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GUIA DO CURSO S S E E G G U U R R A A N N Ç Ç A A , , H H I I G G I I E E N N E E E E S S A A Ú Ú D D E E N N O O T T R R A A B B A A L L H H O O CURSO GERAL DE S H S T e

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Higiene, Segurança e Saúde no TrabalhoUniversidade AbertaManual

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  • GUIA DO CURSO

    SSEEGGUURRAANNAA,, HHIIGGIIEENNEE

    EE SSAADDEE NNOO TTRRAABBAALLHHOO

    CURSO GERAL DE

    S H S T e

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 2

    GUIA DO CURSO GERAL DE

    SEGURANA, HIGIENE

    E SADE NO TRABALHO

    em regime de e-learning

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 3

    NDICE

    Introduo

    4

    Enquadramento 6

    Sinopse do curso 7

    Objetivos do curso

    9

    Pblicos-alvo 10

    Competncias a desenvolver 11

    Objetivos dos mdulos

    12

    Pr-requisitos dos formandos

    17

    Durao, estrutura e calendarizao

    18

    Atividades no curso

    20

    Metodologia e sistema de tutoria

    22

    Recursos de aprendizagem

    24

    Sistema de avaliao e certificao

    25

    Compromissos a assumir

    26

    Informaes gerais 27

    Anexos 28

    Contedos programticos

    Projeto final

    E-atividades

    Plataforma informtica Moodle

    Modelo do certificado de formao

    29

    34

    37

    38

    40

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 4

    INTRODUO

    Fundada em 1988, a Universidade Aberta (UAb) a nica

    instituio de ensino superior pblico vocacionada para o

    ensino a distncia. Desde o incio, a UAb tem estado orientada

    para a educao de grandes massas populacionais

    geograficamente dispersas, tendo-se j proporcionado

    formao de nvel superior a mais de 10 mil estudantes, em 33 pases dos cinco continentes,

    licenciando-se mais de 9 mil estudantes, concedendo-se mais de um milhar de graus de mestre

    e cerca de uma centena de graus de doutor.

    Pioneira no ensino superior a distncia em Portugal, a UAb tem promovido aes relacionadas

    com a formao superior e a formao contnua, contribuindo igualmente para a divulgao e a

    expanso da lngua e da cultura portuguesas, com especial relevo nos pases e comunidades

    lusfonos.

    Ao longo dos 20 anos de existncia da UAb, os seus docentes e investigadores tm

    desenvolvido atividades de investigao cientfica atravs da utilizao das tecnologias da

    informao e da comunicao, concebendo e produzindo materiais pedaggicos nas reas da

    tecnologia do ensino e da formao a distncia, e da comunicao educacional multimdia.

    Com mais de 400 ttulos editados, de 3500 horas de produes audiovisuais e de 6000 horas de

    emisses televisivas, produzidas nos seus estdios, a UAb tem procurado sobretudo incentivar a

    apropriao e a autoconstruo de saberes, concebendo e lecionando cursos, formando

    tcnicos e docentes, de acordo com uma filosofia de prestao de servio pblico.

    O Curso Geral de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho (SHST) integra-se na oferta de aes

    de Aprendizagem ao Longo da Vida (ALV) da Universidade Aberta.

    O curso suportado na Internet e recorre plataforma informtica Moodle da UAb sendo

    desenvolvido em regime de ensino a distncia online na Web (e-learning), com tutoria ativa,

    permanente, atravs de fruns de discusso.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 5

    O ensino a distncia uma modalidade de ensino/aprendizagem que nasceu no final do sculo

    XIX, e que no seu incio se identificou com o ensino por correspondncia at ao aparecimento

    de formas de intercomunicao mais imediatas. A ligao das

    telecomunicaes e da informtica veio alterar radicalmente o ensino a

    distncia, acrescentando novas potencialidades de que destacaremos a

    possibilidade de uma interatividade em tempo real isto , uma

    possibilidade de comunicao sncrona entre aprendentes e ensinantes. A

    atual expanso da Internet e da Word Wide Web

    (WWW) e o desenvolvimento ainda mais recente dos programas informticos de gesto do

    ensino/aprendizagem, vieram modificar o panorama do ensino a distncia, permitindo a criao

    de espaos virtuais de ensino com designaes diversas, centro de ensino virtual, escola virtual,

    etc., onde a palavra virtual apenas significa que esses espaos no tm implantao e realidade

    fsicas palpveis.

    no espao virtual de ensino/aprendizagem da UAb (em http://www.moodle.univ-

    ab.pt/moodle/) que se vai desenvolver a ao de aprendizagem ao longo da vida designada

    Curso Geral de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 6

    ENQUADRAMENTO

    Todos os anos morrem muitos milhares de pessoas na Unio Europeia, vtimas de acidentes de

    trabalho. O nmero de acidentes de trabalho que resulta em mais do que 3 dias de ausncia do

    trabalho superior a cerca de centena e meia de milhes de dias de trabalho perdidos e este

    problema coloca-se com particular incidncia nas micro, pequenas e mdias empresas.

    Em Portugal o nmero de acidentes laborais e das doenas profissionais muito elevado e

    superior mdia europeia. Para melhorar a situao nacional atual a Estratgia Nacional Para a

    Segurana e Sade no Trabalho - 2008/2012 prope, entre muitas outras medidas que nas

    empresas em que a legislao permita que as atividades de segurana e sade no trabalho sejam

    asseguradas pelo prprio empregador, ou por trabalhador por si designado at 10

    trabalhadores e cuja atividade no seja de risco elevado , a identificao e avaliao dos riscos,

    o planeamento da preveno e o programa de preveno de riscos profissionais constituiro a

    matriz fundamental da abordagem relativa melhoria das condies de segurana e sade e

    devero ser vertidos para documentos explcitos mas, simultaneamente, de abordagem simples e

    adaptada realidade do setor de atividade e da prpria empresa e que possibilitem o

    estabelecimento de medidas operativas que visem a integrao plena da preveno na atividade

    produtiva.

    Considerando a dimenso que no nosso pas tm os problemas da sinistralidade laboral o

    documento atrs citado, no mbito do desenvolvimento da preveno de riscos profissionais

    nas empresas, como pressuposto de melhorias efetivas das condies de trabalho implica os

    empregadores e trabalhadores e incentiva um reforo da formao de trabalhadores para o

    exerccio de funes de trabalhador designado ou para a representao do empregador em

    assuntos de SHST.

    Neste contexto a Universidade Aberta, consciente de que tambm ela, como instituio pblica

    de ensino e formao, tem responsabilidades no desenvolvimento de todas as estratgias que

    visem melhorar as condies de trabalho e desta forma melhorar a produtividade e a

    competitividade das micro, pequenas e mdias empresas organizou e oferece a todas as pessoas

    interessadas e s empresas e organismos associativos dos diversos setores de atividade um

    plano de formao em SHST, na certeza de que ele responder a uma preocupao atual das

    entidades patronais e dos seus trabalhadores.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 7

    SINOPSE DO CURSO

    O Curso Geral de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho engloba matrias de natureza

    pluridisciplinar que devem integrar os princpios de desenvolvimento organizacional, visando o

    aumento da qualidade de vida no trabalho pela reduo dos acidentes e das doenas

    profissionais, e o aumento da competitividade das empresas e organizaes pela melhoria da

    sua produtividade e da qualidade dos produtos elaborados e dos servios prestados.

    Este curso aborda matrias muito diversas que interessam a todas as atividades laborais, quer

    estas se situem no domnio da indstria, quer no do comrcio, quer ainda no domnio dos

    servios.

    Os contedos do curso esto estruturados em Mdulos, tendo cada Mdulo um ou mais Temas.

    Cada Tema est organizado de forma autnoma em Unidades Didticas, com os seus objetivos

    prprios, contedos, atividades, glossrio, autoavaliao e avaliao (formativa) final do tema.

    E assim temos:

    Mdulo 1- Conceitos Bsicos de SHST

    Mdulo 2 - Gesto da Preveno de Riscos Profissionais

    Mdulo 3 - Riscos Gerais no Trabalho e sua Preveno

    Mdulo 4 - Riscos Especficos no Trabalho e sua Preveno (na agricultura, na indstria,

    no comrcio e nos servios.

    No Mdulo 1 do-se a conhecer, (1) os princpios fundamentais da segurana no trabalho onde

    se referem conceitos fundamentais de SHST, (2) a forma como a SHST pensada e seguida na

    Administrao Pblica, (3) referncias legislao nacional e s Diretivas Comunitrias mais

    relevante sobre SHST e aos (4) estruturas e organismos pblicos (de mbito empresarial,

    nacional e internacional) relacionados com a SHST.

    No Mdulo 2 apresenta-se como tema nico, (1) as formas de organizao e gesto dos

    servios de preveno de riscos profissionais, (2) uma metodologia prtica para a avaliao de

    riscos profissionais em empresas e/ou organizaes e (3) resposta a situaes de emergncia

    O Mdulo 3 aborda o tipo de riscos gerais profissionais presentes, de forma transversal, nas

    atividades de trabalho e medidas da sua proteo e preveno

    O Mdulo 4 trata de riscos especficos em setores de atividade dos formandos no abordados

    no mdulo anterior.

    .

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 8

    OBJETIVOS DO CURSO

    Consideram-se como objetivos gerais deste curso de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho:

    Alertar os participantes para a importncia econmica e social da preveno dos riscos

    profissionais;

    Consciencializar os participantes para a necessidade social e humana e para as vantagens

    econmicas, da melhoria das condies de trabalho;

    Proporcionar aos participantes conhecimentos sobre assuntos gerais e especficos de

    segurana e higiene no trabalho, que lhes permitam desenvolver competncias para:

    realizar aes de sensibilizao/formao no campo da SHST;

    intervir na conceo e adaptao dos postos e locais de trabalho;

    participar na escolha dos sistemas e dispositivos de proteo ;

    participar na definio de procedimentos a cumprir nas tarefas que potenciem

    riscos, com a finalidade de eliminar ou reduzir os esses riscos profissionais, tendo em

    vista a diminuio dos acidentes de trabalho e de doenas profissionais;

    executar avaliaes de riscos profissionais e propor as solues adequadas.

    O regime de funcionamento online permitir ainda alcanar o seguinte objetivo, secundrio em

    relao ao mbito geral do curso mas de extrema importncia na vida

    atual:

    Proporcionar aos formandos competncias para a empregabilidade, no

    domnio das TIC, que lhes permitam no futuro:

    uma mais fcil pesquisa de informaes tcnicas de que necessitem para o seu

    trabalho;

    mais rpido e fcil contacto com os seus pares nacionais e internacionais;

    facilidade na frequncia de outras aes de formao a distncia na modalidade de e-

    learning para sua valorizao pessoal e profissional.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 9

    PBLICOS-ALVO

    Considera-se como pblico-alvo prioritrio do curso geral de Segurana, Higiene e Sade no

    Trabalho:

    1) os empregadores e os trabalhadores designados das microempresas (art. 100 da Lei n

    7/2009, de 12 de fevereiro) e representantes dos empregadores, que faam a articulao com

    os prestadores de servio de SHT ou com os servios interempresas de SHT;

    2) os pequenos e mdios empregadores e

    3) os representantes dos empregadores, designados como responsveis pela estrutura interna

    de SHST da empresa.

    Contudo, admite-se que o curso possa interessar a outros tipos de pblicos alvo constitudos

    por:

    Empresrios em geral, interessados na gesto direta da SHST;

    Quadros tcnicos de pequenas, mdias ou grandes empresas e, de um modo geral, todos

    quantos nos seus locais de trabalho, tenham alguma capacidade de influenciar as condies

    ambientais do trabalho e da segurana dos trabalhadores e que necessitem de uma qualificao

    global em assuntos de SHST;

    Todas as pessoas interessadas em obter uma formao alargada em assuntos de SHST.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 10

    COMPETNCIAS A DESENVOLVER

    No final da ao de formao os aprendentes devem ter adquirido conhecimentos e

    desenvolvido capacidades que lhes permitam:

    Identificar e avaliar riscos profissionais em locais de trabalho;

    Promover comportamentos seguros e a utilizao correta dos equipamentos de trabalho e

    de proteo;

    Promover o interesse e a cooperao dos trabalhadores nas aes preventivas;

    Elaborar propostas de medidas de preveno e de medidas de proteo para a eliminao,

    ou minimizao, de riscos nos locais de trabalho, visando sempre um aumento da segurana e

    do conforto no trabalho e uma diminuio das doenas profissionais;

    Atuar em caso de emergncia e primeiros socorros;

    Elaborar um projeto de avaliao de riscos profissionais;

    Intercomunicar online de forma assncrona e sncrona e utilizar de forma eficaz todas as

    ferramentas da plataforma informtica com que trabalharam (Moodle);

    Pesquisar de forma orientada informao na Web com finalidades especficas.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 11

    OBJETIVOS DOS MDULOS

    O Curso Geral de Segurana, Higiene e Sade no Trabalho est estruturado em 4 Mdulos de

    SHST precedidos de um mdulo 0 de ambientao ao contexto online, com os objetivos

    especficos que se listam.

    MDULO 0 INTEGRAO E AMBIENTAO AO CONTEXTO DO E-LEARNING

    Este mdulo tem por objetivos a socializao dos participantes e a

    criao de um grupo de trabalho, a familiarizao com a utilizao do

    software de gesto do curso (o Learning Management System Moodle,

    em www.moodle.univ-ab.pt), por forma a adquirirem as competncias

    necessrias explorao eficaz de todas as suas funcionalidades de intercomunicao, em

    especial as assncronas, necessrias frequncia do curso. Durante o Mdulo 0 ser explicada e

    treinada a forma como pesquisar depressa e bem informao na Web e ser pedido aos

    participantes a procura na Web de informao relevante sobre os temas que constituem as

    matrias do curso.

    MDULO 1 CONCEITOS BSICOS DE SHST

    Este Mdulo tem como objetivos:

    Descrever as responsabilidades dos empregadores e dos trabalhadores, no campo da SHST;

    Enunciar as intervenes a desenvolver no seu local de trabalho, tendo em vista a reduo dos

    acidentes de trabalho e da incidncia das doenas profissionais;

    Descrever os processos de controlo dos riscos nos locais de trabalho;

    Conhecer a forma como a legislao de SHT aplicada na Administrao Pblica;

    Identificar e interpretar e a legislao nacional mais relevante sobre SHST, assim como as

    Diretivas Comunitrias

    Conhecer e caracterizar as estruturas participativas de mbito internacional, nacional e

    empresarial (ONU, OIT, OMS, CES, CNHST, ACT, etc.).

    MDULO 2 GESTO DA PREVENO DE RISCOS PROFISSIONAIS

    So objetivos deste mdulo:

    Identificar os grandes objetivos da preveno;

    Descrever os elementos principais do conceito atual de

    preveno;

    Citar e descrever alguns dos princpios gerais da preveno;

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 12

    Enunciar algumas medidas de preveno;

    Identificar e interpretar alguns documentos legislativos que tenham por objeto a preveno

    de acidentes de trabalho;

    Descrever as vrias modalidades que uma empresa tem para organizar os seus servios de

    preveno;

    Descrever algumas medidas a tomar em cada uma das etapas do processo de gesto;

    Enumerar os vrios ndices de acidentes utilizados nas estatsticas e no controlo da

    preveno;

    Enunciar algumas das tcnicas disposio dos auditores para a realizao de auditorias

    SHST;

    Listar alguns dos erros a no cometer na elaborao de um relatrio de auditoria;

    Descrever os riscos profissionais (fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos e psicossociais);

    Aplicar uma metodologia simples de anlise e avaliao de riscos profissionais

    Elaborar projetos simples de avaliao dos riscos profissionais num local de trabalho;

    Reagir em situaes de emergncia e elaborar um plano de emergncia interno.

    MDULO 3 RISCOS GERAIS NO TRABALHO E SUA PREVENO

    Neste mdulo abordam-se os temas nos quais se integram a maior parte dos riscos presentes

    em todas as atividades laborais, dando-se enfse s formas de preveno dos respetivos riscos.

    Tema 1: Equipamentos de Proteo (Individual) no Trabalho (EPI)

    Descrever as formas de atuao possveis para eliminar ou reduzir

    os riscos da atividade laboral, potenciais causadores de acidentes e

    de doenas profissionais;

    Aplicar aos seus locais de trabalho medidas de natureza

    organizacional como forma de reduo dos riscos que correm os

    trabalhadores;

    Indicar os equipamentos ou dispositivos de proteo individual que se tornam necessrios no

    seu local de trabalho ou na sua empresa;

    Selecionar criteriosamente os diversos tipos de equipamentos de proteo individual, listando

    as especificaes mais importantes a que cada um deve obedecer;

    Identificar corretamente a sinalizao de segurana: sinais de proibio, de aviso, de

    obrigao, de salvamento e sade e de combate a incndios.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 13

    Tema 2: Preveno, Proteo e Luta contra Incndios

    Desenvolver um esprito de atuao preventiva no campo dos

    incndios e da necessidade de uma reao e atuao o mais

    rpidas possvel;

    Aplicar os meios de preveno de fogos mais adequados a cada

    caso;

    Classificar os tipos de fogos tendo em vista selecionar os meios mais adequados ao seu

    combate;

    Selecionar detetores automticos de incndio, considerando as caractersticas tcnicas de cada

    tipo e as condies especficas dos locais a proteger;

    Selecionar o(s) mtodo(s) de extino mais adequado(s) a cada instalao/espao.

    Tema 3: Riscos com Mquinas, Equipamentos e Cargas e sua Preveno

    Aplicar as formas corretas e seguras de levantar e transportar

    cargas manualmente;

    Prevenir as doenas msculo-esquelticas atravs da mudana de

    comportamentos e atitudes quotidianas incorretas e/ou perigosas;

    Utilizar com segurana mquinas, equipamentos e ferramentas

    adotando os procedimentos aconselhados pelos fabricantes e

    formas de trabalhar seguras.

    Tema 4: Riscos Eltricos no Trabalho e sua Preveno

    Enumerar os diversos efeitos que a passagem da corrente eltrica pode provocar no corpo

    humano e listar os parmetros que influenciam os efeitos fisiolgicos da corrente eltrica;

    Descrever de que forma os efeitos fisiolgicos que se observam no corpo humano atravessado

    por correntes eltricas, so condicionados pelos diferentes parmetros que os influenciam;

    Utilizar ou aconselhar a utilizao de algumas medidas contra

    contactos eltricos indiretos;

    Expor as razes pelas quais se devem utilizar dispositivos

    diferenciais para proteo das pessoas e materiais, contra alguns riscos

    eltricos;

    Aplicar medidas prticas simples a seguir para minimizar os riscos eltricos decorrentes dessa

    utilizao.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 14

    Tema 5: O Rudo nos Locais e Postos de Trabalho e sua Preveno

    Listar os principais riscos fsicos existentes nos locais de trabalho e os seus efeitos na sade

    dos trabalhadores;

    Demonstrar aos participantes a importncia social e econmica do rudo excessivo nos locais

    de trabalho, atravs da anlise das suas consequncias na sade e na segurana dos

    trabalhadores, e ainda na sua rentabilidade e qualidade do trabalho realizado;

    Enumerar algumas consequncias do rudo excessivo para a sade e para a segurana dos

    trabalhadores;

    Descrever algumas consequncias econmicas e sociais dos nveis

    de rudo nos locais de trabalho acima das normas e da legislao em

    vigor;

    Enunciar algumas formas concretas de controlo do rudo e explicar

    quando e porqu utilizar dispositivos individuais de proteo auditiva;

    Tema 6: Vibraes Mecnicas no Trabalho e Formas de Preveno

    Evidenciar a relao direta entre as condies de trabalho e os fatores de risco fsico,

    designadamente as vibraes, e as doenas profissionais;

    Caracterizar os efeitos das vibraes no corpo humano

    Enunciar e aplicar formas de controlo das vibraes mecnicas

    possveis de se transmitir ao homem.

    Tema 7: A Iluminao nos Locais e Postos de Trabalho: riscos e preveno

    Descrever a constituio do olho humano, as suas propriedades e as suas anomalias;

    Enumerar algumas consequncias para a sade e para a segurana dos trabalhadores de uma

    iluminao no adequada;

    Analisar a adequao de dada instalao de iluminao atividade

    a que se destina e aos trabalhadores que a vo utilizar e propor as

    alteraes tcnicas, ergonmicas e ambientalmente necessrias.

    Tema 8: A Ergonomia dos Locais e Postos de Trabalho: riscos e sua preveno

    Como objetivos do tema que pode ser englobados numa designao mais abrangente de

    riscos ergonmicos temos:

    Permitir aos participantes traar as linhas de um projeto de melhoria

    das condies de trabalho da sua organizao;

    Listar as situaes em que um ergonomista pode e deve intervir na

    sua organizao;

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 15

    Aplicar instrumentos de anlise das condies de trabalho, adaptando-os sua organizao.

    MDULO 4 RISCOS ESPECFICOS NO TRABALHO E SUA PREVENO

    (NA AGRICULTURA, NA INDSTRIA, NO COMRCIO E NOS SERVIOS)

    Tema 1: Riscos em diversas atividades de trabalho

    So objetivos deste tema:

    Identificar riscos especficos, e apresentar medidas correspondentes de preveno e

    proteo no trabalho, nos setores de atividade da agricultura, da indstria e do

    comrcio e servios

    Treinar a elaborao de uma avaliao sumria de riscos profissionais num local de

    trabalho, num sector de atividade laboral;

    Promover a adoo de comportamentos seguros e a correta utilizao dos

    equipamentos de trabalho e de proteo e fomentar o interesse e a cooperao dos

    trabalhadores nas aes preventivas;

    Promover atuaes de preveno bsica, tais como a ordem, a limpeza, a sinalizao e a

    manuteno geral, e garantir a sua continuao e controlo ao longo do tempo;

    Realizar avaliaes elementares de riscos e, para cada caso, estabelecer medidas de

    proteo ou preveno compatveis com o seu grau de formao;

    Colaborar na avaliao e controlo de riscos especficos da empresa efetuando visitas

    para esse efeito, dando ateno s queixas e sugestes, registando a informao e

    outras funes anlogas que sejam necessrias;

    Tema 2: Primeiros socorros

    No se trata de um tema onde se abordem riscos relacionados com o trabalho mas sim um

    tema que trata exatamente da forma de prevenir e minimizar as consequncias desses riscos

    preparando os participantes para atuar numa situao em que a vida humana corra perigo.

    So objetivos do tema:

    Proporcionar aos participantes conhecimentos atualizados sobre os diversos tipos de

    tcnicas de primeiros socorros que fazem parte do currculo do curso;

    Proporcionar conhecimentos e competncias que permitam aos participantes

    reconhecer as situaes de emergncia pr hospitalar, realizar a triagem do estado da

    vtima, aplicar tcnicas de primeiros socorros para estabilizar a vtima. e atuar

    solicitando o socorro externo

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 16

    PR-REQUISITOS DOS FORMANDOS

    Considera-se como fator do seu sucesso neste curso a motivao dos formandos e a sua

    disponibilidade total para interagirem com os formadores/tutores na colocao de questes ou

    dvidas sobre a matria e disponibilidade de tempo para estudarem os contedos, elaborarem

    todas as atividades sugeridas, as autoavaliaes propostas e realizarem o projeto final.

    Cumulativamente, os formandos devem possuir:

    Habilitaes ao nvel do 12 ano (ou equivalente) ou experincia profissional considerada

    relevante pela coordenao do curso;

    Conhecimentos e prtica de informtica como utilizadores, em ambiente Windows;

    Prtica de utilizao de browsers de navegao na WWW, muito em

    especial do Internet Explorer (IE) da Microsoft;

    Conta de correio eletrnico ativa e alguma prtica na sua utilizao;

    Disponibilidade de (mais ou menos) 13 horas por semana para:

    participao nos fora de discusso e nos chats;

    realizao do autoestudo dos contedos disponibilizados online;

    cumprimento das tarefas determinadas e

    elaborao das autoavaliaes e avaliaes formativas e sumativas.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 17

    DURAO, ESTRUTURA E CALENDARIZAO

    O Curso Geral de SHST tem uma durao total de 234 horas a que correspondem 9 ECTS1 da

    Universidade Aberta.

    O curso est estruturado em 5 partes sequenciais, precedidas de um perodo inicial de

    adaptao, integrao e ambientao online dos formandos, designada por mdulo 0.

    Mdulo 0

    1 semana

    13 h

    Mdulo 1

    2 semanas

    26 h

    Mdulo 2

    2 semanas

    26 h

    e-Atividade

    1

    Mdulo 3

    8 semanas

    104 h

    e-Atividade

    2

    Mdulo 4

    2 semana

    26 h

    e-Atividade

    3

    Projeto Final

    3 semanas

    39 h

    1 O ECTS (Sistema Europeu de Transferncia de Crditos) foi desenvolvido pela Comisso Europeia. Os crditos ECTS representam o volume de trabalho que o

    estudante/formando deve produzir. Na UAb 1 ECTS equivale a 26 horas de trabalho

    234 horas 9 ECTS

    18 semanas

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 18

    Mdulos/Temas

    Calendarizao

    Inscrio no curso

    A divulgar no site da UALV

    da UAb em

    http://www.uab.pt/ualv/

    Mdulo 0

    Socializao online; familiarizao com a Plataforma Moodle e

    com o ambiente online

    Treino com as diversas ferramentas de comunicao do Moodle

    Integrao dos participantes

    Pesquisa de informao na Web

    A iniciar-se 2 semanas aps

    o final do perodo de

    inscrio

    Mdulo 1

    Conceitos fundamentais de SHST.

    A SHT na Administrao Pblica

    Principal legislao em vigor sobre SHT

    Estruturas organizadas de SHST

    A iniciar aps o final do

    mdulo anterior

    Mdulo 2

    Preveno de riscos no trabalho

    Avaliao de riscos profissionais

    Plano de emergncia interno

    A iniciar aps o final do

    mdulo anterior

    Mdulo 3

    Equipamentos de proteo individual e Sinalizao de segurana

    Preveno e proteo contra incndios

    Mquinas, Equipamentos e Cargas

    Riscos da eletricidade

    O rudo nos locais e postos de trabalho

    Vibraes mecnicas no Trabalho

    A iluminao dos locais e postos de trabalho

    A ergonomia dos locais e postos de trabalho

    A iniciar aps o final do

    mdulo anterior

    Mdulo 4

    Riscos especficos no trabalho (na agricultura, na indstria, no

    comrcio e nos servios)

    Primeiros socorross

    A iniciar aps o final do

    mdulo anterior

    Projeto Final

    Avaliao de Riscos Profissionais em Locais de Trabalho

    A iniciar aps o final do

    mdulo anterior

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 19

    ATIVIDADES NO CURSO

    MDULOS

    ATIVIDADES DOS FORMANDOS

    Mdulo 0

    (Modulo de integrao)

    Familiarizao com a

    Plataforma Moodle e

    socializao com o ambiente

    online

    Ler o Guia do Curso

    Ler o Guia do Formando Online

    Consultar o tutorial sobre a Plataforma

    Entrar na plataforma Moodle utilizando as credenciais (NU e PP)

    fornecidas pelos servios

    Editar o seu Perfil na plataforma e colocar uma fotografia

    Efetuar a apresentao individual no curso

    Executar as pesquisas de informao pedidas e colocar os

    resultados no Frum de Discusso

    Participar no frum de discusso e no chat

    Treinar com as diversas funcionalidades do Moodle

    Mdulo 1

    Introduo de SHST

    Estudar as matrias do Tema/Mdulo colocadas

    Interagir com o formador e com os colegas formandos

    Resolver as atividades do Mdulo

    Fazer as autoavaliaes das Unidades didticas

    Fazer a avaliao final do Mdulo e envi-la ao formador-tutor

    Mdulo 2

    Gesto da Preveno de

    Riscos Profissionais

    Estudar as matrias do Mdulo colocada online

    Interagir com o formador e com os colegas

    Resolver as atividades do Mdulo

    Fazer as autoavaliaes das Unidades didticas

    Fazer a avaliao final do Mdulo e envi-la ao formador-tutor

    Fazer a e-atividade 1, para avaliao dos mdulo 1 e 2

    Mdulo 3

    Riscos Gerais no Trabalho e

    sua Preveno

    Estudar a matria dos Mdulos colocada online

    Interagir com o formador e com os colegas

    Resolver as atividades dos Mdulos

    Visionar os videogramas EPIs e Incndios

    Fazer a s autoavaliaes das Unidades didticas

    Fazer a avaliao final do Mdulo e envi-la ao formador-tutor

    Fazer a e-atividade 2 para avaliao do mdulo 3

    Mdulo 4

    Riscos Especficos no

    Trabalho nos diversos

    setores de atividade laboral

    Estudar a matria dos Mdulos colocada online e no CD-ROM

    Interagir com o formador-tutor

    Fazer a e-atividade 3 para avaliao do mdulo 4

    Projeto Final

    Avaliao de riscos num local

    de trabalho

    Recolher informaes sobre o local a avaliar

    Recolher imagens (fotos e/ou vdeos)

    Entrevistar trabalhadoras(es) e chefias

    Elaborar o documento escrito de Avaliao de Riscos

    Entregar o documento por via eletrnica no prazo estabelecido.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 20

    METODOLOGIA E SISTEMA DE TUTORIA

    A metodologia seguida neste curso a estabelecida no Modelo

    Pedaggico Virtual da UAb para aes de aprendizagem ao longo da

    vida a desenvolver em regime de e-learning. O curso segue um modelo

    no qual a organizao que define os objetivos, contedos, percursos

    de aprendizagem e meios e mtodos de avaliao. Este modelo

    pressupe a existncia de canais de comunicao fceis e sempre disponveis, entre a instituio

    e os formandos, e entre estes e os formadores, canais esses integrados na plataforma Moodle.

    A forma de trabalho utilizada neste curso compreende (1) a leitura individual dos contedos

    disponibilizados ou de outros sobre os mesmos temas obtidos pelos formandos e reflexo

    sobre os mesmos, (2) a partilha da reflexo e do estudo com os colegas, (3) o esclarecimento de

    dvidas nos fruns moderados pelos formadores e a (4) realizao das atividades propostas.

    A leitura e a reflexo individuais devem acontecem ao longo de todo o processo de

    aprendizagem. Sem a leitura e a reflexo individuais o formando ficar muito limitado na sua

    participao nos fruns previstos, assim como tambm dificilmente poder realizar com sucesso

    as atividades programadas.

    A aprendizagem est estruturada por Tpicos. Em cada Tpico ser criado um frum

    moderado pelo formador e que permanecer aberto ao longo de todo o curso, para

    esclarecimento das dvidas e das dificuldades sentidas e apresentadas pelos formandos,

    proporcionando assim uma possibilidade de interao permanente dos formandos entre si e

    com o formador.

    Integram a leitura e a reflexo individuais (1) um conjunto de atividades (formativas) includas

    nos manuais de contedos de apoio ao curso e (2) testes de autoavaliao igualmente includos

    nos manuais.

    Em 3 momentos do curso (ver Estrutura), o formador envia aos formandos e-atividades que os

    formandos devem realizar no prazo previsto e enviar ao formador depositando-a na plataforma.

    Dada a natureza do tipo de trabalho a realizar pelos

    participantes, o acompanhamento dos mesmos exige grande

    disponibilidade por parte dos formadores, pelo que cada turma

    virtual no deve ter mais de 25 a 30 e-formandos.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 21

    Nesta ao de formao os formandos tero, sequencialmente, acesso aos contedos dos

    diversos mdulos, para o seu estudo e para a execuo das atividades solicitadas, em situaes

    on e offline. O acesso offline possibilita o acesso aos contedos dos mdulos por parte dos

    formandos sem necessidade de ligao Internet.

    A tutoria a prestar pelos e-formadores ser ativa e permanente e far-se- preferencialmente

    atravs dos fora de discusso abertos nos diversos tpicos (mdulos) na plataforma Moodle.

    Realizam-se sesses sncronas de discusso online (chats), em datas e horrios e locais (Tpicos

    da Moodle) a comunicar pelos formadores.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 22

    RECURSOS DE APRENDIZAGEM

    Os recursos tcnico-pedaggicos a utilizar no curso so:

    Manual da UAb especfico sobre cada tema,, colocado online na plataforma informtica de

    apoio ao curso Os formandos podem fazer o seu download para autoestudo em situaes

    offline;

    Apresentaes multimdia diversas, em PowerPoint, concebidas pelos formadores para

    situaes de aprendizagem especficas;

    Tutorial sobre a forma de utilizar a plataforma Moodle na situao de formando;

    Guia do curso;

    Guia orientador da forma como avaliar as situaes de riscos no trabalho;

    Guia orientador da atuao dos formandos em situaes de formao online.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 23

    SISTEMA DE AVALIAO E CERTIFICAO

    A avaliao em formao online tem uma importncia acrescida em relao avaliao em

    regime presencial em virtude da natureza do contexto de ensino-aprendizagem. Por isso todos

    os aspetos da avaliao devem ser muito claros e explcitos. A avaliao deve ser definida e

    planeada a par com o percurso formativo que se deseja e estar intimamente relacionada com os

    objetivos a atingir.

    Assim, a avaliao do curso (feita em regime de e-learning) assenta:

    numa componente de avaliao contnua (que vale 60%), realizada ao longo do curso e

    baseada na pertinncia, relevncia e oportunidade da participao de cada formando

    nos fruns de discusso2(20%) e na realizao individual das e-atividades

    3 propostas

    (40%);

    numa componente de avaliao final (que vale 40%) baseada na elaborao de um

    projeto de avaliao de riscos, realizado individualmente pelos formandos e entregue

    online at data estabelecida.

    Deste modo a classificao final obtida pela frmula

    CF= (NFx0,2) + [(NA1+NA2+NA3)/3 x 0,4] + (NPF x 0,4)

    onde NF a mdia das notas da interao nos fruns de discusso, NA as notas nas e-

    atividades 1, 2 e 3 e NPF a nota na e-atividade Projeto Final. Todas as notas so expressas

    numa escala de 0 a 20 valores.

    Consideram-se com aproveitamento no curso os formandos que (1) obtiverem a classificao

    final mnima de 10 valores numa escala de 0 a 20 e (2) e, cumulativamente, tenham realizado e

    apresentado o seu Projeto Final e tenham tido a classificao mnima de 10 valores.

    Aos formandos com aproveitamento emitido e enviado um Certificado de Formao.

    Aos formandos sem aproveitamento emitido e enviado, mediante o seu pedido expresso, um

    Certificado de Frequncia, desde que tenham tido uma presena regular em pelo menos da

    durao do curso, sendo esta presena regular consubstanciada na elaborao de 3 das 4 e-

    atividades programadas.

    2 Na anlise das mensagens enviadas ser considerada a quantidade e a qualidade das mensagens, esta avaliada de acordo com as categorias a que se refere Philips (2000)

    3 Uma e-atividade traduz-se num e-flio, pequeno documento digital, elaborado pelo formando, colocado online de modo a ser visualizado pelo formador-tutor e pelo conjunto dos formandos, e constitui uma amostra esclarecedora

    de que o autor desenvolveu (ou adquiriu) uma dada competncia (in Modelo Pedaggico Virtual da Universidade Aberta)

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 24

    COMPROMISSOS A ASSUMIR

    Pelos Formadores

    Os formadores deste curso assumem voluntariamente o compromisso de:

    Estar disposio dos formandos para acompanhamento e apoio durante todo o curso;

    Aceder plataforma informtica que suporta o curso no mnimo 2 vezes por dia, para

    responder s mensagens que lhes so enviadas pelos formandos ou, por iniciativa prpria, para

    colocar questes e/ou dar informaes aos mesmos formandos;

    Exercer uma tutoria assncrona pr-ativa e permanente, atravs dos fora de discusso e do

    correio eletrnico;

    Dar resposta s questes ou dvidas apresentadas pelos formandos em 24 horas;

    Nos fruns de discusso utilizar uma linguagem correta, no ofensiva nem injuriosa para com

    os outros participantes sob pena de eliminao das suas mensagens.

    Pelos Formandos

    Para que o curso atinja os nveis de eficcia e de eficincia pretendidos, necessrio que os

    formandos assumam os seguintes compromissos:

    Conseguir uma disponibilidade (on e offline) para o curso de 10

    horas por semana;

    Aceder plataforma onde decorre o curso pelo menos 3 vezes

    por semana e participar em todos os chats e fruns de discusso

    enviando, no mnimo, 2 mensagem por tema;

    Executar as tarefas pedidas ao longo dos mdulos e outras que os formadores venham a

    indicar;

    Fazer as e-atividades de avaliao final dos mdulos e o projeto final;

    Colaborar ativamente em todas as tarefas de grupo ou individuais que lhes forem propostas;

    Nos fruns de discusso, utilizar uma linguagem correta, no ofensiva e no injuriosa para

    com os outros participantes sob pena de eliminao das suas mensagens ou, em ltima

    instncia, de eliminao do prprio curso.

    Os formandos assumem ainda o compromisso de pagar integralmente as propinas do curso

    sem o que no lhes ser dado conhecimento da sua classificao final, nem enviado qualquer

    Certificado de Formao ou de Frequncia.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 25

    CORPO DE FORMADORES

    Cndido Dias Gaspar licenciou-se em Engenharia Eletrotcnica (ramo telecomunicaes e

    eletrnica) e em Cincias Militares para a Arma de Transmisses (Instituto Superior

    Tcnico/Academia Militar-1970) e concluiu a ps-graduao de Comando e Direo no Instituto

    de Altos Estudos Militares em 1980. Realizou diversos cursos relacionados com

    telecomunicaes e eletrnica, segurana, higiene e sade no trabalho, formao pedaggica

    online, formao em e-learning, formao de docentes online, gesto global e auditoria da

    formao profissional. autor de publicaes nas reas da Segurana, Higiene e Sade no

    Trabalho, das Telecomunicaes, das Mquinas Eltricas, da Iluminao, da Climatizao e da

    Manuteno Eltrico-Eletrnica e da formao em e-learning. Foi/ professor nos

    Departamentos de Engenharia Eletrotcnica e de Engenharia Mecnica da Universidade de

    Luanda, Instituto Tecnolgico de Luanda, Academia Militar, Universidade Aberta e Faculdade de

    Medicina Dentria de Lisboa e formador, em regimes presencial e a distncia (e-learning), em

    diversas organizaes pblicas e privadas.

    Possui o Certificado de Aptido Profissional (CAP) de formador emitido pelo IEFP, vlido at

    2013.

    Lus Manuel Tavares de Jesus licenciado em Direito pela Universidade Autnoma de Lisboa e

    possui diversos cursos de formao designadamente os de Formao Pedaggica de

    Formadores, de Tcnico Superior de Segurana e Higiene do Trabalho, de Legislao Laboral, de

    Formao de Formadores de Assistentes de Recintos Desportivos e de Formao de Formadores

    em Igualdade de Oportunidades. Possui experincia profissional como gestor de logstica e de

    ativos humanos e como formador de temas relacionados com a segurana privada e com

    segurana e higiene do trabalho.. Possui o CAP de Tcnico Superior de Segurana e Higiene do

    Trabalho vlido at 2014.04.17. Possui o igualmente o CAP de formador de Assistentes de

    Recinto Desportivo (autorizao legislativa da Portaria n. 1522-B/2002 de 20Dez.) autor de

    manuais pedaggicos de segurana, higiene e sade no trabalho e de segurana de pessoas,

    bens e equipamentos. formador da Unidade de Aprendizagem ao Longo da Vida da

    Universidade Aberta. titular de CAP de formador vlido at 2014.02.05

    Fernando Antnio Rodrigues da Silva Cabral licenciado em Direito pela Universidade

    Clssica de Lisboa (1976), ps-graduado em Cincias do Trabalho pelo ISCTE (2000) e

    especializado em Segurana do Trabalho na Construo (IST, 2003).

    Foi presidente do IDICT (atual Autoridade para as Condies do Trabalho -ACT) de 1996 a 1999

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 26

    e atualmente exerce atividade no Departamento Jurdico de uma grande empresa.

    professor convidado em vrias Universidades lecionando nas reas da Segurana e Sade no

    Trabalho em cursos de mestrado e ps-graduao. docente de cursos de Segurana e Sade

    no Trabalho em diversas entidades da comunidade tcnica, associativa e empresarial. autor de

    numerosas obras no mbito da segurana e sade no trabalho. Possui o Certificado de Aptido

    Profissional (CAP) de formador emitido pelo IEFP do Ministrio do Trabalho e da Solidariedade

    Social.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 27

    INFORMAES GERAIS

    Inscries e pagamentos

    As inscries para este curso decorrem em perodo a divulgar em http://www.uab.pt/ualv/.

    Para pagamento do curso os formandos devem aceder ao Portal Acadmico da UAb em

    http://www.univ-ab.pt/pacademico/ atravs do seu nmero de aluno e da sua palavra-passe.

    Coordenao e contactos

    A coordenao do curso fica a cargo do Eng. Cndido Gaspar.

    E-mail: [email protected]

    Sede da Universidade Aberta

    Rua da Escola Politcnica, n. 147

    1269-001 Lisboa

    Portugal

    Telefones: (00351) 213 916 447/50/51

    Unidade para a Aprendizagem ao Longo da Vida (UALV)

    E-mail: [email protected]

    Para mais informaes sobre os Cursos/ Aes de formao, consulte a pgina Web da Unidade

    para a Aprendizagem ao Longo da Vida: http://www.uab.pt/web/guest/estudar-na-uab/oferta-

    pedagogica/alv

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 28

    ANEXOS

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 29

    CONTEDOS PROGRAMTICOS

    Os contedos programticos deste curso, organizados em mdulos e temas, so os seguintes:

    Mdulo 0

    Este mdulo preparatrio e de integrao dos formandos no sistema de ensino em regime de e-

    learning da UAb, dever ser seguido por todos os participantes, sejam eles formandos ou

    formadores/tutores.

    Os assuntos a abordar so:

    1. As plataformas informticas (PI) para e-learning

    2. A plataforma Moodle da UAb

    3. Recursos para o ensino online

    Ferramentas de comunicao sncrona e assncrona das PI;

    Familiarizao com o ambiente de trabalho online;

    Treino sistemtico com as funcionalidades da PI Moodle como e-estudante;.

    Alojamento e partilha de documentos online

    MDULO 1- CONCEITOS BSICOS DE SHT

    Deveres e direitos dos trabalhadores e dos empregadores em assuntos de SHT.

    Perigo e risco. Pirmides de acidentes. Causas dos acidentes. Custos dos acidentes e das

    doenas profissionais. Mtodo de clculo de custos dos AT

    Princpios da preveno de acidentes.

    Organizao da preveno.

    Metodologia para a avaliao de riscos nos locais de trabalho.

    Obrigaes da Administrao Pblica em matria de SHT;

    Legislao nacional sobre SHST: os diplomas mais importantes (p.ex. Lei n. 102/2009

    de 10 de setembro)

    Diretivas Comunitrias sobre SHST

    Estruturas participativas em SHST internacionais, nacionais e empresariais (OIT, OMS,

    CES, CNHST, ACT, Comisses de HST, representantes dos trabalhadores)

    MDULO 2 - GESTO DA PREVENO DE RISCOS PROFISSIONAIS

    Conceito, Objetivos e Princpios da Preveno

    Organizao da Preveno: Funes dos servios de preveno; Modalidades de

    organizao; Servios de preveno internos, externos e interempresas

    Gesto da Preveno: Etapas da gesto da preveno; Avaliao da preveno

    Riscos profissionais

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 30

    Metodologia para uma avaliao dos riscos profissionais

    Atuaes de emergncia

    Planos de emergncia internos

    MDULO 3 RISCOS GERAIS NO TRABALHO E SUA PREVENO

    Equipamentos de Proteo Individual no Trabalho

    Proteo coletiva e individual de acidentes e doenas profissionais

    Momento de utilizao dos EPI

    Caractersticas genricas dos EPI;

    Tipos de proteo individual;

    Proteo da cabea e dos olhos: Capacetes de proteo do crnio; culos de proteo;

    Especificaes dos protetores

    Proteo dos ouvidos: Meios de proteo; Tipos de protetores auriculares;

    Especificaes dos protetores

    Proteo das vias respiratrias: Aparelhos filtrantes; Filtros; Seleo dos aparelhos

    Proteo das mos: riscos a proteger; tipos de luvas de proteo

    Proteo dos ps: tipos de calado

    Proteo do corpo: riscos a proteger; proteo contra quedas em altura

    Sinalizao de segurana: sinais de proibio, de aviso, de obrigao, de salvamento ou

    de sade e relativos a combate a incndios

    Preveno, Proteo e Luta contra Incndios

    Fogo e incndio: Conceitos; Temperaturas; Fases de um fogo; Efeitos do fogo; Fatores

    do fogo; Classes de fogos; Fontes de inflamao; Causas dos incndios; Propagao dos

    incndios

    Preveno de incndios: Medidas de preveno

    Proteo contra incndios: Sistemas de deteo; Deteo automtica de incndios;

    Formas de proteo; Sinalizao de segurana; Evacuao de pessoas

    Luta contra incndios: Mtodos de extino de incndios; Substncias ou agentes

    extintores; Sistemas fixos de extino.

    Riscos com Mquinas, Equipamentos e Cargas e sua Preveno

    Armazenagem

    Segurana na conceo e utilizao de mquinas e ferramentas

    Levantamento e transporte manual de cargas: riscos, posturas e cargas mximas

    Doenas e leses msculo-esquelticas

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 31

    Riscos Eltricos no Trabalho e sua Preveno

    Conceitos bsicos de eletricidade: Circuitos eltrico; Tenso, corrente e resistncia

    eltrica; Leis de Ohm e de Joule; Frequncia

    Efeitos da corrente eltrica sobre o corpo humano: Perceo; Convulso; Paragem

    respiratria e asfixia;

    Queimaduras; Fibrilao ventricular

    Riscos de contacto com a corrente eltrica: riscos em funo da corrente, da tenso, da

    frequncia, do percurso da corrente, da resistncia do corpo e da durao da corrente

    Riscos eltricos em materiais: proteo dos circuitos eltricos; corta-circuitos fusveis;

    disjuntores

    Legislao e regulamentao nacional: regulamento de segurana eltrica; legislao

    aplicvel aos riscos eltricos.

    Riscos do Rudo nos Locais e Postos de Trabalho: preveno e proteo

    A audio humana e o rudo: definies e caracterizao do rudo; o decibel; o sistema

    auditivo humano; audibilidade humana

    O rudo e o trabalho: o rudo nos locais de trabalho; medio do rudo

    Consequncias do rudo: consequncias fisiolgicas; consequncias psicolgicas;

    consequncias sociais

    Controlo do rudo; exames mdicos e audiomtricos; limites do rudo

    Vibraes Mecnicas no Trabalho: preveno e proteo contra os riscos

    Vibraes mecnicas: caracterizao e limites

    Vibraes humanas

    Efeitos das vibraes no corpo humano e reao deste

    Medio das vibraes

    Medidas de controlo das vibraes

    Normas em vibraes

    Legislao nacional sobre vibraes.

    Iluminao nos Locais e Postos de Trabalho: riscos e sua preveno

    Luz e viso humana. Mecanismo da viso

    Grandezas e unidades fotomtricas

    Fontes de luz artificial; Sistemas de iluminao

    Nveis de iluminao

    Custos da iluminao

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 32

    Viso e ambiente. Viso e trabalho

    Iluminao para timas condies de trabalho

    Iluminao e poupana de energia

    Iluminao dos postos de trabalho ao ecr

    Ergonomia dos Locais e Postos de Trabalho: preveno de riscos

    Conceitos de ergonomia. Tipos de ergonomia. O sistema ergonmico.

    O risco ergonmico

    Conceo dos Sistemas de Trabalho: Condies de Trabalho; Conceo do

    Espao de trabalho; Conceo de processos de trabalho

    O Stress no Trabalho: Agentes indutores de stress; Reaes ao stress; Controle do stress;

    Combate ao stress

    Anlise das Condies de trabalho: Instrumentos de anlise

    MDULO 4 RISCOS ESPECFICOS NO TRABALHO E SUA PREVENO

    Riscos Especficos e sua Preveno e Proteo

    Trabalho no setor na agricultura

    Caraterizao da agricultura portuguesa

    Estatsticas da sinistralidade na agricultura portuguesa

    Legislao especfica do setor

    Riscos especficos e sua preveno: movimentao manual de cargas e posturas

    incorrectas, utilizao de substncias qumicas, trabalho com tratores e outras maquinarias

    e alfaias agrcola, riscos biolgicos.

    Trabalho no setor da indstria

    Caracterizao do setor industrial portugus e das empresas

    Estatsticas da sinistralidade no setor

    Legislao especfica do setor

    Riscos especficos e sua preveno na generalidade das indstrias: ergonomia laboral,

    stresse, mquinas e equipamentos e uso de EPIs, rudo e vibraes, contaminantes

    qumicos;

    Trabalho no setor do comrcio e dos servios

    Caraterizao do setor de atividade

    Estatsticas da sinistralidade do setor

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 33

    Legislao especfica do setor

    Riscos especficos e sua preveno: assdio moral e sexual, stresse, riscos relacionados com

    a ergonomia, riscos com as instalaes, uso de EPIs.

    Primeiros Socorros: prevenir riscos e minimizar consequncias

    O que so os Primeiros Socorros?

    Prevenir, alertar e socorrer

    Ativao do sistema de emergncia

    Os elos da cadeia de socorro

    A formao em socorrismo do trabalho bsica, complementar e especfica

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 34

    PROJETO FINAL

    Como ltima e-atividade do curso, para consolidao e aplicao prtica dos conhecimentos

    adquiridos, pretende-se que os formandos, individualmente, elaborem um pequeno projeto de

    avaliao de riscos numa empresa/organizao.

    Esse projeto consiste de:

    Um levantamento ou identificao dos perigos e correspondentes riscos profissionais num

    local de trabalho;

    Avaliao da gravidade dos riscos detetados;

    Apresentao de propostas ou medidas tendentes eliminao ou minimizao dos riscos

    identificados ou ainda, implementao de boas prticas laborais que visem os mesmos

    objetivos As propostas apresentadas devem ser exequveis, se possvel no dispendiosas e

    calendarizadas (imediatas, a curso, a mdio ou a longo prazo).

    Recomendaes

    O trabalho a realizar consiste no exame sistemtico de todos os aspetos dos locais e postos de

    trabalho a estudar, tendo em vista identificar o que poder afetar a sade, segurana e o

    conforto dos trabalhadores, e que possa contribuir para o aumento dos acidentes de trabalho e

    das doenas profissionais e para a diminuio da produtividade e da qualidade dos produtos ou

    servios. Igualmente devem ser analisados os riscos ambientais, i.e. as implicaes ambientais

    para o solo, para a gua e para o ar dos processos de trabalho adotados. A identificao dos

    riscos deve ser feita com a colaborao estreita de todos os que trabalham no local,

    trabalhadores assalariados, gestores e/ou empregadores.

    O trabalho deve ser escrito e numa estrutura e linguagem simples, por forma a facilitar a sua

    consulta.

    A identificao dos perigos/riscos, e das aes corretivas propostas pode ser apresentada de

    uma forma descritiva (texto corrido), ou integrada numa tabela (formulrio) tal como se

    apresenta no exemplo da publicao Avaliao dos Riscos Profissionais a distribuir aos

    formandos.

    A avaliao de riscos deve permitir a elaborao da poltica de preveno da

    empresa/organizao. Devem ser avaliados todos os riscos possveis, fsicos, qumicos,

    biolgicos, ergonmicos e psicossociais designadamente os resultantes de: rudo, vibraes,

    iluminao, radiaes, ps, poeiras, gases, produtos qumicos, matrias inflamveis,

    funcionamento com mquinas e equipamentos, ausncia de

    protees individuais, ausncia de protees coletivas, stress, situao dos trabalhadores face ao

    emprego, etc. Dar-se- especial relevncia avaliao dos riscos que as atividades analisadas

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 35

    possam acarretar para o ambiente.

    Estrutura geral do documento escrito

    O trabalho escrito ter a extenso que o autor lhe atribuir, o que naturalmente depende da

    empresa ou organizao analisada e dos perigos e riscos detetados.

    O documento deve ser elaborado em tamanho A4, e o texto dever ter espaamento de 1,5

    linhas, com corpo de letra tamanho 10.

    O documento escrito dever consistir de:

    Capa, onde devem figurar os elementos:

    Universidade Aberta e parceiros no projeto

    Ttulo do trabalho

    Nome da(o) autora(or)

    Data e local.

    ndice

    Sumrio, onde a(o) autora(or) indica a empresa/organismo e local onde realizou o trabalho, a

    situao que encontrou em

    aspetos relativos segurana, higiene e sade no trabalho e o que prope que seja feito, ou

    ainda, outras consideraes relevantes.

    Corpo do trabalho, em texto corrido ou em formulrios;

    Concluses, onde o autor apresenta algumas reflexes sobre o trabalho e/ou

    empresa/organizao estudada e as suas propostas globais;

    Bibliografia a que o autor recorreu, redigida segundo a Norma Portuguesa 405-1 de 1994.

    (Exemplo: SOUSA, J.P. [et al..] , Riscos dos Agentes Biolgicos: manual de preveno, Lisboa,

    Instituto de Desenvolvimento e Inspeo das Condies de Trabalho, 2001.)

    Competncias dos formandos

    Os formandos devem demonstrar que possuem ou adquiriram as seguintes competncias:

    Perceber a abordagem de uma avaliao de riscos laborais;

    Aplicar a abordagem da avaliao de riscos ao local a ser avaliado, o que requer:

    - Identificar os perigos e os riscos para a sade e segurana que correm os trabalhadores,

    considerando que existem trabalhadores com diferentes vulnerabilidades aos perigos (por

    exemplo deficientes, jovens e idosos, mulheres grvidas, trabalhadores sem formao ou

    inexperientes, trabalhadores da manuteno, etc.);

    - Fixar prioridades nas aes necessrias;

    - Sugerir modos disponveis para eliminar ou reduzir os perigos ou riscos;

    - Avaliar a eficcia das medidas disponveis.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 36

    Identificar situaes cujos riscos no podem avaliar adequadamente sem apoio de

    outras pessoas/entidades;

    Possuir conhecimentos sobre:

    Perigos e riscos detetados e do modo como surgem;

    Materiais, tecnologias e equipamentos utilizados no trabalho;

    Organizao, processos de trabalho e interao dos trabalhadores com os materiais usados;

    Tipo, probabilidade, frequncia e durao da exposio aos perigos;

    Relao entre a exposio aos perigos e os seus efeitos;

    Normas ou disposies legais relativas aos perigos presentes no local de trabalho;

    Boas prticas e/ou requisitos mnimos recomendados, nas reas em que no existam

    normas legais especficas.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 37

    E-ATIVIDADES

    Designam-se e-atividades as tarefas ou atividades a realizar pelos formandos de cursos desenvolvidos em regime

    online. Este termo provm da analogia com e termo ingls de e-tivities enunciado por Gilly Salmon. Segundo Gilly

    Salmon as e-atividades devem incluir um conjunto de sete caractersticas:

    1. Possuir um ttulo apelativo e motivador. Salmon defende que os ttulos que os formadores online do s e-

    atividades so muito importantes; os ttulos devem dar informao, mobilizar os formandos e distinguir as vrias

    atividades.

    2. Ter um elemento (fasca) que espolete a atividade e motive o envolvimento dos participantes. Esta fasca pode

    ser um estmulo, um desafio, uma informao.

    3. Ter um conjunto de objetivos (e de competncias) que os participantes podem esperar adquirir ou desenvolver

    com a atividade. Os objetivos e competncias so desenvolvidos de modo diferente pelo tipo de atividade que foi

    concebida. O desenho e conceo da atividade pelo formador deve considerar esse aspeto.

    4. Instrues que descrevem como o formando deve participar: por exemplo, explicitar que se espera que o

    estudante participe com, pelo menos, uma contribuio para a discusso e responda, pelo menos, a uma

    contribuio feita por um colega.

    5. A lista de leituras bibliogrficas ou de outros recursos relevantes para a sua resoluo.

    6. Instrues sobre o que os participantes devem fazer. De acordo com a autora, difcil criar instrues claras e

    concisas, e esta competncia desenvolve-se apenas com a prtica e com o feedback de outros. Normalmente, as

    instrues criadas so ambguas e incompletas, podendo gerar grandes dificuldades aos formandos (pois no

    incluem todas as aes necessrias para a sua realizao).

    De acordo com o Modelo Pedaggico Virtual da UAb as e-atividades podem adquirir variadas formas

    designadamente: testes online, pesquisas orientadas, projetos, snteses, relatrios, etc.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 38

    A PLATAFORMA MOODLE E AS SUAS FUNCIONALIDADES

    Martin Dougiamas, graduado em informtica e mais tarde tambm em educao, aps vrios anos ligado gesto

    informtica do CMS comercial WebCT, na Universidade de Perth (Austrlia), iniciou o desenvolvimento de software

    mais prtico e eficaz para utilizao em ambiente educativo e colaborativo online.

    Em 1999, lanou a primeira verso do Moodle (modular object-oriented dynamic learning

    environment) cuja base pedaggica a abordagem social-construccionista da educao.

    Outras premissas do desenvolvimento deste software so o desenho modular,

    permitindo a evoluo rpida das funcionalidades, e ainda uma filosofia open source na

    distribuio e desenvolvimento. O conceito fundamental consiste numa pgina, onde

    professores disponibilizam recursos e desenvolvem atividades com e para os alunos. Uma eventual metfora para a

    pgina Moodle poderia ser a sala de aula ubqua. A cada utilizador registado est associado um perfil e uma

    fotografia podendo comunicar com qualquer outro, reforando a componente social desta plataforma. Atualmente,

    na verso 9, com milhares de utilizadores e developers, e traduzido para mais de 73 lnguas, o Moodle tem-se

    revelado um importante Learning Managemt System devido flexibilidade, valor educativo e facilidade de

    utilizao graas interface simples e amigvel, mesmo para os utilizadores menos experientes.

    O Moodle como sistema de gesto de ensino e aprendizagem apresenta funcionalidades com forte componente de

    participao, comunicao e colaborao entre formandos, formadores e pares. Enquanto software educativo, a

    componente de avaliao (assessment and inquiry) no poderia ser esquecida. So oferecidas ferramentas de

    avaliao especficas de diversas atividades, como a possibilidade de classificar (pelos formadores ou pares), atravs

    de escala elaborada para o efeito, discusses de frum, trabalhos enviados ou realizados online, lies com

    questes, entradas de glossrio, etc.

    As principais funcionalidades so:

    Frum uma ferramenta de discusso por natureza, mas pode ter outro tipo de uso, como por exemplo uma

    mailing list, um blogue, um wiki ou mesmo um espao de reflexo sobre um determinado contedo. Os fruns do

    Moodle podem ser estruturados de diversas maneiras (discusso geral, uma nica discusso, sem respostas, etc.) e

    podem permitir classificao de cada mensagem, (inclusivamente pelos alunos). As mensagens podem incluir

    anexos (imagem, pdf, doc, vdeo, udio, zip).

    Trabalho - os trabalhos permitem ao professor classificar e comentar na pgina Moodle materiais submetidos

    pelos alunos, ou atividades offline como por exemplo apresentaes (texto, powerpoint, grficos/desenhos, etc.). As

    notas so do conhecimento do prprio aluno e o professor pode exportar os resultados para uma folha em Excel.

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 39

    Chat facilita a comunicao sncrona, atravs de pequenas mensagens, entre formadores e formandos. Pode ser

    til como espao de esclarecimento de dvidas, mas pode ter outros usos. A sesso de chat pode ser agendada,

    com repetio.

    Referendo - pode ser usado de diversas formas, como recolha de opinio ou inscrio numa determinada

    atividade, sendo dado aos formandos a escolher de uma lista de opes definida pelo formador.

    Dilogo permite a comunicao privada entre dois participantes da disciplina. O formador pode abrir um dilogo

    com um formando, o formando pode abrir um dilogo com o formador, e podem existir dilogos entre dois

    formandos.

    Glossrio - possibilita aos participantes da disciplina criar dicionrios de termos relacionados com a disciplina,

    bases de dados documentais ou de ficheiros, galerias de imagens ou mesmo links que podem ser facilmente

    pesquisados. Cada entrada permite comentrios e avaliao.

    Lio - associa a uma lgica de delivery uma componente interativa e de avaliao. Consiste num nmero de

    pginas ou diapositivos, que podem ter questes intercaladas com classificao e em que o prosseguimento do

    aluno est dependente das suas respostas. Um conceito baseado na aprendizagem programada de Skinner.

    Teste - o formador pode construir uma base de dados de perguntas e respostas. Os testes podem ter diferentes

    formatos de resposta (verdadeiro ou falso, escolha mltipla, resposta curta ou numrica, correspondncia, etc.) e

    possvel escolher perguntas aleatoriamente, corrigir respostas automaticamente e exportar os dados para Excel.

    Questionrio - permite construir inquritos quer a participantes de uma pgina, quer a participantes do Moodle.

    possvel manter o anonimato dos inquiridos, e os resultados podem ser exportados para Excel.

    Wiki - torna possvel a construo de um texto (com elementos multimdia) por vrios participantes, onde cada

    um d o seu contributo e/ou rev o texto. possvel aceder s vrias verses do documento e verificar diferenas

    entre verses. Quem no conhece a Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/)?

    (in O Moodle e as comunidades virtuais de aprendizagem, por Paulo Legoinha, Joo Pais & Joo Fernandes)

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 40

    Mode

    lo do

    Certifi

    cado

    do

    Curso

  • Segurana, Higiene e Sade no Trabalho 41