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Page 1: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

Associação Brasileira dasCentrais de Abastecimento

Um jornal a serviço do agronegócio

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva | ANO 14 - No 161 | outubro de 2013 | Circulação nacional | Distribuição autorizada no ETSP da Ceagesp | www.jornalentreposto.com.br

PÁGINA 10 PÁGINA 14PÁGINA11Artigo | Qualidade | Fiaflora |

Frutas Legumes Verduras Diversos4,27 % -10,11 % -18,93 % --5,10 % 6,39 %AltaAlta Alta Baixa Baixa Alta

Índice Ceagesp - setembro 2013

Geral0,42 %

Pescado

Azaleias, begônias e orquídeas estão entre as mais cobiçadas pelos compradores

PÁGINA 27 PÁGINAS 5 a 8

PÁGINA 12IAC |

Agro |

Cultura |

Defesa |

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PÁGINA 27

PÁGINAS 5 a 8

PAULO FERNANDO

Clonagem de células-tronco garante oferta de plantas com variedades excepcio-nais de cores, tamanhos e formas. As orquídeas têm sido um grande laboratório para experiências biotecno-lógicas.

Primavera triplica vendas de flores

Bolsão de livros incentiva o hábito da leitura no mercado atacadista da Ceagesp

Dia Mundial da Alimentação: muito a comemorar, muito ainda por fazer

Evento de paisagismo reúne soluções para o cotidiano urbano

Estudo do CQH analisa a adoção da paletização no pavilhão MFE-B

Anvisa divulga normas na utilização do Acefato

Programas estimulam a criação de novas cultivares de pêssego

Entreposto do Livro facilita o acesso ao conhecimento

Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical

Resíduos orgânicos

Descarte de feira livre em São Paulo começa a virar adubo

Recorte e leve o guia de compras fácil

Nesta edição

Mapa e dicas que vão agilizar seus negócios na Feira de Flores do entreposto paulistano

jornalentreposto.com.br

PROHORT Cotação e preços dos principais produtos hortigranjeiros do Brasil está disponível no site do JE

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02 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013

Paulo Fernando Costa / Carolina de Scicco / Letícia Doriguelo Benetti / Paulo César Rodrigues

Lançada em julho, ação re-alizada pelo Grupo de Mídia Entreposto incentiva o hábi-to da leitura e facilita o acesso dos frequentadores do maior mercado atacadista da América Latina a obras literárias de di-versos gêneros.

Livros podem ser retirados de segunda a sexta-feira em ho-rário comercial, no escritório do Jornal, localizado no Edifício Sede II, ao lado da farmácia.

O bolsão funciona através doações e para contribuir bas-ta levar o exemplar ao local ou entrar em contato com o Grupo de Mídia Entreposto e solicitar a retirada. Já para pegar obras emprestadas, é preciso se ca-dastrar na recepção mediante apresentação de documento com foto.Confira alguns títulos disponíveis no Entreposto do Livro:

Visite o Entreposto do Livro

• Saúde pelas plantas, Eliza S. Biazzi

• Talvez eu não tenha vivido em vão, Fabio Cyrino

• Um homem de sorte, Nicholas Sparks

• 1808, Laurentino Gomes

Turismo no site:

Entreposto do livro

Sugestões de pesqueiros no entorno da cidade de São Paulowww.jornalentreposto.com.br

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março de 2011 03Editorial 03outubro de 2013Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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04 Primavera JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013

Paulo Fernando De São Paulo

A estação mais colorida do ano faz a alegria de quem ven-de flores no maior mercado atacadista da América Latina. De acordo com o orquidólogo Erwin Bohnke, a demanda du-rante a primavera é 50% maior, em relação aos sete primeiros meses do ano.

“Se levarmos em considera-ção apenas o inverno, o volu-me de vendas triplica”, afirma o especialista, ao ressaltar que os floricultores que comerciali-zam sua produção no Pavilhão MLP (Mercado Livre do Produ-tor) costumam cultivar espé-cies que florescem nesta época.

Entre as plantas mais cobi-çadas pelos compradores, es-tão azaleias, violetas, begônias e orquídeas. E o melhoramento genético de algumas espécies tem possibilitado a produção de variedades mais atraentes e de vida útil mais longa.

Este é o caso da mitônia, também conhecida como or-quídea-amor-perfeito, uma planta muito consumida nos tempos atuais e cujo vaso está custando entre R$ 10 e R$ 30. A coloração mais escura, explica Bonhke, é resultante de pesqui-sas envolvendo seus genes.

“Essa flor possui textura

Comércio de flores em ascensãoClonagem de células-tronco garante oferta de plantas com variedades excepcionais de cores, tamanhos e formas no mercado paulistano

acetinada e mais substância, além de ser mais resistente aos dias secos”, informa. Atualmen-te, a mitônia é, predominante-mente, procurada por decora-

tura do azul com o vermelho. Portanto, o colorido azul fica mais acentuado durante a ma-drugada”, conta.

“Quando amanhece, as or-quídeas ficam um pouco mais vermelhas. Por isso, eu sempre digo é que mais fácil vendê-las na madrugada do que durante o dia. A cor azulada é a preferida de quem compra e, geralmente, garante preço melhor em qual-quer exposição”, acrescenta.

Biotecnologia

A clonagem via meristemas, as células-tronco das plantas, também permite a produção de variedades excepcionais em termos de tamanho, forma e quantidade de flores – e não somente cor. A partir de uma única matriz, é possível produ-zir milhares de vezes a mesma planta selecionada.

“O processo meristemático, que hoje em dia é largamente empregado na cana-de-açúcar, intensifica a produção, reduz a demanda por espaço para o cul-tivo, economiza tempo e, com um produto melhor, o produtor ganha em preço”, salienta.

Neste contexto, as orquíde-as têm sido um grande labo-ratório para experiências de clonagem de espécies vegetais em todo o mundo. “Depois de confirmado o melhoramento genético, isso é aplicado em ou-tros cultivos de larga escala. No Brasil, temos batatas e bananas clonadas”, informa.

Embora o país tenha avan-çado no campo da proteção à propriedade intelectual, o des-respeito às leis que protegem o conhecimento ainda é motivo de preocupação para quem de-senvolve melhorias genéticas.

“Imagine uma planta que tenha potencial para produzir cinco mil exemplares idênticos. Se cada plantinha for vendida a R$ 10, isso resulta numa re-ceita de R$ 500 mil. Então, essa matriz vale, pelo menos, R$ 50 mil”, exemplifica.

O desrespeito à legislação leva produtores a patentear suas variedades fora do Brasil. “Apesar disso, é possível acio-nar na Justiça nacional quem reproduz uma planta via me-ristema ou qualquer outro pro-cesso para comercialização. En-tão, é muito importante ter seu registro, ou seja, manter sua patente, e exigir esse direito”, finaliza Bohnke.

dores e outros compradores especializados que passam pelos corredores do MLP nas terças e sextas-feiras, das 2h às 10h. Segundo Bohnke, a ilumi-

nação fluorescente branca do pavilhão acentua a cor azul das plantas. “As orquídeas, de uma forma geral, têm um colorido lilás, que é proveniente da mis-

FOTOS: PAULO FERNANDO

Orquídea-amor-perfeito: textura mais acetinada e resistência à baixa umidade são resultados de melhoramento genético

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Feira de

FloresCEAGESP

Guia Fácil

Os produtos vendidos na Feira de Flores da CEAGESP são trazidos de municípios como Holambra, Atibaia, Artur Nogueira, Arujá, Biritiba Mirim, Bragança Paulista, Embu Guaçú, Bom Jesus dos Perdões. O público que freqüenta a Feira é composto especialmente de comerciantes de flores – floriculturas, paisagistas, mercados e distribuidores, que representam 60% do total.

Na Feira de Flores é possível encontrar de tudo, de rosas colombianas a árvores frutíferas para o jardim. Não faltam acessórios como vasos importados, tesouras de poda e fitas para enfeitar pacotes. Tudo acontece no MLP - Pavilhão do Mercado Livre do Produtor, no coração da Ceagesp. O galpão de 20 mil

2m ², que sai da frente da praça do relógio do complexo, reúne mais de mil produtores. E um dos grandes atrativos é o preço, que chega a ser a metade do cobrado em floriculturas.

Madrugada

Quem vai à Ceagesp tem de madrugar mesmo. Chegando cedo na feira, até pelo menos às 5 horas, pode-se encontar as melhores opções, já que as boas coisas acabam rápido. Por volta das 7 horas começa um notável esvaziamento no estoque. Como dizem os floristas: "o sacrifício de acordar cedo compensa."

A Feira de Flores de São Paulo acontencia na Praça Charles Müller, em frente ao Estádio do Pacaembú, até 1967, quando o governo estadual decidiu realizá-la na Ceagesp.

Hoje, ponto tradicional de compras da cidade, a Feira de Flores, é um conglomerado de produtores e revendedores, que pelo seu colosso, pode muitas vezes deixar o consumidor – que gosta de plantas, mas não é especialista – um tanto desorientado.

Para a judar neste passeio, o Jornal Entreposto preparou este roteiro especial, com dicas para uma boa compra.

dia: local:

dia: local:

Estacionamento para veículos de passeio:

Não é necessário nenhum cadastro prévio e somente veículos utilitários não pagam, ficam estacionados nas laterais dos pavilhões.

TERÇA E SEXTA-FEIRAMLP-Mercado Livre do Produtor

das 05h00 às 10h30 Entrada pelo Portão 4 na Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 ou pelo Portão 13 na Av. Nações Unidas

SEGUNDA E QUINTA-FEIRAPBC-F, na Praça da Batata, Cebola e

Flores, das 03h00 às 10h00 Entrada apenas pelos Portões 6 e 7 na Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946(em frente ao Bradesco)

pago R$6,00 a primeira hora e R$2,00 as demais. Entrada pela Av. Dr. Gastão Vidigal ou Av. Nações Unidas.

ACESSO À FEIRA

O QUE VOCÊPRECISA SABER

No entanto, muitos profissionais que já tem contato com seus fornecedores conseguem comprar em torno das 2 horas.

Estacionamento Interno (entrada pela Av. Nações Unidas ou pela Av. Gastão Vidigal, portão 4.

É bom parar por aqui, porque os carregadores só podem levar as mercadorias dentro do Ceagesp. Carregadores - Opte pelos carregadores do Sindicato dos Carregadores (Sindicar), que usam uniforme laranja e cobram R$10 por carrinho cheio.

Antes de contratar o serviço é bom combinar um ponto de encontro com o carregador, para o caso de um se perder do outro. Anote o celular, o número do carregador e mostre onde você parou seu carro.

não utilize os serviços de pessoas não-credenciadas pelo sindicato dos carregadores para evitar aborrecimentos.Dica útil:D

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FLORES CEAGESP

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MLP E ENTORNO DICAS & COMPRAS

ESTRATÉGIAS DE SOBREVIVÊNCIA

Comida

Nas duas extremidades do pavilhão você encontra as tradicionais barracas de pastéis, caldo de cana e água de coco. No meio da feira tem carrinhos com o famoso "pingado" do Ceagesp, bom para acordar, levando-se em conta o horário do programa...

Pagamento

É importante levar um pouco de dinheiro trocado para pagar estacionamento, compras menores e comida. A maioria dos boxes aceita cheques e cartões de crédito. Se precisar retirar dinheiro no Edifício Sede II tem uma Central de Caixas Eletrônicos para fazer saques com segurança e que funciona 24 horas por dia

TRANSPORTE

Entrou no Ceagesp e vai fazer uma compra que não cabe no seu veiculo? Corra atrás do transporte. A Transceasa entrega para você uma planilha com o box, coluna, mercadoria e quantidade. Após essa negociação, você pega a planilha e vai às compras. Toda a barraca em que você comprar anota o local (box e coluna) e mercadoria e deixa tudo guardado para você após o pagamento. Quando você terminar as compras, volta para barraca do transporte com a lista. E um funcionário faz por você a correria de pegar todas as mercadorias das barracas e levar para o caminhão ou Kombi. Seu trabalho agora é ficar ao lado do caminhão e da barraca verificando as suas mercadorias. Valor da Kombi na Grande São Paulo: R$ 80. Um caminhão fechado pequeno sai por R$ 150.Transporte: O balcão fica na parte lateral do pavilhão, perto das barracas de grama. Contato: Fretista Márcio, vaga1, especializado em entregas de plantas, celular 11 9933-6095 nextel 7832-5321 ID 84*22159. As entregas são feitas na Grande São Paulo, litoral e interior.

AVENIDA NAÇÕES UNIDAS

PORTÃO 13

AVENIDA DR. GASTÃO VIDIGAL

PORTÃO 4

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Adriana Gerberas 416 GérberasArte Viva 174B Pedras OrnamentaisAvenca Flores 31B Flores e folhas desidratadasBambu Vital 24B Arte em bambuBromélias Brasil 448 Especialista em broméliaCerâmica São Sebastião 25B Vasos de cerâmicaChácara Mamoru Kimura 455 Forrações em geralChácara Portão das Flores 325 Calla azulClelia Rueda 8C Mudas frutíferasDorinalva Gomes 97 Mini orquídeasFlor Stock 53 BroméliasFlora Garcia 99A Chifre de viadoFlora Giovanna 101 FlolhagensFlora Ono 57A Plantas carnívorasFlora Roberto 85A Orquídeas no bambuFlora Tanio 103 CrisântemosFlores Lourenço 318 Flor de ceraGraciele Flores 434 VioletasHenrique Victor Araújo 345 Temperos diversosIve Flores 63B Velas decorativasKobayashi 273 Tuia limãoLiebe Azaléis 424 Especialista em azaléiaLopes Cestarias 158 Cestas de vimeMaria Teresa Oliveira 94B Vasos de fibra de politilenoMilton Kirihara 94 OrquídeasNapolitano Garden 125B Equipamentos de jardinagemPituca Flores 239 Rosas coloridasRizzo Embalagem 101B EmbalagensSemeart 54B Artesanato em tecidoSítio Bueno 536 BuchinhoSítio Mitsuiki 147 Flores de vimeSítio Miyamoto 128 Rosa do desertoSítio Setoue 127A HeraSítio Takahashi 297 GirrassoisSítio Takebayashi 81A CamarãoSítio Vida Nova 8 Grama amendoimVidro Arth 166B Vasos de vidroVN Plantas 139A Pata de elefante

INDICAÇÕES

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BANCO24 HORAS

Contruído há mais de 40 anos, o MLP passa por uma reforma sem a interrupção das atividades do espaço. No momento, é preciso desviar na área central onde existe um canteiro de obras. A reforma visa a recuperação es trutura l , rede e létr ica , iluminação e piso.

REFORMA

Guia Fácil FLORES CEAGESP

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Guia Fácil

GIRASSOL CALCEOLARIA

campânula hortência

A flor de girassol significa felicidade. A cor amarela ou os tons cor de laranja das pétalas simbolizam calor, lealdade, entusiasmo e vitalidade, refletindo a energia positiva do sol. No entanto, o girassol também pode representar altivez.

O girassol pode atingir os 3 metros de altura, pela sua beleza e exuberância, a flor é muito procurada para ornamentação. Acredita-se que traz sorte e boas vibrações ao ambiente, sendo uma flor muito usada no Feng Shui, pois possui características do Sol.

Em um arranjo, plantada na terra ou em um vaso, a flor de girassol se destaca em qualquer jardim ou na decoração de interiores. Está fortemente associada à fama, ao sucesso, longevidade, nutrição, poder e calor. Oferecer um girassol a uma pessoa que iniciou um negócio expressa o desejo de sucesso e de boa fortuna para essa pessoa.

Segundo uma crença popular, a semente do girassol, quando deixada ao sol, pode curar a infertilidade.

Pode ser encontrado em vasos com preço médio de R$5,00 e também em maço que varia de R$ 3 a 6,00Sugestão de compra:

Também conhecida como sapatinho-de-vênus, tamanquinho e chinelinho-de-madame, originária da América do Sul, Chile e Peru.

Apesar de perene é tratada como anual, pos a partir do segundo ano a planta não adquire a plenitude inicial, pode chegar até 30 cm de altura.

Exibe lindas flores de coloração amarelas, laranjadas, vermelhas, com cores misturadas e pontilhadas de marrom ou vermelho.

É ótima para colorir ambientes, porque precisa de meia-sombra ou sombra, pra sobreviver.

Apesar de ser uma planta bastante utilizada em vasos e floreiras de ambientes internos, também pode-se usar na formação de bordaduras de maciços de jardins.

Sugestão de compra: Módulo 409, celular 99931-7317, falar com Sr. Hideo, custa R$ 30,00 a caixa com 6 vasos.

A campânula é uma planta florífera bienal, que conquista jardineiros de todo o mundo com suas flores vistosas em forma de sino. Seu caule é ereto, alcançando cerca de 50 cm a 1 metro de altura. O período de floração é longo e compreende a primavera e início do verão. Suas inflorescências são com numerosas flores grandes, em forma de sino, que podem ser simples ou dobradas e nas cores azul, rosa, branca ou roxa, de acordo com a cultivar.

No paisagismo, a campânula é perfeita para a formação de maciços e bordaduras, ou apenas adornando a base de arbustos, principalmente em jardins clássicos de estilo europeu ou de inspiração campestre. Suas flores delicadas conferem graça e sofisticação ao jardim. As inflorescências são duradouras se cortadas, e podem ser utilizadas na confecção de arranjos florais e buquês. Também podem ser plantadas e adquiridas em vasos e jardineiras.

Apesar de perene na forma típica, a campânula perde a beleza e o vigor após dois anos, desta forma, recomenda-se a reforma bienal dos canteiros.

Sugestão de compra: Módulo 195 - coluna 8, falar com Thiago, preço de R$ 35,00 para caixa com 6 vazos

Ao contrário do que muita gente imagina, não existem hortênsias de várias cores, mas sim, plantas que adquirem cores variadas de acordo com o PH (potencial de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma substância ou solução) do solo onde estão plantadas. Uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas, se a terra que a cerca tiver o PH alterado. Qualquer pessoa pode escolher a cor das flores das hortênsias que tem no jardim de casa. Basta tornar o solo mais ácido ou mais alcalino. Existem fertilizantes à venda que a judam a ativar a tonalidade das flores, tornando-as azuis ou rosas.

No Brasil a floração ocorre na primavera/verão. As inflorescências agrupam-se formando buquês bem arredondados, contendo grande número de flores que podem ter uma coloração que varia entre violeta, azul, lilás, rosa, vermelho e branco. A hortênsia se dá muito bem em climas mais amenos, tendo melhor floração em lugares frios.

A planta deve ser regada com muita frequência. Em climas mais secos convém regar diariamente, principalmente enquanto está florindo. Deve ser cultivada à meia sombra, com luz solar indireta mas em boa quantidade.

Sugestão de compra: Módulo 186/188, celular 7774-3247 procurar o Rodinei, o preço é de R$ 70,00 para vasos com 6 unidades.

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Guia Fácil

azaleia rosa

orquídea primavera

A azaleia é um arbusto de origem chinesa e japonesa e foi declarada como um dos símbolos da cidade de São Paulo pelo prefeito Jânio Quadros.

A azaleia normalmente significa "alegria de amar" e perseverança. Contudo, cores diferentes têm significados diferentes. A azaleia cor de rosa representa o amor à natureza; a azaleia branca é uma indicação de romance e a azaleia vermelha , quando oferecida a alguém, significa que você ama essa pessoa há muito tempo. Os arranjos florais compostos por azaleias estão relacionados com elegância e felicidade. As azaleias florescem no início da primavera, após o período frio do inverno.

Principais cuidados cuidados:Manter o vaso em lugar fresco e claro; Manter a terra do vaso bem úmida, sem deixar acumular água sobre o prato; Mergulhar o vaso em um balde com água morna uma vez por semana; Eliminar flores murchas, para evitar doenças e forçar a abertura dos demais botões florais; Adubar uma vez por mês; Após a florada, tirar a muda do vaso e plantar no jardim, em local fresco e claro.

Sugestão de compra: Módulo 424, celular 14 99642-5971, falar com Anderson, custa R$ 40,00 o arranjo, R$ 25,00 a árvore pote 20, também possui vasos pequenos com preços em torno de R$ 30,00 a caixa.

A rosa é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antiguidade e fica sempre bonita em uma casa. A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5 000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.

Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.

O nome desta que é considerada a rainha das flores. vem do latim, "rosa", e do grego "rhodon". Segundo uma lenda grega, a deusa das flores, Chloris, criou a rosa a partir do corpo de uma ninfa encontrada num bosque. Afrodite lhe deu a beleza, Dionísio lhe deu o néctar e Apolo poliu e fez florescer essa flor soberana. Dessas três graças nasceu a flor das flores: a rosa.

Quem visita a feira se encanta com a variedade e quase sempre leva algum tipo.

Sugestão de compra: Módulo 45C, celular 99815-8161, falar com Israel, rosas nacionais custam R$ 15,00 com 30 botões.

Embora sua distribuição seja bastante irregular, as orquídeas são encontradas praticamente em todas as regiões do planeta, com exceção da Antártida. Devido a grande distribuição geográfica, é natural que um grupo tão diverso também apresente adaptações aos mais diferentes climas, bem como a multiplicidade dos agentes polinizadores presentes em cada região.

Éste exemplar é chamado de orquídea-amor-perfeito, pela semelhança de suas flores com o amor-perfeito. As flores da orquídea-amor-perfeito são grandes, planas, duráveis e perfumadas, com belas cores.

Apreciam luz difusa, e quando na luminosidade correta apresentam um leve tom rosado nas folhas. Luz em excesso deixa suas folhas avermelhadas ou amareladas.

É uma planta que prefere mais sombra, altitude média, cerca de 800 metros, bastante umidade, menos luz do qua as outras orquídeas, nunca baixar a temperatura de 15 ºC e não ultrapassar de 30 ºc. O que imporessiona é o desenho formado no centro da flor, lembrando um a silhueta de um morcego.

Sugestão de compra: Box 351, celular 99938-0133, falar com Erwin Bohnke, orquídea-amor-perfeito custa R$ 80,00 caixa com 8 unidades, e unitário R$ 15,00

A Primavera é uma planta genuinamente brasileira. Ela tornou-se conhecida e muito popular mundialmente após ter sido coletada por Louis Antoine de Bougainville, almirante francês que navegou em volta do mundo no século 18.

De todas as trepadeiras é sem dúvida uma das mais cultivadas nos jardins tropicais do mundo inteiro e também em vasos, nos países frios. Com podas adequadas pode ser cultivada como uma arvoreta ou árvore uma vez obtido um tronco suficientemente forte, dispensando então qualquer tutor. Na verdade este comportamento, chamado de escandente ou "apoiante", é comum para algumas plantas, que crescem "apoiando-se" em outras plantas até conseguir sustento próprio. Através de podas bem conduzidas pode-se "moldar" a Primavera, obtendo praticamente a forma que se quiser da planta. No entanto, salvo na natureza em que ela pode ser encontrada como uma árvore de grande porte, esta forma raramente é observada no Brasil.

Pode ser conduzida como trepadeira, sobre pérgolas, muros ou arcos, ou como árvores ou arvoretas através de podas bem orientadas.

Sugestão de compra: Módulo 129A, coluna 57, celular 999611-1316, falar com Elza, arbusto grande custa R$ 300,00

FLORES CEAGESP

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outubro de 2013 09Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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10 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013Artigo

* Engenheiro agrônomo, doutoran-do em Ciências da Comunicação (ECA/USP), mestre em Comunica-ção e Práticas de Consumo (ESPM), pós-graduado em Desenvolvimento Rural e Abastecimento Alimentar Urbano (FAO/PNUD/CEPAL/IPAR-DES), sócio administrador da Hórti-ca Consultoria e Treinamento.

** Economista, pós-graduada em Comercialização Agrícola e Abaste-cimento Alimentar Urbano, sócia--administradora da Hórtica Consul-toria e Treinamento.

Antonio Hélio Junqueira *Marcia da Silva Peetz **

Dia mundial da alimentação: muito a comemorar, muito ainda por fazer

No dia 16 de outubro co-memora-se, anualmente, o Dia Mundial da Alimentação. As estatísticas internacionais mos-tram que temos todos muito a comemorar em termos de avan-ços no combate à fome e à des-nutrição. Porém, infelizmente, sabemos que resta ainda muito por fazer. Para a Food and Agri-culture Organization (FAO), 870 milhões ainda passam fome to-dos os dia e, segundo a Organi-zação Mundial de Saúde (OMS), a má nutrição – que inclui não apenas a subnutrição, mas tam-bém as deficiências específicas (a chamada “Fome Oculta”) e a sobrealimentação, ou alimenta-ção em excesso– continua per-sistindo em todo o mundo.

Neste contexto, o brasileiro é, também, um dos povos que se alimenta mal: come muito; abusa do açúcar, das gorduras e do sal e não consome diaria-mente nem as quantidades mí-nimas recomendadas de frutas, legumes e verduras (FLV). O

diagnóstico não é novo. Porém, mereceu forte destaque no mais recente estudo setorial realiza-do pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): a “Análise do Consumo Alimen-tar Pessoal no Brasil”, de caráter inédito no rol de estudos perió-dicos da instituição e que foi re-alizada em 13,5 mil domicílios visitados durante a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) com 34 mil moradores. Estes anotaram, durante dois dias não consecutivos, tudo o que haviam ingerido de alimentos e líqui-dos, exceto água.

Pelos indicadores obtidos, observou-se que apenas 10% dos brasileiros chegam a con-sumir o mínimo de 400 gramas diários de frutas, verduras e legumes recomendados pelo Ministério da Saúde. Por outro lado, constatou-se elevados ní-veis de ingestão de carboidra-tos, açúcar, gordura e sódio, em quantidades muito acima das desejáveis para uma saúde sa-tisfatória e equilibrada.

O principal fato preocupan-te que decorre deste quadro de

consumo alimentar inadequado é que ao mesmo tempo em que se acentuam os fatores de risco para a saúde pública – obesida-de, pressão alta, cardiopatias e doenças renais e degenerativas, como o câncer - decresce a in-gestão dos elementos nutricio-nais construtores e protetores do equilíbrio e funcionamento do organismo humano, como as vitaminas, sais minerais e fibras. Estes últimos são encontrados principalmente nas frutas, legu-mes e verduras e devem, sempre que possível, serem consumidos em sua forma integral, crus e bem higienizados. Porém, como constata a pesquisa do IBGE: apenas 16% dos entrevistados informaram ter comido algum tipo de salada crua durante o período de investigação.

Em razão deste desequilí-brio, demonstrou-se a preva-lência de elevados níveis de ca-rência de cálcio, fósforo, ferro, zinco, além das Vitaminas A e C em grande parte da população brasileira, incluindo pratica-mente todas das faixas etárias e os diferentes estratos de renda.

Um outro estudo, a pesqui-sa telefônica anual do Ministé-rio da Saúde (VIGITEL), na sua edição de 2011, constatou que 56,3% da população do País encontra-se acima do peso, in-cluindo 30% das crianças e 20% dos adolescentes, especialmen-te nas camadas mais pobres.

A mesma investigação per-mitiu concluir que uma parcela de 23% da população brasilei-ra é cronicamente hipertensa, e que, portanto, se não tratada devidamente, vive sujeita a der-rames, insuficiência renal e/ou problemas cardiovasculares.

Apenas 20,2% ingerem as quantidades mínimas reco-mendadas pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções diárias de frutas e hortaliças.

Recente levantamento con-duzido pela Faculdade de Ci-ências Farmacêuticas da Uni-versidade de São Paulo (USP) na capital paulista, evidenciou que a ingestão de vitamina K - cuja recomendação é de 90 µg/dia para mulheres e 120 µg/dia para homens -, está em 88 µg/

dia para jovens, 98 µg/dia para adultos e 104 µg/dia para pes-soas com mais de 60 anos. A ca-rência dessa vitamina, especial-mente abundante nas hortaliças folhosas, pode levar a importan-tes problemas de coagulação sanguínea.

Sabe-se que se por um lado a diminuição nos índices de des-nutrição representa um ganho social relevante para o Brasil, por outro, o reverso, ou seja os males decorrentes da má nutri-ção e dos excessos da alimen-tação desequilibrada constitui preocupação pública igualmen-te grave. Afinal, o tratamento das doenças originárias deste padrão alimentar deficiente é mais difícil e caro do que a cor-reção das distorções decorren-tes da pobreza.

Neste contexto, as frutas e hortaliças representam uma das mais importantes respostas aos desafios alimentares contem-porâneos, especialmente por serem simultaneamente pobres em carboidratos, gordura e só-dio e ricas em micronutrientes e fibras. E, para contribuir para a tomada de consciência sobre a importância da boa alimentação e redução das doenças decor-rentes de regimes alimentares inadequados, bem como para alavancar vantajosamente os negócios nas Cadeias Produ-tivas da Horticultura, é que se deve lançar mão das ferramen-tas do Marketing Nutricional.

A incorporação de objetivos nutricionais nas políticas e es-tratégias de desenvolvimento econômico, a geração de empre-gos e a preservação da saúde e do meio ambiente figuram, se-guramente, entre os principais desafios do mundo contempo-râneo. E, as cadeias produtivas de frutas e hortaliças têm tudo para colaborar com a conquista dessas imprescindíveis metas sociais.

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outubro de 2013 11Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

A 16ª edição da Feira Internacional de Paisa-gismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura, Fiaflora Expogarden aconteceu entre os dias 10 e 13 de outubro no Centro de Ex-posições Imigrantes, na capital paulista.

Novidades, tendên-cias e soluções para o setor de paisagismo, jar-dinagem e floricultura foram apresentadas du-rante a feira, que integrou outros quatro eventos: 16º Congresso Brasileiro de Paisagismo,16ª Mos-tra Paisagismo, Jardim dos Sentidos e Espaço Natureza Viva.

Sob o tema “Paisagis-mo: Processo de Criação”, o Congresso trouxe re-nomados profissionais, como o arquiteto paisa-gista francês Thierry Ja-cquet, que apresentaram palestras distribuídas entres os quatro dias de evento e abordaram te-mas desde tratamento da água de piscinas naturais com plantas e sem cloro à hortas e pomares em pe-quenos espaços.

Já a tradicional Mos-tra de Paisagismo con-cretizou novas ideias para pequenos espaços, enquanto o Espaço Na-tureza Viva ofereceu pa-lestras promovidas pelos expositores e apresenta-ção de Arte Floral com a artista Jab Pasollini.

Através de uma par-ceria entre a Fiaflora ExpoGarden e o Jardim Botânico de São Paulo, o Jardim dos Sentidos, após dez anos de sua abertura, foi repaginado. O espaço, tem a proposta de aguçar a sensibilidade do visi-tante através de plantas e ervas que estimulam todas as áreas sensoriais.

Os jardins verticais, cada vez mais presentes no cotidiano urbano, ga-nham a primeira linha “Faça você mesmo”. De-nominada Beija Flor, a li-nha foi criada pela marca Quadro Vivo.

Fiaflora ExpogardenFeira apresenta soluções para o cotidiano urbano

PAISAGISMO

Evento

Page 12: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 201312 Agrícola

Um amplo projeto de pesqui-sa e transferência de tecnologia está sendo coordenado pela Embrapa Amazônia Ocidental, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Em-brapa), para viabilizar alternati-vas de manejo conservacionista e sustentável para pomares cí-tricos (de laranja, limão e tan-gerina) no Estado do Amazonas.

A proposta inclui tanto ações de pesquisa voltadas para gerar e adaptar tecnologias para as condições locais quanto a capa-citação de produtores em boas práticas agrícolas, com fins de consolidar um sistema produti-vo que promova a redução dos riscos de contaminação ambien-tal, do homem e dos frutos pro-duzidos.

A pesquisa busca gerar co-nhecimento científico adapta-do ao ecossistema amazônico, principalmente para as condi-ções locais, que ofereça alterna-tivas para manejo adequado do solo, manejo de coberturas ve-getais/adubos verdes, manejo e controle de plantas infestantes, nutrição e adubação de citros, entre outras questões.

Entre os problemas que de-safiam a citricultura no Esta-do, o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura, José Eduardo de Carvalho, cita que 99% dos plantios de citros são feitos em cima de apenas uma

variedade de porta-enxerto, que é o limão-cravo.

“Isso não dá sustentabilida-de e é um risco grande, pois se vier uma doença pode arrasar essa citricultura. Por outro lado, uma variedade só para mercado também não dá uma sustenta-bilidade mercadológica para o produtor”, explica.

Diante desse problema, en-tre os estudos realizados pelo projeto destaca-se a avaliação de combinações de copas e porta-enxertos de citros intro-duzidas no Amazonas e que se mostram com alto potencial de adaptabilidade ao ambiente, tolerância a pragas e permitem aumentar as opções do citricul-

tor na oferta de frutos.Está sendo feito experimen-

to para avaliação dessas novas combinações de copas e porta--enxertos em área do produtor rural Sebastião Siqueira de Sou-za, no município de Rio Preto da Eva, a 90 km de Manaus.

O agricultor, que trabalha na área de citricultura há 13 anos, e conta com 225 hectares de área plantada, destaca que o estudo será importante para mostrar novas alternativas para a citri-cultura regional.

“Hoje temos um proble-ma seríssimo, porque a gran-de maioria dos pomares tem como porta-enxerto apenas o limão-cravo, e ele é um dos mais

Projeto da Embrapa para citricultura no AM busca soluções sustentáveisPesquisa busca gerar conhecimento científico para implementar pomares adaptados ao ecossistema amazônico

suscetíveis a pragas e doenças, como a gomose. Além disso, esta possibilidade de diversificar as combinações permitirá a produ-ção da fruta o ano todo, porque tem variedade que é precoce, semiprecoce, de meia estação, tardia e supertardia”.

O experimento também contempla a avaliação de varie-dades de porta-enxerto “ana-nicantes”, que formam uma ar-quitetura de copa menor. Para o produtor, esta é uma boa opção para aumentar a produtividade da propriedade.

“No passado, nós trabalhá-vamos aqui em uma densidade de 204 plantas/ha. Hoje já tra-balhamos com 571 plantas/ha.

Caso estas variedades que estão sendo testadas se adaptem bem aqui, nós poderemos aumentar esta densidade para 700, 800 plantas/ha. Ou seja, em uma mesma área você produz mui-to mais. Isso vai dar um lucro maior, sem contar que não será necessário abrir novas áreas de floresta”, destacou Sebastião.

Nas ações do projeto atual, serão trabalhadas várias fren-tes, desde o melhoramento en-volvendo variedades para porta enxerto, além de questões rela-cionadas à fitossanidade, mane-jo e conservação de solo, manejo de cobertura, manejo de plantas infestantes, nutrição e adubação de citros.

O Instituto Agronômico de Campinas (IAC) está com ins-crições abertas para o curso de Mestrado “strictu sensu” de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical IAC, de 1.º a 31 de outubro de 2013. A inscrição pode ser feita pelo site www.iac.sp.gov.br, no link Processo Seletivo 2014–2016. A seleção será realizada nos dias 11,12 e 13 de novembro de 2013 e a divulgação dos nomes dos aprovados, em 10 de de-zembro, será divulgada no site. As aulas terão início em março

IAC abre inscrições para a Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropicalde 2014. O curso tem duração de dois anos.

Os interessados podem con-sultar a relação da documenta-ção exigida e todas as informa-ções sobre o processo seletivo no site, incluindo o programa da prova escrita e as literaturas recomendadas para as áreas de concentração: Gestão de Recur-sos Agroambientais, Genética, Melhoramento Vegetal e Biotec-nologia e Tecnologia da Produ-ção Agrícola.

Podem ser candidatos ao curso engenheiros agrônomos,

engenheiros agrícolas, biólo-gos e outros profissionais com diplomas universitários que desenvolvam atividades relacio-nadas com as ciências agronô-micas e ambientais. Nas turmas atuais, há 47 alunos no Mestra-do e 50 no Doutorado.

CAPES

O curso de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Sub-tropical do Instituto Agronômi-co tem como objetivo a forma-ção de pesquisadores, docentes

e profissionais especializados em programas de mestrado e doutorado. Desde 1999, já fo-ram defendidas 332 disserta-ções no Mestrado. O curso de Doutorado teve início, em 2009. A primeira defesa de tese ocor-reu, em agosto de 2012 e o tema do estudo foi: “Regiões climáti-cas e qualidade natural de be-bida do café arábica no Estado de São Paulo”. Até o momento foram defendidas 9 teses.

Em 2010, o curso de Pós--Graduação em Agricultura Tro-pical e Subtropical IAC passou

a ter nota 5 pela CAPES. A nota facilita o estabelecimento de in-tercâmbios com universidades e instituições fora do País”, diz a pesquisadora e coordenadora do curso de Pós-Graduação do IAC, Adriana Parada Dias da Sil-veira.

A Pós-Graduação do IAC busca oferecer formação vol-tada para a pesquisa aplicada, com geração de tecnologia es-pecífica para cada cultura ou para cada linha de pesquisa no universo da agricultura tropical e subtropical.

Page 13: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

outubro de 2013 13Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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Page 14: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

14 Qualidade JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013

1. IntroduçãoA logística é evidenciada

como a maior limitação da agri-cultura brasileira. Isso é confir-mado por indicadores como o Risco Brasil, que analisa o grau de confiança do país para rece-ber investimentos estrangeiros. O maior gargalo da logística no país tem sido a deficiência da infraestrutura nos transportes, ocasionada pela má aplicação dos recursos públicos e plane-jamento governamental insu-ficiente, tendo em vista o cres-cimento desse setor. Isso acaba penalizando os agentes em que se baseia a produção agrícola: o agricultor que vai ter maiores gastos e menor lucro, e o consu-midor que vai gastar mais para adquirir uma menor quantida-de de alimento.

A competitividade agríco-la brasileira vem se tornando cada vez mais forte, quando tra-tamos de produtividade, venda de insumos e tecnologia. Porém esses valores não são suficien-tes para compensar as perdas causadas pela infra estrutura deficiente, de forma que isso acarreta um custo elevado, se compararmos o Brasil a outros países com produção agrícola de importância mundial.

O transporte de frutas e hortaliças pode ocorrer de três maneiras distintas: a granel, embalado sem unitização de carga e embalado e unitizado (refrigerado ou não). Na mo-vimentação a granel o produto é empilhado um sobre o outro por unidade ocorre a disposi-ção dos produtos na carroce-ria, de forma que não é tomada precaução alguma para a con-servação destes, podendo ocor-rer algumas vezes a adição de restos de palhadas ou folhas à carga a fim de evitar o contato entre os frutos e amortecer im-pactos, reduzindo a ocorrência de danos físicos mais graves.

No transporte em embala-gem, os produtos são acondi-cionados em caixas ou sacos, sendo que esses possuem ta-manhos padronizados e que possibilitam ao produtor a eti-quetagem e rotulagem, agre-gando valor ao produto.

Outras vantagens desse tipo de operação é a conservação das características originais do vegetal por um maior período de tempo e a possibilidade de

paletização de lotes. A paleti-zação é o agrupamento de vá-rios produtos embalados, de volume menor, sobre uma base com dimensões definidas (1,00 a 1,20 m de acordo com o Pale-te Padrão Brasil- PBR), a fim de produzir uma unidade padrão a qual otimize as operações de movimentação, carga e descar-ga de produtos, possibilitando a automação e redução dos cus-tos dessas operações.

Nas Ceasas dos países de-senvolvidos 100% da carga chega paletizada, é descarre-gada e armazenada paletizada. Algumas Ceasas européias têm uma doca especial para descar-ga de caminhões grandes.

Nas Ceasas brasileiras a uti-lização da paletização está ape-nas começando. A paletização é um dos caminhos mais eficien-tes na busca da transformação da Ceasa em um centro logísti-co eficiente.

A maioria dos produtores não conhece a paletização ou se conhece a tem como uma ope-ração que eleva os custos de produção, não se interessando pela sua implantação. O peque-no volume de entrega a cada dia, o baixo volume entregue a cada comprador em cada dia, a falta de locais de classificação e de consolidação de carga na re-gião produtora, o custo da me-canização, são grandes desafios na adoção da paletização pelo produtor, pequeno e médio.

Ao mesmo tempo, as gran-des redes de supermercado es-timulam os seus fornecedores a trabalhar com a paletização, por suas facilidades e rapidez de movimentação do produto e proteção do produto. A pale-tização diminui o manuseio e os atritos ao produto durante a movimentação – menor ocor-rência de danos mecânicos, menor perda de água e menor manuseio, prolongando a sua boa aparência, o tempo de pra-teleira e o seu valor econômico.

O objetivo do levantamento foi compreender a extensão da adoção da paletização no MFE--B do Entreposto Terminal de São Paulo (ETSP)– participação da paletização na entrada e na saída, os produtos e origens paletizados, os procedimentos adotados de carga e descarga paletizados.

2. Material e métodos

Foram entrevistados 24 ata-cadistas, selecionados pela sua

importância na movimenta-ção de produtos paletizados e pela sua grande participação na comercialização de frutas na Ceagesp.

O levantamento também abordou a estrutura dos sis-temas de descarga, buscando saber como é realizado e que equipamentos são utilizados nas principais operações: trans-porte, descarga, movimentação no pavilhão e movimentação no box. Buscou- se ainda ob-ter a valoração de operações de descarga, movimentação e

Estudo analisa a adoção da paletização no entreposto

acondicionamento, assim como o tempo e o número de pessoas necessárias à execução de cada uma dessas atividades. Prosse-guindo com o questionário, fo-ram abordadas questões sobre os tipos de veículos, carroce-rias, capacidade, tempo de des-carga e estadia dos caminhões utilizados no transporte dos produtos até o terminal.

Foram levantados ainda o tipo de combustível das empi-lhadeira, a propriedade, o custo de movimentação por palete, a disponibilidade de locação

(quando nessa condição) e as dificuldades de operação da empilhadeira, se própria do atacadista. Levantamos a pro-porção da mão de obra utiliza-da nas operações de descarga e movimentação - própria (da empresa) e autônoma (carrega-dores filiados ao Sindicato dos Carregadores- SINDICAR).

Ainda com relação ao re-cebimento de produtos pela Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), foram feitas pergun-tas sobre as dificuldades dos

Marcolino Brígido da Silva NetoEngenheiro Agrônomo e CQH

Origem Total (t) Paletizado (%) Volume paletizado (t)

Importadas 13.389 94 12.585,66

Nordeste 137.228 62 85.081,36

Sul 63.789 96 61.237,44

São Paulo 144.470 24 34.672,80

Total 358.876 54 193.577,26

Tabela 1: Volumes paletizados de frutas, em diferentes origens.

Page 15: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

Agrícolaoutubro de 2013 15Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

• A quase totalidade (94%) das frutas importadas chega paleti-zada aos atacadistas entrevista-dos. Os principais fornecedores são Argentina, Chile, Espanha, EUA, Itália e Portugal. A Cea-gesp recebeu em 2012, destes países, 127.913 toneladas e o MFE-B 13.389 toneladas. Os atacadistas entrevistados do MFE-B receberam em 2012, 12.585 toneladas de frutas im-portadas e paletizadas.

• A adesão dos produtores da região Nordeste à paletização vem crescendo. A produção é distante dos maiores centros consumidores, as estradas irre-gulares e a paletização melho-ra a conservação das frutas. A participação da paletização na origem, das frutas nordestinas, segundo os atacadistas entre-vistados é de 62%, se consi-derarmos os estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. A Ceagesp re-cebeu em 2012, desses estados nordestinos, 285.779 toneladas e o MFE-B 137.228 toneladas, sendo 85.081 toneladas, pale-tizadas. Os atacadistas entre-vistados receberam em 2012, o equivalente a 67 % deste vo-lume. • A região Sul é a que mais adota a paletização – 96% das frutas, segundo os atacadistas entrevistados. O alto nível de organização dos seus agricul-tores, em associações e coope-rativas, permitiu a implantação da infraestrutura e dos equipa-mentos necessários. A Ceagesp recebeu em 2012, dos estados do Sul, 179.908 toneladas e o MFE-B 63.789 toneladas, de forma que 61.237 toneladas, paletizadas. Os atacadistas entrevistados receberam em 2012, o equivalente a 82 % deste volume.

• O estado de São Paulo está atrasado na adoção da paleti-zação, quando comparado aos estados nordestinos e sulistas – apenas 24%, segundo os ataca-distas entrevistados. A Ceagesp recebeu em 2012, do estado de São Paulo, 952.154 toneladas e o MFE-B 144.470 toneladas, a quantidade paletizada foi 34.672 toneladas. Os atacadis-tas entrevistados receberam em 2012, o equivalente a 85 % deste volume.

• Os produtos de grande volu-me com maior índice de paleti-zação são a maçã (82%), o ca-qui (89%), o melão (79%) e as frutas de caroço (38%), segun-do os atacadistas entrevistados.

O maracujá (1%), carambola (0,5%) e morango (0,1%) apre-sentam os menores índices de paletização. A paletização ainda não chegou a algumas frutas como abacate, avocado, abaca-xi, figo, graviola, lichia e pitaia.

• A utilização de mão de obra para as operações de movimen-tação ocorre de duas formas: carregadores do SINDICAR e funcionários da própria em-presa. De acordo com o levan-tamento realizado, em torno de 62 % da força de trabalho é fornecida pelo sindicato e 38 % é obtida por funcionários per-tencentes à empresa.

• Dentre as reclamações re-lacionadas às dificuldades da descarga paletizada, temos com mais freqüência aquelas relacionadas às irregularidades do piso, que dificulta a movi-mentação das empilhadeiras. Outra dificuldade identificada repetidamente é a organização do trânsito nos horários de car-ga e descarga, o que acarreta em perda de tempo e dinheiro para os atacadistas e seus clien-tes. A mitigação desses proble-mas, segundo os entrevistados, dar-se-ia com a recapagem do asfalto e com a delimitação de espaços para as operações de movimentação.

• A venda pode ocorrer com o recolhimento dos produtos na Ceagesp pelo comprador ou com a entrega no estabeleci-mento do próprio, pelo ataca-dista. A primeira modalidade de comercialização corres-ponde a 71% das vendas re-alizadas pelos entrevistados, sendo 16% paletizadas. A en-trega no estabelecimento do cliente pelo atacadista corres-ponde a 29% das vendas, sen-do 78% paletizadas.

• Hoje os benefícios da pale-tização na Ceagesp não são aproveitados em todo o seu potencial. O caminhão pode não conseguir descarregar e/ou não consegue sair depois da descarga. São caminhões gran-des, de difícil movimentação em nosso espaço. Seria uma grande vantagem uma descarga rápida e a liberação de espaço para os veículos dos compradores. O volume paletizado só para o MFE-B, segundo os dados dis-poníveis – aproximadamente 193.577 toneladas em 2012, viabiliza facilmente uma doca de descarga especializada em veículos grandes e paletizados, complementada por um corre-dor de empilhadeiras.

Estudo analisa a adoção da paletização no entreposto

atacadistas na descarga paleti-zada, paletização na produção e as respectivas sugestões que possam auxiliar a resolver es-ses problemas.

Os entrevistados foram indagados sobre o passado e futuro da paletização em um intervalo de 10 anos, expres-sando assim a sua percepção acerca desse fenômeno de mo-dernização.

Foi levantada a participa-ção da venda entregue ao com-prador no mercado e entregue pelo atacadista ao comprador – no seu estabelecimento. As operações necessárias como pesagem e montagem de pale-te, as três maiores dificuldades da paletização na venda, por modalidade de entrega, foram também levantados.

3. Resultados

• Os atacadistas entrevis-tados são responsáveis por 18% do volume total das frutas comercializadas na Ceagesp – 1.791.678 toneladas em 2012 e 12 % do volume das frutas comercializada no MFE-B – 412.368 toneladas em 2012.

O Diário Oficial da União traz publicado na edição de hoje (9) o Plano Setorial para Consolida-ção de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agri-cultura - Plano ABC Nacional. A Portaria Interministerial 984 é assinada pelos ministros da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento, Antônio Andrade, e do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas.

O Plano ABC Nacional tem o objetivo de garantir o aperfeiço-amento dos sistemas e práticas de uso e manejo sustentável dos recursos naturais, que promo-vam a redução das emissões de gases de efeito estufa e também aumentem a fixação de dióxido de carbono na vegetação e no solo usado pela agricultura bra-sileira.

Segundo o texto, o Plano ABC tem como metas recuperar 15 milhões de hectares de pasta-gens degradadas e aumentar a adoção de sistemas de integra-ção lavoura-pecuária-floresta e de sistemas agroflorestais em 4 milhões de hectares. O plano

também visa a ampliar o uso do sistema de plantio direto em 8 milhões de hectares e ampliar a fixação de nitrogênio em 5,5 mi-lhões de hectares.

A portaria também deter-mina que o Plano ABC promova ações de reflorestamento de 3 milhões de hectares no país de áreas destinadas à produção de fibras, madeira e celulose. Além disso, a medida pretende am-pliar o uso de tecnologias para tratamento de 4,4 milhões de metros cúbicos de dejetos ani-mais para geração de energia e produção de composto orgâni-co, além de implementar ações de adaptação às mudanças cli-máticas.

De acordo com o texto, o po-tencial de mitigação das ações propostas permitirá a redução de emissões de gases de efeito estufa pelo setor agropecuário nacional. Os ministérios criarão, em até 90 dias, uma comissão executiva nacional para coor-denação conjunta das ações de implementação do Plano ABC Nacional.

Ministérios publicam criação de plano para reduzir emissão de carbono

Page 16: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 201316 Mercado e produção

Na minha dissertação de Mestrado na UNESP de Jabotica-bal, defendida em fevereiro de 2006 e desenvolvida durante a safra de 2005, um dos objetivos do trabalho era procurar enten-der quais características de qua-lidade dos frutos de pêssego são as mais importantes para a acei-tação dos consumidores e que, por consequênci,a e como estas predileções levam os compra-dores da fruta que frequentam a Ceagesp a preferir determina-das variedades ou cultivares.

Na época ainda não estavam presentes no mercado as novas variedades desenvolvidas pela EMBRAPA Clima Temperado: ‘Kampai’, ‘Rubimel’ e ‘Fascínio’. E para evitar que outros fatores como apresentação e embala-gem do produto decidiu-se fazer todo o trabalho com os pêssegos oriundos apenas de Holambra II no município paulista de Para-napanema. Na época o municí-pio era o segundo fornecedor paulista para a Ceagesp com números muito próximos ao de Atibaia, primeira colocada. Como todos os produtores de Paranapanema embalavam e ainda embalam os frutos em cai-xas de papelão ondulado com os frutos acondicionados a granel, este fator seria o mesmo para todas as cultivares e avaliação automaticamente levaria em conta apenas as características qualitativas dos frutos.

Concentrou-se os estudos em duas séries de cultivares Aurora e Dourado, com a ‘Dou-radão’, todas desenvolvidas pelo Instituto Agronômico de Campinas e com duas varieda-des lançadas pela Universida-de da Flórida, ‘Tropic Beauty’ e ‘San Pedro’. Passados oito anos, como prova do dinamismo do mercado, pode-se dizer que apenas o ‘Douradão’ e o ‘Tropic Beauty’ ainda mantém grande importância em nosso mercado.

O ‘Tropic Beauty’ apesar do baixo conteúdo de açúcares e da acidez relativamente ele-vada, ou seja o sabor não é tão bom, características típicas dos pêssegos da Flórida, ainda se mantém firme e forte no merca-do por causa da boa aparência, como formato bem redondo e grande área com coloração de

Preferências dos compradores e consumidores de pêssegosGabriel Vicente Bitencourt de AlmeidaEngenheiro AgrônomoCentro de Qualidade em Horticultura

cobertura. É uma variedade muito precoce, consegue che-gar no mercado quando outras variedades ainda não estão em colheita, as vezes já no fim de agosto ou começo de setem-bro, e por isto sempre consegue bons preços, por este motivo os atacadistas gostam muito dela. Deve-se discutir o impacto dis-to sobre o consumo e a imagem da fruta pêssego. De todo modo é uma fruta superior às antigas super precoces como ‘Florda-prince’, ‘San Pedro’ e ‘Primavera’.

De todas as frutas do estu-do, a mais bem avaliada foi a ‘Douradão’, variedade mais tar-dia que aparece com força na Ceagesp no final de setembro e início de outubro. O ‘Douradão’ reuniu a maior quantidade de características de qualidade desejada pelos compradores de pêssego que frequentavam a Ce-agesp mostradas nas tabelas 1 e 2 e isto se refletiu em preços melhores como mostra a Tabela 3. Mesmo convivendo com ou-tras cultivares, ao contrário do ‘Tropic Beauty’ que inicia a safra sem concorrentes. O Douradão foi o campeão em maior núme-ro de frutos com calibre elevado, doçura, baixa acidez e área com coloração de cobertura.

Passados oitos anos e com a afirmação de novas cultiva-res no mercado da Ceagesp, talvez seja a hora de se repetir o estudo.

Tabela 1. Características po-sitivas e procuradas nos frutos de pêssego, citadas pelos com-pradores de pêssegos de Para-napanema, SP, na safra 2005.

Tabela 2. Características ne-gativas e evitadas nos frutos de pêssego, citadas pelos compra-dores de pêssegos de Paranapa-nema, SP, na safra 2005.

Tabela 3. Preço médio (R$/kg) apurado pelos atacadistas da Ceagesp durante a venda dos frutos de três cultivares e duas séries de cultivares de pêssegos da safra 2005, produzidos no município de Paranapanema, SP.

Fonte:Características qualitativas de

pêssegos produzidos em Paranapa-nema (SP), safra 2005, e sua valora-ção no mercado atacadistas de São Paulo.

Dissertação de mestrado defen-dida pela autor em fevereiro de 2006 na UNESP de Jaboticabal.

Característica N. de Citações Participação (%)Sabor e doçura 35 29,91Grande área com coloração de cobrimento 20 17,09Aparência 17 14,53Calibre alto ou tamanho grande 13 11,11Ponto adequado de colheita 8 6,84Alta resistência pós-colheita 7 5,98Ausência de danos 6 5,13Suculência 6 5,13Caroço solto 2 1,71Homogeneidade de calibres ou qualidade da classificação 2 1,71Formato 1 0,85Total 117 100

Característica N. de Citações Participação (%)Acidez elevada (sabor azedo) 22,00 18,80Danos mecânicos 17,00 14,53Dano por granizo 14,00 11,97Podridões 9,00 7,69Sobremaduro 9,00 7,69Sabor pouco pronunciado 8,00 6,84Imaturo 7,00 5,98Baixo calibre 6,00 5,13Coloração deficiente 6,00 5,13Manchas 6,00 5,13Pequena resistência pós-colheita 5,00 4,27Desidratação 2,00 1,71Ápice mole 1,00 0,85Brocado de inseto 2,00 1,71Deformação 1,00 0,85Mistura de calibres ou má classificação 1,00 0,85Sabor amargo 1,00 0,85Total 117,00 100,00

Page 17: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

outubro de 2013 17Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Page 18: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

18 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013Mercado e produção

A evolução do pêssego no mercado atacadistaAnita de Souza Dias GutierrezIdalina Lopes RochaHélio Satoshi WatanabeCentro de Qualidade em Horticultura da Ceagesp

Sazonalidade de oferta das variedades nacionais de pêssego, por mês

Mês

1 Eragil Chiripá

2 Eragil 3 4 5 6 7 8 Tropic Beauty 9 Tropic Beauty Aurora Douradão

10 Tropic Beauty Aurora Douradão Chimarrita 11 Tropic Beauty Aurora Douradão Chimarrita Chiripá

12 Douradão Chimarrita Chiripá

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

I. Participação % do pêssego no volume valor comercializados de frutas, de 2004 a 2012

Volume

Valor

BRS FASCÍNIO

Irmãos Gallo comemora um ano do pêssego FascínioCultivar da Embrapa tem excelente aceitação no entreposto

Após um ano da primeira produção do pêssego Fascínio, a atacadista e produtora Irmãos Gallo já se prepara para mais uma colheita. A fruta, que tem como características tamanho grande, polpa firme e baixa aci-dez, foi bem aceita no mercado atacadista da Ceagesp e deve estar a disposição dos varejistas

na segunda quinzena do mês. A cultivar faz parte de sele-

ções que foram desenvolvidas e testadas pela Embrapa Clima Temperado, de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Ela foi obtida por polinização aberta do cru-zamento entre a cultivar Chi-marrita e a nectarineira Linda (1993). Ramos desta planta

foram enxertados e colocados na coleção da Embrapa a fim de serem comparados a outras cul-tivares e seleções.

A BRS Fascínio produz fru-tas de polpa branca esverdeada com traços de vermelho, e tex-tura não fundente no ponto da colheita – não se ‘esborracha’ ao apertá-la. O caroço em relação à polpa é pequeno e é semi--aderente. A floração e a ma-turação são mais tardias que BRS Kampai e BRS Rubimel, anteriormente lançadas tam-

bém pela Embrapa.Segundo a pesquisadora

Maria do Carmo Raseira a pro-dutividade, não é a característi-ca mais importante desta culti-var. “Provavelmente, o tamanho das frutas e a firmeza da polpa que é branca e doce, sejam os atributos que mais chamam a atenção”, identificou.

Como indicação ao plan-tio da nova cultivar, Maria do Carmo fala que o solo deve ser profundo e bem drenado e, pre-ferencialmente, rico em matéria

orgânica. “A BRS Fascínio adap-ta-se bem em regiões com 200 a 300 horas de frio hibernal, caso não se tenha esta condição, será necessário tratamento químico para a superação da dormên-cia”, observou.

Wellington Gallo, produtor e empresário, afirma que a em-presa continua fazendo novas experiências e enxertias com o apoio da Embrapa. “Para o próximo ano, pelo menos duas variedades serão lançadas”, co-memora.

A sazonalidade das variedades de pêssego nacional na Ceasa de São Paulo

Todos os anos a SEDES – Se-ção de Economia e Desenvol-vimento da Ceagesp publica o ranking de participação dos produtos no entreposto, em vo-lume e em receita.

A participação média do pêssego no volume das frutas comercializadas, entre 2004 e 2012 foi de 1,63% e em 2012 de 1,64%, com 29.470 toneladas de pêssego em 1.791.678 tone-ladas de frutas. É bom lembrar que os cálculos não conside-ram a safra, mas a produção e cada ano.

A participação média do pêssego no valor de frutas co-mercializadas, entre 2004 e 2012 foi de 3,29%% e em 2012 de 3,54%, com R$ 107 milhões em R$ 3.035 milhões de frutas. Ela cresceu e é bom lembrar que os cálculos não consideram a sa-fra, mas a produção e cada ano.

O acompanhamento da evo-lução das variedades de pêssego exige a consulta aos seus maio-res especialistas: atacadistas e produtores de pêssego. O resul-tado mostra a dança das varie-dades ao longo do ano.

Algumas variedades predo-minam em alguns meses como o Tropic Beauty em setembro e outubro, o Eragil em fevereiro, o Chiripá em dezembro. Em al-guns meses temos uma grande quantidade de variedades no mesmo mês – em outubro – o Tropic Beauty, o Aurora e o Dou-radão e em novembro o Chimar-rita e o Douradão.

Page 19: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

outubro de 2013 19Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Qualidade

Dra. Maria do Carmo Bassol RaseiraPesquisadora EMBRAPA Clima Temperado

Há um velho ditado que diz: “beleza não põe a mesa.” E é verdade. A beleza encan-ta os olhos, alegra o coração e a alma. Mas o corpo precisa também de alimentos saudá-veis. Entre eles, está o pêsse-go. A fruta é bonita, colorida e aromática. Portanto, se a fruta tiver qualidade e tiver sido tra-tada adequadamente, enche os olhos do consumidor. Mas mais que isso, o pêssego é um pacote de vitaminas, A, C, E, K, além de seis vitaminas do complexo B. É uma fruta rica em potássio,em fibras e em compostos bioati-vos, com propriedades antio-xidantes e antiinflamatórias. Se as considerações sobre o pêssego parassem aqui, pode-ríamos concluir como dizem nossos adolescentes, que o pês-sego é “tudo de bom”. Nossos produtores, entretanto, sabem que há problemas. É necessário controlar pragas e doenças e o cuidado com a fruta, incluindo o seu manuseio, é essencial. É uma fruta muito delicada, em geral macia, machucando-se durante o transporte, se colhi-da madura. Se colhida “verdo-enga” é mais resistente, mas a qualidade nunca atinge o ponto máximo. O problema é maior ainda com as cultivares para consumo fresco e ainda pior, com aquelas de polpa branca, doces e suculentas.

Felizmente, graças aos tra-balhos de melhoramento, fo-ram lançadas pelo Agronômico de Campinas, cultivares como Aurora e Douradão, com muito melhor firmeza. Nos últimos seis anos, também a Embrapa lançou mais quatro cultivares para o consumo in natura, três

Novos pêssegos para o mercado de São Paulo

das quais, testadas no Estado de São Paulo, com muito bons resultados.Em comum, essas três têm uma maior resistência ao manuseio devido à firmeza de polpa.

Em 2007, foi lançada a culti-var Rubimel, testada em vários locais, incluindo Jarinu, Atibaia, Paranapanema, mostrou muito boa performance com produ-ções equivalentes a 14 tone-ladas por hectare, no segundo ano após o plantio.Suas frutas são de formato redondo a re-dondo cônico, sem ápice proe-minente nos locais frios, mas, um pouco pontudas nos locais mais quentes. A casca tem 50 a 80% de vermelho sobre o fun-

pai tem forma redondo cônica. A película tem cor de fundo

creme esverdeada, com colo-ração vermelha de cobertura, a qual pode variar mas geral-mente é superior a 50% da área, podendo chegar a 80%. A polpa é branca esverdeada, se-mi-livre do caroço e com sabor doce com leve acidez.

As plantas da cultivar Fas-cínio são vigorosas e muito produtivas. A cultivar BRS Fas-cínio produz frutas de polpa branca esverdeada com traços de vermelho, tamanho grande (diâmetro em torno de 6 to 7.5 cm com peso médio entre 200 e 300g. ) e a textura da polpa é não fundente, no ponto de

do amarelo, o que lhe confere muito boa aparência. A polpa é amarela, firme e semipresa ao caroço. O sabor é doce e acidez baixa ou praticamente, ausente. O tamanho da fruta é médio a grande, ficando fre-quentemente com um diâme-tro entre 6 e 7 cm. Amadurece, geralmente,em início ou mea-dos de novembro.

´BRS` Kampaié a mais pre-coce dos quatro. As plantas de essa cultivar têm vigor médio e hábito de crescimento semiver-tical. A colheita inicia poucos dias antes de Rubimel. No Es-tado de São Paulo ocorre geral-mente na segunda quinzena de outubro. As frutas de BRS Kam-

colheita. Tem caroço pequeno em relação à polpa e é semia-derente a esta. O sabor é doce, com baixa acidez. A floração e maturação são mais tardias que BRS Kampai e BRS Rubi-mel. Das quatro é a que produz frutas maiores. Em regiões mais quentes a fruta é um pou-co pontuda, o que pode afetar sua aparência sem prejudicar a firmeza, pois, mesmo a ponta é firme. Estima-se que sua neces-sidade em frio seja equivalente a 300 horas e, em regiões com invernos mais quentes, precisa de quebra de dormência com produto químico.Em Jarinu, plantas de dois anos produzi-ram 40 kg de frutas por planta.

A cultivar BRS Regalo foi talvez, das quatro cultivares, a menos testada em São Paulo. Seus frutos amadurecem prati-camente junto com a Fascínio. São em geral, menores que os desta última. No Rio Grande do Sul apresentou como vantagem a consistência de produção, ao longo dos anos. A sua frutifi-cação é alta, necessitando de raleio intenso. As frutas são doces, com baixa acidez e su-culentas. A película é creme esverdeada com grande parte da superfície coberta de ver-melho. A polpa é branco esver-deada, semilivre do caroço que é vermelho.

Diversas outras seleções estão em avaliação e espera--se novos lançamentos para os próximos anos, incluindo-seum pessegueiro produtor de pês-segos chatos, de polpa amarela, com tamanho pequeno mas ex-celente sabor.

Assim, aos poucos, os pro-gramas brasileiros de melho-ramento estão conseguindo juntar na mesma cultivar, os benefícios para o consumidor com algumas vantagens para o produtor.

Antes de entrar na Ceagesp, José Ferreira de Lima Sobri-nho, sócio-gerente da FrutiZi-co atuava no setor de exporta-ção de frutas.

Quando essa área deixou de ser um bom negócio, José já es-tava bem engajado no mercado interno e conseguiu se desta-car na área. “Como seguíamos normas internacionais, estáva-mos bem interados a respeito das preferências do consu-midor brasileiro, que passou a comprar mais e exigir mais

qualidade”, analisa José. Para o permissionário, os padrões exigidos por grandes super-mercadistas ajudam a moder-nizar o entreposto e a mudar a cultura na comercialização de FLV. “Antigamente não se falava em segurança alimentar dentro da Ceagesp.

Os varejistas e suas exigên-cias deram a base necessária para fazermos o que é certo em relação ao manuseio”, explica.

A FrutiZico sempre cobrou o uso do rótulo em todos os

FrutiZico: padrão exportação em território nacional

Para a cadeia do FLV ficar perfeita, só falta fiscalização no cultivo. Eu brigo muito pela rotulagem e vou continuar brigando”, avisa.

QUALIDADE

produtos. Apesar da dificulda-de desse controle na roça, José não desiste.

LETÍCIA BENETTI

Page 20: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

20 Mercado e produção JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013

O pêssego na Ceasa de São Paulo

0102030405060708090

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I. Participação % de cada origem no abastecimento de pêssego em 2012

MGImportadoPRRJRGSSCSP

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Distribuição % por mês do abastecimento de pêssego

l. Participação % de cada origem no abastecimento de pêssego em 2012

II. Distribuição % por mês do abastecimento de pêssego

Anita de Souza GutierrezCláudio InforzanatoCentro de Qualidade em horticultura da Ceagesp

Pronta para o final do ano, a atacadista M&L pre-tende comercializar cerca de nove mil caixas de pês-sego por semana. Apesar da quebra na produção, que gira em torno de 40%, as perspectivas são boas. Márcio Almeida de Lima, vendedor, conta que o cli-ma não colaborou com o plantio. “Esfriou e esquen-tou na hora errada”, explica.

As caixas da fruta expos-tas no box da empresa são praticamente intocadas, afinal todos os produtos se-guem rigorosos critérios de manipulação. Os pêssegos já chegam prontos para re-tirada. Dessa maneira, evi-tando o contato, é possível manter o sabor e qualidade por mais tempo.

Paulo Estevam Vieira dos Santos, permissioná-rio que atua há 23 anos no comércio de FLV, esclare-ce que, para vender para clientes como o Grupo Pão de Açúcar é necessário se-guir determinados padrões de comercialização. “Atu-almente, todos os nossos produtos são rastreados. Só assim conseguimos nos relacionar com os clientes mais exigentes”, elucida Paulo.

M&L se prepara para o final do anoBoa prática na manipulação garante relacionamento com grandes redes varejistas

EXIGÊNCIA

O Sistema de Informação de Mercado - SIEM da Ceagesp - registrou em 2012 a entrada de 29.470 toneladas de pêsse-go para 156 atacadistas, origi-nários de 102 municípios e 06 estados brasileiros e vários pa-íses como a Espanha, o Chile, a Argentina e outros.

A comercialização é muito pulverizada – só 6 atacadistas recebem mais que 3% do volu-me, sendo o primeiro responsá-vel por 6%, 18 respondem por 50% e 46 por 80% do volume comercializado, do total de 156 atacadistas.

O SIEM registra 17 varieda-des ou grupos de variedades: Aurora, Chimarrita, Comum, Co-ral, Dourado, Eragil, Estrangeiro espanhol, Estrangeiro america-no, Estrangeiro, Flor da Prince, Ouro Mel, Premier, Primavera, Tropic Beauty, Xiripá. O regis-tro das variedades de pêssego é prejudicado pelo preenchimen-to incompleto das notas fiscais e pela grande mudança de varie-dades pelos produtores.

O pêssego importado re-presenta 21% do volume total. O pêssego nacional, sem iden-tificação de variedade (52%0, seguido pelo Dourado ou Dou-radão (7%), Chimarrita (5%) e Xiripá (3%).

Os estados fornecedores mais importantes em 2012 fo-ram Rio Grande do Sul (40%), São Paulo (33%), Minas Gerais (3%), Santa Catarina (2%), se-guidos pelo Paraná e pelo Rio de Janeiro. O pêssego paulista do-minou em outubro e novembro, o pêssego gaúcho em dezembro, janeiro e fevereiro e o pêssego importado no restante do ano (Gráfico I).

O número total de municí-pios que envia pêssego para a Ceasa de São Paulo varia com o estado: São Paulo – 54, Rio Grande do Sul – 21, Minas Ge-rais – 12, Paraná – 8, Santa Cata-rina – 6 e Rio de Janeiro - 1.

Os maiores municípios pau-listas, responsáveis por mais de 4% do volume paulista cada um e por 57% do volume total foram, em ordem de importân-cia: Atibaia. São Miguel Arcanjo, Jarinu, Panapanema, Guapiara, Itupeva, Ribeirão Branco, Botu-catu e Pilar do Sul. Uma parte importante (24%) do pêssego registrado como paulista vem de transferências de armazéns ou ceasas paulistas.

A oferta de pêssego concen-trou-se nos meses de outubro a janeiro (70%), sendo o mês de dezembro o de maior oferta com 27%. (Gráfico II).

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outubro de 2013 21Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

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22 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013

O Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Pau-lo, um dos órgãos da Secretaria da Agricultura de São Paulo, tem como responsabilidade ‘produzir, adaptar e transferir conhecimentos científicos e in-formações na área da economia aplicada à agricultura, visando o desenvolvimento’. Encontramos na sua página eletrônica www.iea.sp.gov.br o ‘Banco de Dados’ que registra ‘Estatísticas de Pro-dução Agropecuária’, onde estão a área de plantio e produção de cada produto, em cada municí-pio, em cada região agrícola e re-gião administrativa e no Estado de São Paulo – de 1983 a 2012.

Aqui estão alguns dos resul-tados para o pêssego in natura. Eles registram também os dados para o pêssego para indústria. Os dados registrados são o nú-mero de pés novos e em produ-ção e o volume de produção.

A produção de pêssego cres-ceu (150%) de 11.945 para 30.254 toneladas, entre 1983 e 2012, e o número de pés em pro-dução foi de 324 mil para 543 mil (68%). O aumento de produ-ção se deveu ao aumento de pro-dutividade. A taxa de renovação vem caindo – de 21% (pés no-vos/ pés em produção) em 1983 para 3% em 2012, como mostra a tabela a seguir.

O número de regiões agrí-colas paulistas, produtoras de pêssego cresceu de 12 em 1983 para 22 em 1993 e 24 em 2003 e diminuiu para 14 em 2012.

Existe registro de produção, de 1983 a 2012, somente para oito regiões agrícolas: Avaré, So-rocaba, Bragança Paulista, Itape-tininga, Itapeva, Mogi das Cruzes e Sorocaba. O aumento de parti-cipação na produção paulista só aconteceu nas regiões de Itape-va, Avaré e Campinas, quando consideramos as cinco maiores regiões produtoras, responsá-veis por 93% da produção, em 2012.

Existe concentração da pro-dução de pêssego, nas duas maiores regiões produtoras. A região de Itapeva é composta por 15 municípios, sendo 05 produtores e um deles – Ribei-rão Branco – responsável por 97% da oferta.

A região de Avaré é compos-ta por 12 municípios, sendo 02 produtores e um deles – Parana-panema, responsável por 94% da produção.

Na região de Campinas, com-posta por 17 municípios, existe registro de produção em 5 mu-nicípios, com boa distribuição em 4 deles – Jarinu (31%), Jun-diaí (29%), Campinas e Valinhos com 19% cada um.

A produção de pêssego no estado de SP

0

5

10

15

20

25

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35

40

45

Itapeva Avaré Campinas BragançaPaulista

Sorocaba Mogi dascruzes

I. Evolução da participação % das principais regiões de origem entre 1983 e 2012

1983

2012

Evolução da produção, do número de pés plantados e da taxa de renovação

Ano Mil toneladas

Mil pés novos

Mil pés em produção

Taxa de renovação

1983 12 67 324 21 1993 20 75 398 19 2003 32 54 700 8 2012 30 14 543 3

Setembro/2009

Vanguarda MarliJoia PremierCoral Sweet Fascínio

Aurora DouradãoDiamante Dourado Eragil CascataBranco Duro

Ouromel RubimelGranada MacielChima Chimarrita Chiripá

PRINCIPAIS VARIEDADES DE PÊSSEGO COMERCIALIZADAS NA CEAGESP

Cobrimento de vermelhoMetadeSemMaior parteManchasMaior parteTraçosSemMaior parteMaior parteManchasSemManchasTraçosMetadeMaior parteMaior parteTraçosMaior parteParcialManchasMaior parte

Variedades

AuroraDiamanteDouradãoDouradoEragilGranadaMacielOuromelRubimelVanguardaBranco DuroCascataChimaChimarritaChiripáCoralJoiaMarliPremierSweetFascínio

Coloração de fundoAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaCremeCremeCremeCremeAmarelaCremeCremeCremeCremeCremeCremeCreme

Coloração da polpaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaAmarelaBrancaBrancaBrancaBrancaBrancaBrancaBrancaBrancaBrancaBrancaBranca

Formato

OvaladoOvaladoOvaladoOvaladoOvaladoRedondoOvaladoOvaladoOvaladoRedondoOvaladoRedondoOvaladoGlobosoOvaladoOvaladoOvaladoOvaladoOvaladoAlongadoOvalado

Bico

Pouco evidentePouco evidenteEvidenteEvidenteEvidenteQuase ausenteQuase ausenteEvidenteEvidenteQuase ausentePouco evidenteAusenteMuito evidenteAusenteEvidentePouco evidenteEvidenteEvidenteEvidenteEvidenteEvidente

Pedúnculo

Sutura

Base

Região Estilar

Epicarpo

Endocarpo

Caroço

Mesocarpo

Bico(ápice)

MORFOLOGIA

Ilust

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Caroço

AderidoAderidoSoltoSoltoSoltoAderidoAderidoAderidoSemi-aderidoAderidoAderidoAderidoAderidoSemi-aderidoSoltoSemi-aderidoSoltoSemi-aderidoAderidoSoltoSolto

Mercado e produção

Page 23: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

outubro de 2013 23Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

A Ceagesp está com inscri-ções abertas para a eleição do Conselho Consultivo do Entre-posto Terminal de São Paulo (ETSP). As inscrições das cha-pas serão realizadas no período de 14 a 25de outubro das 8h às 17 horas, na sede do Departa-mento de Entreposto da Capital – DEPEC. De acordo com Edital, os interessados na candidatu-ra deverão compor chapa com 2 membros para atender aos cargos de titular e suplência. É exigido no mínimo 1 ano de Permissão no ETSP para a ins-crição como membro da chapa.

Os candidatos só poderão concorrer por um único setor, sendo apenas uma vaga de titu-lar e uma de suplência.

O Conselho Consultivo do ETSP será composto por mem-bros titulares e suplentes re-presentantes da Ceagesp, das entidades sindicais e associa-tivas e de permissionários do ETSP. A Companhia indicará para compor o Conselho Con-sultivo, o Gerente do Entrepos-to da Capital – DEPEC, que será o Presidente do Conselho. Os demais membros serão com-postos pela Presidência, pela Diretoria Técnica e Operacional

Estão abertas inscrições para o Conselho Consultivo do ETSPInscrições vão até dia 25/10; Eleição acontece entre os dias 23 a 27 de novembro

e pela Diretoria Administrativa e Financeira, que indicarão os seus suplentes.

Será permitida uma reelei-ção ao representante dos seto-res de comercialização do ETSP. Caso o conselheiro titular não complete o prazo de gestão, o suplente assumirá a vaga até o término do prazo de gestão. Os candidatos votados e não elei-tos, serão relacionados na Ata de Eleição e Apuração, em or-dem decrescente de votos, pos-sibilitando nomeação posterior no caso de vacância.

Votação

A votação será realizada no MLP no dia 23/11/2013 das 08h00 (oito horas) às 11h00 (onze horas),no FRISP no dia 26/11/2013 da 01h00 (uma hora) às 7h00 (sete horas) e no Auditório “Nelson Loda”, no período de 25/10/2013 a 26/11//2013 das 9h00 (nove horas) às 17h00 (dezessete ho-ras) e no dia 27/11/2013 das 09h00 (nove horas) às 15h00 (quinze horas).

O Conselho Consultivo do ETSP será composto por 23 (vinte e três) membros.

CEAGESPQUALIDADE

Page 24: Jornal Entreposto | Outubro de 2013

24 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013

Limão Taiti

76,1%

Pimentão amarelo

124,3%

Alface

-17,3%

Batata comum

-6,95%Namorado

18%

ECONOMIA

MESA BRASIL SESC-ES

Setor de frutas encerra o mês com elevação de 4,70 %, com destaque para a laranja lima

Em setembro, o Índice de preços Ceagesp aumentou 0,42%. No ano, o indicador re-gistra aumento de 1,75% e, nos últimos 12 meses, elevação de 1,72%. Somente as frutas e os pescados registraram elevação dos preços praticados. Como o setor de frutas possui grande representatividade na compo-sição do indicador, influenciou diretamente no resultado do índice. Legumes, verduras e diversos apresentaram queda dos preços praticados.

O setor de Frutas fechou o mês com elevação de 4,70%. Entre as principais altas estão

Índice Ceagesp registra elevação de 0,42% em setembro

a da laranja lima (35,8%), da atemoia (30,7%), da banana nanica (23,4%) e mamão for-mosa (14,9%). As principais quedas do setor foram manga Tommy (-26,6%) e a uva rubi (4,8%).

Os legumes recuaram 10,11%. Principais quedas: tomate (-44,3%), pimentão vermelho (-42,9%), pimentão amarelo (-44,3%), abobrinha italiana (-20,7%) e cenoura (-16%). Apresentaram eleva-ção de preços a mandioqui-nha (32,7%) e a abóbora seca (19,6%).

Com retração de 18,93%,

o setor de verduras registrou a maior queda em setembro. A alface (-36,85), a couve-flor (-25,9%), o coentro (-29,6%), a rúcula (-27,5%) e o repolho (-24,5%) impulsionaram a que-da do setor. Somente o milho verde (6,2%) registrou eleva-ção no setor.

O setor de diversos caiu 5,10%. Principais baixas: mi-lho pipoca (-20,7%), batata lisa (-18,4%), coco seco (-11,1%) e alho (-5,7%). Não houve eleva-ções no setor. Os Pescados re-gistraram elevação de 6,39%e tiveram como principais altas as do atum (34,8%), da ancho-

va (25,6%), da abrotea (22,5%) e robalo (16,8%).

Tendência

Em outubro e novembro os preços devem seguir em esta-bilidade. Somente a partir de dezembro, com o início do perí-odo de chuvas e o esperado au-mento no consumo, os preços devem apresentar elevações. A maioria dos legumes e, prin-cipalmente, verduras deverão continuar registrando elevação do volume ofertado, ótima qua-lidade e preços reduzidos para o consumidor.

Índice Ceagesp

Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, O Índice Cea-gesp é um indicador de va-riação de preços no atacado de Frutas,Legumes, Verduras, Pescado e Diversos.

Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e pon-derados de acordo com a sua representatividade. O Índi-ce foi lançado em 2009 pela Ceagesp,que é referência na-cional em abastecimento.

Aproximadamente 15 mil pessoas são beneficiadas por alimentos que não foram co-mercializados – mas estão pró-prios para o consumo – doados por aqueles que diariamente comercializam seus produtos nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), entreposto de Cariacica. Cerca de 3,7 mil famílias recebem as doações por meio do Programa “Mesa Brasil Sesc-ES/Banco Ceasa-ES de Alimentos”. E, no início do mês, 300 pessoas par-ticiparam da apresentação das entidades cadastradas neste programa.

O encontro contou com a participação também do go-vernador Renato Casagrande, do secretário da Agricultura, Enio Bergoli, do presidente da

Programa social da Ceasa/ES beneficia 15 mil pessoasCeasa, José Paulo Viçosi, re-presentantes do Sesc/ES, que é parceiro no programa, e das entidades beneficiadas. Todos conheceram também o arma-zém onde é feita a seleção e armazenamento dos alimentos arrecadados antes de serem entregues às famílias.

“Uma das nossas priorida-des nesta gestão é fazer sempre mais de quem mais precisa, é cuidar das pessoas e, por isso, é tão importante valorizarmos e apoiarmos este trabalho. Te-mos um Conselho de Seguran-ça Alimentar atuante, políticas sociais cada vez mais eficazes, estamos aperfeiçoando nosso sistema de Bolsas, formação profissional, ou seja, são diver-sas ações voltadas ao bem estar comum, de um Governo que vai

ao encontro das famílias caren-tes, ao encontro de quem preci-sa realmente dos cuidados do Estado.”, afirmou o governador.

“A segurança alimentar é mais uma preocupação inclu-ída na agenda do Governo do Estado e essa nova fase da par-ceria entre o Mesa Brasil e o Banco Ceasa/ES de Alimentos veio agregar a prática de uma alimentação segura para quem necessita. São 95 mil quilos de alimentos distribuídos mensal-mente para 3,7 mil famílias e 15 mil pessoas. Uma parte da arrecadação vem do mercado da Ceasa/ES, a outra do inte-rior e também de empresas que doam e, por isso, é importante avançarmos para conseguir amenizar mais o desperdício de alimentos”, destaca o secretário

de Estado da Agricultura, Enio Bergoli .

De acordo com o diretor--presidente da Ceasa/ES, José Paulo Viçosi, a equipe tem uma metodologia de visita e acom-panhamento de todas as enti-dades que recebem os alimen-tos. “Dessa maneira queremos conduzir e oferecer o melhor, proporcionando qualidade e principalmente o combate à fome. Selecionamos com ca-rinho e estamos trabalhando para fazer mais”, disse.

Segundo a coordenadora de projetos sociais do Sesc/ES, Nurse Antônia de Freitas Viei-ra, o programa faz ações edu-cativas e atende a um grande percentual de pessoas. Com a parceria o intuito é permitir um atendimento maior de entida-

des sociais. “Para isso, precisa-mos de apoio para melhorar o programa e a sua infraestrutu-ra, e isso envolve, por exemplo, mais carros para a realização de visitas as entidades e uma câmara maior para conservar os alimentos”.

“O programa é importante principalmente para as famílias que necessitam e quando rece-bem as doações, recebem com alegria e festa. Em nome de todas as entidades quero agra-decer a equipe do Mesa Brasil e Ceasa pela atenção e o carinho que recebemos e pedimos às autoridades aqui presentes que continuem ajudando. Muitas fa-mílias ainda precisam ser aten-didas”, lembra a representante das entidades, Zilmaria Vicente Santos de Azevedo.

Ceasas do Brasil

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outubro de 2013 25Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO

Preços válidos até 31/10/2013 ou enquanto durarem os estoques. Ford Transit Chassi e Ford Transit Furgão (cat. VC31) a partir de R$ 83.695,00 à vista e R$ 84.762,00, respectivamente, para Pessoa Jurídica (PJ) à vista ou financiado com 50% de entrada, saldo em 12 parcelas à taxa de 0,0% a.m. e 0,0% a.a. na modalidade CDC com 30 dias de carência para pagamento da 1ª parcela, incluindo tarifas, custos e impostos (IOF). Custo Efetivo Total (CET) calculado em 01/10/2013 a partir de 0,39% a.m. e 4,72% a.a., por meio do Programa Ford Credit. Linha Cargo, operação Finame, taxa de 0,33% a.m. e 4% a.a., para planos de até 72 meses, com 0% de entrada e carência de 180 dias para micro, pequenas e médias empresas (pessoas jurídicas). Operação BNDES Finame PSI na Sistemática Convencional. O plano BNDES Finame PSI é financiado com recursos do BNDES, de acordo com a legislação, circulares e demais normas desta instituição, conforme cláusulas contratuais. As condições estão sujeitas a alteração por parte da autoridade monetária, BACEN e BNDES. Ford Transit Chassi, consultar condições com os Distribuidores. Não abrange seguro, acessórios, documentação e serviços de despachante, manutenção ou qualquer outro serviço prestado pelo Distribuidor. Contratos de Financiamento e Arrendamento Ford Credit são operacionalizados pelo Banco Bradesco Financiamentos S.A. As condições financeiras estão sujeitas a análise e aprovação de crédito pela financeira. Não abrange seguro, acessórios, documentação e serviços de despachante, manutenção ou qualquer outro serviço prestado pelo Distribuidor. Sujeito a aprovação de crédito. O valor de composição do CET poderá sofrer alteração, na data efetiva da contratação, considerando o valor do bem adquirido, as despesas contratadas pelo cliente, custos de registros de cartórios variáveis de acordo com a UF (não incluso no valor das parcelas e no cálculo da CET) e data da contratação. Contratos de Financiamento e Arrendamento Ford Credit são operacionalizados pelo Banco Bradesco Financiamentos S.A. Frete incluso.

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26 JORNAL ENTREPOSTOUm jornal a serviço do agronegóciooutubro de 2013Cá entre nós

Programa de Controle de Saúde Médico Ocupacional - PCMSO

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA

Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT

Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP

Exames médicos: Admissão, Periódico, Retorno ao trabalho, Demisssionais.

Dra. Ana Maria Alencar (Diretora Médica)

Programas exigidos por lei:

Entre em contato com nossos representantesFábio (11) 3832.4049 / 3835.9576 / 7871.2644End. Edsed II sala 37(em cima da padaria Nativa)

Por Manelão

Eis que chega a primavera, despedindo-se do inverno que não foi tão frio! E as vendas de hortifrutis ficaram abaixo das expectativas. As amoreiras es-tão supercarregadas e os sabiás se fartando no banquete ver-melho. Em retribuição, o poeta da floresta, com seu canto mag-nífico, deixa os frequentadores da Ceagesp extasiados.

No dia 06 de outubro as co-mitivas do Circuito Queima do Alho, sabendo da dificuldade financeira que a Nossa Turma está passando, reuniram-se na segunda etapa do Circuito, que foi realizado na cidade de Cotia. A campeã da tarde foi a Comi-tiva Buli Bulls. O segundo lugar ficou com a nossa querida Ca-piau, que tem entre os seus in-tegrantes a berranteira número 1 da Grande São Paulo: Fabiana Pelegrino.

E todos vieram preparar a melhor galinhada ao ar livre que São Paulo já teve. A distri-buidora de derivados de frango Asa Branca nos forneceu gali-nha de verdade. Agradecemos a distribuidora de verduras Graembuensse que nos ofere-ceu a salsa para o tempero. Da parte do legumes, a atacadista

As 100 primaveras de Vinicius de Moraes

Cinco Estrelas doou a cenoura; Iguape e Maná doaram o toma-te; Batista, Canelas e Gato Preto coloriram o prato com pimen-tão. O milho verde quem doou foi o Seu João do Milho. O gelo foi cedido pelo K-Gelo da Rua Heliópolis. Com alho e cebola, vários atacadistas contribuí-ram: Capanema, Samar, Cantu, Othil, Maju e Campo Vitoria. A Unirede nos deu embalagem. A citrícola Pevicaba doou os baldes que foram acondicionas as cervejas geladas. O kit ficou chique.

Os alunos de dança da Aca-demia Eudóxio Filho, lá da Mo-óca, que fazem a coreografia dos programas infantis do SBT, como a maior cantora mirim da atualidade Giovanna Vampesi, que canta no Carrossel “Palavri-nhas Mágicas”. Também veio o Grupo Dih Jackson, que prestou uma homenagem ao rei do pop Michael Jackson. Tais e Edu-ardo, que cultivam flores em Santo Antonio da Posse, trou-xeram o perfume dos jasmins em suas canções. Agradaram o público com os dançarinos mirins que subiram ao palco e criaram uma coreografia mui-to legal. Após a apresentação, Tais e Eduardo autografaram fotos e o CD de divulgação que

está sendo executado em várias emissoras. O locutor Índio, que narra o rodeiro na cidade de Osasco, comandou a apresenta-ção. E a banda Red Fox fechou a festa com chave de ouro com o melhor country executado no Brasil. Agradecemos a Ceagesp, na figura do nosso gerente se-nhor Edson Inácio Marim da Silva, que gentilmente nos ce-deu o espaço do PBCF.

Falando em saudades, o nosso poetinha está comple-tando um centenário e come-morando no céu com a cantora Carmem Miranda, Pixinguinha, Elis Regina e outras feras. E a Nossa Turma, para homenage-ar os 100 anos de Vinicius de Moraes, vai realizar um Sarau Cultural na Ceagesp: Vinícius, 100 anos de poesia. Já temos a presença confirmada do poeta dos carregadores José Daniel. Após o encerramento haverá o Bingo da Solidariedade, com várias prendas doadas por per-missionários: camisas de joga-dores famosos autografadas, material esportivo, tablet, gela-deira, cesta de frutas, cesta de chocolate e, para entrar no cli-ma, até cesta de natal. Prêmio especial: mil reais na última ro-dada. O sarau será no dia 10 de novembro, das 10h às 13h.

A Centrais de Abasteci-mento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS) amplia o seu mix de produtos para comerciali-zação, atualmente com mais de 110 itens, consolidando-se não apenas como um grande centro distribuidor de horti-granjeiros do Estado. Desde o dia 8 de outubro produtores, atacadistas e compradores têm como opção a compra de cereais em fardo, além de outros complementos, como, por exemplo, molho de toma-te, azeite e bebidas, no Agro Atacado, o Super da Ceasa, localizado no setor B1, box 14B.

De acordo com o novo per-missionário responsável pelo estabelecimento, Guilherme Gehlen, o objetivo é propor-cionar, para o público dos minimercado e restaurantes, comodidade e entregando os fardos diretamente nos cami-nhões - e, em especial, con-tribuir para a racionalização do tempo. “Normalmente, os compradores desses esta-belecimentos adquirem os hortigranjeiros no comple-xo e depois se deslocam até alguns atacados localizados fora da central, no bairro An-chieta para repor o estoque

de cereais. Agora, todas as compras podem ser feitas na Ceasa”, afirmou.

Outro foco é fortalecer o vínculo com as cooperativas gaúchas, comprando os cere-ais dos produtores agrícolas, como, por exemplo, da Coo-perativa Agrícola Mista Nova Palma (Camnpal). Também está em estudo há possibi-lidade de vender laticínios, provenientes da produção cooperativada, e uma cesta básica própria, com a marca Agro Atacado. Para isso, Geh-len está aguardando a libera-ção do selo Inmetro/Mapa, para garantir aos clientes a compra de produtos que obe-decem um rigoroso padrão de qualidade.

Atualmente, a Agro Ataca-do tem uma parceria com a Mesasul, que faz parte de um grupo de empresas formado por Moinho Estrela e PanFácil Alimentos, para a aquisição das cestas básicas vendidas no estabelecimento. Gehlen lembra que para as empre-sas inscritas no Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), há possibilidade de dedução no imposto de renda das despesas na aquisição de cestas básicas.

Ceasa/RS amplia o mix de produtos à venda

COMERCIALIZAÇÃO

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27outubro de 2013Um jornal a serviço do agronegócioJORNAL ENTREPOSTO Agrícola

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Do Sou Agro

A prefeitura de São Paulo pretende mudar o destino de 62 mil toneladas anuais de resídu-os orgânicos, que hoje vão para aterros e transformá-los em adubo com um projeto piloto de levar o programa às 900 feiras semanais da capital.

Segundo dados da prefeitu-ra, 53% de todo lixo coletado é orgânico e não aproveitado. Caso fosse levado para centrais de compostagem, a emissão de gás metano, que gera efeito es-tufa, diminuiria 20 vezes.

Para viabilizar o projeto, a prefeitura deve criar quatro centrais de compostagem até 2016. Cada uma delas deve cus-tar R$ 500 mil por mês, valor equivalente ao gasto para trans-portar e enterrar o lixo das fei-ras livres em aterros. Com isso,

Descarte de feira livre de São Paulo começa a virar aduboProjeto propõe soluções de coleta e tratamento de resíduos, ajuda a produtores rurais com adubo, diminuição do lixo transportado e aumento da vida útil dos aterros

o programa espera economizar 30% com a limpeza das feiras.

Há dois meses, uma feira livre em São Mateus, na zona Leste, está servindo como teste para o projeto. Todo lixo orgâ-nico produzido ali deixou de ser enviado para o aterro e está sendo destinado para compos-tagem no próprio bairro.

Os feirantes têm colaborado, descartando os restos de frutas e verduras nas caçambas des-tinadas à compostagem. A pre-feitura pretende também trans-formar dois dos oito garis, que varrem cada feira, em agentes ambientais, que acompanharão a coleta, o transporte e a com-postagem.

Cerca de 40 agricultores da zona Leste aguardam o adubo da feira livre de São Mateus, o que pode baratear a produção e o custo final dos alimentos.

Publicada no Diário Oficial da União, a re-solução RDC 45/2013, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, proíbe o uso do agrotóxico Acefato em algumas modalida-des e culturas.

Desde 2008, o órgão tem reavaliado 14 defensivos agrícolas - entre eles o Acefato, por suspeita de carcinogenicidade, toxicida-de reprodutiva para seres humanos e efeitos neurotóxicos.

A substância não poderá ser aplicada em estufas, de forma manual e costal, nem uti-lizada em produtos de uso domissanitário e jardinagem. Nas culturas de cravo, crisânte-mo, fumo, pimentão, rosa e tomate de mesa, também não. Já nas de brócolis, couve, cou-ve-flor e repolho, até que se registrem subs-titutos, sim. O defensivo continua liberado em outras oito culturas.

Além disso, a resolução redefiniu a Inges-tão Diária Aceitável (IDA), para 0012mg/kg de peso corpóreo/dia, a mesma utilizada nos Estados Unidos.

Quanto à comercialização, o produto de-verá ser abrigado em embalagens hidros-solúveis a partir de 31 de janeiro de 2015 e os fabricantes deverão fornecer cartilhas informativas sobre os riscos associados ao pesticida.

Anvisa divulga novas regras na utilização do Acefato

Para simplificar o acesso dos usuários ao site, o Instituto de Economia Agrícola (IEA--Apta) da Secretaria de Agricultura e Abas-tecimento de São Paulo, passa a oferecer a opção de pesquisa por cadeias de produtos.

A nova modalidade de busca orienta e fa-cilita o trabalho de profissionais de diversas áreas do setor como, jornalistas, produtores rurais e pesquisadores, além de membros de entidades ligadas ao agronegócio.

“A importância dessa nova opção é que, em uma única página, teremos reunidos os trabalhos, dados, mapas, links e outras in-formações da cadeia em questão, facilitando o acompanhamento por parte do usuário”, explica Paulo José Coelho, pesquisador do Instituto.

Para iniciar a busca, o usuário deve aces-sar o site do Instituto (www.iea.sp.gov.br), procurar “Produtos & Serviços” na barra de menu e selecionar o atalho “Cadeias”. A princípio estão disponíveis as consultas para cana de açúcar e milho. Em breve serão incluídos café e citros.

IEA disponibiliza nova modalidade de busca no sitePesquisa por cadeias facilita o trabalho de profissionais do agronegócio

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