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GIARDIA LAMBLIA (GIARDÍASE)

RPH - Parasito - Giardiase Balantidiase e Amebiase

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GIARDIA LAMBLIA(GIARDÍASE)

MORFOLOGIA

PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA

* Período de incubação: 10 a 15 dias.

*Período patente (aparecimento de cistos nas fezes): 10 a 30 dias após a infecção.

*São mais comuns em crianças e pacientes com algum grau de imnodeficiência.

*Fatores: número de cistos ingeridos, idade e o nível de resposta imunitária.

* Se as condições estiverem favoráveis ao parasito, ele se multiplicará aos milhares e forrará a mucosa duodenal.

*Conseqüências-Irritação acentuada, gerando edema e dor-Irritabilidade-Insônia-Sintomas de má-absorção: emagrecimento e avitaminose de vitaminas lipossolúveis (A,D,E.K)

Haverá uma aceleração do trânsito intestinal e aparecimento de uma típica esteatorréia (diarréia gordurosa, com fezes pastosas ou diluídas, amarelo-esverdeadas).

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

FASE AGUDA*Fezes Diarréicas (Trofozoíto)-Exame a fresco-MIF

FASE CRÔNICA*Fezes formadas (cisto)-Três amostras (MIF)-Faust ou centrífugo-sedimentação

* Fluido duodenal (endoscopia e colheita do material ou através do “Entero-Test”

*Imunológico: -Imunofluorescencia indireta -ELISA

Balantidium coli

Filo: Ciliophora

Classe: Kinetofragminophorea

Ordem: Trichostomatida

Família: Balantidiidae

Gênero: Balantidium

Etiologia: Balantidium coli

MORFOLOGIA

Trofozoíto

BIOLOGIA

* Hospedeiros: porcos, humanos, chimpanzés, vários macacos, e raramente em cão, rato e cobaias, sendo os macacos os mais atingidos depois dos suínos.

* Habitat: luz do intestino grosso do hospedeiro. Pode ser invasor secundário, isto é, desde que a mucosa esteja lesada, sendo capaz de reproduzir em úlceras profundas.

CICLO BIOLÓGICO

Monoxênico

*Trofozoíto: 60 a 100µm de comprimento. Apresenta o corpo todo revestido de cílios. Na sua extremeidade anterior possui uma fenda em direção ao citóstoma; próximo a extremidade posterior apresenta o citopígio. Internamente, apresenta várias organelas, vacúolos digestivos e dois núcleos: o macro e micronúcleo.

* Cisto: ± esférico , medindo cerca de 40µm a 60µm de diâmetro. Sua parede é lisa e, internamente possui o macronúcleo.

TRANSMISSÃO

•Através da ingestão de cistos que contaminam alimentos, água ou mesmo as mãos.

* Quando existe infecção humana, quase sempre essa ocorreu a partir de cistos ( e mesmo trofozoítos) provenientes de fezes suínas que contaminam as mãos e alimentos humanos.

PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA

• Assintomáticos (~50% dos casos).

• Sintomáticos: diarréia, meteorismo, dor abdominal, anorexia, fraqueza e as vezes febre.

• Pode ocorrer invasão de orgãos extra-intestinais (em geral, pulmão) em indivíduosimunocromprometidos

TRATAMENTO

• Os casos assintomáticos evoluem para acura espontaneamente.

• Metronidazol• Nimorazol• Paramomicina• Antibióticos: Tetraciclina

ENTAMOEBA HISTOLYTICA(Amebíase)

CICLO BIOLÓGICO – E. histolytica

TRANSMISSÃO

* Através da ingestão de cistos maduros, com alimentos (sólidos ou líquidos);*Uso de água sem tratamento, contaminada por dejetos humanos;*Ingestão de alimentos contaminados (verduras cruas)*Vetores mecanicos (mosca, baratas etc.)*Falta de higiene domiciliar;“portadores assintomáticos” – principais disseminadores

PATOGENIA

* A invasão amebiana é resultante da ruptura ou quebra do equilíbrio parasito-hospedeiro em favor do parasito.

*Fatores ligados ao hospedeiro: Localização geográfica, raça, sexo, idade resposta imune, estado nutricional, dieta, alcoolismo, clima e hábitos sexuais.

*Fatores ligados diretamente ao meio onde as amebas vivem: flora bacteriana associada.

*Bactérias anaeróbicas são capazes de potencializar a virulência de cepas de E. histolytica.

* Escherichia coli , Salmonella, Shiguela, Enterobacter e Clostridium.

* Outros fatores, como passagens sucessivas em diversos hospedeiros ou reinfecções sucessivas, podem aumentar a sua virulência.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS* PERÍODO DE INCUBAÇÃO: variável ( 7 dias até quatro meses).

AMEBÍASE INTESTINAL

* FORMA ASSINTOMÁTICA-A grande maioria das infecções (80 a 90%).

* FORMA SINTOMÁTICA = Colite não disentérica- É a forma mais freqüente em nosso meio.

- Manifesta-se por duas a quatro evacuações, diarréicas ou não, por dia, com fezes moles ou pastosas, às vezes contendo muco ou sangue.

- Pode apresentar desconforto abdominal ou cólicas, em geral localizadas na porção superior. Raramente há manifestação febril.

= Forma disentérica – Colites amebianas

-Aparece mais freqüentemente de modo agudo, acompanhada de cólicas intestinais e diarréia, com evacuações mucosanguinolentas ou com predominância de muco ou sangue, acompanhadas de cólicas intensas, de tenesmo ou tremores de frio.

-Pode haver oito, dez ou mais evacuações por dia.

-Casos agudos e fulminantes podem ser classificados como disenteria amebiana aguda, onde o paciente apresenta inúmeras evacuações mucosanguinolentas, prostação e grave desidratação. Freqüentemente ocorrem perfurações do intestino.

* As complicações da amebíase intestinal são muito variadas e podem atingir até 4% dos casos, interferindo na morbidade e mortalidade dos casos.

* As complicações mais comuns são: perfurações e peritonites, hemorragias, colites pós-disentéricas e mais raramente, estenose, apendicite e ameboma.

Localizações daE. histolytica