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TC – DEI, 2005/2006
Moth found trapped between points at Relay # 70, Panel F, of the Mark II Aiken Relay Calculator while it was being tested at Harvard University, 9 September 1945. The operators affixed the moth to the computer log, with the entry: “First actual case of bug being found”. They put out the word that they had “debugged” the machine, thus introducing the term “debugging a computer program”. In 1988, the log, with the moth still taped by the entry, was in the Naval Surface Warfare Center Computer Museum at Dahlgren, Virginia.
U.S. Naval Historical Center Photograph. http://www.history.navy.mil/index.html
TC – DEI, 2005/2006
Linguagens de Programação-- Compilação e Execução --
Paulo [email protected]://www.dei.uc.pt/~pmarques
Tecnologia dos Computadores 2005/2006
TC – DEI, 2005/2006
Compilação
Compilador
Programanuma
Linguagem deAlto Nível
Programaem
Código Máquina
(calendario.c) (gcc) (calendario.exe)
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Compilador
Traduz uma linguagem de alto nível na linguagem máquina da arquitectura destino
Depois de compilado, o programa é específico da máquina onde corre
As linguagens de programação de alto nível é fornecerem ao programador um conjunto de instruções que estão próximo da sua forma de pensar e do seu domínio de aplicação Em 1995 estavam inventariadas cerca de 2300
linguagens (comp.lang.misc)
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Funcionamento de um Compilador
Compiler
TC – DEI, 2005/2006
Programa de Alto Nível em Pascal
Program gcd(Input, Output);Var
i, j : Integer;Begin
Read(i, j);
While i<>j DoIf i>j Then
i := i - j;Else
j := j - i;
WriteLn(i)End.
Calcula o Máximo Divisor Comum entre dois números.
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Análise Lexical
A análise lexical reconhece a estrutura de um programa sem olhar ao seu significado. O compilador lê os caracteres do programa e agrupa-os em tokens, que são as unidades mais pequenas significativas de um programa
Program gcd ( Input , Output ) ; Var i, j : Integer ;Begin Read ( i ,j ) ; While i<> j Do If i> j Then i :=i - j ; Elsej := j - i; WriteLn ( i )End .
tokens do programa
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Parsing
A fase seguinte do compilador é organizar os tokens numa árvore de parsing que representa a estrutura de alto nível do programa. Os tokens têm de ser compatíveis com a gramática da linguagem.
Árvore de parsing
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Geração de código
O último passo consiste na geração de código. O compilador percorre a árvore, gerando as instruções máquina
A geração de código pode ser feita: Para assembly do processador. Nesse caso é
necessário correr um assembler sobre o ficheiro resultante.
Directamente para código máquina. Nesse caso obtém-se directamente o executável da máquina.
Para uma máquina virtual. Nesse caso a máquina virtual traduz just-in-time de uma linguagem intermédia para código máquina.
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Exemplo de Código Final (ou quase!)
Código Assembly
Código Máquina
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Máquinas Virtuais
Na máquina virtual existe um just-in-time compiler (JIT) que antes de executar o código o traduz em código máquina do processador alvo
Compiladorjavac
Gcd.java Gcd.class
Máquina Virtual
javaGcd.class
JIT
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Máq. Virtuais – Portabilidade de Código
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Máq. Virtuais – Portabilidade de Código (2)
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Máquinas Virtuais
A favor Permitem independência da arquitectura da
máquina onde o código vai correr Permitem fazer verificações de segurança sobre o
código Na maioria das vezes oferecem gestão automática
de memória Carregamento dinâmico de código
Contra Em muitos casos existe perda de performance ao
utilizar uma máquina virtual No caso do Java, fica-se limitado a uma linguagem
(o que não acontece em .NET!)
TC – DEI, 2005/2006
» I don’t know what the language of the year 2000 will look like, but I know it will be called FORTRAN « C.A.R. Hoare
Linguagens de Programação-- Paradigmas --
Paulo [email protected]://www.dei.uc.pt/~pmarques
Tecnologia dos Computadores 2005/2006
TC – DEI, 2005/2006
Paradigmas de Programação
Actualmente existem quatro paradigmas de linguagens de programação em uso comum: Imperativas (e.g. C, Pascal, Fortran) Funcionais (e.g. LISP, Scheme) Lógicas/Declarativas (e.g. Prolog) Orientadas-aos-Objectos (e.g. Java, C++, C#)
Hoje em dia a indústria é dominada pelos paradigmasImperativo e Orientado-aos-Objectos
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Evolução das Linguagens de Programação
TC – DEI, 2005/2006
Linguagens Imperativas
Para programar um computador diz-se que… PROGRAMA =
ESTRUTURAS DADOS + ALGORITMOS
No programa existem variáveis que representam os dadosExiste um conjunto de instruções que sucessivamente, a cada instrução, altera o valor das variáveis, manipulando os dadosSegue de forma bastante próxima o modelo básico de funcionamento do processadorExemplos: C, Pascal, Fortran
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Estrutura Típica de uma Linguagem Imperativa
int factorial;int n;int i;
void main(){ scanf(“%d”, &n);
factorial = 1; for (i=1; i<=n; i++) factorial = factorial*i;
printf(“%d”, factorial);}
A primeira parte doprograma consiste na declaração dos dados
A segunda parte doprograma consiste nas instruções que manipulamos dados
Nota: apesar de não mostrado aqui, normalmente existem variáveis (dados) locais e globais
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Tipos de Instruções
Declaração de variáveis
Controlo de fluxo - Selecção (if, switch, …)
Iteração (for, while, do-while, …)
Chamada de Funções e Procedimentos
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Funções e Procedimentos
Procedimento: É um pequeno sub-programa dentro de um programa. Não tem
valor de retorno.
Função: É como se fosse um procedimento, mas tem um valor de
retorno, calcula algo.
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Passagem por Valor e por Referência
As funções/procedimentos têm parâmetros de entrada.Os parâmetros podem ser passados por valor ou por referência.
Na passagem por valor, apenas o valor é passado. Dentro da rotina, alterações na variável não afectam a variável original.
Na passagem por referência, a variável que se encontra no parâmetro representa a variável original. Alterações na variável são reflectidas na variável original.
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Passagem por Valor (C++)
void factorial(int n){ for (int i=n-1; i>1; i--) n = n*i;
printf(“n! = %d\n”, n);}
void main(){ int n = 5;
factorial(n); printf(“n = %d\n”, n);}
Ao chamar-se a função factorial(), o valor de n é copiado para dentro dafunção. Não existe nenhuma relaçãoentre a variável n do factorial e a variável n do programa principal exceptoo seu valor inicial.
Imprime… n! = 120 n = 5
TC – DEI, 2005/2006
Passagem por Referência (C++)
void factorial(int& n){ for (int i=n-1; i>1; i--) n = n*i;
printf(“n! = %d\n”, n);}
void main(){ int n = 5;
factorial(n); printf(“n = %d\n”, n);}
Ao chamar-se a função factorial(), avariável n representa a variáveloriginal com a qual se chama o programa (note-se que não têm de ter o mesmo nome). Alterações feitas sobre variável nafunção reflectem-se na variável original!
Imprime… n! = 120 n = 120
TC – DEI, 2005/2006
Personalidades… John Backus
John Backus, desenvolveu o FORTRAN circa 1957, na IBM
Foi a primeira linguagem de alto nível digna desse nome
Era suposto levar 6 meses a fazer, levou mais de 2 anos – ninguém sabia as técnicas básicas de implementar um compilador, aprenderam aqui. BNF: Backus-Naur Form
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Dennis Ritchie (& Brian Kernighan)
Em 1967, M. Richards desenvolve a linguagem BCPLEm 1970, Ken Thompson implementa o núcleo sistema operativo UNIX em Assembly! A primeira linguagem/compilador escrita para Unix foi
a B, uma variante do BCPL
Dennis Ritchie (Bell Labs) reconhece a necessidade de implementar o próprio sistema operativo usando uma linguagem de alto nível: inventa o C, uma evolução do BA linguagem C é altamente apropriada para programação de sistemaDennis Ritchie e Brian Kernighan escrevem a bíblia do C: “The C Programming Language”
Dennis Ritchie
Brian Kernighan
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Linguagens Funcionais
Não existem atribuições de variáveis: tudo é feito invocando funções
Tradicionalmente são utilizadas em cálculo simbólico / Inteligência Artificial
Tipicamente tem suporte directo para trabalharem com Listas de Símbolos
Exemplos: LISP, ML, Scheme
Em termos de indústria não tiveram grande aceitação, embora se encontrem alguns locais (e.g. AutoCAD, Emacs )
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Exemplo: Factorial em LISP
Não tem definição de tipos/variáveisNão tem instruções de iteraçãoNão tem instruções de atribuição(Quase) Tudo são definições de funçõesUso forte de recursividade
A primitiva básica é a lista!
(defun fact (x) (if (<= x 0) 1 (* x (fact (- x 1))) ))
(+ (* 2 4) (/ 4 3))
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LISP
Criado por John McCarthy em 1959A principal ideia era a manipulação de símbolos utilizando listas directamente na linguagem LISP = LIST PROCESSING
(+ 5 (* 2 5)) A primeira tentativa chamava-se FLPL (Fortran
List Processing Language)
As funcionalidades que McCarthy queria eram: Expressões condicionais (ifs) Recursividade Listas Garbage Collection
Escreveu um artigo onde definia o LISP e a sua função base eval Uma aluno dele notou que era possível
implementar o eval na prática, o que deu origem ao LISP!
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Programação Lógica
O programador não diz como é que se resolve um problema. Apenas diz: Quais são os factos Quais são os teoremas que descrevem o sistema O interpretador/compilador encarrega-se de encontrar a
solução para as interrogações feitas ao programa
Isto implica que na sua forma pura: Não existem atribuições Não existe controlo de fluxo
Linguagem mais conhecida: PROLOG Também é fortemente baseada em listas Utilização: Inteligência Artificial
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PROLOG – Raciocinar sobre Famílias
Factos e teoremas (o que é dado ao sistema):pai(carlos, antonio).pai(antonio, jose).pai(miguel, antonio).
avo(X,Y) :- pai(X,Z), pai(Z,Y).irmao(X,Y) :- pai(X,Z), pai(Y,Z).
Interrogações (o que perguntamos ao sistema):?- pai(carlos, X).X = antonio;no
?- avo(carlos, X).X = jose;no
?- irmao(carlos, X).X = miguel;no
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PROLOG – Calcular um Factorial
Factos e Teoremas
fact(N,1) :- N =:= 1.
fact(N, Resultado) :- N > 1, K is N-1, fact(K, FactK), Resultado is N*FactK.
TC – DEI, 2005/2006
Programação Orientada aos Objectos
Os grandes problema da programação imperativa, estruturada: Grande Acoplamento! Baixa Coesão!
Dados (/Estruturas de Dados)
f() g() h() f()
f()
f() m()f()f()j()
l() f() f()f()
k()p()
Temos os dados, e o programa é constituído por milhares de funções que… -- Ou manipulam directamente esses dados -- Ou trocam imensos valores por parâmetro
TC – DEI, 2005/2006
Programação Orientada aos Objectos
Em OOP (Object-Oriented Programming), as funções estão encapsuladas juntamente com os dados a que podem (e devem aceder)
Dadosf()
g()h()
Dadosf()
g()h()
Dadosl()
m()q()
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Programação Orientada aos Objectos
A principal ideia das objectos é que: Apenas as funções relacionadas com os dados lhes podem
aceder Reduzir o acoplamento e aumentar a coesão Isto é, permitir a construção de software em projectos de larga
escala, de forma consistente e fácil de gerir Para além disso, é muito mais natural pensar em termos de
objectos e suas relações do que em termos de dados e algoritmos
Programação estruturada: PROGRAMA = DADOS + ALGORITMOS
Programação orientada aos Objectos PROGRAMA = OBJECTOS + RELAÇÕES
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Fundamentos da OOP
Noção de Classe e Objecto
Herança
Polimorfismo
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Noção de Classe e Objecto
Uma classe representa um grupo de coisas Exemplo: Pessoa, Automóvel É sempre um NOME Uma classe tem operações associadas: métodos Os métodos representam acções sobre uma
entidade, logo são VERBOS
Um objecto (ou instância) representa uma coisa em particular de um grupo. Exemplo: “Paulo Marques”, “43-23-XM”
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Classes e Objectos (Java)
class Pessoa { private String nome; private int idade;
Pessoa(String nomePessoa, int idadePessoa) { nome = nomePessoa; idade = idadePessoa; }
public void identifica() { System.out.println(nome + “: ” + idade); }}
Pessoa cliente1 = new Pessoa(“António”, 32);Pessoa cliente2 = new Pessoa(“José”, 23);
cliente1.identifica();cliente2.identifica();
TC – DEI, 2005/2006
Herança
É possível definir especializações de uma classe base. Chama-se a isso “classe derivada”. A classe derivada contém tudo o que a base contém, mas com
informação/métodos adicionais
class Patrao extends Pessoa { private String codigoCofreEmpresa; …
public void abreCofre() { … }}
class Empregado extends Pessoa { private String balcao; …
public void abreBalcao() { … }}
Patrao boss = new Patrao(“António”, 32);Empregado ze_ninguem = new Empregado(“José”, 23);
boss.identifica();ze_ninguem.identifica();boss.abreCofre();ze_ninguem.abreBalcao();
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Polimorfismo
Capacidade de objectos diferentes se comportarem de forma diferente face à mesma chamada de método
class Patrao extends Pessoa { … public void identifica() { System.out.println(“--- PATRAO ---”); System.out.println(nome + “: ” + idade); }}
class Empregado extends Pessoa { … public void identifica() { System.out.println(“--- EMPREGADO ---”); System.out.println(nome + “: ” + idade); }}
(…)
Pessoa p;
p = boss;p.identifica();
p = ze_ninguem;p.identifica();
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Um pouco de História… Alan Kay
Um dos pais da programação orientada aos objectos SmallTalk, Laboratórios da XEROX em Palo Alto,
1972 Também inventou o conceito de computador
pessoal, GUI e Portátil… (sim, para além da programação orientada aos objectos…)
A ideia de computador pessoal era RADICAL!
"There is no reason anyone would want a computer in their home." (Ken Olsen, Digital Equipment Corp, 1977)
As ideias da programação orientada aos objectos, de Kay, vêm da Biologia!!!
TC – DEI, 2005/2006
Um pouco de História… Bjarne Stroustrup
Bjarne Stroustrup queria ter classes e objectos na linguagem CCriou um pré-processador que compilava a sua linguagem “C with Classes” para C 1984, Bell Labs, C++
Alguns dos problemas do C++ é que é horrivelmente grande, complicada de utilizar e muito fácil de cometer erros/gerar código de baixa qualidade
TC – DEI, 2005/2006
Um pouco de História… JAVA
Em 1991 a Sun começa um projecto para construir uma linguagem para sistemas embebidos Linguagem Oak, James Gosling, Sun Microsystems
Em 1994 a Internet começava a mostrar sinais promissores. O projecto Oak é adaptado para a Internet Nasce o Java em 1995Filosofia do JAVA: Ser parecido com o C/C++ Eliminar radicalmente tudo o que há de mau (ou
considerado mau) no C++ Adicionar ideias brilhantes de outros sistemas
(Carregamento dinâmico de código, Máquina Virtual, Garbage Collection, Threads, …)
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Leitura Recomendada
Niklaus Wirth – Criador, entre outras coisas, do
Algol-W, Pascal, MODULA e Oberon.
A linguagem Pascal foi extremamente influente em termos de linguagens de programação
Niklaus Wirth é conhecido pela sua determinação em tornar as coisas o mais simples e elegantes possíveis
TC – DEI, 2005/2006
Para saber mais…
Computer Science – An Overview Capítulo 5 (5.1, 5.2, 5.3, 5.4, 5.5, 5.7)
Computer Science Illuminated Capítulo 8 (8.1, 8.2, 8.3, 8.4)