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Empreender e apreciarCerveja Lovers entrevistou um trio que transformou o gosto pela cerveja num hobbie prazeroso.

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É com satisfação que entregamos a primeira edição impressa do Projeto Cerveja Lovers. A revista promocional é uma extensão das atividades já realizadas em plataformas online, como Tumblr e Facebook, e apresenta conteúdo sobre o universo da cerveja, principalmente as artesanais - e que instigam cada vez mais os apreciadores da bebida.

Nas próximas páginas você vai encontrar reporta-gens exclusivas produzidas pelos repórteres e fotógrafo do projeto, narrando histórias de paixão e fascínio pela cerveja. Como na imagem que se encontra ao lado (que retrata uma cerveja azul apresentada no VIII Encontro Aberto Acerva Gaúcha), muitas curiosidades o esperam.

Como não poderia deixar de ser, vamos disponibilizar material exclusivo sobre os assuntos aqui levantados na internet, como fotos e informações extras, promovendo um canal completo e sem limitação de espaço.

Esperamos que a leitura seja de bom proveito e torc-emos para, quem sabe, em breve disponibilizar mais uma edição impressa. Qualquer sugestão pode ser enviada para os endereços [email protected] e fb.com/cervejal-overs ou através do Twitter @cervejaS2.

Boa leitura!

Roberto FerrariEditor do Projeto Cerveja Lovers

ExpedienteCerveja Lovers é um projeto da disciplina de Estágio Multimeios do curso de Jornalismo da Unisinos, São Leopoldo/RS, realizada pelos estudantes Luciana Andreatta, Roberto Ferrari, Simone Núñes Reis e Tárlis Schneider. Professores: Stefanie Carlan Da Silveira e Silvio André Lacerda Alves.Edição e Projeto Gráfico: Roberto Ferrari | Fotos Luciana Andreatta, Tárlis Schneider e DivulgaçãoReportagem Luciana Andreatta e Simone Núnes Reis.

Cartaao leitor

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Reportagem e Fotografia de Luciana Andreatta | Cerveja Lovers | Dezembro 2012 |3

Cerveja Lovers esteve presente no XVIII Encontro Aberto Acerva Gaúcha, que recebeu aproximadamente 1.500 pessoas no dia 17 de novembro. Evento aconteceu na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre.

Cervejeiros reunidos

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dias, com temperatura a zero grau. Dentro de cada um desses dois grupos existem diversos estilos. Entre as lager encontram-se cervejas como Pilsen, Bock, Vienna, são as cervejas mais claras e as escuras transparentes.

As Ale é a principal opção do cervejeito artesanal,

No dia 17 de novembro, ocorreu o VIII Encontro Aberto Acer-va Gaúcha. Em meio ao feriadão de Proclamação da Repúbli-ca, aproximadamente 1.500 pessoas passaram pela Casa do Gaúcho, localizada no Parque Farroupilha, onde foram distribuídos mais de dois mil litros de cerveja artesanal.

Participaram do evento aproximadamente 75 cerve-jeiros caseiros e microcervejarias com 52 tipos diferentes de cerveja. Entre eles a American Pale Ale com carvalho, Blond Ale com hortelã, Ipa chocolate, Ale Chocolate com aveia, Lemon Weis, Old Ale com carvalho, Ale com me-lado, Lager com favo de mel e Butiá Ale.

Entre as mais inusitadas estava uma do tipo Tripel, de coloração azul, com aroma adocicado. A mais sab-orosa, na opinião da repórter, foi a American Pale Ale de Maracujá, da Baita Beer. O cervejeiro Luciano Passos explica: “ As cervejas americanas tem essa características de ter bastante aroma cítrico e sabor também”. Uma das presenças constantes também em eventos cervejeiros é o cantor e compositor Wander Wildner, que no VIII Encon-tro Aberto apresentou a cerveja Wander Ale, produzida por ele para degustação do público presente.

Segundo o cervejeiro caseiro Lucas Coronet, a cerveja é basicamente dividida em dois grandes grupos, Ale e Lager. “A Ale é de alta fermentação e a Lager de baixa fermentação. A temperatura de fermentação é 18 graus e o fermento trabalha em suspensão no líquido, tornando a cerveja mais encorpada e turva. O tempo de fermentação é em torno de 10 dias e no mínimo cinco dias de maturação a zero grau. As de baixa fermentação são chamadas de Lager, no qual durante a fermentação as leveduras trabalham no fundo do fermentador, abaixo do líquido a uma temperatura de 12 graus. O tempo de fermentação é de 15 a 20 dias e de maturação mais 15

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que prefere uma cerveja mais encorpada e com a fer-mentação mais rápida. Entre elas estão a Indian Pale Ale, American Pale Ale, Amber Ale, Weiss, Dunkel, Belgian Strong Ale e Trapistas. Alem desses dois grupos existe também as Lambic Beer, que é uma cerveja de fermen-

tação espontânea, onde a fermentação acontece em taques abertos sem indução de fermento, que são trazi-dos pelo ar e pelo próprio ambiente e leva aproximada-mente três meses para fermentar.”

Durante o evento da Acerva Gaúcha, também foram anunciados os cinco ganhadores do II Concurso Estadual para Cervejeiros Caseiros do Rio Grande do Sul. O estilo sorteado para participar desta edição do concurso foi o Amber Ale.

Em primeiro lugar ficou Eduardo Balbinot, que re-cebeu uma premiação de R$ 500,00 e a produção da sua própria cerveja na cervejaria Lagon Brewery e Pub. O se-gundo lugar, Fábio Rodrigues Cieslak, recebeu R$ 300,00, o terceiro prêmio de R$ 200,00 ficou com o Grupo Gloc-kental Bierkuche, de Serguem Trott e Ramona Heldt e o quarto e quinto lugares receberam suprimentos e equi-pamentos para a produção de cerveja e foram respectiva-mente Cristiano Winck e Lucas Meneghetti.

A Acerva Gaúcha é uma associação que reúne pes-soas que produzem cerveja em casa, de forma artesanal. Entre as principais atividades da associação estão encon-tros periódicos em que os associados trocam informações e experimentam as cervejas produzidas pelos demais.

Uma vez por semestre, a Acerva promove um evento diferente, aberto ao público, no qual os associa-dos expõem suas cervejas para degustação de todos, em um clima de festa.

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Reportagem de Simone Núñes Reis e Fotografia de Tárlis Schneider | Cerveja Lovers | Dezembro 2012 |7

Movidos pela paixão de produzir cervejas artesanais, o trio Lucas Ongaratto (27), Luciano dos Santos Passos (26) e Francisco Führ (43) resolveram alugar um imóvel a fim de dedicarem-se a um dos passatempos tão praticado no Egito Antigo, mas que nem sempre é barato. O local, foi apelidado de Bat Cervejaria pela equipe do Cerveja Lovers, que no dia 23 de novembro conferiu um destes encontros, destinados à Brassagem ou Mosto, termos usados na elaboração da cerveja, que compreende a mistura do malte triturado com água, a uma tempera-tura específica. Como alquimistas, às 14hs, os amigos começaram a transitar com desenvoltura entre fogarei-ros, panelões, caldeirões, barris de inox, fermentadores,

termostatos, colheres, freezers, balanças, arrolhadores, serpentinas, refratômetros, densímetros e insumos como malte, cevada, lúpulo, fermento e produziram 100 litros de cerveja tipo Amber Ale (padrão americano).

Cerveja artesanal casa com GastronomiaPara Lucas Ongaratto, chef gastronômico autôno-

mo, graduado pela Unisinos- a cerveja artesanal é muito requisitada pela clientela que curte harmonizá-las com pratos exóticos, étnicos e da culinária pop. Ele considera a cerveja artesanal como um diferencial agregador de valor ao seu trabalho: “O perfil dos meus clientes é o de pessoas que buscam por coisas diferentes na gastro-

Lucas, Luciano e Francisco utilizam métodos artesanais para produzir cerveja - e o resultado é ótimo. Em entrevista para a Cerveja Lovers, eles falam sobre esse passatempo que virou empreendimento.

Alquimistas do malte

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nomia. Neste sentido, o padrão de cerveja que estamos produzindo aqui hoje, acaba sendo um produto exclu-sivo a ser oferecido, pois não comercializamos, mas levo um pequeno estoque para oferecer aos clientes que são harmonizadas com meus pratos.” Lucas recordou sua primeira degustação de cerveja artesanal, que aconteceu em companhia de alguns amigos que passaram a trocar-am ideias: “Começamos como todos os demais, errando mais do que acertando, mas aos poucos fomos aprenden-do o passo à passo como toda brincadeira, que também tem suas regras.“

Com um olhar atento ao segmento gastronômico e cervejeiro nacional e internacional, analisou o “boom” de interesse pela bebida: “O Brasil como um país de clima tropical, tem favorecido o consumo de cerveja do tipo artesanal que cresce entre os jovens de bom poder aquisitivo. Estes jovens preferem investir em cervejas melhores, do que simplesmente consumir aquelas mar-cas mais comerciais. Há uma infinidade de tipos e estilos de cerveja artesanal. Para todo e qualquer elemento gastronômico, há inúmeras possibilidades de casamentos e harmonizações”, analisou.

Sentidos mais apuradosNa opinião do jovem chef, a cerveja artesanal além

de ser uma aula prática de física é também uma aula de sensibilização e educação dos sentidos. ”Conseguimos estudar, aprimorar ao ver a cerveja se construindo, acon-tecendo em frente aos nossos olhos. Desde o processo de moer o grão, esterilização e manipulação macrobiana, acabam estimulando nosso olfato, paladar, tato, audição. Ao lidarmos com organismos vivos que transformam as substâncias estamos usando nossos sentidos em um pro-cesso alquímico muito interessante.”

Os primeiros contatos com a cerveja artesanalA trajetória do nanocervejeiro artesanal Luciano

Passos, proprietário do Nosso Bar, localizado em um condomínio na Rua Teodomiro Porto da Fonseca, nº 2173 em São Leopoldo, começou hás uns cinco anos quando conheceu a Cervejaria Toca da Coruja em Porto Alegre. “Nesta época, conheci inúmeros experts e apreciadores de cerveja artesanal. Me entusiasmei e fui recebendo convites para eventos de degustação e cursos. Desde en-tão, resolvi começar com meus colegas juntando alguns equipamentos como fogão, panelas e comprando o que faltava. Na época o Lucas nos cedeu um ótimo espaço em sua residência em Porto Alegre. Foi assim que começa-mos as brassagens”, comentou.

A primeira loira inesquecívelLuciano relembrou que ao degustar a primeira cer-

veja produzida, considerou-a bem feita. “Hoje estou mais crítico e não acharia nossa primeira cerveja tão boa! Mas na época, funcionou bem. A cerveja não contaminou,

Ao lidarmos com organismos vivos que transformam as substâncias, estamos usando nossos sentidos em um processo alquímico muito interessante”.

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mas ficou saborosa! Nossa primeira produção, rendeu cinco garrafas, que foram divididas entre nós. Durante as primeiras produções, perdíamos bastante, pois não dom-inávamos os métodos, as técnicas. A produção era pouca, mas de lá para cá não paramos mais.“

Dificuldades vencidas com cooperativismoLuciano continuou a lembrar de alguns episódios

relacionados às primeiras produções domésticas de cerveja: “Com o passar do tempo a mãe do Lucas, pediu que produzíssemos a cervejas em outro local, por causa da bagunça. Depois de algum tempo, fizemos na sacada do meu apartamento aqui em São Leopoldo. Daí foi a vez da minha esposa, que pediu que encontrássemos um outro local. Nos encontrávamos religiosamente todas às quartas-feiras e fizemos muita cerveja boa na minha sacada. Eram cervejas tipo American Indian Pale Ale, Black Indian Pale Ale. Daí rachamos o aluguel aqui e for-mamos uma espécie de cooperativa. Onde quem ajuda pode usar o espaço. Pagamos um aluguel de 380 reais. É um hobbie caro. Mais as despesas que já gastamos em equipamentos.Eu mesmo, já gastei em torno de 7 mil reais. Quanto mais se faz, mais a gente quer produzir.”

Sustentabilidade, esterilização e higienizaçãoLuciano enfatiza que a grande maioria dos cerve-

jeiros reaproveitam garrafas que recebem de doação e que são higienizadas e esterilizadas com produtos espe-cializados. “ um das principais funções é esterilizar a cer-veja que ao ferver e posteriormente começar a resfriar , necessita de total higiene pois está estéril. Cuidamos muitas contaminações por bactérias, pois ao lidarmos com fermentação. Tudo é muito pensado, para que não haja perda. Usamos ácido peracético (CH3COOOH ) para

higienização dos barris de inox. Usamos produtos quími-cos como iodofórmio (CH³), álcool ou etanol, soda cáusti-ca ou hidróxido de sódio (NaOH), que pedem uso de luvas e óculos. Temos quatro fogareiros e seis geladeiras, com termostatos digitais para efetuar o controle a tempera-tura da fermentação que deve ser precisa. Quanto mais alta for a temperatura, mais rápido o fermento trabalha. Usamos matéria prima importadas da Bélgica, Holanda , Alemanha, República Tcheca e Inglaterra.

Cerveja globalizadaLuciano explica que as principais escolas de cerveja

são as inglesas, tchecas, belgas, alemãs e americanas. “As escolas determinam que tipo de matéria prima o cerve-

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jeiro vai usar. A minha preferida é a escola americana”.

O software dos homebrewsLuciano comentou sobre o Beer Smith - software

pago e disponibilizado na Web em versão gratuita para testagem. “O valor é baratíssimo, custa em torno de 5 a 10 dólares. Existe em versões para Andróid, Iphone. Usamos o Beer Smith para calcular nossas receitas, pois nos diz exatamente quais as proporções dos ingredientes.Por exemplo, a quantidade de água para diluir o malte. Através do software calculamos até percentuais alcoólicos por litro. Com esta ferramenta, o cervejeiro calcula até os percentuais de amargor que ele pretende atingir na cerveja. O Beer Smith, usa unidade de medida, que são os IBU’s (International Bittering Units) e temos também o EBC (European Brewerz Convention), que é uma unidade que define a cor/ tonalidade do malte (claro ou escuro). É como na cozinha, onde existe uma ficha técnica das gramas e quilos. O Beer Smith, tem versão livre também. No olhômetro é quase impossível de atingir este aprimo-ramento final.

Dos pubs para os livros de Randy MosherPara o nanocervejeiro Francisco Führ, as primeiras

brassagens foram realizadas com a ajuda de um amigo em 2008. “A segurança veio depois da quarta e quinta panelada. Depois de um tempo, encontrei o grupo Cer-vasinos aqui de São Leopoldo O primeiro encontro acon-teceu no Heins Beer em São Leopoldo. Depois, passamos a agendar os encontros na casa das pessoas para troca de informações e receitas. A importância deste tipo de grupo, é que a gente acaba aprendendo com erros e acertos. Um cervejeiro artesanal é um perfeccionista. Uso o software Beer Smith e busco literatura especiali-

zada como o livro: Tasting Beer: An Insider’s Guide to the World’s Greatest Drink (Degustação de cerveja: um guia para a maior bebida do mundo) do cervejeiro americano Randy Mosher. Muitos micro e nanocervejeiros já estão montando Brewpubs em Porto Alegre, como o Lagom Brewery & Pub do Maurício Chaolet que é bem conhe-cido. Geralmente, um cervejeiro artesanal começa pro-duzindo cerveja de alta fermentação, que é mais fácil de trabalhar pelas características da mesma”, concluiu.

“O primeiro encontro

aconteceu no Heins Beer em São Leopoldo. Depois, passamos a agendar os encontros na casa das pessoas para troca de informações e receitas”.

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Segundo informações do Arquivo Histórico Nacional Argenti-no, ha exatamente 98 anos, foi produzida a primeira cerveja artesanal em Bariloche. Nesta atmosfera de celebração ao centenário da cerveja artesanal produzida na província de Rio Negro, foi celebrada a “Beer Art” ou Semana da Cerveja Artesanal Argentina, entre os dias 23 e 26 de novembro. Diferente de qualquer outra festa do gênero, a Beer Art difundiu a produção local ao grande público. Um dos pontos altos da festa, foram os cursos que ensinam os consumi-dores a apreciarem e produzirem suas próprias cervejas Os encontros reuniram comida, papo”cabeça” e trocas de rótulos entre micro, nano-cervejeiros e homebrewers.

O evento de oportunidade turísticas para a Rota da Cerveja Artesanal, muito visitada pelos participantes. A proposta didática da Beer Art, partiu de Adrián Dannemann, Alejandro Libkind e Guillermo Luque, integrantes da Asso-ciação de Cervejeiros Artesanais de Bariloche (ACAB) que planejaram e organizaram o evento. “Queremos divulgar ao público não apenas todas as características únicas de nossas cervejas, mas por quem e como são elaboradas. A dois anos do centenário da produção da primeira cerveja artesanal em Bariloche, a Beer Art tem como objetivo se diferenciar justamente por isso. O desejo de levar o consumidor pelo universo cervejeiro. E capacitá-lo para que ele se torne um

Produzir a própria cerveja nunca esteve tão na moda! O sonho de ser um homebrewer foi concretizado pelo público da Beer Art, onde experts argentinos mostraram o melhor da arte de apreciar a bebida.

Encontro com a arte

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Projeto de Lei- Seguindo a premissa que contempla modal gastronomia, lazer, turismo e economia, a deputada federal Silvina García Larraburu apresentou um projeto de lei que pretende declarar San Carlos de Bariloche, como a “Capital da Cerveja Artesanal da Argentina”, já reconhecida por sua importância histórica através do Primeiro Festival Latino-americano de Cervejas Artesanais.

homebrewer, distinguindo aromas, cores e sabores, brin-cando em casa com a alquimia de fazer cerveja”.

Fabricada em pequenos lotes, com matérias-primas de alta qualidade, orgânicas e sem conservantes, a cerveja patagônica mereceu aplausos além de inúmeros brindes Com rótulos de produção limitada e ingredientes como Água das Cordilheiras do Andes e Framboesas Patagônicas, a produção artesanal de cerveja agradou e aguçou senti-dos de entusiastas e turistas, que visitaram charmosos brewpubs (bares em que você bebe enquanto observa a produção da bebida onde conferiram métodos clássicos de controle manual para pressão e temperatura da bebida.

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Pendrive cheio de cerveja O site brasileiro Mulher, Cerveja & Futebol disponibiliza um gadget que deve agradar todo nerd ou geek que tem um gosto por cerveja. O Pendrive de Cerveja é um pendrive normal, mas em seu interior o produto é cheio da bebida alcoólica. O produto vem dentro de uma latinha e está dis-ponível em versão de 4 gb por R$ 79.

Cerveja em “capítulos”A microcervejaria Just Beer, de Westport, Massachusetts (EUA), lançou 12 garrafas colecionáveis em parceria com o escritor Paul Goodchild. Cada garrafa traz no rótulo um

capítulo de uma história que se passa em 1920 e fala sobre os mistérios e intrigas que envolvem um rico cervejeiro. A história recebeu o título de “The Case of the IPA” e é cheia de referências à indústria cervejeira dos Estados Unidos.

Perfume de cervejaA empresas Blue Marble Energy, especializada em química em parceia com a perfurmaria Sweet Anthem’s, de Seattle, criaram um perfume feito de cerveja. A fragrância do EOS, nome dado ao perfume, foi elaborada com sobras de uma cervejaria local. O perfume é feito com uma mistura de grãos, material orgânico e outros elementos que, de acordo

Criações um tanto estranhas utilizam a bebida tão apreciada por muitos como inspiração e resultam em objetos de desejo para uns e de surpresa para outros. Confira!

Criatividade de sobra

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com a empresa, são livres de gás carbonico e substit-uem o petróleo na produção. O perfume tem versão feminina, com aroma doce e suave, e masculina, mais forte e custa aproximadamente US$ 30.

Shampoo de cervejaA empresa japonesa Bandai criou o Beer Shampoo, shampoo feito de cerveja. Além do frasco ser idêntico a uma garrafa, o produto tem como principal com-ponente a cevada e promete deixar os fios de cabelo macios e com brilho. Ao contrário da cerveja conven-cional, o Beer Shampoo não é líquido, mas um pó. É preciso adicionar água e agitar para obter a solução.

Queijo com sabor cervejaUma das mais prestigiadas cervejeira norte-americana, a Harpoon Brewery, de Boston, decidiu criar um queijo cheddar com sabor Harpoon IPA! Trata-se de um queijo com aroma de cerveja. Foi produzido através da aliança entre uma firma que produz queijo (a Cabot Creamery) e uma cervejaria (a Harpoon). O resultado final é o Cabot Harpoon IPA Beer Cheddar.

Anel AbridorCom certeza que já vos aconteceu terem uma garrafa

para abrir e não terem um abridor à mão. Com o anel/tira-cápsulas esse problema acabou.

Caixão em forma de lata Bill Bramanti, uma senhor de 67 anos, de Chicago Heights (Il-linois, EUA), mandou construir um caixão no formato da sua marca de cerveja preferida, incluindo o rótulo e as cores azul e vermelha. Ele diz que já experimentou o caixão, e que cabe direitinho lá dentro, mas que não pretende morrer tão cedo. O projeto do caixão e o design de lata de cerveja foram encomendados por Bill a profissionais de Chicago Heights. O resultado final agradou inclusive à sua filha, Cathy Bramanti, de 42 anos, que elogiou a ideia do pai.

Chaveiros motivadoresUm site japonês comercializa chaveiros que pode ajudar a estimular sua equipe quando o trabalho avança umas horin-has a mais. A invenção é chamada de “lata de cerveja in-finita”, no entanto não contém o líquido, mas simula aquele barulho característico da embalagem abrindo quantas vezes o “lacre” for acionado. Disponível também na versão soda, para aqueles que não ingerem álcool, o chaveiro custa US$ 23 dólares.

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