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Superintendência de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Ambiental em Saúde

Rua Piquiri, 170 – Rebouças – 80.230-140 – Curitiba – Paraná – Brasil; Fones/Fax: (41) 3330-4491 Fax: 3330-4484

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SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

DIVISÃO E VIGILÂNCIA DE ZOONOSES E INTOXICAÇÕES

PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

NOTA TÉCNICA Nº 02/2011 – (DVVZI – NT 02/2011)

ACIDENTES COM LAGARTAS E MARIPOSAS DO GÊNERO Hylesia sp

ACIDENTES COM LAGARTAS DO GÊNERO Lonomia sp

No verão de 2010-2011 a população do litoral do Paraná viveu um surto de dermatite por

contato causado pela mariposa da lagarta Hylesia. Foram mais de cinco mil acidentes

notificados no SINAN.

Durante o mês de novembro de 2011, a população dos municípios do litoral começou a

relatar o aparecimento de lagartas em grande quantidade. Após envio de espécimes para

a SESA-SVS-DVVZI, essas lagartas foram identificadas como pertencentes ao gênero

Hylesia sp, ou seja, a fase larval das mariposas que causaram o referido surto no início

do ano.

Por essa razão, existe a possibilidade de se repetir o surto do verão passado, causando

dermatite na população residente e veranistas.

Por outro lado, também durante o mês de novembro de 2011, confirmou-se a presença de

lagartas do gênero Lonomia sp no litoral do Paraná, nos municípios de Morretes e

Paranaguá, com registro de pacientes apresentando síndrome hemorrágica pelo

envenenamento. Anteriormente, em 2009, já houve registro de acidente com Lonomia em

Guaraqueçaba (Salto Morato).

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1. ORIENTAÇÕES SOBRE O GÊNERO Hylesia sp As Hylesia são insetos (Ordem Lepidoptera – mariposas e borboletas). Na sua fase larval ou imatura vivem como lagartas, e na fase adulta ou alada se transformam em mariposas. No caso do gênero Hylesia, elas são observadas em maior quantidade nos meses mais quentes. As LAGARTAS de Hylesia são encontradas em grupos nos galhos de árvores, costumam aparecer em grande quantidade de indivíduos, que ao se deslocarem em busca de novas plantas para se alimentarem, movimentando-se pelas calçadas e paredes das casas, momento propício para que aconteçam os acidentes.

Lagarta (taturana, imbira, ruga) Hylesia sp Foto SESA-DVVZI As MARIPOSAS desse gênero têm o abdome recoberto de espículas ou cerdas, utilizadas para a proteção dos ovos após a postura. De hábitos noturnos, essas mariposas são atraídas pela luz das lâmpadas das edificações; ao voarem ou se debaterem, liberam essas espículas, que flutuam em “nuvens” no ambiente, podendo atingir diretamente o corpo ou se depositar em roupas e outros objetos, cujo contato posterior com a pele pode provocar acidentes.

Mariposa Hylesia sp Foto SESA-DVVZI

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DERMATITE POR CONTATO COM CERDAS DE Hylesia sp Lepidopterismo é a palavra utilizada para designar os acidentes causados pelo contato com as formas adultas, aladas, de mariposa. O lepidopterismo por Hylesia sp tem se restringido principalmente ao continente Sul-Americano, sendo pouca as publicações sobre observações acerca do fenômeno. Casos de dermatite causados por adultos de Hylesia sp já foram assinalados na Guiana Francesa, Argentina, Peru, e no México. No Brasil, adultos desse gênero foram apontados por Gusmão e colaboradores como responsáveis por surto epidêmico com centenas de casos de dermatite, ocorrido em maio de 1960, em Serra do Navio, Amapá. Em 1980, Mascarenhas e col. notificaram a ocorrência de um novo surto epidêmico desta vez em Montes Claros, Minas Gerais. No período de dezembro de 1989 a dezembro de 1991 registraram-se surtos de dermatite, associados à presença abundante de mariposas Hylesia, em 13 municípios do litoral do Estado de São Paulo. Da mesma maneira que em episódios registrados em outros locais das Américas, os surtos verificados no litoral paulista tiveram ocorrência sazonal de curta duração. No verão de 2010-2011, ocorreu grande surto no litoral do Paraná, com mais de cinco mil casos registrados no Sinan. Na ocasião, foi possível implicar como causadoras do surto as mariposas Hylesia remex e Hylesia subcana. Ressalte-se que não é necessário o contato direto com a mariposa para ocorrer a dermatite. O acidente acontece pelo contato com as cerdas ou espículas liberadas pelo inseto em superfícies, roupas, objetos. Além da ação mecânica, o quadro inflamatório local é desencadeado pela presença de HISTAMINA nas espículas. SINTOMAS: Nas primeiras 24 horas após a exposição, os pacientes apresentam dermatite eritemato-pápulo-pruriginosa em áreas expostas de pele – membros superiores, inferiores, pescoço, tronco. Ocasionalmente, pode ser observado comprometimento oftalmológico, quando as pessoas levam aos olhos as mãos sujas com cerdas. Pacientes alérgicos podem ter sintomas mais intensos ou persistentes, necessitando tratamento mais prolongado. TRATAMENTO: De imediato, os pacientes podem ser orientados a tomar banho morno ou frio, ou utilizar compressas de água fria para diminuir o prurido; O tratamento é sintomático, utilizando-se anti-histamínicos por via oral e corticosteróides tópicos; em casos extremos, pode-se lançar mão de corticosteróides sistêmicos. Na suspeita de acometimento ocular, o paciente deve ser encaminhado ao oftalmologista.

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PREVENÇÃO: Não utilizar redes e roupas que ficaram expostas em varais. Limpar toda manhã com pano úmido, mobiliário externo – cadeiras, mesas, bancos. Antes de varrer, esguichar água para evitar a formação das “nuvens” de cerdas, ou utilizar rodo com pano úmido.

ORIENTAÇÕES PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• A vigilância da ocorrência de surtos de dermatite por contato com lepidópteros se enquadra no Programa de Vigilância de Acidentes com Animais Peçonhentos, e de acordo com a Portaria GM-MS 104/2011, devem ser compulsoriamente notificados.

• A ocorrência deve ser notificada no SINAN na FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE SURTO, com o CID L23 – DERMATITES ALERGICAS DE CONTATO.

• Deverá ser preenchida a PLANILHA PARA ACOMPANHAMENTO DE SURTO/SINAN, para cada notificação registrada.

• Casos isolados notifica-se na Ficha de Acidente por Animais Peçonhentos. Campo 45= 6 – Outros “Mariposa”. Obs.: Colocar sempre no singular, sem acentos e procurar escrever “sempre” da mesma forma.

• A Vigilância em Saúde dos municípios deverá também coletar espécimes de mariposas, com o devido registro no SINAP, enviando à SVS-DVVZI para realizar a identificação de gênero-espécie implicada.

• Na ocorrência de casos e/ou evidenciando-se a presença de aglomerados de animais (MARIPOSAS), as Vigilâncias em Saúde dos Municípios deverão providenciar a coleta segura dos animais, registrar no SINAP - Sistema de Notificação de Animais Peçonhentos e enviar para Regional de Saúde, que encaminhará os mesmos para identificação na DVVZI.

ERUCISMO POR LAGARTAS DO GÊNERO Hylesia sp

Erucismo é a palavra utilizada para designar os acidentes causados pelo contato com as formas imaturas ou larvais dos lepidópteros, ou seja, as lagartas, também denominadas popularmente como imbiras, taturanas, rugas, orugas. O erucismo por contato com as lagartas do gênero Hylesia nada difere daquele causado pelo contato com outras lagartas. As espículas distribuídas ao longo das lagartas servem de defesa contra predadores naturais. Os acidentes humanos decorrem de atividades ocupacionais (agricultores, profissionais de limpeza urbana ou poda de árvores), podendo também ocorrer acidentalmente, em atividades recreativas ao ar livre. O envenenamento se dá pelo contato da pele com as cerdas ou “espinhos” da lagarta, que contêm em seu interior substância urticante, com múltiplas frações tóxicas, e histamina.

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SINTOMAS: Imediatamente após o contato da pele com os espinhos da lagarta a pessoa apresenta dor em queimação, intensa, irradiada para a raiz do membro, eventualmente acompanhada de prurido. Edema e eritema podem aparecer. Nas primeiras 24 horas a lesão pode evoluir com vesículas e raramente com bolhas e necrose. Freqüentemente se observa infartamento ganglionar regional. Estes sintomas regridem num período de 24 a 48h. TRATAMENTO: De imediato pode-se lavar o local de contato com água fria e abundante, ou utilizar compressas frias. A dor pode ser manejada com analgésicos sistêmicos eventualmente pode-se utilizar infiltração local com lidocaína sem vasoconstritor. Pode-se utilizar também corticosteróides tópicos e anti-histamínicos. SE NÃO HOUVER IDENTIFICAÇÃO DA LAGARTA CAUSADORA DO ACIDENTE, OU SE O PACIENTE APRESENTAR HEMORRAGIAS CUTÂNEAS OU MUCOSAS (EQUIMOSES OU GENGIVORRAGIA), FAZER O EXAME DE TEMPO DE COAGULAÇÃO PARA FAZER DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ERUCISMO POR Lonomia sp (ver fluxograma anexo). PREVENÇÃO: Não tocar em lagartas. Utilizar mangas compridas quando for realizar serviços de poda na vegetação. Observar os troncos de árvores antes de subir.

ORIENTAÇÕES PARA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• A vigilância da ocorrência de acidentes com lagartas enquadra-se no Programa de Vigilância de Acidentes com Animais Peçonhentos, que de acordo com a Portaria GM-MS 104/2011, devem ser compulsoriamente notificados.

• Os casos devem ser notificados no SINAN – Acidentes com Animais Peçonhentos. Campo 47= 4 - Lagarta. Campo 48= 2 - Outra Lagarta.

• Na ocorrência de casos e/ou evidenciando-se a presença de aglomerados de animais (LAGARTAS), as Vigilâncias em Saúde dos Municípios deverão providenciar a coleta segura dos animais, registrar no SINAP - Sistema de Notificação de Animais Peçonhentos e enviar para Regional de Saúde, que encaminhará os mesmos para identificação na DVVZI.

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2. ORIENTAÇÕES SOBRE O GÊNERO LONOMIA sp IMPORTANTE: Trata-se de outra espécie de lagarta. Estas lagartas costumam ser encontradas em colônias (grupos de lagartas, variando de poucas até centenas) descansando de dia em troncos de árvores em especial da mata nativa, como, aroeiras (bugreiro), pessegueiro bravo, canela, mamica de cadela, capitão do mato, ariticum, pitangueira, congonha, erva mate, caúna, etc, como também em árvores não nativas, amoreira, pessegueiro, macieira, abacateiro, pés de manga, e algumas ornamentais, como azaléia, Hortência e cheflera. À noite elas se alimentam das folhas destas plantas. Lagarta (taturana, imbira, ruga) Lonomia sp – 7 cm

Foto: SESA

Foto: SMS de Tijucas do Sul

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SINTOMAS: As lagartas do gênero Lonomia possuem cerdas que contêm veneno de ação fibrinolítica intensa e persistente, causando quadros quadro semelhantes a CIVD e incoagulabilidade sanguínea. Imediatamente após o contato da pele com os espinhos da lagarta, a pessoa apresenta dor em queimação intensa, irradiada para a raiz do membro, eventualmente acompanhada de prurido. Edema e eritema podem aparecer. Nas primeiras 24 horas a lesão pode evoluir com vesículas e raramente com bolhas e necrose. Freqüentemente se observa infartamento ganglionar regional. Estes sintomas regridem num período de 24 a 48h. Nas primeiras 24 horas podem aparecer sinais hemorrágicos como equimoses, principalmente em locais de contusões; gengivorragia, epistaxe, sangramentos em ferimentos recentes e nos casos mais graves, náuseas, dor de cabeça, artralgias, dor abdominal. As manifestações sistêmicas graves podem ser hematúria micro ou macroscópica; hematêmese, melena, hemorragias intra-articulares, abdominais (intra e extraperitoniais), pulmonares, glandulares (tireóide, glândulas salivares); Hemorragia intraparenquimatosa cerebral – (rara, porém associada a complicações e ÓBITO). TRATAMENTO: O tratamento local é sintomático, como no erucismo por outras lagartas. Os casos devem ser estadiados conforme a gravidade – ver quadro anexo – e o tratamento específico instituído o mais precocemente possível – (Soro Antolonomico), com internamento do paciente e atenção às manifestações sistêmicas e complicações, especialmente as hemorragias maciças e insuficiência renal aguda. ERUCISMO POR Lonomia sp: ESTADIAMENTO CONFORME GRAVIDADE E SOROTERAPIA

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PREVENÇÃO: Não tocar em lagartas. Utilizar mangas compridas quando for realizar serviços de poda na vegetação. Observar os troncos de árvores antes de subir.

ORIENTAÇÕES PARA VIGILÂNCIA EM SAÚDE

• Em atenção ao Art. 505 do Código de Saúde do Estado do Paraná, as

Secretarias Municipais de Saúde devem também, imediatamente, notificar a Regional de Saúde e esta a DVVZI a ocorrência do acidente, pelo telefone. “Doenças sujeitas a acompanhamento intensivo pela SESA/ISEP e/ou Ministério da Saúde, em que a notificação deve seguir imediatamente às instâncias superiores: a) Acidente por contato com Lonomia”.

• A vigilância da ocorrência de acidentes com Lonomia enquadra-se no Programa de Vigilância de Acidentes com Animais Peçonhentos, que de acordo com a Portaria GM-MS 104/2011, devem ser compulsoriamente notificados.

• Os casos devem ser notificados no SINAN – Acidentes com Animais Peçonhentos. Campo 47= 4 - Lagarta. Campo 48= 1 - Lonomia.

• Na ocorrência de casos e/ou evidenciando-se a presença de aglomerados de animais (Lonomia), as Vigilâncias em Saúde dos Municípios deverão providenciar a coleta segura dos animais, registrar no SINAP - Sistema de Notificação de Animais Peçonhentos e enviar para Regional de Saúde, que encaminhará os mesmos para identificação na DVVZI.

• Tendo em vista que esta lagarta é de vital importância para produção do soro antilonomia, os serviços de Vigilância Sanitária devem realizar a coleta segura destas lagartas e entrar em contato com a Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da SESA para otimizar o transporte e posterior envio ao Instituto Butantan.

DÚVIDAS: CENTRO DE CONTROLE DE ENVENENAMENTOS – 0800 410148 [email protected] - Caso exista a possibilidade de enviar fotos das lesões e/ou dos animais causadores do acidente

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REFERÊNCIAS Cardoso, J.L.C. et al. Animais Peçonhentos no Brasil: Biologia, Clínica e Terapêutica dos acidentes. São Paulo: Sarvier, 2010. Glasser, C. M. et al. Surtos epidêmicos de dermatite causada por mariposas do gênero Hylesia (Lepidóptera: Hemileucidae) no Estado de São Paulo, Brasil. Rev. Saúde Pública, 27(3): 217-20 1993. Haddad Jr. V. et al. Descrição de um surto de lepidopterismo (dermatite associada ao contato com mariposas) entre marinheiros, ocorrido em Salvador, Estado da Bahia. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 40(5): 591-593, set-out, 2007. Haddad Jr. V. Acidentes por Lepidópteros (larvas e adultos de mariposas): estudo dos aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos. Na. Bras. Dermatol. 2005; 80(6): 571-8. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. 2ª Edição. Brasília Fundação Nacional de Saúde, 2001. Curitiba, 21 de dezembro de 2011.

Equipe Técnica:

Emanuel Marques da Silva - Biólogo;

Edla Marília Rigoni – Técnica de Enfermagem;

Lenora Catarina Rodrigo – Médica

Gisélia G. Burigo Rúbio - Bióloga

Gisélia G. Burigo Rúbio - Bióloga

Chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações

Ivana Belmonte

Chefe do Departamento de Vigilância Ambiental em Saúde

Sezifredo Paz

Chefe da Superintendência de Vigilância em Saúde

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