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O JORNAL
DE NITERÓI
Pág. 15
ANO 35 • Nº 1.433 • R$ 1,00 • 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013
Um
jornalista
em busca
do tempo• Lançado no último dia 2 de
outubro, no Solar do Jambei-
ro, no Ingá, a obra “Jornalismo,
Política e Outras Paragens”, do
jornalista Célio Erthal Rocha,
que conta parte da história da
cidade, através de recordações
do autor.
Pág. 5 Pág. 7 Pág. 10
Sindilojas Niterói
entra na Justiça
contra a Febraban por
prejuízos com a greve
Viradouro tem nova
Rainha da Bateria para
o Carnaval de 2014:
Raíssa Machado
Sávio Soares de Sousa
faz humor e provoca
emoção como
Intelectual do Ano 2013
Célio Erthal Rocha
Prefeito de Niterói e
secretário de Saúde
visitam Getulinho
••• Pág. 3 •••
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 20132
• Fundado no dia 14 de no-
vembro de 1913 por um gru-
po de garotos ao pé de uma
amendoeira na Praia de Ica-
raí, o Canto do Rio Futebol
Clube estará completando
no próximo mês, o seu cente-
nário. O encontro para a co-
memoração entre os fiéis
amigos aconteceu na resi-
dência da jornalista Elzita
Bittencourt do Valle, no belo
casarão do Ingá.
À época do acordo para a
sua fundação, a “turminha”
do futebol de areia percebeu
que faltava um nome para o
seu time. Assim, nascia o
“Cantusca” – carinhosa al-
cunha para o tradicional,
hoje, Canto do Rio.
Na festa de confraterniza-
ção de seu centenário, cuja
decoração fazia prevalecer
as cores azul-celeste, a sur-
presa foi grande com a che-
gada de cantorrienses vindos
de várias regiões do Brasil,
confirmando a profecia de
Canto do Rio completará
100 anos em novembroque o clube já nascia com a sua
vocação para a imortalidade.
Além da atual diretoria, tam-
bém estiveram presentes ao
marcante convívio inúmeros e
consagrados jornalistas, o pro-
fessor Mauro Bittencourt, que
promoveu o chamado dos can-
torrienses, e Carlos Bittencourt
Silva, o afamado “Gugu” – ani-
mador de uma numerosa pla-
teia praticante, na cidade, da já
tradicional ginástica que reúne
idosos de diversas localidades.
Como enfatizou Elzita, a an-
fitriã do encontro, “O Canto
do Rio sempre terá uma histó-
ria de vida para contar e um
passado limpo para se orgu-
lhar. É honroso estarmos jun-
tos hoje, revendo esta velha
guarda de craques que defen-
deram as cores do nosso glori-
oso Cantusca naqueles velhos
e inesquecíveis tempos. E, no
último sábado, 5, o advogado
Rodnei Gomes de Melo, foi elei-
to presidente do tradicional
Canto do Rio.
Elzita e vários atletas do glorioso Cantusca
Elzita Bittencourt do Valle festejando com associados do clube Frigideira, Mauro Bittencourt e
Homero Vianna Jr
• No dia 19 de outubro de
3013, o poetinha Vinicius de
Moraes completaria 100 anos e
para comemorar essa data tão
importante da música brasilei-
ra, Os Cariocas e Wanda Sá
apresentam o show Bênção Vi-
nicius de Moraes, no Teatro Mu-
nicipal de Niterói, às 21h.
• Fechando a V Mostra de Tea-
tro Infantil, o Teatro Municipal
de Niterói recebe neste sábado
19, às 16 horas, o clássico Pinó-
quio e no domingo 20, às 16
horas, é a vez de João e Maria.
PINÓQUIO, obra do grande
escritor italiano, Carlo Collo-
di, foi adaptada por Eduard
Roessler e está sendo encenada
pelo Grupo Papel Crepon, em
mais uma de suas alegres mon-
tagens. O mais famoso perso-
nagem da literatura mundial
foi um boneco que começou os
seus dias sendo de madeira e
acabou transformando-se em
um menino de carne e osso...
Junto com o Grilo Falante, sua
consciência, Gepeto, seu cria-
dor e pai, alguns vilões e uma
bondosa Fada Azul, tiveram
aventuras imortalizadas pelo
cinema e teatro, sempre encan-
tando crianças e adultos de
todo o mundo.
JOÃO E MARIA
• A história de João e Maria
todo mundo conhece... Duas
pobres crianças, rejeitadas por
sua madrasta, se vêm perdidas
no meio da floresta, indo cair
Os Cariocas e Wanda Sá comemoram
centenário de Vinicius de Moraes
Para comemorar os 100 anos
de Vinicius de Moraes os artis-
tas rendem uma homenagem
especial ao poeta, num show
belíssimo cantando as músicas
mais marcantes de Vinicius,
com arranjos modernos.
Rua XV de Novembro 35,
Centro/Niterói.
O JORNAL SANTA ROSA
FAZ A DIFERENÇA...
V Mostra de Teatro Infantil se despede de Niterói
nas mãos de uma perigosa fei-
ticeira. Na versão apresentada
pela Cia. de Repertório de Tea-
tro Musical, este clássico assi-
nado pelos Irmãos Grimm, é
recontado com um jeitinho
brasileiro; transportada para o
sertão nordestino, a história
toma ares de cordel e repente,
tendo toda a sua trajetória
transformada na realidade de
nosso país. Uma diversão para
crianças e adultos, com garan-
tia de boas gargalhadas! Texto,
direção e coreografias: Marce-
llo Caridade.
Rua XV de Novembro 35,
Centro.
João e Maria
SANTA ROSA2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013 3
SOU CANDIDATO
André Santa Rosa
D
ia desses um ami-
go me intimou:
você é o meu can-
didato! Na hora
não sabia o que
fazer ou dizer. Pensei em
mandá-lo para aqueles luga-
res impublicáveis, mas, por
alguns instantes, fui rela-
xando e, pouco a pouco, as-
similei aquela frase e
perguntei: candidato a quê,
cara pálida?
Aí o meu amigo, com a
cara mais lavada, me disse:
precisamos de pessoas
como você, de mãos limpas,
sem vícios, com ideias novas
e antenado com os problemas
do povo, afinal você é povo!
Por instantes senti meu ego in-
flando e, quando ia começar a
fazer um discurso, lembrei de
tudo que minha mãe me dizia
durante a infância: nunca se
meta com quem não presta,
meu filho!
Aí acordei do meu breve tor-
por, agradeci àquele “mui ami-
go” e fui me retirando daquele
recinto, já a esta altura irres-
pirável. Contudo, confesso que
fui pra casa com aquelas pala-
vras na cabeça. No percurso,
fui remoendo tudo o que ouvi.
Até porque, muitos conhecidos
já me abordaram com estas
ideias, já há alguns anos. En-
tão, em um rompante, decidi:
serei candidato.
Sim, sou candidato, mas não
a cargos eletivos, desses que
me dão prazer em combater.
Não, não quero passar pelas
ruas e ser apontado como la-
drão ou corrupto. Absoluta-
mente não! Sou candidato, na
verdade, a fazer a minha par-
te, como cidadão, no momen-
to de dar meu voto a um
candidato a cargo público. Sou
candidato a buscar os meios de
comunicação e os órgãos públi-
cos responsáveis para denun-
ciar os abusos que maus
policias vêm reiteradamente
cometendo contra pessoas in-
defesas.
Minha candidatura estará de
pé cada vez que eu entrar em
um hospital público, seja de
que esfera governamental for,
e perceber a falta de estrutu-
ra para que os médicos, verda-
deiros heróis da resistência,
possam nos prestar um aten-
dimento com a dignidade que
o contribuinte merece.
Afinal, de que adianta ter
muitos médicos, mas faltar re-
médios, Raio X, macas, serin-
gas e instrumentos daqueles
que só se encontram no Sírio
Libanês (onde são atendidos
os políticos)?
Sou candidato a cobrar des-
tas autoridades (que a mim não
representam) a existência de
uma merenda escolar decente
para que os alunos carentes
possam ter, ao menos, uma boa
alimentação diária. E convi-
do você, leitor/eleitor, cida-
dão que paga os impostos
que são usados para pagar
os salários destas autorida-
des, seja candidato comigo.
Cobre, grite, esperneie, mas
não permita que seu voto
seja usado por inescrupulo-
sos que são alçados ao po-
der e, do alto dos seus
mandatos, legislem e execu-
tem ações em seu próprio
benefício e de seus aparen-
tados. Filie-se à minha ideia
e vamos, de mãos dadas,
rumo a um Brasil mais justo.
André Santa Rosa é Ator
e Advogado
• O prefeito de Niterói, Rodrigo
Neves, e o secretário Municipal
de Saúde, Chico D´Angelo, vi-
sitaram o Hospital Infantil Ge-
túlio Vargas Filho, o Getulinho,
no Fonseca. Rodrigo afirmou
que desde que a unidade pedi-
átrica foi reaberta, em janeiro,
após ficar quase dois anos fe-
chada, atendeu cerca de 60 mil
crianças, sendo 80% só da ci-
dade de Niterói.
O prefeito disse que ainda
este ano começam as obras da
nova emergência do Getuli-
nho. Segundo ele, a construção
vai girar em torno dos R$ 14
milhões, sendo R$ 10 milhões
repassados pelo Ministério da
Saúde e o restante da adminis-
tração municipal. Após a con-
clusão, será iniciada a segun-
da fase da construção do novo
hospital, que vai funcionar em
um prédio moderno, de quatro
andares e ecológico. Para este
momento, o Ministério da Saú-
de liberou R$ 35 milhões.
Rodrigo visitou a emergên-
cia provisória e as enfermari-
as, onde são feitas consultas
de diversas especialidades,
como cardiologia, hematolo-
gia, pneumologia, ortopedia,
endocrinologia, alergia, entre
outras. O prefeito destacou a
qualidade no atendimento.
“Esse módulo provisório é
muito melhor que qualquer uni-
Prefeito de Niterói e secretário de Saúde visitam GetulinhoRodrigo Neves e Chico D’Angelo vistoriam emergência e enfermarias, revelando que unidade vai se tornar referência
dade de saúde. É extremamente
gratificante ouvir os relatos des-
sas mães sobre a importância
da reabertura do Getulinho. O
fechamento da emergência pedi-
átrica foi um passivo que a nova
gestão da prefeitura herdou, as-
sim como a população de Nite-
rói. Mesmo diante de todas as
dificuldades, determinamos
como prioridade a reabertura
desta unidade”, disse.
O prefeito afirmou que a
construção de um novo Getu-
linho é necessária porque a
atual unidade não atende as
exigências do Ministério da
Saúde no que diz respeito à
arquitetura e salas de atendi-
mento. Com isso, segundo ele,
a Prefeitura não recebe recur-
sos do SUS (Sistema Único de
Saúde) do Ministério da Saú-
de para custeio mensal (paga-
mento de médicos, enfermei-
ros e medicamentos).
“Para manter a estrutura
do Getulinho, a Prefeitura
gasta atualmente R$ 2,5 mi-
lhões”, disse ele, acrescentan-
do que espera tornar o Getuli-
nho em uma referência em pe-
diatria no Brasil.
Segundo Rodrigo, recente-
mente três unidades munici-
pais passaram a receber recur-
sos do Ministério da Saúde
para custeio. Desde agosto, o
Hospital Municipal Carlos
Tortelly, no Bairro de Fátima,
recebe R$ 2 milhões mensais.
A Policlínica do Largo da Ba-
talha e a Unidade de Urgência
Mario Monteiro, em Piratinin-
ga, também passarão a receber
R$ 1 milhão para o custei.
“Tudo isso graças ao relacio-
namento da atual administra-
ção com o governo federal, a
consistência técnica dos proje-
tos. Com esses 3 milhões para
custeio por mês, a Prefeitura
consegue desonerar o orça-
mento para investir em outras
áreas da saúde”, explicou.
Mães que levaram seus fi-
lhos para serem atendidos no
Getulinho fizeram elogios. É o
caso da dona de casa Shirley
Rodrigues Nascimento, de 44
anos, moradora de Santa Bár-
bara. Seu filho Caíque, de
nove anos, sofre de bronquite.
Foto: Luciana Carneiro
Rodrigo Neves e o secretário Chico D´Angelo conversam com “mamãe” e sua pequena filha, durante visita ao Hospital
Infantil Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, no Fonseca. Desde que a unidade pediátrica foi reaberta, em janeiro, já
atendeu cerca de 60 mil crianças, sendo 80% só da cidade de Niterói
SALMO 91,1
“AQUELE QUE HABITA NO ESCONDERIJO DO ALTÍSSIMO DESCANSARÁ...”
Nádia Carneiro
Editora Chefe: Maria Sílvia de Souza Tani (15428 MT)
Diretora: Maria Sílvia de Souza Tani
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Distribuição: Ernesto Guadelupe
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• Pendotiba • Santa Rosa • São Domingos • São Francisco • Região Oceânica • Vital Brazil etc...
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 20134
CARTAS... CARTAS... CARTAS... CARTAS...
LAMENTÁVEL — Gostaria
de pedir ao prefeito de Niterói
que mande repor a ilumina-
ção pública em alguns pontos
da Região Oceânica. Onde
moro, por exemplo, em frente
a esse ponto de luz defeituoso
(Rua Mirene Abigail Santa
Rosa, antiga Rua 14, Lote 11,
Argeu Fazendinha, Serra
Grande/Itaipu) tem um ponto
de luz, no final da rua, que
está há mais de seis meses
com a lâmpada queimada,
apesar dos diversos pedidos
feitos para o reparo. Simples-
mente, até agora, nada foi fei-
to! O sentimento é de abando-
no total!!!
Amarildo Alves – Itaipu
LÁSTIMA — Até quando su-
portaremos o caos que se ins-
talou no trânsito da cidade de
Niterói? Já desisti de sair utili-
zando carro, tamanha a demo-
ra que ocorre em pequenos
trechos. A cidade está inflada,
sem nenhuma infraestrutura
para receber esse trânsito. E
nós, niteroienses, cada vez
com menos direitos em nosso
ir e vir.
Yêda Maria Costa – Icaraí
ALÔ, AUTORIDADES! —
Chamo atenção das autorida-
des para a prática nefasta que
se alastra pela cidade. Ciclis-
tas transitam pelas calçadas a
toda velocidade, não respei-
tando os que nelas transitam.
Algo deve ser feito urgente-
mente, antes que um grave
acidente ocorra. Além das bi-
cicletas vemos motos, que sem
nenhuma cerimônia invadem
nosso espaço. Vamos dar um
basta a essa falta de respeito
aos direitos do cidadão?
Thomas Bastos – Santa Rosa
NOTA 10!!! — Parabéns ao
Jornal Santa Rosa por sua ex-
celente equipe e direção da
jornalista Sílvia Tani. A cada
quinzena o leitor é presentea-
do pelo que existe de melhor
em termos de informações jor-
nalísticas em um jornal de
bairro. Excelente conteúdo.
Ruy dos Santos – Centro
SUCESSO — Parabéns ao
Jornal Santa Rosa, sempre
imparcial e inteligente! Ado-
rei a matéria do jornalista
João Direnna sobre a saúde,
bem escrita, elucidativa, um
retrato perfeito dos nossos
dias. Como é difícil conseguir
um ortopedista, fazer uma fi-
sioterapia na coluna, já que
nem o básico consigo. Remé-
dio, fralda descartável, é uto-
pia, propaganda enganosa!
Parabéns, Sílvia, por ter em
seu jornal um profissional
tão lúcido e corajoso em ex-
por as verdades!
Irinna Posenato – Ingá
Ex-diretores da ESA serão homenageados nas
comemorações dos 25 anos da Constituição• A OAB/Niterói inaugura
dia 24 de outubro, às 17 ho-
ras, a galeria de fotos dos seis
ex-diretores da Escola Superi-
or de Advocacia Márcio Bran-
dão Ribeiro, em mais uma ini-
ciativa para escrever a histó-
ria da instituição e deixá-la
registrada para gerações futu-
ras. “Hoje a OAB Niterói não
tem memória, que começou a
ser construída por um grupo
de pesquisadores”, comentou
o presidente Antonio José Bar-
bosa da Silva.
A cerimônia contará com a
presença dos presidentes da
OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, e
da OAB/Niterói; do diretor-te-
soureiro da OAB/RJ, Luciano
Bandeira, e do presidente da
Caarj, Marcelo Oliveira, além
do diretor geral da ESA, Carlos
Alberto Lima de Almeida, que
propôs as homenagens ao pre-
sidente da OAB/Niterói.
O primeiro diretor geral da
ESA foi Lionil da Silva Mello.
Depois vieram Luciene Salda-
nha Araújo Ribeiro, Vargas
Vila Cruvello D’Ávila, José
Gonçalo Rodrigues, Rogério
Carlos Pedrosa Travassos e
Fernando José Dias.
Segundo Lionil da Silva Me-
llo, a ESA da OAB/Niterói sur-
giu da necessidade dos advo-
gados de se aprimorarem e se
atualizarem. “Eu havia me
aposentado como juiz do Tra-
balho e percebi que os colegas
estavam carentes de atualiza-
ção. Comecei a ministrar o cur-
so de Direito do Trabalho e,
outros colegas, de Direito Civil
e Processo Civil, no auditório
da entidade, no 11º andar. A
aceitação foi tão grande que
culminou com a criação da
ESA/Niterói, no 9º andar da
OAB/Niterói”, recorda. Lionil
Mello, que no dia 12 completou
87 anos, também seguiu a car-
reira de jornalista nos jornais
Diário do Povo, Diário Flumi-
nense, Diário de Notícias e Úl-
tima Hora.
• A Comissão de Educação da
Alerj vai apresentar emenda ao
Orçamento do Governo do Esta-
do de 2014 garantindo verbas
para a Secretaria Estadual de
Educação apoiar os municípios
frente ao desafio da universaliza-
ção da educação infantil a partir
de 2016. O deputado Comte
Bittencourt (PPS), presidente da
comissão, afirmou que grande
parte dos municípios não tem
condições de, sem ajuda do Es-
tado, cumprir a lei federal que
determina a universalização da
educação infantil.
A audiência pública realizada
pela comissão ouviu secretários
municipais de Educação que pe-
diram a ajuda do Governo do Es-
tado. A Constituição Federal, in-
clusive, determina que as três
esferas da federação têm respon-
sabilidade solidária em relação à
universalização do segmento.
Segundo a coordenadora de
Integração Municipal da Secre-
taria de Estado de Educação
(Seeduc), Rita Manhães, o go-
verno está tentando auxiliar os
municípios em suas demandas
mais urgentes. “Uma das medi-
das que temos adotado é a ges-
tão compartilhada de escolas,
em que o município passa a usar
Emenda garante verbas
para Educação Infantil
o espaço físico das unidades
estaduais”, disse Rita Manhães.
O secretário de Finanças da
União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação, Osório
Luis, disse que as prefeituras
precisam de apoio para planejar
a implantação da nova rede que
atenderá à Educação Infantil. Ele
alertou que é necessário se di-
mensionar a demanda de vagas
para o segmento e que, para
isso, é preciso cumprir a Lei
4528, de 2005, de autoria de
Comte, que obriga o Estado a re-
alizar o censo escolar.
Comte, que se comprometeu
a pedir ao Ministério Público que
negocie com a Secretaria de
Educação a realização do censo,
lembrou que o Estado responde
solidariamente com a União e os
municípios pela responsabilida-
de de oferecer vagas no seg-
mento. “O problema dos Secre-
tários de Educação do Estado é
que eles normalmente vêm a
Educação como despesa e não
como investimento”, criticou
Comte, lembrando que, em
2008, defendeu que o Estado
mantivesse algumas escolas de
Educação Infantil para servirem
também como polo formador de
professores no interior.
Comte Bittencourt
SANTA ROSA 52a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013
• As 19 famílias que ocu-
pavam o prédio conhecido
como “Esqueleto da Rioda-
des”, no Fonseca, deixaram
o local após assinarem um
termo de compromisso que
lhes garantiram, além de
uma indenização financei-
ra, um acordo firmado com
a Prefeitura de Niterói que
concebe a cada núcleo fa-
miliar uma unidade no
conjunto habitacional Zil-
da Arns.
A empresa vencedora da
licitação que irá implodir o
prédio, já cercado por tapu-
mes, é a Global Rio Vendas
e Serviços Ltda, após os es-
tudos que definirão as for-
mas e as normas de segu-
rança no entorno para a
demolição. Quanto ao des-
tino do terreno, o prefeito
Rodrigo Neves buscará
atender à legislação ambi-
ental e ouvir os moradores
da adjacência, uma vez
que a área é margeada por
um canal.
O coordenador da ação,
Leonardo Reis, Secretário
Esqueleto da Riodades será implodido
Regional da Zona Norte da
cidade, em conjunto com a
Prefeitura de Niterói, destacou
a sua luta na busca de solu-
ções para o problema desde a
época em que liderava o movi-
mento comunitário da Rioda-
des e, ainda, o atual prefeito
ocupava o cargo de vereador.
Moradora no “Esqueleto”
durante 15 anos, Sueli Mene-
zes comemora o fato ressal-
tando que somente agora
“poderá viver em paz com a
família”. Ao final feliz do
processo, o secretário Leo-
nardo Reis entende que a
missão cumprida por parte
de sua coordenadoria e Pre-
feitura faz jus a que pessoas
passem a viver com digni-
dade e com mais segurança.
Leonardo Reis e Rodrigo Neves
• O Sindicato dos Lojistas do Co-
mércio de Niterói (Sindilojas/Ni-
terói) ingressou na quinta-feira,
10, com Ação Civil Pública na 7ª
Vara Cível de Niterói, visando
isentar comerciantes do recolhi-
mento de multas, juros e correção
monetária sobre boletos que não
tenham sido pagos durante a gre-
ve dos bancários.
Tendo como ré a Federação dos
Bancos (Febraban), o processo nº
0056579-06.2013.8.19.0002 reque-
reu liminar para proibir cobrança
de multa, juros e correção mone-
tária sobre boletos bancários
vencidos do dia 19/09 até o tér-
mino da greve dos bancários;
bem como a utilização destes
mesmos títulos para protesto e/
ou inclusão do nome do comerci-
ante nos cadastros restritivos de
crédito sob pena de multa diária
de R$ 50.000,00".
O presidente do Sindilojas, José
Luiz Pascoal, destaca a importân-
cia da iniciativa: “É em momen-
tos assim que o comerciante mais
precisa de sua entidade de clas-
se”, diz. “O que o nosso Sindicato
está fazendo é justamente agir em
defesa da categoria, numa situa-
ção que afeta principalmente os
lojistas de pequeno porte”, expli-
ca Pascoal.
Já o vice-presidente do Sindilo-
jas, Charbel Tauil, reforça: “Que-
remos resguardar os direitos dos
comerciantes estabelecidos em
nossa cidade. Dependendo do va-
lor do boleto, nem sempre o lo-
jista tem como pagá-lo em termi-
nais eletrônicos ou via Internet,
não sendo justo, portanto, a apli-
cação de multas, juros e correção
monetária num momento como
este, de greve bancária em todo o
país”, comenta Charbel.
PREJUÍZOS IRREPARÁVEIS
– “Se a greve causa distúrbios para
muitos, imagine para o comerci-
ante que deve estar sempre com os
seus compromissos em dia, princi-
palmente no que diz respeito ao
pagamento de boletos bancários,
de qualquer natureza, não dispon-
do todos eles dos meios alternati-
vos existentes para saldar estas
obrigações”, argumenta a ação
movida pelo Sindilojas por meio
dos advogados Ângelo Hippertt e
Renato Freitas, do escritório Frei-
tas & Freitas Advogados Associa-
dos. “Deve ainda ser levado em
consideração que a falta de paga-
mento de um título possibilita a
inscrição do nome do devedor
nos denominados cadastros res-
tritivos de crédito e isto para um
comerciante se reveste em prejuí-
zo irreparável ou no mínimo, de
difícil reparação. É notório, por-
tanto, os prejuízos que podem
vir a ser causados, como é notó-
rio também que a controvérsia
em discussão entre bancários e
banqueiros não podem gerar pre-
juízos a terceiros”, assinalam os
advogados dos lojistas.
Sindilojas Niterói entra na
Justiça contra a Febraban
• O Ministro da Pesca e
Aquicultura, Marcelo
Crivella recebeu na se-
gunda-feira, 7 de outu-
bro, o título de Cidadão
Niteroiense, por inicia-
tiva do vereador Pastor
Ronaldo, reunindo na
CMN centenas de auto-
ridades, lideranças polí-
ticas e evangélicas do
Estado do Rio, entre
elas o secretário estadu-
al de Desenvolvimento
Regional, Abastecimento e Pesca,
Felipe Peixoto.
Bem humorado, Crivella, que
também é senador e bispo, lem-
brou dos seus anos como missio-
nário na África e contou detalhes
de sua conversa com a presidente
da República, Dilma Roussef
quando foi convidado a assumir o
ministério. “Fui sincero com ela e
disse que a única ligação minha
com o assunto era meu nome:
Marcelo Crivella começa com
mar e termina com vela. Mas te-
Ministro Crivella recebe
título de Cidadão Niteroiense
nho aprendido muito ao longo
desse tempo e tenho procurado
dar o meu melhor”, enfatizou.
Autor do decreto legislativo
que tornou o ministro cidadão da
cidade, o Pastor Ronaldo enume-
rou uma série de iniciativas que
Crivella, como ministro e líder
político do estado vem oferecendo
a Niterói. “Além de sua participa-
ção à frente do ministério, o Bispo
Crivella é um homem que zela
pela família e pelo bem comum. É
um exemplo para todos nós”.
Foto: Sergio Gomes
Pastor Ronaldo e Marcelo Crivella
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 20136
O JORNAL SANTA ROSA FAZ A DIFERENÇA...
• Com o objetivo de oferecer
um Natal sem fome, digno e
mais feliz a milhares de famíli-
as em situação de vulnerabili-
dade social, a Legião da Boa
Vontade promove, tradicional-
mente, a campanha Natal Per-
manente da LBV—Jesus, o Pão
Nosso de cada dia!. A iniciativa
pretende arrecadar mais de
900 toneladas de alimentos
não perecíveis, que serão en-
tregues, em cestas, a mais de
50 mil famílias atendidas pe-
los programas socioeducacio-
nais da LBV e as apoiadas por
organizações parceiras da ins-
tituição. Para atingir essa
meta, a LBV conta com o apoio
de colaboradores e voluntári-
os, bem como de artistas, es-
portistas e personalidades da
mídia que buscam despertar
na população o espírito de
Fraternidade Ecumênica e mo-
bilizá-la à solidariedade.
Cada cesta é composta de
arroz, feijão, óleo, açúcar, leite
em pó, macarrão, farinha de
mandioca e de trigo, fubá, goi-
abada, gelatina, massa para
bolo, extrato de tomate e sal. A
entrega ocorrerá entre os dias
9 e 22 de dezembro, o que ga-
Mobilização solidária
por um Natal mais feliz
rantirá a essas pessoas um
Natal melhor, bem como a en-
trada de um novo ano com
maior esperança. As doações
podem ser feitas pelo site
www.lbv.org ou a uma das
unidades da LBV no Brasil.
CAMPANHA DO NATAL
PERMANENTE
• Movida pelo ideal de Frater-
nidade que a sustenta, senti-
mento inspirado dos ensina-
mentos das palavras e atos de
Jesus, o Cristo Ecumênico, a
LBV trabalha, desde seus pri-
mórdios, para melhorar a qua-
lidade de vida dos menos fa-
vorecidos. Já na década de
1940, iniciou uma campanha
diária e ininterrupta contra a
fome e a pobreza, instituindo
seu Natal Permanente. A par-
tir daí, além do amparo ime-
diato e da constante atuação
nos campos da educação e da
promoção social, que vêm mu-
dando o destino de milhares
de pessoas em todo o país, a
LBV tem tradicionalmente
mobilizado a população a fim
de proporcionar um Natal me-
lhor às famílias em situação
de pobreza.
Melanina Carioca
• A Comissão Parlamentar de
Inquérito que apura possíveis
irregularidades no transporte
público de passageiros em Ni-
terói decidiu realizar duas reuni-
ões itinerantes que irão aconte-
cer na Região Oceânica e no
Largo da Batalha, em Pendoti-
ba. O objetivo é ouvir a popula-
ção e colher depoimentos que
possam contribuir com o relató-
rio final da CPI. A primeira reu-
nião será no dia 25 de outubro,
no Colégio Itapuca, em Pirati-
ninga, às 17h30, e a segunda,
no dia 28, também às 17h30, no
Largo da Batalha em local ain-
da ser definido pelos membros
da comissão.
Na última segunda-feira,
dia 14, na sua décima primei-
ra reunião, os membros da
CPI dos ônibus ouviram o pro-
curador Bruno Navega, que
esteve à frente da Procurado-
ria-Geral do Município entre
2009 e 2012. Navega disse
que, antes da atual concessão,
nenhum dado relativo ao rea-
juste das tarifas passava pela
análise técnica da PGM.
Navega informou, ainda,
que por decisão do Ministério
Público e para a implantação
do Projeto Jaime Lerner, era
necessária nova licitação de li-
nhas de ônibus. Sem se esqui-
var de qualquer pergunta, o
ex-procurador disse que, nas
CPI dos Ônibus vai fazer
reuniões itinerantes
Navega diz que Procuradoria atuava apenas de forma técnica
reuniões em que participou,
nunca viu o ex-secretário José
Roberto Mocarzel discutindo
reajuste de passagens e que
planilhas “jamais passaram
pela PGM” durante sua gestão
na Procuradoria.
No caso da Auto Viação Ara-
çatuba, o procurador ressaltou
que deu parecer favorável à en-
trada da empresa na TransNit
por estar prevista no contrato a
locação de frota pelo consórcio
vencedor. “Foi um ato plena-
mente legal, poderiam ter loca-
do de qualquer outra empresa”,
enfatizou. Sobre o critério de
adotar ou não como referência a
menor tarifa para pontuar no
edital, Navega foi claro ao afir-
mar que “foi uma decisão políti-
ca do governo”.
SAÚDE EM DEBATE – Nes-
ta sexta-feira 18, às 18 horas, o
plenário da Câmara de Verea-
dores vai debater em audiência
pública a reabertura da emer-
gência do Hospital Universitá-
rio Antônio Pedro, hoje atenden-
do apenas pacientes encami-
nhados por unidades de saúde.
Entre outras autoridades foram
convidados o secretário munici-
pal de Saúde, Chico D'Ângelo;
o diretor-geral do Huap, Tarcísio
Rivello; e o reitor da Universida-
de Federal Fluminense (UFF),
Roberto Salles.
Foto Sergio Gomes
Bruno Navega, ex-procurador do município, depõe na CPI dos Trans-
portes, presidida pelo vereador Bruno Lessa
SANTA ROSA 72a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013
• Mais de três mil pessoas esti-
veram na quadra da Viradouro
para participar da coroação da
modelo Raíssa Machado como
Rainha da Bateria da vermelha
e branca de Niterói. A festa, que
contou com show do Grupo
Sambaí, da banda do Cordão do
Bola Preta e dos ritmistas do
mestre Pablo foi prestigiada
por diversas rainhas de bateria
de outras escolas, entre elas, Vi-
viane Araújo, da Unidos do Sal-
gueiro, Ana Paula Evangelista,
da Mocidade Independente de
Padre Miguel e Solange Gomes,
Rainha da Escola de Samba Por-
to da Pedra, de São Gonçalo.
Dandara Oliveira, ex-rainha
da Viradouro, passou a faixa
para Raíssa Machado e Viviane
Araújo colocou a coroa na nova
rainha da escola de Niterói
que, este ano, vai para a Mar-
ques de Sapucaí, homenagean-
do a cidade. “É um momento
Viradouro tem nova
Rainha da Bateria para
Carnaval de 2014
Raíssa Machado é coroada na presença
de mais de três mil pessoas
Viviane Araújo e Raíssa Machado
Fotos: Sergio Gomes
A Viradouro tem nova rainha, Raíssa
Machado
Viviane Araújo, Raíssa Machado, integrantes da Escola e o vereador Paulo
Bagueira vestindo a camisa que homenageia a nova rainha
único na minha vida e estou
muito feliz em poder represen-
tar esta escola e estar à frente
desta bateria nota 10 do mestre
Pablo. Vamos estar unidos, tra-
balhando para colocar a Vira-
douro de volta ao grupo especi-
al da Marquês de Sapucaí”, dis-
se Raíssa emocionada e sendo
bastante aplaudida por todos
que estavam na quadra.
O presidente da Viradouro,
Gustavo Clarão, o mestre da ba-
teria, Pablo, o Rei Momo de Ni-
terói, Jair Ribeiro e a primeira
princesa do carnaval da cidade,
Elisângela Vieira e Andrezinho,
do Grupo Molejo, também esti-
veram na quadra da Viradouro,
prestigiando a coroação, além
de diversos políticos como o
presidente da Neltur, Paulo
Freitas, vereadores e o presi-
dente da Câmara, Paulo Baguei-
ra que é casado com Raíssa, a
nova Rainha da escola.
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 20138
• A escritora e roteirista niteroiense Belvedere Bruno em
visita ao belíssimo Museu de Arte do Rio, na Praça Mauá,
Centro. No Rio as opções de museus e centros culturais,
cada vez maiores, nada deixam a desejar aos mais exigen-
tes dos turistas. Um programa imperdível!
E o amor venceu, como sempre...
ANIVERSÁRIO SURPRESA — Foi na casa de samba “Toca da Gambá” que amigos se
reuniram para o festejar o aniversário de Maria Célia Vasconcelos, secretária do Executivo
Municipal, entre eles, Verena Andreata, secretária Municipal de Urbanismo de Niterói ao
lado do marido, que compareceram para prestigiar a aniversariante. Registramos para dese-
jar felicidades a Maria Célia!!!
• Faina e Paulo Tenente,
empresário do setor naval,
após 24 anos juntos e feli-
zes resolveram selar essa
união (civil e religiosa), com
linda cerimônia nos salões
do IF, provando que “Existe um
lugar onde tudo é possível, onde o
amor é verdadeiro, onde não existe
um preço a pagar, onde tudo se
conquista, nada se compra, onde os
dias são calmos e só se ouve verda-
des, onde se dorme um sono de
paz e todos os amanheceres são
lindos, este lugar se chama co-
ração. É neste lugar que eles se
guardam”. Felicidades ao
casal!!!
TARDE DE MPB SOLIDÁRIA — A Associação SerUmano Solidário promove mais uma tarde de
MPB ao vivo em prol dos menos favorecidos. Será neste sábado 19, a partir das 15h, cuja entrada
será R$ 10 e um brinquedo novo para doação às crianças carentes no Natal, e mais uma vez no
palco oferecido pela Toca da Gambá, Rua Carlos Gomes 23, Barreto (a rua da Leroy Merlin)
SANTA ROSA92
a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013
• No cerimonial da Federação Brasileira dos Acadêmicos das
Ciências Letras e Artes – FEBACLA – instituição incentivadora
das Artes e Cultura, várias personalidades do mundo acadê-
mico foram homenageadas, entre elas, a escritora, poeta e ati-
vista sociocultural, Janaína da Cunha – bisneta de um dos
maiores ícones da nossa cultura e literatura, Euclides da Cunha
- outorgada pelo Diretor e Professor Dr. Alexander Comnéne
Palaiologos, com a Medalha Qualidade Ouro. A poeta é ideali-
zadora e coordenadora do Identidade Cultural, um projeto
originário de uma ideologia de liberdade e independência,
tendo a arte como elemento transformador – A poesia das ruas
– em suas diversas linguagens, escrita, falada, visual, musica-
lizada e etc. Esse é um legado de Euclides da Cunha, um dos
maiores poetas, escritores e ativistas socioculturais do Brasil.
LANÇAMENTO BENEFICENTE — Marcelo Amim, Vânia Erthal Rocha, Juliana e Gustavo Amim
prestigiaram o lançamento do livro Jornalismo, Política e Outras Paragens, do escritor Célio Erthal
Rocha, cuja renda beneficiou o Orfanato Santo Antonio e a Casa Maria de Magdala, obras filantró-
picas de Niterói.
• Sylvia Bandeira, atriz co-
nhecida por seus 35 anos de
profissão, cultura e elegân-
cia, acaba de lançar seu pri-
meiro livro de memórias,
Mamãe Costura e Esta Noite
Vou Te Ver, com orelha assi-
nada pelo escritor e psica-
•• Neste domingo 20, às 12h,
diretoras e voluntárias da Asso-
ciação dos Amigos e Amigas da
Mama (Adama) apoiarão o bobó
comunitário promovido pela
Colônia de Pescadores de Juruju-
ba, na Capela de São Pedro. O
almoço solidário, que acontece
há sete anos, terá renda arrecada-
da para reconstrução do telhado
Retorno às Origens
RECOMENDO:
da capela, construída no século
XVII pela Ordem dos Carmelitas
e só reformada uma única vez,
em 1945, com ajuda de Linda de
Castro, dona na época do Cassi-
no Icarahy.
•• A fundadora da Adama, a
Mastologista Thereza Cypreste,
será uma das homenageadas da
Associação Médica Fluminense
em seu tradicional café da ma-
nhã colonial de congraçamento
pelo Dia do Médico, nesta sexta-
feira 18, precedido de missa às
8h na Capela São Lucas (Av. Ro-
berto Silveira 123). Foi unânime
a decisão da diretoria encabeça-
da por Benito Petraglia, em con-
ceder a ela o título de Personali-
dade Médica do Ano/2013, em
“reconhecimento aos relevantes
serviços prestados no exercício
da Medicina”.
•• Está confirmado o show Ami-
gas da Vida, de encerramento do
Outubro Rosa, no dia 29, às 19h,
com as talentosas cantoras Julia-
na Maia, Gabi Buarque e Nina
Wirtti no Teatro Eduardo Krai-
chete, na Associação Médica
Fluminense. Ingresssos a R$ 10,
mais uma lata de leite em pó. Os
valores arrecadados vão para as
ações da Associação dos Amigos
e Amigas da Mama (Adama) e os
alimentos serão entregues à
ONG Niterói + Humana, para
crianças carentes.
Foto: Ulisses Franceschi
••• Noite de Estrelas •••nalista Luiz Alberto Py. No li-
vro, a atriz conta histórias de
toda uma vida envolvida com as
artes, memórias de seus bons
tempos de criança, revela sua vi-
são de mundo durante a adoles-
cência, as conquistas como mu-
lher, o reconhecimento na pro-
fissão. O lançamento aconte-
ceu na Livraria da Travessa
Ipanema, reunindo inúmeros
artistas e personalidades da
vida cultural.
Na foto de Cristina Grana-
to: Sylvia Bandeira e a jorna-
lista Márcia Peltier.
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 201310
CULTURA ALBERTO ARAÚJO
•• Os advogados Artur Leão
Azevedo e Fernando Nery são
os novos integrantes das comis-
sões da Advocacia Pública, pre-
sidida por José Pamplona, e de
Direito Eleitoral e Reforma Políti-
ca, por José Alzimé, da OAB/
Niterói. Ambos desfrutam de
conceito elevado no mundo polí-
tico. Fernando Nery, inclusive, já
exerceu o mandato de vereador,
ao lado de Alzimé.
•• A Sala de Cultura Leila Diniz
e a autora Angela Gemesio convi-
UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS... UMAS & OUTRAS...
dam para em primeiro ato, lança-
mento do livro Você Foi o Momento do
Meu Amor, e em segundo ato frag-
mentos da peça do mesmo livro, no
dia 29 de outubro, terça-feira, às
19h, à Rua Heitor Carrilho 81- Centro.
•• O governo do Rio de Janeiro, a Se-
cretaria do Estado de Cultura, a
Fundação Anita Mantuano de Artes
do Estado do Rio de Janeiro, a Supe-
rintendência de Museus, o Museu
do Ingá e o Museu Antonio Parreiras
convidam para a fundação da Asso-
ciação do Museu Antonio Parreiras
e para a Exposição “Antonio Parrei-
ras e Seu Museu”, com curadoria de
Kátia de Marco, Paulo Knauss e Pe-
dro Vasquez. Visitação até 21 de ja-
neiro/2014, de terça a sexta, das
12h às 17h, aos sábados, domingos
e feriados, das 13h às 17h. Rua Pre-
sidente Pedreira 78, no Ingá.
•• O Sindicato dos Condomínios de
Niterói e São Gonçalo, realizará, na
sede do Senac, à Rua Almirante Teffé
680, um Encontro de Síndicos no dia
9 de novembro, das 9h à 17h. A ins-
crição deverá ser feita através do site
www.sincond.com.br/encontr//. O
participante deverá levar dois quilos
de alimentos não perecíveis para do-
ação às instituições sociais. Na opor-
tunidade serão discutidas regras de
segurança e prevenção dentro dos
condomínios.
•• A escritora e roteirista Belvedere
Bruno aniversariou quinta-feira, dia
17, em clima descontraído, prome-
tendo novidades para o próximo ano.
•• O Presidente da AMF, Benito Pe-
traglia e sua diretoria convidam
para o tradicional “Baile do Médi-
co”, com show do cantor Elymar
Santos, a ser realizado, dia 25,
sexta-feira, às 21h, no Praia
Clube São Francisco (Estrada
Leopoldo Fróes 700).
•• A revista comemorativa aos
40 anos do Instituto Histórico e
Geográfico de Niterói, já se en-
contra em fase de impressão.
Idealizada e organizada pela
presidente da entidade, Franci
Machado Darigo, será publicada
pela Imprensa Oficial do Estado
do Rio de Janeiro. Aguardem!
• Os professores Francisco To-
masco de Albuquerque e Már-
cia Zveiter de Albuquerque,
respectivamente, Presidente e
Vice-Presidente do Círculo Mo-
nárquico Dom Pedro II de Ni-
terói, em animado encontro
com o Dr. Ângelo Oswaldo de
Araújo Santos, Presidente do
IBRAM, Instituto Brasileiro de
Museus, durante a abertura do
Seminário Internacional sobre
os Vice-Reis no Rio de Janeiro
– 250 anos, promovido pelo
Museu Histórico Nacional, no
Rio de Janeiro, entre os dias 7 e
10 de outubro.
EM TEMPO: Brevemente, a
instalação do Museu Histórico
da Vila Real da Praia Grande e
da Imperial Cidade de Niterói,
pelo qual, Albuquerque vem se
empenhando há, pelo menos, 6
Encontro de
Mestres
Foto: Roberto Alves
Francisco Tomasco de Albuquerque e Márcia com o Dr. Ângelo Oswaldo de
Araújo Santos
anos, havendo já conquistado
várias etapas relevantes desse
projeto, de importância funda-
mental para o conhecimento
histórico factual e desenvolvi-
mento cultural da comunidade
acadêmica de Niterói. Albu-
querque assevera que esse Mu-
seu Histórico surge com um
atraso de, pelo menos, 50 anos,
se levarmos em conta que Ni-
terói foi, por muitos anos, capi-
tal da Província e, após, do Es-
tado do Rio de Janeiro e nada
se fez nesse sentido ao longo
de todo esse tempo.
• Cantora sobe ao palco no sá-
bado, 26 de outubro, para home-
nagear com sua voz e
interpretação únicas o mais po-
pular e brasileiro de todos os
gêneros musicais. Leila gravou
inúmeros sambas nos seus quase
20 discos dedicados à música
popular brasileira. Neste novo
show, a cantora passeia por um
repertório de sambas inesquecí-
veis de criadores como Dorival
Caymmi, Almir Guineto, Luiz
Carlos da Vila, Paulinho da Vio-
la, Jorge Aragão, Zeca Pagodi-
nho e Dona Ivone Lara, entre
Leila Pinheiro
no Municipal
de Niterói
tantos outros. Leila também
interpreta obras primas que fize-
ram sucesso nas vozes de Clara
Nunes, Elis Regina, Roberto
Ribeiro e Alcione, por exemplo.
Show imperdível!!!
Rua XV de Novembro 35,
Centro/Niterói.
O CLUBE DOS FEIOS &
OUTRAS HISTÓRIAS
EXTRAORDINÁRIAS — Sucesso
quando publicado pela primeira
vez em 1994, O Clube dos Feios &
Outras Histórias Extraordinárias
chega agora às mãos de uma nova
geração de leitores brasileiros na
reedição com o selo da 7Letras. A
coletânea reúne alguns dos
melhores contos do escritor Carlos
Trigueiro, no qual se destacam o
senso de humor, a aguda
observação da realidade e a
agilidade na arte de narrar que
caracterizam a sua escrita. A
combinação precisa de acidez,
perspicácia e reflexão filosófica
marcam contos como “O Clube
dos Feios”, “Metempsicose” ou “O
Último Missivista”. “O Homem
Que Perdeu o Dia a Dia” e “A
Lenda do Homem Letrado”, são
outras histórias que se destacam
nessa coletânea que pontua a
estreia de um autor de talento raro
no contexto literário nacional.
Fotos: Belvedere Bruno
• O Acadêmico Sávio Soares
de Sousa – escritor e poeta
consagrado, autêntico ícone
da Literatura Nacional – su-
perlotou as dependências do
Auditório Amaury Pereira
Muniz, dia 9 deste mês, na
solenidade em que recebeu o
título de Intelectual do Ano
2013, outorgado pelo Grupo
Mônaco de Cultura – tendo à
frente o livreiro e biobiblió-
grafo Carlos Mônaco – em
sessão conjunta com a Acade-
mia Niteroiense de Letras,
presidida pela Acadêmica
Márcia Maria de Jesus Pessa-
nha. A saudação ao
homenageado constou de
belíssimo discurso do tam-
bém Acadêmico Aníbal
Bragança.
Sávio Soares de Sousa,
como sempre acontece, en-
cantou a plateia ao pronun-
ciar seu agradecimento,
ocasião em que revelou, até
mesmo, aptidões de exce-
lente ator, num hipotético e
genial diálogo com o espíri-
to do livreiro Silvestre Mô-
naco – fundador da Livraria
Ideal e pai de Carlos Môna-
co – e, em vida, seu frater-
no amigo e incentivador.
Sávio lembrou passagens
importantes, curiosas e até
humorísticas testemunhadas
no ambiente literário, tor-
nando, além de emotiva,
muito agradável e divertida
a tarde solene.
Sávio Soares de Sousa faz
humor e provoca emoção
como Intelectual do Ano 2013
Sandro Rebel, Sávio Soares de Sousa e
Eneida Fortuna
Sávio Soares de Sousa
SANTA ROSA 112a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013
N
avegava por ondas
do infinito mar de
vários marinheiros.
Todos interagiam
em seus barcos
pequenos ou grandes, lentos
ou rápidos. O ziguezaguear
das embarcações não confun-
dia nem a mim e nem aos
demais, apenas intrigava aos
que jogavam a âncora para
observar o congestionado e
fluído trânsito.
Todos eram solícitos e in-
formação nunca era demais,
por isso havia uma constante
necessidade de ler em voz
alta a mensagem dentro de
qualquer garrafa que fora
lançada por alguém naquele
mar. Juras de amor, aconteci-
mentos do dia a dia, derrotas
de uns, vitórias de outros.
Tudo era para ser ouvido,
lido, compartilhado e trans-
formado em velho rapida-
mente, afinal, notícia lida já é
notícia velha. A escrita no
presente camufla, mas não
esconde o pretérito que
carrega.
Neste infinito mar de
Diário de bordo
vários marinheiros, muitas cor-
rentes marítimas levavam as
mesmas pessoas quase sempre
às mesmas ilhas. Essas corren-
tes oceânicas, aliás, eram cria-
das pelos próprios marujos que
as utilizavam. Eram visíveis de-
vido a uma recorrência diária de
caminho e inibiam o olhar, de
quem a escolhia, para a vastidão
que este oceano oferece. Poucos
realizavam rotas de fuga, mas o
hábito criado e o medo por des-
cobrir novas ilhas acabavam
fazendo essas pessoas retorna-
rem as calmas e tranquilas
correntes.
O trânsito intenso dessas fro-
tas de todos os portes provoca
afrontamentos. Alguns cativando
plateias, outros na discrição de
mensagens trocadas através de
um pombo-correio bem-treinado.
Claro que os conflitos assistidos
viram mensagens em novas gar-
rafas lançadas ao mar. Aliás,
quantas garrafas há neste mar!
Elas se chocam tanto, com o
andamento das caravelas, que
se confundem entre mensagens
verdadeiras e falsas. Algumas
tiveram até sua autoria apagada.
Às vezes, dentro dessas nave-
gações, vejo tantos expondo
muitas fotos ao público que me
pergunto se estou, na verda-
de, numa galeria egocêntrica
marítima. Ao passo que sei
tantos detalhes iconográficos
de tantas pessoas que nunca
estiveram do meu lado, não
sei se as reconheceria pesso-
almente se nos cruzássemos
fora deste mar de informa-
ções e trânsito. Mas a verda-
de é que sei pouco da vida de
tantos e, mesmo assim, esse
pouco já é muito porque aqui
não somos verdade: nós so-
mos públicos e publicados.
Perdido – do jeito que gosto
– com essa desapropriação
do meu eu, meio a informa-
ções, inserido na gritaria
constante que tenta se justifi-
car por diversos motivos,
desliguei o notebook. Já havia
viajado por muitos lugares
novos e hoje, na rota menos
explorada que havia seguido,
deparei-me com muitos sus-
surros de novidade. Cansei-
me, deitei na cama e fui ler
um livro, mas não sem antes
checar meu e-mail no celular.
Gabriel Bruno é pesquisa-
dor de Literatura Latino-Ame-
ricana pela UFRJ
Gabriel Bruno
O JORNAL SANTA ROSA
FAZ A DIFERENÇA...
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 201312
VISÃO POLÍTICAby JOÃO DIRENNA*
*jornalista e psicólogo
O SIM DE AÉCIO
• O senador mineiro-carioca, Aé-
cio Neves, do PSDB, pode ainda
não ter se casado com alguém
visando dobradinha nas eleições
presidenciais do ano que vem (a
pré-noiva Marina não aceitou o
pedido). Mas, na vida real, parece
que acaba de contrair matrimônio
com a ex-modelo gaúcha Letícia
Weber. Se esta aliança é pra valer
ou não, se vale só para o período
de campanhas, isto ninguém quer
falar muito, nem o próprio Aécio,
presidente nacional do PSDB,
ultimamente, envolto em tantas
intrigas políticas. E, agora, pelo
visto, em mais uma fofoca de
colunistas sociais.
DIA D
• Passado o cinco de outubro,
prazo para mudança de camisa,
digo, de partido, vários políticos
fizeram o que era esperado. Pro-
curaram siglas que lhe trouxes-
sem mais vantagens pessoais.
Bem diferente do que a sociedade
espera deles, isto é, defendê-la
baseando-se em ideais programá-
ticos e respeito à coisa pública
acima de tudo. Mas como isto é
Brasil, a moçada pensou em me-
lhorar suas condições de vida,
perpetuando-e no poder e aumen-
tando o tamanho da(s)
‘boquinha’(s).
MUDANÇAS NA SAÚDE
DE QUISSAMÃ
• Eu ainda acredito que o municí-
pio de Quissamã vai acertar, al-
cançando, quem sabe, uma Saúde
Padrão FIFA. E fazer voltar,
quem sabe, o Programa de Doa-
ção Voluntária de Sangue que
tantas vidas ajudou a salvar. Eu
ainda acredito.
PAU QUE DÁ EM CHICO...
• Da mesma forma que se exige
que baderneiros/vândalos masca-
rados, quando presos e levados
para averiguação, tenham seus
rostos mostrados pelos jornais e
TVs, a mesma medida deveria
valer para estupradores, pedófi-
los, sequestradores, ladrões do
dinheiro público e os ‘dimenor’
que ainda são protegidos por
uma coisa chamada Justiça. Só
assim, personificando a figura de
Perseu, a sociedade enfrentará o
olhar do monstro, arrancando-lhe
a cabeça e nos pondo livres do
terror.
O ‘CARA’ DE NITERÓI
• Sempre digo que existem nas
hostes petistas grandes políticos e
administradores públicos. De
Quissamã a Niterói, poderia enu-
merar muitos. Como o prefeito da
Cidade Sorriso, Rodrigo Neves,
que acaba de se reunir com o Mi-
nistro do Turismo, Gastão Vieira,
no Museu de Arte Contemporâ-
nea (MAC) para assinar vários
protocolos importantes e trazer
verbas para a cidade, como os R$
4 milhões para infraestrutura no
Circuito dos Fortes, infraestrutura
e sinalização de apoio no Cami-
nho Niemeyer e construção dos
CATs e do Centro de Apoio. Em
termos de conquistas advindas
das parcerias entre os governos,
Rodrigo também é ‘o cara’.
ALÔ, PREFEITO!
• Vou insistir novamente. Alguém
deveria avisar aos camelôs, que
expõem seus produtos na Rua
Visconde do Uruguai, esquina
com São João (quase na porta da
secretaria de Educação), sobre
aquela faixa amarela na calçada,
que ali é caminho para deficientes
visuais, ou seja, orientação para
quem não enxerga, mas também
tem o direito de caminhar, usan-
do-a como referência. Mas isto
serve, também, para o pessoal da
fiscalização da prefeitura que não
enxerga a irregularidade e nada
faz há muito tempo.
O SEMEADOR DE
BIBLIOTECAS
• O companheiro Carlos Mônaco
acaba de lançar “O Semeador de
Bibliotecas” que conta um pouco
de sua biografia e da obra à frente
da Livraria Ideal e do sebo deixa-
do pelo pai, o livreiro italiano
Silvestre. Lembrou, também, de
nossa Vila Pereira Carneiro e dos
momentos mais marcantes das
gerações do século passado (dé-
cadas de 1950 a 1980) - nas quais
me incluo - vividas em Niterói.
Faltou, apenas, explorar a manei-
ra generosa como o velho tratava
a garotada quando ia ao sebo
vender seus gibis. Ele nos pagava
tão bem que saíamos de lá com
uns bons cruzeiros nas mãos.
HISTÓRIA DE PESCADOR
• O otimismo do deputado Garo-
tinho chega quase ao delírio. Além
de insistir que ‘as pesquisas’ dão a
ele 28%, seguido de Crivella, com
18%; Lindbergh, 14% e Pezão, 5%
na disputa pelo governo do Rio,
agora diz que seu partido, o PR,
deve eleger 11 deputados federais
e 17 estaduais. Como se diz na
pescaria, o engodo é muito bom e
pode atrair coisa boa. Tomara que
Garotinho, como bom evangélico,
deixe peixe pros outros como no
milagre da multiplicação.
REFORMA GERAL
• Do jeito que alguns falam em
minirreforma política, até parece
que ela irá salvar a Pátria. Redu-
zir custos das campanhas, dimi-
nuir o número de cabos eleitorais,
proibir a propaganda política em
propriedade privada, limitar o
poder de auditoria da Justiça
Eleitoral e alterar as normas para
a propaganda eleitoral na TV e na
internet, como querem seus prin-
cipais defensores, entre eles pee-
mebistas, faça-me o favor, não irá
retirar do processo eleitoral cor-
ruptos, muito menos os Fichas-
Sujas que lotam o Congresso e os
gabinetes das administrações
públicas. O que a população pede
- pede não, exige-, é ver todos
estes ladrões fora da política e, se
possível, numa penitenciária de
segurança máxima. Incomunicá-
veis, sem nenhuma regalia.
O LÁPIS E O CASSETETE
• Sou do tempo em que havia
respeito ao professor. Dentro e
fora da sala. Àquela época, os
objetos que cercavam o ambiente
escolar eram, por exemplo, a car-
teira, o lápis, o giz e o quadro-
negro. E, claro, de um lado,
querendo aprender, o aluno e do
outro, na frente, bem à frente,
com toda a admirável experiência
e saber, o mestre a nos ensinar.
Mas hoje este ambiente mudou
radicalmente. O professor vive
acuado, quase sempre sem razão,
pois muitos pais o procuram para
saber o porquê daquela nota bai-
xa (ao invés de perguntar isto ao
filho) e com medo de represálias.
Para piorar, agora, até as autori-
dades públicas deram para des-
respeitar, baixando a porrada
sempre que ele pede melhores
condições de trabalho e salários
mais dignos compatíveis com a
insegurança vivida dentro da es-
cola. Dentro e fora da escola.
ONDE HÁ FUMAÇA...
• Se a voz das ruas se confirmar,
os concurseiros de plantão podem
ter, em breve, uma boa notícia
vinda de Quissamã, cidade a 250
km do Rio. É que em dezembro, a
prefeitura de lá pode realizar con-
curso para várias áreas. Para
quem pretende a estabilidade do
serviço público e a vida do interi-
or, é bom ficar atento ao regula-
mento (edital, inscrição, prazos
etc) e, claro, estudar bastante.
Mas, no mês do nascimento de
Cristo, pode ter outra excelente
notícia (vinda da mesma voz): é
que os funcionários da prefeitura
podem ter um polpudo abono
natalino.
QUE LINDO...
• Enquanto o pré-candidato ao
governo do Rio, Lindbergh Farias
(PT) diz que ganha de Garotinho
até em Campos, seu filho, Wladi-
mir Matheus entra em cena para
dizer que o pai ganha dele inclusi-
ve em Nova Iguaçu, onde o sena-
dor foi prefeito por oito anos.
Como se vê, a novela promete
capítulos bem interessantes. Mas
não se esqueçam de convidar Pe-
zão e Crivella – e até César Maia
–, por exemplo, outros possíveis
protagonistas de “A Eleição”.
VOTO É CONQUISTA
• Quando criei o Movimento Ofé-
lia, não! (seleção rigorosa dos
candidatos a cargos eletivos, a
começar pelas câmaras, primeiro
degrau da política) alguns o cha-
maram de ‘elitista’. É, talvez seja
mesmo. Tô nem aí. O mesmo
sentimento tenho em relação aos
governos populistas. São fatos.
Sendo assim, quem recebe esmola,
algum benefício estritamente as-
sistencialista, sem retorno algum,
não poderia votar. Outro fato.
PIADA DO MÊS
• Na política nacional, quase tudo
é motivo para uma boa piada ulti-
mamente. Mas esta do presidente
do Senado, Renan Calheiros, dizer
que os servidores daquela Casa que
receberam a mais terão de devolver
do próprio bolso é hors concours.
Num País de embargos infringen-
tes, mensalões em todas as esferas,
roubalheira quase institucionaliza-
da e onde é proibido se manifestar
usando máscaras, acreditar na
devolução aos cofres públicos de
R$ 300 milhões é o mesmo que
achar que Papai-Noel existe e vai
descer pela chaminé.
JOAQUINZÃO
• Todo dia rezo pelo menos dois
Pais Nosso e Três Ave Maria pela
saúde do presidente do STF, Joa-
quim Barbosa. Já pensou se ele
tem de ser afastado e assumir o
vice, Ricardo Lewandowski? É
capaz do ex-deputado Natan
Donadon ter de volta seus benefí-
cios e o mandato, ser aprovada
uma lei para condução de dólares
em cuecas e até se permitir reelei-
ções ad infinitum, desde que sejam
para petistas malandros, claro.
TERROR EM QUISSAMÃ
• Triste ler nas páginas de “O
Diário de Quissamã” que o medo
toma conta daquela cidade, anos
atrás, pacata, bucólica, tradicio-
nal e com índice zero de violência.
De acordo com o jornal, dados do
Centro Brasileiro de Estudos Lati-
no-Americanos (Cebela) indicam
que Quissamã está entre as mais
violentas do Brasil, com 10 assas-
sinatos a cada 20 mil habitantes,
quando a média nacional é de 20
mortes por arma de fogo para
cada 100 mil habitantes. Triste
mesmo.
AMOR À PÁTRIA
• Pra não dizerem que só falo mal
das câmaras municipais (longe de
mim fazer isto), a do Rio acaba de
lançar uma boa ideia e temos de
divulgar. Como moral e cívica
estão em baixa por aqui, o verea-
dor Márcio Garcia tenta aprovar
projeto de lei tornando obrigatório
o ensino de EMC (Educação, Mo-
ral e Cívica) e OSPB (Organização
Social e Política Brasileira). Pra
quem, como eu, tem mais de 30,
as duas disciplinas nos levaram a
cultuar a pátria, seus símbolos,
tradições, instituições e, também,
a saber o significado da política,
por mais paradoxal que seja. Inde-
pendente de terem sido criadas em
pleno regime militar, sendo consi-
deradas seus subprodutos, podem
reconduzir os jovens a um cami-
nho que leve o amor à liberdade e
ao orgulho de ser brasileiro.
AS AVENTURAS DE
GAROTINHO
• O deputado Garotinho parece
que não conseguiu emplacar mui-
tos artistas. Apesar de levar Ne-
guinho da Beija-Flor e Agnaldo
Timóteo para o PR, seu atual
partido, o mesmo não aconteceu,
por exemplo, com o craque de
futebol, Romário. Enquanto o
lobo não vem, ou seja, Cabral,
Pezão e o PMDB não abrem mão
para a candidatura do petista
Lindbergh, seu principal adversá-
rio (o que pode acontecer em bre-
ve), o ex-governador do Rio
continua dizendo que está bem
nas pesquisas e tenta atrair adep-
tos para a nova aventura.
BRASIL MOSTRA
SUA CARA
• O Brasil costuma copiar coisas
ruins. Mas deveria fazer como na
China, onde acusados por corrup-
ção são processados em julho,
julgados em agosto, condenados
após quatro dias e em setembro
já estão cumprindo prisão perpé-
tua. Tudo no mesmo ano. E sem
nenhuma regalia. Mas por aqui é
exatamente o contrário. Mensalei-
ros, por exemplo, são acusados
há cinco anos, condenados pelo
Supremo Tribunal Federal e, hoje,
após ‘brechas’ na lei, têm nova
chance vindas de embargos. E, no
final, ainda riem da nossa cara
com os bolsos cheios. Ê, Brasil!
CLEPTOMANIA PÚBLICA
• Se você conhece alguém que
costuma roubar coisas diversas,
muitas vezes sem valor e sem
necessidade para o ato, de lojas,
das casas dos outros, da escola
ou de outros tipos de lugares, isto
pode ser um distúrbio psicopato-
lógico chamado de cleptomania.
Um profissional de saúde mental
(psicólogo, psiquiatra, neuro etc)
deve ser procurado imediatamen-
te. Mas se você conhece alguém
que, por exemplo, se utiliza de
cargos públicos para desviar re-
cursos, fraudando licitações, be-
neficiando amigos de campanhas
através de contratações de servi-
ços e cometendo outros crimes
previstos por lei, procure a polícia
ou denuncie ao MP, pois seu di-
nheiro está indo para o ralo e es-
tamos, todos, sendo muito
prejudicados.
SANTA ROSA2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013 13SANTA ROSA
Muitos dizem que o mal do
Brasil não é bem a cor-
rupção e sim a Justiça
que, pela morosidade e propor-
cionalidade (pode mais quem
tem mais), permite seu surgi-
mento e, até, a perpetuação. De-
vemos concordar, data venia,
com ressalvas. A origem de
tudo parece estar, mesmo, no
parasitismo, que é sugar indevi-
damente alguém ou o Estado
(poder público), com a finalida-
de de enriquecimento ou obten-
ção de alguma vantagem. É o
verdadeiro câncer econômico,
social e moral, das mais graves
doenças. Pior: ele pariu na cultu-
ra um mundo de filhotes como
o clientelismo, o patrimonialis-
mo, o fisiologismo e o nepotis-
mo. Uma das mais mortais célu-
las cancerígenas, o clientelismo,
se divide em dois: o clássico
eleitoral, que é quando o políti-
co atende pedido do eleitor
para alcançar o voto dele, com a
variável ‘coronelismo’ e o clien-
telismo moderno, que objetiva
a conquista de “favores” do Es-
tado, ambos traduzindo um tipo
de relação entre atores políticos,
envolvendo a concessão de be-
nefícios públicos, na forma de
empregos, benefícios fiscais,
isenções, em troca de apoio po-
lítico, permanecendo a sua for-
ma básica, que envolve a nego-
ciação do voto. É a verdadeira
porta da corrupção política, sen-
do o sistema que dá origem à
maioria esmagadora das irregu-
laridades políticas e institucio-
nais, assim como proporciona o
mal uso da “máquina adminis-
trativa”, que passa a ser direcio-
nada apenas à finalidades estri-
tamente perversas, sendo os
prejudicados, no final, todos os
cidadãos de bem – a grande
maioria – que desejam seguir
cumprindo com suas obriga-
ções. O patrimonialismo é pro-
duto da meiose, fazendo surgir
o patrimonialismo, o nepotis-
mo e o fisiologismo, todos,
igualmente, mortais e que man-
têm a escravidão no País (nem
sei se continuo a escrever assim,
com letra maiúscula), uma vez
que comprados e vendidos os
votos, tal qual um cassino, os se-
nhores e os banqueiros sempre
levarão vantagem. E como.
João Direnna é jornalista e
psicólogo
João Direnna
Tudo a
mesma
M...
H. Francisconi
••• EU COMIGO ••• ••••• LAVANDO A ALMA •••••
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 201314
Belvedere Bruno
O
ditado é antigo
e, hoje, um cli-
chê: “Quem can-
ta seus males
espanta”. O ma-
ledicente completou: “...
mas conforme o repertó-
rio. Tem gente que canta
e só espanta o auditório”.
Evidentemente, não é
este último o caso de um
cidadão por quem passei
na junção das ruas Noro-
nha Torrezão e Dr. Paulo
César, em Santa Rosa.
Era um ‘Gari’ (designação
expressa nas costas da
camisa de seu uniforme
municipal).
Exercendo a sua função
desenxovalhada, ele –
cujo nome revelarei logo a
seguir – cantarolava uma
melodia evangélica ao rit-
mo de sua vassoura ao
longo do passeio público,
e tanto o próprio quanto
os passantes eram indife-
rentes uns aos outros.
Mas este observador –
que costuma bisbilhotar a
vida alheia – retornou al-
guns passos para indagar-
lhe de seu nome. O gari
interrompeu seus versos,
afinadíssimos, no momen-
to em que sublinhava:
“Obrigado, Senhor, por
este dia de paz/Obrigado,
Senhor, por este dia de
vida...”. E emendou: “meu
nome é Roberto Carlos”.
Ainda perguntei-lhe: “Sé-
rio? Roberto Carlos de
quê?” Com um sorriso
limpo, disse: “Roberto
Carlos da Silva Gomes”.
Como não pretendesse
desafinar o seu arranjo,
apenas despedi-me.
A vassoura era o seu ins-
trumento de trabalho – a ba-
tuta de sua orquestra diária
–; a calçada, de pedras ali-
nhadas, a sua partitura-guia.
Na mente e no espírito, a
firme convicção de que os
instrumentos para a vida nos
são ofertados para que tra-
balhemos com alegria e pra-
zer, independentemente do
status alcançável e dos aplau-
sos que, presumivelmente,
possamos receber.
O encantamento estava com
ele, naquele dia e naquela rua.
Um alumbramento por pratica-
mente nada, além da alegria
de viver. O valor de seu míni-
mo salário, percebido ao
final do mês, não lhe paga-
ria o espetáculo público que
apresentara, tampouco
justificaria, como se espera
de um trabalhador, o seu
sorriso aberto e asseado.
Mas eu havia já me des-
pedido, que a bisbilhotice
talvez o incomodasse. E
devagar, morrendo com a
distância, a sua gratidão
que não me sai da cabeça:
“Obrigado, Senhor, por
este dia de paz...”
Hilário Francisconi é
escritor
C
heguei à conclusão de que, quando se deseja mu-
dar, a coisa acontece. Não há necessidade de alar-
des, promessas, rezas ou conversões religiosas.
Comportamentos vão aos poucos se transfor-
mando. O que era essencial, deixa de ser. A per-
cepção acerca de fatos e pessoas se modifica. Sentimen-
tos antes negligenciados vão adquirindo força, até que
tomamos consciência de que mudamos. É um renascer. No
entanto, isso implica profundas mudanças no plano emo-
cional, social e afetivo. Não é um processo fácil, nem acon-
tece a curto prazo.
Por que estou falando sobre isso? Bem, há algum tem-
po venho mudando o meu modus vivendi. Percebendo ao
meu redor um universo mais centrado no individualismo,
senti-me, por um certo período, em profundo sofrimento,
tal qual um peixe fora d’água, devido ao meu espírito
universalista. O que poderia fazer nesse sentido a não ser
afastar-me e repensar todos os aspectos de meu viver?
Aqueles que me cercavam não supriam minha necessi-
dade de afeto, troca ou generosidade. Gestos efusivos de
te amo, te adoro, me soavam ensaiados. Uma sofrida sen-
sação de déjà vu me acometia. Sim, custei a perceber tudo
aquilo, imersa no vazio festivo que sempre existira. Sem
perceber, ou talvez, sem querer admitir, vivia num mundo
de fantasia.
E, através dessa constatação, meus focos foram se diver-
sificando. Já não procurava quem, durante tanto tempo, teve
a amizade e desleixou. Deixei de abrir meu coração a quem
me ouvia com olhos em outros cantos e não esperava res-
postas de quem sempre fora omisso emocionalmente.
Passei a viver em mansidão. Não mais me agradavam
os grandes eventos, as festas em cintilâncias, mas sim o
encontro com amigos. Um café, um licorzinho, um telefo-
nema, uma reunião íntima para dizer poesias, uma viagem
para descobrir coisas. Tudo isso para mim era vida!
Se estou feliz? Muito. Durante esse período, encontrei
pessoas que me fizeram sentir o aconchego, vivenciar a
plenitude da simplicidade, deliciar-me com as aquarelas
presentes a cada esquina, emocionar-me com melodias que
já havia esquecido.
Tive momentos de profundos questionamentos, mas,
agora, ciente do que é prioritário em minha existência e
do que não mais necessito, ou, na verdade, nunca neces-
sitei, agradeço a todos que comigo participaram dessa
jornada. Impossível citar nomes. São poucos, mas fortes
e, para mim, se eternizaram.
Quanto ao que passou, sinceramente, não sinto o míni-
mo desejo de olhar para trás.
Belvedere Bruno é escritora
SANTA ROSA2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 2013 15
• Não há porque buscarmos em
nossa memória – esse recurso
falho tão humano – quando te-
mos registrado em livro as his-
tórias da nossa cidade por inter-
médio das recordações do jorna-
lista Célio Erthal Rocha. É que no
dia 02 de outubro foi lançada, no
Solar do Jambeiro, no Ingá, a sua
obra “Jornalismo, Política e Outras
Paragens”, que também destacou
um caráter social ao beneficiar,
com o valor arrecadado no even-
to, entidades filantrópicas de
Niterói, como o Orfanato Santo
Antônio e a Casa Maria
de Magdala.
O livro foi dedicado ao jorna-
lista Alberto Francisco Torres e
ao jornal O Fluminense, onde o
autor trabalhou durante 40 anos,
tendo iniciado a sua carreira na-
quele meio de comunicação exer-
cendo as funções de repórter.
Entre um autógrafo e outro, o
jornalista declarou a natural
Célio Erthal Rocha em busca
do tempo em registrodificuldade na escolha para os
registros de tão variados e im-
portantes fatos da cidade e da
sua vida, e aproveitou para sali-
entar que, depois de muita aná-
lise para a seleção dos textos e
profundas reflexões, “o que fica é
o que está nos livros”.
Em 1964, Erthal Rocha foi no-
meado Secretário de Comunica-
ção do Governo do Estado e di-
retor da Agência Fluminense de
Informações. Dois anos antes,
fora candidato a deputado fede-
ral e estadual, tendo assumido
como suplente em 1965.
Simples e humilde como man-
dam os padrões de um sábio,
Célio Erthal Rocha nos convence
de seu atuante e sério profissio-
nalismo confessando-se “um
veterano jornalista”, mas tenta
nos enganar, como reza a carti-
lha dos homens sensatos, ao
afirmar tratar-se de “um jovem
escritor”.
Mânia, Nina Rita Torres, Erthal Rocha e Cátia Costa Gomes Defensor público-geral Nilson Bruno
e Erthal Rocha
Erthal Rocha e Leonor Fragoso Carreira Vânia, Erthal Rocha e o Juiz de Di-
reito Luiz Henrique Oliveira Marques
Fabiano
Gonçal-
ves, pre-
sidente
da CDL
e Erthal
Rocha
Ex-deputado Silvio Lessa, Erthal e o vereador
Bruno Lessa
Erthal e Felipe Peixoto, Deputado
Estadual e secretário de Estado
Fotos: Ulisses Franceschi
Desembargador Federal Clélio Erthal, Erthal e o
advogado Célio Junger Vidaurre
Monsenhor Elídio Robaina, Erthal e Vânia Erthal
Acadêmico Lauro Gomes de
Araújo (ANL) e Erthal Rocha
Ex-Defensor Público Raul
Portugal e Erthal Rocha
Desembargador Ziraldo Maia
e Erthal Rocha
Erthal, Roberto Santos (Fernando de Aviz)
e Wanderlino Teixeira Leite Netto
Dr. Michel Salim Saad e Erthal Rocha
Erthal com o Procurador de Justiça Pedro
Sanglard e Cláudia
Defensora Pública Marilena, Desembargador
Francisco Perlingeiro Lovisi e Erthal Rocha
SANTA ROSA 2a
QUINZENA DE OUTUBRO • 201316
GUADÁANDANÇAS DO
ERNESTO GUADALUPE
Telefax: (021) 2711-0386
SEMPRE ELEGANTES — O ex-presidente Alfredo Sch-
netzler, Sonia Vargas, Ângela e Alfredo Camargo, atual
presidente do Country Club de Niterói, nas comemora-
ções do 56º aniversário de sua fundação...
Férias
frustradas
• O escritório Coralli e
Ribeiro Advogados, dos
sócios Claudio Coralli e
Flavia Ribeiro, especializa-
dos em Direito do Turismo,
vem atendendo a diversas
agências de turismo, e
tornando-se a salvação
para muitos niteroienses
que em suas viagens de
férias, ao invés de relaxa-
rem, acabam tendo, muitas
vezes, alguma dor de cabe-
ça provocada pelos própri-
os operadores da cadeia de
turismo. Informações:
2722-1466
Pia Batismal
• Na Igreja São Domingos,
a pequena Luna, filha de
Camila Nimrichter e Erick
Erthal, foi batizada durante
missa especial celebrada
pelo Monsenhor Elídio Ro-
baina, na presença dos
padrinhos Vanessa Webb e
Gustavo Nimrichter, além
das avós Rita Marchon e
Alice Nimrichter. Também
presentes, os bisavós Ariza
Marchon e Joaquim Mello,
e os padrinhos de consa-
gração, Mariana Nimrichter
e Joilson Marchon.
Idosos sem
ginástica
• Com mais de cinco anos
em funcionamento e com su-
cesso reconhecido, os idosos
e as crianças de Niterói que
praticavam seus exercícios
físicos no Estádio Caio Mar-
tins deverão, a partir de
agora, procurar outras para-
gens, pois sem nenhum co-
municado prévio e ainda sem
previsão de retorno encon-
tram-se suspensas as ativi-
dades de hidroginástica e
natação.
Os beneficiários do projeto
sob a responsabilidade da
Prefeitura de Niterói aguar-
dam com expectativa o retor-
no dessa prática, cuja
continuidade e rotina vinham
demonstrando papel crucial
para a manutenção da saúde,
quer física ou psicológica.
Palestra
• “Drogas: Mentiras e Ver-
dades” é o tema da palestra
que será promovida pela
OAB/Niterói, dia 31 de outu-
bro, a partir das 18h30, no
auditório da entidade. Reali-
zado pela Comissão de Políti-
cas sobre Drogas e
Prevenção Criminal, o evento
tem como palestrantes o mé-
dico João Ricardo Lacerda de
Menezes, neurologista e pro-
fessor do Instituto de Ciênci-
as Biomédicas da UFRJ, com
pós-doutorado em Neurobio-
logia do Desenvolvimento no
Harvard Medical School Mas-
sachussets General Hospital;
e Fábio Geraldo Veloso, pre-
sidente da comissão, advoga-
do, professor e pesquisador.
A coordenação é de Ruy Oli-
vier Canelas Junior, delegado
da Comissão. Será atribuída
carga horária para estudan-
tes. Inscrições:
3716-8922/23
Av. Ernani do Amaral
Peixoto 507/11º, Centro.
Lixeiras
específicas
• Muita gente não sabe o
que fazer com pilhas e bate-
rias inutilizadas, descartan-
do-as em lixos comum ou
orgânico. As toxinas existen-
tes nestes materiais podem
resistir aproximadamente en-
tre 100 e 500 anos no meio
ambiente, prejudicando-o. A
Indicação Legislativa 2875/
2013, do vereador Leonardo
Giordano (PT), sugere à pre-
feitura o recolhimento daque-
les resíduos em lixeiras
públicas específicas, desti-
nando-os, à reciclagem ou
ao reuso. “Precisamos
garantir uma cidade mais
limpa e sustentável” –
destaca o vereador.
Síndicos na
internet
• O Sindicato dos Condo-
mínios de Niterói e São
Gonçalo (SinCond) lançou
o site <sincond.com.br>
para os síndicos de Nite-
rói e São Gonçalo se man-
terem atualizados sobre a
legislação referente à ati-
vidade condominial e ob-
terem importantes dicas
de administração.
Segundo o presidente
do SinCond, Alberto Ma-
chado Soares, os condomí-
nios são equiparados a
empresas pela legislação
tributária e assim, onera-
dos com tanta burocracia;
é preciso que os síndicos
estejam sempre atualiza-
dos. O site oferece notíci-
as dos condomínios,
informa como proceder a
administração condominial
no dia a dia, reproduz as
mais recentes legislações
que interferem na ativida-
de e traz, ainda, atualiza-
do cadastro de obrigações,
com data de pagamentos
de impostos, taxas, salári-
os e tabelas de descontos
para o INSS e Imposto de
Renda.
Foto: Ulisses Franceschi
Maria Luiza Neves, mãe do prefeito de Niterói, com Bar-
bara Siqueira, chefe de gabinete de Rodrigo Neves, em
evento social na Vila Ipiranga, no Fonseca.