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O superesportivo requintado da Ano 1 | Edição 2 | Novembro 2015 BOAS NOVIDADES RODAS NA ESTRADA As picapes de 2016, Onix, BMW Série 7 e HR-V Uma viagem de carro por cidades de Minas Gerais MERCEDES

Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

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Segunda edição da Revista Mundo Motor, publicação capixaba dedicada exclusivamente ao universo automotivo

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O superesportivo requintado da

Ano 1 | Edição 2 | Novembro 2015

BOAS NOVIDADES RODAS NA ESTRADAAs picapes de 2016, Onix,

BMW Série 7 e HR-VUma viagem de carro por cidades de Minas Gerais

MERcEDES

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E d i t o r i a l

CoordenaçãoEder Mota

ComercialJoão Paulo Motta Garbini, Rita Damasceno e Wander castro

Jornalista responsávelAriani caetano (MTB-ES 2420)

Projeto gráfico e diagramaçãoLink Editoração

ImpressãoGSA Gráfica e Editora

Tiragem7 mil exemplares

DistribuiçãoGratuita e dirigida em postos de combustível da Grande Vitória e mailing da Realiza Editora

www.revistamundomotor.com.br /mundomotorrevista @revistamundomotor

A Revista Mundo Motor é uma publicação trimestral da Realiza Editora. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, artigos, fotos, ilustrações e anúncios, por qualquer meio, sem prévia autorização do editor. Todos os direitos reservados.

A Revista Mundo Motoré um produto da

(27) 3314-5117 | (27) 3024-3355www.realizaeditora.com.br | [email protected]

Avenida Leitão da Silva, 141, Edifício Braga, sala 306, Bento Ferreira, CEP: 29050-605, Vitória/ES

Ano 1 | Edição 2 | Novembro 2015

“Como será o amanhã? Res-ponda quem puder...” A per-gunta do samba-enredo de João Sérgio, composto em

1978, nunca foi tão atual. Principalmente quando nos referimos ao setor automoti-vo. No Espírito Santo, o segmento enfren-ta inúmeros desafios e todos se perguntam como será o 2016.

Nós, da Revista Mundo Motor, somos bastante otimistas e acreditamos na recu-peração do setor. Mantemos os pés finca-dos no chão e estamos atentos à realidade que nos cerca, é verdade, mas cremos que 2016 será diferente. Afinal, como Charles Darwin sentenciou, não são os mais for-tes que sobrevivem, e sim aqueles que me-lhor se adaptam às mudanças. E se há uma coisa que estes tempos difíceis ditaram foi exatamente a necessidade de mudança.

Mudar, reinventar-se, inovar. Tudo isso é não só necessário, mas também urgen-te. Avaliar estratégias, reconsiderar o mo-delo de gestão, repensar o posicionamen-to no mercado são atitudes que devem ser tomadas pelas empresas que querem cres-cer em meio à crise. Nós queremos. E de-sejamos que o segmento que representa-mos queira também.

Foto

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EdEr MotaDIREToR DA REALIzA EDIToRA

Se beber, não dirija.Use sempre o cinto de segurança.

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@fordcontauto /fordcontauto www.contauto.com.br

NA CIDADE, SOMOS TODOS PEDESTRES. Reservamos o direito de corrigir possíveis erros de digitação. Fotos ilustrativas.

Motor 2.0 Direct Flex (178cv) | Transmissão Sequencial de 6 Velocidades | AdvanceTrac®: Controle Eletrônico de Estabilidade e Tração (ESC e TCS ) com Sistema de Estabilidade Preventivo (ETS) | Assistente de Partida em Rampas (HLA) | Controle de Torque em Curvas (TVC) | Sync Media System®: Rádio AM/FM, CD player MP3, 2 Entradas USB, Bluetooth, Tela de LCD Colorida de 4,2”, 4 Alto-Falantes, 2 Tweeters e Comandos de Voz com Funções de Áudio e Telefone | AppLink | Assistência de Emergência | Faróis de Neblina | Acendimento Automático dos Faróis | Espelho Retrovisor Eletrocrômico | Sensor de Chuva | Chave Programável (My Key) 3 anos de Garantia.

Focus Sedan Fastback SE 2.0 Aut. 2016

Cat. RDI6

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Conta-girosNoTíCIAS Do MERCADo

suvJoVIAL, SEDuToR E NACIoNAL

PErfilAuToMóVEIS, MoToS E CAMINhõES

gastrôCARNES DE PERSoNALIDADE

HaCtHo MAIS VENDIDo

tEstE drivESuPERESPoRTIVo DE DESIgN REquINTADo

gPsMINAS É “TuDIBão”

sEdãMAIS TECNoLógICo IMPoSSíVEL

EntrEvistaTRANSPoRTE: uMA NECESSIDADE E VoCAção No ES

ClaquEtELICENçA PARA DESTRuIR CARRoS

S u m á r i o

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C o n t a - G i r o s

O ano vai embora, mas deixa de presente muitos lançamentos na categoria de utilitários. En-quanto Fiat e Renault apre-

sentaram suas picapes, outras montadoras atualizaram suas versões, que chegam ain-da mais robustas, tecnológicas e com de-sign renovado.

o anúncio do Toro, da Fiat, foi a gran-de surpresa do ano. A própria montadora já adiantou que o modelo chega para unir o melhor de dois mundos. Com 4,915 me-tros de comprimento, ele tem capacidade para levar uma tonelada de carga com até cinco pessoas a bordo e com o conforto de um automóvel de luxo.

As picapes que vão estar NAS RuAS EM 2016

fiat toro

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C o n t a - G i r o s C o n t a - G i r o s

Já a oroch, também primeira picape da Renault, veio com a proposta de criar um novo segmento, já que combina as funções de uma verdadeira picape de cabine dupla com o espaço, dinâmica e conforto de um SuV. Assim, ela se posiciona entre os mo-delos compactos e médios, para uso com-binado de trabalho e lazer. Com quatro por-tas e cinco lugares, ela traz suspensão tra-seira multilink em todas as versões e dirigi-bilidade aprimorada para oferecer uma con-dução precisa e segura como a de um car-ro de passeio, tanto com a caçamba vazia quanto carregada.

outra boa novidade do final do ano foi a chegada da oitava geração da Toyota hilux, que veio com motorização mais potente, com 177 cavalos, e equipada com motor 2.8l e 45,9 kgfm de torque, contra 36,7 kgfm do modelo de 2015. Com rodas de liga leve aro 17 para as versões intermediárias e aro 18 para a topo de linha, o modelo ganhou um

controle de oscilação de reboque, nas ver-sões SRV e SRX, sendo a única picape da categoria com o item. Nos quesitos técni-cos e de conforto, a Nova hilux traz trans-missão automática de seis velocidades para todas as versões, exceto a Standard, que está disponível no modo manual; botão se-letor de tração, ao invés da tradicional ala-vanca, e ar-condicionado central para os passageiros do banco de trás.

renault duster oroch

toyota Hilux

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C o n t a - G i r o s

A S10, por sua vez, recebeu a chance-la high Country, famosa em modelos Che-vrolet nos Estados unidos. Para isso, a pi-cape ganhou uma série de itens, como fa-róis em cromo escurecido com projetor, aplique no para-choque dianteiro, estri-bos laterais, rodas aro 18 com superfície

usinada e frisos cromados na base dos vi-dros das portas. Além disso, a picape es-treia com cabine dupla, motor 2.8 turbo-diesel, transmissão automática de seis marchas e tração 4x4, que é comandada por um seletor eletrônico no console cen-tral da cabine.

Fechando a lista, a Nissan Frontier che-gou à linha 2016 com reforço no pacote de equipamentos da versão SV Attack 4x4, nas opções com câmbio manual de seis veloci-dades e automática de cinco velocidades. A versão, que ganhou a opção automáti-ca no ano-modelo anterior, passa a contar agora com uma central multimídia integra-da com o sistema de navegação e câmera de ré, além de outras funcionalidades que trazem conforto, segurança e entreteni-mento a bordo.

Chevrolet s10

nissan frontier

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C o n t a - G i r o s C o n t a - G i r o s

apesar da crise...

O ano não foi tão ruim para as montadoras. Muitas delas chegaram a registrar aumen-to no lucro em comparação

ao ano de 2014. A Nissan Motor Co., por exemplo, anunciou resultados positivos para o primeiro semestre do ano fiscal de 2015, até 30 de setembro, e reportou for-te aumento de lucro operacional e cresci-mento contínuo da receita. A forte deman-da por novos produtos na América do Nor-te e Europa ocidental, combinada com os benefícios da disciplina na utilização dos recursos e custos e a correção do iene em relação ao dólar americano, contrabalan-çaram a queda de condições de merca-do no Japão e vários mercados emergen-tes. Assim, o lucro operacional subiu para 395 bilhões de ienes no período, represen-tando uma margem de 6,7% sobre a recei-ta líquida, que aumentou 15,3%, para 5,93 trilhões de ienes para o período. Só a Nis-san vendeu 2,62 milhões de veículos glo-balmente no período, um aumento de 1,3% na análise ano a ano.

o BMW group atingiu novos recordes em termos de volume de vendas, receitas e lucratividade no terceiro trimestre de 2015. Esses indicadores de performance tam-bém melhoraram no período de nove me-ses, com novos recordes estabelecidos em cada caso. As vendas mundiais no terceiro

trimestre dos veículos das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce aumentaram 6,9%, para 545.062 unidades (2014: 509.669 unida-des), estabelecendo um novo recorde para o período. Com a ajuda de condições co-merciais favoráveis, as receitas do grupo subiram 14%, para € 22,34 bilhões (2014: € 19,60 bilhões). Só a marca BMW regis-trou uma nova alta no volume de vendas no terceiro trimestre, atingindo 463.739 uni-dades (2014: 433.145 unidades; + 7,1%). o volume de vendas para o período de nove meses do ano cresceu em 5,8%, para 1.395.780 unidades (2014: 1.319.492 uni-dades). As vendas da marca foram impul-sionadas por diversos modelos, com des-taque para os modelos da linha BMW X, bem como as Séries 2 e 4.

Também no terceiro trimestre de 2015, a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) repor-tou receita líquida de € 27,5 bilhões, re-presentando um crescimento de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas globais da FCA totali-zaram 1,1 milhão de unidades entre julho e setembro, em linha com o terceiro trimes-tre de 2014. o bom desempenho da Jeep continuou em todo o mundo, com as ven-das crescendo 27%. Assim, o lucro líqui-do ajustado ficou em € 303 milhões, com-parados com € 230 milhões no mesmo tri-mestre de 2014.

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Com 20 concessionárias de automóveis no Espírito Santo, Minas gerais e Rio de Janei-ro, o grupo Águia Branca reuniu profissionais das áreas de financiamento, consórcios, segu-ros e acessórios para avaliar resultados e se preparar para 2016. o encontro foi realizado

em Vitória e participaram cerca de 80 pes-soas. o objetivo foi promover o alinhamen-to entre esses profissionais, que atuam com realidades diferentes e vivem situações par-ticulares que podem ser compartilhadas na busca pela melhoria dos processos.

avaliação e preparação para 2016

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obrigatoriedadeA Proteste Associação de Consumidores, após a realização de testes, comprovou a importância de o controle eletrônico de es-tabilidade constar como obrigatório nos car-ros brasileiros para a redução de acidentes. Por isso, está coletando assinaturas para pressionar o Departamento Nacional de

Trânsito (Denatran) para que todos os car-ros saiam de fábrica com esse sistema a par-tir de 2017. Nos Estados unidos e na união Europeia, esse item já é obrigatório, e na Ar-gentina será item de série em 2018. quem quiser colaborar pode acessar a campanha no site proteste.org.br/carrosobcontrole.

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Sim, ela pode prejudicar o carro, assim como o sol prejudica a pele que é exposta a ele sem proteção. Formada por minúsculas go-tas de água salgada que ficam em suspen-são no ar, essa brisa, que é rica em cloreto de sódio e cloreto de magnésio, penetra nas frestas do veículo. Aí, evapora-se a água e os sais permanecem, provocando a oxida-ção dos materiais feitos de metal.

De acordo com o gerente de pós-venda

da Contauto, Jovani Lazzarini, as peças mais prejudicadas são as do conjunto de escapamento. Em carros mais antigos, as rodas de ferro podem enferrujar e não segu-rar mais o ar dos pneus. o desgaste ocorre com o passar do tempo, quando não é fei-ta a limpeza correta, o que inclui lavar com regularidade e fazer o polimento e cristali-zação da pintura, que protegem o carro por um período determinado.

Cuidado com a maresia

Macanrenovado

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A Porsche está atualizando o Macan. A grande novidade é que o sistema Porsche Commu-nication Management (PCM) agora também vem no modelo. Seus destaques são a na-vegação de rota em tempo real, operação simplificada e um hotspot wi-fi integrado. A Porsche também está oferecendo faróis ful-l-LED como uma opção para todos os mo-delos do SuV esportivo. Esses novos faróis ajudam o motorista com feixe de cor seme-lhante à luz do dia e, ao mesmo tempo, maior amplitude. Já para o Macan Turbo, a marca está oferecendo, pela primeira vez, pacotes de exteriores e interiores.

o Macan, aliás, é o grande best-seller da marca. Em 2015, foram cerca de 70 mil unidades comercializadas, o que ajudou a

C o n t a - G i r o s

Porsche a alcançar mais de 190 mil veículos vendidos nos dez primeiros meses do ano, ultrapassando o número de 2014.

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São muitas as memórias deixadas por Ayr-ton Senna, seja para quem acompanhou e torceu pelo maior piloto de Fórmula1 que o Brasil já teve, seja para entusiastas do au-tomobilismo que só conheceram a trajetó-ria do esportista postumamente. As maio-res referências estão em seus feitos nas pistas. No entanto, um acervo de lembran-ças concretas também guarda muitas histó-rias de Ayrton entre capacetes, macacões, livros e troféus.

Sob os cuidados da família e do Institu-to Ayrton Senna, esses “tesouros” do pilo-to agora estão ao alcance de todos os seus

admiradores. Em “100 Senna”, livro lan-çado pela editora Arte Ensaio em parceria com o Instituto e organizado pelo escritor Celso de Campos Jr., 100 objetos relativos à vida pessoal e profis-sional do piloto são retratados em mais de 300 pági-nas, acompanha-dos por fotogra-fias da vida e da carreira do piloto.

o honda hR-V (veja mais sobre ele na pá-gina 26) conquistou classificação máxima nos testes de segurança da Latin NCAP, com cinco estrelas em relação à proteção dos ocupantes adultos e também para pro-teção de crianças, no banco traseiro. De acordo com o programa de avaliação, no teste de impacto frontal, as cabeças do motorista e do passageiro do banco dian-teiro foram bem protegidas pelos airbags frontais. Ambos os cintos de segurança, equipados com pré-tensionadores e limi-tadores de carga, oferecem a proteção

adequada para o tórax dos ocupantes. Na região dos joelhos, a estrutura do veículo não apresenta pontos críticos, e a carro-ceria foi considerada estável, capaz de su-portar carga adicional. o modelo também atende os requisitos do teste de impac-to lateral. Já no banco traseiro, a fixação para assentos do tipo Isofix para crianças de 1 ano e 6 meses a 3 anos de idade foi capaz de prevenir um movimento exces-sivo para frente durante o impacto, ofe-recendo boa proteção para os dois mane-quins infantis durante os testes realizados.

dica de leitura

seguro para adultos e crianças

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Com os dias cada vez mais quentes, o ar-condicionado do carro nem é mais desli-gado. Mas para assegurar a eficiência do equipamento e um ambiente bem refrige-rado, sua higienização deve ser realizada a cada seis meses, e os filtros, trocados. “o prazo para substituição vai depender do tempo de exposição a ambientes poluí-dos, mas, em geral, a troca é feita por vol-ta dos 10 mil quilômetros”, comenta o coor-denador de qualidade da Tai Motors, gilce-mar Rodrigues. o mau cheiro no automó-vel é um dos primeiros indícios de que o fil-tro está sujo, e é resultado do acúmulo de ácaros, fungos e bactérias.

A falta de limpeza, além de afetar o desempenho do aparelho, oferece risco à saúde, e os usuários podem desenvolver ou ter problemas respiratórios agravados, como rinite e asma. Mesmo os carros que saem de fábrica com os filtros antiácaros devem passar por revisão permanente. outro sinal de que o filtro precisa ser tro-cado, segundo Rodrigues, é a dificuldade de ventilação, exigindo do ar-condiciona-do velocidades maiores para resfriar o car-ro. o sistema também precisa passar por higienização, que é feita com um produto que elimina fungos e bactérias acumula-dos na tubulação.

Com uma notável evolução de projeto, o novo Peugeot 408 chega ao mercado com novas rodas de 17 polegadas, aspecto ro-busto e acabamento diamantado na ver-são topo de linha (griffe). A traseira man-tém o equilíbrio em volume com o para-cho-que inteiramente redesenhado para sugerir maior elegância e dinamismo para o veícu-lo. As novas lanternas completam a evolu-ção da traseira: elas trazem iluminação em LED de nova geração, conferindo sofisti-cação ao sedã. Entre as comodidades que foram agregadas ao sedã estão retroviso-res externos elétricos, vidros elétricos se-quenciais com sistema antiesmagamento,

acendimento automático dos faróis e do limpador do para-brisa indexado à veloci-dade do veículo, bancos com revestimen-to parcial em couro e sensor de estaciona-mento traseiro, entre outros.

Já limpou o ar-condicionado?

novo 408

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nova sedee novo T4

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A Trilha Vitória Troller já iniciou suas ativi-dades na nova sede, com localização privi-legiada e muito mais conforto, na Av. Nor-te Sul, em Jardim Camburi. A loja ganhou uma oficina mais ampla com itens susten-táveis, como o reaproveitamento de água da chuva, por exemplo, e um grande sho-wroom, com modelos e acessórios da mar-ca. É lá que está, por exemplo, o Troller T4, modelo off-road, mas que foi reformulado para ficar mais confortável e leve. Ele está mais alto, a carroceria cresceu e o interior está mais parecido com o de um automóvel de passeio. Além disso, o T4 ganhou nova mecânica e deixou de usar o motor 3.0 16v 4 cilindros MWM-Internacional de 165 cv e 38,7 kgfm para ser impulsionado pelo blo-co 3.2 20v 5 cilindros Duratorq da Ford de 200 cv e 47,9 kgfm de torque máximo. hou-ve ainda a troca do câmbio manual de cinco marchas por um novo com seis. Já o siste-ma de tração mantém os modos 4x2, 4x4 high e 4x4 Low, com acionamen-to eletrônico. Além da força extra, esse novo motor, segun-do a Troller, é até 10% mais eficien-te no consumo.

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H a t c h

Modelo da ChevRoleT ConquisTou a pRefeRênCia do ConsuMidoR eM váRios Meses ConseCuTivos.

Só em outubro, fo-ram 11,1 mil uni-dades negocia-das em todo o

país. No acumulado do ano (até 31 de outubro), foram mais de 98 mil unidades co-mercializadas, tendo sido apontado como o modelo de maior valor de revenda do Brasil. Também foi, pelo

segundo ano consecutivo, o carro usado da Chevrolet mais bem avaliado do mer-cado nacional, com depre-ciação de apenas 7,6% após um ano de uso. o que fez do onix todo esse sucesso em vendas e o que há de novo em sua versão 2016?

A começar, mais itens estão sendo oferecidos de

série na linha 2016, como volante multifuncional com teclas de controle de áu-dio e telefone nas versões equipadas com o sistema multimídia Chevrolet My-Link (LT, LTz e Effect). Essa tecnologia proporciona mais segurança ao motorista, e as teclas do controle de áudio ficam posicionadas

O mais VENDIDO

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estrategicamente na extre-midade do raio direito do vo-lante, bem ao alcance dos dedos, o que evita que ele desvie o foco de atenção.

Também na linha 2016, o volante do veículo traz novo acabamento em cinza Very Dark Sleek Silver. outra novidade é a opção de cor Cinza graphite para a car-roceria do onix. Vermelho Peper, Preto global, Pra-ta Switchblade, Azul Sky e Branco Summit comple-tam a lista.

o modelo da Chevrolet possui nove configurações diferentes entre acabamen-to (LS, LT, LTz ou Effect), motorizações (1.0 ou 1.4) e transmissão (manual ou

automática de seis veloci-dades). Mas é no quesito co-nectividade que ele se des-taca mesmo. Com tela de sete polegadas sensível ao toque (touchscreen), o sis-tema multimídia permite ao usuário executar suas mú-sicas, fotos e vídeos, além de conectar à internet atra-vés do smartphone.

Desde a versão 1.0 LS (de entrada), o Chevrolet onix também conta com di-versos itens de conforto e segurança. Destaque para a direção hidráulica, o ban-co do motorista com regu-lagem de altura e o painel com conta-giros e velocíme-tro digital. Freios ABS com EBD (Electronic Brake Force

Distribution) nas quatro ro-das, airbag duplo e cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura também es-tão presentes em todos os modelos, que trazem ainda a comodidade do ar-condi-cionado e das travas e vi-dros elétricos com contro-le remoto na chave.

Em relação à parte me-cânica, a linha 2016 man-tém a consagrada família de propulsores Flex Fuel SPE/4 (Smart Performan-ce Economy 4 cylinders), caracterizada pelo siste-ma de injeção sequencial com ignição independente por cilindro – cada um ali-mentado por uma bobina individual da mesma classe

Volante multifuncional com teclas de

controle

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das utilizadas no Chevrolet Camaro –, o que resulta em menos trabalho ao motor e redução no desperdício da energia por ele gerado.

Com alta densidade de potência, o modelo 1.0 do Chevrolet onix entrega 80 cavalos quando abasteci-do com etanol e 78 cava-los com gasolina, sempre a 6.400 rpm, enquanto o mo-delo 1.4 entrega 106 cava-los quando abastecido com

etanol e 98 cavalos com ga-solina, ambos a 6.000 rpm.

Destaque também para a opção de transmissão au-tomática de seis velocida-des (nos modelos com mo-torização 1.4), a gF6 de se-gunda geração, que conta com o sistema adaptativo de trocas de marcha, mó-dulo de controle integrado – que elimina cabos entre o módulo e a transmissão – e freio motor, dispositivo que

mantém a marcha em uso mesmo quando o motoris-ta alivia o pé do acelerador, conferindo maior controle e estabilidade do veículo. So-ma-se a isso a opção Acti-ve Select, que permite que o próprio condutor realize as trocas de marcha a seu modo, por meio dos contro-les localizados na alavanca de transmissão, conferindo mais esportividades à con-dução do veículo.

H a t c h

Motorização4 cil. 1.0 ou 1.4, 8v

câmbiomanual de 5 marchas ou automática de seis 6 velocidades

Porta-malas280 litros

Pneus185/65 aro 14 ou 185/65 aro 15

Tanque54 litros

Direçãohidráulica

Rodasaço estampado ou alumínio

DimensõesComprimento:

3.930 mmlargura:

1.964 mmaltura:

1.484 mm

FIcHA TÉcNIcA

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H a t c h

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S e d ã

o aguaRdado e novíssiMo BMW séRie 7 deseMBaRCou na euRopa eM ouTuBRo e deve ChegaR ao BRasil eM MaRço de 2016.

Mais tecnológico IMPOSSíVEL

A sexta geração do sedã de luxo BMW Série 7 chega para redefi-nir o conceito de alto luxo, sub-linhando uma experiência única

de condução com uma série de itens inova-dores de eficiência e segurança. Com car-roceria feita em fibra de carbono reforçada, o modelo traz em seu interior, por exemplo, funções como teto Sky Lounge iluminado e carregadores de smartphones por indução.

Ao volante, o motorista conta com uma série de recursos de assistência, como

sistema iDrive e de estacionamento com controle remoto. head-up Display, serviço de informação de tráfego, assistente de di-reção e proteção ativa contra colisão, além de Surround View e Panorama View com vi-sualização 3D tornam o sedã referência em luxo e inovação.

os poderosos faróis BMW Laserlight que equipam o BMW i8 agora estão dis-poníveis também no novo BMW Série 7, que conta ainda com um projeto de ilu-minação precisamente configurado para

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S e d ã S e d ã

conferir uma maior sensação de exclusi-vidade na cabine.

o design do BMW Série 7 é uma au-têntica vitrine do caráter do carro. Propor-ções harmoniosas, um design de superfí-cie fortemente controlado e linhas preci-sas compõem seu estilo. Além disso, há a fusão entre materiais requintados e pre-cisão artesanal, evidenciada pela funcio-nalidade sofisticada dos elementos de co-mando e de visualização.

Com relação ao motor, o modelo está dis-ponível com motorização V8 atualizada de seis cilindros em linha variantes e transmis-são Steptronic de oito velocidades. A mon-tadora alemã revela que haverá ainda uma versão híbrida, com motor de quatro cilin-dros e mais um elétrico.

Mas o que impressiona mesmo é a quan-tidade de inovações disponíveis no modelo. Entre as novidades está a possibilidade de

controle por gestos e carregamento de smartphones por indução

optar por uma condução confortável ou de alta eficiência, ajustando as configurações do carro às característica do estilo de dire-ção e mesmo à rota. Além disso, outra fun-cionalidade do BMW é o controle por ges-tos. os movimentos das mãos são detec-tados por sensores e permitem controlar o volume do som e aceitar ou rejeitar chama-das telefônicas, por exemplo. há também a opção de configuração de um gesto especí-fico com uma escolha individual de função. Também fez parte do pacote um carregador de smartphone integrado no console cen-tral que permite o carregamento indutivo pela primeira vez em um carro.

E as inovações não param por aí. o novo BMW Série 7 é o primeiro carro de produ-ção em série do mundo que os proprietá-rios serão capazes de manobrar sem nin-guém ao volante. A opção de estaciona-mento por controle remoto permite aos mo-toristas acessar estacionamentos aperta-dos com facilidade. o condutor conta ain-da com assistente de direção e controle de pista, proteção contra colisão lateral e fun-ções de advertência de tráfego. Enquanto

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S e d ã

isso, o assistente de engarrafamento – que envolve condução semiautomática – pode ser usado em qualquer tipo de estrada, e o Cruise Control Active, com função Stop & go, só requer que o motorista pressione um botão para incorporar restrições de veloci-dade detectados pela função de informa-ção de velocidade máxima.

Se isso tudo ainda for pouco, há ainda o opcional Executive Lounge, disponível

em alguns modelos. Esse pacote inclui ar-condicionado automático com controle de quatro zonas, bancos com função massa-geadora, console traseiro com mesa do-brável, suportes para copos e sistema de comando de toque, por meio de um tablet de sete polegadas que permite ao usuá-rio controlar seu conforto e reproduzir ar-quivos de áudio e vídeo, jogar ou navegar na internet.

FIcHA TÉcNIcA

Pneus245/40 R20 (dianteira) e 275/35 R20 (traseira)

Velocidade máxima:250 km/h

câmbioautomático de 8 marchas

dIREÇÃOelétrica

Aceleração0 a 100 km/h em 4,4 segundos

DimensõesComprimento: 5.090 mm

largura: 1.900 mmaltura: 1.460 mmPeso (Kg): 1.870

Motorização V8, 32v

24 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 25: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

S e d ã

24 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 26: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

CoM design MaRCanTe, novo

suv da honda desTaCa-se pela

RoBusTez, espaço inTeRno, seguRança

e diRigiBilidade.

S U V

Inaugurando a nova gera-ção de SuVs da honda, o hR-V reúne a robustez e a imponência de um utili-

tário esportivo com o toque pessoal de um coupé e a ver-satilidade de uma minivan. Desenvolvido sob a filoso-fia “Máximo para o homem, mínimo para a máquina”, o modelo reúne em seu inte-rior sofisticação, conforto, versatilidade e grande es-paço para os passageiros e carga, uma combinação

de valores exclusivos para o mercado brasileiro.

A primeira característi-ca que impressiona é a es-portividade do design da ca-bine, com console central elevado e painel de instru-mentos moderno e de fácil leitura, transmitindo a sen-sação de um cockpit. En-tre os itens de série, o mo-delo traz ar-condicionado, freio de estacionamento com acionamento eletrôni-co, vidros elétricos com um

Jovial, sedutor E NAcIONAL

26 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 27: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

S U V S U V

toque para subida/descida e sistema de áudio com CD player e entrada uSB.

o sistema multimídia também conta com uma en-trada hDMI, que permite o espelhamento de dispositi-vos para a reprodução de áu-dio e vídeo (quando o veículo estiver com o freio de esta-cionamento acionado), duas entradas uSB e CD player. No display, é possível ain-da a reprodução de imagem da câmera de ré, incluindo a função de guia dinâmica, na qual a linha de guia acompa-nha a rotação do volante. To-das as versões do hR-V são equipadas com hFT (hands Free Telephone) por meio de comandos no volante, evi-tando que o motorista se distraia ou precise tirar as

mãos da direção ao atender uma chamada.

Sob o capô, o hR-V é equi-pado com o propulsor i-VTEC 1.8 SohC, que adota o siste-ma Flex one. Essa tecnolo-gia dispensa o tanque auxiliar para partida a frio, garantin-do um acionamento do mo-tor de forma rápida e segu-ra, além de performance com economia de combustível.

o motor i-VTEC 1.8 gera potência máxima de 139 cv a 6.300 rpm e torque de 17,44 kgfm a 5.000 rpm com a uti-lização de etanol – quan-do abastecido com gasoli-na, são 140 cv a 6.500 rpm e 17,34 kgfm a 4.800 rpm. Além da opção de transmis-são manual com seis veloci-dades (exclusiva para a LX), a versão de entrada conta com

a CVT (Continuously Variab-le Transmission – Transmis-são Continuamente Variá-vel). Esse câmbio também foi adotado nas versões EX e EXL, sendo que o sistema conta com conversor de tor-que e elasticidade de giro, o que melhora a tração em bai-xas velocidades, proporcio-nando uma resposta mais rá-pida, aceleração linear e eco-nomia de combustível. A ver-são top de linha ainda possui paddle shift e sete marchas simuladas, para uma condu-ção mais dinâmica.

E para garantir perfor-mance com segurança, toda a linha hR-V traz, de série, o controle de tração/estabili-dade VSA (Vehicle Stability Assist) e o sistema de direção MA-EPS (Motion Adaptive

Freio de estacionamento

eletrônico (EPB) e sistema

Brake Hold de série

2726 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 28: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

Electric Power Steering). Esse dispositivo interpreta o movimento do motorista favo-recendo ou enrijecendo o esterço da dire-ção quando o carro começa a sair da traje-tória em uma curva, auxiliando na retoma-da do controle do veículo.

o modelo é equipado ainda com o hSA (hill Start Assist), assistente de partida em rampa, também são itens de série os pneus 215/55 R17, as rodas de 17” com design es-portivo (nas versões com câmbio CVT) e o sistema de freios a disco nas quatro rodas com ABS (antitravamento) e EBD (distribui-ção de frenagem). Aliás, o hR-V é o primei-ro veículo com produção nacional a trazer

freio de estacionamento eletrônico (EPB) e sistema Brake hold de série. Com essa tecnologia, se o motorista acionar o freio e mantiver o carro parado por um longo perío-do, como em um congestionamento, o con-trole elétrico do freio de estacionamento é automaticamente ativado.

o SuV traz ainda, na versão EXL, retro-visores com rebatimento elétrico e a fun-ção Tilt Down, que ajusta para baixo auto-maticamente o espelho retrovisor direito quando o motorista engata a marcha à ré. o hR-V possui três anos de garantia, sem limite de quilometragem e está disponível em sete opções de cores.

S U V

Motorização1.8l 16v SohC i-VTEC Flex one

câmbiomanual de 6 velocidades ou automática do tipo CVT

Direçãocom

assistência elétrica

progressiva (EPS)

Porta-malas431 litros acima da tampa do assoalho

(mais 6 litros abaixo)

Pneus215/55 R17

Tanque51 litros

Peso1.740 kg

Rodasliga leve 17” (CVT) ou aço 17” (MT)

FIcHA TÉcNIcA

DimensõesComprimento: 4.294 mmlargura: 1.772 mmaltura: 1.586 mm

LA Design

(27) 3299-2911 - www.lechandon.com.br

C E R I M O N I A L

Praia da Costa - Vila Velha

C

M

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CM

MY

CY

CMY

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ad_LE CHANDON_Motor_18x24.pdf 1 04/08/15 12:04

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S U V

LA Design

(27) 3299-2911 - www.lechandon.com.br

C E R I M O N I A L

Praia da Costa - Vila Velha

C

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Page 30: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

T e s t e D r i v e

de DESIGNREquINTADO

Super esportivo

30 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 31: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

T e s t e D r i v e T e s t e D r i v e

Capaz de iR de 0 a 100 eM

3,8 segundos e aTingindo

aTé 310 kM/h, aMg gT s TeM

deseMpenho de CaRRo de

CoRRida e ConfoRTo de

CaRRo de Rua.

Apresentado aos brasileiros no Salão do Automóvel de São Paulo de 2015, o novo AMg gT S chega ao Espírito Santo

em novembro como um dos superesporti-vos de maior destaque da Mercedes-Benz. Seu motor AMg 4 litros V8 biturbo com 510 cv, inteiramente novo, reforça a performan-ce característica da marca AMg. o novo gT combina comportamento dinâmico e de-sempenho de primeira classe nas pistas de corrida com uma suprema praticidade para o uso diário, além de apresentar um exce-lente nível de eficiência. Com uma relação favorável entre potência e peso – 3,22 kg por cv –, o Mercedes AMg gT S junta-se aos melhores de seu segmento, batendo de frente com o Porsche 911.

3130 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 32: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

T e s t e D r i v e

Com relação ao design, o novo Mercedes AMg gT S é um superesportivo em sua for-ma mais pura. Impossível não ser capturado por sua aparência, que confere ao cupê um ar requintado e autoconfiante. o longo capô, com suas linhas acentuadas, a cabine des-locada bem para trás, as grandes rodas e a imponente traseira criam um visual único.

o design interno também chama a aten-ção. Proporções esportivas e baixas criam uma sensação única de espaço. o “design de aviação”, marca registrada dos automó-veis esportivos da Mercedes-Benz, foi rees-tilizado. A ênfase extrema na largura do pai-nel, que cria a impressão de uma poderosa asa, domina o cockpit do gT. quatro aber-turas de ventilação centrais e as aberturas individuais à esquerda e à direita nas extre-midades do painel reforçam essa ideia, e o gT se impõe como uma genuína máquina esportiva, integrando o motorista de forma

envolvente ao habitáculo, graças à posição baixa do banco.

o novo motor de alto desempenho do cupê entra em ação ao toque de uma te-cla. o motor, desenvolvido especialmen-te para o gT, é o mais novo membro da fa-mília Blue Direct e proporciona potência, desempenho de automobilismo esporti-vo, construção leve e, ao mesmo tempo, alta eficiência e compatibilidade ambien-tal. E para quem adora um ronco de mo-tor, ele traz o característico som dos mo-tores V8 da marca.

Com 3.982 cc de cilindrada, o V8 utili-za tecnologias já presentes no motor 2 li-tros do A 45 AMg, CLA 45 AMg e gLA 45 AMg – atualmente o motor produzido em série mais potente do mundo. Além disso, o AMg 4 litros V8 biturbo atende aos pa-drões de emissão Euro 6, inclusive quanto ao nível de emissões particuladas.

Superesportivo em sua forma mais pura

32 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 33: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

T e s t e D r i v e T e s t e D r i v e

No que diz respeito à transmissão de força do novo gT, a Mercedes AMg deci-diu por uma combinação de motor diantei-ro entre-eixos e uma transmissão de sete marchas com dupla embreagem posicio-nada junto ao eixo traseiro, configuração já consagrada no SLS AMg. A eficiência, ve-locidade e precisão das trocas de marchas

Ajuste de direção

com sistemaAMG

Dynamic Select

da transmissão esportiva AMg Speedshift DCT 7 foram desenvolvidas ainda mais para aplicação no novo superesportivo. graças à maior amplitude de relações das marchas, a margem de torque do motor V8 turbo pode ser usada de forma otimizada.

E para personalizar o modo de dirigir, o motorista pode ajustar individualmente o gT com o sistema AMg Dynamic Select. Vários modos são disponíveis: “C” (Eficiência Con-trolada), “S” (Sport), “S+” (Sport Plus) e “I” (Individual). o programa manual “Race”, re-servado exclusivamente para o gT S, ajus-ta de forma ideal a estratégia de trocas da transmissão de dupla embreagem às neces-sidades do uso na pista de corridas. Já pres-sionando a tecla “M”, o motorista pode ati-var o modo manual da transmissão a partir de qualquer modo de direção selecionado.

3332 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 34: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

T e s t e D r i v e

Na carroceria, a combinação de ma-teriais foi a mais inteligente possível. o chassi, incluindo o habitáculo e a carro-ceria, é feito de liga leve, a tampa do por-ta-malas é de aço e a plataforma diantei-ra, de magnésio. A carroceria pesa 231 kg, e o baixo peso foi um dos três objetivos fundamentais durante o projeto e desen-volvimento do cupê – os outros dois fo-ram ótima resistência e baixo centro de gravidade. o resultado é que o motorista desfruta de um automóvel com máximo dinamismo e que responde com precisão. A estrutura espacial em alumínio também proporciona a base para uma excepcional segurança passiva.

Como cereja do bolo, e não menos im-portante do que outros ingredientes, a se-gurança ativa e passiva do AMg gT foi pen-sada no mais alto padrão. o modelo adota numerosos sistemas de assistência já co-nhecidos do novo Classe S. o equipamen-to de série inclui o Adaptive Brake (freios adaptativos), Attention Assist (alerta de atenção) e sistema de monitoramento da pressão dos pneus. os sistemas de segu-rança de série incluem também, além dos cintos de segurança de três pontos com tensores e limitadores de força, airbags frontais, laterais para tórax e pélvis e air-bags de janela e de joelhos para o motoris-ta e passageiro da frente.

Cilindrada 3.982 cm³

Potência 510 cv a 6.250 rpm

torque máx. 650 nm a 1.750-4.750 rpm

aceleração 0-100 km/h 3,8 s

velocidade máxima 310 km/h

MercedesAMG GT S

34 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 35: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

T e s t e D r i v e

34 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 36: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

E n t r e v i s t a

JosÉ antônio fiorotPRESIDENTE DA FETRANSPoRTES

Transporte: umavocação e necessidadeNO ESPíRITO SANTORodovias defiCienTes, MoBilidade uRBana CoMpRoMeTida e falTa de inTegRação MulTiModal. MuiTo são os desafios paRa o seToR de TRanspoRTes.

Segundo o presidente da Fede-ração das Empresas de Trans-portes do Espírito Santo (Fe-transportes), José Antônio Fio-

rot, a vocação logística do estado chega a ficar até mais acanhada por não haver ro-dovias adequadas ao sistema, prejudican-do o transporte de mercadorias. Já em âm-bito urbano, ele revela ser preciso pensar em uma rede integrada e multimodal para melhorar a qualidade do transporte de pas-sageiros. Confira mais nesta entrevista ex-clusiva à Revista Mundo Motor.

Quando o elo entre indústria e comércio

é rompido, não há transporte, e isso

afeta o segmento”

Por Ariani Caetano / Fotos: divulgação

36 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 37: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

E n t r e v i s t a E n t r e v i s t a

▶ A cNT divulgou recentemente um estudo1 sobre as rodovias brasileiras que apontou que 64,5% da extensão avaliada no Espírito Santo têm alguma deficiência. De que forma isso impacta o setor de transportes no estado?Em vários aspectos, como na demora da entrega do produto semiacabado, no cus-to do frete e na manutenção dos veículos, por exemplo. Nós temos uma estado de vo-cação logística, então per-demos muito na competiti-vidade, justamente por não termos as rodovias adequa-das ao sistema. Faltam in-vestimentos do governo, falta olhar mais para esse segmento e focar na ma-nutenção e duplicação da maior parte das rodovias. Com canteiro central, você melhora o rendimento do sis-tema, dá mais garantia e se-gurança para o motorista e à população, porque have-ria menos acidentes.

▶ E como está o Espírito Santo na questão rodoviária comparando-o a outros estados da federação?Nós estamos atrasados. É só você comparar com as rodovias de São Paulo, por exemplo. Lá você tem aproveitamento de autopista e mais segurança. No nosso estado temos muitos projetos, mas temos que tirá-los do papel e colocá-los em prática para que o

benefício venha rápido. A própria pesqui-sa mostra esses números.

▶ Acha que pelo fato de o trecho da BR-101 que passa pelo Espírito Santo ser privatizado vai haver alguma melhoria nas condições dessa via em curto prazo?Com certeza. A rodovia pedagiada traz ônus para o segmento, encarece mais o setor, mas, ao mesmo tempo, proporciona melhor

desempenho. Esse é mais um custo que os empresá-rios têm que pagar. há de-senvolvimento e segurança, mas seria muito melhor para o segmento se o próprio go-verno fizesse esse papel.

▶ Além das condições das estradas, que outros fatores atrapalham o desenvolvimento do setor de transportes no estado? E como a Federação tem trabalhado para atenuar isso?hoje o que mais atrapalha, e

isso é notório, é a situação crítica pela qual estamos passando. A indústria fabrica e não tem consumo, o mercado parou. Se a eco-nomia para de girar, atrapalha mais ainda o setor. quando o elo entre indústria e co-mércio é rompido, não há transporte, e isso afeta o segmento. o setor de transportes vivenciou uma queda de 35 a 45% no Bra-sil inteiro neste ano. Nós esperamos que a

Quando existe um sistema de integração modal eficiente, os passageiros ganham mais acesso à cidade

1 Veja a Pesquisa CNT de Rodovias 2015 completa no site da Revista Mundo Motor: www.revistamundomotor.com.br.

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partir de março possa haver um sinal positivo, aliás ne-cessitamos que haja essa reação. Enquanto Federa-ção, estamos sempre ouvin-do nossos sindicatos e le-vamos as mensagens para as entidades nacionais, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Asso-ciação Nacional do Trans-porte Rodoviário de Car-gas (ANTC). Entendemos que esse trabalho de siner-gia e convergência de ideias e opiniões pode fazer a dife-rença no momento de crise.

▶ Saindo das estradas e vindo para as vias urbanas, quais são os desafios que precisam ser vencidos para melhorar a mobilidade urbana na Grande Vitória?A gente vê no dia a dia o aumento da população, e o transporte de passageiros fica prejudicado. Em todos os grandes centros é as-sim. As ações estão corre-tas, como a criação do BRT, que vai ajudar muito. Ele será fundamental, vai fazer com que os coletivos circulem em vias preferenciais, sejam

mais ágeis, e o transporte vai fluir muito mais rápido. Curi-tiba é um exemplo, um mo-delo do que queremos que seja implantado aqui.

▶ O senhor considera possível trabalhar a integração dos modais em áreas urbanas, de modo a melhorar a circulação de todos? como isso poderia ser feito?Sim. Defendo que para pen-sar mobilidade urbana é pre-ciso ir muito além da im-plantação de sistemas de

transporte coletivo. É pre-ciso pensar em uma rede integrada e multimodal que atenda às necessidades de deslocamento dos pontos de origem aos de destino. quando existe um sistema de integração modal eficien-te, os passageiros ganham mais acesso à cidade, pois há conectividade entre os diversos bairros. Pensar o transporte de maneira cor-reta e intermodal sempre re-sultará em um bom trânsito. Para isso, contudo, a função do planejamento é essencial. um projeto integrado tem que manter o foco na inova-ção, na maximização da ca-pacidade e do nível de con-forto dos serviços de trans-portes. A integração preci-sa ser feita para que o usuá-rio consiga dinamizar a via-gem de maneira que econo-mize tempo.

▶ como as empresas e a Fetransportes têm trabalhado para minimizar os impactos da poluição causada pelo setor de transportes?Aqui na Fetransportes de-senvolvemos, em parceria

E n t r e v i s t a

No nosso estado temos muitos projetos, mas temos que tirá-los do papel e colocá-los em prática para que o benefício venha rápido”

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Page 39: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

com a CNT, o Programa Am-biental do Transporte – Pro-grama Despoluir. Consegui-mos minimizar os efeitos da poluição através dos testes de fumaça preta, uma ava-liação veicular que nossos técnicos realizam trimestral-mente em veículos movidos a diesel e cujo objetivo é jus-tamente analisar o nível de poluentes que tais veículos estão emitindo no meio am-biente. Caso os testes mos-trem que eles estão emitin-do mais do que o permitido, os veículos precisam passar por uma manutenção e a se-guir fazem um reteste. Para se ter uma ideia, ao aderir ao Despoluir, as empresas do setor têm a seu dispor uma inspeção veicular periódica que proporciona maior efi-ciência e qualidade na ma-nutenção preventiva e cor-retiva dos veículos. E esse trabalho gera redução de consumo de óleo diesel, já que veículos aferidos conso-mem menos. Consequente-mente, isso contribui na re-dução de custos operacio-nais, no controle das emis-sões de poluentes e na me-lhoria da qualidade do ar. os

resultados desse programa são muito bons. Entre julho de 2014 e junho de 2015 fo-ram realizadas 26.717 aferi-ções de fumaça em todo es-tado, e esse número repre-senta uma economia apro-ximada de 14,3 milhões de litros de diesel. E aliado ao ganho econômico, essas empresas também deixa-ram de emitir 856 tonela-das de material particula-do no meio ambiente.

▶ O senhor está se despedindo da Federação. qual o grande marco da sua gestão e quais são suas expectativas para o setor?Posso dizer que nossa ges-tão foi baseada em quatro grandes pilares: gestão in-terna, qualificação (através do Sest/Senat), meio am-biente e articulação. ges-tão interna porque nos úl-timos três anos mantive-mos nossa administração sempre coesa e de acordo com as principais deman-das do setor. Com relação ao meio ambiente, conside-ro que estamos mantendo um belo trabalho através da

operacionalização do Des-poluir. Nossa participação no Fórum de Entidades e Federações (FEF) nos per-mitiu, ao longo dos anos, participar ativamente das principais discussões que envolveram os setores de produção – transportes, co-mércio, indústria, agricultu-ra, além do movimento em-presarial Espírito Santo em Ação. Também focamos na maior qualificação dos pro-fissionais do setor através da criação do projeto Cur-sos gratuitos, realizado em parceria com o Sest/Senat.

E n t r e v i s t a E n t r e v i s t a

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Page 40: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

Automóveis,

P e r f i l

CoM 44 anos e genuinaMenTe CapixaBa, gRupo ConTauTo ConTa CoM nove Revendas no espíRiTo sanTo.

Fundada em 1971 por Apolo Rizk, a Contauto foi uma das primeiras dis-tribuidoras Ford no Espírito Santo. Sua primeira loja foi inaugurada na

Avenida Carlos Lindemberg, em Vila Velha, e hoje já são quatro concessionárias de au-tomóveis, também nos municípios de Vitória, Serra e guarapari. Atualmente como grupo empresarial, conta ainda com uma revenda de caminhões Ford, na Serra, e quatro lo-jas da Moto Vena, revenda da marca hon-da, localizadas em Vitória, Vila Velha, Do-mingos Martins e Marechal Floriano.

Além de ser uma revenda de destaque dentro da marca Ford, a Contauto é um gru-po empresarial forte, reconhecido e tradi-cional no Espírito Santo, fruto da carreira empreendedora da família Rizk. Ao longo de sua trajetória, o grupo recebeu diversos prêmios empresariais e do ramo automoti-vo que reconhecem os investimentos para atender com excelência seus clientes, que são muito fiéis à marca.

o grupo empresarial é presidido por Apolo Rizk desde sua fundação. um dos filhos, Apolo Figueiredo Rizk, é o diretor

revenda da Contauto em vila velha

MOTOS E cAMINHõES

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P e r f i l

comercial e de Marketing do grupo, e outro, gabriel Chalouri Rizk, dirige a Motor Vena, que foi constituída em 1988, com sua pri-meira loja instalada na Avenida Marechal Campos, em Vitória.

De acordo com Apolo Figueiredo Rizk, em todos estes anos de atuação do gru-po, o que seu viu foi uma evolução muito grande do mercado automobilístico capi-xaba. “As concessionárias acompanharam as novidades das montadoras e há mudan-ça também no perfil dos clientes. Estes exi-gem produtos com segurança e tecnolo-

gia, o que engloba um melhor rendimento, acústica, aerodinâmica e consumo de com-bustível. Destaco principalmente o quesi-to segurança, que o brasileiro aprendeu a exigir. A Ford já havia identificado essa de-manda e há muito tempo vem aprimorando esse item em seus veículos com novas tec-nologias”, afirma.

P e r f i l

apolo figueiredo rizk e o pai apolo rizk, do grupo Contauto

gabriel Chalouri rizk dirige as quatro lojas da Moto vena

Procuramos fazer com que o cliente realmente se encante com nossos produtos, pois sabemos que o carro zero é o sonho de muita gente.”

Segundo o diretor comercial do grupo, o melhor atendimento e o comprometimento com o mercado e clientes exigem do grupo Contauto e seus colaboradores ainda mais aprimoramento. “Procuramos fazer com que o cliente realmente se encante com nossos produtos, pois sabemos que o carro zero é o sonho de muita gente.”

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M e m ó r i a

O sonho BRASILEIROqueM não se leMBRa dela? a guRgel foi, inCialMenTe, o sonho do engenheiRo João augusTo ConRado do aMaRal guRgel, Mas depois passou a seR o de Todos os BRasileiRos.

Pena que tudo durou apenas 27 anos. A fábrica foi inaugurada em 1969 e fechada em 1996, tempo no qual a gurgel produziu cerca

de 30 mil veículos genuinamente brasileiros. Tudo começou com a fabricação de karts e minicarros para crianças, ainda no começo dos anos 60. o primeiro carro da gurgel foi o Ipanema, um bugue que utilizava motor Volkswagen. Como ele era usado principal-mente em terrenos hostis, a marca decidiu apostar nesse segmento e criou o Xavante XT, depois o Xavante XTC e o X12, o princi-pal produto da fábrica brasileira.

o Xavante X12 tinha chassi feito de um material chamado pela marca de plasteel, uma união de titânio e aço, e logo foi enco-mendado em grande escala pelo Exército Brasileiro, o que deu um grande impulso à montadora nacional. A versão civil do mode-lo também foi muito bem aceita, e a gurgel começou a fazer muito sucesso no Brasil, principalmente porque no momento o país tinha restrições à importação de veículos, e outros modelos similares de montadoras internacionais ficavam muito caros.

A gurgel chegou até a apresentar mode-los de carros elétricos, como o Itaipu E150

X12

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Page 43: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

M e m ó r i a M e m ó r i a

e o monovolume E400, mas que não vinga-ram por causa do alto custo das baterias e pouca autonomia, o que fez a marca des-continuar sua produção nesse segmento.

No final dos anos 70, a gurgel produ-zia dez carros por dia e exportava 25% de sua produção. Em 1979, a montadora che-gou a expor seus carros no Salão do Auto-móvel de genebra. Nessa época foram ex-portados aproximadamente 4 mil carros para mais de 40 países. Mas, apesar da boa aceitação dos carros no mercado interna-cional, o Exército continuava seu principal cliente, mas agora adquirindo não só o X12, mas também o furgão X15.

Em 1980, a gurgel tinha em seu port-fólio dez modelos, com motores a gasoli-na ou a álcool. Nessa década também sur-giu o jipe Carajás, o maior carro da monta-dora e o primeiro com motor dianteiro. Em 1988, foi lançado o BR-800, criado a par-tir do conceito de carro econômico nacional e projetado para ser o mais barato do país, vendido a um preço médio de uS$ 7 mil.

A década de 90 parecia promissora para a empresa, mas a abertura de mercado

promovida pelo governo de Fernando Col-lor de Melo prejudicou a gurgel. Com a isen-ção de IPI dos carros com motor menor do que 1.000 cm3, chegaram ao Brasil muitos modelos com preços mais baixos do que o do BR-800 e muito mais recursos, como o uno Mille, da Fiat. Até a produção do X12 caiu drasticamente. Sem apoio do gover-no, a empresa pediu concordata em 1993, declarada falida em 1994 e fechada oficial-mente em 1996.

Seus últimos modelos foram o Super-mini 1995, o minicarro urbano Motomachi-ne, as últimas versões do Tocantins (o an-tigo X12) e o Carajás.

João augusto e a frota da gurgel

supermini

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L u x o

Para poucosE ExIGENTESnão BasTa TeR uM BenTley BenTayga, TeM que TeR uM que veM CoM o Relógio suíço BReiTling MullineR TouRBillon.

O autoproclamado SuV mais rápido, potente o luxuoso do mundo Bentley Bentayga traz em seu interior o opcio-

nal mais caro do mundo: o Breitling Mulliner Tourbillon, uma versão de painel do relógio de pulso de mesmo nome.

Feito em ouro sólido (branco ou rosé), com mostrador em madrepérola ou ébano negro e incrustado com oito diamantes, o

relógio é, na verdade, uma joia, cujo preço é praticamente igual ao do carro. Se o SuV da Bentley custa cerca de 200 mil euros, estima-se que só o preço do relógio fique na casa dos 150 mil euros.

De acordo com a Bentley, o relógio me-cânico tem o mecanismo mais complexo ja-mais produzido. Para funcionar, ele deman-da um suporte rotativo que gira a caixa de-licadamente em intervalos regulares. A en-grenagem é tão intrincada que é capaz de praticamente zerar a influência da gravida-de no balanço do relógio.

44 R e v i s t a M u n d o M o t o r

Page 45: Revista Mundo Motor - Edição 2 | Novembro 2015

L u x o

Empresariais • Aniversários • ConfraternizaçãoCasamento • Bodas • Formatura

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Minas é “TuDIBÃO”hisTóRia, CulTuRa, aRTe, Belezas naTuRais, aRquiTeTuRa, gasTRonoMia... viaJaR pelas Cidades MineiRas é enConTRaR Tudo isso e MuiTo Mais.

M inas gerais é um estado de graça. Suas cidades têm uma aura diferente. A Revis-ta Mundo Motor colocou as

rodas na estrada e foi conferir os atrativos

de nove cidades do estado. Numa viagem descompromissada e desprovida de pre-conceitos, encontramos lugares que só nos dão vontade de voltar – e o mais bre-ve possível.

G P S

Este lugar é chamado de “porta do céu” não é à toa. É exatamente essa ideia que ele nos trans-mite logo em sua entrada. Acessado pela BR-262 e depois pela Mg-436, o santuário é patri-

mônio histórico, ambiental e cultural. Em seus mais de 12 mil hectares, há um núcleo histórico e muitas trilhas para os viajantes mais aventureiros. hospedar-se no santuá-rio é possível mediante reserva prévia. o luxo passa lon-ge de suas dependências, onde o visitante precisa inclusi-ve recolher seus pratos depois das refeições, mas é ideal para acalmar o espírito e se preparar para a viagem. Além disso, um dos principais atrativos do Santuário do Cara-ça são os lobos-guará, que chegam de mansinho e sem se assustar todas as noites, no portão da Igreja de Nos-sa Senhora Mãe dos homens, onde são recebidos com generosas porções de carne.

1. santa Bárbara

(santuário do Caraça)

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G P S G P S

Município vizi-nho a Santa Bárbara, Ca-tas Altas vale

a parada apenas para apre-ciar a Serra do Caraça. Em frente à igreja matriz, é pos-sível contemplar a monta-nha em todo o seu esplen-dor, cores e nuances.

De Catas Altas, vamos a Maria-na, a primeira vila, cidade e ca-pital mineira. Foi uma das prin-cipais produtoras de ouro na

época colonial. Ainda hoje a atividade ex-trativa é forte na cidade, e é possível com-prar pedras preciosas no comércio popu-lar. Mariana, como toda cidade colonial mi-neira, destaca-se pelas igrejas barrocas e outras construções de arquitetura colonial, como a Casa de Câmara e Cadeia, que fun-cionou também como casa de fundição do ouro e senzala. Bem em frente a ela, des-tacam-se a Igreja de São Francisco, onde há trabalhos de Manuel da Costa Athayde (Mestre Athayde) e de Aleijadinho, e a Igre-ja de Nossa Senhora do Carmo, que abri-ga a padroeira da cidade. Na Catedral Ba-sílica Nossa Senhora da Assunção, há um

exemplar do órgão Arp Schnintger, o único construído pela manufatura alemã que se encontra fora da Europa. Na saída da cida-de, visite a Mina da Passagem, a maior mina de ouro aberta à visitação, onde é possível descer, num trolley, a 120 metros de pro-fundidade. De lá foram retiradas 35 tone-ladas de ouro durante seu funcionamento, que teve início no século 18. hoje, só há na mina atividade turística.

2. Catas altas

3. mariana

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G P S

Vizinha a Mariana, ouro Preto re-vela importantes surpresas em suas ladeiras e ruas de pedra. São quase 20 igrejas e mais de

dez museus, que guardam a história da pró-pria cidade, mas também do Brasil colonial, do passado escravocrata, da arte sacra etc. Estar em ouro Preto é reviver um passado rico não só de ouro. Na cidade está um dos conjuntos mais completos de arte barro-ca do mundo, com destaque para as igre-jas de São Francisco de Assis, toda proje-tada e construída por Aleijadinho; de Nos-sa Senhora do Carmo, e de Nossa Senho-ra do Pilar, que, dizem, é a segunda com maior quantidade de ouro em seu interior no Brasil, atrás apenas de uma igreja baia-na. Também vale a visita o Museu da Incon-fidência, bem na Praça da Tiradentes, e uma

ida a alguns do melhores restaurantes da cidade: Contos de Réis (típica comida mi-neira), Bené da Flauta e Casa do ouvidor.

Esta cidade mineira é um grande centro de peregrinação. É nela que está o Santuário do Bom Jesus do Matosinhos, com os

12 profetas entalhados em pedra sabão, trabalho de Aleijadinho. Desde 1985, o santuário é patrimônio da humanidade e constitui uma das maiores realizações do barroco brasileiro.

4. ouro Preto

5. Congonhas

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G P S G P S

Pequena e rica, São João Del Rei possui uma vasta herança colo-nial, materializada em suas igre-jas e outras construções da épo-

ca. A Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar é parada obrigatória e impressio-na pela conservação dos trabalhos em ma-deira e ouro no altar-mor e nos altares late-rais. Já a Igreja de Nossa Senhora do Car-mo é um contraponto maravilhoso: portaria ricamente decorada e interior sem o dou-ramento comum às igrejas coloniais. o co-mércio de cobre é tradição em São João Del Rei, e muitas são as lojas dedicadas à venda de produtos confeccionados nesse

Tiradentes é um caso à parte. Não há como não se apaixonar por esta cidade. Andar em suas ruas de pe-dra é ter sempre a sensação de es-

tar no século errado. Além disso, a cidade é reduto dos artistas. Por isso é tão comum encontrar por lá galerias de arte, como o de oscar Araripe e Sérgio Ramos. o dis-trito de Bichinho, a poucos quilômetros da sede, também é famoso por abrigar ateliês de artistas menos grifados, mas imensa-mente talentosos, que produzem principal-mente móveis em madeira e ferro. Aliás, na estrada para Bichinho encontra-se um mu-seu que os apaixonados por carro precisam

6. são João del rei

7. tiradentes

material. Também não deixe de fazer o pas-seio de Maria Fumaça até Tiradentes. São 12 quilômetros, passando por fazendas cen-tenárias, rios e montanhas.

conhecer: o Museu do Automóvel, inaugu-rado em 2006 e cuja coleção é composta por cerca de 50 veículos restaurados ad-quiridos desde 1976. A noite de Tiradentes é especial, e ótimos restaurantes oferecem uma gastronomia de primeira, como o An-gatu, o Tragaluz e o Atrás da Matriz.

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A poucos quilômetros de Belo ho-rizonte, Brumadinho abriga o Instituto Inhotim, um complexo museológico de arte contem-

porânea com uma série de pavilhões, ga-lerias, obras de arte e esculturas expostas ao ar livre. Lá, o espectador é convidado a percorrer jardins e paisagens, perdendo-se e encontrando-se, numa experiência

ativa de visitação. São dezenas de gale-rias e obras em exposição, entre mostras temporárias e acervo permanente. um dia apenas é insuficiente para conhecer toda a riqueza artística que Inhotim oferece. Então, reserve dois dias para essa visi-ta. ou a faça em um dia só e tenha certe-za de que vai precisar voltar a esse lugar muito em breve.

A capital mineira é o lugar perfei-to para terminar e coroar o pas-seio. Lá, você pode começar o dia conhecendo o Mercado

Central e toda sua agitação, aromas e sa-bores (a boa é pedir uma porção de fígado

com jiló e levar para casa um “tiquinho” de cada doce que encontrar) e terminar co-nhecendo a Praça da Liberdade e seu ro-teiro cultural. ou ainda aproveitar a Feira hippie aos domingos e conhecer a região da Pampulha.

9. Belo Horizonte

G P S

8. Brumadinho

(inhotim)

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G P S

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Licença para destruir...

cARROS

C l a q u e t e

seu noMe é Bond, JaMes Bond. o agenTe seCReTo Mais ChaRMoso do Mundo enTRou eM ação novaMenTe no ReCéM-lançado “007 ConTRa speCTRe”.

Em mais um filme da série, James Bond, ainda interpretado pelo lou-ríssimo Daniel Craig – há rumo-res de que ele não encarnará no-

vamente o agente –, viaja por países como Itália, Áustria, México e Marrocos e, claro, destrói muitos, muitos carros – e é só por isso que ficamos com raiva de Bond, afinal, o filme é considerado por muitos o melhor dos quatro com Craig.

Especialmente para Bond, a Aston Mar-tin produziu o DB10, em um lote de apenas dez carros. Sete deles foram destruídos du-rante as filmagens, um “prejuízo” que che-garia a 37 milhões de euros. Em explosões de veículos, incluindo outros modelos, fo-ram gastos o equivalente a R$ 85 milhões. A destruição foi tanta que a produção que-brou o recorde de extermínio de carros em “007 contra Spectre”.

aston Martin dB10 Jaguar C-X75

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C l a q u e t e C l a q u e t e

quem é fã de “Velozes e furio-sos” e lamentava o fim da saga pode voltar a comemorar. É que para marcar seu fim, vem aí uma trilogia. quem fez o anúncio foi o próprio Vin Diesel, que prota-goniza e produz os filmes des-de 2008. A continuação da his-tória já foi aprovada pela uni-versal Pictures e a previsão é de que o primeiro filme dos três seja lançado em 2017.

Mais três

Além de Aston Martin, a Jaguar Land Rover tam-bém tem carros participando da nova aventura de Ja-mes Bond: Jaguar C-X75, Range Rover Sport SVR e Land Rover Defender. O primeiro é dirigido pelo inimi-go de Bond e percorre as ruas de Roma em altíssima velocidade, em sequências que foram filmadas duran-te toda uma noite para aparecerem no filme durante quatro segundos. Já a Range Rover Sport SVR e o Defender foram utilizados nas filmagens na Áustria.

land rover defender range rover sport svr

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G a s t r ô

carnes dePERSONALIDADE

Bifes anCho e de ChoRizo, sanduBas de CosTela, peRnil e BaCon, linguiças MineiRas e de faBRiCação pRópRia. Tudo isso pode seR degusTado nuM novo

CanTinho da pRaia da CosTa.

Desde setembro de 2015, um res-taurante na Praia da Costa tor-nou-se uma espécie de reduto dos amantes da carne. Nele,

os cortes argentinos e uruguaios são ver-dadeiros protagonistas, em combinações mais do que provadas e aprovados pelos frequentadores da casa. Também pudera. o gado hermano é criado em pastos pla-nos e provém do cruzamento de raças eu-ropeias, resultado numa carne mais sucu-lenta e marmorizada.

No Alcides Carnes y Tragos, os bifes an-cho e de chorizo fazem a alegria dos car-nívoros de plantão. Ambos são servidos

Bife de chorizo, a especialidade da casa

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G a s t r ô G a s t r ô

acompanhados de farofa de alho crocante, chimichurri, molho criollo ou barbacã (estes dois tradicionais no uruguai) e um purê de batata frito. Sazonalmente, ainda aparecem outros cortes, não menos nobres, como o

Choripan, o tradicional pão com linguiça argentino

Empanadas também estão no cardápio

Hambúrguer de porco também pode ser degustado (ou devorado)

seRviçoAlcides carnes y TragosParilla argentina, opções vegetarianas, drinks internacionais e espírito vila-velhense

De quarta a domingo, das 19 às 23 horasSugestões da casa: bife de chorizo e hambúrguer de bacon

Rua Inácio higino, 108, Praia da Costa, Vila Velha/ES

kobe. Isso sem falar nas recentes linguiça e lombo defumados, vindos diretamente do interior de Minas gerais. De fabricação pró-pria do restaurante, há a linguiça apimenta-da, que é a estrela do choripan, o tradicio-nal pão com linguiça argentino.

Entre os hambúrgueres, há sandubas feitos com costela bovina moída, pernil suí-no e bacon moído. E em meio a tanta pro-teína, duas opções podem ser degustadas pelos vegetarianos: hambúrguer de berinje-la com tomates grelhados na parilla, quei-jo e chimichurri e de abobrinha com ricota, sour cream, chips de maçã verde e teriaki.

Tendo a carne como a alma do negócio, a casa é comandada por Alcides Silva Jr. e Jader Arruda. o restaurante surgiu da pai-xão de Alcides por carne. Ele, que já teve um pequeno comércio de quibes, queria fa-zer uma comida sem barreiras, onde pudes-se usar todo o bacon que desejasse. Con-seguiu, e agora oferece todas essas delí-cias pra gente.

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M e r c a d o

Números que trazem GRANDES DESAFIOSpelo TeRCeiRo ano ConseCuTivo, as vendas do seToR auToMoTivo do espíRiTo sanTo se ReTRaíRaM (veJa na TaBela). depois de uMa queda de 9,1% eM 2013 e de 5,25% eM 2014, o ano de 2015 aponTa paRa queda Mais aCenTuada eM Todo o seToR.

quantidades comercializadas

ano autos / Com. leves

Cam. / ônibus Motos implementos total

2012 77.780 5.030 36.304 3.347 122.490

2013 73.330 5.847 29.725 3.368 112.270

2014 70.010 5.530 27.512 3.621 106.673

2015 (*) 37.900 2.158 19.941 2.749 62.645* Jan-out 2015

O fraco resultado da economia do país imprimiu sua marca fortemente no segmento. Além disso, há uma inflação em alta,

com consequente diminuição do crescimen-to da demanda real, associada à restrição de crédito por parte dos bancos e juros al-tos. o desemprego em alta também teve um peso muito forte na contração do mercado.

Como não sabemos quando a crise aca-bará, e se não ocorrerem mudanças rápi-das no cenário econômico do país, fazen-do com que o consumidor recupere a con-fiança para continuar a investir na aquisi-ção de um novo veículo, este ano sinaliza uma queda de 30%.

o cenário político conturbado dificulta a tarefa de traçar metas de médio prazo. Mas

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M e r c a d o M e r c a d o

alguma melhora no Produto Interno Bruto (PIB), a manutenção dos resultados posi-tivos do agronegócio e as exportações fa-vorecidas pela desvalorização do Real po-derão elevar o nível de confiança, tanto do empresário quanto do consumidor, rever-tendo o grande cenário de instabilidade e apresentar em 2016 um crescimento, ain-da que de forma moderada.

os ajustes e as dificuldades pelas quais estamos passando em 2015 são de natureza conjuntural e necessários para voltarmos a ter uma economia saudável e retomar uma rota de crescimento a partir de 2017 e 2018. o governo precisa agir com rapidez, dando exemplo de austeridade, combatendo sem tréguas a corrupção e cortando as despe-sas de custeio da máquina pública. De ou-tra forma, será muito difícil, interna e exter-namente, recuperar a confiança no cresci-mento do país.

o ajuste é essencial, mas precisa vir acompanhado de um programa consisten-te de incentivo a investimentos na econo-mia, aquele que gera emprego e preserva o consumo das famílias. o descompasso dessas ações pode comprometer as con-quistas de ascensão social e o futuro de várias empresas.

Apesar de todo esse cenário, não se deve desesperar, mas sim buscar maneiras de suportar e até a possibilidade de ultrapas-sar a crise. É preciso tempo para aprender, inteligência para buscar o caminho e cora-gem para superar os desafios. Por isso, mi-nhas sugestões são:

▶ Prestar muita atenção nos custos, no caixa e nos estoques.

▶ Ajustar a estrutura à nova realidade para manter a saúde do negócio.

▶ Investir em qualidade, treinamento e engajamento da equipe como pilar para enfrentar o novo momento.

▶ Aumentar a produtividade, a inovação, a revisão de processos e a criatividade.

▶ Identificar e apostar o máximo em cada oportunidade.

▶ Adaptar novas tecnologias, conectividade e interação pessoal com os clientes.

▶ Aumentar esforços nos pontos de oportunidades, como nas vendas de consórcios, de veículos seminovos e serviços de reparação, que são medidas para ganhar competitividade.

A recuperação virá, porém de forma lenta e gradativa, o que exigirá de todos semear uma vi-são e atuação muito profissional em todas as ações de opera-ção da empresa.

JosÉ franCisCo CostaDIREToR EXECuTIVo Do SINCoDIVES

foto

: Clo

ves

lou

zada

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M o b i l i d a d e U r b a n a

O modalBIcIcLETAa possiBilidade de uTilização do veíCulo BiCiCleTa CoMo uM Modal de TRanspoRTe TeM assuMido uM papel iMpoRTanTe no planeJaMenTo das políTiCas de MoBilidade, pRinCipalMenTe nos gRandes CenTRos uRBanos.

São Paulo, a capital, tem realiza-do obras de construção de no-vas ciclovias/ciclofaixas, inclu-sive em uma das mais importan-

tes vias urbanas, que é a Avenida Paulista. A cidade do Rio de Janeiro, ampliando o seu sistema, constrói uma ciclovia que vai ligar a praia do Leblon ao bairro de São Conra-do, com um trajeto que se projeta para o

mar. Essas concentrações urbanas apre-sentam características próprias eviden-ciadas pela crescente dificuldade dos ci-dadãos em se locomoverem com seguran-ça, rapidez e conforto.

A inclusão da bicicleta como modal de transporte merece algumas observações importantes. São públicos e notórios os benefícios da bicicleta nos projetos de mo-bilidade sustentável. É um veículo de bai-xo custo, econômico, não poluente, flexí-vel nos deslocamentos e que proporciona grande benefício à saúde dos usuários. os planos de mobilidade urbana devem consi-derar a integração dos modais, priorizando a melhoria das condições gerais de deslo-camento dos usuários. No projeto do siste-ma cicloviário é necessário atender dois as-pectos fundamentais: a integração com o

Paulo lindosoENgENhEIRo ESPECIALISTA EM TRâNSITo E DIREToR Do INSTITuTo BRASILEIRo DE ESTuDoS Do TRâNSITo (IBETRAN)[email protected]

Foto

: Clo

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Louz

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M o b i l i d a d e U r b a n a

sistema de transporte existente e a possibi-lidade dos deslocamentos independentes.

No primeiro aspecto, consideramos que em uma viagem de longa distância uma par-te dela (em média até 8 km) será realizada utilizando a bicicleta, que será estacionada provisoriamente em paraciclos, e essa via-gem será complementada com outro modal, ônibus, trem, metrô, lancha etc.

No segundo aspecto, estamos conside-rando a segregação de espaços próprios para o deslocamento com bicicletas. Como ainda vivemos em um país com baixo ní-vel de educação para o trânsito, em deter-minadas vias urbanas classificadas como

arteriais (que ligam bairros) ou de trânsito rápido (sem interseções em nível), há ne-cessidade da construção de ciclovias (se-gregadas fisicamente com separadores de concreto) ou ciclofaixas, que são demarca-das com a pintura de faixas no piso da via.

Para aqueles que utilizam a bicicleta como um veículo de transporte é importante sempre considerar que está utilizando um veículo frágil, que não possui equipamen-tos eficazes de segurança ativa e, principal-mente, que os condutores dos veículos de maior porte, via de regra, não respeitam as normas gerais de circulação e conduta pre-vistas na lei do Código de Trânsito Brasileiro.

M o b i l i d a d e U r b a n a

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A v i a é d e t o d o s

Olhe o cARRO!a fRagilidade individual apRisionada no CoTidiano de uMa Cidade (nas Calçadas, nas faixas de TRavessia e no TeMpo do seMáfoRo desTinado às pessoas) é de uMa opRessão que ResisTe de foRMa ConTagianTe nas vias púBliCas.

Enquanto as pessoas recusam subjetivamente os seus gestos de liberdade, o regime da sobre-vivência nos impõe a submissão

à cultura do “olhe o carro!”.

Em vez de cultuarmos o ser humano com “olhe o pedestre!”, pelo contrário, nos submetemos à cultura do automóvel, que nada mais significa do que ser aceito so-cialmente. há uma profunda falta de har-monia sentida no cotidiano de quem anda pelas ruas e experimenta o sentimento de humilhação provocado pelo vício social her-dado dos tempos da máquina à vapor, que soava um comum “olha o trem!”.

o trem, diferente do automóvel, não pos-sui um sistema de frenagem instantâneo, requer um tempo maior, que precede a ne-cessidade de frear para que tal ação seja bem-sucedida. Também pudera, trata-se de uma máquina muito, mas muito maior.

o sentimento de ser objeto dessa cul-tura nos ilude e nos impede de ver a de-sintegração dos valores. A indiferença das

dora MorEiraESTILISTA DE BICICLETAS E [email protected]

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: Clo

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Louz

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A v i a é d e t o d o s

pessoas quando estão dentro de um car-ro é muito grande, tudo se passa como se uma brutal desumanidade proporciona-da pelo isolamento e falta de esperança nos outros fizesse instalar nos motoris-tas a correia da submissão humana fren-te ao veículo. o homem vira máquina, re-primindo a sua condição natural e prece-dendo uma tanto mais uma absurda abne-gação da existência dos iguais. ou seja, o carro é um ilustre veículo que serve para nos direcionar para longe uns dos outros.

Sem percepção de espaço público, o ho-mem limitou-se a se adaptar, e a lei do mais forte continua prevalecendo. Seria isso o ve-lho “interesse pessoal” mostrando as garras para cima do bem-estar coletivo de novo?

Não podemos subestimar as dicoto-mias que regem a conduta das pessoas e temos que lutar firmemente para impedir que as injustiças continuem sendo promo-vidas nas nossas ruas e também virem lei no mundo em que vivemos. Porque aqui se mata e se morre!

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P i s c a - a l e r t a

Ensaios para isso já há, pelo menos para a marca retornar com a produção de veícu-

los de corrida. A ideia dos idea-lizadores desse projeto é fabri-car 25 carros de competição e criar uma nova categoria, mes-clando velocidade e regularida-de e sendo disputada em dupla. o modelo projetado para isso te-ria carroceria de fibra de vidro e motor 1.6 turbo com injeção di-reta e câmbio manual de cinco marchas. A volta da Puma tem como slogan algo de bastante impacto: “Nas pistas nasce-mos, pelas pistas voltaremos!”.

E se a Puma VOLTASSE?

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