Tubo de Parede Fina

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    1/14

    RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

    Tubos de Parede Fina

    Professor: MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha

    [email protected]

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    2/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 2

    Cilindros e Esferas de Parede Fina

    Tensão Circunferencial 

    tensão Longitudinal  =

      

    σ   = tensão; 

    F = força; A= área;

    e = espessura da parede do tubo;

    R = raio nominal do tubo. 

    ≤10 → =

     

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    3/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 3

    Pressupostos:

    1) Simetria de cargas, deformações e tensões em relação ao eixo do tubo;

    2) Excluída a possibilidade de descontinuidades na estrutura (anéis, etc.);

    3) Não admite utilização para vizinhanças das placas de ligação com extremidades do

    corpo do reservatório;

    4) Processo satisfatório para uma grande quantidade de problemas de

    dimensionamento;

    5) Processo requer aplicação de estudos aprofundados para a determinação da flambagem à

    compressão (mesmo que as tensões extremas estejam contidas no domínio das tensões

    admissíveis para o material).

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    4/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 4

    Tensão circunferencial:

    Tubo:

    a) Comprimento = l;b) Espessura de parede = e| ≤0,1.;c) Pressão uniforme = p;

    d) Raio interno = r

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    5/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 5

    Tensão longitudinal:

    Pode ser calculada através da equação a seguir, tomando a seção transversal do tubo:

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    6/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 6

    =0,140 20,3222,45 ² = 0,581 = 5,81

    Adotar espessura comercial de 6,35 mm (tubo calandrado).

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    7/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 7

    Vasos de Paredes Finas em forma de corpo de revolução

    a) Formato de corpos de revolução;

    b) Paredes finas;

    c) Ausência de mudanças bruscas na geometria das paredes;

    d) Submetidos a pressões distribuídas e simétricas em relação ao eixo longitudinal.

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    8/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 8

     Através da condição de equilíbrio da seção

    destacada do vaso (ds), podemos afirmar:

    . . . cos =  α   = ângulo entre a parede do vaso e o eixo

    Z no ponto considerado.

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    9/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 9

    Z  = soma das projeções sobe o eixo z das forças que atuam

    sobre a parte destacada do vaso (relacionado ao arco idêntico ao raio).

    =

     

    Onde: x 1  = raio variável da circunferência da seção do vaso.

    Resolvendo, teremos:

    = − . .  

    = . . 

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    10/14

    Prof. MSc. Eng. Civil Maurílio Dias Cunha 10

    Casos Particulares

    Vaso de geratriz reta

    = ∞ ⇒  =  

    =   e

    = ..² 

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    11/14

    Prof. MSc. Eng. Civil MaurílioDias Cunha

    11

    Vaso esférico

    Para este caso claro fica que o carregamento é igual em todas as direções e portanto,

    = = . Assim:

    = −

    ..

     

    = .. 

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    12/14

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    13/14

    Prof. MSc. Eng. Civil MaurílioDias Cunha

    13

    Vaso preenchido por líquido:

    Zpressão no ponto z: = ℎ −

     

    = ℎ. .

    2 −  

    = . .

     

    Conhecendo-se a equação da geratriz do vaso, podemos calcular = ( ).Onde:

    h = altura do nível do líquido no vaso;

    Z = ordenada variável;

    = peso específico do líquido;Na face interior das paredes do vaso, as fibras mais superficiais, a terceira tensão normal principal tem o valor:

    = − 

  • 8/16/2019 Tubo de Parede Fina

    14/14