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COLÉGIO BATISTA ALAGOANO VOLUME I - DIAGNÓSTICO

Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

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Trabalho de Teoria e Técnica do Restauro Faculdade de Arquitetura e Urbanismo FAU UFAL

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COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

VOLUME I - DIAGNÓSTICO

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COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Ariane PitaMaysa CavalcanteMyllena Azevedo

7º períodoTeoria do RestauroOrient. Profa Dra. Josemary FerrareAbril 2012

VOLUME I - DIAGNÓSTICO

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COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Apresentação

“Os monumentos históricos funcionam então como representações ou ícones de um passado atemporal, uma criação artística do passado e simbólica do

presente, dentro de um sentido de eternidade.” (Cristina Meneguello)

Os espaços que marcam nossa vida passam a fazer parte de quem somos.Constroem nosso imaginário do passado, são cenário de nossos sonhos.

É na arquitetura que a vida corre, se desenvolve, que as pessoas crescem e aprendem a se relacionar.

Que se há de dizer então de uma escola?

Havia um sentimento no Colégio Batista.Um sentimento que trazia bem-estar,

uma vontade de estar ali.

Assim é a memória: ela poetiza, enfeita, torna tudo mais bonito.E desperta saudade daquilo que foi e nunca mais será novamente.

Que este registro seja para satisfazer à memória de muitos.

Anteprojeto de Restauração

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COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Sumário

Introdução MetodologiaAmbiência História

CidadeBairroEdificação

Análise Tipológica Análise Arquitetônica Análise Física Conclusão Referências Anexos

04 05

0609

1417

1949

5051

Anteprojeto de Restauração

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04COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Introdução

O Colégio Batista Alagoano tem quase um século de tradição, história, e lugar de destaque na sociedade alagoana. Um patrimônio que foi construído pela sociedade Batista Alagoana por todo esse tempo e agora, infelizmente, será perdido. Daí a pertinência de produzir um projeto de restauração como documento que registre a situação do imóvel neste ano de 2012, para criar uma referência para o futuro.

Anteprojeto de Restauração

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05COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Metodologia

Para elaboração do presente diagnóstico, foi feito o levantamento fotográfico dos ambientes, seguido de pesquisa bibliográfica para referências históricas e embasamento teórico quanto aos elementos referentes ao estilo arquitetônico da edificação. Foram realizadas as análises física, arquitetônica e tipológica in loco, com fichas-modelo impressas, além de observações feitas pela equipe. Ao final, as informações foram sintetizadas e foi feita a relação com as imagens, resultando em informações que podem ser usadas na elaboração de um projeto de restauração da edificação que é objeto de estudo.

Anteprojeto de Restauração

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06COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Ambiência

ENTORNO

Anteprojeto de Restauração

Figura 1: Localização Colégio Batista Alagoano, Fonte: Base cartográfica de Maceió, 2005 (modificado).

destacado em laranja, e entorno imedato.

TV GAZETADE ALAGOAS

COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL

M ICHELANGELOE D.

O Colégio Batista se localiza na rua Aristeu de Andrade, no bairro do Farol (ver figura 1), área cujo acesso pode ser feito pela Ladeira da Catedral, no bairro do Centro ou por um dos prolongamentos da Av. Fernandes Lima – a Av. Moreira e Silva e, seguindo pela Rua Comendador Palmeira. Em sua calçada há apenas árvores de médio porte que sombreiam o passeio.

O entorno é movimentado, fica próximo ao centro da cidade e possui estabelecimentos comerciais e voltados à educação – escolas e faculdades. Manteve-se, apesar da instalação destes, com uma feição também residencial, apresentando vários condomínios residenciais verticais, principalmente ao longo da Rua Comendador Palmeira.

A Av. Aristeu de Andrade tem caráter comercial e residencial, incluindo dois edifícios verticais (Ed. Giardino di Mare e Ed. Michelangelo) e muitas residências térreas.

N

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07COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

AmbiênciaAnteprojeto de Restauração

Algumas destas construções, além do Colégio Batista, merecem destaque: A Praça Rosalvo Ribeiro (figura 2), com o monumento Rosalvo Ribeiro (figura 3), a Igreja São Gonçalo de Amarante (figura 4), no início da Avenida, a Praça Dr. Carlos Alberto Pinheiro de Mendonça, inaugurada em 2006 (figura 5), a sede da Tv Gazeta de Alagoas (figura 6) e o Museu de História Natural (figura 7). Também ficam nesta mesma rua a Casa que abriga a Convenção Batista Alagoana e a Frontiers, uma loja de tecnologia informática.

A Praça Dr. Carlos Alberto Pinheiro de Mendonça possui dois quiosques e é utilizada como estacionamento, bem como boa parte da rua, em razão das edificações existentes no local.

Do início da Avenida, que se conforma em um suave declive, pode-se ver o Farol da cidade (figura 8). No fim da rua, um conjunto de casas permanece, em estado de ruínas (figura 9), em que só se vê a fachada. Uma lembrança dos tempos passados do Farol.

Figura 8 (acima): Farol do Jacintinho,

visto da Av. Aristeu de Andrade. Fonte:

Acervo da equipe, 2012

Figura 9 (direita): conjunto de casas ao

fim da rua. Fonte: Acervo da

equipe, 2012.

Figura 7:Museu de História Natural. Fonte: Acervo da equipe, 2012.

Figura 6: Sede da Tv Gazeta de Alagoas.

Fonte: Acervo da equipe, 2012.

Figura 4: Igreja de São Gonçalo de Amarante .Fonte: Acervo da equipe, 2012.

Figura 2: Praça Rosalvo Ribeiro.Fonte: Acervo da equipe, 2012.

Figura 3: Monumento Rosalvo Ribeiro.

Fonte: Acervo da equipe, 2012.

Figura 5:Placa da Praça Dr. Carlos Alberto Pinheiro de Mendonça.Fonte: Acervo da equipe, 2012.

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08COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

AmbiênciaAnteprojeto de Restauração

Figura 11: Vista aérea do Colégio Batista na década de 1940. Internato Feminino à direita.

Fonte: Acervo CBA apud GEIER, 2008.

O colégio Batista foi uma escola de 1° e 2° grau, reconhecida por seu sistema de ensino, sua tradição religiosa de mais de 90 anos e sua infra-estrutura, maior que qualquer outro colégio no estado de Alagoas. Por ela passaram gerações de alunos, que testemunham ter passado dentro de seus muros os melhores anos de suas vidas.

Dentre as várias construções que compõem o conjunto onde funcionou o Colégio, o Internato Feminino (figura 11) é que nos interessa neste diagnóstico, por sua importância histórica, seu tombamento a nível municipal como UEP. UEPs são edificações protegidas pelo Plano Diretor de Maceió por serem reconhecidas na sua importância histórica e arquitetônica em relação à época em que foram construídas (figura 10).

O acesso pode ser feito por três portarias na Av. Aristeu de Andrade, e uma portaria na Rua Barão de Atalaia (figura 12), no bairro Centro, cuja interligação com o conjunto edificado é dada por uma rampa (figura 13).

EDIFICAÇÃO

Figuras 12 e 13: Portaria da Rua Barão de Atalaia e rampa de acesso. Fonte: Acervo CBA apud GEIER, 2008.

18

Figura 10: Trecho de mapa das UEPS da cidade de Maceió. Colégio Batista destacado em vermelho, número 18.

Fonte: Secretaria de Planejamento Municipal(SEMPLA) apud GEIER, 2008, modificado.

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09COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise Histórica

Privilegiada por suas características geográficas favoráveis, a vila de Massayó destacou-se como importante ponto comercial, roubando a cena e ocupando o posto de capital da província da Vila das Alagoas, atual Marechal Deodoro, em 1839. Situada em meio a lagoas e banhada pelo Oceano Atlântico, a vila se desenvolveu em torno do engenho de Antônio Martins Ribeiro, responsável por promover o povoamento da região, localizado próximo ao porto de Jaraguá, onde, em meados do séc. XVII e XIX, era exportada a produção de açúcar, algodão, fumo, madeira, farinha e couro, entre outros.

O povoado cresceu inicialmente na parte baixa à margem litorânea, onde está localizada a zona portuária e o centro urbano por meio da evolução do comércio de exportação, com sua autonomia administrativa adquirida quando elevada a categoria de vila em 1815. Com o desenvolvimento da área urbana, houve o crescimento do perímetro, expandindo para a parte alta da cidade, o planalto do Jacutinga, atual bairro do Farol (figura 14).

Na sua chegada a Maceió em 1885, a Convenção Batista já encontra a cidade como a capital consolidada economicamente, já conectada ao interior com vias de transporte comercial e trilhas que se formavam conforme os interesses de locomoção.

MACEIÓ

Anteprojeto de Restauração

Figura 14: Engenho Massayó (FONTE: http://contextotribuna.blogspot.com.br)

Figura 16: Rua do Comércio 1953.Fonte: fotosantigasdealagoas.blogspot.com.br

Figura 15: Ladeira da Catedral com o Farol ao fundo. Fonte: fotosantigasdealagoas.blogspot.com.br

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10COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise Histórica

A história do bairro do farol se confunde com a história de Maceió, acontece que quando o coronel Apolinário Fernandes Padilha fundou o Engenho Massayo no final do século XVIII na atual Praça Dom Pedro II, providenciou logo abrir um caminho para o Morro do Jacutinga (atual Ladeira da Catedral) e no meio construiu uma capela em louvor a São Gonçalo do Amarante (Figuras 16 e 17).

FAROL

Anteprojeto de Restauração

A Avenida Fernandes Lima até as proximidades do Quartel do Exército era toda tomada por mansões onde residiam usineiros, grandes industriais, comerciantes, magistrados e políticos. Hoje, é tudo comércio. As casas antigas foram derrubadas ou descaracterizadas, dando lugar a lojas dos mais variados ramos, consultórios médicos, supermercado, agências bancarias e outros estabelecimentos comerciais.

Restam algumas mansões em suas transversais. A antiga rua do Seminário (atual Avenida Dom Antonio Brandão), era outra preferida pela burguesia maceioense. Por lá, residiram por muitos anos famílias Maia Nobre, Nogueira, Inojosa de Andrade e outras. Algumas dessas casas foram derrubadas para dar lugar a edifícios e apartamentos, poucas continuam intactas como a do médico intelectual, Ib Gatto Falcão. O Seminário Arquidiocesano também continua lá, com suas linhas arquitetônicas do inicio do século. Semelhante fim terá a edificação onde se encontra o já desativado Colégio Batista Alagoano analisado neste relatório, a decisão de fechar as portas de um dos mais tradicionais centros de ensino da capital alagoana foi impulsionada pela inadimplência que hoje é realidade para muitas escolas particulares.

Figura 17: Ladeira da Catedral. Fonte: Arquivo MISA, s/d.

Figura 16: Antigo Farol.Fonte: Arquivo MISA, s/d.

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Análise HistóricaAnteprojeto de Restauração

Quem viveu no bairro do Farol nas décadas de 1940 e 1950, não esquece os bondes que subiam e desciam a ladeira em demanda ao centro da cidade. Era o único meio de transporte, que servia a vários bairros de Maceió, transportando trabalhadores, estudantes, donas de casa e outros passageiros. Tornava-se até mesmo um lazer para a juventude alegre e descontraída que estudava nos colégios do centro, ou aqueles que saiam de outros bairros para estudar nos colégios do Farol.

Quando a televisão era coisa rara nos lares de Maceió, quem queria assistir às novelas, se deslocava até o parque Gonçalves Ledo, para curtir essa maravilha da modernidade do início dos anos 60. A Prefeitura, na gestão do prefeito Sandoval Caju, reformulou o parque e colocou um aparelho de TV preto e branco (não existia TV em cores no Brasil), para que a população do bairro e outros que chegavam assistir a programação. Na década de 1940 uma tromba d´água destruiu parte do morro onde estava localizado o farol, com a estrutura comprometida, o Farol do Jacutinga foi demolido em abril de 1955 e reerguido no Bairro do Jacintinho (figura 18 ).

Os três mais tradicionais colégios de Maceió (Marista, Sacramento, Madalena Sofia), estão no Farol. Por suas salas já passaram brilhantes alagoanos, que se notabilizaram em vários segmentos deste país. É também lá, que reside o arcebispo metropolitano, Dom Edvaldo Amaral e ainda tem o seminário, que ao longo dos anos vem formando sacerdotes para o clero alagoano, além da formação de frades franciscanos, no convento dos capuchinhos. Estudar num desses três colégios, é sinônimo de status. É também uma certeza de uma boa formação cultural e religiosa.

Figura 18: Novo farol, no bairro do Jacintinho.Fonte: www.salvealagoas.com

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Análise Histórica

ORIGEM DOS BATISTASTeorias dizem que a origem dos Batistas vem desde os

primeiros anos depois de Cristo, persistindo pelas transformações da Igreja Católica, desde quando era perseguida até quando passou ao papel de perseguidora, na Idade Média, por sempre terem existido aqueles que discordavam das doutrinas pregadas por ela. A nomeação desta corrente protestante chamada “Batista” vem de uma acomodação daqueles que dela não faziam parte, chamando-os “Batistas” como forma de diferenciá-los e até discriminá-los (PEREIRA, 1994, p. 10). Em 1885, os batistas chegaram a Maceió e fundaram aqui a Primeira Igreja Batista de Maceió, numa edificação no bairro da Levada (GEIER, 2008).

Ao frequentar a escola, tanto de domínio público quanto privado, os filhos dos membros da denominação Batista eram normalmente vítimas de preconceito pela maioria de crença católica (PRADO, 2008).Deste fato recorrente surgiu a necessidade de criar um sistema de ensino que formasse os filhos dos batistas incluindo em sua educação também a doutrina da denominação.O surgimento da escola levou a uma reação por parte dos católicos, que publicaram:

Em duas edições o nosso jornal publicou a carta pastoral ao exmo. e rvmo. Arcebispo metropolitano, na qual s. revdma. exorta aos diocesanos a não matricularem os seus filhos em colégio e escolas protestantes. A nenhum católico é permitido, sob pena de traição à sua fé, colocar filhos nessas casas, onde o ensino de Deus não é ministrado com a pureza e perfeição que a igreja católica exige. Além de ser um atentado à fé é uma falta de patriotismo (MEIN apud GEIER, 2008).

A ligação dos batistas alagoanos com a educação começou em 1908, quando o Missionário David L. Hamilton (1866 – 1936) fundou uma escola que ensinava inglês, mas no fim do ano seguinte estava fechada por falta de recursos e de pessoal. Por insistência dos pais de alunos, o Missionário John Mein (figura 19) fundou uma escola em abril de 1921, na residência do casal Mein, dirigida por uma Junta de Educação.

Anteprojeto de Restauração

Em 1923, o Colégio foi criado pela Convenção Batista Alagoana, em regime de externato por falta de estrutura, mas em pouco tempo foram criados dois internatos: um feminino e um masculino. Poucos colégios na época se aventuravam a ter internatos feminino e masculino simultaneamente. As aulas tinham turmas homogêneas – só de meninos ou só de meninas - e depois foram criadas turmas mistas. Naquele tempo, um avanço.O colégio inovou neste sentido, e foi posteriormente seguido por outros colégios.No dia 4 de fevereiro de 1924 foram abertas as aulas no novo prédio, numa chácara alugada na Avenida Dr. Aristeu de Andrade, nº 7, no bairro do Farol, pelo valor de 250$000 (duzentos e cinquenta mil réis) mensais. Na nova localidade, assumiu o nome de Ginásio Batista Alagoano e depois Colégio Batista Alagoano. O contrato de aluguel perdurou por alguns anos e mais tarde a propriedade foi adquirida com doações dos Irmãos White de Kentucky, EUA. Em gratidão, foi adicionado “White Memorial” ao nome do Colégio.

Figura 19: John Mein. Fonte: MONTEIRO apud

PRADO, 2008.

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12bCOLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise HistóricaAnteprojeto de Restauração

Figura 19A: Lateral da edificação correspondente ao Internato Feminino.

Fonte: Acervo CBA, aprox. 1920.

Figura 19B: Vegetação de grande porte existente antigamente no sítio da escola.

Fonte: Acervo CBA, aprox. 1920.

O terreno era uma chácara com palmeiras imperiais, mangueiras e sapotizeiros, com balanços de cordas que serviam de lazer para os alunos, e um alojamento confortável para o dormitório feminino uma edificação isolada e murada (figuras X e Y).

No início, oferecia apenas o curso primário e médio. O curso ginasial foi adicionado à grade pelo decreto n. 17.304, de 5 de dezembro de 1944, e em 20 de fevereiro de 1946, foi autorizado oficialmente a funcionar como colégio, com os cursos clássico e científico.

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13COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise HistóricaAnteprojeto de Restauração

Figura 21: Vista aérea do Colégio Batista. Fonte: Acervo CBA, 1998, modificado.

Figura 20: Vista aérea do Colégio Batista. Fonte: Acervo CBA, 1946, modificado.

Funcionou como Colégio, um dos mais prestigiados da cidade de Maceió, até que na década de 1990, alguns fatores contribuíram com que a instituição entrasse em processo de bancarrota: o desinteresse da indústria imobiliária pelo bairro do Farol, nas proximidades do colégio, fez não só com que algumas das casas antigas do bairro se transformassem em estabelecimentos comerciais, mas foi a principal responsável pela preferência de pais que faziam parte do público-alvo do colégio, por escolas que estivessem mais perto das suas residências, em sua maioria pelo tempo perdido no trajeto entre os bairros em que residiam, Jatiúca e Ponta Verde, e o Farol nos horários de pico de trânsito; também o Art. 6º da lei nº 9.870, de 23 de novembro de 1999, que proíbe a retenção de documentos de alunos 1º e 2º grau por inadimplência dos pais fez com que vários não cumprissem com as mensalidades, e a administração precisasse fazer empréstimos para cobrir os gastos e manter o Colégio funcionando, o que agravou a dívida já existente.

Mesmo com uma situação difícil, aqueles que se puseram (ou foram postos) no comando administrativo da instituição não tinham a qualificação de administradores, e, pela sua incapacidade em utilizar de armas que permitissem reverter a situação e a indisposição dos líderes da Convenção em ceder o controle a alguém que, mesmo fora da denominação Batista, pudesse solucionar os problemas, a situação se estendeu e agravou até que foi declarada a falência no final de 2011, após 93 anos de historia na capital alagoana. O colégio foi vendido a construtora Record Engenharia, que pretende construir em seu terreno um condomínio residencial vertical.

Atualmente, as atividades do colégio encontram-se suspensas, funcionando apenas o prédio da Administração (antigo Internato Feminino), onde os funcionários trabalham na sintetização do material para envio à Secretaria de Educação Municipal. Há a possibilidade de transferir futuramente as atividades para outro prédio.

Vale chamar a atenção para este ponto da história do colégio, que compartilha tanto o processo de morte e transformação com outros muitos edifícios com valor histórico, quanto o responsável por ele: a dinâmica imobiliária. A dinâmica de deslocamento dos usuários, a própria dinâmica da cidade, contribuiu para sua morte, e será ela quem irá transformá-lo em algo novo dentro da cidade. É um processo de renovação em ciclos, onde o antigo dá lugar ao novo, mas que não deve deixar de preservar as referências do passado para as futuras gerações.

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TIPO DE EDIFICAÇÃOA edificação analisada tem características neoclássicas,

segundo REIS FILHO (1978), é uma casa térrea de porão alto habitável e entrada lateral, com a particularidade de ser recuada de todos os lados do terreno, talvez por suas dimensões, uma evolução da arquitetura característica dos fins do século XIX e início do século XX, onde as técnicas construtivas do período colonial foram aperfeiçoadas e os lotes eram maiores, permitindo essa liberdade de recuos no terreno.Inspirados na simetria e nos elementos clássicos, o estilo neoclássico traz elementos simplesmente adornados. A simetria é perceptível tanto na planta quanto na fachada.

A arquitetura dessa época usava de poucos elementos, como afirma REIS FILHO (1978), onde “as linhas básicas eram marcadas por pilastras, sobre as quais, nas platibandas, dispunham-se objetos de louça (...). As paredes (...) eram revestidas e pintadas em cores suaves (...), e sobre esse fundo se destacavam janelas e portas, enquadradas em pedra aparelhada e arrematadas em arco pleno”. “Apenas cornijas e platibandas eram explorados como recursos formais".

14COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise Tipológica

ANÁLISE DAS FACHADAS

A edificação analisada está atualmente pintada na cor ocre, com adornos (cornijas e cercaduras em massa) na cor branca, esquadrias com folhas em madeira pintadas e alguns elementos em ferro fundido pintados na cor azul.

nas cores branca e azul

Anteprojeto de Restauração

Fachada principalPossui platibanda

adornada por motivo floral (figuras 21 e 23), esquadrias em madeira com cercadura em massa na cor branca. Sua geometria sugere uma simetria a partir do cume da platibanda.

Figura X: Fachada Principal.Fonte: Acervo do grupo, 2012.

Figura 21: Fachada PrincipalFonte: Acervo do grupo, 2012.

Figura 22: Escadaria da fachada PrincipalFonte: Acervo do grupo, 2012.

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15COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise TipológicaAnteprojeto de Restauração

Em sua porção esquerda localiza-se a escada de acesso ao pavimento superior (figura 22) e um terraço sobre o qual se abrem duas janelas com folha em madeira e a porta de acesso ao pavimento superior. Também há uma escada com relevo em massa na cor branca, sugerindo um balaústre (figura 24).A porção central possui duas janelas rasgadas com guarda-corpo em ferro fundido (figura 25), enquanto a porção direita, simetricamente ao lado esquerdo, recua sobre um terraço posterior, com uma porta e uma janela também com cercadura em massa na cor branca (figura 26).No pavimento térreo (porão alto), há vestígios de uma porta com arremate em arco pleno (figura 27).

Figura 25: Janela rasgada com guarda-corpo em ferro fundidoFonte: Acervo do grupo, 2012.

Figura 26: Porta e janela abrindo para terraço.

Fonte: Acervo do grupo, 2012.

Figura 27: Sinais de esquadrias do porão alto.

Fonte: Acervo do grupo, 2012.

Fachada Lateral EsquerdaNa fachada lateral esquerda, percebe-se a diferenciação das esquadrias entre os pavimentos – no pavimento superior, são em verga reta com cercadura em massa, e no pavimento térreo as esquadrias não possuem cercadura. (figuras 28, 29 e 30)

Figura 24: Relevo em massa na escadaria da escada sugerindo um balaústre

Fonte: Acervo do grupo, 2012.

Figura 23: Detalhe do motivo floral na platibanda.

Fonte: Acervo do grupo, 2012.

Figuras 28, 29 e 30: Fachada lateral

esquerda.Fonte: Acervo do

grupo, 2012.

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16COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise TipológicaAnteprojeto de Restauração

Fachada PosteriorResistem dois vãos de abetura em verga de arco pleno com cercadura em massa no pavimento térreo (um na porção esquerda, fechado e outro abaixo da escada, ainda com esquadria em madeira), e no superior, as esquadrias são de vidro e alumínio. A coberta fica aparente na porção direita da fachada (figura 32).

Figura 31: Fachada Lateral DireitaFonte: Acervo d grupo, 2012.

Fachada Lateral DireitaAssim como na fachada lateral esquerda, na fachada lateral direita as esquadrias são em verga reta no pavimento acima do porão, com cercadura em massa na cor branca, e relevos sugerem pilares nas extremidades laterais da fachada. No pavimento correspondente ao porão, as vãos de abertura tem conformação em arco pleno, com cercadura em massa na cor branca (figura 31).Nas extremidades do pavimento superior, elementos sugestivos de colunas aparecem na cor branca.

A coberta fica aparente nesta fachada.

Figura 32: Fachada Posterior.Fonte: Acervo do grupo, 2012.

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19COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Análise Física

Parâmetros para descrição das condições físicas

Como procedimento metodológico foram adotados os seguintes critérios de classificação quanto ao Estado de Conservação para os ambientes analisados na edificação:

BOM: caso o elemento apresentar-se conservado.REGULAR: caso o elemento apresentar-se com pequenos sinais de degradação.RUIM: caso o elemento apresentar-se bastante deteriorado.

Faz se necessário previamente relatar a impossibilidade de acesso a alguns ambientes do Pavimento Térreo. Tal ocorrência está diretamente ligada a inutilização e abandono do espaço, que não apresentava condições de visitação, desde questões sanitárias até ausência de pessoal para a abertura dos ambientes.

Anteprojeto de Restauração

sobe

sobe

WC sobe

Figura 43: Planta Baixa Pavimento Térreo com a definição dos ambientes inacessíveis a visita. (Fonte: BORNE, Modificada, 2003)

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20COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: TERRAÇO

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Piso em placas de granito (30X30) vermelho

com arremate do mesmo material na cor

cinza

BOM: possui todas as peças

conservadas.

TETO/FORRO Telha de fibrocimento perfil canalete. REGULAR: Infiltração nas bordas

ESQUADRIAS

J1: Janela de madeira com folhas

almofadadas divididas em quatro

articulações e bandeira fixa de madeira e

vidro cor azul, e cercadura cor branca.

P1: de madeira com folhas almofadadas e

bandeira fixa de madeira cor azul, e vidro e

cercadura cor branca.

BOM.

PAREDEAlvenaria emassada e pintada na cor

amarela.

BOM: apesar de apresentar

rugosidades na aplicação do

reboco por má aplicação.

parede

Figura 44: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modif ada, 2003)ic

Figura 45: Detalhe com os ângulos das imagens.(FONTE: BORNE, Modif ada, 2003)ic

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21COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: TERRAÇO

Figura 49: Manchas nas extremidades na telha de f i b roc imen to . (Fon te : Acervo do Grupo, 2012)

Figura 46: Detalhe do acabamento do piso em duas cores distintas e do revestimento da parede .(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 47: Detalhe do guarda corpo da escada de acesso sugerindo estrutura de balaústre em auto relevo emassado.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 48: Cobertura em telha de fibrocimento tipo canalete. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 50: Vista externa da P1 - porta quadripartida com bandeira fixa de vidro.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 24: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

22COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: HALL 1

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Piso em placas de granito (30X30cm)

vermelho com arremate do mesmo material

na cor cinza. Obs.: rodapé em madeira.

BOM: apesar de apresentar

trechos faltantes.

TETO/FORRO PVC na cor branca.BOM: apesar de apresentar

pequenas sujidades.

OUTROS Luminária em calha Oxidada.

PAREDE Alvenaria emassada e pintada na cor branca

BOM: apesar de ondulações por

complemento mal feito de reboco

para instalação de sistema

elétrico. Apresenta sujidades,

ESQUADRIASP2: Porta de madeira com frisos em

moldura e bandeira vazada pintadas na cor

amarela.

REGULAR: repinturas grosseiras,

dobradiças com giro, madeira de

boa qualidade, ferragem

comprometidas sem uso

(oxidadas).

Figura 51: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 52: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

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54

56

Page 25: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Piso em placas de granito (30X30) vermelho

com arremate do mesmo material na cor

cinza. Obs.: rodapé em madeira.

BOA: apesar de apresentar

trechos faltantes.

TETO/FORRO PVC na cor branca.BOM: apesar de apresentar

pequenas sujidades.

OUTROS Luminária em calha Oxidada.

PAREDE Alvenaria emassada e pintada na cor branca

BOA: apesar de ondulações por

complemento mal feito de reboco

para instalação de sistema

elétrico, apresenta sujidades,

ESQUADRIAS Portas em madeira e vidro tipos P1, P2...

REGULAR: repinturas grosseiras,

dobradiças com giro, madeira de

boa qualidade, ferragem

comprometidas sem uso

(oxidadas).

23COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: HALL 1

Figura 53: Detalhe do acabamento do piso em duas cores distintas e das ondulações por complemento de reboco.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 54: Detalhe do rodapé em madeira apresentando trechos faltantes.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

F igura 55 : De ta lhe da maçaneta que supõe ser original porém inutilizada em decorrência de repinturas grosseiras. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 57: P3 - Porta com bandeira vazada (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 56: Detalhe do recorte na alvenaria para acomodar a folha da porta. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 26: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

24COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: ARQUIVO MORTO (SETOR PESSOAL)

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Piso em placas de granito (30x30cm)

vermelho com arremate do mesmo material

na cor cinza.

BOM: possui todas as peças

conservadas.

TETO/FORROFichas de madeira e moldura arrematando

na cor branca.

REGULAR: com perfurações por

agressão mecânica, rachaduras e

umidade descendente.

J2: janela de madeira com postigo

almofadado com folha de veneziana. Sugere

ter existido uma folha externa.

REGULAR: madeira desgastada,

sujidades e pintura sem

uniformidade.

J3: Janela de Alumínio com folha em vidro.

P4

OUTROSQuadro de distribuições e instalações

elétricas aparentesBOM

PAREDEAlvenaria emassada e pintada na cor

branca.BOM

ESQUADRIAS

BOM

Figura 58: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 59: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

62

60

68

6163

64

Page 27: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

25COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Figura 60: Detalhe do acabamento do piso em duas cores distintas em bom estado.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Pavimento: Superior

Ambiente: ARQUIVO MORTO (SETOR PESSOAL)

Figura 61: Detalhe do forro de madeira tipo saia e camisa .(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 63 e 64: J2- vista externa e interna da janela. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 62: J3 - Janela alta com esquadria de alumínio com folha fixa de vidro. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 65,66 e 67: Detalhe das patologia da J1: pintura sem uniformidade, falta das venezianas fix2s e folhas desgastadas por cupins. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 68: Vista interna da P4- ver figura X. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 28: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

26COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: HALL 2

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Piso em placas de granito (30X30) vermelho

com arremate do mesmo material na cor

cinza, apresenta detalhe central e rodapé

em madeira.

BOM

PAREDEAlvenaria emassada e pintada na cor

branca.

BOM: com algumas manchas

pontuais e camadas de tinta

descascando.

P5 – porta em madeira na cor amarela com

venezianas fixas e friso de madeira e

bandeira fixa de vidro.

BOM

OUTROS Guarda-corpo: em madeira, envernizado.

REGULAR, pois apresenta ação

de cupim em estágio avançado e

acabamento em verniz

descascando.

TETO/FORRO Fichas de PVC na cor branca.

REGULAR: apresenta manchas

onde supõe ser os antigos locais

de instalação das luminárias e

manchas provenientes da ação da

umidade.

ESQUADRIAS

P4 – porta em fichas de madeira na cor

amarela com bandeira fixa em vidro.REGULAR

Figura 69: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 70: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

71 7275

72

76 78

7773

Page 29: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: HALL 2

Figura 71: Detalhe do piso em granito.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 72: Manchas de nas fichas de PVC. .(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 73: Guarda corpo de madeira já deteriorado pelos cupins. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 74: Desgaste das c a m a d a s d e t i n t a localizada. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 75: P5- porta com verga em arco pleno. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 76: P5 porta em madeira com venezianas fixas, friso e bandeira fixa de vidro. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 77: P4- porta em fichas de madeira com bandeira fixa em vidro. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 78: J4- Janela alta com bandeira fixa de madeira e vidro. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

27

Page 30: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

28COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: SECRETARIA

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Piso em placas de granito (30x30cm)

vermelho com arremate do mesmo material

na cor cinza. Possui rodapé em madeira e

pontos elétricos.

BOM: apesar de apresentar

pontos de instalação elétrica

danificados.

PAREDE Alvenaria emassada pintada na cor branca.

REGULAR: apresenta sujidades,

infiltrações de águas pluviais

(umidade descendente),

instalações elétricas aparentes e

perfurações por agressão

mecânica.

TETO/FORRO Faixas de PVC na cor branca.

REGULAR: perfurações,

sujidades e pontos de umidade

descendente.

J5: Janela em madeira almofadada com

quatro articulações, folha de escuro,

bandeira em madeira e vidro fixo.

BOM:

J6: Janela rasgada em madeira almofadada.

REGULAR: Veneziana mutilada

pela instalação de ar

condicionado.

J7: Janela rasgada com postigo em

veneziana pintada na cor azul

REGULAR: Veneziana mutilada

pela instalação de ar

condicionado.

ESQUADRIAS

Figura 79: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 80: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

81,82

88 81

87

84

85, 86

Page 31: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

29COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: SECRETARIA

Figura 81: Esquadria P5 - verga em arco pleno e bandeira fixa radial.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 82: Detalhe da P5 - fechadura antiga, em desuso, e atual. .(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 83: Janela rasgada J6 com sinais de mutilação por instalação de ar condicionado. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 84: Jrasgada J7 com sinais d e m u t i l a ç ã o p o r i n s t a l a ç ã o d e a r condicionado (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

ane la

Figura 85: Detalhe do piso em granito degrado por intempéries. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 86: Manchas no guarda corpo por ação de chuvas pluviais .(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 88: P5 - Vista interna - folha de escuro quadripart ida. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 89: Eflorescência lina na alvenaria (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 87: Forro em PVC e instalações elétricas inadequadas. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 32: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

30COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: ARQUIVO/COPA

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISOPiso em placas de granito (30X30)

vermelho com arremate do mesmo

material na cor cinzaSem rodapé.

BOM: apresenta pontos de

sujidades nas extremidades do

ambiente.

PAREDEAlvenaria emassada pintada na cor

branca.

REGULAR: parte do reboco

aparente, com infiltração,

umidade ascendente e

eflorescencia salina.

TETO/FORRO Fichas de PVC na cor branca.REGULAR: com infiltração e

umidade ascendente.

P6: Porta em fichas com frizo

emoldurado e bandeira fixa de

madeira na cor cinza.

BOM

P7: Porta de madeira almofadada

na cor amarela.BOM

J8: Janela com folha de escuro em

fichas de madeira pintada na cor

amarela.

BOM

ESQUADRIAS

Figura 90: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 91: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

93

92

92

94

94

96

99

97,98,100

56

Page 33: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

31COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: ARQUIVO/COPA

Figura 92: Vista externa e interna, respectivamente, da P7. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura X: Vista interna da Jx. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 93: Vista externa da P8.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 94: Vista externa e interna da P6. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 95: Detalhe da ondulação na superfície da P6 por superposição de tinta. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 96: Vista interna da J9. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 97: J8 - folha em fixas de madeira com bandeira fixa de vidro. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 98: J8 - Desprendimento da pintura. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 99: Instalações elétricas e perfurações por agressão mecânica na alvenaria. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 100: Eflorescência salina na parede em estágio avançado (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 34: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

32COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: TESOURARIA

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISOPiso em placas de granito

(30x30cm) vermelho com arremate

do mesmo material na cor cinza

BOM

PAREDEAlvenaria emassada pintada na cor

branca

REGULAR: apresenta

sujidades, ondulações,

instalações elétricas aparentes,

infiltrações por umidade

TETO/FORRO Fichas de PVC na cor branca. BOM

P9 – Porta de alumínio e vidro com

veneziana em alumínio.

REGULAR: apresenta

sujidades, camadas de pintura

descascando,

P10 - Porta de madeira almofadada

na cor amarela

BOM : apesar de apresentar

película fumê danificada.

J10 - Janela de alumínio e vidro tipo

correr com bandeira fixa

BOM: apesar de estar mutilada

por instalação de ar

condicionado.

ESQUADRIAS

Figura 101: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 102: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

109, 110104, 105, 106

108

103107

Page 35: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

33COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: TESOURARIA

Figura 108: Janela tipo J10 de correr com bandeira fixa de vidro e alumínio. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 110: Detalhe da película P9. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 107: Forro de PVC em bom estado e solução inadequada de instalação elétrica. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 103: Detalhe o acabamento do piso em granito e desprendimento do reboco na alvenaria. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 105 e 106: Detalhes indicando sujidades e desprendimento da printura na face interna da P10. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 104: Vista interna da P10. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 109: Porta tipo P9 de acesso à varanda (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 36: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

34COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: VARANDA

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO Piso de pedra 30x30

RUIM: alto nível de umidade e

sujidade, ploriferação de

gramíneas entre as peças.

PAREDE __________ __________

OUTROSgardil de ferro decorativo com

motivos florais na cor vermelha

RUIM: pintura desgastada, com

trechos faltantes e material

oxidado.

ESQUADRIAS __________ __________

Figura 114: Detalhe para proteção improvisada contra infiltração de águas pluviais com chapa metálica. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 113: Gradil de ferro fundido pintado em vermelho com tema que lembra o floral (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 115: Piso de pedra. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 111: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 112: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

113

1115114

Page 37: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

35COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: DEP. PESSOAL

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Piso em placas de granito (30X30) vermelho

com arremate do mesmo material na cor

cinzaBOM

PAREDE Alvenaria emassada pintada na cor branca BOM

TETO/FORRO Fichas de PVC na cor branca.BOM: porém com alguns pontos de

infiltração.

P11: porta tipo diretoria.

J11: Folha dupla sendo uma com fichas de

madeira e outra de alumínio tipo maxim-ar

com bandeira fixa de madeira.

Instalações elétricas aparentes.

Trilho de cortina na parede.

ESQUADRIASREGULAR: sujidades, madeira

desgastada, bandeira de vidro

quebrada, pintura inadequada.

OUTROSMutilação da estrutura para

instalação de Ar-condicionado

Figura 116: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 117: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

145

122

148, 150 146

149

152

teto

parede

pisoteto

parede

pisoteto

parede

pisoteto

parede

pisoteto

parede

pisoteto

parede

pisoteto

parede

pisoteto

parede

pisoteto

parede

piso123 125

118, 119, 120, 121

124

Page 38: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

36COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: DEP. PESSOAL

Figura 118: Mutilação da estrutura para instalação de ar-condicionado. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 120: Caixa da janela J11 deteriorada por cupins. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 123: da esquadria P12.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Face interna Figura 125: Forro em fichas de PVC com sujidades. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 122: da esquadria P11 de fichas e bandeira fixa de madeira . (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Face externa Figura 124: Detalhe de trilho de cortina em perfil metálico. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 119: Face interna da esquadria J11 com folha de escuro em madeira tipo ficha. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 121: Janela maxi ar de Alumínio e vidro (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 39: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

37COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: SALÃO

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO

Ladrilho hidráulico decorativo com

moldura diferenciada na cor

predominante vermelha, com detalhes

em vinho e branco. Tamanho: 20cm x

20cm

REGULAR: pois apresenta

manchas de umidade, algumas

peças trincadas e respingos de

tinta.

PAREDEAlvenaria rebocada e emassada

pintada na cor branca

REGULAR: áreas com sinais de

salinização avançada,

ondulações, umidade e fissuras

no reboco

TETO/FORRO Fichas de PVC na cor branca.

REGULAR: apresenta

ondulações, sujidades,

perfurações e emendas.

Portas referenciadas nos respectivos

ambientes.

Jx janela de vidro com moldura em

alumínio (Maxi-ar). Bandeira em vidro

ESQUADRIAS BOM: apresenta sujidades.

Figura 126: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 127: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

128, 129

130

131

132, 133

133

134

Page 40: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

38COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: SALÃO

Figura 128: Ladrilho hidráulico e arremate no perímetro. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 130: Forro de PVC com sujidades e desprendimento ao fundo. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 132: Eflorescência salina e desprendimento do reboco nas paredes. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 133: Face intrena da janela tipo Jx (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

F i g u r a 1 3 1 : Desprendimento do reboco provorando rachaduras acima da Jx.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 134: Face interna da janela tipo Jx dupla. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 129: Detalhe para as manchas esbranquiçadas no piso. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 41: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

Bom.

Obs.: 20 cm de desnível.

PAREDE

Alvenaria pintada na cor branca.

Obs.: Instalações elétrica e de

telefonia posteriores com dutos

aparentes de PVC. Instalação

posterior de ar-condicionado.

Regular, com rugosidade

devido à má aplicação de

revestimento; umidade

ascendente com infiltração

de águas pluviais.

TETO/FORRO Fichas de PVC na cor branca.

Regular, com sujidades;

marcas de perfurações;

marcação em manchas de

antigas luminárias; P13: Porta em fichas de madeira

tipo macho & fêmea; bandeira de

veneziana fixa com frizo de

madeira.

Bom.

J12: Janela de alumínio com folha

e bandeira de vidro diplo tipo maxi-

ar.

Obs.: Duas portas

inutilizadas; janelas originais

retiradas.

PISOGranito cor vermelho com

arremate cor cinza. (50x30) Sem

rodapé.

ESQUADRIAS

39COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: DIRETORIA

Figura 135: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 136: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

138

139 e141

142

140

137

Page 42: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

40COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: DIRETORIA

Figura 137:Detalhe para o desnível em relação ao nível geral do pavimento. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 140: Porta P13 de fichas de madeira e bandeira com veneziana fixa. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 141: Esquadria tipo J12 de Alumínio e vidro com bandeira fixa. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 139: Deflorescência Salina na parede. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 142: Fechadura em desuso da porta P13. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 138: Perspectiva geral do ambiente. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 43: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

41COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: CPD E XEROX

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO Cimento queimado cor vermelha

REGULAR: com manchas,

estrutura desgastada e

rachaduras.

PAREDE

Alvenaria pintada na cor branca.

Obs.: divisórias internas de

alumínio, vidro e PVC.

REGULAR: com rugosidade

devido à má aplicação de

revestimento; umidade

ascendente.

TETO/FORRO

Fichas de PVC na cor branca. Obs.:

Instalações de internet em dutos

metálicos aparente;

REGULAR: com sujidades;

marcas de perfurações;

marcação em manchas de

antigas luminárias; infiltração

nas extremidades.

P14: Porta de madeira com postigo

em venezianas de madeira e

moldura em, frizo.

P15: Porta simples de madeira na

cor cinza.

J13: Janela de alumínio com folha e

bandeira de vidro diplo tipo maxi-ar.

ESQUADRIAS BOM

Figura 143: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 144: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

145

147151

148, 150 146

149

152

Page 44: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

42COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Superior

Ambiente: CPD E XEROX

Figura 145: Canaletas de metal para instalações elétricas. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 146: Detalhe da vedação da porta tipo P14 (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 148, 149: Vista interna e externa, respectivamente, da porta tipo P14 (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 151:Porta tipo P15 c o m m u t i l a ç ã o n a bandeira fixa. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 147: Piso de cimento desgastado, com perdas pontuais. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 152 : Face interna da janela tipo J13. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 150: Detalhe da porta P14 com sujidades. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 45: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

43COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Térreo

Ambiente: COZINHA

sobe

sobe

sobe

WC sobe

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO Cerâmica 25x25 cm. BOM

PAREDE Cerâmica 20x20 cm na cor branca BOM

TETO/FORROLaje de concreto pintada na cor

branca.

BOM: alguns pontos de

sujidades e rachadura superficial

na pintura.

P5: Porta em alumínio com veneziana

fixa e placas de vidro.

P6: Porta tipo P5 com dimensões

diferenciadas.

J6: Janela de correr em alumínio e

vidro com duas folhas (veneziana fixa

e outra com folha quadripartida em

vidro)

Pia de alumínio com bancada em

granito.

Peitoril das Janelas em granito

Passa prato em arco pleno com

moldura em massa e granito.

OUTROS BOM.

ESQUADRIASBOM: alguns pontos de

sujidades.

Figura 153: Localização do ambiente na planta baixa.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

Figura 154: Detalhe com os ângulos da imagens.(FONTE: BORNE, Modificada, 2003)

159

162

156, 160

157, 158

161

Page 46: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

44COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Térreo

Ambiente: COZINHA

Figura 155: Detalhe para o revestimento de piso e parede.(Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 159: Bancada com duas cubas em aço inox.. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 158: Detalhe para a superfície do passa prato desprendendo do reboco. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 160: Janela Jx de correr com duas folhas de alumínio e vidro (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 156: Peitoril em placa de granito. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 161: Porta Px. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 162: Vista externa da Porta Px (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 157:Passa prato em arco pleno. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 47: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

45COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Térreo

Ambiente: CONS. INFO.

sobe

sobe

sobe

WC sobe

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISO Cimento queimado na cor cinzaRUIM: desgastado, umidade

ascendente, sujidades.

PAREDEAlvenaria rebocada e pintada na cor

branca

Ruim: umidade proveniente de

infiltrações da fachada.

TETO/FORRO Laje de concreto pintada na cor branca REGULAR: muita sujeira.

J4: Janela em arco pleno com

estrutura radial em ferro.REGULAR: muita sujeira.

P3: porta com fichas de madeira em

um vão retangular

RUIM: desgastada com

perfurações, sujidades e riscos.

OUTROSInstalações hidráulicas aparentes no

teto.

ESQUADRIAS

Page 48: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

46COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Térreo

Ambiente: CONS. INFO.

Figura 165 e 166: Desgaste da alvenaria em função do acentuado grau de impregnação de umidade ascendente, já ocorrência de eflorescência salina. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 168: Detalhe da bandeira radial em madeira da janela tipo J14. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 167: Instalações hidráulicas aparentes. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 169: Porta tipo P16 com várias manchas na pintura. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012) ‘

Page 49: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

ELEMENTOS MATERIAIS SITUAÇÃO ATUAL

PISOCimento queimado na cor cinza.

Sugere vermelho como cor anterior.

RUIM: desgastado, umidade

ascendente, sujidades.

PAREDEAlvenaria rebocada e pintada na cor

branca

RUIM: umidade proveniente de

infiltrações da fachada, marcas

de caminho de cupim, forte

desgaste das paredes.

TETO/FORRO Laje de concreto pintada na cor branca REGULAR: muita sujeira.

J15: Janela em arco pleno com

bandeira vazada com estrutura radial

em ferro e folha com veneziana fixa de

madeira

REGULAR: muita sujeira e

pequenas infiltrações.

P17: porta com fichas de madeira em

quadro retangular num vão de arco

pleno com visor de vidro.

RUIM: bastante desgastada.

ESQUADRIAS

47COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Térreo

Ambiente: ARQUIVO ESCOLAR

sobe

sobe

sobe

WC sobe

172

175

176

170, 171

174

Page 50: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

48COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICOde Restauração

Pavimento: Térreo

Ambiente: ARQUIVO ESCOLAR

Figura 170: Desgaste da alvenaria/ação de umidade ascendente. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 173: Pintura desprendendo (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 172: Janela tipo J15 com folha em veneziana fixa de madeira e prateleiras de concreto afixadas na parede. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 174: Manchas e avarias por agressão física na parede. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 171: Reboco desprendendo da alvenaria. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 175: Vista interna da Porta P17. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Figura 176: Vão em arco inutilizado entaipado onde s u g e r e u m a a n t i g a abertura. (Fonte: Acervo do Grupo, 2012)

Page 51: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

O Prédio da Administração do Colégio Batista Alagoano, protegido pelo município na categoria de Unidade Especial de Preservação - UEP, encontra-se preservado, mas não conservado. Não existem medidas para conservar elementos arquitetônicos com quase um século de existência, nem uma lógica de reflexão do ponto de vista do patrimônio que preceda a modificação do espaço. O resultado são elementos muitas vezes originais mutilados por soluções arqui tetônicas de funcional idade que não necessariamente precisariam destruir parte do patrimônio para se instalar. Além disso, descuidos do ponto de vista da resistência a intempéries, por exemplo, compromete estruturas antigas.

49COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

ConclusãoAnteprojeto de Restauração

Page 52: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

50COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

Bibliografia

BRASIL. Presidência da República. Casa civil. Lei nº9.870, de 23 d e N o v e m b r o d e 1 9 9 9 . D i s p o n í v e l e m <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9870.htm> Acesso em: 19 abr. 2012.

CARVALHO, Regina. Colégio Batista Alagoano pode fechar as portas depois de 92 anos de fundação. Gazetaweb, Maceió, 20 jul. 2 0 1 1 . D i s p o n í v e l e m : <http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=236973>. Acesso em 19 abr. 2012.

GEIER, Vivian Krüger. Marcos do Patrimônio Batista em Maceió. 2008. 83 f. Trabalho Final de Graduação (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2008.

MANHAS, A. C. B. S. ; MANHAS, M. P. G. A situação agonizante dos exemplares modernos que integram as Unidades Especiais de Preservação (UEPs) em Maceió: do desconhecimento à descaracterização. In: 3º do_co,mo.mo_ Norte-nordeste, João Pessoa, Paraíba. Anais eletrônicos Docomomo Norte-Nordeste. D i s p o n í v e l e m <http://www.docomomonortenordeste.com.br/artigos/TC_SEC2_1.pdf> Acesso em: 19 abr. 2012

O JORNAL Batista Alagoano. Órgão oficial da Convenção Batista Alagoana. Maceió, Outubro/Novembro/Dezembro de 2011. D i s p o n í v e l e m <http://www.convencaobatistaalagoana.com.br/imagens/jornal/325887c002d516be4c0675ed588b0a3c.pdf> Acesso em: 19 abr. 2012.

Anteprojeto de Restauração

O JORNAL Web. Colégio Batista Alagoano vai vender prédio e fechar as portas. Maceió Agora, Maceió, 21 de Julho de 2011. Disponível em<http://www.maceioagora.com.br/noticia/2011/7/21/colegio_batista_alaoano_vai_vender_predio_e_fechar_as_portas> Acesso em: 19 abr. 2012.

PEREIRA, José dos Reis. Breve História dos Batistas. 4. ed. Rio de Janeiro: JUERP. 1994.

PIMENTEL, Jair Barbosa. História dos Bairros de Maceió. Portal M a i s A l a g o a s . J a n e i r o d e 2 0 0 0 . D i s p o n í v e l e m <http://maisalagoas.uol.com.br/mais.asp?id=bairros> Acesso em: 08 abr. 2012.

PRADO, Evilásio Rodrigues. Conquistando Alagoas para Cristo: breve história dos Batistas de Alagoas. Maceió: Imprensa Oficial Graciliano Ramos. 2008. p. 273-284.

REIS FILHO, Nestor Goulart. Quadro da Arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva. 1978.

SILVA, Cledson. Farol do Planalto da Jacutinga. Salve Alagoas, 8 d e A b r i l d e 2 0 1 1 . D i s p o n í v e l e m <http://www.salvealagoas.com/2011/04/farol-do-planalto-do-jacutinga.html#ixzz1qqyKWRIT >Acesso em: 08 abr, 2012.

Page 53: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

50ACOLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

AnexosAnteprojeto de Restauração

Figura 181 (direita): Alunas

internas e professora, à

direita.Fonte: Acervo

CBA, s/d.

Figura 177 (esquerda): Internato Feminino.Fonte: Acervo CBA, s/d.

Figura 178 (direita):

Fachada do Colégio Batista.

Fonte: Acervo CBA, 194-.

Figura 179 (esquerda): Alunos do colégio em manifestação pública.Fonte: Acervo CBA, s/d.

Figura 180 (esquerda): Área de Recreio do Colégio Secundário.Fonte: Acervo CBA, s/d.

Page 54: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

50BCOLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

AnexosAnteprojeto de Restauração

Figura 181 (direita): Alunas

internas e professora, à

direita.Fonte: Acervo

CBA, s/d.

Figura 182 (esquerda): Sala de Costura no Internato Feminino.Fonte: Acervo CBA, s/d.

Figura 184 (acima): Móvel em Madeira com fotos dos formandos da

turma de 1945.Fonte: Acervo CBA,

1945.

Figura 179 (esquerda): Alunos do colégio em manifestação pública.Fonte: Acervo CBA, s/d.

Figura 180 (esquerda): Área de Recreio do Colégio Secundário.Fonte: Acervo CBA, s/d.

Figura 183 (abaixo): Mobiliário em madeira no hall do pavimento superior..Fonte: Acervo do grupo, 2012.

Figura 185 (direita): Detalhe

do móvel da figura anterior.Fonte: Acervo

CBA, 1945.

Page 55: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

51COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

AnexosAnteprojeto de Restauração

PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREOESCALA 1/200

ED. FÍSICA

18.00m²

4,60

3,6

0

2,302,30

COORD.

7,80m² 7,80m² SERVIÇOS GERAIS

3,503,00

19,80m²

23,00m²

ARQUIVO

ESCOLAR

4,80

3,4

0

6,6

0

ARQ. ESC.

15,00m²

CONS. INFOsobe

1,8

0

4,80

4,0

0VENDAS

FARDAM.

2,2

0

REFEIT.

7,0

0

3,80

1,20

ATEND.

DP.

COZINHA

COPA

HALL

WC

WC

WC

DEPÓSITO

7,00

2,5

0

12,50

1,0

0

19,20m²

15,36m²

26,60m²

CIRCULAÇÃO

23,00m²

5,50

4,8

0

2,8

0

3,50

10,0

0

ED. FÍSICA

COORD.

SERVIÇOS GERAIS

ARQUIVO

ESCOLAR

ARQ. ESC.

CONS. INFOsobe

VENDAS

REFEIT.

ATEND.

DP.

COZINHA

COPA

HALL

WC

WC

WC

sobe

sobe

WC

WCPORTARIA

GUAR.ACESSO

VEÍCULOS

ESTACIONAMENTO

TERRAÇO

LAGO

sobe

JARDIM

N

Page 56: Volume I - Anteprojeto de Restauração Colégio Batista Alagoano

52COLÉGIO BATISTA ALAGOANODIAGNÓSTICO COLÉGIO BATISTA ALAGOANO

AnexosAnteprojeto de Restauração

25,00m²

PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIORESCALA 1/200

SECRETARIA/

ATENDIMENTO

HALL

SECRETARIA

ESCOLAR

TESOURARIA

FINANCEIRO

35,00m²

15,00m²

35,00m²20,00m²

12,50m²

DEP. PESSOAL

15,00m²

CPD

SRH14,50m²

15,00m²

DIRETORIA

30,00m²

70,00m²

VARANDA

14,00m²

WC

WC

3,00

3,0

0

5,00

7,00

5,5

0

5,5

0

5,0

0

2,0

0

5,00

2,50

3,5

04,0

0

5,00

6,0

0

3,0

0

7,20

5,00

2,5

0

SALÃO

desce

N