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narquismoOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

narquismo (do grego ἀναρχος, transl. anarkhos, que significa "sem governantes", ou "sem poder" aartir do prefixo ἀν-, an-, "sem" + ἄρχή, arkhê, "soberania, reino, magistratura" + o sufixo -ισμός, -ismós,

da raiz verbal -ιζειν, -izein) é uma filosofia política que engloba teorias, métodos e ações que objetivam aeliminação total de todas as for mas de governo compulsório e de Estado. De um modo geral, anarquistassão contra qualquer tipo de ordem hierárquica que não seja livremente aceita  e, assim, preconizam os tiposde organizações libertárias baseadas na livre associação.

narquia significa ausência de coerção e não a ausência de ordem. A noção equivocada de que anarquia ésinônimo de caos se popularizou entre o fim do século XIX e o início do século XX, através dos meios decomunicação e de propaganda patronais, mantidos por instituições políticas e religiosas. Nesse período, emazão do grau elevado de organização dos segmentos operários, de fundo libertário, surgiram inúmeras

campanhas antianarquistas. Outro equívoco banal é se considerar anarquia como sendo a ausência de laços

de solidariedade (indiferença) entre os homens, quando, em realidade, um dos laços mais valorizados pelosanarquistas é o auxílio mútuo. À ausência de ordem - ideia externa aos princípios anarquistas -, dá-se o nomede "anomia".

á diversas escolas de pensamento e tradições de anarquismo, as quais não são mutuamente exclusivas.Cada vertente do anarquismo tem uma linha de compreensão, análise, ação e edificação política específica,embora todas vinculadas pelos ideais base do anarquismo. Correntes do anarquismo tem sido divididas emanarquismo social e anarquismo individualista, ou em classificações semelhantes..

maioria dos anarquistas são apartidários; se opõe ao Estado e a qualquer regime ditatorial, apoiando aautodefesa ou a não violência (anarcopacifismo) ; outros, contudo, apoiam o uso de outros meios, comoa revolução violenta. Outro conceito, a propaganda pelo ato, apesar de ter tido um início violento, hoje emdia incorporou diversos tipos de ações não violentas.

Índice

1 Histórico dos movimentos anarquistas1.1 Anarquismo no Brasil1.2 Anarquismo em Portugal

2 Principais conceitos anarquistas2.1 Princípio da não-doutrinação2.2 A revolução social2.3 Humanismo2.4 Liberdade2.5 Antiautoritarismo2.6 Ação direta2.7 Apoio mútuo2.8 Internacionalismo2.9 Socialismo Libertário: uma ótica socialista e anarquista

3 A sociedade anarquista

3.1 Educação avançada: a base da coexistência harmoniosa3.2 Princípio da flexibilidade e naturalidade organizacionais3.3 Federalismo Libertário3.4 Responsabilidades: individual e coletiva

4 Movimento social

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William Godwin, "o primeiro aformular as concepções políticas eeconômicas do anarquismo, mesmoque ele não tenha dado nome às ideiasdesenvolvidas em seu trabalho"

4.1 A Primeira Internacional4.2 Trabalho organizado4.3 Propaganda pelo ato4.4 Revolução Russa4.5 Luta contra o fascismo4.6 Anarquismo contemporâneo

5 Vertentes do anarquismo5.1 Mutualismo

5.2 Anarquismo individualista5.3 Anarquismo social5.4 Correntes pós-clássicas

6 Tópicos de interesse na teoria anarquista6.1 Amor livre6.2 Educação libertária6.3 Debates e questões internas

7 Anarquistas mais conhecidos7.1 Internacionalmente conhecidos7.2 Anarquistas brasileiros7.3 Anarquistas portugueses

8 Referências9 Ver também10 Ligações externas

istórico dos movimentos anarquistas

Alguns consideram que temas anarquistas podem ser encontrados emtrabalhos dos filósofos taoísta Lao Zi e Chuang-Tzu. O último temsido traduzido, "Há uma coisa como deixar a humanidade sozinha;

nunca houve tal coisa como governar a humanidade [com sucesso]," 

e "Um pequeno ladrão é colocado na cadeia. Um grande bandido

torna-se o governante de uma nação" . Diógenes de Sínope e oscínicos, e o seu contemporâneo Zenão de Cítio, o fundador doestoicismo, também introduziram tópicos similares.

O anarquismo moderno, contudo veio do pensamento secular oureligioso do Iluminismo, particularmente de argumentos de Jean-Jacques Rousseau para a centralidade moral da liberdade.

William Godwin desenvolveu a primeira expressão do pensamentoanarquista moderno. Godwin foi, de acordo com Peter Kropotkin,"o primeiro a formular as concepções políticas e econômicas doanarquismo, mesmo que ele não tenha dado nome às ideiasdesenvolvidas em seu trabalho", enquanto Godwin ligava suasideias anarquistas a Edmund Burke. Benjamin Tucker creditava aJosiah Warren, um estado-unidense que promovia a ausência doestado e comunidades voluntárias onde todos os bens e serviços são privados, como sendo "o primeiro homem a expor e formular a

doutrina agora conhecida como anarquismo." O primeiro a descrever-se como um anarquista foi Pierre-

oseph Proudhon, um filósofo francês e político, que levou alguns a chamá-lo de fundador da teoriaanarquista moderna.

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O anarquismo desempenhou papéis significativos nos grandes conflitos da primeira metade do século XX.urante a Revolução Russa de 1917, Nestor Makhno tenta implantar o anarquismo na Ucrânia, com apoio deárias comunidades camponesas, mas que acabam derrotadas pelo Estado bolchevique de Lênin.

Quinze anos depois, anarquistas organizados em torno de uma confederação anarcossindicalista impedemque um golpe militar fascista seja bem sucedido na Catalunha (Espanha), e são os primeiros a organizar 

ilícias para impedir o avanço destes na consequente Guerra Civil Espanhola. Durante o curso dessa guerracivil, os anarquistas controlaram um grande território que compreendia a Catalunha e Aragão, onde se incluía

a região mais industrializada de Espanha, sendo que a maior parte da economia passou a ser autogestionada(autogerida).

 pós a Segunda Guerra Mundial, o movimento anarquista deixou de ser um movimento de massas, e perdeua influência que tinha no movimento operário dos vários países europeus. Entretanto, continuaria anfluenciar revoltas populares que se seguiram na segunda metade do século XX, como o Maio de 68 narança, o movimento anti-Poll tax no Reino Unido e os protestos contra a reunião da OMC em Seattle, nosstados Unidos.

narquismo no Brasil

alvez uma das primeiras experiências anarquistas do mundo tenha ocorrido nas margens da Baía deabitonga, na cidade histórica de São Francisco do Sul. Em 1842 o Dr. Benoit Jules Mure, inspirado na

eorias de Fourier, instala o Falanstério do Saí ou Colônia Industrial do Saí , reunindo os colonos vindos derança no Rio de Janeiro em 1841. Houve dissidências e um grupo dissidente, à frente do qual estava Michelerrion, constituiu outra colônia a algumas léguas do Saí, num lugar chamado Palmital: a Colônia doalmital.

ure conseguiu apoio do Coronel Oliveira Camacho e do presidente da Província de Santa Catarina, Anteroosé Ferreira de Brito. Este apoio foi-lhe fundamental para posteriormente conseguir a ajuda financeira do

overno do Império do Brasil para seu projeto.O anarquismo no Brasil ganhou força com a grande imigração de trabalhadores europeus entre fins do século

IX e início do século XX. Em 1889 Giovani Rossi tentou fundar em Palmeira, no interior do Paraná, umacomunidade baseada no trabalho, na vida e na negação do reconhecimento civil e religioso do matrimônio, (oque não significa, necessariamente, "amor livre"), denominada Colônia Cecília. A experiência teve curtaduração.

o início do século XX, o anarquismo e o anarcossindicalismo eram tendências majoritárias entre ooperariado, culminando com as grandes greves operárias de 1917, em São Paulo, e 1918-1919, no Rio deaneiro. Durante o mesmo período, escolas modernas foram abertas em várias cidades brasileiras, muitas

delas a partir da iniciativa de agremiações operárias de inclinação anarquista.

lguns acreditam que a decadência do movimento anarquista se deveu ao fortalecimento das correntes dosocialismo autoritário, ou estatal, i.e., marxista-leninista, com a criação do Partido Comunista Brasileiro(PCB) em 1922 participada inclusivamente, por ex-integrantes do movimento anarquista que, influenciadoselo sucesso da revolução Russa, decidem fundar um partido segundo os moldes do partido bolcheviqueusso.

orém, esta posição, sustentada por muitos historiadores, vem sendo contestada desde a década de 1970 por dgar Rodrigues (anarquista português naturalizado no Brasil, pesquisador autodidata da história do

ovimento anarquista no Brasil e em Portugal), e pelos recentes estudos de Alexandre Samis que indicamque a influência anarquista no movimento operário cresceu mais durante este período do que no já fundado(PCB) e só a repressão do governo de Artur Bernardes, viria diminuir a influência das ideias anarquistas noseio do movimento grevista. Artur Bernardes foi responsável por campos de concentração e centros deortura, nos quais morreram inúmeros libertários, sendo que o pior de tais campos foi o de Clevelândia,

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ocalizado no Oiapoque. Edgar Rodrigues apresenta em várias de suas obras as investidas de membros doCB que, procurando transformar os sindicatos livres em sindicatos partidários e conquistar devotos às ideias

eninistas, polemizavam em sindicatos e jornais, chegando a realizar atentados contra anarquistas que sedestacavam no movimento operário brasileiro, durante a década de 1920.

rovavelmente devido aos problemas de comunicação resultantes da tecnologia da época, os anarquistas sóerão compreendido a revolução russa de forma mais clara, a partir das notícias de célebres anarquistas,

como a estadunidense Emma Goldman, que denunciara as atrocidades cometidas na Rússia em nome da

ditadura do proletariado. Seria a partir deste momento histórico que se definiria a posição tática doanarquismo perante os socialistas autoritários no Brasil, separando a confusão ideológica que reinava emorno da revolução russa, identificada pelos anarquistas inicialmente como uma revolução libertária. Estadeia seria depois desmistificada pelos anarquistas, que acreditam no socialismo sem ditadura, defendendo aiberdade e a abolição do Estado.

urante o Regime Militar (1964-1985), as principais expressões anarquistas no Brasil foram o Centro destudos Professor José Oiticica, no Rio de Janeiro, o Centro de Cultura Social de São Paulo e o Jornal Orotesto no Rio Grande do Sul. Todos foram fechados no final da década de 1960, mas seus militantes

continuaram se encontrando clandestinamente, publicando livros e se correspondendo com libertários de

outros países. Na década de 1970 surge na Bahia o jornal O Inimigo do Rei, impulsionando a formação deovos grupos anarquistas, através das editorias autogestionárias, em várias partes do Brasil. No Rio Grandedo Sul, nos anos oitenta, cria-se na cidade de Caxias do Sul, o Centro de Estudos em Pesquisa Social - CEPS,oltado para o trabalho social. No ano de 1986, na cidade de Florianópolis, é realizada a Primeira Jornadaibertaria com o lançamento das bases para a reorganização da Confederação Operária Brasileira - COB/AIT

e a organização dos anarquistas.

ode ser encontrado na Internet um livro de Edgard Leuenroth "Anarquismo roteiro da libertação social"ublicado na década de 60 pela editora mundo livre feita pelo CEPJO.

narquismo em Portugalo final do século XIX dá-se o desenvolvimento de grupos anarquistas ligadas às ideias de J. Proudhon, cuja

obra política mais conhecida defendia a constituição de uniões locais (mutualistas) de pequenos produtoresndependentes. Estes revolucionários portugueses não procuravam romper com a ordem vigente, masimitavam-se a denunciar a "escravidão moderna" que ocorria nas fábricas, fruto da Revolução Industrial,

assim como a promover as associações de apoio mútuo que tinham em vista minorar os problemaseconómicos e sociais dos trabalhadores .

 pós a visita ao país do geografo-anarquista Elisée Reclus, em 1886 fundaram-se os primeiros gruposanarquistas editando o primeiro jornal de propaganda (A revolução Social, em 1887) e publicada a primeira

radução de Kropotkine (A Anarquia na Evolução Socialista, 1887) .

m 1871, Antero de Quental e outros portugueses reúnem-se em Lisboa com delegados da Associaçãonternacional dos Trabalhadores (AIT) para apresentar essas ideias revolucionárias .

stes grupos contribuíram para o derrube da monarquia em 1910. Com a Primeira República dá-se umarande expansão e é fundada em 1919 a Confederação Geral do Trabalho, de tendência sindicalistaevolucionária e anarco-sindicalista.

Consequentemente, com a instauração da Ditadura Militar em 1926, e com a ditadura de Salazar que se lhe

seguiu, proíbe-se a actividade dos grupos anarquistas. Em 1933 a censura prévia é legalmente instituída. Osários jornais anarquistas, incluindo “A batalha”, passam a ser clandestinos e a ser alvos de perseguições.

m 1939 dá-se o atentado, com o apoio dos activistas anárquicos, no qual se tentou assassinar Salazar .

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Proudhon e seus filhos, por Gustave Courbet, 1865

Com o 25 de abril de 1974 há um novo ressurgimento do movimento libertário, embora com uma expressãoeduzida.

rincipais conceitos anarquistas

rincípio da não-doutrinação

Este conceito anarquista, embora não constitua a didática primária àcompreensão libertária, é digno de uma abordagem rápida.

Os anarquistas acreditam no desenvolvimento heterodoxo do pensamento e do ideal libertário como um todo, não idolatrando nem privilegiando qualquer escritor ou teórico desta vertente de estudos.

Toda a posição do anarquismo é completamentediferente de qualquer outro movimento socialistaautoritário. Ela tolera variações e rejeita a ideia

de gurus políticos ou religiosos. Não existe um profeta fundador a quem todos devam seguir. Osanarquistas respeitam seus mestres, mas não osreverenciam, e o que distingue qualquer boacompilação que pretenda representar o pensamento anarquista é a liberdade doutrináriacom que os autores desenvolveram ideias próprias de forma original e desinibida.

 — GeorgeWoodcock 

narquismo não é doutrina, não é religião, portanto não reverencia nenhuma espécie de livros ou obras

culturais, nem linhas metodológicas rígidas, o que o definiria infantilmente enquanto ciência constituída. Asobras concernentes ao anarquismo são, no máximo, fontes de experiências delimitadas histórica econjunturalmente, passíveis de infinitas adaptações e interpretações pessoais.

m síntese, o anarquismo é convencionado entre os libertários como sendo a emergência de um sentimentouro, sob o qual cada adepto deve desenvolver dentro de si mesmo o seu próprio instrumental intelectualara legitimá-lo e, mais do que isso, potencializá-lo abstracional e concretamente.

 revolução social

a ótica anarquista, a revolução social consistiria na quebra drástica, rápida e efetiva do Estado e de todas asestruturas, materiais e não-materiais, que o regiam ou a ele sustentavam. Este princípio é primordial nadiferenciação da vertente de pensamentos libertária em relação a qualquer outra corrente ideária. É adiferença básica entre o socialismo libertário e o socialismo autoritário.

Sob a ótica do marxismo, seria necessária a instrumentalização do Estado para a prossecução planejada,detalhada e gradativa da revolução, sendo instituída a ditadura do proletariado para o controle operário dos

eios de produção até à eclosão do comunismo. Sob o ideário anarquista, a revolução deve ser imediata,ara não permitir que os elementos revolucionários possam ser corrompidos pela realidade estatal. De acordo

com os libertários, a ditadura do proletariado nada mais é do que uma ditadura "de fato", continuando aexercer coerção, opressão e violência sobre a sociedade. Por isso, segundo os libertários, a revolução social

deve ascender o mais rápido possível à sociedade anarquista, ao comunismo puro, para, através dosrincípios da defesa da revolução, não permitir a ressurreição do Estado.

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or fim, por intermédio do processo de destruição completa do Estado, sobre todas as suas formas, torna-selenamente tangível a liberdade, podendo o sujeito renovar de forma efetiva os seus princípios e preceitosumanistas.

umanismo

os meios anarquistas, de forma geral, rejeita-se a hipótese de que o governo ou o Estado sejam necessáriosou mesmo inevitáveis para a sociedade humana. Os grupos humanos seriam naturalmente capazes de se auto-organizarem de forma igualitária e não-hierárquica, mediante os progressos originados pela educaçãoibertária. A presença de hierarquias baseadas na força, ao invés de contribuírem para a organização social,

antes a corrompem, por inibirem essa capacidade inata de auto-organização e por dar origem à desigualdade.

esta forma, a partir da conscientização, aceitação e internalização da sua essência humana, ideia suprimidaanteriormente pelo Estado, segundo os anarquistas, emerge naturalmente na sociedade humana o anseio pelaascensão da ideia-base de qualquer forma de vida real: a Liberdade.

Liberdade

 Liberdade é a base incontestável de qualquer pensamento, formulação ou ação anarquista, representando oelo sublime que conjuga de forma plena todos os anarquistas. Assim, entre os anarquistas, a Liberdade deixaapenas o plano abstracional (do pensamento) para ganhar uma funcionalidade prática, sendo o símbolo e adinâmica do desenvolvimento humano real. Em outras palavras, o princípio básico para qualquer ensamento, ação ou sociedade ser definida como anarquista é que esteja imersa, tanto abstracionalmente

(ideologicamente), quanto pragmaticamente (no âmbito das ações), no conceito de Liberdade. Liberdadeísica, de gênero, de pensamento, de ação, de expressão, de usufruto consciente dos recursos humanos,

sociais e naturais, de negociação e interação, de apoio mútuo, de relacionamento e vinculação sentimental, deé e espiritualidade, de produção intelectual e material e de realização coletiva e pessoal.

ara a encarnação da Liberdade, no entanto, é necessária a erradicação completa de qualquer forma deautoridade.

ntiautoritarismo

O Antiautoritarismo consiste na repulsa e no combate total a qualquer tipo de hierarquia imposta ou aqualquer domínio de uma pessoa sobre a(s) outra(s), defendendo uma organização social baseada nagualdade e no valor supremo da liberdade. Tem como principais, mas não únicos, objetivos a supressão dostado, da acumulação de riqueza própria do capitalismo (exceto os Anarco-capitalistas) e das hierarquias

eligiosas. O Anarquismo difere do Marxismo por rejeitar o uso instrumental do Estado para alcançar seus

objetivos e por prever uma Revolução Social de caráter direto e incisivo, ao contrário da progressão sócio-olítica gradual - socialismo - rumo à derrubada do Estado - comunismo - proposta por Karl Marx.

e acordo com a corrente de pensamentos libertária, a supressão da autoridade é condicionada pela açãodireta de cada indivíduo livre, prescindindo-se completamente de qualquer intermediário entre o seuobjetivo, enquanto defensor da Liberdade, e a sua vontade. O anarquista entende que "enquanto houverautoridade, não haverá liberdade".

ção direta

Os anarquistas afirmam que não se deve delegar a solução de problemas a terceiros, mas antes, atuar diretamente contra o problema em questão, ou, de forma mais resumida, "A luta não se delega aos heróis" .Sendo assim, rejeitam meios indiretos de resolução de problemas sociais, como a mediação por políticos

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e/ou pelo Estado, em favor de meios mais diretos como o mutirão, a assembleia (ação direta que não envolveconflito físico), a greve, o boicote, a desobediência civil (ação direta que pode envolver conflito físico), e,em situações excepcionais a sabotagem e outros meios coercitivos (ação direta com potencial violento).

o entanto, a Ação Direta, por si só, não garante a manutenção e a perpetuação das condições humanasásicas, tanto em termos estruturais, quanto no aspecto intelectual, necessitando de uma extensão

operacional extensa e organizada a fim de fazer, da força humana global, uma só energia coletiva. Decerto,somente a solidariedade e o mutualismo máximos podem promover essa harmonia social.

poio mútuo

Os anarquistas acreditam que todas as sociedades, quer sejam humanas ou animais, existem graças àantagem que o princípio da solidariedade garante a cada indivíduo que as compõem. Este conceito foi

exaustivamente exposto por Piotr Kropotkin, em sua famosa obra "Mutualismo: Um Fator de Evolução". Daesma forma, acreditam que a solidariedade é a principal defesa dos indivíduos contra o poder coercitivo dostado e do Capital.

as, para que a solidariedade se torne uma virtude "de fato" é necessária a erradicação de qualquer fator de

segregação ou discriminação humanas. Com esse objetivo, o internacionalismo se firma enquanto o princípioroeminente da integração sociolibertária.

Internacionalismo

ara os anarquistas, todo tipo de divisão da sociedade - em todos os aspectos - que não possua umauncionalidade plena no campo humano deve ser completamente descartada, seja pelos antagonismosnfundados que ela gera, seja pela burocracia contraproducente que ela encarna na organização social,

esterilizando-a. Logo, a ideia de "pátria" é negada pelos anarquistas.

Os libertários acreditam que as virtudes - bem como o exercer pleno delas - não devem possuir "fronteiras".ssim, acreditam que a natureza humana é a mesma em qualquer lugar do mundo, exigindo,ndependentemente do universo material ou cultural onde o ente humano esteja inserido , uma gama infinita

de necessidades e cuidados. Em outras palavras: se a fragilidade do homem não tem fronteiras, por queestabelecer empecilhos ao seu auxílio?

ale lembrar que o conceito libertário de internacionalismo se difere completamente do conceito queconhecemos - portanto, capitalista - de globalização. Globalização é a ampliação a nível mundial da difusãode produtos - ideológicos, culturais e materiais - de determinados segmentos capitalistas, visando àotencialização máxima da capacidade mercadológica dos agentes operantes - na maioria das vezes, as

empresas e as grandes corporações -, sendo, para isso, desconsideradas parcial ou completamente todas asconseqüências humanas do processo, já que é a doutrina do "lucro máximo" que rege essas operações. Por outro lado, o internacionalismo, por se alijar completamente de todo o ideário capitalista, não possuienhuma tenção lucrativa, capitalista, e não é permeado por estruturas privilegiadas de produção - como asndústrias capitalistas -, sendo regido pela solidariedade e mutualismo máximos.

idaticamente, o internacionalismo pode ser definido como sendo a difusão global de "serviços" humanos, ea globalização como a difusão global de "hegemonias" mercadológicas.

Socialismo Libertário: uma ótica socialista e anarquista

Os anarquistas auto-denominados socialistas libertários vêem qualquer governo como a manutenção dodomínio de uma classe social sobre outra. Compartilham da crítica socialista ao sistema capitalista em que o

stado mantém a desigualdade social através da força, ao garantir a poucos a propriedade privada sobre oseios de produção, mas estendem a crítica aos socialistas que advogam a permanência de um Estado pós-

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evolucionário para garantia e organização da "nova sociedade". Tal Estado, ainda que proletário, somentearia permanecer antigas estruturas de dominação de uma parcela da população sobre a outra, agora sob nova

orientação ideológica.

sta ótica defende um sistema socialista em que os meios de produção sejam socializados e garantidos aodos os que nela trabalham. Neste sistema, não haveria necessidade de autoridades ou governos uma vez

que a administração da vida social, objetivando a garantia plena da liberdade, só poderia ser exercida por aqueles que a compõem e a tornam efetiva, seja na agricultura, na indústria, no comércio, na educação e

outras esferas da sociedade.

 sociedade seria gerida por associações democráticas, formadas por todos, e agrupando-se livremente, ouseja, com entrada e saída livre, em cooperativas e estas em federações.

 tradição socialista libertária teve a sua origem entre os séculos XVIII e XIX. Talvez o primeiro anarquista(embora não tenha usado o termo em nenhum momento) tenha sido William Godwin, inglês, que escreveuários panfletos defendendo uma educação sem a participação do Estado, observando que este tornava asessoas menos propensas a ver a liberdade que lhes era retirada. O primeiro a se auto-intitular anarquista e a

defender claramente uma visão socialista libertária, foi Joseph Proudhon. Mikhail Bakunin também foi um

defensor do socialismo libertário, polemizando com Karl Marx e Friedrich Engels na primeira Associaçãonternacional de Trabalhadores (AIT). Mais tarde, apareceram importantes figuras do anarquismo, comolisée Reclus, Piotr Kropotkin, Errico Malatesta e Emma Goldman, cujas ideias foram muito populares narimeira metade do século XX.

 sociedade anarquista

Educação avançada: a base da coexistência harmoniosa

 questão persecutória por excelência entre os anarquistas no decorrer da história é: como seria possível uma

Sociedade Anarquista se cada ser humano pensa de uma forma diferente ? Não seriaermeada por inúmeros conflitos, guerras, antagonismos?

 resposta a essa questão, defendida pela maior parte dos anarquistas , é a de que apenas odesenvolvimento virtuoso da educação (Pedagogia Libertária) – permeada pela autodidática, interesseatural, relativismo cultural e antidogmatismo – proveria as pessoas do desenvolvimento humano efetivo.ssim, embora os conflitos façam parte da Sociedade Anarquista – e a desenvolvam estruturalmente por essa

elação dialética –, eles seriam transferidos do plano físico – como é o caso das guerras atuais – para o planodo diálogo – como prima a democracia direta –, sendo negociados de forma pacífica, consciente, racional e,acima de tudo, humana, já que o interesse, o calculismo, não estaria mais regendo as instâncias conflitivas.

m outras palavras, independentemente do resultado do embate, ninguém sairia em posiçãorivilegiada .

iotr Alexeevich kropotkin (1842 – 1921) defende que a Liberdade, em seu estado puro, em conjunto com araternidade, serviria como um verdadeiro "remédio" às pessoas, sanando os seus problemas mais nefastos,

conseqüentemente, prescindindo-se de qualquer espécie de punição ou coerção. Esta ideia se aplica, numespectro mais amplo, até às questões relacionadas à existência de estruturas manicomiais, responsáveis, nasociedade capitalista, pelas torturas e maus-tratos aos estigmatizados pelo sistema como "doentes mentais".

rincípio da flexibilidade e naturalidade organizacionais

Os anarquistas, por intermédio da aceitação e compreensão da progressão materialmente dialética da história,em sua maioria, não acreditam que o estabelecimento de estruturas organizacionais rígidas possam promover m desenvolvimento humano efetivo. Assim, acreditam que a inflexibilidade organizacional - típica do

sistema capitalista - termina por interferir deleteriamente, quando não suprimir, as faculdades individuais de

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[carece de fontes?]

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cada ser humano. Por isso, os anarquistas acreditam que são as dificuldades e problemáticas humanas,ateriais e sociais que devem prescrever o modelo temporário de organização, e não as inferências

rovenientes de abstrações técnicas. Em outras palavras, é a realidade concreta que deve definir as bases daorganização da sociedade anarquista, em contrapartida com as situações imaginárias criadas pelos "técnicos",as quais, na maioria das vezes, tendem a ser manipuladas a favor de interesses parciais.

Com o objetivo de se potencializar de forma plena a coesão estrutural - material - necessária à Sociedadenarquista, a fim de se promover a satisfação das necessidades humanitárias, houve a emergência do

conceito de Federalismo Libertário.

Federalismo Libertário

Sendo uma ampliação funcional do princípio da "Ação Direta", o federalismo libertário é o meio deorganização proposto pela maior parte das vertentes anárquicas , desenvolvido, no âmbitoanarquista, pela primeira pessoa a se intitular “anarquista”: Pierre-Joseph Proudhon (1809 - 1865). Esseconceito consiste na subdivisão organizacional temporária ou permanente da sociedade libertária – emederações, comunas, confederações, associações, cooperativas, grupos e qualquer outra forma de

conjugação da força operacional humana – para a maior eficiência das interações humanas, sociais. Por 

ntermédio do federalismo, de cunho libertário, seria possível uma intervenção rápida e direta do homemrente às problemáticas emergentes na sociedade anarquista. Nesse aspecto, Piotr Alexeevich Kropotkin

(1842 – 1921) aludia didaticamente às federações como sendo "botes salva-vidas": ágeis no auxílio eersáteis frente às condições ou necessidades adversas .

videncia-se que o conceito de federalismo, no campo libertário, transcende o conceito atual de federalismoque conhecemos, deixando de representar apenas as associações de grande escala para adentrar no âmbitoessoal, abrangendo, inclusive, as relações interpessoais. Desta forma, o federalismo libertário se firma

enquanto a máxima coesão entre o homem e a satisfação proficiente de suas necessidades .

O federalismo libertário se difere do federalismo estatal - como o que vigora no Brasil - por não ser concebido em meio a nenhuma relação de submissão e por ser regido, em sua completude, pelasecessidades humanas. Seriam sempre as problemáticas que definiriam e prescreveriam a organização, e não

os interesses, sejam eles coletivos ou pessoais.

Com efeito, vários anarquistas já propuseram modelos mais elaborados de organização, de plataformasorganizacionais, mas, como é a conjuntura e a naturalidade que devem definir a organização numa sociedadeanarquista, elas são consideradas inferências, projetos divergentes, porém, todos unificados pelo conceitono do federalismo libertário. Em outras palavras, o federalismo libertário é tido enquanto o germe de

qualquer organização anarquista.

esponsabilidades: individual e coletiva

a sociedade anarquista, a questão da responsabilidade é persecutória em qualquer pensamento acerca daselações entre os seus integrantes. Didaticamente, ela é dividida entre responsabilidade individual eesponsabilidade coletiva - ambas totalmente coesas na prática.

ela primeira, compreende-se a consciência individual encarnada em qualquer ação empreendida pelondivíduo, de forma pessoal, subjetiva - embora com vistas ao benefício do coletivo. Assim, o anarquistaossui seus deveres e obrigações em relação a toda a sociedade, agindo sempre de forma a progredi-la por 

completo.

ela segunda, é convencionada a consciência coletiva emergente a partir de qualquer ação exercida por determinada seção operacional - grupo, associação, federação, etc. Uma determinada seção é responsável -em sua integridade - pelas suas ações desenvolvidas, estando suscetível aos seus resultados e,conseqüentemente, às possíveis reformulações ou reorientações.

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O Anarquista coletivista MikhailBakunin opôs-se ao objetivo marxista

da ditadura do proletariado em favor de uma rebelião universal e aliou-seaos federalistas na PrimeiraInternacional antes da sua expulsão

 pelos marxistas.

ovimento social

O anarquismo como movimento social tem regularmente sofrido variações na sua popularidade. O seueríodo clássico, demarcado por estudiosos como sendo de 1860 a 1939, é associado com os movimentos doroletariado do século XIX e a era da Guerra Civil Espanhola com lutas contra o fascismo.

 Primeira Internacional

 Na Europa, uma severa reação seguiu a revolução de 1848, durante aqual dez países tinham experimentado convulsões sociais breves oulongas assim como grupos defendendo elevações nacionalistas.Depois de a maioria dessas tentativas sistematicamente acabar emfracasso, elementos conservadores tiraram vantagem de gruposdivididos de socialistas, anarquistas, liberais e nacionalistas, paraimpedir mais revoltas. Em 1864, a Associação Internacional dosTrabalhadores (algumas vezes chamada de "Primeira Internacional")uniu diversas correntes revolucionárias, como seguidores franceses

de Proudhon, , blanquistas, filadélfios, sindicalistas ingleses,socialistas e sociais democratas.

Devido às suas ligações com movimentos ativos de trabalhadores, aInternacional tornou-se uma organização significativa. Karl Marxtornou-se uma figura importante na Internacional e membro do seuconselho geral. Seguidores de Proudhon, os mutualistas, opunham-seao socialismo estatal de Marx, advogando o abstencionismo político eo arrendamento de pequenas propriedades.

Em 1868, seguindo a sua mal-sucedida participação na Liga da Paz e

Liberdade, o revolucionário russo Mikhail Bakunin e as suasassociações anarquistas coletivistas juntaram-se à PrimeiraInternacional (que tinha decidido não se envolver com a Liga da Paze Liberdade). Eles aliaram-se com as seções socialistas federalistasda Internacional, que advogavam o fim do estado através darevolução e a coletivização da propriedade.

rimeiramente, os coletivistas trabalharam com os marxistas para empurrar a Primeira Internacional parama direção mais socialista revolucionária. Subsequentemente, a Internacional tornou-se polarizada dentro

de dois campos, com Marx e Bakunin como suas lideranças respectivamente. Bakunin caracterizou as

deias de Marx como centralistas e previu que, se o partido marxista fosse ao poder, os seus líderes iriamsimplesmente tomar o lugar da classe dominante contra a qual tinham lutado.

m 1872, o conflito atingiu seu clímax com uma separação final entre dois grupos no Congresso de Haia, noqual Bakunin e James Guillaume foram expulsos da Internacional e as suas sedes transferiram-se para Novaorque. Em resposta, as partes federalistas formaram a sua própria Internacional no Congresso de St. Imier,

adotando um programa anarquista revolucionário.

Trabalho organizado

s partes antiautoritárias da Primeira Internacional foram as precursoras dos anarcossindicalistas,rocurando "substituir o privilégio e a autoridade do Estado" com "livre e espontânea organização dorabalho". Em 1886, a Federação de Sindicatos Organizados dos Estados Unidos e do Canadá decidiramor unanimidade que 1 de maio de 1886 seria a data em que a jornada de oito horas se tornaria padrão.

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m resposta, sindicatos pelos EUA prepararam uma greve geral para apoiar o evento. Em 3 de maio, emChicago, uma briga iniciou-se quando fura-greves tentaram cruzar a linha dos piquetes, e dois trabalhadores

orreram quando a polícia abriu fogo contra a multidão. No dia seguinte, 4 de maio, os anarquistasorganizaram um comício na Haymarket Square de Chicago. Uma bomba foi jogada por um desconhecidoerto da conclusão do comício, matando um oficial. No pânico subsequente, a polícia abriu fogo contra aultidão e foi respondida. Sete policiais e ao menos quatro trabalhadores foram mortos. Oito anarquistas

direta e indiretamente relacionados aos organizadores do comício foram presos e acusados do assassinato dosoliciais. Eles tornaram-se celebridades políticas internacionais entre a esquerda. Quatro deles foram

executados e um quinto cometeu suicídio antes da sua execução. O incidente tornou-se conhecido como aevolta de Haymarket, e foi um revés para o movimento e para a luta pela jornada de oito horas. Em 1890,ma segunda tentativa, desta vez internacional em extensão, para mobilização pela jornada de oito horas, foieita. O evento também tinha o objetivo secundário de lembrar trabalhadores assassinados na Revolta deaymarket. Apesar de ter sido inicialmente concebida como um evento isolado, no ano seguinte a

celebração do Dia do Trabalhador tinha se tornado como um feriado do trabalhador internacionalmenteestabelecido.

m 1907, o Congresso Internacional Anarquista de Amsterdã reuniu delegados de quatorze países diferentes,entre os quais importantes figuras do movimento anarquista, como Errico Malatesta, Pierre Monatte, Luigi

abbri, Benoît Broutchoux, Emma Goldman, Rudolf Rocker, e Christiaan Cornelissen. Vários temas foramratados durante o Congresso, em particular concernando a mobilização do movimento anarquista,ublicações de educação popular, a greve geral ou o antimilitarismo. Um debate central concernou a relação

entre o anarquismo e o sindicalismo. Malatesta e Monatte discordaram particularmente sobre o assunto, jáque o segundo pensava que o sindicalismo era revolucionário e criaria condições para uma revolução social,enquanto Malatesta não considerava o sindicalismo por si só suficiente. Ele pensava que o movimentosindical era reformista e até mesmo conservador, citando como essencialmente burgueses e antitrabalhadoresos dirigentes sindicais. Malatesta alertou que o objetivo dos sindicalistas eram perpetuar o sindicalismo,enquanto os anarquistas deviam sempre ter a anarquia como o seu fim e, consequentemente, abster-se de secomprometer com qualquer método particular de alcançá-la.

 Federação Espanhola dos Trabalhadores em 1881 era o primeiro grande movimento anarcossindicalista; asederações sindicais eram de especial importância na Espanha. A mais bem-sucedida era a Confederaciónacional del Trabajo (Conferação Nacional do Trabalho: CNT), fundada em 1910. Antes dos anos 1940, a

CNT era a maior força na política do proletariado espanhol, atraindo 1,58 milhão de membros em certoonto e tendo um papel significativo na Guerra Civil Espanhola. A CNT era afiliada à Associaçãonternacional dos Trabalhadores, uma federação de sindicatos anarcossindicalistas fundada em 1922, com

delegados representando dois milhões de trabalhadores de quinze países da Europa e da América Latina. Oaior movimento anarquista organizado hoje está na Espanha, na forma da Confederación General delrabajo (CGT) e da CNT. Os membros da CNT eram estimados em cerca de 100.000 em 2003. Outrosovimentos sindicalistas ativos são a Workers Solidarity Alliance (Aliança Solidária dos Trabalhadores, dosUA) e a Solidarity Federation (Federação Solidária, do Reino Unido). O sindicato industrial revolucionário

ndustrial Workers of the World (Trabalhadores Industriais do Mundo), com 2 mil membros pagantes, e anternational Workers Association (Associação Internacional dos Trabalhadores), uma sucessora

anarcossindicalista do Primeira Internacional, também continuam ativas.

ropaganda pelo ato

lguns anarquistas, como Johann Most, defenderam a divulgação de atos violentos de retaliação contracontrarrevolucionários porque "nós proclamamos não apenas ação em e para si mesma, mas também açãocomo propaganda." Por volta dos anos 1880, a frase "propaganda pelo ato" tinha começado e ser utilizadaanto dentro quanto fora do movimento anarquista para se referir a bombardeios individuais, regicídios eiranicídios. Entretanto, em 1887, figuras importantes no movimento anarquista distanciaram-se de tais atosndividuais. Peter Kropotkin assim escreveu naquele ano em Le Révolté que "uma estrutura baseada em

séculos de história não pode ser destruída com alguns quilos de dinamite". Uma variedade de anarquistas

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Pôster de propaganda mostrando umanjo protegendo pessoas contra umativista bolchevista com uma bomba euma faca nas mãos: a propaganda

 pelo ato foi amplamente vistanegativamente

Os anarquistas Emma Goldman eAlexander Berkman opuseram-se à

consolidação bolchevique de poder seguinte à Revolução Russa.

advogou o abandono desse tipo de táticas em favor de uma ação coletiva revolucionária, por exemplo atravésdo movimento sindical. O anarcossindicalista Fernand Pelloutier argumentou em 1895 pelo envolvimento deenomados anarquistas no movimento trabalhista, baseando-se em que o anarquista não poderia ir bem sem

"o dinamitador individual."

 repressão do Estado (incluindo as lois scélérates francesas de 1894) para movimentos anarquistas erabalhistas seguindo os poucos bem-sucedidos bombardeios e assassinatos poderiam ter contribuído para o

abandono desse tipo de táticas, apesar de, reciprocamente, a repressão

do estado, em primeiro lugar, ter possivelmente contribuído paraesses atos isolados. A separação do movimento socialista em muitosgrupos e, seguindo a supressão da Comuna de Paris em 1871, aexecução e exílio de muitos communards para colônias penais,favoreceram expressões e atos políticos individuais.

Revolução Russa

Anarquistas participaram junto aos bolcheviques tanto

na Revolução de Fevereiroquanto na Revolução deOutubro, e estavaminicialmente entusiasmadoscom a revolução bolchevique. Entretanto, os bolcheviques tornaram-secontrários a anarquistas eoutros opositores de esquerdaem pouco tempo, um conflito

que culminou na Revolta deKronstadt, reprimida pelonovo governo. Os anarquistas

a Rússia central foram aprisionados ou juntaram-se aos bolcheviques vitoriosos; os anarquistas deetrogrado e Moscou fugiram para a Ucrânia. Lá, no Território Livre, eles lutaram na guerra civil contra oxército Branco (um grupo apoiado pelos países do oeste e por monarquistas e outros opositores daevolução de Outubro) e então contra os bolcheviques como parte do Exército Insurgente Makhnovista

iderado por Nestor Makhno, o qual estabeleceu uma sociedade anarquista na região por alguns meses.

Os anarquistas expulsos dos Estados Unidos Emma Goldman e Alexander Berkman estavam entre os queaziam agitações em resposta à política bolchevique e à repressão da Revolta de Kronstadt, antes de

deixarem a Rússia. Ambos escreveram diários das suas experiências na Rússia, criticando o grande controleque os bolcheviques exerciam. Para eles, as previsões de Bakunin sobre as consequências do domínio

arxista de que os dirigentes do novo estado "socialista" marxista se tornariam uma nova elite tinham serovado todas muito verdadeiras.

vitória dos bolcheviques na Revolução de Outubro e o resultado da Guerra Civil Russa provocaram sériosrejuízos para movimentos anarquistas internacionalmente. Muitos trabalhadores e ativistas viam o sucessoolchevique como um exemplo; partidos comunistas cresceram às custas do anarquismo e de outrosovimentos socialistas. Na França e nos Estados Unidos, por exemplo, membros dos maiores movimentos

sindicais da CGT e do IWW deixaram as organizações e se juntaram à Internacional Comunista.

m Paris, o grupo de Dielo Truda, formado por anarquistas russos exilados, que incluía Nestor Makhno,concluiu que os anarquistas precisavam desenvolveu novas formas de mobilização em resposta às estruturasdo bolchevismo. O seu manifesto de 1926, chamado Plataforma Organizacional da União Geral dos

narquistas (Projeto), foi apoiado. Grupos plataformistas ativos hoje em dia incluem o Workers Solidarity

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A organização antifascista Maquis,que resistiu à dominação nazista e

franquista na Europa.

A famosa okupa perto de Parc Güell,vista de Barcelona. A ocupação foiuma parte importante do emergentemovimento anarquista renovado dacontracultura dos anos 1960 e 1970.

ovement (Movimento Solidário dos Trabalhadores) na Irlanda e a Federação do Nordeste de AnarquistasComunistas da América do Norte. O sintetismo emergiu como uma alternativa organizacional aolataformismo e tentava juntar anarquistas de diferentes tendências sob os princípios do anarquismo sem

adjetivos. Nos anos 1980, essa forma encontrou os seus principais proponentes em Voline e Sebastienaure. É o princípio essencial atrás das federações anarquistas agrupadas em torno da Internacional deederações Anarquistas global contemporânea.

Luta contra o fascismo

 Nos anos 1920 e 1930, a ascensão do fascismo na Europatransformou o conflito do anarquismo com o estado. A Itália viu as primeiras lutas entre anarquistas e fascistas. Anarquistas italianostiveram um papel chave na mobilização antifascista Arditi del 

 Popolo, que era mais forte em áreas com tradições anarquistas, ealcançou algum sucesso em seu ativismo em repelir os camisasnegras do bastião anarquista de Parma em agosto de 1922. NaFrança, onde as ligas de extrema direita aproximaram-se dainsurreição nos conflitos de fevereiro de 1934, os anarquistas

dividiram-se por uma política de frente unida.

 Na Espanha, a CNT inicialmente recusou-se a juntar-se a uma aliançaopular de frente eleitoral, e a abstenção dos apoiadores da CNT levou a direita à vitória nas eleições. Em

1936, porém, a CNT mudou a sua política e os votos dos anarquistas ajudaram a trazer a frente popular ovamente ao poder. Meses depois, a antiga classe dominante respondeu com uma tentativa de golpe,

causando a Guerra Civil Espanhola (1936–1939). Em resposta à rebelião do exército, um movimento denspirações anarquista de camponeses e trabalhadores, apoiado por milícias armadas, tomou o controle dearcelona e grande áreas da zona rural espanhola, onde coletivizaram a terra. Mas mesmo antes da vitória

ascista em 1939, os anarquistas foram perdendo campo em uma dura luta com os stalinistas, que

controlavam a distribuição de ajuda militar para a causa republicana da União Soviética. Tropas lideradasor stalinistas suprimiram as áreas coletivizadas e perseguiram tanto marxistas dissidentes quantoanarquistas.

narquismo contemporâneo

ma onde de interesse popular no anarquismo ocorreu durante osanos 1960 e 1970 Em 1968, em Carrara, na Itália, a Internacionalde Federações Anarquistas foi fundada durante uma conferênciaanarquista internacional na cidade por federações europeias já

existentes da França, da Itália e a Federação Anarquista Ibérica,assim como a federação búlgara no exílio francês . No Reinonido, a onda foi associada com o movimento punk rock,

exemplificado por bandas como Crass e Sex Pistols. A crise deabitação e emprego na maior parte da Europa Ocidental levou àormação de movimentos de comunas e de ocupações como o dearcelona. Na Dinamarca, uma base militar fora de uso foi ocupada e

a Cidade Livre de Christiania, um local autônomo no centro deCopenhagen, foi declarada.

esde essa onda de popularidade do anarquismo na metade do séculoX, uma quantidade de novos movimentos e escolas deensamento emergiram. Apesar de tendências feministas terem sempre sido uma parte do movimento

anarquista na forma do anarcofeminismo, elas voltaram a vigorar com a segunda onda do feminismo nosanos 1960. O Movimento Afro-Americano de Direitos Civis e o movimento contra a guerra do Vietnã

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Retrato do filósofo Pierre-JosephProudhon (1809–1865) por GustaveCourbet. Proudhon foi o primeiro

 proponente do mutualismo, einfluenciou posteriormente muitos

 pensadores anarquistas individualistas.

ambém contribuíram para a nova onda de anarquismo nos EUA. O anarquismo europeu do final do séculoX teve muita da sua força vinda do movimento trabalhista, e ambos incorporaram o ativismo em prol dos

direitos animais. O antropologista e o historiador anarquistas David Graeber e Andrej Grubacic têm postoma ruptura entre gerações de anarquismo, com aqueles "que frequentemente ainda não se livraram dosábitos sectários" do século XIX contrastados com os jovens ativistas que são "muito mais informados, por,

entre outros elementos, ideias do conhecimento tradicional, feministas, ecológicas e contraculturais" e que,a virada do século XXI eram formados "em ampla maioria" por anarquistas.

erto da virada para o século XXI, o anarquismo cresceu em popularidade e como influência nosovimentos antiguerra, anticapitalistas e antiglobalização. Anarquistas tornaram-se conhecidos pelo seuovimento em protestos contra os encontros da Organização Mundial do Comércio, do G-8 e o Fórumconômico Mundial. Alguma facções anarquistas nesses protestos estão envolvidos em manifestações,

destruição de propriedades e confrontos violentos com a polícia, os quais são seletivamente retratados pelarande mídia como tumultos violentos. Essas ações são aceleradas por grupos de curta duração, semiderança e anônimos conhecidos como black blocs; outras táticas de mobilização pioneiramente utilizadasesta época incluem uso de fantasias e reuniões em grupos pequenos e o uso de tecnologias descentralizadas

como a internet. Um dos marcos dessa época foram os confrontos ns Conferência da OMC em Seattle em1999.

nternacionais de federações anarquistas em atividade incluem a Internacional de Federações Anarquistas, associação Internacional dos Trabalhadores e a Solidariedade Internacional Libertária.

ertentes do anarquismo

deias anarquistas têm apenas ocasionalmente inspirado movimentosde todos os tamanhos, e "a tradição é o principal dos pensadoresndividuais, mas eles têm produzido um importante corpo deeoria". Escolas anarquistas de pensamento tinham sido geralmente

agrupadas em duas principais tradições históricas, anarquismondividualista e anarquismo social, as quais têm algumas origens,alores e evolução diferentes. A corrente individualista do

anarquismo enfatiza as liberdades negativas, p. ex. a oposição aoestado ou controle social sobre o indivíduo, enquanto aqueles naertente social enfatizam a liberdade positiva para alcançar ootencial do homem e argumenta que humanos têm necessidades que

a sociedade deveria preencher totalmente, "reconhecendo igualdadede direitos". No senso cronológico e teórico, há escolas anarquistasclássicas - aquelas criadas no século XIX - e a pós-clássicas - aquelas

criadas desde a metade do século XX.

or trás das correntes específicas de pensamento anarquista está oanarquismo filosófico, que une a estância teórica de que o Estado temalta de legitimidade moral ao não aceitar o imperativo da revoluçãoara eliminá-lo. Um componente especialmente do anarquismondividualista que o anarquismo filosófico pode aceitar é a

existência de um estado mínimo como despropositado, e usualmenteemporariamente, um "mal necessário", mas ele argumenta que os

cidadãos não têm uma obrigação moral para obedecer o estado

quando as suas leis entram em conflito com a autonomia individual. Uma reação contra o sectarismodentro do meio anarquista foi o "anarquismo sem adjetivos", uma convocação para tolerância primeiramenteadotada por Fernando Tarrida del Mármol, em 1889, em resposta aos "debates amargos" da teoria

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O Filósofo do século XIX MaxStirner, usualmente consideradoum dos primeiros importantesanarquistas individualistas(desenho de Friedrich Engels).

anarquistas naquele tempo. Ao abandonar os anarquismos hifenados (p. ex. anarquismo-coletivista, -comunista, -mutualista, e -individualista), era solicitada a ênfase nas crenças no antiautoritarismo comum aodas as escolas de pensamento anarquistas.

utualismo

O Mutualismo começa com os movimentos de trabalhadores ingleses e franceses do século XIX, assumindoseu caráter anarquista com Pierre-Joseph Proudhon na França e outros nos EUA. Proudhon propôs a ordemespontânea, onde a organização emerge sem uma autoridade central, uma "anarquia positiva onde a ordemsurge quando todos fazem "o que desejam e apenas o que desejam" e onde "transações de negóciossozinhas produzem a ordem social".

O mutualismo anarquismo se preocupa com a reciprocidade, associação livre, contratos voluntários,ederações e reforma de crédito e moeda. De acordo com William Batchelder Greene, cada trabalhador, no

sistema mutualista, receberia "o justo e exatamente o pagamento pelo seu trabalho; serviços equivalentes emcusto sendo trocáveis por serviços equivalentes em custo, sem lucro ou desconto". O mutualismo tem sidocaracterizado ideologicamente situado entre as formas individualistas e coletivistas do anarquismo.

roudhon caracterizou primeiro o seu objetivo como "a terceira forma da sociedade, a síntese do comunismo

e da propriedade."

narquismo individualista

narquismo individualista refere-se a algumas tradições de pensamento dentro de movimento anarquista queenfatizam o indivíduo e a sua vontade sobre quaisquer tipos de determinantes externos, tais como grupos,sociedade, tradição e sistemas ideológicos. O anarquismo individualista não é uma única filosofia,eferindo-se a um grupo de filosofias individualistas que algumas vezes são conflitantes.

m 1793, William Godwin, que tem frequentemente sido citado como

o primeiro anarquista, escreveu Justiça Política, que alguns consideramser a primeira expressão do anarquismo. Godwin, um filósofoanarquista de uma base racionalista e utilitarista se opôs à açãoevolucionária e viu um estado mínimo como um "mal necessário"resente que se tornaria cada vez mais irrelevante e sem poder pelaropagação gradual de conhecimento. Godwin advogou umndividualismo extremo, propondo que toda a cooperação no trabalhoosse eliminada na premissa de que isso seria o mais conducente ao bemeral.

Godwin era um utilitarista que acreditava que todos os indivíduos nãosão de valor igual, com alguns de nós "de mais valor e importância" doque outros, dependendo da nossa utilidade em trazer bem social.

ortanto, ele não acredita em direitos igual, mas na vida da pessoa, e quedeveria ser favorecida a que é mais contribuinte para o bem social.Godwin se opôs ao governo porque ele o viu infringindo a direitondividual de "julgamento privado" para determinar quais ações maisaximizam a utilidade, mas também fez uma crítica de toda autoridade

sobre o julgamento do indivíduo. Esse aspecto da filosofia de Godwin,rivado de motivações utilitárias, foi desenvolvido em uma forma mais extrema posteriormente por 

Stirner.

 forma mais extrema do anarquismo individualista, chamada de "egoísmo", ou anarquismo egoísta, tevecomo expoente um dos primeiros e mais bem conhecidos proponentes do anarquismo individualista, MaxStirner. O único e sua propriedade de Stirner, publicado em 1844, é o texto fundador dessa filosofia. De

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O teórico russo Peter Kropotkin(1842–1921), influente nodesenvolvimento doanarcocomunismo.

acordo com Stirner, a única limitação dos direitos do indivíduo é o seu poder para obter o que ele deseja,sem considerar Deus, estado ou moralidade. Para Stirner, direitos eram espectros na mente, e ele afirmavaque a sociedade não existe, mas sim que "os indivíduos são a sua realidade".

Stirner defendia a auto-afirmação e previa uniões de egoístas, associações não-sistemáticas continuamenteenovadas pelo apoio de todos os partidos através de um ato de vontade, que Stirner propôs como umaorma de organização no lugar do estado. Anarquistas egoístas afirmam que o egoísmo irá alimentar umanião genuína e espontânea entre os indivíduos. O "egoísmo" tem inspirado muitas interpretações da

ilosofia de Stirner. Ele foi redescoberto e promovido pelo filósofo e ativista GLBT John Henry Mackay. Oanarquismo individualista inspirado por Stirner atraiu poucos seguidores da boemia europeia e intelectuais.

narquismo social

O Anarquismo social denomina um sistema de propriedade público dos meios de produção e controledemocrático de todas as organizações, sem qualquer autoridade governamental ou coerção. É a maior escolade pensamento no anarquismo. O anarquismo social rejeita a propriedade privada, vendo-a como a fonteda desigualdade social, e enfatiza a cooperação e a ajuda mútua.

Anarquismo coletivista, também chamado de "socialismorevolucionário" ou uma forma de tal, é uma formarevolucionário de anarquismo, comumente associada com MikhailBakunin e Johann Most. Anarquistas coletivistas se opõem atoda propriedade privada dos meios de produção, defendendo que a propriedade deve ser coletivizada. Isso era para ser alcançado atravésde uma revolução violenta, primeiramente começando com um grupo pequeno e coeso através de atos de violência, ou "propaganda peloato", o que inspiraria trabalhadores como um todo a se revoltar ecoletivizar forçadamente os meios de produção.

Entretanto, a coletivização não era para ser estendida para adistribuição das receitas, já que os trabalhadores seriam pagos deacordo com o tempo trabalhado, mais do que receber bensdistribuídos de "acordo com a necessidade" como noanarcocomunismo. Essa posição foi criticado por anarcocomunistascomo efetivamente "assegurando o sistema de salários". Oanarquismo coletivista surgiu contemporaneamente ao marxismo,mas se opôs à ditadura do proletariado marxista, apesar de aceitar oobjetivo marxista de uma sociedade coletivista sem classes. Ideiasanarcocomunistas e anarquistas coletivistas não são mutuamente

exclusivas; apesar de os anarquistas coletivista defenderem compensação pelo trabalho, alguns estenderam aossibilidade de uma transição pós-revolucionária para um sistema comunista de distribuição de acordo com

a necessidade.

O anarcocomunismo propõe que a forma mais livre de organização social seria uma sociedade composta por comunas autogeridas com o uso coletivo dos meios de produção, organizada democraticamente, eelacionada a outras comunas através de federação. Enquanto alguns anarcocomunistas preferem a

democracia direta, outros sentem que o seu caráter majoritário pode impedir a liberdade individual e entãoestes apoiam uma democracia consensual. No anarcocomunismo, assim como o dinheiro seria abolido,ndivíduos não receberiam compensação direta pelo trabalho (através do compartilhamento dos lucros ou

agamentos), mas teriam livre acesso aos recursos e ao excedente da comuna. O anarcocomunismoem sempre tem uma filosofia comunitária. Algumas formas de anarcocomunismo são egoístas e fortementenfluenciadas por individualismo radical, acreditando que o anarcocomunismo não requer inteiramentema natureza comunitária.

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Lawrence Jarach (esquerda) e JohnZerzan (direita), dois autoresanarquistas contemporâneos

 proeminentes. Zerzan é conhecidocomo o principal teórico do

anarcoprimitivismo, enquanto Jaraché um notável defensor da anarquia

 pós-esquerdismo.

o começo do século XX, o anarcossindicalismo surgiu como uma vertente distinta dentro doanarquismo. Com grande foco no movimento trabalhista do que formas anteriores de anarquismo, osindicalismo coloca sindicatos radicais como uma força potencial para uma mudança social revolucionária,substituindo o capitalismo e o estado por uma nova sociedade, democraticamente autogerida por rabalhadores. É frequentemente combinado com outras formas de anarquismo, e anarcossindicalistasrequentemente aceitam os sistemas econômicos anarcocomunistas ou anarquistas coletivistas. Umaiderança inicial e pensador do anarcossindicalismo foi Rudolf Rocker, cujo panfleto de 1938narcossindicalismo delineia uma visão da origem do movimento, objetivando a importância para o futuro

do trabalho.

Correntes pós-clássicas

Ver também: Anarquismo contemporâneo

O anarquismo continua a gerar muitos filósofos e movimentos, àsezes ecléticos, baseando-se em várias fontes, e sincréticos,

combinando conceitos diferentes contrários para criar novasabordagens filosóficas. Desde a nova onda do anarquismo nos

stados Unidos, nos anos 1960, novos movimentos e escolas têmemergido. O anarcocapitalismo desenvolveu-se do libertarianismoadical anti-estado e do anarquismo individualista, baseando-se nascola Austríaca de economia, em estudos de leis e economia e na

eoria da escolha pública, enquanto os florescentes movimentoseminista e ambientalista também produziram ramificações

anarquistas.

O anarcafeminismo desenvolveu-se como uma síntese do feminismoadical e do anarquismo, que vê o patriarcado (dominação masculina

sobre as mulheres) como uma manifestação fundamental de governoscompulsórios. Ele foi inspirado por escritas do século XIX dasrimeiras anarquistas feministas como Lucy Parsons, Emma

Goldman, Voltairine de Cleyre e Dora Marsden. Anarcafeministas,como outras feministas radicais, criticam e defendem a abolição dosconceitos tradicionais de família, educação e do papel social de gênero. O anarquismo verde (ou eco-anarquismo) é uma escola de pensamento dentro do anarquismo que coloca ênfase em debatesambientais, e cujas principais correntes contemporâneas são o anarcoprimitivismo e a ecologia social. Oanarcopacifismo é uma tendência que rejeita o uso da violência na luta por mudança social. Ele sedesenvolveu "principalmente nos Países Baixos, no Reino Unido e nos Estados Unidos, antes e durante aSegunda Guerra Mundial".

 anarquismo pós-esquerdismo é uma tendência que procura distanciar-se da tradicional esquerda política eescapar da restrição de ideologias em geral. O pós-anarquismo é um movimento em direção à síntese daeoria anarquista clássica e do pensamento pós-estruturalista baseando-se em diversas ideias, incluindo oós-modernismo, marxismo autonomista, anarquismo pós-esquerdismo, situacionismo e pós-colonialismo.

ma outra recente forma de anarquismo crítico de movimentos anarquistas formais é o anarquismonsurreicionário, que defende a organização informal e a resistência ativa ao estado; entre os seusroponentes estão Wolfi Landstreicher e Alfredo M. Bonanno.

Tópicos de interesse na teoria anarquistantercectando e sobrepondo várias escolas de pensamento, certos tópicos de interesse e disputas internas têm

se provado perenes dentro da teoria anarquista.

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O anarquistaindividualistafrancês EmileArmand (1872– 1962), que expôs ovalor do amor livreno meio socialanarquista

 parisiense no

começo do séculoXX

Francisco Ferrer, pedagogo anarquista

catalão

mor livre

ma importante corrente dentro do anarquismo é o amor livre. O amor livre,algumas vezes visto como tendo raízes em Josiah Warren e em comunidadesexperimentais, advoga uma visão de liberdade sexual, expressão direta de umautodomínio individual. O amor livre particularmente enfatiza os direitos da mulher contra as leis sexualmente discriminatórias feitas contra as mulheres: por exemplo,eis de casamento e medidas de controle de nascimentos. O mais importante jornal

estado-unidense de amor livre foi Lucifrer the Lightbreaker  (1883-1907), editado por oses Harman e Lois Waisbrooker, ; também havia The Word , de Ezra Heywood

e Angela Heywood The Word  (1872–1890, 1892–1893). M. E. Lazarus foiambém um importante anarquista individualista estado-unidense que promoveu o

amor livre.

o bairro nova-iorquino de Greenwich Village, feministas boêmias e socialistasadvogavam pela autorrealização e prazer para as mulheres (e também para osomens) no aqui e agora. Eles encorajaram jogar com os papeis sexuais e com a

sexualidade, e a abertamente bissexual radical Edna St. Vincent Millay e a

anarquista lésbica Margaret Anderson eram proeminentes no movimento. Grupos dediscussão organizado por moradores do bairro eram frequentados por EmmaGoldman, entre outros. Magnus Hirschfeld observou que, em 1923, Goldam "temeito campanha forte e constantemente por direitos individuais, e especialmente para

aqueles desprivados de seus direitos. Isso provocou a sua defesa do amor omossexual antes do público em geral."

a Europa, o principal propagandista do amor livre dentro do anarquismondividualismo foi Emile Armand. Ele propôs o conceito de la camaraderie

moureuse para falar de amor livre como a possibilidade de encontros sexuais entre

adultos que consentissem. Ele também era um proponente consistente dooliamor.

Educação libertária

Max Stirner escreveu em 1842 um longo ensaio sobre a educação chamado O

 Falso Princípio da nossa Educação. Nele, Stirner nomeia o seu princípioeducacional como "personalista" , explicando que o auto-entendimento consisteem autocriação contínua. Educação, para ele, é criar "homens livres, caráteressoberanos", pelos quais ele quer dizer "caráteres eternos...que são portanto

eternos porque eles formam-se a cada momento".1901, o pensador anarquista e maçom Francisco Ferrer estabeleceu escolas progressivas ou "modernas" em Barcelona, desafiando um sistema educacionalcontrolado pela Igreja Católica. O objetivo inicial da escola era educar aclasse trabalhadora em um cenário racional, secular e não-coercitivo".Ferozmente anticlerical, Ferrer acreditava na "liberdade na educação", educaçãolivre de autoridade da igreja ou do estado. Murray Bookchin escreveu: "Esse período (década de 1890) foi o auge das escolas libertárias e de projetos pedagógicos em todas as áreas do país onde os anarquistas exerciam algumaescala de influência. Possivelmente, o mais bem conhecido esforço neste campofoi a Escola Moderna de Francisco Ferrer (Escuela Moderna), um projeto queexercia uma considerável influência na educação catalã e nas técnicas

experimentais de ensinar em geral." La Escuela Moderna e as ideias de Ferrer em geral foram a inspiração

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O uso da violência é alvo de grandescontrovérsias no anarquismo.

 Noam Chomsky (1928–)

ara uma série de Escolas Modernas nos Estados Unidos, Cuba, América do Sul e Londres. A primeiradessas foi inaugurada em Nova Iorque em 1911. Ela também inspirou o jornal italiano Università popolare,undado em 1901.

ma outra tradição libertária é a de não-escolarização e a pedagogia libertária nas quais atividades lideradasor crianças substituem abordagens pedagógicas. Experiências na Alemanha levaram A. S. Neill a fundar o

que se tornou a Summerhill School em 1921. Summerhill é frequentemente citada como um exemplo doanarquismo em prática. Entretanto, apesar de Summerhill e outras escolas serem radicalmente libertárias,

elas diferiam dos princípios de Ferrer por não advogar uma abordagem manifestadamente política em relaçãoà luta de classes. Além de organizar escolas de acordo com princípios libertários, anarquistas tambémcontinuaram a questionar o conceito de aprendizagem por si. O termo desescolarização foi popularizado por van Illich, que argumentava que a escola como uma instituição é disfuncional para a aprendizagem

autodeterminada e serve, ao contrário, para a criação de uma sociedade de consumo.

ebates e questões internas

O anarquismo é uma filosofia que incorpora muitas atitudes,endências e escolas de pensamento diversas; assim, desacordos sobre

questões de valores, ideologia e táticas são comuns. Acompatibilidade com o capitalismo, nacionalismo e religião éastamente discutida. Similarmente, o anarquismo conta com

complexas relações com o marxismo, comunismo e capitalismo.

enômenos como a civilização, a tecnologia (p. ex. dentro doanarcoprimitivismo e do anarquismo insurreicionário) e o processodemocrático podem ser fortemente criticados dentro de algumasendências anarquistas e simultaneamente elogiados em outras.

m um nível tático, enquanto a propaganda pelo ato era uma tática utilizada por anarquistas no século XIX(p. ex. o movimento niilista), anarquistas contemporâneos usam métodos alternativos de ação direta como aão-violência, contra-economia e criptografia anti-estado para trazer uma sociedade anarquista. Sobre o

alcance de uma sociedade anarquista, alguns anarquistas advogam uma global, enquanto outros apenasocais. A diversidade no anarquismo tem levado a usos muito diferentes de termos idênticos entre

diferentes tradições anarquistas, o que tem levado a muitos interesses na definição da teoria anarquista.

narquistas mais conhecidos

Internacionalmente conhecidos

( Lista organizada alfabeticamente)

Alan MooreAnselme BellegarrigueBenjamin Tucker (1854 - 1939), grande defensor do anarquismoindividualistaBuenaventura Durruti (1896 - 1936), militante anarco-sindicalistaespanhol, talvez o mais conhecido revolucionário anarquista do séculoXX.Élisée Reclus (1830 - 1905), geógrafo francês.

Emma Goldman (1869 - 1940), anarco-sindicalista e principal teóricaanarca-feministaErrico Malatesta (1853 - 1932), anarquista italianoHakim Bey (1945- ), introdutor do termo Zona Autônoma TemporáriaHenry David Thoreau, autor do livro chamado Desobediência Civil

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Kate Sharpley - (1895 - 1978)Leon Tolstói (1828 - 1910) , escritor russo,anarquista cristão e grande teórico do anarquismo pacifistaLouise Michel (1833 - 1905), professora, militante anarquista e communard Mar y Wollstonecraft - (1759 - 1797), ativista libertária e precursora do feminismoMax Stirner (1806 - 1856), anarquista individualistaMik hail Bakunin (1814 - 1876), conhecido anarquista socialistaMur ray Bookchin (1921-2006), teórico do municipalismo libertário e da ecologia social Noam Chomsky (1928 - ), lingüista, adepto do socialismo libertário

Pier re Joseph Proudhon (1809 - 1865), Considerado o 'pai' do anarquismo e do mutualismo anarquistaPiotr Kropotkin (1842 - 1921), anarquista-comunistaRavachol (1859 - 1892), anarquista Francês conhecido como um dos mais perigosos terroristas doséculo XIX.Ricardo Flores Magón (1873 - 1922), teórico mexicano, veja magonismo.Rudolf Rocker (1873 - 1958), anarco-sindicalistaVoltairine de Cleyre (1866 - 1912)

narquistas brasileiros

( Li sta organizada alfabeticamente)

Avelino Fóscolo (1864 - 1944)Domingos PassosEdgard Leuenroth (1888 - 1968)Flor entino de Carvalho (1889 - 1947)Lima Barreto (1881 - 1922)Jaime CuberoJosé Oiticica - (1882 - 1957)Mar ia Lacerda de Moura (1887 - 1945) - Anarquista FeministaMaurício TragtenbergRaul Santos SeixasRo berto FreireZélia Gattai (1916 - 2008)

narquistas portugueses

( Li sta organizada alfabeticamente)

António Gonçalves Correia, (1886 - 1967)Aur élio Quintanilha, (1892 - 1987)Cristiano de Carvalho, (1874 - 1940)

Emídio Santana (1906 - 1988)Jaime Rebelo (1900 - 1975) Neno Vasco (1878 - 1920)

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dos ar gumentos acima podem ser encontrados muito mais expandidos em Vindication of Natural Society de Burke;um tr atado no qual os maus da existência de instituições políticas são mostrado com força incomparável dedisser tação e brilho de eloquência..." – nota, capítulo 2 Political Justice po William Godwin.

22. ↑ Liberty XIV (Dezembro, 1900:1).23. ↑ "Anarchism" (http://www.bbc.co.uk/radio4/history/inourtime/inourtime_20061207.shtml), programa da

BBC Radio 4, In Our Time, quinta-feira, 7 de dezembro de 2006. Apresentado por Melvyn Bragg da BBC, comJohn Keane, professor de política da Universidade de Westminster, Ruth Kinna, professor de política naLoughborough University, e Peter Marshall, filósofo e historiador.

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55. ↑ htt p://blackrosebooks.net/anarism1.htm56. ↑ O historiador Benedict Anderson assim escreve:

"Em março de 1871, a Comuna tomou o poder na cidade abandonada e ficou nele por dois meses.Então Versailles escolheu o momento para atacar e, em uma semana horripilante, executouasperamente 20.000 communars ou supostos simpatizantes, um número maior que aqueles mortos narecente guerra ou durante o 'Terror' de Robespierre de 1793-94. Mais de 7.500 foram presos oudeportados a países como a Nova Caledônia. Milhares de outros fugiram para Bélgica, Inglaterra,Itália, Espanha e Estados Unidos. Em 1872, leis severas foram aprovadas e regulavam a

 possibilidade de a esquerda mobilizar-se. Não até 1880 houve uma anistia geral a Communardsexiliados e aprisionados. Entretanto, a Terceira República encontrou-se forte o suficiente pararenovar e reforçar a expansão imperialista de Louis Napoleão – na Indochina, África e Oceania.Muitos dos principais intelectuais e artistas franceses tinham participado da Comuna (Courbet era oseu semi-ministro da cultura, Rimbaud e Pissarro eram propagandistas ativos) ou simpatizantes a ela.A repressão feroz de 1871 e as suas consequências foram provavelemente o fator chave em alienar as pessoas da Terceira República e agitar a sua simpatia para as suas vítimas em casa e no estrangeiro."(em Benedict Anderson. "In the World-Shadow of Bismarck and Nobel (http://newleftreview.org/?view=2519)",  New Left Review, July -August 2004.)

De acordo com alguns analistas, na Alemanha pós-guerra, a proibição do Partido Comunista (KDP) e assim da suaextrema esquerda institucional puderam também, da mesma maneira, ter um papel na criação da Fração do ExércitoVermelho.

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Soma, terapia de princípios anarquistas

Livr e associaçãoRevolução Social Nu-Sol - Núcleo de Sociabilidade Libertária

Ligações externas

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