Download pdf - Diarreia congenita

Transcript
Page 1: Diarreia congenita

Universidade

Federal de São Paulo Escola

Paulista

de Medicina

Gastroenterologia

Pediátrica

Page 2: Diarreia congenita

• Diarréias congênitas são enteropatias

crônicas  raras, 

caracterizadas 

por 

etiologia 

heterogênea, 

as 

quais 

na 

maioria 

dos 

casos  estão 

relacionadas 

um 

defeito 

genético, 

identificado 

ou 

não, 

geralmente 

herdado 

de  maneira autossômica recessiva.

• Desafio

na

prática

clínica.

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 3: Diarreia congenita

• Primeiras

semanas

de vida: diarréia

grave com  desidratação

e acidose

metabólica.

• Casos

leves: complicações

na

idade

adulta. • Número

de doenças

têm

aumentado.

• Incidência

exata

é

incerta.  • Defeitos

na

estrutura

função

das 

células

absortivas, 

endócrinas

ou

inflamatórias,  determinados

por

mutações

nos

genes 

de 

diferentes

segmentos

do TGI. 

Neonatal enteropathies: defining

the

causes of protracted diarrhea of infancy. JPGN 2004

Page 4: Diarreia congenita

• 4 grupos:– Absorção

e transporte

de nutrientes

e eletrólitos.

– Polarização

e diferenciação

dos enterócitos.

– Diferenciação

da

célula

enteroendócrina.

– Modulação

da

resposta

imune

intestinal. 

• Novos

genes vêm

sendo

identificados. 

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 5: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 6: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 7: Diarreia congenita

• Deficiência congênita de lactase– Doença 

rara, 

autossômica 

recessiva 

relatada 

em 

poucos pacientes. – Diarréia 

com 

introdução 

de 

leite 

humano 

ou 

fórmula contendo lactose (gal+gli). – Pode 

ser 

fatal 

se 

não 

diagnosticada 

precocemente. – BID 

mostra 

pouca 

concentração 

ou 

ausência 

de 

lactase. – Tratamento: retirada da lactose. 

Lactose Intolerance in Infants, Children, and Adolescents, Pediatrics 2006Molecular Differentiation of Congenital Lactase Deficiency from Adult‐Type Hypolactasia, Nutrition Reviews, 2007

Page 8: Diarreia congenita

• Deficiência congênita de sacarase‐isomaltase– Está

presente

na

borda

em

escova

e é

responsável

pela

hidrólise

da

sacarose

(gli+fru) 

outros

CH  como

isomaltose.

– Início

com a introdução

de sacarose.

– Diagnóstico: dosagem

enzimática

na

BID. 

– Tratamento: 

retirada

da

sacarose

terapia enzimática

(Sucraid).

Congenital and Putatively Acquired Forms of Sucrase‐isomaltase

Deficiency in Infancy: Effects of Sacrosidase

Therapy, JPGN 

2009

Page 9: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 10: Diarreia congenita

• Má

absorção de glicose‐galactose– Transportadores

de 

glicose: 

difusão

falicitada

(GLUs) e cotransportadores

Na+/Gli

(SGLTs). 

– Liberam

glicose

do 

fígado, 

absorção

de 

glicose

no  intestino

e reabsorção

pelo

túbulo

renal. 

– Vários

tipos

de 

SGLTs, 

sendo

principal 

do  intestino

o SGLT1.

The Na+/glucose cotransporters: from genes to therapy, Braz

J Med Biol

Res, 2010GLUT1 deficiency and other glucose transporter diseases, 

European Journal of Endocrinology, 2004

Page 11: Diarreia congenita

The Na+/glucose cotransporters: from genes to therapy, Braz

J Med Biol

Res, 2010

Page 12: Diarreia congenita

• Má‐absorção de glicose‐galactose– Quadro

clínico: 

diarréia

osmótica

por

má‐

absorção

de glicose, galactose

e sódio. 

– Diagnóstico: H2 com glicose

e galactose.

– Tratamento: substituição

de glicose

e galactose

da dieta. Frutose

é

uma

opção. 

The Na+/glucose cotransporters: from genes to therapy, Braz

J Med Biol

Res, 2010GLUT1 deficiency and other glucose transporter diseases, 

European Journal of Endocrinology, 2004

Page 13: Diarreia congenita

• Má‐absorção de glicose‐galactose– Relato de caso: Má‐absorção congênita de glicose 

e galactose em dois irmãos.

– Autor(es): 

Kawakami, 

E; 

Silvestrini, 

W. 

S;  Machado, N. L; Wehba, J; Fagundes Neto, Ulysses

– Publicado  em 

1982, 

Arquivos 

de 

Gastroenterologia.

Page 14: Diarreia congenita

• Má‐absorção de frutose– Presente

na

dieta

de 

várias

formas: 

mono 

ou

dissacarídeo

e em

formas

polimerizadas.– Metade

da

população

não

consegue

absorver

completamente

25g de frutose.– Principal transportador: GLUT 5.– Diagnóstico: teste

de H2.

– Sintomatologia

similar 

as 

outras

má‐absorções

de  CH.

– Tratamento: retirada

da

frutose. 

Review article: fructose malabsorption

and the bigger picture. Aliment

Pharmacol

Ther. 2007Fructose malabsorption: true condition or a variance from normality. J Clin

Gastroen. 2011

Page 15: Diarreia congenita

Congenital zinc deficiency from mutations of the SLC39A4 gene as

the genetic background of acrodermatitis

enteropathica. 

J Korean Med Sci. 2010

Page 16: Diarreia congenita

• Acrodermatite

enteropática– Tríade: 

dermatite

periorificial

acral, 

eczemática, 

erosiva, 

alopécia

diarréia. 

Associados

baixos níveis

séricos

de zinco. 

– Defeito

no 

gene 

codificador

da

proteína

ZIP4,  responsável

pelo

transporte

de 

zinco

no 

enterócito. 

– Tratamento: reposição

oral de zinco. 

An Update on Mutations of the SLC39A4 Gene in Acrodermatitis

Enteropathica, Human Mutation, 2009

Page 17: Diarreia congenita

• Cloridorréia

congênita– Modelo 

típico. 

Primeira 

descrição 

em 

1945 

por 

Darrow

e Gamble.– Mutação 

no 

gene 

codificador 

da 

proteína 

carreadora 

ligada ao soluto família 26 membro A3 (SLC26A3).– Age 

fazendo 

troca 

de 

ânions 

Cl‐

HCO3

entre 

plasma e membrana.– Quadro 

clínico: 

polidrâmnio, 

prematuridade, 

diarréia 

aquosa 

com 

alta 

concentração 

de 

Cl‐, 

distensão  abdominal, 

causando 

desidratação 

alcalose 

metabólica hipoclorêmica.

Pathogenetics

of the Human SLC26 Transporters, current medicinal chemistry, 2005

Page 18: Diarreia congenita

• Cloridorréia

congênita– Pode ser fatal se não tratada.– Prognóstico a longo prazo pode ser favorável.– Complicações: 

doença 

renal, 

hiperuricemia, 

hérnias inguinais, espermatocele, subfertilidade.

– Atraso no DNPM. 

– Genótipo

não

se correlaciona

com fenótipo. 

Pathogenetics

of the Human SLC26 Transporters, current medicinal chemistry, 2005

Page 19: Diarreia congenita

• Cloridorréia

congênita– Tratamento:

– Administração de KCl, NaCl

e água.

– Terapia com butirato

(butyrate: Sal de ácido graxo  de cadeia curta) pode ter efeitos benéficos.

SLC26A3 Mutations

in Congenital

Chloride

Diarrhea. Human

Mutation

2002Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 20: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 21: Diarreia congenita

• Diarréia congênita perdedora de sódio– Doença

rara: 

início

perinatal

com 

diarréia

grave 

concentração

aumentada

de 

sódio, 

levando

a  hiponatremia

acidose

metabólica, 

com 

alta

mortalidade.– Sindrômica: 

atresia

anal, 

atresia

de 

coanas, 

hipertelorismo

e erosões

de córnea. – Genética

ainda

desconhecida. 

– Foi

relacionada

defeitos

na

troca

H+/Na+

da borda

em escova.

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010Mutations in SPINT2 Cause a Syndromic

Form of Congenital Sodium Diarrhea, Am J Hum Gen, 2009

Page 22: Diarreia congenita

• Diarréia congênita perdedora de sódio– Tratamento: nutrição

parenteral

prolongada. 

– Reposição

com citrato

de sódio. 

Mutations in SPINT2 Cause a Syndromic

Form of Congenital Sodium Diarrhea, Am J Hum Gen, 2009

Page 23: Diarreia congenita

Intestinal Bile Acid Transport: Biology, Physiology, and

Pathophysiology, JPGN 2001

Page 24: Diarreia congenita

• Diarréia congênita por sais biliares– Reabsorção

dos sais biliares: íleo

terminal, por

co‐

transporte

com o sódio.– Defeito

nesta

proteína

leva

uma

maior

concentração

de sais biliares

no colon:• Aumento

na

secreção

de água

e sódio;

• Aumento

da

motilidade;• Estimula

defecação;

• Aumento

na

produção

de muco;• Aumento

da

permeabilidade

da

mucosa. 

Intestinal Bile Acid Transport: Biology, Physiology, and

Pathophysiology, JPGN 2001Recent advances in the understanding of bile acid

malabsorption, British

Medical Bulletin, 2009

Page 25: Diarreia congenita

• Diarréia congênita por sais biliares– Tratamento: ligadores

de sais biliares. 

– Colestiramina: 

liga‐se 

aos

sais 

biliares, 

formando moléculas

complexas, não

absorvíveis.

– Colesevelam: afinidade

mais

específica. 

Intestinal Bile Acid Transport: Biology, Physiology, and

Pathophysiology, JPGN 2001Recent advances in the understanding of bile acid

malabsorption, British

Medical Bulletin, 2009

Page 26: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 27: Diarreia congenita

• Deficiência de enteroquinase– É uma protease 

da

borda

em

escova

do 

duodeno

jejuno. 

– É

secretada

inativa

(proenteroquinase), sendo

ativada pela

tripsina

ou

duodenase. 

– Quando

ativa, converte

tripsinogênio

em

tripsina, que por

sua

vez

ativa

quimiotripsinogênio, 

proelastase, 

procarboxipeptidase

e prolipase.

– A 

deficiência

de 

enteroquinase

leva

diarréia, 

atraso no desenvolvimento, hipoproteinemia

e edema.

Mutations in the Proenteropeptidase

Gene Are the Molecular Cause of Congenital Enteropeptidase

Deficiency, Am. J. Hum. Genet. 2002Enteropeptidase, a type

II transmembrane

serine

protease. Frontiers

is Bioscience, 2009

Page 28: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. JPGN, 2010

Page 29: Diarreia congenita

• Diarréias 

relacionadas 

aos 

defeitos 

nos  quilomícrons

(hipocolesterolemia

familiar)

– Quilomícrons: 

principais

carreadores

de 

lipídeos.  Contêm

uma

única

molécula

de apolipoproteína.

– Desnutrição, atraso

no DNPM, baixo

peso, deficiência de vitamina

E.

– Diagnóstico: 

dosagem

baixa

de 

colesterol

com 

TG  normais, 

endoscopia

com 

depósito

de 

gordura

nos

enterócitos. – Tratamento: 

dieta

com 

baixo

teor

de 

gordura, 

oferta

calórica

adequada, 

com 

ácidos

graxos

essencias,  reposição

de vitaminas

lipossolúveis

Mutations in the Proenteropeptidase

Gene Are the Molecular Cause of Congenital Enteropeptidase

Deficiency, Am. J. Hum. Genet. 

2002Enteropeptidase, a type

II transmembrane

serine

protease. Frontiers

is Bioscience, 2009

Page 30: Diarreia congenita

Mutations in the Proenteropeptidase

Gene Are the Molecular Cause of Congenital Enteropeptidase

Deficiency, Am. J. Hum. Genet. 2002Enteropeptidase, a type

II transmembrane

serine

protease. Frontiers

is Bioscience, 2009

Page 31: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 32: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 33: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

• Doença de inclusão das microvilosidades– Diarréia 

secretória 

intratável 

iniciada 

logo 

após 

nascimento 

(causa 

mais 

comum 

excluindo  infecção).

– Patologia: 

microvilosidades

curtas, 

atrofia  vilositária, 

aumento 

das 

glândulas 

secretórias 

dentro dos enterócitos. – Defeito na membrana apical dos enterócitos. – 2 proteínas (Rab8 e MY05B) são responsáveis pelo 

transporte intracelular para o nível apical.

Page 34: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 35: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 36: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

• Doença de inclusão de microvilos– Diagnóstico: BID.– Tratamento: 

nutrição 

parenteral 

até

transplante 

de intestino. 

Page 37: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

• Enteropatia

congênita formadora de tufos– Autossômica recessiva rara.– Primeiros meses de vida: diarréia crônica.– Defeito 

na 

codificação 

da 

molécula 

de 

adesão 

celular epitelial (epCAM), responsável pela adesão  de células.

– Patologia: 

atrofia 

vilositária, 

hiperplasia 

críptica,  pouco ou nenhum infiltrado, ausência de LIE.

– Característica: 

presença 

de 

tufos 

de 

enterócitos no epitélio com aspecto de “gota de lágrima”

Page 38: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 39: Diarreia congenita

Identification of EpCAM

as the Gene for Congenital Tufting Enteropathy, Gastroenterology 2008

Page 40: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004Tufting Enteropathy

with EpCAM

Mutations in Two Siblings, Gut and Liver, 2010

• Enteropatia

congênita formadora de tufos– Diagnóstico: BID.– Tratamento: 

nutrição 

parenteral 

até

transplante 

de intestino. 

Page 41: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 42: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 43: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

• Anendocrinose

entérica– 1ª

descrição em 2006 por Wang

et

al.

– Diarréia 

malabsortiva

grave, 

com 

ausência 

de 

células  enteroendócrinas.

– Causa: 

falta 

de 

ação 

da 

Neurog‐3: 

importante  proteína na diferenciação de células tronco em células  epiteliais, 

células 

mucosas, 

células 

enteroendócrinas,  

e células de Paneth.– Poucos 

casos 

para 

diferenciar 

quadro 

clínico, 

mas 

diarréia 

parece 

ser 

osmótica. 

Associação 

com  hiperglicemia.

– Tratamento: NP até

transplante de intestino.

Page 44: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 45: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 46: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

• Síndrome  da 

desregulação

imune, 

poliendocrinopatia, 

enteropatia

ligada 

ao 

X  (IPEX)

– Diarréia 

secretora, 

associada 

dermatite,  diabetes 

mellitus, 

tireoidite, 

alterações 

hematológicas.– Fatal 

se 

não 

tratada 

com 

imunossupressores 

ou 

transplante de medula óssea. – Início 

aos 

meses 

de 

idade. 

Diarréia 

inflamatória 

associada 

sangue 

muco, 

com 

perda 

de  proteína e hipoalbuminemia.

Page 47: Diarreia congenita

• IPEX– defeito 

no 

FOXP3, 

gene 

que 

codifica 

proteína 

scarfina, 

proteína 

expressa 

nas 

células 

T  CD4+/CD25+, que regula sua ativação.

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 48: Diarreia congenita

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010

Page 49: Diarreia congenita

• IPEX– Tratamento: 

imunossupressores 

(corticóides, 

ciclosporina, 

MMF, 

tacrolimus, 

infliximab,  ciclofosfamida...)

– Transplante de medula óssea.

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 50: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 51: Diarreia congenita

• Enteropatia

auto‐imune– Etiologia: 

autoantígeno

expresso 

no 

enterócito

codificado pelo gene MMC2.

– Diarréia de início no primeiro ano de vida. 

– Atrofia 

vilositária

inflamatória 

com 

infiltrado 

de  células T na lâmina própria.

– Manifestações extraintestinais

de autoimunidade

– História familiar rara.

– Doença celíaca x enteropatia

auto‐imune.

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 52: Diarreia congenita

Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 53: Diarreia congenita

• Enteropatia

auto‐imune– Tratamento: 

imunossupressores 

(corticóides, 

ciclosporina, 

MMF, 

tacrolimus, 

infliximab,  ciclofosfamida...).

Congenital

diarrheal

disorders: improved

understanding

of gene defects is leading to advances in intestinal physiology

and

clinical

management.. 

JPGN, 2010Neonatal Enteropathies: Defining the Causes of Protracted Diarrhea of Infancy, JPGN 2004

Page 54: Diarreia congenita

• Enteropatia

auto‐imune x IPEX– Atualmente consideradas mesma doença.

– Pacientes 

com 

enteropatia auto‐imune 

submetidos 

estudos 

genéticos 

apresentam  defeito no FOXP3.

From autoimmune

enteropathy

to the

IPEX (immune

dysfunction, polyendocrinopathy, enteropathy, X‐linked) syndrome, Allergol

Immunopathol

(Madr). 2009

Page 55: Diarreia congenita

• Lembrar 

sempre 

em 

diarréias 

intratáveis 

nos 

RN  e lactentes jovens. 

• Conduta 

geral: 

HIDRATAÇÃO, 

correção 

de  distúrbios, 

dieta 

enteral

mais 

bem 

tolerada, 

nutrição parenteral. 

• Auxiliam no diagnóstico: Cosanguinidade, história  familiar, 

relação 

com 

introdução 

de 

alimentos, 

patologias associadas, análise das fezes.

Cabeça

do apresentador, GPED, 2011