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Revista de Desenvolvimento Regional

Diretor: Jorge SantosQuadrimestral, março 2018, nº 67

Preço: 3 cêntimos

ASSOCIADOSFique a conhecer alguns dos novos associados e as conquistas e investimentos de várias empresas.

SAIBA MAIS SOBRE…A Indústria 5G

Apoio ao Turismo

DOSSIER: “Criptomoedas”

Criptomoedas

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Kenneth Rogoff, economista e professor em Har-vard e antigo economista-chefe do Fundo Mo-netário Internacional (FMI), pensa que daqui adez anos a Bitcoin valerá apenas uma pequenafração do que vale hoje.

Independentemente do que venha a ser o futuro das cripto-moedas, a DESAFIOS quis abordar esta temática tão emvoga. Percebemos que é um “mundo” com algumas virtudes,mas que também encerra em si muitos perigos.

Uma das virtudes que sem dúvida traz é a tecnologia infor-mática que está na base das criptomoedas – a blockchain –que parece ter um futuro promissor com aplicabilidade práticaem diversas áreas. Esta foi, aliás, a razão pela qual, em março,o Grupo de Trabalho TICE.Leiria (criado no âmbito da NERLEI)realizou uma tertúlia com o tema "Blockchain - Criptomoedase Mais Além ...".

Percebemos, pelos textos dos nossos convidados que o mer-cado das criptomoedas tem alguns riscos e perigos e que porisso, investir em criptomoedas, sim, mas é bom ter em menteas consequências que daí podem advir. �

JORGE SANTOSPresidente da Direção da NERLEI

DESAFIOS 3

EDITORIAL

Criptomoedas

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4 DESAFIOS

íNDICE

FICHA TÉCNICA

DIRETOR

Jorge Santos

CONSELHO EDITORIAL

Acácio de Sousa

Carlos Ascenso André

Frederico Brazão Ferreira

João Poças Santos

Orlando Cardoso

Pedro Faria

Rui Filinto

COORDENADORA EXECUTIVA

Neusa Magalhães

PUBLICIDADE, REDAÇÃO

E EDIÇÃO

Célia Santos

EDIÇÃO E PROPRIEDADE

NERLEI - Associação Empresarial

da Região de Leiria

Cont. 502286296

SEDE SOCIAL

Av. Bernardo Pimenta, Ed. NERLEI

2404-010 Leiria

Tel. 244 890 200

Fax.: 244 890 210

DESIGN GRÁFICO

Marta Silvério

PAGINAÇÃO

JORLIS - Edições

e Publicações, Lda

IMPRESSÃO

Palma - Artes Gráficas, Lda

TIRAGEM

1.500 exemplares

ASSINATURA ANUAL

10 cêntimos

PREÇO AVULSO

3 cêntimos

DEPÓSITO LEGAL

Nº 104038/96

NERLEI EM NOTÍCIA

5

5

INSTANTES10

BOLSA DE EMPREGO16

NOVOS ASSOCIADOS18

ASSOCIADOS EM NOTÍCIA20

Politécnico de Leiria distinguido como Instituição de Mérito

NERLEI congratula-se com possibilidade de Politécnicos conferirem grau de doutor

"O sucesso do Politécnico de Leiria será o sucesso das nossas empresas”

Projeto D2 IN apresenta região em Espanha e Alemanha

NERLEI em Londres no âmbito do LINK LUSA

50 empresas acompanhadas pela NERLEI destacam apoio da Associação como factor

de sucesso na feira Ambiente

SAIBA MAIS SOBRE…A Indústria 5GApoios ao Turismo

36

TOME NOTA40

23 DOSSIER | “CRIPTOMOEDAS”

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NERLEI EM NOTÍCIA

5DESAFIOS

DURANTE JANTAR-CONFERÊNCIA COM O MINISTRO DA ECONOMIA

POLITÉCNICO DE LEIRIA É ”INSTITUIÇÃO DE MÉRITO”

No passado mês de fevereiroa NERLEI - Associação Em-presarial da Região de Lei-ria atribuiu ao Politécnicode Leiria (IPLeiria) a distin-

ção de Instituição de Mérito pelo traba-lho desenvolvido em prol da comunidadee sobretudo do contributo para o reforçoda competitividade do tecido empresa-rial da região de Leiria.A distinção foi entregue ao ainda presi-dente do IPLeiria, Nuno Mangas, duranteum jantar-conferência com Manuel Cal-deira Cabral, Ministro da Economia, ondefalou sobre “Competitividade: Condiçãopara o Desenvolvimento Económico eSocial”. Na sua intervenção, Caldeira Ca-bral, destacou dois grandes desafios so-cietais: integrar no mercado de trabalhoos jovens formados no ensino superior; ea transferência de tecnologia e conheci-mento transformando-o em inovação e

valor. “Em Leiria não ficaram à espera, oPolitécnico de Leiria e a Escola de Negó-cios para Empresários e os empresáriosfizeram esse caminho sem esperar porninguém”, concluiu.Nuno Mangas, no momento de agrade-cer a distinção lançou o desafio a todosos presentes: “Esta região tem de querermais e esse mais deve ter como base oconhecimento para sermos mais compe-titivos”. No documento que serviu de base à dis-

tinção atribuída ao IPLeiria destaca-seainda que: “Desde a sua fundação, o Po-litécnico de Leiria mostrou capacidadepara se afirmar como um parceiro de ex-celência do tecido empresarial. Qualifi-cou o seu pessoal docente, desenvolveuformação relevante para a região e para opaís, promoveu e incrementou a investi-gação científica, inovação profissional epartilha de conhecimento e tem hoje umpapel fundamental na internacionalizaçãoda nossa região”. �

CONSELHO DE MINISTROS APROVOU ALTERAÇÃO LEGISLATIVA

NERLEI CONGRATULA-SE COM POSSIBILIDADE DE POLITÉCNICOS CONFERIREM GRAU DE DOUTOR

ANERLEI – Associação Empresa-rial da Região de Leiria congra-tula-se com a decisão doGoverno, tomada em fevereiroem Conselho de Ministros, em

aprovar uma alteração legislativa que auto-riza os Politécnicos a terem cursos que con-ferem o grau de doutor.Jorge Santos, presidente da Direção daNERLEI, afirma que “a decisão é claramentepositiva para a NERLEI e para os empresáriosda região de Leiria e dá-nos particular estí-mulo para investir ainda mais em investiga-

ção e tecnologia e assim aumentar o valoracrescentado dos nossos produtos e a com-petitividade das nossas empresas, da regiãoe do País”.Recorde-se que esta era uma lacuna hámuito identificada pela NERLEI no que háqualificação da região diz respeito. Reco-nhecendo há muito o bom trabalho do Poli-técnico de Leiria com a qualificação depessoas e a sua forte ligação ao tecido em-presarial, a Associação, que representa o te-cido empresarial da região de Leiria,entendia que o facto de aquele não poder

conferir doutoramentos, colocava em ques-tão o futuro da Região no que respeita àcompetitividade. Facto, aliás, reconhecidopelo relatório da OCDE, que motivou estasalterações legislativas, quando alerta para obaixo número de doutoramentos em em-presas que atualmente são desenvolvidosem Portugal.A NERLEI considera, contudo, que este pri-meiro passo deverá ser complementadocom medidas objetivas de fomento e facili-tação da atividade científica desenvolvida emcooperação com o tecido empresarial. �

Ministro da Economia e presidentes da NERLEI, CIMRL e CIMOeste entregaram distinção a Nuno Mangas

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Esta nossa ligação permiteque os estudantes e docen-tes conheçam melhor as em-presas e como funcionam, epermite também aos empre-

sários conhecer melhor as Escolas do Poli-técnico, as suas mais-valias, necessidades elimitações". "O sucesso do Politécnico deLeiria será o sucesso das nossas empresas.Queremos ter uma região mais competitivae mais produtiva, gerar mais valor: é esse ocaminho", sublinhou Jorge Santos, presi-dente da NERLEI na cerimónia de atribuiçãodas Bolsas IPL-Indústria, realizada no dia 27de fevereiro, na Escola Superior de Tecnolo-gia e Gestão (ESTG/IPLeiria). O presidenteda NERLEI salientou o número crescente debolsas a cada edição desta iniciativa “em-blemática da nossa região”, e referiu a im-portância de captar os melhores estudantesdo ensino secundário, que “se tornarão me-lhores na saída do ensino superior e melho-res profissionais”.Nesta sessão subiram ao palco 37 estudan-tes que receberam bolsas de estudo atribuí-das por 26 empresas, associadas da NERLEI- Associação Empresarial da Região de Leiriae da CEFAMOL - Associação Nacional da In-dústria de Moldes, às quais foi também atri-buída a distinção Responsabilidade Social.Pedro Martinho, diretor da ESTG/IPLeiria,abriu a cerimónia, destacando “a materiali-zação da vontade em consolidar a ligação daacademia com a indústria”. André Antunes, estudante de EngenhariaMecânica, foi o porta-voz de todos os estu-dantes distinguidos: "O esforço realizado noensino secundário não foi em vão. Estamosorgulhosos dos resultados. Estas bolsas sãoimportantes, não só pelo valor monetário,mas motivam-nos para fazer melhor, e é umamais-valia determinante esta ligação da aca-

demia com as empresas, pois complementaos conhecimentos teóricos lecionados". João Faustino, presidente da CEFAMOL,considerou que a atribuição de bolsas é umaconstatação do trabalho desenvolvido."Todos temos a ganhar: as empresas e o Po-litécnico de Leiria. Somos desafiados todosos dias, pelo que é preciso ter conhecimentodas empresas, conhecimento do saber e daciência", realçou João Faustino. "Um dosgrandes desafios é a mão de obra qualifi-cada, e por isso contamos com todos paraque possamos concretizar todos os objeti-vos que nos são colocados dia após dia", ter-minou o presidente da CEFAMOL.Nuno Mangas fez um balanço positivo doprotocolo IPL-Indústria, firmado em julho de2013, e referiu a importância de repensar oprograma com outra envergadura, com maispontos de interação entre a Academia e a In-dústria. "É relevante prepararmos bem aspessoas, sobretudo para as incertezas. Ogrande desafio é ter 60% dos jovens entre os18 e os 24 anos no ensino superior, e temos10 ou 12 anos para concretizar este obje-tivo", indicou Nuno Mangas. "Assim destaco

dois desafios que temos enquanto socie-dade: a necessidade de ter um IPL-Indústria2.0 e ter mais estudantes no ensino superior.Devemos valorizar o conhecimento, a apren-dizagem e a aquisição de novos saberes.Vale a pena sermos mais ousados, ambicio-nar um pouco mais e pensar num IPL-Indús-tria 2.0, dado que se aproxima uma décadadesafiante" concluiu Nuno Mangas.A iniciativa prestigiou ainda todos os agru-pamentos escolares de origem dos estu-dantes galardoados. Foram contempladosestudantes das licenciaturas em Contabili-dade e Finanças, Engenharia Automóvel, En-genharia e Gestão Industrial, EngenhariaEletrotécnica e de Computadores, Enge-nharia Informática, Engenharia Mecânica,Gestão e Marketing. As 26 empresas queatribuem as bolsas deste ano letivo são: AESMoldes, Bollinghaus Steel, Bourbon Auto-motive, Caixa de Crédito de Leiria, Digiwest,Erofio, SA, Erofio Atlântico, EST- Empresa deServiços Técnicos, Fravizel, Geco, Geocam,GLN, inCentea, La Redoute, MD Moldes, Mi-crosense, Moldes RP, Moldoeste, Plani-molde, PMM, Ribermold, Socem, Solancis,Stream Consulting, TJ Moldes e Vipex.As bolsas de estudo IPL-Indústria resultamdo protocolo estabelecido em julho de 2013entre o Politécnico de Leiria, a NERLEI e aCEFAMOL, que tem como principais objeti-vos promover a formação em contexto em-presarial, a disseminação do conhecimento eda tecnologia, e ações de responsabilidadesocial conjuntas, que aproximam a academiada realidade industrial, beneficiando estu-dantes, docentes e empresas. As bolsas IPLIndústria, cujo valor suportará os custos dapropina anual fixada pelo Politécnico de Lei-ria, são concedidas aos estudantes que in-gressam com melhor média nos cursosselecionados pelas empresas. �

26 EMPRESAS ATRIBUÍRAM 37 BOLSAS IPL-INDÚSTRIA AOS MELHORES ESTUDANTES

"O SUCESSO DO POLITÉCNICO DE LEIRIA SERÁ O SUCESSODAS NOSSAS EMPRESAS”

DESAFIOS6

NERLEI EM NOTÍCIA

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NERLEI EM NOTÍCIA

7DESAFIOS

Em mais uma parceria, destavez no âmbito do projeto D2IN - Double Degrees para aInvestigação, Inovação e In-ternacionalização das Indús-

trias da Região de Leiria, a NERLEI –Associação Empresarial da Região deLeiria e o Politécnico de Leiria (IPLeiria),promotores, e alguns representantes desectores alvo do projeto, estiveram emEspanha e na Alemanha em reuniõescom diversas entidades apresentando oprojeto e a região de Leiria, com vista aoestabelecimento de parcerias.Entre 31 de janeiro e 2 de fevereiro, re-presentantes das entidades promotoras– NERLEI e IPLeiria - e dos sectores alvodo projeto: Turismo, Energias Renováveise Agropecuária, estiveram na provínciaespanhola da Extremadura e tiveram reu-niões de trabalho na Universidade de Ex-

tremadura; na Extremadura Avante y Di-rección General de Acción Exterior e naCOEBA – Confederación de Organiza-ciones Empresariales de la Provincia deBadajoz. Entre 18 e 20 de fevereiro, o D2 IN rumoua Estugarda, na Alemanha, onde a comi-tiva, composta por elementos da NERLEI,do Politécnico de Leiria – promotores - epor representantes dos sectores das TICEe dos Plásticos, reuniu com o Diretor deRelações Internacionais da Hochschulefür Technik Stuttgart University of AppliedSciences, Michael Geiger, e com o vice-diretor para o Comércio Externo da IHKRegion Stuttgart (Câmara de Comércio eIndústria da Região de Estugarda) JúlioNeto.O projeto D2IN – Double Degrees para aInvestigação, Inovação e Internacionali-zação das Indústrias da Região de Leiria

pretende ter estudantes de mestrado doPolitécnico de Leiria numa experiênciaem contexto internacional, em merca-dos-alvo de negócios do tecido empre-sarial da região. Visa impulsionar oprocesso de internacionalização das em-presas, adotando uma metodologia ba-seada em multicultural training expe-rience, o que proporciona a formação deestudantes de mestrado em contexto in-ternacional em mercados-alvo de negó-cios. Esta dinâmica permite ainda aintegração de estudantes provenientesdesses mercados em projetos investiga-ção, projetos de inovação empresarial ouestágios. �

INVESTIGAÇÃO, INOVAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DA REGIÃO DE LEIRIA

PROJETO D2 IN APRESENTA REGIÃO EM ESPANHA E ALEMANHA

No dia 13 de fevereiro, aNERLEI – Associação Em-presarial da Região de Lei-ria esteve presente numMonthy Networking Drinks

em Londres, Reino Unido, onde foi apre-sentar o projeto LINK LUSA e dar a co-nhecer o que se faz na nossa região aosempresários residentes no Reino Unido ecom ligações a Portugal.O evento foi organizado pelo PortugueseChamber of Commerce in the UK, Busi-ness Network (PCBN) - Rede de Negó-cios da Câmara Portuguesa que contacom mais de 1000 membros, muitos dos

quais são empresários de origem portu-guesa que trabalham nas principais em-presas do Reino Unido. A NERLEI considera que a “participaçãoneste evento foi uma excelente oportuni-dade para estreitar relações com a co-munidade portuguesa desta região,divulgando e promovendo a região deLeiria, as suas empresas e a própria NER-LEI”.O projeto LINK LUSA tem como objetivocapitalizar o potencial das comunidadesemigrantes e luso descendentes na Ale-manha, França, Suíça e Reino Unido noâmbito da internacionalização das em-

presas nacionais, através da criação deuma rede de Agentes Exportadores. É fi-nanciado pelo Portugal 2020, no âmbitodo Programa Operacional para a Com-petitividade e Internacionalização, nomontante de 239.573,46 euros, dos quais203.637,44 euros são provenientes doFundo Europeu do Desenvolvimento Re-gional. �

PROMOVER A REGIÃO DE LEIRIA JUNTO DA DIÁSPORA PORTUGUESA

NERLEI EM LONDRES NO ÂMBITO DO LINK LUSA

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DESAFIOS8

NERLEI EM NOTÍCIA

As 50 empresas ligadas à fileiracasa que participaram naAmbiente, em Frankfurt, Ale-manha, no âmbito da organi-zação conjunta da NERLEI –

Associação Empresarial da Região de Lei-ria, estão satisfeitas com a presença nestafeira mundial que é a mais importante dosector.A decorrer entre 9 e 13 de fevereiro a Am-biente contou, pelo 18º ano consecutivo,com a organização conjunta da presençade empresas portuguesas pela NERLEI,que este ano integrou 50, do total de 80empresas portuguesas presentes. As em-presas que participam com a NERLEI va-lorizam o apoio dado na organização eapontam-no como um dos fatores de su-cesso da participação na feira.Paula Custódio, da Faplana - Fábrica dePlásticos de Leiria, SA, refere que “dadoque somos uma PME, vir a esta feita como apoio institucional da NERLEI é muitoimportante”. Também Samuel Serrazina,da Jorge & Ramalho, Lda (marca JERO),empresa de cutelarias de Benedita, Alco-baça, afirma que a NERLEI “facilita-nos otrabalho enquanto expositores”. Rui Pe-reira, da Artame – Indústria Metalúrgica,SA, empresa de louça metálica, de RioTinto, diz que o apoio da NERLEI “contri-bui para grande parte do sucesso da Ar-tame nesta feira. Se a organização é boa,nós podemos focar-nos mais no cliente enos aspetos comerciais”. Esta é também aopinião de Joana Virgolino, da AntónioRosa Cerâmicas, de Alcobaça, para quem“a NERLEI é fundamental, é o nosso par-ceiro para as feiras internacionais, dá-nostodo o apoio necessário”. Pedro Custódio,da Manulena – Fabricação de Ceras eVelas, Lda, de Mira de Aire, Porto de Mós,adianta mesmo que a NERLEI dá “um

grande contributo para o sucesso da nossaempresa nos mercados internacionais”.As 50 empresas que se apresentaram coma NERLEI expuseram os seus produtos em52 espaços individuais, que totalizaram1606 metros quadrados; desenvolvem ati-vidades ligadas às: utilidades domésticas,cutelarias, plásticos, cerâmica decorativae utilitária, vidro decorativo e utilitário,velas e têxteis-lar; e são oriundas de todoo País. Este ano integraram o projeto em-presas que há vários anos não conse-guiam participar nesta feira e que,integrando o projeto conjunto da NERLEI,voltaram a ter essa oportunidade. Para promover as 50 empresas que inte-graram o seu projeto a NERLEI investiueste ano em ações promocionais concre-tas, nomeadamente publicidade na re-vista oficial da feira, TopFair, e canaisdigitais que esta publicação disponibilizapara sua divulgação; distribuição aos visi-tantes de um flyer, numas das entradasprincipais e no centro de imprensa dafeira. Além disso, como habitual a NERLEIconvidou o Embaixador de Portugal naAlemanha a visitar as empresas portugue-sas presentes na feira.Esta ação está inserida no Projeto Inter-national Business 2017-18, promovidopela NERLEI, que tem como objetivo de-senvolver e reforçar as capacidades dasPME no domínio da internacionalização,contribuindo para o aumento da base eda capacidade exportadora e da visibili-dade internacional das empresas nacio-nais. É financiado pelo Portugal 2020, noâmbito do Programa Operacional Com-petitividade e Internacionalização, nomontante de 3.675.612,39 euros, dosquais 2.005.291,12 euros são provenientesdo Fundo Europeu de DesenvolvimentoRegional. �

FEIRA AMBIENTE, DEDICADA À FILEIRA CASA, DECORREU EM FRANKFURT, ALEMANHA

50 EMPRESAS ACOMPANHADAS PELA NERLEI DESTACAMAPOIO DA ASSOCIAÇÃO COMO FACTOR DE SUCESSO

EMPRESAS QUE PARTICIPARAM COM A NERLEI NA FEIRA AMBIENTE

� 3DC Intelligent Nature� A Metalúrgica, SA� Alumínios Cesar, SA � Alumínios Manuel G. Vieira & Filhos, Lda� Antonio Rosa - Cerâmicas, Lda� Aprezzo, Lda� Artame, SA� B. Sousa Dias & Filhos, SA� Belo Inox, SA� CCA - Cerâmica Culinária e Alimentar, SA� Cerages, SA� Cerâmica Artistica Vale do Neiva, Lda� Cerâmica Fonte Nova� Ceriart, SA� Costa & Dias, Lda� CUREL - VCI, Lda� Cutipol, SA� Deartis, Lda� Derivadalinear� Ditto Housewares - Design e Distribuição, Lda� Épocas & Tendências, Lda� EQC - Equiapmentos de Qualidade para a Cerâmica, Lda

� Ernesto Grilo Sucessores, Lda� Ernesto Grilo Sucessores, Lda (Mezë)� Eumel, Lda� Faiancas Ramos, Lda� Faplana, Lda� Fapor - Faianças de Portugal, SA� Favicri, Lda� Freitas & Dores, Lda� Fute, SA� Guimarães & Rosa, Lda� Handpot, Lda� Iber Cutelarias, Lda� ICEL, SA� Ifavidro, Lda� Jomazé, Lda� Jorge & Ramalho, Lda� José Albino Pinto Teixeira, Lda (Jobitex)� Manuel Marques Herdeiros, SA� Manulena, Lda� Matcerâmica, SA� Matoplás - Indústria de Plásticos, SA� Morning Melody, Unipessoal, Lda� Negocer, Lda� Perpétua, Pereira & Almeida, Lda� Semente Vertical, Unipessoal, Lda� Silampos, SA� Sonecol - Indústria Metalúrgica de Utilidades Domésticas, SA

� Sporvil, Lda� Takenet, Unipessoal, Lda

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Pequeno Almoço: “Descobrir o Mercado da Argélia” | 13-03-2018

Tertúlia: "Blockchain - Criptomoedas e Mais Além ..." | 16-03-2018

Esta sessão contou com intervenções, via Skype,do delegado da AICEP, na Argélia que abordouas características da Feira Internacional de Argel(FIA), e de um representante da Câmara de Co-mércio e Indústria de Oran, que apresentou a ci-dade de Oran e as oportunidades de negócioexistentes. Presencialmente, decorreu ainda umaintervenção de um representante do Grupo Bu-reau Veritas, para elucidar as empresas partici-pantes das conformidades das exportações paraa Argélia.

A convite da Secretaria de Estado da Modernização Administrativa aNERLEI organizou e recebeu nas suas instalações esta sessão do SIM-PLEX+, Programa Nacional de Modernização do Estado. Presente es-teve a Secretária de Estado Adjunta e da ModernizaçãoAdministrativa, Graça Fonseca, que apresentou as medidas já im-plantadas; o balanço do que está em desenvolvimento e quais asperspetivas de entrada em funcionamento; e ouviu os participantessobre o que deve ser melhorado. Dado que esta foi a segunda ses-são no País e na qual se pretende o envolvimento de toda a regiãoCentro a NERLEI convidou diversas associações regionais e sectoriaisa apoiarem a divulgação juntos dos seus associados.

Simplex + | 08-03-2018

Na primeira tertúlia de 2018, o Grupo de TrabalhoTICE.Leiria abordou a Blockchain, uma tecnologiaque surgiu ligada ao fenómeno das Criptomoedas,mas onde existe muito potencial se aplicada a outrasáreas. Foi essa vertente que esta tertúlia procuroudebater. O Grupo de Trabalho TICE.Leiria foi criadopela NERLEI, Politécnico de Leiria e empresas dosector e tem como objetivo desenvolver mais estesector contribuindo para o desenvolvimento da re-gião, permitindo uma maior inovação das empresase o aparecimento de startups, projetando a regiãopela sua capacidade inovadora, quer a nível nacionalquer internacional.

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Formação: “Regulamento Geral da Proteção e Dados e o Impacto nas Organizações”23-02-2018

Depois de em dezembro ter realizado uma confe-rência sobre esta temática, em fevereiro a NERLEIrealizou o habitual seminário, de carácter mais téc-nico e prático, que teve como oradores técnicosde reconhecida competência da Autoridade Tri-butária, da Direção de Finanças de Leiria. As alte-rações em sede de IRS, foram abordadas porAntónio Santos; o IRC ficou a cargo de Cristina Ca-salinho; e as questões do IVA foram explicadas porPaula Pereira.

Seminário: "Orçamento do Estado 2018 - Principais Alterações Fiscais"22-02-2018

Conferência: "Revisão do Código dos Contratos Públicos" | 23-02-2018

Em dois meses e meio esta foi já a ter-ceira ação de formação nesta temáticaque a NERLEI promoveu. São setehoras de formação intensiva, com o for-mador Jorge Barros Mendes, onde seprocura alertar os responsáveis das em-presas para as alterações, que entramem vigor a 25 de maio deste ano, e asimplicações do seu não cumprimento.A NERLEI vai realizar mais ações de for-mação fique atento aos próximosagendamentos.

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INSTANTES

O Código dos Contratos Públicos (CCP) temsido objeto de pontuais alterações, mas ne-nhuma delas teve o propósito ou o alcanceda Revisão feita pelo DL 111-B/2017, de 31 deagosto. Trata-se de uma revisão extensa eque impõe uma séria reflexão sobre as alte-rações que, desde 1 de janeiro de 2018, seaplicam aos procedimentos de formação decontratos sujeitos ao CCP. Foi o que se pro-puseram fazer os oradores desta conferênciaorganizada em parceria com a PRA - Raposo,Sá Miranda & Associados, Sociedade de Ad-vogados, SA.

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Receção ao Embaixador do Japão em Portugal | 30-01-2018

Conferência: "Contratação Pública" | 09-02-2018

O novo embaixador do Japão em Portugal,Jun Niimi, foi recebido pelo presidente daDireção da NERLEI, Jorge Santos, no âm-bito de uma visita ao concelho de Leiria,com o objetivo de estreitar as relaçõesentre os dois países. Durante a reuniãoJorge Santos procurou caracterizar o tecidoempresarial da região e as potencialidadesde cooperação que existem entre Leiria e oJapão, recolhendo junto de Jun Niimi aber-tura para fortalecer os laços económicos.

Esta apresentação pretendeu dar a conhe-cer este programa que tem como destina-tários gestores de topo de empresas ondea inovação estratégica desempenha umpapel fundamental e que precisam deestar atentas a novos modelos de negócio.Teve ainda como objetivo iniciar a consti-tuição de um grupo de empresários quequeira realizar este Programa, integrandoa missão empresarial que a NERLEI vai or-ganizar a Silicon Valley em julho, benefi-ciando de uma comparticipação de 50%nos custos.

Apresentação do Programa Executivo Internacional em Silicon Valley | 30-01-2018

A legislação sobre os procedimentos inerentesaos processos de contratação pública, a queestão sujeitas todas as entidades públicas e al-gumas privadas, quando parte em contratospúblicos, sofreu alterações recentemente. Estaconferência serviu para os participantes atuali-zarem os conhecimentos nesta matéria. Maisuma organização da NERLEI, desta vez em par-ceria com a sociedade de advogados CaiadoGuerreiro.

DESAFIOS12

INSTANTES

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Workshop: “LEAN – Excelência na Gestão e Aumento da Produtividade” | 15-01-2018O Sistema Lean é uma filoso-fia de gestão que dispõe deuma série de "ferramentas"de gestão que visam criar ascondições para fazer a em-presa "produzir mais commenos". A NERLEI organizoueste workshop, destinado agestores e quadros de topoque teve como orador convi-dado o conceituado consul-tor/formador na área deLean, Álvaro Leite.

Seminário: "BREXIT - Que Impacto e Consequências para as PME Portuguesas?" | 23-01-2018 Para debater este tema da atualidade política e

económica e esclarecer os participantes sobre osimpactos para as empresas esta sessão contoucom intervenções de Filipe Vasconcelos Romão,da Câmara de Comércio Portugal–Atlântico Sul;Eduardo Henriques, da delegação da aicep Por-tugal Global no Reino Unido; e de Alice Rodri-gues, da Direção de Serviços do ComércioInternacional, da Direção-geral das AtividadesEconómicas.

Depois de ter realizado, no âmbito do projeto EmpreenderLeiria, uma dezena de conferências de apresentação doprojeto e do concurso de ideias um pouco por toda a re-gião Centro, e outros tantos workshops com temáticas di-versas abordadas por especialistas, a NERLEI iniciou emnovembro de 2017, um ciclo de 10 webinars cuja realizaçãose prolongará por 2018. Os primeiros cinco webinars tive-ram como temas “Apresentação da Ideia de Negócio”,“Criação de Empresas e Financiamento”, “Marketing eBranding”, “Planeamento e Controlo do Negócio” e “Li-derança e Gestão de Equipas”. Em breve serão lançadasas datas e temas dos restantes cinco webinars

Webinars do projeto Empreender Leiria | 28-11-2017, 14-12-2017, 10, 18 e 24-01-2018

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Seminário: "Orçamento do Estado 2018 - Alterações Fiscais" | 12-12 2017

Sessão de júri da fase final do 3º Concurso de Ideias de Negócio do Empreender Leiria | 12-12 2017

A NERLEI, em parceria com a PwC e o Jornal deLeiria, organizou este seminário onde se preten-deu esclarecer os participantes sobre as principaisalterações fiscais que o Orçamento do Estado de2018 ia introduzir para as empresas e famílias. Emanálise estiveram as alterações ao nível dos im-postos sobre o rendimento das famílias e empre-sas; nos impostos sobre o património e nosimpostos indiretos. Os oradores foram técnicosespecializados da PwC.

Nesta segunda tertúlia do ciclo NERLEI– Jovens Talentos tivemos três jovens desucesso nas áreas da escrita; entreteni-mento; e desporto automóvel. Com 20anos Francisca Gama já escreveu dois li-vros. Aos 14 anos André Melão foi ga-lardoado, pela Associação Portuguesade Ilusionismo, com o Prémio AfirmaçãoAPI 2017. Atualmente com 11 anos, IvanDomingues iniciou-se na modalidade dekarting com 9 anos e já é vice-campeãonacional, na categoria juvenis, e venceua Taça de Portugal da modalidade. Maisuma vez sob a moderação de João Lá-zaro, Psicólogo e diretor do TE-ATO,estes jovens partilharam as suas expe-riências de sucesso com os participantesna tertúlia.

Tertúlia NERLEI - Jovens Talentos | 06-12-2017

Os proponentes das melhores ideias de negócio original compotencial de mercado, que se apresentaram ao 3º concurso deideias de negócio do projeto Empreender Leiria, que a NERLEIestá a dinamizar, tiveram a oportunidade de as apresentar pe-rante um júri de mentores que avaliou as mesmas e deu su-gestões de melhoria. Os principais objetivos dos Concursos deIdeias do Empreender Leiria são: promover o espírito em-preendedor na Região Centro; proporcionar uma plataformade teste de ideias de negócio que reforce as capacidades e aconfiança dos empreendedores; reconhecer e premiar ideiasde negócio robustas que contribuam para a criação de novasempresas em atividades intensivas de conhecimento e/ou tec-nologia e em atividades das indústrias culturais e criativas.

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Receção de Empresários Argelinos em Leiria | Entre 4 e 6-12-2017A missão inversa da Argélia que a NERLEI realizou, e que trouxea Leiria quatro empresários da região de Oran, deixa boas pers-petivas de realização de parcerias de negócios entre empresas deLeiria e Oran. Nos dois dias de trabalho, 5 e 6 de dezembro,foram realizadas quinze reuniões bilaterais que envolveram asquatro empresas argelinas e 10 empresas portuguesas da regiãode Leiria. Em aberto ficaram boas perspetivas de parceria e deimportação de produtos da região de Leiria pelas empresas ar-gelinas. Por sua vez, várias das empresas portuguesas partici-pantes manifestaram já vontade em integrar a MissãoEmpresarial à Argélia, que a NERLEI vai organizar em 2018, demodo a reforçarem os contactos iniciados.

Workshop: “Criação de Empresas e Financiamento do Negócio” | 29-11-2017Neste workshop, promovido no âmbito doprojeto Empreender Leiria, os participantestiveram oportunidade de ficar a conhecer asdiferentes formas de financiamento a quepodem recorrer para criar a sua empresa oudesenvolver o seu negócio, com o apoio dediferentes especialistas. A iniciativa realizou-se na Incubadora de Negócios Alvaiázere +e contou com a colaboração do Municípiode Alvaiázere e da ADECA – Associação deDesenvolvimento Empresarial do Concelhode Alvaiázere.

A última tertúlia de 2017, organizada no âm-bito do Grupo de Trabalho TICE.Leiria, tevecomo tema o Novo Regulamento Geral daProteção de Dados e as implicações, aonível da adaptação dos sistemas digitais deinformação e comunicação, que as empre-sas têm de ter em atenção. O painel de de-bate contou com intervenções de JorgeBarros Mendes, do Politécnico de Leiria, ede Miguel Soares, da InCentea. A modera-ção esteve a cargo de Miguel Silva, da HES.

Tertúlia: "Novo Regulamento Geral da Proteção de Dados" | 30-11-2017

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BOLSA DE EMPREGO

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Habilitações Literárias: Licenciatura em Rela-ções InternacionaisSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional em gestão de pequenos negó-cios familiares, mas procura o seu primeiroemprego.

Código: IG24/18 Código: IG25/18 Código: IG29/18

Código: IG20/18 Código: IG21/18 Código: IG22/18

Código: IG12/18 Código: IG16/18 Código: IG18/18

Código: IG01/18 Código: IG05/18 Código: IG10/18

Código: IG30/18 Código: IG31/18 Código: IG32/18

As empresas interessadas em algum destes candidatos deverão contactar o Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da NERLEI. Além destes, o GIP pos-sui uma vasta base de dados de candidatos a emprego pelo que, se pretende recrutar colaboradores para a sua empresa, não hesite em contactar-nos.

Habilitações Literárias: Mestrado em Finan-ças EmpresariaisSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Disponibili-dade para exercer funções na área finan-ceira.

Habilitações Literárias: Licenciatura em Fi-losofiaSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiên-cia profissional em gestão e dinamizaçãode páginas web e redação.

Habilitações Literárias: Licenciatura em Con-tabilidade e Finanças Situação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional como técnica de contabilidade.

Habilitações Literárias: Mestrado em Biotec-nologiaSituação face ao Emprego: Desempregado(a)Informações Complementares: Disponibili-dade para exercer funções na área laborato-rial e investigação.

Habilitações Literárias Licenciatura em Co-municação Social e MultimédiaSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional como assistente de produção,mas interesse em exercer funções na área dacomunicação multimédia.

Habilitações Literárias: CTeSP – Gestão e Ne-gócios para PMESituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Disponibili-dade para exercer funções na área da ges-tão de recursos humanos.

Habilitações Literárias: 12.º AnoSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional na área de secretariado e co-mercial, durante mais de 30 anos.

Habilitações Literárias: Licenciatura emGestão de Recursos HumanosSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiên-cia profissional na área da gestão comer-cial e seguradora.

Habilitações Literárias: 12.º Ano(a) Situação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional na área de secretariado adminis-trativo e financeiro.

Habilitações Literárias: 12.º Ano – Contabili-dade e Administração EmpresasSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional em secretariado, durante mais 15anos.

Habilitações Literárias: Mestrado em Arqui-tetura PaisagísticaSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional internacional na área de proje-tista de exteriores.

Habilitações Literárias: Licenciatura em Ges-tão de MarketingSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional em gestão de marketing e ges-tão empresarial.

Habilitações Literárias: Mestrado em Gestãode Recursos HumanosSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Experiênciaprofissional como gestora comercial e dele-gada de informação médica.

Habilitações Literárias: 12.º AnoSituação face ao Emprego: Desempre-gado(a)Informações Complementares: Disponibili-dade para exercer funções na área do aten-dimento ao público e receção.

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AFp_T_ROC_Concess_210x297.ai 1 21/02/18 10:44

Lubrigaz - LEIRIACarvoeiros, Santa Eufémia2420-500 LeiriaTel.: 244 830 000

Lubrigaz - CALDAS DA RAINHARua Dr. Artur Figueirôa Rego, n.º 100, Lavradio2500-187 Caldas da RainhaTel.: 262 840 516

Email: [email protected]

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NOVOS ASSOCIADOS

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Fundada em 1998, na Marinha Grande, esta empresa é especializada no desenvolvimento, co-mercialização, formação e prestação de serviços na área dos softwares CAx/PLM. Contando com13 colaboradores, distribui em Portugal produtos de software da Autodesk e da Siemens. Tra-balhando quase em exclusivo para a indústria portuguesa, tem clientes tão diversos como em-presas de moldes, plásticos, indústria automóvel e aeronáutica, metalomecânica, maquinaria emobiliário, entre outras. Desenvolve, para comercialização direta, um produto inovador na áreada orçamentação de moldes para injeção de plásticos (de nome Quickquote), e espera num fu-turo muito próximo, aumentar as funcionalidades desse produto também para a área das em-presas de injeção de plásticos. Participa regularmente em projetos de investigação, sendo o maisrecente um projeto para substituição de peças de metal por peças em materiais compósitos(mais leves e com caraterísticas similares de resistência). Conta com a NERLEI para estabelecercontactos com outras empresas e poder usufruir de apoio à sua atividade.

LEIRIA

LEIRIDIESEL - Comércio e Reparação Automóvel, SA

MARINHA GRANDE

CADFLOW - Optimização, Reengenharia e Comercialização de Hardware e Software, Lda

LEIRIA

AMPLIFIED CREATIONS - Informática e Gestão, Lda

Desenvolve atividades de programação informática designadamente, design e programação de páginas,sítios e aplicações móveis e web personalizadas e, ainda, outras atividades de consultoria para os negó-cios e a gestão designadamente, nas áreas de estratégia de negócios, facilitação de processos de grupo,apoio a processos de decisão, gestão e avaliação estratégica de pessoas e organizações, entre outros.Fundada em 2015, emprega três pessoas, neste momento, trabalha em exclusivo para o mercado nacio-nal, mas tem em carteira algumas parcerias “que se desenvolverão em 2018” com os mercados “espanhole francês”, afirma João Thomaz (1º na foto). Associaram-se à NERLEI para poderem usufruir da “rede decontactos, facilitação de processos e parcerias”. É uma das empresas que integra o Grupo TICE Leiria,criado no âmbito da NERLEI, que tem como objetivo desenvolver mais este sector contribuindo para o de-senvolvimento da região.

Com sede na Ortigosa, Leiria, esta empresa foi fundada em 1990 e é uma oficina multimarca que emprega,atualmente, 128 trabalhadores. Com delegações na Maia, Aveiro, Coimbra, Leiria, Torres Vedras, Cacém,Lisboa, Loulé e Funchal, o Grupo LD Auto, a que pertence a Leiridiesel, trabalha essencialmente com o mer-cado interno. Particulares, Gestoras de Frota, Oficinas, Casas de Peças, Concessionários de Marca, Trans-portadoras e Seguradoras são os seus principais clientes que, no último ano, levaram o grupo empresariala atingir um volume de negócios de 8,5 milhões de euros. Novas oficinas em Lisboa e Funchal; Participa-ção em feiras da especialidade; Aposta no negócio de reparação de filtros de partículas de pesados e demáquinas industriais, aquisição de novos equipamentos; investimento em investigação e desenvolvimentode novos negócios; formação de recursos humanos para o desenvolvimento do negócio dos elétricos sãoalguns dos projetos que integram a estratégia da empresa, revela Fernando Relva, administrador (na foto).

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NOVOS ASSOCIADOS

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LEIRIA

ESCOLA DE CONDUÇÃO LEIRIDRIVE, LDA

Sediada no Aldeamento Santa Clara, Leiria, iniciou a sua atividade em setembro de 2015, e está es-pecialmente vocacionada para a ministração do Ensino da Condução de Automóveis Ligeiros e Mo-tociclos, Formação Profissional de Condutores e em parceria com o IMT, de serviços de Revalidaçãode Cartas de Condução e de Documentação de Veículos. “Criámos um projeto inovador, apostamosem equipar as nossas instalações com as mais recentes tecnologias disponíveis, assumindo um papelativo e diferenciado na modernização do ensino da condução, proporcionando aos nossos alunos umambiente de aprendizagem interativo e motivador, num espaço moderno e dinâmico, mas acima detudo, com qualidade, rigor e transparência, que acreditamos ser via para o sucesso”, diz David Ber-nardo, diretor da Escola (na foto), que emprega três colaboradores.

A G2DESIGN é uma empresa criada em 2013 “por pessoas com larga experiência no ramo, dedicada a projetos integrados de espa-ços habitacionais, comercias, restauração e hotelaria, com instalação de equipamento hoteleiro/restauração, mobiliário, iluminação,entre outros”. Afirmando-se detentores de um “elevado know-how nas vertentes do projeto, design, execução, montagem e assistên-cia, procurando em cada caso um novo desafio com conceitos inovadores, construindo assim uma relação de confiança, essencial parao sucesso”. Com seis colaboradores a empresa desenvolve trabalhos mais direcionados para hotelaria e restauração, nomeadamente,Restaurantes, Pastelarias, Cafetarias, Peixarias, Talhos, Hotéis; está localizada em Leiria e “dispõe de instalações capazes de fazer face aprojetos, nacionais e internacionais de grande envergadura”. Em 2017 registou um volume de negócios de 400 mil euros.

LEIRIA

SILVIA MARISA, UNIPESSOAL, LDA (G2 DESIGN)

LEIRIA

CLÍNICA DENTÁRIA SÃO JOÃO DA TALHA, UNIPESSOAL, LDA

Fundada em 1995, mas com nova gerência desde 2009, esta Clínica Dentária presta todos os serviçosde medicina dentária e outras especialidades complementares como nutrição, terapia da fala, terapiaocupacional, fisioterapia ATM e Psicologia. Com cinco colaboradores a tempo inteiro e 14 prestadoresde serviços a empresa “atua ao nível da Prevenção, Tratamento e Estética”, explica Liliana Fã, respon-sável (na foto). Em 2017 registou um volume de negócios de 445.000€e, neste momento, está a ponderarinvestimentos na área da “atualização no campo tecnológico” com a aquisição de “equipamentos devanguarda”. Associou-se à NERLEI para usufruir de “apoio na divulgação da empresa a nível nacional einternacional, nos processos de formação e contratação de novos colaboradores”. Está disponível paracelebrar protocolos com benefícios para colaboradores de empresas associadas da NERLEI.

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ASSOCIADOS EM NOTÍCIA

20 DESAFIOS

Aempresa familiar Kitsec, Lda,sedeada na Ponte da Pedra,Leiria, celebrou em fevereiroo seu 15º aniversário e a mu-dança para as novas instala-

ções. A empresa é proprietária da marcaWASH Station®, que é atualmente amaior rede de lavandarias self-service emPortugal, e fruto desse crescimento tevede mudar para novas instalações demodo a juntar no mesmo espaço físico oescritório e o armazém.A celebração dos 15 anos de atividadeforam ainda pretexto para apresentaçãodas mais recentes apostas da empresa,nomeadamente, a central de pagamentoque foi concebida de raiz em parceriacom a empresa Invoke Technologies eapoiada no âmbito do Portugal 2020.“Trata-se de uma solução inovadora quefoi desenvolvida para satisfazer as neces-sidades sentidas ao longo dos anos eque vem colmatar uma lacuna existenteno mercado”, refere a empresa em co-municado. A mais recente lavandaria self-service da rede Wash Station®¹, queabriu no passado mês de janeiro no Lu-miar, em Lisboa, já tem esta central depagamento a funcionar. Todas as futuraslojas da rede Wash Station® terão estacentral de pagamento a funcionar, e paraas restantes lojas da rede em funciona-mento, a Kitsec oferece condições espe-ciais para a sua aquisição. Esta caixa de pagamento é muito intui-tiva e de fácil utilização, fornece umagrande variedade de estatísticas, criatambém uma base de dados dos clientespermitindo interagir com eles. SegundoSidónia Faustino, sócia-gerente da em-presa, “trata-se de uma solução inova-dora que vem oferecer a possibilidadede gerir o negócio à distância”.

A grande mais-valia da solução apresen-tada pela Kitsec, é que pode ser imple-mentada por qualquer outro tipo denegócio que precise de um sistema au-tomático de pagamento, em Portugal ouqualquer parte do Mundo. Neste âmbitoa empresa irá apresentar esta central depagamento na Expodetergo, que irá de-correr em Itália, no próximo mês de no-vembro.A Kitsec está no mercado desde 2003,com um crescimento exponencial aolongo dos anos, tendo atingido um vo-lume de negócios de cerca de 2.000.000Euros em 2017. Para além de especialis-tas em equipamentos para lavandarias, aKitsec fornece também produtos para as

lavandarias tradicionais e industriais, en-gomadorias e presta também assistênciatécnica. É também a representante ex-clusiva para Portugal da marca eslovacade máquinas KREBE TIPPO e distribui-dora exclusiva para Portugal da marcaitaliana de detergentes Rampi. �

PROPRIETÁRIA DA MAIOR REDE DE LAVANDARIAS SELF-SERVICE EM PORTUGAL

KITSEC CELEBRA 15 ANOS DE ATIVIDADE COM O LANÇAMENTO DE TECNOLOGIA INOVADORA

Os sócios-gerentes Vítor e Sidónia Faustino

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AManulena foi distinguida pelo Ro-tary Club de Porto de Mós como“Profissional Carreira”, num jantarrealizado a 3 de março, em Pedrei-ras, Porto de Mós.

Clarisse Louro, presidente do Rotary Club dePorto de Mós, explicou os motivos da distin-ção à Manulena: “A organização – Manulena– adota uma cultura que coloca particulardestaque nas pessoas que nela trabalham;rege-se por um conjunto de valores organi-zacionais fundamentais, destacando-se res-ponsabilidade, criatividade, inovação, espí-rito crítico; desenvolvendo saberes e éticaprofissional”.Com 90 funcionários, em 2017 a empresa fa-turou 4,7 milhões de euros. 85 por cento daprodução é destinada a terceiros, já que aempresa trabalha várias private brands, 15por cento são marcas próprias. A Manulenatrabalha a produção e comercialização develas devocionais e decorativas, difusores ecosmética. 50 por cento da produção serve omercado português, o restante é exportado.Presente na sessão de homenagem, o presi-dente da Câmara de Porto de Mós, JorgeVala, referiu que “a homenagem assenta quenem uma luva nesta empresa”, enaltecendoo trabalho da Manulena e, por meio deste, oenriquecimento do tecido industrial e eco-nómico de Porto de Mós. O presidente daJunta de Freguesia de Mira de Aire, AlcidesLopes de Oliveira, também se congratuloucom a homenagem à Manulena, que disseser “uma empresa de referência de Mira deAire”, “um caso de sucesso” e um exemplode “capacidade empregadora”.Pedro Custódio, em nome da Família Manu-lena, agradeceu a distinção recebida e re-cordou que a empresa “nasceu de um sonhode um jovem que começou por vender velasde bicicleta em Fátima” e apontou para o fu-turo da empresa: “Portugal tem umas con-

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21DESAFIOS

HOMENAGEM DO CLUBE ROTÁRIO DE PORTO DE MÓS

MANULENA DISTINGUIDA COMO “PROFISSIONAL CARREIRA”

PUB

dições excelentes para produzir, querprodutos quer serviços. Portugal está namoda, temos qualidade, temos bons

profissionais. Temos de aproveitar issopara continuar a investir na inovação, nodesign e na qualidade”. �

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OISLA Leiria e a ANAFS (As-sociação Nacional dos Alis-tados das FormaçõesSanitárias) estão a organizarum ciclo de palestras que

tem o objetivo de dar a conhecer os riscos aque a comunidade está sujeita, com a finali-dade de esta fazer parte integrante da solu-ção a fim de minimizar os efeitos dos

incidentes que afetam a sociedade e aplicaras medidas de autoproteção adequadas. Tendo por base a premissa “População or-ganizada e conhecedora dos riscos é um ele-mento extraordinariamente importante naresolução dos efeitos”, o ciclo é compostopor quatro palestras tendo a primeira de-corrido em março. As próximas palestras decorrem a 8 de junho

com o tema “Proteção Civil do Futuro”; a 7de setembro com o tema “A Proteção deParques Industriais: Uma Visão de ProteçãoCivil”; e a 9 de novembro sobre “Segurança:Direito e Dever de Cidadania num EstadoModerno”. As sessões decorrem no auditório do ISLAem Leiria e as inscrições podem ser realiza-das para [email protected]. �

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22 DESAFIOS

EM JUNHO, SETEMBRO E NOVEMBRO

ISLA LEIRIA ORGANIZA CICLO DE PALESTRAS SOBRE SEGURANÇA E PROTEÇÃO

No passado dia 27 de fevereiroforam apresentados os pri-meiros produtos fruto da ino-vação promovida peloprojeto REiNOVA que atra-

vés da cooperação de parceiros transfron-teiriços apoiou várias microempresas nainovação dos seus produtos tradicionais comvista à exportação.O projeto REiNOVA tem como principal ob-jetivo promover a inovação nas microem-presas do setor agroalimentar em mercadosexternos, através da cooperação entre onzeparceiros portugueses e espanhóis, consór-cio liderado pela IDDNET – Technology Net-work, incubadora de empresas de Leiria deque a NERLEI é associada fundadora-pro-motora, e do qual fazem também parte oPolitécnico de Leiria e a OPEN, incubadoralocalizada na Marinha Grande.O evento de apresentação à imprensa dosprimeiros resultados do projeto decorreu nas

instalações da CTAEX - Asociación Empre-sarial Centro Tecnológico Nacional Agroali-mentario, em Badajoz, e contou com apresença da Diretora-geral das Relações Ex-teriores da Extremadura, Rosa Balas, do di-retor da CTAEX, José Luis Llerena, dacoordenadora do projeto e Diretora Execu-tiva da IDDNET, Isabel Marto, e da diretorada Secretaria Conjunta do Programa Opera-cional de Cooperação Transfronteiriça Espa-nha - Portugal (POCTEP), Elena de Miguel. Foram apresentados seis produtos inovado-res entre eles uma marmelada de azeite vir-gem extra com espirulina; gérmen de trigotransformado em alimento funcional; leite deovelha pressurizado; barra proteica compólen desenvolvida com acompanhamentodo Politécnico de Leiria; e uma nova emba-lagem para a comercialização de Gin aro-matizado com ervas. O projeto reúne as regiões Centro e Alen-tejo, em Portugal, e Castela e Leão e Estre-

madura, em Espanha, através dos seguintesparceiros: IDDNET – Technology Network(Líder de consórcio), Leiria; OPEN – Associa-ção para Oportunidades Especificas de Ne-gócio, Marinha Grande; Instituto Politécnicode Castelo Branco; Instituto Politécnico deLeiria; InovCluster – Associação do ClusterAgroindustrial do Centro, Castelo Branco; Vi-tartis - Asociación de la Industria Alimentariade Castilla y León, Valladolid; Cámara Oficialde Comercio, Industria y Servicios de Bada-joz; ADRAL – Agência de DesenvolvimentoRegional do Alentejo, Évora; CTAEX - Aso-ciación Empresarial Centro Tecnológico Na-cional Agroalimentario “Extremadura”,Badajoz; Instituto Tecnológico Agrario deCastilla y León, Valladolid; Cámara Oficial deComercio, Industria y Servicios de Valladolid.O programa REiNOVA aceita candidaturasaté 30 de abril, para mais informações con-sulte o website do programa emhttp://www.reinova.eu. �

ALÉM DA IDDNET, QUE LIDERA O PROJETO, REGIÃO PARTICIPA AINDA COM POLITÉCNICO DE LEIRIA E OPEN

PROJETO TRANSFRONTEIRIÇO REINOVA APRESENTA PRODUTOS INOVADORES

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Criptomoedas

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MUITAS VEZES UTILIZADOS COMO SINÓNIMOS, MAS SÃO DIFERENTES

MOEDAS DIGITAIS VERSUS CRIPTOMOEDAS: O QUE AS DISTINGUE?

Os conceitos de “moedasdigitais” e “criptomoe-das” são muitas vezesconsiderados e utiliza-dos como sinónimos,

mas, na realidade, não são. Conheça asprincipais diferenças.

1. O que são moedas digitais?

As moedas digitais são dinheiro utilizadona internet. O dinheiro digital só existe emformato digital. Não tem equivalente físicono mundo real. No entanto, tem todas ascaracterísticas do dinheiro tradicional. Talcomo o dinheiro clássico o dinheiro digital

pode ser obtido, transferido ou trocadopor outra moeda. Também pode ser utili-zado para pagar bens e serviços — ou parafazer compras em lojas online, por exem-plo. As moedas digitais não têm fronteirasgeográficas ou políticas e as transaçõespodem ter lugar a partir de qualquer pontodo mundo (e para qualquer ponto tam-bém). Atualmente, as contas e as carteirasdigitais podem ser encaradas como depó-sitos bancários.

2. O que são criptomoedas?

As criptomoedas são um tipo de moe-das digitais. A criptomoeda é um ativo

utilizado como meio de troca. É consi-derado fiável pois é baseado em cripto-grafia. Um dos principais objetivos dacriptografia é a segurança. A criptografiaresulta da união de várias ciências, coma matemática como base. É a matemá-tica que atribui fiabilidade aos algorit-mos e protocolos associados. Mais: ascriptomoedas recorrem à tecnologiablockchain. Isso significa que não existequalquer autoridade a controlar as açõesconduzidas na rede.

3. Quais as principais diferenças entre asduas? Embora as criptomoedas sejam um tipo

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de moeda digital existem algumas dife-renças fundamentais entre ambas.

Estrutura As moedas digitais são centralizadas. Háum grupo de indivíduos e de computa-dores que regula o estado das transa-ções na rede. As criptomoedas, por suavez, são descentralizadas e a regula-mentação associada é criada pela co-munidade.

Anonimato As transações com moedas digitais exi-gem a identificação do utilizador. É ne-cessária a partilha de fotografia e dedocumentos emitidos por autoridadespúblicas. A compra, investimento ouqualquer outro processo com cripto-moedas não exige nada disso. No en-tanto, as criptomoedas não sãototalmente anónimas. Embora os ende-reços associados não contenham qual-quer informação confidencial sobre outilizador (como o nome, morada, etc.)cada transação fica registada: os reme-tentes e os recetores são publicamenteconhecidos. Assim, todas as transaçõessão rastreáveis.

Transparência As moedas digitais não são transparen-tes. Não é possível escolher o endereçode uma carteira e ver todas as transfe-rências realizadas. Essa informação éconfidencial. As criptomoedas, por suavez, são transparentes. Qualquer pessoapode ver as transações de qualquer uti-lizador uma vez que todos os fluxosestão disponíveis na blockchain.

Manipulação de transações As moedas digitais contam com uma au-

toridade central que lida com quaisquerproblemas que surjam. É possível can-celar ou congelar transações a pedidode participantes ou autoridades ou sobsuspeita de fraude ou lavagem de di-nheiro. As criptomoedas são reguladaspela comunidade. É muito pouco prová-vel que os utilizadores aprovem mudan-ças na blockchain, embora existamprecedentes (como aquando do ataqueà DAO, por exemplo).

Aspetos legais A maioria dos países tem algum tipo deenquadramento legal para as moedasdigitais, como a diretiva 2009/110/EC daUnião Europeia ou o artigo 4A da Uni-form Commercial Code dos EUA. Con-tudo, ainda não se pode dizer o mesmodas criptomoedas. Na maioria dos paí-ses ainda não foi definido o seu estatutooficial e enquadramento legal.

4. Quais os pontos fortes e os pontosfracos de ambas?

A maioria das distinções pode ser con-siderada como vantagem e desvanta-gem. Num sistema centralizado há umgrupo de indivíduos responsáveis peloestado do sistema como um todo. Seum indivíduo realizar um erro numa tran-sação pode pedir à empresa relacionadaa solução do mesmo. Não pode fazê-lonum sistema descentralizado. Por outrolado, as redes centralizadas mantêmcomo confidencial muita da informaçãosobre os utilizadores. Os dados podemperder-se, ser pirateados ou transferidospara agências de aplicação da lei a pe-dido de um tribunal. As redes descen-tralizadas não enfrentam esses

problemas. Mais: aplica-se o mesmo aocancelamento de transações. Se o sis-tema for revogável, é possível realizar al-terações a uma transação (o que podeabrir espaço a atividades fraudulentas).

5. É possível combinar as vantagens deambas?

A adoção de sistemas centralizados narede descentralizada poderá funcionar.Como relatado pela Forbes, mais dedois mil milhões de pessoas não têmacesso a serviços bancários e há mais decinco mil milhões de pessoas a utilizartelemóveis — um número a aumentarrapidamente. Assim, o sistema bancáriopode ser implementado na rede móvelpara fornecer serviços a mais pessoas,por exemplo. Utilizando criptomoedas ea tecnologia blockchain será possíveldesfrutar de todos os benefícios datransparência, segurança e descentrali-zação associados. O dinheiro digital, porsua vez, proporciona uma autoridade su-pervisora, carteiras digitais e base regu-latória. �Fonte: Portal Insider.Pro

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75 euros em bitcoins (em 2011) compra-riam hoje um T5 no Príncipe Real, em Lis-boa. A cotação da moeda digital bitcoinestá a aproximar-se dos 10.000 dólarespor unidade, disparando cerca de 800%só este ano à conta (dizem os analistas) deo investimento em bitcoin estar a tornar-se cada vez mais “formal”. Desde que abolsa de matérias-primas de Chicago (aCME) decidiu passar a negociar contratosfuturos da moeda digital, a bitcoin quaseduplicou de valor. A bitcoin é um investi-mento promissor para uns e uma“enorme bolha” para outros, mas o queé certo é que quem aplicasse uma quan-tia como 75 euros em 2011 — o ano emque a moeda começou a ganhar maiornotoriedade — hoje poderia vender essasbitcoin por um valor na ordem dos doismilhões e meio de euros.27 de novembro de 2017, in Observador

20% dos investidores recorrem a créditopara comprar criptomoedas. Cerca de 20%dos indivíduos que detêm criptomoedascomo a Bitcoin contraíram empréstimospara a aquisição — ou compraram na mar-gem. É a conclusão de um inquérito con-duzido junto de mais de 3.000 indivíduosem meados de janeiro — pela nova-ior-quina CoinDesk, fornecedora de dados, in-formação e notícias sobre criptomoedas.O crescente recurso a crédito é uma dasrazões pelas quais bancos como o Citi-group estão a cancelar a possibilidade deaquisição de Bitcoin e outras criptomoe-das com os seus cartões de crédito. OJPMorgan decretou essa proibição no pas-sado sábado e o Bank of America come-çou a recusar transações com cartão decrédito na sexta-feira. 9 de fevereiro de 2018, in Portal Insider.Pro

Fraude com criptomoedas e ICO tornou-se prioridade para a SEC. Os inspetores fi-nanceiros da Securities and ExchangeCommission (SEC) dos EUA publicam assuas prioridades de atuação no início decada ano — uma medida que se destina ainformar e a melhorar a transparência. Esteano, monitorizar possíveis fraudes nos mer-cados de criptomoedas e das ICO ocupaum lugar central no seu trabalho.8 de fevereiro de 2018, in Portal Insider.Pro

FMI quer regulamentação internacionaldas operações com criptomoedas. Chris-tine Lagarde, diretora do Fundo MonetárioInternacional, declarou em entrevista aoCNN Money: “É óbvio que precisamos deregulamentação internacional e de super-visão clara nesta área.” Segundo Lagarde,a indústria tem uma série de “lugares obs-curos” e o FMI está a lutar ativamente paraevitar a lavagem de dinheiro e o financia-mento de atividade terrorista com as crip-tomoedas.12 de fevereiro de 2018, in Portal Insider.Pro

Dubai emite licenças para empresas quetransacionam criptomoedas. A maior zonaeconómica livre dos Emirados Árabes Uni-dos, sem impostos sobre rendimento pes-soal e corporativo, começou a emitirlicenças para empresas que transacionamcriptomoedas. A primeira licença foi emi-tida para uma corretora focada na comer-cialização de ouro — que começou aoferecer serviços relacionados com cripto-moedas recentemente.Banco da Tailândia proibiu bancos de ati-vidade relacionada com criptomoedas. Obanco central da Tailândia proibiu as insti-tuições financeiras do país de transaçõesrelacionadas com criptomoedas. O banco

emitiu uma circular na segunda-feira a so-licitar às “instituições financeiras que nãose envolvam em transações com cripto-moedas por receio com possíveis proble-mas ao nível da negociação nãoregulamentada.”Mario Draghi: a regulação da Bitcoin nãoé tarefa do BCE. Mario Draghi, presidentedo Banco Central Europeu, avançou estaterça-feira que não é trabalho do BCE re-gular a Bitcoin enquanto advertiu para osriscos associados à volátil criptomoeda.Têm aumentado os apelos para que as au-toridades, incluindo bancos centrais, regu-lamentem o mercado dos tokens digitais,que têm observado ampla volatilidade depreços.Agecoin: a primeira criptomoeda domundo para a população mais velha. A Se-nior Care International, empresa que prestaserviços de assistência à população maisvelha, anunciou hoje que vai lançar a pri-meira criptomoeda do mundo orientadapara o seu público-alvo — a Agecoin (AGC).Haverá uma blockchain em torno da Age-coin, que terá como objetivo melhorar osserviços financeiros relacionados com pen-sões: a Agecoin irá revolucionar a formacomo os processos em torno das pensõessão atualmente conduzidos — mas não só.A blockchain da Agecoin irá fornecer à po-pulação mais velha uma plataforma trans-parente, fácil de utilizar e altamente segura— através de contratos inteligentes.14 de fevereiro de 2018, in Portal Insider.Pro

Venezuela torna-se o primeiro país a emitiruma moeda digital. A Venezuela torna-seesta terça-feira o primeiro país a lançar asua versão da "bitcoin", uma moeda digi-tal, numa iniciativa destinada a tentar sairda recessão e permitir a emissão de dívida,

DOSSIER

26 DESAFIOS

FLASH NOTICIOSO

COMO SE MOVE O MERCADO DAS CRIPTOMOEDAS PELO MUNDO

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proibida pelas sanções económicas norte-americanas. As autoridades dizem que o"petro", o nome da nova moeda digital,está sustentado nas reservas petrolíferasdo país, as maiores do mundo, sendo, por-tanto, seguro para os investidores, mas osanalistas recomendam extrema cautela.20 de fevereiro de 2018, in Jornal de Notícias

JPMorgan Chase admitiu que as cripto-moedas são um “risco” para a sua ativi-dade. O JPMorgan Chase reconheceu queas criptomoedas, com tecnologia baseadana blockchain, são uma verdadeira ameaçapara o seu futuro. No seu relatório anual,divulgado esta terça-feira, o banco consi-derou pela primeira vez as criptomoedascomo a Bitcoin e a Ethereum “fatores derisco” para a sua atividade, reconhecendoas moedas digitais como novas formas deconcorrência para os bancos.28 de fevereiro de 2018, in Portal Insider.Pro

Coinbase vai lançar fundo centrado nascriptomoedas disponíveis na sua plata-forma. A mais popular plataforma de câm-bio de criptomoedas dos Estados Unidosanunciou ontem o lançamento do Coin-base Index Fund. A empresa irá permitirque investidores norte-americanos apos-tem na Bitcoin e em outras criptomoedasde topo listadas na Coinbase através dofundo — em vez de comprarem as cripto-moedas diretamente.Onde estará a Bitcoin dentro de dez anos?Valerá 100 ou 100 000 dólares? De acordocom Kenneth Rogoff, economista e pro-fessor em Harvard, a primeira hipótese é amais provável. Rogoff, antigo economista-chefe do Fundo Monetário Internacional(FMI), avançou ao CNBC que a “atual utili-zação da Bitcoin enquanto veículo de tran-sação é muito pequena.” — emcomparação com a sua utilidade para la-vagem de dinheiro e evasão fiscal, iniciati-

vas que reguladores à volta do mundo pro-curam combater. “Penso que a Bitcoin va-lerá apenas uma pequena fração do quevale hoje dentro de dez anos. (…). Vejo 100dólares como algo muito mais provável doque 100 000 dólares”, afirmou Rogoff.

BAT, a criptomoeda que quer melhorar aeficiência da publicidade digital. Diversasempresas têm procurado solucionar pro-blemáticas antigas com a inovação pro-porcionada pela tecnologia blockchain epelas criptomoedas. A Basic AttentionToken (BAT), criptomoeda, é um exemplodisso. O seu desenvolvimento está a cargodo criador do JavaScript e de um cofunda-dor da Mozilla e do Firefox — e tem comoobjetivo melhorar a eficiência da publici-dade digital. �7 de março de 2018, in Portal Insider.Pro

DOSSIER

27DESAFIOS

PUB

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28 DESAFIOS

DOSSIER

POSIÇÃO DO BANCO DE PORTUGAL SOBRE O TEMA DAS MOEDAS VIRTUAIS

ATIVIDADE NÃO REGULADA E NÃO SUPERVISIONADA

Aatividade de emissão e decomercialização de moe-das virtuais não é regulada,nem supervisionada peloBanco de Portugal ou por

qualquer outra autoridade do sistemafinanceiro, nacional ou europeia, no-meadamente pelo Banco Central Euro-peu. A ausência de regulamentação sobreoperações com moedas virtuais nãotorna estas atividades ilegais ou proibi-das. Mas as entidades que emitem ecomercializam moedas virtuais nãoestão sujeitas a qualquer obrigação deautorização ou de registo junto doBanco de Portugal, pelo que a sua ati-vidade não é sujeita a qualquer tipo desupervisão prudencial ou comporta-mental.Em linha com os alertas que têm vindoa ser emitidos pelo Banco Central Eu-ropeu e pela Autoridade Bancária Eu-ropeia desde 2013, o Banco de Portugalchama a atenção para o seguinte:

• As moedas virtuais não têm cursolegal em Portugal, pelo que a suaaceitação pelo valor nominal nãoé obrigatória;

• Não existe qualquer proteçãolegal que garanta direitos dereembolso ao consumidor que uti-lize moedas virtuais para fazer pa-gamentos, ao contrário do queacontece com instrumentos depagamento regulados;

• Em caso de desvalorização parcialou total das moedas virtuais, nãoexiste um fundo que cubra even-tuais perdas dos seus utilizadores,que terão de suportar todo o riscoassociado às operações com estesinstrumentos;

• O utilizador de moedas virtuais

pode perder o seu dinheiro naplataforma de negociação;

• As transações com moedas vir-tuais podem ser utilizadas indevi-damente, em atividades crimi-nosas, incluindo de branquea-mento de capitais e de financia-mento do terrorismo.

Devido aos riscos associados à utilizaçãode moedas virtuais, o Banco de Portugalrecomenda às instituições de crédito, àsinstituições de pagamento e às instituiçõesde moeda eletrónica sujeitas à sua super-visão que se abstenham de comprar, deterou vender moedas virtuais, tal como constada Carta Circular nº 11/2015/DPG. Esta re-comendação foi emitida na sequência deum pedido nesse sentido feito pela Auto-ridade Bancária Europeia às autoridadesde supervisão nacional.As instituições financeiras estão obrigadasa avaliar as transferências de fundos comorigem e destino nas plataformas de ne-gociação de moedas virtuais à luz das re-gras de prevenção do branqueamento decapitais e financiamento do terrorismo.Estas normas exigem que as instituições fi-nanceiras cumpram um conjunto de deve-res como, por exemplo:

• A identificação e o conhecimentode clientes;

• A conservação do suporte docu-mental referente a clientes e ope-rações;

• O exame e a comunicação deoperações suspeitas;

• A adoção e aplicação de sistemasde controlo interno adequados aorisco de branqueamento de capi-tais e financiamento do terrorismointrínseco a cada instituição.

Carta Circular n.º 11/2015/DPG 2015/03/10

ASSUNTO:RECOMENDAÇÃO RELATIVA À COMPRA, DETENÇÃO E VENDA DE MOEDAS VIRTUAIS

O Banco de Portugal, ao abrigo do dis-posto no artigo 14.º e no n.º 1 do artigo17.º da Lei Orgânica, recomenda às insti-tuições de crédito, às instituições de pa-gamento e às instituições de moedaeletrónica que se abstenham de comprar,deter ou vender moedas virtuais. O Bancode Portugal emite esta recomendação nasequência dos desenvolvimentos que setêm verificado na utilização de moedas vir-tuais a nível nacional e internacional e aten-dendo aos riscos associados às moedasvirtuais. O Banco de Portugal vem assimtambém reiterar a recomendação incluídano parecer (opinion) relativo a moedas vir-tuais publicado pela Autoridade BancáriaEuropeia (EBA). Neste parecer são identi-ficados mais de 70 riscos, incluindo os ris-cos para os utilizadores e para osparticipantes do mercado, riscos relacio-nados com a integridade financeira, comoo branqueamento de capitais e outros cri-mes financeiros, e os riscos para os siste-mas de pagamentos convencionais. A versão original do parecer emitido pelaEBA (em língua inglesa), assim como a tra-dução para a língua portuguesa do sumá-rio executivo e da nota de imprensa domesmo encontram-se publicadas no Por-tal do Cliente Bancário. Esta recomendação complementa o alertaaos consumidores sobre os riscos associa-dos à utilização de moedas virtuais, de 3de outubro de 2014, e o esclarecimentosobre Bitcoins, de novembro de 2013, pu-blicados anteriormente pelo Banco dePortugal e disponíveis na sua página na In-ternet.

Fonte: Banco de PortugalFonte: Banco de Portugal, Departamento de Comunicação e Museu

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DOSSIER

29DESAFIOS

POSIÇÃO DAS AUTORIDADES DE SUPERVISÃO EUROPEIAS

ALERTA AOS CONSUMIDORES PARA OS RISCOS DAS MOEDAS VIRTUAIS

AAutoridade Bancária Euro-peia (EBA), a AutoridadeEuropeia dos Valores Mobi-liários e dos Mercados(ESMA) e a Autoridade Eu-

ropeia dos Seguros e das Pensões Com-plementares de Reforma (EIOPA)emitiram (hoje) um novo alerta aos con-sumidores para os riscos das moedas vir-tuais, num contexto de elevadavolatilidade dos preços destas moedas.As autoridades de supervisão europeiasalertam que as moedas virtuais apresen-tam um elevado risco e não oferecemqualquer grau de proteção aos consumi-dores na medida em que:

• Não são garantidas por um bancocentral ou autoridade nacional;

• Não são moeda com curso legal;• Não estão cobertas por nenhum

ativo tangível;• Não são reguladas a nível euro-

peu.

Riscos a que estão sujeitos os consumi-dores que compram moedas virtuais

As autoridades de supervisão europeiasdestacam os riscos que os consumidorescorrem quando adquirem moedas vir-tuais, designadamente:

• Volatilidade extrema ou risco debolha de mercado – Os preços dasmoedas virtuais estão sujeitos auma elevada volatilidade, existindosinais claros de bolha nos mercadosdas diferentes moedas virtuais (Bi-tcoin, Ripple, Ether, etc.). Se os con-sumidores decidirem comprarprodutos financeiros baseados emmoedas virtuais, devem ter cons-ciência de que podem perder uma

grande quantidade, ou a totali-dade, do dinheiro aplicado.

• Inexistência de proteção – As pla-taformas de troca e as carteiras demoedas virtuais (wallets) não são re-guladas a nível europeu. Se, porexemplo, uma plataforma de trocade moedas virtuais falir, encerraratividade ou sofrer um ataque in-formático, a lei europeia não ofe-rece qualquer proteção ou garantiaaos consumidores que detenhammoedas virtuais nessa plataforma.

• Ausência de “opções de saída” –Quando o consumidor detémmoedas virtuais arrisca-se a nãoconseguir transacioná-las ou trocá-las por euros durante períodos pro-longados de tempo, o que podeimplicar perdas.

• Falta de transparência do preço – Aformação dos preços das moedasvirtuais não é transparente. Existeum risco bastante elevado de osconsumidores não receberem opreço justo ou correto quandocompram ou vendem moedas vir-tuais.

• Interrupções operacionais – Algu-mas plataformas de troca de moe-das virtuais têm vindo a sofrerproblemas operacionais graves,tais como interrupção das trocas.Durante esses momentos, os con-sumidores não conseguem com-prar ou vender moedas virtuaisquando tencionam fazê-lo, incor-rendo em perdas resultantes dasenormes flutuações nos preços.

• Informação enganosa – A informa-ção disponibilizada aos consumi-dores, quando existe, é muitas

vezes incompleta, de difícil com-preensão e não apresenta adequa-damente os riscos das moedasvirtuais.

• Inadequação das moedas virtuaispara a maioria dos objetivos, in-cluindo para planeamento da re-forma – A elevada volatilidade dospreços das moedas virtuais, a in-certeza em relação ao seu futuro ea não confiança nas plataformas detroca e nas carteiras de moedas vir-tuais tornam-nas inadequadas paradeterminados fins, como sejam aaplicação de poupanças dos con-sumidores, designadamente nolongo-prazo, como é o caso do pla-neamento da reforma.

Precauções a tomar pelos consumidores que adquirem moedasvirtuais

As autoridades de supervisão europeiasesclarecem ainda que, se decidir com-prar moedas virtuais ou produtos finan-ceiros com exposição a moedas virtuais,o consumidor deverá perceber as cara-terísticas destas moedas e os riscos as-sociados.Deverá também ter consciência de quea compra de moedas virtuais através deempresas que sejam reguladas não mi-tiga os riscos referidos.O consumidor deverá ainda tomar pre-cauções de segurança nos equipamen-tos através dos quais compra, vende outroca moedas virtuais

Fonte: Banco de Portugal, Departamento de Comunicação e Museu12 fev. 2018

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DOSSIER . opinião

30 DESAFIOS

Acriptomoeda, também porvezes denominada demoeda virtual ou moedadigital, pode ser conside-rada um meio de paga-

mento em determinados contextos,mas ainda assim não possui todas aspropriedades e funcionalidades histori-camente reconhecidas à designada“moeda real”. Em particular, a cripto-moeda não tem curso legal em qual-quer jurisdição e decerto, dada avariabilidade do seu preço, não é ummeio de reserva de valor. Com algumaboa vontade pode-se, quanto muito,afirmar que as criptomoedas são apenassubstitutos imperfeitos da “moeda real”.De entre as inúmeras criptomoedasatualmente utilizadas em variadíssimastransações e investimentos a nível mun-dial, a bitcoin continua a ser, sem mar-gem de dúvida, a moeda digital maisconhecida, com maior índice de capita-lização e maior número de utilizadoresnas redes digitais e casas de câmbio on-line. O conceito de moeda digital jáexistia antes da bitcoin, todavia subsistiao problema do double spending, isto é,não existia qualquer mecanismo queimpedisse o detentor da moeda de uti-lizá-la em mais do que um pagamento.Esse problema foi resolvido pelo algo-ritmo e protocolo criados em 2008 porum programador, ou um grupo de pro-gramadores, de pseudónimo SatoshiNakamoto.Se medirmos o sucesso da bitcoin pelaatenção que desperta no público emgeral, esse sucesso é inaudito, apesardas vozes críticas, decerto meritóriasmas minoritárias, e da suspeição das au-toridades monetárias centrais. Umacoisa é certa, mesmo que a bitcoinacabe por não sobreviver enquanto

meio de pagamento, o protocolo infor-mático que está na base desta cripto-moeda, a chamada blockchain, temcertamente um futuro promissor, comaplicabilidade prática nas mais diversasáreas de atividade humana.A bitcoin é uma moeda digital descen-tralizada, sendo considerada por muitoscomo responsável pelo surgimento deum sistema de pagamentos supranacio-nal mais “livre, justo e equilibrado”. A bitcoin é transacionada sem recurso aqualquer intermediário financeiro e sema chancela de qualquer autoridade mo-netária central. As transações são valida-das por todos os que participam na redede utilizadores e, ao mesmo tempo, sãoregistadas na blockchain, a qual se en-contra publicamente disponível. De uti-lização cada vez mais global e com umvalor de mercado atual a rondar os dezmil dólares (ultrapassou os dezanove mildólares em 16-Dezembro-2017), o fenó-meno bitcoin, e das criptomoedas emgeral, apresenta-se hoje como um ad-mirável mas incerto mundo novo, queimporta compreender, discutir e avaliar.A rápida capitalização e o crescimentodo uso globalizado das criptomoedaschamaram a atenção em diversos paísesde um grande número de académicos,investidores, empresários e represen-tantes da sociedade civil, que em rea-ção à regulação financeira subsequenteà recente crise financeira internacionalde 2007-8 mostraram um enorme inte-resse no desenvolvimento de novos ser-viços proporcionados pelas inovaçõesinerentes às criptomoedas. Muitos em-presários viram na tecnologia associadaàs criptomoedas uma janela de oportu-nidades para a obtenção de financia-mento alternativo aos tradicionaismercados de capitais, ao mesmo tempo

BITCOIN E O TÃO ADMIRÁVEL, COMO DESCONHECIDO,MUNDO DAS CRIPTOMOEDAS

António Portugal DuarteCoordenador da Licenciatura em Economiada Faculdade de Economia da Universidadede Coimbra (FEUC)Com Hélder Sebastião, coordenador do Mestrado em Economia da FEUCPedro Bação, coordenador da Licenciatura em Economia da FEUC

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opinião . DOSSIER

31DESAFIOS

AS TRANSAÇÕES SÃO

VALIDADAS POR TODOS OS

QUE PARTICIPAM NA REDE

DE UTILIZADORES E, AO

MESMO TEMPO, SÃO

REGISTADAS NA

BLOCKCHAIN, A QUAL SE

ENCONTRA PUBLICAMENTE

DISPONÍVEL. DE UTILIZAÇÃO

CADA VEZ MAIS GLOBAL E

COM UM VALOR DE

MERCADO ATUAL A

RONDAR OS DEZ MIL

DÓLARES (ULTRAPASSOU OS

DEZANOVE MIL DÓLARES EM

16-DEZEMBRO-2017), O

FENÓMENO BITCOIN, E DAS

CRIPTOMOEDAS EM GERAL,

APRESENTA-SE HOJE COMO

UM ADMIRÁVEL MAS

INCERTO MUNDO NOVO,

QUE IMPORTA

COMPREENDER, DISCUTIR E

AVALIAR.

que para os restantes agentes econó-micos, o uso generalizado das cripto-moedas poderia significar a substituiçãodos “velhos” cartões de crédito por ou-tras alternativas mais flexíveis e demenor custo, revolucionando destaforma, sem precedentes, o modo defuncionamento do sistema financeiro in-ternacional.Não é pois de estranhar que hoje exis-tam mais de um milhar de moedas vir-tuais a serem transacionadas em todo omundo para pagar tudo o que se possaimaginar, desde um café, uma consultano médico, despesas com a organiza-ção de uma despedida de solteiro, pas-sando pela compra de uma nova casaou até o financiamento de startups.Um bom exemplo de inovação nestemundo das criptomoedas é a recentecriação da primeira moeda digital emi-tida por um país, a petro, nome dado àmoeda virtual criada pelo governo ve-nezuelano com o objetivo de tentarobter financiamento, o qual se encontraseveramente limitado pelas sançõeseconómicas norte-americanas. Os deci-sores políticos venezuelanos acreditamno sucesso desta nova moeda digital,uma vez que do seu ponto de vista estase encontra sustentada nas reservas pe-trolíferas do país, as maiores do mundo.No entender do governo de NicolasMaduro, o investimento em petros éperfeitamente seguro para os investi-dores nacionais e internacionais. Con-tudo, não devemos esquecer que apetro é emitida por um governo, comsérios problemas de credibilidade, deum país com taxas de inflação de quatrodígitos. Assim, sem credibilidade e es-tabilidade nos fundamentais macroeco-nómicos, recomenda-se extremacautela a possíveis investidores. A jun-

tar a tudo isto, o departamento do te-souro norte-americano já veio avisarque quem investir nesta nova moedapode estar a violar as sanções decreta-das por Washington no ano passado.Ainda que as criptomoedas possam sig-nificar um mundo de oportunidadespara investidores, empresários e atémesmo, como alguns parecem fazerquerer, para países com dificuldades definanciamento, o debate centra-se hoje,inevitavelmente, cada vez mais na au-sência de enquadramento regulatório,que obviamente se pretende suprana-cional, ou de quaisquer mecanismos deprevenção de fraudes, roubos digitais,branqueamento de capitais ou financia-mento de atividades ilícitas.As oportunidades criadas pelas moedasdigitais são inúmeras, mas a estas estãoassociados incertezas e riscos imensu-ráveis. Não se trata apenas da avassala-dora volatilidade dos seus preços,existem outras questões mais profun-das: Qual é o valor fundamental de umacriptomoeda? Decerto que muitos res-ponderão com outra questão: Qual é ovalor fundamental da “moeda real”, porexemplo, do Euro? Todavia note-se, en-quanto a circulação do Euro resulta deimposição legal, a circulação de qual-quer criptomoeda resulta da sua pro-cura, que necessariamente resulta defatores comportamentais. Quem podegarantir que, dada a concorrência entreas várias criptomoedas, a moda nãopasse de uma moeda para outra, dela-pidando por completo o valor de mer-cado atribuído à primeira? Nestecontexto, a palavra-chave é prudência,nunca esquecendo que um investi-mento em criptomoedas é essencial-mente um investimento altamenteespeculativo. �

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DOSSIER . opinião

32 DESAFIOS

Muito se tem falado e es-crito sobre o potencialinvestimento que dámilhões. Mas o que éisso de Bitcoin? Será

que o investimento em Bitcoin é um in-vestimento milionário? Então porquenão investimos todos em Bitcoin?

O que é Bitcoin?

Bitcoin foi apresentado pela primeiravez, em 2008, num documento1 cujopseudónimo do autor é Satoshi Naka-moto (muito se especula sobre quemseja efetivamente o autor, mas não hácertezas). Este sistema foi introduzidoem 2009 como um programa de códigoaberto (qualquer pessoa pode utilizar ocódigo e propor desenvolvimentos) efunciona como um sistema eletrónicode pagamentos descentralizado (quenão necessita de intervenção central). ABitcoin deu origem ao termo cripto-moedas, ou moedas virtuais, as quaisrepresentam as unidades monetárias

transacionadas pelo sistema que utilizaa chamada tecnologia de blockchain eda ciptografia para assegurar a validadedas transações (esta tecnologia registatodas as transações de forma segura eassegura o anonimato e o rasto dosmovimentos). A bitcoin, é a cripto-moeda mais utilizada mas existem mui-tas mais, por exemplo: Litecoin (2011);Aeon (2014); Blackcoin (2014); Monero(2014); Ethereum (2015); IOTA (2017),entre muitas outras.

Será que o investimento em Bitcoin éum investimento milionário?

Como tem sido referido na comunica-ção social têm surgido muitos milioná-rios em resultado do investimento emBitcoin, mas será que é um investi-mento sustentável? No gráfico seguintepodemos visualizar a evolução das co-tações da moeda virtual, Bitcoin, face odólar e face o euro.Podemos constatar que efetivamentehouve uma valorização impressionante

BITCOIN: SERÁ QUE HÁ ALMOÇOS GRÁTIS?

Lígia FebraProfessora Adjunta e coordenadora do Mestrado em Gestão na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria

EVOLUÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO BTC/USD E BTC/EUR

Fonte: Informação recolhida em DataStream1 https://bitcoin.org/bitcoin.pdf

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opinião . DOSSIER

33DESAFIOS

da Bitcoin face ao USD (1406,87%) eface ao EUR (1145,61%), do final do ano2016 para o final do ano 2017. No en-tanto, essa tendência inverteu-se desdeo início de 2018, verificando-se umadesvalorização da bitcoin de 31,16% e33,68%, face ao USD e ao EUR, respeti-vamente.

Então porque não investimos todos em Bitcoin?

Analisando a volatilidade das cotaçõesda Bitcoin face ao USD e face ao EUR ea cotação do EUR face ao dólar, do final2014 até hoje, verificamos que o riscoassociado à taxa de câmbio da Bitcoiné muito superior ao risco associado àtaxa de câmbio do euro face ao dólar.Investir em Bitcoin dependerá então doperfil de risco do investidor e dos seusobjetivos. A teoria clássica da carteiradesenvolvida por Markowitz (1959) diz-nos que devemos diversificar para mi-nimizar risco e, no meu ponto de vista,se queremos minimizar risco é esse oprincípio que deveremos seguir, investirem Bitcoin porque não (apesar de a re-gulamentação ser uma necessidade),mas inserida numa carteira bem diver-sificada.

Desafios para o futuro?

O desafio da ordem do dia é a regula-mentação da Bitcoin, a Europa alargoua diretiva europeia (UE 2015/849) decombate ao branqueamento de capi-tais e financiamento do terrorismo, àsempresas de câmbio e às carteirasonde ficam armazenadas as moedas di-gitais, mas ainda há muito a fazer. Outro desafio será a proliferação deprodutos derivados sobre a Bitcoin, jáse transacionam futuros sobre Bitcoin

em mercados regulados, no futuroserão transacionados em mercados re-gulamentados muitos outros produtosfinanceiros, produtos esses que pode-rão eles próprios servir para proteger osinvestidores e as empresas que efe-tuam pagamentos e recebimentos emBitcoin.O desenvolvimento de uma tecnologiaque minimize os gastos de energia comBitcoin será outro desafio. De acordocom a Digiconomist (19 fevereiro) arede Bitcoin consome atualmente maisde 50 terawatt-hora (TWh) de eletrici-dade por ano, o que é superior ao con-sumo de energia em Portugal (49,8TWh) por ano. �

O RISCO ASSOCIADO À

TAXA DE CÂMBIO DA

BITCOIN É MUITO SUPERIOR

AO RISCO ASSOCIADO À

TAXA DE CÂMBIO DO EURO

FACE AO DÓLAR. INVESTIR

EM BITCOIN DEPENDERÁ

ENTÃO DO PERFIL DE RISCO

DO INVESTIDOR E DOS SEUS

OBJETIVOS. A TEORIA

CLÁSSICA DA CARTEIRA

DESENVOLVIDA POR

MARKOWITZ (1959) DIZ-NOS

QUE DEVEMOS DIVERSIFICAR

PARA MINIMIZAR RISCO E,

NO MEU PONTO DE VISTA, SE

QUEREMOS MINIMIZAR

RISCO É ESSE O PRINCÍPIO

QUE DEVEREMOS SEGUIR,

INVESTIR EM BITCOIN

PORQUE NÃO (APESAR DE A

REGULAMENTAÇÃO SER

UMA NECESSIDADE), MAS

INSERIDA NUMA CARTEIRA

BEM DIVERSIFICADA.

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DOSSIER . opinião

34 DESAFIOS

Perante a Lei, coloca-se aquestão do valor legal das“criptomoedas”, estão den-tro ou fora-da-Lei? Do pontode vista estritamente legal, as

denominadas “criptomoedas” (isto é, as“moedas” com criptografia) não são emrigor “moeda” em Portugal nem na UniãoEuropeia (UE). Não são “moedas” com “curso legal” nemcom “poder liberatório pleno”. Na euro zona, o euro é a única moeda comcurso legal desde 1 de Janeiro de 2002.Isto é, é a moeda que do ponto de vistalegal pode ser utilizada como meio de pa-gamento, sendo obrigatória a sua aceita-ção e pelo seu valor nominal como formade cumprir uma obrigação de pagar. Poroutro lado, tem “poder liberatório pleno”,isto é, tem capacidade para realizar paga-mentos.Importa ter presente que as “Bitcoin”, “Et-hereum”, etc. não são atualmente regula-das nem supervisionadas na UE. Aliás, o Banco Central Europeu (BCE) e osdiversos Bancos Centrais, incluindo onosso Banco de Portugal (BP), têm emitidodiversos alertas sobre os perigos das “crip-tomoedas”.Em particular, têm chamado a atençãopara a falta de supervisão e para a falta degarantias do “sistema”. Isto é, as “cripto-moedas” não são “controladas” nem su-pervisionadas por nenhuma entidadecentral, nem existe qualquer garantia sobreo “cripto sistema” nem as “criptomoe-das”. Para serem fiáveis, é necessário esclareceralgumas perguntas essenciais como:“Quem garante a existência das cripto-moedas?”, “Qual a fiabilidade do seu valorem cada momento, como se calcula equem o garante?”, e “Em caso de “crash”quem garante o valor investido?”, “Temalgum “poder liberatório pleno?”.

Do ponto de vista legal e da defesa dos di-reitos dos investidores em “criptomoe-das”, neste momento não existe qualquerresposta nem garantias, pelo que o inves-tidor está por sua própria conta e risco.No que diz respeito às tecnologias “block-chain” das “criptomoedas” anunciadascomo o “milagre” da segurança e dos se-gredos dos investidores - apesar ser muitointeressante tecnologicamente -, importater presente que não há sistemas nem so-luções tecnológicas infalíveis. E parece nãoser assim tão infalível, considerando os re-centes anúncios de algumas “breachs” desegurança e até de “desaparecimentos”de “criptomoedas”.Do ponto de vista fiscal e de “compliance”na Lei nacional, colocam-se também sériosdesafios às “criptomoedas”, quer às pes-soas, quer às empresas.Os proveitos devem ser declarados como“mais valias”? Como pode a minha em-presa cumprir com a Lei de branquea-mento de capitais se não consigoidentificar o utilizador das “criptomoe-das”? Como é possível compatibilizar o“blockchain” com os requisitos legais doRegulamento Geral (EU) sobre a Proteçãode Dados (RGPD)? A resposta a estas e a muitas outras ques-tões legais, aconselham cautelas no mo-mento presente a particulares e aempresas.Os “criptoinvestidores” devem estar bemcientes destes “perigos atuais” e que as-sociada às criptomoedas está colada, hoje,uma imagem de lavagem de dinheiro e debranqueamento de capitais sob anoni-mato pelo mundo inteiro por criminosos epelo “submundo”.As “criptomoedas” não são “moeda” nosentido legal, com todas consequências deinsegurança, até serem regulamentadas. �

“ALERTA! AS CRIPTOMOEDAS SÃO LEGAIS OU FORA-DA-LEI?”

João Ferreira PintoAdvogadoMestre em Segurança da Informação e Direitodo Ciberespaço (IST)Sócio responsável pela área de prática deTMT/Privacy/Cibersegurança da Antas daCunha Ecija.

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36 DESAFIOS

A INDÚSTRIA 5G

Ofuturo das telecomunica-ções e da mobilidade foiassunto da ordem do dianaquele que foi o maiorcongresso mundial dedi-

cado às comunicações móveis em 2018 –o Mobile World Congress, que decorreuem Barcelona, de 24 de fevereiro a 01 demarço de 2018. O grande protagonistado evento foi, de facto, o 5G (a 5ª gera-ção das comunicações móveis), com re-velação e demonstração in-situ de novastecnologias e soluções pelos principaisfabricantes de tecnologia móvel (Erics-son, NEC e HUAWEI, entre outros) tendocomo base o 5G.

O desenvolvimento da tecnologia 5G vaipotenciar novos cenários de utilizaçãodas comunicações móveis pessoais e, so-bretudo, alavancar a 4ª Revolução Indus-trial – a Indústria 5G. Com a Indústria 4.0,iniciamos um novo ciclo baseado na in-teligência artificial, internet das coisas(IoT), computação na nuvem, robôs, dro-nes e sensores, que só fazem sentidoquando interligados entre si através decomunicações rádio robustas, com velo-cidades de transmissão até 30 Gbps (100vezes mais que o existente), com latência(quase) zero e autonomia das bateriasdos terminais até 10 anos. A ideia de po-dermos transferir um ficheiro de dadoscom vários GBytes em poucos segundos,

descarregar um vídeo UHD 4k ou viven-ciar uma experiência de realidade virtualimersiva em tempo real, será claramenteuma realidade a muito curto prazo!

Enquanto a normalização tecnológica(standard) avança, espera-se que a fasepiloto do 5G arranque ainda durante2018, com novas aplicações direcionadaspara a indústria. Este é o resultado deum estudo recente da Ericsson, no qualparticiparam mais de 650 executivos, edo qual resultaram visões de oito indús-trias diferentes, desde o setor automó-vel (ex. condução autónoma, serviçosbaseados na localização, sistemas decondução assistida e ligação a redes vei-culares), à indústria dos jogos digitais emultimédia (ex. transmissão de vídeo 4kem tempo real para dispositivos móveis),passando pela segurança pública (ex.controlo de fronteiras, comunicações deemergência em missões críticas), saúde(ex. telemedicina/cirurgia, monitorizaçãoe diagnóstico remotos) e pelos proces-sos industriais altamente tecnológicos(ex. inspeção visual do produto e do seuprocesso de produção, remotamente eem tempo real, ou até o controlo remotodos robôs da fábrica inteligente). Desdeos robôs à fábrica do futuro, a Indústria4.0 encontra vantagens no uso da tecno-logia 5G em toda a sua linha, aportandoganhos de eficiência e eficácia no sis-

Rafael Caldeirinha

A IDEIA DE PODERMOS TRANSFERIR UM FICHEIRO DE DADOSCOM VÁRIOS GBYTES EM POUCOS SEGUNDOS, DESCARREGAR UM VÍDEO UHD 4K OU VIVENCIAR UMA EXPERIÊNCIA DE REALIDADE VIRTUAL IMERSIVA EM TEMPO REAL, SERÁ CLARAMENTE UMA REALIDADE A MUITO CURTO PRAZO!

Investigador Sénior e responsável do grupo de Investigação em Antenas e Propagação –Leiria (A&P-Lr) do Instituto de Telecomunicações - Leiria,Professor Coordenador, Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)

Orador convidado pelo Grupo de Trabalho TICE.Leiria

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37DESAFIOS

tema produtivo e acelerando os ciclos deinovação e design, permitindo fazer cres-cer o negócio das empresas, aumen-tando as receitas, num contexto demercado com enorme capilaridade e emconstante mutação.

A Indústria 5G lança, portanto, novos de-safios a todo o tecido produtivo e não so-mente às indústrias de ponta (de altatecnologia). Neste particular, o grupo deinvestigação em Antenas e Propagação –Lr (A&P-Lr) do Instituto de Telecomunica-ções – Leiria, unidade de investigação doIPLeiria, criado em 2010, desenvolveu nosúltimos anos, em estreita colaboração

com os seus congéneres em Espanha(Universidad de Vigo) e Reino Unido (Uni-versity of South Wales), amplo e consoli-dado know-how sobre a tecnologia 5G(desde o processamento aos componen-tes de rádio frequência, às antenas e aoseu planeamento), que lhe permite hojeregozijar-se pelo caminho já trilhado eabraçar os novos desafios da indústria naregião e no país. Com efeito, o A&P-Lr apresentou namaior feira de tecnologia do país – aTECHDAYS, que decorreu na cidade deAveiro em outubro passado, aquele quefoi considerado o primeiro demonstradorde tecnologia 5G português, totalmenteconcebido a partir de Leiria, com de-

monstração em tempo real de uma trans-missão de dados a 1Gbps, numa ligaçãode rádio a 60 GHz (ondas milimétricas oummWave). Este demonstrador resulta deuma parceria muito estreita e profícuacom a TWEVO (uma recente startup doInstituto de Telecomunicações, lideradapor um investigador do A&P-Lr e docentedo IPLeiria), que em 2018 viu o seu pri-meiro produto reconhecido com finan-ciamento europeu SME Instrument,atribuído às PMEs europeias com tecno-logias mais inovadoras.

O A&P-Lr encara os desafios da Indústria5G com grande expectativa e espera

contribuir para o desenvolvimento da re-gião e do país, num contexto de I&D+iglobal. A transferência de tecnologia,que já acontece, hoje, para a DIGIWEST(outra startup do IPLeiria, criada em2008) e TWEVO, é uma realidade que ogrupo quer ver alargada a mais empre-sas da região. �

DESDE OS ROBÔS À FÁBRICA DO FUTURO, A INDÚSTRIA 4.0 ENCONTRA VANTAGENS NO USO DATECNOLOGIA 5G EM TODA A SUA LINHA, APORTANDO GANHOS DE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA NOSISTEMA PRODUTIVO E ACELERANDO OS CICLOS DE INOVAÇÃO E DESIGN, PERMITINDO FAZERCRESCER O NEGÓCIO DAS EMPRESAS, AUMENTANDO AS RECEITAS, NUM CONTEXTO DE MERCADO COM ENORME CAPILARIDADE E EM CONSTANTE MUTAÇÃO.

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TURISMO

UM SETOR PROMISSOR PARA A REGIÃO

Portugal tem vindo a somarpontos no setor do turismo.Tem colhido prémios inter-nacionais e tem registadotaxas de crescimento de dor-

midas e receitas motivadoras do investi-mento no setor. O perfil exportador dosetor é revelado pelos valores que sur-gem na Balança de Pagamentos commais de 11 mil milhões de euros desaldo, em 2016, sendo que em novem-bro de 2017, já se havia superado estevalor em 20%.Portugal registou mais de 59 milhões dedormidas em 2016, a Região Centro, 5,6

milhões e a Região de Leiria e Oeste re-gistou quase 1,5 milhões de dormidas.Fora desta Região está Fátima que, por sisó teve mais de 770 mil dormidas.A Região Centro, acompanha esta evo-lução do setor, fruto do trabalho da Enti-dade Regional do Turismo do Centrocom uma forte aposta na promoção emarketing do destino Centro de Portu-gal. A receita por quarto disponível é de43,2€ em 2016, sendo que até outubrode 2017 este indicador se situava nos53,8€. Neste caso a região Centro regis-tou um acréscimo de 6 euros ainda assimcom um REVPAR de 27,6€ que se afastabastante da média nacional.Os incentivos do Turismo de Portugal edo Portugal 2020 têm sido determinan-

tes para a geração de novas ofertas tu-rísticas e hoteleiras e para o reforço doposicionamento estratégico do setor.A título de exemplo, na região de Leiriae Oeste destacam-se novos projetos quesão autênticas atrações turísticas: o Bu-kubaki, um eco surf resort (Peniche), o Es-sence Inn Marianos, hotel de 4 estrelasinclusivo e temático (Fátima), o Cooking& Nature Emotional Hotel (Porto deMós).Novos projetos de inovação irão surgir:alojamentos de Charme no centro histó-rico de Leiria, empreendimento hoteleirona Lourinhã, alojamentos locais na Bata-

lha e Alcobaça, unidades de animaçãona Nazaré, ofertas de glamping no Oestee a modernização de empreendimentosum pouco por toda a região.Para o sucesso destes projetos e da es-truturação dos negócios turísticos os em-presários devem suportar-se em análisesestratégicas e rigorosas do setor, desen-volver investimentos inovadores e atrati-vos no mercado, podendo recorrer aosincentivos ao investimento e benefíciosfiscais existentes, sendo relevante o su-porte por uma equipa técnica conhece-dora e com visão integrada do setor,desde os aspetos legais associados ao li-cenciamento e ao exercício da atividade,aspetos laborais, processuais, marketinge modelos de gestão. �

Paula Susano DiasManaging Partner da NML Turismo

OS INCENTIVOS DO TURISMO DE PORTUGAL E DO PORTUGAL2020 TÊM SIDO DETERMINANTES PARA A GERAÇÃO DE NOVAS

OFERTAS TURÍSTICAS E HOTELEIRAS E PARA O REFORÇO DOPOSICIONAMENTO ESTRATÉGICO DO SETOR.

DESAFIOS38

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TOME NOTA

Prémio Produto Inovação COTEC com candidaturas até 1 de maio

Estão abertas até 1 de maio as candidaturas ao "Prémio Produto Inovação (PPI) COTEC", iniciativa que visa distinguirprodutos (bens ou serviços) inovadores ou famílias de produtos dirigidos a mercados globais e desenvolvidos por em-presas que operem em Portugal, como resultado de atividade consistente e continuada de gestão de processos deinovação empresarial.Na edição de 2018, o regulamento do PPI dará maior atenção à aplicação de conceitos de indústria 4.0 e da economiacircular. O formulário de recolha de informação foi simplificado para maior conveniência e rapidez na elaboração do pro-cesso de candidatura.Ao longo da última década, o Prémio Produto Inovação distinguiu inovações geradas em diversos setores de atividade,num prestigiado conjunto de quinze premiados e dezasseis menções honrosas.À semelhança de anos anteriores, o Prémio será entregue na Sessão de Encerramento do 15.º Encontro Nacional deInovação COTEC, a realizar no próximo dia 22 de maio, em local a definir, onde participará Sua Excelência o Presidenteda República.Para mais informações e submissão de candidaturas, consultar http://www.cotec.pt/produtoinovacao/ ou contactar pelotelefone 21 318 33 53. �

DESAFIOS40

Código de Boas Práticas para a Cadeia de Abastecimento Agroalimentar

Já está em funcionamento o Portal que visa implementar o Código de Boas Práticas para a Cadeia de AbastecimentoAgroalimentar, informa a CIP - Confederação Empresarial de Portugal.O Código de Boas Práticas é o resultado do compromisso assumido entre 6 entidades, representativas de todos os elosda cadeia agroalimentar: Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Confederação dos Agricultores de Portugal(CAP), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do CréditoAgrícola de Portugal (CONFAGRI), Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e Associação Portuguesadas Empresas de Distribuição (APED).Tem como objetivo promover comportamentos comerciais leais e justos, e aplica-se às relações comerciais e aos con-tratos de fornecimento na cadeia de abastecimento agroalimentar em Portugal. Trata-se de um instrumento de autor-regulação, de natureza voluntária e gratuita, e visa reforçar a cooperação e transparência, e assegurar a promoção daequidade e reciprocidade entre os parceiros dos setores da produção, da transformação e da distribuição de produtosagroalimentares.O Código inclui um conjunto de regras e procedimentos que proporcionam uma maior efetividade do processo de au-torregulação, designadamente através da criação de um mecanismo eficaz de resolução de litígios entre os associadosdas Partes Subscritoras. Representa a vontade das entidades subscritoras, em promover o desejável equilíbrio e coo-peração no relacionamento comercial nos seus respetivos associados.Através do portal www.boaspraticas.pt é disponibilizada toda a informação sobre o Código, assim como o processo deadesão, por parte das empresas ao Código de Boas Práticas. �

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