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No dia 25 de Janeiro contamos com a presença de Dom Fernando Legal em

nossa Paróquia, nas festividades do nosso padroeiro, São Paulo Apóstolo, onde reali-zamos o Tríduo e a Santa Missa festiva. Dom Fernando passou uma mensagem marcante para todos aqueles que estavam atentos as suas palavras, a qual segue em resumo:

“Festa de São Paulo Apóstolo padroeiro da nossa cidade de São Paulo, padroeiro desta Paróquia, à ele dedicada desde a sua fundação à 15 anos atrás. Somos habitantes desta cidade, aqui nascidos ou vindos de ou-tros lugares, e constituímos a grande família de Deus que nela habita. Cidade que começou no Pátio do Colégio, numa Igreja fundada pe-los Padres Jesuítas José de Anchieta e Manoel De Nóbrega a mais de 450 anos. Uma longa caminhada, que culminou no crescimento e desenvolvimento da cidade. Hoje uma gran-de metrópole que se faz presente de modo ímpar no Brasil e no mundo inteiro.

Cidade acolhedora, deu condições de vida digna a muita gente. Proporcionou uma reflexão sobre os direitos do homem, sobre-tudo ao trabalhador. Deus realizou muito nesta cidade sob a intercessão de São Paulo Apóstolo, porém, ao lado dessa visão positi-va, também temos o verso da medalha: uma cidade com seus problemas: não se desen-volveu de modo harmônico, organizado, mas, foi se içando pelos imigrantes de outros países europeus e, também, dos estados do norte e nordeste deste País.

São Paulo é um amálgama, uma mistura de raças e culturas: para muitos tornou-se meta onde tudo parecia fácil, mas que na verdade não era bem assim...

Eu, que nasci e fui criado aqui, me recordo que tudo era muito diferente: as ruas eram lar-gas e as casas abrigavam apenas uma família; não havia trânsito e muito menos poluição. Hoje, no lugar daquela casa, foi construído um prédio de 15 andares onde se abrigam cerca de 30 famílias. Quantos problemas sur-giram pois a largura da rua é a mesma, o sistema de água e esgoto é o mesmo, a luz e os transportes também... Com a moderni-dade e o progresso, tudo ficou mais difícil. Ganhamos problemas como qualquer cidade grande no mundo inteiro. O preço de tudo isso é o trânsito caótico que suportamos, o saneamento básico precário, a alimentação e a saúde tão restritas à minoria.

Celebrando hoje a festa de São Paulo me vem em mente o momento da vida de Jesus onde Ele chorou diante do túmulo de Láza-ro; teve compaixão pelo povo sem pastor para lhe guiar e também quando olha do alto contemplando a cidade de Jerusalém, tão linda, iluminada pelo sol radiante. Jesus vê a beleza dos templos e das instituições, e chora porque sabia que não ia ficar pedra sobre pedra. Jesus também era cidadão da Palestina, embora sendo Deus, como ho-mem, teve um lugar onde nasceu e viveu. Lugar com uma organização social, políti-ca e econômica onde estava inserido. Jesus amava sua cidade. Nós também devemos amar a cidade que nascemos, vivemos e trabalhamos e não apenas lamentar. O que você faz para melhorar a sua cidade?

Através de São Paulo, que se transfor-mou num grande apaixonado por Jesus, devemos orientar nossas orações. Ele dizia: “Sem Jesus não somos nada nem nin-

guém”. Cristo é o ar, o oxigênio. Ele nos dá auto-estima, valor, dignidade.

O homem dividiu a Igreja por vaidade e poder, em um panorama religioso confuso e complicado, onde numa mesma família exis-tem várias religiões ou crenças. Temos que ter coerência em nossa fé. Não fazer da re-ligião um comércio com Deus. Devemos ter consciência de nossa posição como filhos de Deus, e não querer assumir seu lugar.

Agora é com cada um de nós. Reflita: O que mudar na minha vida para que eu ame mais a Deus e ao irmãos, como São Paulo fez? O que fazer para ser de Jesus Cristo? Só Ele é o Caminho a Verdade e a Vida.

Agora é com você: medite, ore, mude ...” •Dom Fernando Legal,SDB

Caros irmãos e irmãs... No Santo Evange-lho encontramos a figura deste homem

de Deus que circunda os acontecimentos da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ele é a figura do homem que aprendeu em sua fra-queza a amar e a servir a Jesus.

O LAVA-PÉS (Jo 13,1-20)“Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus

que chegava à hora de passar deste mundo ao Pai, depois de ter amado os seus que es-tavam no mundo, amou-os até o extremo” (Jo 13,1). Sabendo que o Pai havia posto tudo em suas mãos, que tinha saído de Deus e voltava a Deus, se levanta da mesa, tira o manto e, tomando uma toalha, cinge-a. A seguir põe água numa bacia e começa a lavar os pés dos discípulos e secá-los com a toalha que tinha cingido.” (Jo 13,3-5)

Neste texto do Evangelho, Jesus toma para si a condição de serviçal (escravo). Ele que-ria ensinar algo que as palavras somente não iriam falar e sua ação demonstra o que Ele veio fazer neste mundo.

Diz Pedro: “Jamais me lavarás os pés. Respondeu lhe Jesus: se não te lavar , não terás parte comigo”. (Jo 13,8)

O amor de Jesus foi manifestado de tal forma que Pedro assustou-se com amor tão grande e por ter visto Jesus fazendo tantos milagres, tantas maravilhas. Sendo seu mes-

tre ele não conseguia ver Jesus se humilhan-do a ponto de lavar os seus pés para mostrar que o amor deve ser praticado,mas Pedro ainda não havia compreendido. E aqui nós vemos nossa humanidade que muitas ve-zes não consegue compreender tanto amor. Como pode um Deus feito homem amar in-condicionalmente a cada um de nós?

“Portanto, se eu, que Sou mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Eu vos dei o exemplo, para que façais o que eu fiz.” (Jo 13,15)

Ter parte com Jesus é amar como Ele amou. Quem não ama não tem parte com Jesus.

A PROMESSA E A NEGAÇÃO DE PEDRO (Jo 13,37-38)

Diz Pedro “Darei minha vida por Ti. Res-pondeu lhe Jesus: Darás a vida por mim? Asseguro-te antes que o galo cante três ve-zes me negarás.” (Jo 13, 37-38)

Nesta passagem Pedro faz uma promessa dizendo que dará a sua própria vida por Je-sus; uma promessa que será quebrada com o medo da morte. O Senhor sabia que o amor de Pedro por Ele ainda não era um amor de entrega, entretanto, aceitava o amor que Pedro naquele momento poderia dar. Então, Jesus lhe faz uma promessa que será cum-prida depois da sua ressurreição. “Tu me seguirás mais tarde.” (Jo 13,36)

Quando o Senhor foi entregue por Judas Iscariotes no Monte das Oliveiras e é levado pelos soldados para ser julgado, diz o Evan-gelho de São Lucas que Pedro “O seguia de longe”(Lc 22,54). E enquanto se esquentava na fogueira do pátio de Caifás negou Jesus por três vezes como o Senhor havia anunciado.

“ O Senhor se voltou e olhou para Pedro; este recordou o que lhe havia dito: Antes que o galo cante, me negarás três vezes. Saiu e chorou amargamente.” (Lc 22,61-62)

O olhar terno de Jesus adentra o coração de Pedro e lhe perdoa da sua fraqueza. Ele chora não somente por ter decepcionado seu

mestre, mas porque falhou na sua afirmação em seguir o mestre sem jamais negá-lo. Pe-dro após ter tocado o fundo da infidelidade, vem a tornar-se a pedra da comunidade cris-tã e se torna para nós fonte de esperança no perdão de Deus e em seu poder.

A RESSURREIÇÃO (Jo 21,1-14)Após a sua paixão e morte sobrou apenas o medo e a saudade do mestre no coração de Pedro, mas Deus na sua infinita misericórdia e poder havia preparado algo que muitas ve-zes Jesus havia anunciado, mas que Pedro e os discípulos não haviam compreendido. A manifestação absoluta do poder de Deus em Cristo que com sua morte nos trouxe a vida em plenitude.

“Mais ide dizer a seus discípulos e a Pe-dro que irá à frente deles para Galiléia.Lá o verão, como lhes havia dito.” (Mc 16,7)

Neste anúncio vemos aparecer o nome de Pedro que nunca foi abandonado por Jesus, mostrando sua importância perante os ou-tros discípulos, pois será ele em meio as suas fraquezas a guiar o povo de Deus sendo ele sinal de unidade e universalidade.

Mas são às margens do lago de Tiberíades que acontece o grande encontro de Pedro e Jesus ressuscitado. Onde Jesus lhe faz uma pergunta e lhe confia suas ovelhas.

“Pergunta-lhe Jesus: Simão filho de João, tu me amas? Responde-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Diz-lhe: apascenta mi-nhas ovelhas.” (Jo 21,16)

Pedro O negara por três vezes e agora Je-sus lhe da a oportunidade de três vezes con-firmar o seu amor. Pedro mostra a condição do discípulo que é chamado constantemen-te a morrer para aquilo que acreditava saber sobre Jesus e sobre si mesmo para acolher a Palavra de Deus e sua vontade.

Que também nós caríssimos irmãos e irmãs possamos abrir a nossa vida diante de Deus com toda sinceridade como fez Pedro, e dei-xar a Páscoa de Jesus nos transformar. •

Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

Pág. 4 • O Apóstolo - Abril/Maio 2010 www.pqsaopauloapostolo.com.brParóquia SÃO PAULO APÓSTOLO • www.pqsaopauloapostolo.com.br • Rua da Lei, 185, Vila Rui Barbosa - CEP 03734-150 - Tel.: 2957-7737

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Ide e anunciai o evangelho a toda criaturaAno I • Abril/Maio 2010

São Pedro: da Paixão à Ressurreição de Jesus

“Que Deus habite nossa cidade”Festa do Padroeiro teve a participação de Dom Fernando Legal, SDB

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Page 2: O Apostolo ed2

www.pqsaopauloapostolo.com.br Abril/Maio 2010 - O Apóstolo • Pág. 3

Palavrado Pároco

Calendário Paroquial Básico

O Apóstolo é uma publicação bimestral com distribuição gratuita da Paróquia São Paulo Apóstolo. Responsável: Pe. Paulo Freitas Barros. Colaboraram nesta edição: Diagramação: Otávio dos Santos (Tavs), Textos: Pe. Paulo Freitas Barros, Irmã Joana Fieri, Lilian Cordeiro, Alane Pereira, Luciana Souza, Revisão: Maria Goreth, Fotos: Lilian Cordeiro, Otávio dos Santos Website: Paulo Henrique S. Pedro (PH), Contato Comercial: Paula Nicácio, Renato Kaproski Impressão: Red Flag Studios

Pág. 2 • O Apóstolo - Abril/Maio 2010 www.pqsaopauloapostolo.com.br

Caríssimos irmãos e irmãsVenho agradecer a cada um que com sua generosi-dade se empenhou na festa da conversão de São Paulo nosso padroeiro. Agradeço de maneira especial a nosso Bispo emérito Dom Fernan-do Legal, SDB, por ter nos dado a alegria de celebrar a festa da conversão de São Paulo nos quinze anos de instituição da nossa Paróquia, pelo lançamento deste jornal e do site da Paróquia.

“Naquele mesmo dia, dois deles iam em direção a uma aldeia chamada Emaús, distante cerca de duas léguas de Je-rusalém. Iam comentando tudo o que aconteceu. Enquanto conversavam e discutiam, Jesus em pessoa os alcançou e se pois a caminhar com eles”. ( Lc 24,13-15)

No texto do Santo Evangelho acima citado, onde se narra a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús, vemos a nossa humanidade. Estes discípulos de Jesus voltavam para casa de-solados pela dor e pela tristeza da morte de seu mestre; tinham perdido a esperança como muitas vezes acontece na vida de muitos de nós. Mas o escritor sagrado diz que Jesus os alcan-çou, assim como também Jesus nos encontra nos caminhos das nossas vidas. Então começa a ensiná-los a Palavra de Deus. E ao chegarem à casa, eles O convidam a entrar. Pedido que vai se tornar uma súplica de toda humanidade que crê em Jesus para que nunca a abandone na escuridão. “Fica conosco , pois é tarde e o dia está terminando”(Lc 24,29). Nesse momento, Jesus entra e ao partir o pão, seus discípulos O reconheceram e então o Senhor desapareceu do meio deles.

Esta passagem nos mostra que todas as vezes que partilha-mos o que temos encontramos Jesus. A alegria de ter recebido Jesus vivo e ressuscitado em sua casa e em suas vidas foi ta-manha que no mesmo instante não se importando com a noite ou com a escuridão foram para Jerusalém anunciar aos outros discípulos que o Senhor estava vivo e caminhou ao lado deles.

Agora estamos vivendo o tempo da Páscoa. Tempo de alegria e de colher o que plantamos na quaresma; desejos de conversão e de mudança de vida. Tempo de graça por saber que o Senhor continua caminhando conosco e falando ao nosso coração prin-cipalmente nos momentos mais difíceis do nosso caminho.

Santa e Feliz Páscoa a todos! •Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

Gysegem, uma das cidades da Bélgica (Europa), onde

residia a baronesa Elisabeth de Robiano. Casada e mãe de duas filhas. Mulher piedosa e de extra-ordinário espírito de oração, hu-mildade, simplicidade e caridade. Ajudou muito a Igreja (bispos e padres). A pobreza chamou sua atenção. Trabalhou muito com os mais necessitados. Visitava-os. Foi uma grande benfeitora dos pobres. Pensando nesses pobres e em como ajudá-los, convida Irmã Bárbara Cool, vinda de uma ou-tra congregação para auxiliá-la e mais duas jovens Sophie Engels e Marie Vermassem, e no dia 21 de janeiro de l8l8, festa de Santa Inês dá início a Congregação. No começo, uma escola para atender as crianças pobres.

Eu Irmã Joana Fieri, sou de uma família piedosa. Meus pais Francisco e Adelaide, tiveram oito filhos. Rezavam muito. Eram simples e humildes, mas muito caridosos. Aprendemos a rezar com eles. Fomos crescendo num ambiente piedoso e de muita fé. Meus pais também ajudavam muito a Igreja (bispos e pa-dres). Tinham um carinho todo especial para com os pobres, acolhia-os em nossa casa.

Ao sentir o chamado à vida consagrada, falei com meus pais que eu desejava servir a Deus de um modo diferente. Eles deram todo o apoio e foram ajudando-

me a descobrir cada vez mais o meu cha-mado. Orientavam-me nas minhas dúvi-das. Rezavam muito comigo e por mim.

A vida religiosa é uma cami-nhada. Uma vida de oração, de estudo e de trabalho. Às vezes fico triste, sinto-me só e te-nho algumas dificuldades como qualquer pessoa humana. Po-rém, o que faz a diferença é que existe muita alegria e felicidade em servir a Jesus Cristo e contar com sua ajuda nos momentos mais difíceis. É maravilhoso.

Jesus Ressuscitado caminhou com os discípulos de Emaús, for-talecendo-os na fé. Ele também caminha comigo. Eu O encontro na leitura da Bíblia, na oração e de modo muito especial na Eucaris-tia. É o momento de vitórias...

Tive a felicidade de trabalhar em vários lugares no Estado de Mato Grosso do Sul por 25 anos. Ótima experiência, onde tive a oportunidade de levar a mensa-gem da Ressurreição de Cristo à muita gente sofrida.

Agradeço à Deus pelos meus pais e irmãos e de modo especial pela minha vocação, pela Con-gregação, pela minha perseveran-ça e por Jesus cristo Ressuscitado que caminha comigo.

Obrigada Senhor! •

Irmã Joana Fieri ISVPG

EXPEDIENTE

Av. Itinguçu, 697 - V. Granada - SPTel.: (11) 2684-5919 / 2791-0639 • www.doceriafani.com.br

O desejo de cair emtentação

“No primeiro dia da se-mana, Maria Madalena

vai ao sepulcro, de madrugada, quando ainda estava escuro e vê que a pedra foi retirada do sepul-cro. Corre então e vai a Simão Pedro e ao outro discípulo que Jesus amava e lhes diz: Retiraram o Senhor do sepulcro e não sabe-mos onde O colocaram”. Pedro saiu então, com o outro discípu-lo e se dirigiram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu os panos de linho por terra, mas não entrou. Chega também Si-mão Pedro que o seguia e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobria a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte. Então, entrou também o outro discípulo que chegara pri-meiro ao sepulcro: e viu e creu. Pois ainda não tinham compre-endido que, conforme a escritu-ra, Ele devia ressuscitar dos mor-tos”. (Jo 20,1-9)

Caríssimos irmãos e irmãs,“O primeiro dia da semana”... Domingo “é o dia do Senhor”, o dia em que Cristo ressuscitou, dia de Páscoa, dia da passagem da morte para a vida, para a vida em plenitude, dia em que o Senhor foi banhado na glória do Pai. Não podemos verificar o mo-mento e o modo em que se deu a ressurreição, não é descrito por-que é objeto da Fé e transcende a percepção humana sensível.

Vemos o hagiógrafo (escritor sagrado) falar sobre um túmulo vazio que é um sinal da vitó-ria de Jesus sobre a morte, ela não tem mais poder sobre Ele, foi vencida. Os tecidos de li-nho continuavam no sepulcro. Se alguém tivesse retirado Je-sus, porque deixaria o sudário? O levaria envolto em tecidos. Esta ressurreição de Jesus não é como reviver um cadáver. É algo totalmente novo. Ninguém

ressuscitou como Jesus, inflama-do na glória, pleno de poder. O Vivente, o Senhor de toda vida como dirá no livro do Apoca-lipse de São João: “Eu Sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Hades”.(Ap 1,17-18).

Em Maria Madalena enxerga-mos a nós e a todos aqueles que procuram a Deus de coração sin-cero. Ela O procura na escuridão da madrugada. Ela que esteve na crucificação, no sepultamento do Senhor, estava com o coração ainda na escuridão da dor, mas mesmo na dor ela anuncia aos apóstolos que o Senhor não está mais no túmulo, agora o seu co-ração deverá ser iluminado pela presença do ressuscitado.

Pedro e o discípulo amado correm ao sepulcro e o encon-tram vazio. Aquele que o amava mais, consegue sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado mesmo sem vê-lo: “ele viu e acreditou”. Viu o sinal, os tecidos de linho, viu o sepulcro vazio e acreditou naquele que ele não tinha visto ainda. Ele acreditou no amor de Cristo e sabia que aquele amor que Jesus tinha quando cami-nhava com eles, não poderia ser destruído pela morte.

A ressurreição é uma experiên-cia de Fé e de amor que só aque-le que ama, pode sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado. Meus irmãos e minhas irmãs, sejam como este discípulo amado que acreditou em Jesus mesmo sem tê-lo visto naquele momento.

Que Cristo nossa Páscoa ilu-mine seus passos e sua vida, se torne um anúncio do amor de Deus em nosso mundo.

Feliz páscoa à você e a todos os promotores da paz! Aleluia, Cristo vive eternamente!“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Se-nhor Deus, “Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem“, o To-do-poderoso.” (Ap 1,8) •

Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

“Cristo Ressuscitado, luz na minha caminhada, durante os 55 anos de vida consagrada”Aleluia, Cristo vive eternamente!

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Data Evento Local Horário

Abril

18/dom Missa - 3º Dom. da Páscoa Matriz 08h - 10h -18h

21/qua Feriado de Tiradentes

25/dom Missa – 4º Dom. da Páscoa Matriz 08h - 10h -18h

Maio

01/sáb

Feriado Dia do Trabalho

Missa Comunidade 17h00

Missa de São José Operário Matriz 19h00

02/dom Missa – 5º Dom. da Páscoa Matriz 8h - 10h -18h

04/ter Missa: Grupo de Oração Matriz 20h00

08/sábConfissões Matriz 10h -12h

Tarde da Sobremesa Matriz 13h00

09/dom Missa – 6º Dom. da PáscoaDia das Mães Matriz 8h -

10h -18h

15/sáb Terço Público – Milícia Praça Francisco 15h00

16/dom Missa - Ascensão do Senhor Matriz 8h - 10h -18h

22/sáb Vigília de Pentecostes Matriz 19h00

23/dom Missa – Pentecostes Matriz 8h - 10h -18h

29/sáb Passeio Cultural Matriz 8h00

30/dom Missa: Santíssima Trindade Matriz 8h - 10h -18h

Pastoral da ComunicaçãoPara anunciar no

jornal da paróquia entre em contato pelo site ou com um dos membros

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Palavrado Pároco

Calendário Paroquial Básico

O Apóstolo é uma publicação bimestral com distribuição gratuita da Paróquia São Paulo Apóstolo. Responsável: Pe. Paulo Freitas Barros. Colaboraram nesta edição: Diagramação: Otávio dos Santos (Tavs), Textos: Pe. Paulo Freitas Barros, Irmã Joana Fieri, Lilian Cordeiro, Alane Pereira, Luciana Souza, Revisão: Maria Goreth, Fotos: Lilian Cordeiro, Otávio dos Santos Website: Paulo Henrique S. Pedro (PH), Contato Comercial: Paula Nicácio, Renato Kaproski Impressão: Red Flag Studios

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Caríssimos irmãos e irmãsVenho agradecer a cada um que com sua generosi-dade se empenhou na festa da conversão de São Paulo nosso padroeiro. Agradeço de maneira especial a nosso Bispo emérito Dom Fernan-do Legal, SDB, por ter nos dado a alegria de celebrar a festa da conversão de São Paulo nos quinze anos de instituição da nossa Paróquia, pelo lançamento deste jornal e do site da Paróquia.

“Naquele mesmo dia, dois deles iam em direção a uma aldeia chamada Emaús, distante cerca de duas léguas de Je-rusalém. Iam comentando tudo o que aconteceu. Enquanto conversavam e discutiam, Jesus em pessoa os alcançou e se pois a caminhar com eles”. ( Lc 24,13-15)

No texto do Santo Evangelho acima citado, onde se narra a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús, vemos a nossa humanidade. Estes discípulos de Jesus voltavam para casa de-solados pela dor e pela tristeza da morte de seu mestre; tinham perdido a esperança como muitas vezes acontece na vida de muitos de nós. Mas o escritor sagrado diz que Jesus os alcan-çou, assim como também Jesus nos encontra nos caminhos das nossas vidas. Então começa a ensiná-los a Palavra de Deus. E ao chegarem à casa, eles O convidam a entrar. Pedido que vai se tornar uma súplica de toda humanidade que crê em Jesus para que nunca a abandone na escuridão. “Fica conosco , pois é tarde e o dia está terminando”(Lc 24,29). Nesse momento, Jesus entra e ao partir o pão, seus discípulos O reconheceram e então o Senhor desapareceu do meio deles.

Esta passagem nos mostra que todas as vezes que partilha-mos o que temos encontramos Jesus. A alegria de ter recebido Jesus vivo e ressuscitado em sua casa e em suas vidas foi ta-manha que no mesmo instante não se importando com a noite ou com a escuridão foram para Jerusalém anunciar aos outros discípulos que o Senhor estava vivo e caminhou ao lado deles.

Agora estamos vivendo o tempo da Páscoa. Tempo de alegria e de colher o que plantamos na quaresma; desejos de conversão e de mudança de vida. Tempo de graça por saber que o Senhor continua caminhando conosco e falando ao nosso coração prin-cipalmente nos momentos mais difíceis do nosso caminho.

Santa e Feliz Páscoa a todos! •Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

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residia a baronesa Elisabeth de Robiano. Casada e mãe de duas filhas. Mulher piedosa e de extra-ordinário espírito de oração, hu-mildade, simplicidade e caridade. Ajudou muito a Igreja (bispos e padres). A pobreza chamou sua atenção. Trabalhou muito com os mais necessitados. Visitava-os. Foi uma grande benfeitora dos pobres. Pensando nesses pobres e em como ajudá-los, convida Irmã Bárbara Cool, vinda de uma ou-tra congregação para auxiliá-la e mais duas jovens Sophie Engels e Marie Vermassem, e no dia 21 de janeiro de l8l8, festa de Santa Inês dá início a Congregação. No começo, uma escola para atender as crianças pobres.

Eu Irmã Joana Fieri, sou de uma família piedosa. Meus pais Francisco e Adelaide, tiveram oito filhos. Rezavam muito. Eram simples e humildes, mas muito caridosos. Aprendemos a rezar com eles. Fomos crescendo num ambiente piedoso e de muita fé. Meus pais também ajudavam muito a Igreja (bispos e pa-dres). Tinham um carinho todo especial para com os pobres, acolhia-os em nossa casa.

Ao sentir o chamado à vida consagrada, falei com meus pais que eu desejava servir a Deus de um modo diferente. Eles deram todo o apoio e foram ajudando-

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A vida religiosa é uma cami-nhada. Uma vida de oração, de estudo e de trabalho. Às vezes fico triste, sinto-me só e te-nho algumas dificuldades como qualquer pessoa humana. Po-rém, o que faz a diferença é que existe muita alegria e felicidade em servir a Jesus Cristo e contar com sua ajuda nos momentos mais difíceis. É maravilhoso.

Jesus Ressuscitado caminhou com os discípulos de Emaús, for-talecendo-os na fé. Ele também caminha comigo. Eu O encontro na leitura da Bíblia, na oração e de modo muito especial na Eucaris-tia. É o momento de vitórias...

Tive a felicidade de trabalhar em vários lugares no Estado de Mato Grosso do Sul por 25 anos. Ótima experiência, onde tive a oportunidade de levar a mensa-gem da Ressurreição de Cristo à muita gente sofrida.

Agradeço à Deus pelos meus pais e irmãos e de modo especial pela minha vocação, pela Con-gregação, pela minha perseveran-ça e por Jesus cristo Ressuscitado que caminha comigo.

Obrigada Senhor! •

Irmã Joana Fieri ISVPG

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O desejo de cair emtentação

“No primeiro dia da se-mana, Maria Madalena

vai ao sepulcro, de madrugada, quando ainda estava escuro e vê que a pedra foi retirada do sepul-cro. Corre então e vai a Simão Pedro e ao outro discípulo que Jesus amava e lhes diz: Retiraram o Senhor do sepulcro e não sabe-mos onde O colocaram”. Pedro saiu então, com o outro discípu-lo e se dirigiram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu os panos de linho por terra, mas não entrou. Chega também Si-mão Pedro que o seguia e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobria a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte. Então, entrou também o outro discípulo que chegara pri-meiro ao sepulcro: e viu e creu. Pois ainda não tinham compre-endido que, conforme a escritu-ra, Ele devia ressuscitar dos mor-tos”. (Jo 20,1-9)

Caríssimos irmãos e irmãs,“O primeiro dia da semana”... Domingo “é o dia do Senhor”, o dia em que Cristo ressuscitou, dia de Páscoa, dia da passagem da morte para a vida, para a vida em plenitude, dia em que o Senhor foi banhado na glória do Pai. Não podemos verificar o mo-mento e o modo em que se deu a ressurreição, não é descrito por-que é objeto da Fé e transcende a percepção humana sensível.

Vemos o hagiógrafo (escritor sagrado) falar sobre um túmulo vazio que é um sinal da vitó-ria de Jesus sobre a morte, ela não tem mais poder sobre Ele, foi vencida. Os tecidos de li-nho continuavam no sepulcro. Se alguém tivesse retirado Je-sus, porque deixaria o sudário? O levaria envolto em tecidos. Esta ressurreição de Jesus não é como reviver um cadáver. É algo totalmente novo. Ninguém

ressuscitou como Jesus, inflama-do na glória, pleno de poder. O Vivente, o Senhor de toda vida como dirá no livro do Apoca-lipse de São João: “Eu Sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Hades”.(Ap 1,17-18).

Em Maria Madalena enxerga-mos a nós e a todos aqueles que procuram a Deus de coração sin-cero. Ela O procura na escuridão da madrugada. Ela que esteve na crucificação, no sepultamento do Senhor, estava com o coração ainda na escuridão da dor, mas mesmo na dor ela anuncia aos apóstolos que o Senhor não está mais no túmulo, agora o seu co-ração deverá ser iluminado pela presença do ressuscitado.

Pedro e o discípulo amado correm ao sepulcro e o encon-tram vazio. Aquele que o amava mais, consegue sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado mesmo sem vê-lo: “ele viu e acreditou”. Viu o sinal, os tecidos de linho, viu o sepulcro vazio e acreditou naquele que ele não tinha visto ainda. Ele acreditou no amor de Cristo e sabia que aquele amor que Jesus tinha quando cami-nhava com eles, não poderia ser destruído pela morte.

A ressurreição é uma experiên-cia de Fé e de amor que só aque-le que ama, pode sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado. Meus irmãos e minhas irmãs, sejam como este discípulo amado que acreditou em Jesus mesmo sem tê-lo visto naquele momento.

Que Cristo nossa Páscoa ilu-mine seus passos e sua vida, se torne um anúncio do amor de Deus em nosso mundo.

Feliz páscoa à você e a todos os promotores da paz! Aleluia, Cristo vive eternamente!“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Se-nhor Deus, “Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem“, o To-do-poderoso.” (Ap 1,8) •

Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

“Cristo Ressuscitado, luz na minha caminhada, durante os 55 anos de vida consagrada”Aleluia, Cristo vive eternamente!

Irmãs de São Vicente de Paulo Servas dos Pobres de Gysegem

Rodrigo MinuttiCel.: (11) 7872 - 4261

e-mail: [email protected]

Corretora de SegurosCriação de SitesLogotiposEditoração Eletrônica

11-8219-9117 Paulo Henrique11-8148-6907 Otávio Santos

www.redflagstudios.com.br

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Consertos • Instalação • Reformas em GeralManuais e Automáticas • Plantão 24 Horas

Sábados, Domingos e Feriados

Tel.: 3492-3899 • Cel.: 9134-1801 • c/ Iran

Porta de AçoNova Geração 24

horas

Sorveteria São José

Auto mecânica

Walter • Carlos • ID:55*84*677102957-3592 • 7864-5385Rua Manoel Leiroz, 338V. Esperança - São Paulo, SP

Matriz: Rua Platina, 188 - Sala 04CEP: 03308-010 - São Paulo - SP

Fone/Fax: (11) 2092-2868 / 2296-5557 • www.prospekta.com.br

Nós CUIDAMOS da sua carga!

Data Evento Local Horário

Abril

18/dom Missa - 3º Dom. da Páscoa Matriz 08h - 10h -18h

21/qua Feriado de Tiradentes

25/dom Missa – 4º Dom. da Páscoa Matriz 08h - 10h -18h

Maio

01/sáb

Feriado Dia do Trabalho

Missa Comunidade 17h00

Missa de São José Operário Matriz 19h00

02/dom Missa – 5º Dom. da Páscoa Matriz 8h - 10h -18h

04/ter Missa: Grupo de Oração Matriz 20h00

08/sábConfissões Matriz 10h -12h

Tarde da Sobremesa Matriz 13h00

09/dom Missa – 6º Dom. da PáscoaDia das Mães Matriz 8h -

10h -18h

15/sáb Terço Público – Milícia Praça Francisco 15h00

16/dom Missa - Ascensão do Senhor Matriz 8h - 10h -18h

22/sáb Vigília de Pentecostes Matriz 19h00

23/dom Missa – Pentecostes Matriz 8h - 10h -18h

29/sáb Passeio Cultural Matriz 8h00

30/dom Missa: Santíssima Trindade Matriz 8h - 10h -18h

Pastoral da ComunicaçãoPara anunciar no

jornal da paróquia entre em contato pelo site ou com um dos membros

da Pascom

Tel.: 2957-9537Rua Manuel Leiroz, 351

Aceitamos VISAAtacado e Varejo

Confira o calendário completo no site www.pqsaopauloapostolo.com.br

O Apostolo 205x270 ed02_Final.indd 3-4 6/4/2010 10:11:39

Page 3: O Apostolo ed2

www.pqsaopauloapostolo.com.br Abril/Maio 2010 - O Apóstolo • Pág. 3

Palavrado Pároco

Calendário Paroquial Básico

O Apóstolo é uma publicação bimestral com distribuição gratuita da Paróquia São Paulo Apóstolo. Responsável: Pe. Paulo Freitas Barros. Colaboraram nesta edição: Diagramação: Otávio dos Santos (Tavs), Textos: Pe. Paulo Freitas Barros, Irmã Joana Fieri, Lilian Cordeiro, Alane Pereira, Luciana Souza, Revisão: Maria Goreth, Fotos: Lilian Cordeiro, Otávio dos Santos Website: Paulo Henrique S. Pedro (PH), Contato Comercial: Paula Nicácio, Renato Kaproski Impressão: Red Flag Studios

Pág. 2 • O Apóstolo - Abril/Maio 2010 www.pqsaopauloapostolo.com.br

Caríssimos irmãos e irmãsVenho agradecer a cada um que com sua generosi-dade se empenhou na festa da conversão de São Paulo nosso padroeiro. Agradeço de maneira especial a nosso Bispo emérito Dom Fernan-do Legal, SDB, por ter nos dado a alegria de celebrar a festa da conversão de São Paulo nos quinze anos de instituição da nossa Paróquia, pelo lançamento deste jornal e do site da Paróquia.

“Naquele mesmo dia, dois deles iam em direção a uma aldeia chamada Emaús, distante cerca de duas léguas de Je-rusalém. Iam comentando tudo o que aconteceu. Enquanto conversavam e discutiam, Jesus em pessoa os alcançou e se pois a caminhar com eles”. ( Lc 24,13-15)

No texto do Santo Evangelho acima citado, onde se narra a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús, vemos a nossa humanidade. Estes discípulos de Jesus voltavam para casa de-solados pela dor e pela tristeza da morte de seu mestre; tinham perdido a esperança como muitas vezes acontece na vida de muitos de nós. Mas o escritor sagrado diz que Jesus os alcan-çou, assim como também Jesus nos encontra nos caminhos das nossas vidas. Então começa a ensiná-los a Palavra de Deus. E ao chegarem à casa, eles O convidam a entrar. Pedido que vai se tornar uma súplica de toda humanidade que crê em Jesus para que nunca a abandone na escuridão. “Fica conosco , pois é tarde e o dia está terminando”(Lc 24,29). Nesse momento, Jesus entra e ao partir o pão, seus discípulos O reconheceram e então o Senhor desapareceu do meio deles.

Esta passagem nos mostra que todas as vezes que partilha-mos o que temos encontramos Jesus. A alegria de ter recebido Jesus vivo e ressuscitado em sua casa e em suas vidas foi ta-manha que no mesmo instante não se importando com a noite ou com a escuridão foram para Jerusalém anunciar aos outros discípulos que o Senhor estava vivo e caminhou ao lado deles.

Agora estamos vivendo o tempo da Páscoa. Tempo de alegria e de colher o que plantamos na quaresma; desejos de conversão e de mudança de vida. Tempo de graça por saber que o Senhor continua caminhando conosco e falando ao nosso coração prin-cipalmente nos momentos mais difíceis do nosso caminho.

Santa e Feliz Páscoa a todos! •Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

Gysegem, uma das cidades da Bélgica (Europa), onde

residia a baronesa Elisabeth de Robiano. Casada e mãe de duas filhas. Mulher piedosa e de extra-ordinário espírito de oração, hu-mildade, simplicidade e caridade. Ajudou muito a Igreja (bispos e padres). A pobreza chamou sua atenção. Trabalhou muito com os mais necessitados. Visitava-os. Foi uma grande benfeitora dos pobres. Pensando nesses pobres e em como ajudá-los, convida Irmã Bárbara Cool, vinda de uma ou-tra congregação para auxiliá-la e mais duas jovens Sophie Engels e Marie Vermassem, e no dia 21 de janeiro de l8l8, festa de Santa Inês dá início a Congregação. No começo, uma escola para atender as crianças pobres.

Eu Irmã Joana Fieri, sou de uma família piedosa. Meus pais Francisco e Adelaide, tiveram oito filhos. Rezavam muito. Eram simples e humildes, mas muito caridosos. Aprendemos a rezar com eles. Fomos crescendo num ambiente piedoso e de muita fé. Meus pais também ajudavam muito a Igreja (bispos e pa-dres). Tinham um carinho todo especial para com os pobres, acolhia-os em nossa casa.

Ao sentir o chamado à vida consagrada, falei com meus pais que eu desejava servir a Deus de um modo diferente. Eles deram todo o apoio e foram ajudando-

me a descobrir cada vez mais o meu cha-mado. Orientavam-me nas minhas dúvi-das. Rezavam muito comigo e por mim.

A vida religiosa é uma cami-nhada. Uma vida de oração, de estudo e de trabalho. Às vezes fico triste, sinto-me só e te-nho algumas dificuldades como qualquer pessoa humana. Po-rém, o que faz a diferença é que existe muita alegria e felicidade em servir a Jesus Cristo e contar com sua ajuda nos momentos mais difíceis. É maravilhoso.

Jesus Ressuscitado caminhou com os discípulos de Emaús, for-talecendo-os na fé. Ele também caminha comigo. Eu O encontro na leitura da Bíblia, na oração e de modo muito especial na Eucaris-tia. É o momento de vitórias...

Tive a felicidade de trabalhar em vários lugares no Estado de Mato Grosso do Sul por 25 anos. Ótima experiência, onde tive a oportunidade de levar a mensa-gem da Ressurreição de Cristo à muita gente sofrida.

Agradeço à Deus pelos meus pais e irmãos e de modo especial pela minha vocação, pela Con-gregação, pela minha perseveran-ça e por Jesus cristo Ressuscitado que caminha comigo.

Obrigada Senhor! •

Irmã Joana Fieri ISVPG

EXPEDIENTE

Av. Itinguçu, 697 - V. Granada - SPTel.: (11) 2684-5919 / 2791-0639 • www.doceriafani.com.br

O desejo de cair emtentação

“No primeiro dia da se-mana, Maria Madalena

vai ao sepulcro, de madrugada, quando ainda estava escuro e vê que a pedra foi retirada do sepul-cro. Corre então e vai a Simão Pedro e ao outro discípulo que Jesus amava e lhes diz: Retiraram o Senhor do sepulcro e não sabe-mos onde O colocaram”. Pedro saiu então, com o outro discípu-lo e se dirigiram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu os panos de linho por terra, mas não entrou. Chega também Si-mão Pedro que o seguia e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobria a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte. Então, entrou também o outro discípulo que chegara pri-meiro ao sepulcro: e viu e creu. Pois ainda não tinham compre-endido que, conforme a escritu-ra, Ele devia ressuscitar dos mor-tos”. (Jo 20,1-9)

Caríssimos irmãos e irmãs,“O primeiro dia da semana”... Domingo “é o dia do Senhor”, o dia em que Cristo ressuscitou, dia de Páscoa, dia da passagem da morte para a vida, para a vida em plenitude, dia em que o Senhor foi banhado na glória do Pai. Não podemos verificar o mo-mento e o modo em que se deu a ressurreição, não é descrito por-que é objeto da Fé e transcende a percepção humana sensível.

Vemos o hagiógrafo (escritor sagrado) falar sobre um túmulo vazio que é um sinal da vitó-ria de Jesus sobre a morte, ela não tem mais poder sobre Ele, foi vencida. Os tecidos de li-nho continuavam no sepulcro. Se alguém tivesse retirado Je-sus, porque deixaria o sudário? O levaria envolto em tecidos. Esta ressurreição de Jesus não é como reviver um cadáver. É algo totalmente novo. Ninguém

ressuscitou como Jesus, inflama-do na glória, pleno de poder. O Vivente, o Senhor de toda vida como dirá no livro do Apoca-lipse de São João: “Eu Sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Hades”.(Ap 1,17-18).

Em Maria Madalena enxerga-mos a nós e a todos aqueles que procuram a Deus de coração sin-cero. Ela O procura na escuridão da madrugada. Ela que esteve na crucificação, no sepultamento do Senhor, estava com o coração ainda na escuridão da dor, mas mesmo na dor ela anuncia aos apóstolos que o Senhor não está mais no túmulo, agora o seu co-ração deverá ser iluminado pela presença do ressuscitado.

Pedro e o discípulo amado correm ao sepulcro e o encon-tram vazio. Aquele que o amava mais, consegue sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado mesmo sem vê-lo: “ele viu e acreditou”. Viu o sinal, os tecidos de linho, viu o sepulcro vazio e acreditou naquele que ele não tinha visto ainda. Ele acreditou no amor de Cristo e sabia que aquele amor que Jesus tinha quando cami-nhava com eles, não poderia ser destruído pela morte.

A ressurreição é uma experiên-cia de Fé e de amor que só aque-le que ama, pode sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado. Meus irmãos e minhas irmãs, sejam como este discípulo amado que acreditou em Jesus mesmo sem tê-lo visto naquele momento.

Que Cristo nossa Páscoa ilu-mine seus passos e sua vida, se torne um anúncio do amor de Deus em nosso mundo.

Feliz páscoa à você e a todos os promotores da paz! Aleluia, Cristo vive eternamente!“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Se-nhor Deus, “Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem“, o To-do-poderoso.” (Ap 1,8) •

Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

“Cristo Ressuscitado, luz na minha caminhada, durante os 55 anos de vida consagrada”Aleluia, Cristo vive eternamente!

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Maio

01/sáb

Feriado Dia do Trabalho

Missa Comunidade 17h00

Missa de São José Operário Matriz 19h00

02/dom Missa – 5º Dom. da Páscoa Matriz 8h - 10h -18h

04/ter Missa: Grupo de Oração Matriz 20h00

08/sábConfissões Matriz 10h -12h

Tarde da Sobremesa Matriz 13h00

09/dom Missa – 6º Dom. da PáscoaDia das Mães Matriz 8h -

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15/sáb Terço Público – Milícia Praça Francisco 15h00

16/dom Missa - Ascensão do Senhor Matriz 8h - 10h -18h

22/sáb Vigília de Pentecostes Matriz 19h00

23/dom Missa – Pentecostes Matriz 8h - 10h -18h

29/sáb Passeio Cultural Matriz 8h00

30/dom Missa: Santíssima Trindade Matriz 8h - 10h -18h

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O Apóstolo é uma publicação bimestral com distribuição gratuita da Paróquia São Paulo Apóstolo. Responsável: Pe. Paulo Freitas Barros. Colaboraram nesta edição: Diagramação: Otávio dos Santos (Tavs), Textos: Pe. Paulo Freitas Barros, Irmã Joana Fieri, Lilian Cordeiro, Alane Pereira, Luciana Souza, Revisão: Maria Goreth, Fotos: Lilian Cordeiro, Otávio dos Santos Website: Paulo Henrique S. Pedro (PH), Contato Comercial: Paula Nicácio, Renato Kaproski Impressão: Red Flag Studios

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Caríssimos irmãos e irmãsVenho agradecer a cada um que com sua generosi-dade se empenhou na festa da conversão de São Paulo nosso padroeiro. Agradeço de maneira especial a nosso Bispo emérito Dom Fernan-do Legal, SDB, por ter nos dado a alegria de celebrar a festa da conversão de São Paulo nos quinze anos de instituição da nossa Paróquia, pelo lançamento deste jornal e do site da Paróquia.

“Naquele mesmo dia, dois deles iam em direção a uma aldeia chamada Emaús, distante cerca de duas léguas de Je-rusalém. Iam comentando tudo o que aconteceu. Enquanto conversavam e discutiam, Jesus em pessoa os alcançou e se pois a caminhar com eles”. ( Lc 24,13-15)

No texto do Santo Evangelho acima citado, onde se narra a aparição de Jesus aos discípulos de Emaús, vemos a nossa humanidade. Estes discípulos de Jesus voltavam para casa de-solados pela dor e pela tristeza da morte de seu mestre; tinham perdido a esperança como muitas vezes acontece na vida de muitos de nós. Mas o escritor sagrado diz que Jesus os alcan-çou, assim como também Jesus nos encontra nos caminhos das nossas vidas. Então começa a ensiná-los a Palavra de Deus. E ao chegarem à casa, eles O convidam a entrar. Pedido que vai se tornar uma súplica de toda humanidade que crê em Jesus para que nunca a abandone na escuridão. “Fica conosco , pois é tarde e o dia está terminando”(Lc 24,29). Nesse momento, Jesus entra e ao partir o pão, seus discípulos O reconheceram e então o Senhor desapareceu do meio deles.

Esta passagem nos mostra que todas as vezes que partilha-mos o que temos encontramos Jesus. A alegria de ter recebido Jesus vivo e ressuscitado em sua casa e em suas vidas foi ta-manha que no mesmo instante não se importando com a noite ou com a escuridão foram para Jerusalém anunciar aos outros discípulos que o Senhor estava vivo e caminhou ao lado deles.

Agora estamos vivendo o tempo da Páscoa. Tempo de alegria e de colher o que plantamos na quaresma; desejos de conversão e de mudança de vida. Tempo de graça por saber que o Senhor continua caminhando conosco e falando ao nosso coração prin-cipalmente nos momentos mais difíceis do nosso caminho.

Santa e Feliz Páscoa a todos! •Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

Gysegem, uma das cidades da Bélgica (Europa), onde

residia a baronesa Elisabeth de Robiano. Casada e mãe de duas filhas. Mulher piedosa e de extra-ordinário espírito de oração, hu-mildade, simplicidade e caridade. Ajudou muito a Igreja (bispos e padres). A pobreza chamou sua atenção. Trabalhou muito com os mais necessitados. Visitava-os. Foi uma grande benfeitora dos pobres. Pensando nesses pobres e em como ajudá-los, convida Irmã Bárbara Cool, vinda de uma ou-tra congregação para auxiliá-la e mais duas jovens Sophie Engels e Marie Vermassem, e no dia 21 de janeiro de l8l8, festa de Santa Inês dá início a Congregação. No começo, uma escola para atender as crianças pobres.

Eu Irmã Joana Fieri, sou de uma família piedosa. Meus pais Francisco e Adelaide, tiveram oito filhos. Rezavam muito. Eram simples e humildes, mas muito caridosos. Aprendemos a rezar com eles. Fomos crescendo num ambiente piedoso e de muita fé. Meus pais também ajudavam muito a Igreja (bispos e pa-dres). Tinham um carinho todo especial para com os pobres, acolhia-os em nossa casa.

Ao sentir o chamado à vida consagrada, falei com meus pais que eu desejava servir a Deus de um modo diferente. Eles deram todo o apoio e foram ajudando-

me a descobrir cada vez mais o meu cha-mado. Orientavam-me nas minhas dúvi-das. Rezavam muito comigo e por mim.

A vida religiosa é uma cami-nhada. Uma vida de oração, de estudo e de trabalho. Às vezes fico triste, sinto-me só e te-nho algumas dificuldades como qualquer pessoa humana. Po-rém, o que faz a diferença é que existe muita alegria e felicidade em servir a Jesus Cristo e contar com sua ajuda nos momentos mais difíceis. É maravilhoso.

Jesus Ressuscitado caminhou com os discípulos de Emaús, for-talecendo-os na fé. Ele também caminha comigo. Eu O encontro na leitura da Bíblia, na oração e de modo muito especial na Eucaris-tia. É o momento de vitórias...

Tive a felicidade de trabalhar em vários lugares no Estado de Mato Grosso do Sul por 25 anos. Ótima experiência, onde tive a oportunidade de levar a mensa-gem da Ressurreição de Cristo à muita gente sofrida.

Agradeço à Deus pelos meus pais e irmãos e de modo especial pela minha vocação, pela Con-gregação, pela minha perseveran-ça e por Jesus cristo Ressuscitado que caminha comigo.

Obrigada Senhor! •

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“No primeiro dia da se-mana, Maria Madalena

vai ao sepulcro, de madrugada, quando ainda estava escuro e vê que a pedra foi retirada do sepul-cro. Corre então e vai a Simão Pedro e ao outro discípulo que Jesus amava e lhes diz: Retiraram o Senhor do sepulcro e não sabe-mos onde O colocaram”. Pedro saiu então, com o outro discípu-lo e se dirigiram ao sepulcro. Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro. Inclinando-se, viu os panos de linho por terra, mas não entrou. Chega também Si-mão Pedro que o seguia e entrou no sepulcro; vê os panos de linho por terra e o sudário que cobria a cabeça de Jesus. O sudário não estava com os panos de linho no chão, mas enrolado em um lugar, à parte. Então, entrou também o outro discípulo que chegara pri-meiro ao sepulcro: e viu e creu. Pois ainda não tinham compre-endido que, conforme a escritu-ra, Ele devia ressuscitar dos mor-tos”. (Jo 20,1-9)

Caríssimos irmãos e irmãs,“O primeiro dia da semana”... Domingo “é o dia do Senhor”, o dia em que Cristo ressuscitou, dia de Páscoa, dia da passagem da morte para a vida, para a vida em plenitude, dia em que o Senhor foi banhado na glória do Pai. Não podemos verificar o mo-mento e o modo em que se deu a ressurreição, não é descrito por-que é objeto da Fé e transcende a percepção humana sensível.

Vemos o hagiógrafo (escritor sagrado) falar sobre um túmulo vazio que é um sinal da vitó-ria de Jesus sobre a morte, ela não tem mais poder sobre Ele, foi vencida. Os tecidos de li-nho continuavam no sepulcro. Se alguém tivesse retirado Je-sus, porque deixaria o sudário? O levaria envolto em tecidos. Esta ressurreição de Jesus não é como reviver um cadáver. É algo totalmente novo. Ninguém

ressuscitou como Jesus, inflama-do na glória, pleno de poder. O Vivente, o Senhor de toda vida como dirá no livro do Apoca-lipse de São João: “Eu Sou o Primeiro e o Último, o Vivente; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da Morte e do Hades”.(Ap 1,17-18).

Em Maria Madalena enxerga-mos a nós e a todos aqueles que procuram a Deus de coração sin-cero. Ela O procura na escuridão da madrugada. Ela que esteve na crucificação, no sepultamento do Senhor, estava com o coração ainda na escuridão da dor, mas mesmo na dor ela anuncia aos apóstolos que o Senhor não está mais no túmulo, agora o seu co-ração deverá ser iluminado pela presença do ressuscitado.

Pedro e o discípulo amado correm ao sepulcro e o encon-tram vazio. Aquele que o amava mais, consegue sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado mesmo sem vê-lo: “ele viu e acreditou”. Viu o sinal, os tecidos de linho, viu o sepulcro vazio e acreditou naquele que ele não tinha visto ainda. Ele acreditou no amor de Cristo e sabia que aquele amor que Jesus tinha quando cami-nhava com eles, não poderia ser destruído pela morte.

A ressurreição é uma experiên-cia de Fé e de amor que só aque-le que ama, pode sentir a presen-ça do Cristo ressuscitado. Meus irmãos e minhas irmãs, sejam como este discípulo amado que acreditou em Jesus mesmo sem tê-lo visto naquele momento.

Que Cristo nossa Páscoa ilu-mine seus passos e sua vida, se torne um anúncio do amor de Deus em nosso mundo.

Feliz páscoa à você e a todos os promotores da paz! Aleluia, Cristo vive eternamente!“Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Se-nhor Deus, “Aquele que é, Aquele que era e Aquele que vem“, o To-do-poderoso.” (Ap 1,8) •

Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

“Cristo Ressuscitado, luz na minha caminhada, durante os 55 anos de vida consagrada”Aleluia, Cristo vive eternamente!

Irmãs de São Vicente de Paulo Servas dos Pobres de Gysegem

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Walter • Carlos • ID:55*84*677102957-3592 • 7864-5385Rua Manoel Leiroz, 338V. Esperança - São Paulo, SP

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Abril

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Maio

01/sáb

Feriado Dia do Trabalho

Missa Comunidade 17h00

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02/dom Missa – 5º Dom. da Páscoa Matriz 8h - 10h -18h

04/ter Missa: Grupo de Oração Matriz 20h00

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09/dom Missa – 6º Dom. da PáscoaDia das Mães Matriz 8h -

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15/sáb Terço Público – Milícia Praça Francisco 15h00

16/dom Missa - Ascensão do Senhor Matriz 8h - 10h -18h

22/sáb Vigília de Pentecostes Matriz 19h00

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O Apostolo 205x270 ed02_Final.indd 3-4 6/4/2010 10:11:39

Page 4: O Apostolo ed2

No dia 25 de Janeiro contamos com a presença de Dom Fernando Legal em

nossa Paróquia, nas festividades do nosso padroeiro, São Paulo Apóstolo, onde reali-zamos o Tríduo e a Santa Missa festiva. Dom Fernando passou uma mensagem marcante para todos aqueles que estavam atentos as suas palavras, a qual segue em resumo:

“Festa de São Paulo Apóstolo padroeiro da nossa cidade de São Paulo, padroeiro desta Paróquia, à ele dedicada desde a sua fundação à 15 anos atrás. Somos habitantes desta cidade, aqui nascidos ou vindos de ou-tros lugares, e constituímos a grande família de Deus que nela habita. Cidade que começou no Pátio do Colégio, numa Igreja fundada pe-los Padres Jesuítas José de Anchieta e Manoel De Nóbrega a mais de 450 anos. Uma longa caminhada, que culminou no crescimento e desenvolvimento da cidade. Hoje uma gran-de metrópole que se faz presente de modo ímpar no Brasil e no mundo inteiro.

Cidade acolhedora, deu condições de vida digna a muita gente. Proporcionou uma reflexão sobre os direitos do homem, sobre-tudo ao trabalhador. Deus realizou muito nesta cidade sob a intercessão de São Paulo Apóstolo, porém, ao lado dessa visão positi-va, também temos o verso da medalha: uma cidade com seus problemas: não se desen-volveu de modo harmônico, organizado, mas, foi se içando pelos imigrantes de outros países europeus e, também, dos estados do norte e nordeste deste País.

São Paulo é um amálgama, uma mistura de raças e culturas: para muitos tornou-se meta onde tudo parecia fácil, mas que na verdade não era bem assim...

Eu, que nasci e fui criado aqui, me recordo que tudo era muito diferente: as ruas eram lar-gas e as casas abrigavam apenas uma família; não havia trânsito e muito menos poluição. Hoje, no lugar daquela casa, foi construído um prédio de 15 andares onde se abrigam cerca de 30 famílias. Quantos problemas sur-giram pois a largura da rua é a mesma, o sistema de água e esgoto é o mesmo, a luz e os transportes também... Com a moderni-dade e o progresso, tudo ficou mais difícil. Ganhamos problemas como qualquer cidade grande no mundo inteiro. O preço de tudo isso é o trânsito caótico que suportamos, o saneamento básico precário, a alimentação e a saúde tão restritas à minoria.

Celebrando hoje a festa de São Paulo me vem em mente o momento da vida de Jesus onde Ele chorou diante do túmulo de Láza-ro; teve compaixão pelo povo sem pastor para lhe guiar e também quando olha do alto contemplando a cidade de Jerusalém, tão linda, iluminada pelo sol radiante. Jesus vê a beleza dos templos e das instituições, e chora porque sabia que não ia ficar pedra sobre pedra. Jesus também era cidadão da Palestina, embora sendo Deus, como ho-mem, teve um lugar onde nasceu e viveu. Lugar com uma organização social, políti-ca e econômica onde estava inserido. Jesus amava sua cidade. Nós também devemos amar a cidade que nascemos, vivemos e trabalhamos e não apenas lamentar. O que você faz para melhorar a sua cidade?

Através de São Paulo, que se transfor-mou num grande apaixonado por Jesus, devemos orientar nossas orações. Ele dizia: “Sem Jesus não somos nada nem nin-

guém”. Cristo é o ar, o oxigênio. Ele nos dá auto-estima, valor, dignidade.

O homem dividiu a Igreja por vaidade e poder, em um panorama religioso confuso e complicado, onde numa mesma família exis-tem várias religiões ou crenças. Temos que ter coerência em nossa fé. Não fazer da re-ligião um comércio com Deus. Devemos ter consciência de nossa posição como filhos de Deus, e não querer assumir seu lugar.

Agora é com cada um de nós. Reflita: O que mudar na minha vida para que eu ame mais a Deus e ao irmãos, como São Paulo fez? O que fazer para ser de Jesus Cristo? Só Ele é o Caminho a Verdade e a Vida.

Agora é com você: medite, ore, mude ...” •Dom Fernando Legal,SDB

Caros irmãos e irmãs... No Santo Evange-lho encontramos a figura deste homem

de Deus que circunda os acontecimentos da paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ele é a figura do homem que aprendeu em sua fra-queza a amar e a servir a Jesus.

O LAVA-PÉS (Jo 13,1-20)“Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus

que chegava à hora de passar deste mundo ao Pai, depois de ter amado os seus que es-tavam no mundo, amou-os até o extremo” (Jo 13,1). Sabendo que o Pai havia posto tudo em suas mãos, que tinha saído de Deus e voltava a Deus, se levanta da mesa, tira o manto e, tomando uma toalha, cinge-a. A seguir põe água numa bacia e começa a lavar os pés dos discípulos e secá-los com a toalha que tinha cingido.” (Jo 13,3-5)

Neste texto do Evangelho, Jesus toma para si a condição de serviçal (escravo). Ele que-ria ensinar algo que as palavras somente não iriam falar e sua ação demonstra o que Ele veio fazer neste mundo.

Diz Pedro: “Jamais me lavarás os pés. Respondeu lhe Jesus: se não te lavar , não terás parte comigo”. (Jo 13,8)

O amor de Jesus foi manifestado de tal forma que Pedro assustou-se com amor tão grande e por ter visto Jesus fazendo tantos milagres, tantas maravilhas. Sendo seu mes-

tre ele não conseguia ver Jesus se humilhan-do a ponto de lavar os seus pés para mostrar que o amor deve ser praticado,mas Pedro ainda não havia compreendido. E aqui nós vemos nossa humanidade que muitas ve-zes não consegue compreender tanto amor. Como pode um Deus feito homem amar in-condicionalmente a cada um de nós?

“Portanto, se eu, que Sou mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Eu vos dei o exemplo, para que façais o que eu fiz.” (Jo 13,15)

Ter parte com Jesus é amar como Ele amou. Quem não ama não tem parte com Jesus.

A PROMESSA E A NEGAÇÃO DE PEDRO (Jo 13,37-38)

Diz Pedro “Darei minha vida por Ti. Res-pondeu lhe Jesus: Darás a vida por mim? Asseguro-te antes que o galo cante três ve-zes me negarás.” (Jo 13, 37-38)

Nesta passagem Pedro faz uma promessa dizendo que dará a sua própria vida por Je-sus; uma promessa que será quebrada com o medo da morte. O Senhor sabia que o amor de Pedro por Ele ainda não era um amor de entrega, entretanto, aceitava o amor que Pedro naquele momento poderia dar. Então, Jesus lhe faz uma promessa que será cum-prida depois da sua ressurreição. “Tu me seguirás mais tarde.” (Jo 13,36)

Quando o Senhor foi entregue por Judas Iscariotes no Monte das Oliveiras e é levado pelos soldados para ser julgado, diz o Evan-gelho de São Lucas que Pedro “O seguia de longe”(Lc 22,54). E enquanto se esquentava na fogueira do pátio de Caifás negou Jesus por três vezes como o Senhor havia anunciado.

“ O Senhor se voltou e olhou para Pedro; este recordou o que lhe havia dito: Antes que o galo cante, me negarás três vezes. Saiu e chorou amargamente.” (Lc 22,61-62)

O olhar terno de Jesus adentra o coração de Pedro e lhe perdoa da sua fraqueza. Ele chora não somente por ter decepcionado seu

mestre, mas porque falhou na sua afirmação em seguir o mestre sem jamais negá-lo. Pe-dro após ter tocado o fundo da infidelidade, vem a tornar-se a pedra da comunidade cris-tã e se torna para nós fonte de esperança no perdão de Deus e em seu poder.

A RESSURREIÇÃO (Jo 21,1-14)Após a sua paixão e morte sobrou apenas o medo e a saudade do mestre no coração de Pedro, mas Deus na sua infinita misericórdia e poder havia preparado algo que muitas ve-zes Jesus havia anunciado, mas que Pedro e os discípulos não haviam compreendido. A manifestação absoluta do poder de Deus em Cristo que com sua morte nos trouxe a vida em plenitude.

“Mais ide dizer a seus discípulos e a Pe-dro que irá à frente deles para Galiléia.Lá o verão, como lhes havia dito.” (Mc 16,7)

Neste anúncio vemos aparecer o nome de Pedro que nunca foi abandonado por Jesus, mostrando sua importância perante os ou-tros discípulos, pois será ele em meio as suas fraquezas a guiar o povo de Deus sendo ele sinal de unidade e universalidade.

Mas são às margens do lago de Tiberíades que acontece o grande encontro de Pedro e Jesus ressuscitado. Onde Jesus lhe faz uma pergunta e lhe confia suas ovelhas.

“Pergunta-lhe Jesus: Simão filho de João, tu me amas? Responde-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Diz-lhe: apascenta mi-nhas ovelhas.” (Jo 21,16)

Pedro O negara por três vezes e agora Je-sus lhe da a oportunidade de três vezes con-firmar o seu amor. Pedro mostra a condição do discípulo que é chamado constantemen-te a morrer para aquilo que acreditava saber sobre Jesus e sobre si mesmo para acolher a Palavra de Deus e sua vontade.

Que também nós caríssimos irmãos e irmãs possamos abrir a nossa vida diante de Deus com toda sinceridade como fez Pedro, e dei-xar a Páscoa de Jesus nos transformar. •

Pároco Pe. Paulo Freitas Barros

Pág. 4 • O Apóstolo - Abril/Maio 2010 www.pqsaopauloapostolo.com.brParóquia SÃO PAULO APÓSTOLO • www.pqsaopauloapostolo.com.br • Rua da Lei, 185, Vila Rui Barbosa - CEP 03734-150 - Tel.: 2957-7737

IGREJA UNA SANTA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA

Ide e anunciai o evangelho a toda criaturaAno I • Abril/Maio 2010

São Pedro: da Paixão à Ressurreição de Jesus

“Que Deus habite nossa cidade”Festa do Padroeiro teve a participação de Dom Fernando Legal, SDB

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Segundas20h00Sextas15h00

Sábados Na Comunidade Santo Antônio

17h00

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