Nesta edição:
Editorial……………………………... 1
Feira da Amizade 2009…………… 2
XVII Encontro Regional do Ensino Recorrente…………………………..
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Cursos de Educação e Formação de Adultos…………………………...
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Centros de Novas Oportunidades na Região Autónoma da Madei-ra……………………………………..
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Actividades………………………… 4
Visitas de Estudo………………….. 25
Textos dos Alunos………………….. 31
Culinária…………………………….. 46
Momento de Descontracção……… 48
Número 7– Abril de 2009 Jornal trimestral do Ensino Recorrente
Editorial Pelo primeiro ano, abriram, em algu-
mas escolas da Madeira, os cursos de Educação e Formação de Adultos, vul-garmente conhecidos como cursos EFA. Estes cursos, que têm como um dos princípios subjacentes o reconhecimento efectivo de aprendizagens e competên-cias adquiridas experiencialmente ao longo da vida do adulto, representam, para a população adulta, mais uma ofer-ta educativa e formativa, para além do ensino recorrente, que permitirá elevar as suas qualificações.
Encontra-se ultrapassada, pelo menos em teoria, a concepção de alfabetização que se reduz ao ensino-aprendizagem da leitura, escrita e cálculo. Mais do que aprender a ler, escrever e contar, pretende-se que os adultos utili-zem, conservem e desenvolvam as c o m p e t ê n c i a s básicas de leitura, escrita e cálculo ao longo da vida. Pretende-se, ainda que na alfabetização, o adulto encontre uma ferramenta que o ajude a movimentar-se de forma autónoma e consciente na sociedade e a participar activamente na comunidade em que está inserido.
Se, nas sociedades de tradição oral, a capacidade para ler e escrever era irre-levante, nas sociedades letradas, como a nossa, a iniciação de um código de comunicação através da aquisição de competências básicas de leitura e escri-ta constitui o primeiro patamar da educa-ção básica e a possibilidade de ingres-sar no sistema de ensino. No caso do sistema educativo português, é através
do 1º Ciclo do Ensino Básico Recorrente que os adultos, que na sua infância por qualquer razão não adquiriram as com-petências básicas de leitura, escrita e cálculo, podem ser alfabetizados.
Os adultos que estão a adquirir, a desenvolver ou a consolidar as compe-tências de leitura e escrita nestes cur-sos, são pessoas que aprenderam fazendo e retirando ilações da vida, uma aprendizagem que passou pela vida invés dos livros. A estes adultos, em especial os mais idosos, é-lhes reconhe-cido o saber da cultura popular, uma cultura predominantemente oral que se manifesta através do folclore, dos pro-vérbios, dos contos, dos cantos, das lendas, dos jogos e das festas tradicio-nais, um saber guardado na memória em lugar dos livros.
Efectivamente, estes adultos sabem organi-zar-se na sua vida prática e formular juí-zos acerca de assun-tos do seu interesse. Têm a sua arte, o seu
saber e a sua pedagogia. Receberam, via familiar e comunitária, uma educação enfim, um conhecimento do mundo que os professores sabiamente utilizam como ponto de partida na sua prática educativa, dentro e fora da sala de aula.
Predominantemente, senão quase exclusivamente, realizado com o contri-buto de alunos e professores do 1º Ciclo do Ensino Básico Recorrente, O Mensa-geiro do Recorrente, vem publicando, desde o primeiro número, uma pequena amostra de projectos, actividades extra-curriculares, visitas de estudo e textos dos alunos sobre variadas temáticas exploradas nos cursos.
Direcção Regional de Educação
O MENSAGEIRO DO RECORRENTE
O Mensageiro do Recorrente
Encontra-se disponível no site da Direcção Regional
de Educação
http://dre.madeira-edu.pt Ensino Recorrente
Pelo 5º ano consecutivo, a Direc-
ção Regional de Educação, através da sua Divisão de Projectos de Complemento Curricular organiza a Feira da Amizade. Esta Feira, reali-zar-se-á nos dias 21 e 22 de Maio no Jardim Municipal do Funchal.
A V Edição da FEIRA DA AMIZA-DE visa celebrar o trabalho das escolas (dos diversos ciclos de ensi-no), promovendo-o junto da comuni-dade, sob a égide de um tema que unifique o cenário, a animação e o conteúdo apre-sentado na fei-ra.
Este ano lecti-vo, o tema pro-p o s t o é “Inventos que Marcaram o Mundo” e será motivo de estu-do e análise nas esco las da Região. É um projecto que apela à participação dos jovens em acções e projectos de utilidade social e comunitária, pretendendo estimular
o voluntariado juvenil e contribuir para a sua formação cultural e social.
Mais uma vez suscita-se o espírito solidário dos alunos, numa compo-nente de formação cívica, dando a conhecer a abrangência de Associa-ções como a “Associação dos Ami-gos de Pessoas com Necessidades Especiais de Madeira”, para a qual será, desta feita, destinada a quan-tia auferida pelas vendas da Feira.
Dar-se-á, assim, a conhecer à comunidade o tipo de trabalho feito
pelos alunos, em áreas curriculares e de enriquecimen-to do currículo, para além de se cumprir o objectivo de solidariedade social que subjaz à iniciativa. O Ensino Recor-rente, à semelhan-ça de anos anterio-
res far-se-á representar na Feira, expondo para venda os trabalhos realizados pelos alunos nesta moda-lidade de ensino.
Página 2 O Mensageiro do Recorrente
FICHA TÉCNICA O Mensageiro do Recorrente
Director: Direcção Regional de Educação Editor: Direcção Regional de Educação Redacção DRE: Anabela Chá-Chá Montagem: Anabela Chá-Chá Revisão: Luísa Januário Anabela Chá-Chá Redacção Escolas/IPSS: Escolas * EB1P/E Foro * EB1/PE Vargem * EB1/PE Romeiras * EB1/PE Câmara de Lobos * EB1/PE S. Paulo/Espigão * EB1 Carreira * EB1/PE Jardim do Mar * EB1/PE Lombo do Guiné
* EB1/PE Lombo Segundo * EB1/PE S. Jorge * EB1/PE Lombo do Atouguia * EB1/PE Ladeira * EB1/PE Estreito da Calheta * EB1/PE Caminho Chão * EB1/PE Madalena do Mar * EB1/PE Boaventura * EB1/PE Santa Cruz * EB1/PE Arco de S. Jorge
Instituições: * Casa de Saúde Câmara Pestana * Santa Casa da Misericórdia de Machico * Santa Casa da Misericórdia do Funchal—Lar de Sta Isabel * Casa do Povo de S. Martinho * Casa do Povo do Porto Moniz * Casa do Povo da Fajã da Ovelha * Centro Social da Ponta do Pargo * Centro Social do Arco da Calheta * Centro Social do Pinheiro * Centro Social e Paroquial de Santa Cecília * Centro Social e Paroquial da Encarnação * Centro Social e Paroquial do Carmo * Centro Social e Paroquial do Bom Jesus da Ponta Delgada * Centro Social e Paroquial de S. Bento * Centro de Dia de Santana * Centro de Dia da Penteada e Lar Santa Isabel * Centro de Dia da Casa do Povo de Água de Pena * Centro de Dia do Caniçal e Estabelecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho * Lar Intergeracional da Santíssima Trindade –Tabua * Lar da Bela Vista * Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal Produção e Edição: Direcção Regional de Educação Edifício D. João—Rua Cidade do
V Edição da Feira da Amizade 2009
XVII Encontro Regional do Ensino Recorrente
Sábado, 20 de Junho de 2009 Machico
PROGRAMA
10:30 Horas—Encontro de todos os cursos 11:00 Horas—Abertura Oficial do Encontro Regional 11:30 Horas—Visita à Exposição: Memórias com História 13:00 Horas—Almoço 15:00 Horas—Animação 17:00 Horas—Encerramento e regresso
Página 3 O Mensageiro do Recorrente
Cursos de Educação e Formação de Adultos A Secretaria Regional de Educação e Cultura, atra-vés da Direc-ção Regional
de Educação e da Direcção Regional de Qualificação Profis-sional propôs às escolas, no ano lectivo 2008/2009, a abertura de Cursos de Educação e Formação de Adultos (Cursos EFA) com vista a dar resposta às necessida-des de qualificação de adultos na RAM.
Os cursos EFA constituem uma oferta de educação e formação para adultos que pretendam ele-var as suas qualificações, ou seja, que queiram completar o 4º, 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade e/ou obter uma qualificação profis-sional de nível 1, 2 ou 3, que lhes possibilite a aquisição de habilita-ções escolares e/ou profissionais.
Podem frequentar os cursos pessoas com idade igual ou supe-rior a 18 anos à data do início da formação, sem a qualificação ade-quada para efeitos de inserção ou progressão no mercado de traba-lho e, prioritariamente, sem a con-clusão do ensino básico ou do ensino secundário.
Os cursos EFA, de nível básico e secundário, organizam-se em
percursos formativos desenvolvi-dos de forma articulada, integran-do uma formação de base e uma formação tecnológica, ou apenas uma destas. E ainda, no desenvol-vimento de formação centrada em processos reflexivos e de aquisi-ção de saberes e competências que facilitem e promovam as aprendizagens, através do módu-lo: Aprender com Autonomia para os cursos de nível básico e do Portfólio Reflexivo de Aprendiza-gens para os cursos de nível secundário.
A estruturação curricular de um curso tem por base os princípios de identificação de competências no qual se determina, para cada adulto, um conjunto de competên-cias a desenvolver no âmbito de um percurso formativo. Assim, de acordo com estes princípios, temos por um lado, a identificação e valorização de competências a ser realizada através de um pro-cesso de Reconhecimento, Vali-dação, Certificação de Competên-cias, (RVCC) levado a cabo nos Centros de Novas Oportunidades (CNO), os quais certificam as uni-dades de competências previa-mente validadas no processo e identificam a formação necessária para a obtenção da qualificação pretendida. E, por outro, sempre
que os adultos não tenham reali-zado um processo de RVCC, ou que não se integrem num percur-so formativo tipificado em função da sua habilitação escolar, devem as entidades formadoras de cur-sos EFA desenvolver um momen-to prévio de diagnóstico dos for-mandos, no qual se realiza uma análise e avaliação do perfil de cada candidato e se identifica a oferta de educação e formação de adultos mais adequada.
No caso da RAM, o acesso aos cursos EFA, de nível básico ou secundário, pode efectuar-se a partir da inscrição do adulto numa das seguintes entidades: Instituto Profissional de Transportes e Logística da Madeira; INETESE– Associação para o Ensino e For-mação; Escola Profissional Cristó-vão Colombo; MRS Assessoria de Gestão Ldª; Fundação Juventude; Direcção Regional de Qualificação Profissional; Escola Básica e Secundária Padre Manuel Álvares e Escola Básica e Secundária D. Lucinda Andrade. Ou então, serem encaminhados para um Curso EFA, através do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) levado a cabo num dos Centros de Novas Oportunidades.
Centros de Novas Oportunidades na Região Autónoma da Madeira A Agên-c i a Nacional para a Qua l i f i -cação é
o organismo que gere e coorde-na a Rede Nacional de Centros Novas Oportunidades.
Actualmente, existem seis Centros de Novas Oportunida-des em funcionamento na
Região Autónoma da Madeira. São CNO abertos em estabele-cimentos de ensino, empresas, associações e outras entidades formadoras acreditadas. Assim, os adultos interessados no pro-cesso de RVCC podem encon-trar no concelho do Funchal os seguintes CNO’s: CNO da Esco-la Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira; CNO da Direcção Regional de Qualifica-
ção Profissional; CNO da Escola Cristóvão Colombo; CNO do CELF—Centro de Estudos, Lín-guas e Formação do Funchal; CNO da Associação Regional do Desenvolvimento e Tecnolo-gias de Informação da Madei-ra—DTIM e no concelho de S. Vicente, CNO da Escola Básica e Secundária D. Lucinda Andra-de.
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É com o pensamento na Festa de Natal, dia 14 de Dezembro de 2008, que as alunas regressam à sala de aula. Ainda esta não foi decorada com o tema alusivo à época e já elas sentem o aproxi-mar do Natal. Assim, começamos por decorar a sala, com pequenos trabalhos feitos por alunas e pro-fessor.
A motivação é desmedida, pois as perguntas sobre o que irão receber como prenda são uma constante.
Os pedidos são exorbitantes, desde uma simples camisola, um rádio, um colar, no final, um sem número de coisas, mas este tipo de prendas/lembranças, ultrapas-sam a “regularidade” da simbolo-gia natalícia criada pela Alfabetiza-ção na Casa de Saúde Câmara Pestana. Isto é, todas as prendas/
lembranças que a Alfabetização oferece são idealizadas e construí-das dentro da sala de aula, e todas delas “fabricadas” pela maioria das alunas, pois muitas têm dificulda-
des em manu-sear determina-do tipo de mate-riais para a sua realização, mas mesmo assim
contribuem e manifestam a sua alegria, pois o espírito natalício paira no ar da Casa de Saúde.
Assim sendo, e porque o tempo começa a escassear, pomos mãos à obra.
Reunido todo o material e distri-buídas as funções a cada um, os
trabalhos começam a ganhar for-ma e, …
Eis os resul-tados, uma vela em forma de anjo, deco-rada com pur-purina, com uma base em forma de estrela, feita em cartolina de esponja;
E, um pinheirinho, decorado com mis-sangas e cozido à mão, com um car-tão, em papel reci-clado, a desejar Boas Festas.
Estes foram os trabalhos mais representativos realizados pelas alunas.
Prof. Pedro Guia 1º Ciclo do EBR
Casa de Saúde Câmara Pestana
ACTIVIDADES
Dia dos Reis
Na noite de 5 para 6 de Janeiro é altura de cantar os Reis. Comemorando a chegada dos Reis Magos a Belém, formam-se grupos que vão de casa em casa, tocando e cantando. Em muitos casos, os foraste i ros são convidados a entrar e a “tomar um copo”. A tradição chegou a entrar em desuso, mas nos últimos tempos tem sido reavivada um pouco por toda a Região Autónoma da Madeira.
Nesse sentido, os alunos da Santa Casa da Misericórdia de
Machico vestiram-se a rigor e cantaram os Reis a toda a comunidade que lá habita.
Cantiga dos Reis
Tradicional Madeirense (Vila da Ponta do Sol
I Venho vos cantar os reis,
Pela folhinha da vinha, Senhora abra-nos a porta,
Que eu quero ver a lapinha. Coro
Se vós não sabíeis, Agora sabeis
Que no dia de hoje, Se cantava os reis.
II Venho vos cantar os reis,
Pela folhinha da rama, Se vós ainda estais deitada,
Levante-se já da cama. Repete o coro
III Venho vos cantar os reis,
Pela folha da hortelã,
Se não nos abre a porta, Boa noite até amanhã.
Repete o coro IV
Donde eu estou bem vejo, Luzinha deserta,
Graças a Deus para sempre, Que já vejo a porta aberta.
Repete o coro.
Prof. Priscilla Pinto
1º Ciclo EBR Santa Casa da Misericórdia de Machico
Trabalhos de Natal
Página 5 O Mensageiro do Recorrente
Passeio na Nau Santa Maria No dia 20 de Janeiro de 2009 os
alunos e os professores do Ensino Recorrente da Eb1/PE do Foro, da Eb1/PE das Romeiras e Eb1/PE da Vargem juntaram-se no porto do Funchal para um passeio na Nau Santa Maria.
A viagem teve a duração de uma hora e levou-nos até à Praia For-mosa, regressando depois ao Por-to do Funchal.
Apesar de alguns alunos já
terem tido esta experiência, mani-festaram a mesma alegria e boa disposição ao voltar a passear na Nau Santa Maria.
“Eu gostei de andar na Nau San-ta Maria porque gosto de ver o mar e toda a cidade do Funchal.
O dia estava bom! Havia sol e as ondas estavam calmas. Foi um bom passeio.”
A aluna Filomena Gomes
“Gostei muito do passeio na Nau Santa Maria porque o tempo esta-
va bom e o mar estava calmo. Às vezes o vento soprava e fazia um pouco de frio, mas mesmo assim estava um tempo agradável.
Achei o barco bonito! É engraça-do ver a maneira como os mari-nheiros conduzem o barco. E, ao vê-los com os pés descalços, fez-me lembrar o tempo em que na Madeira quase ninguém tinha cal-çado. Eu lembro-me, perfeitamen-te, a alegria que senti no dia em que calcei os primeiros sapatos que tive, porque já tinha doze anos de idade.
Também tive a oportunidade de ver um outro barco, enorme, que lá estava no porto do Funchal. Gostei de observá-lo de perto!
Foi tudo muito bonito!”
A aluna Filomena Rodrigues Vicente
Prof. Olga Pinto - EB1/PE Foro Prof. Maritza Janette—EB1/PE Vargem
Prof. Vitor Tuna - EB1/PE Romeiras 1º Ciclo do EBR
O mundo submarino Na Quarta-feira, dia 28 de Janeiro de 2009, a nossa
escola teve um dia diferente. Ao contrário do habitual viemos para a escola de
manhã para ver e participar numa actividade do pro-grama Zenius.
Em conjunto com as crianças do 1º ano, a nossa turma entrou para uma tenda gigante em forma de planeta.
Dentro da tenda estava um senhor para nos contar uma história sobre o fundo do mar.
Falou-nos sobre a vida do tubarão, da tartaruga, do polvo, dos cardumes e explicou-nos que as baleias respiram por pulmões porque são mamíferos. Ao mes-mo tempo que ouvíamos a história víamos as imagens de um submarino a mergulhar no mar e víamos todos os peixes e algas que lá se encontram.
Os meninos estavam muito entusiasmados e estica-vam-se para chegar aos peixes e, nós estávamos mui-to contentes e a gostar do que estávamos a ver.
Foi uma grande viagem ao fundo do mar.
Texto colectivo dos alunos 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Câmara de Lobos
Página 6 O Mensageiro do Recorrente
No dia 19 de Fevereiro do cor-rente ano, os formandos do Ensi-no Recorrente - 1º Ciclo da Casa do Povo de São Martinho, con-feccionaram malassadas para o
convívio de Carnaval. Um dos motivos que os levou à realização desta acti-
vidade foi o facto deste doce constituir uma tradição secular madeirense e uma simbologia do Entrudo.
Pelas 10 horas, reuniram-se algumas formandas na cantina, onde prepararam a massa das malassadas.
Após algum tempo de repouso, e já com o óleo a fer-ver, fritaram as malassadas.
Para completar a receita, preparou-se uma calda com açúcar, canela e casca de limão.
No período da tarde, visualizaram um filme, do ciclo de cinema, em conjunto com os utentes do Centro de Dia, como é habitual todos os meses. Terminaram a tarde da melhor forma, com um chazinho de erva-doce e as tradicionais malassadas.
Prof. Maria Helena Ferreira 1º Ciclo do EBR
Casa do Povo de São Martinho
Malassadas
Festa de Carnaval
No dia 20 de Fevereiro comemorámos o Carnaval, no nosso Cent ro , tendo s ido convidados o Centro da Casa de Povo da Fajã da Ovelha e o Centro de Dia da Ponta do Pargo.
Foi um dia marcado pela folia, alegria e muita música.
Estavam todos disfarçados com os mais diversos materiais.
Havia também no espaço
exterior jogos. Os utentes dos centros foram receptivos a eles.
Canção de Carnaval
Bem-vindos ao Centro
Da Ponta do Pargo Com muita alegria, cantar e bailar
Nesta freguesia Amigos que tal
Vamos p`ra a folia Hoje é Carnaval, hoje é Carnaval
Ninguém leva a mal Todos mascarados Isto é que vai ser
Vou-me disfarçar, vou-me disfarçar Não vão conhecer-me
Vamos a cantar Todo o pessoal
Hoje é Carnaval, hoje é Carnaval
Ninguém leva a mal Viva o Carnaval Viva a alegria
Cantar e bailar, cantar e bailar É próprio do dia
Se estás muito feio Vestido de Entrudo
Anda cá p’ro meio, anda cá p’ro meio Não fiques sisudo.
Prof. Sandra Dias 1º Ciclo do EBR
Centro Social da Ponta do Pargo
Carnaval na Ribeira Brava
Os nossos utentes são pessoas muito divertidas e adoram participar em todos os eventos. Foi com este espírito que decidiram utilizar alguns adereços como disfarce e desfrutar do cortejo de Carnaval da Ribeira Brava. Queremos salientar que eles estavam vaidosos por terem atraído as atenções de muitas pessoas, especialmente, dos turistas!
Prof. Dalila Fernandes & Prof. Marta Rodrigues
1º Ciclo do EBR Lar Intergeracional da Santíssima Trindade—Tabúa
Página 7 O Mensageiro do Recorrente
Na passada Quarta – feira, fui ao Baile de Car-naval no
Centro de Convívio da Encarnação com a Senhora Professora Cátia e as colegas de escola.
Nós fomos na carrinha cedida pela instituição Santa Cecília e fizeram-nos companhia outros grupos de várias escolas, pessoas
que gostei muito de conhecer. O baile foi uma animação com
música carnavalesca e um ambiente de muita alegria. Todos cantámos, dançámos e também fizemos um desfile onde exibimos os nossos disfar-ces. O grupo da nossa escola que é a E.B.1 de Câmara de Lobos foi disfar-çado de “bruxas”, ficamos muito engraçadas por
baixo daqueles chapéus e másca-ras e no desfile tivemos direito a um prémio, pois a Dona Audete ficou em primeiro lugar, tendo recebi-do um bordado.
Para terminar esta tarde tão dife-rente fizemos um lanche partilhado onde não faltaram as malassadas tão típicas da nossa terra.
Prof. Cátia Margarete Ramos
1º Ciclo do EBR EB1/PE Câmara de Lobos
O Baile de Carnaval
Desfile de Carnaval na Instituição Bela Vista No âmbito das come-m o r a ç õ e s Carnavales-cas, come-m o r o u - s e
mais uma vez o baile de Carna-val na Instituição Bela Vista.
Foram convidadas muitas instituições para ajudar à festa. Cada instituição teve uns minuti-nhos para mostrar o que valia no “sambódromo” tendo como temática as profissões. Houve
profissões para todos os gostos, sem esquecer aquelas mais antigas da Ilha da Madeira. Todos tiveram direito a prémio e no final dançaram em folia num baile muito animado onde não
existiu rivalidade, mas sim um ambiente de grande animação.
Prof. Jorge Paulos & Prof. Pedro Gil 1º Ciclo do EBR
Lar da Bela Vista
O Dia da Mulher
Antecipando o Dia Internacional da Mulher, no dia 6 de Março as formandas do Centro Social e Paroquial de Santa Cecília foram convidadas pelo Projecto de Luta Contra a Pobreza (PLCP) a partici-parem juntamente com as senho-ras do bairro num encontro sobre o dia. Foi apresentado e debatido um vídeo “Mulher Forte versus
Mulher de Força ” assim como uma breve retrospectiva acerca do
significado deste dia. Foi proposto um jogo de pala-
vras, onde cada uma expressava um desejo para o dia comemora-do. Não surpreendeu que os maio-res desejos das senhoras, tendo em conta a realidade vivida, fos-sem sobretudo “Ser feliz” e “Ter
Paz”. No final, para além do lanche
convívio recebemos ainda uma lembrança, uma flor com bom-bons.
Foi importante dar este significa-do ao dia, pois ele é festejado sem que haja reflexão. Agradecemos por isso, às promovedoras do evento, as meninas do PLCP.
Prof. Cátia Tavares 1º Ciclo do EBR
Centro Social e Paroquial de Santa Cecília
Página 8 O Mensageiro do Recorrente
Ao longo da semana de 16 a 20 de Março os ido-sos do Centro de Dia de Santana reali-zaram diver-sas activida-
des direccionadas à protecção ambiental.
A destruição do ambiente é uma preocupação marcante dos dias de hoje. Face a esta problemática os idosos não se mostram indiferen-tes, muito pelo contrário.
No Centro de Dia de Santana, os utentes já realizavam a separação dos lixos e, ao longo desta sema-na, seleccionaram alguns mate-riais que, muitas vezes se julgam inúteis para a realização de diver-sas actividades, por exemplo: rolos de papel higiénico, pacotes de leite, jornais, ramos de árvore secos…
Das várias laborações salientam-se: a construção da Árvore da Pri-mavera, construção e decoração de pratos de papel.
Os idosos revelaram grande motivação e interesse ao longo de
todas as actividades relacionadas com o meio ambiente.
Assim, a comemoração da Semana da Floresta não ficou con-finada às paredes do Centro de Dia. Deste modo, todos os idosos participaram, também, na planta-ção de árvores pertencentes à Floresta Laurissilva que caracteri-za a Ilha da Madeira, em conjunto com alunos da escola EB1/PE de Santana, a instituição Santana Cidade Solidária e Idosos do Cen-tro de Convívio de S. Roque do Faial.
Esta actividade veio realçar o antigo provérbio que diz:
A união faz a força! Assim, todos unidos podemos
contribuir para um mundo melhor, sabendo que esta “casa “ que é nossa vai ser dos nossos amanhã!
Foram vários os comentários e opiniões que surgiram após todas as construções com recurso à reu-tilização de materiais:
Reutilizar é poupar… é prote-ger…
…é prevenir o futuro… é reconstruir…
…é cuidar do mundo de amanhã! Os idosos deste centro acorda-
ram que, nos dias de hoje, a pro-tecção ambiental deve ser encara-da como um dever de todos nós.
Por isso, atentem as quadras seguintes por eles escritas:
Deus deu-nos o mundo
Não nos isentou dos deveres, Se ele não for bem cuidado, Acabam-se todos os seres.
Como há quem se preocupe
Em nossa tarefa facilitar, Põem ao nosso dispor conten-
tores Para o lixo separar.
Oxigénio, sombra e frutos
As árvores são uma beleza Maravilhosas são as flores, Como é linda a Natureza!
Nós já de avançada idade Fomos uma árvore plantar
Sentimos a responsabilidade De contribuir a todo o bem-
estar.
Todos reunidos Podemos proteger
È uma bela oportunidade De vivermos com prazer
Alunos do Centro de Dia de Santana 1º Ciclo EBR
Semana da Árvore e da Floresta
Funchal 500—Veleiros na Marina do Funchal Os alunos da E.B.1 da
Carreira/Ensino Recorrente, não perderam esta, fabulosa, oportunidade de ir visitar in loco alguns dos mais belos e
imponentes veleiros do mundo. Ficam aqui algumas fotografias do nosso grupo e de alguns do
veleiros que deram uma beleza única á baia do Funchal.
Prof. Nuno Lopes 1º Ciclo do EBR EB1/PE Carreira
Página 9 O Mensageiro do Recorrente
Para celebrar o dia dos Namorados, no dia 13 de Fevereiro, os frequentadores do Centro Social do Arco da Calheta tiveram mais uma vez a oportunidade, pelo terceiro ano
consecutivo, de o celebrarem com uma tarde na Discoteca. Estiveram presentes também os Centros Sociais do Estreito da Calheta, Pinheiro e Ponta do Pargo. O convívio entre os frequentadores destes três centros sociais foi muito enriquecedor. Proporcionou-se uma tarde activa e muito divertida onde animadamente todos cantaram e dançaram.
Marcaram presença o Presidente da Câmara Municipal da Calheta e
o Vereador com o pelouro da Acção Social que no final ofereceram a cada uma das pessoas uma rosa.
Ficou a vontade de regressar para um próximo ano, desde já o nosso agradecimento à Câmara Municipal da Calheta e à Discoteca Art Caffé.
Prof. Sara Almeida 1º Ciclo do EBR
Centro Social do Arco da Calheta
Actividades do Centro Social do Arco da Calheta
No dia 12 de Março, os fre-quentadores do Centro Social do Arco
da Calheta visitaram o Museu Etnográfico da Ribeira Brava, o Jardim das Orquídeas e por fim o Jardim Santa Luzia.
Pela manhã, partimos em direc-ção à Ribeira Brava, pelo caminho apreciou-se a tranquilidade do mar, o bonito dia de sol e canta-
ram-se canções acompanhadas de palmas e instrumentos tradicio-nais.
Visitámos o Museu da Ribeira Brava por volta das 10 horas. O grupo foi dividido em dois, tendo cada, um guia. Todos gostaram bastante desta visita, uma vez que, lhes fez relembrar um pouco o antigamente e momentos do passado.
Posteriormente, almoçamos no restaurante, do Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava.
Seguidamente partimos para o Funchal, onde visitámos o Jardim das Orquídeas. O grupo gostou muito de ver as diferentes varieda-des de flores, principalmente as mulheres que neste passeio esta-vam a comemorar o Dia da Mulher.
No final lanchámos no Jardim Santa Luzia.
Todos regressámos a casa com uma enorme satisfação pelo dia bem passado cheio de animação!
Tarde de dança na discoteca “Art Caffé”
Passeio/Convívio ao Museu Etnográfico da Madeira e ao Jardim Orquídea
Festa da Primavera no Centro Social e Paroquial do Carmo No dia 25 de Março, às
14 horas, as meninas dos cursos CEF da E.B.S. do Carmo foram ao nosso centro com actividades de teatro. Primeiro, foram pelas salas do centro com pequenas encenações sobre prevenção rodoviária e prevenção contra roubos. Depois disto, quando as crianças do pré-escolar já estavam acordadas da sua sesta, juntámo-nos a estas para ver um teatro sobre a Primavera que terminou com uma
canção já nossa conhecida “Primavera vai e volta”.
Terminadas as actividades fizemos um lanche convívio muito recheado com as alunas, professoras e crianças.
No dia seguinte, fomos ver as cerejeiras em flor,
no Jardim da Serra. Foi um momento muito agradável, a paisagem estava toda vestida de Primavera e, por mais vezes que se veja, parece sempre a primeira vez.
Terminadas as actividades fizemos um lanche convívio muito recheado com as
alunas, professoras e crianças.
Alunos & Prof. Sandra
Carneiro 1º Ciclo do EBR
Centro Social e Paroquial do Carmo
Página 10 O Mensageiro do Recorrente
Os alunos do ensino recorrente da EB1/PE de Boa-ventura participaram no projecto Eco-Escolas, com a pintura de dois oleões, para recolha de óleo utilizado.
Prof. Ana Macedo 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Boaventura
Actividades da EB1/PE da Boaventura
O tema “Dia Mundial da Árvore” foi trabalho nos dias antecedentes ao dia 21 de Março de 2009, através de diálo-gos sobre a importân-
cia da árvore, realização e exposi-ção de trabalhos elaborados pelos alunos. Realizámos um cartaz sobre os principais direitos e deve-res que temos de ter para com as
árvores. Numa fase inicial, com
todos os alunos reunidos no “salão”, foram lidas frases escritas em forma de flor, com conteúdos sobre a importância da preservação das Árvores. Estas flores foram poste-riormente colocadas numa árvore realizada em cartão. Os alunos cantaram canções alusivas a este
dia, onde foram acompanhadas por rodas e danças por todos os alunos.
De um modo geral, podemos concluir que o resultado final des-tas actividades foi positivo, uma vez que existiam algumas dúvidas e, que ficaram esclarecidas, não deixando atrás o entusiasmo e interesse por parte dos alunos.
Participação do Ensino Recorrente no Projecto Eco-Escolas
No dia 19 de Feve-reiro de 2009, a nossa escola realizou um lanche convívio, onde
não faltaram as tradicionais malas-sadas. Seguidamente, deu-se iní-cio ao baile de máscaras, onde os adultos participaram com grande alegria.
No dia 20 de Fevereiro de 2009, a nossa escola participou no corte-jo de Carnaval, a nível concelhio, iniciativa da Câmara Municipal de São Vicente, no turno da manhã. O desfile realizou-se na vila de São Vicente e a concentração das escolas fez-se no Jardim Munici-pal.
Como esta-mos numa escola “Eco-Escola”, o tema escolhi-do para este
ano foi a “Biodiversidade” e, como sub tema, a “Freira do Bugio”, uma vez que esta ave encontra-se em vias de extinção, sentimos neces-sidade de chamar a atenção e sensibilizar, não só toda a comuni-dade de São Vicente, como tam-bém o público em geral, valorizan-do neste caso, o Património Ambiental. Os alunos do Ensino Recorrente realizaram uma “mascote” (Freira do Bugio) utili-
zando, em grande parte, materiais reutilizáveis, com objectivo de dar impac-to a todas as pessoas.
Findado o cortejo e, de regresso ao Jardim Municipal, seguiu-se o lanche con-vívio, oferecido pela Câmara Muni-cipal.
Ao longo da preparação desta festividade, procurou-se transmitir aos alunos a alegria do Carnaval, com alguma seriedade à mistura. Este foi vivido com muita alegria, entusiasmo e participação de toda a comunidade escolar.
Carnaval
Dia Mundial da Árvore
A Páscoa Este tema, Páscoa, foi trabalhado de diver-sas formas, tais como, diálogos sobre esta época festiva e as suas tradições, pesquisa
sobre o tema. Os alunos do Ensino Recorrente procederam à elabora-ção de alguns trabalhos na área de Expressão Plástica (cestas
para as amên-doas e postal de Páscoa).
No dia 27 de Março de 2009, foram desenvol-vidas várias actividades: lanche convívio, peça de teatro, rebentamento de uma “pinhata”,
demonstração de uma dança pelo 4ºano.
Seguidamente, procedeu-se à entrega das cestas para as amêndoas e, visionamento de um filme.
Os alunos participaram com grande interesse e alegria nas diversas actividades programadas.
Página 11 O Mensageiro do Recorrente
Desfile de Carnaval 2009
As alunas da EB1/PE de S. Paulo/Espigão festejaram o “Dia de Reis” com um saboroso lanche onde não faltou o tradicional bolo-rei.
Alunas e Prof. Mª Manuela Martins 1º Ciclo do EBR
EB1/PE S. Paulo/Espigão
Fomos visitar no dia 25 de Março de 2009, o Núcleo Museoló-gico “Rota da Cal”, no Sítio
dos Lameiros em São Vicente. O espaço onde está inserido
este núcleo museológico é de relevância em termos do patri-mónio natural e cultural.
A par da beleza da paisagem, destacam-se duas pedreiras de pedra calcária, um forno de cal e outros imóveis de apoio à produ-ção, caso dos palheiros e poios, que são típicos da paisagem madeirense. São precisos, pelo menos, 30 minutos para apre-ciar bem o roteiro.
A visita termina no complexo museológico, onde se encon-
tram três núcleos temáticos. Um dos pontos curiosos a
registar é o forno da cal, que pela sua construção deverá ser único na Europa e um conjunto de fósseis com mais de cinco milhões de anos.
O espaço pode ser visitado, todos os dias (excepto às segundas-feiras) das 10h às 17h.
Visita ao Núcleo Museológico “Rota do Cal”
Actividades da EB1/PE S. Paulo/Espigão
Festa dos Reis 2009
Teve lugar no passado dia 20 de Fevereiro, o tradicional desfile de Carnaval das
escolas do concelho da Ribeira Brava. Nós também lá estivemos. O desfile foi muito bonito e não faltou animação.
Fomos à Semana da Cultura na escola de São Paulo, onde assisti-mos à abertura da Feira do Livro e à apresentação de dramatizações realizadas pelos alunos do 1.º Ciclo homenageando o escritor convidado António Cruz.
Semana da Cultura 2009 – Dia do Livro
Dia Mundial da Árvore 2009
No dia 20/03/2009, as alunas do EB Recorrente do Espigão participaram na comemoração do Dia Mundial da Árvore.
Iniciámos a comemoração com um passeio pedestre pela floresta Laurissilva.
O Presidente da Câmara da Ribeira Brava no seu discurso, realçou a importância que deve ser dada à preservação da natu-
reza. Seguidamente plantámos
algumas árvores no Caminho da Adega.
O passeio pedestre iniciou-se no Sítio das Covas e terminou no Sítio do Pedregal onde nos deliciámos com um bom almoço!
A organização das comemora-ções esteve a cargo da Câmara Municipal da Ribeira Brava.
Este bloco pode conter entre 150 e 200 palavras.
Uma das vantagens de utilizar o boletim como veículo promo-cional é o facto de poder reuti-lizar conteúdos de outro mate-rial de marketing, tais como comunicações à imprensa, estu-dos de mercado e relatórios.
Apesar de o objectivo principal da distribuição de um boletim ser a venda do produto ou serviço, o segredo para o sucesso de um boletim é torná-lo útil para os leitores.
Um modo excelente de adicio-
nar conteúdo útil a um boletim é desenvolver e escrever os seus próprios artigos, incluir um calendário de acontecimen-tos futuros ou uma oferta especial que promova o produ-to.
Também poderá encontrar artigos para o boletim aceden-do à World Wide Web. Pode escrever sobre vários tópicos, mas não crie artigos demasiado longos.
Grande parte do conteúdo do boletim pode ser utilizado no Web site. O Microsoft Publi-sher fornece um modo simples
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importar para o seu boletim. Existem ainda várias ferramen-tas que poderá utilizar para desenhar formas e símbolos.
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O Microsoft Publisher inclui milhares de imagens de ClipArt que poderá seleccionar e
Título do bloco interior
Título do bloco interior
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melhorias registadas na empre-sa. Os valores de vendas ou lucros indicarão o crescimento da empresa.
Alguns boletins incluem uma coluna que é actualizada em todas as edições, tal como uma coluna de conselhos, uma críti-ca a livros, uma carta do presi-dente ou um editorial. Também poderá apresentar novos fun-cionários ou os melhores clien-tes ou fornecedores.
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Os temas que podem aparecer nos boletins são virtualmente ilimitados. Pode incluir histórias sobre tecnologias ou inovações actuais na sua área de negócios.
Também poderá indicar ten-dências comerciais ou econó-micas ou fazer previsões para os seus clientes.
Se o boletim for distribuído internamente, poderá falar de novos procedimentos ou
“Para chamar a atenção do leitor,
coloque uma frase interessante ou uma
citação do bloco aqui.”
Página 12 O Mensageiro do Recorrente
Legenda que descreve a imagem ou gráfico.
Legenda que descreve a imagem ou gráfico.
Página 12 O Mensageiro do Recorrente
A Visita da Banda Militar da Madeira
A Festa do Carnaval na EB1/PE do Jardim do Mar
Actividades da EB1/PE do Jardim do Mar
Oi eu Santo Amaro oi eu Oi eu Santo Amaro oi eu Oi eu Santo Amaro oi eu
O dia em que eu encontrei o amor Espelho d’água me iluminou
Senti que o sonho era meu senhor Na cor do dia em que eu encontrei o amor
Oi eu Santo Amaro oi eu Oi eu Santo Amaro oi eu
Oi eu Santo Amaro oi eu Eu carrego a beleza desse amor Como a reza que leva o andor
Como a glória que vem do resplendor Com a força de Deus que me criou
Quando a cor da paixão me perfumou No dia em que eu encontrei o amor.
Prof. Carla Vieira 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Jardim do Mar
A Canção da Festa de Santo Amaro
Banda Militar da Região Autónoma da Madeira actuou
na Escola Jardim do Mar No dia 19 de Fevereiro
realizou-se pelas 11h30 nesta Escola um espec-táculo com a Banda Mili-tar da Região Autónoma
da Madeira. Protagoni-zada pelo Capitão Basí-lio e pelos seus 12 músi-cos. Com esta animação apresentou-se uma série de temas divertidos, desde um medley dos Abba até às músicas eruditas.
Aquela amálgama ins-trumental foi tão entu-siasmante que os alunos acabaram por interagir de forma quase directa com os "artistas" do pal-co. Os discentes muito atentamente ouviram estes temas que enri-queceram, certamente, os seus conhecimentos, culturais e artísticos. Instigando, possivelmen-
te, um bom gosto neles por este género de arte. Com estas actividades está demonstrado que a Escola forma um aluno e um cidadão culto e inte-ressado por novos para-digmas culturais e artísti-cos.
Historial: A Banda do Catujal foi fundada em Julho de 1983 com ele-mentos formados na Escola de Música da Associação. Desde a sua formação participou em todos os Festivais Ibéricos e Internacionais.
O ENSINO RECOR-RENTE participou com muito entusiasmo nesta Festa.
Desfile de Carnaval da Escola......
Página 13 O Mensageiro do Recorrente
O Encontro entre formandos do Ensino Recorrente No dia onze de Mar-ç o p e l a s 19:00 horas partimos da nossa alegre
freguesia Jardim do Mar, deixando as nossas mesas da sala de aula entristecidas com a nossa ausên-
cia, rumo ao Lombo do Guiné para confraternizarmos vivamente com os nossos queridos colegas que tal como nós, acreditam no desenvol-vimento da sabedoria na escola.
Levamos canções e alegria nos nossos corações. Do teatro à dan-ça nada faltou. Agradecemos nos-sa senhora professora o carinho
que nos dedicou. Obrigada por fazer deste grupo uma multidão.
Há quem diga ainda que as coisas mais bonitas da vida venham do interior de cada um. As palavras simples, sinceras e signi-ficativas; o sorriso espontâneo, o brilho dos olhos.
A Festa da Primavera No passado dia 19 de Março deste ano de 2009, teve lugar na EB1/PE do Jardim do Mar, assinalando a
entrada da Primavera, uma fes-ta/ convívio, em colaboração coma EB1/PE do Lombo do Guiné, dando, desta forma, corpo a um projecto de inter-cambio inter-escolas, iniciado neste ano lectivo, entre estas duas escolas do concelho da Calheta.
Neste que foi o 3º encontro no âmbito deste projecto, o objecti-vo era dar as boas vindas à Pri-mavera e, ao mesmo tempo assinalar, também, o dia do Pai.
Assim, do programa constou a leitura de poesia alusiva ao dia do Pai, dita pelas formandas da turma do Ensino Recorrente do Jardim do Mar, ao passo que, a
turma da E s c o l a do Lom-bo do G u i n é saudava,
através de pequenas quadras, a entrada da Estação das flores.
Em seguida, o grupo de músi-ca popular da Escola do Lombo do Guiné, brindou, todos os pre-sentes, com alguns temas de raiz popular, do seu reportório, entusiasmando a assistência que, contagiada, cantava, tam-bém, os conhecidos temas
populares, que transportavam todos os presentes a um ambiente de verdadeiro arraial, tal era a animação criada.
Para rematar o encontro, tal como vem sendo hábito, as anfi-triãs, ofereceram a todos os presentes um saboroso lanche que serviu, tam-bém, para repor forças e prolon-gar a sã convivência que o entu-siasmo, destes calhetences, transforma em momentos, de festa, únicos e sempre apetecí-veis.
Prof. Carla Vieira—EB1/PE Jardim do Mar
Prof José Borges.—EB1/PE Lombo do Guiné
A Dança criativa e o potencial criativo: dançando, criando e desenvolvendo A dança é uma actividade
física de corpo e alma. Somos u m c o r p o i n t e l i g e n t e ,
um corpo que sonha, reage, se emociona, sofre e que têm afectos. Cada um tem uma história corporal. Nosso corpo cresce com a experiência da actividade que praticamos com
ele.
Durante muitos anos a dança foi considerada apenas como um instrumento de recreação e lazer. Tanto os médicos quanto os leigos, ao pensarem numa actividade física adequada para idosos, consideravam apenas a hidroginástica e a caminhada. Hoje sabemos que a dança é u m a a c t i v i d a d e f í s i c a positivamente associada à saúde psicológica e ao bem-estar emocional dos idosos. Com o advento dos programas educacionais para idosos, a
dança passou a fazer parte de todos os módulos de actividade física. Por ser uma actividade aeróbica, muitas vezes é uma recomendação médica com o intuito de amenizar sintomas de a lgumas doenças como: h i p e r t e n s ã o , o b e s i d a d e , osteoporose, depressão e exercícios para a memória, etc. A l é m d i s s o , a d a n ç a , principalmente a de salão é uma actividade que estimula a sociabilidade, promovendo o bem-estar emocional.
Actividades da EB1/PE do Jardim do Mar
Página 14 O Mensageiro do Recorrente
Para celebrar o dia dos Namorados, no dia 13 de Fevereiro, os frequentadores do Centro Social do Arco da Calheta tiveram mais uma vez a oportunidade, pelo terceiro ano consecutivo, de o celebrarem com uma
tarde na Discoteca. Estiveram presentes também os Centros Sociais do Estreito da Calheta, Pinheiro e Ponta do Pargo. O convívio entre os frequentadores destes três centros sociais foi muito enriquecedor. Proporcionou-se uma tarde activa e muito divertida onde animadamente todos cantaram e dançaram.
Marcaram presença o Presidente da Câmara Municipal da Calheta e o Vereador com o pelouro da Acção Social que no final ofereceram a cada uma das pessoas uma rosa.
Ficou a vontade de regressar para um próximo ano, desde já o nosso agradecimento à Câmara Municipal da Calheta e à Discoteca Art Caffé.
Prof. Sara Almeida 1º Ciclo do EBR
Centro Social do Arco da Calheta
Actividades do Centro Social do Arco da Calheta
No dia 12 de Março, os frequentadores do Centro Social do Arco da Calheta visitaram o Museu Etnográfi-co da Ribeira Brava, o Jardim das Orquídeas e por fim o Jardim Santa Luzia.
Pela manhã, partimos em direcção à Ribeira Brava, pelo caminho apreciou-se a tranquilidade do mar, o bonito dia de sol e cantaram-se canções acompanha-das de palmas e instrumentos tradicionais.
Visitámos o Museu da Ribeira Brava por volta das 10 horas. O grupo foi dividido em dois, tendo cada, um guia. Todos gostaram bastante desta visita, uma vez que, lhes fez relembrar um pouco o antigamente e momentos do passado.
Posteriormente, almoçamos no restaurante, do Cen-tro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava.
Seguidamente partimos para o Funchal, onde visitá-mos o Jardim das Orquídeas. O grupo gostou muito de
ver as diferentes variedades de flores, principalmente as mulheres que neste passeio estavam a comemorar o Dia da Mulher.
No final lanchámos no Jardim Santa Luzia. Todos regressámos a casa com uma enorme satisfa-
ção pelo dia bem passado cheio de animação!
Tarde de dança na discoteca “Art Caffé”
Passeio/Convívio ao Museu Etnográfico da Madeira e ao Jardim Orquídea
Página 15 O Mensageiro do Recorrente
Viva a festa de Carnaval do Centro Social do Pinheiro! Este ano fomos “Meninas de Colégio” e com as nossas brincadeiras e canções participámos num con-vívio com o Lar Nossa Senhora
da Conceição. A nossa “professora a fingir” era muito engraçada e queria fazer de nós meninas bem comportadas. A
nossa “professora verdadeira” foi neste dia especial nossa companheira de traquinices e
asneiradas (pequeninas como nós!).
Com histó-rias de sala de aula e com brincadeiras de recreio, estas “meninas pequeninas” desfilaram pelas ruas do Arco da Calheta relembrando a infân-cia e enchendo as ruas de cor.
Prof. Elisabete Coelho
1º Ciclo do EBR Centro Social do Pinheiro
Festa de Carnaval do Centro Social do Pinheiro
Dia dos Afectos Os frequenta-dores do Centro Social do Pinhei-ro, para comemo-rar o Dia dos Afectos (14 de Fevereiro), parti-ciparam num
convívio, conjuntamente com todos os centros sociais do Con-celho da Calheta, realizado no Art Caffé. Foi uma tarde muito diverti-da passada entre música e risos. Dançámos, brincámos e acima de
tudo divertimo-nos com a alegria de quem tem um coração jovem cheio de Afecto para dar e ansioso por viver novas emoções.
Que bonitos que nós íamos com a nossa borboleta toda feita de
corações!! E no fim do dia foi-nos oferecida pela Câmara Municipal da Calheta, uma linda rosa. Que com o seu perfume manteve viva a lembrança de uma tarde bem passada.
Actividades do Centro Social do Pinheiro
OS LIVROS DO Encontram-se disponíveis na
Biblioteca Pública Regional da Madeira
Plano Regional de Leitura
Página 16 O Mensageiro do Recorrente
Novas amizades - foi este o nome escolhido pelos alunos do Centro de dia da Penteada e Lar de Santa Isabel, para a actividade que se segue. A partir de Janeiro, os alunos
do Centro de Dia da Penteada começaram a enraizar uma nova amizade com os alunos do Lar de Santa Isabel. Uma vez por semana a informação de um lado para o outro é transmitida através de uma filmagem – de apenas 1 minuto – que posteriormente é colocada
num programa informático que permite a visualização da informação dada por cada aluno.
Com esta actividade, espera-se que todos os alunos consigam alimentar uma amizade, embora ainda virtual
- sentindo-se vivos; e, acima de tudo, numa caminhada a dois rumo ao inalienável direito, qualquer que seja a idade, ao sonho.
Prof. João Ferreira 1º Ciclo do EBR
Centro de Dia da Penteada e Lar Santa Isabel-Monte
Actividades do Centro de Dia da Penteada e Lar Santa Isabel-Monte
Abertura de horizontes: na primeira quinta-feira de cada mês, os alunos do Centro de Dia da Penteada colocam os pés ao caminho para visitar as maravilhas da ilha. Foi a uma das extremidades - da ilha - que recaiu esta visita. Ponta do Pargo foi o local escolhido para a visita do mês de Fevereiro.
E foi especial – muito. Um dia diferente - mas igual-
mente rico em boa disposição, partilha de aventuras e sentimentos que surgiram ao longo da viagem.
Poliedro de emoções: para uns, um dia distinto; para outros, um dia singular. Acima de tudo: um dia que irá ficar, certamente, na memória de todos.
Construir cumplicidades: alimentar sonhos
Metamorfose – inexorável, e incontornável, metamorfose. Assisti-mos, actualmente, a profundas alte-rações em relação às TIC - principal-mente no vector da Educação. E é
daí que nasce, como uma urgência imparável, algo bem claro e límpido: uma nova postura do professor no sentido de uma organização diferente – que se quer mais inovadora no seu trabalho e, lato sensu, nas acti-vidades escolares.
É verdade – sem remissa: a melhoria da qualidade de ensino passa, inevitavelmente, pelo aproveitamento
das potencialidades que nos oferecem as TIC – contri-buindo para a satisfação, plena, dos objectivos de sis-tema de ensino. E é fascinante, por isso, mergulhar nos seus contornos, na sua essência. E aprender – sequiosamente aprender.
Os alunos do Lar de Santa Isabel estão, neste momento, a sentir, a saborear e a descobrir o que as Novas Tecnologias têm para lhes dar – através do desenvolvimento de um projecto que vai no sentido de dinamizar o uso das TIC na sala de aula, potenciando-se, assim, a apreensão dos conteúdos previstos neste ciclo de ensino.
A metamorfose: as TIC no ensino
Redescobrir cenários
O incomparável prazer de celebrar Ale-gria, comu-nhão – e brin-des de festa verdadeira. Foi no dia 20
de Fevereiro que se festejou o Carnaval – no Centro de Dia da Penteada. O filme de um dia espe-cial: logo pela manhã, os últimos retoques (fotografia central) - tinha de estar perfeita a recepção aos Centros de dia da Ponta do Pargo,
Jardim da Serra e de Campanário, que não tardaram a juntar-se à festa (minuciosamente preparada por todos os alunos ao longo de alguns dias). Exemplar, o empe-nho, a dedicação e motivação (dos alunos) foram factores determinan-tes para que esta comemoração
ficasse na memó-rias de todos –
mesmo aqueles que são mais esquecidos.
A certeza incontornável: para o próximo ano há mais. E, então, todos estaremos à espera - com novas ideias para viver. E, claro, novas histórias para contar.
Página 17 O Mensageiro do Recorrente
Para muitos a “Festa” terminou a 6 de Janeiro, mas em alguns lares madeirenses a lapinha e o pinheiro
só são desmontados a partir de 15 de Janeiro. É o dia de Santo Amaro, também conhecido, pelo povo, como o dia de “varrer os armários”. Ou seja visitar os amigos, os vizinhos, a família e "acabar" com as guloseimas do Natal - os biscoitos, as broas, os bolos, os licores...
Mais uma vez, os principais objectivos desta activi-dade são recuperar e manter vivas as tradições desta terra e proporcionar momentos de convívio e confra-ternização entre os utentes da Instituição, sempre com boa disposição e amizade.
Alunas & Prof. Paula Guelho
1º Ciclo do EBR Centro Social da Encarnação
Actividades do Centro Social e Paroquial da Encarnação
Varrer os armários
Festa de Carnaval Para feste-jar o Carnaval, resolvemos convidar cole-gas de outras escolas (Escola da Vargem, Estreito de Câmara de Lobos, das
Romeiras, do Foro, Centro Santa Cecília e o Centro do Carmo), a participar no baile de Carnaval, que organi-zamos na nossa Instituição.
Depois de muito bailar ao som de músicas convidati-vas, realizámos um desfile de máscaras, no qual esco-lhemos os três melhores disfarces de Carnaval. A esco-lha foi difícil pois a diversidade era tanta…
Com o cansaço a vencer terminámos o baile e fize-mos um pequeno lanche no qual comemos as típi-cas malassadas.
Foi um dia muito bem passado!
Nau de Santa Maria de Colombo Rob Wijntje, holandês residen-te na Madeira é o construtor da réplica do barco de Colombo. Foi um sonho iniciado em Julho de 1997 com a ajuda de 8
madeirenses. Câmara de Lobos foi o “estaleiro” de construção desta belíssima réplica de mogno com 22 metros e 3 mastros (o mais alto com 16m).
A Nau foi alvo de grande popularidade, pois foi a representante do vinho Madeira na Expo 98 (para terem uma pequena ideia, nos 25 dias que lá esteve, foi visitada por cerca de 97 mil pessoas).
De regresso à Região, o seu destino prende-se
sobretudo ao ramo do Turismo, fazendo “excursões” pela Costa Sul da ilha duas vezes ao dia.
Foi numa dessas excursões que nós fomos…
Página 18 O Mensageiro do Recorrente
O dia de S. Valentim também se comemorou no Centro Social e Paro-quial de Ponta Delgada. Nesse dia, na parte da manhã, os utentes foram
até ao refeitório para confeccionarem um bolo. E como o dia era
especial a forma utiliza-da para cozer o bolo era
em forma de coração. O resultado foi um bolo grande, fofo e saboroso que foi servido ao lanche acompanhado de chá e sumo. Este momento foi
de grande convívio e alegria.
Prof. Márcia Trindade
1º Ciclo do EBR Centro Social e Paroquial
Bom Jesus de Ponta Delgada
Actividades do Centro Social e Paroquial Bom Jesus de Ponta Delgada
Dia Mundial da Árvore—plantação da “floresta avós e netos”
Para c o m e -m o r a r um dia t ã o
importante como o dia da árvore o Lar e Centro de Dia em conjunto com a Creche do Centro Social e Paroquial de Ponta Delgada plan-támos várias árvores e plantas no jardim da Instituição. A esta planta-ção demos o nome de “Floresta
Avós e Netos”. Foi uma actividade enriquecedora tanto para os ido-sos como para as crianças, todos participaram, todos mexeram na terra, todos cavaram e regaram as árvores e todos se sujaram com a terra.
Ponta Delgada desfilou no Carnaval em S. Vicente
O Centro Social e Paroquial Bom Jesus de Ponta Delgada partici-pou no desfile de Carna-val realizado pela Câma-
ra municipal de S. Vicen-te no dia 20 de Fevereiro pelas 10:30. Os uten-tes do Lar e Centro de Dia desta Institui-ção
fizeram os fatos com materiais recicláveis e o tema foi: o Jardim de Ponta Delgada.
O ambiente que se gerou em volta da con-fecção destes fatos foi de inter-ajuda, alegria, empenho e motivação. O resultado foi fatos alegres, coloridos e bri-
lhantes, e como acessó-rios as senhoras leva-ram cestas com flores e os homens pequenos regadores.
São Valentim em Ponta Delgada
Aulas de Ginástica no Centro Social e Paroquial de Ponta Delgada Como o desporto é sinónimo de
saúde e bem-estar, os utentes do Lar e Centro de Dia desta Institui-ção, uma vez por semana fazem ginástica com o apoio de um pro-fessor de Educação Física.
Página 19 O Mensageiro do Recorrente
Para assinalar esta data, as docentes organiza-
ram, na Casa do Povo de Porto Moniz, um lanche convívio onde todos puderam confraternizar e reviver as tradições culturais,
através de cantares alusivos ao tema, Reis. Estiveram também presentes: a direcção da Casa do Povo de Porto Moniz e o Centro de Convívio do Seixal.
A organização aproveitou esta ocasião para distribuir a prenda
de Natal aos utentes dos cen-tros de convívio presentes no referido evento.
Prof. Elisa Almeida & Prof. Graciela
Silva 1º Ciclo do EBR
Casa do Povo de Porto Moniz
Actividades da Casa do Povo de Porto Moniz Dia de Reis—6 de Janeiro
Inauguração do arranjo urbanístico da Vila de Porto Moniz—28 de Janeiro Neste dia os Utentes dos Centros de Convívio da
Casa do Povo de Porto Moniz foram convidados, pela Câmara Municipal de Porto Moniz, a participar na Inau-guração do Arranjo Urbanístico da Vila do Porto Moniz. Nesta estiveram presentes algumas entidades, entre as quais: Presidentes de Junta de Freguesia, Presiden-
te e Vereadores da Câmara Munici-pal, o Pároco da freguesia, sua Ex.ª Presidente do Governo Regional, Dr. Alberto João Jardim e popula-ção em geral. A inauguração foi seguida de um lanche.
Carnaval—22 de Fevereiro Para comemo-rar o Car-naval, as docentes
promoveram várias actividades alusivas ao tema. Antecipadamen-te, os Centros de Convívio da Casa do Povo de Porto Moniz foram decorados com adereços carnavalescos. As docentes com o
auxílio da costureira, D. Concei-ção, pre-pararam os trajes para o desfile de Carnaval, organiza-do pela Câmara Municipal de Por-to Moniz, no dia 22 de Fevereiro de 2009.
Após uma reunião o tema eleito
foi a história de encantar “O Capu-chinho Vermelho” e para o desfile o nome da trupe foi “As Capu-chinhas”.
Durante o desfile todos os participantes puderam divertir-se ao som de músicas car-navalescas e no fim conseguimos um belo 4º lugar.
Dia Internacional da Mulher—9 de Março As docentes da Casa do Povo de Porto Moniz,
organizaram um almoço conví-vio para os utentes dos Centros de Convívio, promovendo a dia da Mulher e a sua importância
no Conce-lho. O almo-ço convívio realizou-se no Seixal
com a presença do Sr. Presi-
dente da Casa do Povo de Porto Moniz – Sr. Henrique Silva e restante direcção da Casa do Povo, bem como, com a presença do Dr. Francis-co Jardim Ramos, Dr.ª Bernardete Vieira, Presi-
dentes de Junta de Freguesia e a Comunicação Social.
Durante o almoço as mulheres
de Porto Moniz foram homena-geadas com palavras de ânimo
e incentivo por parte das entidades pre-sentes e no fim todas as mulheres foram presenteadas com uma rosa. Depois do almoço,
realizou-se uma “matiné” num Bar do Seixal, onde todos pude-ram cantar e dançar.
Página 20 O Mensageiro do Recorrente
Os idosos do Centro de Dia da
Casa do Povo de Água de Pena prepararam o Carnaval de 2009. Este ano estiveram em festa na cozinha. Para que os cozinheiros estivessem muito lindos exigiu muito trabalho.
Prof. Laura Sousa
1º Ciclo do EBR Centro de Dia da Casa do Povo da Água
de Pena
Actividades do Centro de Dia da Casa do Povo de Água de Pena
Carnaval no Caniçal
Preparação do Carnaval
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Legenda que descreve a imagem ou gráfico.
Página 21 O Mensageiro do Recorrente
Fotos do Carnaval Refrão Hoje é festa na cozinha Hoje é festa na cozinha da madrinha vicentina É que tem balacanan nessa festa de cozinha Vai até raiar o dia até segunda de manhã. Pega na colher de pau mexe mexe Mexe bem esse mingau mexe mexe mexe Pega na colher de pau mexe mexe mexe Mexe bem esse mingau. Vóvó foi no serrado apanhar graveto Eu nem me meto era entendido do feijão Vóvó conhece o sabor de um bom tempero Aprendeu no cativeiro e não quer opinião E só ensina menina Maria da Fé Que está no fogo de lenha com o sabor natural Mas vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau E quando a comida pronta ela senta e nos conta Histórias da sua vida do tempo da escravidão Mas os seus olhos vertem lágrimas Ela lembra da sensala E seu corpo arrepia e sua voz até se cala Mas ela assim descontente com essa gente actual Só não apagou da mente o que é tradicional Usa panos de cabeça da mesma cor do avental Mas ela só quer cozinhar com sua colher de pau Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau. Vóvó foi no serrado apanhar graveto Eu nem me meto era entendido do feijão Vóvó conhece o sabor de um bom tempero Aprendeu no cativeiro e não quer opinião E só ensina menina Maria da Fé Que está no fogo de lenha com o sabor natural Mas vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau.
As nuances africanas que mantém vóvó em pé Ela trás como herança orishas de camonblé O seu sabor de cabeça faz o bem sem ver a quem Ajudando a quem mereça ajuda vóvó também Ela só não está contente com o preconceito racial Ela só quer cozinhar com sua colher de pau Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau. Vóvó foi no serrado apanhar graveto Eu nem me meto era entendido do feijão Vóvó conhece o sabor de um bom tempero Aprendeu no cativeiro e não quer opinião E só ensina menina Maria da Fé Que está no fogo de lenha com o sabor natural Mas vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau Seja para fazer rabada ou fazer rabanada em dia de Natal Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau Para fazer pipoca na feira na segunda feira que é Carnaval Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau Para passar pimenta e cheiro Que é bom tempero e não faz passar mal Vóvó só quer cozinhar com sua colher de pau. Refrão Pega na colher de pau mexe mexe mexe Mexe bem esse mingau mexe mexe mexe Pega na colher de pau mexe mexe mexe Mexe bem esse mingau Eu já falei para não fazer carouço Não pode ficar mole não pode ficar grosso Eu já falei tem que ficar no ponto Depois que tiver pronto Me dá que tou no osso. Refrão
Prof. Laura Sousa 1º Ciclo do EBR
Centro de Dia da Casa do Povo da Água de Pena
Actividades do Centro de Dia da Casa do Povo de Água de Pena
Discoteca
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Como é tradição, no dia 6 de Janeiro de 2009, comemora-se o dia de Reis.
As criancinhas do Jardim de Infância, cujas Instalações estão agregadas ao Estabelecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho, foram cantar os Reis aos mais idosos desta instituição. Foi uma manhã muito divertida e animada para ambas as partes, onde as crianças puderam contactar de
perto com os velhinhos que tão bem e alegremente as receberam.
No Centro de Dia do Caniçal
houve distribuição de bolo-rei pelos utentes e funcionários do Centro, proporcionando um ambiente agradável e de conví-
vio entre todos. Não há melhor maneira de feste-
jar os Reis do que comer, beber, cantar e dançar com alegria.
Texto colectivo das alunas e Prof. Olga Picado
1º Ciclo EBR Centro de Dia do Caniçal e Estabeleci-
mento de Nossa Senhora do Bom Caminho
Actividades do Centro de Dia do Caniçal e Estabelecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho
Cantar Santo Amaro
No dia 14 de Janeiro de 2009, véspera do dia de San-to Amaro, os idosos do Esta-belecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho e Centro de Dia do Caniçal, juntamente com os funcio-nários e músicos, reuniram-se e foram fazer uma visita ao Centro da Segurança Social da Madeira.
Depois de escrita a letra para a música e de vários ensaios feitos em conjunto, o grupo estava pre-parado para alegrar um dia tão especial.
Vestidos a rigor, levamos licores e doces tradicionais da época para partilhar. Fomos recebidos pelo
Conselho Directivo, que nos acom-panharam até ao Senhor Secretá-rio.
Houve uma partilha muito saudá-vel, alegre e animada entre os visitantes e os anfitriões, comemo-rando o Dia de Santo Amaro e encerrando as festas de Natal.
Cantar o Santo Amaro
I Já vejo a porta aberta E também muita alegria Ficamos muito contentes (BIS) Com a vossa simpatia. Refrão Ó Santo Amaro Do meu coração Dai-nos a vossa bênção Paz e união.
II Viemos de muito longe O Santo Amaro cantar E ao Conselho de Administração
(BIS) Um bom ano desejar.
III Viemos da Zona Leste Muito alegres a cantar Queremos agradecer (BIS) E um bom ano desejar.
IV Pedimos ao Deus Menino Amor e fraternidade Para todos os que lutam (BIS) Em prol da terceira idade.
V Já são horas de partir P’ra Machico e Caniçal Pedimos muita desculpa Se algo nos correu mal.
Dia dos Reis
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A convite da Biblioteca de
Machico, no dia 6 de Fevereiro de 2009, um grupo de idosos do Esta-
belecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho da Ribeira de Machi-co, teve visita guiada nas novas instalações da biblio-teca.
Os alunos puderam nave-gar na Internet, consultar livros, jornais e revistas pos-sibilitando assim um contacto mais directo com o mundo
da leitura. Todos gostaram da expe-riência, relembrando um pouco da
história lendá-ria de Machi-co redigida em poesia.
Visita à Biblioteca de Machico
Festa dos Comprades Termina-
das as comemora-ções do Dia de Santo
Amaro, deu-se início à preparação da Festa dos Compa-
dres. Esta festa é comemorada todos
os anos pelo Estabelecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho da Ribeira de Machico e consta de muita alegria, diversão e muita folia, como qualquer festa de Car-naval nos convida.
Para que tudo corra bem é fundamental o trabalho em equipa e a
colaboração de todos (utentes e funcionários), de modo a que a festa seja o mais agradável possí-vel, e foi isso que aconteceu. Tudo foi preparado ao pormenor, fize-ram-se barretinhos em crochet para os convites, ensaios para a peça de teatro da sentença do compadre e para a dança intitula-da Mamma Mia, entre outras coi-sas mais.
O dia 19 de Fevereiro de 2009 foi o dia escolhido para festejar o Carnaval.
Compareceram na festa: a Senhora Presidente do Conselho Directivo – Dra. Bernardete Vieira e a Senhora Vogal Dra. Fernanda
Gomes. Também tivemos a visita das Chefes de Divisão, Técnicas Superiores e Senhoras Directoras dos estabelecimentos convidados, acompanhadas pelos Funcionários e respectivos Utentes.
Programa da Festa 14h30m – Recepção aos convidados 14h45m – Sentença do Compadre 15h15m – Desfile das Instituições
Convidadas Ordem de Apresentação: 1º Estabelecimento Santa Teresinha
– Canhas 2º Centro de Convívio da Serra de
Água
3º Estabelecimento Lar do Ilhéu 4º Estabelecimento da Bela Vista 5º Estabelecimento do Vale Formoso 6º Estabelecimento Santa Isabel –
Monte 7º Centro de Dia do Caniçal 8º Santa Casa da Misericórdia de
Machico 9º Centro Social e Paroquial das
Preces 10º Estabelecimento de Nossa
Senhora do Bom Caminho 16h30m – Lanche-Convívio A festa foi bonita, diversificada,
alegre e divertida. Agradecemos a presença de todos, pois sem eles nada seria igual.
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Dia da Árvore — Estanquinhos Paúl da Serra
Festa de S. José — Lar da Bela Vista
Aquário Porto Moniz
Santos Populares de Barro
Carnaval
Prof. Aldina Melo 1º Ciclo EBR
Centro Social e Paroquial de São Bento
Actividades do Centro Social e Paroquial de São Bento—Ribeira Brava
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No dia 25 de Novembro de 2008, nós, os formandos do Ensino Recorren-te, fizemos uma Visita de Estudo ao Museu de Arte Sacra. Neste museu tomá-mos conhecimento de um grande espólio museológico. Assume
especial importância um núcleo de arte flamenga, bem como as colec-ções de escultura religiosa e de ouri-vesaria sacra, constituídas por peças de igrejas e capelas da diocese e por doações particulares.
No domínio pictórico, observámos peças de excelen-te qualidade, onde predomina a pintura flamenga dos séculos XV e XVI. Vimos painéis flamengos que impressionam não só pelo seu valor artístico, mas tam-bém pelas suas dimensões, nomeadamente: a “Aparição do Anjo São Gabriel”, “ Santa Ana, São Joa-quim e Nossa Senhora, “ A Descida da Cruz” e a “
Adoração dos Reis Magos”. Fazem parte da colecção de ourivesaria
sacra peças dos séculos XVI, XVII e XVIII, como a Grande Cruz Processional em prata dourada, ofereci-da por D. Manuel à Sé Catedral. Em relação à escultura, observámos peças represen-tativas dos séculos XVI, XVII e XVIII, as quais apre-sentam bons exemplares como: “ A Virgem e o Meni-no”, “ Nossa Senhora da Conceição” e São Roque acompanhado de um anjo. Visitámos também, contí-gua ao museu, a Capela de São Luís de Tolosa. O Museu de Arte Sacra está instalado no Antigo Paço Episcopal da Diocese do Funchal, na Rua do Bispo e foi inaugurado a 1 de Junho de 1955. O Dr.
Manuel Almeida Cayola Zagalo, conservador do Museu de Arte Antiga de Lisboa, foi um dos principais impul-sionadores e investigadores que contribuiu para a fun-dação deste museu.
Prof. Ana Paula Santos 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Lombo Segundo
Visitas de Estudo
No dia 30 de Janeiro de 2009 por volta das 13h30 a nossa turma foi numa visita de estudo à Insular, fábrica da massa e da bolacha.
Pelo caminho fomos buscar grupos de pessoas de outras escolas e instituições. O autocarro ia muito cheio e animado.
Quando lá chegamos uma funcionária da fábrica ves-tida de bata branca e de chapéu na cabeça conduziu-nos pela fábrica à medida que explicava o funciona-mento das máquinas.
Não fomos ver a parte da moagem, mas vimos a produção de todas as variedades de massa e também vimos o seu embalamento todo feito pelas máquinas.
Na parte das bolachas ficamos impressionados com o bom aproveitamento das coisas, não há desperdício.
No fim, cada um de nós recebeu um pacote de bola-chas que por sinal eram muito boas!
Prof. Cátia Margarete Ramos 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Câmara de Lobos
Visita à Insular
Visita de Estudo ao Museu de Arte Sacra
Visita à Insular No dia 30 de Janeiro de 2009, profes-sores e alunos do Ensino Recorrente dos Centros Sociais de Santa Cecília, Jardim da Serra, Encarnação e das escolas EB1/PE das Romeiras, EB1/
PE do Foro, EB1/PE da Fonte da Rocha e EB1/PE de Câmara de Lobos, fomos fazer uma visita de estudo à Fábrica Insular, a famosa fábrica das “massas” situada no Caniçal.
Uma vez que a nossa visita aconteceu a uma sexta-feira as máquinas encon-travam-se desligadas para limpezas, contudo as nossas guias explicaram-nos o normal fun-cionamento das mesmas. Começamos por conhecer as máquinas da produção de massas e as de produção de bolachas. Tivemos oportunidade de observar o enorme
armazém que a fábrica dispõe assim como todos os produtos que a empresa comercializa. A empresa processa cerca de 20 toneladas de cerais por ano, donde obtêm a fari-nha destinada à panificação, massas e bolachas, uso doméstico e ainda o milho empacotado.
A fábrica Insular é uma das mais conceituadas empresas da Região Autónoma da Madeira e serve o mercado regional, Continente e Açores.
No final da visita fomos presenteados com um dos produtos mais recentes e originais, a bolacha com grai-nhas de uvas. Por acaso deliciosas!
Prof. Cátia Tavares 1º Ciclo do EBR
Centro Social e Paroquial de Santa Cecília
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No dia 13 de Fevereiro de 2009 as turmas do Ensino Recorrente da EB1/PE/C de São Jorge, EP1/PE de Santana e EB1/PE de Caminho Chão fizeram uma visita de estudo à rádio local - a Rádio Santana.
Quando chegámos fomos gentilmente recebidos por uma locutora da rádio que nos explicou como tudo se processa para que ouçamos rádio.
A Rádio Santana trabalha em parceria com a Rádio Calheta.
Na altura em que estivemos lá estava a passar um
programa que tinha sido anteriormente gravado, por isso não nos foi possível falar em directo durante a emissão. Foi pena, pois gostávamos muito de falar em directo.
No final da visita fizemos um lanche-convívio com as três escolas.
Foi uma visita agradável e enriquecedora.
Prof. Sandra Cheganças 1º Ciclo do EBR
EB1/PE S. Jorge
A visita de estudo realizou-se na parte da manhã. Esta foi composta por uma pequena viagem ao longo da costa da cidade do Funchal, onde os
utentes tiveram oportunidade de observar a cidade de uma pers-pectiva diferente. Puderam, tam-bém, reviver os longos anos vindouros em que as viagens se realizavam de barco entre os vários concelhos, visto que há muitos anos atrás o barco era o grande meio de deslocação entre as várias localidades da região.
Após a viagem no barco dos “piratas” todos puderam desfru-
tar de um passeio pela avenida do mar e centro da cidade.
Prof. Elisa Almeida & Prof. Graciela Silva
1º Ciclo do EBR Casa do Povo de Porto Moniz
Visita de Estudo Jardim Botânico
Visita de Estudo à Rádio Santana
Visita de Estudo à Nau de Santa Maria
No dia 20 de Fevereiro de 2009, pelas 14 horas, os formandos do Ensino Recorrente das Escolas do Município de Câmara de Lobos foram visitar o Jardim Botânico.
Houve a possibilidade ver mais de 2000 plantas exó-ticas, oriundas de todos os continentes.
Foi-nos concedida uma visita guiada, proporcionando uma visita muito bem organizada.
Além da importância da visita, também foi importante o convívio entre os formandos e docentes das respecti-
vas escolas. Foi um passeio agradável e apreciado por todos.
Prof. Vitor Tuna 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Romeiras
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Na sexta-feira, dia 27 de Feverei-ro de 2009, deslo-cámo-nos ao Mon-te para ficarmos a conhecer a Funda-ção Berardo, visi-tando o Museu e posteriormente o Jardim Tropical.
Nesta visita ficámos a conhecer melhor a história e o rico património desta Fundação.
O Museu Monte Palace é um espaço expositivo com três galerias. Duas estão con-templadas com escultura contem-
porânea do Zimbabué compreendida entre 1966 e 1969, intitulada “Paixão Africana”, a outra alberga uma colecção de minerais provenientes dos quatro cantos do Mundo, intitulada “Segredos da Mãe Natureza”. Nesta exposição estão patentes cerca de 700 amos-tras dispostas de forma a simular o ambiente de forma-ção dos minerais nas profundezas do nosso planeta. Falta salientar uma galeria com exposição de gemas, com um destaque especial para os diamantes.
O Jardim Monte Palace tem sido enriquecido, ao longo dos tem-pos, com plan-tas endémicas de vários paí-ses, bem como, com plantas indíge-nas das florestas madeirenses. Neste passeio pelo Jardim, pudemos apreciar ornamentações ostentosas de cantaria, janelas, nichos, pagodes, budas, lanternas e esculturas de diferentes partes do mundo, culturas e
épocas. Foi possível ainda, admirar a famosa colecção de azulejos, destacando-se os pai-néis em terracota, nomeadamente o intitu-lado “A Aventura dos Portugueses no Japão” e 40 painéis sobre a
história de Portugal. Uma visita que valeu a pena e que todos gostámos.
Um Passeio ao Monte - Museu e Jardim Monte Palace
De Viseu
Vieram à Madeira
Ver a sua filhinha
Que alegria teve a bela professorinha
De muitos irmãos
Ela é o “terçol”
Vieram de Viseu
Ver o seu rouxinol
Os pais da professora
São excelentes pessoas
Basta olhar para eles
Para ver que é gente boa
Vimos jardins
Que pareciam não ter fim
Fiquei muito cansada
Logo a professora cuidou de mim
Fomos passear
Vimos um Museu
Na quinta do Monte
Nem parecia Eu
Azulejos, lagos e peixes
Flores, quadros
Rochas de cores diferentes
Ao ver tanta beleza
Fiquei muito contente
As moças eram simpáticas
Explicaram muito bem
Histórias fantásticas
Que a Madeira tem
Aluna Guida Maria Rodrigues
Prof. Maria Helena Ferreira 1º Ciclo do EBR
Casa do Povo de São Martinho
Visita à Quinta Monte Palace—Museu Jardim
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No dia 3 de Março fizemos uma visita de estudo ao Madeira Magic. Vimos um filme a 3 dimensões sobre a extin-ção do lobo-marinho, no planetário assistimos a uma palestra sobre astronomia e visitámos um jardim maravilhoso que tinha plantas de todos continentes.
Ainda tivemos tempo para visitar o Fórum Madeira e ver o filme “ Hotel para os cães”.
Aluna Maria Natividade 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Lombo do Atouguia
No dia 10 de Março fizemos outra visita de estudo, desta vez às Grutas de S. Vicente. No Centro de Vulcanismo da Madei-
ra assistimos a um filme a 3 dimensões que explicava como nasceu a ilha da Madeira. De regresso a casa, paramos em Porto Moniz, onde demos um passeio a pé pela vila. Todas as colegas gostaram muito deste passeio!
Aluna Maria Natividade 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Lombo do Atouguia
Visita de Estudo às Grutas de S. Vicente
Visita de Estudo ao Madeira Magic
Jardim Madeira Magic Cinema do Fórum Madeira
Visita guiada às instalações da RTP-Madeira No dia 10 de Março logo pela
manhã, os centros de convívio da Casa do Povo de Porto
Moniz deslocaram-se ao Fun-chal onde tiveram oportunidade de passear e almoçar no Centro Comercial Fórum Madeira.
Posteriormente, dirigimo-nos para as instalações da RTP – Madeira, na mesma cidade.
Todos os utentes tiveram possi-bilidade de usufruir de uma visi-ta guiada pelas instalações da RTP e no final visionaram uma exposição sobre a evolução dos meios de comunicação, em especial a rádio e televisão.
Prof. Elisa Almeida & Prof. Graciela Silva
1º Ciclo do EBR Casa do Povo do Porto Moniz
Página 29 O Mensageiro do Recorrente
No dia 11 de Março realizámos duas visitas a museus da nossa cidade do Funchal: ao Museu Vicentes e ao Museu do Açúcar.
O Museu Vicentes está instalado no antigo estúdio fotográfico de Vicente Gomes da Silva (1827-1906) , que foi um dos primeiros retratistas europeus, e cuja arte foi
seguida por quatro gerações de familiares.
Na sala de espera do museu apreciámos inúmeras máquinas foto-gráficas anti-gas e tomamos um primeiro contacto com álbuns repletos de fotografias.
Na sala de filmagem observá-mos, através de vários apetrechos fotográficos, fotografias de diferen-tes partes do mundo.
Nas restantes com-partições do museu encontramos peque-nos laboratórios com cenários, mobiliário e estruturas técnicas relacionados com a arte da fotografia.
No final da visita,
muitos de nós conseguimos reco-nhecer nos álbuns à nossa dispo-sição fotogra-fias de familia-res e pessoas amigas. É caso para dizermos que «recordar é viver».
Da Rua da Carreira rumámos à Praça de Colombo, em direcção ao Museu do Açúcar, que se encontra insta-lado na chamada Casa de Colom-bo, construída pelo fidalgo fla-mengo João de Esmeraldo no século XV.
No início da visita admirámos uma fotografia de uma janela que tinha pertencido àquela casa, mui-to parecida com uma outra por nós contemplada no jardim da Quinta das Cruzes. Mas ficámos a saber que a janela em causa está na Quinta da Palmeira. A nossa guia explicou-nos que o corte da janela
é em V e que se trata de uma jane-la geminada, com influências mujela-res. A casa foi alvo de uma pesquisa arqueológica, da qual resultou a
recuperação do poço, que se evidencia numa das salas do museu, bem como de inúmeros outros objectos de cerâmica:
loiça, pratos, cinzeiros, tinteiros e bilhas. Por todo o espaço museológi-co encon-
trámos painéis informativos sobre a evolução do comércio e da pro-
dução de açú-car nos séculos XV e XVI, e ficámos a saber que os lucros eram em gran-de parte investi-dos em arte
flamenga, cuja maior colecção se encontra no Museu de Arte Sacra, assim como em esculturas e peças de arte decorativa.
No final da visita tirá-mos uma fotografia de grupo junto à imagem da casa de João de
Esmeraldo, e tentámos imaginar como teria sido a vida naquela época…
Prof. Pedro Vale 1º Ciclo do EBR EB1/PE Ladeira
Dois Museus da Cidade
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No âmbito do Projecto de Intervenção elaborado pela professora do Ensino Recorrente, estão agendadas algumas visitas de estudo para o ano lectivo de 2009. Assim sendo, a 1ª visita foi realizada, no dia 16 de Mar-ço para comemorar o Dia Mundial do Consumidor. Para tal, alguns utentes da alfabetização visitaram um hipermercado do Funchal afim de conhecerem melhor (etiquetas, rótulos, prazos de validade, estado da embalagem, conservação e higiene, relação qualidade/preço) e desenvolverem uma atitude critica face ao consumo.
No final da visita os comentários que partilhavam eram de satisfação pelo que observaram e ouviram.
Prof. Lúcia Gonçalves
1º Ciclo do EBR Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal
Visita de Estudo no âmbito do Dia Mundial do Consumidor
Passeio ao Jardim Monte Palace Foi no dia 23 de Março de 2009, que fomos dar um passeio. Saí-mos pela manha da Fajã da Ovelha num autocarro, paramos no Lugar de Bai-xo, ai fomos
todos tomar um cafezinho, seguimos até o Jardim da Serra, gostei muito de lá ir, pois foi muito interessante ver as cerejeiras, muito branquinhas em flor, depois
fomos ao Garachico ai tivemos um almoço muito sabo-roso.
Depois fomos para o Monte visitar o Jardim Monte Palace. Vimos imensas coisas tal como jardins com muitas variedades de plantas, umas de origem Portu-guesa, outras de origem Africana, e Japonesas. Tam-bém vimos várias esculturas, quantidade de pedras valiosas e até diamantes, rubis e outras.
Concluindo, viemos fascinadas com o nosso passeio só nos resta agradecer ao Professor Horácio, à Dra Lisandra e à Casa do Povo por nos proporcionar este lindo passeio.
Aluna Izaura Pereira
1º Ciclo do EBR Casa do Povo da Fajã da Ovelha
Visita de estudo às caves Henriques e Henriques No dia 26 de Março fomos às caves Henriques e
Henriques – Câmara de Lobos. Apesar de vivermos tão perto, a maior parte de nós
nunca a tinha visitado. Foi muito interessante ver alguns dos processos por que passam as garrafas do vinho da Madeira, antes de chegarem ao mercado.
Ali tivemos, também, a oportunidade de provar uma das variedades de vinho.
Foi um convívio muito agradável que nos levou a pensar que procuramos conhecer o que está longe sem antes procurar conhecer o que nos está tão próxi-mo.
Alunos e Prof. Sandra Carneiro 1º Ciclo do EBR
Centro Social e Paroquial do Carmo
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Olá Jardim do Mar Terra linda de amar Quem está longe de ti Tem vontade de cá voltar. 1º Olá Terra tão encantada Cheia de tanto carinho Que eu na minha infância Tomava banho no portinho. 2ºOlá Jardim do Mar Terra de pequeno espaço Nós jardineiros te queremos dar Um grande abraço.
Aluna Celina Conceição
Olá Jardim do Mar Linda Terra onde vou sonhar Sonhar contigo amor E aqui hei-de casar. Olá Jardim do Mar Linda Terra, Mar e Jardim Eu não quero estar longe De quem gosta de mim.
Aluna Maria Ester Cabral
Olá Jardim do Mar Olá lembrança, Onde a gente sonha Como criança. Só Deus sabe Tudo o que acontece aqui Na certeza de Que não quero afastar-me de ti. Olá Jardim do Mar Olá lembrança Onde a gente sonha como
criança.
Aluna Maria del Carmén
Olá Jardim do Mar Terra de tanto encanto Aqui vivo feliz No meu lindo recanto. Adoro a minha Terra Amo o meu Jardim Estou feliz aqui Vem para junto de mim. Não quero estar longe Quero estar aqui Quero olhar e beijar E não me separar de ti.
Aluna Maria José Encarnação Gouveia
Olá Jardim do Mar Olá terra onde nasci Olá terra pequenina Eu canto para ti.
Olá Jardim do Mar És o meu encanto sem fim Linda terra encantadora Não fiques longe de mim.
Aluna Ilda Mendes Sardinha
1º Ciclo EBR EB1/PE do Jardim do Mar
A mais linda canção ao Jardim do Mar
TEXTOS DOS ALUNOS
A minha localidade Eu gosto muito da localidade onde vivo. É um
pequeno jardim cheio de montanhas verdes e de água. Tudo o que há aqui é natural e muito bonito. As pessoas são alegres e gostam de cantar, rir e falar, o que faz deste cantinho da ilha da Madeira um magnífico paraíso no meio do oceano Atlântico.
Aluna Maria José Gouveia Gosto muito do Jardim do Mar porque é a terra onde
eu nasci e onde os meus antepassados nasceram. É uma freguesia pequenina mas é uma localidade silenciosa. Tem uma montanha muito alta mas ao mesmo tempo é toda verdejante. Tem uma paisagem e um clima saudável por estar à beira mar.
Aluna Ilda Sardinha
Eu vivo feliz aqui, nesta simpática freguesia do Concelho de Calheta. Jardim do Mar, é um verdadeiro jardim onde as jardineiras cantam as velhas baladas aos pescadores que nos presenteiam com as deliciosas lapas. Nas ondas do mar, os surfistas fazem um mundo leve. Esqueço-me deste presente, do passado e não penso no futuro. Deus nos guarde nesta beleza onde canto com o nascer do sol e adormeço com o cântico dos grilos. Da minha janela vejo o barco passar e espero o seu regresso. Oxalá a vida se respeite, oh Mãe dos meus ais!
Aluna Maria Clarisse Gomes, 78 anos 1º Ciclo EBR
EB1/PE do Jardim do Mar
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1 rapaz conheceu 2 amigos. Foram os 3 à pesca. Pescaram 4 espadas e 5 carapaus em 6 horas e 7 segundos. Em 8 minutos prepararam
os 9 peixes. A seguir, chamaram 10 amigos e festejaram a pescaria. Um idoso foi dar um passeio pelas ruas do Funchal. Pelo caminho encontrou dois amigos de longa data.
Durante a manhã os três passearam pela avenida parando quatro vezes para descansar.
Faltavam cinco minutos para o meio-dia quando foram almoçar no restaurante “seis amigos”.
Combinaram encontrar-se no café às sete horas do dia seguinte.
Quando lá chegaram já se encontravam oito clien-tes e, por isso tiveram de esperar nove minutos para se sentarem.
Às dez horas da manhã foram para o parque jogar uma cartada.
Texto colectivo dos utentes
1º Ciclo EBR Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal
Número puxa palavra
Alecrim Oliveira da Serra Alecrim, alecrim aos molhos Por causa de ti choram os meus olhos Ai, meu amor, quem te disse a ti que a flor do monte era o alecrim?! Alecrim, alecrim dourado Que nasce no monte sem ser semeado. Ai, meu amor, quem te disse a ti Que a flor do monte era o alecrim?!
Pesquisa efectuada pela aluna Zélia Lira 1º Ciclo EBR
Casa do Povo de S. Martinho
Ó oliveira da serra, O vento leva a flor Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva Ó-i-ó-ai, para o pé do meu amor Ó oliveira da serra O vento leva à ramada. Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva Ó-i-ó-ai, para o pé da minha amada.
Pesquisa efectuada pela aluna Zélia Lira
1º Ciclo EBR Casa do Povo de S. Martinho
Textos Diversos Manhãs de Inverno Nas manhãs de Inver-
no que não apetece sair da cama, está muito frio, custa tanto, mas temos de nos levantar para ir trabalhar. Estamos em Janeiro e está muito frio. Mas também não podemos reclamar porque nos outros paí-ses ainda está mais frio.
Aluna Angelina Gonçalves
Inverno com neve O Inverno em França começa com muito frio e cai muita neve.
As temperaturas chegam a baixar até aos 9 graus negativos. A pes-
soa tem de vestir roupas quentes para não morrer de frio. Tem pes-soas que gostam da neve, para ir à montanha fazer desportos na neve.
Aluno João Batista O meu animal preferido Os meus animais preferidos são
os pássaros, porque são pequeninos e de várias cores, muito bonitos e têm um canto de encantar. Gosto de acordar de manhã com o canto deles, princi-palmente na Primavera.
Aluna Angelina Gonçalves
Eu gosto muito dos cães. O cão é o melhor amigo que o homem
tem. Guarda a casa quando a gente dorme, ou quando não estamos em casa.
Aluno João Batista Um amigo perfeito Um amigo perfeito seria alguém
que gostasse de conversar, que me compreendesse, que me ajudasse nos meus proble-mas, que fosse sincero. Um ami-go de verdade.
Aluna Angelina Gonçalves Alunos EB1/PE Estreito da Calheta
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Apaixonada é a data De catorze de Fevereiro Dia de São Valentim Santo do amor padroeiro. É um Santo que inspira Românticos e apaixonados Por consagrar este dia Dedicado aos namorados.
São Valentim ao amor Parece dar mais sentido Do que os Deuses do Olimpo Até que o próprio Cupido. Corações, cartões e rosas Ou com carinho uma flor Oferecem-se nesta data Com declarações de amor. Beijos, abraços, carícias Solenizam este dia Fogosos símbolos de afecto Onde há ternura e magia.
Que esta bela tradição Se mantenha sempre assim Dando ao amor distinção Honrado São Valentim.
Autor desconhecido Pesquisa efectuada pela aluna Zélia Lira
1º Ciclo EBR Casa do Povo de S. Martinho
Dia dos Namorados
Um Gesto de Amor Dia 14 de Fevereiro Dia de São Valentim É o dia em que o Amor Parece não ter fim. Dia 14 de Fevereiro É um dia cheio de felicidade É o dia dos namorados Repleto de amor e bondade. O Amor é uma semente Que se recebe ao nascer Cresce, cresce essa semente E acaba por florescer. Atira este lenço e verás Quatro ramos floridos Também no centro verás Nossos corações unidos.
No dia de São Valentim Fizemos promessas de amor Beijaste-me por brincadeira Ainda sinto o sabor.
O amor é um sentimento Que não é fácil encontrar Começa pela amizade E por vezes num só olhar.
O amor é uma rosa Que aroma e espinhos tem Temos que confiar um no outro Para nos darmos muito bem. Para todos há presentes Nem que seja uma flor E assim se celebra O dia do amor.
Do amor nascem os filhos Que são uma alegria Obrigada meu querido Pela tua companhia.
Aluna Guida Maria Rodrigues 1º Ciclo do EBR
Casa do Povo de São Martinho
O Carnaval na minha terra O Carnaval na minha terra começa com o dia dos
compadres e das comadres. Fazem um grande desfile com a representação de
todas as freguesias do concelho. Representam os usos e costumes de cada localidade.
As crianças da escola também participam no desfile vestidas de palhacinhos, de princesas, homens ara-nha e muitas outras fantasias. Eu fui ver o cortejo das crianças da escola e gostei muito de toda a anima-ção.
Aluna Arlinda Spínola 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Caminho Chão
Acróstico - Inverno Inverno, a estação mais fria do ano.
Nesta época chove intensamente.
Vestem-se roupas quentes
E celebra-se a época natalícia e o Carnaval.
Reveste-se, nas zonas altas, a Natureza de branco.
Nas ruas faz muito frio.
Ondas robustas agitam o mar. Texto colectivo dos utentes
1º Ciclo EBR Associação de Desenvolvimento Comunitário do Funchal
Página 34 O Mensageiro do Recorrente
Dedicado: Se um dia … Mulher Se um dia te disserem que te querem
Confia na verdade do carácter Mas se acaso te cegarem
Defende-te com quantas garras tiveres Ergue o teu rosto para o céu
Pois se tens olhos é para veres!
Mulher! Se um dia te censurarem
Abre a tua boca sem medo da revol-ta
Preza também se te honrarem Mas se te humilharem
Se colocarem um preço no amor Não acumules dívidas
Voa para longe desse enredo ameaçador! Se um dia amares sem seres amada
Não sofras, não chores, não te apartes Procura outro trilho, outra estrada!
Mulher!
É tempo dos tempos te devolverem o apreço É tempo do abraço que há muito morreu
É tempo dos teus filhos respirarem felizes É tempo de tu desfazeres o véu!
Não cales a tua voz É tempo de dizeres não à atrocidade cometida
Em nome de tradições cruéis e castradoras Padroeiras da identidade perdida
Não abafes os soluços na palma da tua mão Rasga a burka que te cobre Levanta o braço e diz não!
Grita bem alto a tua essência Solta-te das navalhas da excisão!
Autora: Ana Oliveira Pesquisa efectuada pelos alunos
1º Ciclo do EBR EB1/PE Jardim do Mar
Dia da Mulher Mulher
Que traz beleza e luz aos dias mais difíceis Que divide sua alma em duas
Para carregar tamanha sensibilidade e força Que ganha o mundo com sua coragem
Que traz paixão no olhar Mulher,
Que luta pelas suas ideias, Que dá a vida pela sua família
Mulher Que ama incondicionalmente Que se arruma, se perfuma
Que vence o cansaço Mulher,
Que chora e que ri Mulher que sonha…
Tantas Mulheres, belezas únicas, vivas, Cheias de mistérios e encanto!
Mulheres que deveriam ser lembradas, Amadas, admiradas todos os dias…
Pesquisa efectuada pela aluna Zélia Lira 1º Ciclo do EBR
Casa do Povo de São Martinho
Página 35 O Mensageiro do Recorrente
Hoje é o dia da árvore É dia da poesia. É dia da Primavera, Cantemos com alegria! Das estações do ano Primavera é a mais bela. Vai de Março até Junho Não há outra como ela. Na Primavera, os dias Já vão ficando quentinhos. Há mais sol e mais calor Para crianças e velhinhos. Os lavradores deitam sementes Na terra bem trabalhada. Para depois recolherem Os frutos da terra lavrada.
Na Primavera, desabrocham Novos rebentos das flores. Espalhando nos jardins, Perfumes e muitas cores.
Chegam bandos de andorinhas Voando no céu em bando. Elas conversam, não cantam, Parece que estão dançando.
No meu quarto de dormir Vejo o sol e o luar. Também oiço os passarinhos Cantando para me acordar. Um dia a Primavera Vai dar lugar ao Verão. A seguir, vem o Outono Ao Inverno seguirão.
E muitas mais Primaveras Vão surgir na nossa vida. Até que um dia acabe, Nossa Primavera florida.
Aluna Maria Cecília Santos 1º Ciclo EBR
EB1/PE Madalena do Mar
Páscoa
Dia da Primavera
É dia de Páscoa Dia de alegria. As crianças gostam Muito desse dia. Acordam de manhã, Desejosas de encontrar Os ovos de chocolate Para os saborear. Símbolo da Páscoa, Círio de luz. E Jesus morreu Pregado na cruz.
Morreu numa cruz Que dor sentiria. A olhar sua mãe, A virgem Maria. Com a sua mãe Trocou um olhar. Mas Jesus morreu Para nos salvar.
Domingo de Páscoa Uma luz brilhou. Jesus que morrera, Já ressuscitou!
Jesus ressuscitou, Já tocam os sinos. E, nos altos céus Anjos cantam hinos! Domingo de Páscoa Dia de dar prendas. Comemos tremoços E muitas amêndoas. Há amêndoas simples E também torrões. Que são muito caros Mas são muito bons.
Quero desejar a todos, Uma Páscoa feliz. E peço perdão a todos Se algo de mal eu fiz.
Aluna Marcelina Ascenso 1º Ciclo EBR
EB1/PE Madalena do Mar
Receita de Ovo de Páscoa Ingredientes: Perdão; Alegria; Paciência; Fé; Perseverança; Vontade de Ser Feliz; Paz; Chocolate. Modo de Fazer: Misture no recipiente bem lavado a sua alma, Choco-
late, mais Perdão e Alegria. Deixe calmamente em banho-maria até que todas as mágoas e rancores
sejam depurados. Deixe arrefecer um pouco, salpicando Perseverança
e Paciência e despeje nos dois lados do coração. Prepare o seu bombom predilecto com recheios de
Paz e Vontade de Ser Feliz. Reze com Fé nessa hora. Desinforme as duas partes moldadas no coração, colo-que dentro os bombons, embrulhe com um papel trans-parente de Amizade, verdejante e luzente de Esperan-ça.
Amarre com fitas prateadas de carinho e mande mui-tos, muitos ovos, para quem desejar.
Alunos & Prof. Ana Macedo 1º Ciclo EBR
EB1/PE Boaventura
Página 36 O Mensageiro do Recorrente
Donzela Guerreira Em tempos de guerra, um pai teve 7 filhas, nenhum filho varão. Diálogo entre a filha mais moça e o pai: - Eu tenho armas e cavalos para a guerra de D. João. - Tendes os olhos garridos, conhecidos são. - Quando passar pelos homens deito os olhos ao
chão. - Tendes os ombrinhos altos, conhecidos são. - Se a arma for pesada meus ombros abaixarão. - Tendes as mãos finas, conhecidas são. - Eu mando fazer umas luvas do mais grosso
algodão. - Tendes os peitinhos altinhos, conhecidos são. - Se a farda for bem feita meus peitos esconderão. - Tendes os pés pequeninos filha, conhecidos são. - Mando fazer uma botas do mais grosso cordovão. Entretanto a filha foi para a tropa. Um soldado
desconfiava da moça e dizia à mãe e depois a moça respondia.
- Os olhos de D. Martinho, senhora mãe matar-me vão, o corpinho será d’homem, os olhos de mulher são.
- Pois convida vós meu filho, para um dia passear, se ele for mulher nas fitas há-de pegar.
- Lindas fitas para as moças, quem me dera as levar, linda arma para mim, para na guerra guerrear.
- Os olhos de D. Martinho, senhora mãe matar-me vão, o corpinho será d’homem, os olhos de mulher são.
- Pois convida vós meu filho, para um dia vir jantar, se ele for mulher nos baixos se vai sentar.
- Lindos bancos para as moças, quem me dera os levar, lindo açaprão onde me vou sentar.
- Os olhos de D. Martinho, senhora mãe matar-me vão, o corpinho será d’homem, os olhos de mulher são.
- Pois convida vós meu filho, para na loja entrar, se ele for mulher nas rosas há-de pegar.
- Lindas rosas para as moças, quem me dera as levar, linda fazenda de jaqueta, para na tropa usar.
- Os olhos de D. Martinho, senhora mãe matar-me vão, o corpinho será d’homem, os olhos de mulher são.
- Pois convida vós meu filho, para um dia se lavar, pois se for mulher vai começar a chorar.
- Chegou uma carta agora, e está uma para chegar, dei um nó no meu sapato, que nem o posso desatar. 7 anos que andei na guerra, sempre no mesmo batalhão, nunca ninguém me conheceu senão tu meu capitão. Mas agora é que eu te digo, que sou uma pobre donzela. Se tu queres casar comigo anda lá para a minha terra.
Versão da aluna Ascensão 1º Ciclo EBR
EB1/PE Estreito da Calheta
O rapaz ia embarcar para procurar uma vida melhor na Venezuela. Na despedida o dia estava bom. Antes de ir para o Santa Maria, deu um beijo na cara da Maria da Trindade e ela tirou um lenço bordado para limpar uma lágrima no canto do olho. Antes de ele entrar no barco dizia para ela não o esquecer. O rapaz na Venezuela ganhou algum dinheiro e mandou por um portador para ela aprender a ser costureira. E algum tempo depois mandou um cordão d’oro. Eles escreveram-se sempre, mas passados dois anos ela apareceu grávida. As colegas que diziam muito bem dela, ficaram escandalizadas, e depois diziam que o rapaz não merecia o que ela tinha feito. A mestra costureira tinha confiança nela, e nunca pensou que ela e o seu filho único pudessem fazer uma coisa destas. Sem vontade, lá fez o vestido da noiva para o casamento. Lá casaram, tiveram alguns filhos, mas ele não gostava dela, dizia que ela lhe tinha tirado a juventude. Depois, o marido emigrou, nunca mais quis saber dela. Ela até ficou contente, porque ele lhe batia
muito. Um dia mais tarde, a família do Canadá mandou
chamar os filhos dela e depois ela também foi. Já tinha quarenta anos e alguns cabelos brancos. Encontrou um homem viúvo madeirense e casaram e viveram felizes.
Aluno João Batista 1º Ciclo EBR
EB1/PE Estreito da Calheta
Resumo do Conto: Contos de Embarcar de Lília Mata
Página 37 O Mensageiro do Recorrente
Neste dia da mulher Estamos a comemorar, O dia 8 de Março
Resolvemos festejar. Mulher faz tudo na vida. De pai, mãe, irmã e amiga Dá ternura, amor e carinho À sua família querida. Mulher, se és corajosa Não vaciles, segue em frente. Luta e não vás abaixo, Mesmo quando estás doente.
Mulher que sabe sofrer Sem nunca desanimar. De tristeza vai cantando Com vontade de chorar. Mulher, és forte e valente És ave de arribação. Tu és um barco seguro No porto de salvação. A mulher é uma luz Brilhando na escuridão. Quando se entrega ao amor É com alma e coração. Companheiro que aceita Tal como a mulher é, Com virtudes e defeitos Indo ao sabor da maré.
Mulher amada e chorada Diz lá o que aconteceu. Sou apenas uma mulher Que por amor se perdeu. Para todas as mulheres, Paz, amor, felicidades. Vivendo com alegria Sem orgulhos nem vaidades. Vai mostrando e ensinando Caminhando entre os demais. Porque homem e mulher Têm direitos iguais.
Aluna Maria Célia Santos
1º Ciclo do EBR EB1/PE Madalena do Mar
Dia Internacional da Mulher
Ser Mulher
Como é lindo ser mulher Seja qual for a cor. Que ser mulher é bonito, Que ser mulher é amor. O amor de uma mulher É uma coisa sagrada. Quem abusa desse amor No mundo não vale nada. Tem um coração tão grande De todos o mais escolhido. Tem um lugar reservado Para filhos, pais e seu marido.
Trabalha de noite e dia Nunca lhe dão o valor. Mas aquilo que ela faz, Faz sempre com grande amor. Deviam ter mais valor E serem mais estimadas. Por tudo o que elas fazem Merecem ser sempre amadas. Elas dão a vida ao mundo Que mais ninguém pode dar. São elas que têm os filhos E têm que os educar.
Para todas as mulheres, Aqui vai o meu desejo; Eu da minha parte mando A todas um grande beijo.
Aluna Maria Marcelina Ascenso
1º Ciclo do EBR EB1/PE Madalena do Mar
Carta elaborada pelos alunos
Câmara de Lobos, 16 de Março de 2009 Caros colegas do Ensino Recorrente, Somos um grupo de alunos que estuda no Centro
Social e Paroquial de Santa Cecília, no concelho de Câmara de Lobos.
Aprendemos recentemente a escrever cartas e por isso resolvemos escrever esta carta para os nossos colegas do Ensino Recorrente na Ilha da Madeira.
Na escola aprendemos a ler, escrever, fazer contas, a representar entre muitas outras coisas. Também
costumamos fazer passeios em que nos divertimos muito.
É bom andar na escola porque além de aprender-mos, distraímo-nos e convivemos. É um bom momento do dia em que esquecemos os problemas e pensamos mais em nós.
Desejamos a todos vós uma Páscoa Feliz. Com amizade
A “turma da tarde” do Centro Social e Paroquial de
Santa Cecília – Câmara de Lobos 1º Ciclo EBR
Prof. Cátia Tavares
Página 38 O Mensageiro do Recorrente
Dia do Pai Por hoje ser o teu dia, Eu venho aqui recordar. O teu amor e carinho O quanto soubeste amar. Pai, foste um herói Honesto e trabalhador. Para não faltar o pão, Aos filhos do teu amor. Foste o sol da minha vida Camarada e companheiro. Minha luz na escuridão O melhor do mundo inteiro. Saudades, tenho saudades De quando era pequenina. Quando alegre me dizias Que eu era a tua menina.
Foste tu que me ensinaste A dar os primeiros passos. Entre risos de alegria, Corria para os teus braços. Pai do meu coração Um pai que tanto queria. Foste embora tão cedo Ainda me lembro desse dia. Paizinho, foste o melhor Por isso nunca te esqueci. E nas minhas orações, Eu rezo a Deus por ti. Na eternidade sem fim Havemos de nos encontrar. Junto de Deus, nosso pai Em paz vamos descansar.
Aluna Maria Cecília Santos 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Madalena do Mar
Madalena do Mar, 18 de Março de 2009
Querido pai, Como hoje é o teu dia, não podia deixar passar sem te escrever, só para te agradecer por tudo o que fizeste. Ainda me lembro que na infância me trataste sempre bem e nunca me bateste. O amor que me deste nunca vou esquecer. Pai, eu respeitei-te sempre, foi por amor e vontade de estar contigo, de ouvir as tuas histórias sentada em silêncio a escutar, cada gesto cada palavra tua, e
foi através do teu exemplo que aprendi a descobrir a vida. Aprendi também que o ódio nasce do sofrimento, o amor é tudo na vida, e as nossas relações de amizade, são as
flores que plantamos e colhemos com muito amor. Pai, nunca me disseste, tem de ser assim porque eu quero… Nunca me obrigaste a mentir, sempre procuraste explicar o que julgavas ser mais certo. Seja talvez por isso, hoje os meus filhos são donos de si próprios e quando me procuram, sou a mãe, amiga e companheira.
Durante a tua vida aprendi uma verdade; se tenho uma flor, no meu jardim, foi porque a plantei, e a tratei com muito cuidado e carinho, regando-a com a chuva que brota do céu e o sol que a aqueceu. Por isso, ela tem beleza e dá cor e frescura à minha vida.
Obrigado meu pai! Da tua filha querida, Maria Cecília Rodrigues Coelho Santos.
Aluna Maria Cecília Santos 1º Ciclo do EBR
EB1/PE Madalena do Mar
A carta que não escrevi…
Página 39 O Mensageiro do Recorrente
1-Para onde vais ó rapariga Quem foi que te trouxe aqui, Uma cara tão bonita Como a tua nunca vi. 2-Não venhas troçar de mim Porque ninguém te pagou Não me trates por bonita, Sei que bonita não sou. 3- Não estou troçando de ti Acredita no que te digo, Se não levas muita pressa Eu quero falar contigo. 4- Se queres falar comigo Explica isso depressa Porque a minha mãe me avisou Que a ninguém desse conversa. 5- Digo-te em poucas palavras Não demoro muito Se é da tua vontade Tratemos do casamento. 6- Para tratar do casamento Tenho que saber primeiro Se és filho de boa gente Ou de algum caloteiro. 7- Sou filho de boa gente Não dou nenhum embeiçado Tenho carros a render Alguns contos emprestados. 8- Diz-me lá ó rapaz Mas que nome é o teu Se tu ainda tens pai Ou se ele já morreu. 9- O meu nome é António Moro mesmo ali além Vivo sozinho no mundo Já não tenho pai nem mãe. 10- Se é certo como tu dizes Parece-me que fica bem Mesmo queria um rapaz Que não tivesse pai nem mãe.
11- Vou contar à minha mãe Tudo quanto é passado Se acaso ela quiser Fica o contrato fechado. 12- Adeus António adeus Não me posso demorar Para a semana que vem Vamos tornar a falar. 13- Que foi isso ó Graciela Mas que demora foi essa Tanto que te avisei Que a ninguém desses conversa. 14- Minha mãe oiça baixinho Tudo o que lhe vou contar Hoje encontrei um rapaz Que me falou para casar. 15- O que é isso ó rapariga O que me estás a dizer Já me falas em casar Com os dentes para nascer. 16- Tira isso da cabeça Que não te deixo casar Tu ainda és muito nova Para sogros aturar. 17- Senhora não aturo sogros Que ele não tem pai nem mãe Eu tenho no pensamento Que se vai viver bem. 18- Ora tu vais viver bem Se fores para um convento Vives tão sossegada Sem apanhares chuva nem vento. 19- Quando a minha mãe casou O convento já existia Se tivesse ido para lá Eu aqui não estaria. 20- Tira isso da cabeça Eu não te deixo casar Vou pegar num cassete Não me farto de te dar. 21- Lá para eu levar porrada Não vai ser por muito tempo Eu faço à minha mãe Como as nuvens fazem ao vento. 22- Já queres fugir de mim Eu já estou a perceber Foi algum maldito chá Que te deram a beber.
23- Boa noite senhora Zita Consigo quero falar A respeito do negócio Hoje venho contratar. 24- Ó seu vilão atrevido O que me estás a dizer Não tenho nenhum negócio Para contigo fazer. 25- Mas olhe que a sua filha Ainda vai ser para mim Porque já falei com ela Ela me disse que sim. 26- Vem aqui ó Graciela Aqui na minha presença Para que trates do casamento Sem me pedires licença. 27- Eu já disse à minha mãe Mas já vai há muito tempo E a mãe me respondeu Que eu fosse para um convento. 28- Ó seu vilão atrevido A tudo que te agasalha Também te posso chamar Que és o rei da canalha. 29- Senhora não puxe pela língua Não digas mais asneiras Também te posso chamar Rainha das bilhardeiras. 30- Convida teus convidados Teus parentes e amigos Eu também vou convidar Meus parentes e meus tios. 31- No adro de Santo António Despachei meu casamento Dá-me um abraço e um beijo Agora neste momento. 32- Senhora Zita, chora, chora À vista de tanta gente Foi bem-feito, foi bem-feito Ela foi impertinente.
Aluna Laurinda de
Jesus—83 anos 1º Ciclo EBR
Casa do Povo da Fajã da Ovelha
Despique da Fajã da Ovelha
Página 40 O Mensageiro do Recorrente
1- Os seis dias da semana Vou mandá-los dividir Com cantiguinha de amores Menina se queres ouvir. 2- A Segunda é pelo trevo Que nasce pelo chão Também o meu amor nasce Da raiz do coração. 3– A Terça é pela rosa Que nasce na Primavera Desejava de saber A tua intenção qual era. 4– A Quarta é pela água Que rega a bela verdura Também rega esses teus olhos Que têm tanta formosura.
5– A Quinta é pela perpétua Que dá flor excelente Falo bem ao meu amor Às vezes também me mente. 6– A Sexta é pelo alecrim Carregado de flor Dentro do meu coração Não existe outro amor. 7– O Sábado é pelo cravo Que dá flor encarnada Eu só queria um beijinho E não queria mais nada.
1º Ciclo do EBR Casa do Povo da Fajã da Ovelha
Os dias da semana
Da minha janela à tua Do teu coração ao meu Podia andar um navio O navegador seria eu. Ó mar alto, ó mar alto Ó mar alto sem ter fundo Mais vale andar no mar alto Que andar nas bocas do mundo.
Quando o sobreiro der baga A cortiça for para o fundo Então se há-de acabar Estas más línguas do mundo. Se o mar fosse de azeite Como é de água salgada Eu ia lá fora e vinha Sem pagar frete nem nada.
Sem pagar frete nem nada Meu amor para o Brasil Não pagava o passaporte Meu amor sem de lá vir. O meu amor me deixou só Para amar outra menina Mas as lágrimas que eu choro Sai-me da testa para cima. O meu amor me deixou só Não por nada que eu fizesse Foi só para amar uma louca Isto é, casos que acontecem. Trabalhai, dobrai o corpo Se queres ser alguém Olhai que nas eras de hoje Quem não trabalha não tem.
Casei-me para descansar Tomei dobrada canseira Mais valia que eu tivesse Em casa do meu pai solteira. Tu dizes que eu sou tua Em que papel assinei O mundo dá muita volta Deus sabe eu de quem serei.
1º Ciclo do EBR
Casa do Povo da Fajã da Ovelha
Cantigas Soltas
Página 41 O Mensageiro do Recorrente
António era um moço Que amava a Trindade Foi viajar para a Venezuela Ficou cheio de saudade A Trindade foi aprender A arte de costurar Esta moça trabalhadora A mestre foi procurar António prometeu Que lhe ia escrever E comprar uma máquina de costura Para a Trindade aprender
Ele também prometeu Um bonito colar de ouro Para dar à Trindade Que era o seu maior tesouro Trindade era aplicada E depressa aprendeu Mas pelo filho da costureira O seu coração bateu A Dona Felicidade Muito se arrependeu Trindade ficou grávida Do filho que era seu Ele muito a maltratou Pois era um moço jovem Estragou-lhe a vida Ficou ela arrependida Trabalhou na costura Para os seus filhos criar A vida a castigou De tanta maldade arranjar
Os seus filhos emigraram Para o Canadá Mandaram chamar a mãe Com eles, ela feliz está Ela estava indecisa Da sua terra sair Mas tudo correu bem E viu os seus filhos rir Riram com alegria Por tudo estar bem Todos estavam
contentes E foram beijar a
mãe Foi finalmente feliz Voltou de novo a casar Todos ficaram contentes E a mãe foram saudar.
Aluna Guida Maria Rodrigues 1º Ciclo EBR
Casa do Povo de São Martinho
PRL – Contos de Embarcar A viagem do António
A minha ilha A minha ilha, também conhecida por Pérola do Atlân-
tico, é bastante atractiva. Pelas suas verdes monta-nhas podemos desfrutar da riqueza da Laurissilva e percorrer as suas inúmeras levadas, beleza natural da ilha.
As temperaturas podem oscilar no mesmo dia, de manhã à noite, inúmeras vezes por isso dizemos que estamos perante microclimas.
Para os apreciadores de comida, a Madeira oferece desde a tradicional espetada com milho frito à Carne
de Vinho e Alhos, o peixe-espada, o bife de atum e oferece-nos como sobremesa o típico bolo de mel, o pudim de maracujá e no Carnaval as afamadas Malas-sadas.
Como bebidas temos para oferecer a nikita, a pon-cha, a vasta variedade de licores e o vinho Madeira.
Da sua vasta variedade de frutos destacam-se a banana, a anona, o abacate, os tabaibos, entre outros…
De Janeiro a Dezembro não faltam os tradicionais arraiais com folclore, bailinhos à desgarrada não esquecendo, o Carnaval, a Festa da Flor, o Festival do Atlântico e a Passagem de Ano.
A minha ilha é rica em cor, alegria, folia, cultura e tradição.
(texto elaborado a partir do episódio” A minha ilha” de Irene Lucília Andrade)
Texto colectivo dos alunos 1º Ciclo EBR
EB1/PE de São Jorge
Página 42 O Mensageiro do Recorrente
Diz uma lenda famosa, Que a linda Arfet e Machim, Depois de vida amorosa, Em ti, tiveram seu fim… Ao chegarem à Madeira, Seus bravos descobridores, Foi em ti, a vez primeira, Que teceram seus louvores… Teu primeiro Donatário, - o valente Tristão Vaz – Homem extraordinário, Foi nauta e soldado audaz. Machico foi a primeira Capitania, de então; - desde a Ponta da Oliveira, Até a Ponta do Tristão… A tua Capitania Teve uma corte sem-par, No tempo, em que a fidalguia, Muito dava que falar… Foi um tempo de esplendor, De festas e cavalgadas, Jogos de canas, rumor, De torneios e caçadas… Tiveste, em tempos passados, Muitos filhos de valor, Que ficaram consagrados Por seu saber e labor… Tiveste o “Tristão das Damas”, - um balante trovador – Que fez avivar as chamas Da fogueira do amor… João Fernandes Vieira, - de Pernambuco, o herói – Era filho da Madeira E, em Machico, nado foi. Tiveste “Camões Pequeno”, - que foi grande na poesia – E se matou, com veneno, P’ra fugir à tirania…
José António de Almada, Cuja vida foi modelo De valentia provada, - foi dos “Bravos do Mindelo”! Também foram vultos grandes, Da história, no mesmo atalho, Henrique João Fernandes E Cristóvão de Carvalho. Diz antiga lenda, que um Satan, com muito fragor, Na “Furna do Cavalum” Viveu… a espalhar terror… Teus montes e cordilheiras, Matas de acácias, pinheiros, Loureiros, tis e azenheiras, Fascinam os forasteiros… Machico, teu lindo vale, De rica vegetação, Talvez não tenha rival, Nem tenha comparação… A tua grande ribeira, Serpenteado no vale, É paisagem feiticeira, Das melhores de Portugal.
Tens uma amena alameda, Junto ao “Campo Tristão Vaz”, E tens uma praia leda, Grande enseada e um cais… Tens Igreja sumptuosa, - talvez uma das mais belas! – E a “constelação” formosa Das alvejantes capelas… É seu orago a Senhora Da Conceição – Virgem Mãe – A Quem tanto o povo adora E aquém Ela quer também! São Roque tem uma fonte, Com água medicinal, Que vem do mar ou do monte, Para curar tanto mal… Machico, terra de encanto, Fascinante Freguesia, Teu encanto é tanto, tanto, Que toda a gente extasia!
Texto retirado de um livro antigo sobre Machico e sua História.
1º Ciclo EBR
Centro de Dia do Caniçal e Estabelecimento de Nossa Senhora do Bom Caminho
Machico
Página 43 O Mensageiro do Recorrente
Baile das Velhas Todas as velhas, Quando eu morrer (bis) Irão de estar, 30 dias sem comer (bis) Porque é uma morte Que causa tanta mágoa (bis) E só requer um jejum A pão e água (bis) Seiscentas velhas Desdentadas e carecas (bis) Irão à frente a tocar Umas rebecas (bis)
E outras tantas De sainhas a balão (bis) Irão à frente A tocar um violão (bis) Depois um velho Desdentado e pançudo (bis) Irá à frente a tocar Pelo um canudo (bis) E outro velho Com cara de mau (bis) Irá à frente A tocar num berimbau (bis) Quando eu morrer Vou em fralda de camisa (bis) Porque um defunto Já de luxo não precisa (bis)
E quando eu for P’ro cemitério (bis) Cala-se tudo psss Fica tudo muito sério (bis)
E para terra Ficar bem calcada (bis) Dança-se em cima Uma dança bem dançada (bis)
Canção tradicional do “Dia das Comadres”
Texto colectivo das alunas e Prof. Olga Picado 1º Ciclo EBR
Estabelecimento N. Sª do Bom Caminho
As Dores de Nossa Senhora Se eu pudesse, Meu Deus, Então não sofreria Tantas dores e amarguras O coração de Maria. Quando o velho Semeão Proferiu a profecia Aguda espada rasgou O coração de Maria. Fugindo para o Egipto Com Jesus a Virgem Pia A cada instante se assusta O coração de Maria.
Perdeis a Jesus Menino Adeus paz, doce alegria Porém, chegas a encontrá-lo Brilhando em sabedoria. Prisão, açoites e espinhos Cruel cruz Jesus trazia Ferem, quebram e despedaçam O coração de Maria. Em seus braços morto aceita. Sem Deus, sem Filho e alegria Seu sangue e suas chagas Trespassam o coração de Maria.
Sepultado, enfim Jesus, Numa dura pedra fria, Quase estala de saudade
O coração de Maria.
Aluna Antónia Filipe, 86
anos Prof. Sofia Almeida
1º Ciclo EBR Lar Santa Isabel – SCM do
Funchal
Quadras Foi em Setembro, ainda me lembro que tu pousaste a tua mão na minha tão fria e desde então meu coração nunca mais esqueceu de pensar em ti noite e dia. Cantiguinhas que eu sabia tudo o vento me levou só as do meu amor na memória minha ficou. Rapariga canta e baila que não perdes casamento eu cantei e bailei e sou casada há muito tempo. Já vi Lisboa arder, vi pedrinhas a saltar meninas de 15 anos louquinhas para casar.
Se um dia me casar há-de ser com a Maria vai levar voltas na cama como o mar na levadia. Minha mãe pra’ me casar prometeu-me quanto tinha depois de me ver casada deu-me uma agulha sem
linha. Quando era rapaz novo fui a S. Vicente ao gado encontrei um carneirinho com cabeça mas sem rabo.
Aluna Maria Celina
1º Ciclo EBR Lar Intergeracional da Santíssima Trindade – Tabua
Página 44 O Mensageiro do Recorrente
Comer e coçar, basta começar. O que tu queres, também eu ando à procura. Quem tem janelas de vidro não atira pedras. O último a rir é o que ri melhor. Quem não chora não mama. Ri o roto do esfarrapado. Mais vale tarde do que nunca. Quem tarde se deita, tarde se levanta. Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto. Mais vale prevenir do que remediar. Verde é esperança, quem espera sempre alcança. A cavalo dado não se olha o dente. A esperança é a última a morrer. De grão em grão, enche o papo ao capão. A galinha da minha vizinha, é sempre mais gorda do que a minha. Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Não rias do teu vizinho que o teu mal vem a caminho. Cão que ladra, não morde. Depois da tempestade vem a bonança. Quem tudo quer, tudo perde. Quem dá o que tem, a pedir vem. A união faz a força. Quem não pede, não ouve Deus. Tempo é dinheiro. Quem vai ao mar, perde o lugar. Gato escaldado, da água fria tem medo. Quem sai aos seus não degenera. Quem não pode, não se ajuda. Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca aca-be. Quem vai à guerra dá e leva. Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar. Não metas a foice em seara alheia. Entre marido e mulher não metas a colher. Quem faz o filho na mulher alheia, perde-lhe o feitio. Nem tudo o que luz é ouro. Quem corre por gosto, não cansa. O amor tudo perdoa. Quem feio ama, bonito lhe parece. Tristezas não pagam dívidas. Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera. Por morrer um soldado não se acaba a guerra. Em tempo de guerra não se limpam armas. Quem não encheu a comer não encheu a lamber. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Os cães ladram e a caravana passa. Cá se fazem cá se pagam.
Chuva civil, não molha militar. Águas passadas não movem moinhos. Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje. Deus escreve direito por linhas tortas. Chuva de Abril rende por mil. Trigo junto só no alqueire. Março marçagão, de manhã Inverno à tarde Verão. És falso como judas. A Deus nada é impossível. Os homens não se medem aos palmos. Gente pequena é como alho da pena. Ruim. Chuva em Agosto, vinho no lagar. Mulher honrada não tem ouvidos. Devagar se vai ao longe. Não há Sábado sem sol, Domingo sem missa e Segunda sem preguiça. A preguiça morreu à sede à beira da levada. Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele. Casa roubada, trancas à porta. Do longe se faz perto. Longe da vista, longe do coração. Tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta. Quem cala, consente. O rato tanto vai ao moinho que fica preso pelo focinho. A boca fala o que o coração sente. Pela boca morre o peixe. O amor e o ódio caminham juntos. Beijos são falsidades. Deus dá o frio conforme a roupa. Não chores lágrimas de crocodilo. Deus tudo cria, com o seu divino poder. Não há ferida que Deus não cure. O mal e o bem à face vem. Não digas desta água não beberei. As aparências iludem. Quem vê caras não vê corações. De noite todos os gatos são pardos. Quem nada tem nada perde. Junta-te aos bons e serás melhor. Não brinques em serviço que a vida não se compadece com isso. De pequenino se torce o pepino. De pequeno verás o bem que terás. Manha do berço só a cova tira. Gente junta faz batalha. Se vires as barbas do teu vizinho a arder, põe as tuas de molho. Não brinques com o fogo, podes-te queimar. O peixe morre pela boca e tu vais ser pilho pela sombra. Tem-te roda, não desandes. Paga pouco, amola pouco.
Recolha de Provérbios
Página 45 O Mensageiro do Recorrente
Recolha de Provérbios (Continuação) Paga pouco, amola pouco. Pedra fora da mão é como fala fora da boca. Não se sabe onde vai parar. Quem canta seu mal espanta. Desculpas não se pedem, evitam-se. Quem faz um cesto faz um cento. Quem não deve não teme. Não há fumo sem fogo. Quem conta um conto, acrescenta um ponto. Roma e Pavia não se fizeram num dia. A César o que é de César. O seu a seu dono. O que é alheio chama sempre o seu dono. Comer o pão que o diabo amassou. Quem quer cão de caça, procura-lhe a raça. Quem não vê não pena. O que não se vê não se sente. Antes que o mal aconteça corta-se-lhe a cabeça. O juiz para dar a sentença tem de ouvir ambas as partes. Não há mestre como o tempo que ensina sem dar de pau. A noite é uma boa conselheira. Vamos dormir sobre o assunto. Quem se deita com meninos, amanhece mijado. O bom filho à casa torna. Vais ver com quantos paus se faz uma canoa. Mais vale pouco e certo que muito e mau. Depressa e bem não há quem. Quem não gosta, não estraga. Quando Deus quer dar, os Santos não rogam. A quem Deus promete não falta. Vão –se os anéis e fiquem os dedos. O hábito não faz o monge. Há cada uma e eu sem culpa nenhuma. Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita. Há sempre um chinelo roto para um pé descalço. A mentira tem pernas curtas. Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo. A juventude pode com tudo, a velhice não pode com nada. Falar sempre, casar nunca. A minha boca é um túmulo. Não há dois sem três. Três é a conta que Deus fez. Quem não poupa aos 20, aos 30 nada tem e aos 40 não é ninguém. Filho de peixe sabe nadar. Quem muitos gostos quer ter, alguns há-de perder. O que é doce nunca amargou. Estou tesa como um carapau. Não há dinheiro que pague a saúde. Quando um burro fala o outro baixa as orelhas. Há males que vêm por bem.
Onde o galo canta, aí janta. Mais vale o jeito do que a força. Filho és pai serás, como fizeres assim acharás. Não há pior cego do que aquele que não quer ver. Dá se queres receber. Trabalhar não é vergonha, é honra. Quem tem capa sempre escapa. Palavras leva-as o vento. Gostos não se discutem. Até o lavar dos cestos é vindima. Entre irmãos não metas as mãos. Quem nunca lavou nunca enxugou. Entre Santos e Natal, Inverno natural. Cada passarinho gosta do seu ninho. Palavras loucas, orelhas moucas. Quem fala na missa, canta na cama e ri na mesa, o juízo pouco lhe pesa. Paga o justo pelo pecador. A boca fala o corpo paga. Quem fala muito, pouco acerta. Sem ovos não se fazem omoletas. Ao menino e ao borracho põe Deus a mão por baixo. Passar de cavalo a burro. Mortos ao chão, vivos ao pão. Os calos são os anéis do homem trabalhador. Nem tudo o que vem à rede é peixe. Só vemos os argueiros nos olhos dos outros. Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Quem não tem cão, caça com gato. Nas costas dos outros vemos as nossas. O saber não ocupa lugar. Quem diz a verdade não merece castigo. Quem tem filhos tem cadilhos, quem não tem cadilhos tem. Tu por dinheiro és como diabo por almas. A ambição cega a razão. Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe. Quem é vivo sempre aparece. Janeiro fora cresce uma hora e quem bem contar hora e meia vai achar. Primeiro os deveres depois os prazeres. Em Roma sê romano. Cada terra com seu uso cada roca com seu fuso. Acolá naquela costa cada um come o que gosta. Enquanto há dívidas não há bens. Duas pedras vivas não fazem farinha. Os dedos das nossas mãos não são todos iguais.
Texto colectivo das alunas
1º Ciclo EBR EB1/PE Santa Cruz
Página 46 O Mensageiro do Recorrente
CULINÁRIA
Ingredientes: 1kg de farinha ¾ l leite 50 gr. de fer-mento “padeiro” 6 ovos
casca de limão q.b. 1 colher de sopa de margarina
Confecção: Confecção: Ferver o leite com o limão e a
margarina. Logo a seguir desfazer o fermen-
to em leite morno. Juntar os outros ingredientes, a
farinha e os ovos e bater muito. Para finalizar deixar a massa
levedar durante uma hora e depois é só fritar.
Para acompanhar podemos pol-vilhar com mel ou açúcar.
Prof. Sandra DiasProf. Sandra Dias
1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR Centro Social da Ponta do Pargo Centro Social da Ponta do Pargo
Malassadas
Malassadas Instantâneas Ingredientes: 5 ovos; 2 chávenas de farinha; 1 chávena de leite; raspa de um limão; 2 colheres de pó Royal.
Modo de preparar: Separam-se as gemas e batem-
se as claras em castelo. Às gemas juntam-se a farinha, o pó Royal, o leite e a raspa de limão. Depois de bem batido, envolve-se as claras em castelo.
Em seguida, vai a fritar em óleo
bem quente. Servir com mel
de cana ou cal-da de açúcar e canela.
Prof. Elisa Almeida & Prof. Graciela Silva
1º Ciclo EBR Casa do Povo de Porto Moniz
Sonhos em calda Ingredientes:
4 chávenas de água
4 chávenas de farinha
16 ovos
Sal q.b Casca de limão Modo de Preparar:
A água ferve com a casca de limão e sal q.b. Logo que ferva,
apagar o fogão e deita-se a fari-nha sempre a mexer para não encaroçar.
Ir deitando os ovos inteiros para amolecer e bater energeticamente.
Quando estiver a cozer no óleo quente, em forma de bolas, se
respingar a massa, significa que está dura.
Calda para os Sonhos:
1/4 litro de água
125 grs. de açúcar
1 pau de canela
1 casca de limão Alunos
1º Ciclo EBR EB1/PE do Caminho Chão
Bolinhas de Côco Ingredientes 1 taça 1 pacote de coco ralado 3 ovos 6 colheres de açúcar
Modo de preparação Deitar o coco, o açúcar e os 3 ovos na taça, misturar
tudo com as mãos bem lavadas e finalmente fazer boli-nhas. Aluna Arlinda Spínola
1º Ciclo EBR EB1/PE do Caminho Chão
Pão por Deus Pão por Deus 2kg de farinha de trigo; 50g de fermento de padeiro;
1kg de abóbora amarela; 4 ovos; passas e nozes a gosto;
2 colheres de sopa de açúcar; 1 pitada de sal fino;
2 colheres de sopa de manteiga. Modo de preparação: Amassar a abóbora com a fari-
nha, os ovos, a manteiga, o açú-car, o sal e no final juntar as passa as e as nozes.
Seguidamente, fazer com a mas-sa bolinhas pequeninas e deixar levedar.
Untar tabuleiros com manteiga e polvilhar com farinha.
Vai ao forno cerca de 30 minu-tos.
Prof. Catarina Carola 1º Ciclo EBR
EB1/PE Arco de S. Jorge
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Uma das vantagens de utilizar o boletim como veículo promocional é o facto de poder reutili-zar conteúdos de outro material de marketing, tais como comunicações à imprensa, estudos de mercado e relatórios.
Apesar de o objectivo principal da distribuição de um boletim ser a venda do produto ou ser-viço, o segredo para o sucesso de um boletim é torná-lo útil para os leitores.
Um modo excelente de adicionar conteúdo útil a um boletim é desenvolver e escrever os seus próprios artigos, incluir um calendário de acon-tecimentos futuros ou uma oferta especial que promova o produto.
Também poderá encontrar artigos para o bole-tim acedendo à World Wide Web. Pode escre-ver sobre vários tópicos, mas não crie artigos
demasiado longos.
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Título do bloco interior
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“Para chamar a atenção do leitor,
coloque uma frase interessante ou uma
citação do bloco aqui.”
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Alguns boletins incluem uma coluna que é actualizada em todas as edições, tal como uma coluna de conselhos, uma crítica a livros, uma carta do presidente ou um editorial. Também poderá apresentar novos funcionários ou os melhores clientes ou fornecedores.
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Os temas que podem aparecer nos boletins são virtualmente ilimitados. Pode incluir histórias sobre tecnologias ou inovações actuais na sua área de negócios.
Também poderá indicar tendências comerciais ou económicas ou fazer previsões para os seus clientes.
Se o boletim for distribuído internamente, poderá falar de novos procedimentos ou melhorias registadas na empresa. Os valores de vendas ou lucros indicarão o crescimento da empresa.
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Legenda que descreve a imagem ou gráfico.
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Página 47 O Mensageiro do Recorrente
Bifes Delícia
Entrada: Gambas com Piri-Piri
CULINÁRIA
Ingredientes: 2 pacotes de natas 1 pacote de gelatina de ananás 2 folhas de Gelatina 1 lata de leite condensado Fruta a gosto Preparação:
Bater as natas num recipiente e depois juntar o leite condensa-do;
Desfazer a gelatina de ananás num recipiente à parte, confor-me bem na caixa;
Desfazer as folhas de gelatina
em água quente (+/- 1 chávena); Partir as frutas a gosto em
pequenos cubos; Quando as gelatinas estiverem
mornas juntar às natas; Deitar o preparado numa for-
ma grande ou em formas peque-nas (individuais) e colocar no frigorífico para solidificar.
Use frutas frescas da estação. Quanto mais frutas, mais colo-
rido vai ficar o pudim.
Prof. Sandra Dias Prof. Sandra Dias 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR
Centro Social da Ponta do PargoCentro Social da Ponta do Pargo
Ingredientes: 1,5 Kg de gambas 2 dl de azeite Dentes de alho q.b. Sal e pimenta Piri-piri q.b. Sumo de limão q.b. Salsa q.b.
Confecção: Coloque o azeite e o alho na
frigideira e deixe aquecer. Adicione as gambas e deixe fritar um pouco. Acrescente salsa, sal e piri-piri. Regue com sumo de limão. Sirva com fatias de pão.
Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças
1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge
Ingredientes: 1 kg de bifes de vaca 2 cebolas 4 colheres de sopa de margarina 200 g de cogumelos Sal e pimenta q.b.
1 colher de sopa de farinha 1 dl de polpa de tomate 2 dl de caldo de carne 4 colheres de sopa de natas Confecção: Corte os bifes em tirinhas. Pique
as cebolas e aloure-as na margari-na. Junte a carne e deixe alourar. Lave e corte em fatias os cogume-los, juntando-os de seguida à car-ne. Tempere com sal e pimenta. Polvilhe com a farinha e mexa.
Regue com a polpa de tomate e o caldo de carne. Tape e deixe cozer em lume fraco durante cerca de 30 minutos, até os bifes estarem bem tenros. Finalmente, adicione as natas, rectifique os temperos e retire assim que levantar fervura. Acompanhe com puré de batata.
Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças
1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge
Pudim da Ana Ingredientes: 5 ovos 5 colheres de açúcar 1 lata de leite condensado 2 latas e meia de leite normal
( pela mesma lata do condensado) 1 colher de sopa de Maizena Modo de fazer: Deitar numa tigela os ovos e o
açúcar e mexer até derreter o açúcar,
De segui-da adicio-ne o leite condensado e o leite normal. Por fim a Maizena.
Mexa tudo muito bem. Depois deite numa forma unta-
da com açúcar caramelizado. Leve a cozer no forno em banho
Maria.
Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR
EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge
Pudim da Ana
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Também poderá indicar tendências comerciais ou económicas ou fazer previsões para os seus clientes.
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Página 48 Título do boletim
Legenda que descreve a imagem ou gráfico.
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Página 48 O Mensageiro do Recorrente
MOMENTO DE DESCONTRACÇÃO
Provérbios
Adivinhas 1 .
"Quem somos? Altas varandas
Formosas janelas Que abrem e fecham
Sem ninguém tocar nelas "
2. "Quem sou ?
- Uma igrejinha branca Sem porta e sem tranca Moram duas pessoas
dentro Uma amarela e outra branca."
3. "Quem sou ?
- Branco por dentro, Verde por fora,
Uma casinha trancada, Onde mora a água."
4.
"Quem sou ? - Quatro na cama Quatro na
lama Dois parafusos
E um que abana. "
5. "Quem sou?
- Um palácio com doze damas Cada uma tem o seu quarto
Todas elas usam meia
E nenhuma usa sapato"
Soluções: 1- os olhos; 2- o ovo; 3- coco verde; 4- a vaca ; 5- o reló-
gio
Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR
EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge
Janeiro - Quem em Janeiro lavrar tem
sete pães para o jantar. - Não há luar como o de Janeiro
nem amor como o primeiro. Fevereiro - Quando Fevereiro não tem
grande frio, o vento dominará até ao estio.
- Mais vale uma raposa no gali-nheiro que um homem em camisa em Fevereiro.
Março - Quem não poda em Março,
vindima no regaço. - Quando Março sai ventoso, sai
Abril chuvoso.
Prof. Sandra ChegançasProf. Sandra Cheganças 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR
EB1/PE S. Jorge EB1/PE S. Jorge
Provérbios de Março
Bodas em Março é ser madraço. Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as
hortas. Em Março, tanto durmo como faço. Inverno de Março e seca de Abril deixam o lavrador a
pedir. Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de
Verão. Nasce erva em Março ainda lhe dêem com um maço. Páscoa em Março, ou fome ou mortaço. Poda-me em Janeiro, empa-me em Março e verás o
que te faço. Quando em Março arrulha a perdiz ano feliz.
Quando Outubro for erveiro, guarda para Março o palheiro.
Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso. Quem em Março come sardinha em Agosto lhe pica
a espinha. Quem poda em Março, vindima no regaço.
Aluna Maria José Rodrigues Aluna Maria José Rodrigues 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR
EB1/PE Caminho Chão EB1/PE Caminho Chão
Adivinha
O que é que antigamente se fazia com a boca e que agora se faz com a mão? Solução: Apagar a luz
Aluna Lurdes Fernandes Aluna Lurdes Fernandes 1º Ciclo EBR 1º Ciclo EBR
Centro Social da Ponta do Pargo Centro Social da Ponta do Pargo