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 1 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL ARLETE SANTOS AMARAL SOARES PRODUÇÃO TEXTUAL Montes Claros 2011

TRABALHO Arlete 3 semestre1

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOSERVIÇO SOCIAL

ARLETE SANTOS AMARAL SOARES

PRODUÇÃO TEXTUAL

Montes Claros2011

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ARLETE SANTOS AMARAL SOARES

PRODUÇÃO TEXTUAL

Trabalho individual apresentado ao Curso de ServiçoSocial da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná,interdisciplinar.

Profs.: Daniela Sikorski, Paulo Sérgio, Sérgio Góes,Giane Albiazzetti.

Montes Claros

2011

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 03DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 04Atividade 1 - Análise das Charges ............................................................... 04Atividade 2 - Resenha Crítica ....................................................................... 07CONCLUSÃO .............................................................................................. 10REFERÊNCIAS .............................................................................................. 11

INTRODUÇÃO

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Este trabalho tem o objetivo de mostrar através da análise das

charges, como o nosso país está sofrendo pelas desigualdades sociais sofridas.

Mostraremos também através da resenha crítica do texto da autora

Bernadete de Lourdes Figueiredo de Almeida “A produção do conhecimento sobre

pobreza e temas afins no Brasil: uma análise teórica”, como a pobreza é tratada aqui

no Brasil.

Abordaremos a importância do serviço social nesta questão, sendo

que ele não tem a intenção de acabar com o sistema capitalista, mas contribuir para

uma sociedade mais justa e igualitária.

DESENVOLVIMENTO

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Atividade 1

ANÁLISE DAS CHARGES

Charge nº 1: 

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e aoadolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, àalimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,exploração, violência, crueldade e opressão. (CF. Art. 227, 1988)

De acordo com a citação acima da constituição, a criança e o

adolescente tem direito a uma vida digna, mas não é o que acontece aqui no Brasil.

Os governantes não tem se preocupado com este problema social, como nos mostra

a charge, eles não estão desenvolvendo programas capazes de acabar com as

crianças nas ruas, é isso vai aumentando cada dia mais.

Ainda segundo o Estatuto da criança e do adolescente, “A criança e

o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, por serem pessoas

em desenvolvimento e sujeitos de direitos civis, humanos e sociais”. (art. 15 da Lei

8.069/90).

Isso não é cumprido aqui no Brasil e em vários outros países. Tem

muitos programas em desenvolvimento no Brasil, que inicialmente seria para manter 

as crianças na escola, como o Bolsa Família, mas muitas vezes quem realmente

precisa, não consegue este benefício, pois é desviado para quem tem alguma

ligação com que administra este programa.

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Precisamos de políticos sérios, que se envolva realmente com esta

questão social e tome atitudes dignas que ajude a acabar com estas desigualdades

sociais. O assistente social deve atuar nesta área, buscando soluções para acabar 

com este problema.

Charge nº 2:

Nepotismo (do latim nepos, neto ou descendente) é uma forma decorrupção na qual um alto funcionário público utiliza de sua posição paraentregar cargos públicos a pessoas ligadas a ele por laços familiares, deforma que outras, as quais possuem uma qualificação melhor, fiquem

lesadas. (BRASIL ESCOLA, s.d)

Hoje, esta palavra é muito usada no meio político, pois quando ele

ganha, já está garantido o emprego de toda a sua família, o que é errado de acordo

a Constituição Federal no inciso II do artigo 37, “a investidura em cargo ou emprego

público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e

títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma

prevista em lei” (CF, 1988).

De acordo com a Charge acima, uma família inteira trabalha junto,

desenvolvendo uma mesma atividade, só que aqui, em lixões, eles não conseguem

nada, além de misérios restos de alimentos e doenças.

Os políticos devem deixar o nepotismo político de lado e se

preocupar mais com este tipo de nepotismo, que aumenta a cada dia, mas fazendo

com que aumente também as desigualdades sociais existentes em nosso país.

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Charge nº 3:

No Brasil se encontra muita desigualdade social, enquanto uns são

muito ricos, outros são muito pobres.

Quando o rico aposenta, ele ainda tem direito a muitos benefícios,

devido ao emprego bem sucedido, ou cargos públicos. Então ele investe seu

dinheiro, e compra casa na praia e vai descansar, curtir a vida, enquanto o pobre

quando chega a idade de aposentar, tem dificuldades, pois muitos não tem emprego

fixo e não consegue uma aposentadoria digna, e tem que continuar trabalhando, até

mesmo sem aguentar, para comprar alimentos para si e para sua família, outras

vezes vão para um asilo, e sua aposentadoria vai direto para lá, para pagar suas

despesas, e são esquecidos lá pela família e amigos. E como sua aposentadoria vai

toda para o asilo, sua família fica desamparada, passado privações.

As políticas públicas devem olhar com mais cuidado para essa

questão, fazendo com que, quando chegar a hora de aposentar, a pessoa consiga

descansar em paz, em sua casa, juntamente com sua família, sem passar 

necessidades.

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Atividade 2

RESENHA CRÍTICA

ALMEIDA, Bernadete de Lourdes Figueiredo. A produção do conhecimento sobre

pobreza e temas afins no Brasil: Uma análise teórica. 2003.

A questão social no Brasil é um assunto que tem sido discutido por 

várias ciências e vários autores, e de acordo com o texto, a autora diz que os

economistas tem se preocupado mais com esta questão.

De acordo com a Constituição Federal Brasileira, todos são iguais

perante a lei, com direito a educação, saúde e moradia, mas não é isso que tem

acontecido na prática. Uns tem muito, são ricos e outros menos, são pobres.

Em tempos passados, a pobreza era tratada como caso de polícia,

os pobres eram tidos como desocupados, e eram responsáveis pela sua condição.

Na época da industrialização, o sistema capitalista, foi o que mais

contribuiu para o crescimento da desigualdade social, pois os trabalhadores

deixaram suas lavouras e foram para a cidade em busca de trabalho nas fábricas.

Só que os patrões pagavam baixos salários, então os trabalhadores faziam jornadas

extensas, para ganhar um pouco mais, mas só enriquecia mais os patrões, e os

trabalhadores ficavam cada vez mais pobres.

Marx, em sua obra O Capital (1985), mostra a exploração do patrão

sobre o empregado, à retirada da mais valia, com vista à acumulação do capital,

pela qual gradativamente poucos vão acumulando muito, enquanto muitos cada diamais experimentam a dor da exploração, miséria e desigualdade social.

Vivendo num contexto sociopolítico, onde os direitos culturais do

homem, ou ser-cidadão, devem existir, não somente para o seu bem estar em

sociedade, como, também, um direito que lhe assiste; contudo, devido a

predominante influência capitalista e a falta de políticas públicas (municipal, estadual

e federal), a situação está cada dia pior. A proteção social enfocada dentro da

diversidade cultural no Estado brasileiro não os favorece, já que o mesmo não

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exerce a sua função corretamente, o governo interfere em muitos aspectos da vida

do cidadão, violando seus direitos à moradia, emprego e alimentação.

No texto em análise, a autora critica a atuação inoperantes dos

profissionais das ciências sociais no Brasil. Eles estão aí para estudar estas

questões sociais como a pobreza, nos aspectos éticos e também desenvolverem

programas capazes de combatê-las. Mas isso não vem acontecendo, e a pobreza só

tem agravado mais, principalmente nos países periféricos.

A autora mostra as formas de enfrentamento da pobreza desde os

tempos passados em que ela era expressada nas pessoas desamparadas (órfãos,

velhos e mulheres), mas eram amparadas pelos clãs. Hoje a falta de proteção social

no Brasil, causa indignação na autora, visto que o Sistema de Proteção Social

sempre se caracterizou pelos aspectos focalistas, residual, clientelista e

meritocrático, conhecido como Sistema de Proteção Social.

O programa governamental do ex-presidente Lula “Fome Zero”, é

criticado pela autora, por ser reconhecido pelo seu caráter discriminatório e

excludente, como mostrado na fala do político e ministro de Segurança Alimentar 

José Graziano da Silva, quando ele fala dos nordestinos “temos que criar emprego

lá [Nordeste] (...) porque, se eles continuarem vindo pra cá, vamos ter de continuar andando de carro blindado” (2003).

Ele os trata como se fossem marginais. Apesar de ser uma região de

extrema pobreza, não quer dizer que eles são marginais, e sim vítimas de um

programa inadequado que não atende as necessidades das pessoas moradoras

desta região. Isso também nos mostra, como na verdade eles olham para a

pobreza, e para os indivíduos que fazem parte dela. De forma preconceituosa e

separatista. A sociedade teme os excluídos devido a violência e a criminalidade quetem aumentado muito, provinda da miséria.

De fato, a pobreza é uma questão social preocupante em nosso

país, e necessário trabalharmos juntos na raiz do problema. Trabalhos e salários

dignos para as pessoas seria um começo, já que o trabalho dignifica o homem,

resgatando sua cidadania e fazendo com que a sua mudança ajuda a sociedade a

ser melhor também.

Os mais jovens são motivo de preocupação, pelos possíveis riscosque os mesmos possam oferecer à população; sendo, por isso, colocados à margem

da sociedade. Não há políticas, nem programas de governo, em nenhum nível de

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gestão que retire eles deste patamar de incertezas. A falta de Assistência Social ou

educacional, cooperam para que o problema aumente mais.

Na política é certo que a população é excluída das decisões

governamentais. Prova disso, são as greves e reivindicações constantes que exigem

melhorias para as condições de trabalho, mostrando a impossibilidade de se

conciliar os interesses de classes.

O povo deve cuidar de suas escolhas na hora do voto, escolhendo

políticos que não tem problemas com a justiça, e que promete menos e faz mais

pelo povo.

É importante entender a importância do Assistente Social nesta

questão de pobreza e diferenças sociais. Sua intenção não é acabar com o sistema

capitalista, mas contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, orientando e

intermediando as pessoas para adquirir seus direitos garantidos por lei.

 

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CONCLUSÃO

Conclui-se que a pobreza cresce mais a cada dia, e que as políticas

públicas desenvolvidas para acabar com as desigualdades sociais, não estão

resolvendo. Precisa ser conscientizado mais os políticos para que eles possam criar 

verdadeiros projetos sociais ou programas que resolvam a situação, ou até mesmo

minimizam mais este quadro tão triste no Brasil.

Portanto, necessário se faz, e urgentemente, que o Estado brasileiro

assuma o seu papel de gestor público e inclua, ou crie planos, políticas e ações

públicas efetivas e eficazes que reconheçam, respeitem e assistam a qualquer 

indivíduo, grupo, comunidade ou população, independente da sua raça ou classe

social.

O assistente social tem um papel grande nesta questão social, pois

ele está ligado diretamente a esta questão como sendo um intermediário a orientar 

as pessoas os seus direitos garantidos por lei.

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REFERÊNCIAS

ALBIAZZETTI, Giane; BARBOSA, Sergio de Góes. Ciência Política. São Paulo:

Pearson Education, 2009.

ALMEIDA, Bernadete de Lourdes Figueiredo. A produção do conhecimento sobrepobreza e temas afins no Brasil: Uma análise teórica. Disponível em:http://www.cchla.ufpb.br/sepacops. Acessado em 28 de junho de 2011.

ARBEX, Marco Aurélio. Economia Política. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

BRASIL.CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Brasília. 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em 10/10/2011.

BRASIL. LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Brasília. Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm. Acesso em:10/10/2011.

BRASIL Escola. Nepotismo. Disponível em: http://www.brasilescola.com/politica/nepotismo.htm. Acesso em: 10/10/2011.

FERREIRA, Claudia Maria. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicosdo Serviço Social III. São Paulo: Pearson, 2009.

MARX, Karl. O capital Livro I São Paulo: Nova cultura, 1985.

MULLER, Crisna Maria. Direitos Fundamentais: a proteção integral de crianças eadolescentes no Brasil. Disponível em: http://www.ambito- juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9619. Acessoem 10/10/2011.

SIKORSKI, Daniela. Oficina de Formação: Questão Social. São Paulo: Pearson,2009.