Sook-Bin Woo
Atlas de PATOLOGIAORAL
Abrangente e ricamente ilustrado, este atlas oferece toda a ajuda que você precisa para identificar com precisão as lesões da cavidade oral, mesmo as mais desafiadoras. A Dra. Sook-Bin Woo é certificada em Patologia Oral e Estomatologia, e se fundamenta em sua grande experiência clínica para que você possa obter o diagnóstico correto.• Atlas com mais de 1.600 fotografias clínicas e fotomicrografias de alta qualidade que
exibem a apresentação característica de doenças neoplásicas, displásicas e benignas da mucosa oral.
• Entenda as implicações de seus diagnósticos com descrições concisas sobre o tratamento clínico para cada entidade patológica.
• Aborda os aspectos clínicos e microscópicos das principais lesões da cavidade oral através de imagens e textos, abrangendo os conhecimentos de patologia oral, maxilofacial, estomatologia e medicina oral.
• O objetivo é apresentar critérios específicos histológicos para o diagnóstico de doenças inflamatórias, cistos e os tumores observados na cavidade bucal; ilustram o espectro de achados histológicos, correlacionando-os com as manifestações clínicas, e fornecem diagnósticos diferenciais histológicos para essas entidades.
Atlas de PATOLOGIAORALSook-Bin Woo, DMD, MMSc
Classificação de Arquivo Recomendada PATOLOGIA ORALESTOMATOLOGIAMEDICINA ORAL
www.elsevier.com.br/odontologia
Sook-Bin Woo
Atlas de PATOLOGIA ORAL
Atlas de patologia oral2.indd 1 6/28/13 3:17 PM
ATLAS DE PATOLOGIA ORAL Sook-Bin Woo, DMD, MMScAssociate Professor
Departament of Oral Medicine, Infection, and Immunity
Harvard School of Dental Medicine
Boston, Massachusetts
Director of Clinical Affairs
Division of Oral Medicine and Dentistry
Consultant Pathologist
Department of Pathology
Brigham and Women’s Hospital
Boston, Massachusetts
Co-Director
Center for Oral Pathology
Strata Pathology Services Inc.
Lexington, Massachusetts
Com ilustrações histopatológicas de Philip H. McKee
C0100.indd iiiC0100.indd iii 24/06/13 2:08 PM24/06/13 2:08 PM
© 2013 Elsevier Editora Ltda. Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.
ISBN: 978-85-352-6820-1 ISBN (versão eletrônica): 978-85-352-6982-6 ISBN (plataformas digitais): 978-85-352-6821-8
Copyright © 2012 by Saunders, an imprint of Elsevier Inc. This edition of Oral Pathology: a Comprehensive Atlas and Text , by Sook-Bin Woo is published by arrangement with Elsevier Inc. ISBN: 978-1-4377-2226-0
Capa Mello e Mayer Design
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Nota Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profissionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profissional.
Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especificado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado, de modo a certificar-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas.
Para todos os efeitos legais, nem a Editora, nem autores, nem editores, nem tradutores, nem revisores ou colaboradores, assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material aqui publicado.
O Editor
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
W852a Woo, Sook-Bin Atlas de patologia oral / Sook-Bin Woo ; [tradução Alcir Costa Fernandes Filho … et al.]. - 1. ed. - Rio
de Janeiro : Elsevier, 2013. 456 p. : il. ; 27 cm.
Tradução de: Oral pathology Apêndice Inclui índice ISBN 978-85-352-6820-1
1. Boca - Doenças. 2. Dentes - Doenças. I. Título.
13-01870 CDD: 616.31 CDU: 616.31 06/06/2013 06/06/2013
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Tradução e Revisão Científica
REVISÃO CIENTÍFICA Mário José Romañach ( Caps. 9-16 , Índice)
Professor Adjunto de Patologia Oral da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Mestre e Doutor em Estomatopatologia pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP/UNICAMP)
Michelle Agostini ( Caps. 1-8 , Apêndices A e B)
Professora Adjunta de Estomatologia da Faculdade de Odontologia da UFRJ Pós-doutora pelo Departamento de Diagnóstico Oral da FOP/UNICAMP Mestre e Doutora em Estomatopatologia pela FOP/UNICAMP
TRADUÇÃO Alcir Costa Fernandes Filho (Apêndice A, Apêndice B)
Graduado pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (curso de inglês regular completo) Detentor do Certificate of Proficiency in English - University of Michigan Tradutor Inglês/Português pela Universidade Estácio de Sá
Danielle Resende Camisasca Barroso ( Cap. 11 )
Professora Adjunta da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense, Nova Friburgo (FOUFF-NF) Mestre e Doutora em Patologia Oral pela UFF Especialista em Estomatologia pela UFRJ
Eliseanne Nopper ( Caps. 8, 16 )
Especialista em Psiquiatria Clínica pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro (FMSA) e Complexo Hospitalar do Mandaqui, SP Médica pela FMSA da Universidade de Santo Amaro (UNISA)
Fernando Gomes do Nascimento ( Caps. 1, 3, 5, 6, Índice)
Mestre de Patologia Experimental pelo Departamento de Patologia Clínica da UFF
Maiza Ritomy Ide ( Caps. 10-15 )
Pós-doutora em Reumatologia pela Universidad de Cantabria, Espanha Doutora em Reumatologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina, USP Fisioterapeuta pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Paraná
Mariangela Pinheiro de Magalhães Oliveira ( Caps. 7, 9 )
Especialista em Alimentação Coletiva pela Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN) Pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Gama Filho (UGF) Pós-graduada em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Graduada em Nutrição pela USP
Sueli Toledo Basile ( Cap. 2 )
Tradutora Consultora Empresarial para Registro de Produtos na ANVISA - Ministério da Saúde
Teodoro Lorent ( Cap. 4 )
Mestre em Literatura Comparada e Literatura de Língua Portuguesa e Espanhola pela Universidade de Wisconsin, EUA Bacharelado em Jornalismo pela Universidade de Wisconsin, EUA
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Dedico este livro aos meus pais, que acreditam que a educação fará com que todos nós cresçamos, e a John, Sook-Yee, Chi-kan, Roger, I-Hwei e Sarah.
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Prefácio
Este livro foi escrito para o patologista geral, o dermatopa-tologista, o dermatologista com interesse em patologia, re-sidentes em treinamento e outros especialistas em medicina e odontologia interessados em compreender as correlações clinicopatológicas das doenças bucais. Para os clínicos que utilizarem este livro, dois apêndices fornecem informações sobre como tratar as doenças da mucosa oral.
O objetivo é apresentar critérios histológicos específi -cos para o diagnóstico de condições infl amatórias, cistos e tumores observados na cavidade oral; ilustrar o espectro das características histológicas, correlacionando-os com as manifestações clínicas; e oferecer diagnósticos diferenciais histológicos para estas entidades. Isso é particularmente importante para a compreensão das doenças infl amatórias recidivantes das mucosas, nas quais os achados histológicos dependem muito do estágio da doença, local de obtenção da biópsia e se as lesões foram ou não tratadas. O capítulo sobre diagnóstico de displasia oral discute não apenas os critérios citológicos convencionais da displasia, mas também as características arquiteturais que são frequentemente negligenciadas.
Tenho a grande vantagem de trabalhar com clínicos que, nessa era digital, frequentemente enviam suas amostras de biópsia acompanhadas por fotografi as e radiografi as das lesões, assim como a oportunidade de examinar muitos pacientes em minha clínica, os quais foram submetidos a procedimentos de biópsia. A correlação do aspecto clí-nico das lesões com a histopatologia facilita uma melhor compreensão do modo como as doenças da mucosa oral evoluem, e o quão sutis e variados podem ser os achados histopatológicos.
Como ocorre com qualquer outro livro-texto ou atlas, as limitações de página exigiram que eu fosse seletiva na
escolha das condições e na inclusão das referências apro-priadas. Atualmente, muitas referências são rapidamente identifi cadas e baixadas via internet. Apesar disso, espero que o leitor considere este atlas informativo e útil em sua prática de patologia.
Agradecimentos
É grande a minha dívida com meus colegas e amigos que forneceram lâminas e imagens para este atlas e com os muitos clínicos que contribuíram com casos para nosso serviço de biópsias, ajudando dessa forma o programa de pós-graduação de treinamento em patologia oral e ma-xilofacial na Harvard School of Dental Medicine. Alguns dos casos chegaram às minhas mãos através da minha participação em programas de competência continuada oferecidos pelo Armed Forces Intitute of Pathology (AFIP) e pelo American Board of Oral and Maxillofacial Pathology (ABOMP), e nos seminários de educação continuada em que eu estive presente durante os congressos anuais da American Academy of Oral and Maxillofacial Pathology (AAOMP). Aproveito a oportunidade para agradecer tam-bém aos meus colegas da Ohio State University, Columbus, Ohio; dos Oral Pathology Laboratories, Queens, New York; e aos colegas na Guatemala, com os quais eu troco caixas de lâminas para estudo. O esforço na elaboração deste livro não seria tão bem-sucedido sem os pacientes, os quais generosamente compartilharam suas histórias e impressões sobre suas doenças, e cujas imagens estão ilustradas nestas páginas; considero uma honra cuidar dessas pessoas. Todas as fotomicrografi as foram capturadas pelo incomparável Dr. Phillip McKee.
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Sumário
1 ■ Introdução 1
Anatomia 1Dentes 1Diagnóstico e Tratamento 2Algumas Orientações Básicas 2
2 ■ Alterações de Desenvolvimento
e Congênitas 7
LESÕES BRANCAS DIFUSAS 7Nevo Branco Esponjoso (Nevo Branco Esponjoso
de Cannon) 7Disqueratose Intraepitelial Benigna Hereditária 9Doença de Darier (Queratose Folicular)
e Disqueratoma Verrucoso 10LESÕES NODULARES OU SEMELHANTES A
TUMOR 11Grânulos de Fordyce, Hiperplasia Sebácea
e Adenoma Sebáceo 11Tumor de Células Granulares Congênito (Epúlide
de Células Granulares Congênita) 13Coristomas Ósseos e Cartilaginosos 14Fibromatose Gengival 15Heterotopias Gastrointestinais e Cerebrais 17Linfangioma do Rebordo Alveolar em
Recém-Nascidos 19Tireoide Lingual 19Hamartoma Leiomiomatoso 20LESÕES CÍSTICAS 20Cisto Linfoepitelial Oral (Cisto Linfoepitelial Benigno) 20Cistos Epidermoides (Inclusão Epitelial)
e Dermoides 23Cistos Gengival e Palatino do Recém-Nascido 25Cisto da Papila Incisiva 25Cisto Nasolabial (Cisto Nasoalveolar) 26
3 ■ Lesões Papilares não Infecciosas 28
Hiperplasia Papilar Infl amatória do Palato 28Xantoma Verruciforme 30Hiperplasia Gengival Espongiótica Juvenil Localizada 33
4 ■ Infecções Bacterianas, Virais, Fúngicas
e Outras Condições Infecciosas 35
Actinomicose 35Candidíase (Candidose) 38Infl amação Granulomatosa Infecciosa 42Infecções por Herpesvírus 45Papilomavírus Humano – Lesões Benignas
Relacionadas 53Sífi lis 61
5 ■ Lesões Fibrosas, Gengivais, Adiposas
e outras 63LESÕES FIBROSAS 63Fibroma (Hiperplasia Fibrosa, Fibroma por Mordida
ou Irritação, Pólipo Fibroepitelial ou Fibrovascular) e Fibroma de Células Gigantes 63
MASSAS GENGIVAIS 68Nódulos Gengivais Reacionais/ Infl amatórios 68Hiperplasia Gengival Difusa/Multifocal 76CISTO GENGIVAL DO ADULTO 79TUMORES ODONTOGÊNICOS PERIFÉRICOS
(EXTRAÓSSEOS) 82Fibroma Odontogênico Periférico 82Ameloblastoma Periférico 84Tumor Odontogênico Cístico Calcifi cante
Periférico 86METÁSTASES PARA A GENGIVA 87LESÕES ADIPOSAS 90Lipoma 90OUTROS TUMORES INCOMUNS 94Miofi broma 94TUMORES DE HISTOGÊNESE INCERTA 97Tumor Condromixoide Ectomesenquimal
da Língua 97Tumor Fibroso Solitário 100Mucinose Focal Oral 103
6 ■ Lesões Vasculares, Neurais
e Musculares 106
LESÕES VASCULARES 106Granuloma Piogênico 106Variz (Lago Venoso) E Malformação Venosa (Anomalia
Venosa) 109Artéria Labial de Calibre Persistente 114Sarcoma de Kaposi 115Malformação Linfática (Linfangioma Circunscrito) 117TUMORES NEURAIS 119Neuroma Traumático 119Neurofi broma 121Schwannoma 123Neuroma Circunscrito Solitário (Neuroma Encapsulado
em Paliçada) 125Tumor de Células Granulares 127Placa Neurogênica Subgemal (Plexo
Nervoso Subepitelial) 129TUMORES MUSCULARES 131Leiomioma e Angioleiomioma (Leiomioma Vascular) 131Rabdomioma do Adulto 134Rabdomiossarcoma embrionário 135
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xii SUMÁRIO
7 ■ Condições Ulcerativas
e Inflamatórias 137
CONDIÇÕES ULCERATIVAS 137Úlceras Aftosas Recorrentes e Úlceras
Traumáticas 137Granuloma Ulcerativo Traumático com Esosinofi lia
do Estroma, Úlcera Eosinofílica da Língua 140CONDIÇÕES INFLAMATÓRIAS NÃO
ESPECÍFICAS 143Estomatite de Contato por Irritante Não
Específi co 143Bolhas Friccionais 145Gengivite Crônica 145Gengivite por Corpo Estranho 148
8 ■ Condições Imunomediadas, Autoimunes
e Granulomatosas 150
INFLAMAÇÃO GRANULOMATOSA 150Granulomas de Corpo Estranho 150Granulomatose Orofacial e Doença de Crohn 154PIOESTOMATITE VEGETANTE 157CONDIÇÕES IMUNOMEDIADAS 158Glossite Migratória Benigna (Estomatite Migratória;
Língua Geográfi ca, Eritema Areata Migrans) 158Reações de Hipersensibilidade Não Específi cas 160Eritema Multiforme 161Mucosite Plasmocitária Orifi cial (Estomatite
Plasmocitária, Plasmocitose das Membrana Mucosas) 163
Líquen Plano/Mucosite Liquenoide 165CONDIÇÕES AUTOIMUNES 173Penfi goide das Membranas Mucosas 173Pênfi go Vulgar 177Pênfi go Paraneoplásico 180Lúpus Eritematoso 181Granulomatose de Wegener 183
9 ■ Lesões pigmentadas 185
PIGMENTAÇÃO EXÓGENA 185Tatuagem por Amálgama 185Tatuagem por Grafi te 188Pigmentação Induzida por Medicamento 189PIGMENTAÇÃO MELANOCÍTICA 191Mácula Melanótica Oral 191Hipermelanose Pós–Infl amatória 193Melanoacantose (Melanoacantoma) 196Nevo Melanocítico Oral 198Nevo Melanocítico Displásico e Melanoma das
Mucosas 203PIGMENTAÇÃO NEUROECTODÉRMICA 207Tumor Neuroectodérmico Melanótico da Infância 207
10 ■ Lesões Queratóticas Reacionais
(Não Leucoplasias) 210
LESÕES BRANCAS 210LESÕES REACIONAIS 210Leucoedema 210
Descamação de Contato 213QUERATOSES FRICCIONAIS/ FACTÍCIAS 214Morsicatio Mucosae Oris (Morsicatio Buccarum,
Pathominia Mucosae Oris) 214Queratose (Friccional) Benigna do Rebordo Alveolar
(Líquen Simples Crônico Oral) 218Queratoses Reacionais Benignas Inespecífi cas 221LESÕES RELACIONADAS COM O TABACO 223Lesão por tabaco sem fumaça 223Estomatite Nicotínica (Estomatite por Nicotina) 226FIBROSE SUBMUCOSA 227
11 ■ Leucoplasia, Displasia Oral e Carcinoma
de Células Escamosas 230
Leucoplasia, Eritroplasia e Displasia 230Displasia Apoptótica Associada ao Papilomavírus
Humano 241Carcinoma de Células Escamosas 243
12 ■ Desordens Inflamatórias
das Glândulas Salivares 264
Mucocele 264Cisto do Ducto Salivar (Cisto de Retenção Salivar,
Sialocisto) 270Sialolito (Cálculo Salivar) 272Queilite Glandular (Estomatite Glandular, Queilite
Glandular Apostematosa) 275Sialometaplasia Necrotizante 276Sialoadenite Necrotizante Subaguda 278Sialoadenites Autoimunes 280Hiperplasia Adenomatoide (Acinar) 283Adenose Policística Esclerosante 284
13 ■ Neoplasias das Glândulas
Salivares 286
NEOPLASIAS BENIGNAS DAS GLÂNDULAS SALIVARES 286
Adenoma Pleomórfi co e Mioepitelioma 286Adenoma Canalicular 293Cistoadenoma Papilar ou Não 295Sialoadenoma Papilífero 298Papiloma Intraductal 299Papiloma Ductal Invertido 300NEOPLASIAS MALIGNAS DAS GLÂNDULAS
SALIVARES 301Carcinoma Mucoepidermoide 301Carcinoma Adenoide Cístico 305Adenocarcinoma Polimorfo de Baixo Grau 309Adenocarcinoma de Células Acinares 313Adenocarcinoma de Células Claras
(Hialinizante) 316Adenocarcinoma Sem Outra Especifi cação 318
14 ■ Cistos Odontogênicos 320
CISTOS ODONTOGÊNICOS 320CISTOS INFLAMATÓRIOS 320Cisto Radicular Apical, Cisto
Radicular Lateral e Granuloma Periapical 320
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xiiiSUMÁRIO
Cisto da Bifurcação Vestibular Mandibular 326CISTOS DE DESENVOLVIMENTO 328Cisto Dentígero (Cisto Folicular) 328Cisto Periodontal Lateral 333Cisto Odontogênico Ortoqueratinizado 335Cisto Odontogênico em Localização
Globulomaxilar 337Cisto Primordial 338Cisto Odontogênico Glandular 338
15 ■ Tumores Odontogênicos 340
TUMORES EPITELIAIS SEM ECTOMESÊNQUIMA 340
Tumor Odontogênico Queratocístico (Queratocisto Odontogênico) 340
Ameloblastoma 345Tumor Odontogênico Epitelial Calcifi cante
(Tumor de Pindborg) 351Tumor Odontogênico Adenomatoide 353Tumor Odontogênico Escamoso 355Carcinoma Ameloblástico 357Carcinoma Intraósseo Primário de Células
Escamosas 358Carcinoma Odontogênico De Células Claras 360TUMORES MISTOS EPITELIAIS E
ECTOMESENQUIMAIS 362Tumor Odontogênico Cístico Calcifi cante
(Cisto Odontogênico Calcifi cante, Cisto de Gorlin) e Tumor Dentinogênico de Células Fantasmas 362
Fibroma Ameloblástico 365Fibro-Odontoma Ameloblástico 368Odontoma 370TUMORES MESENQUIMAIS 373Fibroma Odontogênico Central 373Mixoma Odontogênico 375Tumor Odontogênico de Células Granulares 377Cementoblastoma 379
16 ■ Lesões Intraósseas
Não Odontogênicas 382
Tórus e Exostoses 382Lesões Fibro-Ósseas 385Doença de Paget do Osso (Osteíte Deformante) 396Lesão Central de Células Gigantes (Lesões de
Células Gigantes Agressiva e Não Agressiva, Granuloma Central de Células Gigantes, Granuloma Central de Células Gigantes Reparativo) 398
Querubismo 401Fibroma Desmoplásico 402Osteossarcoma (Sarcoma Osteogênico) 403Condrossarcoma 407Mieloma Múltiplo (Mieloma Plasmocitário) 411Histiocitose de Células De Langerhans 416Osteonecrose e Osteomielite 417Mioesferulose (Esferulocitose, Doença Esferulocística
da Pele) 422Defeito da Medula Óssea Hematopoiética
(Defeito Osteoporótico da Medula Óssea) 423CISTOS NÃO ODONTOGÊNICOS E LESÕES
SEMELHANTES A CISTO 424Cisto do Ducto Nasopalatino (Canal Incisivo) 424Cisto Cirúrgico Ciliado (Cisto Pós-Cirúrgico Maxilar) 426Cisto Palatino Mediano 427Cisto Ósseo Aneurismático 428Cisto Ósseo Simples (Cisto Ósseo Traumático,
Cavidade Óssea Idiopática) 430Cavidade Óssea De Stafne (Depressão Lingual
da Glândula Salivar) 431
Apêndice A 433
Apêndice B 435
Índice Remissivo 437
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7
2 Alterações de desenvolvimento e congênitas SUMÁRIO DO CAPÍTULO
LESÕES BRANCAS DIFUSAS 7
Nevo Branco Esponjoso (Nevo Branco Esponjoso de Cannon) 7
Disqueratose Intraepitelial Benigna Hereditária 9
Doença de Darier (Queratose Folicular) e Disqueratoma Verrucoso 10
LESÕES NODULARES OU SEMELHANTES A TUMOR 11
Grânulos de Fordyce, Hiperplasia Sebácea e Adenoma Sebáceo 11
Tumor de Células Granulares Congênito (Epúlide de Células Granulares Congênita) 13
Coristomas Ósseos e Cartilaginosos 14
Fibromatose Gengival 15
Heterotopias Gastrointestinais e Cerebrais 17
Linfangioma do Rebordo Alveolar em Recém-Nascidos 19
Tireoide Lingual 19
Hamartoma Leiomiomatoso 20
LESÕES CÍSTICAS 20
Cisto Linfoepitelial Oral (Cisto Linfoepitelial Benigno) 20
Cistos Epidermoides (Inclusão Epitelial) e Dermoides 23
Cistos Gengival e Palatino do Recém-Nascido 25
Cisto da Papila Incisiva 25
Cisto Nasolabial (Cisto Nasoalveolar) 26
Lesões Brancas Difusas
As alterações de desenvolvimento brancas difusas são com muitas vezes lesões disqueratóticas e representam as manifes-tações orais de genodermatoses. As lesões orais observadas na disqueratose congênita são geralmente as displasias/leucoplasias orais; as lesões orais da paquioníquia congê-nita raramente são biopsadas. As lesões orais de displasia mucoepitelial hereditária, uma condição relacionada à ex-pressão defeituosa de elementos juncionais do citoesqueleto, apresentam-se como lesões eritematosas na mucosa oral.
NEVO BRANCO ESPONJOSO (NEVO BRANCO ESPONJOSO DE CANNON) Características Clínicas
• Geralmente observado nas duas primeiras décadas de vida, porém persiste durante toda a vida; pode diminuir e exacerba.
• De coloração branca a acinzentada, podendo apresentar dobras, indolor, edemaciado, conferindo uma aparência esponjosa à mucosa jugal (mais comumente), língua,
mucosa labial e assoalho da boca; pode apresentar en-volvimento esofágico e genital ( Fig. 2-1 ).
Etiopatogênese e Características Histopatológicas
Essa é uma condição autossômica dominante rara resultante de uma mutação do domínio helicoidal em K4 (cromos-somo 12q) e K13 (cromossomo 17q), levando à instabili-dade da queratina e agregação anormal de tonofi lamentos. • Paraqueratose variável, hiperplasia epitelial benigna com
“aparência esponjosa” causada por vacuolização citoplas-mática (glicogênio) e não espongiose verdadeira; mínima a nenhuma infl amação ( Fig. 2-2 , A e B ).
• Condensações perinucleares eosinofílicas de queratina e células disqueratóticas, como condição sine qua non (sem a qual não pode ser) para o diagnóstico ( Fig. 2-2 , C ); casos raros com hiperqueratose epidermolítica.
Diagnóstico Diferencial
• O leucoedema morsicatio da mucosa oral exibe edema queratinocítico, porém não apresenta condensações perinucleares de queratina.
• A disqueratose intraepitelial benigna hereditária (ver adiante) apresenta estruturas de “célula dentro de célula”.
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23CISTOS EPIDERMOIDES (INCLUSÃO EPITELIAL) E DERMOIDES
CISTOS EPIDERMOIDES (INCLUSÃO EPITELIAL) E DERMOIDES Características Clínicas
• Nódulos e massas de cor amarelada, indolores, pastosos, em forma de cúpula, localizados geralmente na linha média do assoalho da boca em crianças e adultos jovens; podem ser congênitos; localizados com frequência acima do gênio-hioideo ou entre o gênio-hioideo e o milo-hioi-deo; ligeira predileção pelo gênero masculino (3:1); casos raros na mucosa jugal ( Fig. 2-25 ).
Etiopatogênese e Características Histopatológicas
O epitélio surge a partir de epitélio deslocado ou de resí-duos epiteliais aprisionados durante a fusão embrionária. É semelhante ao cisto de inclusão epidérmica da pele. • Cisto epidermoide (mais comum): revestido por epitélio
escamoso estratifi cado ortoqueratinizado, com 5 a 10 células espessadas e lúmen preenchido com queratina ( Fig. 2-26 ); a ruptura resulta em reação granulomatosa de corpo estranho.
• Cisto dermoide: similar ao cisto epidermoide, porém contém folículos pilosos, glândulas sebáceas ou estruturas écrinas ( Fig. 2-27 ).
Diagnóstico Diferencial
• Se houver a presença de tecido de todas as camadas ger-minativas, o diagnóstico é de cisto teratoide.
• O cisto gengival do recém-nascido apresenta histologia similar, porém está localizado na gengiva; o cisto gengival do adulto raramente é queratinizante.
• Os tumores dermoides são tumores sólidos localizados geralmente no palato mole, recobertos por pele com es-truturas anexiais — muitas vezes com um componente mesodérmico (conhecido como “pólipo piloso”).
Tratamento e Prognóstico
• A excisão é o procedimento curativo.
REFERÊNCIAS Coppit GL 3rd, Perkins JA, Manning SC. Nasopharyngeal teratomas
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A
B C
FIGURA 2-24 . Tonsila lingual hiperplásica. A, Protuberância séssil na região lateral posterior da língua. B, Hiperplasia folicular benigna de tecido linfoide circundando uma cripta. C, Epitélio da cripta exibindo exocitose proeminente de leucócitos proeminentes, semelhante ao cisto linfoepitelial.
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24 CAPÍTULO 2 ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO E CONGÊNITAS
A B
FIGURA 2-27 . Cisto dermoide. A, Cisto com unidades pilosebáceas na parede. B, O revestimento é de epitélio escamoso estratifi cado, ortoqueratinizado, uniforme e fi no, com camada granular e unidades pilosebáceas nas paredes.
A B
FIGURA 2-26 . Cisto epidermoide. A, Cisto revestido por epitélio escamoso estratifi cado ortoqueratinizado preen-chido com queratina. B, Cisto revestido por epitélio escamoso estratifi cado ortoqueratinizado uniformemente fi no com camada de células granulares proeminente.
FIGURA 2-25 . Cisto dermoide: aumento de volume no tecido mole localizado abaixo do milo-hioideo.
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25CISTO DA PAPILA INCISIVA
CISTO DA PAPILA INCISIVA Características Clínicas
• Aumento de volume localizado na papila incisiva, nor-malmente menor do que 1cm, sem envolvimento do osso adjacente ( Fig. 2-29 )
Etiopatogênese e Características Histopatológicas
O epitélio é provavelmente oriundo de restos do ducto nasopalatino localizados nos tecidos moles. • Cisto revestido pelo epitélio pseudoestratifi cado colunar
ciliado com células mucosas, epitélio cuboidal baixo acha-tado ou duas a cinco camadas de epitélio escamoso estrati-fi cado não queratinizado; feixes neurovasculares podem ou não estar presentes; mínima infl amação ( Figs. 2-30 e 2-31 ).
Diagnóstico Diferencial
• O cisto do ducto nasopalatino apresenta histologia simi-lar, porém, está presente dentro do osso ( Cap. 16 ).
Tratamento e Prognóstico
• A excisão é o procedimento curativo.
REFERÊNCIA Brown FH, Houston GD, Lubow RM, Sagan MA. Cyst of the incisive
(palatine) papilla. Report of a case. J Periodontol . 1987;58: 274-275.
CISTOS GENGIVAL E PALATINO DO RECÉM-NASCIDO Características Clínicas
• Pápulas amareladas semelhantes à mília na linha média do palato, junção do palato duro e mole, ou gengiva em um recém-nascido, apresentando frequência de 10% a 70% ( Fig. 2-28 ).
Etiopatogênese e Características Histopatológicas
Cistos na linha mediana do palato (pérolas de Epstein) e gengiva (originalmente nódulos de Bohn) são provavelmen-te cistos de inclusão epitelial formados a partir de epitélio embrionário capturado durante a fusão dos processos pa-latinos e de resíduos da lâmina dentária, respectivamente. Aqueles cistos situados na junção do palato duro e mole, algumas vezes também designados como nódulos de Bohn , os quais são provavelmente causados pelo bloqueio dos
ductos salivares excretores, e, ao invés de usar epônimos, é preferível denominar estas manifestações como cistos gengivais ou palatinos do recém-nascido. • Cistos simples revestidos por três a cinco camadas de
epitélio escamoso estratifi cado, muitas vezes preenchidos com queratina.
Controle e Prognóstico
• A biópsia não está indicada, pois os cistos geralmente exteriorizam espontaneamente.
REFERÊNCIAS Friend GW, Harris EF, Mincer HH, et al. Oral anomalies in the neonate,
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A B
FIGURA 2-28 . A, Cistos palatinos do recém-nascido: pápulas amareladas no palato semelhantes a mília. B, Cisto da lâmina gengival do recém-nascido: cistos no rebordo mandibular esquerdo em um paciente com fenda labial ( setas ).( A, Cortesia da Dra. Bonnie Padwa, Harvard School of Dental Medicine, Boston, Mass ; B, Cortesia da Dra. Catherine Flaitz, The University of Texas Dental Branch at Houston, Tex .)
FIGURA 2-29 . Cisto da papila incisiva: pápula mole e séssil na papila incisiva.
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35
4 Infecções bacterianas, virais, fúngicas e outras condições infecciosas SUMÁRIO DO CAPÍTULO
Actinomicose 35
Candidíase (Candidose) 38
Infl amação Granulomatosa Infecciosa 42
Infecção por Herpesvírus 45
Papilomavírus Humano − Lesões Benignas Relacionadas 53
Sífi lis 61
Qualquer infecção que ocorra em qualquer outra parte do corpo pode se manifestar na boca, incluindo as infecções micobacterianas, treponêmicas e a bartolenose, embora elas sejam incomuns e raramente ocorrem inicialmente na boca. Em muitas regiões do mundo, as infecções micobacterianas e sifilíticas estão aumentando. As infecções bacterianas polimicrobianas são as mais comuns na boca; e, em geral, não são submetidas à biópsia devido à maioria delas estar relacionada à cárie dentária e à infecção periodontal. A acti-nomicose é uma das infecções bacterianas que é observada em biópsias com certa frequência.
ACTINOMICOSE Existem cinco áreas comuns de envolvimento – cervico-facial, pulmonar, colorretal, genitourinária e o sistema nervoso central. A menos conhecida e, mesmo assim, uma infecção relativamente comum, envolvendo maxila e mandíbula, gnáticos e os tecidos moles bucais, é discutida a seguir.
Características Clínicas
• Em geral, a actinomicose se manifesta como uma radio-lucidez periapical, sintomática ou assintomática, em um dente com canal radicular tratado ou com cárie extensa ( Fig. 4-1 , A ); pode também estar associada a dentes im-pactados, à periodontite, ou estar adjacente a implantes dentários; 80% dos casos são assintomáticos; aproximada-mente 20% envolvem apenas os tecidos moles; a infecção dentária na mandíbula pode levar ao desenvolvimento de uma fístula cutânea ( Fig. 4-1 , B ).
• Parúlide gengival e supuração estão sempre presentes; “grânulos de enxofre” amarelados representando colô-nias de bactérias podem ser notados durante a biópsia.
• A presença de colônias de actinomicetos na ausência de uma infecção actinomicótica pode predispor os pacientes à hipertrofi a tonsilar obstrutiva.
Etiopatogênese e Características Histopatológicas
Actinomices são bactérias filamentosas microaerofílicas gram-positivas obrigatórias ou facultativas. Existem várias
espécies, tais como A. odontolyticus , A. israelii , A. naeslundii , A. gerencseriae e A. viscosus . Elas causam lesões supurativas e penetram no osso através de um trajeto preexistente ou através de um dente cariado. • Tecido de granulação abundante com abscesso, infl a-
mação crônica; as massas de grânulos de enxofre são compostas de colônias de bactérias fi lamentosas esféri-cas ou ovoides com um contorno periférico eosinofílico geralmente exibindo uma franja eosinofílica “radiada” e neutrófi los aderentes ( Fig. 4-2 ; e Fig. 4-3 , A-C ); bactérias gram-positivas e argirofílicas ( Fig. 4-3 , D e E ); cisto den-tígero, radicular ou granuloma periapical geralmente presentes.
• Apenas o acúmulo de actinomicetos sem a franja eosino-fílica não é sufi ciente para o diagnóstico (ver adiante).
Diagnóstico Diferencial
• As colônias actinomicóticas são um componente comum da placa dental e não representam actinomicose na au-sência de supuração e sinais clínicos ( Cap. 7 ).
• Colônias de organismos actinomicóticos em geral são encontradas na superfície de sequestros ósseos expos-tos, especialmente na osteonecrose associada aos bisfos-fonatos ( Cap. 16 ).
Tratamento e Prognóstico
• Curetagem, 2 a 3 semanas de antibióticos (p. ex., amo-xicilina, doxiciclina ou clindamicina), e a eliminação da fonte originária da infecção (como um dente cariado ou impactado) é curativa; a antibioticoterapia prolongada não é indicada para a actinomicose periapical conven-cional.
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36 CAPÍTULO 4 INFECÇÕES BACTERIANAS, VIRAIS, FÚNGICAS E OUTRAS CONDIÇÕES INFECCIOSAS
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A B
FIGURA 4-1 . A, Actinomicose periapical ocorrendo dentro de um cisto periapical após o tratamento endodôntico. B, Actinomicose de um molar mandibular com cárie resultando em trajeto fi stuloso cutâneo. ( A, Cortesia do Dr. Michael Joseph, consultório particular, Worcester, Mass.)
A B
FIGURA 4-2 . Actinomicose periapical. A, Tecido de granulação e grânulo de enxofre. B, Grânulo de enxofre com morfologia radiada eosinofílica periférica e supuração.
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37ACTINOMICOSE
A
B C
D E
FIGURA 4-3 . Actinomicose periapical. A, Tecido de granulação e grânulos de enxofre. B, Grânulo de enxofre com morfologia radiada típica e supuração. C, Grânulo de enxofre (coloração de Brown e Brenn), D, Grânulo de enxofre contendo inúmeras bactérias fi lamentosas gram-positivas. E, Grânulo de enxofre contendo fi lamentos argirófílos delgados (coloração com metenamina de prata).
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53PAPILOMAVÍRUS HUMANO – LESÕES BENIGNAS RELACIONADAS
PAPILOMAVÍRUS HUMANO – LESÕES BENIGNAS RELACIONADAS O papiloma escamoso, a verruga vulgar, o condiloma acu-minado e a doença de Heck serão discutidos juntamente devido às similaridades da apresentação clínica e da his-topatologia.
Características Clínicas
• Crescimentos sésseis ou pediculados indolores, exofíticos, papilares/verrucosos de coloração branca ou rosada que surgem na mucosa, geralmente em pacientes jovens.
• Os papilomas escamosos são muitas vezes observados no palato mole ou na língua, de coloração branca ou rosada; a verruga vulgar ocorre geralmente na gengiva, nos lábios e no palato, e quase sempre é esbranquiçada ( Fig. 4-25 , A e B ).
• Os condilomas são únicos ou múltiplos, papulares ou papilares, e em geral são observados em hospedeiros imunocomprometidos ( Fig. 4-25 , C-E ).
• As lesões na doença de Heck são papulares e múltiplas, em geral observadas em jovens (primeira e segunda décadas) que habitam em condições de superlotação nas Américas do Sul e Central, com prevalência de até 13%; são também comuns na África, no Oriente Médio,
em pacientes com HIV/AIDS e, esporadicamente, na América do Norte ( Fig. 4-25 , F ).
Etiopatogênese, Características Histopatológicas e Diagnóstico Diferencial
Estas lesões estão relacionadas à infecção pelo papiloma-vírus humano; os estudos com a hibridização in situ e a reação em cadeia da polimerase (PCR) para classifi car os subtipos de vírus permitiram que elas fossem caracterizadas de forma mais precisa. • Consulte a Tabela 4-2 e as Figuras 4-26 a 4-36 .
Diagnóstico Diferencial
• A acantose nigricans apresenta uma histologia similar ao papiloma escamoso ou o condiloma sem o envolvimento do papilomavírus humano; os pacientes manifestam ma-lignidade visceral ( Fig. 4-37 ).
Tratamento e Prognóstico
• A excisão é o tratamento de escolha, caso as lesões sejam solitárias; partículas virais podem ser identifi cadas nas vaporizações com laser .
• O imiquimode pode ser útil nas lesões avermelhadas, mas é difícil manter o medicamento aderido à mucosa oral.
A B
C D
FIGURA 4-24 . Infecção por citomegalovírus. A, Mucosa oral com ulceração extensa. B, Células in-fectadas com grânulos rosa-escuros. C, Envolvimento do endotélio pelo citomegalovírus. D, Positividade para o citomegalovírus na hibridização in situ .
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55PAPILOMAVÍRUS HUMANO – LESÕES BENIGNAS RELACIONADAS
A B
C D
E F
FIGURA 4-25 . A, Papiloma escamoso no ventre da língua do lado esquerdo. B, Verruga vulgar no palato duro do lado direito. C, Condiloma acuminado (um de vários) em um paciente submetido a transplante de pulmão. D, Condiloma acuminado em um paciente com HIV/AIDS. E, Condiloma acuminado em um paciente saudável. F, Doença de Heck em um paciente da Guatemala. ( A, Cortesia do Dr. Mark Lerman, Professor, Harvard School of Dental Medicine, Boston, Mass; B, Cortesia do Dr. John Lovas, Dalhousie University, Halifax, Nova Scotia, Canadá; D, Cortesia do Dr. Mark Lerman, Harvard School of Dental Medicine, Boston, Mass; E, Cortesia do Dr. Sherwin Kershman, consultório particular, Houston, Tex; F, Cortesia do Dr. Roman Carlos, Cidade da Guatemala, Guatemala.)
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56 CAPÍTULO 4 INFECÇÕES BACTERIANAS, VIRAIS, FÚNGICAS E OUTRAS CONDIÇÕES INFECCIOSAS
A
B C
FIGURA 4-26 . Papiloma escamoso. A, Lesão do palato mole que tipicamente exibe pequena quantidade de queratina. B, Hiperplasia das células basais e eixos fi brovasculares edematosos. C, Eixos fi brovasculares com hialinização.
FIGURA 4-27 . Papiloma escamoso: lesão do palato mole com coilócitos na parte superior direita e edema proeminente nos que-ratinócitos.
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185
9 Lesões pigmentadas
SUMÁRIO DO CAPÍTULO
PIGMENTAÇÃO EXÓGENA 185
Tatuagem por Amálgama 185
Tatuagem por Grafi te 188
Pigmentação Induzida por Medicamento 189
PIGMENTAÇÃO MELONOCÍTICA 191
Mácula Melanótica Oral 191
Hipermelanose Pós–infl amatória 193
Melanoacantose (Melanoacantoma) 196
Nevo Melanocítico Oral 198
Nevo Melanocítico Displásico e Melanoma das Mucosas 203
PIGMENTAÇÃO NEUROECTODÉRMICA 207
Tumor Neuroectodérmico Melanótico da Infância 207
Pigmentação Exógena
TATUAGEM POR AMÁLGAMA Características Clínicas
• A tatuagem por amálgama é localizada (geral -mente < 1cm) ou, mais raramente, difusa; mácula de coloração cinza-ardósia da mucosa oral, indolor e uni-formemente pigmentada.
• A tatuagem em geral aparece na gengiva adjacente a res-taurações ou coroas de amálgama, mas pode ocorrer em qualquer superfície e, em particular, após apicectomia (cirurgia no ápice da raiz) com obturação retrógrada com amálgama ( Fig. 9-1 , A–C ).
Etiopatogênese e Características Histopatológicas
A prata existente dentro do amálgama (combinação de prata, mercúrio, estanho e outros metais) mancha as fi bras reticulares argirofílicas do tecido conjuntivo. A tatuagem ocorre pelo contato direto com o amálgama, tanto através de retro-obturações de canais radiculares quanto pela sua implantação traumática. • Uma cicatriz geralmente está presente (especialmente se
a lesão não é adjacente a um amálgama), com infi ltrado linfocitário variável ( Fig. 9-2 , A ).
• Partículas fi nas de coloração marrom-dourado são depo-sitadas em um padrão “granular” ao longo das fi bras do tecido conjuntivo e da membrana basal do epitélio e dos vasos sanguíneos.
• Fibras reticulares, endomísio e endoneuro podem ser corados de marrom-dourado sem nenhum depósito par-ticulado; partículas maiores em geral são encontradas dentro de granulomas de corpo estranho ( Fig. 9-2 , B–E ; Figs. 9-3 e 9-4 ).
• Material estranho cristalino refringente pode ser obser-vado ocasionalmente em lesões implantadas traumati-camente; isso provavelmente representa fragmentos de cimento dentário colocado com amálgamas.
Diagnóstico Diferencial
• A pigmentação induzida por medicamentos exibe partí-culas fi nas que estão dispostas de maneira linear entre as fi bras de colágeno, mas elas não coram as fi bras; geral-mente as partículas apresentam coloração positiva para Fontana–Masson e/ou ferro (ver adiante).
Tratamento e Prognóstico
• A remoção cirúrgica ou com laser é curativa e realizada por motivos estéticos.
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186 CAPÍTULO 9 LESÕES PIGMENTADAS
A
C
B
FIGURA 9-1 . A, Tatuagem por amálgama adjacente a uma coroa. B, Tatuagem por amálgama no assoalho da boca. C, Tatuagem por amálgama relacionada à cicatriz da apicectomia (cirurgia paraendo-dôntica).
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187TATUAGEM POR AMÁLGAMA
A B
C D
E
FIGURA 9-2 . Tatuagem por amálgama A, Pigmentação com densa cicatriz. B, Marcação de fi bras e reação de corpo estranho com células gigantes . C, Coloração marrom dourado das fi bras reticulares. D, Deposição de fi nas partículas ao longo das fi bras. E, Coloração do endoneuro e da membrana basal vascular.
A B
FIGURA 9-3 . Tatuagem por amálgama sutil. A, Cicatrização focal pode ser observada ( à direita ). B, Marcação das fi bras reticulares.
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382
16 Lesões intraósseas não odontogênicas SUMÁRIO DO CAPÍTULO
Tórus e Exostoses 382
Lesões Fibro-ósseas 385
Doença de Paget do Osso (Osteíte Deformante) 396
Lesão Central de Células Gigantes (Lesões de Células Gigantes Agressiva e Não Agressiva, Granuloma Central de Células Gigantes, Granuloma Central de Células Gigantes Reparativo) 398
Querubismo 401
Fibroma Desmoplásico 402
Osteossarcoma (Sarcoma Osteogênico) 403
Condrossarcoma 407
Mieloma Múltiplo (Mieloma Plasmocitário) 411
Histiocitose de Células de Langerhans 416
Osteonecrose e Osteomielite 417
Mioesferulose (Esferulocitose, Doença Esferulocística da Pele) 422
Defeito da Medula Óssea Hematopoiética (Defeito Osteoporótico da Medula Óssea) 423
CISTOS NÃO ODONTOGÊNICOS E LESÕES SEMELHANTES A CISTO 424
Cisto do Ducto Nasopalatino (Canal Incisivo) 424
Cisto Cirúrgico Ciliado (Cisto Pós-cirúrgico Maxilar) 426
Cisto Palatino Mediano 427
Cisto Ósseo Aneurismático 428
Cisto Ósseo Simples (Cisto Ósseo Traumático, Cavidade Óssea Idiopática) 430
Cavidade Óssea de Stafne (Depressão Lingual da Glândula Salivar) 431
TÓRUS E EXOSTOSES Características Clínicas
• Tórus: 2% a 10% dos adultos; aumentos de volume ós-seos exofíticos, duros, uninodulares ou multinodulares revestidos por mucosa que pode estar ulcerada em decor-rência de trauma; o tórus palatino e o tórus mandibular localizam-se, respectivamente, na linha média do palato e na superfície lingual da mandíbula (geralmente bilaterais e simétricos) ( Fig. 16-1 , A e B ); geralmente representa um local de osteonecrose associada a bisfosfonatos.
• Exostoses: 27% dos adultos; predileção pelo gênero masculino (5:1); crescimento exofítico de osso, nodular ou séssil, frequentemente localizado nas superfícies ves-tibulares da mandíbula e maxila ou no arco ascendente do palato, com mais de 90% dos pacientes apresentan-do tórus concomitantes ( Fig. 16-1 , C e D ); as exostoses possivelmente exibem crescimento rápido em alguns pacientes.
Etiopatogênese e Características Histopatológicas
Tórus e exostoses provavelmente são alterações de desenvol-vimento infl uenciadas por fatores genéticos e ambientais, e com predisposição racial. • Osso lamelar denso com osteócitos pequenos e bem es-
paçados, tecido fibrovascular nos canais haversianos, formação variável de rimas de osteoblastos, especialmente quando infl amado ( Fig. 16-2 ); medula gordurosa geral-mente presente.
• Feixes de colágeno longos e amplos (lamelas) são obser-vados sob luz polarizada ( Fig. 16-3 ).
Diagnóstico Diferencial
• A osteosclerose idiopática (ilha de osso denso ou cicatriz óssea) não é exofítica e constitui lesão radiopaca intraós-sea assintomática não relacionada aos dentes que é des-coberta em radiografi a de rotina ( Fig. 16-4 , A ); a biópsia
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383TÓRUS E EXOSTOSES
não é necessária, a menos que o exame radiográfi co in-dique que a lesão está progredindo; a histopatologia é semelhante e o osso geralmente é esclerótico.
• A osteíte condensante é semelhante à osteosclerose idio-pática, mas é encontrada nos (ou muito próxima aos) ápices dos dentes e provavelmente representa um proces-so reacional a um trauma de oclusão crônico, infl amação de baixo grau ou infecção odontogênica; a biópsia não é necessária ( Fig. 16-4 , B ).
• Os osteomas verdadeiros estão associados à síndrome de Gardner (condição autossômica dominante associada a uma mutação no gene APC e ao desenvolvimento de pó-lipos e carcinoma colônicos, tumores desmoides, dentes supranumerários e cistos na pele).
Tratamento e Prognóstico
• A excisão geralmente é realizada porque o paciente de-seja usar próteses dentárias ou se a alteração apresentar ulceração constante devido a trauma.
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A B
C D
FIGURA 16-1 . A, Tórus mandibular : massas ósseas sésseis e simétricas localizadas bilateralmente na superfície lingual da mandíbula. B, Tórus palatino: massas ósseas multinodulares localizadas na linha média do palato. C, Exostose palatina: massa óssea no arco ascendente do palato. D, Exostose vestibular: massa óssea séssil unilateral na superfície vestibular da maxila.
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384 CAPÍTULO 16 LESÕES INTRAÓSSEAS NÃO ODONTOGÊNICAS
FIGURA 16-3 . Tórus: a luz polarizada revela fascículos amplos e longos de colágeno.
A B
FIGURA 16-4 . A, Osteosclerose idiopática: radiopacidades no lado esquerdo da mandíbula não relacionadas aos ápices dos dentes. B, Osteíte condensante: radiopacidade uniforme mal delimitada ao redor das raízes do primeiro molar mandibular do lado esquerdo com o canal tratado ( A, Cortesia do Dr. Thomas Mone, consultório particular, Braintree, Mass. )
A B
FIGURA 16-2 . Tórus. A, Osso lamelar denso e viável. B, Pequenos osteócitos no interior do osso, sistemas haversianos fi brovasculares e rima osteoblástica focal ( detalhe ).
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Sook-Bin Woo
Atlas de PATOLOGIAORAL
Abrangente e ricamente ilustrado, este atlas oferece toda a ajuda que você precisa para identificar com precisão as lesões da cavidade oral, mesmo as mais desafiadoras. A Dra. Sook-Bin Woo é certificada em Patologia Oral e Estomatologia, e se fundamenta em sua grande experiência clínica para que você possa obter o diagnóstico correto.• Atlas com mais de 1.600 fotografias clínicas e fotomicrografias de alta qualidade que
exibem a apresentação característica de doenças neoplásicas, displásicas e benignas da mucosa oral.
• Entenda as implicações de seus diagnósticos com descrições concisas sobre o tratamento clínico para cada entidade patológica.
• Aborda os aspectos clínicos e microscópicos das principais lesões da cavidade oral através de imagens e textos, abrangendo os conhecimentos de patologia oral, maxilofacial, estomatologia e medicina oral.
• O objetivo é apresentar critérios específicos histológicos para o diagnóstico de doenças inflamatórias, cistos e os tumores observados na cavidade bucal; ilustram o espectro de achados histológicos, correlacionando-os com as manifestações clínicas, e fornecem diagnósticos diferenciais histológicos para essas entidades.
Atlas de PATOLOGIAORALSook-Bin Woo, DMD, MMSc
Classificação de Arquivo Recomendada
PATOLOGIA ORALESTOMATOLOGIAMEDICINA ORAL
Sook-Bin Woo
Atlas de PATOLOGIA ORAL
Atlas de patologia oral2.indd 1 6/25/13 3:02 PM
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