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Outubro 2013 nº 24 - www.portalabm.com.br

O pequeno leitor desperta para letras e imagens

Desenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante, que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola e continua pela vida inteira

Acompanhe as imagens da competição na página 6

Dia das Crianças venha participar da comemoração na ABM 19 de outubro a partir das 9h30min

II Olimpíadas ABM

Um livro nas mãos de uma criança pode levá-la a voar por mundos de fantasia, de magia, e transformar este encontro em um verdadeiro turbilhão de sensações, vozes e ruídos. Como tal, tem que estar presente na vida de uma criança desde seu nascimento.

A segurança (ou a falta dela) volta a ser assunto im-portante para os moradores do entorno da ABM. Ricardo Magalhães faz um diagnóstico e levanta o tema para discussão. A Barra da Tijuca, como muitos outros bairros da cidade, vive um cenário de crise na segurança pública, com altas taxas de incidência criminal, que cresceram de forma significativa nos últimos anos.

Aconteceram no mês de setembro as II Olimpíadas ABM nas modalidades de basquete, futsal, tênis, judô e vôlei. Com disputas acirradíssimas o evento contou com um grande número de pessoas participando e prestigian-do cada momento dessas competições. Acompanhe na página 6 as imagens dos participantes e premiação.

Boa leitura!

Editorial

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DiretoriaPresidente: Ricardo MagalhãesAssessor Jurídico: Lélio A. Barbosa Assessor Operacional: João Luiz Leite RabelloAssessora de Relações Comunitárias: Geovanina da Fonseca

Vice-Presidente Administrativo: Fernando MelloDiretor Financeiro: Amaury Bruno MartinsDiretor de Marketing : Mônica Santos L. e SilvaDiretor de Patrimônio: Carlos SouzaDiretor de Secretaria: João L. CorreaCoordenador Financeiro: José Carlos LourençoCoordenador de Gestão: Péricles P. Cortez

Vice Presidente Transportes: Américo J. A. NetoDiretor Técnico: Fernando A. GonçalvesDiretor de Fiscalização: Paulo BessaDiretor Rel. c/ Cond. e Usuários: Hamilton Carvalho

Vice-Presidente Sociocultural: Carlos A. TeixeiraDiretora Cultural: Sonia MagalhãesDiretora Social: Janete MartinsDiretor Meio Ambiente: Miguel Angelo LourenciCoordenadora da 3ª Idade: Regina WesleyColaborador do jornal: Sérgio Lima NascimentoColaboradora do jornal: Ilma Novaes

Vice-Presidente de Esportes: George KhedeDiretor de Futebol: Carlos Alberto de OliveiraDiretor de Tênis: Manoel C. NetoDiretor de Vôlei/ Basquete: Paulo Oliveira

ExpedienteEditor: Paulo WagnerFotografia: Jorge SoutoArte: Ideiatrip Comunicação e Design - (21) 4101-2248Projeto gráfico: Renan Pinto Diagramação: Carlos Pereira Revisão: Marilza Bigio Colaboradores: Américo Netto, Ilma Novaes, Sonia MagalhãesSérgio Lima Nascimento, Janete Martins, Fernando Melo,Adriana Mello Distribuição gratuita Tiragem: 7.000 exemplares

*As opiniões expressas nos artigos são de responsabilidade dos autores eximindo-se a ABM de quaisquer responsabilidades técnicas.

Veja a edição completa na internet: www.issuu.com/jornaldaabm

Anuncie - Ilma: 8114-0354 - ABM: 2495-6911

1- Barra Golden2- Barra D’oro3- Aloha4- Sunset5- Estrela do Mar6- Palace

7- Royal Barravaí8- Jardim Saint Tropez9- Santorini10- Marbella11- Lake Buena Vista12- Costabella13- Via Barra14- Via Cancun

15- Sol de Marapendi16- Itapoã-Jatiúca17- Villa Di Genova18- Costa Blanca19- Barra Marina20- Barra Inn21- Lyon22- Porto Seguro23- Barra Sol

Data: 19/10/13.

Horário: A partir das 9:30hs. Local: Av. Prefeito Dulcídio Cardoso N° 1250.

Teremos diversas atrações!

Venha comemorar na ABM

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Insegurança nas ruas

Você tem alguma coisa a ver com isto?

“Insegurança na Barra registra salto de 91% em julho”. A manchete de primeira página do jornal O GLOBO do dia 29 de setembro confirma nosso sentimento de insegurança que provoca medo, por motivo do abandono do poder público aos morado-res da Barra da Tijuca. Um salto de 91% em assaltos a pedestres é assustador! É preocu-pante! Por que não dizer: é alarmante! Não foram citados: saidinhas de bancos, popula-ção de rua que aumenta a cada dia, furtos e arrombamento de veículos, sequestros re-lâmpagos, estupro, homicídios, latrocínios... O que mais falta? A Barra da Tijuca ocupa um dos primeiros lugares do índice de Desenvol-vimento Humano Municipal (IDHM) na faixa considerado elevado, tem área de 165 km² e cerca de 400 mil habitantes. Para isto, a Polícia Militar dispõe de somente 400 sol-dados, o que nos conduz a um soldado para cada 1.000 habitantes. A Guarda Municipal tem somente 250 profissionais, que cuidam de funções institucionais mais voltadas para ordenamento de trânsito, comércio ambulante etc.. Mas, ostensivamente, pode também nos proteger. Fica claro, portanto,

a causa primeira do aumento de assaltos estar ligada ao baixo contingente da Polícia Militar e da Guarda Municipal. O número reduzido de apenas 8 câmeras de TV para monitorar toda a Barra, enquanto a Roci-nha dispõe de 80, também é absurdo. Há mais de dois anos reclamamos da falta de segurança, no entorno de nossa ABM, que congrega mais de 20.000 moradores. Por que não temos rondas com motociclistas, que tem mais mobilidade neste trânsito ca-ótico? Por que da escuridão nas nossas ruas? Porque não podar as árvores, que colaboram para áreas de escuridão? Por que não au-mentar o efetivo da Polícia Militar da Barra da Tijuca? Por que não criar outro Batalhão para a Polícia Militar como a Polícia Civil já o fez, com mais uma Delegacia Legal, a 42ª DP? Por outro lado: o que os moradores da Barra da Tijuca fizeram para merecer este tratamento de abandono e esquecimento? De que adianta a Barra da Tijuca, crescer e ser polo de expansão, ser exemplo de mo-dernidade e não termos segurança? Chega de desprezo à Barra da Tijuca! Nosso grito de clamor pela paz, tranquilidade e segu-

Assine o abaixo assinado para a desapropriação do terreno!

Moradores participam com cartazes protestando pela falta de segurança

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rança, tem que ser ouvido! As autoridades precisam dar uma solução urgente! Já abra-çamos a cabine da PM, junto à ponte Lucio Costa que foi também abandonada... Nada mudou! Que governo é este que desenvolve planos estratégicos para as comunidades, com o que eu concordo e aprovo, mas, no entanto esquece o restante dos bairros ao nível do mar? Que a Cidade Maravilhosa o seja para todos. A ABM pede segurança e também pede socorro! A Barra da Tijuca quer sorrir novamente!

A pergunta tem a ver com a sensação de insegurança que paira na cidade, uma ótima questão para que possamos discutir, debater e fundamentalmente agir.

A resposta é única: todo mundo tem a ver com isso! Tem a ver com isso a sociedade hedonista, insensível e de valores morais e éticos tão frágeis quanto teias de aranha. Tem a ver com isso a con-duta individual e coletiva das organizações sociais que muitas vezes estão voltadas exclusivamente para seus interesses, seus fins mais imediatos. Tem a ver com isso a nossa atitude de, com a des-culpa de estar nos protegendo, fecharmos nossas casas, nossos carros, nossos sorrisos, nossos abra-

ços, nossos braços. Tem a ver com isso aquele nos-so olhar de desprezo e confusas emoções, quando nos afastamos da pobreza como se estivéssemos nos protegendo de moléstias infectocontagiosas. Temos a ver com isso quando não trazemos para casa o debate franco e verdadeiro sobre a imensa e perversa desigualdade social, uma das causas da violência. Temos tudo a ver com isso quando nossas atitudes são tímidas. Quando, ainda dei-tados em berço esplêndido, queremos um Estado paternalista que tudo resolva e a nós não cobre nada. Temos tudo a ver com isso quando culpamos os políticos, como se fossem eles abstrações ou criações de nosso imaginário mágico, sem lembrar

que nós os elegemos. Temos tudo a ver com isso quando continuamos achando que crianças nas ruas são como o lixo: que o Estado limpe!

A segurança pública é definida na Constituição Federal como dever do Estado, porém é direito e responsabilidade de todos os cidadãos. Então, nós, temos muito a ver com isso. Talvez não tenhamos prontas as soluções, mas sabemos que temos muitas e muitas opções. Faltam-nos atitudes para que possamos sair da cômoda e confortável posição de apenas criticar e não participar das ações. Em geral, a mobilização e a participação social podem trazer vários efeitos benéficos. Pense nisso!

Paulo Wagner

A palavra do presidente Ricardo Magalhães

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A Vice-presidência de Transporte está sempre empenhada em proporcionar um bom serviço ao sis-tema. Entretanto, em determinadas situações torna-se impossível devido ao grande número de usuários, cerca de 15.000 carteiras em circulação. Em decorrência disso não é possível atendimento personalizado devido à ausência de funcionários para esta finalidade. Solicita--se utilizar o procedimento regimental do capitulo XI, descrito a seguir:

- As reclamações sobre falhas na prestação dos serviços, com base nas obrigações contratuais, devem

Transporte

Nosso transporte comunitário

1 - Além das obrigações gerais definidas pelas regras da boa conduta, os usuários obri-gam-se a arcar com os ônus decorrentes de danos causados no interior dos veículos, res-pondendo, inclusive, por seus dependentes.

2 - Sugestões para melhoria do sistema, pedidos de criação de novos horários, itine-rários, pontos de embarque e outros assuntos relacionados à estrutura do sistema de trans-porte deverão ser registradas em formulário próprio, disponível nas administrações dos condomínios participantes, que os encami-

VOCÊ SABIA?nharão à ABM.

3 - As sugestões serão analisadas pela ABM e implantadas sempre que viáveis, cabendo ressal-tar que a criação de novos horários, itinerários e pontos de embarque somente serão considerados se o pedido for representativo e se enquadrar no padrão técnico do sistema e se houver disponibili-dade de recursos.

4 - Os ônibus Circular-Barra, que realizam viagens contemplando, também, colégios em seu itinerário oficial, não podem ser confundidos com ônibus escolares.

5 - É da responsabilidade dos pais ou res-ponsáveis permitir o transporte de menores desacompanhados, arcando desse modo, exclusivamente, com suas consequências, em virtude do contrato com a transportadora não contemplar a guarda de menores.

6 - A ABM não se responsabiliza por objetos perdidos no interior dos ônibus.

7 - Os objetos encontrados e entregues à ABM serão encaminhados aos respectivos pro-prietários, se possível a identificação.

Assine o abaixo assinado para a desapropriação do terreno!

ser efetuadas pelos usuários, registrando a ocorrência em formulário próprio, à disposição nas administrações dos condomínios participantes.

- Os formulários para reclamações, após devida-mente preenchidos, deverão ser entregues pelo usuário à administração de seu condomínio.

- Os formulários com reclamações, encaminhados pelos condomínios, após registro para controle e acom-panhamento, serão repassados pela ABM à empresa prestadora dos serviços para resposta e providências.

- A ABM notificará o condomínio de origem das

reclamações sobre a resposta e as providências da contratada, para ciência do usuário reclamante.

- A ABM adotará providências complementares, como verificação da solução prometida, aplicação de penalidades cabíveis, previstas em contrato, etc.

- A intervenção da ABM nos assuntos relacionados com falhas na prestação de serviço dar-se-á sempre de forma oficial junto à empresa contratada, não cabendo aos membros da diretoria da Associação, na condição de passageiros, responsabilidades e poderes outros que os de usuários comuns.

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Desde julho de 2013, o SENAC Barra da Tijuca II formalizou uma parceria com a ABM para concessão de bolsas aos associados.

Funciona da seguinte maneira: o associado da ABM que desejar fazer um curso no SENAC deve se dirigir à unidade com todos os documentos para inscrição na programação desejada e a carteirinha que comprova o vínculo com a ABM. Preencherá um formulário especí-fico e poderá fazer sua inscrição com 50% de bolsa, de acordo com o quantitativo de vagas.

Esta parceria foi fechada já na gestão do atual presidente, Sr. Ricardo Magalhães, com o objetivo de oferecer mais oportunidades aos associados, uma vez que a nova unidade do SENAC, instalada na Av. Prefeito Dulcidio Cardoso nº 2000, oferece diversas programações, entre cursos livres e técnicos, para todos os gostos e interesses.

Conheça a parceria entre SENAC e ABM

A ABM pede mais segurança!

A unidade conta atualmente com 14 ambientes de aprendizagem, entre salas de estudo convencio-nais, moderno laboratório de Design de Interiores, Informática, Moda e Estética. Porém, ainda está em fase de expansão, cujo projeto final contará com 35 ambientes no total e abrangerá diversas áreas como Beleza, Comunicação e Idiomas, Turismo e Hospitali-dade, Gastronomia, entre outras.

Não perca essa oportunidade que a ABM e o SENAC disponibilizaram para você!

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Esportes

Aconteceram no mês de setembro as Olimpíadas ABM nas modalidades de basquete, futsal, tênis, judô e vôlei. O encerramento será dia 5 de outubro. Com disputas acirradíssimas o evento contou com um grande número de pessoas participando e prestigiando cada momento dessas competições.

Este ano contamos com o patrocínio da Caixa Econômica Federal que forneceu os materiais gráficos, parte da premiação, toucas de natação e camisas que foram dados para diversos participantes. Na hora da premiação do futsal categoria sub-9, os atletas cam-

II Olimpíadas ABMpeões tiveram a honra de receber o troféu das mãos do gerente da Caixa Econômica, agência Praia, Sr. Jorge Jr.

A agência de viagem Turismo Legal e o curso CCAA unidade Downtown também apoiaram as Olimpíadas sorteando alguns brindes como bolsas gratuitas de estudo para o primeiro semestre de 2014 e diária de um final de semana em Búzios.

Você que é amante do esporte não pode perder a próxima edição do Jornal ABM, que contará sobre a dis-puta da natação e a festa de encerramento deste grande evento que já faz parte do nosso calendário esportivo.

Assine o abaixo assinado para a desapropriação do terreno!

JudôFoi realizado nas dependências do Clube Oasis a

II Olimpíadas ABM da modalidade de judô. A equipe do professor Ricardo Soares compareceu em peso para prestigiar esse grande evento da ABM, contan-do com cerca de 60 atletas divididos em diversas categorias. O evento foi de altíssimo nível técnico.

Fotos Jorge Souto

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Nova lei da prefeitura: lixo na rua dá multa, cocô de cachorro também. Recolha o lixo e jogue na lixeira.

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Curtas

População de ruaApesar dos incessantes pedidos aos órgãos

Públicos ( Sub Prefeitura da Barra, 1746, etc.) a população de rua sob a Ponte Lucio Costa con-tinua no local.

AcibarraFoi realizado, no dia 18 de setembro, um café

da manhã na Fundação Cidade das Artes, Barra da Tijuca, com o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, que explicou sobre as mudanças do trânsito com o final das obras na região. A ABM esteve presente representada por seus diretores.

Passeio ecológicoA ONG Lagoa Viva celebrou o Dia Mundial

de Limpeza das Lagoas, em 21 de setembro, com passeio ecológico monitorado pelo biólogo Marcello Mello. Durante o evento houve limpeza dos manguezais com a presença de várias lide-ranças locais.

Assine o abaixo assinado para a desapropriação do terreno!

Patrocínios e doaçõesVisando normatizar procedimentos inter-

nos da ABM, encontram-se em andamento a padronização para solicitação de patrocínios e recebimentos de eventuais doações

CoralParabéns ao Coral ABM pelo Troféu Cantar

é Viver recebido por sua participação no 2º En-contro de Corais ASPLUFF, realizado em Niterói, no dia 27 de setembro.

Barralerta No dia 1º de outubro realizou-se uma

reunião para dar continuidade aos estudos e debates sobre o projeto de monitoramento inteligente utilizando câmeras de vídeo na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. Na ocasião o Cel. Antônio Couto da Cruz fez uma exposição desse projeto para o comandante do 31º Batalhão da Polícia Militar - Ten. Cel. Marcos Vinicius Santos Amaral. O comandante informou que continua a campanha de desar-mamento. Os locais para entregas das armas se encontram no site: http://www.entreguesuaar-ma.gov.br/desarmamento/categoria/estados/rio-de-janeiro/

A ABM esteve presente com representantes da diretoria.

De balsa a caminho do Downtown

Morador da Barra e proprietário da Única Transnáutica, Newton Cunha Siqueira, aten-dendo pedidos dos moradores locais, uniu o útil ao agradável, construindo um píer para embar-que e desembarque na lateral do shopping. A administração do Downtown aprovou a ideia. Cachorros no Bosque

Devido a inúmeras reclamações que a ABM vem recebendo, pedimos que os proprietários conduzam seus animais com guia, para garantir a segurança das crianças e seus pais, bem como os demais usuários do Bosque. Lembramos que a ABM possui uma área segura e apropriada para a movimentação dos cães. Colabore!

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A ABM pede mais segurança!

Uma empresa especializada em recrutamento e seleção realizou recentemente um levantamento com cerca de 200 profissionais, para analisar até que ponto as redes sociais podem afetar no desempenho. E con-cluiu que 46% dos profissionais checam as redes sociais durante o horário de trabalho. E 42% desse mesmo público, passa ao menos uma hora por dia ligado nas redes de relacionamento durante o expediente, com-prometendo de forma direta nos resultados.

A rede social, como toda solução, se usada de for-ma correta, proporcionará benefícios, principalmente relacionados à produtividade. Seguem algumas reco-mendações para o seu uso adequado:

Horário: se a rede social não é a ferramenta de apoio ao seu trabalho, utilize fora do horário do expe-diente. Caso contrário, use focado ao que ela se propõe, sem desviar a sua atenção.

E-mails de notificações: configure sua rede para não receber e-mails. Porém, há casos de grupos interessantes, que promovem debates e de grande importância para o perfil profissional. Neste caso, limite o recebimento para esses grupos. O mesmo procedimento deve ser adotado para demais soluções

Rede social: vilã ou aliada da produtividade?tecnológicas, como, por exemplo, o uso de smartpho-nes que notificam recebimentos de e-mails.

Tempo de resposta: você não é obrigado a respon-der a todas as mensagens em tempo real. Lembre-se de que a prontidão na resposta de assuntos de baixa prioridade torna-se um hábito perigoso e você ficará refém e tomará seu tempo de forma desnecessária.

Perfil de convidados e redes sociais: fique atento com o perfil das pessoas que você convida e com o perfil da rede social que você frequenta. Se a rede social tiver um perfil estritamente profissional, evite convidar um público fora dessa faixa etária, como, por exemplo, crianças e aposentados. Promova assuntos relacio-nados ao trabalho. Para uma rede mais abrangente, priorize o convite às pessoas de seu relacionamento.

Imagem é tudo: utilize uma foto pessoal no seu perfil, de acordo com a sua característica profissional. Quanto à imagem da empresa, muita atenção. Não fale mal de colegas, empresas, mesmo de concorrentes. Não exponha informações confidenciais. Lembre--se de que as redes sociais vêm sendo usadas como ferramentas de recrutamento e seleção pelos depar-tamentos de RH.

Tecnologia

Sidney Cohen é diretor da Bit Partner Consultoria Empresarial – (www.bitpartner.com.br) e diretor do PME NEWS – informativo eletrônico para pequenas e médias empresas. Para assinar gratuitamente, acesse www.pmenews.com.br

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“Mamãe, conta uma história pra eu dormir?” Quem nunca falou ou ouviu essa frase? Ouvir uma história e deixar a imaginação ir cons-truindo as figuras, as cores, as ações, relaxam o pequeno menino ou menina e tudo “acaba nos braços de Morfeu”.

Ameli tem 7 anos e é daquelas meninas que sempre carrega um livro na bolsinha colorida que a enfeita e guarda seus papéis e lápis para desenhar. Ela nos diz: “Adoro comprar livros, ter livros. Quando vou comprar, olho a capa, vejo por dentro pra ver se a história é legal. Sabe, acho todos os livros legais, mas gosto mais dos grandes, com capítulos. Não gosto muito daqueles que acabam logo. Adoro livro de coleções. Se leio um livro à noite, ou minha mãe lê pra mim, sempre vou dormir com alguma coisa parecida com a história. Por exemplo, se a história é do coelhinho, pego meu coelhinho Biscoito e durmo com ele. Durmo com alguma coisa parecida com o livro.” Ameli é, sem dúvi-da, uma pequena leitora.

O Jornal da ABM foi buscar pequenos lei-tores, nossas crianças, e conhecer um pouco do que gostam, o que lhes atrai na leitura. En-contramos muitas crianças atentas e curiosas que adoram as histórias que ouvem. Juntar um grupo de crianças e dedicar atenção a uma boa história que alguém conta é um trabalho pra-zeroso. Os olhinhos atentos e audição dedicada emocionam qualquer um que com habilidade conta uma história ou lê um livrinho infantil para uma ou mais crianças. Não é difícil compreender o porquê do aumento progressivo de contado-res de histórias e da crescente publicação de livros infantis. As editoras comemoram o bom

Matéria de capa

O pequeno leitormaterial que têm publicado e as livrarias fes-tejam as vendas dos milhares de novos títulos.

Hoje quase todas as livrarias da cidade têm um cantinho dedicado às crianças, o cantinho de livros infantis, que atrai muitos pequenos em busca das figuras, do colorido e das boas histórias dos grandes autores. A responsável pelo setor infanto-juvenil da grande livraria nos disse que o setor vem crescendo enormemente e que nunca tiveram tantos títulos, tantos bons livros com qualidade de texto, editoração e ilustrações. Ela é uma entusiasta defensora de que é de pequeno que se faz o leitor e afirma que muitas crianças que vão à livraria comprar um único livro, muitas vezes saem com mais de três. As crianças, mesmo as que ainda não sabem ler, folheiam os exemplares e alguns contam as histórias que já decoraram ou, através das ilustrações inventam a sua própria história para um amigo, irmão ou adulto que o acompanha.

A vendedora Ana reafirma que muitas crian-ças que frequentam o lugar, ainda muito peque-nas vão vendo as imagens e inventando como se fossem os escritores. Ela nos contou que tem clientes fiéis e muitas delas sabem muito bem o que querem, como um pequeno menino que queria livros sobre tubarões. Ana mostrou os que estavam disponíveis e ele já tinha todos, mas insistia. Ela sugeriu vídeos, mostrou e o menino disse que também os tinha. Por suges-tão da vendedora ele buscou e levou para casa 3 documentários sobre tubarões. “As meninas encantam-se com livros sobre princesas e os meninos adoram piratas e dinossauros”, nos diz a vendedora.

Verificando a estante da livraria observamos

muitos livros interessantes e uma qualidade grande nas ilustrações.

A pequena Julia, de 6 anos, está sendo alfa-betizada e nos disse: “Gosto de todos os livros, mas os que mais gosto são os de princesas. Eu gosto de inventar histórias. Eu penso primeiro, depois eu conto”. O pequeno Julinho, seu primo de 4 anos, nos diz bem assertivo: “Eu gosto de ver as figuras e a mamãe lê pra mim”.

Alexandre Brandão, escritor, afirma: “Para escrever para crianças há de se ter três cuida-dos. O primeiro, difícil que só vendo, é saber que a criança, por ser criança, tem um senso crítico aguçado. O que menos gostam é de serem tratados como “crianças”. O segundo é que o escritor não deve imaginar-se criança. O tempo dele foi outro, portanto, não adianta escrever para si mesmo; a criança está do outro lado do balcão, com sua vida em tudo única. O terceiro cuidado, não estou sendo incoerente, juro, cobra do escritor que ele não abandone a criança que foi. A criança que toma a mão do escritor não vende ontens; sua matéria é o hoje, com ele interage e sabe exatamente o que é ser criança agorinha mesmo e, por isso, escreve e fala de igual pra igual pros pequenos, que os leem e ouvem em sintonia.”

Ler é também brincar e na literatura crian-ças e jovens também brincam com os livros, misturam desenhos e reescrevem suas próprias histórias e as vivências. O Jornal da ABM visi-tou algumas livrarias da cidade e em qualquer cantinho um pequeno leitor viajava nas letras e imagens, abstraindo-se muitas vezes do ba-rulho do entorno e mergulhava no imaginário, seu mais bem guardado tesouro.

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O incentivo ao hábito de lerDesenvolver o interesse e o hábito pela leitura é um processo constante,

que começa muito cedo, em casa, aperfeiçoa-se na escola e continua pela vida inteira. Existem diversos fatores que influenciam o interesse pela leitura. O primeiro e talvez mais importante seja determinado pela atmosfera literá-ria que a criança encontra em casa. A criança que ouve histórias desde cedo, que tem contato direto com livros e que seja estimulada, terá um desenvol-vimento favorável ao seu vocabulário, bem como a prontidão para a leitura.

A criança que lê com maior desenvoltura se interessa pela leitura e apren-de mais facilmente; neste sentido, a criança interessada em aprender se transforma num leitor capaz. Sendo assim, pode-se dizer que a capacidade de ler está intimamente ligada à motivação. Infelizmente são poucos os pais que se dedicam efetivamente a estimular esta capacidade nos seus filhos. Outro fator que contribui positivamente em relação à leitura é a influência do professor. Nesta perspectiva, cabe ao professor desempenhar um importante papel: o de ensinar a criança a ler e a gostar de ler.

Professores que oferecem pequenas doses diárias de leitura agradável, sem forçar, mas com naturalidade, desenvolverão na criança um hábito que poderá acompanhá-la pela vida afora. Para desenvolver um programa de leitura equilibrado, que integre os conteúdos relacionados ao currículo escolar e ofereça uma variedade de livros de literatura como contos, fábulas e poesias, é preciso que o professor observe a idade da criança e principalmente o estágio de desenvolvimento de leitura em que ela se encontra.

Assim, as condições necessárias ao desenvolvimento de hábitos positi-vos de leitura incluem oportunidades para ler de todas as formas possíveis. Frequentar livrarias, feiras de livros e bibliotecas são excelentes sugestões para tornar permanente o hábito de leitura.

Num mundo tão cheio de tecnologias, onde todas as informações ou notícias, músicas, jogos, filmes, podem ser trocados por e-mail, CD e DVD o lugar do livro parece ter sido esquecido. Há muitos que pensam que livro é coisa do passado, que na era da internet ele não tem muito sentido. Mas, quem conhece a importância da literatura na vida de uma pessoa, quem sabe o poder que tem uma história bem contada, quem sabe os benefícios que uma simples história pode proporcionar, com certeza haverá de dizer que não há tecnologia no mundo que substitua o prazer de tocar as páginas de um livro e encontrar nelas um mundo repleto de encantamento.

Se o professor acreditar que além de informar, instruir ou ensinar, o livro pode dar prazer, encontrará meios de mostrar isso à criança. E ela vai se interessar por ele, vai querer buscar no livro esta alegria e prazer. Tudo está em ter a chance de conhecer a grande magia que o livro proporciona. Enfim, a literatura infantil é um amplo campo de estudos que exige do pro-fessor conhecimento para saber adequar os livros às crianças, gerando um momento propício de prazer e estimulação para a leitura.

Ameli - 7 anos

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Pela internet

Receita de Dona Cacilda

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo o dia às 8 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução. Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, eu dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela. Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorro.

- Ah, eu adoro essas cortinas...- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu

quarto... espera mais um pouco...- Isso não tem nada a ver, ela respondeu. Felici-

dade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?- Nem tanto; isso é para quem tem autocontro-

le e exigiu de mim um certo “treino” pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus

pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:- Cada dia é um presente, e enquanto meus

olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar:Receita da Dona Cacilda para se manter jovem:1. Jogue fora todos os números não essenciais

para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.

2. Frequente, de preferência, seus amigos alegres. Os “baixo-astral” puxam você para baixo.

3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é oficina do diabo.

4. Curta coisas simples.5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o

fôlego; ria para você mesmo no espelho, ao acor-dar e que o sorriso seja sua última atitude antes de dormir.

6. Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é você mesma. Esteja vivo enquanto você

viver e seja uma boa companhia para si mesmo.7. Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta:

pode ser família, animais, lembranças, música, plan-tas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio, sua mente seu paraíso.

8. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se está instável, melhore-a da maneira mais simples: caminhe, sorria, beba água, ore, veja comédias, leia piadas ou histórias de aventuras, romances e comé-dias. Se está abaixo desse nível e não consegue fazer nada por si mesmo, peça ajuda.

9. Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para a cidade vizinha, para um país estran-geiro, pegue carona numa calda de cometa, imagine os mais diversos objetos formados pelas nuvens no céu, mas evite as viagens ao passado, pois você pode ficar retido na estação errada. Escolha as lembranças que quer ter; não se deixe dominar por elas ou perderá o direito à escolha.

10. Diga a quem você ama, que você realmente o ama, e diga isso em todas as oportunidades, através do olhar, do toque, das palavras, das ações diárias e do carinho. Seja feliz com seu próprio sentimento e não exija retribuição; você terá, de graça, o que o outro sentir; nada mais, nada menos.

E lembre-se sempre que a vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos mo-mentos em que você perdeu o fôlego...de tanto amor... de tanto rir... de surpresa, de êxtase, de felicidade...

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Dia da Criança

Nova lei da prefeitura: lixo na rua dá multa, cocô de cachorro também. Recolha o lixo e jogue na lixeira.

A importância do brincar para a criança

A criança está, desde o seu nascimento, em cons-tante aprendizado. De mamar a falar, o mundo é de descoberta. Hoje, devido aos estímulos que recebe desde muito cedo, está cada vez mais esperta, o que pode fazer com que profissionais e pais inexperien-tes acabem exigindo demais, diminuindo algo que é essencial nesta faixa etária: brincar. A hora certa de começarem os estudos, de fato, divide opiniões. Afinal, se de um lado temos uma enorme capacidade de absorver conhecimento na infância, de outro, o excesso de obrigações e de informação pode limitar essa fase e outras forma de desenvolvimento.

Brincar é fundamental, pois é como se desenvol-ve o conhecimento do mundo, quando surgem os primeiros sinais de uma capacidade especificamente humana: a de imaginar.

É através do brincar que a criança elabora an-gústias, expressa desejos e, é claro, aprende. E é ao limiar entre a brincadeira e o estudo que as escolas de educação infantil devem ficar atentas. Nessa fase, a educação pode vir com atividades lúdicas que retenham atenção e façam com que, naturalmente, se internalizem os conceitos.

Nos primeiros anos de vida, é importante utilizar espaços planejados para estimular a criatividade. O verdadeiro estudo emergirá como necessidade e consequência um pouco mais tarde, quando o cére-bro estiver realmente preparado para tais estímulos. Apostar na concentração e no esforço no momento certo é imprescindível para que os pequenos vençam as barreiras que encontrarão na caminhada ao co-nhecimento.

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Na manhã do dia 3 de setembro o subpre-feito da Barra e Jacarepaguá, Tiago Mohamed, participou do debate sobre a Mobilidade Ur-bana no Barra Week, evento promovido pela Associação Comercial e Industrial da Barra – Acibarra. Além de Mohamed também esta-vam no debate o subsecretário da Casa Civil do Governo do Rio de Janeiro, Rodrigo Vieira, também responsável pela Linha 4 do Metrô e o professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Paulo Cezar Ribeiro. O evento foi aberto pelo ex-senador e presidente da Acibarra, Ney Suassuna e

No hotel Sheraton Barra, o encontro Barra Sus-tentável reuniu mais de 250 moradores e lideranças para discutir o cenário sustentável da Barra da Tijuca e redondezas. Com o tema Barra Sustentável – Fazendo Acontecer a 5ª edição do projeto destacou importan-tes iniciativas implementadas pela sociedade civil como exemplos viáveis de serem replicados.

Patricia Sá, curadora do evento Barra Sustentá-vel, abriu o encontro fazendo uma retrospectiva das edições anteriores. Lourdes Zunino e Gisela Santana, diretoras do Instituto Inverde, foram as primeiras con-vidadas com a apresentação da palestra Urbanismo e Planejamento de Cidades Sustentáveis. Na apresen-tação, exemplos de modelos de infraestrutura verde e ecologia urbana, viáveis de serem incorporados ao desenho de uma zona oeste mais humanizada. Em seguida, Marcos Sant’Anna, do Instituto Terrazul, apre-sentou o projeto Proteção Ambiental Lagunar, que trabalha na recuperação do manguezal e restinga das Lagoas de Marapendi, por meio do plantio de mudas, educação ambiental e despoluição do espelho d’água.

Sustentabilidade e meio ambiente

mediado pela editora de jornais de Bairro, Adriana Oliveira.

Tiago Mohamed falou da prioridade atual da Prefeitura do Rio que está investindo em quatro BRTs, corredores expressos de ônibus, que vão transformar o conceito de transpor-te público de massa na cidade, oferecendo conforto e segurança aos passageiros, além de diminuir o tempo de viagem. Três desses corredores passam pela Barra: Transoeste, Transcarioca e Transolímpica, e foram apre-sentados como solução para a mobilidade dos moradores do bairro.

A ABM pede mais segurança!

Prefeitura apresenta projetos de mobilidade urbana no Barra Week

Conhecendo a capivara5ª edição do Encontro Barra

Sustentável apresentou modelos inspiradores de ações de sustentabilidade

A capivara costu-ma viver em regiões às margens de rios e lagos, por isso os mo-radores do entorno do Canal de Marapendi costumam observar estes mamíferos se alimentando perto da ciclovia. É uma excelente nadadora, tendo inclusive pés com pequenas membranas. Ela se reproduz na água e a usa como defesa, escondendo-se de seus predadores.

Este mamífero pertence à ordem dos roedores (rodentia) caracterizados por uma dentição altamente especializada para roer. É o maior roedor do planeta chegando a pesar 80 kg.

Alimenta-se de capim, ervas e outros tipos de vegetação encontrados nas beiras de rios e lagos. Uma fêmea costuma gerar, em cada gestação, de 2 a 8 filhotes. São animais dosséis e inofensivos, quando acuados podem reagir emitindo sons e fugindo para a água.

Caçar capivaras é crime, entretanto existem rela-tos de caçadores matando estes animais próximo ao Canal. Se alguém perceber esta atividade criminosa ligue para 190. São animais silvestres e devem ser protegidos.

Marcello Mello - CRBio 42.285-02

Diretoria e colaboradores da ABM participaram do evento no Hotel Sheraton Barra

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Entrevista: Emerlindo Batista dos SantosResponsável há seis anos pela conservação do

nosso Bosque, o Sr. Emerlindo Batista dos Santos, 70 anos, nos falou da sua alegria em estar em meio aos cuidados da natureza local.

Sua jornada começa cedo. Ele saí de casa às 3h da manhã, pega dois ônibus e chegando ao trabalho, a primeira coisa que faz é pegar os gambás que estão caminhando no Bosque para coloca-los nas árvores, evitando que os cães que logo irão chegar para seus passeios matinais, os assustem.

Emerlindo varre, planta, limpa e poda as árvores, que por sinal, diz ser sua atividade predileta. Feliz, nos contou ser muito querido por todos e tirou da carteira uma cartinha que recebeu dos moradores associados da ABM, elogiando seu serviço. Ele a guarda com muito orgulho.

Recomeço

Absorva as gotas, te peçodesse mirar marejante; perdido em tempo distante,feito de espera ao avesso.Apaga a turva luzcom manto espesso,esqueça se já não reluza cor de remoto impressotransmutado brilho em fosco,ocaso de pulso morto,imóvel rio, cristalizado,outrora fonte abundante de vital calor egresso.

Observa como o ventosussurra um tom de alentoninando como acalantoanúncio de envolvimento

Cantinho dos poetas Classificados

acelerando seu batimentoaturdindo seu pensamentocriando um redemoinhotornado brisa em furacãovarrendo como um tufão memórias de sofrimento,remate de remoto pranto,prenúncio de doce canção.

Desperta de sono terno.Permita que um novo amornoenvolva seu peito aberto.Mergulhe com arrepio!Ausente qualquer fobia,se necessária uma acrobaciadescrita em mil rodopiosa espera do encontro certodo quente corpo a água fria

InglêsAula particular de inglês para crianças e adoles-centesPrivate English tuition for children and teens.Barra e adjacências.Tel: 8924-8053 - Fernanda

Costa Bella Alugo flat c/serviços 2 quartos (1 suíte),cozinha americana, 2 vagas de garagem, ótima vista, andar alto, sol da manhã, armários condomínio com ser-viços: arrumadeira diária, ônibus, balsa, lavanderia, cabeleireiro, sala de ginástica, piscina, parquinho. Valor 2.550,00 + taxas. Tel: 9983-7987 - Mônica

Marcella LaboissièrePsicologia Clínica/Psicanálise (infantil e adulto)CRP: 05/44231Consultório Downtown – Tel. 2494-6415E-mail: [email protected]

CrônicaPor Ana Flores

Tenha modos, mocinhaA primeira e última vez que almoçamos juntos foi

numa cantina simpática, de comida saborosa, como me haviam indicado. Antes, um potinho de azeitonas, que ele comia e cuspia os caroços, direto da boca para o prato, fazendo barulho. Chegaram os pedidos e, com a língua, ele ajudava a tirar a comida dos dentes. Falava enquanto mastigava e, justiça seja feita, eu até conseguia entender alguma coisa do que ele dizia. A bebida terminou e ele chupou o gelo, tentando sugar o líquido derretido. Eu não quis sobremesa, ele pediu

uma fruta. Me levantei, paguei a minha parte e saí sem dizer nada, com um vago gesto de despedida. Mais tarde ligou e me chamou de mal educada pela minha saída intempestiva. Tinha pensado em me levar a um restaurante fino, para eu conhecer pratos e pessoas sofisticados, mas receava que eu repetisse minha atitude daquela tarde e preferia não arriscar, afinal conhecia do chef aos garçons, e não podia aparecer com uma pessoa como eu. Desligou e nunca mais nos vimos.

que o choque, a dor em si relevae recrudesce a alforria desejo forte em fim liberto!

Cavalga em nuvens de sonhosNavega incógnitos maresDesvenda novas estrelasAndrômeda, Mira, AntaresPermita que tua alegriaEnleve em todos lugaresComponha notas nos diasEm versos para cantaresMas aplaca minha agoniaAquece meu ser tristonhoMe enlaça com alquimiaPra infindo teu me amares!

Sergio Lima Nascimento

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Rock in Rio 2013Palco Sunset rouba a cena do palco principalRoberta Sá, Moraes e Pepeu ganham nota 10 com louvor para 2015

Sócio Cultural

A ABM pede mais segurança!

Rock in Rio voltou e com ele também:- Artistas brasileiros abrindo para os gringos;- Celebridades declarando amor máximo a gente

da qual nunca compraram um disco ou uma música sequer;

- Aprendizes de instrumento sendo chamados de melhor músico do mundo, mas afinal se qualquer um o é, que escala de valores é essa?

- Apresentadores de TV lendo “teleprompter” (aquela telinha azul com a cola escrita) e insistindo em emitir opinião sobre o que não entendem;

- Novos artistas internacionais empurrados pelas multinacionais do disco, mas que vão sumir no próxi-mo verão, ou um pouquinho depois;

- Ausência inexplicável do movimento mais inte-ligente, criativo e importante da história do rock, o rock progressivo!

- Chuva!... Mas só no dia do Heavy Metal... (Oxa-guiã, Senhor da Guerra deve ter alguma coisa a ver com isso! rsrsrsrs)

Calma! Sou fã do Rock in Rio. Fui a todas as edições em pelo menos um dia. É curiosa como a estrutura do Festival se modificou ao longo de suas edições. Não fosse a edição de 1985, não teríamos hoje no Brasil um mercado ativo de shows nacionais e internacionais, cada vez com mais qualidade de som e luz. Dizem que nos anos 70 o Led Zeppelin teria vindo a Argentina, mas não ao Brasil por absoluta falta de estrutura. Essa barreira só foi quebrada com a vinda de Sinatra em 1980 e a possibilidade de aventuras maiores.

Em 1985 era tudo muito experimental. A pro-ximidade à década anterior da contra cultura e da liberdade criativa permitia a tentativa de misturar tendências diametrais num mesmo dia de show, coisa que nas edições seguintes passou a ser corrigida, não que esse fosse o ideal para o conceito de Festival de Música, afinal Woodstock e Monterey nos anos 60 eram brados de liberdade, inclusive artística. Questões mercadológicas e até de segurança acabaram por setorizar as programações. Imagine num mesmo dia Ney Matogrosso, Queen e Iron Maiden; ou Erasmo Carlos, AC/DC e Ozzy Osbourne; ou Al Jarreau e Elba Ramalho; ou Nina Hagen, B-52´s e Yes? Assim foi a edi-

ção de 1985 que gerou muita confusão com os fãs de rock pesado, onde latas foram lançadas contra Erasmo Carlos, fato que se repetiu em edições posteriores com Lobão e Carlinhos Brown. Por segurança hoje os me-taleiros, que não gostam de assim serem chamados, têm sua noite própria, que nas edições de 2011 e 2013 duplicaram pelo sucesso de público. Se violência não vai a lugar nenhum, nesse caso eles ganharam e com programações exclusivas. Só resta saber o que os fãs de progressivo (que não são poucos) têm que fazer para obter o seu quinhão, restrito até hoje somente ao Yes em 1985? Roger Waters do Pink Floyd chegou a participar de uma edição européia do RiR. Por que com tantos grupos voltando a atividade, não são convida-dos para o RiR, como Renaissance, Ian Anderson, Yes, Van der Graaf Generator, Camel, King Crimson, Focus, Mike Oldfield, Porcupine Tree, Tortoise, Wishbone Ash (pioneiro nos duos de guitarra e influenciadores do Iron Maiden), além de brasileiros reverenciados lá fora como Quaterna Réquiem, Tempus Fugit e Marcus Via-na & Sagrado? Sem querer incentivar a violência, mas será necessário o público jogar latas para ser criada a noite do rock progressivo no RiR?

Dentre todas as edições a de maior diversidade, democracia e qualidade musical foi a de 2001, onde não havia apenas um Palco Sunset, mas dois palcos, um chamado de Tenda Raízes para música de todo o mundo dos Camarões a Catalunha, e a Tenda Brasil que foi de Los Hermanos a Jair Rodrigues. O Palco Sunset é um filhote dessa ideia, mas com uma novidade que são os encontros de artistas diferentes cujos shows mereciam registros oficiais em DVD. Os organizado-res precisam afinar melhor as discrepâncias para um melhor resultado artístico e de público. Não dá pra entender micos no palco principal como o pleonás-tico Philip Philps, o Ghost B.C. escondendo a cara de vergonha do som tão ruim e o boneco de posto David Guetta, enquanto Living Color, Maria Rita, George Benson, Ivan Lins, Ben Harper e Charlie Musselwhite se apresentavam no palco secundário. Em 2011 deu-se o mesmo, obrigando o público a assistir música em playback no teatro grotesco da Kesha esperando por Stevie Wonder. Bandas que morrem na praia poderiam ser esquecidas da programação. Quem viu algo de

Texto – Sergio Lima NascimentoFotos – Thaty Aguiar

importante depois da vinda ao RiR de GO-Go´s (1985), Happy Mondays, Deee-Lite (1991), Aaron Carter, Five (2001), Stone Sour e Kesha (2011)?

Em 2001 fui a um dos dias apenas para ver o Com-panyia Elétrica Dharma da Catalunha na Tenda Raízes, com sua mistura de jazz, música tradicional catalã e rock progressivo. Voltei para casa sem ver o chato R.E.M. e não me arrependi. Agora em 2013 aconteceu a mesma coisa, com a melhor apresentação do Sunset – Roberta Sá, Pepeu Gomes e Moraes Moreira. Voltei para casa sem ver o Bruce Springsteen, mas dessa vez vacilei pelo ‘showzaço’ que só vi pela TV. Entretanto só esse encontro memorável do Sunset já valeu o dia!

Pepeu e Moraes dispensam apresentações, criado-res dos Novos Baianos que fundiram a linguagem do rock dos anos 70 à música brasileira, principalmente o samba, no auge do movimento hippie, viviam em comunidades, fazendo muita música e jogando muita bola. Pepeu Gomes é o inventor da guitarra elétrica brasileira, não o instrumento físico, mas a forma de tocar, adaptando as ideias de seu ídolo maior Jimi Hendrix aos ritmos nordestinos e ao samba. É do

Roberta Sá

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Assine o abaixo assinado para a desapropriação do terreno!

ventre dos Novos Baianos que nasce a modernização dos Trios Elétricos baianos, sendo Moraes Moreira o primeiro cantor de trio e Baby (Consuelo) do Brasil, a primeira mulher cantora do carnaval baiano. Neste ambiente inicia também com o baixista Dadi Carvalho o embrião da A Cor do Som, grupo mais importante do cenário instrumental a ser formado no meio dos anos 70, onde Armandinho, o segundo pai das cordas brasileiras eletrificadas a ele se juntou, eletrificando o choro de bandolim e cavaquinho.

Roberta Sá vem construindo uma sólida carreira que a coloca tranquila como a melhor cantora brasileira em atividade da nova geração. Esse reconhecimento não vem só de críticos, mas de boa parte do meio artístico que a recebeu de braços abertos já em suas primeiras gravações. MPB-4, Zé Renato, Pedro Luis, Dudu Nobre, Boca Livre, Chico Buarque, Yamandú Costa, Lenine, Roberto Silva, além do padrinho Ney Matogrosso são apenas alguns dos vários nomes que lhe renderam homenagens ainda no começo de carrei-ra. Roberta não é uma artista que precise de jogadas de mídia, de marketing ou do manjado jabá criador de

sucessos repentinos que decolam e da mesma forma despencam na mesma aceleração das Leis de Newton. Sua carreira foi construída aos poucos, participando de projetos especiais, sendo convidada para trilhas de novelas e filmes, exercitando um imenso bom gosto na escolha de repertório e acima de tudo trabalhando com um primeiríssimo time de músicos e profissionais de áudio. Rodrigo Campello seu arranjador soube misturar informações da música brasileira ao pop/rock mundial sem perder as características nacionalistas. Sua música é jovem sem ser pueril, madura sem ser pedante, brasileira sem ser xenófoba, pop sem ser co-lonizada e atual sem perder as referências precedentes que a moldaram. Seu belíssimo timbre, acredito de mezzo-soprano, já emprestou força rascante a “Dê um rolê” no filme Zuzu Angel, suavidade a “Você não poderia surgir agora” na novela Amor à Vida, e total domínio da dinâmica vocal no DVD ainda não lançado em homenagem a Tom Jobim gravado na Cidade das Artes, aqui na Barra pelo Prêmio da Música Brasileira, em 2013. E ainda para deixar as invejosas “babaaaan-do”, a mulher é linda e tem a sorte de ter irmã estilista

que sempre fez seu melhor guarda roupa... além de simpática pois não se tem registro de em algum show não ter recebido carinhosamente os fãs no camarim. Quem quer uma exclusiva com ela em uma próxima edição desse jornal levanta a mããããão! Ajudem na campanha e mandem um repórter, pois esse colunista é hipertenso e pode acabar mandando o texto apenas por psicografia.

O repertório do show foi de clássicos dos Novos Baianos e solo de Moraes e Pepeu, da instrumental “Bilhete pra Didi” (aquele tema usado em qualquer confusão na novela Gabriela) a “Brasil pandeiro”, “A menina dança”, “Raio laser”, “Lá vem o Brasil descen-do a ladeira” e “Preta pretinha” dedicada do palco à fotógrafa que ilustra este modesto verbete. Roberta cantou com uma blusa ilustrada por uma foto em ho-menagem a Baby do Brasil. Este foi o show de maior sucesso de público e crítica do Palco Sunset, apesar de ser às 16h30min com sol ainda forte. Esperamos para 2015 outro completo de Ms. Sá e quem sabe mais um retorno comemorativo dos Novos Baianos ao palco principal!

Pepeu Gomes, Roberta Sá e Moraes Moreira

Roberta Sá e Moraes Moreira

Pepeu Gomes e Moraes Moreira

Armandinho e Pepeu Gomes

Pepeu Gomes e Roberta Sá

Elba Ramalho

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A ABM pede mais segurança!

Delícias

Pão de queijoCulinárias

Envie sua receita para: [email protected]

Ingredientes: • 4 copos (americanos) de polvilho

doce (500g)

• 1 colher de (sopa) fondor maggi ou

sal a gosto

• 2 copos de (americano) de leite

(300ml)

• 1 copo (americano) de óleo (150 ml)

• 2 ovos grandes ou 3 pequenos

• 4 copos (americano) de queijo minas

meia cura ralado

• óleo para untar

Preparo:1. Colocar o polvilho em uma tigela grande2. À parte, aquecer o fondor, o leite e o óleo3. Quando ferver escaldar o polvilho com essa

mistura, mexer muito bem para desfazer pelotinhas

4. Deixe esfriar5. Acrescentar os ovos um a um, alternando com o

queijo e sovando bem após cada adição6. Untar as mãos com óleo, se necessário7. Enrolar bolinhos de 2 (cm) de diâmetro e colocá-

los em uma assadeira untada8. Levar ao forno médio (180º), pré-quecido9. Assar até ficarem douradinhos

Verdade nua e crua

Humor

O promotor de Justiça chama sua primeira testemunha, uma velhinha de idade bem avançada. Para começar a construir uma linha de argumentação, o promotor pergunta para a velhinha:

- Dona Genoveva, a senhora me conhece, sabe quem eu sou e o que faço? Responde a testemunha:- Claro que eu o conheço, Car-linhos! Eu o conheci bebê. E, francamente, você me decepcionou. Você mente, você trai sua mulher, você manipula as pessoas, você espalha boatos e adora fofocas. Você acha que é influente e respei-tado na cidade, quando na realidade você é apenas um coitado. Ah, se eu o conheço! Claro que conheço!

O promotor fica petrificado, incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Ele fica mudo, olhando para o juiz e para os jurados. Sem saber o que fazer, ele aponta para o advogado de defesa e pergunta à velhinha:

- E o advogado de defesa, a senhora o conhece?A velhinha responde imediatamente: – O Robertinho? É

claro que eu o conheço! Desde criancinha. Eu cuidava dele para a Marina, sua mãe. E ele também me decepcionou. É preguiçoso, puritano, alcoólatra e sempre quer dar lição de moral nos outros sem ter nenhuma para ele. Ele não tem nenhum amigo e ainda conseguiu perder quase todos os processos em que atuou.

Neste momento, o juiz pede que a senhora fique em silên-cio, chama o promotor e o advogado perto dele, se debruça na bancada e fala baixinho aos dois:

- Se um de vocês perguntara esta velhinha se ela me conhece, vai sair dessa sala preso! Fui claro?

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Assine o abaixo assinado para a desapropriação do terreno!

Trabalho voluntário faz bem à saúdeRecentemente, uma experiência me fez pensar o

que leva as pessoas a serem altruístas, a fazer o bem sem querer algo em troca. Meu filho se ofereceu para ser voluntário em um evento para jovens católicos, apesar de pertencer a outra religião. “Eles precisavam de pessoas que falassem outros idiomas. Porque eu não ajudaria?”, argumentou. Para completar, hos-pedou em nossa casa duas jovens que participaram desse encontro.

Muitos profissionais da área da saúde consideram que esse tipo de atitude é um ótimo remédio para sentir-se melhor e mais feliz. Uma pesquisa reali-zada por professores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, apontou que ser voluntário faz bem ao coração, além de aumentar a expectativa de vida e a vitalidade. Ao perceber a felicidade e a gratidão

dos outros, as pessoas liberam no cérebro endorfina, responsável pela sensação de prazer. Ela diminui a sensação de dor e as chances de ficar doente, pois melhora o sistema imunológico de quem ajuda.

Amar ao próximo como a si mesmo é mais que um mandamento cristão. O livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras menciona que “Deus fez o ho-mem capaz disso e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem.” Consi-derando que o homem é a imagem e semelhança de seu Criador, a solidariedade e a bondade fazem parte da sua natureza.

Fazer o bem não exige grandes esforços, dinheiro ou capacidade específica. Cada indivíduo faz parte de um grande e único Amor. A partir dessa percepção fica bem mais fácil amar, sorrir, ser gentil.

OpiniãoPor Andréa Cabral

Andréa Cabral, advogada e jornalista, atua no Comitê de Publicação da Ciência Cristã

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