetivo da campanha atingirtoda a rede estadual, alm de co-lgios municipais e particulares.

    Plano contingencial controlou disseminao do vrus H1N1

    Os bombeiros, tanto da reaoperacional quanto da rea m-dica, estiveram diretamente en-volvidos nas aes de emergn-cia para conter a epidemia. Os 45quartis do Corpo de Bombeirose as 12 Unidades de Pronto-Aten-dimento (UPAs) no Rio de Janei-ro foram incumbidos de distribuiras 5 mil cartelas com o fosfatode oseltamivir, produzido pelolaboratrio Farmanguinhos parasubstituir o Tamiflu, fabricadopela Roche. O medicamento foiusado no tratamento de pacien-tes com gripe suna.

    O Governador do Estadodo Rio, Srgio Cabral,

    discursa na formatura de1000 bombeiros como agentes

    de sade no Maracan

  • DEZEMBRO DE 2010 37

    Deslizamento deterra fez 34 vtimasna passagem de ano

    Na madrugada do dia 1 dejaneiro, depois das comemora-es pela passagem do ano, umdeslizamento de terra ocorreu naPraia do Bananal. J chovia hvrios dias quando aconteceu atragdia.

    O Comandante-Geral doCBMERJ, Cel. BM Pedro MarcoCruz Machado, depois de deter-minar algumas medidas traouum plano de emergncia parasocorro s vtimas. Foram acio-nados bombeiros do Grupamentode Busca e Salvamento (GBS) e doGrupamento de Socorro Florestale Meio Ambiente (GSFMA), numtotal de aproximadamente 140

    homens, com equipamento espe-cial, inclusive ces farejadores,que localizaram muitas das vti-mas soterradas. Uma lancha do10 GBM Angra dos Reis efe-tuou o transporte das vtimas fe-ridas. O trabalho de busca, exe-cutado diuturnamente em sistemade revezamento, se estendeu por

    20 dias, trs deles sob a direodo Comandante-Geral, que man-dou instalar no local um Posto deComando. Ao final do trabalhode busca, verificou-se 34 vtimasfatais, todas soterradas, dentreas quais uma menina nativa dailha, e sete resgatadas com vida,salvas durante a madrugada.

    s 23h, recomeou a chovercom grande intensidade no mu-nicpio de Angra dos Reis. Era30 de dezembro de 2009. Demadrugada, aconteceu um desli-zamento de terra no Morro daCarioca, no centro daquele mu-nicpio. Os gritos de socorrovinham de todos os lados; noera difcil encontrar vtimas par-cialmente soterradas. O Coman-dante-Geral da Corporao,Cel. BM Pedro Marco, colocou disposio do socorro todos osmeios necessrios, englobandomaterial e pessoal, alm de as-sumir a direo dos trabalhos debusca e resgate.

    No Morro da Carioca, mais vtimasClareando o dia, de longe j se

    via a enorme quantidade de terraque se desprendera e rolara sobredezenas de residncias. Bombeirosmoradores do local, que deram oprimeiro atendimento, j haviamretirado nove corpos, alm de de-zenas de feridos. Os locais das bus-cas eram indicados por trs mo-radores, que conheciam a locali-zao das casas agora destrudase cobertas pelo mar de lama.

    Durante as buscas, no dia 1,os deslizamentos se sucediam, co-locando em risco as vidas dos bom-beiros. O trabalho de busca erafeito com extremo vigor, pois po-deria haver ainda algum com

    vida. Usavam ps, enxadas e asmos, alm de caminharem comdificuldade no meio da lama edos escombros, vigiando a cadapasso os constantes desliza-mentos que poderiam cobri-losa qualquer momento.

    To logo amanheceu o dia,foram encontrados mais corpos,todos soterrados. s 20h, asbuscas haviam sido interrompi-das diante do risco de novosdeslizamentos e da iluminaoinsuficiente. Durante quatrodias, os bombeiros trabalharamdiuturnamente sem esmorecer.No final, verificou-se que 21pessoas haviam falecido.

  • 38 DEZEMBRO DE 2010

    O Morro do Bumba, no bairrodo Fonseca, Niteri, foi palco demais uma tragdia que se abateusobre o Estado do Rio de Janeironeste ano de 2010. No dia 7 deabril, chovia j h vrios diasininterruptamente quando ummilho de toneladas de resduos deum lixo desativado deslizou mor-ro abaixo, soterrando dezenas decasas e pessoas. O resgate contoucom bombeiros militares de todaa Corporao, entre eles, membrosda unidade especializada do GBS,cujo comandante o Tenente-Co-ronel BM Ricardo Loureiro, inte-grante da misso de resgate noHaiti e em Angra dos Reis. Devido gravidade da situao, os bom-beiros do GBS vieram equipadoscom detectores acsticos (para co-municao com pessoas soterra-das), cmeras trmicas (que ras-

    Na tragdia do Haiti,bombeiros do Rioviraram esperana

    A misso dos 33 bombeiros mili-tares do Rio de Janeiro enviadospara atuar no socorro s vtimas doterremoto do Haiti era maior do quea esperada: transformou-se em ummotivo de esperana para aquelepovo sofrido por ver desaparecidos

    riais especficos de salvamento. De-pois de 20 dias de intenso trabalho,os bombeiros militares resgataramtrs pessoas com vida e retiraram57 corpos dos escombros.

    - Percebemos o rosto de uma mu-lher envolvido por pedras, madei-ras e terra, cobrindo seu corpo.

    Aps trs horas, com pa-cincia e tcnica, con-

    seguimos retir-lacom vida. Algomais marcanteainda nos reser-vava: a imensapopulao quenos rodeava, re-

    voltada devido fome e sede, ba-

    teu palmas e nosabraou, esquecendo

    totalmente de seus proble-mas. E ainda gritavam Brasil,

    Brasil, incessantemente declarouo Ten.-Cel. BM Ricardo Loureiro, Co-mandante do 1 Grupamento deBusca e Salvamento, em depoimen-to na ocasio.

    Bombeiros salvam 21 pessoas no Morro do Bumba

    treiam a emisso de calor dos cor-pos) e pinas hidrulicas. O tra-balho exigiu dos bombeiros expe-rincia, capacidade tcnica e equi-pamentos especiais.

    Por quase um ms, 150 bom-beiros durante o dia e 80 noiterevezavam-se, com o apoio de 10mquinas, entre escavadeiras,retroescavadeiras, ps-escava-

    deiras e um trator de esteira. Quan-do um corpo era detectado, asmquinas paravam para os bom-beiros continuarem o trabalho ma-nualmente com ps. A misso re-sultou no resgate de 21 pessoascom vida e 45 corpos retirados dosescombros.

    Mais uma misso herica doCBMERJ, em um perodo difcilque mobilizou bombeiros do Rioem vrias operaes de risco.

    seus familiares e amigos nos soter-ramentos de casas e estabelecimen-tos, que depositava naqueles mili-tares uma ponta de esperana paraencontrar com vida seus entes que-ridos. Era o dia 12 de janeiro. O ter-remoto que devastou o Haiti levou250 mil vidas e deixou cerca de 1milho de desabrigados.

    Desde que chega-ram ao Haiti, ofi-ciais e praasdo CBMERJe m o c i o n a -ram-se com oreconheci -mento do po-vo. O grupo foichefiado peloTenente-Coro-nel BM RicardoLoureiro, Comandantedo 1 Grupamento de Busca eSalvamento (1 GBS), e partiu paraa misso em um avio da Fora A-rea Brasileira, munido de cesfarejadores, aparelhos desencar-ceradores a bateria e demais mate-

  • DEZEMBRO DE 2010 39

    Novas unidades e reformade aquartelamentos

    DBM 2/2 ValenaTendo por limite as unidades estabelecidas emBarra Mansa, Vassouras, Barra do Pira e TrsRios, a nova unidade refora o socorro aos distri-tos da regio

    Durante a gesto do Coman-dante-Geral Cel. BM Pedro Mar-co, quatro novas unidades foramcriadas para dar atendimento aregies mais necessitadas deapoio operacional em acidentesnas vias e socorro em salvamen-to, bem como na chegada maisrpida a reas de incndio flores-tal ou urbano. Alm disso, mui-tos outros aquartelamentos fo-ram revitalizados, contemplandobenfeitorias nos alojamentos, nasreas de lazer e tambm de sa-de, com a finalidade de dar maisconforto e dignidade aos bombei-ros militares lotados. Inserida nes-ses benefcios, a alimentao ocu-pa um lugar de importncia ca-pital, pois da sade dos militaresdepende sua atuao profissio-nal, seu aprendizado e sua rela-o com familiares e companhei-ros de farda. Por isso, nesse con-texto, uma alimentao saudvelrealizada por nutricionistas a ser-vio da Corporao, as condiesdos refeitrios, a purificao dagua, assim como cozinhas eaprovisionamentos higienizadosso preocupaes constantes doComando ao distribuir cotas deinvestimento.

    DBM 4/10 MangaratibaMais segurana a usurios e moradores que transitam pela RodoviaRio-Santos, principal via de acesso Costa Verde e ao litoral de SoPaulo

    DBM 2/4 Belford RoxoAtendimento Baixada Fluminense

  • 40 DEZEMBRO DE 2010

    O 1 GSFMA recebeu, entre outras benfeitorias,um auditrio com multimdiaO DBM 1/8 de Realengo j possui um depsitode material operacional bastante organizado11 GBM de Vila Isabel recebeu investimentosem obras estruturaisPrimeira unidade a receber investimentos, oDBM 2/11 do Graja est todo reformadoNo 1 GBM do Humait, as obras foramconcludas recentementeEm Paquet no foi diferente: o DBM 1/Mrecebeu equipamentos operacionais, viaturas edependncias mais confortveisNo 10 GBM de Angra dos Reis, os investimentosbeneficiaram tambm os consultriosodontolgico, mdico e de fisioterapiaNo DBM 1/13 de Santa Cruz, o Comandoreformou todas as dependncias e cedeu vriasambulncias do SAMUO 8 GBM de Campinho recebeu investimentosem obras estruturais, proporcionando maisconforto aos bombeiros militares ali sediadosNo 17 GBM de Copacabana, refeitrio ealojamento foram contemplados

    DBM 2/20 Rio BonitoEsta unidade d cobertura aos eventos ocorridos nascidades de Rio Bonito, Tangu e Silva Jardim

    Revitalizao de aquartelamentos

    C

    Aprovisionamentos com freezer

    Entre outras unidades total ou parcialmentereformadas, podemos destacar:

    Refeitrios semprelimpos e arrumados

    estimulam umaalimentao saudvel

    Cozinha com fogo,forno, coifa egeladeira

    DEZEMBRO DE 201040

  • DEZEMBRO DE 2010 41

    Capacitao e benefcios sociaisaos bombeiros

    Em trs anos de parceria, a Funda-o de Apoio ao Corpo de Bombeiros(Fabom) e a Unimed-Rio comemoramum modelo de sucesso que j beneficia4.400 bombeiros e dependentes. Comapoio do Comando-Geral, a relao co-mercial entre as duas instituies fru-to do compromisso e da seriedade comque a sade tratada dentro da Corpo-rao nesta gesto. atravs desse com-promisso que a Fabom negocia frequen-temente mais benefcios aos associados,como, por exemplo, o aumento da fai-xa etria de dependentes de 24 para35 anos e a extenso do plano aos pen-sionistas. O plano atinge tambm osmilitares residentes fora do municpiodo Rio de Janeiro, que se encontram dis-tantes do HCAP e das policlnicas. Sooferecidas seis modalidades de plano desade duas com cobertura estadual equatro com cobertura nacional queabrangem exames, consultas e inter-naes. Os planos possuem o melhorcusto-benefcio do mercado e tm op-es para incluir a Unimed Dental e oSOS Unimed.

    Corporao j capacitou mais de 20 mil militaresUmas das prioridades do Co-

    mando-Geral, o treinamento e a es-pecializao dos bombeiros milita-res mereceram destaque nos qua-tro anos de gesto do Subsecret-rio de Estado de Defesa Civil e Co-

    mandante-Geral Pedro Marco.Equipamentos de uso profissional,tecnologia de ponta, instrutoresespecializados e centros de treina-mento especficos vieram darembasamento aos ensinamentos

    propagados nos diversos cursos deformao e estgios de especializa-o. Quem tambm ganhou comisso foi a populao, atendida noseventos por uma equipe bem-trei-nada e cada vez mais especializada.

    Diretoria-Geral de Ensino e Instruo

    Academia de Bombeiro MilitarD. Pedro II - ABMDPII

    2007 136 concludentes2008 133 concludentes2009 134 concludentes2010 163 concludentes

    Centro de Formao eAperfeioamento de Praas CFAP

    Curso de Aperfeioamentode SargentosCurso de Formao de CabosCurso de Formao de Soldados

    2007 1.663 concludentes2008 4.249 concludentes2009 794 concludentes2010 2.583 concludentesTOTAL 10.524

    Estatsticas 2007/2010

    Cursos e estgios deespecializao

    2007 - 206 concludentes2008 125 concludentes2009 4.061 concludentes2010 5.976 concludentesTOTAL 10.368

    Cursos regulares e especiaisde formao

    Escola Superior de Comandode Bombeiro Militar - ESCBM

    2007 157 concludentes2008 176 concludentes2009 200 concludentes2010 136 concludentes

    Total geral de militares treinados 20.892

    Criada para capacitar profissionais dos diversos rgosestaduais e municipais de Defesa Civil que atuam comogestores de riscos e de aes operacionais de defesa civil, aEscola de Defesa Civil (EsDEC) realizou em quatro anos 55cursos em diversas reas operacionais ligadas proteodas comunidades e habilitou 1198 alunos de vrios munic-pios deste e de vrios estados do Brasil. Sob variados aspec-tos, os cursos abordaram gesto de riscos e defesa civil,conscientizao acerca das ameaas e participao em pro-gramas de reduo de vulnerabilidades. A funo principaldos ensinamentos propostos foi possibilitar ao participantemelhor planejamento e gerenciamento de aes coordena-das de resposta aos desastres.

    Em quatro anos, EsDEC capacita1198 alunos em 55 cursos

    Fabom e Unimedconsolidam parceria

    que j beneficiam4400 bombeiros

  • 42 DEZEMBRO DE 2010

    Novas instalaes do Centro deTreinamento e Reciclagem de Motoristas

    Inaugurado em abril de 2009, o Centro deTreinamento Coronel BM Rubens Jorge,construdo no 16 GBM de Terespolis, umexcelente complexo que compreende umatorre de exerccio de 14 metros com todos osdispositivos fixos de combate a incndio, ummuro de escalada com trs vias de dificulda-de, pista de corda para treinamento de sal-vamento em altura, campo de queima alimen-tado por GLP (gs liquefeito de petrleo),casa de fumaa e uma sala de instruo para18 alunos. Centro de treinamento dos maismodernos, desempenha importante papelpara o aperfeioamento dos bombeiros mili-tares, preocupao constante do Comando-Geral nesta gesto.

    Centro de TreinamentoCel. BM Rubens JorgeFerreira Cardoso

    Intensificar e dar qualidade satividades de treinamento, parao aperfeioamento da capacitaodos motoristas, foi a razo paraque o Comando definisse criaruma nova estrutura do CTRM noComplexo de Ensino da Escola deBombeiros Coronel Sarmento, nobairro de Guadalupe. Antes ins-talado no Centro de Suprimentoe Manuteno, o novo Centro dis-pe de sees administrativas,

    sala de aula para at 40 alunosequipada com dispositivos audio-visuais, instrutores profissionaishabilitados e veculo para treina-mento credenciado pelo Detran.Os bombeiros militares fazem otreinamento no prprio Comple-xo de Ensino e l mesmo agendam

    seus exames para obteno da pri-meira habilitao. Alm disso, aunidade responsvel pela reci-clagem e capacitao dos motoris-tas da Corporao, o que contri-bui para a reduo dos acidentese de defeitos causados pela moperao dos veculos.

  • DEZEMBRO DE 2010 43

    O Comandante-Geral PedroMarco vem desde o incio de suagesto empenhando-se em mo-dernizar a rea de sade, poissabe quo importante para osbombeiros militares e seus depen-dentes estar coberto na hora denecessitar de atendimento. Nin-gum quer ficar doente, mas,quando precisar, espera obter do

    Investimento narea mdica aprimoraatendimento

    beiros foi a primeira corporao da Amri-ca Latina a instalar um equipamento

    to complexo e sofisticado. Trata-sede uma galeria estacionria esta-

    belecida da Escola de BombeirosCoronel Sarmento, em Gua-dalupe, de cujos recursos podemser destacados o monitoramentoe gravao por cmeras de infra-

    vermelho, a emisso de fumaa ar-tificial, o sistema de comunicao, a

    sala de monitoramento e controle, os si-muladores de rudo e um labirinto tridi-mensional modificvel, que permite a mu-dana do layout interno, para melhor aten-der aos objetivos da instruo.

    O investimento realizado vai ao encon-tro de uma das premissas do Comandante-Geral Pedro Marco nesta gesto, que con-ferir elevado grau de especializao aobombeiro militar.

    Uma parceria firmada com as empre-sas Thyssenkrupp e Dragger permitiuao CBMERJ implantar um equipa-mento para treinamento de bombei-ros militares em situaes muitoprximas s verificadas nas ope-raes reais. E o Corpo de Bom-

    Simulador de ambientes confinados, primeiro da Amrica Latina

    servio pblico o melhor trata-mento. um estmulo para o de-senvolvimento pessoal e profis-sional. Os investimentos na refor-ma do Hospital Central Aristar-cho Pessoa (HCAP), ao lado daaquisio de diversos equipa-mentos de alta tecnologia para asreas mdica e odontolgica, re-velam a inteno de se prestarum atendimento de excelncia atodos os usurios.

    Centro cirrgico

    UTI NeonatalTomgrafo computadorizado

  • 44 DEZEMBRO DE 2010

    Nesta gesto, dois postos daRioprevidncia foram criados naCorporao. Uma unidade deatendimento funciona no interiorda Diretoria-Geral de Pessoal Ina-tivo e Pensionistas DGPIP, situ-ada no Quartel do Comando-Ge-ral. Este posto traz mais comodi-dade aos usurios, pois permiteque todos os procedimentos refe-rentes a penses e aposentadorias

    Postos doRioprevidnciaagilizam pensese aposentadorias

    sejam realizados no interior doDGPIP, evitando o deslocamen-to de usurios - a maioria, ido