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O JORNAL DE NITERÓI Pág. 15 ANO 35 • Nº 1.433 • R$ 1,00 • 2 a QUINZENA DE OUTUBRO • 2013 Um jornalista em busca do tempo • Lançado no último dia 2 de outubro, no Solar do Jambei- ro, no Ingá, a obra “Jornalismo, Política e Outras Paragens”, do jornalista Célio Erthal Rocha, que conta parte da história da cidade, através de recordações do autor. Pág. 5 Pág. 7 Pág. 10 Sindilojas Niterói entra na Justiça contra a Febraban por prejuízos com a greve Viradouro tem nova Rainha da Bateria para o Carnaval de 2014: Raíssa Machado Sávio Soares de Sousa faz humor e provoca emoção como Intelectual do Ano 2013 Célio Erthal Rocha Prefeito de Niterói e secretário de Saúde visitam Getulinho ••• Pág. 3 •••

Santa Rosa 1433

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Page 1: Santa Rosa 1433

O JORNAL

DE NITERÓI

Pág. 15

ANO 35 • Nº 1.433 • R$ 1,00 • 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013

Um

jornalista

em busca

do tempo• Lançado no último dia 2 de

outubro, no Solar do Jambei-

ro, no Ingá, a obra “Jornalismo,

Política e Outras Paragens”, do

jornalista Célio Erthal Rocha,

que conta parte da história da

cidade, através de recordações

do autor.

Pág. 5 Pág. 7 Pág. 10

Sindilojas Niterói

entra na Justiça

contra a Febraban por

prejuízos com a greve

Viradouro tem nova

Rainha da Bateria para

o Carnaval de 2014:

Raíssa Machado

Sávio Soares de Sousa

faz humor e provoca

emoção como

Intelectual do Ano 2013

Célio Erthal Rocha

Prefeito de Niterói e

secretário de Saúde

visitam Getulinho

••• Pág. 3 •••

Page 2: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 20132

• Fundado no dia 14 de no-

vembro de 1913 por um gru-

po de garotos ao pé de uma

amendoeira na Praia de Ica-

raí, o Canto do Rio Futebol

Clube estará completando

no próximo mês, o seu cente-

nário. O encontro para a co-

memoração entre os fiéis

amigos aconteceu na resi-

dência da jornalista Elzita

Bittencourt do Valle, no belo

casarão do Ingá.

À época do acordo para a

sua fundação, a “turminha”

do futebol de areia percebeu

que faltava um nome para o

seu time. Assim, nascia o

“Cantusca” – carinhosa al-

cunha para o tradicional,

hoje, Canto do Rio.

Na festa de confraterniza-

ção de seu centenário, cuja

decoração fazia prevalecer

as cores azul-celeste, a sur-

presa foi grande com a che-

gada de cantorrienses vindos

de várias regiões do Brasil,

confirmando a profecia de

Canto do Rio completará

100 anos em novembroque o clube já nascia com a sua

vocação para a imortalidade.

Além da atual diretoria, tam-

bém estiveram presentes ao

marcante convívio inúmeros e

consagrados jornalistas, o pro-

fessor Mauro Bittencourt, que

promoveu o chamado dos can-

torrienses, e Carlos Bittencourt

Silva, o afamado “Gugu” – ani-

mador de uma numerosa pla-

teia praticante, na cidade, da já

tradicional ginástica que reúne

idosos de diversas localidades.

Como enfatizou Elzita, a an-

fitriã do encontro, “O Canto

do Rio sempre terá uma histó-

ria de vida para contar e um

passado limpo para se orgu-

lhar. É honroso estarmos jun-

tos hoje, revendo esta velha

guarda de craques que defen-

deram as cores do nosso glori-

oso Cantusca naqueles velhos

e inesquecíveis tempos. E, no

último sábado, 5, o advogado

Rodnei Gomes de Melo, foi elei-

to presidente do tradicional

Canto do Rio.

Elzita e vários atletas do glorioso Cantusca

Elzita Bittencourt do Valle festejando com associados do clube Frigideira, Mauro Bittencourt e

Homero Vianna Jr

• No dia 19 de outubro de

3013, o poetinha Vinicius de

Moraes completaria 100 anos e

para comemorar essa data tão

importante da música brasilei-

ra, Os Cariocas e Wanda Sá

apresentam o show Bênção Vi-

nicius de Moraes, no Teatro Mu-

nicipal de Niterói, às 21h.

• Fechando a V Mostra de Tea-

tro Infantil, o Teatro Municipal

de Niterói recebe neste sábado

19, às 16 horas, o clássico Pinó-

quio e no domingo 20, às 16

horas, é a vez de João e Maria.

PINÓQUIO, obra do grande

escritor italiano, Carlo Collo-

di, foi adaptada por Eduard

Roessler e está sendo encenada

pelo Grupo Papel Crepon, em

mais uma de suas alegres mon-

tagens. O mais famoso perso-

nagem da literatura mundial

foi um boneco que começou os

seus dias sendo de madeira e

acabou transformando-se em

um menino de carne e osso...

Junto com o Grilo Falante, sua

consciência, Gepeto, seu cria-

dor e pai, alguns vilões e uma

bondosa Fada Azul, tiveram

aventuras imortalizadas pelo

cinema e teatro, sempre encan-

tando crianças e adultos de

todo o mundo.

JOÃO E MARIA

• A história de João e Maria

todo mundo conhece... Duas

pobres crianças, rejeitadas por

sua madrasta, se vêm perdidas

no meio da floresta, indo cair

Os Cariocas e Wanda Sá comemoram

centenário de Vinicius de Moraes

Para comemorar os 100 anos

de Vinicius de Moraes os artis-

tas rendem uma homenagem

especial ao poeta, num show

belíssimo cantando as músicas

mais marcantes de Vinicius,

com arranjos modernos.

Rua XV de Novembro 35,

Centro/Niterói.

O JORNAL SANTA ROSA

FAZ A DIFERENÇA...

V Mostra de Teatro Infantil se despede de Niterói

nas mãos de uma perigosa fei-

ticeira. Na versão apresentada

pela Cia. de Repertório de Tea-

tro Musical, este clássico assi-

nado pelos Irmãos Grimm, é

recontado com um jeitinho

brasileiro; transportada para o

sertão nordestino, a história

toma ares de cordel e repente,

tendo toda a sua trajetória

transformada na realidade de

nosso país. Uma diversão para

crianças e adultos, com garan-

tia de boas gargalhadas! Texto,

direção e coreografias: Marce-

llo Caridade.

Rua XV de Novembro 35,

Centro.

João e Maria

Page 3: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013 3

SOU CANDIDATO

André Santa Rosa

D

ia desses um ami-

go me intimou:

você é o meu can-

didato! Na hora

não sabia o que

fazer ou dizer. Pensei em

mandá-lo para aqueles luga-

res impublicáveis, mas, por

alguns instantes, fui rela-

xando e, pouco a pouco, as-

similei aquela frase e

perguntei: candidato a quê,

cara pálida?

Aí o meu amigo, com a

cara mais lavada, me disse:

precisamos de pessoas

como você, de mãos limpas,

sem vícios, com ideias novas

e antenado com os problemas

do povo, afinal você é povo!

Por instantes senti meu ego in-

flando e, quando ia começar a

fazer um discurso, lembrei de

tudo que minha mãe me dizia

durante a infância: nunca se

meta com quem não presta,

meu filho!

Aí acordei do meu breve tor-

por, agradeci àquele “mui ami-

go” e fui me retirando daquele

recinto, já a esta altura irres-

pirável. Contudo, confesso que

fui pra casa com aquelas pala-

vras na cabeça. No percurso,

fui remoendo tudo o que ouvi.

Até porque, muitos conhecidos

já me abordaram com estas

ideias, já há alguns anos. En-

tão, em um rompante, decidi:

serei candidato.

Sim, sou candidato, mas não

a cargos eletivos, desses que

me dão prazer em combater.

Não, não quero passar pelas

ruas e ser apontado como la-

drão ou corrupto. Absoluta-

mente não! Sou candidato, na

verdade, a fazer a minha par-

te, como cidadão, no momen-

to de dar meu voto a um

candidato a cargo público. Sou

candidato a buscar os meios de

comunicação e os órgãos públi-

cos responsáveis para denun-

ciar os abusos que maus

policias vêm reiteradamente

cometendo contra pessoas in-

defesas.

Minha candidatura estará de

pé cada vez que eu entrar em

um hospital público, seja de

que esfera governamental for,

e perceber a falta de estrutu-

ra para que os médicos, verda-

deiros heróis da resistência,

possam nos prestar um aten-

dimento com a dignidade que

o contribuinte merece.

Afinal, de que adianta ter

muitos médicos, mas faltar re-

médios, Raio X, macas, serin-

gas e instrumentos daqueles

que só se encontram no Sírio

Libanês (onde são atendidos

os políticos)?

Sou candidato a cobrar des-

tas autoridades (que a mim não

representam) a existência de

uma merenda escolar decente

para que os alunos carentes

possam ter, ao menos, uma boa

alimentação diária. E convi-

do você, leitor/eleitor, cida-

dão que paga os impostos

que são usados para pagar

os salários destas autorida-

des, seja candidato comigo.

Cobre, grite, esperneie, mas

não permita que seu voto

seja usado por inescrupulo-

sos que são alçados ao po-

der e, do alto dos seus

mandatos, legislem e execu-

tem ações em seu próprio

benefício e de seus aparen-

tados. Filie-se à minha ideia

e vamos, de mãos dadas,

rumo a um Brasil mais justo.

André Santa Rosa é Ator

e Advogado

[email protected]

• O prefeito de Niterói, Rodrigo

Neves, e o secretário Municipal

de Saúde, Chico D´Angelo, vi-

sitaram o Hospital Infantil Ge-

túlio Vargas Filho, o Getulinho,

no Fonseca. Rodrigo afirmou

que desde que a unidade pedi-

átrica foi reaberta, em janeiro,

após ficar quase dois anos fe-

chada, atendeu cerca de 60 mil

crianças, sendo 80% só da ci-

dade de Niterói.

O prefeito disse que ainda

este ano começam as obras da

nova emergência do Getuli-

nho. Segundo ele, a construção

vai girar em torno dos R$ 14

milhões, sendo R$ 10 milhões

repassados pelo Ministério da

Saúde e o restante da adminis-

tração municipal. Após a con-

clusão, será iniciada a segun-

da fase da construção do novo

hospital, que vai funcionar em

um prédio moderno, de quatro

andares e ecológico. Para este

momento, o Ministério da Saú-

de liberou R$ 35 milhões.

Rodrigo visitou a emergên-

cia provisória e as enfermari-

as, onde são feitas consultas

de diversas especialidades,

como cardiologia, hematolo-

gia, pneumologia, ortopedia,

endocrinologia, alergia, entre

outras. O prefeito destacou a

qualidade no atendimento.

“Esse módulo provisório é

muito melhor que qualquer uni-

Prefeito de Niterói e secretário de Saúde visitam GetulinhoRodrigo Neves e Chico D’Angelo vistoriam emergência e enfermarias, revelando que unidade vai se tornar referência

dade de saúde. É extremamente

gratificante ouvir os relatos des-

sas mães sobre a importância

da reabertura do Getulinho. O

fechamento da emergência pedi-

átrica foi um passivo que a nova

gestão da prefeitura herdou, as-

sim como a população de Nite-

rói. Mesmo diante de todas as

dificuldades, determinamos

como prioridade a reabertura

desta unidade”, disse.

O prefeito afirmou que a

construção de um novo Getu-

linho é necessária porque a

atual unidade não atende as

exigências do Ministério da

Saúde no que diz respeito à

arquitetura e salas de atendi-

mento. Com isso, segundo ele,

a Prefeitura não recebe recur-

sos do SUS (Sistema Único de

Saúde) do Ministério da Saú-

de para custeio mensal (paga-

mento de médicos, enfermei-

ros e medicamentos).

“Para manter a estrutura

do Getulinho, a Prefeitura

gasta atualmente R$ 2,5 mi-

lhões”, disse ele, acrescentan-

do que espera tornar o Getuli-

nho em uma referência em pe-

diatria no Brasil.

Segundo Rodrigo, recente-

mente três unidades munici-

pais passaram a receber recur-

sos do Ministério da Saúde

para custeio. Desde agosto, o

Hospital Municipal Carlos

Tortelly, no Bairro de Fátima,

recebe R$ 2 milhões mensais.

A Policlínica do Largo da Ba-

talha e a Unidade de Urgência

Mario Monteiro, em Piratinin-

ga, também passarão a receber

R$ 1 milhão para o custei.

“Tudo isso graças ao relacio-

namento da atual administra-

ção com o governo federal, a

consistência técnica dos proje-

tos. Com esses 3 milhões para

custeio por mês, a Prefeitura

consegue desonerar o orça-

mento para investir em outras

áreas da saúde”, explicou.

Mães que levaram seus fi-

lhos para serem atendidos no

Getulinho fizeram elogios. É o

caso da dona de casa Shirley

Rodrigues Nascimento, de 44

anos, moradora de Santa Bár-

bara. Seu filho Caíque, de

nove anos, sofre de bronquite.

Foto: Luciana Carneiro

Rodrigo Neves e o secretário Chico D´Angelo conversam com “mamãe” e sua pequena filha, durante visita ao Hospital

Infantil Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca. Desde que a unidade pediátrica foi reaberta, em janeiro, já

atendeu cerca de 60 mil crianças, sendo 80% só da cidade de Niterói

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SALMO 91,1

“AQUELE QUE HABITA NO ESCONDERIJO DO ALTÍSSIMO DESCANSARÁ...”

Nádia Carneiro

Editora Chefe: Maria Sílvia de Souza Tani (15428 MT)

Diretora: Maria Sílvia de Souza Tani

Assessoria Jurídica: Ennio Figueiredo Júnior

Diagramação: José Rosário (freelancer: 2710-3984)

Distribuição: Ernesto Guadelupe

CIRCULAÇÃO: Bairro de Fátima • Boa Viagem • Centro • Charitas • Cubango • Fonseca • Ingá • Icaraí • Jardim Icaraí • Jurujuba

NOSSO GRUPO PUBLICIDADE E EDITORA LTDA.

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Matérias assinadas são de inteira

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SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 20134

CARTAS... CARTAS... CARTAS... CARTAS...

LAMENTÁVEL — Gostaria

de pedir ao prefeito de Niterói

que mande repor a ilumina-

ção pública em alguns pontos

da Região Oceânica. Onde

moro, por exemplo, em frente

a esse ponto de luz defeituoso

(Rua Mirene Abigail Santa

Rosa, antiga Rua 14, Lote 11,

Argeu Fazendinha, Serra

Grande/Itaipu) tem um ponto

de luz, no final da rua, que

está há mais de seis meses

com a lâmpada queimada,

apesar dos diversos pedidos

feitos para o reparo. Simples-

mente, até agora, nada foi fei-

to! O sentimento é de abando-

no total!!!

Amarildo Alves – Itaipu

LÁSTIMA — Até quando su-

portaremos o caos que se ins-

talou no trânsito da cidade de

Niterói? Já desisti de sair utili-

zando carro, tamanha a demo-

ra que ocorre em pequenos

trechos. A cidade está inflada,

sem nenhuma infraestrutura

para receber esse trânsito. E

nós, niteroienses, cada vez

com menos direitos em nosso

ir e vir.

Yêda Maria Costa – Icaraí

ALÔ, AUTORIDADES! —

Chamo atenção das autorida-

des para a prática nefasta que

se alastra pela cidade. Ciclis-

tas transitam pelas calçadas a

toda velocidade, não respei-

tando os que nelas transitam.

Algo deve ser feito urgente-

mente, antes que um grave

acidente ocorra. Além das bi-

cicletas vemos motos, que sem

nenhuma cerimônia invadem

nosso espaço. Vamos dar um

basta a essa falta de respeito

aos direitos do cidadão?

Thomas Bastos – Santa Rosa

NOTA 10!!! — Parabéns ao

Jornal Santa Rosa por sua ex-

celente equipe e direção da

jornalista Sílvia Tani. A cada

quinzena o leitor é presentea-

do pelo que existe de melhor

em termos de informações jor-

nalísticas em um jornal de

bairro. Excelente conteúdo.

Ruy dos Santos – Centro

SUCESSO — Parabéns ao

Jornal Santa Rosa, sempre

imparcial e inteligente! Ado-

rei a matéria do jornalista

João Direnna sobre a saúde,

bem escrita, elucidativa, um

retrato perfeito dos nossos

dias. Como é difícil conseguir

um ortopedista, fazer uma fi-

sioterapia na coluna, já que

nem o básico consigo. Remé-

dio, fralda descartável, é uto-

pia, propaganda enganosa!

Parabéns, Sílvia, por ter em

seu jornal um profissional

tão lúcido e corajoso em ex-

por as verdades!

Irinna Posenato – Ingá

Ex-diretores da ESA serão homenageados nas

comemorações dos 25 anos da Constituição• A OAB/Niterói inaugura

dia 24 de outubro, às 17 ho-

ras, a galeria de fotos dos seis

ex-diretores da Escola Superi-

or de Advocacia Márcio Bran-

dão Ribeiro, em mais uma ini-

ciativa para escrever a histó-

ria da instituição e deixá-la

registrada para gerações futu-

ras. “Hoje a OAB Niterói não

tem memória, que começou a

ser construída por um grupo

de pesquisadores”, comentou

o presidente Antonio José Bar-

bosa da Silva.

A cerimônia contará com a

presença dos presidentes da

OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, e

da OAB/Niterói; do diretor-te-

soureiro da OAB/RJ, Luciano

Bandeira, e do presidente da

Caarj, Marcelo Oliveira, além

do diretor geral da ESA, Carlos

Alberto Lima de Almeida, que

propôs as homenagens ao pre-

sidente da OAB/Niterói.

O primeiro diretor geral da

ESA foi Lionil da Silva Mello.

Depois vieram Luciene Salda-

nha Araújo Ribeiro, Vargas

Vila Cruvello D’Ávila, José

Gonçalo Rodrigues, Rogério

Carlos Pedrosa Travassos e

Fernando José Dias.

Segundo Lionil da Silva Me-

llo, a ESA da OAB/Niterói sur-

giu da necessidade dos advo-

gados de se aprimorarem e se

atualizarem. “Eu havia me

aposentado como juiz do Tra-

balho e percebi que os colegas

estavam carentes de atualiza-

ção. Comecei a ministrar o cur-

so de Direito do Trabalho e,

outros colegas, de Direito Civil

e Processo Civil, no auditório

da entidade, no 11º andar. A

aceitação foi tão grande que

culminou com a criação da

ESA/Niterói, no 9º andar da

OAB/Niterói”, recorda. Lionil

Mello, que no dia 12 completou

87 anos, também seguiu a car-

reira de jornalista nos jornais

Diário do Povo, Diário Flumi-

nense, Diário de Notícias e Úl-

tima Hora.

• A Comissão de Educação da

Alerj vai apresentar emenda ao

Orçamento do Governo do Esta-

do de 2014 garantindo verbas

para a Secretaria Estadual de

Educação apoiar os municípios

frente ao desafio da universaliza-

ção da educação infantil a partir

de 2016. O deputado Comte

Bittencourt (PPS), presidente da

comissão, afirmou que grande

parte dos municípios não tem

condições de, sem ajuda do Es-

tado, cumprir a lei federal que

determina a universalização da

educação infantil.

A audiência pública realizada

pela comissão ouviu secretários

municipais de Educação que pe-

diram a ajuda do Governo do Es-

tado. A Constituição Federal, in-

clusive, determina que as três

esferas da federação têm respon-

sabilidade solidária em relação à

universalização do segmento.

Segundo a coordenadora de

Integração Municipal da Secre-

taria de Estado de Educação

(Seeduc), Rita Manhães, o go-

verno está tentando auxiliar os

municípios em suas demandas

mais urgentes. “Uma das medi-

das que temos adotado é a ges-

tão compartilhada de escolas,

em que o município passa a usar

Emenda garante verbas

para Educação Infantil

o espaço físico das unidades

estaduais”, disse Rita Manhães.

O secretário de Finanças da

União Nacional dos Dirigentes

Municipais de Educação, Osório

Luis, disse que as prefeituras

precisam de apoio para planejar

a implantação da nova rede que

atenderá à Educação Infantil. Ele

alertou que é necessário se di-

mensionar a demanda de vagas

para o segmento e que, para

isso, é preciso cumprir a Lei

4528, de 2005, de autoria de

Comte, que obriga o Estado a re-

alizar o censo escolar.

Comte, que se comprometeu

a pedir ao Ministério Público que

negocie com a Secretaria de

Educação a realização do censo,

lembrou que o Estado responde

solidariamente com a União e os

municípios pela responsabilida-

de de oferecer vagas no seg-

mento. “O problema dos Secre-

tários de Educação do Estado é

que eles normalmente vêm a

Educação como despesa e não

como investimento”, criticou

Comte, lembrando que, em

2008, defendeu que o Estado

mantivesse algumas escolas de

Educação Infantil para servirem

também como polo formador de

professores no interior.

Comte Bittencourt

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SANTA ROSA 52a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013

• As 19 famílias que ocu-

pavam o prédio conhecido

como “Esqueleto da Rioda-

des”, no Fonseca, deixaram

o local após assinarem um

termo de compromisso que

lhes garantiram, além de

uma indenização financei-

ra, um acordo firmado com

a Prefeitura de Niterói que

concebe a cada núcleo fa-

miliar uma unidade no

conjunto habitacional Zil-

da Arns.

A empresa vencedora da

licitação que irá implodir o

prédio, já cercado por tapu-

mes, é a Global Rio Vendas

e Serviços Ltda, após os es-

tudos que definirão as for-

mas e as normas de segu-

rança no entorno para a

demolição. Quanto ao des-

tino do terreno, o prefeito

Rodrigo Neves buscará

atender à legislação ambi-

ental e ouvir os moradores

da adjacência, uma vez

que a área é margeada por

um canal.

O coordenador da ação,

Leonardo Reis, Secretário

Esqueleto da Riodades será implodido

Regional da Zona Norte da

cidade, em conjunto com a

Prefeitura de Niterói, destacou

a sua luta na busca de solu-

ções para o problema desde a

época em que liderava o movi-

mento comunitário da Rioda-

des e, ainda, o atual prefeito

ocupava o cargo de vereador.

Moradora no “Esqueleto”

durante 15 anos, Sueli Mene-

zes comemora o fato ressal-

tando que somente agora

“poderá viver em paz com a

família”. Ao final feliz do

processo, o secretário Leo-

nardo Reis entende que a

missão cumprida por parte

de sua coordenadoria e Pre-

feitura faz jus a que pessoas

passem a viver com digni-

dade e com mais segurança.

Leonardo Reis e Rodrigo Neves

• O Sindicato dos Lojistas do Co-

mércio de Niterói (Sindilojas/Ni-

terói) ingressou na quinta-feira,

10, com Ação Civil Pública na 7ª

Vara Cível de Niterói, visando

isentar comerciantes do recolhi-

mento de multas, juros e correção

monetária sobre boletos que não

tenham sido pagos durante a gre-

ve dos bancários.

Tendo como ré a Federação dos

Bancos (Febraban), o processo nº

0056579-06.2013.8.19.0002 reque-

reu liminar para proibir cobrança

de multa, juros e correção mone-

tária sobre boletos bancários

vencidos do dia 19/09 até o tér-

mino da greve dos bancários;

bem como a utilização destes

mesmos títulos para protesto e/

ou inclusão do nome do comerci-

ante nos cadastros restritivos de

crédito sob pena de multa diária

de R$ 50.000,00".

O presidente do Sindilojas, José

Luiz Pascoal, destaca a importân-

cia da iniciativa: “É em momen-

tos assim que o comerciante mais

precisa de sua entidade de clas-

se”, diz. “O que o nosso Sindicato

está fazendo é justamente agir em

defesa da categoria, numa situa-

ção que afeta principalmente os

lojistas de pequeno porte”, expli-

ca Pascoal.

Já o vice-presidente do Sindilo-

jas, Charbel Tauil, reforça: “Que-

remos resguardar os direitos dos

comerciantes estabelecidos em

nossa cidade. Dependendo do va-

lor do boleto, nem sempre o lo-

jista tem como pagá-lo em termi-

nais eletrônicos ou via Internet,

não sendo justo, portanto, a apli-

cação de multas, juros e correção

monetária num momento como

este, de greve bancária em todo o

país”, comenta Charbel.

PREJUÍZOS IRREPARÁVEIS

– “Se a greve causa distúrbios para

muitos, imagine para o comerci-

ante que deve estar sempre com os

seus compromissos em dia, princi-

palmente no que diz respeito ao

pagamento de boletos bancários,

de qualquer natureza, não dispon-

do todos eles dos meios alternati-

vos existentes para saldar estas

obrigações”, argumenta a ação

movida pelo Sindilojas por meio

dos advogados Ângelo Hippertt e

Renato Freitas, do escritório Frei-

tas & Freitas Advogados Associa-

dos. “Deve ainda ser levado em

consideração que a falta de paga-

mento de um título possibilita a

inscrição do nome do devedor

nos denominados cadastros res-

tritivos de crédito e isto para um

comerciante se reveste em prejuí-

zo irreparável ou no mínimo, de

difícil reparação. É notório, por-

tanto, os prejuízos que podem

vir a ser causados, como é notó-

rio também que a controvérsia

em discussão entre bancários e

banqueiros não podem gerar pre-

juízos a terceiros”, assinalam os

advogados dos lojistas.

Sindilojas Niterói entra na

Justiça contra a Febraban

• O Ministro da Pesca e

Aquicultura, Marcelo

Crivella recebeu na se-

gunda-feira, 7 de outu-

bro, o título de Cidadão

Niteroiense, por inicia-

tiva do vereador Pastor

Ronaldo, reunindo na

CMN centenas de auto-

ridades, lideranças polí-

ticas e evangélicas do

Estado do Rio, entre

elas o secretário estadu-

al de Desenvolvimento

Regional, Abastecimento e Pesca,

Felipe Peixoto.

Bem humorado, Crivella, que

também é senador e bispo, lem-

brou dos seus anos como missio-

nário na África e contou detalhes

de sua conversa com a presidente

da República, Dilma Roussef

quando foi convidado a assumir o

ministério. “Fui sincero com ela e

disse que a única ligação minha

com o assunto era meu nome:

Marcelo Crivella começa com

mar e termina com vela. Mas te-

Ministro Crivella recebe

título de Cidadão Niteroiense

nho aprendido muito ao longo

desse tempo e tenho procurado

dar o meu melhor”, enfatizou.

Autor do decreto legislativo

que tornou o ministro cidadão da

cidade, o Pastor Ronaldo enume-

rou uma série de iniciativas que

Crivella, como ministro e líder

político do estado vem oferecendo

a Niterói. “Além de sua participa-

ção à frente do ministério, o Bispo

Crivella é um homem que zela

pela família e pelo bem comum. É

um exemplo para todos nós”.

Foto: Sergio Gomes

Pastor Ronaldo e Marcelo Crivella

Page 6: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 20136

O JORNAL SANTA ROSA FAZ A DIFERENÇA...

• Com o objetivo de oferecer

um Natal sem fome, digno e

mais feliz a milhares de famíli-

as em situação de vulnerabili-

dade social, a Legião da Boa

Vontade promove, tradicional-

mente, a campanha Natal Per-

manente da LBV—Jesus, o Pão

Nosso de cada dia!. A iniciativa

pretende arrecadar mais de

900 toneladas de alimentos

não perecíveis, que serão en-

tregues, em cestas, a mais de

50 mil famílias atendidas pe-

los programas socioeducacio-

nais da LBV e as apoiadas por

organizações parceiras da ins-

tituição. Para atingir essa

meta, a LBV conta com o apoio

de colaboradores e voluntári-

os, bem como de artistas, es-

portistas e personalidades da

mídia que buscam despertar

na população o espírito de

Fraternidade Ecumênica e mo-

bilizá-la à solidariedade.

Cada cesta é composta de

arroz, feijão, óleo, açúcar, leite

em pó, macarrão, farinha de

mandioca e de trigo, fubá, goi-

abada, gelatina, massa para

bolo, extrato de tomate e sal. A

entrega ocorrerá entre os dias

9 e 22 de dezembro, o que ga-

Mobilização solidária

por um Natal mais feliz

rantirá a essas pessoas um

Natal melhor, bem como a en-

trada de um novo ano com

maior esperança. As doações

podem ser feitas pelo site

www.lbv.org ou a uma das

unidades da LBV no Brasil.

CAMPANHA DO NATAL

PERMANENTE

• Movida pelo ideal de Frater-

nidade que a sustenta, senti-

mento inspirado dos ensina-

mentos das palavras e atos de

Jesus, o Cristo Ecumênico, a

LBV trabalha, desde seus pri-

mórdios, para melhorar a qua-

lidade de vida dos menos fa-

vorecidos. Já na década de

1940, iniciou uma campanha

diária e ininterrupta contra a

fome e a pobreza, instituindo

seu Natal Permanente. A par-

tir daí, além do amparo ime-

diato e da constante atuação

nos campos da educação e da

promoção social, que vêm mu-

dando o destino de milhares

de pessoas em todo o país, a

LBV tem tradicionalmente

mobilizado a população a fim

de proporcionar um Natal me-

lhor às famílias em situação

de pobreza.

Melanina Carioca

• A Comissão Parlamentar de

Inquérito que apura possíveis

irregularidades no transporte

público de passageiros em Ni-

terói decidiu realizar duas reuni-

ões itinerantes que irão aconte-

cer na Região Oceânica e no

Largo da Batalha, em Pendoti-

ba. O objetivo é ouvir a popula-

ção e colher depoimentos que

possam contribuir com o relató-

rio final da CPI. A primeira reu-

nião será no dia 25 de outubro,

no Colégio Itapuca, em Pirati-

ninga, às 17h30, e a segunda,

no dia 28, também às 17h30, no

Largo da Batalha em local ain-

da ser definido pelos membros

da comissão.

Na última segunda-feira,

dia 14, na sua décima primei-

ra reunião, os membros da

CPI dos ônibus ouviram o pro-

curador Bruno Navega, que

esteve à frente da Procurado-

ria-Geral do Município entre

2009 e 2012. Navega disse

que, antes da atual concessão,

nenhum dado relativo ao rea-

juste das tarifas passava pela

análise técnica da PGM.

Navega informou, ainda,

que por decisão do Ministério

Público e para a implantação

do Projeto Jaime Lerner, era

necessária nova licitação de li-

nhas de ônibus. Sem se esqui-

var de qualquer pergunta, o

ex-procurador disse que, nas

CPI dos Ônibus vai fazer

reuniões itinerantes

Navega diz que Procuradoria atuava apenas de forma técnica

reuniões em que participou,

nunca viu o ex-secretário José

Roberto Mocarzel discutindo

reajuste de passagens e que

planilhas “jamais passaram

pela PGM” durante sua gestão

na Procuradoria.

No caso da Auto Viação Ara-

çatuba, o procurador ressaltou

que deu parecer favorável à en-

trada da empresa na TransNit

por estar prevista no contrato a

locação de frota pelo consórcio

vencedor. “Foi um ato plena-

mente legal, poderiam ter loca-

do de qualquer outra empresa”,

enfatizou. Sobre o critério de

adotar ou não como referência a

menor tarifa para pontuar no

edital, Navega foi claro ao afir-

mar que “foi uma decisão políti-

ca do governo”.

SAÚDE EM DEBATE – Nes-

ta sexta-feira 18, às 18 horas, o

plenário da Câmara de Verea-

dores vai debater em audiência

pública a reabertura da emer-

gência do Hospital Universitá-

rio Antônio Pedro, hoje atenden-

do apenas pacientes encami-

nhados por unidades de saúde.

Entre outras autoridades foram

convidados o secretário munici-

pal de Saúde, Chico D'Ângelo;

o diretor-geral do Huap, Tarcísio

Rivello; e o reitor da Universida-

de Federal Fluminense (UFF),

Roberto Salles.

Foto Sergio Gomes

Bruno Navega, ex-procurador do município, depõe na CPI dos Trans-

portes, presidida pelo vereador Bruno Lessa

Page 7: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 72a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013

• Mais de três mil pessoas esti-

veram na quadra da Viradouro

para participar da coroação da

modelo Raíssa Machado como

Rainha da Bateria da vermelha

e branca de Niterói. A festa, que

contou com show do Grupo

Sambaí, da banda do Cordão do

Bola Preta e dos ritmistas do

mestre Pablo foi prestigiada

por diversas rainhas de bateria

de outras escolas, entre elas, Vi-

viane Araújo, da Unidos do Sal-

gueiro, Ana Paula Evangelista,

da Mocidade Independente de

Padre Miguel e Solange Gomes,

Rainha da Escola de Samba Por-

to da Pedra, de São Gonçalo.

Dandara Oliveira, ex-rainha

da Viradouro, passou a faixa

para Raíssa Machado e Viviane

Araújo colocou a coroa na nova

rainha da escola de Niterói

que, este ano, vai para a Mar-

ques de Sapucaí, homenagean-

do a cidade. “É um momento

Viradouro tem nova

Rainha da Bateria para

Carnaval de 2014

Raíssa Machado é coroada na presença

de mais de três mil pessoas

Viviane Araújo e Raíssa Machado

Fotos: Sergio Gomes

A Viradouro tem nova rainha, Raíssa

Machado

Viviane Araújo, Raíssa Machado, integrantes da Escola e o vereador Paulo

Bagueira vestindo a camisa que homenageia a nova rainha

único na minha vida e estou

muito feliz em poder represen-

tar esta escola e estar à frente

desta bateria nota 10 do mestre

Pablo. Vamos estar unidos, tra-

balhando para colocar a Vira-

douro de volta ao grupo especi-

al da Marquês de Sapucaí”, dis-

se Raíssa emocionada e sendo

bastante aplaudida por todos

que estavam na quadra.

O presidente da Viradouro,

Gustavo Clarão, o mestre da ba-

teria, Pablo, o Rei Momo de Ni-

terói, Jair Ribeiro e a primeira

princesa do carnaval da cidade,

Elisângela Vieira e Andrezinho,

do Grupo Molejo, também esti-

veram na quadra da Viradouro,

prestigiando a coroação, além

de diversos políticos como o

presidente da Neltur, Paulo

Freitas, vereadores e o presi-

dente da Câmara, Paulo Baguei-

ra que é casado com Raíssa, a

nova Rainha da escola.

Page 8: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 20138

• A escritora e roteirista niteroiense Belvedere Bruno em

visita ao belíssimo Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá,

Centro. No Rio as opções de museus e centros culturais,

cada vez maiores, nada deixam a desejar aos mais exigen-

tes dos turistas. Um programa imperdível!

E o amor venceu, como sempre...

ANIVERSÁRIO SURPRESA — Foi na casa de samba “Toca da Gambá” que amigos se

reuniram para o festejar o aniversário de Maria Célia Vasconcelos, secretária do Executivo

Municipal, entre eles, Verena Andreata, secretária Municipal de Urbanismo de Niterói ao

lado do marido, que compareceram para prestigiar a aniversariante. Registramos para dese-

jar felicidades a Maria Célia!!!

• Faina e Paulo Tenente,

empresário do setor naval,

após 24 anos juntos e feli-

zes resolveram selar essa

união (civil e religiosa), com

linda cerimônia nos salões

do IF, provando que “Existe um

lugar onde tudo é possível, onde o

amor é verdadeiro, onde não existe

um preço a pagar, onde tudo se

conquista, nada se compra, onde os

dias são calmos e só se ouve verda-

des, onde se dorme um sono de

paz e todos os amanheceres são

lindos, este lugar se chama co-

ração. É neste lugar que eles se

guardam”. Felicidades ao

casal!!!

TARDE DE MPB SOLIDÁRIA — A Associação SerUmano Solidário promove mais uma tarde de

MPB ao vivo em prol dos menos favorecidos. Será neste sábado 19, a partir das 15h, cuja entrada

será R$ 10 e um brinquedo novo para doação às crianças carentes no Natal, e mais uma vez no

palco oferecido pela Toca da Gambá, Rua Carlos Gomes 23, Barreto (a rua da Leroy Merlin)

Page 9: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA92

a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013

[email protected]

• No cerimonial da Federação Brasileira dos Acadêmicos das

Ciências Letras e Artes – FEBACLA – instituição incentivadora

das Artes e Cultura, várias personalidades do mundo acadê-

mico foram homenageadas, entre elas, a escritora, poeta e ati-

vista sociocultural, Janaína da Cunha – bisneta de um dos

maiores ícones da nossa cultura e literatura, Euclides da Cunha

- outorgada pelo Diretor e Professor Dr. Alexander Comnéne

Palaiologos, com a Medalha Qualidade Ouro. A poeta é ideali-

zadora e coordenadora do Identidade Cultural, um projeto

originário de uma ideologia de liberdade e independência,

tendo a arte como elemento transformador – A poesia das ruas

– em suas diversas linguagens, escrita, falada, visual, musica-

lizada e etc. Esse é um legado de Euclides da Cunha, um dos

maiores poetas, escritores e ativistas socioculturais do Brasil.

LANÇAMENTO BENEFICENTE — Marcelo Amim, Vânia Erthal Rocha, Juliana e Gustavo Amim

prestigiaram o lançamento do livro Jornalismo, Política e Outras Paragens, do escritor Célio Erthal

Rocha, cuja renda beneficiou o Orfanato Santo Antonio e a Casa Maria de Magdala, obras filantró-

picas de Niterói.

• Sylvia Bandeira, atriz co-

nhecida por seus 35 anos de

profissão, cultura e elegân-

cia, acaba de lançar seu pri-

meiro livro de memórias,

Mamãe Costura e Esta Noite

Vou Te Ver, com orelha assi-

nada pelo escritor e psica-

•• Neste domingo 20, às 12h,

diretoras e voluntárias da Asso-

ciação dos Amigos e Amigas da

Mama (Adama) apoiarão o bobó

comunitário promovido pela

Colônia de Pescadores de Juruju-

ba, na Capela de São Pedro. O

almoço solidário, que acontece

há sete anos, terá renda arrecada-

da para reconstrução do telhado

Retorno às Origens

RECOMENDO:

da capela, construída no século

XVII pela Ordem dos Carmelitas

e só reformada uma única vez,

em 1945, com ajuda de Linda de

Castro, dona na época do Cassi-

no Icarahy.

•• A fundadora da Adama, a

Mastologista Thereza Cypreste,

será uma das homenageadas da

Associação Médica Fluminense

em seu tradicional café da ma-

nhã colonial de congraçamento

pelo Dia do Médico, nesta sexta-

feira 18, precedido de missa às

8h na Capela São Lucas (Av. Ro-

berto Silveira 123). Foi unânime

a decisão da diretoria encabeça-

da por Benito Petraglia, em con-

ceder a ela o título de Personali-

dade Médica do Ano/2013, em

“reconhecimento aos relevantes

serviços prestados no exercício

da Medicina”.

•• Está confirmado o show Ami-

gas da Vida, de encerramento do

Outubro Rosa, no dia 29, às 19h,

com as talentosas cantoras Julia-

na Maia, Gabi Buarque e Nina

Wirtti no Teatro Eduardo Krai-

chete, na Associação Médica

Fluminense. Ingresssos a R$ 10,

mais uma lata de leite em pó. Os

valores arrecadados vão para as

ações da Associação dos Amigos

e Amigas da Mama (Adama) e os

alimentos serão entregues à

ONG Niterói + Humana, para

crianças carentes.

Foto: Ulisses Franceschi

••• Noite de Estrelas •••nalista Luiz Alberto Py. No li-

vro, a atriz conta histórias de

toda uma vida envolvida com as

artes, memórias de seus bons

tempos de criança, revela sua vi-

são de mundo durante a adoles-

cência, as conquistas como mu-

lher, o reconhecimento na pro-

fissão. O lançamento aconte-

ceu na Livraria da Travessa

Ipanema, reunindo inúmeros

artistas e personalidades da

vida cultural.

Na foto de Cristina Grana-

to: Sylvia Bandeira e a jorna-

lista Márcia Peltier.

Page 10: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 201310

CULTURA ALBERTO ARAÚJO

[email protected]

•• Os advogados Artur Leão

Azevedo e Fernando Nery são

os novos integrantes das comis-

sões da Advocacia Pública, pre-

sidida por José Pamplona, e de

Direito Eleitoral e Reforma Políti-

ca, por José Alzimé, da OAB/

Niterói. Ambos desfrutam de

conceito elevado no mundo polí-

tico. Fernando Nery, inclusive, já

exerceu o mandato de vereador,

ao lado de Alzimé.

•• A Sala de Cultura Leila Diniz

e a autora Angela Gemesio convi-

UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS...

dam para em primeiro ato, lança-

mento do livro Você Foi o Momento do

Meu Amor, e em segundo ato frag-

mentos da peça do mesmo livro, no

dia 29 de outubro, terça-feira, às

19h, à Rua Heitor Carrilho 81- Centro.

•• O governo do Rio de Janeiro, a Se-

cretaria do Estado de Cultura, a

Fundação Anita Mantuano de Artes

do Estado do Rio de Janeiro, a Supe-

rintendência de Museus, o Museu

do Ingá e o Museu Antonio Parreiras

convidam para a fundação da Asso-

ciação do Museu Antonio Parreiras

e para a Exposição “Antonio Parrei-

ras e Seu Museu”, com curadoria de

Kátia de Marco, Paulo Knauss e Pe-

dro Vasquez. Visitação até 21 de ja-

neiro/2014, de terça a sexta, das

12h às 17h, aos sábados, domingos

e feriados, das 13h às 17h. Rua Pre-

sidente Pedreira 78, no Ingá.

•• O Sindicato dos Condomínios de

Niterói e São Gonçalo, realizará, na

sede do Senac, à Rua Almirante Teffé

680, um Encontro de Síndicos no dia

9 de novembro, das 9h à 17h. A ins-

crição deverá ser feita através do site

www.sincond.com.br/encontr//. O

participante deverá levar dois quilos

de alimentos não perecíveis para do-

ação às instituições sociais. Na opor-

tunidade serão discutidas regras de

segurança e prevenção dentro dos

condomínios.

•• A escritora e roteirista Belvedere

Bruno aniversariou quinta-feira, dia

17, em clima descontraído, prome-

tendo novidades para o próximo ano.

•• O Presidente da AMF, Benito Pe-

traglia e sua diretoria convidam

para o tradicional “Baile do Médi-

co”, com show do cantor Elymar

Santos, a ser realizado, dia 25,

sexta-feira, às 21h, no Praia

Clube São Francisco (Estrada

Leopoldo Fróes 700).

•• A revista comemorativa aos

40 anos do Instituto Histórico e

Geográfico de Niterói, já se en-

contra em fase de impressão.

Idealizada e organizada pela

presidente da entidade, Franci

Machado Darigo, será publicada

pela Imprensa Oficial do Estado

do Rio de Janeiro. Aguardem!

• Os professores Francisco To-

masco de Albuquerque e Már-

cia Zveiter de Albuquerque,

respectivamente, Presidente e

Vice-Presidente do Círculo Mo-

nárquico Dom Pedro II de Ni-

terói, em animado encontro

com o Dr. Ângelo Oswaldo de

Araújo Santos, Presidente do

IBRAM, Instituto Brasileiro de

Museus, durante a abertura do

Seminário Internacional sobre

os Vice-Reis no Rio de Janeiro

– 250 anos, promovido pelo

Museu Histórico Nacional, no

Rio de Janeiro, entre os dias 7 e

10 de outubro.

EM TEMPO: Brevemente, a

instalação do Museu Histórico

da Vila Real da Praia Grande e

da Imperial Cidade de Niterói,

pelo qual, Albuquerque vem se

empenhando há, pelo menos, 6

Encontro de

Mestres

Foto: Roberto Alves

Francisco Tomasco de Albuquerque e Márcia com o Dr. Ângelo Oswaldo de

Araújo Santos

anos, havendo já conquistado

várias etapas relevantes desse

projeto, de importância funda-

mental para o conhecimento

histórico factual e desenvolvi-

mento cultural da comunidade

acadêmica de Niterói. Albu-

querque assevera que esse Mu-

seu Histórico surge com um

atraso de, pelo menos, 50 anos,

se levarmos em conta que Ni-

terói foi, por muitos anos, capi-

tal da Província e, após, do Es-

tado do Rio de Janeiro e nada

se fez nesse sentido ao longo

de todo esse tempo.

• Cantora sobe ao palco no sá-

bado, 26 de outubro, para home-

nagear com sua voz e

interpretação únicas o mais po-

pular e brasileiro de todos os

gêneros musicais. Leila gravou

inúmeros sambas nos seus quase

20 discos dedicados à música

popular brasileira. Neste novo

show, a cantora passeia por um

repertório de sambas inesquecí-

veis de criadores como Dorival

Caymmi, Almir Guineto, Luiz

Carlos da Vila, Paulinho da Vio-

la, Jorge Aragão, Zeca Pagodi-

nho e Dona Ivone Lara, entre

Leila Pinheiro

no Municipal

de Niterói

tantos outros. Leila também

interpreta obras primas que fize-

ram sucesso nas vozes de Clara

Nunes, Elis Regina, Roberto

Ribeiro e Alcione, por exemplo.

Show imperdível!!!

Rua XV de Novembro 35,

Centro/Niterói.

O CLUBE DOS FEIOS &

OUTRAS HISTÓRIAS

EXTRAORDINÁRIAS — Sucesso

quando publicado pela primeira

vez em 1994, O Clube dos Feios &

Outras Histórias Extraordinárias

chega agora às mãos de uma nova

geração de leitores brasileiros na

reedição com o selo da 7Letras. A

coletânea reúne alguns dos

melhores contos do escritor Carlos

Trigueiro, no qual se destacam o

senso de humor, a aguda

observação da realidade e a

agilidade na arte de narrar que

caracterizam a sua escrita. A

combinação precisa de acidez,

perspicácia e reflexão filosófica

marcam contos como “O Clube

dos Feios”, “Metempsicose” ou “O

Último Missivista”. “O Homem

Que Perdeu o Dia a Dia” e “A

Lenda do Homem Letrado”, são

outras histórias que se destacam

nessa coletânea que pontua a

estreia de um autor de talento raro

no contexto literário nacional.

Fotos: Belvedere Bruno

• O Acadêmico Sávio Soares

de Sousa – escritor e poeta

consagrado, autêntico ícone

da Literatura Nacional – su-

perlotou as dependências do

Auditório Amaury Pereira

Muniz, dia 9 deste mês, na

solenidade em que recebeu o

título de Intelectual do Ano

2013, outorgado pelo Grupo

Mônaco de Cultura – tendo à

frente o livreiro e biobiblió-

grafo Carlos Mônaco – em

sessão conjunta com a Acade-

mia Niteroiense de Letras,

presidida pela Acadêmica

Márcia Maria de Jesus Pessa-

nha. A saudação ao

homenageado constou de

belíssimo discurso do tam-

bém Acadêmico Aníbal

Bragança.

Sávio Soares de Sousa,

como sempre acontece, en-

cantou a plateia ao pronun-

ciar seu agradecimento,

ocasião em que revelou, até

mesmo, aptidões de exce-

lente ator, num hipotético e

genial diálogo com o espíri-

to do livreiro Silvestre Mô-

naco – fundador da Livraria

Ideal e pai de Carlos Môna-

co – e, em vida, seu frater-

no amigo e incentivador.

Sávio lembrou passagens

importantes, curiosas e até

humorísticas testemunhadas

no ambiente literário, tor-

nando, além de emotiva,

muito agradável e divertida

a tarde solene.

Sávio Soares de Sousa faz

humor e provoca emoção

como Intelectual do Ano 2013

Sandro Rebel, Sávio Soares de Sousa e

Eneida Fortuna

Sávio Soares de Sousa

Page 11: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 112a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013

N

avegava por ondas

do infinito mar de

vários marinheiros.

Todos interagiam

em seus barcos

pequenos ou grandes, lentos

ou rápidos. O ziguezaguear

das embarcações não confun-

dia nem a mim e nem aos

demais, apenas intrigava aos

que jogavam a âncora para

observar o congestionado e

fluído trânsito.

Todos eram solícitos e in-

formação nunca era demais,

por isso havia uma constante

necessidade de ler em voz

alta a mensagem dentro de

qualquer garrafa que fora

lançada por alguém naquele

mar. Juras de amor, aconteci-

mentos do dia a dia, derrotas

de uns, vitórias de outros.

Tudo era para ser ouvido,

lido, compartilhado e trans-

formado em velho rapida-

mente, afinal, notícia lida já é

notícia velha. A escrita no

presente camufla, mas não

esconde o pretérito que

carrega.

Neste infinito mar de

Diário de bordo

vários marinheiros, muitas cor-

rentes marítimas levavam as

mesmas pessoas quase sempre

às mesmas ilhas. Essas corren-

tes oceânicas, aliás, eram cria-

das pelos próprios marujos que

as utilizavam. Eram visíveis de-

vido a uma recorrência diária de

caminho e inibiam o olhar, de

quem a escolhia, para a vastidão

que este oceano oferece. Poucos

realizavam rotas de fuga, mas o

hábito criado e o medo por des-

cobrir novas ilhas acabavam

fazendo essas pessoas retorna-

rem as calmas e tranquilas

correntes.

O trânsito intenso dessas fro-

tas de todos os portes provoca

afrontamentos. Alguns cativando

plateias, outros na discrição de

mensagens trocadas através de

um pombo-correio bem-treinado.

Claro que os conflitos assistidos

viram mensagens em novas gar-

rafas lançadas ao mar. Aliás,

quantas garrafas há neste mar!

Elas se chocam tanto, com o

andamento das caravelas, que

se confundem entre mensagens

verdadeiras e falsas. Algumas

tiveram até sua autoria apagada.

Às vezes, dentro dessas nave-

gações, vejo tantos expondo

muitas fotos ao público que me

pergunto se estou, na verda-

de, numa galeria egocêntrica

marítima. Ao passo que sei

tantos detalhes iconográficos

de tantas pessoas que nunca

estiveram do meu lado, não

sei se as reconheceria pesso-

almente se nos cruzássemos

fora deste mar de informa-

ções e trânsito. Mas a verda-

de é que sei pouco da vida de

tantos e, mesmo assim, esse

pouco já é muito porque aqui

não somos verdade: nós so-

mos públicos e publicados.

Perdido – do jeito que gosto

– com essa desapropriação

do meu eu, meio a informa-

ções, inserido na gritaria

constante que tenta se justifi-

car por diversos motivos,

desliguei o notebook. Já havia

viajado por muitos lugares

novos e hoje, na rota menos

explorada que havia seguido,

deparei-me com muitos sus-

surros de novidade. Cansei-

me, deitei na cama e fui ler

um livro, mas não sem antes

checar meu e-mail no celular.

Gabriel Bruno é pesquisa-

dor de Literatura Latino-Ame-

ricana pela UFRJ

[email protected]

Gabriel Bruno

O JORNAL SANTA ROSA

FAZ A DIFERENÇA...

Page 12: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 201312

VISÃO POLÍTICAby JOÃO DIRENNA*

*jornalista e psicólogo

[email protected]

O SIM DE AÉCIO

• O senador mineiro-carioca, Aé-

cio Neves, do PSDB, pode ainda

não ter se casado com alguém

visando dobradinha nas eleições

presidenciais do ano que vem (a

pré-noiva Marina não aceitou o

pedido). Mas, na vida real, parece

que acaba de contrair matrimônio

com a ex-modelo gaúcha Letícia

Weber. Se esta aliança é pra valer

ou não, se vale só para o período

de campanhas, isto ninguém quer

falar muito, nem o próprio Aécio,

presidente nacional do PSDB,

ultimamente, envolto em tantas

intrigas políticas. E, agora, pelo

visto, em mais uma fofoca de

colunistas sociais.

DIA D

• Passado o cinco de outubro,

prazo para mudança de camisa,

digo, de partido, vários políticos

fizeram o que era esperado. Pro-

curaram siglas que lhe trouxes-

sem mais vantagens pessoais.

Bem diferente do que a sociedade

espera deles, isto é, defendê-la

baseando-se em ideais programá-

ticos e respeito à coisa pública

acima de tudo. Mas como isto é

Brasil, a moçada pensou em me-

lhorar suas condições de vida,

perpetuando-e no poder e aumen-

tando o tamanho da(s)

‘boquinha’(s).

MUDANÇAS NA SAÚDE

DE QUISSAMÃ

• Eu ainda acredito que o municí-

pio de Quissamã vai acertar, al-

cançando, quem sabe, uma Saúde

Padrão FIFA. E fazer voltar,

quem sabe, o Programa de Doa-

ção Voluntária de Sangue que

tantas vidas ajudou a salvar. Eu

ainda acredito.

PAU QUE DÁ EM CHICO...

• Da mesma forma que se exige

que baderneiros/vândalos masca-

rados, quando presos e levados

para averiguação, tenham seus

rostos mostrados pelos jornais e

TVs, a mesma medida deveria

valer para estupradores, pedófi-

los, sequestradores, ladrões do

dinheiro público e os ‘dimenor’

que ainda são protegidos por

uma coisa chamada Justiça. Só

assim, personificando a figura de

Perseu, a sociedade enfrentará o

olhar do monstro, arrancando-lhe

a cabeça e nos pondo livres do

terror.

O ‘CARA’ DE NITERÓI

• Sempre digo que existem nas

hostes petistas grandes políticos e

administradores públicos. De

Quissamã a Niterói, poderia enu-

merar muitos. Como o prefeito da

Cidade Sorriso, Rodrigo Neves,

que acaba de se reunir com o Mi-

nistro do Turismo, Gastão Vieira,

no Museu de Arte Contemporâ-

nea (MAC) para assinar vários

protocolos importantes e trazer

verbas para a cidade, como os R$

4 milhões para infraestrutura no

Circuito dos Fortes, infraestrutura

e sinalização de apoio no Cami-

nho Niemeyer e construção dos

CATs e do Centro de Apoio. Em

termos de conquistas advindas

das parcerias entre os governos,

Rodrigo também é ‘o cara’.

ALÔ, PREFEITO!

• Vou insistir novamente. Alguém

deveria avisar aos camelôs, que

expõem seus produtos na Rua

Visconde do Uruguai, esquina

com São João (quase na porta da

secretaria de Educação), sobre

aquela faixa amarela na calçada,

que ali é caminho para deficientes

visuais, ou seja, orientação para

quem não enxerga, mas também

tem o direito de caminhar, usan-

do-a como referência. Mas isto

serve, também, para o pessoal da

fiscalização da prefeitura que não

enxerga a irregularidade e nada

faz há muito tempo.

O SEMEADOR DE

BIBLIOTECAS

• O companheiro Carlos Mônaco

acaba de lançar “O Semeador de

Bibliotecas” que conta um pouco

de sua biografia e da obra à frente

da Livraria Ideal e do sebo deixa-

do pelo pai, o livreiro italiano

Silvestre. Lembrou, também, de

nossa Vila Pereira Carneiro e dos

momentos mais marcantes das

gerações do século passado (dé-

cadas de 1950 a 1980) - nas quais

me incluo - vividas em Niterói.

Faltou, apenas, explorar a manei-

ra generosa como o velho tratava

a garotada quando ia ao sebo

vender seus gibis. Ele nos pagava

tão bem que saíamos de lá com

uns bons cruzeiros nas mãos.

HISTÓRIA DE PESCADOR

• O otimismo do deputado Garo-

tinho chega quase ao delírio. Além

de insistir que ‘as pesquisas’ dão a

ele 28%, seguido de Crivella, com

18%; Lindbergh, 14% e Pezão, 5%

na disputa pelo governo do Rio,

agora diz que seu partido, o PR,

deve eleger 11 deputados federais

e 17 estaduais. Como se diz na

pescaria, o engodo é muito bom e

pode atrair coisa boa. Tomara que

Garotinho, como bom evangélico,

deixe peixe pros outros como no

milagre da multiplicação.

REFORMA GERAL

• Do jeito que alguns falam em

minirreforma política, até parece

que ela irá salvar a Pátria. Redu-

zir custos das campanhas, dimi-

nuir o número de cabos eleitorais,

proibir a propaganda política em

propriedade privada, limitar o

poder de auditoria da Justiça

Eleitoral e alterar as normas para

a propaganda eleitoral na TV e na

internet, como querem seus prin-

cipais defensores, entre eles pee-

mebistas, faça-me o favor, não irá

retirar do processo eleitoral cor-

ruptos, muito menos os Fichas-

Sujas que lotam o Congresso e os

gabinetes das administrações

públicas. O que a população pede

- pede não, exige-, é ver todos

estes ladrões fora da política e, se

possível, numa penitenciária de

segurança máxima. Incomunicá-

veis, sem nenhuma regalia.

O LÁPIS E O CASSETETE

• Sou do tempo em que havia

respeito ao professor. Dentro e

fora da sala. Àquela época, os

objetos que cercavam o ambiente

escolar eram, por exemplo, a car-

teira, o lápis, o giz e o quadro-

negro. E, claro, de um lado,

querendo aprender, o aluno e do

outro, na frente, bem à frente,

com toda a admirável experiência

e saber, o mestre a nos ensinar.

Mas hoje este ambiente mudou

radicalmente. O professor vive

acuado, quase sempre sem razão,

pois muitos pais o procuram para

saber o porquê daquela nota bai-

xa (ao invés de perguntar isto ao

filho) e com medo de represálias.

Para piorar, agora, até as autori-

dades públicas deram para des-

respeitar, baixando a porrada

sempre que ele pede melhores

condições de trabalho e salários

mais dignos compatíveis com a

insegurança vivida dentro da es-

cola. Dentro e fora da escola.

ONDE HÁ FUMAÇA...

• Se a voz das ruas se confirmar,

os concurseiros de plantão podem

ter, em breve, uma boa notícia

vinda de Quissamã, cidade a 250

km do Rio. É que em dezembro, a

prefeitura de lá pode realizar con-

curso para várias áreas. Para

quem pretende a estabilidade do

serviço público e a vida do interi-

or, é bom ficar atento ao regula-

mento (edital, inscrição, prazos

etc) e, claro, estudar bastante.

Mas, no mês do nascimento de

Cristo, pode ter outra excelente

notícia (vinda da mesma voz): é

que os funcionários da prefeitura

podem ter um polpudo abono

natalino.

QUE LINDO...

• Enquanto o pré-candidato ao

governo do Rio, Lindbergh Farias

(PT) diz que ganha de Garotinho

até em Campos, seu filho, Wladi-

mir Matheus entra em cena para

dizer que o pai ganha dele inclusi-

ve em Nova Iguaçu, onde o sena-

dor foi prefeito por oito anos.

Como se vê, a novela promete

capítulos bem interessantes. Mas

não se esqueçam de convidar Pe-

zão e Crivella – e até César Maia

–, por exemplo, outros possíveis

protagonistas de “A Eleição”.

VOTO É CONQUISTA

• Quando criei o Movimento Ofé-

lia, não! (seleção rigorosa dos

candidatos a cargos eletivos, a

começar pelas câmaras, primeiro

degrau da política) alguns o cha-

maram de ‘elitista’. É, talvez seja

mesmo. Tô nem aí. O mesmo

sentimento tenho em relação aos

governos populistas. São fatos.

Sendo assim, quem recebe esmola,

algum benefício estritamente as-

sistencialista, sem retorno algum,

não poderia votar. Outro fato.

PIADA DO MÊS

• Na política nacional, quase tudo

é motivo para uma boa piada ulti-

mamente. Mas esta do presidente

do Senado, Renan Calheiros, dizer

que os servidores daquela Casa que

receberam a mais terão de devolver

do próprio bolso é hors concours.

Num País de embargos infringen-

tes, mensalões em todas as esferas,

roubalheira quase institucionaliza-

da e onde é proibido se manifestar

usando máscaras, acreditar na

devolução aos cofres públicos de

R$ 300 milhões é o mesmo que

achar que Papai-Noel existe e vai

descer pela chaminé.

JOAQUINZÃO

• Todo dia rezo pelo menos dois

Pais Nosso e Três Ave Maria pela

saúde do presidente do STF, Joa-

quim Barbosa. Já pensou se ele

tem de ser afastado e assumir o

vice, Ricardo Lewandowski? É

capaz do ex-deputado Natan

Donadon ter de volta seus benefí-

cios e o mandato, ser aprovada

uma lei para condução de dólares

em cuecas e até se permitir reelei-

ções ad infinitum, desde que sejam

para petistas malandros, claro.

TERROR EM QUISSAMÃ

• Triste ler nas páginas de “O

Diário de Quissamã” que o medo

toma conta daquela cidade, anos

atrás, pacata, bucólica, tradicio-

nal e com índice zero de violência.

De acordo com o jornal, dados do

Centro Brasileiro de Estudos Lati-

no-Americanos (Cebela) indicam

que Quissamã está entre as mais

violentas do Brasil, com 10 assas-

sinatos a cada 20 mil habitantes,

quando a média nacional é de 20

mortes por arma de fogo para

cada 100 mil habitantes. Triste

mesmo.

AMOR À PÁTRIA

• Pra não dizerem que só falo mal

das câmaras municipais (longe de

mim fazer isto), a do Rio acaba de

lançar uma boa ideia e temos de

divulgar. Como moral e cívica

estão em baixa por aqui, o verea-

dor Márcio Garcia tenta aprovar

projeto de lei tornando obrigatório

o ensino de EMC (Educação, Mo-

ral e Cívica) e OSPB (Organização

Social e Política Brasileira). Pra

quem, como eu, tem mais de 30,

as duas disciplinas nos levaram a

cultuar a pátria, seus símbolos,

tradições, instituições e, também,

a saber o significado da política,

por mais paradoxal que seja. Inde-

pendente de terem sido criadas em

pleno regime militar, sendo consi-

deradas seus subprodutos, podem

reconduzir os jovens a um cami-

nho que leve o amor à liberdade e

ao orgulho de ser brasileiro.

AS AVENTURAS DE

GAROTINHO

• O deputado Garotinho parece

que não conseguiu emplacar mui-

tos artistas. Apesar de levar Ne-

guinho da Beija-Flor e Agnaldo

Timóteo para o PR, seu atual

partido, o mesmo não aconteceu,

por exemplo, com o craque de

futebol, Romário. Enquanto o

lobo não vem, ou seja, Cabral,

Pezão e o PMDB não abrem mão

para a candidatura do petista

Lindbergh, seu principal adversá-

rio (o que pode acontecer em bre-

ve), o ex-governador do Rio

continua dizendo que está bem

nas pesquisas e tenta atrair adep-

tos para a nova aventura.

BRASIL MOSTRA

SUA CARA

• O Brasil costuma copiar coisas

ruins. Mas deveria fazer como na

China, onde acusados por corrup-

ção são processados em julho,

julgados em agosto, condenados

após quatro dias e em setembro

já estão cumprindo prisão perpé-

tua. Tudo no mesmo ano. E sem

nenhuma regalia. Mas por aqui é

exatamente o contrário. Mensalei-

ros, por exemplo, são acusados

há cinco anos, condenados pelo

Supremo Tribunal Federal e, hoje,

após ‘brechas’ na lei, têm nova

chance vindas de embargos. E, no

final, ainda riem da nossa cara

com os bolsos cheios. Ê, Brasil!

CLEPTOMANIA PÚBLICA

• Se você conhece alguém que

costuma roubar coisas diversas,

muitas vezes sem valor e sem

necessidade para o ato, de lojas,

das casas dos outros, da escola

ou de outros tipos de lugares, isto

pode ser um distúrbio psicopato-

lógico chamado de cleptomania.

Um profissional de saúde mental

(psicólogo, psiquiatra, neuro etc)

deve ser procurado imediatamen-

te. Mas se você conhece alguém

que, por exemplo, se utiliza de

cargos públicos para desviar re-

cursos, fraudando licitações, be-

neficiando amigos de campanhas

através de contratações de servi-

ços e cometendo outros crimes

previstos por lei, procure a polícia

ou denuncie ao MP, pois seu di-

nheiro está indo para o ralo e es-

tamos, todos, sendo muito

prejudicados.

Page 13: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013 13SANTA ROSA

Muitos dizem que o mal do

Brasil não é bem a cor-

rupção e sim a Justiça

que, pela morosidade e propor-

cionalidade (pode mais quem

tem mais), permite seu surgi-

mento e, até, a perpetuação. De-

vemos concordar, data venia,

com ressalvas. A origem de

tudo parece estar, mesmo, no

parasitismo, que é sugar indevi-

damente alguém ou o Estado

(poder público), com a finalida-

de de enriquecimento ou obten-

ção de alguma vantagem. É o

verdadeiro câncer econômico,

social e moral, das mais graves

doenças. Pior: ele pariu na cultu-

ra um mundo de filhotes como

o clientelismo, o patrimonialis-

mo, o fisiologismo e o nepotis-

mo. Uma das mais mortais célu-

las cancerígenas, o clientelismo,

se divide em dois: o clássico

eleitoral, que é quando o políti-

co atende pedido do eleitor

para alcançar o voto dele, com a

variável ‘coronelismo’ e o clien-

telismo moderno, que objetiva

a conquista de “favores” do Es-

tado, ambos traduzindo um tipo

de relação entre atores políticos,

envolvendo a concessão de be-

nefícios públicos, na forma de

empregos, benefícios fiscais,

isenções, em troca de apoio po-

lítico, permanecendo a sua for-

ma básica, que envolve a nego-

ciação do voto. É a verdadeira

porta da corrupção política, sen-

do o sistema que dá origem à

maioria esmagadora das irregu-

laridades políticas e institucio-

nais, assim como proporciona o

mal uso da “máquina adminis-

trativa”, que passa a ser direcio-

nada apenas à finalidades estri-

tamente perversas, sendo os

prejudicados, no final, todos os

cidadãos de bem – a grande

maioria – que desejam seguir

cumprindo com suas obriga-

ções. O patrimonialismo é pro-

duto da meiose, fazendo surgir

o patrimonialismo, o nepotis-

mo e o fisiologismo, todos,

igualmente, mortais e que man-

têm a escravidão no País (nem

sei se continuo a escrever assim,

com letra maiúscula), uma vez

que comprados e vendidos os

votos, tal qual um cassino, os se-

nhores e os banqueiros sempre

levarão vantagem. E como.

João Direnna é jornalista e

psicólogo

João Direnna

Tudo a

mesma

M...

Page 14: Santa Rosa 1433

H. Francisconi

••• EU COMIGO ••• ••••• LAVANDO A ALMA •••••

SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 201314

Belvedere Bruno

O

ditado é antigo

e, hoje, um cli-

chê: “Quem can-

ta seus males

espanta”. O ma-

ledicente completou: “...

mas conforme o repertó-

rio. Tem gente que canta

e só espanta o auditório”.

Evidentemente, não é

este último o caso de um

cidadão por quem passei

na junção das ruas Noro-

nha Torrezão e Dr. Paulo

César, em Santa Rosa.

Era um ‘Gari’ (designação

expressa nas costas da

camisa de seu uniforme

municipal).

Exercendo a sua função

desenxovalhada, ele –

cujo nome revelarei logo a

seguir – cantarolava uma

melodia evangélica ao rit-

mo de sua vassoura ao

longo do passeio público,

e tanto o próprio quanto

os passantes eram indife-

rentes uns aos outros.

Mas este observador –

que costuma bisbilhotar a

vida alheia – retornou al-

guns passos para indagar-

lhe de seu nome. O gari

interrompeu seus versos,

afinadíssimos, no momen-

to em que sublinhava:

“Obrigado, Senhor, por

este dia de paz/Obrigado,

Senhor, por este dia de

vida...”. E emendou: “meu

nome é Roberto Carlos”.

Ainda perguntei-lhe: “Sé-

rio? Roberto Carlos de

quê?” Com um sorriso

limpo, disse: “Roberto

Carlos da Silva Gomes”.

Como não pretendesse

desafinar o seu arranjo,

apenas despedi-me.

A vassoura era o seu ins-

trumento de trabalho – a ba-

tuta de sua orquestra diária

–; a calçada, de pedras ali-

nhadas, a sua partitura-guia.

Na mente e no espírito, a

firme convicção de que os

instrumentos para a vida nos

são ofertados para que tra-

balhemos com alegria e pra-

zer, independentemente do

status alcançável e dos aplau-

sos que, presumivelmente,

possamos receber.

O encantamento estava com

ele, naquele dia e naquela rua.

Um alumbramento por pratica-

mente nada, além da alegria

de viver. O valor de seu míni-

mo salário, percebido ao

final do mês, não lhe paga-

ria o espetáculo público que

apresentara, tampouco

justificaria, como se espera

de um trabalhador, o seu

sorriso aberto e asseado.

Mas eu havia já me des-

pedido, que a bisbilhotice

talvez o incomodasse. E

devagar, morrendo com a

distância, a sua gratidão

que não me sai da cabeça:

“Obrigado, Senhor, por

este dia de paz...”

Hilário Francisconi é

escritor

[email protected]

C

heguei à conclusão de que, quando se deseja mu-

dar, a coisa acontece. Não há necessidade de alar-

des, promessas, rezas ou conversões religiosas.

Comportamentos vão aos poucos se transfor-

mando. O que era essencial, deixa de ser. A per-

cepção acerca de fatos e pessoas se modifica. Sentimen-

tos antes negligenciados vão adquirindo força, até que

tomamos consciência de que mudamos. É um renascer. No

entanto, isso implica profundas mudanças no plano emo-

cional, social e afetivo. Não é um processo fácil, nem acon-

tece a curto prazo.

Por que estou falando sobre isso? Bem, há algum tem-

po venho mudando o meu modus vivendi. Percebendo ao

meu redor um universo mais centrado no individualismo,

senti-me, por um certo período, em profundo sofrimento,

tal qual um peixe fora d’água, devido ao meu espírito

universalista. O que poderia fazer nesse sentido a não ser

afastar-me e repensar todos os aspectos de meu viver?

Aqueles que me cercavam não supriam minha necessi-

dade de afeto, troca ou generosidade. Gestos efusivos de

te amo, te adoro, me soavam ensaiados. Uma sofrida sen-

sação de déjà vu me acometia. Sim, custei a perceber tudo

aquilo, imersa no vazio festivo que sempre existira. Sem

perceber, ou talvez, sem querer admitir, vivia num mundo

de fantasia.

E, através dessa constatação, meus focos foram se diver-

sificando. Já não procurava quem, durante tanto tempo, teve

a amizade e desleixou. Deixei de abrir meu coração a quem

me ouvia com olhos em outros cantos e não esperava res-

postas de quem sempre fora omisso emocionalmente.

Passei a viver em mansidão. Não mais me agradavam

os grandes eventos, as festas em cintilâncias, mas sim o

encontro com amigos. Um café, um licorzinho, um telefo-

nema, uma reunião íntima para dizer poesias, uma viagem

para descobrir coisas. Tudo isso para mim era vida!

Se estou feliz? Muito. Durante esse período, encontrei

pessoas que me fizeram sentir o aconchego, vivenciar a

plenitude da simplicidade, deliciar-me com as aquarelas

presentes a cada esquina, emocionar-me com melodias que

já havia esquecido.

Tive momentos de profundos questionamentos, mas,

agora, ciente do que é prioritário em minha existência e

do que não mais necessito, ou, na verdade, nunca neces-

sitei, agradeço a todos que comigo participaram dessa

jornada. Impossível citar nomes. São poucos, mas fortes

e, para mim, se eternizaram.

Quanto ao que passou, sinceramente, não sinto o míni-

mo desejo de olhar para trás.

Belvedere Bruno é escritora

[email protected]

Page 15: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 2013 15

• Não há porque buscarmos em

nossa memória – esse recurso

falho tão humano – quando te-

mos registrado em livro as his-

tórias da nossa cidade por inter-

médio das recordações do jorna-

lista Célio Erthal Rocha. É que no

dia 02 de outubro foi lançada, no

Solar do Jambeiro, no Ingá, a sua

obra “Jornalismo, Política e Outras

Paragens”, que também destacou

um caráter social ao beneficiar,

com o valor arrecadado no even-

to, entidades filantrópicas de

Niterói, como o Orfanato Santo

Antônio e a Casa Maria

de Magdala.

O livro foi dedicado ao jorna-

lista Alberto Francisco Torres e

ao jornal O Fluminense, onde o

autor trabalhou durante 40 anos,

tendo iniciado a sua carreira na-

quele meio de comunicação exer-

cendo as funções de repórter.

Entre um autógrafo e outro, o

jornalista declarou a natural

Célio Erthal Rocha em busca

do tempo em registrodificuldade na escolha para os

registros de tão variados e im-

portantes fatos da cidade e da

sua vida, e aproveitou para sali-

entar que, depois de muita aná-

lise para a seleção dos textos e

profundas reflexões, “o que fica é

o que está nos livros”.

Em 1964, Erthal Rocha foi no-

meado Secretário de Comunica-

ção do Governo do Estado e di-

retor da Agência Fluminense de

Informações. Dois anos antes,

fora candidato a deputado fede-

ral e estadual, tendo assumido

como suplente em 1965.

Simples e humilde como man-

dam os padrões de um sábio,

Célio Erthal Rocha nos convence

de seu atuante e sério profissio-

nalismo confessando-se “um

veterano jornalista”, mas tenta

nos enganar, como reza a carti-

lha dos homens sensatos, ao

afirmar tratar-se de “um jovem

escritor”.

Mânia, Nina Rita Torres, Erthal Rocha e Cátia Costa Gomes Defensor público-geral Nilson Bruno

e Erthal Rocha

Erthal Rocha e Leonor Fragoso Carreira Vânia, Erthal Rocha e o Juiz de Di-

reito Luiz Henrique Oliveira Marques

Fabiano

Gonçal-

ves, pre-

sidente

da CDL

e Erthal

Rocha

Ex-deputado Silvio Lessa, Erthal e o vereador

Bruno Lessa

Erthal e Felipe Peixoto, Deputado

Estadual e secretário de Estado

Fotos: Ulisses Franceschi

Desembargador Federal Clélio Erthal, Erthal e o

advogado Célio Junger Vidaurre

Monsenhor Elídio Robaina, Erthal e Vânia Erthal

Acadêmico Lauro Gomes de

Araújo (ANL) e Erthal Rocha

Ex-Defensor Público Raul

Portugal e Erthal Rocha

Desembargador Ziraldo Maia

e Erthal Rocha

Erthal, Roberto Santos (Fernando de Aviz)

e Wanderlino Teixeira Leite Netto

Dr. Michel Salim Saad e Erthal Rocha

Erthal com o Procurador de Justiça Pedro

Sanglard e Cláudia

Defensora Pública Marilena, Desembargador

Francisco Perlingeiro Lovisi e Erthal Rocha

Page 16: Santa Rosa 1433

SANTA ROSA 2a

QUINZENA DE OUTUBRO • 201316

GUADÁANDANÇAS DO

ERNESTO GUADALUPE

[email protected]

Telefax: (021) 2711-0386

SEMPRE ELEGANTES — O ex-presidente Alfredo Sch-

netzler, Sonia Vargas, Ângela e Alfredo Camargo, atual

presidente do Country Club de Niterói, nas comemora-

ções do 56º aniversário de sua fundação...

Férias

frustradas

• O escritório Coralli e

Ribeiro Advogados, dos

sócios Claudio Coralli e

Flavia Ribeiro, especializa-

dos em Direito do Turismo,

vem atendendo a diversas

agências de turismo, e

tornando-se a salvação

para muitos niteroienses

que em suas viagens de

férias, ao invés de relaxa-

rem, acabam tendo, muitas

vezes, alguma dor de cabe-

ça provocada pelos própri-

os operadores da cadeia de

turismo. Informações:

2722-1466

Pia Batismal

• Na Igreja São Domingos,

a pequena Luna, filha de

Camila Nimrichter e Erick

Erthal, foi batizada durante

missa especial celebrada

pelo Monsenhor Elídio Ro-

baina, na presença dos

padrinhos Vanessa Webb e

Gustavo Nimrichter, além

das avós Rita Marchon e

Alice Nimrichter. Também

presentes, os bisavós Ariza

Marchon e Joaquim Mello,

e os padrinhos de consa-

gração, Mariana Nimrichter

e Joilson Marchon.

Idosos sem

ginástica

• Com mais de cinco anos

em funcionamento e com su-

cesso reconhecido, os idosos

e as crianças de Niterói que

praticavam seus exercícios

físicos no Estádio Caio Mar-

tins deverão, a partir de

agora, procurar outras para-

gens, pois sem nenhum co-

municado prévio e ainda sem

previsão de retorno encon-

tram-se suspensas as ativi-

dades de hidroginástica e

natação.

Os beneficiários do projeto

sob a responsabilidade da

Prefeitura de Niterói aguar-

dam com expectativa o retor-

no dessa prática, cuja

continuidade e rotina vinham

demonstrando papel crucial

para a manutenção da saúde,

quer física ou psicológica.

Palestra

• “Drogas: Mentiras e Ver-

dades” é o tema da palestra

que será promovida pela

OAB/Niterói, dia 31 de outu-

bro, a partir das 18h30, no

auditório da entidade. Reali-

zado pela Comissão de Políti-

cas sobre Drogas e

Prevenção Criminal, o evento

tem como palestrantes o mé-

dico João Ricardo Lacerda de

Menezes, neurologista e pro-

fessor do Instituto de Ciênci-

as Biomédicas da UFRJ, com

pós-doutorado em Neurobio-

logia do Desenvolvimento no

Harvard Medical School Mas-

sachussets General Hospital;

e Fábio Geraldo Veloso, pre-

sidente da comissão, advoga-

do, professor e pesquisador.

A coordenação é de Ruy Oli-

vier Canelas Junior, delegado

da Comissão. Será atribuída

carga horária para estudan-

tes. Inscrições:

3716-8922/23

Av. Ernani do Amaral

Peixoto 507/11º, Centro.

Lixeiras

específicas

• Muita gente não sabe o

que fazer com pilhas e bate-

rias inutilizadas, descartan-

do-as em lixos comum ou

orgânico. As toxinas existen-

tes nestes materiais podem

resistir aproximadamente en-

tre 100 e 500 anos no meio

ambiente, prejudicando-o. A

Indicação Legislativa 2875/

2013, do vereador Leonardo

Giordano (PT), sugere à pre-

feitura o recolhimento daque-

les resíduos em lixeiras

públicas específicas, desti-

nando-os, à reciclagem ou

ao reuso. “Precisamos

garantir uma cidade mais

limpa e sustentável” –

destaca o vereador.

Síndicos na

internet

• O Sindicato dos Condo-

mínios de Niterói e São

Gonçalo (SinCond) lançou

o site <sincond.com.br>

para os síndicos de Nite-

rói e São Gonçalo se man-

terem atualizados sobre a

legislação referente à ati-

vidade condominial e ob-

terem importantes dicas

de administração.

Segundo o presidente

do SinCond, Alberto Ma-

chado Soares, os condomí-

nios são equiparados a

empresas pela legislação

tributária e assim, onera-

dos com tanta burocracia;

é preciso que os síndicos

estejam sempre atualiza-

dos. O site oferece notíci-

as dos condomínios,

informa como proceder a

administração condominial

no dia a dia, reproduz as

mais recentes legislações

que interferem na ativida-

de e traz, ainda, atualiza-

do cadastro de obrigações,

com data de pagamentos

de impostos, taxas, salári-

os e tabelas de descontos

para o INSS e Imposto de

Renda.

Foto: Ulisses Franceschi

Maria Luiza Neves, mãe do prefeito de Niterói, com Bar-

bara Siqueira, chefe de gabinete de Rodrigo Neves, em

evento social na Vila Ipiranga, no Fonseca.