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05/06/2016 TDAH ~ Psicopedagogiando http://www.grupopsicopedagogiando.com.br/p/blogpage_5130.html 1/36 Psicopedagogiando Construindo e Compartilhando Conhecimentos QUE PARA OUVIR JOSSANDRA BOSA ACESSO VIP FRETE GRÁTIS CLIQUE AQUI PÓS GRADUAÇÃO +1 MILHÃO DE ACESSOS 1,605,662 VOCÊ ENCONTRA AQUI 002 003 CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL CLIQUE PARA VER A PROGRAMAÇÃO DESTE EVENTO TDAH Todo este blog foi construindo com muito respeito a vc visitante então não custa nada vc deixar um recadinho dizendo o que vc achou, dê uma sugestão, crítica, idéias , sugestão de temas na caixinha verde de mensagem que está a sua direita. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE TDA / TDAH Breve histórico Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSMIV) da Associação Psiquiátrica AmericanaAPA o TDAH Transtorno de Déficit deAtenção/Hiperatividade é resultado de estudos científicos realizados desde o início doséculo XX. O TDAH antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima",mais tarde passou a chamarse "Síndrome Infantil da Hiperatividade” Popular Tags aRQUIVOS REDES SOCIAIS PARTICIPE AGORA GRATUITO! APROVEITE! MATRICULAS ABERTAS EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA PARTICIPE Search INICIO PSICOPEDAGOGIA TRANSTORNOS LOJA VIRTUAL ESTUDO DO MÊS CURSOS TESTES DEVOLUTIVA EVENTOS CASOS AULAS BAIXAR GRÁTIS JOGOS E ATIVIDADES AVALIAÇÕES EDUCAÇÃO ESPECIAL REGRAS DO GRUPO

TDAH _ Psicopedagogiando

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Aprenda e fique por dentro desse transtorno que afeta muitas crianças, jovens e adultos , que e´o TDH.Aprenda lhe dar com a situação e rerter atravé da psicopedagogia

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recadinho dizendo o que vc achou, dê uma sugestão, crítica, idéias , sugestão de temas na caixinha

verde de mensagem que está a sua direita.

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO EHIPERATIVIDADE TDA / TDAH

Breve históricoSegundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais –DSMIV) da Associação Psiquiátrica AmericanaAPA o TDAH Transtorno de Déficit deAtenção/Hiperatividade é resultado de estudoscientíficos realizados desde o início doséculo XX. O TDAH

antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima",mais tarde passoua chamarse "Síndrome Infantil da Hiperatividade”

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Nos anos 70 com o reconhecimento da ausência de controle de impulsos e docomponente déficit de atenção passou então a ter a denominação a qual perduraaté os dias de hoje:Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Denominação que passou aenglobar tanto a hiperatividade como a impulsividade, que podem ter origem namaturação ou imaturação do sistema nervoso central tais como: comprometimentoda coordenação motora grossa e/ou fina, disfunções de fala, distúrbios decomportamento.

Definição:“Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade consiste num padrãopersistente de desatenção e / ou hiperatividadeimpulsividade, mais frequente egrave do que aquele tipicamente observado nos indivíduos em nível equivalentede desenvolvimento.....”

Cuidado com Diagnósticos precipitados:

É importante salientarmos e exemplificar para não haver uma rotulaçãoe um diagnóstico precipitado dos indivíduos. Vejam todos nós temosglicose, porém , nem todos somos diabéticos , temos pressão arterialporém, nem todos sofremos de hipertensão. Há a necessidade da

observação e do olhar minucioso antes de tirarmos qualquer conclusão, pois,momentos de desatenção e de agitação podem acontecer, não somos atentos otempo todo, mas isso não significa que somos portadores de déficit de atenção ehiperatividade.

O TDA/H:

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JOSSANDRA BARBOSA

TERESINA, PIAUI, BRAZ IL

Historiadora/Palestrante/Psicopedagoga/Neuropsicopedagoga/ Especialista emEducação Inclusiva eDocência Superior.Psicanalista em Formaçãopela SOPSY Presidente doSindicato dosPsicopedagogos doBrasil(SINDPSICOPpBR)Supervisorapsicopedagógica Artesã deprodutos psicopedagógicosProprietária dawww.lojavirtualdopsicopedagogo.com.br AtendimentoClínico no EspaçoLudicidade Criadora ecoordenadora do grupoPsicopedagogiando.Diretora Administrativa ePedagógica do InstitutoSinapses

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[email protected] 8688449784tim8698224888

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BRINDES DO BLOG

Transtorno Neurobiológico de causas genéticas;

surge na infância;

comumente acompanha o indivíduo por toda a vida;

caracterizado por:

Desatenção;

Hiperatividade;

Impulsividade

Funcionamento cerebral:

Nos TDA/H o cérebro funciona diferente (acelerado), a uma lesão na parte frontaldo cérebro onde há uma deficiência de dopamina, o lobo frontal é responsávelpela organização, controla a atenção, planeja, motivação, cognição, atividademotora, o que chamamos de funções executivas.

Prováveis causas do TDA/H: Hereditariedade;

Substâncias ingeridas na gravidez;

Sofrimento fetal;

Exposição a chumbo.

É o transtorno mais comum em crianças e adolescentesencaminhados para serviços especializados.Ocorre em 2 a 5% dascrianças e adolescentes em várias regiões diferentes do mundo.Maiscomum em meninos do que em meninas (80% dos casos).Em mais da

metade dos casos, acompanha o indivíduo na vida adulta, com sintomas maisbrandos.

CONDIÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO:

Os sintomas devem ter iniciado antes dos 7 anos;

Os sintomas devem estar presentes por ao menos 6 meses;

Os sintomas devem manifestarse em ao menos 2 ambientes;

COMBINAÇÃO DE DOIS TIPOS DE SINTOMAS:

Desatenção;

HiperatividadeImpulsividade.

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TDAH com predomínio dos sintomas de desatenção;

TDAH com predomínio dos sintomas de hiperatividade / impulsividade;

TDAH combinado;

( american psichiatric association,1994).

SINTOMAS DE DESATENÇÃO: Não prestar atenção em detalhes ou cometer erros por descuido;

Ter dificuldades para concentrarse em tarefas e/ou jogos;

Não prestar atenção ao que lhe é dito “estar no mundo da lua”.

Ter dificuldades em seguir regras ou instruções e/ou não terminar o que

começa; Ser desorganizado com as tarefas e materiais;

Evitar as atividades que exijam esforço mental continuado;

Perder coisas importantes;

Distrairse facilmente com coisas que nâo tem nada a haver com o que está

fazendo; Esquecer compromissos e tarefas.

TDA/H CONSEQUÊNCIAS:

PRINCIPAIS CONSEQÜÊNCIAS DO TDAH• Baixo desempenho escolar;• Dificuldades de relacionamento;• Baixa autoestima;• Interferência no desenvolvimento; educacional e social• Predisposição a distúrbios psiquiátricos;

TDA/H TRATAMENTO:

Orientações a família.

Intervenção psicoterápica.

Intervenção psicopedagógica

Medicamentos.

Orientações para professores.

Por Katia SirlenePedagoga e Psicopedagoga

Sugestão de Leitura

Princípios e Práticas em TDAH

Resultado da reunião de renomados profissionais de diversas regiões do país, sob aorganização de Luis Augusto Rohde e Paulo Mattos, este livro apresenta umtexto denso mas agradável, objetivando que o impacto do TDAH sejaminimizado pela maior detecção dos casos e pelo encaminhamento adequadode propostas terapêuticas tendo por base a evidência científica.

inciante na psicopedagogia. Como fazer seuCarimb...

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ago 17(1)

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Outubro(1)out 09(1)

Novembro(2)nov 15(2)

2015 (26)Janeiro(6)jan 23(5)

Autores: Paulo Mattos e Luis Augusto RohdeEditora: ArtmedAno: 2002Número de páginas: 236

R$ 66,00

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TDAH ao longo da vidaEste livro detalha, por meio de uma abordagem

multidisciplinar, os diferentes aspectos do transtorno dedéficit de atenção, hiperatividade e suas modificações aolongo da vida.

Autores: Autores DiversosEditora: ArtmedAno: 2010Número de páginas: 388

R$ 74,00http://www.grupoa.com.br/site/busca/Default.aspx?

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Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade TDAHDe autoria do renomado especialista em TDAH Russel

A. Barkley, Transtorno de déficit deatenção/hiperatividade capacita os pais, osprofessores e os profissionais da saúde munindooscom informações atualizadas, com a orientação deespecialistas e com a confiança de que necessitam.

"Este não é apenas mais um livro. É um grandelivro... Este livro tem algo a oferecer a qualquerpessoa envolvida com crianças portadoras deTDHA: pais, professores, psicólogos, médicos efamiliares. Não vou emprestar este livro para pais(mas vou mostrálo), pois eles precisam adquirilopara que possam lêlo e relêlo."

Autor: Russel A. BarkleyEditora: ArtmedAno: 2002Número de páginas: 328

R$ 77,00http://www.grupoa.com.br/site/busca/Default.aspx?

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TDA/TDAH: Transtorno de Déficit de Atenção e HiperatividadeO livro exemplifica o comportamento de pessoas vítimas

desse distúrbio, mostrando quais suas implicações nodiaadia das famílias, os problemas e também assoluções para os casos, que já contam com tratamentoseficazes. Um alento para os pais.

Por ter vivenciado a questão Phelan possui um filhovítima do distúrbio o autor consegue simplificar suamensagem, ao mesmo tempo em que desmistifica eexpõe o problema. Pelo que já foi estudado até então,o TDA/TDAH resulta de um funcionamento inadequadoda área préfrontal do cérebro.

O livro também esclarece que o fator hereditariedadepode estar intrinsecamente envolvido na questão

Autor: Thomas W. PhelanEditora: Lemos EditorialAno: 2005Número de páginas: 246

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Jossandra BarbosaHistoriadora/Psicopedagoga/neuropsicopedagoga.Tecnologia do Blogger.

GRÁTIS

Este livro trata de crianças, adolescentes e adultos que têmdificuldade de atenção. É comum dizer que eles vivemno mundo da lua, isto é, parecem estar semprepensando em outra coisa quando se fala com eles,quando estão estudando ou lendo quando estãotrabalhando, enfim, em uma grande variedade desituações. Aborda os sintomas do Transtorno do Déficitde Atenção com Hiperatividade e fornece algumasorientações para quem tem ou lida com este transtornoem Crianças, Adolescentes e Adultos.

Autor: Paulo MattosEditora: Casa Leitura MedicaAno: 2008Número de páginas: 167

http://www.tdah.net.br/livros.html

TDAH nas EscolasGary Stoner, George J. DuPaulOrientações práticas para professores, educadoresenvolvidos com as necessidades de alunos com TDAHEditora M. Books, 2007

R$ 69,00http://www.portaldelivros.com.br/default.asp?

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Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade O que é?Como Ajudar?

"Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade: O que é?Como ajudar?" é um excelente recurso para oesclarecimento e a orientação sobre essa problemática tãofreqüente e perturbadora para a vida das crianças e dosadolescentes afetados pelo que popularmente se chama de"bicho carpinteiro". Sua leitura acessível e agradável forneceaos jovens, seus pais e familiares, bem como aos

professores e profissionais da área de saúde mental que osacompanham, os conceitos essenciais e mais atualizados sobre TDAH.Este livro está dividido em duas partes complementares, masindependentes. A primeira traz interessante história de um garoto comTDAH, a qual exemplifica, de forma envolvente e lúdica, questõesrelativas a esse quadro clínico. Essa via é extremamente rica parafornecer aos jovens leitores conhecimentos suficiente para dar sentido àssuas vivências desestruturadas, bem como incentiválos a aderir aotratamento indicado. A segunda parte do livro apresenta a descriçãoprecisa do TDAH e seu tratamento. Luis Augusto Rohde & Edyleine B. P. BenczikEditora Artmed, 1999

R$ 40,00http://www.portaldelivros.com.br/default.asp?

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Transtorno de Déficit de Atenção: A Mente Desfocada emCrianças e Adultos Thomas E. BrownEditora Artmed, 2007

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Via de regra, os portadores de TDAH sãoinjustamente rotulados depreguiçosos, maleducados “bichocarpinteiro”, avoados, irresponsáveisou rebeldes, mas na realidadepossuem um funcionamento cerebraldiferente, que os fazem agir dessaforma. O TDAH ou simplesmenteTDA é caracterizado pela seguintetríade de sintomas: desatenção,impulsividade e hiperatividade mentale/ou física.

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Por: Kátia Sirlene S. da SilvaPedagoga/ Psicopedagoga Inst. Clínica e Hospitalar23/11/2012

TDAH em Vídeos

1 TDAH Dicas para pais e professores sobre Déficit deAtenção e Hiperatividade.

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2 TDAH (DDA) Ana Beatriz SilvaParte 01

Parte 02

3 Depoimento de um empresário de 34 anos, portador deTDAH desde a infância e que só recebeu o diagnósticomédico há dois anos. Ele relata como foi a convivênciacom as dificuldades geradas pelo TDAH e como ele

conseguiu criar estratégias para lidar com o transtorno.Ele está em tratamento há dois anos com a

Neuropsiquiatra Evelyn Vinocur.Seu depoimento é um exemplo de coragem e

desprendimento onde o principal intuito é o de ajudar osportadores de TDAH a identificarem a doença e tambémfazer com que políticas públicas possam atentar para o

problema.

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5Globo ReporterHiperatividadeTDAH(DDA)

6Diagnóstico errado de déficit de atenção

7Ter dificuldade de se organizar e manter a atenção. Terconstantemente a sensação de inquietação e problemas em levaros projetos até o final... Estes são apenas alguns dos sintomasdo TDAH Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Uma doença inventada, ou mera consequência da vida moderna? Este foi o tema do Caminhos da Reportagem desta quinta

(12/05), na TV Brasil.parte 01

Parte 02

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parte 03

parte 04

8Como lidar com a hiperatividade das crianças

por:Kátia Sirlene S. da Silva/Pedagoga / Psicopedagoga

ABPp: seção –BA 858

Como abrir um consultóriopsicopedagógico?Quais os procedimentos legais?Dicas?Atividades ?Estruturas? Oque comprar? Quem pode abrirum consultório psicopeagogico?

Todas as dica...

Tabela de Atendimento Guiapara Profissionais daPsicopedagogiaTabela de Atendimento Guia paraProfissionais da PsicopedagogiaA dificuldade de todo

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NOVO: TESTE DE LEITURA E ESCRITA

Aplicação e Interpretação do testepsicopedagógico de leitura e escrita

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Texto Extras para Leitura eAprendizagem acerca do TDAH

Extra 01

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) temrecebido diferentes denominações, é conhecido como DisfunçãoCerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância, Distúrbio deDéficit de Atenção, até a atual nomenclatura que é utilizada emdeterminados manuais de doenças.

O TDAH é considerado um distúrbio crônico que geralmentesurge na primeira infância, antes dos 7 anos.Tal distúrbio tem sido motivo de grande preocupação de pais eprofessores nos últimos tempos, visto que tem sidodiagnosticado com maior freqüência atualmente emconseqüência da ênfase que vem ganhando na sociedade.

O ideal é que o educador se informe sobre tal distúrbio, de formaque venha auxiliar a família no diagnóstico bem como no seudesenvolvimento em relação às dificuldades que sãoapresentadas pelo portador do TDAH.

A criança hiperativa apresenta alteração no comportamento,diminui a persistência e consistência ao realizar as atividades derotina como as atividades escolares, praticar esportes,movimentar de forma exagerada pernas, braços, cabeça, etc.,apresenta impaciência em se manter em uma atividade, não temnoção de perigo e principalmente não tem limites.É importante enfatizar que a criança hiperativa não apresentaobrigatoriamente todos esses comportamentos e conforme ascircunstâncias variam a intensidade em que ocorrem.

Segundo pesquisadores, apesar do TDAH não apresentar umadefinição universal, a criança hiperativa apresenta alteraçãoextremamente significativa no que se refere ao comportamento,relacionamento e adaptação familiar, social e escolar.

A parceria familiar, médica e escolar é considerada como fatorprincipal para diagnosticar, sendo que a observação do possívelportador deve ser feita por um período mínimo de seis meses,tendo a maior cautela possível, evitando diagnosticar criançasnormais ativas como portadoras do TDAH.

No caso de suspeita, orientase encaminhar acriança/adolescente para uma avaliação feita por especialistas(neurologista infantil, fonoaudiólogo, psicólogo epsicopedagogo).

Algumas práticas são sugeridas aos professores e pais queconvivem com crianças que apresentam o TDAH, contribuindopara uma melhor qualidade de vida, bem como odesenvolvimento da criança. Observe com atenção:

Aos pais

• Procurar agir da mesma forma em relação aos demais filhos;

• Comunicar com clareza e eficiência isto;

• As ordens, as instruções e os pedidos devem ser feitosindividualmente;

• Oferecer atividades físicas regularmente;

• Dar preferência por atividades que tenham regras e limites;

Conceitos, tratamento, livros e vídeos

Texto dinâmico, fácil de entender com dicas devídeos e livros.

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• Selecionar a escola de forma bem criteriosa, dando preferênciaàquelas que disponibilizam trabalhos específicos para criançascom TDAH;

• Ter consciência da importância do trabalho em equipe(pais/família/profissionais);

• Trabalhe inicialmente a maior dificuldade da criança;

• Refletir bem antes de tomar qualquer decisão;

• Não tomar atitudes de forma precipitada;

• Utilizar a linha de recompensa antes e preferencialmente àpunição;

• Incentivar os progressos e evitar críticas constantes, entreoutras.

Aos professores

• Dê prioridade ao diálogo de forma que venha adquirir aconfiança da criança bem como conhecer suas preferências;

• Busque criar estratégias e recursos diferentes de forma quevenha a favorecer a aprendizagem do aluno;

• Inicie sempre com atividades simples e conforme a evoluçãová aumentando os níveis;

• Encorajea com freqüência.

• Busque sempre manter próxima a você na sala de aula;

• Dialogue em particular com a criança, informandoa sobre seudesempenho de forma que venha estimular sua evolução;

• Por mais simples que sejam as evoluções, jamais deixe deelogiar evitando o regresso do desenvolvimento.

No intuito de propiciar aos portadores do TDAH umdesenvolvimento constante, mesmo que mínimo e dentro daslimitações, é fundamental que ocorra um trabalho mútuo doeducador em conjunto com a família e, principalmente, oprofissional da saúde, acompanhando a criança de forma queatravés de depoimentos, experiências e sugestões possamsomar na evolução do processo de aprendizagem, bem comona qualidade de vida desse indivíduo.

Por Elen Campos CaiadoGraduada em Fonoaudiologia e PedagogiaEquipe Brasil Escola

Extra 02

Contribuições da Psicopedagogia ante o“diagnóstico” de TDA/TDAH

Patrícia Leuck(Psicopedagoga Clinica e Institucional)

O diagnóstico de TDA/TDAH atualmente é um dostemas mais abordados nos espaços educacionais e clínicos,com conceito bem específico : criança desatenta, desorganizadae inquieta.

Consta analisar que a infância e a adolescência são fasesde inquietude, de buscas por respostas, uma verdadeiradesorganização de emoções, pensamentos, seguido pelosintoma da desatenção. Desatenção do que não está sendoassimilado ou contextualizado ao seu dia a dia, às suasinquietações. São tantas perguntas e cobranças do mundo que

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os cerca, e as respostas? As respostas prontas, sintetizadas ebem limitadas, tornandoos acomodados, desatentos,hipoativos. Não os autorizamos a pensar.

Autoria de pensamento segundo FERNANDÉZ “ é oprocesso e a produção de sentidos e de reconhecimento de simesmo como protagonista de tal produção”. A aprendizagemdáse pela interação, assimilação, associação das ideais. Comohaver tal aprendizagem com crianças enfileiradas em suascadeiras, apenas recebendo informações, meros expectadoresdo mundo que as cerca. SCOZ( 2003) nos diz que “ ordem edesordem fazem parte de uma totalidade movente, ondeequilíbrio contém e é criado pelo desequilíbrio, sendo importantepara o processo de aprendizagem: ricos em evoluçõesimprevistas,traçados de relações não lineares de causa e efeito,fractados em múltiplas e diferentes magnitudes, tornandoseprecária a universalização.

Não consideramos a vida cotidiana da criança e doadolescente do século XXI, Vivemos num mundo globalizado,onde elas captam milhares de conhecimento numa fração desegundos. A geração Z, geração está que traz características deassistir televisão enquanto se estuda para uma prova e fonesnos ouvidos ao redigir um trabalho escolar são cenas bemcomuns na atualidade entre os jovens . Convivem com oestresse a ansiedade e insegurança da sociedade, de suafamília, participam ativamente com a competitividade que seuspais enfrentam lá fora no mercado de trabalho, competição paraserem bem vistos e aceitos em suas tribos, financeiramente,emocionalmente. E todo esse bombardeio não é nadainofensivo, pois os torna em uma eterna busca pelo prazer,saciar suas vontades, que muitas vezes nem eles própriossabem quais são por não estarem conseguindo acomodartodas estas informações . Aqui questiono muito o uso abusivode medicalização infantil, e, ao ler a frase de FERNADÉZquando diz que: " A sociedade hipercinética e desatenta medicao que produz” nos confirma o que não estamos querendo ver,ouvir ou até mesmo admitir, admitir que estas crianças estãorefletindo o que estão recebendo: hiperativismo, individualismo edesatenção ao mundo que os cerca, porém exigimos de nossascrianças totalmente ao contrário.

A sociedade esta aniquilando a infância, podando suasetapas essenciais para seu desenvolvimento. Queremos filhos ealunos robotizados, que apenas respondam aos nossosestímulos, evitando a autonomia, criatividade e criticidade.Criança é corpo, movimento e isso gera agitação, inquietação,todo este processo resultará na aprendizagem, aprendizagemque responderá as todos seus questionamentos a cerca de seumundo. As brincadeiras onde estão? As interações de lazerfamiliares estão cada vez mais individualistas e tecnológicas,

Em estudos na população francesa Brougère (1993)verificou que os jogos mais utilizados nas escolas são ospedagógicos e os de atividade motora. O autor ainda constatouque são os professores que escolhem os materiais e o tempopara a utilização destes. A brincadeira de faz de conta apareceusomente nas classes préescolares e a brincadeira livresimplesmente não apareceu. Goldhaber (1994) traz relatos deprofessores da educação infantil e constata que a brincadeiranão é vista como um caminho para a aprendizagem. NaGuatemala Cooney (2004) identificou algumas barreiras queimpedem a implementação da brincadeira no currículo escolar.

Dentre os estudos realizados no Brasil, Wajskop (1996)pesquisou as concepções dos professores sobre o brincar everificou que a brincadeira é vista como diversão e separada daeducação.

O brincar é a essência do pensamento lúdico e acaracterística das atividades executadas na nossa . E qual arelação entre brincar e criar? Aqui respondo a estesquestionamentos pertinentes a sociedade atual que é no brincar,e somente no brincar, que o individuo, criança ou adulto, podeser criativo e utilizar sua personalidade integral, e é somentesendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu. ( Winnicott,1975, p. 80)

Atualmente uma discussão psicopedagógica paira ondeentre os educadores não questiona se “o aluno aprende ou não”ou o quanto ele aprende, mas está voltada a questões mais

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amplas como : de que modo poderemos favorecer aaprendizagem?, Que ações pedagógicas adotaremos parafacilitar a construção de conhecimentos?

Veja a afirmação de Albert Einstein ( 1994, p.36) Porvezes, vemos na escola simplesmente o instrumento para atransmissão de certa quantidade máxima de conhecimento paraa geração em crescimento. Mas isto não é correto. Oconhecimento é morto: a escola, no entanto serve os vivos

O TDA/TDAH é visto como uma desordemcomportamental da infância, inúmeros testes, exames paradiagnosticar esta desordem . Mas que desordemcomportamental seria esta ? Ou seria uma inquietação desaberes ? Julgase infância, a fase do simbolismo, que unimosrealidade e fantasia, criatividade e imaginação, traquinagens eperaltices de crianças. Criança precisa ser criança, com suaimpulsividade, sua curiosidade sobre o mundo com seusporquês, suas inquietações . Inquietude é produtividade, écriação, é vida.

Acredito ser mais fácil, cômodo delegar estaresponsabilidade a uma desordem, distúrbio à responsabilizarse pela educação, pelos limites e regras em suas casas e narotina dos filhos. Crianças precisam de rotina, limite, focar no seucotidiano ou tornarseão adultos insatisfeitos, desajustados,incapazes de organizar sua própria vida. E, a criança a a partirde brincadeiras, jogos , interações sociais e principalmente nofaz de conta irá se adequando a estas estruturações sociais,motoras e cognitivas.

As características de crianças que não possuem limitessão descontrole emocional, histerias; distúrbios de condutas,incapacidade de concentração, excitabilidade, dificuldade paraconcluir tarefas e baixo rendimento. Características estas, muitoconfundidas com TDAH (hiperatividade).

As crianças atualmente não se contentam com poucacoisa, exigem muito de professores e pais, querem algoinovador, que lhes instiguem o intelecto, estamos competindonum páreo duro com alta tecnologia, e temos que correr, pra nãoficar atrás. Temos que ter em mente que em uma escola, priorizandoa sala de aula temos um grupo de crianças de uma mesma faixaetária, mas com desenvolvimento emocional, social e cognitivobem distintos, cada um com a sua própria dinâmica familiar,seus próprios valores( em relação a comportamento, limites,disciplina e autoridade). TIBA utiliza uma expressão beminteressante de que “ O professor pode ser um canhão, mas oaluno é um revolver”. Quantas situações agressivas edesnecessárias poderemos evitar se olharmos com outros olhospara nossos alunos, para nós mesmas, porque há muitosprofessores e pais hiperativos e sem limites também.Educamos e ensinamos pelo exemplo. Uma vez umaprofessora nos disse em sala de aula “ Meninas vocês serão oespelho de seus alunos, seu estado de espírito refletirá, muitasvezes neles”.Portanto, a disciplina será um bem desde que nãoexista uma moral dupla, que todo mundo aceite e compreendaas que normas nunca poderão ser iguais a todos, que os alunosas aceite, para o bem de uma convivência. PELLEGRINI afirma que “não nos tornamos competentessocialmente simplesmente porque professores nos dizem comodevemos nos comportar, aprendemos essas habilidadesprincipalmente na prática, observando exemplos e convivendocom colegas”.

A capacidade que o ser humano têm em relação aaprendizagem é um fato evidente. Saber compreender osestágios cognitivos, o funcionamento fisiológico dos alunostornase prioritário no fazer psicopedagógico e educacional.Saber escutar, questionar a criança, perceber qual entendimentoela possui de sua realidade, dos valores morais, e da lógica, criauma habilidade de avaliação rica, capaz de encaminhar opsicopedagogo ou os educadores para uma conclusão lógicasobre o potencial de aprendizagem da criança em questão.

Compreender o processo de pensamento destascrianças e adolescentes é imprescindível, investigar o seu níveloperatório, para que sejam ajustados as propostas de ensino àssuas condições reais de aprendizagem. Instigálo e provocarlheo desequilíbrio necessário, lhe possibilitará a reflexão sobre

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novas formas de pensar sobre sua realidade, possibilitandoassim, o avanço de seu nível operatório ou de abstração.

Os problemas de aprendizagem surgem por falta depossibilidade da criança aprender, onde não possui acuriosidade desperta, não possui autoria de pensamento.

Todo pensamento, todo comportamento humano remetenos à sua estruturação inconsciente, como produção inteligentee, simultaneamente, como produção simbólica.“A interpretação do discurso não pode ser feita sem levar emconta o nível da realidade, pois a realidade é a prova: sem levarem conta a leitura inteligente dessa realidade que lhe dá suacoerência: sem levar em conta a dimensão do desejo, que é suaaposta, sem levar em conta sua modalidade simbólica que lhedará sua paixão”. SARA PAIM (p.233) Na quarta edição revisada do Manual Diagnóstico eEstatístico dos TranstornosMentais (DSMIVTR) – guia psiquiátrico que contéminformações sobre os mais diversos transtornos mentaisestudados e classificados, publicado pela Associação Americanade Psiquiatria (APA) –, estimase que entre 3% e 5% dapopulação escolar estadunidense seja portadora do transtorno(APA, 2002). Em estudos de caso ao qual me deparei inúmeros são osdiagnósticos de TDA/TDAH, onde pais, professores epsiquiatras relatam os sintomas do transtorno, autorizandose amedicalização, que obviamente trará efeitos colaterais queprejudicarão a vida cotidiana desta criança ou adolescente. A necessidade de repensar sobre as rotulações atuais,sobre a medicalização abusiva para todas situações cabíveis ounão na vida do ser humano tornase urgente.Repensar sobre nossas inquietudes, nossas impulsividades eagitações são realmente imprescindíveis ao ser humanofaltandonos um embasamento epistemológico de comodevemos conduzir estas características para uma produtividade saudável, criativa e empreendedora, afinal as melhoresproduções, as melhores situações de aprendizagem já vistas nahumanidade foram criadas nos mais variados níveis dehiperatividade .

Bibliografia:

ANDRADE MS. O sujeito como autor e a produção doconhecimento em psicopedagogia. In: Amaral S, ed.Psicopedagogia: um portal para a inserção social.Petrópolis:Vozes;2003. p.3848. FREIRE P. Pedagogia da autonomia: saberesnecessários à prática educativa. 7ª ed. São Paulo:Paze Terra;1998.FERNÁNDEZ A. Psicopedagogia em psicodrama.Vozes.FERNANDEZ A. Inteligência Aprisionada. Ed. NuevaVision.FERNÁNDEZ, Alicia. O saber em jogo: apsicopedagogia propiciando autorias de pensamento.Porto Alegre: Artmed Editora, 2001; GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoriana prática 1. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995; GALVÃO, Izabel. Henri Wallon. Uma concepçãodialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes,2001; HALL, Stuart. Nascimento e morte do sujeitomoderno.PRANDINI, Regina Célia de A. Autoria de pensamentoe alteridade: temas fundantes de uma relaçãopedagógica amorosa e libertadora. IN.: AMARAL, Silvia(coord.) AMARAL, Silvia (coordenadora).Psicopedagogia: um portal para a inserção social.Editora Vozes, 2003.

Texto 03

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE(TDAH) EM CRIANÇAS – REFLEXÕES INICIAIS

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Ligia de Fátima Jacomini Machado

Marisa Jesus de Canini Cezar

Abril / 2008

RESUMO

A Psicopedagogia busca intervenções adequadas para aliviar os problemas

causados pelo TDAH na criança de 6 a 12 anos. Pensando nisto, apresentamos neste

trabalho alguns estudos e conceituações de diversos estudiosos, doutores, pesquisadores

sobre o TDAH, bem como suas causas, sintomas, critérios para diagnóstico, e algumas

possíveis intervenções psicopedagógicas.

PalavrasChave: Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade, TDAH.

INTRODUÇÃO

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um dos mais freqüentes

distúrbios que ocorrem em crianças. A Hiperatividade, uma deficiência neurobiológica de

origem genética é um descontrole motor acentuado, que faz com que a criança tenha

movimentos bruscos e inadequados, mudanças de humor e instabilidade afetiva.

Não existe uma única forma de TDAH e com o tempo pode sofrer alterações

imprevisíveis. Afeta a criança na escola, em casa e na comunidade em geral, muitas

vezes, prejudicando seu relacionamento com professores, colegas e familiares.

Este transtorno segundo Rohde & Benczik (1999) apresenta três características

básicas: a desatenção, a agitação e a impulsividade. A criança com TDAH tem dificuldade

de concentrarse e distraise com facilidade, esquece seus compromissos, perde ou

esquece objetos, tem dificuldade em seguir instruções, em se organizar, fala

excessivamente, interrompe, não consegue esperar sua vez, respondendo a perguntas

antes mesmo de serem formuladas.

O Transtorno de Déficit de Atenção segundo Sam Goldstein, (2006) é

caracterizado por hiperatividade, impulsividade e/ou déficit de atenção, levando a

repercussões acadêmicas e/ou sociais.

A hiperatividade é denominada de “desordem do déficit de atenção” e se baseia

nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e hiperatividade (pessoa muito

ativa, agitada além do comum). Para haver um diagnóstico desse transtorno, esses

sintomas devem interferir significativamente na vida da criança, num comportamento

crônico, com duração de no mínimo 6 meses e as características devem estar presentes

em mais de um ambiente.

TDAH: REFLEXÕES SOBRE A POPULAÇÃO ATINGIDA E AS CAUSAS

O TDAH segundo Sam Goldstein (2006) aparece geralmente na primeira infância

e atinge aproximadamente de 3% a 5% da população durante a vida toda, não

importando o grau de inteligência, o nível de escolaridade, a classe sócioeconômica ou

etnia. De acordo com estudos recentes, o TDAH é mais percebido em meninos do que

em meninas, numa proporção de 2/1; sendo que nos meninos os principais sintomas são

a impulsividade e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção. Os índices variam

conforme a fonte de informação. Atinge de 6% a 8% de crianças em idade escolar.

Algumas crianças desenvolvem o transtorno bem precocemente, porém antes

dos quatro ou cinco anos é muito difícil se fazer um diagnóstico preciso. É de origem

orgânica e pesquisas apontam (Jensen, 1999) que as crianças mais propensas a

desenvolver este transtorno são filhos de pais hiperativos (50%), irmãos (5% a 7%),

gêmeos (55% a 92%) e que 50% a 60% ainda persistem com sintomas acentuados na

fase adulta, pois não há cura. Muitos pesquisadores acreditam não ser hereditário e que

seja conseqüência de algum desequilíbrio da química do cérebro.

"... Algumas crianças, entretanto, podem apresentar sintomas de hiperatividade como

resultado de ansiedade, frustração, depressão ou de uma criação imprópria." (Sam

Goldstein – Michael Goldstein)

O Transtorno é causado por um mau funcionamento da neuroquímica cerebral.

Ainda não foi descoberto o mecanismo exato, porém estudos confirmam que há uma

alteração metabólica, principalmente na região préfrontal do cérebro, principal reguladora

do comportamento humano.

"... Este transtorno é considerado uma doença relacionada à essência de produção de

determinados neurotransmissores que são substâncias produzidas em maior ou menor

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quantidade no sistema nervoso central e regula o funcionamento do mesmo." (Dr. Dinizar

de Araújo Filho 2003)

TDAH: CONCEITUAÇÕES E CARACTERIZAÇÕES

De acordo com Sam Goldstein(2006) o T.D.A.H. é classificado a partir de quatro

formas:

Forma Hiperativa/Impulsiva – É caracterizada por pelo menos seis dos seguintes

sintomas, em pelo menos dois ambientes diferentes:

Dificuldade em permanecer sentada ou parada;

Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas;

Inquietação, mexendo com as mãos e/ou pés, ou se remexendo na cadeira;

Age como se fosse movida a motor, “elétrica”;

Fala excessivamente;

Dificuldade em engajarse numa atividade silenciosamente;

Responde a perguntas antes mesmo de serem formuladas totalmente;

Interrompe frequentemente as conversas e atividades alheias;

Dificuldade em esperar sua vez (fila, brincadeiras).

Forma Desatenta – A criança apresenta, pelo menos seis das seguintes características:

Dificuldade em manter a atenção;

Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas;

Distraise com facilidade, “vive no mundo da lua”;

Não enxerga detalhes ou comete erros por falta de cuidado;

Parece não ouvir;

Dificuldade em seguir instruções;

Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado;

Dificuldade na organização;

Frequentemente perde ou esquece objetos necessários para uma atividade;

Esquece rápido o que aprende.

Forma Combinada ou Mista – É caracterizada quando a criança apresenta os dois

conjuntos das formas hiperativa/impulsiva e desatenta. Existem ainda outros critérios que

devem ser levados em conta, tais como:

Persistência do comportamento há pelo menos seis meses;

Início precoce (antes dos 7 anos);

Os sintomas têm que ter repercussão na vida pessoal, social ou acadêmica;

Tem que estar presente em pelo menos dois ambientes;

Freqüência e gravidade maiores em relação à outras crianças da mesma idade;

Idade de 5 anos para diagnóstico.

Tipo não específico – A pessoa apresenta algumas características, mas em número

insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no

entanto, desequilibram a vida diária. Além dos sintomas citados por Goldstein outros

autores colocam:

Choro inexplicável nos primeiros meses “cólicas”.(Andrade, 1998);

Maior risco de acidentes (Leibson, 2001);

Baixa autoestima (Dra. Ana Beatriz B. Silva, 2007);

Depressões freqüentes .( Dra. Ana Beatriz B. Silva, 2007);

Caligrafia de difícil entendimento(Dra. Ana Beatriz B. Silva, 2007);

Mudanças rápidas de interesse (começa várias coisas e não termina) (Dra. Ana

Beatriz B. Silva, 2007);

Dificuldades de relacionamento com outras crianças (Leibson, 2001);.

POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS, TRATAMENTO E ORIENTAÇÕES ACADÊMICAS

PARA O T.D.A.H.

De acordo com o Dr. Keith Conners* não existe exame para diagnosticar TDAH,

por isso o diagnóstico é um processo de múltiplas facetas e de avaliação ampla. É preciso

estar atento à presença de sintomas que são concomitantes a outros transtornos

(comorbidades). Ansiedade, depressão e certos tipos de problemas de aprendizagem

causam sintomas semelhantes aos provocados pelo TDAH. O mais importante é se fazer

um cuidadoso histórico clínico e desenvolvi mental, onde se inclui dados recolhidos de

professores, pais e de adultos que interagem de alguma maneira com a criança avaliada,

um levantamento do funcionamento intelectual, social, emocional e acadêmico e exame

médico, geralmente neuropediatra, bem como testes psicológicos e/ou neurológicos.

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E ainda, segundo Eidt e Tuleski (2007), a questão é complexa e envolve fatores

macroestruturais e não apenas individuais. Este assunto demonstra ainda não haver

consenso científico, existindo muitas lacunas a serem preenchidas com pesquisas mais

abrangentes, que considerem as diferenças sociais e culturais. A análise da literatura

sobre esse transtorno, aponta dificuldades para o diagnóstico e intervenção com crianças

consideradas portadoras de T.D.A.H., devido à falta de clareza e sua delimitação frente a

outros quadros com sintomas semelhantes, não existindo também estudos consistentes a

cerca das futuras conseqüências do uso de medicação.

O tratamento de crianças com TDAH supõe intervenção psicológica, pedagógica e

médica, sendo esta a questão central para o psicopedagogo, além de técnicas de

mudança de comportamentos. Uma abordagem que envolva todas as áreas inclui:

treinamento dos pais em controle do comportamento; um programa pedagógico

adequado; aconselhamento individual e para a família (quando necessário) e

medicamento (quando necessário).

"... Por ser uma doença que acaba desenvolvendo um aspecto comportamental, é como

qualquer doença, o tratamento é diferencial para cada nível de hiperatividade. Há casos

que exigem só a terapia comportamental. Outros casos a partir de maior grau de

compreensão da criança em relação ao problema, ela terá que ter condições de conviver

com essa doença, desenvolver um processo de autocontrole, daí a necessidade de

terapia como apoio. De modo geral é necessário a psicoterapia de apoio nesse

tratamento e a pessoa poderá conviver com isso sem que haja prejuízo para ela, nem

para o ambiente. Existem casos intermediários da doença em que se pode optar por

algum tipo de tratamento medicamentoso, num grau menor, juntamente com terapia

comportamental. E há casos extras em que é necessário a utilização de psicofármacos

específicos para a questão. Cada grau tem a sua avaliação, seu manuseio e sua forma de

conduzir. Os medicamentos mais utilizados no controle dos sintomas relacionados com o

TDAH são os psicoestimulantes. A hiperatividade ocorre por falta de regulação nos neuro

transmissores. Nós temos no lobo frontal, na parte anterior do cérebro, uma área que

desenvolve o equilíbrio entre a percepção, a estimulação ambiental e a capacidade de

resposta neuroorgânica a tudo isso. Quando ocorre uma deficiência na produção de

determinadas substâncias como a dopamina, acarreta uma falta de equilíbrio nesse

funcionamento, a criança não tem um processo de limitação, então os psicoestimulantes

estimulam a produção desses neurotransmissores que estão deficientes." (Dr. Dinizar de

Araújo Filho – 2003 Neurologista – estudioso em TDAH)

De acordo com Sam Goldstein, (2006) o T.D.A.H. é com freqüência apresentado,

erroneamente, como um tipo específico de problema de aprendizagem. Ao contrário,

sabese que as crianças com T.D.A.H. são capazes de aprender, mas têm dificuldades em

se sair bem na escola devido ao impacto que os sintomas deste transtorno têm sobre

uma boa atuação. Porém, por outro lado, 20% a 30% das crianças com T.D.A.H. também

apresentam um problema de aprendizagem, o que complica ainda mais a identificação

correta e o tratamento adequado.

Segundo Eidt e Tuleski (2004), verificase que crianças têm sido diagnosticadas e

medicadas como hiperativas e/ou desatentas cada vez mais cedo, apresentandose como

justificativa corrente para o fracasso escolar de um número expressivo de crianças,

atribuindolhes a responsabilidade pelo não aprender e isentando de análise o contexto

escolar e social nos quais elas se encontram inseridas.

Acreditamos que o sucesso na sala de aula pode exigir uma série de

intervenções. A maioria destas crianças pode permanecer na classe regular, com

pequenas intervenções no ambiente estrutural da escola, modificação de currículo e

estratégias adequadas à situação. Somente crianças com problemas muito mais sérios

podem exigir sala de aula especial. Mas, antes de tudo, é necessário encaminhar o

portador de TDAH para um tratamento adequado, pois é um transtorno que tratado

adequadamente promove uma resposta fantástica. Entre se ter um resultado final após o

processo terapêutico e o período da condução, existe muita coisa que se pode fazer, vai

depender da disponibilidade da professora, da escola, das condições de trabalho que a

escola proporcione. Existe hoje, um conceito resgatado, que procura otimizar aquilo que a

pessoa tenha de possibilidade a oferecer e não enquadrala num lugar comum; tratase

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da inteligência emocional. O grande problema do ensino é tratar pessoas diferentes de

forma igual. Currículos rígidos, conteúdos programáticos préfixados. Isto,

administrativamente, é muito melhor, mas não é o ideal.

O professor precisa, antes de mais nada, conhecer seus alunos para poder

planejar o que fazer durante o período escolar. Todas as estratégias propostas valem a

pena serem experimentadas, mas só serão realmente eficazes se adequadas ao grupo a

que se destinam.

"... a reabilitação daquelas crianças cujo diagnóstico cuidadoso afirma a configuração de

um quadro de T.D.A.H., pode ser vista sob novas perspectivas, entendendose que a

atenção e o controle voluntário do comportamento não se limitam às determinações

biológicas, destacase a utilização tanto da linguagem quanto da mediação de outros

signos, visando auxiliar no desenvolvimentos dessas funções psicológicas. Com isso

pretendese que a criança adquira maior consciência de seu próprio comportamento."

(Eidt, 2004)

Segundo Sandra Rief* algumas estratégias eficientes e eficazes para a sala de

aula seriam estabelecer uma rotina clara, definindo claramente as regras e ?expectativas

para o grupo, usando recursos visuais e auditivos, estabelecendo conseqüências razoáveis

e realistas, que devem ser compreendidas por todos, e aplicálas. Podese também

implementar um sistema de controle de comportamento (verbal e escrito) que seja

conhecido e compreendido pelos alunos, pais, professores, auxiliares e funcionários da

escola, modelar o comportamento e habilidades sociais que se espera dos alunos. Adotar

uma atitude positiva, como elogios e pequenas recompensas para comportamentos

adequados, elogiando determinadas atitudes (alunos com TDAH sempre têm sua atenção

chamada para o que fazem de errado) enfatizar o que fazem certo e quando o aluno

começar a ficar agitado, frustrado ou incomodativo, redirecionar para uma outra atividade

ou situação (levar um recado para fora da sala de aula, organizar os livros na prateleira,

dar de comer para o mascote da sala, apagar o quadro, etc.) sempre com voz calma e

firme. Controlar pela proximidade (sentar perto do professor, longe da janela ou da porta

e de colegas antagonistas, no meio de colegas tranqüilos que podem ajudar); ignorar

transgressões leves que não forem intencionais e ensinar a turma a ignorar os

comportamentos inadequados menos sérios e a elogiar e reforçar comportamentos

positivos; retirar dos alunos objetos que distraem (alguns alunos com TDAH precisam

manusear alguma coisa para focalizar a atenção – combinar algo que passe o mais

desapercebido possível); usar música para relaxar e para momentos de transição; circular

pela sala frequentemente – usar a proximidade física para controlar e avisar os alunos

(mãos no ombro, contato de olhar, toque na carteira).

Concordamos com essas estratégias, que parecem simples, porém não deixam

de auxiliar o professor no seu trabalho diário com alunos com T.D.A.H.

Quanto à maneira de ensinar, Sandra Rief sugere que se tenha outras opções de

atividades para os alunos que completam o trabalho mais cedo a fim de evitar problemas

que surgem do tédio, tendo o cuidado para não passar um trabalho que o aluno não seja

capaz de fazer pois este é o primeiro passo para a frustração; certificarse que as

atividades são estimuladoras e que os alunos compreendam a relevância da lição,

utilizando técnicas eficientes de questionamentos, e providenciando oportunidades para

movimentação dentro da sala de aula, com intervalos entre as atividades.

Considerando nossas experiências no ensino fundamental – séries iniciais,

observamos que alunos com T.D.A.H. conseguem obter maior aproveitamento quando

recebem apoio, incentivo e ajuda individual; compreensão e respeito ao seu “tempo” de

aprendizagem e suas limitações. A firmeza e o comprometimento do professor são

fundamentais, bem como a utilização de técnicas e recursos adequados, evitando

exposição do aluno à situações constrangedoras.

Orientações Familiares

"... para ajudar seus filhos a serem bem sucedidos na escola, os pais devem ser

pacientes, persistentes e orgulhosos" (Goldstein, 1995)

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Em primeiro lugar, devem ter a paciência de instruir os professores a respeito dos

distúrbios do seu filho e oferecer recursos, compreensão e apoio. Devem ser persistentes

em seu esforço de auxiliar o filho a transpor as dificuldades, assumindo compromissos,

reconhecendo a necessidade de intervenções e colaborando para sua execução.

Programas de treinamento para pais de crianças com TDAH frequentemente

começam com ampla divulgação de informação. Existe uma grande quantidade de livros,

vídeos e fitas disponíveis com dados a respeito do transtorno em si e de estratégias

efetivas que podem ser usadas por familiares. A lista que segue revê nove pontos de uma

série de estratégias que podem ajudar pais de crianças portadoras de TDAH segundo

Goldstein e Goldstein, 1998.

1 Aprener o que é TDAH

Os pais devem compreender que, para poder controlar em casa o

comportamento resultante do TDAH, é preciso ter um conhecimento correto do

distúrbio e suas complicações;

2 Incapacidade de compreensão versus rebeldiaOs pais devem desenvolver a capacidade de distinguir entre problemas que

resultam de incapacidade e problemas que resultam de recusa ativa em

obedecer ordens. Os primeiros devem ser tratados através da educação e

desenvolvimento de habilidades. Os outros são resolvidos de maneira

satisfatória através de manipulação das conseqüências.

3 Dar instruções positivasPais devem cuidar para que seus pedidos sejam feitos de maneira positiva ao

invés de negativa. Uma indicação positiva mostra para a criança o que deve

começar a ser feito e evita que ela focalize em parar o que está fazendo.

4 Recompensar Os pais devem recompensar amplamente o comportamento adequado.

Crianças com TDAH exigem respostas imediatas, freqüentes, previsíveis e

coerentemente aplicadas ao seu comportamento. Da mesma maneira,

necessitam de mais tentativas para aprender corretamente. Quando a criança

consegue completar a tarefa ou realiza alguma coisa corretamente, deve ser

recompensada socialmente ou com algo tangível mais frequentemente que o

normal.

5 Escolher as batalhas

Os pais deveriam escolher quando e como gastar suas energias numa batalha,

sempre reforçando o positivo, aplicando conseqüências imediatas para

comportamentos que não podem ser ignorados e usando o sistema de créditos

ou pontos. É essencial que os pais estejam sempre um passo à frente.

6 Usar técnicas de "custo de resposta"Os pais devem entender bem o que seja “custo de resposta”, uma técnica de

punição em que se pode perder o que se ganhou.

7 Planejar adequadamenteOs pais devem aprender a reagir aos limites de seu filho de maneira positiva e

ativa. Aceitar o diagnóstico de TDAH significa aceitar a necessidade de fazer

modificações no ambiente da criança. A rotina deve ser consistente e raramente

variar. As regras devem ser dadas de maneira clara e concisa. Atividades ou

situações em que já ocorreram problemas devem ser evitadas ou

cuidadosamente planejadas.

8 Punir adequadamenteOs pais devem compreender que a punição não irá reduzir os sintomas de

TDAH. Punir deve ser uma atitude diretamente relacionada apenas a um

comportamento para crianças com TDAH se acompanhada de uma estratégia

de controle.

9 Construir ilhas de competência

O que realmente importa para o sucesso dessa criança na vida é o que existe

de certo com ela e não o que está errado. Cada vez mais, a área da saúde

mental focaliza seu trabalho em aumentar os pontos fortes em vez de tentar

diminuir os pontos fracos. Uma das melhores maneiras de criar pontos fortes é

uma boa relação dos pais com seu filho.

Uma das grandes dificuldades enfrentadas pelo aluno com TDAH e sua família é a

realização do dever de casa. O que professores devem lembrar ao passar uma lição de

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casa é o tempo que um estudante com TDAH leva para fazer essa lição – 3 a 4 vezes

mais do que seus colegas. É necessário fazer adequações para que a quantidade de

trabalho não exceda o limite da possibilidade. Ter sempre presente que a lição de casa

tem o objetivo de revisar e praticar o que foi aprendido em sala de aula. Pais não devem

fazer o papel de professores.

"... acima de tudo, o dever de casa não deve ser jamais um castigo ou conseqüência de

mal comportamento na escola." (Sandra Rief, 1993)

Em casa, é necessário estabelecer uma rotina com expectativas claramente

definidas e previamente combinadas (horário, duração, intervalos). Proporcionar local

adequado para o estudo e auxiliar na organização do trabalho, pois a desorganização e

falta de consciência do tempo são características típicas do TDAH. Os pais devem dar todo

apoio necessário, mas jamais fazer o trabalho escolar de seus filhos. A comunicação

freqüente entre escola e família é importantíssima para que professores e pais possam

trocar experiências relevantes para as horas difíceis. Saber o que está se passando no

outro ambiente ajuda a compor o quadro real da situação, e esse confiar no outro é que

estabelece a parceria.

Orientações Psicopedagógicas Sugestões para Intervenções

Conforme Edyleine (2002) o trabalho do psicopedagogo é muito importante pois

auxilia, atuando diretamente sobre a dificuldade escolar apresentada pela criança,

suprindo a defasagem, reforçando o conteúdo, possibilitando condições para que novas

aprendizagens ocorram, e orientando professores.

As técnicas mais utilizadas são os jogos de exercícios sensóriomotores, ou de

combinações intelectuais, como damas, xadrez, carta, memória, quebracabeça, entre

outros.

Os jogos com regras permitem à criança, além do desenvolvimento social

quanto à limites, à participação, o saber ganhar, perder, o desenvolvimento cognitivo, e

possibilita a oportunidade para a criança detectar onde está, o porquê e o tipo de erro que

cometeu, tendo a chance de refazer, agora, de maneira correta.

Podem ser usadas técnicas que envolvam escritas, como escrever um livro e

ilustrálo, pode despertar nela em criar algo seu e admirar seu trabalho final, podendo

isso, ser estendido às lições em sala de aula. Uma outra técnica é a de despertar na

criança o gosto pela leitura, através de assuntos e temas de seu interesse e também

aguçar a curiosidade por conhecer novos livros, revistas e gibis.

A utilização de contos de fadas e suas dramatizações podem ser um recurso a

mais. Podem ser utilizados desde a fase do diagnóstico até a fase de intervenção

educativa, adaptandose as tarefas, em razão do nível de aprendizado em que a criança

se encontra. Edyleine (2000) salienta que essa técnica permite ao psicopedagogo coletar

tanto dados cognitivos quanto psicanalíticos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A escolha do nosso tema se deu em função de trabalharmos com muitas

crianças com problemas de aprendizagem, muitos deles causados por falta de atenção e

ou concentração. Entendemos, no decorrer da nossa pesquisa, que o TDAH é realmente

um transtorno e como tal, merece e deve ser tratado, visto que, na maioria dos casos, a

criança hiperativa pode obter mais sucesso se for acompanhada de uma ação

multidisciplinar, que poderá envolver professores, pais, terapeutas, médicos e

medicamentos. O psicopedagogo poderá ser o elo principal entre a família e os

especialistas envolvidos, durante o tratamento do TDAH, pois seu papel não é o de dar

diagnóstico e sim de esclarecer aos pais que o transtorno não tratado gera inúmeras

complicações para seu portador, no convívio social, muitas vezes levando à insatisfação,

depressão, rejeição, busca das drogas, enfim, à infelicidade. Avaliamos ser de suma

importância os estudos sobre TDAH e a divulgação dos mesmos nos ambientes escolares,

pois quanto mais conhecimentos obtivermos sobre este assunto, muito mais poderemos

contribuir para amenizar o sofrimento e o fracasso de nossas crianças.

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ARCE, Alessandra, MARTINS, Ligia Márcia. Quem tem medo de Ensinar na Educação

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Texto 05

DDA Distúrbio do Déficit de AtençãoAutor: Alexandre de Faria Vieira – Psicopedagogohttp://www.profala.com/arteducesp39.htmINTRODUÇÃOHá mais de cem anos a literatura médica vem comentando um distúrbio,conhecido atualmente como "DDA" ou "Distúrbio do Déficit de Atenção", doinglês "ADD (Attention Deficit Disorder)".Revendo as vidas de vários personagens importantes da história universal,podemos hoje relacionar diversos fatos de suas condutas aos sintomas doDDA.Até mesmo na Grécia antiga, andar completamente nu, à luz do dia,durante a semana, era considerado estranho. Foi o que fez o célebreArquimedes, conhecido por um "insight" durante um banho de banheira.Muito impulsivo, Arquimedes acabou sendo morto por um soldado o qualinsultou.Albert Einstein, quando aluno, freqüentemente esqueciase de suas chavese precisava acordar sua senhoria durante a madrugada para poder entrarem casa. Quando estudava em Princeton, era conhecido por sair de casana neve usando pantufas.Há um sem número de exemplos de pessoas conhecidas por suasexcentricidades como também por suas inteligências superiores quepoderíamos classificar por hiperativas ou por portadoras de Distúrbio doDéficit de Atenção.O DDA não é uma novidade.As crianças impulsivas ou que freqüentemente agem sem pensar vêmsendo estudadas há décadas. Os pesquisadores atribuem as dificuldadesdas crianças hiperativas à mecanismos que governam a sustentação daatenção e do esforço, controles inibidores e à modulação dos níveisnecessários para a realização de tarefas.O Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) vem movimentando médicos,psicólogos, psicopedagogos, professores, fonoaudiólogos e pais em buscade explicações para a conduta, especialmente de crianças que não paramsentadas, interrompem atividades antes de completálas, parecem nãoouvir o que lhes é dito, perdem objetos com freqüência, e outros. Taiscomportamentos vem sendo freqüente, e por vezes prematuramente,atribuídos ao DDA.

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Causas e DiagnósticoAté o momento não são conhecidas causas conclusivas do problema ealgumas possibilidades devem ser consideradas:• Herança genética; • Traumatismos cerebrais pré, peri ou pósnatais, incluindo trabalhos departo por períodos maiores que 13 horas; • Danos cerebrais causados por toxinas (infecções bacterianas, viroses,alcoolismo na mãe, intoxicação por metais).

Muitos profissionais vêm diagnosticando o DDA simplesmente pelo queouvem dos pais e professores sobre o comportamento das crianças emcasa e em sala de aula e por uma observação superficial das mesmas. Emalguns casos, um questionário em forma de anamnese é usado, emboraisso só venha a quantificar as descrições.Aí, talvez esteja surgindo um "novo" antigo mal que parece se repetir emnossa sociedade a cada nova patologia identificada pela ciência: a"rotulação" do indivíduo e sua conseqüente segregação.Devemos lembrar que há pouco tempo atrás, durante os anos 70 e 80,muitas de nossas crianças obtiveram diagnósticos injustificados dehiperatividade e disfunção cerebral mínima por apresentarem condutas deagitação, falta de atenção e baixo rendimento escolar. Tais diagnósticos,em grande parte dos casos, somente vieram a acrescentar mais umadificuldade à vida dessas crianças e à de seus pais: a da discriminação eexclusão que somente agravam sua dificuldade de socialização.Nos Estados Unidos um memorando do Departamento de Educação do anode 1991 observa que as crianças com diagnóstico de DDA são elegíveispara os serviços de educação especial e/ou salas de aula adaptadassegundo Leis Federais que regulamentam a educação para os portadoresde necessidades especiais.Segundo os critérios de classificação americanos, as crianças com DDApodem ser classificadas segundo a Lei como "portadoras de problema desaúde crônico ou agudo acarretando estado de alerta limitado que afetadesfavoravelmente o rendimento escolar".Ainda a seção 504 da Lei de Reabilitação de 1973, dos direitos civisamericanos, define uma pessoa deficiente como "qualquer pessoa quetenha impedimento físico ou mental que limite substancialmente suasatividades normais (ex.: aprendizado)."Portanto, uma criança portadora de DDA está incluída em tal definição dedeficiente à luz da Lei.No Brasil, o Decreto N.º 914, de 06 de setembro de 1993, capítulo I, Art.3.º tem o seguinte texto: "Considerase pessoa portadora de deficiênciaaquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidadesde sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, quegerem incapacidade para o desempenho da atividade, dentro do padrãoconsiderado normal para o ser humano."Parecenos razoável entender então que poderíamos considerar comoportadora de deficiência a criança com um diagnóstico de DDA selevarmos em consideração os sintomas descritos no Manual de Diagnósticoe Estatísticas de Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria 1987, relacionados abaixo:• Freqüentemente movimenta mãos ou pés ou se contorce na cadeira (emadolescentes pode estar limitado à sentimentos subjetivos dedesconforto). • Tem dificuldade de permanecer sentado quando solicitado. • Distraise facilmente com estímulos externos. • Tem dificuldades de aguardar a vez em jogos ou situações de grupo. • Freqüentemente responde as perguntas antes destas seremcompletamente formuladas. • Tem dificuldade de seguir completamente as instruções dadas (não porbirra ou falha na compreensão). • Tem dificuldade de manter a atenção centrada nas tarefas ou atividadeslúdicas. • Freqüentemente troca de uma atividade incompleta para outra. • Tem dificuldade de brincar quieto. • Freqüentemente fala excessivamente. • Freqüentemente interrompe ou intrometese nas atividades dos outros. • Freqüentemente parece não estar ouvindo o que se lhe diz. • Freqüentemente perde coisas necessárias para tarefas ou atividades naescola ou em casa (brinquedos, livros, lápis, etc.). • Freqüentemente envolvese em atividades fisicamente arriscadas sem

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considerar as possíveis conseqüências (não em busca de aventura) comoatravessar repentinamente a rua sem olhar.

O fato é que o DDA é um distúrbio muito comum e afeta cerca de 5 a 6%das crianças em idade escolar sendo mais freqüente nos meninos (3 paracada menina, segundo Kendall, 1993).A hiperatividade é conceituada como um subtipo do DDA que a inclui.Atualmente o diagnóstico de hiperatividade reflete um conceito no qualcomponentes cognitivos e motores coexistem e envolve atividade motoraelevada, impulsividade, déficit na atenção e na conduta social eagressividade.Como epistemólogos e a partir de uma visão holística do indivíduo, nãopoderíamos deixar de conjugar uma avaliação psicológica a avaliaçãomédica bem como de proceder ao estudo de cada caso tomando emconsideração também os aspectos da dinâmica familiar que poderiamiluminar um diagnóstico e prognóstico mais precisos e que busquemprivilegiar a saúde.Não são raras as vezes em que observamos nas famílias de nossosclientes relações permeadas pela falta de diálogo e de atenção, pelaagitação e a tensão, pela desvinculação do grupo na busca de seuspróprios objetivos. Não estariam muitas dessas crianças, ditas deficientes,apenas repetindo os padrões vividos nesse contexto? Poderíamos justificarapenas com obstáculos funcionais o seu desenvolvimento cognitivo econduta social inadequados?Acreditamos que as hipóteses de DDA devem ser verificadas por equipesmultidisciplinares e que um diagnóstico seguro somente poderá ser obtidoapós criterioso trabalho de levantamento histórico dos comportamentosrelatados e de suas possíveis causas, muitas das vezes doenças sociaisinstaladas no seio da família e da escola.PrognósticoNão há consenso quanto a um tratamento adequado ou único. Os sintomassugerem que o mesmo inclua medicação, aconselhamento e treinamentodos tutores, aconselhamento do paciente e ambiente adequado aoaprendizado.O tratamento requer persistência da família e dos profissionais envolvidosalém de uma postura adequada da escola e especialmente do professorque precisa compreender bem o que se passa com a criança.Muitos professores reconhecem o que muitos profissionais ainda negam:os distúrbios atribuídos ao DDA nunca vêm sozinhos. Junto deles aparecemas dificuldades de aprendizagem e os problemas de humor, a inconstânciae a imprevisibilidade das crianças.O aluno "distraído" observa tudo a sua volta exceto aquilo que deveriaestar observando naquele momento. Ao contrário, o aluno que tem umperíodo curto de atenção observa muito pouco. As crianças com DDAsabem o que está acontecendo a sua volta, mas nem sempre participamativamente como as outras. Elas se dispersam com facilidade e têmgrande dificuldade de modificar tal comportamento. Por esse motivomuitas vezes uma medicação adequada é indicada e deve ser levada emconsideração apesar dos desagradáveis efeitos colaterais que algumassubstâncias podem causar.É comum que o avanço da idade traga melhoras aos períodos de atenção efacilite a terapia centrada na modificação dos hábitos negativos evalorização das atitudes positivas.Aspectos Positivos do DDAO DDA tem muitas conotações negativas e, infelizmente, por causa disso,as características positivas das pessoas diagnosticadas são ignoradasapesar destas demandarem maior incentivo nesse sentido.Até o momento estão relacionadas algumas características positivasfreqüentes nos portadores do DDA:• Sensibilidade. • Compreensão dos sentimentos alheios. • Sentimentos profundos. • Naturalmente criativos (incluindo a solução de problemas). • Inventivos. • Freqüentemente vêem as coisas de uma perspectiva peculiar. • Bons em encontrar coisas perdidas (como pessoas em uma multidão). • Têm percepção acurada. • Cômicos. • Espontâneos. • Engraçados.

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• Energéticos. • Abertos, transparentes. • Não guardam ressentimentos. • Rápidos nas atividades que gostam de realizar. • Difíceis de enganar. • Penetram as pessoas e situações vendo além das aparências. • Seguros. • Sociáveis. • Multidisciplinares. • Originais. • Observadores. • Leais. • Tendidos a realizarem tarefas porque querem e não porque devem.

O constante estímulo destas habilidades e de todas as que as criançasacometidas pelo DDA possam apresentar, representam um grande passona direção da minimização dos sintomas habitualmente descritos e naconstrução de uma forte autoestima, tão necessária nestes casos.É justamente na escola que encontraremos, enquanto terapeutas, nossosmaiores aliados ou nossos mais impiedosos inimigos.A Criança com DDA e a EscolaComo uma maneira de ajudar os profissionais de ensino a lidarem com oproblema do DDA, os doutores Edward M. Hallowell e John J. Rateyrelacionaram 50 sugestões que podem ser muito úteis na sala de aulacomo coadjuvantes importantes em um tratamento adequadamentetraçado.1 Em primeiro lugar esteja certo de que é com o DDA que você estálidando.Não é tarefa do professor o diagnóstico do DDA, entretanto você pode edeve fazer perguntas, saber se a criança fez teste de audição e visãorecentemente e afastar a possibilidade de outros problemas médicos.Esteja certo de que uma avaliação adequada seja feita. A responsabilidadeé dos pais, mas o professor deve dar suporte ao processo.2 Procure suporte. Encontre uma pessoa que domine o assunto e possaajudálo quando tiver algum problema mais sério.Lecionar em uma turma onde há duas ou três crianças com DDA não étarefa fácil. Procure ajuda da escola e de uma pessoa que conheça apatologia. Mantenha contato com os pais para certificarse de que escola efamília têm o mesmo objetivo.3 Conheça seus limites. Não tenha medo de pedir ajuda. Você, comoprofessor, não pode ser tomado como um especialista em DDA.4 Pergunte a criança o que pode ajudála.As crianças com DDA são geralmente muito intuitivas. Elas podem dizercomo aprendem melhor se você perguntarlhes, mas podem sentirseembaraçadas com as informações já que estas são freqüentementeexcêntricas. Procure sentarse com a criança individualmente e perguntarlhe como ela pode aprender melhor. A própria criança é a pessoa maisindicada para dar tal informação, mas normalmente ela não é consultadasobre isso. Especialmente com crianças maiores, certifiquese de quesabem o que vem a ser o DDA. Isso ajudará a ambos.5 Lembrese da emoção envolvida no ato de aprender. Essas criançasprecisam de ajuda extra para encontrarem prazer na sala de aula.6 Lembrese de que crianças com DDA precisam estruturarse. Elasprecisam do meio para estruturar externamente o que não conseguemfazer internamente por si mesmas. Faça listas. Elas serão beneficiadas setiverem uma lista a qual possam recorrer quando estiverem perdidas noque estiverem fazendo. Elas precisam de lembretes, de previsão e derepetição. Elas precisam de direcionamento e limites. Elas precisamestruturarse.7 Proponha regras.As crianças serão mais confiantes sabendo o que é esperado delas.8 Escreva, leia e repita o que quer que seja feito.As pessoas com DDA precisam ouvir as coisas mais de uma vez.9 Mantenha contato visual. Você pode chamar a atenção de uma criançacom DDA com seus olhos. Faça isso sempre. Um olhar pode tirar a criançado "mundo da lua" em que se encontra, permitir uma pergunta ou dar umincentivo silencioso.10 Mantenha a criança sentada o mais próximo de você.11 Estabeleça limites de modo a conter e acalmar o grupo e não deforma punitiva. Façao de maneira consistente, previsível, imediata e

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simples. Não entre em discussões complicadas que só levam à distração.Tome as rédeas.12 Tenha uma agenda o mais previsível possível. Dê muitos avisos eprepare a turma para as mudanças.As transições e mudanças sem aviso prévio são muito difíceis para taiscrianças. Tome cuidado para preparar tudo com antecedência, anunciar asmudanças e relembrar conforme o tempo for se aproximando.13 Tente ajudar os alunos a fazerem suas próprias agendas para depoisda escola como uma maneira de evitar uma das características do DDA: oadiamento.14 Elimine ou reduza a freqüência de testes cronometrados.Não há vantagens em testes cronometrados e eles não permitem que ascrianças com DDA possam mostrar o que sabem.15 Permita as válvulas de escape como sair da sala por alguns minutos.Se isso puder ser incorporado às regras da classe permitirá aos alunossaírem da sala em vez de alienaremse além de possibilitar a incorporaçãode autoobservação e automoderação.16 Procure por qualidade e não por quantidade nos trabalhos. Criançascom DDA precisam de uma carga reduzida de trabalho. Elas terão omesmo tempo de estudo, mas não ficarão enterradas em tarefas as quaisnão podem cumprir.17 Monitore os progressos. Crianças com DDA precisam de "feedback"constantemente. Isso ajuda a mantelas "nos trilhos", a saber o que éesperado delas e se estão atingindo as metas além de ser bemencorajador.18 Divida atividades longas em várias curtas.Esta é uma das técnicas pedagógicas mais valiosas para as crianças comDDA. Tarefas longas confundemnas rapidamente e as levam a umsentimento de incapacidade e resposta negativa do tipo "Eu nunca sereicapaz de fazer isso". Dividir as atividades em partes manuseáveis, cadaparte parecendo pequena o suficiente para ser realizada, poderá fazer comque a criança deixe de lado o sentimento de incapacidade. Em geral, estascrianças podem fazer muito mais do que pensam que podem. Dividindo asatividades, o professor permite que elas provem isto a elas mesmas. Comcrianças mais novas isso pode ajudar a evitar o nascimento da frustração.Com crianças maiores isso pode ser útil para evitar as atitudes defensivasque tão freqüentemente bloqueiam seus caminhos.19 Permitase a brincadeira, não seja convencional.As pessoas com DDA adoram brincar. Elas respondem com entusiasmo eisso ajudará a focalizar a atenção. Uma boa parte do tratamento do DDAenvolve as regras, agendas, listas e outras coisas chatas que vocêatenuará sendo um professor mais alegre.20 Tome cuidado para não superestimular. Elas podem ser como umvulcão que pode entrar em erupção a qualquer momento. Esteja prontopara reduzir o estímulo bem rápido.21 Procure e valorize o sucesso tanto quanto possível.Essas crianças convivem com tantas derrotas que precisam de todoincentivo possível. Elas adoram ser encorajadas e crescem com isso. Semisso elas "encolhem" e "apagam". Freqüentemente o aspecto maisdevastador do DDA não é a patologia em si, mas os danos secundários àautoestima causados principalmente pelo estigma.22 A memória é freqüentemente um problema para estas crianças.Ensine pequenos truques. Qualquer truque que você possa ensinar paraajudar a melhorar a memória.23 Use destaques. Ensine destacando e sublinhando.24 Avise antes o que vai falar. Fale. Explique o que falou.A maioria das crianças com DDA aprende melhor o que está escrito do queo que é dito. Se você puder escrever o que fala isso ajudará a colocar asidéias no lugar certo.25 Simplifique as instruções. Simplifique as escolhas. Simplifique asatribuições. Use códigos de cores. As cores ajudam a manter a atenção.26 Use "feedback" de modo a ajudar as crianças a observarem a sipróprias.Essas crianças são pouco observadoras de si mesmas. Elasfreqüentemente não têm idéia de como vêm se portando. Tente darlhestais informações de maneira construtiva. Tente fazerlhes perguntas como"Você sabe o que acabou de fazer?" ou "Por que você acha que a meninaficou triste com o que você disse?" Faça perguntas que promovam a autoobservação.27 Seja explícito com o que você espera.

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28 Um sistema de pontuação é uma possibilidade como parte de umamodificação comportamental. As crianças reagem bem às recompensas eincentivos.29 Se a criança tiver problemas com as regras sociais, tente,discretamente, aconselhala como se fosse um "treinador". Diga, porexemplo, "Antes de você contar sua história escute a dos seus colegas."ou, "Olhe para as pessoas quando elas estiverem falando."Muitas crianças com DDA são vistas como egoístas quando, na verdade,elas apenas não aprenderam a interagir. Esta habilidade não vemnaturalmente em todas as crianças, mas pode ser ensinada ou treinada.30 Ensine como fazer provas.31 Transforme as aulas em jogos. A motivação ajuda.32 Separe os pares ou grupos que não produzem bem juntos.33 Preste atenção ao engajamento das crianças nas situações deaprendizagem. Enquanto se sentirem participantes estarão motivados.34 Devolva a responsabilidade às crianças sempre que possível. Permitaque elas desenvolvam seu próprio método para lembrar o que colocar namochila ou deixe que elas peçam por ajuda ao invés de dizer a elas queestão precisando.35 Experimente manter uma agenda para comunicação entre a escola eos pais.36 Tente informar os progressos diariamente. Esta atitude não deve serdisciplinar, mas informativa e encorajadora.37 Aparelhos com alarmes e despertadores podem ajudar a controlar otempo. Um relógio de pulso com alarme pode ajudálos a lembrar da horado remédio ao invés de contar com o professor para isso.38 Prepareos para as atividades.Estas crianças precisam saber com antecedência o que irá acontecer demodo a prepararemse internamente.39 Aprove, encoraje, acalente, ajude.40 Com crianças mais velhas, sugira que tomem notas do que queremperguntar sobre o que foi ensinado.41 A escrita é uma dificuldade para estas crianças. Considere alternativascomo testes orais.42 Seja como um maestro. Obtenha a atenção do grupo antes decomeçar. Mantenha a atenção dos alunos fazendo perguntas enquantoexplica, por exemplo.43 Quando possível, promova grupos de estudo para cada matéria.44 Para evitar o estigma, explique ao resto da turma e torne normal otratamento que a criança recebe.45 Encontrese sempre com os pais. Evite os encontros apenas quandohá problemas ou crises.46 Incentive a leitura em voz alta na sala e em casa. Incentiveos acontar histórias. Ajudeos a construir a habilidade de manterse em ummesmo tópico.47 Repita, repita e repita.48 Incentive o exercício físico. Uma das melhores indicações notratamento é a de exercícios físicos. Eles são eficazes para gastar energiae estimulam a produção de hormônios e neurotransmissores importantes.49 Com crianças maiores reforce a preparação anterior ao início da aula.Quanto maior a idéia do que irá ser ensinado melhor elas irão aprender.50 Esteja sempre a procura de momentos brilhantes. Essas crianças sãomuito mais talentosas do que aparentam ser. Estimuleas.Pessoas como Einstein, Arquimedes, Leonardo da Vinci, Ampere e outrastantas mais que conseguiram ultrapassar as dificuldades em sua infância epuberdade possivelmente o fizeram mediante um grande esforço nosentido de superarem a si mesmos, mas em épocas em que talvez obrilhantismo não fosse tão cobrado dos indivíduos como nesta em quevivemos.Hoje apenas começamos a compreender a necessidade de respeitarmosas individualidades desde a mais tenra infância e o nosso compromisso decultivadores de mentes mais sadias e verdadeiramente mais felizes com apossibilidade de recriar livremente uma nova sociedade para uma novahistória do homem.Fontes consultadasJerabek, DARYL. Attention Deficit Disorder (A teacher's guide to ADD).

<http://snycorva.cortland.edu/~ANDERSMD/ADD/ADD.HTML>[consulta:06 julho 1997]. Hallowell, EDWARD M. 50 Quick Tips on the Classroom Management of

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Attention Deficit Disorder. <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/class.html>[consulta: 06julho 1997]. <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/tips.html>[consulta: 06julho 1997]. What current treatment is there for ADD? <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/treat.html>[consulta: 06julho 1997]. The Child with ADD; what does it mean to their education. <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/special.html> [consulta: 06julho 1997]. Distractibility vs. Attention Span <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/span.html>[consulta: 06julho 1997]. Possible causes of ADD. <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/cause.html>[consulta:06julho 1997]. Symptoms of ADD/ADHD. <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/symptom.html>[consulta:06 julho 1997]. People in History with ADD. <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/people.html>[consulta: 06julho 1997]. 29 Positive Aspects of ADD. <http://snycorva.cortland.edu/~andersmd/add/good.html>[consulta: 06julho 1997]. BRASIL. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora deDeficiência CORDE. Os Direitos das Pessoas portadoras de Deficiência :Lei n.º 7853/89 e Decreto n.º 914/93. Brasília: CORDE, 1994.

Texto 06Tratamento e Medicações

1. O que é Ritalina (Metilfenidato)?

Um medicamento produzido pelo laboratório Novartis para o tratamento do TDAH, podendo ser

utilizado tanto em crianças e adolescentes como adultos. Ele é vendido com receita especial

(talonário do tipo A, amarelo) em diversas farmácias. No Brasil existe apenas a forma de curta

duração (entre 4 a 6 horas), o que significa que ele deve ser tomado de modo ideal 3 vezes ao

dia. Em breve teremos as formas de longa duração, que podem ser tomadas 1 única vez ao dia

(os nomes comerciais são Concerta® e Ritalina LA®). O Metilfenidato não pode ser importado

pelas empresas que trazem medicamentos do exterior.

2. Em que casos devese usar a Ritalina?

Ele pertence à classe dos estimulantes, que são considerados os medicamentos de primeira

escolha no tratamento do TDAH. Infelizmente, muitos médicos prescrevem outros

medicamentos antes de iniciálo, retardando o início do tratamento que é considerado como o

mais eficaz entre outros, pela Associação Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência.

Ele não deve ser reservado para os casos mais graves, ao contrario, deve ser utilizado em

qualquer caso de TDAH.

3. Qual a dose correta da Ritalina?

Infelizmente vemos vários casos de pacientes que não tem um bom resultado pelo simples fato

de não estarem tomando a dose recomendada: 0,5 mg por Kg por dia. Por exemplo, se o

paciente pesa 40 kg, ele deve tomar 40 x 0,5 = 20 mg. Como cada comprimido tem 10 mg, ele

deve tomar no mínimo 2 comprimidos. Adultos devem tomar uma dose de 0,8 mg por Kg por dia.

A dose máxima recomendada é 60 mg (6 comprimidos).

4. Ela causa dependência?

Esta é uma preocupação dos pais e dos próprios pacientes adolescentes e adultos. Como ele é

vendido com receita controlada (com uma tarja preta onde se lê: “este medicamento pode

causar dependência”), o temor é ainda maior. Vários outros medicamentos também são

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vendidos com esta advertência, em geral aqueles para tratamento da ansiedade.

Entretanto, existem vários estudos científicos na literatura demonstrando que a dependência ao

Metilfenidato é extremamente rara. Isto porque os pacientes sentemse tão melhores com o

medicamento (sem os sintomas de desatenção e inquietude que não conseguem controlar por

si próprios e que causam tantos problemas) que dificilmente abusam da dose. Alem disso, ele

demora cerca de 1 hora para ter o seu efeito máximo. Vocês conhecem alguém que use uma

“droga” que demore 1 hora para “dar barato”? Outra coisa: os portadores de TDAH sentemse

na verdade menos agitados e mais “focados” (concentrados) quanto tomam o medicamento e

não tem nenhum efeito euforizante ou semelhante (“barato”, “onda”).

Mais de um estudo científico demonstrou que o Metilfenidato tem um efeito protetor quanto ao

abuso de drogas e álcool no final da adolescência e da vida adulta. Portadores de TDAH (que

apresentam maior incidência de abuso de drogas do que o resto da população) quando

tratados com Metilfenidato têm menor incidência de abuso e dependência do que aqueles que

não são tratados.

5. Quais os efeitos colaterais?

Os mais comuns são inapetência, insônia, irritação gástrica e dores de cabeça, que ocorrem

numa minoria de pacientes e, quando ocorrem, tendem a desaparecer em poucos dias ou

semanas. Não há efeitos colaterais “perigosos” como tonteiras, taquicardia, etc.

Durante muito tempo temeuse que ele diminuísse a estatura (altura) de crianças, mas este

efeito nunca foi demonstrado de modo convincente. Pode haver uma desaceleração inicial do

desenvolvimento, mas depois ocorre o “estirão” normal da adolescência e as crianças tem a

mesma altura que as demais.

Também se temeu que ele pudesse causar tiques, mas na verdade ele parece deflagar em

algumas pessoas (mas não em todas) os tiques que elas já apresentavam antes do tratamento.

A presença de tiques não é contraindicação para o seu uso.

6. Como deve ser tomada?

Os sintomas de TDAH ocorrem em todas as situações e lugares: na escola, em casa, no

trabalho, etc. Muitas crianças tomam o Metilfenidato apenas durante a semana ou o período

escolar, porque os sintomas de TDAH ou são bem tolerados em casa, ou não causam tanto

problemas como na escola. Muitas crianças, entretanto tomam o medicamento o tempo todo

(como é o caso de adultos).

Não há sentido em se iniciar o Metilfenidato e interrompêlo pouco tempo depois (1 ou 2 anos,

por exemplo), porque os sintomas retornarão rapidamente. Nenhum medicamento “cura” o

TDAH, apenas controla os sintomas (exatamente como ocorre com a hipertensão arterial,

diabetes, glaucoma, asma, etc.). O que habitualmente se faz é experimentar interromper ao final

da adolescência e observar se ainda existem sintomas residuais que atrapalham a vida do

paciente. Se for necessário, ele pode ser tomado por muitos anos, sem qualquer problema para

o paciente.

STRATTERA Informações

1. O que é Strattera?

Um medicamento produzido pelo laboratório Eli Lilly para o tratamento de TDAH, que não

pertence à classe dos estimulantes, como o metilfenidato (Ritalina®, Concerta®). Ele é prescrito

em receituário comum e não é comercializado com a advertência dos estimulantes (tarja preta).

2. Quem pode usar?

Crianças e adultos portadores de TDAH. O Strattera não foi aprovado para outros usos que não

o TDAH. Ele não foi aprovado para uso em pacientes geriátricos.

3. Quem não deve usar?

Pacientes com hipertensão arterial (pressão alta), aumento dos batimentos cardíacos

(taquicardia, arritmias cardíacas), doenças cardiovasculares (do coração) e cerebrovasculares

(aterosclerose cerebral, isquemias, derrames, etc) devem alertar o médico quanto a estes

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problemas, que podem ser uma contraindicação em alguns casos (mas não necessariamente

em todos).

O Strattera não deve ser tomado por pacientes que sofram de glaucoma de ângulo fechado ou

ainda que tenham tomado antidepressivos do tipo IMAO (inibidores da monoamino oxidase,

conhecidos como Parnate® e Stelapar®) nos últimos quinze dias.

Ele não é contraindicado em pacientes com tics ou com ansiedade.

Mulheres grávidas ou em risco de engravidar não devem usar o Strattera. Mulheres que

amamentam também não devem usar a medicação.

4. Como ele funciona?

Ele aumenta a atividade de um neurotransmissor normalmente existente no cérebro, a

noradrenalina. Ele é classificado como um inibidor de recaptação de noradrenalina, ou seja, ele

age bloqueando e diminuindo a reabsorção de noradrenalina pelos neurônios, permitindo que

ela aja por mais tempo no espaço entre eles (fenda sináptica). Embora não se conheça o papel

exato da noradrenalina no tratamento do TDAH, os cientistas acreditam que ela seja importante

na regulação da atenção, da impulsividade e da atividade motora.

O Strattera é eficaz nos sintomas primários do TDAH, tanto desatenção como hiperatividade. O

seu efeito é prolongado ao longo do dia.

5. Como deve ser tomado?

Ele pode ser tomado uma única vez ao dia ou duas vezes ao dia, de acordo com a avaliação do

médico. Mesmo quando administrado uma única vez ao dia, ele pode controlar os sintomas de

TDAH durante todo o dia; a tomada em duas vezes depende do controle dos sintomas em cada

caso particular.

6. Quais são os efeitos colaterais?

A maioria das crianças e dos adultos que participaram de estudos clínicos (pesquisas) não

tiveram efeitos colaterais que incomodassem o suficiente para que se interrompesse o uso do

Strattera. O efeitos colaterais mais comuns foram: constipação (prisão de ventre) e boca seca,

diminuição do apetite, tonteiras, dificuldades com o sono, diminuição do apetite sexual,

dificuldades para urinar e cólicas menstruais.

CONCERTA Informações

1. O que é Concerta?

Um medicamento produzido pelo laboratório JanssenCilag para o tratamento de TDAH, cujo

princípio ativo é o metilfenidato, um estimulante. Ele é prescrito em receituário especial (talonário

do tipo A) e é comercializado com a advertência (tarja preta), embora todos os estudos

disponíveis na literatura mostrem que o risco de abuso e independência é quase inexistente

entre portadores de TDAH. (ou: embora nenhum estudo disponível na literatura mostre que

exista risco de abuso e dependência)

O Concerta® utiliza o princípio ativo mais estudado no tratamento do TDAH, o metilfenidato, o

mesmo da Ritalina®, com mais de 200 pesquisas publicadas na literatura médica

demonstrando a sua grande eficácia.

Entretanto, o comprimido de Concerta foi idealizado de modo a liberar uma quantidade inicial

logo após ser tomado e o restante, ao longo do dia, sendo que no final da tarde , quando os

sintomas de TDAH costumam ser mais significativos, a dose liberada é um pouco maior. Com

uma tomada ao dia, pela manhã o metilfenidato age por até 12 horas.

2. Quem pode usar?

Crianças e adultos portadores de TDAH. O Concerta não foi aprovado para outros usos que não

o TDAH. Ele não foi aprovado para uso em pacientes geriátricos.

3. Quem não deve usar?

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Pacientes com hipertensão arterial (pressão alta), aumento dos batimentos cardíacos

(taquicardia, arritmias cardíacas), doenças cardiovasculares (do coração) e cerebrovasculares

(aterosclerose cerebral, isquemias, derrames, etc) devem alertar o médico quanto a estes

problemas, que podem ser uma contraindicação em alguns casos (mas não necessariamente

em todos).

O Concerta não deve ser tomado por pacientes que sofram de glaucoma de ângulo fechado ou

ainda que tenham tomado antidepressivos do tipo IMAO (inibidores da monoamino oxidase,

conhecidos como Parnate® e Stelapar®) nos últimos quinze dias.

Ele não é contraindicado em pacientes com tics, mas pode eventualmente aumentar sua

freqüência ou intensidade.

Mulheres grávidas ou em risco de engravidar não devem usar o Concerta. Mulheres que

amamentam também não devem usar a medicação.

4. Como ele funciona?

Ele aumenta a atividade de dois neurotransmissores normalmente existentes no cérebro, a

noradrenalina e a dopamina. Ele é classificado como um inibidor de recaptação de

noradrenalina e dopamina, ou seja, ele age bloqueando e diminuindo a reabsorção de

noradrenalina e dopamina pelos neurônios, permitindo que elas ajam por mais tempo no

espaço entre eles (fenda sináptica). Embora não se conheça o papel exato da noradrenalina e

da dopamina no tratamento do TDAH, os cientistas acreditam que elas sejam importantes na

regulação da atenção, da impulsividade e da atividade motora.

5. Como deve ser tomado?

Ele deve ser tomado uma única vez ao dia, pela manhã. Mesmo quando administrado uma

única vez ao dia, ele pode controlar os sintomas de TDAH por até 12 horas porque ele tem

liberação controlada.

Em alguns casos, o médico pode optar ainda por incluir um ou meio comprimido de

metilfenidato de curtaduração (Ritalina®) na parte da manhã, junto com o Concerta, ou no final

da tarde.

6. Quais são os efeitos colaterais?

A maioria das crianças e dos adultos que participaram de estudos clínicos (pesquisas) não

tiveram efeitos colaterais que incomodassem o suficiente para que se interrompesse o uso do

Concerta.

Os efeitos colaterais mais comuns foram: diminuição do apetite, dores de cabeça, dificuldades

com o sono e gastrite.

Texto 07

1. ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO COM O TDA/H

2. Enfoque multidisciplinar (MIRANDA & Médicos (utilizaçãoCASAS, 2004): Educativa (a

modificação de condutas); de uma medicação psicoestimulante); Psicológica (terapia cognitiva

de conduta). A intervenção deve centrarse em melhorar as habilidades de autocontrole

deficientes. O microsistema escolar é um contexto ideal para levar a termo programas de

intervenção.

3. Gerenciamento do comportamento; Estratégias atencionais; Instruções acadêmicas (atividades

escolares, organização e estrutura da sala de aula, recursos didáticos, avaliação, áreas

específicas do conhecimento).

4. períodos; Valorizar os pontos fortes;Permitir que se movimente por breves Reconhecer e

reforçar esses pontos fortes, além de elevar a autoestima estimula sua disposição para

colaborar em outras tarefas. O professor deverá criança as regras e conseqüências de cada

comportamentoinformar previamente à e ação;

5. recompensas para comportamentosAdotar uma atitude positiva (elogios e intencionais devem

seradequados); As transgressões leves que não forem atenção ou lembrar

acordos;ignoradas; Combinar sinais discretos para chamar a artefatos como um carrinho,

umaWelch chama de objetos legais de manuseio, escovinha.

6. A desatenção aparente pode ser ignorada e a desatenção real deve ser o que precisa fazer (qual

o meutrabalhada. O discurso auto dirigido: apontar possíveis estratégias de atuação (qual o

meu plano?); problema?); observar e regular sua execução (estou seguindo meu plano?).

7. Utilizar frases curtas, claras, objetivas,Conforme Casas et. al.,(2001). não utilizando sentenças de

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sentido ambíguo; Focalizar a atenção nos fazendo, antes de iniciar a explicação, uma lista que

incluaconceitoschave estes conceitos (na lousa ou em fichas de manejo pessoal); Incentivar

durante as estratégias de categorização e de formação de imagensexplicações à geração de

um colegamentais dos conceitos; Propiciar aos alunos um sistema de tutoria de que os ajude a

revisar os pontos fundamentais da explicação ou tarefa;

8. notas, fazer apontamentos sobre oOs alunos devem ser incentivados a tomar explicações, para

queque escutam; Realizar pausas periódicas durante as disponham de tempo para assimilar

a informação e aplicar estratégias para processála (2min/20min); Relacionar e organizar a

informação com os conhecimentos já constituídos permitirá uma aprendizagem mais

significativa aluno, a fim de detectar indícios deManter um contato visual frequente com o

incompreensão;

9. explicações e oferecer umaFazer perguntas frequentes durante as retroalimentação imediata e

precisa às suas respostas; Utilizar sinais não significado somente seja conhecido pelo aluno e

overbais (gestos cujo professor), de modo a redirecionar sua atenção durante a explicação;

Permitir a que não seja perturbadora e que o auxilie arealização de uma atividade motora

compreender melhor; Manter as rotinas na sala de aula;

10. Escrever essas orientações eEvitar dar vários direcionamentos de uma vez; (lousa), usando

canetas de cores diferentes paraindicações no quadro voz e umadestacálas; Utilizar sinais

visuais e auditivos (como um timbre de campainha) para alertar que haverá mudança na

atividade; Dar orientações para a mediante única modalidade sensorial, evitando

umarealização dos tarefas permanência da atençãosobrecarga; Ajustar o tempo do trabalho

à capacidade de aluno informaçõesdo aluno. Movimentarse pela sala de aula para fornecer

ao sobre sua tarefa (retorno rápido).

11. que seu mundo pode desmoronarCarregam consigo uma sensação apavorante de a qualquer

momento. Com freqüência sentemse à beira do desastre, como se fizessem malabarismo com

algumas bolas a mais do que são capazes. Seu mundo interior anseia por placas de

sinalização e por pautas (...) Precisam de estrutura externa porque lhes falta estrutura interna

(HALLOWELL & RATEY,1999:11920).

12. urgência de favorecer umaA ausência de uma estrutura interna implica a tratamento do

TDAHestrutura externa. A estrutura é uma questão central no (HALLOWELL & RATEY,

1999:263). estruturar Essas crianças não sabem se O planejamentopadrão ajuda a

colocarsozinhas. Manter uma rotina estruturada. trilhos sua vida (HALLOWELLnos & RATEY,

1999; BENCZIK, 2002).

13. Aumentar a inovação e o interesse nas tarefas com oATIVIDADES ESCOLARES uso de

estimulação exacerbada (ex: cor, forma, textura); As tarefas passivas Limitar a quantidade de

tarefas, priorizandointercaladas com tarefas ativas; questões importantes e modificandoas, de

modo que facilite a compreensãoas conhecimento, como respostasdo aluno; Aceitar formas

opcionais de mostrar o orais ou ditadas para escrever; Dividir a tarefa em unidades pequenas

e administráveis;

14. com o aluno ou reescreverAntes de dar início a uma atividade, enfatizar as orientações com

lápis coloridos, para ter claras as informações importantes; tarefas, palavras maisGrifar, circular

ou colorir as orientações das devendodifíceis, sinais gráficos; As orientações devem ser claras

e breves, ser apresentadas de maneira visível (cartazes, listas e outros lembretes requerem

mais atenção.visuais); Iniciar a aula a partir das atividades que

15. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA SALA DE AULA Disposição de cadeiras (modo janela,

Sentar próximo a mesa do professor e distante de tradicional); Elaboração de um quadro

deporta, etc; Sala de aula organizada e previsível; sala, de uma tabela de reforços para cada

atividade;tarefas e regras da Equilibrar a escassa motivação visual e estímulosPrivilegiar

turmas menores; em excesso;

16. RECURSOS DIDÁTICOS Rief (1997 apud MOOJEN, et. al., 2003) sugere como recursos: i)

responder no livro em vez de copiar no caderno; ii) uso do computador por meio de softwares

educacionais e programas especialmente organizados para facilitar a compreensão de

conteúdos acadêmicos e iii) uso diferenciado do material matemático: calculadoras e tabuadas,

listas de Dar mais tempo para o alunos; Colocar um número menor defórmulas. AVALIAÇÃO

Solicitar que a criança cheque a resposta (subtipo atividades por folha; impulsivo/hiperativo).

17. ÀREAS DO CONHECIMENTO LEITURA A decodificação fonológica se processa bem, mas os

problemas centramse na compreensão leitora, provavelmente devido a sua falha em monitorar

a compreensão. Apresentam mais facilidade com a leitura oral. acompanhamComo ajudar:

Pedir que leia oralmente enquanto os colegas silenciosamente. Sugerir que ilustre as histórias

para facilitar a compreensão.

18. de pedir que o aluno leia.Ressaltar as idéias fundamentais do texto antes que deverão ser

respondidas com aDiscutir, antes da leitura, algumas questões ou vídeo. Estimularleitura.

Incentivar o uso de histórias gravadas em áudio didáticos para que possam ser retomadosque

a família tenha cópias dos livros em casa. ESCRITA A escrita é o sistema simbólico mais afetado

pelo TDAH. Apresenta dificuldades tanto nos aspectos gráficos, quanto nos ortográficos e nas

produções narrativas.

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19. GRAFIA Podem apresentar torpeza motora – aspecto desorganizado e traçado Ensinar a

Permitir que não usem letra cursiva. inadequado das letras. Algumas vezes,resumir

anotações que sintetizem o conteúdo de uma explicação. não fazêlos copiar grandes textos

do quadro, dandolhes uma fotocópia. Escrever e escutar simultaneamente pode ser muito difícil

para eles.

20. ORTOGRAFIA Dificuldades na fixação das representações ortográficas. Valorizar osDesafiar o

estudante a aprender a cada dia uma nova palavra. Em provas, nãotrabalhos pelo seu

conteúdo e não pelos erros de escrita. corrigir todos os erros de escrita. PRODUÇÃO TEXTUAL

Dificuldades em planejar e Ensinar individualmente ao estudante como deve

organizarelaborar narrativas seu trabalho escrito.

21. narrativas (apresentaMostrar como é organizada a maior parte das Permitir quepersonagens,

local e ação). Incentivar a revisar suas produções. MATEMÁTICA Dificuldades mais

comunsele dite a história para um colega. referemse a diferentes tipos de esquecimentos (“vai

um” ou “emprestou um”), Compreender a necessidade depara memorizar a multiplicação,

entre outros. revisar as tarefas matemáticas, passo a passo.

22. exemplo, os símbolos aritméticos (+,Realçar, com caneta marcatexto, por as contas (em vez

de, x, :). Incentivar o uso de lápis e papel para fazer fazer mentalmente, pois se eles se

distraem é mais fácil recomeçar). Circular a operação que deverá ser realizada (“a

soma”).palavrachave que identifica a Usar material concreto.

23. É importante que desafiemos continuamente os paradigmas a respeito de nós mesmos, do

mundo em torno de nós, de nossas organizações e das outras pessoas. Lembrem se que o

mundo exterior entra em nossa consciência através dos filtros de nossos paradigmas. E nossos

paradigmas nem sempre são corretos...Não vemos o mundo como ele é, como nós somos.

(p.43) A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as

coisas de modo diferente...Em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua

tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre

paralisados em seus pequenos trilhos. (P.44) (trechos do livro: O monge e o executivo)

+

Texto 08

Tratamento TDAH

Acessado 19/04/2013http://www.tdah.org.br/br/sobretdah/tratamento.html

O Tratamento do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação demedicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas quesão ensinadas ao portador. A medicação, na maioria dos casos, faz parte dotratamento.

A psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama‐se TerapiaCognitivo Comportamental que no Brasil é uma atribuição exclusiva depsicólogos. Não existe até o momento nenhuma evidência científica de que outrasformas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.

O tratamento com fonoaudiólogo está recomendado em casos específicos ondeexistem, simultaneamente, Transtorno de Leitura ﴾Dislexia﴿ ou Transtorno daExpressão Escrita ﴾Disortografia﴿. O TDAH não é um problema de aprendizado,como a Dislexia e a Disortografia, mas as dificuldades em manter a atenção, adesorganização e a inquietude atrapalham bastante o rendimento dos estudos. Énecessário que os professores conheçam técnicas que auxiliem os alunos comTDAH a ter melhor desempenho ﴾Obs: A ABDA oferece cursos anuais paraprofessores﴿. Em alguns casos é necessário ensinar ao aluno técnicas específicaspara minimizar as suas dificuldades.

Veja a seguir a tabela com os medicamentos utilizados no tratamento.

MEDICAÇÕES UTILIZADAS NO TRATAMENTO DO TDAH

MEDICAMENTOS RECOMENDADOS EM CONSENSOS DE ESPECIALISTAS

NOME QUÍMICO NOME COMERCIAL DOSAGEM

PRIMEIRA ESCOLHA: ESTIMULANTES (em ordem alfabética)

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Lisdexanfetamina Venvanse 30, 50 ou 70mg pela manhã

Metilfenidato (ação curta) Ritalina 5 a 20mg de 2 a 3 vezes ao dia

Metilfenidato (açãoprolongada)

Concerta

Ritalina LA

18, 36 ou 54mg pela manhã

20, 30 ou 40mg pela manhã

SEGUNDA ESCOLHA: caso o primeiro estimulante não tenha obtido o resultado esperado, devese tentar o segundoestimulante

TERCEIRA ESCOLHA

Atomoxetina (1)Strattera

10,18,25,40 e 60mg 1 vez ao dia

QUARTA ESCOLHA: antidepressivos

Imipramina(antidepressivo) Tofranil 2,5 a 5mg por kg de peso divididos em 2 doses

Nortriptilina(antidepressivo) Pamelor 1 a 2,5mg por kg de peso divididos em 2 doses

Bupropiona(antidepressivo) Wellbutrin SR 150mg 2 vezes ao dia

QUINTA ESCOLHA: caso o primeiro antidepressivo não tenha obtido o resultado esperado, devese tentar o segundoantidepressivo

SEXTA ESCOLHA: alfaagonistas

Clonidina(medicamento antihipertensivo) (2)

Atensina 0,05mg ao deitar ou 2 vezes ao

OUTROS MEDICAMENTOS

Modafinila

(medicamento para distúrbio do

sono)

Stavigile 100 a 200mg por dia, no café

Outros medicamentos que ainda não existem no Brasil:Focalin – um “derivado” do metilfenidato ﴾na verdade, uma parte da própriamolécula﴿Daytrana – um adesivo ﴾para colocar na pele﴿ de metilfenidatoDexedrine – uma anfetamina ﴾Dextroanfetamina﴿; existe a formulação de açãocurta e de ação prolongadaAdderall – uma mistura de anfetaminas; existe a formulação de ação curta e deação prolongada

Os tratamentos acima descritos possuem caráter meramente informativo e não

substituem a consulta ao seu médico de confiança.

Não é finalidade deste site a análise, comentário ou emissão de qualquer tipo de

parecer ou diagnóstico aos visitantes, tarefa esta que é reservada

exclusivamente a profissionais de saúde especializados.