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TPF PLANEGE Relatório e Contas 2009

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Conselho de Administração 3

Mesa da Assembleia-Geral 3

Fiscal Único 3

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Introdução 6

Análise das Contas 7

Actividades em 2009 em Portugal 9

Actividades em 2009 no Estrangeiro 17

Perspectivas para 2010 22

Proposta de Distribuição de Resultados 23

Disposições Legais Obrigatórias 24

Considerações Finais 24

Balanço em 31 Dezembro de 2009 26

Demonstração de Resultados por Naturezas em 31 Dezembro de 2009 28

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Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Fernando José Mena Gravito, Vogal Executivo

Luís Manuel Fernandes Marques Conduto, Vogal Executivo

José Luís Mendes Pinheiro Veloso, Vogal Executivo

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal Executivo

Christophe André Gilain, Vogal

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Thomas François Hervé Spitaels, Presidente

Luís Manuel Fernandes Marques Conduto, Secretário

Gomes Marques, Carlos Alexandre & Associada, SROC Nº 137, representada por:

� Carlos José Castro Alexandre, ROC n.º 692

Fiscal Único Suplente

� Vicente Pereira Gomes Marques, ROC n.º 669

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ADMINISTRAÇÃO

DELEGAÇÃO DA MADEIRA

DIRECÇÃO ARGÉLIA

DIR. DE GESTÃO DE PROJECTOS E ENG.ª INDUSTRIAL

DIRECÇÃO EUROPA

DIR. ADMINISTRATIVA

E DE PESSOAL

DIR. QUALIDADE E INFORMAÇÃO

DIR. COMERCIAL E MARKETING

DIR. DE GESTÃO E SUPERVISÃO DE

OBRAS

DIR. DE ESTUDOS E PROJECTOS

DIRECÇÃO ANGOLA

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Dando cumprimento às disposições legais e estatutárias, vem o Conselho de Administração submeter à apreciação dos Senhores Accionistas o Relatório de Gestão, as Demonstrações Financeiras e a Proposta de Aplicação de Resultados relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009.

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Num ano de crise como o de 2009, foi a variedade de mercados onde estivemos presentes que nos permitiu atingir os objectivos.

Operando em Angola, Argélia, Polónia, Roménia e, naturalmente, em Portugal, a TPF PLANEGE, SA manteve assim múltiplos e diversificados clientes.

Aumentou sensivelmente os seus proveitos, que atingiram 14.000.000 € dos quais cerca de 50% facturados nos Mercados Externos acima mencionados.

A aposta na internacionalização, iniciada em 2003, deu assim os seus frutos, a ponto de podermos dizer com segurança, que, sem ela, teríamos estagnado.

O ano de 2009 caracterizou-se também por termos levado a cabo um certo número de acções e realizações que, pelo seu significado, merecem ser realçadas nesta introdução, algumas delas iniciadas em 2008.

Dentro destas acções/realizações destacamos as seguintes:

• Concretização da integração da P&V;

• Abertura de uma sucursal na Roménia, em Bucareste, na sequência da primeira prestação de serviços que aí conseguimos obter;

• Criação da empresa de direito Angolano TPF ANGOLA;

• Obtenção da Certificação do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente;

• Formalização das três áreas/marcas de actuação da empresa, as quais estão agora definitivamente registadas:

TPF ENGINEERING;

TPF PLANEGE;

TPF CONTRACT.

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a) Em Geral

Os proveitos totais aumentaram 9,2 % tendo-se atingido uma rentabilidade líquida de 4,6% e uma rentabilidade operacional de 8,4 %.

O EBITDA cifrou-se em 11%

Embora relativamente ao ano transacto tenha existido uma quebra acentuada da rentabilidade, a qual era aliás já esperada - uma vez que 2008 foi um ano sob este ponto de vista excepcional - os resultados da empresa devem ser considerados bons, situando-se entre os terceiros melhores do decénio.

b) Caracterização económico-financeira

No quadro resumo seguinte apresenta-se uma comparação dos indicadores económico financeiros nos últimos três anos.

Desta análise ressalta que todos os indicadores se mantêm em bons níveis, tendo mesmo alguns deles melhorado relativamente ao ano passado.

Indicadores 2009 2008 2007

Autonomia Financeira 33% 22% 22%

Liquidez Geral 232% 289% 181%

Solvabilidade 49% 28% 28%

Rentabilidade do Capital Próprio 25% 40% 14%

VAB 8.240.253 7.525.328 5.607.921

Resultados Financeiros / Total de Proveitos -1,0% -1,0% 0,2%

EBITDA / Total de Proveitos 11% 17% 9%

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c) Produtividade e Emprego

O número médio de postos de trabalho cresceu na empresa cerca de 10% relativamente a 2008. O valor da facturação média por trabalhador manteve-se sensivelmente o mesmo, isto é, cerca de 103.000 euros/ano por trabalhador.

d) Exportação

A vertente de exportação manteve-se este ano sensivelmente idêntica à do ano passado, correspondendo a cerca de 50% da facturação.

O crescimento verificado de 9% na facturação foi praticamente igual nos mercados interno e externo.

Os mercados externos, especialmente Angola e Argélia, representaram a maior parte das exportações.

Agradecemos assim o valoroso apoio das empresas locais TPF ANGOLA e TPF ALGÉRIE em cuja gestão participamos.

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Os nossos trabalhos foram realizados no âmbito das três marcas da empresa mencionadas na introdução, sendo os mais significativos os seguintes:

A TPF ENGINEERING é a área/marca da TPF PLANEGE S.A. que se dedica à elaboração de estudos e projectos de engenharia e arquitectura

COMPLEXO TURÍSTICO DO MARTINHAL EM VILA DO BISPO

O «resort» turístico é composto por um hotel de 5 estrelas, um aldeamento turístico, apartamentos turísticos, moradias individuais e casas geminadas, assim como várias infra-estruturas de apoio: restaurantes, spa, piscinas interiores e exteriores, lojas, um clube infantil, e um sports club com courts de ténis e de paddle, entre outros. A maior parte das moradias e apartamentos têm vistas soberbas para o mar. A TPF ENGINEERING realizou os projectos de fundações e estruturas.

TORRES DE TELHEIRAS EM LISBOA

Este projecto é composto por 4 edifícios, sendo duas torres de 20 pisos (16 em elevação) e dois outros edifícios mais baixos, situados entre as torres, com 12 pisos ( 9 em elevação). A área total de construção é de 44.000 m2 sendo 30% para estacionamento, 12% para comércio e o restante para habitação. A TPF ENGINEERING realizou os projectos de fundações e estruturas. As lajes dos pisos são fungiformes e as fundações são sobre estacas.

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PONTE SOBRE O RIO AVE

A TPF ENGINEERING fez ainda os estudos de execução das obras de arte da variante à estrada Nacional nº 12 entre Maia e Famalicão. Este trabalho compreendeu o estudo de 49 obras de arte, sendo 18 delas obras de arte especiais. Dentro destas, a ponte sobre o Rio Ave (1668 m) e o Viaduto de Beleco (1072 M) são as mais importantes. A solução estrutural destas pontes assenta em estruturas gémeas, uma em cada sentido, em betão armado pré-esforçado sobre pilares de betão armado. A obra de arte mais alta tem cerca de 50 m.

PLANOS DE URBANIZAÇÃO DAS CIDADES DE KILAMBA KIAXI; CACUACO E DUNDO

A nossa secção de Arquitectura tem vindo a desenvolver estes Planos tendo sido já entregues já os Planos de 2 Cidades.

Estamos também a desenvolver o Plano do Dundo, o qual está ainda em discussão. As Cidades de Kilamba Kiaxi e Cacuaco albergarão respectivamente 100.000 e 50.000 Habitantes. O trabalho tem consistido na readaptação dos Planos de Urbanização executados pelos construtores Chineses, à realidade local.

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A TPF PLANEGE é a área/marca da TPF PLANEGE SA que se dedica à Gestão e Supervisão de obras

CAIS DO JARDIM DO TABACO

Está a ser executada a remodelação do Cais do Jardim do Tabaco, em Lisboa, tendo em vista a sua adaptação para terminal de navios de cruzeiro. O comprimento total do cais a remodelar é de 650 m. Destes 650 m, 200 m consistem unicamente numa reabilitação da estrutura existente. Nos restantes 450 m a estrutura do cais será sobre estacas que suportam a laje de betão armado.

AUTOESTRADA A4 - TUNEL DO MARÃO

Este troço da A4 substituirá um dos troços mais acidentados e tradicionalmente mais conhecido dos portugueses, pela dificuldade que apresenta a travessia da Serra do Marão. Esta concessão, de cerca de 30 Km, tem 5,6 Km em Túnel (de duas galerias e 9 Km em pontes e viadutos de diversos tipos e de grandes dimensões. O troço terá 13 nós, sendo que 4 Km consistirão no alargamento da estrada existente.

O custo dos trabalhos está estimado em 360 M€ e a obra ficará concluída em 2011. A TPF PLANEGE é a líder do Consórcio de Fiscalização e Coordenação de Segurança, dispondo de equipas permanentes em obra integrando cerca de 25 técnicos das várias especialidades.

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PONTE FERROVIÁRIA D’ALCÁCER

A Ponte Ferroviária sobre o Rio Sado é neste momento a ponte mais longa em construção em Portugal. A Ponte está incluída numa nova variante da Linha do Sul com 30 Km de extensão. A ponte e os dois viadutos de acesso em betão armado, em cada uma das margens, perfazem 2735 m de comprimento, sendo 505 metros sobre o rio. Os dois vãos centrais são metálicos suspensos e têm cada um 160 m de comprimento. A TPF PLANEGE é a chefe do Consórcio responsável pela Fiscalização e Coordenação de Segurança.

RETORNO DA CORRENTE DE TRACÇÃO

Os trabalhos consistem na implementação de diversas medidas no quadro do Plano de Modernização da Linha Suburbana do Porto, medidas estas relativas ao retorno da corrente de tracção e às terras de protecção. Estes trabalhos são executados numa extensão de 150 Km e o seu custo eleva-se a cerca de 10 M€. Os trabalhos ficarão concluídos em meados de 2010 e são executados com a mínima perturbação da exploração, seja em termos de garantia da capacidade ferroviária seja em termos de limitação de atrasos na circulação dos comboios.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA RAQUETE

A modernização da Estação da Raquete tem por objectivo melhorar as condições de exploração e triagem das composições de mercadorias destinadas à zona industrial de Sines, nomeadamente às fabricas da Galp, da Repsol e da Metalsines. Os trabalhos compreendem a remodelação de 3 Km de linhas e de mais oito linhas paralelas de curta extensão. Simultanemente será instalado um novo sistema de gestão electrónico de última geração.

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LIGAÇÃO EM VIA EXPRESSO AO PORTO DO FUNCHAL

O traçado da Ligação em Via Expresso ao Porto do Funchal, com um comprimento total de 1.446 m, tem início na Rotunda do Porto do Funchal e termina na intersecção com o antigo Caminho do Pilar, onde começa o Nó da Levada do Cavalo de ligação à Estrada da Liberdade. O traçado começa com o Túnel da Pontinha, um túnel bidireccional com 10.50 m de largura útil e de 670 m de comprimento, e os trabalhos incluem 4 obras de arte e 2 túneis

ACESSO OESTE À COTA 200

O Acesso Oeste à Circular à Cidade do Funchal à Cota 200 é um projecto que vai permitir melhorar o tráfego com origem na Estrada Monumental pois estabelece a ligação directa à cota 200 e à saída Oeste do Funchal. O acesso, com características de via urbana, tem 2x2 vias, separador de 3m, estacionamento longitudinal e passeios de 5m. Com cerca de 2.100m inclui vários pontos particulares: entre os quais 7 rotundas, 1 falso túnel e 1 viaduto

JARDINS DE S.LOURENCO

Este grande projecto imobiliário, situado na Av. dos Combatentes em Lisboa, está praticamente concluído. A área total de construção é de 32.500 m2 e o investimento total ronda os 100 M€; compreendende 90 apartamentos T3 a T6 e penthouses de 10 a 13 assoalhadas. com jardins interiores, terraços privados, alguns deles com piscinas e jacuzzis. A urbanização tem cerca de 16.000 m2 de espaços verdes.

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PARQUE ESCOLAR

Na sequência de um programa do Governo para Modernização do Parque Escolar Nacional a grande escala, a TPF PLANEGE foi escolhida para efectuar a Fiscalização e Coordenação de Segurança de 6 escolas nas Regiões de Sintra e Caldas da Rainha. As intervenções são caracterizadas por remodelações das instalações existentes ao nivel da reordenação da compartimentação, melhoria dos revestimentos interiores e, nalguns casos, na reabilitação das estrutras de betão armado. As instalações eléctricas, as redes de águas e esgotos, e de telecomunicações são objecto de remodelações integrais. As escolas são ampliadas com instalações novas para aumento da capacidade das salas de aula, ou para outros fins, como ginásios e espaços exteriores. A área total de construção é de 46.000 m2 e o custo previsto para estas 6 intervenções é de 55 M€. Os trabalhos serão concluídos em 2010.

HOSPITAL DA CUF NO PORTO

O Hospital da CUF no Porto concluir-se-á no final do primeiro semestre de 2010. Este hospital totalmente privado pertencente ao Grupo Mello Saúde, situa-se próximo da VCI. É um edifico de 5000 m2 com 12 andares e 150 camas. Os quatro níveis inferiores destinam-se a estacionamento e no piso -1 serão instaladas as cozinhas, farmácia, e ainda uma área para exames médicos especiais. No R/C situam-se a urgência, fisioterapia, imagiologia e a patologia clínica e no piso 1 os blocos operatórios e as unidades de cuidados intensivos. O 2º nível é destinado às instalações técnicas sendo os restantes pisos até ao último para internamento. Este último dispõe de um refeitório, bibliotecta e de uma capela.

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HOSPITAL PEDIÁTRICO DE COIMBRA

Depois de cinco anos de obras, o Hospital Pediátrico de Coimbra está praticamente concluído em termos de construção, iniciando-se agora o apetrechamento. O complexo hospitalar é constituído por dois edificos , um principal onde estão instalados os serviços médicos e outro, auxiliar, que contém todas as instalações técnicas necessárias ao funcionamento da unidade principal. A área de construção é de 90.000 m2 e o número de camas de 160. O hospital está neste momento em fase de comissionamento e de apetrachamento.

A TPF CONTRACT é a marca da TPF PLANGE SA que se dedica à Gestão de Projectos e Engenharia Industrial

CONVERSÃO DA REFINARIA DA PETROGAL NO PORTO

A TPF CONTRACT tem vindo a colaborar com a equipa de gestão de projectos da FLUOR ECPM, no projecto de aumento de capacidade de produção de gasóleo, gasolina e fuel ligeiro da refinaria

de Matosinhos. O investimento é da ordem dos 350 M€, contempla a construção de uma nova unidade de redução da viscosidade, de uma coluna de vácuo, a modernização da unidade de dessulfuração, e a instalação de uma unidade de co-geração. A TPF CONTRACT tem cerca de 15 técnicos mobilizados, neste momento.

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GESTÃO DO PROJECTO DA FÁBRICA DE CIMENTOS DO CACUACO

Esta fábrica adjudicada em 2006, avança lentamente, mas, neste momento, pode considerar-se que o projecto de engenharia está totalmente concluído. A TPF CONTRACT geriu o projecto entre as diversas entidades intervenientes, nomeadamente empreiteiros, projectistas, fornecedores de equipamentos, gestores de utilidades, reviu os processos de fabrico e as performances, e elaborou os estudos prévios dos planos de lavra de calcário e argila. A fábrica, que está em construção desdefinal de 2007, sofreu alguns atrasos com a mudança do empreiteiro da 1ª fase, que inclui a construção das grandes zonas de ensilagem e armazenagem. Para a gestão deste projecto tem-se revelado muito

importante a plataforma de gestão de dados resultante da inovação da TPF PLANEGE em parceria com a MR NET a que demos o nome de DATEX II. A fábrica está dimensionada para fornecer cerca de 2.000.000 ton/ dia de cimento composto em saco e granel.

ASSESSORIA TÉCNICA ÀS PARCERIAS DE SAÚDE SA

A missão da TPF CONTRACT é a prestação de serviços de consultoria à Estrutura de Missão Parcerias de Saúde para apoio ao Programa de Parcerias Público Privadas. Estes serviços têm como objectivo a análise técnica e avaliação das propostas patentes aos concursos de concepção/construção na vertente infra-estrutural, isto é, em relação aos projectos de arquitectura, quer interior, quer de espaços exteriores, instalações técnicas e equipamentos e sistema de gestão de manutenção e património (SGMP) do hospital. Esta prestação de serviço iniciou-se em 2007, já se tendo realizado as primeira e segunda fase de análise das propostas do Hospital de Lisboa Oriental e do Hospital Central do Algarve, além de pareceres específicos sobre a compatibilização da implantação do Hospital de Vila Franca de Xira e a conduta da EPAL nas proximidades. A TPF CONTRACT tem para este efeito uma equipa multidisciplinar de arquitectura e de engenharia civil, eléctrica, mecânica além de especialistas em áreas específicas ambientais e de segurança.

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A Exportação de serviços na TPF PLANEGE atingiu neste ano de 2009 cerca de 50% do volume de facturação, percentagem sensivelmente igual à do ano passado.

Dada a importância deste sector de internacionalização para a empresa, para mais num mercado nacional em clara recessão no domínio da construção civil e obras públicas, abrimos um capítulo dedicado exclusivamente aos serviços exportados.

Enquanto actuante no mercado internacional, a empresa só utiliza a marca TPF PLANEGE.

A internacionalização na tem-se efectuado consistentemente com o nosso parceiro polaco E&L Architects, empresa do Grupo TPF com a qual estivemos envolvidos em 3 projectos:

NOVO TROÇO S8 DA VIA RÁPIDA ARMII KRAJOWEJ, KONOTOPA / PRYMASA

TYSIACLECIA

O projecto consiste na construção de cinco novos troços do periférico de Varsóvia, entre os nós de Konopa e Prymasa Tysiclecia. O troço S8 têm 2x 3 vias e um comprimento de cerca de 10Km. Neste troço está prevista a construção de 22 novos viadutos, três novos nós e um melhoramento substancial da via, o que permitirá uma maior fluidez ao tráfego quer de longo curso quer de proximidade. Os trabalhos estarão concluídos em 2012.

MODERNIZAÇÃO DA ESTAÇÃO DE COMBOIOS GDYNIA GLOWNA OSOBOWA

Este contrato assinado em 2007 com a conclusão prevista para 2010, consiste na modernização das linhas férreas, da zona da estação, em cerca de 6 Km bem como das respectivas infraestruturas. Inclui nomeadamente, melhoramento dos solos de fundação, substituição de travessas, instalação eléctrica de tracção numa extensão de cerca de 11 Km, e a reconfiguração dos sistemas informáticos de controlo de tráfego

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NOVO TROÇO DA AUTO_ESTRADA SOSNICA-BELK

Este troço de auto-estrada tem três vias e 15,5 Km de extensão. Com problemas técnicos complexos devido à região mineira que atravessa, engloba a construção de 3 nós, uma praça de portagem e duas áreas de serviço. O projecto estará concluído em 2011.

Na , a TPF PLANEGE obteve este ano o seu primeiro contrato de consultoria através da sucursal em Bucareste, recentemente criada. O contrato tem a duração de 10 meses e visa a supervisão dos trabalhos de modernização e de reabilitação das infra-estruturas rodoviárias da cidade de Amara, situada a cerca de 120 km a leste da capital, Bucareste. A obra prevê a modernização de oito avenidas. Os trabalhos têm como principal objectivo uma melhoria da mobilidade e do conforto dos veículos e peões que circulam na cidade. Amara possui cerca de

8.000 habitantes, mas chega a atingir os 25.000 habitantes no Verão, devido ao seu estatuto de estância balnear. A equipa alocada a esta obra será composta por cinco especialistas locais, sob a supervisão da filial local da TPF PLANEGE. Os primeiros trabalhos estão previstos iniciar-se no primeiro semestre de 2010. O orçamento total é de 1.600.000€ e faz parte do Programa Operacional regional 2007-2013 financiado pela União Europeia.

Em a cooperação desenvolvida com a TPF ANGOLA, que iniciou os primeiros passos o ano passado, vai cimentando-se com a introdução de técnicos angolanos nas nossas equipas.

Os projectos mais significativos em Angola são:

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FISCALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DAS NOVAS CIDADES DE KILAMBA KIAXI,

CACUACO E DUNDO

Trata-se de grandes complexos habitacionais destinados a suprir as carências do parque habitacional de Angola. Estes três projectos compreendem cerca de 35.000 fogos, isto é, podem albergar cerca de 150.000 habitantes. Estão a ser construídos por empreiteiros chineses com

projectos também chineses, melhorados pela cooperação entre a TPF PLANEGE e a equipa técnica do Cliente. As três cidades desenvolvem-se a ritmos diferentes, sendo a mais avançada a de Kilamba Kiaxi, situada ligeiramente ao sul de Luanda, junto à circular Cacuaco/Benfica. Esta urbanização, embora esteja atrasada relativamente ao inicialmente previsto, impressiona: em 16 meses, dos 480 edifícios previstos (com 5, 7, 9, e 11 pisos), 377 (78%) tinham as estruturas concluídas.

Relativamente à cidade do Cacuaco a situação não é tão boa mas, ainda assim, nos mesmos 16 meses, dos 412 previstos, 143 tinham as estruturas concluídas. Mais difícil tem sido a situação no Dundo (Lunda Norte) onde a necessidade de alterar os projectos de fundações e as dificuldades de transportes de matérias-primas para o local têm dificultado o

avanço dos trabalhos. No âmbito da construção estão incluídos, para além dos edifícios, todas as infraestrutras, isto é, origens de água, ETAs, ETARs, redes de distribuição de água e esgotos, drenagem pluvial, subestações, redes de electricidade, iluminação, telecomunicações, gás, e arruamentos. Os trabalhos desenvolver-se-ão até 2013/2014.

REABILITAÇÃO DA ESTRADA EN 190 – MUCONDA-LUAU

Este trabalho foi adjudicado em 2008 prevendo-se a conclusão no final de 2010. Actuamos em Consórcio com a Empresa angolana 4000, sendo a TPF PLANEGE a empresa responsável pela área técnica. Para isso dispomos em permanência em obra de técnicos qualificados em empreitadas rodoviárias que controlam a execução dos trabalhos. Este troço tem cerca de 100 Km de extensão

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e a sua reabilitação consiste na construção de várias variantes ao traçado, alargamento da plataforma, remodelação geral da drenagem e repavimentação integral. Os trabalhos estão estimados em mais de 100 MUSD.

Na , a TPF PLANEGE tem tido também o apoio da empresa local, TPF ALGÉRIE, e tem actuado na área ferroviária especialmente em remodelações de linhas para aumentos de velocidades para 200/220 Km/h. No entanto, no final do ano vencemos dois concursos, que, se bem que na mesma área, têm cariz diferente: o metro ligeiro de Constantine e a designada Linha Mineira, entre Annaba e Djebel Onk para sul e Annaba e a Fronteira com a Tunísia. No mapa abaixo localizam-se os quatro projectos em que estamos envolvidos.

LINHA FERREA OUED TLELAT-TLEMECEN

Este troço de 130 Km faz parte de um troço maior de 200Km de Oued Tlelat até à fronteira marroquina e destina-se a assegurar uma melhor ligação transfronteiriça, melhorar as performances

ferroviárias e reduzir o tempo de percurso transmagrebino. A linha é de via dupla, electrificada, está projectada para 160 Km/h ( mas encontra-se em estudo um upgrade para 220 Km/h) e destina-se a mercadorias e passageiros. A via é de carris UIC 60, sobre travessas de betão. Estão previstos 12 túneis ( 7,3 Km) , 81 viadutos (30,2 Km), 5 estações. A catenária é de 25KV-50Hz e o sistema de telecomunicação e sinalização previsto é o ETCS+ GSM-R. A TPF PLANEGE é a lider do Consórcio que fiscaliza a obra. O prazo da empreitada é de 39 meses e inicou-se em meados de 2009.

1

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4.2

4.1

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METRO LIGEIRO DE CONSTANTINE

As projecções demográficas de Constantine apontam para uma população de 430.000 habitantes em 2020, sendo mais de 300.000 na nova cidade de Ali Mendjeli. Para criar uma melhoria significativa dos transportes públicos no munícipio de Constantine foi feito um estudo de viabilidade que conclui que o sistema deveria ser, em primeiro lugar, baseado numa linha de metro de superficie entre Zoughi e a nova cidade de Ali Mendjeli. A nova rede de transportes públicos e, particularmente, esta linha, serão uma alternativa confortável à utilização do automóvel particular. Na sequência deste estudo de Viabilidade, o projecto para concurso e lançamento da empreitada, e a respectiva análise das propostas foi adjudicado a um Consórcio de três membros onde está integrada a TPF PLANEGE com cerca de 1/3 do valor do contrato. O trabalho iniciar-se-á em 2010.

LINHA FÉRREA ANNABA- RAMDANE DJAMEL

Este projecto arrancou em 2007, com os mesmos objectivos do troço Oued Tlelat/Tlemcen mas tem evoluído lentamente devido às alterações sucessivas ao projecto para aumento da velocidade de circulação ferroviária para 200 Km/h, havendo por isso um atraso assinalável. A extensão da linha a duplicar, remodelar e electrificar é de 96 Km.

LINHA MINEIRA – ANNABA- DEJBEL ONK

E ANNABA FRONTEIRATUNISINA

Este trabalho iniciar-se-á em 2010, após a assinatura da ordem de serviço (ODS) - Corresponde à renovação das linhas existentes, no que se refere a balastro, via, travessas, aparelhos de mudança de via e sinalização. A renovação far-se-á numa extensão de 292 Km e a duração dos trabalhos será de 36 meses. A TPF PLANEGE é líder do consórcio que está encarregue do controlo da qualidade, dos custos e do planeamento

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3

4.2 4.1

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A maior preocupação para 2010 não é o montante da carteira de encomendas (que ultrapassava os 25.000.000 euros no final de 2009) mas sim a sua eficácia, isto é, a forma mais rápida ou mais lenta com que essa carteira se virá a converter em facturação. De facto, a maior parte dos trabalhos descritos anteriormente prolongar-se-ão para 2010 e os que estão adjudicados no estrangeiro prosseguirão até mais tarde. No entanto, alguns dos trabalhos de construção em que estamos envolvidos estão com possibilidades de suspensão ou redução da actividade, seja por falta de acordo entre o Dono da Obra e os empreiteiros às alterações do âmbito dos trabalhos, seja por falta de regularidade de pagamentos, ainda como consequência da grave crise económica global de 2009. Estes problemas podem acarretar atrasos ou reduções nas nossas mobilizações e corresponder, portanto, a atrasos nas nossas facturações e receitas.

Esta situação, mais provável no mercado internacional do que no mercado português, terá de ser combatida com a angariação de novos trabalhos na área de consultoria ou de projecto, de curta duração.

Com um mercado português saturado, a alternativa continua a ser a internacionalização, e de uma forma cada vez mais especializada.

Apostaremos por isso na melhoria das nossas performances nas áreas que melhor dominamos:

� Infra-estruturas Ferroviárias e Rodoviárias, incluindo Plenas Vias, Pontes e Túneis

� Infra-estruturas de Saúde

� Industria Petroquímica e Cimenteira

Está ainda nos nossos objectivos desenvolver o departamento de arquitectura, especialmente na área de planeamento urbanístico.

Homenagem à Madeira

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No plano da organização interna da empresa, a internacionalização tem vindo a levantar desafios que importa consolidar no próximo ano de 2010. Dentre estes, destacam-se:

� Introdução de ajustamentos aos processos produtivos, que permitam ter em conta as novas localizações geográficas dos negócios, sem perda da identidade das metodologias da empresa.

� Melhoria da performance das comunicações internas, aprofundando a utilização das novas tecnologias.

� Consolidação e disseminação dos sistemas aplicacionais testados em projectos piloto da empresa para gerir a informação relacionada com a actividade de fiscalização / construction supervision, com disponibilização on-line aos donos de obra e restantes partes interessadas.

Propõe-se que o resultado líquido de 653.093,94 Euros seja distribuído do seguinte modo:

a) 500.000,00 Euro a distribuir pelos Accionistas; b) 20.000,00 Euro para Gratificação de Balanço; c) 100.438,94 Euro para Resultados Transitados; d) 32.655,00 Euro para Reservas Legais.

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Em cumprimento das disposições legais exigidas informa-se que, a 31 de Dezembro de 2009, não existiam quaisquer dívidas de impostos ao Estado nem de contribuições para a segurança

O Conselho de Administração não quer deixar de agradecer o esforço e dedicação de todos os Colaboradores da empresa, a confiança dos Clientes e Fornecedores e o apoio que recebeu dos Organismos Oficiais e Bancos, bem como da Mesa da Assembleia Geral e do Fiscal Único.

Lisboa, 05 de Março de 2010

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Jorge Maurice Banet Nandin de Carvalho, Presidente

Thomas François Hervé Spitaels, Vogal

Fernando José Mena Gravito, Vogal Executivo

Luís Manuel Fernandes Marques Conduto, Vogal Executivo

José Luís Mendes Pinheiro Veloso, Vogal Executivo

Vitor Manuel Teixeira da Fonseca, Vogal Executivo

Christophe André Gilain, Vogal

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2 0 0 9 2 0 0 8

Act ivo BrutoAmort izações e

AjustamentosAct ivo Líquido Act ivo Líquido

Imobilizado

Imo b ilizaçõ es Inco rp ó reas 2 8 0 .2 6 0 ,0 2 56 .0 52 ,0 0 2 2 4 .2 0 8 ,0 2

Goodwill 280.260,02 56.052,00 224.208,02

Imo b ilizaçõ es C o rpó reas 1.4 16 .2 53 ,6 4 1.2 55.0 77,2 6 16 1.176 ,3 8 2 0 4 .4 6 8 ,77

Equipamento Básico 635.523,06 562.097,96 73.425,10 97.685,34

Equipamento de Transporte 88.629,31 75.570,39 13.058,92 23.448,82

Ferramentas e Utensí lios 1.897,38 1.897,38

Equipamento Administrativo 496.812,70 433.397,82 63.414,88 69.434,22

Imobilizações em Consórcio 36.631,81 36.588,20 43,61 167,03

Outras imobilizações Corpóreas 156.759,38 145.525,51 11.233,87 13.733,36

Invest iment os F inanceiro s 2 9 6 .9 4 5,79 2 9 6 .9 4 5,79 2 6 9 .0 8 4 ,8 0

Partes de Capital em empresas do grupo 5.000,00 5.000,00

Partes de Capital em empresas associadas 1.740,98 1.740,98

Emprést imos a empresas associadas 267.686,88 267.686,88

Outras Empresas 22.517,93 22.517,93 7.517,93

Adiant. p/conta de Invest . Financeiros 261.566,87

Circulante

Exist ências 172 .3 51,6 2 172 .3 51,6 2 6 5.0 6 6 ,2 7

Produtos e Trabalhos em Curso 172.351,62 172.351,62 65.066,27

D í vid as de T erceiros- C urt o Prazo 5.571.758 ,8 1 56 4 .8 8 5,0 1 5.0 0 6 .8 73 ,8 0 5.9 6 4 .4 6 6 ,3 9

Clientes, c/c 4.150.484,39 4.150.484,39 4.837.219,53

Clientes, Outros 371.760,72 371.760,72 568.016,36

Clientes de Cobrança Duvidosa 564.885,01 564.885,01

Outros accionistas

Estado e Outros Entes Públicos

Outros Devedores 484.628,69 484.628,69 559.230,50

D epó sit o s B ancár ios e C aixa 154 .8 0 7,13 154 .8 0 7,13 4 .9 9 6 .6 8 0 ,8 0

Depósitos Bancários 137.052,28 137.052,28 178.724,45

Depósitos a prazo 16.074,68 16.074,68 4.816.074,68

Caixa 1.680,17 1.680,17 1.881,67

A créscimo s e D if er iment o s 1.9 2 6 .56 7,4 3 1.9 2 6 .56 7,4 3 1.176 .0 6 8 ,58

Acréscimos de Proveitos 1.764.902,45 1.764.902,45 912.678,26

Custos Diferidos 161.664,98 161.664,98 263.390,32

T ot al d e A mort izaçõ es 1.3 11.12 9 ,2 6

T ot al d e A just ament os 56 4 .8 8 5,0 1

T ot al d o A ct ivo 9 .8 18 .9 4 4 ,4 4 1.8 76 .0 14 ,2 7 7.9 4 2 .9 3 0 ,17 12 .6 75.8 3 5,6 1

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Técnica Oficial de Contas Conselho de Administração

C ap it al Pró p r io 2 .6 0 6 .4 4 0 ,74 2 .751.50 9 ,0 1

Capital 904.552,00 902.583,00

Reservas

Reservas Legais 100.292,32 45.142,32

Reservas Fusão 2.280,47

Resultados Transitados 946.222,01 701.372,01

Subtotal 1.953.346,80 1.649.097,33

Resultado Liquido do Exercicio 653.093,94 1.102.411,68

D í vid as a T erceiro s - M éd io e Lo ng o Prazo 1.10 5.4 6 4 ,3 4 2 9 9 .2 0 2 ,6 1

Dividas a Instituições de Crédito 1.081.926,55 252.072,27

Fornecedores de Imobilizado, c/c 23.537,79 47.130,34

D í vid as a T erceiro s - C urt o Prazo 3 .13 6 .2 3 5,3 6 4 .2 2 7.16 6 ,4 3

Dividas a Instituições de Crédito 1.151.081,86 2.062.733,24

Adiantamentos por conta de vendas 266.644,81 434.526,84

Fornecedores, c/c 1.257.436,90 995.598,91

Fornecedores - Titulos a Pagar

Fornecedores de Imobilizado, c/c 43.229,41 41.670,68

Estado e Outros Entes Públicos 319.473,75 640.748,62

Outros Credores 98.368,63 51.888,14

A créscimo s e D if er iment o s 1.0 9 4 .78 9 ,73 5.3 9 7.9 57,56

Acréscimos de Custos 734.789,73 797.108,06

Proveitos Diferidos 360.000,00 4.600.849,50

T ot al d e Passivo 5.3 3 6 .4 8 9 ,4 3 9 .9 2 4 .3 2 6 ,6 0

T ot al d o C ap it al Pró p r io e Passivo 7.9 4 2 .9 3 0 ,17 12 .6 75.8 3 5,6 1

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5.9 4 1.0 9 6 ,2 7 5.4 6 3 .12 1,59

Subcontratos 2.651.074,71 2.122.029,33

Outros Fornecimentos e Serviços Externos 3.290.021,56 3.341.092,26

Custos com o Pessoal 6 .6 9 0 .52 2 ,8 7 5.3 6 9 .2 10 ,0 7

Remunerações 5.079.510,62 4.217.514,03

Encargos Sociais

Outros 1.611.012,25 1.151.696,04

2 2 2 .0 4 6 ,71 2 0 1.6 8 5,9 3

Amort izações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 167.919,23 108.557,92

Ajustamentos 54.127,48 93.128,01

2 2 .16 8 ,3 1 12 .2 19 ,0 7

Impostos 5.501,30 8.099,79

Outros Custos Operacionais 16.667,01 4.119,28

Tot al A 12 .8 75.8 3 4 ,16 11.0 4 6 .2 3 6 ,6 6

2 76 .10 8 ,2 0 3 59 .9 3 3 ,6 3

Juros e Custos Similares

Outros 276.108,20 359.933,63

Tot al C 13 .151.9 4 2 ,3 6 11.4 0 6 .170 ,2 9

2 1.3 0 5,55 2 5.8 4 8 ,73

Custos e Perdas Extraordinários 21.305,55 25.848,73

Tot al E 13 .173 .2 4 7,9 1 11.4 3 2 .0 19 ,0 2

3 9 8 .4 8 1,3 2 4 9 2 .0 8 7,10

Imposto sobre o Rendimento do Exercício 398.481,32 492.087,10

Tot al G 13 .571.72 9 ,2 3 11.9 2 4 .10 6 ,12

6 53 .0 9 3 ,9 4 1.10 2 .4 11,6 8

Resultado Liquido do Exercício 653.093,94 1.102.411,68

Tot al H 14 .2 2 4 .8 2 3 ,17 13 .0 2 6 .517,8 0

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Técnica Oficial de Contas Conselho de Administração

13 .6 0 8 .72 3 ,4 6 12 .4 6 7.9 75,6 3

Prestações de Serviços 13.608.723,46 12.467.975,63

3 6 5.9 8 9 ,3 9 2 79 .79 4 ,8 5

Variação da Produção 100.392,71 42.949,77

Proveitos Suplementares 352.113,80 273.187,19

Subsídios à Exploração

Reversões de amort izações e ajustamentos 13.875,59 6.607,66

Tot al B 14 .0 75.10 5,56 12 .79 0 .72 0 ,2 5

Outros Juros e Proveitos Similares 13 3 .19 5,4 1 2 2 8 .72 9 ,0 6

Outros 133.195,41 228.729,06

Tot al D 14 .2 0 8 .3 0 0 ,9 7 13 .0 19 .4 4 9 ,3 1

16 .52 2 ,2 0 7.0 6 8 ,4 9

Proveitos e Ganhos Extraordinários 16.522,20 7.068,49

Tot al F 14 .2 2 4 .8 2 3 ,17 13 .0 2 6 .517,8 0

R esult ado s Operacionais ( B - A ) 1.19 9 .2 71,4 0 1.74 4 .4 8 3 ,59

R esult ado s F inanceiro s [ ( D - B ) ] - [ ( C - A ) ] - 14 2 .9 12 ,79 - 13 1.2 0 4 ,57

R esult ado s C orrent es ( D - C ) 1.0 56 .3 58 ,6 1 1.6 13 .2 79 ,0 2

R esult ado s A nt es de Impost os ( F - E ) 1.0 51.575,2 6 1.59 4 .4 9 8 ,78

R esult ado Lí quido d o Exercí cio ( F - G ) 6 53 .0 9 3 ,9 4 1.10 2 .4 11,6 8

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