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Editorial A decisão de dedicarmos esta edição do nosso BI à divulgação de textos dos nossos alunos tem como objetivo proporcionar uma imagem global da nossa escola – resultantes de atividades decorrentes na sala de aula, na biblioteca ou na envolvente escolar, estes textos revelam reflexões e apreciações pessoais que constituem uma amostra da variedade e riqueza do nosso quotidiano escolar. Os autores são os nossos alunos, aqueles para quem a escola existe, onde se projetam e se identificam, para quem a biblioteca escolar se assume como um local de conhecimento, estudo, trabalho, mas também de valores, bem-estar, inclusão, convívio e encontros. É certo que toda a comunidade escolar está aqui espelhada e é indubitável que está de parabéns!

Boa leitura!

Fahrenheit 451 … Uma reflexão …

Consegue imaginar um mundo

onde o facto de estar a ler este

texto poderia significar uma ida

para a prisão? Esta é a realidade

explorada no filme de François

Truffaut dos anos 60.

Um universo onde ler é proibido e

quem o faz é abominavelmente

castigado e afastado. A maioria

das personagens vive numa bolha

individual, numa ideia falsa de felicidade e liberdade, sendo

absorvidos pelos grandes aparelhos de televisão que

transmitem a “família” deixando para trás a realidade que

se encontra ao seu lado. Ler +

O rapaz do Pijama às Riscas … Uma crítica …

Adaptado de um livro com o mesmo

nome, o argumento do filme

consegue ser bastante fiel ao original,

ao mesmo tempo que capta todas as

emoções ligadas a um tema tão

sensível como o que é abordado: o

judaísmo.

A ação do filme desenrola-se na 2ª

Guerra Mundial. O seu protagonista,

Bruno, é filho de um comandante

nazi, e vê a sua vida dar uma volta de trezentos e sessenta

graus, quando tem de deixar os seus amigos e a sua casa, para

ir viver numa terra distante, nas imediações de um campo de

concentração. Ler +

Amigo diário, Já não escrevo há alguns meses, três meses! Foram as férias todas sem aqui vir. As férias foram bem boas. Praia, surf, Krav Maga, muitos livros e brincadeiras. Este ano estive no Hotel dos Templários, em Tomar. Os pais já lá tinham estado várias vezes antes de eu e os manos nascermos. Adorei Tomar e, como sempre, fizemos visitas a monumentos e passeios. Um banho de Portugal faz sempre falta, diz a mãe. Chegou setembro e eu a pensar que estava farto das férias e que não sabia se entrava na escola que queria. Entrei! Estou na Escola Secundária Quinta do Marquês, já lá andava o meu irmão, que está agora no 8º ano. Ler +

“Johnny Cash” - Texto Crítico - Um nome que ressoa nos ouvidos de uma geração mais antiga e se apaga, se esquece nos ouvidos dos mais jovens. Muitos são os filmes que retratam a vida de celebridades, umas biografias visuais, por vezes entediantes, aborrecidas, outras vezes empolgantes e bem concebidas. “Johnny Cash”, como o próprio nome indica, é um filme destinado a dar a conhecer a vida deste cantor. Johnny começa tarde a sua carreira de cantor. Vive nos subúrbios com uma mulher com quem casou depois da guerra e diverte-se numa banda com amigos nos tempos livres. Esta longa-metragem mostra como ele lutou durante toda a sua vida. Lutou para entrar no tão desejado mundo da música, lutou contra uma mulher, uma esposa, incompreensiva para com a sua fama repentina e os seus novos amigos num mundo cheio de tentações como álcool, drogas e mulheres fáceis. Ler +

mar.,2013

n.º 2 Edição

Propriedade: ESQM | Edição: BE | Redação: prof. Olga Afonso e prof. Carlos Lopes | Paginação e Grafismo: prof. Fátima Santana e prof. Sandra Nogueira

Contactos: ESQM/ BE

Rua das Escolas 2780 – 102 Oeiras

Telf.:

21 457 33 94 e-mail:

[email protected] blogue:

http://paginasdabe.blogspot.pt/

Colaboradoras Especiais: Alunas Ana Filipa Baptista Mariana Almeida

C. Conceição 11º

A. Nobre - 7º

M. Cardoso 11º

M. Martins 11º

Coord. da BE, Prof. Olga Afonso

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CyberBu//y. Na aula para ouvir, pensar e comentar. Em casa, uma reflexão que aqui se partilha. É impensável calcularmos sequer as dimensões da Internet. A Internet é uma rede que liga tudo e todos. Somos atraídos para essa teia maravilhosa, que à distância de um clique nos enrola em inúmeros conhecimentos, experiências e amizades. Quantas vezes o teclado nos tornou mais poderosos? Talvez desabafes através de indiretas e recebas um “like” de alguém que nem conheces muito bem. É sempre mais fácil do que admitir algo cara a cara. Talvez comentes fotografias com grandes LOLs”…. Ler +

BE - local de encontros e exposições -

Fevereiro

Palestra ”Cidadania Digital” contou com as reflexões

sociológicas da prof. Bárbara Neves (ISCSP-UTL) e a experiência da origem da internet vivida na 1ª pessoa pelo prof. DOUTOR Pedro Ferraz de Abreu (UL).

Exposição Itinerante . Santillana . - Opiniões dos alunos: Gostei muito de como Antoine de Saint-Exupèry criou tanta alegria

num tempo de tanto sofrimento. (…) a parte do livro sobre o segredo da raposa está muito bem

escolhida (…) «Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que a tornou tão

importante».” […] “a organização por datas resultou bem, para percebermos a evolução da literatura.” Eu acho que esta exposição é bastante interes-

sante, pois devemos recordar momentos do passado, histórias que marcaram o antigamente. Ler é aprender, ler é crescer, ler é saber viver…”

Tópico de discussão em Fórum:

“Posts perduram mais na memória que livros e rostos” uma conclusão do estudo

da Universidade da Califórnia, San Diego e da Universidade de Warwick, publicado no Springer journal Memory & Cognition

Uma resposta:

« É verdade que o número de utilizadores do Facebook tem aumentado e, com isso, a quantidade de ‘posts’ também. O que faz com que a quantidade de ‘posts’ que lemos seja ainda maior e por isso, há mais " lixo" a circular nas redes sociais. Isto leva-me a afirmar que, depois da leitura de uma boa dose de ‘posts’, onde existem pessoas que até 'postam' o que comem ao pequeno almoço, ou os sapatos que acabaram de comprar. Encontramos banalidades e irrelevâncias, muitas vezes repetidas. Estes “cromos” com o passar do tempo tendem a entrar na nossa memória e por lá ficar sem que seja notada essa injeção de “cultura”. Ler +

Março - Semana da Leitura -

evento Dia da Árvore e da Poesia do projeto Eco-Escolas

“(…) para além de trabalharmos o mesmo tema em português e em ciências, a árvore reciclada chama bastante a atenção das pessoas que entram na biblioteca; as folhas com frases apelam para fazer reciclagem e proteger a natureza.” […] Tanto a música como as imagens foram bem selecionadas e inspiradoras. Esta iniciativa apelou à prática da reciclagem e à leitura. Apreciámos muito. Parabéns!” Ler+

Concurso de leitura “É uma maneira de incentivar os alunos a ler mais e melhor. Aprendemos a corrigir os nossos erros, ouvindo os dos outros. Devem repetir a atividade” “Achamos giro, porque quem lê, pratica o espanhol, e quem ouve aprende novas palavras.” “Adorámos ouvir os colegas a ler o livro! Obrigada por este momento deveras educativo!” “O concurso é bastante educativo, aprende-se mais a ouvir. Os leitores leram bem e nós conseguimos perceber a história. Esperamos que haja mais deste tipo de concursos, pois aprendemos muito com eles.”

B. Sousa 9º

G. Pedruco 12º

Boletim Informativo ESQM mar.,2013 by Redação

is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Partilha nos termos da mesma licença 3.0 Portugal License.

Based on a work at www.esqm.pt.

Português Francês

A nossa aluna Francisca conquista o 1º prémio do

Concurso de escrita lançado pelo Lions Clubs International.

“Imagine a paz” ler +

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Fahrenheit 451 «

Consegue imaginar um mundo onde o facto de estar a ler este texto poderia significar uma ida para a prisão? Esta é a realidade explorada no filme de François Truffaut dos anos 60. Um universo onde ler é proibido e quem o faz e abominavelmente castigado e afastado. A maioria das personagens vive numa bolha individual, numa ideia falsa de felicidade e liberdade, sendo absorvidos pelos grandes aparelhos de televisão que transmitem a “família” deixando para trás a realidade que se encontra ao seu

lado. Formatados num sistema que é fabricado em série, as pessoas vivem a acreditar que os livros são perigosos e algo a ser abatido, neste caso queimado, tarefa cumprida pelos bombeiros. Ao longo do filme somos confrontados com ideias irónicas. Os bombeiros atiçam o fogo, os romances levam à desgraça quem é descoberto com eles e os filósofos escrevem para atacar os seus antecedentes e confundir as pessoas sobre a vida. Neste mundo paralelo podemos cometer o erro de pensar que algo semelhante nunca se passaria nos nossos dias. Não há muitos séculos livros foram queimados por serem perigosos e ao longo da história recente milhares de pessoas foram mortas por não concordarem com o sistema. Ainda hoje somos controlados pelos

meios de comunicação e cada vez mais a voz da maioria é abafada pela “razão” dos superiores. Mas tal como Montag se rendeu à curiosidade e foi capaz de se soltar do dever que o prendia àquela sociedade futurista, nós também podemos tentar permanecer fieis aos nossos ideais e distinguir individualmente o que é perigoso para a nossa vida em conjunto. Eles memorizam livros para preservar algo tão importante enquanto nós nos devemos focar em lutar pela liberdade, coisa que talvez nunca tivemos realmente.

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« O rapaz do pijama às riscas

Adaptado de um livro com o mesmo nome, o argumento do filme consegue

ser bastante fiel ao original, ao mesmo tempo que capta todas as emoções

ligadas a um tema tão sensível como o que é abordado: o judaísmo.

A ação do filme desenrola-se na 2ª Guerra Mundial. O seu protagonista,

Bruno, é filho de um comandante nazi, e vê a sua vida dar uma volta de

trezentos e sessenta graus, quando tem de deixar os seus amigos e a sua casa,

para ir viver numa terra distante, nas imediações de um campo de

concentração. Bruno estabelece então amizade com um menino judeu,

Shmuel, com quem, durante dias, passa horas a falar. Os dois são separados

por uma vedação que deixa transparecer facilmente as diferenças que os

separavam. O foco principal da ação acontece, quando Bruno decide atravessar a vedação e entrar no campo de concentração, para ajudar o seu amigo a encontrar o pai, que havia desaparecido há alguns dias. Na sua busca, acabam apanhados numa fila que é conduzida a uma câmara de gás, de onde nunca voltam a sair. O filme relata assim o terror vivido pelos judeus, quer na vida miserável que levavam nos campos de concentração, como no destino que lhes era atribuído. Mas principalmente, este filme reata toda a inocência das crianças, pois a amizade entre os dois rapazes, aconteceu porque eles viam-se um ao outro como uma criança com quem podiam brincar, e não como alguém diferente.

Enfim, um filme bonito e que nos deixa a pensar. [voltar]

M. Cardoso 11º

C. Conceição 11º

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A. Nobre - 7º .

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Cyberbu//y

É impensável calcularmos sequer as dimensões da Internet. A Internet é uma rede que liga tudo e todos. Somos atraídos para essa teia maravilhosa, que à distância de um clique nos enrola em inúmeros conhecimentos, experiências e amizades. Quantas vezes o teclado nos tornou mais poderosos? Talvez desabafes através de indiretas e recebas um “like” de alguém que nem conheces muito bem. É sempre mais fácil do que admitir algo cara a cara. Talvez comentes fotografias com grandes “LOLs “. Fotografias de memórias passadas que revelam rostos livres e sorridentes, como se a vida fosse formada toda ela de imagens espontâneas e

alegres. Talvez invejes todos aqueles que recebem “Likes” de compreensão e “LOLs” de recordação mas não te importas, visto que falas com a pessoa de quem gostas no chat - as vossas longas conversas que não passam do monitor- ou comentas com o melhor amigo a fofoqueira postada recentemente. E assim vais vivendo, numa realidade efémera, oca e superficial. O computador é de plástico, não é? Todavia, a Internet é muito útil não há dúvida! No entanto, uma vez dentro da teia, é impossível sairmos. Para alguns, ao cruzar esse limite quase impercetível aos olhos da consciência, nenhuma diferença fará. Porém o número de vítimas de agressão online aumenta e esses sim, sentem na pele como é difícil controlar os

movimentos das largas mãos da Internet. As palavras são aguçadas como lâminas e amargas como veneno. A quem pertencem essas palavras? A bocas que conhecemos, que nunca vimos ou até mesmo que nos sejam muito próximas, escondidas pelo anonimato. Não existe uma lei que puna agressores deste tipo. Eles não violam nenhuma regra, chama-se apenas “liberdade de expressão”. Mas até quando é que quando começa a minha liberdade, acaba a do vizinho? Se o sistema protege um cyberbully, nós temos a função de nos protegermos a nós próprios. Que direito têm eles de nos roubar a vida? O melhor a fazer é estar atento a todos os perigos dissimulados na Internet, porque eles de certeza que estão de olho em nós. [voltar]

Tópico de discussão em Fórum: “Posts perduram mais na memória que livros e rostos” uma conclusão do estudo da Universidade da Califórnia, San Diego e da Universidade de Warwick, publicado no Springer journal Memory & Cognition « É verdade que o número de utilizadores do Facebook tem aumentado e, com isso, a quantidade de ‘posts’ também. O que faz com que a quantidade de ‘posts’ que lemos seja ainda maior e por isso, há mais " lixo" a circular nas redes sociais. Isto leva-me a afirmar que, depois da leitura de uma boa dose de

‘posts’, onde existem pessoas que até 'postam' o que comem ao pequeno almoço, ou os sapatos que acabaram de comprar. Encontramos banalidades e irrelevâncias, muitas vezes repetidas. Estes “cromos” com o passar do tempo tendem a entrar na nossa memória e por lá ficar sem que seja notada essa injeção de “cultura”.

Agora, há livros e LIVROS. Livros que são apenas um extenso aglomerado de papel e LIVROS que superam esta defi-nição, LIVROS que nos marcam. Assim como há rostos e ROSTOS. Rostos que não nos dizem nada e ROSTOS que se tor-nam eternos por boas ou más razões. E se " há livros e LIVROS" e " rostos e ROSTOS", também há "posts" e "POSTS", ao menos comigo acontece isto, as pessoas tendem a memorizar só aqueles que as marcam mais. Em suma, como em tudo na vida, há coisas que permanecem na nossa memória mais facilmente que outras, é tudo rela-tivo.

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B. Sousa 9º

G. Pedruco 12º

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« Johnny Cash

“Johnny Cash”. Um nome que ressoa nos ouvidos de uma geração mais antiga e se apaga, se esquece nos ouvidos dos mais jovens. Muitos são os filmes que retratam a vida de celebridades, umas biografias visuais, por vezes entediantes, aborrecidas, ou-tras vezes empolgantes e bem concebi-das. “Johnny Cash”, como o próprio nome indica, é um filme destinado a dar a conhecer a vida deste cantor. Johnny começa tarde a sua carreira de cantor. Vive nos subúrbios com uma mulher com quem casou depois da guerra e diverte-se numa banda com amigos nos tempos livres. Esta longa-metragem mostra como ele lutou durante toda a sua vida. Lutou para entrar no tão desejado mundo da música, lutou contra uma mulher, uma esposa, incompreensiva para com a sua fama repentina e os seus novos amigos num mundo cheio de tentações como álcool, drogas e mulheres fáceis.

Este é um filme que torna a mundana e vulgar espiral descontrolada de des-

graça em que muitos músicos acabam eventualmente por cair, numa interes-sante jornada em que Johnny se vê salvo pela mulher que mais ama e de quem menos esperava ver o seu amor correspondido. Neste filme entram muitas outras personagens mediáticas como Elvis, com quem Johnny se encontrava frequente-mente nos seus concertos. Johnny é um homem movido não pela racionalidade, mas sim pelo coração e o realizador, tal como o actor, fazem-nos torcer por ele, mesmo quando este toca os picos da ridicularidade apenas para tentar conquistar a mulher que ama, não aquela com que se casou, mas aquela que ama, incontestável e incondicionalmente. Resta-me, assim, elogiar, não só o realiza-dor, mas também os actores, por fazerem uma história aparentemente tão vulgar, interessante e empolgante, não permi-

tindo ao espectador levantar-se do sofá sem descobrir o desfecho desta emocionante história.

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M. Martins 11º

SEMANA DA LEITURA 2013 - OPINIÕES DOS ALUNOS

PARTILHA DE LEITURAS SOBRE “O MAR” – 9º ano ÁRVORE DE PALAVRAS – 7º e 8º anos

“Esta atividade enriquece os nossos conhecimentos. Gostámos muito de ouvir ler os poemas e de escrever as frases nas folhas da árvore. Esperamos que se volte a

repetir.”

“Esta cativante atividade enriqueceu a nossa cultura e

conhecimentos, não só acerca da poesia, mas

também da importância da natureza e da vida. (…) Tanto

a música como as imagens foram bem selecionadas e inspiradoras. Esta iniciativa

apelou à prática da reciclagem e à leitura.

Apreciámos muito. Parabéns!”

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“(…) para além de trabalharmos o mesmo tema em português e em ciências, a árvore reciclada chama bastante a atenção das pessoas que entram na biblioteca;

as folhas com frases apelam para fazer reciclagem e proteger a natureza.”

“(…)tivemos contacto com novos autores e mostrámos a importância de reciclarmos e protegermos a natureza.”

“Esta atividade permitiu-nos ter uma melhor visão sobre a importância das árvores e dos livros. Deu-nos outra perspetiva sobre a relação entre os dois e demonstrou-

nos o quão importantes são ambos nas nossas vidas.”

“Esta atividade conseguiu cativar várias pessoas a participarem de boa vontade. Conseguiu também atrair a atenção para a importância dos livros, da reciclagem e

para o bom senso de cada um, para tornar o mundo melhor.”

“Podemos relacionar a natureza com a nossa criatividade e as aprendizagens da aula de português.”

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A PAZ

A minha paz está guardada no fundo do meu interior.

Por vezes sei que está comigo, foi nela que nasci e ela

está guardada dentro de mim.

Ela está tão bem guardada lá no fundo do meu ser que, mesmo dentro de

mim, tenho por vezes dificuldade em a encontrar. Porque num mundo que

vive acelerado, compressa de aparência, por vezes não sei onde vou parar…

Tenho paz, quando sinto que posso livremente ser eu, sem pressões, nem

julgamentos, aquilo que sou e não o que pareço.

Então, eu sinto no meu íntimo o aconchego de uma autêntica Paz.

Acredito que um dia todos nos vamos consciencializar na vocação humana

para o cumprimento do bem comum.

Silenciar o barulho da violência, sermos verdadeiramente respeitadores e

bons desinteressadamente para com a Terra, os amigos, familiares e

demais… Valorizar cada pessoa, tratar-nos com amor, sem ridicularizar, sem

humilhar e infligir castigos corporais, mas antes avisos úteis e positivos. Será

esse o caminho?

Quem sabe…

Pois amamos as coisas e aproveitamo-nos das pessoas, quando deveríamos

amar as pessoas e aproveitarmo-nos das coisas para atingirmos a Paz da

pessoa humana como o princípio, o sujeito e o fim de todas as instituições

sociais.

Seria essa, penso eu, a melhor ferramenta para a Paz!