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1 INTRODUÇÃO

O trabalho de conclusão do curso é apresentar o significado de um

centro cultural e esportivo, suas características formais e funcionais. O tema

escolhido abordará itens relacionados ao conceito geral e funções atribuídas

a um centro cultural e esportivo, como a promoção e divulgação da cultura

na cidade.

Nos espaços culturais e esportivos disponíveis, permite a ampliação

do conhecimento, acesso às atividades relativas à cultura como: dança

música, arte e esporte. Sendo um lugar para se expressar, aprender, criar e

se divertir.

Portanto, pode se dizer, que o local é um espaço que deve construir

laços com a comunidade e os acontecimentos locais, funcionando como um

intercâmbio, que proporciona cultura para os diferentes grupos sociais,

buscando promover a sua integração.

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Um espaço cultural e esportivo, além de exercer atividades culturais e

esportivas diversificadas, deve possuir no programa de necessidades,

atributos ambientais, essenciais para o seu bom funcionamento e qualidade

de bem-estar dos usuários. Esses atributos estão relacionados à

democratização do espaço, integração do público, comunicação com as

atividades exercidas, salas de aula, praças e áreas de convivência.

Nos dias atuais e com o mundo extremamente competitivo, a cultura e

o esporte são abordados como uma mercadoria de espetáculo. Existe a

necessidade das políticas públicas direcionar a atenção para os espaços

que devem ser renovados, requalificados e readequados, dando início a uma

nova maneira de incentivar a cultura e o esporte.

O tema proposto foi especificamente escolhido por não haver um

ambiente como este na cidade, trazendo melhorias para a população.

Os habitantes precisam de um lugar público para se reunir e poder

desenvolver atividades culturais e de lazer. Estes lugares devem

proporcionar momentos de descontração, prazer, segurança e ao mesmo

tempo, conscientizam a população que não importa a classe

socioeconômica de cada um, o lazer é um direito de todos.

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2 A CIDADE DE BIRIGUI

2.1 História da Cidade

Como as principais cidades da região, Birigui, surgiu e cresceu a partir

da Estrada de Ferro Noroeste, construída no início do século. No começo foi

uma chave na clareira, situada entre os quilômetros 259 e 261 que em 1908

passou a ser um ponto de parada de locomotivas. O povoado foi fundado em

7 de dezembro de 1911 pelo Senhor Nicolau da Silva Nunes, um português

de espírito empreendedor, natural da Freguesia de Moutamorta, Trás-os

Montes.

O fundador manteve na futura cidade a denominação dada pelos

trabalhadores da ferrovia local. O nome Birigui teve origem na língua Tupi-

Guarani, os índios usavam esta palavra como o significado de "mosca que

sempre vem" para um minúsculo mosquito hematófago que incomodava a

todos e era bastante frequente na região.

Nicolau da Silva Nunes conheceu a região, atraído por um artigo de

jornal, na primeira visita se encantou com a exuberância e fertilidade das

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terras da região, principalmente das que envolviam a chave de Birigui.

Adquiriu, assim, 400 alqueires para si e seus representados, Antônio

Gonçalves Torres e Afonso Garcia Franco, e quando voltou para Sales de

Oliveira, a cidade onde morava, colocou os lotes à venda.

A visão futurista de Nicolau da Silva Nunes lhe revelava que aquelas

florestas, a terra fértil e as águas límpidas emanavam progresso. A única

dificuldade no seu empreendimento foi os seus vizinhos, os índios Coroados.

Para evitar que assustassem seus clientes ele usou de artifícios, pediu, até

que apagassem o rastro dos índios e passou a morar no local, em dois

vagões para demonstrar segurança.

Entretanto nem a hostilidade dos índios e nem a presença do pequeno

mosquito desencorajou os primeiros habitantes. Os primeiros moradores que

acompanharam o fundador foram os senhores Francisco Galindo Romero,

Manoel Inácio, Francisco Galindo de Castro e sua esposa, Dona Antônia

Real Dias, primeira mulher a morar aqui.

A primeira casa foi erguida, feita de taipa, na confluência das atuais

Ruas Silvares e Fundadores. Lucas Scarpin, Antonio Simões, Faustino

Segura, Ricardo Del Nery, João Galo, França Contel e Giuzeppe Fonzar

foram alguns dos pioneiros.

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Em 1.912, Birigui ganha mais um habitante, José Cordeiro, um típico

capitão bandeirante que

deixa Lençóis Paulista

com sua expedição e se

junta ao povoado.

Manuel Bento da Cruz

funda a companhia de

Terras, Madeiras e

Colonização São Paulo,

tendo como

desbravadores Roberto

Clark e James Mellor.

Figura 1 – Família fundadora de Birigui (1921)

(http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

Com o passar do tempo, a lavoura vai ocupando o que era mato. Vai

surgindo o nosso ciclo do café. Com este progresso galopante, Birigui

alcança sua emancipação no dia 8 de Dezembro de 1.921, apenas dez anos

depois após sua fundação. Em fevereiro de 1922 é eleita a primeira Câmara

Municipal de Birigui, um mês depois Archibald Thomas Clark toma posse

como nosso primeiro prefeito. Daqueles tempos até o dia de hoje, o

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progresso da cidade não parou. Da fase áurea da monocultura ao café ao

maior polo da indústria do calçado infantil da América Latina foi a trajetória

desta cidade que transformou um quase pejorativo nome de mosquito em

um orgulhosos BIRIGUI - A Pérola da Noroeste.

Da primeira casa de taipa às mansões e edificações modernas; do

primeiro cruzeiro à Igreja Matriz; do telégrafo à Internet; da máquina de

beneficiar café à produção de calçado. Crises houveram, mas nada intimidou

este povo laborioso. E Birigui segue seu rumo progressista de um povo

trabalhador e ordeiro, que tem na divisa de sua bandeira, realmente o seu

lema: LABOR OMNIA VINCIT - O Trabalho Tudo Vence.

Birigui destaca-se também na prática dos esportes. O futebol e

o biribol são os esportes mais populares na cidade. O time de Futebol,

o Bandeirante Esporte Clube, foi fundado em 11 de março de 1923 e teve

como seu primeiro presidente Pedro Agi. No ano de 1987, o time disputou a

primeira divisão do Campeonato Paulista.

O biribol nasceu no município, inventado pelo professor Dario Miguel

Pedro, seu idealizador e divulgador. Biribol é um esporte aquático, que

nasceu do estímulo e motivação nas piscinas. Surgiu como forma alternativa

de se usar as piscinas, a prática e aprendizagem da natação. É a mais nova

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modalidade esportiva do Brasil, "é o único esporte genuinamente brasileiro,

nascido e criado dentro de nossas fronteiras". É praticado dentro de uma

piscina especial de quatro metros por oito metros por 1,30 metros de

profundidade, com rede, bola e postes de sustentação.

(http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

2.2 Espaço Geográfico

Figura 2: Localização de Birigui em São Paulo (https://pt.wikipedia.org/wiki/Birigui)

No Brasil, localiza-se o município de Birigui, que está situada na

Região Noroeste do Estado de São Paulo, distante 521 Km da Capital. Fica

situada entre as rodovias Marechal Rondon, Eng.º Gabriel Melhado Filho e

Senador Teotônio Vilela. Nos limites ao Nordeste – Buritama ao Leste –

Coroados ao Sudoeste – Bilac e ao Oeste - Araçatuba. Com a distância de

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Birigui a Araçatuba - 11km, Birigui a Bilac - 19km, Birigui a Buritama – 40km,

Birigui a Coroados – 09km.

Figura 3: Bandeira da cidade de Birigui

(http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

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A cidade esta a uma latitude 21º17'19” sul e a uma longitude

50º20'24" oeste, estando a uma altitude de 450 metros.

O Município de Birigui possui uma área de 530,651 km².

Figura 4: Imagem Aérea de Birigui-SP (1939)

(http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

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2.3 Aspectos Socioeconômicos, Industrial e Comercial.

É conhecida como a Capital Latina do Calçado Infantil por ser o maior

pólo industrial da América Latina especializado neste segmento.

Conta com 459 indústrias de calçados e teve faturamento estimado no

ano de 2006 de mais de 800 000 000 de reais, tendo produzido cerca de 57

000 000 de pares. Cerca de 85 por

cento de sua produção é

direcionada ao público infantil. Do

total, 11,7% foram exportados em

2006, atingindo mais de setenta

países. Com produções diárias

250.000 pares, produção mensal

7.000.000 pares, exportação anual

15%. As indústrias de Birigui

empregam em torno de 18 000

trabalhadores, mais de sessenta por

cento dos empregos oferecidos na

cidade.

Figura 5: Mapa de Birigui (www.google.com)

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Outras atividades produtivas da cidade são dos setores moveleiro,

metalúrgico, têxtil (confecções), papel (cartonagens), químico e gráfico e

atraem mão de obra das cidades vizinhas. A cultura da cana-de-

açúcar também é forte na região, com aumento significativo de atividades no

ano de 2007. A intensa concentração de usinas e canaviais na região já

indica uma mudança no cenário econômico.

A produção Agrícola de Birigui também é um grande polo na região,

responsável pela produção de 37,5% do milho, 30,8% do arroz, 30% da soja,

28% do sorgo entre outras culturas.

A Receita Bruta do Município em 2010 foi de R$ 135.210.967,81; e o

PIB Per capta do ano de 2007 foi de R$ 10.971,00.

Os Estabelecimentos Industriais consistem em 910, os

Estabelecimentos Comerciais em 2.517, os Prestadores de Serviços

em 1.329, os Profissionais Liberais em 834, os Autônomos em 2.127, os

Sindicatos em 09, os Hospitais são a Santa Casa de Misericórdia de Birigui

com 139 leitos, Centro Médico Hospitalar, Unimed com 54 leitos e um Centro

de Saúde.

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As Emissoras de Rádio são 02 AMs, 04 FMs e Emissora de TV e de

Jornal, são 01 cada, o jornal sendo diário.

Os Clubes e Entidades Culturais são 18, Os Bancos contendo 08, a

parte de Educação com 14 Creches, 23 Emeis, 13 Em, 12 Escolas Estaduais

de Ensino Básico/Médio, 16 Escolas Particulares de Ensino Fundamental e

Médio, 01 ETE (Escola Técnica Estadual), 01 ETF (Escola Técnica Federal)

e 03 Centros Universitários (Fateb, Uniesp e Faculdade Metodista) Sesi-

Escola de ensino fundamental com Danças, esportes, teatros e recreações e

o Senai Escola técnica industrial.

(http://www.birigui.sp.gov.br/birigui/cidade/nossa_historia.php).

2.4 População

A população de 103.394 (IBGE 2007) – 110.911 (IBGE 2009) -

Estimativa IBGE 2013/2014 de 117.143, a população rural é de 2.872

pessoas, com a densidade populacional de 200 hab./Km2 e a densidade

populacional urbana de 500 m2/hab.

O numero de eleitores é de 70.504, o número de vereadores é de 11.

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O crescimento demográfico de 2,51% ao ano, a área urbana

de 46.206.726 m2. A taxa de urbanização é de 97%.

A de mortalidade infantil até 1 ano (por mil) consta de 9,64, a

expectativa de vida (anos) de 74,96.

E a cidade possui 57.231 veículos motorizados e aproximadamente

50.000 bicicletas.

Fonte: (IBGE – Documentos disponíveis em: www.ibge.gov.br. Acesso em

março de 2015).

2.5 Condições Climáticas

O clima da cidade é subtropical úmido, com máximas de 36 graus

centígrados e mínimas de zero grau centígrado. A precipitação pluviométrica

é de chuvas de janeiro a dezembro em torno de 2 300 mm/ano. O relevo é

planalto arenítico basáltico, com colinas suavemente onduladas.

A hidrografia conta com o Rio Tietê, Córrego Baixotes, Córrego

Grande, Córrego Tabapuã, Ribeirão Baguaçu, Córrego da Colônia, Córrego

do Imbé, Córrego Barro Preto, Córrego Água Branca e Córrego Parpinelli.

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2.6 Entidades Culturais em Birigui

Instituição Localização Função Informações

Gerais Teatro do SESI

Av. José Agostinho Rossi, 620

Atrações Nacionais e Internacionais de Teatro, Dança, Música, Artes Plásticas, Cinema e afins.

programação mensal

Museu do Telefone Pedro de Toledo, Gov, Av, N° 73

Antiga central telefônica de Birigui. Construído na década de 20, o prédio da primeira empresa de telefonia do município.

Atualmente, instaladas no local estão o Instituto Pró-Criança de Birigui, o primeiro museu do telefone de Birigui e a segunda unidade do TIN (Telecentro de Informação e Negócios). Peças antigas da década de

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1920 e outras antiguidades.

Retrato da Corporação Musical Maestro Antônio Passarelli

Praça Dr. Gama

Consertos com repertório erudito e popular em estilo banda sinfônica, realizados pela Corporação Musical.

todos os domingos, a partir das 20h.

Artesanato Praça Dr. Gama

Diversos trabalhos, incluindo artesanato rural e trabalhos com materiais reciclados.

Acontece todo início de mês, durante uma semana.

Figura 6 - Praça Dr Gama de Birigui -

www.google.com.br/search?q=praça+dr+gama+birigui

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2.7 Localização do Terreno

Figura 7: Imagem Aérea do Terreno (www.google.com.br/maps)

O centro cultural ficará na Avenida Antônio da Silva Nunes com a Rua

Ângelo Fabricio a Rua Joaquim Cicliati e a Rua José Masson. Na cidade de

Birigui.

Localizado em frente ao Mercado Bandeirante, próximo a Fábrica de

Calçado Tip Toe e ao Estádio da Cidade Pedro Marin Berbel.

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Figura 8: Imagem do Mercado e do Estádio (Acervo Pessoal)

O espaço fica situado em frente à Avenida Antônio da Silva Nunes,

sendo de fácil acesso para moradores e visitantes das cidades próximas.

Por ser uma área complexa fica próxima a grandes comércios e de

fácil acesso à entrada e saída, podendo ser um local tranquilo, pois seu

entorno são residências.

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Figura 9: Fotos do Terreno (Acervo Pessoal).

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3 REFERÊNCIAS PROJETUAIS

3.1 Lasalle – Escolas de Artes. Rsp Architects

Localização: Singapura, Singapura

Datas do Projeto: Início do projeto, 2002; Construção, 2005; Inauguração,

2007.

Figura 10: Lasalle, centro de artes.

Fonte: Cortesia da RSP

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Figura 12: Lasalle, centro de artes.

Fonte: Cortesia da RSP

Implantado no setor planejado Rochor, às proximidades do Distrito

Cívico, caracterizado como polo educacional, institucional e cultural, dentre

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os edifícios importantes situados nesta área, estão a Universidade de

Singapura, a Biblioteca Nacional e a Academia Nanyang de finas artes, etc.

A Escola de artes Lasalle se localiza no centro de Singapura,

abraçando a sua diversidade. A implantação do campus programaticamente

define zonas de meditação entre espaços privados do campus.

O projeto visa criar um nível de porosidade e interação entre a cidade

e a instituição, para permitir a participação pública das atividades culturais,

enquanto ao mesmo tempo, aproveita a riqueza de recursos do contexto

urbano, e sua localização central. A relação criada entre a instituição e a

cidade refletida nos espaços limites destes, são incluídas como parte do

processo criativo das escolas.

O Conceito

O conceito principal do projeto é unir o fluxo de pedestres de vias

importantes para a cidade (fig.14), as vias Albert – via de pedestres que

direciona o usuário através de galerias comerciais e halls de alimentação,

várias praças compõe sua extensão – a via Prinsep, de escoamento básico,

oriunda do polo cultural e de negócios da cidade.

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Figura 13: Eixos conceituais

Fonte: Cortesia da RSP

O Partido Arquitetônico

O plano da base se descola do nível de referência, revelando espaços

inclinados com o propósito de sobrepor planos de atividades variadas (fig.

15). Assim são formados dois setores principais, o Plano da Cidade e o

Plano do Campus – extensão da via de pedestres Albert Street Mall, no qual

invade a parte inferior do campus integrando – o com a cidade.

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Figura 14: Identificação dos planos

Fonte: Cortesia da RSP

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Os setores programáticos (FIG. 16), são setores públicos de

atividades acessíveis no nível térreo, formam os componentes do núcleo do

Campus e suas funcionalidades estão ligadas entre si através de caminhos

que criam o contato entre os estudantes do campus e os demais usuários.

Figura 15: Setores programáticos do Campus

Fonte: Cortesia da RSP

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Em uma escala reduzida e acesso indireto ao nível do solo estão as partes

funcionais de integração do centro (FIG. 17), estas interfaces ou galerias,

permitem a interação entre arte e cidade através de atividades diárias, e

performances espontâneas das várias escolas do Campus.

Figura 16: Zonas de Integração

Fonte: Cortesia da RSP

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Os núcleos de circulação e serviço de cada bloco da escola situam-se nas

extremidades do edifício, expressos em zonas verticais (FIG. 18).

Figura 17: Principais Eixos de Circulação

Fonte: Cortesia da RSP

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Os volumes são divididos por especialidade, e o espaço central de

acesso é utilizado como área de exibição de atividades artísticas (FIG.19).

O aspecto principal deste complexo está na inversão da maneira de

se circular pelo edifício, a rua interna com espaços de convivência e

descanso instaura uma nova maneira de habitar um ambiente de ensino.

Figura 18: Divisão dos Setores Funcionais

Fonte: Cortesia da RSP

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3.2 Memorial da América Latina.

Nos anos 80 do séc. XX, os brasileiros precisavam redescobrir a

América. Os hispano-americanos também pareciam desconhecer a

proximidade histórica, linguística e cultural de seus vizinhos de língua

portuguesa. Era preciso lembrar quem somos a nós mesmos. Para isso foi

inaugurado em 1989 o Memorial da América Latina, com o conceito e o

projeto cultural desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro e com projeto

arquitetônico desenvolvido pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Assim, o

Memorial nasceu com a missão de estreitar as relações culturais, políticas,

econômicas e sociais do Brasil com os demais países da América Latina. O

Memorial fomenta a pesquisa e divulga seus resultados. Apoia a expressão

da identidade latino-americana e incentiva seu desenvolvimento criativo.

Coordena iniciativas de instituições científicas, artísticas e educacionais do

Brasil e de outros países ibero-americanos.

O arquiteto previu o complexo como uma “ilha arquitetônica”, com

formas alvas e arrojadas, que servisse também à reabilitação o tecido

urbano no entorno. A temática lhe agradava, como declararia

posteriormente: “Poucos temas me deram tanta alegria ao projetá-los como

o Memorial da América Latina. Primeiro pelo sentido político que

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representava. Reunir os povos deste continente para juntos discutirem seus

problemas, trocando experiências, lutando pelos direitos desta América

Latina tão explorada e ofendida. Depois, porque se tratava de um conjunto

de prédios que, bem projetados, poderiam criar o que em arquitetura

chamamos de espetáculo arquitetural.” (Oscar Niemeyer).

Figura 19: Memorial da América Latina. (fonte:

www.memorial.sp.gov.br)

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3.2.1 O conjunto arquitetônico e os espaços culturais

O conjunto arquitetônico do Memorial da América Latina é um dos

lugares de São Paulo mais procurados por turistas brasileiros e

internacionais. Todos querem conhecer o que seu autor chamou de o

“espetáculo da arquitetura”.

Segundo palavras de Oscar Niemeyer:

"No Memorial da América Latina minha arquitetura

segue de forma mais radical o avanço da técnica

construtiva. Nada de detalhes menores, apenas vigas

de 70 a 90 m e as placas curvas do pré- fabricado. São

os grandes espaços livres que o tema estabelecia.

Uma obra cuja monumentalidade corresponde a

grandeza dos seus objetivos - aproximar os povos da

América Latina, tão oprimida e explorada."

Quem chega pela entrada do Metro encontra logo de cara a Mão,

escultura de Oscar Niemeyer em cuja palma vê o mapa da América Latina

como que se esvaindo em sangue. É um emblema deste continente

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colonizado brutalmente e até hoje em luta por sua identidade e autonomia

cultural, política e socioeconômica.

Figura 20: Escultura de Oscar Niemeyer. (fonte:

www.memorial.sp.gov.br)

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Praça Cívica é um imenso espaço aberto que une os prédios da

Galeria Marta Traba, da Biblioteca Latino-americana Victor Civita e do Salão

de Atos. Sua vocação é o encontro de multidões. O espaço foi criado para

divulgação da arte latino-americana, com duas salas expositivas, o Pavilhão

da Criatividade (com um acervo permanente de quase quatro mil peças de

arte popular do Brasil e de países vizinhos, como instrumentos musicais,

objetos folclóricos, religiosos, adereços corporais, esculturas, e muitos

outros), o Auditório Simon Bolívar o centro de estudos.

Com capacidade para pelo menos 30 mil pessoas, aqui acontecem

festas típicas dos países do continente e das regiões brasileiras, shows

populares, festivais, oficinas e espetáculos variados.

Na Praça Cívica encontra-se o prédio da Recepção. Ali são recebidos

os ônibus de excursões e é o ponto inicial da visita monitorada. Da outra

ponta da Praça Cívica sai a sinuosa passagem – conhecida por Passarela

do Amor, devido aos casais que lá namoram – até a outra metade do

Memorial. É onde ficam o Pavilhão da Criatividade, a Lanchonete, a

Administração/CBEAL, o Auditório Simón Bolívar e o Anexo dos

Congressistas. (http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-

visitar/atrativos/pontos-turisticos/4386-memorial-da-america-latina).

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Figura 21: Memorial da América Latina. (fonte: www.memorial.sp.gov.br).

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4 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA DO TEMA.

4.1 Centro Cultural e Esportivo de Birigui.

“A certeza de que estamos sempre começando, a

certeza de que é preciso continuar, e a certeza de que

podemos ser interrompidos antes de continuarmos.

Fazer da interrupção um caminho novo, da queda um

passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma

ponte, da procura um encontro”.

(Fernando Sabino)

O centro cultural esportivo de Birigui é um espaço do qual se permite

participar de atividades promovendo a cultura e a arte entre os habitantes da

cidade. O lema será “Educar para criar oportunidades”. Segundo Geertz

(1978) cultura “[...] não é apenas um ornamento da existência humana, mas

uma condição essencial para ela – a principal base de sua especificidade.”

Portanto somos capazes de identificar a origem de determinado indivíduo,

refletindo sobre os traços de sua cultura, pois toda cultura tem como

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elemento de diferenciação entre hábitos e costumes, onde pessoas são

subjugadas a suas atividades e princípios morais e cívicos.

Portanto, podemos dizer que o local proporcionará oportunidades de

lazer e educação para a população da cidade e região. A estrutura do Centro

Cultural e esportivo irá fazer um trabalho de divulgação dos programas a

serem desenvolvidos pelo centro cultural, proporcionando uma temática da

valorização e da identidade regional. A região de Birigui é importância para a

história política e econômica do estado de São Paulo, portanto é necessário

e que haja um local de para valorizar os temas e personagens da cidade,

velando educação, lazer e cidadania para sua população.

A estrutura dos prédios será de acordo com o local e o objetivo, pois,

o mesmo abrangerá um público alvo diversificado, incluindo: teatro, espaço

de arte, cinema, restaurantes, exposição interna e externa, administração e

setor esportivo. É um local com estruturas necessárias para realizar

exposições, cursos, competição de jogos, peças de teatro, apresentações,

entre outros.

“Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, acurva é o que faz o concreto buscar o infinito.” (Oscar Niemeyer).

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4.2 Missão

“Sem os homens certamente não haveria cultura, mas,

de forma semelhante e muito significativamente, sem

cultura não haveria homens.” (GEERTZ, 1978).

A missão do Centro Cultural e Esportivo de Birigui é de gerar o

fortalecimento da identidade cultural e cidadania de Birigui e região. Suas

fundamentais tarefas são aguçar a criação artístico-cultural do local,

promover atividades que integrem as diversas áreas do conhecimento,

ampliar experiências com a comunidade. Proporcionar a todo o

conhecimento, alternativas de cultura, lazer e entretenimento, completando a

grande carência dos moradores da cidade e região.

4.3 Infraestrutura

O Centro Cultural e Esportivo de Birigui é um ambiente direcionado a

proporcionar oportunidade para a população desprovida, no sentido de

poder estar em um local, onde serão bem recebidos e que não haverá

distinção de classe, cor ou crença. O espaço físico - conterá com:

Teatro;

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Cinema;

Exposição de artes internas e externas;

Restaurantes;

Setor administrativo;

Setor de esporte, com quadras de vôlei de área, de futebol e

basquete;

Academia;

Parquinho;

Espaço de artes com salas de aulas, dança jogos, pintura e

artesanato.

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5 OBJETIVOS E FINALIDADES

O objetivo deste trabalho acadêmico é apresentar algumas

considerações fundamentais para a criação e função de um Centro Cultural

e Esportivo. A partir de uma pesquisa, relacionei a cultura, a arte e a

arquitetura, transformando em um espaço para abrigar suas atividades.

Reconhecer que é importante os momentos de lazer e de

entretenimento, e que muitas pessoas não sabem o que fazer com o tempo

livre, nem sempre se dão conta da sua importância, como se fazer nada

fosse o mesmo que perder tempo. Todos nós temos o dever e o direito de

reservarmos um tempo para o lazer, seja com a família, amigos, ou

simplesmente para nós mesmos. A diversão faz bem para o corpo, para a

alma e nos leva a momentos de extremo prazer.

Articular o papel relevante da arquitetura urbana com o processo de

ensino aprendizagem de artes e cultura, visando promover a aquisição e

produção coletiva do conhecimento.

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Analisar a inclusão ou a mudança de valores no cotidiano da

sociedade em questão.

Compreender a seriedade, a contribuição e as possibilidades da

atuação dos profissionais da área de arquitetos e urbanistas para a

construção de um local de qualidade para o município e região.

Entender o comprometimento de um local desta natureza na cidade

de Birigui.

A finalidade deste trabalho de conclusão do curso e remeter o

individuo involuntariamente da classe social a ser livre em suas reflexões,

deixando de lado a mania das mídias, e acrescentando valor a comunidade

através de suas cautelas e experiências.

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 45

6 O PROJETO

6.1 Implantação

Para a proposta de implantação do projeto foi avaliado o Diagnóstico

da Área, o Uso e Ocupação do Solo, o Sistema Viário, o Fluxograma, a

Topografia, a Setorização do terreno e os Programa de Necessidades.

Figura 22 – Implantação (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 46

6.2 Diagnóstico da Área

Figura 23: Diagnóstico da Área (Acervo pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 47

6.3 Uso e Ocupação do Solo

Figura 24: Mapa de usos e ocupação do solo (Acervo Pessoal).

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 48

6.4 Sistema Viário

Figura 25: Mapa viário ( www.google.com.br/ maps)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 49

6.5 Fluxograma

Figura 26 – Fluxograma (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 50

6.6 Topografia

Figura 27 – Topografia (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 51

6.7 Setorização

Figura 28 – Setorização (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 52

“... entre os arcos que desenhamos (tão importantes quanto eles),

entre dois ou mais edifícios, ou numa simples e pequena abertura na

fachada. É o elemento decisivo na arquitetura, penetrando nas suas formas

mais requintadas, tornando-a, quando desejamos, mais leve e criativa.”

(Oscar Niemeyer)

6.8 Programa de Necessidades

O programa de necessidade foi elaborado a partir das análises pré-

existente no trabalho para dar suporte e atender a toda a população de

Birigui. Estar dentro das normas para atender pessoas com qualquer tipo de

deficiência. Capacidade máxima de 2.000 mil pessoas. O espaço contará

com:

6.8.1Teatro

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.

Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente,

antes que a cortina se feche e a peça termine sem

aplausos.” (Charles Chaplin)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 53

Capacidade de 503 pessoas, acessibilidade, equipamentos de

segurança e saídas de emergências.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Auditório 1 544,33 544.33

Palco 1 92,81 92,81

Camarins 8 50,38 403,04

Banheiros do Camarim 16 7,52 120,32

Sala de Cenários 1 120,86 120,86

Sala de Roupas 1 70,00 70,00

Sala de Objetos Cenográficos 1 70,14 70,14

Camarim Geral 1 107,91 107,91

Banheiros Camarim Geral 4 9,00 36,00

Sala de Roupas do Camarim Geral

2 11,11 22,22

Sala de Maquiagem do Camarim Geral

2 8,00 16,00

Cozinha 1 24,00 24,00

Recepção 1 308,72 308,72

Bilheteria 1 51,84 51,84

Banheiros da Bilheteria 2 7,50 15,00

Cofre 1 6,22 6,22

Banheiro para o Público 2 93,63 187,26

Sala para os artistas receberem o público

1 34,17 34,17

Sala de Imprensa 1 51,33 51,33

Sala dos Artistas 1 17,28 17,28

Banheiro dos Artistas 1 5,40 5,40

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 54

Planta Baixa

Figura 29 – Planta Baixa - Teatro (Acervo Pessoal)

Telhado

Figura 30 – Planta Telhado - Teatro (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 55

Cortes

Figura 31 – Cortes - Teatro (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 56

Vistas

Figura 32 – Vistas - Teatro (Acervo Pessoal)

Layout

Figura 33 - Layout - Teatro (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 57

FOTOS DO TEATRO

Figura 34 – Fotos I e II (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 58

FOTOS DO TEATRO

Figura 35 – Fotos III e IV (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 59

6.8.2 Cinema

“O cinema é um modo divino de contar a vida.” (Federico Fellini)

Capacidade de 176 pessoas, acessibilidade, equipamentos de

segurança e saídas de emergências.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Recepção 1 275,77 275,77

Cozinha 1 23,96 23,96

Bilheteria 1 41,51 41,51

Banheiro da Bilheteria 1 5,00 5,00

Administração 1 7,50 7,50

Cofre 1 3,74 3,74

Banheiros para o Público 2 23,96 47,92

Hall dos Banheiros 1 21,94 21,94

Sala de Filme 1 347,39 347,39

Sala de Controle do Som 1 42,61 42,61

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 60

Planta Baixa

Figura 36 – Planta Baixa - Cinema (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 61

Telhado

Figura 37 – Telhado - Cinema (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 62

Cortes

Figura 38 – Cortes - Cinema (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 63

Vistas

Figura 39 – Vistas - Cinema (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 64

Layout

Figura 40 - Layout - Cinema (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 65

FOTOS DO CINEMA

Figura 41 - Fotos I - Cinema (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 66

FOTOS DO CINEMA

Figura 42 - Fotos II - Cinema (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 67

6.8.3 Exposição

“A exposição costuma revelar mais as limitações do

artista do que a variedade do seu repertório.” (Carlos

Drummond de Andrade)

Sala com capacidade para 300 pessoas. Capacidade de exposição

para 100 obras. Acessibilidade, equipamentos de segurança e saídas de

emergências.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Sala de Exposição 1 377;51 37,51

Banheiros para o Público 2 35,00 70,00

Área Verde 2 7,97 15,94

Bilheteria 1 7,95 7,95

Banheiro dos Funcionários 1 2,28 2,28

Sala de Descanso 1 4,00 4,00

Cofre 1 1,44 1,44

Recepção 1 59,37 59,37

Área Verde da Recepção 1 8,82 8,82

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 68

Planta Baixa

Figura 43 – Planta Baixa - Exposição (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 69

Telhado

Figura 44 – Telhado - Exposição (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 70

Corte

Figura 45 - Corte - Exposição (Acervo Pessoal)

Vistas

Figura 46 – Vistas - Exposição (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 71

Layout

Figura 47 – Layout - Exposição (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 72

FOTOS DA EXPOSIÇÃO

Figura 48 - Fotos I e II- Exposição (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 73

6.8.4 Espaço de Artes

“Acredito que Arte é a fascinante forma de capturar um sentimento puro e materializar em uma obra. Seja ela um livro, um filme, uma peça, uma pintura ou uma poesia. É por isso que há tantas pessoas que não sabem reconhecer e nem valorizar a arte. Porque na verdade, são vazias por dentro.” (Hideki Anagusko)

6.8.4.1 Sala de Artesanato

“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação. ” (Fernando Pessoa)

Turmas de capacidade máxima de 20 alunos, para cada

horário.

6.8.4.2 Sala de Pintura

“Acredito que Arte é a fascinante forma de capturar um sentimento puro e materializar em uma obra. Seja ela um livro, um filme, uma peça, uma pintura ou uma poesia. É por isso que há tantas pessoas que não sabem reconhecer e nem valorizar a arte. Porque na verdade, são vazias por dentro.” (Hideki Anagusko)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 74

Turmas de capacidade máxima de 20 alunos, para cada

horário.

6.8.4.3 Sala de Teatro e Dança

"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!" (Isadora Duncan)

Turmas de capacidade máxima de 20 alunos, para cada

horário.

6.8.4.4 Sala de jogos

“O esporte não leva em conta etnia, religião, ideologia. O importante é a capacidade de o homem superar seus próprios limites, tornando a vida um precioso significado.” (Sidney Poeta Dos Sonhos)

Capacidade máxima de 40 pessoas.

6.8.4.5 Sala dos professores

"O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira." (Cimar Correa)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 75

Espaço para reuniões. Banheiros feminino e masculino tendo

acessibilidade. Equipamentos de segurança.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Recepção 1 97,00 97,00

Área Verde 1 80,90 80,90

Banheiros para o Público 4 12,12 48,48

Sala de Pintura 1 36,25 36,25

Sala de Artesanato 1 45,25 45,25

Sala de Teatro/Dança 1 50,25 50,25

Sala de Jogos 1 36,25 36,25

Sala dos Professores 1 26,50 26,50

Biblioteca dos Professores 1 15,00 15,00

Banheiro para os Professores 2 4,00 8,00

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 76

Planta Baixa

Figura 49 – Planta Baixa – Espaço de Artes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 77

Telhado

Figura 50 – Telhado – Espaço de Artes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 78

Corte

Figura 51 – Corte – Espaço de Artes (Acervo Pessoal)

Vistas

Figura 52 – Vistas – Espaço de Artes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 79

Layout

Figura 53 – Layout - Espaço de Artes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 80

FOTOS DO ESPAÇO DE ARTES

Figura 54 - Fotos I e II – Espaço de Artes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 81

6.8.5 Setor administrativo

“No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois.” (Harold Geneen)

Recepção geral, sala divididas para cada bloco, sala de reuniões,

banheiros feminino e masculino tendo acessibilidade, equipamentos de

segurança e sala de arquivos.

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Recepção 1 97,00 97,00

Sala de Arquivos 1 47,00 47,00

Sala de Reuniões 1 74,36 74,36

Sala de Serviços Gerais 1 25,78 25,78

Banheiros em Geral 4 3,85 15,40

Administração Geral 1 23,15 23,15

Sala Adm. do setor da Exposição

1 23,15 23,15

Sala Adm. do setor do Cinema 1 17,98 17,98

Sala Adm. do setor Poliesportivo

1 17,98 17,98

Sala Adm. do setor de Atividades

1 23,15 23,5

Sala Adm. do setor do Teatro 1 23,15 23,15

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 82

Planta Baixa

Figura 55 – Planta Baixa - Administrativo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 83

Telhado

Figura 56 – Telhado - Administrativo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 84

Corte

Figura 57 – Corte - Administrativo (Acervo Pessoal)

Vistas

Figura 58 – Vistas - Administrativo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 85

Layout

Figura 59 – Layout - Administrativo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 86

FOTOS DO ADMINISTRATIVO

Figura 60 – Fotos I e II - Administrativo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 87

Fotos

Figura 61 - Fotos III - Administrativo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 88

6.8.6 Restaurantes

“O principal sentido para uma gastronomia de qualidade é Ouvir, saber Ouvir, entender o que ouviu e depois é só praticar o que ouviu e renovar com seu talento e ideias.” (Chef Di Manno)

Com capacidade máxima para 900 pessoas cada. Banheiros feminino

e masculino, com acessibilidade, cozinha, área de serviço, banheiro para

funcionários,

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Salão 01 1278,48 1278,48

Caixa 01 20,20 20,20

Cofre 01 6,00 6,00

Banheiro de Funcionários 02 8,78 17,56

Armários 01 12,58 12,58

Cozinha 01 81,27 81,27

Despensa 01 18,12 18,12

Serviços gerais 01 23,90 23,90

Depósito 01 30,00 30,00

Banheiro público 02 23,95 47,90

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 89

Planta Baixa

Figura 62 – Planta Baixa - Restaurantes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 90

Telhado

Figura 63 – Telhado - Restaurantes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 91

Corte

Figura 64 – Corte - Restaurantes (Acervo Pessoal)

Vistas

Figura 65 – Vistas - Restaurantes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 92

Layout

Figura 66 - Layout - Restaurante (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 93

FOTOS DOS RESTAURANTES

Figura 67 - Fotos I e II - Restaurantes (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 94

6.8.7 Centro Poliesportivo

“O esporte é a ferramenta de inserção social mais eficaz, pois o resultado é imediato e as transformações são surpreendentes.” (Leandro Flores)

Quadras de vôlei de areia e poliesportiva, Academias ao ar livre e

parquinho, área lúdica para crianças e adultos, compostas por equipamentos

adequados para proporcionar diversão para todas as idades. Vestuários,

armários e banheiros feminino e masculino tendo acessibilidade.

“Na vida e nos esportes, nem sempre o

"CAMPEÃO", é aquele que fez o melhor trabalho ou

melhor a campanha." (Márcio Souza)

Ambiente Quantidade Área (m²) Total

Quadra Poliesportiva 2 505,00 1010,00

Quadras de Vôlei 2 432,00 864,00

Banheiros Masculino e Feminino

2 38,00 76,00

Banheiro 1 18,00 18,00

Armários 1 113,00 113,00

Academia ao ar livre 1 ----- ----

Parquinho 1 ----- ----

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 95

FOTOS DO CENTRO POLIESPORTIVO

Figura 68 - Fotos I e II – Quadras - Centro Esportivo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 96

6.8.7.1 Vestuários do Centro Esportivo

Planta Baixa

Figura 69 - Planta Baixa - Vestuário – Centro Esportivo (Acerve

Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 97

Telhado

Figura 70 – Telhado - Vestuário – Centro Esportivo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 98

Corte

Figura 71 - Corte - Vestuário – Centro Esportivo (Acervo Pessoal)

Vistas

Figura 72- Vistas - Vestuário – Centro Esportivo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 99

Layout

Figura 73 - Layout - Vestuário – Centro Esportivo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 100

FOTOS DO VESTUÁRIO DO CENTRO ESPORTIVO

Figura 74 - Fotos I – Vestuário – Centro Esportivo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 101

FOTOS DO VESTUÁRIO DO CENTRO ESPORTIVO

Figura 75 - Fotos II – Vestuário – Centro Esportivo (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 102

6.8.7.2 Parquinhos

FOTOS DOS PARQUINHOS

Figura 76 - Fotos I e II – Parquinhos – (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 103

6.8.7.3 Academia do Centro Esportivo

FOTOS DA ACADEMIA

77 - Fotos I e II – Academia – (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 104

6.8.8 Exposição Externa

“A exposição costuma revelar mais as limitações

do artista do que a variedade do seu repertório.”

(Carlos Drummond de Andrade)

Local onde serão expostas obras por todo espaço aberto. Exposição

de artes, obras, estátua.

FOTOS DA EXPOSIÇÃO EXTERNA

Figura 78 - Fotos I – Exposição Externa (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 105

FOTOS DA EXPOSIÇÃO EXTERNA

Figura 79 - Fotos II – Exposição Externa (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 106

6.8.9 Praça de Lazer

“Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.” (Hailton S. Veiga)

Pista para caminhada e ciclismo, ampla área de lazer.

FOTOS DA PRAÇA DE LAZER

Figura 80 - Fotos I – Pista de ciclismo e Caminhada (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 107

FOTOS DA PRAÇA DE LAZER

Figura 81 - Fotos II e III – Pista de ciclismo e Caminhada (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 108

6.8.10 Estacionamento

Com capacidade para 2.040 vagas ao todo. Sendo 210 de motos, 50 de

bicicletas e 1.740 para carros. Sendo 40 vagas dessas destinadas para

ajudar o comércio ao entorno do centro cultural.

FOTOS DO ESTACIONAMENTO

Figura 82 - Fotos I - Estacionamento (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 109

FOTOS DO ESTACIONAMENTO

Figura 83 - Fotos II e III - Estacionamento (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 110

6.8.11 Portaria

FOTOS DA PORTARIA

Figura 84 - Fotos I e II – Portaria (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 111

6.8.12 Área Verde

Contém uma ampla área verde com árvores de pequeno, médio e grande

porte; gramado; iluminação; arbustos; espécies de plantas diversificadas;

coqueiros e bancos, para descanso e contemplação da natureza.

FOTOS DA ÁREA VERDE

Figura 85 - Fotos I – Área Verde (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 112

FOTOS DA ÁREA VERDE

Figura 86 - Fotos II – Área Verde (Acervo Pessoal)

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 113

6.9 Materiais Proposto no Projeto

6.9.1 Os Materiais e suas Características

Os materiais indicados para o Projeto do Centro Cultural e Esportivo

de Birigui serão considerados somente para este trabalho de conclusão de

curso. Podendo citar alguns como: Materiais de Estrutura, Materiais de

Acabamento e Materiais de Paisagismo.

6.9.1.1 Materiais de Estrutura

Os Materiais de Estrutura são todos aqueles que serão utilizados na

estrutura geral do empreendimento, ou seja, os materiais utilizados na

fundação, na alvenaria, nas lajes e vigas. Na alvenaria serão utilizados:

argamassas, cimento e agregados; tijolos cerâmicos e blocos de concreto,

também serão utilizados materiais necessários a uma impermeabilização

eficiente e de qualidade. As lajes podem ser consideradas elementos

estruturais bidimensionais. No projeto, será utilizada a chamada laje maciça,

que é uma laje de concreto com espessura constante, moldada in loco a

partir do lançamento do concreto fresco sobre um sistema de formas planas.

Portanto os materiais utilizados para construção da laje e vigas são:

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 114

vergalhões e arames para concreto armado; fios e cordoalhas; barras; fibras

de aço e o concreto.

6.9.1.2 Materiais de Acabamentos

Os materiais de acabamento são todos aqueles que serão utilizados

no acabamento geral do empreendimento, ou seja, os materiais utilizados

nas esquadrias e revestimentos internos ou externos. As esquadrias são as

janelas e portas do projeto, possuem um padrão único, tendo sua estrutura

em ferro, madeira e vidro Blindex e nas mesmas espessuras do fabricante.

As fachadas principais do prédio são revestidas de vidro, de pedras, tinta e

grafite. As portas de emergências são de aço. Ressalta-se que as portas das

entradas principais contam com sistema de deslizamento automático.

Nos revestimentos internos serão utilizados pisos de porcelanatos,

pisos vinilicos e pisos monolíticos de alta durabilidade, resistência e de fácil

limpeza. Nas cozinhas dos ambientes e nos banheiros será revestimento em

azulejo próprio para parede. Nas paredes os acabamentos serão de tintas

acrílicas laváveis e texturas.

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 115

Nos revestimentos externos, as fachadas dos prédios serão pintadas

com tintas de alta qualidade, em alguns prédios a fachada externa será de

pedra e grafite, para dar requinte e personalidade aos prédios.

6.9.1.3 Materiais de Paisagismo

O Paisagismo terá papel fundamental na estrutura do Centro Cultural

e Esportivo de Birigui, estará presente em toda a extensão do terreno. Os

pisos dos jardins serão de blocos de concreto intertravados, os bancos

utilizados serão de madeira de reflorestamento, as pedras serão naturais e

ornamentais. As árvores de pequeno, médio e grande porte; gramado;

iluminação; arbustos; flores; espécies de plantas diversificadas e coqueiros.

Para descanso e contemplação da natureza.

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 116

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término deste trabalho, ficou destacado o projeto de um

Centro Cultural e Esportivo, considerando as potencialidades e as

carências da cidade de Birigui, observando que o município é de

suma importância para o interior de São Paulo. Analisando sua

condição de centro industrial da região noroeste e do grande número

de estabelecimentos comerciais encontrados na cidade. Portanto

pode se dizer que o município é extremamente carente em áreas de

cultura e de lazer.

O Centro Cultural e esportivo foi projetado entre a Avenida

Antônio da Silva Nunes, com a Rua Ângelo Fabricio, a Rua Joaquim

Cicliati e a Rua José Masson, principalmente por estar inserido

próximo a grandes comércios. Podendo ser de grande importância

para amenizar o problema da falta de cultura e de uma área de lazer

no município. O projeto tem por objetivo aproveitar a área,

reaproximar a cidade da cultura, do entretenimento e do lazer. Após

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 117

estudos realizados sobre o tema “Centro Cultural e Esportivo”, pude

compreender a evolução da cidade de Birigui, entender o conceito de

lazer e cultura, analisar a área de intervenção e desta forma

possibilitar que sejam feitas propostas atrativas para área, devido ao

volume de informações adquiridas durante o ano e no decorrer do

curso.

O terreno oferecia alguns empecilhos como, área abandonada,

entulhos, estacionamentos irregulares de veículos no local. O tempo

disponível para a realização do projeto foi satisfatório, desta forma

tive que fazer várias incursões no local para tirar fotos, desenhos,

verificando várias possibilidades para a instalação dos prédios de

forma a atender os seus usuários adequadamente.

Quando pensei na realização do trabalho, procurei imaginar o

entorno do terreno, para que os usuários tivessem acessos a todas as

dependências sem dificuldades, não utilizando muros ou gradil. Desta

forma, deixando que os frequentadores decidam em qual prédio

desejem adentrar.

Os tipos de prédios foram construídos em diferentes locais do

terreno, para os usuários terem opções de caminhadas e ciclismo nos

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 118

espaços ao ar livre, descansar e continuar o passeio pretendido e

adentrar nos ambientes desejados, participar das aulas no Espaço de

Artes, praticar esporte no Centro Poliesportivo, alimentar-se nos

Restaurantes, assistir peças de Teatro, assistir um filme no Cinema e

apreciar as Exposições Interna e Externa. Em síntese, o projeto ficou

adequado, proporcionando momentos agradáveis aos frequentadores

da cidade e da região. Afinal, necessitamos de locais acessíveis para

uma qualidade de vida.

Acredito que consegui atingir a meta desejada, com a

realização do projeto do centro cultural e esportivo, depois de várias

etapas realizadas, pude restringir minhas analises e colocar um

esboço no papel sobre a planta e o melhor estudo.

Centro Cultural e Esportivo de Birigui- UniToledo, 2015 Página 119

REFERÊNCIAS

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