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Caroline Cichoski Gestora Ambiental – UTFPR

Especialista em Gestão Ambiental de Municipios –UTFPR

Mestre em Ciência Ambiental – PROCAM -USP

Monitoramento participativo como ferramenta de Aprendizagem Social.

Programação

• Nos conhecendo...

• Gestão participativa

• Novas ferramentas

• Surgimento do Monitoramento participativo

•Métodos de monitoramento

•IBVol – Índice Biológico para voluntários

•Avaliação Ambiental

•Análise FQ

•Mediação da Vazão

•Análise Biológica

• Bioindicadores

Aplicação da metodologia Comprando a ferramenta

Resultados obtidos

Gestão Participativa

o Complexidade dos corpos d’água – problemas ambientais.

o Necessidade de informações sobre os corpos d’água;

o Ferramentas tradicionais x Envolvimento da comunidade;

PROGRAMAS DE MONITORAMENTO PARTICIPATIVO

GESTÃO PARTICIPATIVA CONTEXTO TEÓRICO

Marco legal da gestão participativa e descentralizada da água.

Lei das águas – 9.433/97.

Gestão deve ser integrada colegiada, descentralizada e contar

com ampla participação social.

Importância da participação: um caminho para a aprendizagem

social na gestão dos recursos hídricos.

Participação.

Capacitação.

Aprendizagem social.

Habilidades adquiridas para participar de processos de negociação

e avanço para ação compartilhada de melhorias ambientais.

Identificação dos grupos

associativistas presentes na área

de estudo.

Mobilização e convite para a participação

Capacitação teórica e prática

Aferição dos dados

Definição dos pontos de coleta.

Verificando os pontos estratégicos ao

longo do monitoramento

Há interessados? Sim Não

Bons resultados?

Sim

Não

Início do monitoramento

Busca por soluções dos problemas

identificados

ETAPAS DO MONITORAMENTO

PARTICIPATIVO

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol CONTEXTO TEÓRICO

Biomonitoramento para avaliação da qualidade da água em riachos.

Biomonitoramento são respostas biológicas para avaliar mudanças no

ambiente (ROSENBERG;RESH, 1993);

Associados ao substrato vivem os macroinvertebrados bentônicos -

complexa interação da biota com o seu ambiente físico e químico ;

Macroinvertebrados bentônicos cada vez mais usado;

CONAMA 357/2005 - a qualidade dos ambientes aquáticos avaliada por

indicadores biológicos,

Protocolos de bioavalição rápida: origem das ferramentas para voluntários

Nos Estados Unidos, dificuldade das técnicas utilizadas e uma redução de

recursos por volta de 1980 – EPA.

Trabalho voluntários;

IBVol – Índice biológico para voluntários

Monitoramento?

o Acompanhamento - construção de um filme.

o Obtenção de dados sobre a qualidade;

o Gestão e resolução dos problemas.

O que é monitorado?

Rios de água doce – fácil acesso.

Como monitorar?

Análises:

Físicas e químicas;

Ambiental;

Medição da vazão

E análise biológica - BIOMONITORAMENTO

Análise Físico Química

Uso de kit em campo.

Coliformes

fecais e

totais

Dureza

Temperatura

Amônia

pH

Fosfato

OD

Avaliação Ambiental

. Avaliação do entorno do rio

Importante: deve ser feita considerando 50 metros

acima e 50 metros abaixo do ponto central de coleta.

Cada ponto central deve ser representativo de apenas

uma condição ecológica, ou seja, não deve ser de

transição entre áreas (por ex. rio acima florestado e

rio-abaixo desmatado (borda de matas), limite do

centro urbano etc.)

Considera a quantidade

relativa das estruturas

naturais dos rios, como

pedras grandes e troncos de

árvores, que possibilitam o

refúgio e alimentação da

fauna aquática. Idealmente,

é formado por remansos e

corredeiras.

Prestar especial atenção na

presença de folhas antigas

dentro do rio.

1. Condições para os

animais que vivem no

fundo do rio

2. Características do fundo do rio

Estimativa do perfil do fundo do rio

(presença de areia, pedra, gravetos etc.)

Quanto mais heterogêneo, melhor.

3. Velocidade e

regime de fundo

É importante para manter a diversidade da comunidade aquática.

ATENÇÃO: Os 4 tipos básicos são fundo lento, fundo rápido, raso lento e raso rápido.

4. Deposição de sedimentos

É o quanto de sedimento está

depositado no canal do rio.

Muito sedimento significa

muitos impactos humanos.

5. SITUAÇÃO DO CANAL DE ÁGUA

CORRENTE

Nível de água do canal, sendo normal, abaixo ou

acima do normal - relacionando a estação do ano.

Observar a presença de pedras fora da água.

6. Alterações do canal

Alterações humanas causadas no canal do rio;

Estas alterações causam menos habitats para a fauna aquática.

7. Frequência de

corredeiras Corredeiras frequentes;

Águas calmas - remansos

8. Estabilidade das margens

Condição das margens: pontuar MENOS se:

Sem vegetação;

Desmoronamento dos bancos;

Margens muito inclinadas (parecendo que está

canalizado);

Raízes de árvores expostas;

Solo exposto;

A presença de erosão nos rios significa condições ruins

para a vida aquática.

9. Cobertura Vegetal

Quantidade de vegetação nas margens.

Vegetação

Forma uma rede protetora do solo;

Absorve a água, assim reduz a erosão

Absorve nutrientes (através das raízes) ;

Fornece sombra para o rio.

10. Extensão da Mata ciliar

Vegetação adjacente ao rio.

Esta vegetação ajuda a:

- Reter poluentes;

- Controlar a erosão;

- Servir de habitat;

- Regular nutrientes.

Medição da Vazão

Vazão do Rio – m³

Análise Biológica

Macroinvertebrados bentônicos

– Insetos

– Crustáceos

– Moluscos

– Anelideos

Análise Biológica

Bioindicadores

São espécies, cuja presença, baixa frequência ou

ausência são indicativos de uma determinada

condição ambiental

1)Podem ser afetados por perturbações nos ambientes

aquáticos e em todos os períodos;

2) Possuem grande variedade de espécies;

3) Fauna rica em rios de pequenas dimensões, os quais

podem não comportar a fauna de peixes;

4) Não possuem grande locomoção leva a uma eficiente

espacial dos poluentes;

5) Metodologias de coleta simples, baixo custo, e não afetam

o ambiente;

6) São fáceis de identificar a olho nu.

Razões para utilizar Macroinvertebrados

MÉTODO DE COLETA

3 amostras por regime – Remanso e Correnteza

Para classificação biológica os níveis são

Reino

Filo

Classe

Ordem

Família

Gênero

Espécie

Artrópodes

Insecta (insetos), Crustácea (crustáceos),

(ephemeroptera, odonata, plecoptera,

hemiptera, coleoptera, megaloptera,

trichoptera e diptera)

Antena

Patas

Cercos

Cabeça Tórax Abdome

Vale lembrar que os insetos jovens não possuem asas.

Elas se desenvolvem dentro de “estojos” chamados

tecas alares.

MORFOLOGIA EXTERNA

Caudas

Brânquias

Em insetos jovens, esta região pode abrigar brânquias respiratórias e

“caudas”. Estas caudas se situam no final do abdome e possuem

função sensorial e tátil.

Brânquias traqueais

Pigmentos

respiratórios

Sistema Respiratório e a Captação

do Oxigênio em insetos aquáticos

ANATOMIA INTERNA

Sifão

Muitos imaturos aquáticos,

como larvas de mosquitos,

desenvolveram um tubo anal,

chamado sifão

Alguns insetos adultos,

como os besouros e

percevejos, submergem

carregando consigo

suprimentos de ar

atmosférico, na forma de

uma bolha

No desenvolvimento gradual (Hemi = metade), recebem o nome de ninfa e são muito parecidos com a

forma adulta, ocorre a troca ou renovação do exoesqueleto, esse processo é denominado muda.

O desenvolvimento pode ser gradual ou completo.

DESENVOLVIMENTO E

METAMORFOSE

Ovos

Tecas

alares

MUDAS

No desenvolvimento completo (Holus = todo) os insetos

imaturos recebem o nome de larva e, quando saem do

ovo, são completamente diferentes dos adultos.

Desenvolvimento

holometabólico de

borboleta (Ordem

Lepidoptera).

CONHECENDO OS

BIOINDICADORES

ORDEM EPHEMEROPTERA

Ephemero = de curta duração;

ptera = asas

Nome comum: Efemérides

Ninfas

Adulto

ORDEM ODONATA

Odon = dente

Nome comum: Libélulas, lavadeiras

Ninfas sem brânquias

aparentes

Ninfas com brânquias

aparentes

Ninfas

Adulto

ORDEM ODONATA

“máscara” com garras

Mandíbulas

Lábio

ORDEM PLECOPTERA

Plecon = dobra; ptera = asa

Nome comum: plecópteros

Ninfa Inseto Adulto

ORDEM HEMIPTERA

Tecas alares

Hemi = meia; Ptera = asa

Nome comum: Percevejo

Respiração através do sifão ou bolhas

Ninfa

ORDEM COLEOPTERA

Coleo = estojo; Ptera = asa

Nome comum: Besouros

Larvas

ORDEM MEGALOPTERA

Mega = grande; Ptera = asa

Nome comum: megalóptero, cobra-

com-asas

Brânquias

Patas

Brânquias

Larvas

Adulto

Trico = pêlo; ptera = asa

Nome comum: Friganários Larvas sem casulo Larvas com casulo

Fazem metamorfose completa e as

larvas e as pupas são aquáticas.

Larvas

ORDEM TRICHOPTERA

Di = duas; Ptera = asa

Nome comum: Mosquitos e moscas

Dipteras sem cabeça aparente Dipteras com cabeça aparente

Esta ordem recebe este nome porque os adultos, diferente das

outras ordens, só possuem um par de asas membranosas para

voar e balancin para dar equilíbrio.

ORDEM DIPTERA

OS CRUSTÁCEOS

Os crustáceos são

exclusivos entre os

artrópodes por

possuírem cinco

pares de patas e

dois pares de

antenas, importantes

órgãos sensoriais.

OS MOLUSCOS

A classe Gastropoda vem

do grego gaster = ventre e

podos = pé

AS MINHOCAS AQUÁTICAS

A classe Oligochaeta (oligo =

poucos; chaeta = cerdas, pêlos)

OS SANGUESSUGAS

OS SANGUESSUGAS

A Classe Hirudinea ou Achaeta (a = não; chaeta = cerdas, pêlos)

Organismos sensíveis Plecoptera

2 caudas Antenas longas Ephemeroptera

3 caudas Brânquias no abdome

Trichoptera com casulo

Vivem em casulos de madeira, folhas, seda ou areia

Megaloptera Crustáceos

Mandíbulas Caranguejos, pitus e grandes lagostins

Brânquias no abdome

Coleoptera

São besouros aquáticos; adultos e larvas

Organismos Intermediários Odonata sem cauda São as libélulas Têm olhos grandes e abdome robusto

Odonata com cauda Têm o abdome fino, brânquias em forma de folha e antenas longas Trichoptera sem casulo

Brânquias no abdome 6 patas garras no final do corpo Diptera sem cabeça aparente

Corpo vermiforme Não têm patas

Hemiptera

São percevejos aquáticos Possuem um “bico” Muitos andam sobre a água

Organismos tolerantes Moluscos São caramujos de água doce Possuem conchas de várias formas e tamanhos.

Diptera com cabeça aparente

Corpo vermiforme Uma falsa pata Algumas espécies têm o corpo vermelho Outras têm um “rabo” muito comprido

Sanguessugas Minhocas

Corpo segmentado Se parecem com as 2 ventosas terrestres, mas são aquáticas Planárias São chamados de vermes achatados 2 olhos distintos

Con

cepç

ão e

rea

liza

ção:

Dan

iel B

uss

– db

uss@

ioc.

fioc

ruz.

br

(3a

vers

ão)

HemipteraDiptera sem

cabeça aparente

Odonata

sem cauda

Odonata

com cauda

Trichoptera

sem casulo

Diptera com

cabeça aparente

Coleoptera Ephemeroptera

Crustáceos Megaloptera

Após a coleta e a identificação dos organismos, podemos determinar a qualidade da água. Cada grupode macroinvertebrados recebe um valor entre 1 e 5, de acordo com a sua tolerância à poluição. Veja natabela abaixo a pontuação de cada grupo encontrado e some os valores que estão relacionados a eles.

Use a soma dos valores para determinar a classe de qualidade do rio segundo o índice biológico:

PlecopteraTrichoptera

com casulo

Valor Valor

55

4

Moluscos Minhocas

Sanguessugas Planárias

7 pontos ou menos Péssimo

27 pontos ou mais Excelente

Entre 26 e 21 pontos Bom

Entre 20 e 14 pontos Regular

5

4

3

3

3

22

2 1

11

1 1

Entre 13 e 8 pontos Ruim

HemipteraDiptera sem

cabeça aparente

Odonata

sem cauda

Odonata

com cauda

Trichoptera

sem casulo

Diptera com

cabeça aparente

Coleoptera Ephemeroptera

Crustáceos Megaloptera

Após a coleta e a identificação dos organismos, podemos determinar a qualidade da água. Cada grupode macroinvertebrados recebe um valor entre 1 e 5, de acordo com a sua tolerância à poluição. Veja natabela abaixo a pontuação de cada grupo encontrado e some os valores que estão relacionados a eles.

Use a soma dos valores para determinar a classe de qualidade do rio segundo o índice biológico:

PlecopteraTrichoptera

com casulo

Valor Valor

55

4

Moluscos Minhocas

Sanguessugas Planárias

7 pontos ou menos Péssimo

27 pontos ou mais Excelente

Entre 26 e 21 pontos Bom

Entre 20 e 14 pontos Regular

5

4

3

3

3

22

2 1

11

1 1

Entre 13 e 8 pontos Ruim

AVALIAÇÃO DO

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol MÉTODOS

Após a coleta dos voluntários

Amostras preservadas e levadas para laboratórior.

Em laboratório

Lavadas, preservadas em álcool 70%, flutuadas;

Os organismos foram triados no estereomicroscópio e

identificados pelos especialistas no nível taxonômico de

famílias.

Índices

Voluntários - IBVOL

Especialistas - Riqueza de famílias

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol MÉTODOS

Análise dos dados

Correlação entre a riqueza de famílias e IBVol, calculada por

meio do índice de correlação de Spearman (SIEGEL, 1977).

Os valores de IBVol obtidos por voluntários e especialistas

foram comparados, as 6 unidades amostrais de cada ponto, por

meio do Teste U de Mann-Whitney (SIEGEL, 1977).

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol RESULTADOS E DISCUSSÃO

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol RESULTADOS E DISCUSSÃO

O índice de Spearman mostrou haver uma alta

correlação (rs = 0,74831; p = 0,00035; α = 0,05 )

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol RESULTADOS E DISCUSSÃO

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol RESULTADOS E DISCUSSÃO

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol RESULTADOS E DISCUSSÃO

P1 - Não houve diferença significativa entre os valores de IBVol

de especialistas e voluntários a um nível de significância de 5%

(U = 7; p = 0,0927).

P2- Há diferença significativa a um nível de significância de 5%

(U = 4; p = 0,02891).

P3 – Há diferença significativa a um nível de significância de

5% (U = 12; p = 0,0351).

Mesmo com essa diferença o IBVol possui caráter conservador no P2

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol RESULTADOS E DISCUSSÃO

Grupos IdEsp IdVol

Trichoptera sem casulo

Crustáceo

Coleoptera

Diptera sem cabeça

Odonata anisoptera

Odonata zygoptera

Trichoptera de casulo

Diptera com cabeça aparente

Moluscos

Minhocas

Sanguessugas

25

1

41

6

3

1

3

447

51

355

26

19

1

1

3

0

1

0

7

0

13

0

Totais de organismos 959 45

Tabela - Número de grupos identificados por Especialistas e Voluntários na APA Embu Verde- Ponto 2.

Baixa representatividade na amostra Não localizados em função do tamanho

CORRELAÇÃO DE PEARSON BMWP (IAP) E

IBVOL (BUSS,2008)

Bom

Ruim

APRENDIZAGEM SOCIAL

APRENDIZAGEM SOCIAL CONTEXTO TEÓRICO

Contexto Quadro atual Ações e Práticas Resultados

Circuito de aprendizagem

simples

Incremento de práticas - rotina

Circuito de aprendizagem dupla

Reenquadramento

Circuito de aprendizagem tripla

Transformação → ação

Figura - Níveis de Aprendizagem Social no contexto dos recursos naturais.

Fonte: Adaptado de Argyris (1999) e Keen, Brown e Dyball (2005)

APRENDIZAGEM SOCIAL

Monitoramento: APRENDIZAGEM SOCIAL

Técnicas de monitoramento => Circuito simples de

aprendizagem

Compreensão das ações específicas, conhecimentos

específicos bem definidos, como aprendizagem de técnicas,

métodos e conceitos (Keen, Brown e Dyball 2005).

APRENDIZAGEM SOCIAL

APRENDIZAGEM SOCIAL DOS ATORES ENVOLVIDOS

Reconhecimento do espaço físico/geográfico.

A aprendizagem é, fundamentalmente, o ato ou processo pelo qual ocorre a mudança de comportamento, que provem dos conhecimentos, habilidades e atitudes que são adquiridos

(KNOWLES; HOLTON; SWANSON, 1998).

Questionamento sobre a realidade local:

Circuito dupla de aprendizagem - questionamentos sobre o quadro atual os problemas existentes.

APRENDIZAGEM SOCIAL

APRENDIZAGEM SOCIAL DOS ATORES ENVOLVIDOS

Circuito triplo de Aprendizagem – resolução dos problemas e mudanças.

Magnitude dos problemas – Requerem soluções complexas; Outras preocupações.

Empoderamento de informações técnicas sobre a qualidade da água – PODER.

O conhecimento local não é reconhecido;

Aprendizagem simples e dupla poder gerar ações e ganhos futuros.

Aprendizagem de circuito simples é menos impactante, porém em longo prazo pode ter

um efeito cascata gerando outros ganhos para a comunidade(FERNANDEZ-

GIMENEZ; BALLARD E STURTEVANT, 2008) .

Circuitos simples e duplo - propulsores iniciais para a efetiva Aprendizagem Social,

- circuito triplo - solução dos problemas ambientais (KEEN, BROWN E DYBAll , 2005).

BIOMONITORAMENTO

PARTICIPATIVO – IBVol CONCLUSÕES

Os dados gerados com a ferramenta IBVol distinguem as

condições ambientais como a métrica riqueza de famílias;

Os voluntários não apresentaram dificuldade ou erro na

identificação;

A ferramenta apresentou dificuldade em distinguir diferenças sutis

no ambiente - caráter conservador;

As diferenças relacionada aos organismos que não foram

localizados - tamanho ou tempo de triagem;

A utilização do IBVol, se mostrou uma ferramenta de avaliação

ambiental simples e robusta;

IBVol pode ser utilizado por agentes locais para contribuir na

geração de dados sobre a qualidade ambiental;

O USO DA FERRAMENTA DE MONITORAMENTO

PARTICIPATIVO

Dificuldades em implantar o PM;

A dimensão dos problemas é um fator relevante;

É preciso buscar maneiras para engajar a comunidade e legitimar

a atividade;

Previamente por um processo educacional de sensibilização e

envolvimento;

IBVol apresentou bons resultados;

Pequenos organismos não encontrados;

Caráter conservador;

O objetivo da ferramenta não é substituir técnicas peritas em

análise de biomonitoramento.

RESULTADOS DA PARTICIPAÇÃO

Comunidade Sabiá.

Video 1.

OBRIGADA!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERNANDEZ-GIMENEZ, M. E.; BALLARD, H. L.; STURTEVANT V. E.

Adaptive management and social learning in collaborative and

community-based monitoring: a study of five community-based forestry

organizations in the western USA. Ecology and Society, v.13(2), n.4,

2008.

KEEN, M.; BROWN, A. V.; DYBALL, R. Social learning in

environmental management: towards a sustainable future.

London, UK: Earthscan, 2005.

KNOWLES, M.; HOLTON, E.; SWANSON, R. The adult learner: The

definitive classic in adult education and human resource management.

Woburn, MA: Butterworth- Heinemann. 1998.

ROSENBERG, D. M.; RESCH, V. H. Introduction to fresh water

biomonitoring and benthic macroinvertebrates. In: Freshwater

biomonitoring and benthic macroinvertebrates. New York : Chapmann &

Hall, p.1 – 91 1993.