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SUGESTÕES DE MODIFICAÇÕES AO PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA O DESPORTISTA DE NATAÇÃO NAS IDADES DE 7 A 11 ANOS * RESUMO A investigação realizada teve por palco aos treinadores de natação, distribuídos nos 5 combinados desportivos de Cidade de Havana, com o propósito de analisar e identificar erros que se põem de manifesto e propor modificações ao atual programa de preparação para o desportista de natação na etapa de calouros(7 a 11anos). Na mesma se utilizaram os métodos teóricos consistente no histórico - lógico, análise e síntese documentário que nos permitiram conhecer os antecedentes, atualidade e perspectiva do programa de preparação para o desportista de natação vigente. Por meio dos métodos empíricos se aplicaram enquetes, entrevistas e critérios de experientes que permitiram recolher as inquietudes e sugestões sobre o programa. Ademais se aplicou a técnica estatística onde se fez uso do processador estatístico SPSS, especificamente o cálculo percentual para saber a distribuição empírica nas análises das enquetes realizadas. Os resultados arrojaram que o programa de preparação para o desportista de natação precisa ser modificado já que se detectaram vários erros, aos que lhe fomos dando soluções ou possíveis sugestões de mudanças. 1 INTRODUÇÃO O impetuoso desenvolvimento científico técnico do esporte cubano evidência a necessidade do aperfeiçoamento, em forma de valorações que permita de maneira eficaz avaliar o avanço dos resultados obtidos neste campo da atividade humana e ao mesmo tempo contribui a acentuar uma função social fundamental quanto ao aperfeiçoamento físico de nossa jovem geração. Em 1961 se cria o INDER organismo encarregado do desenvolvimento da cultura física, a recreação e o esporte, desde a base até as equipes que representam a Cuba no âmbito internacional. É a partir desse momento onde se inicia um despegue no esporte cubano baseado na massificação e entre estes a natação. Com a clarinada de 1959 se abriram novas fontes e possibilidades para o esporte e a educação física, surgem assim a condições necessárias para a evolução da natação obrigado ao atendimento que brinda o Estado. Desta forma surgem as Áreas Desportivas ou Combinados Desportivos, Escolas de Iniciação Desportiva Escolar (EIDE), Escola Superior de Aperfeiçoamento Atlético (ESPA), em todas as províncias do país com o objetivo de promover o esporte e como canteira para nossas equipes nacionais. A partir do exposto se percataran que nossos desportistas devem transitar pela chamada pirâmide do alto rendimento do esporte cubano sem violentar as * Artigo Disponível on line via: http://www.monografias.com/trabajos18/natacion-infantil/natacion- infantil.shtml , Tradução Leonardo Delgado.

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SUGESTÕES DE MODIFICAÇÕES AO PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA O DESPORTISTA DE NATAÇÃO NAS IDADES

DE 7 A 11 ANOS*

RESUMO A investigação realizada teve por palco aos treinadores de natação, distribuídos nos 5 combinados desportivos de Cidade de Havana, com o propósito de analisar e identificar erros que se põem de manifesto e propor modificações ao atual programa de preparação para o desportista de natação na etapa de calouros(7 a 11anos). Na mesma se utilizaram os métodos teóricos consistente no histórico - lógico, análise e síntese documentário que nos permitiram conhecer os antecedentes, atualidade e perspectiva do programa de preparação para o desportista de natação vigente. Por meio dos métodos empíricos se aplicaram enquetes, entrevistas e critérios de experientes que permitiram recolher as inquietudes e sugestões sobre o programa. Ademais se aplicou a técnica estatística onde se fez uso do processador estatístico SPSS, especificamente o cálculo percentual para saber a distribuição empírica nas análises das enquetes realizadas. Os resultados arrojaram que o programa de preparação para o desportista de natação precisa ser modificado já que se detectaram vários erros, aos que lhe fomos dando soluções ou possíveis sugestões de mudanças.

1 INTRODUÇÃO O impetuoso desenvolvimento científico técnico do esporte cubano evidência a necessidade do aperfeiçoamento, em forma de valorações que permita de maneira eficaz avaliar o avanço dos resultados obtidos neste campo da atividade humana e ao mesmo tempo contribui a acentuar uma função social fundamental quanto ao aperfeiçoamento físico de nossa jovem geração. Em 1961 se cria o INDER organismo encarregado do desenvolvimento da cultura física, a recreação e o esporte, desde a base até as equipes que representam a Cuba no âmbito internacional. É a partir desse momento onde se inicia um despegue no esporte cubano baseado na massificação e entre estes a natação. Com a clarinada de 1959 se abriram novas fontes e possibilidades para o esporte e a educação física, surgem assim a condições necessárias para a evolução da natação obrigado ao atendimento que brinda o Estado. Desta forma surgem as Áreas Desportivas ou Combinados Desportivos, Escolas de Iniciação Desportiva Escolar (EIDE), Escola Superior de Aperfeiçoamento Atlético (ESPA), em todas as províncias do país com o objetivo de promover o esporte e como canteira para nossas equipes nacionais. A partir do exposto se percataran que nossos desportistas devem transitar pela chamada pirâmide do alto rendimento do esporte cubano sem violentar as

* Artigo Disponível on line via: http://www.monografias.com/trabajos18/natacion-infantil/natacion-infantil.shtml , Tradução Leonardo Delgado.

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diferentes etapas do desenvolvimento do atleta, as quais estão normadas no Programa de Preparação para o Desportista (PPD) de acordo às diferentes categorias. O programa é o documento que reflete as características mas importantes do esporte em questão e constitui a descrição sistemática e hierárquica dos objetivos gerais que se devem conseguir, os conteúdos essenciais a assimilar. Inclui ademais os métodos e meios do ensino e os aspectos organizativos de dita atividade. Não deve ser algo dogmático que se aplica e cumpre o professor, o mesmo deve estar em condições para adequá-lo às características e possibilidades de seus estudantes. Ao concluir cada categoria os atletas devem ser capazes de enfrentar-se a diferentes problemas gerais e particulares de sua especialidade e resolvê-los de forma exitosa, demonstrando com isso independência e criatividade cumprindo com as funções que lhe exige a sociedade. Em 1978 se confeccionaram os primeiros programas para o esporte escolar cubano e se apresentaram como guia metodológica que se dirigiam ao desenvolvimento do processo de treinamento , tanto nas Áreas Desportivas como nas EIDE. Neste primeiro programa se assinalavam como metas a cumprir as denominadas "tarefas principais" que pudessem interpretar-se como objetivos a cumprir. Em 1984 se editou o chamado "subsistema do esporte de alto rendimento" que mantinha uma diferenciação dos objetivos a conseguir para as áreas desportivas especiais e as EIDE mas os mesmos não brindavam uma orientação segura para os fins a conseguir utilizavam-se infinitivos tais como: garantir, criar, contribuir continuar entre outros. O programa de preparação para o desportista de natação não esta isento do antes exposto. As mudanças do mesmo se devem realizar em cada ciclo olímpico, pois o que se procura é aperfeiçoá-lo a partir de novas experiências e conhecimentos adquiridos pelo Conselho Nacional de Treinadores máximo responsável do mesmo e único autorizado para introduzir modificações. A versão atual (1996) é, precisamente, produto de intensos debates técnicos, de sugestões do claustro de professores de Natação do ISCF " Manuel Fajardo", de aportes de diferentes províncias e treinadores experimentados.

2 PROBLEMA Erros detectados no atual programa de preparação para o desportista de natação em sua etapa de calouro.

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3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As reformas educativas costumam ser propostas ao amparo do princípio da inovação e pretendem renovar as propostas subjacentes no modelo organizativo e curricular que aspiram deslocar. O problema não esta na necessidade de acomodar-se às novas etiquetas, revisar teorias ou mudar as práticas pedagógicas, senão que o verdadeiro dilema se acha na insegurança com que, ao que parece, conduzem-se a grande maioria dos professores. Uma das razões de tal insegurança a encontramos na ausência de uma fundamentação critica e reflexiva da prática que cada um de nós realiza e que teria, de efetuar-se, como principal razão de ser, justificar que se faz, como se faz, para que se faz, com que meio se faz, que resultados se obtêm e como se podem melhorar estes. Por outra parte, os momentos de reforma são aproveitados para introduzir uma nova terminologia, quiçá com a desculpa, mas ou menos justificada de do que estas mudanças levaram necessariamente a experimentar a metamorfose que está implícita na justificativa daqueles. Nestes últimos anos veio irromper em nosso afazer pedagógico um conceito que era desconhecido para nós, ao menos, na forma e o conteúdo que se lhe vem dando, pois sua origem anglo americana introduz, como conseqüência do desenvolvimento e a tradição que o acompanham novas perspectivas com as que enfocar e tratar tudo o que tem que ver com a educação sobretudo a prática pedagógica, nas instituições educativas. Trata-se do conceito de currículo . A partir da 2ª década do atual século as propostas sobre currículum começam a mudar. Já Bobbitt em 1998 com seu trabalho The Currículo tinha introduzido maiores cantos de racionalidade na prática escolar ainda que suas idéias estiveram influenciadas pela racionalidade de Taylor . Definir atualmente o que é um currículum é uma tarefa muito complexa pois o só fato de recapitular as definições que dele se deram pode ser motivo para um tratado completo. Aportes relevantes neste sentido fizeram entre outros e sem ser exaustivos autores como: Taylor(1949), Mager(1961), Klaumejer(1975), Fernández(1990). Apesar desta dificuldade para dar uma definição, atraem-nos os conceitos expressados no livro "O currículo e seus componentes para um modelo integrador" de Ram ón Pérez Pérez (1994) de que o currículo " é o conjunto de suposto de partida, dos objetivos e metas propostas e as estratégias para seu lucro. Está

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definido pelo conjunto de conhecimentos, capacidades, habilidades, valores, atitudes entre outros que a escola vai promocionar em seu constante labor devendo justificar as decisões adotadas em cada uma das diferentes opções". (13) Nesta mesma obra, Gimeno(1998) circunscreve que o currículo é "...o projeto seletivo do cultural, social e administrativamente, que recheia a atividade escolar e que se faz realidade dentro das condições tal e como se tenha configurada". Persiste uma confusão terminológica atualmente, em particular se destaca como termo plano de estudo-curriculum tendem a ser considerados sinônimos, ou ao menos ser usados indistintamente. Optamos pelo termo: teoria curricular em aras da utilidade que este nos oferece já que com ele se abarcaria todo o amplo espectro do realizado por anos quanto à elaboração de planos e programas e programas curriculares. (17) No processo de ensino se pretende ascender a um elo superior, mas para isso se precisa também de algumas variações, tanto no ordem teórico como na constatação prática, encaminhar todo o esforço para a formação da personalidade polifacética e mas desenvolvida mediante a relação de objetivos, conteúdos, tarefas, habilidades, métodos que estejam em correspondência com a realidades históricas concretas da sociedade. Um labor permanente da pedagogia e a escola é a materialização adequação e objetividade das vias (planos de estudos e programas), da cientificidad dos conteúdos e de uma alta eficiência instrutiva-educativa que se traduza na consecução dos objetivos plasmados para cada ensino, ciclo, nível ou grau com o propósito de cumprir acertadamente com os requisitos, objetivo e tarefas que o Estado impôs na educação. Segundo da Paz chegou ao critério que o plano de estudo é por tanto o documento estatal normativo mediante o qual se concretam os aspectos fundamentais da política Educacional do trabalho científico-pedagógico emoldurado no conteúdo de ensino e a estruturação do sistema educacional. Não parece que há ninguém comprometido com o ensino que se permita afirmar que não é possível melhorar um determinado programa educativo. Da mesma forma que se pretende conseguir uma melhora na qualidade do ensino obtendo melhores resultados, é necessário aplicar uma prática evaluativa que defina claramente cuales foram os resultados de um programa educativo. Esta avaliação, sugestão ou proposta servirá como orientação às pessoas que desenharam os programas, com o fim de propor alternativas que incrementem a qualidade dos programas. (12) Os programas de preparação para o desportista desempenharam um papel orientador, que conseguiu seu aperfeiçoamento e estabilização na medida que se formaram e desenvolvido os especialistas no campo da natação. Em nosso sistema educacional se mantém em constante aperfeiçoamento tendo em conta a

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necessidade de reforma por problemas que surgem pelas contradições lógicas entre a educação e o desenvolvimento. O desenvolvimento próprio da sociedade traz consigo que sistematicamente se produzam mudanças quantitativas e qualitativos em todos os ramos do saber e os programas não estão alheios a estas mudanças, esse labor se realiza por um coletivo que adequa: objetivos, conteúdo, métodos e formas de trabalho. Na versão atual do programa de preparação para o desportista de natação (1996) está encaminhado ao desenvolvimento multifacético do menino, este amplo perfil é um vivo exemplo das boas intenções, mas a experiência, da comissão técnica de natação, os intercâmbios com profissionais da especialidade em reuniões, eventos desportivos e científicos e os avanços nas investigações pedagógicas e curriculares, dizem-nos que ainda resulta insuficiente e em ocasiões inadequadas. Partindo do exposto nos percatamos que o mesmo conta com vários erros (objetivos ,conteúdo, controles e indicações metodológicas) que depois de ser detectados nos demos à tarefa de propor modificações.

4 OBJETIVOS GERAL Aperfeiçoar o programa de preparação para o desportista (PPD) de natação na etapa de calouros. ESPECÍFICOS

- Analisar os objetivos, conteúdos, controles e indicações metodológicas do programa vigente.

- Identificar os erros que se põem de manifesto no programa de preparação para o desportista de natação para as idades de 7 a 11 anos.

- Definir os elementos em que deve realizar-se as modificações. TAREFAS

- Aplicar enquetes a treinadores de natação de Cidade de Havana - Interpretar enquetes realizadas aos treinadores de natação de Cidade

de Havana. - Realizar entrevista a treinadores de natação de vasta experiência em

Cidade de Havana

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5 DEFINIÇÕES DE TRABALHO As modificações que precisa o PPD estão dirigidas para os elementos do processo docente pedagógico: os objetivos, conteúdos, controles ou avaliações e indicações metodológicas entre outros. Objetivos "Os objetivos constituem os fins ou resultados previamente concebidos, como projeto aberto ou flexível, que guiam a atividade de professores e alunos para atingir as transformações necessárias nos estudantes"…(8) Otmara González (1996 ) Através dos objetivos da educação e do ensino, a escola cumpre com a grande responsabilidade que lhe outorga a sociedade: A formação das novas gerações. É por isso que o docente tem que prestar vital atendimento à correta determinação e formulação dos objetivos em seu sistema de classes. Cada matéria, contém em seu programa os objetivos gerais e os de cada unidade objeto de estudo durante o curso escolar, onde se propõem as habilidades a formar, as capacidades físicas e aspectos educativos ou formativos a desenvolver. Dimensões dos objetivos (Classificação): (1)Álvarez C.(1999) INSTRUTIVO (Habilidades): Concreta-se nas habilidades a formar e estão sócias a um conjunto de conhecimentos. DESENVOLVEDOR (Capacidades físicas, Biológico, Capacitivo): Dirigido às qualidades físicas que devem desenvolver os alunos. EDUCATIVO (Formativo ): Dirigido ao que se aspira a formar quanto a convicções, sentimentos, forma de atuação ante a vida e a sociedade. Avaliação A avaliação se caracteriza por ser um processo sistemático no que se evidencian dois elementos fundamentais: os objetivos e o conteúdo da avaliação. Ambos aspectos estão intimamente relacionados e são ao mesmo tempo os que nos dão uma resposta correta à pergunta que deve ser avaliado? . Nos últimos anos, os esforços se dirigiram a destacar o papel dos objetivos no processo de avaliação. Para todos está claro que os objetivos têm uma função rectora com respeito aos

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demais componentes do processo de ensino. No caso da avaliação, os objetivos constituem também o ponto de partida e os critérios para elaborar as perguntas das provas e exames. Um professor que não tenha em conta os objetivos no momento de preparar os instrumentos de avaliação, não poderá conhecer realmente o nível de rendimento da aprendizagem de seus alunos, não poderá mostrar o grau de efetividade do sistema de recursos utilizados por ele, incluindo-se ele mesmo como um recurso mais. A avaliação se articula com todo o sistema de objetivos, sendo ela em si mesma também um sistema. Conteúdo Ao abordar o processo de ensino e em particular os integrantes do mesmo nos propomos a seguinte pergunta que ensinar?, e vimos como a resposta nos levo ao problema do conteúdo de ensino. O que ensinar, isto é, o conteúdo do ensino adquire grande significação na escola socialista. A mesma garante uma instrução que forma à meninice e à juventude com o nível cultural requerido para satisfazer as demandas da sociedade socialista. Em Cuba o conteúdo do ensino é único em todas as escolas do país e responde a uma seleção cuidadosa da informação científico técnica, o qual assegura a execução do princípio de que a educação é direito e dever de todos. O conteúdo do ensino está determinado em primeiro lugar, pelas necessidades de nossa sociedade socialista e o desenvolvimento científico-técnico. Do conteúdo depende em grande parte a formação da personalidade das novas gerações. Os planos de estudo, programas e planos de classe constituem um sistema no qual se manifestam os diferentes níveis de generalidade do conteúdo de ensino. O conceito este não só leva implícito o problema dos conhecimentos, as habilidades e os hábitos, senão também os métodos de estudo e a formação de convicções que é necessário desenvolver nos escolares.(9) O caráter único dos planos e programas como documento onde se concreta o conteúdo, garante que todos os escolares cubanos consigam o mesmo nível de formação. As Indicações metodológicas refletem, oferecem recomendações para a posta em marcha do programa.

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6 METODOLOGIA Para a realização deste trabalho investigativo se contou com uma população de treinadores de natação de Cidade de Havana. Destes se tomou uma mostra de 29, distribuídos nas diferentes áreas desportivas ou combinados desportivos (CD): Cidade libertai (Marianao) Cidade desportiva (Cerro) CD "Camilo Cienfuegos" (Interditado) "Cesario Fdez" (Pré-EIDE, Praia) CD Cotorro Selecionamos prestigiosos treinadores, professores do Instituto Superior de Cultura Física "Manuel Fajardo" e alguns membros da Comissão Técnica Nacional de Cidade de Havana, em fim pessoas de maior experiência na prática, para entrevistá-los e assim provar a efetividade da proposta mediante o critério de experientes. A seguir explicaremos os métodos e procedimentos utilizados: Método teórico Análise e síntese documentário: este método foi de utilidade como ponto de partida na investigação e em especial no momento de propor as modificações. Ademais nos garantiu obter numerosos critérios, sugestões e propostas desde o ponto de vista pedagógico, metodológico e histórico entre outros, capazes de fazer uma avaliação critica, científica e profunda do programa vigente e chegar a conclusões de muito valor. A revisão documentário esteve avalizada pelo método histórico-lógico como base dedutiva já que partiu das posições contribuídas pela teoria curricular general de planos de estudo e os Programas de Preparação para o Desportista de natação. Método empírico Se confeccionou uma enquete (anexo #1) que consta de 17 perguntas, teve um caráter anônimo e esta encabeçada por uma pequena explicação. A mesma se lhe aplicou a 23 treinadores que trabalham nas áreas desportivas antes

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mencionadas, estes representam o 73,3%. O resto não esteve presente por vários motivos: alguns estavam enfermos e outros se encontravam trabalhando na Copa Marcelo Salgado. Critério de experiente: os mesmos foram profissionais do esporte especificamente de natação (4 professores de maior experiência). Realizou-se com o objetivo de obter informação mas especializada a respeito dos elementos que se poderiam definir para sugerir as modificações ao programa. Entrevista (anexo # 2) esta técnica foi de tipo verbal fundamentalmente de conhecimento . Em todos os casos os critérios foram assimilados sem atacar, nem influir nas respostas. Se lhe realizou a 4 professores de grande experiência a respeito do comportamento dos objetivos-conteúdo no programa vigente. Técnica estatística utilizada foi o processador estatístico SPSS, especificamente o cálculo percentual para saber a distribuição empírica na análise das enquetes realizadas.

7 ANÁLISE DOS RESULTADOS Enquetes Ao realizar a análise correspondente a cada uma das perguntas da enquete conhecemos que: Nos centros ativos temos 12 bacharéis, 7 técnicos e 4 assistentes que representam o 52,7%, o 30,4 %e o 17,4 % respectivamente; com uma média de experiência trabalhista de 8,91 anos. Todos trabalham com as idades correspondentes à etapa de calouro. Ao perguntar se conhecem sobre o programa de preparação para o desportista de natação todos respondem afirmativamente. Depois se o conferem para o planejamento do trabalho o 13% respondeu que se, o 78% em ocasiões e o 9% que não o possuem. Aos que responderam afirmativamente lhe perguntamos seguidamente em que medida lhe serve a consulta, à que responderam que algumas partes lhe servem e outras não; no entanto, ao pedir-lhe que em caso de faltar-lhe algo ao mesmo fizessem sugestões simplesmente deixam a casinha em alvo. Indagamos se dividem aos atletas por estilos (técnicas) e a totalidade dos treinadores respondeu que não. Ao perguntar se trabalham com os volumes distribuídos por idades a maioria responde que em ocasiões, e ao pesquisar mais sobre o tema na entrevista posteriormente realizada, explicaram-nos do que não podiam utilizá-los devido à instabilidade dos treinamentos provocada pela situação das instalações ou outros motivos. Por isto mesmo também não podem realizar os

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controles semanais como está planificado no programa, geralmente os planificam cada 15 dias ou um mês. Ao revisar as respostas da pergunta 17 de nossa enquete comprovamos que para os descansos ativos utilizam vários estilos por exemplo: livre e peito suave, simultaneo de costas e inclusive lhes permitem escolher a técnica que prefiram. Nos objetivos ao finalizar esta etapa todos coincidem em que os atletas devem dominar as 4 técnicas de nado. Objetivos Em investigações realizadas foi demonstrado que o objetivo é a categoria rectora para confeccionar um programa ou sistema de classes, sejam teóricas ou práticas. Para formular um sistema de objetivos há que partir do geral para chegar ao particular, há que ter em conta que estejam enunciados em termos infinitivos e de aprendizagem , ou seja que se formulem em função do estudante ou atleta e não do professor ou treinador. O objetivo deve ser evaluable e representar uma encomenda social rectora do processo de formação cuja clareza deve vincular conscientemente aos alunos em seu proveito e eficácia, ademais deve possuir um modo de avaliação . No mesmo esta implícito a habilidade que se tem de desenvolver como função orientadora de todo processo de instrução e educação. Referindo-nos aos objetivos gerais e específicos de cada idade no PPD de natação (etapa de calouros), consideramos que estes não cumprem com o antes exposto pois os mesmos não estão em infinitivo, não são mensuráveis e inclusive devem ser mas flexíveis; também não há correspondência entre os objetivos dos períodos e os objetivos das semanas correspondentes ao mesmo. Onde aparece o esquema no qual mostra as 3 etapas de desenvolvimento da natação e sua relação com o sistema nacional de educação nos percatamos que a primeira etapa é de calouros estendendo-se até os 11 anos.(pag4 PPD) Nos objetivos na etapa de calouros propõem trabalhar com grupos de até 20 alunos o que consideramos se deveria valorizar tanto por motivos de segurança (treinadores e ativistas com que contamos) como pela quantidade de conteúdo que pretendem dar na idade de 7 anos. Ademais na entrevista realizada aos treinadores nos responderam do que este era um dos motivos pelo qual não conseguiam avançar em conteúdo.(Pág. 6 PPD) Dentro dos objetivos da etapa de calouros não se menciona o desenvolvimento da rapidez e a mesma é uma capacidade física fundamental para nosso esporte, pelo que sugerimos se inclua nos objetivos a conseguir.

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Se se propõe que o programa de ensino de natação em massa guarda uma estreita relação com o Sistema Nacional de Educação, particularmente na etapa que estamos analisando a distribuição do tempo de trabalho do curso escolar é de 44 semanas distribuídos em 4 períodos (10 semanas de classes e 1 de descanso, prova, avaliações ou concorrências), não de 43 semanas como se propõe no PPD. Quanto à distribuição que fazem nos períodos 1-2 consideramos que com uma semana de controle não seja necessário tomar 3 ou 2 dias da semana de recesso para concorrências.( Pág. 9 PPD) Real Primeiro Período 9 semanas de classes 1 semana de provas 1 semana de descanso(os dois primeiros dias se utilizarão em concorrências) Segundo Período: 9 semanas de classes 1 semana de provas 1 semana de descanso (IDEM ao Primeiro Período). Terceiro Período 10 semanas de classes 1 semana de descanso (IDEM a períodos anteriores) . Quarto Período 10 semanas de classes 1 semana de descanso (IDEM a períodos anteriores) . Proposta Primeiro Período 10semanas de classes 1 semana de provas, descanso ou concorrência

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Segundo Período: 10semanas de classes 1 semana de provas, descanso ou concorrência Terceiro Período 10semanas de classes 1 semana de provas, descanso ou concorrência Quarto Período 10semanas de classes 1 semana de provas, descanso ou concorrência No objetivo final do programa da etapa de calouros propõem que já os alunos devem conseguir transladar-se no água sobre os 50m livre e dorso, pernas de golfinho, bem como arrancadas e voltas simples destas técnicas. Considerando que esta etapa se estende na atualidade até os 11 anos já os meninos devem nadar os 50m das 4 técnicas e até os 200m de combinado individual. Isto pode conseguir-se se se considera trabalhar com menos de 20 alunos. 7 anos Os objetivos do primeiro período de formação básica (FB) têm menos exigências do que os objetivos formativos de cada uma das semanas para o cumprimento dos mesmos. A avaliação confirma isto de uma vez, pois falta a avaliação de algumas qualidades básicas. (pag10 PPD). A seguir demonstraremos o expressado: Objetivos do 1er Período. Desenvolvimento das 5 qualidades básicas.

- Saltar de pé em águas profundas. - Flecha ventral e dorsal. - Bombas. - Flutuação ventral e dorsal. - Aperfeiçoamento das bombas . - Saltos em águas profundas de cabeça. - Flecha dorsal em boa posição.

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- Aperfeiçoamento da flecha de Dorso - Jogos no água (recreação).

Objetivos formativos de algumas semanas do 1er Período. Pernas de Dorso com ajuda de meios auxiliares ou por casais Respiração lateral na parte baixa da piscina, caminhando e com movimentos de braços. Utilizar conteo, para fazê-lo por ambos lados. (6tasemana) Pernas de Dorso, sem ajuda(7ma semana) Pernas de Livre com movimentos alternos de braços.(8vaisemana) No segundo período, os objetivos formativos da 2dá semana são mais singelos do que os objetivos do primeiro período. Não se encontra o decomponha da 9na semana.(pag13-14) Objetivos do 2do Período.

- Pernas de Livre com respiração e exercícios de braços. - Pernas de Dorso. - Livre completo (global). - Pernas de Dorso com exercícios de braços. - Arrancadas de Livre e Dorso, em forma geral. - Livre, reforçar os elementos técnicos. - Dorso, reforçar os elementos técnicos. - Voltas simples. - Jogos dirigidos no água.

Objetivos formativos de algumas semanas do 2do Período.

- Saltar, ficar boiando, pateo de Livre até pegar a vara. - Pernas de Livre com tabela, respirar e botar o ar. - Repetir as flechas ventrales e dorsais, com boa posição do corpo. - Bombas com ritmo. - Respiração lateral parados na parte baixa da piscina.(2dásemana) - Pernas de Livre com exercícios simultâneos de braços e respiração. - Flechas com giros, sobre os dois eixos.(5tasemana)

No primeiro ano de treinamento (8anos) recomendam trabalhar com grupos de 18 alunos como máximo enquanto na pagina 16 do PPD se propõe "trabalhar até com 20 alunos" isto é se contradiz. Anteriormente explicamos o porque de trabalhar com tantos alunos. (pag21). Na mesma página propõem que se deve trabalhar até que se dominem os movimentos de braços de livre e dorso em terra . Consideramos que isto é um método de apoio para uma melhor aprendizagem, mas o domínio se consegue executando o exercício no água.

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Nos objetivos propostos para o desenvolvimento de capacidades condicionais do primeiro período a distância que propõem é de (800m) para desenvolver a técnica e a resistência, esta distância utilizada de forma contínua não desenvolve técnica, e é muito longa para o desenvolvimento da resistência para um primeiro período. A seguir propomos as distâncias a utilizar para o trabalho técnico.(pag22): Sugere-se realizar este tipo de trabalho em distâncias bem curtas, para estes períodos entre 5 a 10 e de 5 a15 metros, na medida que se vá fixando a técnica ir aumentando a distância. Para a resistência nestes períodos utilizar maior volume em pernas e técnica completa. A partir desta idade propõem o início do desenvolvimento das capacidades de diferenciação e regulação como parte do trabalho de coordenação (pag22,31). No entanto, as capacidades coordinativas ou perceptivas motrizes são aquelas que permitem organizar e regular o movimento. Relacionam-se tanto com as habilidades motrizes básicas, como desportivas, e só se fazem efetivas no rendimento desportivo por meio de sua unidade com as capacidades físicas. Existem numerosas definições do tema mas segundo K. Mainel propõe que, a coordenação dinâmica é uma boa motricidade geral de todo o corpo, uma boa organização na execução dos gestos motores. Estas capacidades têm uma fase de desenvolvimento intensivo desde os 6 a 11 anos, devido a que nestas idades se observa uma maturidade mas rápida do sistema nervoso central (SNC), produzindo-se um ligeiro descenso nas de 12 a 14 anos. As capacidades coordinativas têm marcadas diferenças com as condicionais, mas estão estreitamente relacionadas para o desenvolvimento exitoso da preparação física e técnica. Capacidades coordinativas generais ou básicas Regulação do movimento: define-se como fundamental devido a que séria impossível desenvolver as demais sem a regulação do movimento. Aqui entram a jogar um papel determinante as explicações e demonstrações do professor bem como os critérios práticos e teóricos da ação motriz. A quantidade de movimento que deva solucionar o sujeito de forma simultânea ou sucessiva esta estreitamente vinculada ao sucesso da atividade, daí que o professor ou treinador através de diferentes vias (detecção e correção de erros, metodologias adequadas), possa ir desenvolvendo a participação ativa e consciente no sujeito durante o processo de aprendizagem. Adaptação a mudanças motrizes. Capacidades coordinativas especiais

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Orientação Antecipação Diferenciação: começa quando o sujeito sabe diferenciar uma habilidade de outra, percebe o movimento, aprecia o tempo, o espaço, e na fase de realização sabe diferenciar as partes essenciais dando resposta correta. A experiência motriz bem como a variabilidade nos exercícios incluindo os jogos garantem o bom desenvolvimento desta capacidade. Acoplamento Equilíbrio Reação Ritmo Capacidades coordinativas complexas Aprendizagem motora Agilidade Quisemos explicar e dar este pequeno esboço porque ao perguntar se trabalham com as capacidades de regulação e diferenciação em água contestaram que se e depois quando deviam responder como a trabalhavam só deixavam a casinha em alvo. Mais tarde na entrevista lhe perguntamos o mesmo com outras palavras e as respostas denotaram uma grande confusão. Pela primeira capacidade entendiam regulação dos ônus e pela segunda o princípio da pedagogia individualização e não conheciam os exercícios para desenvolver os mesmos. A seguir propomos uma série de exercícios para o desenvolvimento destas capacidades:

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Nadar realizando diferentes golpes de pernas: 2,4 e 6 movimentos de pernas por cada ciclo de braços (nas 4 técnicas). Mudanças de técnicas em distâncias curtas em relação a uma distância longa, significa nadar 200 ou 400m contínuos mudando cada 15, 20 ou 25m segundo o longo da piscina ou ao sinal do professor (ao som do silbato). Combinações de movimentos, exemplos:

- Braço de livre com movimento de golfinho. - Braço de livre com perna de peito. - Braço de borboleta com perna de peito. - Braço de borboleta com perna de livre. - Simultaneo de costas com perna de costas. - Simultaneo de costas com movimento de golfinho - Simultaneo de costas com perna de peito. - Braço de peito com perna de livre - Braço de peito com movimento de golfinho.

O 2do período no objetivo técnico expressa que se comece a aperfeiçoar a arrancada de livre e se incorpore o ensino da arrancada de costas, isto ultimo é parte dos objetivos de formação básica; propõe o ensino das voltas profundas e que se deve passar ademais ao ensino do exercício bolita, o que foi ensinado na quarta semana do segundo período de formação básica. (pag22). Consideramos que este exercício de bolita este relacionado com a volta de frente e de costas sobre o eixo transversal como exercício metodológico para o ensino da volta profunda. No 3er período o objetivo técnico propõe começar o ensino do movimento de golfinho em água e dos braços (corretamente) em terra, consideramos que se deve variar Porque o ensino do movimento de golfinho é um objetivo de formação básica, e o movimento de braços em terra que função cumpre se não se pretende realizar em água?.(pag22) No 4to período nos objetivos técnicos mencionam que se devem incluir exercícios especiais de coordenação utilizando braços de borboleta, considerando que estão na etapa de ensino desta técnica cremos que é muito apressado realizar este tipo de atividade, já que a mesma requer de muita força.. (pag24) Depois em capacidades condicionais fazem alusão do trabalho com pulso, não é que estejamos em desacordo com o proposto; quiçá o utilizam para ir educando ou ensinando ao menino a como tomar o pulso, mas em realidade não se

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conhece qual é o equivalente do pulso para desenvolver a resistência básica, isto esta dado pelas próprias características morfofuncionales do sistema cardiorespiratorio que apresentam os meninos nesta etapa. Diversas investigações propõem que o jovem para transportar a mesma quantidade de oxigeno que o adulto à musculatura que esta trabalhando, precisa um numero maior de pulsações, que também é mas elevado na fase de recuperação. Isso é devido a que o coração do jovem frente a um esforço aumenta seu volume minuto incrementando-se a freqüência cardíaca, enquanto o adulto recorre à regulação do volume sistólico que é mas econômico. Uma das causas desse comportamento do coração do menino é seu menor tamanho e como conseqüência seu menor volume sistólico. O volume sistólico máximo aumenta continuamente durante seu desenvolvimento. Isto explica porque os meninos tendem a reagir ante esforços com um aumento de sua freqüência cardíaca. Com a idade se vai aumentando o agrandamiento do coração, a condição requerida para a regulação por freqüência será remplazada pouco a pouco pela regulação do volume sistólico que é mas econômico. Há uma questão que vem propondo-se desde faz tempo e que se estabeleceu como uma norma geral da resistência básica a nível de pulsações entre 120-140 por minuto. A experiência com meninos demonstra que esta norma não se cumpre na maioria dos casos. Uma grande parte de meninos em particular as meninas, quando efetuam esforços de média intensidade suas pulsações oscilam entre 160-170 por minuto e que no entanto não manifestam sintomas de fadiga, palidez, aperto e são capazes de correr durante 10 e até 20 minutos com relativa facilidade. Se os meninos tivessem que respeitar os valores de 120-140 pulsações por minuto suporia para a maioria uma atividade andando e não correndo ou nadando. Alguns meninos podem manter um exercício prolongado sem sinais de fadiga com valores de 170-180 por minuto. e as vezes com valores mais elevados. Isto esta dado pela instabilidade do sistema nervoso. (14) Nas capacidades coordinativas enunciam que se deve trabalhar a saltabilidad no terceiro e quarto período igual, isto não se cumpre. Os objetivos do segundo ano de treinamento (9 anos), primeiro período propõem desenvolver a velocidade com repetições de 8 ou 10 metros, consideramos que enquanto possam manter a técnica e o tempo se pode ampliar a distância até 12.5m. (pag31) Nos objetivos técnicos do segundo período referem iniciar o trabalho com patas de rãs para o aperfeiçoamento das técnicas Dorso e Borboleta, quando disto se falou e incluiu nas indicações metodológicas do primeiro ano de treinamento (8 anos); em todo caso séria continuar o aperfeiçoamento destas técnicas com a utilização das patas de rãs.(pag32). Nas capacidades condicionais propõem estabelecer um teste de 4 x 400 mts Livre, com o que estamos de acordo, por ser a distância de concorrência mas depois ampliam que deve ser preferivelmente as quintas-feiras na tarde, devemos recordar

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as condições que apresentamos com as piscinas (manutenção, clorificación, organização, horários, entre outros) pelo que consideramos se deve ser mais flexíveis e realizar-se qualquer dia da semana. Nos objetivos técnicos do terceiro período propõem que se deve continuar o aperfeiçoamento de Livre, Dorso e Peito, incorporando para isso, as bateristas de exercícios especiais. Ao perguntar sobre isto na enquete observamos que a totalidade dos professores não conhecem sobre a existência desta e depois na entrevista propõem que não conhecem via de acesso à mesma. A seguir sugerimos uma proposta do que pudesse ser esta baterista. Livre ou costas: Cada 4 ou 6 batidos realizar uma braçada com a esquerda ou a direita Realizar 3 braçadas com ambos braços (esquerda e direita), mantendo constante o movimento de pernas Livre. Movimentos de pernas com recuperação exagerada do cotovelo alto Costas Movimentos de pernas mantendo um braço elevado na recuperação (vertical) e traccionar com o outro braço. Movimentos de pernas com um braço e rotar o corpo pelo lado do braço que tracciona, mantendo breve tempo o ombro fora do água. O outro braço estendido junto à cabeça. Peito Realizar movimento com um braço (esquerdo) e a perna contrária (direita) enquanto o braço e a perna que não trabalham ficam estendidos.

- Realizar deslizamento profundo. - Trabalhar braço e perna do mesmo lado e o lado contrário se mantém

estendido.

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- Borboleta - Realizar 3 braçadas com o esquerdo, com o direito e 3 da técnica

completa. - Braço de livre com movimento de golfinho. - Braços de borboleta com pernas de livre.

Do mesmo modo propõem que se deve estabelecer o treinamento em circuito para a preparação física em terra, isto permitirá um maior controle e aproveitamento do tempo de trabalho. Esforçar-se por cumprir os parâmetros estabelecidos e cuales são esses parâmetros? Onde aparecem?. (pag33) Nos objetivos das capacidades condicionais do primeiro período(10 anos) inferem que se deve desenvolver a RI em distâncias e séries de repetições que oscilem entre os 50 e 1000m e em consulta com os experientes propõem que se podem incluir distâncias até 1500m uma vez por semana.(pag36), tendo em conta que no quarto período de 9 anos nos objetivos de capacidades condicionais fazem referência a trabalhar esta distância ao menos uma vez por semana é por isto que consideramos mantê-lo nesta etapa. Ademais propõem do que se deve desenvolver a velocidade de nado das 4 técnicas com distâncias entre os 10 e 12.5m desde o bloco de arrancada com voltas e por que não incluir as chegadas?. Também assinalam trabalhar ligeiramente o desenvolvimento da força rápida desde mediados do período, partindo de que a força rápida não é mas que a capacidade de vencer uma oposição com uma elevada rapidez de contração, deriva-se da combinação da rapidez e a força e que desde períodos anteriores se vem trabalhando a resistência da força, que é a base para o desenvolvimento das demais capacidades, propomos que o tipo de força a que fazem referência se trabalhe a partir de 8 anos em adiante. Segundo conhecimentos de cientistas e aspectos práticos, o início da entrenabilidad da força se situa nos meninos entre 7 e 9 anos. Para este tipo de capacidade por exemplo entre os 8 e 12 anos o trabalho deve ser variado e pouco específico, fundamentado nos jogos de empuxo, arraste, deslocamentos em cuadrúpedia, trepar, tração e podem realizar-se transporte de objetos pesados sem ônus excessivamente grandes. No segundo período nos objetivos das capacidades condicionais propõem que em meados do mesmo, começar o treinamento a intervalos em media e curta duração, (pulso até 200) RII. Anteriormente fizemos referência quanto ao trabalho com pulso nestas idades. Ademais consideramos do que nesta etapa é muito apressado começar a realizar este tipo de trabalho principalmente neste período. Depois se referem a que se devem atingir níveis próximos aos 3km por sessão, quando em 9 anos neste mesmo período propõem nos objetivos nadar 2.9km por sessão, aqui nos percatamos que a diferença entre um e outro ano, é mínima (100m).(pag37). Fazem referência de continuar a priorização da resistência da força geral na preparação física, estamos de acordo, mas consideramos que se deve incluir a força rápida, já que no próximo período(3er período pag37) propõem iniciar o trabalho de

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força rápida depois da terceira semana, enquanto no primeiro período fazem menção de trabalhar ligeiramente o desenvolvimento desta capacidade, observando isto nos perguntamos por que esse lapso de tempo para o desenvolvimento desta capacidade?, se a mesma se pode continuar trabalhando nos demais períodos sem que tenha afectação do trabalho nas demais direções. Ademais este tipo de força pode combinar-se com a resistência da força geral. No objetivo técnico do terceiro período propõem que se deve realizar uma análise periódica do agarre do água em cada uma das técnicas de nado e nestas idades é muito difícil, pois só se deve falar de técnica. (Pág. 37 PPD) No 4to período no subtítulo técnico se refere a realizar o teste de rentabilidade da volta; e mediante a entrevista realizada aos treinadores pudemos comprovar o total desconhecimento que possuem estes a respeito da existência deste teste. Considerando a importância destes elementos técnicos (saída e viragens), propomos controlar o tempo para a arrancada e a volta numa distância dada, de acordo à idade do atleta, a forma de controle deverá aparecer nas indicações metodológicas. (pag38) Nas capacidades condicionais (4to período) propõem "que a velocidade pode trabalhar-se como nos períodos anteriores, incluindo distâncias similares aos eventos de concorrência". Não estamos de acordo com isto, porque com este tipo de trabalho se desenvolve a capacidade anaerobia lactácida; por exemplo em distâncias de 50m é muito difícil poder manter a velocidade de nado e o que se procura é velocidade em distância curtas e este tipo de resistência não é objetivo de trabalho, pelo que propomos seguir trabalhando igual aos períodos anteriores. Também falam de "realizar simulacros para o desenvolvimento da velocidade, diminuindo progressivamente o descanso e aumentando a distância". Alguns experientes não estiveram de acordo com este objetivo, e propõem que se deve fazer com o corso da idade na que o menino nada mais rápido e propõem realizar 50,100, 200m a ritmo e nos últimos 10 metros realizar sprint final. Ademais increpam do que não esta autorizado o trabalho de flexibilidade passiva com ajuda, a fim de evitar traumas e lesões muito afins neste tipo de atividade; e pensamos que deve especificar-se que com ajuda de um colega não é aconselhável, mas existem muitos exercícios de flexibilidade que pode realizar o atleta ajudado de algo que bem pudesse ser a parede, uma coluna entre outros. (Pág. 26, 43) Fazem referência que se deve manter o trabalho diário de velocidade de 10, 12,5 e até 15m, mas pensamos que até 20 metros já podem trabalhar esta capacidade segundo o estilo a nadar. Nas capacidades coordinativas propõem que se deve desenvolver a capacidade de diferenciação com meios gerais e específicos do treinamento mas quais são esses

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exercícios?como os realizamos?. A partir destas interrogantes propomos o seguinte: colocar em (indicações metodológicas) tipos de exercícios para o desenvolvimento da mesma, por exemplo trabalhar a diferenciação com exercícios de pernas de uma técnica e braços do outro exigindo o correto movimento de ambos segmentos. Conteúdo Partindo da análise das tabelas correspondentes à etapa de calouros divididas por idades e volumes nos percatamos que não há correspondência com os objetivos a cumprir por períodos, nem com o decomponha para as diferentes direções onde esta dirigido o trabalho tanto em terra como em água (técnica, velocidade e resistência). Exemplo disto: 7 anos Na tabela correspondente ao 3er e 4to período os volumes gerais que se utilizam por semanas não se correspondem com as direções a trabalhar. (pag16). Exemplo os valores que aparecem como volume geral se correspondem com o valorizes da técnica, no entanto os valores de resistência e velocidade não se atribuem a este volume geral e não são parte do mesmo trabalho técnico. De fato mediante a entrevista realizada a experientes da comissão técnica não souberam dar resposta disto; os treinadores também não a compreendiam e por suposto não podiam trabalhar com a mesma. Ver tabela # 1 . Ademais no 3er período não aparecem decompostos os volumes a trabalhar por semana como o realizam no 4to período onde se distribui por semanas e tarefas, ainda que estes valores não coincidem com os valores iniciais. Onde propõem 26,4 Km. e a soma de volumes é de 32,8 Km. (Pág. 20). Ver anexos # 3 e 4 . Tabela # 1. Terceiro Período Semanas Volume Resistência Velocidade Pernas Braços Téc. Comp 1 – 5. 10,8 6,0 --- 6,0

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0,8 4,0 6 – 10. 13,2 8,1 0,25 6,0 1,6 5,6 Totais 24,0 14,1 0,25 12,0 2,4 9,6 Tabela # 2. Quarto Período Semanas Volume Resistência Velocidade Pernas

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Braços Téc. Comp. 1 – 5. 11,2 7,0 0,20 6,0 1,3 4,8 6 – 10. 15,2 8,9 0,30 7,5 1,7 6,0 --- --- --- --- --- --- Totais 26,4 15,9 0,50 13,5 3,0 10,8

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Quanto à nota que aparece na página 16 do PPD que propõe que no "Quarto período, semanas da 1 à 5. Tem um volume total de 11,2 Km. Deles, devem utilizar-se 7 Km. para o desenvolvimento da Resistência.. Planifica-se fazer 4 Km. de Pernas e 3 Km. de técnica completa, ou outra forma, o fará em dependência das possibilidades de seus atletas". Consideramos que o trabalho técnico não é resistência ou velocidade e cada qual tem seus componentes de desenvolvimento. A partir da análise destas tabelas daremos uma proposta para um melhor entendimento no momento de planificar: Tabela # 3. Terceiro período Semanas Volume Resistência Velocidade Técnica 1 – 5. 10.8 6.0 0.3 4.5 6 – 10. 13.4 7.5 0.4 5.5 Totais 24.2 13.5 0.70 10.0

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Tabela # 4. Quarto período Semanas Volume Resistência Velocidade Técnica 1 – 5. 14. 7.5 0.5 6.0 6 – 10. 15. 8.0 0.5 6.5 Totais 29. 15.5 1.0 12.5

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O trabalho técnico para o movimento completo e os exercícios por segmentos, pernas e braços se distribuirá de acordo às necessidades do grupo de atletas e segundo a habilidade pedagógica e experiência do treinador. Onde se faz referência às características fundamentais do 3er e 4to período propõem que a velocidade se trabalhasse ao final da classe consideramos que não é adequado, já que a bibliografia conferida propõe que tanto esta como a técnica se devem realizar ao início da parte principal e depois se trabalha a resistência.(pag16) . Quanto à nota que aparece na página 24 consideramos que o trabalho técnico é o essencial ao início mas o volume sempre é maior para a resistência. Observando a tabela # 5 podemos percatarnos que a soma dos volumes por período não é o valor que aparece registrado. Tabela #5. CONTEÚDO DO PRIMEIRO ANO DE TREINAMENTO BÁSICO (8anos) I PER II PER III PER IV PER TOTAL Volume Geral 64,3 82,2 115.7 131.1 393.3km 394.3km Média Vol/Semana 6,4 8,2 11.5 13.1 Média Vol/Sessão 1,0 1,3 1.9 2.2

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Total Sessões/Sem 6. 6. 6. 6. 240s Tempo Treinamento 90´ 90´ 90´ 90´ 360h No decomponha do trabalho técnico, pode-se observar um erro na soma do terceiro período (tabela # 7), com respeito à tabela anterior (tabela # 6). (pag25). Ao analisar o valor geral da técnica observamos que é muito alto já que equivale a trabalhar 890m por sessão, algo ambicioso para estas idades. DIREÇÕES DO TRABALHO TÉCNICO Pernas 6,0 8,5 13,0

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10,5 38 Km. Braços 4,0 6,0 10,5 8,0 28.5km Técnica Completa 6,8 7,2 14,0 12,0 40 Km. Tabela # 7 Tabela # 8 Para ver as tabelas selecione a opção ¨Descarregar trabalho¨ do menu superior Na tabela # 8 onde se reflete a preparação física em terra incluem saltabilidad como uma capacidade física isto é um erro pois a mesma é uma habilidade para desenvolver capacidades físicas, ademais a saltabilidad não tem valores no ultimo período.(pag25-27) . Tabela # 9 Tabela # 10 Para ver as tabelas selecione a opção ¨Descarregar trabalho¨ do menu superior Os volumes gerais que aparecem para cada período se diferenciam no decomponha ou direções a trabalhar em água, com relação à tabela # 9, sugerimos revisar as mesmas e exortamos a que se analisem estes valores, tanto nesta tabela como em todas as demais assinaladas . Tabela # 11. TRABALHO EM TERRA (Minutos)

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Total Flexibilidade 600. 600. 650. 650. 2500. Rês. Força Geral. 800. 900. 600. 600. 2900. Força Rápida 300. 300. 500. 500. 1600. Jogos 250. 250. 200. ----- 650 700. Como observarão nesta tabela há um erro de cálculo , não obstante temos que assinalar que nos objetivos de capacidades coordinativas propõem que o terceiro e quarto período se trabalharão igual que o segundo, no entanto não plasmaram os minutos a trabalhar em jogos no quarto período e no terceiro diminui apesar da importância que têm os mesmos para esta idade. Tabela # 12. CONTEÚDO DO TERCEIRO ANO DE TREINAMENTO BÁSICO (10 anos) (pag39). I PER. II PER. III PER.

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IV PER. TOTAL Volume Geral. (Km) 216 204. 230 229.1 246.5242..8. 253 269.1 945.5 945. Média Vol/Semana 21.6 23. 24.6 25.3 Média Vol/Sessão 2.7 2,9 3. 3,2 Sessões/sem 8. Como se observa na tabela # 12 não há correspondência entre os volumes gerais e as direções de trabalho (ver tabela # 13), isto é devido às alterações que se encontram nos valores da técnica. Ademais no quarto período no subtítulo de capacidades condicionais propõem do que se diminui o volume de RI e em realidade isto não se cumpre; pois há um aumento de 30km no mesmo, com respeito ao terceiro período. Também no quarto período no trabalho de técnica de braços não aparece o volume a nadar. Tabela # 13 Tabela # 14 Para ver as tabelas selecione a opção ¨Descarregar trabalho¨ do menu superior Quanto ao trabalho em terra, o erro esta na soma dos minutos por períodos na RFG. Ademais não se correspondem os objetivos das capacidades condicionais que

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propõem começar a trabalhar a força rápida a partir do terceiro período, quando em realidade se propõe na tabela # 14, 500min no primeiro e o segundo período. Tabela # 15 Para ver a tabela selecione a opção ¨Descarregar trabalho¨ do menu superior Na tabela anterior onde se encontra o conteúdo do quarto ano de treinamento básico, faltam valores por incluir (o ressaltado o incluímos), ademais a média de quilômetros a nadar por sessões é inferior no II macro com relação ao primeiro, coisa esta pouco lógica, quando se supõe que os atletas estejam melhor preparados nos últimos meses do curso escolar, onde também é menor o número de afectações por inclemências do tempo e por fim de ano. Sugerimos por tanto que a média seja igual ou algo superior isto é entre 330 a 335 Km. de volume geral.(Pág. 43,44 PPD) No quadro da página 44 do PPD diz que se devem nadar no mínimo 4 Km. de volume geral, consideramos que deve ser como máximo. Volume Distância Duração da série Descanso Intensidade Pulso Nível de Lactato Estímulo/sem h/Estímulos RI 4km mínimo 50-5000. 45´-120´ 5´´ - 1:30´´ 60 - 92% 150-168. 2-4. diário Controles Quanto aos controles consideramos que devem realizar-se com as distâncias de concorrência, ademais deveriam realizar o mesmo, ao menos durante dois períodos para poder valorizar o rendimento, evolução ou melhoramento dos atletas. A seguir mostraremos os controles por idades e períodos, reais e propostas:

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Real 1er período (8anos) Controlar a Resistência Básica com uma série de 2 x 300 metros, um de Livre e outro de combinações. 2do período Controle da Resistência Básica, 2 séries de 2 minutos, um em livre completo e o outro com técnica completa de Livre e Costas, pernas, combinações e exercícios. 3er período Teste de Resistência Básica 4 x 200 metros Livre. 4to período Teste de Resistência Básica 2 x 400 metros Livre, alternando com um 3 x 200 Livre em RI. Controle do movimento de golfinho em 25 metros. Proposta Realizar séries de 2x200m ou 3x200m, um de Livre, outro de combinações e o ultimo de livre. Este tipo de trabalho com minutos se pode realizar numa sessão de trabalho mas como controle não nos permite comparar, e avaliar a evolução do atleta, pelo que consideramos que se deve repetir o controle do período anterior. Estamos de acordo com o que propõem Em realidade neste controle consideramos que não há diferença entre as resistências (resistência básica e a RI), ademais é muita distância para um descanso ativo e existem outros tipos de exercícios ativos que se podem realizar em menos distâncias como por exemplo:(simultâneo de costas, peito entre outros). Quanto ao movimento de golfinho foi avaliado em formação básica, manter o controle anterior (pag26) 1er período (9anos) (pag33-34) Controle de Resistência Básica com teste de 4 x 200 mts Livre.

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2do período Controle da Resistência Básica, teste semanal de 4 x 400 m Livre, preferivelmente as quintas-feiras pela tarde. Ao final do período, aplicar controle de 2 x 15 minutos de Resistência e comparar Velocidade de Nado, com prova realizada no período anterior. 3er período Controle da Resistência Básica as quintas-feiras, com teste de 3 x 500 mts. 4to período Controle da Resistência Básica, aplicando as quintas-feiras, teste semanal de 6 x 200 mts e compará-lo com os resultados anteriores. Estamos de acordo com este teste para o primeiro período. Mas se podem utilizar distâncias mais longas (2x400m livre), já que em 4to período de 8 anos se controlou esta distância. De acordo com a distância, mas se deve repetir o teste anterior e comparar os mesmos. Quanto ao segundo controle como vamos comparar a velocidade de nado se no período anterior não se controlou por tempo. Consideramos que se deve realizar em distâncias de concorrências. Manter a distância (400m) e aumentar as repetições (4) No período anterior não se controla este tipo de teste, quiçá devam incluí-lo, mas se pode manter o controle que propomos no período anterior. Indicações metodológicas Com respeito à indicações metodológicas devem ser mas explícitas, amplas em informação , já que estas lhe permitem ao treinador melhor orientação ao trabalhar as diferentes direções, isto é explicar como realizar os controles, teste; quais são os parâmetros, indicadores ou escalas a avaliar e medir. Isto lhe permite um maior entendimento de como levar a cabo as atividades. Nas indicações metodológicas (8 anos) propõe-se "que a Resistência Básica deve ser controlada no Quarto Período. Nos períodos Primeiro, Segundo e Terceiro, o controle desta qualidade, não é o mais importante, ainda que sim, seu paulatino desenvolvimento. Nos primeiros três períodos, é a técnica quem joga o papel fundamental, porque é muito alto o volume de trabalho, dedicado ao ensino e o aperfeiçoamento". Estamos de acordo, mas depois os controles se realizam em todos os períodos para controlar e medir a mesma.(pag30).

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Nas indicações metodológicas (10 anos) propõem que a RII deve trabalhar-se sistematicamente, consideramos que esta capacidade deve aparecer a partir dos 11 anos de idade. (Pág. 42 e 43 do PPD). Neste mesmo subtítulo aconselham que "ao menos 3 vezes à semana se dedique tempo adicional para o aperfeiçoamento de arrancadas e voltas", enquanto anteriormente na página 7 do PPD inferem que não devem exceder-se no tempo dedicado à sessão de treinamento. Perguntamo-nos se não é melhor dedicar-lhe parte do tempo da técnica ao anterior.

8 CONCLUSÕES Observaram-se erros nos seguintes objetivos, conteúdos e indicações metodológicas de todas as idades analisadas na etapa de calouros, ademais nos controles correspondentes a 8 e 9 anos. Identificaram-se diferentes erros no PPD para as idades estudadas aos quais se lhes sugeriu mudanças ou modificações através do documento. Durante toda a análise do programa de preparação para o desportista de natação na etapa de calouro encontramos numerosos erros aos que fomos dando-lhe conclusão e propostas de modificações enquanto nos referíamos a eles. Estas podem encontrar-se nas seguintes páginas: Objetivos- de 7 a 10 anos (desde a Pág. 16 até a Pág. 28) Conteúdos – 7 a 11 anos (desde a Pág. 29 até a Pág. 40) Controles – 8 e 9 anos (desde a Pág. 41 até a Pág. 42) Indicações metodologicas- em todas a idades (pag43)

9 RECOMENDAÇÕES Modificar os erros detectados nos objetivos, conteúdo, controles e indicações metodológicas detectados no PPD para a etapa de calouro segundo propostas realizadas pelos autores Que o resultado deste trabalho seja analisado pela Comissão Nacional de Natação a fim de que possa ser tido em consideração no aperfeiçoamento do programa. Introduzir as sugestões de mudanças ou modificações propostas no documento para a próxima edição do PPD.

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Manter o aperfeiçoamento do programa de preparação para o desportista de natação ampliando as categorias de idades.

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ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1 2 PROBLEMA ......................................................................................................... 2 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................ 3 4 OBJETIVOS......................................................................................................... 5 5 DEFINIÇÕES DE TRABALHO ............................................................................. 6 6 METODOLOGIA .................................................................................................. 8 7 ANÁLISE DOS RESULTADOS ............................................................................ 9 8 CONCLUSÕES .................................................................................................. 34 9 RECOMENDAÇÕES.......................................................................................... 34 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 35