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Administração do Ministério Juvenil Compilador Jaime Morales Herrera Um curso do Seminário Internacional de Miami 1

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Administração do Ministério Juvenil

Compilador Jaime Morales Herrera

Um curso doSeminário Internacional de Miami

Miami Internacional Seminary14041 Old Culter Road

Miami, FL 33158305 – 238 – 8121 ext. 315

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email, [email protected] site, www.MINTS.ws

PREFÁCIOAdministração do Ministério Juvenil é o segundo curso para o departamento de Ministério Juvenil de Miami Internacional Seminary (MINTS: Seminário Internacional de Miami). O estudante que deseje cursar Administração do Ministério Juvenil, deverá haver aprovado previamente o curso Introdução ao Ministério Juvenil. Jaime Morales Herrera é o autor deste curso de internet.

Jaime Morales Herrera é professor no Seminário Reformado na Costa Rica (San José) y conferencista para Miami International Seminary. Além de ser autor de 5 outros cursos sobre o ministério juvenil, e; é o autor do curso Patrística, os pais apostólicos e os apologistas. Este último curso é oferecido pela MINTS (consulte www.MINTS.edu). O professor Morales tem se esmerado em preparar um curso que seja de fácil manejo para a Internet, a maioria das leituras podem ser buscadas em linhas e aparecem assinaladas no parágrafo pertinente.

Embora tenho mais de 50 anos, estou muito otimista quanto à nova geração de jovens. Creio que a nova geração, com a presença e a benção de Deus, conquistará mais fronteiras humanas que nossa geração. A modo de ilustração, faz uns dias, o treinador da equipe de voleibol, no qual nossa filha menor joga, convidou – me para treinar com eles. A equipe ia competir com outra equipe que tem uma jovenzinha, Consuelo, de quase dois metros que ocupa a posição de centro meio. Eu tenho quase 2 metros de altura, convidaram –me para fazer o papel de Consuelo. Note que apesar de minha experiência universitária como jogador deste esporte, meus anos havia me tracionado. As meninas de 13 –17 anos bloquearam – me e com sua técnica e habilidades atléticas venceram –me com facilidade. Assim também, sucedeu com o ministério juvenil. Tem que se treinar a juventude crista para que aprenda a ministrar aos jovens. Este curso será de muita ajuda para alcançar essa meta.

Como pai de 3 filhos que participaram, e ainda o fazem, em equipes esportivas tanto a nível secundário como universitário, eu sei que um atleta deve

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continuamente estar em treinamento. Jonatan jogou basquete no Canadá e também em South Dade High Schooll, Homesteada, Florida. Katrina era parte da equipe “all stars” (selecionado) da Florida quando jogava basquete com Westminster Christian School e recebeu uma bolsa para jogar vôlei e basquete em Southem Wesleyan University em Central, South Carolina. Melinda, com jovens de 17 –18 anos e, na categoria 2, ganhou o quinto lugar no estado da Florida. O treinamento, além dos esforços físicos, depende de uma organização e prática sumamente detalhada e intensiva. Só o treinamento constante e adequado nos levam ao jogo perfeito. O curso, Administração do Ministério Juvenil, é uma excelente prática para os que fazem parte de um ministério juvenil. Além do mais, as leituras e os exercícios podem servir de referencia para futuras oportunidades ministeriais.

Como obreiro e ministro, para participar na colheita dos jovens, tem que estar preparado. Miami International Seminário oferece –lhe Administração do Ministério Juvenil como uma ferramenta para conseguir esse propósito.

Cornélio Hegeman PhD Deão Acadêmico

Miami International Seminary

INDICEADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO JUVENIL

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I. GENERALIDADESCurso: Administração do Ministério JuvenilProfessor: Jaime Morales HerreraCréditos: 3Duração: 8 semanas

II. OBJETIVO GERALAo finalizar este curso o estudante terá adquirido os conhecimentos e habilidades necessárias para uma correta administração pastoral juvenil.

III. CRONOGRAMASemana Tema AtividadesSemana 1 Módulo 1: A Administração na

BibliaAtividades do módulo 1Participar no fórum*

Semana 2 Módulo 2: Organização de Grupos de Jovens

Projeto módulo 2Participar no fórum*

Semana 3 Atividades módulo 2Participar no fórum*

Semana 4 Módulo 3: MacroPlanejamento Projeto módulo 3 (I Parte)Participar no fórum*

Semana 5 Proyecto módulo 3 (II Parte)Participar en el fórum*

Semana 6 Módulo 4: Metodología Participativa

Atividades módulo 4Participar no fórum*

Semana 7 Projeto módulo 4Participar no fórum*

Semana 8 Módulo 5: MicroPlanejamento Atividades módulo 5Participar no fórum*

*Em caso de levar se em linha

IV. METODOLOGIADe forma presencial, a metodologia de ensino assumirá um enfoque eclético, combinando a exposição magistral com um enfoque mais participativo. Espera

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- se o envolvimento do aluno nas diversas dinâmicas. Fará –se uso especial de “estudos de caso”.Os alunos devem seguir ao pé da letra as diversas designações dos módulos, além do mais espera –se a participação do estudante no foro de discussão do curso cada semana, isto com o propósito de ser uma verdadeira comunidade virtual apesar de que os estudantes encontram –se em diversos lugares.

V. AVALIAÇÃO

1. Participação nos foros em linha ou assistência 10%2. Atividades módulos 1, 2, 4 e 5 30%

Separação das atividadesa) Atividade 1 módulo 1b) Atividade 2 módulo 1c) Atividade 1 módulo 2d) Atividade 2 módulo 2e) Atividade 3 módulo 2f) Atividade 1 módulo 4g) Atividade 2 módulo 4h) Atividade 3 módulo 4i) Atividade 4 módulo 4j) Atividade módulo 5

3. Projeto módulo 2. 10%4. Projeto módulo 3. 25%5. Projeto módulo 4. 25%

Nota:Este curso é especialmente prático, a diferença dos outros cursos, os presentes contem uma porcentagem menor de leituras; isto devido que os projetos práticos (os quais são três) exigem uma cota muito alta de tempo; devido a grande demanda de reuniões entre os líderes que formam a equipe de trabalho com jovens para poder efetivamente cumprir com a consecução e realização dos mesmos. A meu critério, neste curso o estudante não deve cumprir com as

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300 páginas de leitura que normalmente exige os cursos da MINTS mas somente as do presente manual, já que os projetos exigem uma carga de tempo que compensa a diminuição das leituras.

MÓDULO 1A administração na BíbliaObjetivos1. Compreender o modelo de liderança estabelecido por nosso Senhor Jesus Cristo

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2. Observar algumas passagens que nos dão uma base bíblica para o uso da administração em nossos grupos de jovens.

IntroduçãoA administração de empresas é uma disciplina secular muito em voga

em nossos dias. Por isto, muitos ao escutar sobre administração do ministério juvenil, poderiam comparar uma coisa com a outra; mas nada poderia ser mais falso. A igreja e seus ministérios não são uma empresa e jamais devem ser administrados como tais; as premissas das partes a administração eclesiástica são completamente distintas da administração de negócios. Isto inicia com o modelo de liderança descrita na Bíblia, o qual é oposto ao que observamos no mundo. Neste modulo você entendera o modelo de liderança segundo nosso Senhor Jesus Cristo e observará algumas passagens que nos mostram a administração de Deus em sua revelação progressiva nas Sagradas Escrituras.

Atividades1. Fazer o estudo bíblico indutivo Liderança segundo Cristo.2. Realizar as atividades do documento Bases bíblicas da Administração.

Liderança segundo CristoPor Jaime Morales Herrera

IntroduçãoResponda como você define a palavra “líder”?

Na Bíblia, Jesus nos mostra uma definição bastante diferente de liderança, ele anula os padrões do mundo e redefine este conceito.

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Vejamos a seguinte passagem.

Dois dos discípulos, Tiago e João, foram com sua mãe a ver a Jesus. Quando chegaram, ela se ajoelhou diante de Jesus para pedir –lhe um favor. Jesus lhe perguntou:

- O que é o que queres?Ela lhe respondeu:- Vocês não sabem o que pede. Estão dispostos a sofrer todo o mal que

vão passar?Eles lhes disseram:- Sim, nós estamos.Jesus lhes disse:- Asseguro-lhes que vocês sofreram muito, igual a mm. Mas só meu Pai

decide quem será o mais importante em meu reino. Isso eu não decido.

Quando os outros dez discípulos deram conta de tudo isto, se aborreceram com Tiago e João. Então Jesus chamou a todos e lhes disse:

- Neste mundo, como vocês bem sabem, os chefes dos paises governam sobre seu povo e não os deixam fazer absolutamente nada sem sua permissão. Também, os lideres mais importantes do país impõe sua autoridade sobre cada um de seus habitantes. Mas entre vocês não devem tratar-se assim. Ao contrário, se algum de vocês quer ser importante, terá que servir aos demais. Se algum quer ser o primeiro, deverá ser escravo de todos. Eu, o Filho do homem é assim. Não vim a este mundo para que me sirvam, mas para servir aos demais. Vim para libertar as pessoas escravas do pecado, e para alcança –los e pagar com minha vida. (Mateus 20:20 –28)

ObservaçãoResponda individualmente as seguintes perguntas:1. Qual favor pede a mãe de Tiago e João para Jesus?

2. Qual foi a reação dos outros dez discípulos quando deram conta do favor que pedia a mãe de Tiago e João?

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3. Como se comportam os líderes “deste mundo”?

4. Como Jesus disse que deve comportar - se seus discípulos?

InterpretaçãoComente as seguintes perguntas

1. Por que Tiago e João enviaram a sua mãe para fazer a pergunta a Jesus, e não eles a fizeram diretamente?

2. Por que acredita que se enraiveceram os outros dez discípulos ao conhecer a petição da mãe de Tiago e João?

3. Que quis dizer Jesus com “se algum quer ser o primeiro devera ser o escravo de todos”?

4. Qual é o melhor exemplo de serviço na vida de Jesus?

AplicaçãoComente as seguintes perguntas

1. Os modelos de liderança na igreja de hoje e do modelo apresentado por Jesus difere? Em que?

2. Como nossa visão do ministério juvenil é afetada pelo modelo de liderança de Jesus Cristo?

ConclusãoO modelo de liderança segundo Jesus Cristo é muito diferente ao que propõe o mundo. Nós como líderes devemos administrar nossos ministérios juvenis, e devemos fazer notar que os princípios que regem a administração de empresas têm sido desenhados conforme ao modelo do mundo, em outras palavras, tem sido desenhado para chefes não para servos. Jesus nos chama a administrar a

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igreja e seus diversos ministérios e paraministerios conforme ao modelo do serviço. Ainda que, muitos dos princípios de administração de empresas não sejam firmados no modelo bíblico de líder servidor; terão outros que se podem ser tomados em conta.Recordemos o principio bíblico “Examinai tudo. Retende o bem; Abstende – vos de toda a aparência mal” (I Ts. 5:21-22)

Bases bíblicas da administraçãoPor Jaime Morales Herrera

Nosso Deus é um Deus de ordem. Ele planejou todas as coisas com antecipação. Desde principio dos tempos planejou a redenção para o homem e executou seus planos no momento preciso (Gal 4:4). Da mesma forma podemos crer que Ele tem um plano para cada indivíduo. Na criação também podemos ver a perfeição de suas obras.

O homem foi criado imago del ainda que está imagem tenha sido fortemente pervertida pelo pecado, ainda assim existe em nós a capacidade de planejar e de fazer as coisas em ordem. Em muitas partes da Escritura nos exorta a fazer as coisas com ordem, portanto, Deus se agrada nele e espera que as coisas do Reino de Deus se façam desta forma.

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Analise os seguintes exemplos e advertências contidas na Escritura. Comente como nelas se observa que o projeto deve concluir-se de maneira ordenada.

Números 1:7 – 9

Números 2: 1-34

Lucas 14: 28-33

João 6:10-14

Atos 6:1-7

I Corintios 11: 18 –34

I Corintíos 14:33 – 40

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Módulo 2Organização de um grupo de jovensObjetivos1. Conhecer diferentes configurações para um grupo de jovens e aplicar os novos conhecimentos a seu próprio contexto.2. Conhecer alguns princípios para delegar com eficácia.3. Conhecer alguns princípios para enfrentar as mudanças na liderança.

IntroduçãoHá diferentes formas de organizar um grupo de jovens. Existem grupos

onde há uma direção formada por jovens seguindo o modelo de direção escolar, há outros onde tem um pastor jovem ou líder juvenil que escolhe um grupo de jovens que lhe ajudam e de igual modo existem vários números de organização. Em muitos grupos existem lideres adultos que algumas vezes são chamados “padrinhos”, em outros só jovens, e em outros a combinação de ambos. Às vezes a designação destes líderes é de forma democrática votação,

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em outras são designados por junta eclesiástica ou por um líder particular superior.

Pessoalmente, o que considero essencial é o chamado; seja qual for a forma em que se designa os lideres, creio que estes devem ter o chamado interno de Deus para trabalhar com jovens (isto, é o nosso caso). O chamado externo poderá ser a votação, ou por simples designação de uma junta ou de líder superior, mas, considero de suma importância que está pessoa já tenha sido chamada por Deus para esse ministério.

Por outro lado, considero que as funções de um líder dentro de uma equipe, devem seguir seus dons. Deus tem dado diferentes dons aos membros do Corpo de Cristo (Ro. 12:6-8; I Co 12:4-29), e isto devem ser levado muito em conta ao delinear responsabilidades e assim trabalhar de forma mais eficiente.

No projeto deste módulo você aprenderá diferentes configurações para um grupo de jovens, e como aplicar os novos conhecimentos em seu grupo de jovens particular.

Projeto: Organização de seu grupo de jovens1. Leia as seguintes leituras:

Tipos de Grupos ou Equipes de Jovens, Javier Angulo Identificando os roles de cada integrante, Javier Angulo Implantando Equipe de Jovens, Javier Angulo O que faço para todos colaborarem? Verônica Dominguez. Veja

este documento em http://www.paralideres.org/pages/page 107.asp

2. Fazer um relatório da organização atual do seu grupo de jovens. Se não tem nenhum tipo de organização indique no relato. Faça uma possível organização “hipotética” segundo o que você viu neste módulo. O relato deve incluir o tipo de equipe, a justificação deste tipo de equipe, a função de cada integrante, objetivos da equipe e comissões adjuntas. Inclua algumas conclusões significativas.

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Atividades1. Desenvolva as atividades do documento A Arte de Delegar2. Leia Números 27:18, Deuteromio 34:9 e Josué 1:16-18; comente como se observa nestes textos a transmissão ordenada da liderança de Moisés e Josué (faça um breve resumo escrito desta passagem)3. Leia o artigo Adaptando-se a mudança de Javier Angulo e faça um resumo respondendo as seguintes perguntas: Como se deu o processo de transição no seu grupo de jovens? Como pode melhorar?

Tipos de grupos ou equipes de jovensPor Javier Angulo

Usado com permissão

1. Equipe formal Equipe eleita por jovens com apoio do Corpo Pastoral da Congregação. Os membros são escolhidos por função especifico. Deve controlar-se adequadamente para superar diferenças de personalidades. São muito organizados e formais.2. Equipes espontâneas Formado por uma equipe de pessoas motivadas Os membros da equipe injetam diferentes idéias baseadas em suas áreas de experiência a fim de solucionar problemas específicos. Podem ter problemas de organização.3. Equipes com propósitos definidos Formado por um grupo de pessoas voltadas para um projeto em longo prazo: Discipulado, Missões, Ação Social, Ação Ecológica, Evangelismo, Música entre outros. Administra um projeto ou um grupo em busca de conseguir resultados.

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Depende de um líder, o qual tem convicção e paixão pelo que faz, se este muda de posto e muito difícil manter os projetos para o futuro. Requer supervisão constante.4. Equipes para projeto Composto por uma equipe de pessoas enfocadas unicamente na duração do projeto. Por exemplo, uma equipe deste tipo seria a responsável pelos aspectos de logísticas referentes à construção de casa de missões, ou a organização de campanhas. No momento em que se finaliza a tarefa, a equipe deixa de existir. Requer um alto número de equipes pequenas dentro de uma equipe principal, um alto grau de planejamento, assim como um alto sentido de disciplina. Os membros da equipe devem se dar bem, que sejam comunicativos e sumamente organizados.5. Equipes para novas iniciativas Composto por um grupo capacitado para ensinar a outros e iniciar uma área de serviço. É uma equipe destinada a influenciar a igreja para alcançar melhoras radicais mediante a aplicação de novos métodos. Liderado por crentes em mudança, facilitadores com um alto sentido de identificação a igreja.6. Equipes rápidas São equipes autônomas, organizadas para uma rápida execução em curto prazo. Concentrados normalmente em atividades apoiando projetos. É composta por pessoas flexíveis, independentes e de alto rendimento, que se questiona em tudo e obtém resultados rápidos.7. Equipes temporais São equipes de curto prazo que se formam para estudar ou solucionar problemas específicos e mostrar o avanço. Estabelecem novos sistemas de trabalho (Administrativo, Tecnológico de infraestrtura), solucionam problemas ou criam melhoras. Requerem um alto grau de intensidade e pressão pelo tempo.

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Normalmente trabalham sem procedimentos claramente estabelecidos.

Identificando as funções de cada integrantePor Javier Angulo

Usado com permissãoEm uma equipe efetiva, todos os seus membros conhecem exatamente

qual a sua própria função, e dos demais. Formar uma equipe efetiva não é fácil. É uma tarefa que envolve análise e oração para decidir o tipo de equipe que se deseja ter, definir seus objetivos, centrar as bases de trabalho e infra-estrutura, mas que tudo, requer da análise dos dons e capacidade de quem ajuda a dirigir.

Não é importante ter só uma liderança ideal. Para alcançar o êxito em uma equipe, todos os membros da mesma devem dar a sua contribuição.

O desempenho de qualquer equipe depende da qualidade espiritual e talentos efetivos. É aí que o líder da equipe deve enfocar seus esforços para ganhar um clima de trabalho positivo, livre de rigidez e dividida onde todas as pessoas contribuem com suas idéias e não com seu ego.

Um verdadeiro líder servirá como um facilitador, inspirador e implementador, não como um controlador, mas como AMIGO (A).

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Para que a equipe funcione adequadamente, existem funções específicas que devem ser preenchidas (uns detectam necessidades, outros buscam os pães e os peixes, outros distribuem para as pessoas, Jesus abençoa os alimentos, outros repartem a comida, e outros recolhem. Como nem todas as equipes tem o mesmo tamanho, e nem todas as congregações contam com o pessoal capacitado, existem ocasiões onde um membro da equipe deve adotar várias funções. Estas funções se identificam da seguinte maneira:

1. Líder da equipe (servidor) Encontra e seleciona novos membros para a equipe e

desenvolve o espírito de trabalho em equipe. Possui sabedoria e tato para visualizar o talento e as

personalidades de cada membro da equipe. Deve detectar e superar fragilidades ou ameaças. É um excelente comunicador. (Deus capacita) É eficiente para inspirar e manter o entusiasmo dos membros

da equipe.

2. Crítico É o analista da equipe quanto à efetividade do mesmo em

longo prazo. É perfeccionista, nunca se satisfaz com um produto ou solução

menor que a melhor possível. (Servos inúteis somos...) Esperto em analisar as soluções cuidadosamente a fim de

verificar que não possuem fragilidade entre si. Completamente insistente em corrigir as falhas existentes. Enfocado em idéias construtivas e não destrutivas.

3. Implementador Assegura o desenvolvimento eficaz e eficiente das ações da equipe.

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É uma pessoa que pensa não só no senão, mas também no donde e no quando. Antecipa possíveis desvios quanto a cronogramas, programas,

atividades a fim de poder efetuar reprogramações com tempo. Tem uma mentalidade de FÉ de que pode fazer as coisas; além

do mais, gosta de solucionar problemas. Hábil pra encontrar apoio e vencer o negativismo.

4. Contato pastoral Encarregado de ser o membro que informa e coordena junto

com os pastores seus trabalhos. É sábio, e usa de sabedoria com respeito às necessidades de outras

pessoas. Tem um entendimento certeiro de todo o trabalho que a equipe efetua. É discreto ao manejar informação confidencial. Busca no privado o conselho do Senhor e de seus pastores.

Atua pastoralmente.

5. Coordenador É capaz de unir todo o trabalho individual de cada membro e

atua de forma integrada. Tem entendimento da dificuldade inerente de inter-relacionar

tarefas e atividades. Tem um forte sentido para estabelecer prioridades e apegar-

se a elas. Tem habilidade para manejar vários projetos ao mesmo tempo. É sábio (a) para prever possíveis problemas e ameaças.

6. Pessoas com idéias Mantém e define a vitalidade da equipe injetando criatividade

e inovação. (fazer coisas novas). É uma pessoa entusiasta, com muitas idéias e motiva aos outros.

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Disposto a escutar atentamente as idéias dos outros membros, assim como contribuir com suas idéias.

Visualizam os problemas como oportunidades para inovar, em lugar de ver-los como desastres. (Deus sempre encontra uma maneira)

Nunca duvida em opinar livremente e brindar com novas idéias.

7. Mordomo Garante que o planejado seja o adequado. É estrito em ocasiões à hora de estabelecer o cumprimento de

metas dentro da equipe, sem gerar stress senão com misericórdia. Tem um bom juízo para qualificar o desempenho de outras pessoas. Não teme a hora de ressaltar os problemas existentes, se existem

problemas, esta pessoa os identifica e fala com o resto da equipe. Tem a habilidade de apreciar quando as coisas saem bem e de

identificar e assinalar erros ou problemas isso é se existem.

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Implantando equipes de jovensPor Javier Angulo

Usado com permissão

Para criar equipes de jovens, é necessário responder uma série de perguntas antes de iniciar o processo:

Qual é o propósito da equipe? Quem deve decidir os objetivos da equipe? Para que se necessita a formação de uma equipe? Quantos membros conformaram com a dita equipe? Qual é o pressuposto com eu se conta para o dito fim?

Em muitas ocasiões, os projetos vêm abaixo porque não se dedicou o tempo necessário ao planejamento dos objetivos gerais e específicos. Este planejamento não é fácil, requer um alto grau de participação de todos os membros da equipe para que sejam alcançados. Algumas congregações caem no erro de proferir o planejamento a outras pessoas alheias a equipe de trabalho. O resultado na maioria dos casos é o mesmo: os objetivos planejados no principio não podem ser cumpridos porque não são realizáveis. É por esta razão que surge a necessidade de que os próprios membros da equipe sejam os planejadores dos objetivos. Ao fazer adequadamente, dedicando o tempo necessário para que o processo seja bem enfocado, o ganho é dar o primeiro passo corretamente.

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Alguns pontos importantes para ser levados em consideração na hora de estabelecer objetivos seguem abaixo:

Todos os membros da equipe devem chegar a um consenso da definição exata dos objetivos que buscam alcançar.

Os objetivos não devem ser estabelecidos até que se tenha discutido todas as possíveis formas de enfrentar a tarefa correspondente.

Para alcançar melhores resultados, da meta proposta deve contemplar certo nível de meta, com uma combinação de objetivos gerais e específicos.

Estabeleça objetivos que possam ser consagrados nas datas tratadas e com os recursos disponíveis.

Por qual razão formar a equipe, assim deve ser enfocado o objetivo. Por exemplo, uma equipe de vendedores tem orçamento específicos e deve cumprir em tempos estipulados, normalmente em curto prazo. Por outro lado, uma equipe de investigação e desenvolvimento possui um orçamento flexível, e o enfoque deve ser mais em longo prazo.

Programar reuniões que sirvam como sessões de chuvas de idéias, onde se conheça as pessoas que formarão a equipe, todas as sugestões de como funcionara a equipe, são estabelecidas a função de cada um junto com os objetivos gerais e específicos. Antecipar as atividades que serão feitas não pode ser feita em apenas uma reunião. Para que o rendimento seja melhor, se devem contemplar ao menos cinco reuniões deste tipo.

Um componente indispensável para que qualquer equipe funcione adequadamente é o apoio que a mesma recebe. Este apoio deve vir do corpo pastoral da congregação primeiro. Se os pastores não brindam o apoio adequado, o resto dos irmãos tão pouco farão.

Outro componente vital para que as equipes funcionem é a confiança. Os membros da equipe devem ter confiança mútua. O líder da equipe deve

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promover esta confiança através da delegação, abertura na comunicação e criando um ambiente propicio para o fluxo de idéias.

Podem-se dar dois tipos de delegação: de atividades e de autoridade. Para alcançar o nível de confiança em uma equipe, devem dar - se ambos os tipos de delegação. Para delegar atividades, o líder da equipe deve tomar a responsabilidade de cada objetivo especifico da equipe. Desta forma, criam se pequenos projetos onde cada membro da equipe tem uma responsabilidade especifica.

A abertura na comunicação é sumamente importante. Devem-se promover dentro da equipe as reuniões formais e informais. Conforme avança o tempo, os membros da equipe se sentirão mais cômodas e confiantes. Também é importante que toda a informação relevante seja acessível para todos os membros da equipe a maior parte do tempo.

Uma das formas que se podem promover as idéias dentro do grupo, é criando um ambiente propício para as reuniões. É importante que cada membro da equipe participe nas discussões. Em ocasiões, alguns dos membros da equipe terão um maior nível de conhecimento prático (perícia) que os demais, sendo assim esse membro terá uma maior participação.

As equipes de jovens possuem algumas vantagens sobre outros tipos de equipes. É comum ver este tipo de equipes em congregações que tem optado em ganhar e fortalecer seus jovens. Abaixo seguem algumas características dessas equipes:

As equipes de jovens têm completa responsabilidade sobre projetos específicos, desde o inicio até o fim.

Os membros da equipe terão várias funções para cumprir. As funções de cada membro da equipe são divididas entre os

mesmos. O coordenador de cada equipe escolhe os membros pastorais,

com o apoio dos jovens. Existiram ocasiões em que um projeto específico requer que outro membro coordene a equipe terá a

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autoridade de indicar um novo coordenador para executar esse projeto.

As equipes de jovens têm um alto grau de autonomia. A equipe pastoral da congregação deve promover esta autonomia para que a equipe possa funcionar.

Com a autonomia total, vem a responsabilidade total. Cada membro da equipe terá a responsabilidade de cumprir com sua função e suas funções por projeto.

As equipes de jovens estabelecem suas metas e seus objetivos. Organizam-se para poder cumprir nas datas programadas por eles mesmos de acordo com a visão da igreja local.

O enfoque de trabalho em equipe deve buscar alcançar a motivação dos jovens e sentido de persistência e missão cristã (devem ter uma missão clara e receber apoio e aconselhamento pastoral).

A equipe poderia ou não ter autonomia em aspectos administrativos e de logística. Por exemplo, se é uma equipe de evangelismo, deverá ter um local de fácil acesso com os materiais necessários. Em um caso como esse à administração do local deve ter a função direcionada a um dos membros da equipe.

Um aspecto importante que se deve considerar é o fato de que, por ser uma equipe juvenil, os membros da equipe em ocasiões terão que acatar disposições pastorais (uso de instalações, programa de atividades dentro do programa da Congregação, assim como para o uso do recurso). A flexibilidade de trabalho não se deve confundir com a liberdade de que cada indivíduo decida quando deseja organizar atividades sem levar em conta o resto do corpo eclesiástico. É a equipe como um todo que deve harmonizar um clima idôneo para que a equipe flua adequadamente.

O sistema de avaliação do Grupo de Jovens, também deve –se considerando já que ele ajuda a melhorar e crescer.

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Que faço para que todos colaborem?Por: Verônica Dominguez Garcia (1/Dezembro/99)

Retirado de www.ParaLideres.org

Seguramente você já começou a planejar seu programa para o novo ano, independentemente de que junto como você esteja outros líderes ministrando ao grupo de jovens, não devemos duvidar o que Paulo fala acerca do corpo de Cristo e a função de cada membro para seu bom funcionamento.

Os jovens necessitam não somente receber, mas também dividir algo com o grupo – ainda que seja algo simples. Não esperem que os jovens “amadureçam” para envolve – los em responsabilidades em beneficio do grupo. Mesmo que os jovens não tenham uma assiduidade anteriormente, estarão, mas entusiasmados em assistir, pois sentiram - se úteis para os demais. É importante sem dúvida, que considere as capacidades de cada um e não vá dar cinco talentos ao que só pode trabalhar com um, ou por o contrário, da um talento para quem pode trabalhar com cinco ou mais (Mateus 25:14-30)

Agora bem, como poderei organizar o grupo? Aqui vou dar umas sugestões, pensando nas áreas que são importantes para os jovens.Podem-se organizar, pelo menos, cinco comissões:

Comissão para eventos sociais. Esta equipe estará responsável em organizar as atividades sociais: eventos desportivos, reuniões sociais ou festas especiais. Em cada reunião podem ser um o encarregado de dirigir jogos e dinâmicas.

Comissão de finanças. Sua função será prioritariamente de administrar os recursos econômicos e levantar fundos para suas atividades. Deverão receber antecipadamente os orçamentos de cada uma das comissões, para por o grupo a par e apóia – los em seu planos para levantar fundos.

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Comissão de vida espiritual. Promoverá o tempo de devocional pessoal dos jovens e atividades que ajudem ao crescimento e maturidade espirituais. Algumas delas podem ser: organizar acampamentos, retiros, etc. Também encarregar-se de elaborar ou buscar materiais que proporcionem ao resto do grupo para suas devocionais diárias. Em cada reunião será o encarregado de dirigir orações, leituras e reflexões bíblicas.

Comissão de visitas e convites. Estarão encarregados de visitar e convidar aos jovens que não assistem mais a reunião sejam por enfermidade, problemas pessoais ou qualquer outra coisa. Não somente para convidá-los de novo, mas também para animá-los e/ou consola-los. Receberá a todos especialmente aos que chegam pela primeira vez com saudação e apresenta-los ao resto do grupo. Durante toda a reunião estará ao lado das pessoas novas para explicar –lhes ou ajudar –lhes em qualquer dúvida.

Comissão de serviço. Apoiará as demais comissões, e cada reunião arrumara o salão e organizará os materiais necessários. Os líderes devem estar apoiando e colaborando com cada comissão em todos os aspectos e reunir-se a cada semana com os representantes de cada comissão (o mais recomendável é que em cada semana possa nomear um novo responsável para não deixar toda a responsabilidade para uma só pessoa) para organizar e planejar suas atividades.

Para organizar as comissões realiza-se uma reunião de planejamento, explica em que consistirá cada uma e convida – os a participar das equipes, elegendo em qual delas gostaria de participar e que atividade gostaria de realizar.

A arte de delegar

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Por Jaime Morales Herrera

IntroduçãoOswald Sanders em seu livro Liderança Espiritual nos diz “um aspecto da

liderança é a capacidade de reconhecer as aptidões e limitações dos outros, combinada com a capacidade de colocar cada pessoa no cargo que desempenhará melhor”. Dwight L. Moody disse que preferia colocar milhões a trabalhar a fazer o trabalho de mil homens. A delegação é uma arte que todo líder precisa desenvolver, aqui tem alguns princípios orientadores a respeito.

Realize as seguintes atividadesResponda com base em sua experiência pessoal, Você conhece algum caso de um líder que tenha se queimado (desgastado) por falta de delegação?

Comente as seguintes passagens que fala em delegação: Êxodo 18:13-27

Números 1:1-19

Números 4:1-33

Números 11: 11-17

Números 34:16-29

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Neemias 3:1-32

Mateus 14:19

Com base nas passagens anteriores, responda:Por que um líder deve delegar?

A quem devo delegar?

Resumo

Em Êxodo 18 se vê claramente a causa pela qual um líder deve delegar. Um líder não pode fazer – lo só (v.18). Além do mais vemos que o delegar faz com que o trabalho seja mais eficiente (v.23). Por outra lado, o trabalho deve ser delegado a subordinados competentes e dignos de confiança.

Bom, até agora temos claro Por que devemos delegar?, e A quem devemos delegar as tarefas? Mas, Quais tarefas devem delegar? Aqui lhes dou minha humilde opinião.

Devo delegar1. Tarefas menores e rotineiras2. Tarefas que outros fazem melhor ou igual a mim3. Tarefas que desenvolva as capacidades, conhecimentos e habilidades

da equipe.

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Não devo delegar1. Tarefas que estejam fora do conhecimento ou experiência da equipe2. Assuntos importantes que requerem de sua autoridade e experiência

para ser realizadas com êxito3. As áreas próprias de sua responsabilidade de trabalho.

ConclusãoDeus nos tem chamado a um ministério muito importante. Não cometa o

erro de “desfalecer” por querer fazer tudo. Muitos líderes de jovens têm se queimado por esta razão. Seja um bom mordomo dê sua potencial liderança. Observe os dons e talentos dos que estão ao seu redor e ponha-os a trabalhar para a glória de Deus. Peça sabedoria a Deus, e este Lhe ajudará a discernir que tarefas devem ser delegadas, e a quem deve delega – las. Façamos tudo para a glória de Deus.

Adaptando-se à mudançaPor Javier Angulo

Usado com permissão

Durante a vida de uma equipe juvenil, existem muitos tipos de mudanças que podem chegar afetar gravemente sua funcionalidade. É obvio que as atividades e tarefas de uma equipe mudarão com o término de seus objetivos e cronogramas, orçamento, resultados, entre outros. É por isso que

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mudança existem, quatro tipos de mudança inerentes dentro de uma equipe juvenil, são:

Rotação (entrada e saída) Mudança de liderança Mudança de projetos Mudança nas atividades.

Quanto à rotação, membros da equipe deixaram a equipe e novos membros ingressarão. Além do mais, as funções de cada serão redirecionadas e com o tempo serão inclusive redefinidos. Quanto aos efeitos das mudanças, terá que haver a necessidade de reorientar os objetivos da equipe, ou até a forma de trabalhar. Em algumas ocasiões estas mudanças apresentam uma janela de oportunidades para começar um novo estilo de trabalho.

As mudanças de liderança implicam ocasiões mudanças também na orientação da equipe. Sem dúvida, isto pode ser evitado em equipes de jovens com disposições para o manejo de TRANSIÇÃO que contemplem a mudança. Muitas vezes, as congregações optam por mudar seus líderes e crêem que automaticamente tem que se começar tudo de novo. Isto causa desmotivação no grupo já que se enfrentam projetos abandonados pelos pastores. A nova coordenação normalmente é mais restrita e sensível, o que leva as equipes a subir seus compromissos.

Quando se dão mudanças nos projetos, o trabalho em equipe elaborado até esse momento é alterado radicalmente. É ocasionado normalmente por circunstâncias internas ou externas que obrigam desde mudanças no cronograma até atividades por completo. A maior parte do tempo, estas mudanças acontecem por problemas relacionados com o orçamento destinado ao projeto ou falta de compromisso já que não se tem trabalhado adequadamente.

Esta mudança é liderada pelo coordenador para melhorar a equipe. É desenvolvida especificamente para fortalecer as habilidades e dons da equipe para alcançar as metas pressupostas e a VISÃO que o Senhor tem dado. É

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possível que necessite de um novo plano de ação ou inclusive novos membros para a equipe. É preciso enfatizar os aspectos positivos da nova forma de trabalho.

II. DIAGNÓSTICO

Com esta fase inicia-se a programação e consiste em detectar todos os antecedentes importantes que configuram a situação em que nos encontramos. Em nosso caso é importante conhecer a realidade de nossos jovens e, em todo caso a realidade dos jovens que desejamos alcançar (os que vamos evangelizar). Sua realidade social, trabalhista, emocional, econômica, familiar, etc. Algum fator que devem ser levados em conta poderia ser: sua apreciação pessoal dos jovens, sentir as opiniões dos jovens, o contexto social, nacional e eclesial, as necessidades próprias da idade etc.

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DIAGNÓSTICO PROGRAMÇÃO

AVALIAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO

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Módulo 3Macro planejamentoObjetivo

1. Aprender a utilizar a técnica da análise FODA.2. Aprender a realizar um planejamento estratégico.

Projeto: Plano GeralO projeto deste módulo tem duas partes, a primeira é um diagnóstico do

grupo baseado na ferramenta Análise FODA, a segunda um quadro resumo de um plano geral para seu grupo de jovens.

Primeira Parte (primeira semana)

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1. Ler os pontos I e II do artigo Planejamento Geral: No Contexto da Pastoral Juvenil. http://www.paralideres.org/pages/page 1246.asp

2. Ler o documento Um Exemplo de Análise FODA.3. Realizar uma Análise FODA de seu grupo de jovens baseado no exemplo

anterior.

Segunda Parte (segunda semana)1. Ler os pontos seguinte do artigo Planejamento Geral: No contexto da

Pastoral Juvenil. http://www.paralideres.org/pages/page 1246.asp2. Ler o artigo Algumas Breves Considerações com respeito ao Pressuposto

de um Grupo Juvenil. http://www.paralideres.org/pages/page 1267.asp3. Fazer um quadro resumo de um plano geral para seu grupo de jovens.

Deve incluir objetivos, metas, atividades para alcançar as metas e objetivos, recursos, orçamento e o responsável.

Planejamento GeralNo Contexto da Pastoral Juvenil

Por Jaime Morales Herrera

I. INTRODUÇÃOLucas 14:28 – 32 RV95v. 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? v. 29 Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, v. 30 dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar. v. 31 Ou qual é o rei que, indo à guerra pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? v.32 De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores e pede condições de paz.

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O fazer planos constitui um dos trabalhos mais comuns do ministério juvenil e constitui um dos pilares mais importantes. De fato, uma das principais diferenças entre um grupo de jovens eficiente e uma deficiente; é sua capacidade de planejamento. Em minha breve experiência posso afirmar que realmente são poucos grupos juvenis que levam a sério a realização e execução dos planos; e sua maioria tem planos (se é que tem) que resultam insuficientes inadequados ou mal esboçados. Por exemplo, é costume em muitos grupos de jovens o improviso, muitas vezes é justificado da seguinte forma “o jovem é informal, é normal que os programas e atividades sejam informais”. Em outros casos a ausência de planos ou sua má realização deve-se a ignorância da parte dos líderes ou outros motivos que podem resultar genuínos e sinceros, mas, isto não deve ser uma excusa, recordemos o mandamento do Senhor “fazer tudo para a glória de Deus”. É uma atividade mal realizada não está realmente glorificando a Deus.

Assim que, por meio deste curto resumo, quero delimitar algumas questões sobre planejamento que espero que resultem em edificação para o corpo de Cristo; e orientem o processo de planejamento nos diferentes grupos de jovens.

O primeiro que devemos saber é que há quatro passos no processo ou ciclo de planejamento: diagnóstico, programação, implementação e avaliação.

II. DIAGNÓSTICO

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DIAGNÓSTICO PROGRAMAÇÃO

AVALIAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO

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Nesta fase inicia-se a programação e consiste em detectar todos os antecedentes importantes que configuram a situação em que nos encontramos. Em nosso caso é importante conhecer a realidade de nossos jovens e a realidade dos jovens que desejamos alcançar (os que vamos evangelizar). Sua realidade social, trabalhista, emocional, econômica, familiar, etc. Alguns fatores que devem ser levados em conta poderia ser: sua apreciação pessoal, o sentir e opiniões dos jovens, o contexto social, nacional e eclesial, as necessidades próprias da idade, etc.

Esta investigação pode ser feita por múltiplas vias, seja a simples observação, notícias, visitas, pesquisas e outras ferramentas. Umas das ferramentas mais comuns de avaliação que se pode aplicar em um grupo de jovens são a denominada análise FODA (Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), este consiste em análises das condições internas (fortalezas e fraquezas) e externas (oportunidades e ameaças) de nosso grupo de jovens.

Leve em conta os recursos e materiais para fazer algo em prol das necessidades descobertas. Portanto não se podem cobrir todas as necessidades, mas sim, parte delas, segundo os elementos que já dispomos e os já existentes.

III. PROGRAMAÇÃO

A programação é o guia que vai determinar os procedimentos e atividades que serão. Programar é criar um plano operativo, uma estratégia de ação, todavia sobre o papel, mas que regerá os passos seguintes.

Partes de um programa

ObjetivosOs objetivos são os resultados que se desejam alcançar. Isto devem ser

claros, realistas e pertinentes. Alguns exemplos de objetivos para um grupo juvenil são os seguintes:

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1. “Ajudar aos jovens a chegar as ser pessoas maduras conforme a medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef. 4:13; Gá 4:19)” que em palavras mais simples que dizer “ que os jovens vivam e pensem como Jesus, sejam como Ele”. (Felix Ortiz)

2. Três verbos no infinitivo “ganhar, formar, enviar”; é dizer, ganhar jovens para Cristo, forma-los em maturidade cristã e integra-los no ministério e evangelismo dentro da igreja.

MetasÉ o elemento quantificador e qualificador do programa. Devem estar

claramente definidas e delimitadas no tempo e espaço, já que é a única maneira em que se podem avaliar e medir. Exemplos de metas são:

1. Ganhar dez novos jovens para Cristo no primeiro semestre do ano de 2003.

2. Fazer cinco atividades de serviço social no transcurso do ano.

ProcedimentosSão guias para a ação mais que para o pensamento. Detalham

explicitamente as atividades que se devem realizar para alcançar os objetivos e as metas. É um conjunto de sucessões cronológicas de ações requeridas para alcançar as metas. Devem tomar-se cada uma das metas e definir-se uma série de atividades para levar-lhe a cabo. Tomando como exemplo a meta “Ganhar dez novos jovens para Cristo no primeiro semestre do ano 2003”; algumas possíveis atividades poderiam ser:

1. Dar um curso de Evangelismo Pessoal aos jovens.2. Preparar uma série de obras de teatro que sejam evangelisticos3. Projeção do filme “Jesus”.

RecursosIsto se refere às pessoas com que contamos para executar os planos e

também aos materiais necessários. Seguindo o exemplo anterior, alguns possíveis recursos seriam:

1. A pessoa encarregada do curso de evangelismo pessoal.

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2. Os participantes dos teatros.3. As pinturas e demais elementos de maquiagem do teatro.4. O filme “Jesus”

IV. IMPLEMENTAÇÃO E EXECUÇÃO

A implementação é colocar tudo em condições de funcionamento todos os elementos programados. Supõe um conjunto de gestões destinadas a reunir e preparar os recursos que se terão que cumprir na execução de nosso programa. A execução é a fase na qual se põe em prática o plano já esboçado. Executar é colocar a mão e o coração na obra.

V. AVALIAÇÃO

É a determinação dos resultados alcançados pelas atividades da programação em relação com os objetivos e as metas previamente feitas. A avaliação tem três fins:

1. Melhorar as condições presentes do programa.2. Tirar o que está mal, freia - lo de imediato e preveni-lo em um futuro.3. Detectar o que foi bom para volta a repetir.

Toda avaliação conclui - se com uma lista de críticas e recomendações. Recorde que não devemos esperar até o final para avaliar, mas avaliação deve ser feita em todo momento. A avaliação deve ser continua e permanente, o melhor é estabelecer pontos de controle durante o ano onde observaremos como vamos com o cumprimento das metas e atividades.

Seguindo o exemplo que temos desenvolvido, devemos avaliar se ganhamos os dez jovens para Cristo, provavelmente não só no final do semestre, mas a cada dois meses. Se ao finalizar o quarto mês nos observamos que ganhamos apenas duas pessoas, devemos fazer mudanças, talvez a meta não fosse realista ou as atividades pensadas não foram adequadas, ou outra razão. Isto nos permitirá fazer mudanças adequadas e não repetir os erros no futuro.

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VI. CONCLUSÃOO processo de planejamento tem quatro fases: diagnóstico,

programação, implementação – execução e avaliação. Isto constitui uma excelente ferramenta nas mãos de um líder servo de Deus. Utilize - a para a glória de Deus. Cumpramos com excelência o supremo chamado que Deus nos deu. Mãos a obra! Quanto antes melhor, recorde que planejar se aprende planejando; e com a ajuda do Senhor podemos fazer-lo.

http://www.paralideres.org/pages/page 1246.as

Um exemplo de análise FODAPor Jaime Morales Herrera

A seguinte análise FODA foi feita baseado em uma igreja de uma das denominações maiores na Costa Rica no ano de 2001. Espero que sirva de exemplo deste tipo de diagnóstico, e sirva para aplicá-lo em sua própria igreja.

I. ANÁLISE FODA

FORTALEZAS1. Atitude correta do pastor faz o grupo, dando-lhes liberdade para

trabalhar e desenvolver-se.2. Relação com outras igrejas de sua própria denominação e seus grupos

juvenis.3. Dupla de pastores que podem fazer o trabalho de mentoria e

acompanhamento pastoral, reproduzindo o modelo.4. Doutrina eclesial clara e definida, com uma declaração de fé, o que

ajuda no desenvolvimento de ênfase denominacional no grupo.5. Dividir o grupo em departamentos. Há um departamento de educação

cristã, um de atividades especiais e um de teatro. E uma pessoa encarregada da tesouraria.

6. Liderança juvenil e dinâmica com disposição para aprender.

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7. Mural periódico com informação sobre o grupo.8. Um mesmo líder exerce liderança em vários ministérios eclesiástica, por

tanto, é um excelente recurso.

OPORTUNIDADES1. Pastores Gerais dispostos a colaborar com o grupo juvenil.2. Apoio de outros ministérios como o Ministério de Louvor e Adoração.3. Um programa de capacitação de lideres abertos já estabelecidos na

igreja local, para formar líderes e ministrar cursos.4. Cursos de capacitação externos, tanto do departamento nacional da

denominação como de outros ministérios e instituições educativas cristãs.

5. Materiais desenvolvidos por IINDEF – AGAPE Enfoque a Família, Editorial Ação, SEPAL Internacional ou outros ministérios e editoriais.

6. Boletim da igreja onde podemos anunciar.

FRAQUEZAS1. Tendência a mudanças e não permanência da liderança no mistério

juvenil.2. Pouco entretenimento prático em áreas como planejamento,

evangelismo, discipulado, mentoria, etc.3. Pouca capacitação da liderança.4. Setorização do grupo em pequenos “grupos”.5. Falta de identidade como grupo.6. Visão muito em curto prazo.7. Ênfase nas atividades e não na formação.8. Impontualidade na liderança e nos membros do grupo juvenil.9. A maioria dos líderes é jovem, por tanto, estão completando seu

processo de desenvolvimento.10. Estrutura de reunião muito cultual.11.Pouca participação de pré-adolescentes no grupo

FRAQUEZAS

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1. Estruturas denominacionais tradicionais, que além do mais, enfatizam a atividade.

2. Moças e Moços que trabalham no dia da reunião.3. Alguns moços e moças não vão às reuniões, pois o noivo ou a noiva não

é evangélico (o).4. Estereotipo evangélicos arragaidos em pessoas da congregação.

II. ESTRATÉGIAS DE PONTECIALIAÇÃO E MINIMIZAÇÃO

PONTENCIANDO AS FORTALEZAS1. Transmitir a visão a pastores gerais e pastores juvenis.2. Desenvolver cursos de capacitação para formar as lideranças no

programa.3. Implementação por meio do departamento de educação cristã do grupo

juvenil do Curriculum de Formação de Jovens e do Curriculum de Formação de Líderes (Programas de IINDEF – AGAPE).

4. Utilizar o mural periódico como um recurso para transmitir a visão.

POTENCIANDO AS OPORTUNIDADES1. Coordenar junto com o Ministério de Louvor e Adoração, para fazer um

tipo de adoração diferente aos modelos cultual, e que seja mais participativa.

2. Incluir o Curriculum de Formação de Líderes na Escola de Capacitação da Igreja.

3. Aproveitar o boletim da igreja para mostrar a igreja o que estamos fazendo.

4. Estar informados dos distintos recursos que oferecem editoras cristãs, sites Web, etc. Para um melhor desenvolvimento do Curriculum de Formação de Jovens,

MINIMIZANDO AS FRAQUEZAS1. Trabalho duro, pois o corpo pastoral juvenil é um grupo pastoral de

acompanhamento, e por tanto, necessita de tempo e permanência da liderança.

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2. Realizar entretenimento prático vivencial em evangelismo, discipulado, mentoria e planejamento.

3. Desenvolver o potencial de cada líder pensando no que podem chegar a ser, não no que são agora.

4. Incluir atividades de unificação do grupo.5. Capacitar à liderança.

MINIMIZANDO AS AMEAÇAS1. Romper as estruturas denominacionais por meio de conversas de

conscientização e avaliação dos fracassos por modelos anteriores.2. Oferecer as distintas ferramentas educativas para envolver também os

jovens que não podem vir a reunião gerais.3. Incluir no Curriculum, discussões acerca de estereotipo eclesiais.

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Algumas breves considerações com respeito aoOrçamento de um grupo juvenil

Por Jaime Morales Herrera

Uma das coisas que devem anexar-se ao plano geral anual de um grupo de jovens é o orçamento. Um orçamento para o grupo juvenil deve incluir o custo das diferentes tarefas que vão se realizar durante o ano. No presente artigo o que farei é mencionar algumas considerações em forma de chuvas de idéias que podem ser importantes não hora do desenho e implementação de um orçamento. O plano geral junto com o orçamento representa o programa do grupo e seu custo, é outras palavras, seu ministério. Deve – se ter cuidado de não planejar com base em nossa mentalidade limitada, mas na grandeza de Deus que servimos. Não há que fazer planos “loucos”, mas tão pouco “limitado”. Deve ser realista, mas ao mesmo tempo deve dar lugar a Deus para que Ele também participe. O orçamento deve ser apresentado a todo o grupo de jovens para sua avaliação, se possível em uma reunião especial. Os membros do grupo devem ser informados exaustivamente de todos os planos e explicar-lhes com clareza qual é o objetivo de cada parte que irá executar durante o ano. Algo que se deve recordar para evitar confusões e má interpretação, é que o tesoureiro não é o que diz em que se gasta o dinheiro, mas é o orçamento que determina como investir. O tesoureiro é só o dono do manejo das finanças segundo o orçamento. O coordenador deve desafiar aos membros a colaborar e contribuir ao máximo. É muito conhecido que os jovens de um grupo não podem ajudar muito economicamente por meio de suas ofertas; por tanto, devem ser desafiados a participar nas diferentes atividades que se realizem para arrecadar fundos. Muitos grupos de jovens têm estabelecido dar o dízimo do que recebem de algum ente maior, se no seu grupo é assim, cumpra com isto de forma eficiente, isto glorifica a Deus.

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Por último, desejo recomendar os seguintes recursos para a arrecadação de fundos: O capítulo “Como levantar fundos economicamente” do livro “Idéias de Baixo Custo ou Sem Custo Algum Para Grupos de Jovens” publicado pela Editora Ação. A coluna de Verônica Dominguez publicada em 1 de novembro de 1999. Que faço para levantar fundos? Em ParaLideres.org. (Veja http://www.paralideres.org/pages/page 113.asp)

MÓDULO 4Metodologia participativaObjetivos

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1. Conhecer os fundamentos filosóficos da metodologia participativa de uma perspectiva cristã.2. Aprender a desenvolver um programa de reuniões com uma metodologia participativa.

IntroduçãoOs jovens em geral são dinâmicos, eles gostam de ação; não gostam de

ser meros ouvintes. Eles precisam de uma metodologia participativa, e não o método tradicional tão comum em nossas congregações evangélicas como único meio de ensino – aprendizagem.Atividades1. Leia o artigo O que é aprendizagem Ativa? De Victor Villanueva (veja http://www.paralideres.org/pages/page 910.asp) e responda as seguintes perguntas:a) Segundo Victor Villanueva, O que é aprendizagem ativa?b) Mencione as diferentes características da aprendizagem ativa e dê uma breve explicação de cada uma delas.c) Mencione alguns exemplos citados por Villanueva nos quais Jesus utilizou aprendizagem ativa.2. Execute o curso em linha Metodologia Participativo Paralideres.org. Faça uma listagem de duas colunas comparando a metodologia participativa com a metodologia tradicional. http://www.paralideres.org/flash/files/cursos.htm3. Leia o artigo “Metodologia Participativa no Programa Juvenil” http://www.paralideres.org/pages/page 1277.asp. Há que levar em conta que muitos que sustentam esta metodologia provem de um novo enfoque curricular chamado “construtivismo”, o qual se sustenta fundamentalmente nas teorias cognitivas da aprendizagem, especialmente, as posições de Ausubel, Piaget e Vigotzky. Como toda de origem secular deve passar pelo princípio bíblico de “examinando tudo e retendo o bom”. Este artigo foi escrito sem aplicar este princípio, aplique-o ao artigo e faça um breve comentário dele (podem ser umas breves linhas, tudo depende do que encontrar).4. Leia seção 5 “Tipos de Técnicas”, no artigo Metodologia Participativas http://www.paralideres.org/pages/page 1278.asp. Faça uma tabela

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classificando as diferentes técnicas socializadas do segundo documento segundo os tipos estabelecidos no primeiro documento.

ProjetoFazer um planejamento didático para dar um “tema de interesse” ao

grupo de jovens em três ou quatro sessões mediante uma metodologia participativa. Abaixo, mencionarei alguns temas possíveis:

A pressão sexual Amigos SexualidadeAuto-estima Relação com os pais TemperamentosRacismo A música SeitasMasturbação Direitos humanos Satanismo (Ocultismo)Violência As Drogas Meios de comunicaçãoNoivado Homossexualismo Meio AmbienteEutanásia e aborto Vocação Os OVNISRelacionamento O verdadeiro amor SexismoMenino/menina

Pode ver o “Exemplo de Planejamento com uma Metodologia Participativa” como um guia do que se deve entregar.

O que é aprendizagem ativa?Por: Victor Villanueva Abuxapqui (23/Outubro/2001)

Retirado de www.Paralideres.org

Aprendizagem Ativa é, simplesmente, “aprender fazendo”. Isto difere amplamente da metodologia que sempre usamos na Igreja na qual utilizamos “aprendizagem passiva”. Os pilotos aéreos sabem bem a diferença entre

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aprendizagem ativa e aprendizagem passiva. Sua aprendizagem passiva vem através de ouvir os instrutores de vôo e ler os livros de instruções de vôo. Sua aprendizagem ativa vem de realmente voar no avião ou um simulador. Os livros e as instruções na sala de aula são necessários, mas os pilotos nos dirão que realmente aprenderam a voar ao manobrar os controles do avião por si mesmos.

Ensinar aos jovens como viver a vida cristã não é diferente de ensinar aos pilotos a pilotar aviões. Os jovens aprendem passivamente ao ler as leituras dos professores. Contudo, eles aprenderam realmente a “voar” através de experiências reais e simuladas. E como todos os aprendizes de piloto, eles cometeram erros através do caminho. Aqui é onde você passara sua segurança e ajudar-lhes a aprender com suas experiências.

No Ministério Juvenil, a aprendizagem ativa pode vir em nossa vida através de algo tão simples como é a experiência de lavar os pés ou tão exótico como uma experiência de passar uma semana de aventuras em um deserto. A aprendizagem ativa pode originar-se de uma experiência da vida real tal como um acampamento de trabalho. Ou pode derivar-se de uma experiência criada ou simulada na sala de aula.

Exemplos incluem jogos simulados, atuações, jogos com propósito (esboçado para produzir um efeito desejado).

Estas experiências simuladas são contundo reais, mas em uma esfera diferente. De algum modo, são como sonhos. Durante as simulações, os estudantes, como nos sonhos, experimentarão sentimentos reais tais como medo, aceitação ou raiva. E, onde houver esses sentimentos haverá aprendizagem.

Os visitantes do Ministério Juvenil de uma igreja rapidamente se darão conta que tipo de aula prefere os líderes, ativa ou passiva. Nas igrejas com aprendizagem ativa, o visitante encontrará os jovens aprendendo acerca de

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liderança ao construir torres de espaguete ou celebrando o perdão lançando confete pelo ar.

Alguns trabalhadores dos ministérios juvenis encontram incômodo na aprendizagem ativa. Outros crêem que é muito pomposo e dizem que “Não é necessário sentar-se debaixo de um tapete para entender o conceito do que é esconder-se de Deus”. Outros acham muito desafiante para sua criatividade: “Não podem imaginar como fazer a lição tão ativa”. Outros crêem que a leitura é a única maneira de comunicar o Evangelho: “Assim é como aprendi de Deus. É suficientemente bom para mim, é suficiente para estes jovens”. Outros, simplesmente temem usar algo novo. Mas esta insegurança não tem motivo devido a isso o líder mantém se afastado da Aprendizagem Ativa, com um pouco de ajuda, qualquer um pode fazer.

A Aprendizagem Ativa pode fazer crescer a assiduidade do Ministério Juvenil seja este grande ou pequeno.

CARACTERISTICAS DA APRENDIZAGEM ATIVAPodemos explicar completamente a Aprendizagem Ativa explorando sete

características.

1. APRENDIZAGEM ATIVA É UMA AVENTURA.

Não se podes preceder exatamente o que vai acontecer com as pessoas ou grupo que embarcam nesta viagem. A aprendizagem ativa dá muitas surpresas. A aprendizagem passiva é sempre previsível: Os alunos sentem-se passivamente quando o professor ou conferencista segue um guia já planejado. Os alunos aprendem o que quer dizer a lição específica ou o que o professor quer que ocorra.

Na aprendizagem ativa, os alunos aprenderam lições que o professor nunca imaginou que não aprenderiam. Posto que o líder confie que os alunos podem ajudar a criar a experiência de aprendizagem, os jovens podem

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aventurar-se em descobrimentos não previstos. E, o professor aprende juntamente com eles.

Quando embarcamos em aventuras de aprendizagem ativa, temos que nos preparar para experimentar firmemente momentos de aprendizagem, ainda que isso nos surpreenda.

Devemos confiar que o Espírito Santo toque a nossos alunos de maneira não esperada, mas com o poder de Deus.

2. A APRENDIZAGEM ATIVA É DIVERTIDA E/OU CATIVANTE.Entre as pessoas jovens, APRENDER tem ganhado uma reputação pobre.

Freqüentemente ouvimos os educadores cristãos e os líderes juvenis dizer: “Estou muito frustrado com meus jovens. São formidáveis no momento de jogar, mas quando chega o momento de levar a sério e sentar – se para a lição, eles reclamam e queixam-se. Tudo o que eles querem é diversão” Isto nos recorda uma professora de Escola Dominical que gritava aos seus alunos: Calem-se, desrespeitosos incorrigíveis! Vocês nunca chegaram a ser nada! Se desejarem ir ao inferno em uma cesta de mão, sigam em frente! Eu não me importo! Agora., voltemos a nossa lição acerca da graça. “Ela não ensina outra coisa mais que inconsistência”. Nós “estamos fazendo “o mesmo se dizermos a nossos jovens:” Bem, a diversão acabou agora vamos aprender”.

Muita gente assume que diversão e aprendizagem não podem acontecer ao mesmo tempo. Mas se os jovens acham a lição enfadosa, provavelmente não aprenderam, ou se estão aprendendo, seus novos conhecimentos não permanecerão muito tempo com eles. Retorne ao seu tempo de adolescente na escola ou na igreja. Quantos conhecimentos ou conceitos lembram-se das leituras de seus professores? Obtiveste muitos conhecimentos?

A habilidade para absorver conhecimento e olhar para dentro vem de Deus assim como a habilidade para nutrir nosso corpo. Comemos bem quando a comida esta gostosa e atrativa. Mas, muitos de nós poderíamos morrer de fome se toda a comida tivesse sabor ruim e não fosse apetitosa.

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Através de leituras e discussões estéreis poderemos forçar a nossos alunos a comer uma lição sobre o perdão. Ou podemos dar-lhes uma oportunidade de comer um banquete através de uma experiência de aprendizagem ativa ao permitir que os estudantes queimem uma folha de papel onde colocam seus pecados.

A aprendizagem ativa causa expectativa nos jovens. Quando os jovens acham que uma experiência de lavar os pés é cativante ou incômoda, eles aprendem. E, freqüentemente aprendem com mais profundidade que com a leitura feita por um professor. 3. A APRENDIZAGEM ATIVA ENVOLVE A TODOS

Não há espectadores passivos na aprendizagem ativa. Aqui é onde a diferença entre aprendizagem passiva e a ativa fica clara. É assimilar que sobre a diferença que existe entre assistir uma partida de futebol na televisão e jogar essa partida no campo.

Sim, alguém pode aprender acerca do futebol olhando uma partida pela televisão. Mas aprenderá muito mais e recordará melhor uma partida se fizer parte da equipe e jogar com ela.

A conhecida caminhada da confiança prove um bom exemplo de aprendizagem ativa em um ministério infantil. A metade do grupo colocará vendas nos olhos; a outra metade serão os guias.

Os “cegos” confiaram nos guias para que os conduzam pelo edifício em volta. Os guias preveniram aos “cegos” de cair ou tropeçar. Cada um deve participar para aprender as lições essenciais de confiança, fé, dúvida temor e serviço. Os espectadores passivos nesta experiência aprenderam pouco. Os participantes ativos aprenderam muito mais.

A palavra chave é ENVOLVER-SE. Se cada um envolver-se ativamente, todos aprenderam.

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4. A APRENDIAGEM ATIVA FUNDAMENTA – SE NO ALUNO, NÃO NO PROFESSOR.

A aprendizagem ativa depende dos estudantes que vão descobrindo, no lugar de depender dos professores que dividem idéias e atos. A aprendizagem ativa começa com os estudantes e move-se a seu ritmo. Permite tempo para tópicos não previstos as quais podem surgir sobre o andamento. Ainda que os jovens possam utilizar menos material do que o professor, realmente, aprenderá mais porque o processo está direcionado a eles.

Você pode freqüentemente decidir o estilo de ensino que deseja. (Orientando ao estudante ou orientado ao professor) por meio da forma em que se ajeitem as mesas do local. No método passivo orientado ao professor, suas leituras e sua exposição. No sistema ativo orientado ao estudante, o líder disporá as cadeiras em pequenos círculos, irá colocá-las uma do lado da outra criativamente dispersa segunda achar melhor. Os professores da aprendizagem ativa fazem descobertas junto com os alunos. Estes professores participam completamente no processo, experimentado as coisas inesperadas, as alegrias, tristezas etc., em cada ocasião. Os professores do processo de aprendizagem ativos atuam como o guia de um safári em uma aventura imprescindível, no lugar de atuar com um professor sabe tudo que acabou de chegar ao lugar.

5. A APRENDIZAGEM ATIVA É UM PROCESSO ORIENTADO

Na aprendizagem passiva, o professor envia a lição e espera que os estudantes retenham a lição. Mas a aprendizagem ativa envolverá aos estudantes para que descubram a lição. Como chegar aos jovens? A resposta é tão importante como a reposta mesma, porque eles descobrem as, razões que existem atrás das conclusões as que chegaram.

Por exemplo, nossos jovens poderiam passivamente escutar – nos pregar acercar do serviço aos pobres. Ou poderíamos envolvê-los em um projeto de serviço no que aprendam por que é importante para os cristãos o servir “aos

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menores destes.” Eles experimentaram o gozo de dar sem querer receber nada. Sentirão a gratidão daqueles a quem serve. Descobriram que eles podem fazer “a diferença” na vida de alguém. Experimentaram ao amor próprio que Jesus quer que eles demonstrem.

Estes conceitos raramente virão unicamente de escutar uma mensagem passivamente. Formam-se através de um processo de viver a experiência com líderes experientes e logo compartilha – las com os líderes.

Ao invés de este dizendo aos jovens, sempre, o que tem que fazer, os líderes orientados ajudam a seus jovens a aprender a ter decisões Cristocentricas.

6. A APRENDIZAGEM ATIVA ESTÁ ENFOCADA ATRAVES DA PARTICIPAÇÃOAs experiências que não examinam considerando fragmentos podem ser de longo prazo. Sem a participação, a caminhada de confiança, mencionada antes, poderia ficar na memória dos jovens como um mero exercício interessante. Para desenvolver um verdadeiro entendimento cristão desta experiência, a participação como grupo é necessária.

Tomar parte ou avaliar uma experiência em duplas ou grupos pequenos ajudar enfocar a experiência e a articular seu significado. Através da participação, os lideres asseguram-se de que as experiências de grupo não desviaram por falta de integração, falta de questionamento, falta de organização ou falta de realização completa. A participação ajuda a classificar e ordenar a informação que os estudantes vão obtendo através da experiência. Ajuda aos estudantes a relacionar a experiência obtida com sua vida prática.

Ao tomar parte ativa exporta-se a luz dos princípios fundamentais que operam na ação. Os jovens podem então aplicar alguns princípios a outras circunstancias que se apresentam em suas vidas.

7. A APRENDIZAGEM ATIVA É RELACIONAL

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Posto que a aprendizagem ativa envolve a todos e porque todas as experiências são parte ativa e aplicam –se com outras pessoas, os estudantes tem que inter –atuar com os demais. A aprendizagem passiva pode ser uma experiência solitária, mas aprendizagem ativa ocorre em meio ao companheirismo com outros jovens.

A aprendizagem ativa, particularmente durante a aplicação ativa com outros, requer que os estudantes revelem um pouco de si mesmos a outros. Isto oferece uma rara oportunidade para desbastar asperezas pessoais neste mundo apressado.Preste atenção no nosso uso da palavra RELACIONAL. Muitos ministérios juvenis usam este termo, mas ignoram a aprendizagem ativa. Quando eles dizem RELACIONAL só referem-se à relação entre líder adulto e os jovens. Essa aproximação é futura, mas esquece uma das mais poderosas influencias na vida do adolescente: “nobreza”.

RELACIONAL, em aprendizagem ativa refere-se a todas as relações em um grupo: adulto – jovem, jovem – jovem e adulto – adulto.

Tem investigações que demonstram que a razão principal pela qual os jovens vêm a um grupo é pelos amigos. A aprendizagem ativa capitaliza esta necessidade de relações. Ela anima aos jovens a aprender uns com os outros.

Quando os jovens junto com adultos dividem experiências e juntos dividem o que aconteceu, então realmente aprende.

APRENDENDO NA IGREJAA igreja tem depositado, tradicionalmente, muita confiança na aprendizagem passiva. Temos educado aos jovens, primeiro com sermões e leituras, ignorando os métodos de aprendizagem mais ativa. O canto congregacional é o que uma forma de aprendizagem ativa que a maioria das igrejas fazem.

Observa como está desenhado o centro de adoração da maioria das igrejas: filas de largos bancos de madeira, algumas vezes fixadas ao piso, todos

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olhando o púlpito. A disposição dos bancos nos induz sentarmos, permanecer e escutar. Olhando as costas das pessoas que está a nossa frente. A disposição do mobiliário assegura o domínio da aprendizagem passiva.

Sem dúvida, a aprendizagem passiva tem o seu lugar. Não podemos aprender tudo ativamente. Ler é passivo, mas incrementa grandemente nosso entendimento do mundo que nos rodeia. As Escrituras têm sobrevivido por séculos e tem inspirado milhões de pessoas. Jesus ressaltou o valor da leitura da Palavra de Deus. (Alem do mais, se não cremos na palavra escrita, por que havíamos de esperar que vocês lessem este livro e obtivesse algo de Ele?

A expressão oral é um presente. Incontáveis vidas têm mudado depois de ouvir o Evangelho apresentado oralmente. Os líderes usam, freqüentemente, sermões e conversam com jovens para influir com efetividade na vida dos jovens.

Sem dúvida, muitos líderes abusam da palavra falada na Igreja. Muitos líderes de jovens permanecem dependendo unicamente do “falar” para fazer tudo o que é importante como: atrair os jovens para a igreja converte – los ao cristianismo, e leva – los a serem discípulos comprometidos. Estes mesmos ministros podem usar jogos ativos e sketches para capturar a atenção dos jovens. Mas eles livremente admitem que somente usam estas atividades como atrativo para chamar a atenção para o orador. Falar e somente falar fazem o ministério verdadeiro, para eles.

Fundamentou – se Jesus toda sua esperança no falar? Vejamos

JESUS E A APRENDIZAGEM ATIVAPor séculos, a Igreja tem comunicado o evangelho através das palavras escritas ou faladas. Mas a vida crista envolve mais que só falar. Observe a definição que Deus da à Palavra no inicio do Evangelho de João: “NO PRINCIPIO, ERA O VERBO, E O VERBO ESTAVA COM DEUS, E O VERBO ERA DEUS. ELE ESTAVA NO PRINCIPIO COM DEUS. E O VERBO SE FEZ CARNE” (João 1:1 – 2,14a)

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Como podemos ver, Deus viu a Palavra como algo ativo, manifestado através da vida ativa de seu Filho. A Palavra, na pessoa de Jesus Cristo nunca veio a ser algo passivo.

Jesus o Mestre, usou muitas formas de ensino. Ele submergiu à gente em experiências de toda classe, sarando uns, alimentando outros, expulsado demônios, entre outras coisa. Jesus controlou ainda o clima para ensinar a seus discípulos (Mt. 8: 23 – 27). Ele usou tudo o que tinha ao redor para ressaltar seus ensinos: crianças, sociedade, água, vinho, roupa, arvores, grãos de trigo, ovelhas, cabritos machos e, até uma moeda romana.E, Jesus também ensinou através da palavra falada. Foi sem duvida um talentoso orador. Sem embargo, ele enfocou sua pregação em um compromisso ativo. Ele não disse: “senta aqui e escute - me”. Ele disse: “Siga – me”. Palavras ativas. A Bíblia esboça a linguagem ativa. De fato, Jesus freqüentemente usa a linguagem ativa. “Faça e aprenda”.

Considere estes episódiosO JOVEM RICO – Jesus disse “Se queres ser perfeito, vê vende tuas posses e de aos pobres, e terás tesouros nos céus. Então vem e siga – me (Mt. 19:21). Faz, então aprende.

A TEMPESTADE NO MAR – Jesus disse: “Homens de pouca fé, por que tivestes medo? Então se colocou de pé e repreendeu os ventos e as ondas, e obteve calma. Os homens maravilharam – se e exclamaram: Que homem é este que até os ventos e o mar obedece? (Mt. 8: 26 – 27). Ação seguida de uma lição. Faz, então aprende.

CURANDO EM UM SÁBADO – Jesus disse: - Hipócritas no sábado não desprendem da manjedoura cada um de vós o seu boi ou jumento e não o leva a beber água? E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa? E, dizendo ele isso, todos os seus adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava

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por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele. (Lc. 13: 15 – 17). Ação seguida por uma lição. Faz, então aprende.

A MULHER SURPREENDIDA EM ADULTERIO – Jesus disse: Aquele dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E tomando a inclinar –se, escrevia na terra. Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até os últimos, ficaram sós Jesus e a mulher, que estava no meio. E, endireitando –se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse – lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse – lhe Jesus Nem eu também te condeno; vai – te e ano peques mais. (João 8: 7 – 11). Ação, seguida por uma lição. Faz, então aprende.

LAVANDO OS PÉS DOS DISCÍPULOS – João 13: 7, 12 – 14. Ação seguida por uma lição. Faz, então aprende. O que Jesus citou durante o lavamento dos pés dos discípulos pode ser um lema para aprendizagem ativa. “O que eu faço, não o sabes tu, agora, mas tu o saberás depois”. Esta é a essência. Grandes lições vêm através da experiência de vida. E freqüentemente, ainda não nos damos conta de que estamos aprendendo algo profundo. Refletir acerca de uma experiência enfoca e fundamenta sua lição em nossos corações. Depois da lavagem dos pés, Jesus perguntou: Entendeis o que vos tenho feito?

Jesus entendeu o funcionamento da mente humana. Ele sabia que os discípulos nunca entenderiam com firmeza o conceito de SERVIR ou a natureza de Deus até que experimentassem algo dramático. Eles podiam explicar o conceito, mas Ele queria causar – lhes um impacto que nunca esqueceriam.

Assim, o Filho de Deus se ajoelhou e começou a lavar – lhes os pés.

Sim, Jesus empregou o fato de contar histórias e outros métodos de aprendizagem passiva. Mas, criativamente intercalou estes episódios de aprendizagem ativa desse modo reforçava e animava uma mensagem que vivia para sempre.

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A PALAVRA DE DEUS ATIVAA Bíblia, de capa a capa, detalha o uso da aprendizagem ativa por Deus. Abraão ativamente demonstrou a profundidade de sua fé ao levantar sua faca sobre Isaque (Gen. 22: 1 –13). Jonas aprendeu acerca de sua impossibilidade de ocultar-se de Deus somente depois de haver estado um tempo dentro do vento de um peixe (Jonas 2: 1 – 10).

Deus pode haver limitado seus ensinos nos Dez Mandamentos (Dt. 5:7-21), deixando a todos que o lêem. Mas isso só limitou os resultados educacionais. Por eles Deus provou (e continua provando) seu amor e compromisso através de ação atrás de ação nas vidas de seu povo.

Metodologia participativa no programa juvenil

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Jaime Morales Herrera1. INTRODUÇÃO1.1 JUSTIFICACÃO

Os jovens são inquietos por natureza, ele gostam de participar e querem ser levados em conta, por isto, é necessário que haja uma variação nos métodos tradicionais de ensino e utilizemos uma metodologia mais participativa que os façam protagonista do processo ensino – aprendizagem e preencha melhor suas necessidades integrais e interesses particulares. Com o presente documento queremos mostrar um novo enfoque educativo que busca uma maior participação destes contrastes com os métodos tradicionais.

1.2 COMPARAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO TRADICIONAL E A NOVA EDUCAÇÃO (EDUCACAO PARTICIPATIVA)

EDUCAÇÃO TRADICIONAL EDUCAÇÃO PARTICIPATIVAVERTICAL

Enfatiza a autoridade que tem o líder sobre o grupo

HORIZONTAL Centra - se na relação do educador

com grupoBANCARIA

Somente o educador é protagonista, os educandos son espectadores.

PARTICIPATIVATanto o educador como os educandos são protagonistas da experiência de

aprendizagem.PASSIVA

O educador é narrador ante os demais que são passivos, ouvintes, meros

"objetos" do ato educativo.

ATIVAO educador e os educandos constroem

juntos o conhecimento.

QUANTIDADE DE INFORMAÇÃoO educador da ênfase a quantidade de conteúdo que ele brinda ao educando.

Não centra - se se o educando esta entendendo todos os temas tratados e si este tem possibilidade de aplica - los

QUALIDADE DE INFORMAÇÃOO educador centra - se na experiência

que o educando tem enquanto estudam os conteúdos. Importa a qualidade com que se dividem os conteúdos e não a

quantidade.

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em sua vida.PARTE DE TEORÍAS OU CONCEITOS JÁ

ESTABELECIDOSPARTE DA EXPERIENCIA DO EDUCANDO

Estabelece relação com o mundo de ele, com as coisas que cita e são

importantes.ARQUIVADORA

Enche a pessoa de grande quantidade de informação que esta arquivada em

sus mente, mas que não utiliza.

PROBLEMATIZADORASPermite a interpretação séria e

profunda dos problemas estudados (reflexão) que leva a ação. Por tanto

a informação que divide é para que cada educando a utilize em sua vida

cotidiana (prática)POLOS OPOSTOS

O educador e os educandos olham -se em polos opostos, um em cima do

outro.

CONCILIADORESO educador e os educandos são

agentes de conciliação, de tal forma que ambos simultaneamente são

educadores e educandos

MERAMENTE NARRATIVA O educador e os educandos encontram - se na narração que fazem o primeiro de tudo o que sabe, enquanto os outros são percebidos como vasilhas que tem que encher com depósitos de conhecimento.

SUSTENTA – SE NO DIÁLOGOO educador e o educando concentram

- se na conversação, no diálogo, no discutir, no analisar e confrontar juntos

uma realidade determinada.

TRANSMITE COHECIMENTOConsidera que o conhecimento

transmite - se de uma pessoa a outra.

CONSTRUE CONHECIMENTOConsidera que o conhecimento

constroe - se entre todos.

2. CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA2.1 DEFINIÇÃO DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

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Produzem-se quando o educando tenta estabelece uma relação entre o novo material de aprendizagem que ele deseja desenvolver com seus alunos e os conhecimentos prévios que os alunos têm.

Se o novo material de aprendizagem relaciona – se de forma direta com que o aluno já sabe ou tem vivido, estamos em presença da aprendizagem significativa.

Novo material de aprendizagem

(tema que queremos abordar com o grupo)

Relação

Conhecimentos previos dos estudiantes

(vivencias, conhecimientos,

sentimientos, crenças, concepção domundo

Esta nova forma de aprendizagem supera a aprendizagem repetitiva.

A aprendizagem significativa baseia-se em dois princípios gerais:A aquisição do conhecimento da-se de forma ativa não passiva.Só conhece – se o mundo mediante a experiência.Por tanto; a experiência dos sujeitos com os elementos que se querem conhecer constituem o modo como constroem o conhecimento.

CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVAO educador é uma fonte de formação e conhecimento, mas não a única. É o guia que sugere as fontes de informação e as fontes de informação e as técnicas para resgata – la e aplica –la. Deste modo o educador e o educando

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Esta nova forma de aprendizagem supera a aprendizagem repetitiva

Conhecimento = Experiência dos sujeitos + elementos que querem conhecer

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constituem – se em sujeitos que constroem o conhecimento em interação e relações com os temas de estudo.O educador é propiciado de oportunidades de aprendizagem. Estimula ao educando com um cenário atrativo (criado por meio de estratégias, técnicas e atitudes adequadas) que permitem caminhar em um caminho onde constroem suas próprias experiências.Na aprendizagem significativa se outorga grande importância ao erro, pois este converte – se em um instrumento indispensável. Para tomar consciência da forma em que se atua na solução de um problema.O educador preocupa-se por conhecer:Os interesses, necessidades, experiências e modos de comportamento de cada um de seus educados.O contexto histórico – social imediato do estudante, o contexto macro social no que se desenvolve.

Estes dois aspectos são importantes para identificar a experiência previa do estudante, as quais convertem -se em aspectos a tomar em conta a hora de definir a estratégia metodológica que se vai utilizar. Estes nos ajudam a planejar técnicas que são congruentes com a experiência do estudante.

Neste sentido, trata – se de: aproximar as experiências de vida dos estudantes às situações formais educativas por meio da metodologia (conjunto de técnicas e procedimentos que utilizam – se para trabalhar).

3. IMPLEMENTAÇÃO DA METODOLOGIA PARTICIPATIVA

PROCESSO METODOLÓGICO GRUPAL BASEADO EM UMA EDUCAÇÃO PARTICIPATIVA

3.1.1 Avaliação InicialIsto se refere a uma avaliação antes do processo educativo para poder

determinar as necessidades e temas de interesse do grupo. Estas necessidades podem responder ao que a liderança tem sentido ou ao que os jovens tem

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expressado. Pode determinar-se com alguma técnica de sondagem ou pesquisa.PlanejamentoDefinir os objetivosDefinir a estratégia metodológicaEstabelecer os conteúdosElaborar os instrumentos de avaliação inicial é dizer, os instrumentos para determinar o nível de conhecimento que os educando tem previamente do tema.ImplementaçãoAplicação de teste inicial é dizer, aplicar os instrumentos elaborados no ponto anterior.Estabelecer os temas por sessão.Determinar as técnicas metodológicas.

3.14 Avaliação FinalAvaliar o cumprimento dos objetivos nos seguintes níveis de

impacto: informação (conhecimento), conscientização (atitudes), e ação (habilidades).

Efeitos posterioresMuitas vezes no desenvolvimento do tema descobrimos novos temas para abordar.Determinara - se casos onde é necessária a intervenção individual ou a quem se deve referir a outros serviços dentro ou fora da igreja.

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AvaliaçãoInicial

Planejamento Implementação Avaliação Final

Efeitos Posteriores

Necessidades sentidas

e expressada

s pelo grupo

Objetivos Aplicação de teste inicial

Nível de impacto

Desenvolvimento de Novos Temas

Estratégia Metodológica

Temas abordados por

sessão

Informação Intervenção a nível

individual

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ESQUEMA DE PLANEJAMENTO DE UMA SESSÃO

Para desenvolver cada uma das sessoes pode -se fazer um quadro similar ao anexo abaixo para cada uma delas.

Sessão #___

Hora Atividade ObjetivoTécnicas Utilizadas

Responsavel

PD: Na divisão de técnicas deve – se explicar a tecnica utilizada para cada atividade, nao só mencinar.

3. APLICAÇÃO DA METODOLOGIA E TECNICAS PARTICIPATIVAS4.1 CARACTERISTICAS QUE DEVEM TER AS TECNICAS PARTICIPATIVAS QUE APLICAMOS.

Devem ser:DemocraticasImaginativas e espontaneasHoriontais e ativasIntuitiva (sentir)Racionais (pensar)Flexiveis (não rígidas nem autoritárias)

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ConteúdosTécnicas metodológicas empregadas

Conscientização

Referencial a outros serviço dentro e fora da igreja

Ação

Elaboração de

instrumentos de avaliação

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Geradoras de criticas, critiavidade, transparencia, sensibilidade e mutua responsabilidade.Estimulantes da construção do conhecimentoPertinente com as necessdades, interesses e expectativas do gupo.

ELEMENTOS A LEVAR EM CONTA NA APLICAÇÃO DA TECNICAS.Devem estar dirigidas sempre em direção do ganho de um objetivo preciso.Assim como devemos relacionar a tecnica com o objetivo, devemos também precisar o procedimento a seguir para sua aplicação de acordo com o número de participantes e o tempo disponível.Toda tecnica devemos conhece – la bem, sabe – la utiliar no momento oportuno e sabe –la conduzir corretamente.Uma só tecnica geral, nao é o suficiente para trabalhar um tema. Sempre deve estar acompanhada de outras que permitam um processo profundo ordenado e sistemático.É importante saber localizar as carcteristicas particulares de cada técnica, suas possibilidades e limites.Um elemento importante a levar em conta para a aplicação de qualquer técnica é ter imaginação e criatividade, para modifica –las, adéqua –las e criar novas, de acordo aos participantes e a situação especifica que se deve enfrentar.FENÔMENOS QUE SE DÃO DENTRO DO GRUPO AO APLICAR LAS TÉCNICAS PARTICIPATIVAS.Etapa de roda (silêncio embaraçosos, conversa de protesto, etc).Resistência a expressão verbal, escrita e/ou corporal)Descrição de sentimentos do passado.Expressão de sentimentos negativosExpressão de material pessoal significativo (hoje, já não é o passado).Expressão de sentimentos interpessoais imediatos dentro do grupo.Aceitação de si mesmo e começo de mudançaDeixar as fachadas pessoais (“máscaras”).O individuo recebe realimentação do grupo. Enfrentamento de idéias ou opiniões (liberdade na diversidade de critérios) Produze – se vínculos fortes em que sobre passam o espaço da sessão.

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Estabelecem – se relações primarias (estreitas e intimas) entre todos os membros do grupo.

5. TIPOS DE TÉCNICAS

Técnicas ou dinâmicas vivenciais.Caracterizam-se por criar uma situação fictícia, onde nos envolvemos, situação. Podemos subdividi-las em:

Animação: Seu objetivo central é animar, relacionar – se, criar um ambiente fraterno e participativo.

Análise: Seu objetivo central é dar elementos simbolicos que permitam reflexionar sobre situações da vida real.

Técnicas de atuaçãoO elemto central é a expressão corporal através da qual representamos situações, comportamentos, formas de pensar. Para que estas técnicas cumpram seu objetivo sempre ao aplica – las devemos:

Apresenta-las de forma ordenada e coerente. Dar um tempo limitado para que realmente sintetizam os

elementos centrais. Utilizar realmente a expressão corporal, o movimento, os

gestos e a expressão. Falar com voz forte Não falar e atuar duas pessoas ao mesmo tempo.

Técnicas auditivas e audiovisuaisCaracterizam-se por utilização do som ou de sua combinação com imagens. Em geral não soa produto da reflexão ou análise do grupo senão o que elaborou – se previamente pelo docente. Trazer elementos novos ou de interpretação que permitam aprofundar no tema. É necessário quando o professor ou facilitador conheça de antemão seu conteúdo para que realmente sirvam como uma ferramenta de reflexão, por isto, é importante fazer uma discussão para analisar o conteúdo ou mensagem apresentado. É

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muito útil ter preparados algumas perguntas para esta etapa que permitam relacionar o conteúdo com a realidade do grupo. Pode-se combinar com a utilização de outras técnicas para analisar o conteúdo.

Técnicas visuaisSubdividem – se em: Técnicas escritas: Todo aquele material que utiliza a escritura como elemento central. Aquelas que são elaboradas pelo grupo é o resultado direto do que o grupo conhece, sabe o que pensa sobre um determinado tema. A letra deve ser clara e segundo a técnica o suficientemente grande para ser lida por todos. Além do mais a redação deve ser concreta e sintética. Técnicas gráficas: Todo material que se expressa através de desenhos e símbolos. Requerem um processo de descodificação, ou seja, de interpretação dos símbolos. Sempre é recomendável começar descrevendo os elementos que estão presentes no gráfico; logo, que os participantes que não elaboraram o trabalho façam uma interpretação e que finalmente sejam as pessoas que o elaboraram as que exponham quais são as idéias que trataram de expressar.

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ALGUMAS TÉCNICAS PARTICIPATIVASPor Jaime Morales Herrera

1. CartazSeu objetivo é apresentar em forma simbólica a opinião de um grupo

sobre um determinado tema. Utilizam-se materiais como papeis grandes ou cartolinas, recortes de jornais, marcadores e materiais de mão (folhas de árvores, pasto, ramas, etc.)

a) Pede ao participante que sobre o tema que discutiram ou que discutira nos subgrupos, apresentem suas opiniões em forma de “carta”.

b) Uma vez elaborado, o cartaz, cada grupo apresentam para todos, para realizar sua decodificação.

B1) Pede a algum dos participantes que façam uma descrição dos elementos que estão no cartaz.B2) Pede que o resto dos participantes faça uma interpretação do que parece que entenderam do cartaz.B3) Logo, os companheiros que elaboram o cartaz, explicam a todos a interpretação que o grupo deu a cada símbolo.

2. Conto dramatizadoÉ uma representação em forma de mímica, enquanto outra pessoa lê o texto “conto”.

3. Discussão de gabineteSeu objetivo é chegar a conclusões concretas e imediatas de um

problema determinado. Exercita na tomada de decisões a partir de feitos concretos. O máximo de participantes é de 20 pessoas. Esta técnica baseia-se em representar uma reunião ao estilo de um grupo de diretores (gabinete).

a) Prepara - se de antemão um documento, onde se projeta o problema.b) Dividi - se ao grupo de participantes e dá um tempo para que possam

investigar consultar e analisar.

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c) Na sessão de gabinete um participante designado pelo grupo ou pelo coordenador, será o “presidente” do gabinete, e é o que dirige a sessão. Deve – se nomear um secretário que vai anotando os acordos.

d) Para iniciar a sessão, a pessoa que tiver conduzindo a sessão, projeta o problema, expõe os distintos aspectos que acha conveniente discutir e dar sua opinião sobre as possíveis soluções que ele vê para o problema.

e) Logo o resto dos membros expõe sua opinião sobre o problema e a proposta da solução feita pelo “presidente” do gabinete.

f) Abre – se uma discussão geral está deve levar em conta a informação recolhida por todos e as opiniões dadas. As opiniões devem estar sustentadas na informação concreta que se recolheu. Fixa-se um tempo para cada intervenção e para a discussão geral.

g) Esgotado o debate, passa – se a redação dos acordos e decisões tomadas, que o secretário anotou.

4. DominóSeu objetivo é que o grupo de forma amena discuta e analise a relação

entre dois tipos distintos de elementos (efeitos – causas, positivos – negativos, principais – secundários, etc.). Baseia-se nos mesmos princípios e mecânica do jogo de dominó, com a variante de que as fichas dividem – se em grupos e não individualmente.

a) Preparam – se as fichas como de dominó (dividia em dois, um elemento em cada lado). Os elementos podem ser escritos ou desenhados. O número de “fichas” que se prepara vai depender do tema.

b) Divide – se os participantes em equipe de quatro a cinco; cada grupo divide – se o mesmo número de fichas.

c) Inicia – se o jogo qualquer um dos grupos que tenha uma ficha dupla (ou seja, nas partes o mesmo efeito ou a mesma causa). Recolhe-se a ficha dupla e cola – se na parede ou no quadro.

d) Segue – se a ordem, como no jogo do dominó, da esquerda. A equipe que segue deve colocar um efeito que corresponda a essa causa, o a causa de esse efeito, dependendo da primeira ficha, e coloca – se junto com esta. A equipe deverá explicar por que se dá

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está relação. Se a assembléia está de acordo, a deixa. Se não corresponde, discute-se entre todos e em caso de não aceitar – se, essa equipe perde sua vez.

e) Se uma equipe não tem nenhuma ficha que corresponda, passa a vê para outro. Ganha a equipe que ficar primeiro sem ficha. Logo o coordenador dirige uma discussão de sínteses sobre os distintos elementos colocados.

5. No rio revolto ganância de pescadores.Seu objetivo é ordenar e/o classificar um conjunto de elementos sobre qualquer tema. Fazer relações de causa e efeito. São necessários papel, corda fina ou fio grosso, clipes que se dobram em forma de anzol, vara. O coordenador deve preparar os materiais antes.

a) Os que estão coordenando preparam com antecipação os “peixinhos” de papel, nos quais escrevem diferentes frases sobre o tema quês está tratando. O numero de peixes deve estar de acordo ao tempo que se tem. Em cada um há que por somente uma idéia.

b) Faz – se um círculo (pintado com giz, com cadeiras, etc), dentro do qual colocam – se todos os peixes.

c) Formam – se grupos (2 ou 3) segundo o número de participantes, a cada um da – se um anzol: uma corda com um clipe aberto.

d) Deixa – se claro que: a equipe que pescar mais será o ganhador. Aqueles que pisarem no círculo ou tirarem o peixe com a mão devem regressar toda sua pesca.

e) Uma vez pescados todos os peixes, conta – se para ver quem ganhou.

f) Logo, cada grupo deve ordenar sua pesca. A equipe ganhadora apresenta primeira a ordem que os peixes foram pescados e os outros que complementam ficando todos os peixes integrados em uma só ordem ou classificação. Durante este processo vai discutindo – se o motivo da ordem da cada peixe. Esta técnica é conveniente utiliza – la quando já se discutiu alguns elementos do tema que irá ser tratado (não é conveniente para realizar um diagnostico). Pode utilizar-se para fornecer ao grupo informação

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básica sobre um tema para que ordene e complemente. Pode usar – se para ver causas e efeitos de um problema determinado. Pode – se incorporar “prêmios” ou castigos dentro dos peixes para fazer com que a técnica seja mais dinâmica.

6. EstátuasÉ uma elaboração coletiva de uma figura com várias pessoas que

representa um tema através da atuação muda e sem movimento.7. Estudo de casos

Seu objetivo é chegar a conclusões ou a formular alternativas sobre uma situação ou problema determinado.

a) Os que coordenam preparam um resumo sobre uma situação ou problema que tenha a ver com o tema que se trabalha, sob um caso particular. Seja por escrito ou oralmente expõe – se e trabalha – se com o grupo.

b) Todos os participantes com base no documento ou a exposição discutem o caso apresentado, dando idéias, possíveis soluções e interpretações.

c) Os que coordenam, irão anotando a contribuição significativa e possíveis soluções que vão surgindo na discussão no quadro ou em um papel grande e visível a todos. Com base nestas anotações fará se uma conclusão final.

d) Uma vez esgotada a discussão, realiza – se uma síntese ordenando os problemas e as soluções sugeridas e analisa-se sua viabilidade.

e) Com o grupo elege – se soluções ou conclusões que creiam que sejam as corretas. Logo refletem sobre a relação deste “caso” e esta “solução” com a vida real dos participantes.

8. FórumConferência dada por várias pessoas, na qual segue um período de perguntas.

a) Seleciona – se um pequeno grupo da sala.b) Desgnina – se um assunto.c) O grupo expõe brevemente.

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d) Em seguida os grupos de ouvintes fazem perguntas.9. Jurado 13Seu objetivo é analisar e sustentar um determinado problema. Utiliza o mesmo esquema de um jurado tradicional: o juiz, jurado, testemunhas, promotor de justiça, defensor e o acusado, têm a mesma mecânica de um juízo.

a) Sobre um determinado tema prepara – se uma “ata de acusação” onde escreve – se o porquê esta se culpando o acusado. O acusado é o problema que vai ser tratado.

b) Uma vez elaborada a ata de acusação (seja pelos coordenadores ou por um grupo de participantes), dividi – se os seguintes papeis entre os participantes: um juiz, 2 secretários de atas (tomam nota para que conste cada participação) ao serviço do juiz e do jurado, 5 –7 jurados (darão um veredicto, com base a acusação e as notas dos secretários). O resto dos participantes dividiu – se em dois grupos, um que defenderá ao acusado e o outro que estará contra. O número de jurados, testemunhas, de promotor de justiça ou defesa pode variar segundo o número de participantes.

c) O grupo que está a favor deverá: nomear o advogado defensor e escolher provas e testemunhas; estes representaram um papel que o grupo cria para sustentar sua posição; o papel que cada uma representará deve ter base em feitos reais (5 testemunhos). O grupo que está contra (o que acusa) deverá: nomear ao oficial de justiça (advogado e acusador) e preparar seus testemunhos e provas. Os testemunhos igualmente devem preparar o papel que julgaram (5 testemunhos).

d) Os grupos reúnem se para discutir e preparar sua participação no jurado deve contar com material escrito, visual ou auditivo que permitam preparar e ter elementos de análise para a discussão e a ata de acusação. O jurado e o juiz devem revisar a ata de acusação com detalhe. Uma vez preparados os grupos ( o tempo é determinado pela coordenação) inicia – se o julgamento. Distribuem – se da seguinte maneira na sala, onde colocará os cartazes identificando cada um dos postos.

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e) O juiz lerá a ata de acusação e o regulamento de uso da palavra. Tanto o promotor de justiça com a defesa terá 10 minutos para

a primeira exposição, e 5 minutos para a segunda, pode usar menos tempo não mais.

Primeiro falará o promotor de justiça, depois a defesa. O interrogatório as testemunhas será feito alternadamente.

Disporá de três minutos para interrogar as testemunhas da outra parte.

Logo todas as testemunhas tenham sido interrogadas dará cinco minutos de recesso, para que cada uma das partes prepare sua argumentação final e 5 minutos para que a exponham.

O juiz decidirá se aceita ou não os protestos que ocasionalmente apresentem o promotor de justiça ou defensor.

Qualquer outra variação, no tempo, nos recessos, em tempo adicional será decidida pelo juiz.

O veredicto será lido por um jurado do juiz. O juiz fará um resumo do julgamento, dos elementos centrais,

retomará a decisão do jurado e com base a ela dirá a sentença.f) Depois de dado o veredicto passa – se a uma discussão plenária

sobre o que foi debatido para relaciona – lo com a realidade e precisar as conclusões.

10. LoteriaSeu objetivo é clarear dúvidas, reafirmar o manejo de um tema ou avaliar a compreensão do mesmo. Necessita - se folhas de papel ou cartazes grandes, canetas coloridas ou lápis.a) Utilizando as mesmas regras do jogo do bingo prepara – se laminas ou cartazes grandes (de 50 x 60 cm) onde desenharam nove quadros, nestes combinam-se diferentes nomes, palavras ou conceitos do tema que vai ser tratado, que serão selecionados de antemão pela pessoa que coordena.b) Logo elaboraram uma série de tarjetas com definições ou reflexões, ou perguntas que correspondam a uma das palavras que estão nos cartões de bingo.

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c) Deve aparecer uma tarjeta para cada palavra que aparece no cartão.d) Formam-se grupos, e a cada grupo se dá um cartão, o grupo que encher primeiro ganha. Qualquer objeto pode fazer a ficha.e) A pessoa que coordena ou qualquer outro companheiro é o que “canta” (lê) as cartas.f) No grupo todos devem estar de acordo se crêem que tem a resposta, para isso o que “canta” deve dar um pouco de tempo para que cada equipe decida se tem ou não a resposta.g) Uma vez que algum grupo encha sua cartela para o jogo, revisam-se as respostas são corretas, relendo as palavras sorteadas. Faz – se uma breve discussão que permita clarear as dúvidas e reafirmar os conceitos.

11. Chuva de idéiasSeu objetivo é colocar as idéias em comum ou conhecimentos que cada um dos participantes tem sobre um tema e coletivamente chegar a uma síntese, conclusões ou acordos comuns.

a) O coordenador deve fazer uma pergunta clara, onde expresse o objetivo que se persegue. A pergunta deve permitir aos participantes responder a partir de sua realidade e experiência.

b) Logo, cada participante deve dizer uma idéia de cada vez sobre o que pensa acerca do tema.

c) Somente se pede ao companheiro que aclare o que disse o coordenador caso não tenha compreendido.

d) A quantidade de idéias que cada participante expresse pode ser determinada de antemão pelos coordenadores ou pode não ter limites.

e) Todos os participantes devem dizer pelo menos uma idéia.f) O coordenador vai anotando no quadro ou em um papel.g) A anotação pode fazer-se como vai surgindo, uma vez feito isto

discute – se para escolher aquelas idéias que resumam a opinião

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da maioria do grupo, ou elaboram – se em grupos as conclusões, realizando – se um processo de eliminação ou recorte de idéias.

12. PantomimaÉ uma atuação muda (sem palavras). A mensagem transmite-se com o movimento do corpo e gestos da cara.

13. PapelógrafoSeu objetivo é ter a vista e deixar escritas idéias, opiniões ou acordos de um grupo, de forma resumida e ordenada. Necessitam – se papeis grandes e marcadores (se possível de diferentes cores). Escrevem-se nos papeis ordenadamente e com letra grande os acordos a que chegou o grupo na discussão do tema.

14 Phillips 66Seu objetivo é obter em um tempo curto as idéias de um grupo grande de participantes, sobre um determinado tema, buscando a participação de todos.

a) Pede-se aos participantes que dividam – se em subgrupos de seis pessoas.

b) Cada subgrupo nomear um coordenador que dirija a discussão, e, se necessário um relator.

c) Projeta – se uma pergunta ou um tema de discussão sobre o que cada grupo deverá discutir e chegar a uma conclusão em seis minutos.

d) Passado o tempo, os coordenadores ou relatores informam ao plenário o resultado de sua discussão.

15. PiñataO objetivo desta técnica é que o grupo consiga ordenar ou sintetizar elementos distintos de um tema, os relacionado entre si. Pode ser utilizado para o tratamento de qualquer tema, segundo o conteúdo que se deseja ministrar.

a) Previamente escrevem – se nas fichas os distintos elementos que se quer ordenar, e coloca-se dobrados na vasilha, junto com os doces.

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b) Pendura-se a piñata em um lugar suficientemente alto para ser golpeada.

c) O grupo coloca-se em fila como o jogo e vendam-se os olhos do que irá golpear.

d) Ao romper-se a piñata os participantes lançam – se a pegar os prêmios, entre eles, as diferentes fichas.

e) Logo realiza – se um plenário em que se coletiva as tarjetas que cada um pegou, ordenado-as de acordo ao tema especifico. O coordenador dirige este processo.

16. Puro contoO coordenador prepara um “conto” ou “bate papo”, o qual contem falhas quanto a utilização de conceitos ou interpretação do tema que irá ser tratado. Logo faz a leitura em voz alta. Todos os participantes estão sentados. Quando encontram o que crêem que seja falso levantam – se. A pessoa que coordena pergunta aos que se puseram de pé porque crêem que é falso, e também a quem ficou sentado porque crêem que a pergunta é a sentença é verdadeira.

17. DramatizaçãoÉ uma atuação na qual usam gestos, ações e palavras. Não necessita – se de esboço, nem vestuário, nem muito ensaio.

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EXEMPLO DE PLANEJAMENTO COM UMA METODOLOGIA PARTICIPATIVA

Por Jaime Morales Herrera

1. Tema: O Temperamento2. Objetivos:

Cognitivo (conhecimento)Que o jovem conheça sua combinação de temperamentos.Conhecer as fortalezas e fraquezas próprias de sua combinação de temperamentos.Conhecer as necessidades próprias de sua combinação de temperamentos.Afetivos (atitudes)Compreender e aceitar a outros com seus temperamentos.Aceitar a si mesmo.Reconhecer que necessita da ajuda do Espírito Santo para controlar suas fraquezas.Psicomotor (habilidades)Desenvolver sua personalidadeExplorar suas fortalezas no meio em que se desenvolveTratar com os diferentes temperamentos apropriadamente.

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3. Quadro de sessão Sessão 1: Identifica seu temperamentoObjetivo: Que o aluno conheça e identifique sua combinação de temperamentos.

Duração Atividade Objetivo Técnica Responsável10min Introdução Medir o

conhecimento conceitual sobre o tema

Chuva de idéias com os conceitos de temperamento caráter e personalidade

Jaime

15min Análises dos quatro temperamentos básicos

Conhecer os quatro temperamentos básicos

Trabalho em grupo e exposição

Sergio

30min Aplicar teste da personalidade

Identificar a combinação de temperamentos de cada um

Teste individual

Sonia

15min Análises dos usos e abusos da teoria

Identificar os bons y maus usos da teoria dos temperamentos

Chuva de idéias

Alex

20min Avaliação da sessão

Identificar os conhecimentos adquiridos

Lotería Jaime

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Sessão 2: Avaliando suas fortalezas e fraquezasObjetivo: Que o aluno reconheça que sua combinação de temperamentos tem uma série

de fortalezas a explorar e uma série de fraquezas a controlar.

Duração Atividade Objetivo Técnica Responsável10min Perguntar se há

alguma dúvida ou comentário da sessão anterior

Clarear dúvidas sobre o tema

Pergunta aberta

Sergio

1hora Analisar as fortalezas e fraquezas de cada temperamento

Identificar fortalezas e fraquezas do temperamento de cada um

Em um rio revolto ganância de pescadores (fazer 8 colunas, com fortalezas e fraquezas de cada temperamento utilizar cores distintas para as fichas de cada temperamento como ajuda)

Jaime

20min Avaliação da sessão

Identificar os conhecimentos adquiridos

Loteria (agregar os conhecimentos adquiridos a os da sessão anterior)

Carlos

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Sessão 3: Fortalecendo suas fraquezasObjetivo: Que o aluno reconheça e tome a decisão de buscar o fruto do Espírito Santo

nas áreas fraquezas que necessita.

Duração Atividade Objetivo Técnica Responsavel20min Leitura e

análises de Gálatas 5:22-23

Definir o fruto do Espírito Santo no crente

Estudio Bíblico Indutivo

Jaime

40min Analisar as necessidades específicas de cada temperamento

Identificar as áreas do fruto do Espírito Santo que se necessitam reforçar

O dominó (de um lado da ficha uma área do fruto do Espírito Santo e o temperamento que o necesista e do outro lado da ficha, uma fraqueza de um temperamento).

Sonia

20min Avaliação da sessão

Identificar os conhecimentos adquiridos

Lotería (agregar os conhecimentos adquiridos aos da sessão anterior)

Carlos

Sesión 4: Temperamentos TransformadosObjetivo: Que o aluno analise exemplos bíblicos e o resultado do fruto do Espírito.

Duração Atividade Objetivo Técnica Responsável

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20min Analisar o perfil ideal do temperamento transformado pelo Espírito Santo

Identificar as possibilidades que tem cada um se é controlado pelo Espírito Santo

Trabalho em grupos e exposição

Alex

40min Avaliar exemplos bíblicos deste perfil

Impactar com modelos bíblicos para que se observe que o perfil se é realizavel por meio da obra e o poder do Espírito Santo

Dramatização (em 4 grupos representar as vidas de Abraão, Paulo, Pedro e Moisés, enfatizando a mudança em suas vidas pelo Espírito Santo)

Jaime

20min Avaliação da sessão

Identificar os conhecimentos adquiridos

Loteria (agregar os conhecimentos adquiridos aos da sessão anterior)

Sergio

10min Avaliação final Avliar os conhecimentos adquiridos nas quatro sessões e sua aplicação pessoal

Test escrito Jaime

Bibliografía: El Manual del Temperamento de Tim LaHaye, Editorial UNILIT, Miami, 1997.

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Módulo 5Micro PlanejamentoObjetivoQue o aluno aprenda a elaborar de uma forma adequada as reuniões de jovens.Introdução

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Quando falamos de micro planejamento em um grupo de jovens, falamos do planejamento das diferentes sessões de uma reunião. Muito do que se viu no módulo anterior tem uma aplicação direta neste módulo. Esperamos que servisse de edificação para uma melhor elaboração de suas reuniões de jovens. AtividadesLeia o artigo de Félix Ortiz no Radical n° 14 “Como preparar e dirigir uma reunião”. http://www.paralideres.org/page/page 864.asp e responda as seguintes perguntas.

a) Qual é a diferença entre propósito e objetivo segundo Felix Ortiz?

b) Quem é o professor de cerimônias?c) Mencione as 3 partes que deve ter um programa e de uma

breve explicação de cada uma delas.d) Resumam em uma frase curta os conselhos que nos facilita

Felix Ortiz que nos podem ser de ajuda na hora de desenvolver a reunião.

Radikal n° 14Como preparar e dirigir uma reunião

Por Félix OrtizRetirado de ParaLideres.org

I. ESTABELECER O PROPÓSITO OS OBJETIVOS

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O primeiro passo na hora de preparar uma reunião é determinar ou estabelecer qual será o propósito que a reunião terá e quais são os objetivos que devem ser alcançados por meio da mesma.Estes dois aspectos que temos mencionado anteriormente são muito importantes. As atividades não são fins em si mesmos. As reuniões são, ou hão de ser, meios para conseguir fins últimos. As atividades, a menos que contribuam para alcançar os fins e as metas, não tem nenhum valor educativo. A atividade pela atividade leva ao ativismo. A diferença entre atividade e ativismo é que o último não contribui para a transformação da realidade, enquanto que o primeiro pretende. Se as atividades não contribuem de maneira clara para alcançar os objetivos podem converter – se em um fator que desmotive aos jovens e queime sua disponibilidade para fazer o trabalho educativo. Isto sucede com muita freqüência quando as atividades, por carecer de propósito e objetivos, converteu-se em fins ao invés de meios. Quando isto acontece, as atividades perdem toda parte boa do seu valor educativo.A. PropósitoPara estabelecer o propósito deve fazer uma pergunta chave Que queres conseguir por meio desta reunião? Que impacto desejas produzir na vida dos jovens que assistiram? Toda reunião, para que possa ter êxito, tem de ter um propósito claro. O propósito é uma espécie de declaração de intenções. É uma idéia geral, não é preciso que seja muito especifica, daquilo que desejas conseguir por meio da reunião que está preparando.Já que se trata de algo bastante geral, sua expressão leva-se a cabo por meio de frases bastante geral e não necessariamente concretas ou especificas.Exemplos de propósitos para reuniões poderiam ser:

Motivar aos jovens a evangelização Adorar e louvar ao Senhor Desenvolver entre os jovens a mordomia do tempo Prover uma oportunidade para convidar amigos não cristãos Capacitar aos jovens para a evangelização

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Se observar os exemplos verás que todos eles são bastante genérico. São muitas coisas que se podem fazer dentro de uma reunião que tem como propósito um do acima indicado.Como se determina o propósito da reunião? Vejamos algumas idéias práticas:

a) Em ocasiões o propósito pode vir já dado pelo tempo de reunião. Por exemplo, se a liderança adulta da igreja pede que o grupo de jovens organize o culto de adoração e louvor do domingo pela manhã, o propósito desta reunião já está estabelecido: adoração, louvor e exortação por meio da pregação.

b) Pensa nas necessidades dos jovens com os que estão trabalhando. Isto é muito importante. A reunião tem que servir para ministrar as necessidades da gente que acudirá, bem provendo uma oportunidade para que convidem a seus amigos não cristãos, bem ministrando – os por meio da Bíblia, capacitando-os bem para o ministério cristão ou qualquer outro propósito que se estabeleça. Mas, por favor, não duvides nunca que a reunião é um meio. Pensar nas necessidades das pessoas é sempre importante. Sem duvida, podemos afirmar,que quando estamos preparados para as reuniões já estabelecidas não devemos cair na rotina.

c) Ora. Busca sempre a vontade de Deus. Pede sabedoria e discernimento na hora de determinar as necessidades das pessoas com quem trabalha e o propósito da reunião que desejas organizar.

B. ObjetivosOs objetivos são os ganhos concretos e específicos que desejas conseguir por meio da reunião. Permite – me fazer um quadro comparativo entre propósito e objetivos.

Propósito ObjetivosGeral EspecíficoIntenções Ganhos

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Amplo RestritoDifícil de medir MensurávelIndefinido Definido

Se um objetivo não reúne as características acima relacionadas não pode ser considerada com tal. A consecução dos diferentes objetivos trará como conseqüência lógica o cumprimento do propósito da atividade. Dito de outra maneira, o propósito consegue-se mediante o cumprimento dos diversos objetivos que se estabelecem.Como sempre, um exemplo pode ajudar – nos a entender a diferença, mas também a relação entre propósito e objetivos:

Propósito ObjetivosAjudar aos jovens a desenvolver uma boa mordomia do dinheiro

Conhecimento Conheçam e compreendam as

bases bíblicas da mordomia do dinheiro

Conheçam e compreendam a base bíblica do dízimo

Conheçam e compreendam o principio bíblico que a mordomia do dinheiro não só implica o dinheiro que damos também a forma em que gastamos o dinheiro que nos sobra

Conheçam as orientações bíblicas acerca de como usar nosso dizimo

Convicções Tenham a profunda convicção de

que todo o que tem pertence ao Senhor

Tenham a profunda convicção de que suas posses, sejam muitas ou

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poucas, as tem em regime de mordomia.

Tenham a profunda convicção de que Deus espera deles que ofereçam uma parte de seu dinheiro e administrem corretamente a parte que retém

Condutas Comecem a ofertar de forma

sistemática se não estão fazendo Comecem a gastar seu dinheiro

desde uma perspectiva de mordomia

Ajuda este outro quadro comparativo a entender de forma mais clara a diferença e relação entre objetivos e propósito? Espero que assim seja.Estou seguro de que notou que os objetivos estão divididos em três categorias básicas, mas bem diríamos as três categorias básicas. No, processo de estabelecer os objetivos sempre tem que fazer três perguntas chaves.

Que coisas sabem, conheçam e entendem? Que convicções desejam que arraiguem em suas vidas? Que condutas desejam que pratiquem?

Já pode comprovar que precisamente a resposta a estas perguntas te leva de cabeça aos objetivos, que a sua vez, te ajudaram a cumprir o propósito para o qual serve a reunião.

II. DESENVOLVA UM PROGRAMAO seguinte passo, trás estabelece propósito e objetivos, é desenvolver um bom programa. O programa pode ser definido como as diferentes coisas que devem fazer para cumprir cada um dos objetivos. A pergunta chave desta divisão como. No anterior a pergunta chave era que. Quando já

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sabes o desejas conseguir, deves planejar como vai conseguir. Precisamente, para isso servem os programas.O programa incluirá as diferentes atividades que levarás a cabo durante a reunião e que terá como finalidade ajudar ao cumprimento de cada um dos objetivos que previamente tenha enunciado.Mas o programa não somente incluirá o anterior comentado. Quando o desenvolve deves pensar quem será responsável por cada atividade ou parte da reunião, que recursos serão necessários e, alem do mais, quando será a data limite para que a atividade esteja preparada.Como pessoa experimentada permite - me dar um bom conselho, a preparação, bom planejamento da reunião é a parte mais dura e difícil de um grau muito alto o êxito da reunião. Assim, pois, faz teus deveres e planejamento cuidadosamente a reunião.Em seguida encontrarás um quadro que pode ser de ajuda para o desenvolvimento do programa.

OBJETIVO COMO O ALCANÇAR

QUEM FICARÁ A RESPON

SABILIDADE

QUE COISAS VÃO

NECESSITAR

QUANDO DEVE ESTAR PREPARADO

Eu sei muito bem que um exemplo sempre ajuda, ao final deste material encontrarás este mesmo quadro desenvolvido para os diferentes objetivos que já foram utilizados anteriormente como exemplos.

III. NÃO SE ESQUEÇA DA AVALIAÇÃO

Não esqueça que uma atividade nunca está completa até que aja levada a cabo uma boa avaliação da mesma. A avaliação tem como finalidade,

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primeiramente, comprovar até que ponto os objetivos estabelecidos tem sido alcançados, sem embargo, este não é o único aspecto que deve ser avaliado. Entre outros, deves considerar teu próprio trabalho como líder e o de todo o resto das pessoas que tem intervindo na preparação e/ou execução da reunião.

Também devem ser avaliados outros fatores tais como os materiais, o lugar, a publicidade para a reunião, os horários que se estabeleceram a duração da atividade, etc. Por meio da avaliação conseguiremos uma informação muito importante que nos permitira persistir naquelas coisas que tenham demonstrado sua eficácia e, por outro lado, corrigir aqueles defeitos ou falhas que tenham impedido que os objetivos fossem alcançados.

IV. O DESENVOLVIEMNTO DA REUNIÃO.A. O Mestre de Cerimônias

É importante que aja uma pessoa que seja o apresentador, diretor, mestre de cerimônias, animador ou como desejes chamar. A responsabilidade desta pessoa é guiar ao grupo através da reunião e assegurar-se que há um fio condutor e uma coerência e continuidade entre as diferentes partes da reunião.O papel desta pessoa é de tremenda importância. Como o guia de um museu que faz que as coisas que vamos vendo e visitando tenham sentido para nós, da mesma maneira o diretor da reunião faz que as diferentes partes da mesma tenha sentido e estejam vinculadas de forma coerente umas com as outras. Uma reunião não é uma sucessão de atividades sem relação ou vinculação entre si. Antes ao contrário, as diferentes partes ou atividades que se desenvolvem durante uma reunião devem estar entrelaçadas de tal modo que a suma das mesmas contribua para alcançar os objetivos e do propósito da reunião. Este é o papel de animador ou mestre de cerimônias, guiar aos jovens através das diferentes partes da reunião, de modo que cada uma delas tenham sentido por si mesma e relação com as outras.

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Não é uma tarefa fácil. É uma tarefa crucial e básica. Muitas reuniões fracassam, não porque não estejam bem preparadas, fracassam porque a pessoa que a dirige é incapaz de guiar aos jovens através da reunião. Um bom diretor tem que ter em sua cabeça toda a atividade e tem de entender com total e meridiana claridade como as diferentes partes encaixam e contribuem no todo.

B. O PROGRAMA1. Atividade introdutóriaUm bom programa deve começar com uma atividade que ajude a centrar a audiência no propósito ou a direção até que se encaminhe a atividade. Segundo seja o propósito. Vejamos exemplos.

Propósito da reunião Tipo de atividadeAdoração e louvor Tempo de invocação. Ajudar aos

jovens a dar se conta da realidade de estar na presença do Senhor. Dirigir e enfocar seus pensamentos até Ele

Evangelização Quebra gelo. Atividade divertida que permita a gente relacionar - se entre eles e romper as típicas barreiras

Ensino da Bíblia Preparar uma breve encenação em chave de humor, ou não, que permita ilustrar o tema e ajudar a gente a começar a pensar

A atividade introdutória tem o propósito o centrar aos assistentes no propósito da reunião, não duvides.

2. DESENVOLVIEMNTO DA REUNIÃOVai desenvolvendo o programa da reunião, assegurando-se, como já temos mencionado anteriormente, que há uma clara conexão e continuidade entre as diferentes partes que componham o programa.

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3. APLICAÇÃOA reunião deve acabar com o desafio a que as pessoas apliquem o aprendido em sua vida e experiência cotidiana. Em alguns casos isto não será possível dado o propósito da reunião. Por exemplo, se o propósito é unicamente companheirismo e ócio, talvez não seja necessário que haja uma aplicação prática. Sem embargo, na maioria dos casos se falará. A aplicação, naturalmente, estará em função do propósito e os objetivos.

V. CONSELHOS PRÁTICOS

Estes conselhos pretendem ser de ajuda na hora de desenvolver ou levar a cabo o planejamento da reunião.

A. DuraçãoSeja sensível a audiência. Todos os que organizam reuniões tem a tendência a crer que o que fazemos é muito importante, e freqüentemente, nos parece pouco preparado. Pensa que a gente tem um limite em sua capacidade de paciência. Em geral faz caso deste principio, sempre é melhor que os jovens fiquem com a impressão de que o programa tem sido curto e queiram mais, que com uma sensação de que tem sido uma tortura.

B. RitmoAssegura – se que a reunião tem um ritmo ágil, dizendo de outro modo, que a sucessão das diferentes partes da mesma leva a cabo uma maneira rápida impedindo que a reunião seja tediosa e maçante. O bom se breve, duas vezes bom, afirma o velho refrão castelhano. Deve haver um bom equilíbrio entre as diferentes partes que compõem a reunião, a fim de evitar que umas monopolizem o tempo não deixando suficiente espaço para outras.

C. Participação

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Um conselho muito importante não monopolize as reuniões! Esta é uma tendência ou poderia dizer tentação? Que temos todos os líderes. Gostamos de participar e controlar todo o processo, o planejamento, naturalmente a execução e também a avaliação, assim ninguém nos criticara. Como principio geral, quantas mais pessoas poder envolver em todo o processo melhor. Faça um esforço para que todos participem tanto no planejamento e especialmente, durante a prática da reunião

Permita que outros jovens participem em decidir o propósito e os objetivos e de possibilidades para que eles tomem parte da execução da reunião, estes jovens desenvolverão um sentido positivo de “propriedade” com respeito à reunião e seu envolvimento e participação será muito maior e melhor.

Finalmente, sempre que seja possível facilite à participação dos assistentes a reunião. Sempre é muito mais divertido ser um participante ativo do que um ouvinte passivo. Os riscos de que os jovens se “desconectem” é muito menor quando participam de forma ativa e melhor se é criativa. Não penses que dar participação consiste em perguntar ao final de uma mensagem de 70 minutos se alguém tem alguma pergunta. O mais provável é que ninguém queira perguntar nada devido o suplicio de 70 minutos.

D. Motivação do LíderAs reuniões são oportunidades de serviço, nunca tem que ser plataformas para nosso crescimento ou promoção pessoal. Um líder, como já disse anteriormente, há de fazer um serio esforço por não monopolizar as reuniões e ser a estrela das mesmas. Dar jogo a outros jovens, como parte de sua aprendizagem e formação para a liderança, e muito importante e necessário. Um líder não tem que ver os dons e jovens emergentes como perigos para a situação, antes ao contrario, tem que contempla – los com gozo e são orgulho de ver que há fruto para o grupo de jovens.

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DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA. EXEMPLO

OBJETIVO COMO CONSIGUIREI QUEM TERÁ A RESPONSABILIDADE

QUE COISAS VAMOS NECESSITAR

QUANDO DEVE ESTAR PREPARADO

Conheçam e compreenda a base bíblica da mordomia do dinheiro

Dividir os jovens em grupos pequenos para que estudem as passagens chave previamente selecionados

Cada grupo pequeno terá um líder que previamente terá as passagens chave e as perguntas para discussão

Bíblias para os jovens que não a tenham trazido

Fotocopias com as perguntas para todos os participantes

Todos os líderes tem de ter as passagens e as perguntas com no mínimo de 7 dias de antemão

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Conheçam e compreendam a base bíblica do dizimo

Seguir em grupos pequenos, proporcionar um caso de estudo no que se descreve um pastor que argumenta que o dízimo é algo da lei e, por tanto, não aplica aos crentes do Novo

Os líderes de grupo pequeno

Fotocopias do caso de estudo com passagens

Todos os líderes têm que ter o caso de estudo uma semana antes para que possam preparar a argumentação

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Testamento. O caso de estudo incluirá passagens chave que os jovens terão que trabalhar para dar sua resposta ao hipotético pastor

Conheçam as orientações bíblicas acerca de como usar o dinheiro que

Seguimos nos grupos pequenos, em passagens chave que temos

Os líderes dos grupos pequenos

Fotocopias com as passagens chave

Uma semana antes. As fotocopias incluirão claramente identificadas as

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ofertamos proporcionado cada grupo será responsável de identificar as orientações bíblicas acerca de como investir o dinheiro que destinamos para o Senhor

orientações bíblicas acerca de como investir o dinheiro que dedicamos ao Senhor

Conheçam e compreendam o

Dividir aos jovens em dois grupos

Os líderes devem guiar a preparação

Fotocopias para os líderes com algumas

Uma semana de antemão

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principio bíblico de que a mordomia do dinheiro não só implica o dinheiro que damos, também a forma em que gastamos o dinheiro que nos queda

"rivais" Um dos grupos deverá argumentar a favor, e outro contra do principio antes mencionado. Dar lhes um tempo para preparar os argumentos, e depois a discutir

Ao final do debate

de argumentos, sem embargo, é melhor que deixem que os jovens participem no debate.

Eu serei responsável de fazer a conclusão e clarificar o ensino bíblico

idéias de que direção argumentar

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eu farei um resumo para assegurar-me que as idéias bíblicas fiquem claras em meio de toda a discussão. A finalidade do resumo é clarificar e comunicar com autoridade o que a Bíblia ensina a

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respeito Tenham a profunda

convicção de que todo o que tem pertence ao Senhor

Tenham a profunda convicção de que suas posses, sejam muitas ou poucas, as tem em regime de mordomia

Tempo a sos com o Senhor. Dedicar um tempo durante a reunião para que cada jovem se encontre com Deus e possa responder a estas três perguntas:

Nada em especial. Pode haver papeis e lápis disponíveis para aqueles que prefiram escrever ao Senhor seus pensamentos

Nada em especial

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Tenham a profunda convicção de que Deus espera deles que ofereçam uma parte de seu dinheiro e administrem corretamente a parte que retém

1. Que pensas acerca de que tudo o que possui pertence ao Senhor? Fala com Ele, diz o que sentes e/ou pensas ao respeito, não importa o que seja incluso s não estás de acordo com o que pense Diga teus

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pensamentos e sentimentos com respeito ao fato que é um mordomo e o que tu crê que significa para ti

2. Pensa acerca do que significa não só dar, mas também um bom uso do que ficas

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Começar a oferecer de forma sistemática se não o estão fazendo

Desafia-los a tomar o compromisso de começar a oferecer desde agora

Eu, no contexto do ponto anterior, como conclusão do programa

Fichas onde aqueles que o desejem possam firmar um compromisso

Nada em especial

O CONTEÚDO É DEMASIADO PARA UMA SÓ REUNIÃO, DIVIDI - LO DE

FORMA QUE POSSA

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REALIZAR EM DUAS

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ESQUEMA DA REUNIÃO

DIA 1I. INTRODUÇÃOA. JOGO – O QUE FARIAS COM HUM MILHÃO DE DÓLARES?

A finalidade do jogo é introduzir o conceito da mordomia. Cada grupo tem que justificar como gastaria hum milhao de dólares que não era deles.

B. PALAVRAS INTRODUTORIAS1. Explicar o proposito do jogo e o tema que vamos estar estudando nesta

reuniao e a proxima.II. ESTUDO BIBLICOA. ESTUDO EM GRUPOS PEQUENOS DAS PASSAGENS CHAVESIII. RESUMO E FINAL DA PRIMEIRA REUNIÃOA. RESUMIR AS IDEIAS CHAVES QUE APARECEM NAS PASSAGENS ESTUDADAS

DIA 2 I. INTRODUÇÃOA. RESUMO DOS FATOS DA SEMANA ANTERIOR E DOS PRINCIPIOS CHAVES QUE IDENTIFICAMOS

II. DEBATEA. PREPARAR OS ARGUMENTOSB. DEBATER OS ARGUMENTOSC. RESUMIR O ENSINO BBLICO

III. TEMPO A SÓS COM O SENHORA. DESAFIA – LOS A FALAR COM O SENHOR ACERCA DA MORDOMIA DO

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DINHEIROIV. APLICAÇÃOA. DESAFIA – LOS A FIRMAR AS FICHAS DE COMPROMISSOS DE OFERTAR

REGULARMENTE E SISTEMATICAMENTE

VI. RESUMO FINALA. BREVEMENTE INDICAR OS PRINCIPIOS BÍBLICOS APRENDIDOS

DEBATER E AVALIAR COM A EQUIPE DE TRABALHO

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