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Page 1: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

Bem-estar para cavalo e cavaleiro.www.mundoequestre.com.br

Nesta Edição

Marlon Zanotelli

#60

R$ 1

2,40

Fique por dentro

Entrevista

Apertem os cintos: as curiosidades do transporte equino em aviões

Equitana 2013

Especial

Monty RobertsFique por dentro da viagem que encantou brasileiros

Ano V | Número 60

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ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYONDABOVE AND BEYOND

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ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYOND

ABOVE AND BEYONDABOVE AND BEYOND

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caro leitor,

Esta edição marca o quinto ano de atividades da revista Mundo

Equestre aqui no Brasil. Impossível imaginar que o tempo passaria

tão rápido e que, em um piscar de olhos, já estaríamos produzindo a

edição número 60.

Acredito que a rapidez deste processo se dá pela alegria e satisfação com que produzimos

esta revista. Quando a ação é prazerosa, nos concentramos em praticá-la da melhor forma

possível, não importando horários, nem complexidades dos serviços. Só queremos fazer mais

e melhor.

A Mundo Equestre é parte de um sonho de unir todo o segmento equestre do Brasil em

prol do bem-estar tanto do cavalo quanto do cavaleiro. Os leitores que têm a felicidade de

possuir um cavalo sabem da satisfação que um galope pode trazer, da emoção de vencer uma

prova e até mesmo da alegria e plenitude que residem juntas ao simples ato de “tratar” seu

companheiro.

Nossa publicação visa tornar estes momentos mais completos, fornecendo informações,

dicas e curiosidades para que o atleta (seja profissional ou de fim de semana) consiga com-

preender melhor a linguagem de seu cavalo e, assim, fortalecer a sintonia cavalo-cavaleiro,

aproveitando cada minuto desta incrível experiência.

Ao longo dos anos, podemos constatar mudanças significativas no meio equestre. Hoje,

a atenção da maioria dos cavaleiros, instrutores e também dos espectadores está voltada

para a beleza do espetáculo, apreciando aquele atleta que consegue transmitir a seu cavalo

comandos claros, conseguindo resultados melhores a cada prova. A grande vantagem de

compreender melhor o que o cavalo pensa e sente é que a atividade se enche de detalhes e

nuances, e o que poderia ser uma simples atividade se transforma em uma verdadeira arte.

Agradeço o apoio das muitas empresas que acreditam nessa missão e que junto à Revista

contribuem para o desenvolvimento do esporte equestre no Brasil. Aproveito também para

agradecer aos colunistas, entrevistados, fotógrafos, à minha querida equipe de redação e aos

demais envolvidos na produção desta revista que, além de letras e imagens, carrega desafios,

conquistas e muitos sonhos.

Uma ótima leitura a todos.

Editor

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10 ENTREVISTA

Marlon Zanotelli

14 SAIBA MAIS

Apertem os cintos

18 FIQUE POR DENTRO

Equitana

24 ESPECIAL

Encantando brasileiros

30 CLÍNICA VETERINÁRIA

Catarata equina

32 QUARTO DE MILHA

ABQM Awards

40

Índice

16283536

MONZON

ÁLBUM

EDUARDO MOREIRA

NOTÍCIAS

10.

14 .

24 .

EXPEDIENTE

Rua Visconde do Rio Branco 1630, sala 705, Centro. CEP 80420 210 Curitiba, [email protected] ou ligue: 41 3203.1960

EDIÇÃO

Afonso Westphal

DIREÇÃO EXECUTIVA E

MARKETING

Manuela Merico

REDAÇÃO

Afonso Westphal

CAPA

AWB Photobook

DEPARTAMENTO COMERCIAL

[email protected]

ASSESSORIA JURÍDICA

Merico Advogados

ARTE E DIAGRAMAÇÃO

Editora BemAmostra

REVISÃO Lays Coutinho

COLABORAÇÃORaphael MacekGrace CarvalhoCarola MayRoberta Milany

EQUIPE VETERINÁRIABruna Dzyekanski

MALA DIRETA PARA:Sociedade Hípica de BrasíliaSociedade Hípica ParanaenseSociedade Hípica CatarinenseSociedade Hípica Porto Alegrense Sociedade Hípica Paulista (no clube)Sociedade Hípica de Ribeirão PretoCriadores Brasileiro de Hipismo

Todos os direitos reservados.Artigos assinados não repre-sentam necessariamente a opinião da revista.

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Jappeloup

Em março, aconteceu a estreia oficial do filme Jappeloup, em Paris.

Filmada na ilha espanhola de Maiorca, bem como na França e Ale-

manha, a produção conta a história do pequeno notável cavalo Ja-

ppeloup, um sela francesa de apenas 1,58m de altura, que, ao lado

de Pierre Durand, obteve vários títulos importantes, especialmente

a histórica conquista da medalha de ouro individual no Salto nos

Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Acesse: www.jappeloup.com

PaddockSelecionamos algumas opções de produtos e serviços que podem tornar seu dia a dia ainda mais interessante.

Bridão de luxoO sapato Loafer com bridão da Gucci está fazendo

60 anos de existência. Para comemorar o aniversário

do produto, concebido em 1953, a Gucci lançou uma

nova coleção. Com cores fortes, materiais requinta-

dos e detalhes inesperados, são muitas as opções de

modelos para homens e mulheres que variam entre

U$ 495 e U$ 1650. Acesse: www.gucci.com

Pony DivisionO outono começou aqui no Brasil. Mas no Hemisfé-

rio Norte, as marcas de roupas já estão produzindo

suas coleções Primavera-Verão. A italiana Animo é

uma delas. A marca lançou recentemente seus novos

produtos para a prática da Equitação, além de uma

coleção especial infantil, a Pony Division. Confira em:

www.animoitalia.com

delícia número 01Criada há mais de 70 anos, a fabricante de choco-

lates Teuscher possui uma centena de variedades

de produtos, que, mantendo as receitas originais,

não contêm químicos, aditivos e conservantes. Re-

centemente, a marca suíça apareceu como primeira

colocada em uma pesquisa da National Geographic

Intelligent Travel, como a Top Chocolatier número 01

do mundo. Delicie-se: www.teuscher.com

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E N T R E V I S TAEntrevista:EquipeMundoEquestre|Foto:RaphaelMacek

talento ascendente

Marlon Zanotelli

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Como você iniciou no esporte? Comecei meu envolvimento no esporte com apenas

4 anos de idade, por incentivo do meu pai, Mario

Zanotelli, e meu avô Darcy, também apaixonado por

cavalos.

Você se espelhava em algum cavaleiro quando começou a praticar Hipismo?

Desde pequeno admiro muito meu pai, ele sempre

me serviu de espelho. Com relação à nata do esporte,

o cavaleiro Rodrigo Pessoa sempre foi o meu grande

ídolo.

Quais fatores você atribui como responsáveis pelo seu sucesso, atualmente?

Ter acreditado que iria chegar onde estou, trabalhar

duro para isso e ter contado com o apoio de várias

pessoas ao longo do caminho. Felizmente, obtive apoio

tanto de amigos e familiares quanto de proprietários e

patrões.

Como foi a experiência de deixar o Brasil em rumo de seu sonho, na Europa?

Antes de vir para a Europa, eu estive durante 5 meses

na Guatemala, montando com o cavaleiro e course-

designer Hélio Pessoa (tio de Rodrigo Pessoa). Aprendi

muito durante este período. O Helinho, além de ótimo

treinador, é uma pessoa incrível.

Cheguei na Europa em 2008 para montar com o

experiente cavaleiro Ludo Philippaerts. Em meus planos,

achava que iria chegar e já participaria dos grandes

concursos e montaria bons cavalos, mas não foi bem

assim. Tive que conquistar o meu espaço aos poucos,

mas foi uma experiência muito válida. Quando comecei a

participar dos campeonatos, as oportunidades começaram

a aparecer. Ludo me deu bons cavalos para montar,

participei dos melhores concursos internacionais e tive o

privilégio de ter aulas com ele e com seu irmão Johan.

Passei um período na cocheira de comércio Stephex, com

Stephan Conter, lá aprendi muito e conheci muita gente.

Atualmente monto para Enda Carroll (Ashford Farm),

um comerciante irlandês que vive aqui na Bélgica. Tenho,

hoje, um ótimo grupo de cavalos que me permite participar

dos concursos internacionais.

Quais foram as maiores dificuldades encontradas no início?

O que foi mais difícil para mim foi estar longe

da família e dos amigos. Demorei um pouco para

me acostumar com a cultura europeia, pois é muito

diferente da nossa, tanto no dia-a-dia quanto com os

cavalos. Além de tudo isso, teve também o frio. Nasci no

Nordeste e a diferença do clima daqui para lá é enorme.

Você já teve muitas conquistas em sua carreira. Quais você considera as mais significativas?

Acredito que as mais importantes foram o primeiro

lugar no Grande Prêmio de Arezzo 2012, a medalha

de bronze no mundial de Cavalos Novos 6 anos 2012,

o terceiro lugar no Grande Prêmio The Best of Brasil

AOIHS 2012 e os títulos de vencedor nos dois primeiros

Grande Prêmios Oliva Nova.

Como é sua rotina de treinos?Normalmente, chego às cocheiras as 7:00h da

manhã e, por volta das 7:20h, estou montando o

meu primeiro cavalo. Monto aproximadamente

de 7 a 9 cavalos, diariamente. Termino de montar

por volta das 16:00h, então planejo como serão os

treinos para o próximo dia e organizo as coisas para

o próximo concurso.

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Obtendo um crescimento expressivo em meio aos melhores atletas do circuito internacional, Marlon Zanotelli é atualmente o terceiro melhor cavaleiro

brasileiro de acordo com o ranking da Federação Equestre Internacional e, com apenas 24 anos, já possui

em sua carreira títulos invejáveis para qualquer veterano do esporte.

EM BUSCA DO TOPO

talento ascendente

Marlon Zanotelli

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Como é feito o planejamento para a sua participação em eventos internacionais?

Alguns eventos são selecionados como objetivos

para o ano e, a partir dessas escolhas, minha agenda

é organizada, levando em consideração o nível

dos concursos e as premiações. Certas vezes, esse

planejamento precisa ser alterado, dependendo dos

cavalos disponíveis naquele momento e de suas condições

físicas, entre outros fatores.

O que você mais gosta e menos gosta em sua rotina de trabalho?

Sou um apaixonado por cavalos. Adoro montá-los,

passar o tempo com eles, isso para mim é muito gratificante.

Gosto muito das competições também, é um dos grandes

motivadores para todos os esforços. Com relação a parte

de que menos gosto de minha rotina, talvez seja limpar o

material no inverno. É muito frio (risos).

Quais suas principais montarias, atualmente? Hoje estou com quatro animais principais. Ode des

Roches, Madame Butterfly, Cartella e Cartagena.

Quais são seus próximos objetivos? Meu objetivo para esse ano é terminar o calendário

hípico 2013 entre os setenta melhores no ranking

mundial. Espero estar em condições para participar do

Mundial na Normandia 2014. Em longo prazo, minha

grande meta é poder participar dos Jogos Olímpicos do

Rio 2016.

Em sua opinião, quais são os aspectos que o Hipismo brasileiro ainda precisa aperfeiçoar? E quais considera os pontos fortes do Brasil?

Acredito que, no Brasil, estamos melhorando muitas

coisas, mas ainda faltam cavalos de alto nível. Isto é

um processo e, em breve, chegaremos lá. Para citar um

ponto forte do esporte, com certeza é o talento nato do

cavaleiro brasileiro.

Você está há algum tempo fora do Brasil. Você acredita que para se ter uma carreira de ponta no Hipismo, é necessário que o atleta se mude para treinar na Europa? Por quê?

Acredito que a Europa é o grande centro

do esporte. Inquestionavelmente, part ic ipar de

concursos e buscar se aperfeiçoar na Europa é um

grande passo para se aprimorar. Porém, acho que é

possível o atleta alcançar um bom nível no Hipismo

sem mudar-se para cá.

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verde-amarelo Em 2012, pelas cores do Brasil,

Marlon Zanotelli conquistou a

medalha de bronze na disputada

prova The Best of Brazil durante o

Athina Onassis Horse Show.

Entre os melhores O jovem talento maranhense está

em franca ascensão, apresentando

o terceiro melhor resultado

brasileiro no ranking da FEI.

Quais são as qualidades que um atleta precisa ter para se tornar um cavaleiro de sucesso?

Gostar muito de cavalos, ser trabalhador, talentoso e cultivar em si a

vontade de vencer.

Qual a sua opinião sobre o desempenho da equipe brasileira durante os Jogos Olímpicos de Londres?

Infelizmente não foi como esperávamos, tivemos problemas com

alguns cavalos durante a preparação até os Jogos Olímpicos, mas tenho

certeza que os quatro cavaleiros que saltaram tentaram dar o melhor de si.

Como você analisa a importância da comunicação entre cavalo e cavaleiro? Qual a melhor maneira de “afinar” esta comunicação?

O cavaleiro que consegue a melhor comunicação com seu cavalo já sai

na frente dos outros. Hoje, você precisa conhecer seu cavalo muito bem para

poder obter o melhor traçado e também evitar qualquer tipo de problema

durante o percurso. A melhor forma de aperfeiçoar essa comunicação

seriam os treinos, tanto no trabalho de plano quanto nos saltos. Com os

cavalos, a atenção aos pequenos detalhes pode fazer toda a diferença.

Qual mensagem você deixaria para os jovens atletas brasileiros?

É possível chegar exatamente aonde seus sonhos alcançam,

acreditem!

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Texto:EquipeMundoEquestre/Colaboração:CassianoRios.

SAIBA MAIS

Acostumados à terra firme e a uma rotina bastante pautada, uma viagem aérea representa aos cavalos algo novo e bastante desafia-

dor. Buscando explorar melhor este delicado, porém fascinante assunto, convidamos o Médico Veterinário Cassiano Rios da GTC

Brasil para expor os detalhes e cuidados durante este processo.

A primeira coisa importante a ser relevada sobre a viagem aérea de

um animal, é que este processo não pode ser encarado por parte do

cliente como um simples transporte, tendo em vista que ele representa

uma exportação (ou importação) de uma carga viva. Isso abarca todos os

trâmites legais, tais quais documentos, exigências sanitárias, etc.

Esta exportação pode ter caráter definitivo (venda de animais) ou tem-

porário (caso o atleta leve o cavalo para competir fora do país e depois

retorne). Cada tipo de processo irá demandar documentos diferentes. Um

segundo passo seria coordenar todas as questões sanitárias, observando se

o cavalo cumpre todas as determinações necessárias para que sua entrada

seja permitida no país em questão e, ao mesmo tempo, acertar no Brasil os

trâmites junto à Receita Federal e ao Ministério da Agricultura.

Todos a bordoNo momento do embarque dos cavalos, os animais que já possuem

experiência com viagem em caminhão apresentam uma “vantagem”

tendo em vista que já estão um pouco mais habituados a este tipo

de processo, se apresentando mais calmos. Se o animal que irá viajar

de avião nunca esteve em um caminhão (situação mais comum para

potros), é ideal que o proprietário “induza” este tipo de experiência

semanas antes da viagem, a fim de tornar o embarque de seu cavalo no

aeroplano menos desafiador. Oferecer água em baldes, colocar o feno

Apertem os cintos

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em rede e até mesmo embarcar o cavalo em um

caminhão são procedimentos que se adotados

antes do embarque podem facilitar este proces-

so, levando em consideração que estas situações

irão acontecer durante o transporte aéreo.

No carregamento da aeronave, é indicado

evitar a presença de muitas pessoas para que o

cavalo não se distraia. É importante que o cavalo

esteja alerta, respondendo rapidamente a qual-

quer situação, para a própria segurança dele.

AcomodaçõesA baia de transporte aéreo é uma baia fe-

chada, para até 3 animais, que não é aper-

tada, porém é justa, visando a segurança dos

animais. No momento do pouso e da decola-

gem, os cavalos necessitam deste amparo nas

laterais, para não perder o equilíbrio.

Diferente do transporte em caminhões, no

avião as baias são dispostas no sentido longi-

tudinal, de maneira que os cavalos fiquem de

frente para o “nariz” do avião. Esta orientação

também contribui para o melhor posicionamen-

to dos cavalos, considerando que, ao contrário

do transporte terrestre, onde o caminhão apre-

senta muitos deslocamentos laterais, o avião

apresenta em sua maioria variações de acelera-

ção, com movimentos no sentido longitudinal.

Serviço de bordoDurante uma viagem aérea, é obrigatório que

o cavalo seja acompanhado por um profissional,

de preferência por um Médico Veterinário, pois

é a pessoa mais qualificada para este trabalho. A

principal “função” deste acompanhante é, basi-

camente, garantir que o animal viaje da maneira

mais segura e confortável possível, fornecendo

água e comida, e estando atento ao comporta-

mento do cavalo, promovendo o seu bem-estar.

A temperatura da aeronave é sempre con-

trolada, e o ideal é que ela esteja em torno

de 15 ou 16 graus, dependendo da quanti-

dade de cavalos no local. Esta temperatura,

relativamente baixa, é importante para que os

animais fiquem tranquilos, pois eles tendem a

se tornar inquietos em lugares “abafados”. A

ventilação proporciona conforto a eles.

Com relação aos protetores, não é recomen-

dado a utilização de capa, por dois principais

motivos: O primeiro é que a temperatura não

estará baixa o suficiente para justificar seu uso.

O segundo, não menos importante, é que se cor-

re o risco da mesma sair do lugar, escorregar, e

posicionar-se de maneira errada, causando inco-

modo ao animal. Como o acesso à parte pos-

terior do cavalo é limitado, devido ao reduzido

espaço físico, ficaria muito difícil da pessoa res-

ponsável aliviá-lo deste inconveniente. O mesmo

“alerta” serve para outros protetores, como o de

curvilhão, por exemplo.

Terra X ArEm termos práticos, a principal diferença en-

tre a viagem de avião e a de caminhão, é que

os transportes terrestres podem interromper seu

trajeto, fazendo, eventualmente, uma parada a

qualquer sinal de problema. Como na viagem

aérea não há esta possibilidade, é de extrema

importância a qualificação do profissional res-

ponsável durante o vôo, como também o bom

planejamento e a antecipação de possíveis pro-

blemas para que os mesmos possam ser evitados.

Curiosidades• Devido à notificação de Mormo (doença

infectocontagiosa) em alguns Estados do Brasil,

alguns países não aceitam a entrada de animais

criados aqui. Colômbia, Equador, Peru e Bolívia,

são alguns exemplos destes países. Apesar de se-

rem nossos vizinhos, não podemos mandar

cavalos para lá.

• Estados Unidos e Europa são os princi-

pais exportadores e importadores de nos-

sos cavalos. Estes importantes destinos,

mesmo com exigências sanitárias rigo-

rosas, não vedam a entrada de ca-

valos brasileiros que cumpram

os requisitos sanitários

impostos.

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Foto:Arquivo.

Pesando todos os lados

O ano de 2013 começou como nenhum ou-

tro. Torneio de Verão em Santo Amaro com

grande número de participantes, prova da pu-

jança do Hipismo paulista, mas reclamações de

alguns pelo gigantismo e horários apertados

não cumpridos à risca. Abertura de Tempora-

da no Rio de Janeiro com o melhor índice de

participação dos últimos anos, mas com alguns

criticando e afirmando que poderia ser melhor.

Recife fez uma festa e recebeu o melhor do

Nordeste, pistas de excelente nível e competi-

ção agradável e justa, mas teve gente que não

se agradou e desdenhou. Curitiba fez um CSN

de ótimo nível, um Mini GP e um GP memo-

ráveis, mas choveu e teve gente que afirmou

que não estava bom o suficiente. Quem foi aos

Estados Unidos da América e voltou com meda-

lhas de Ouro, brava garotada brasileira, ouviu

na chegada que esta “verba” poderia ser gasta

de melhor maneira no Brasil...

O que queremos de melhor para o nosso es-

porte? O que podemos definir como uma una-

nimidade na organização e condução de nossas

competições? Onde está o competente verda-

deiro dirigente que pensa o futuro de nosso

Hipismo? Quem tem vara de condão e domina

toda a razão?

Na verdade eu não sei e nem me proponho a

tentar descobrir. Se soubesse e nada fizesse, se-

ria um eminente inútil e omisso; se, como creio,

não sei, me empenho em fazer minha parte e

ajudar quem tenta acertar, quem se arrisca e

realiza, quem tem a coragem de empreender

nossas competições, correndo riscos enormes,

financeiros e pessoais, seja por meio de sua en-

tidade, clube, empresa ou pessoa física, não im-

porta. Mas o que não se esgueira nos meandros

da política para se beneficiar e locupletar, que

não foge à crítica, seja ela justa ou parcial, seja

ela bem intencionada ou desleal, receberá meu

limitado apoio e agradecido cumprimento. Mui-

tos estão me entendendo, outros podem sofrer

melindres, muito poucos, espero, vão discordar.

Plagiando declaradamente o velho guerreiro,

Chacrinha, “eu não venho para explicar, eu ve-

nho para confundir”...

Ao pedir que nós todos tenhamos a humil-

dade de admitir que é difícil acertar em tudo,

que há muito mais dificuldade que facil idade

em atender aos anseios de um esporte que evo-

lui a cada dia em nosso território, espero que os

partícipes de um ano que começa com dificul-

dades, normais e cíclicas, tenham a maturidade

de esperar que ele acabe com gosto de vitória.

Muitas iniciativas estão em curso, muitos pro-

jetos nasceram, com ou sem o desejável apoio

incondicional dos envolvidos. Boas ideias pros-

peram sempre, só se deve esperar que mentes

apaixonadas as entendam, sem preconceitos.

Para os arautos do fracasso, os que afirmam

que “este ano não vai ser igual àquele que pas-

sou”, tenho a lembrar que é mais importante se

apresentar e contribuir do que fugir e criticar

cegamente. E como estou com um incrível gos-

to pelos jargões, deixo a mensagem dos pre-

servacionistas do meio ambiente: “Pense glo-

balmente e aja localmente”. Um forte abraço,

vamos lá Brasil!

M O N Z O N

“O ignorante afirma. O sábio duvida. O homem sensato reflete”. - Aristóteles

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F I Q U E P O R D E N T R OTexto:EquipeMundoEquestre,SusiFreitaseAPEX/Fotos:RaphaelMacek

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Realizada entre os dias 16 e 24 de março, a edição

Equitana 2013 apresentou números realmente surpreen-

dentes: cerca de 900 expositores, mais de 200 mil visitan-

tes e participação de aproximadamente mil cavalos de 40

raças distintas. Neste ano, a feira registrou um grande au-

mento do público internacional, principalmente de países

não europeus como África do Sul, Brasil, Rússia, Catar, e

Canadá, que tiveram a possibilidade de conhecer e tam-

bém de adquirir uma infinidade de produtos “de ponta”,

relacionados a transporte de cavalos, alimentação e cui-

dados, bem como equipamentos equestres e vestuário.

Além da apresentação de produtos e marcas, a Equitana

proporcionou aos visitantes atrações imperdíveis como

shows equestres, apresentações de raças, workshops e

concursos sediados em seus 90 mil metros quadrados de

área, distribuídos em 17 pavilhões.

Brazilian Saddle Horse

Além da grande presença de brasileiros durante os

nove dias de feira, nosso país esteve presente como expo-

sitor no estande da Associação Brasileira de Criadores de

Cavalo Mangalarga Marchador, em parceria com a Apex-

Brasil, promovendo o projeto Brazilian Saddle Horse.

Criado em novembro do ano passado, o projeto tem

como missão estimular as exportações de cavalos de sela

brasileiro e também de equipamentos, acessórios, medica-

mentos, roupas e serviços que envolvam o segmento de

criação de cavalos. 19

Equitana 2013Desde 1972, a cada dois anos, a maior feira equestre do

mundo é realizada na cidade de Essen, na Alemanha. Aliando negócios, estudos e lazer, o evento permite a especialistas, fornecedores, atletas, criadores e

empresas do segmento equestre uma oportunidade única de intercâmbio de experiências e informações visando à

ciência e, principalmente, o bem-estar dos cavalos.

Page 20: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

20

Outro propósito desta parceria é fortalecer

a imagem do Brasil como país de origem de um

dos melhores cavalos de sela do mundo, agre-

gando valor a estes animais por intermédio da

demonstração de suas habilidades e adapta-

bilidade às diferentes condições ambientais.

A expectativa é gerar novas oportunidades de

negócios e de ampliar a presença de animais

brasileiros no exterior.

A Equitana foi um ponto de partida para

o Brazilian Saddle Horse, que tem como foco

prioritário, além da Alemanha, a Holanda, Itá-

lia, França, Argentina e Estados Unidos, estan-

do também previstas iniciativas para a abertura

de mercados em Angola, Congo, Canadá, Chi-

le, China e Japão.

Por dentro da equitana

Como de costume, o evento apresenta a

cada dia uma temática diferente. Nesta edição,

para celebrar a abertura da feira, o primeiro

dia foi dedicado especialmente às crianças, as

quais compareceram em peso durante todo o

evento e puderam desfrutar de shows especiais

direcionados ao público infanto-juvenil.

O dia seguinte foi destinado à criação de

cavalos, tendo como destaque a exibição “Ga-

ranhões 2013”. A bela exposição apresentou

reprodutores excepcionais, garanhões que li-

deram o ranking de criação e jovens campe-

ões a um público de aproximadamente 5 mil

espectadores.

A segunda-feira foi dedicada ao Adestra-

mento, a terça à Atrelagem e a quarta ao ca-

valo de esporte como um todo. A quinta-feira

teve como tema o Western e contou com a

ilustre participação do norte-americano es-

pecialista em cavalos Pat Parelli e sua esposa

Linda que, juntamente com dois grandes no-

mes da Dressage – Christoph Hess e Uta Gräf,

demonstraram como o método Horsemanship

(consagrado por seus resultados duradouros) e

o Adestramento Clássico podem trabalhar em

harmonia, promovendo uma comunicação cla-

ra e eficaz com o cavalo.

O penúltimo dia de feira foi focado no Hor-

Os Mangalarga Marchadores foram as grandes estrelas do espetáculo “O Carnaval” nas quatro noites do Hop Top Show e encantaram o público com suas qualidades.

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semanship, abordando aspectos como a ma-

neira ideal de tratar os cavalos e fundamentos

básicos de treinamento. No sábado, Lusitanos,

Andaluzes, Friesians e Berberes abrilhantaram

o evento no dia dedicado ao cavalo barroco.

Encerrando com chave de ouro, no domingo

foram exibidas variadas raças de cavalos nas

arenas lotadas, além do encantador desfile de

encerramento.

Hop Top Show A cada Equitana, o público espera ansiosa-

mente pelo tradicional Hop Top Show, atrações

fascinantes que acontecem durante quatro noi-

tes ao longo da feira. Utilizando, ao todo, im-

pressionantes 100 cavalos, os shows contaram

com acrobacias e manobras feitas por cavaleiros

especialistas de altíssimo nível. Incríveis efeitos

de luzes combinados com músicas emocionantes

exaltaram ainda mais a magia do entrosamento

e sintonia quase perfeitos entre homens e ca-

valos.

Este ano, chamado de “Festivallo”, o espe-

táculo “levou” os visitantes para os principais

festivais do mundo, entre eles o Carnaval do Rio

de Janeiro.

A raça Mangalarga Marchador obteve um

grande destaque durante as quatro noites do

Hop Top Show. Com a honra de abrir cada es-

petáculo, os animais dessa raça genuinamente

brasileira encantaram o público presente.

Dentre os cavaleiros com dotes acrobáticos

que se apresentaram, dois deles são grandes

nomes da montaria artística: Frédéric Pignon e

Lorenzo.

Espetacular, como sempre, o adestramento

dos cavalos mostrados nas performances de Pig-

non foi algo realmente mágico. Com sua manei-

ra gentil de tratá-los, o francês estabelece uma

comunicação única conseguindo que os animais

realizem movimentos incríveis de maneira suave

e delicada. Lorenzo, conhecido como o “francês

voador”, colocou impressionantes 16 lusitanos

em um dos números de sua apresentação, pro-

movendo para os espectadores uma atuação de

tirar o fôlego.

“Gigante”. Foi a resposta da premiada amazona, Meredith Beerbaum, sobre sua impressão da edição feira Equitana 2013.

Page 22: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

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Etiqueta no esporte

Disposta a contribuir para a evolução do esporte

equestre no Brasil, além de oferecer produtos que oti-

mizam a performance e elegância dos conjuntos brasi-

leiros, a Cavalleria Toscana patrocina um seleto grupo

de atletas nacionais que, por seus esforços em pista e

postura ética e dedicada fora das provas, contam com

o investimento financeiro da marca italiana para se de-

senvolverem até o mais alto nível no esporte. Dentre os

atletas patrocinados, destaque para a premiada amazo-

na carioca Joana Valente e agora o mais novo integran-

te da equipe, o jovem talento Luis Antonio Piva Filho.

Talento e dedicaçãoDono de uma determinação ímpar e talento inques-

tionável, o jovem vem brilhando nas competições de alto

nível em pistas nacionais com resultados surpreendentes.

Atual campeão brasileiro e paulista da categoria Júnior,

Piva tem obtido grandes conquistas em provas disputa-

das junto aos melhores atletas do Brasil, como o topo do

pódio no Mini Grande Prêmio a 1,40m do CSN Curitiba

e as medalhas de bronze nos Grandes Prêmios do Haras

Polana e do Centro Hípico e Haras MD, em 2012.

Praticante de Hipismo há apenas 4 anos, Luis Piva

atribui o sucesso e reconhecimento que vem obtendo

nas pistas do Brasil a três qualidades: paixão, foco e

determinação. “Montar cavalos é minha atividade fa-

vorita. Quando optei por recuperar o tempo perdido,

tendo em vista que a maioria dos atletas tem a vanta-

gem de ter passado pelas categorias de base, tracei um

projeto junto ao meu instrutor e fomos em busca deste

objetivo. Hoje, vou à faculdade de manhã, e alguns dias

pela manhã e à noite para adiantar aulas, pois assim

nas quintas e sextas-feiras posso ir aos concursos. À

tarde, monto 4 cavalos por dia. É uma rotina puxada,

mas vale à pena todo o esforço”, conclui o cavaleiro.

Com relação a sua paixão pelo esporte e suas mon-

tarias, Piva demonstra grande carinho por seus dois

principais cavalos: Cavalleria Toscana Noble Carthago e

Cavalleria Toscana Zaterdag.

“Com certeza, Noble Carthago foi o cavalo que me

ensinou a montar. Um cavalo muito inteligente e muito

ágil, ótimo para as provas técnicas de velocidade. Zater-

dag é um garanhão imponente e bastante promissor. Já

participei de várias competições Júnior e alguns Gran-

des Prêmios com ele e, realmente, é um animal muito

potente. Estou muito feliz de formar conjunto com o

Zaterdag”, relata.

Quando questionado pela sua indicação a ser pa-

trocinado pela grife italiana, o atleta não esconde sua

satisfação. “Para mim, a Cavalleria Toscana é a melhor

marca de Hipismo atualmente e, além disso, patrocina

alguns dos premiados cavaleiros do mundo. Para mim,

é uma grande felicidade e honra ter sido escolhido

como atleta patrocinado”, afirma Piva.

Sobre a marcaA Cavalleria Toscana nasceu na Itália com o objetivo

de aliar qualidade, beleza e alta performance a artigos

relacionados ao universo equestre. Com produtos volta-

dos ao mercado de luxo, a marca vem se posicionando

através da inovação, do estilo e do padrão de excelência

“made in Italy”.

No Brasil, a Cavalleria Toscana aterrissou, oficial-

mente, em janeiro de 2010 e já transformou os con-

ceitos de sofisticação e elegância nos Clubes Equestres

e Sociedades Hípicas do país, oferecendo produtos de

alta qualidade, com cortes funcionais e modernos e

acabamento impecável, como sempre.

I N F O R M E

Destaque nas pistas brasileiras, conheça a trajetória do jovem atleta Luis Piva que, além dos ótimos resultados nas

competições, conquistou o privilégio de ser patrocinado pela grife italiana Cavalleria Toscana.

Page 23: Revista Mundo Equestre - Abril 2013
Page 24: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

242424

Texto:EquipeMundoEquestre/Foto:AfonsoWestphal

M O N T Y R O B E R T S

Page 25: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

2525

Os ensinamentos e as experiências transmitidos

durante a estada do grupo de brasileiros na fazenda

de Monty Roberts foi algo grandioso. Durante este

período, fomos do nível mais baixo do segmento

equestre (observando vídeos de Doma com muita

violência) até a glória da Doma através do Join-Up®,

método desenvolvido por Monty Roberts através da

observação dos Mustangues, os cavalos selvagens dos

Estados Unidos.

Acompanhe a seguir um diário de bordo dos três

primeiros dias desta incrível viagem, para transmitir

parte das lições e vivências durante esta inesquecível

experiência.

Dia 04 de fevereiro.Chegamos a Los Angeles e daquela cidade

grande, movimentada e fervorosa, partimos em

direção a pacata Solvang, conhecida por sua

produção de vinhos e grande número de fazendas.

No caminho, tivemos a felicidade de cruzar

as belas praias da região, incluindo a majestosa

Malibu. Para um lanche estratégico, paramos na

requintada cidade de Santa Barbara, local que

lembra um set de fi lmagens, dada sua estética

impecável e l impeza nas ruas e praças.

Às 17:00h, f izemos o check- in no confortável

hotel Marr iot , para recompor as energias

durante a noite e in ic iar o curso com as bater ias

renovadas.

Dia 05 de fevereiro.No primeiro dia de atividades na Flag’s Up Farms,

participamos de uma conversa no Centro de Join-

Up® para o primeiro contato com o “Encantador de

cavalos”. Monty explicou como seria a semana e quais

eram seus principais objetivos. Depois da palestra,

fomos ao redondel desenvolvido pelo próprio Monty

Roberts, com metragem e materiais específicos para

promover a melhor aplicação de suas técnicas para

os cavalos. Lá, Monty apresentou dois cavalos e

demonstrou na prática os princípios fundamentais

do Join-Up®, de forma verdadeiramente incrível. A

sintonia e comunicação conquistadas através de suas

técnicas é algo difícil de explicar.

Depois de um lanche na fazenda, vimos alguns

vídeos de como pegar cavalos no campo (pergunta

levantada por um aluno durante a palestra). Após

este vídeo, Monty nos mostrou a filmagem de cavalos

sendo domados pelo método “tradicional” aqui no

Brasil.

Com imagens chocantes e muita violência,

Encantando brasileirosSete dias que valeram por sete anos. no dia 03 de

fevereiro, a revista Mundo Equestre levou um grupo de 32 brasileiros para a Califórnia. Objetivo: aprender a se comunicar com os cavalos junto a ninguém menos que o

“Encantador de cavalos” Monty Roberts.

Monty Roberts e Bruno Sá Grise, instrutor brasileiro que, além de técnicas apuradas, demonstrou muita atenção e carinho com o grupo Mundo Equestre e Monty Roberts 2013.

Page 26: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

Monty insistia que os peões que estavam domando

os animais através de pontapés e chicotes não

deveriam ser odiados, pois apenas estavam

reaplicando o que viram e aprenderam por

gerações. Segundo ele, o método de Doma com

violência funciona de certa forma, tanto que é

a técnica mais praticada no mundo inteiro. As

pessoas que domam com violência não podem ser

culpadas pelo que fazem (desde que este seja o

único método que elas conhecem).

A cada dia, na fazenda, foi ficando evidente

para os participantes que a Doma sem violência

apresenta resultados muito mais eficazes e

duradouros, além de sua prática gerar prazer e

muita satisfação, tanto para o cavalo quanto para

o cavaleiro.

Ainda no mesmo dia, voltamos ao redondel,

onde o “Encantador de cavalos” colocou pela

primeira vez a sela e um cavaleiro em cima de um

cavalo. Util izando os princípios do Join-Up®, em

apenas 5 minutos o cavalo que nunca havia visto

uma sela já estava encilhado. Em impressionantes

10 minutos, Bruno Sá – instrutor brasileiro que há

4 meses reside na fazenda – já estava em cima do

cavalo, demonstrando a eficácia impressionante do

método de Monty.

Dia 06 de fevereiro.Começamos o dia realizando um tour pela bela

propriedade Flag’s Up Farms. Projetada especificamente

para proporcionar conforto para os cavalos e

funcionalidade em prol da técnica Join-Up®, a fazenda

conta com dois redondéis, pista de corrida, vários

piquetes, picadeiro coberto, além de muitas outras

instalações que auxiliam no manejo e treinamento dos

cavalos.

Um lugar bastante peculiar presente na fazenda é uma

espécie de brete, chamado de curral gentil. Utilizado na

maioria das vezes para dessensibilizar cavalos selvagens,

o local tem forma de quadrado, sendo que próximo a

um dos cantos existe uma “parede especial” que permite

apenas a entrada do animal e, através do método de

Monty, o cavalo entra por vontade própria.

Utilizando uma técnica realmente impressionante,

vimos dois cavalos selvagens entrando voluntariamente

no brete, através do método de pressão e alívio. Enquanto

o cavalo estava fora, os instrutores “pressionavam” os

cavalos, levantando as mãos e fazendo barulhos. Tudo

isso de maneira suave e gradiente. Quando o cavalo

adentrava o brete, a pressão era aliviada, mostrando

para o animal que aquele era o local mais adequado e

confortável para ele estar. Desta forma, o cavalo pode

aprender por ele mesmo que permanecer no brete seria

a melhor opção. Este resultado foi conseguido sem ter

utilizado no processo qualquer tipo de violência.

De volta ao redondel, vimos uma série de cavalos, desta

vez mais selvagens e “assustadores”. Usando as técnicas

do Join-Up®, em poucos minutos os cavalos já estavam

cooperando com Monty, por vontade própria, deixando para

os espectadores verdadeiras lições de Doma e otimização da

relação cavalo-cavaleiro, de uma forma bastante diferente

do que estamos acostumados a ver em terras brasileiras.

2626

M O N T Y R O B E R T S

Participação mais que especial do autor do livro “Encantador de Vidas“ Eduardo Moreira, que ministrou uma palestra no início do Curso.

Acessível e dedicado às dúvidas dos participantes, Monty respondeu perguntas e através de suas apresentações pôde transmitir parte da técnica exclusiva, chamada Join-Up®.

Page 27: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

Ao final da tarde, nosso grupo foi convidado a

conhecer a casa de Monty Roberts, para participar de um

festival de queijos e vinhos. Realizado em seu “saloon”

particular que Monty construiu anexo a sua casa, o grupo

pôde apreciar os belos vinhos da região, acompanhados

de queijos finos em um ambiente elegante e agradável,

extremamente bem acompanhados.

Os dias seguintes foram se tornando cada vez

mais interessantes. À medida que assistíamos às aulas,

compreendíamos as diversas nuances presentes na

técnica de Monty e como aplicá-las, seja para iniciar

cavalos, como colocá-los em trailers, como lidar com

medos e fobias, etc.

O grupoEsta foi a primeira vez que um grupo totalmente

composto por pessoas de uma única nacionalidade

participa de um curso de Join-Up® na Flag’s Up

Farms. Nosso grupo era extremamente diversificado,

repartindo em comum a grande paixão pelos cavalos

e uma intensa vontade de compreender melhor estes

animais, podendo oferecer respostas que respeitem

sua integridade.

Pessoas de 13 a 60 anos e das mais diversas

regiões do Brasil, participaram da viagem Mundo

Equestre & Monty Roberts 2013, entre elas atletas

de hipismo, de tambor e baliza, de final de semana,

criadores de cavalos e instrutores misturados com

pedagogos, empresários e publicitários. É verdade que

os integrantes eram bastante heterogêneos, porém,

ao final das aulas parecíamos amigos de infância,

repartindo vivências e compartilhando lições.

Para encerrar com chave de ouro nossa estada

na Flag’s Up Farms, após a entrega de diplomas,

presenteamos Monty com uma bandeira do Brasil

assinada por todos os participantes da viagem

durante um churrasco “texano” promovido pelo staff

da fazenda.

No último dia, foi entregue a Monty Roberts um

vídeo com depoimentos de cada participante presente

no curso, sobre suas conclusões, experiências e

emoções vividas durante o período. Emocionado,

Monty afirmou que ele tem o Brasil como centro

do trabalho dele na América do Sul e que vê nos

brasileiros uma grande esperança para um “Mundo

Equestre” mais consciente, responsável e harmônico.

OportunidadeDevido a boa parceria firmada entre a Mundo Equestre

e Monty Roberts, a revista já organiza a próxima visita

à fazenda do “Encantador de cavalos”. Se você deseja

conhecer Monty Roberts e passar sete dias aprendendo

suas técnicas em sua fazenda, na

Califórnia, entre em contato conosco

para mais informações e detalhes.

Com vagas limitadas, as pessoas

que desejarem garantir sua participação

devem enviar um email para

[email protected]

com seus dados pessoais ou ligar para

(41) 3203-1960. Nos vemos em breve,

na Flag’s Up Farms.

27

Técnicas simples, porém utilizadas com critério e discernimento podem resultar em grandes resultados.

Foto do recebimento dos diplomas, realizada no jardim da casa da família Roberts. Fevereiro/2013.

Page 28: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

Carlos Gamarra e Dyego Neves Gabriela Pruner, Germano e BrunoEquipe Momento Equestre - José Sanches,

Samys Montanaro, André Calió e Silvia MilaniAdriana Diniz e Monty Roberts

Cinthia Silva e Monty Roberts

Evandro Rodolpho e Monty Roberts

Moria Reis e Monty Roberts

Carla Amado e Monty Roberts

Fernanda Aguiar e Monty Roberts

Luiz Dirceu Fabiano e Monty Roberts

Aline Zanetti e Monty Roberts

Larissa Quevedo e Monty RobertsMauro e Monty Roberts

Vinicius de Oliveira e Monty Roberts

Gabrielle Berger e Monty Roberts

Paulo Gomes e Monty Roberts

Mariness Maldonado e Monty Roberts

Ana Maria Guimarães e Monty Roberts

Á L B U M - F L A G ’ S U P FA R M S

28

Page 29: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

Debora Silva de Freitas e Monty Roberts

Eduardo Figura Neto e Monty Roberts

Daniela Caldas Domingos e Monty Roberts

Miguel Lupiano e Monty Roberts

Flavia R. Mello de Azevedo e Monty RobertsCarlos Augusto Paolone e Monty Roberts

Thais Helena Rocha e Monty Roberts Heloisa Helena Rocha e Monty Roberts

Adriana Castanho e Monty Roberts

Danila Ribeiro e Monty Roberts

Ciro de Castro e Monty Roberts

Ana Carolina Fabiano e Monty Roberts

Ana Paula da Costa e Monty Roberts

Manuela Merico e Monty Roberts

Walter Areias Filho e Monty Roberts

29

Page 30: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

30

C L Í N I C A V E T E R I N Á R I A

catarata equina

Fique de olho

A catarata, uma doença que acomete os olhos,

trata-se da opacificação ou perda de transparên-

cia do cristalino, estrutura esta que se encontra

entre a íris e o humor vítreo e funciona como

uma lente natural, sendo capaz de focalizar as

imagens. Essa opacificação deixa a visão turva e

é considerada a maior causa de cegueira do mun-

do, tanto em humanos como nos animais.

A doença pode ocorrer de diversas formas,

como traumática, congênita, em jovens e ainda

em idosos. A catarata traumática é uma das mais

comuns e pode acontecer após inflamações na re-

gião do globo ocular ou lesões diretamente sobre

o olho. Em outros casos, pode ocorrer a catarata

congênita, a qual aparece logo após o nascimen-

to e pode ser uni ou bilateral, focal ou difusa.

Potros de até um ano de idade podem apresentar

também tal opacificação, chamada catarata ju-

venil, devido a fatores hereditários ou ainda por

lesões causadas por toxinas metabólicas e pro-

cessos inflamatórios. Já em cavalos idosos, a cha-

mada catarata senil pode aparecer após os vinte

anos de idade em decorrência da degeneração

do metabolismo do cristalino, sendo neste caso,

autora: Bruna Dzyekanski, médica veterinária, mestranda em Ciência Animal pela PUC-PR.

Quanto antes diagnosticada, maiores são as chances de cura da catarata. Sua atenção à alteração do compor-

tamento do seu cavalo, principalmente em problemas que estejam relacionados a visão, pode contribuir para o bom

resultado do tratamento.

Page 31: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

geralmente, irreversível.

Dependendo da causa e do estágio do processo, os

sinais clínicos da doença podem variar. Geralmente, a primei-

ra alteração notada pelo proprietário é justamente a colora-

ção esbranquiçada do olho, caracterizada pela opacificação

do cristalino. O nível de coloração esbranquiçada do cristali-

no pode iniciar com uma degeneração parcial e chegar até o

ressecamento e atrofia da lente. Os animais que apresentam

opacificação bilateral possuem grande dificuldade em enxer-

gar, sendo, neste caso, visível, pois o cavalo passa a se chocar

contra objetos.

O diagnóstico, além dos sinais clínicos, é feito atra-

vés da oftalmoscopia, a qual determina a causa da doença,

se é primária ou secundária, traumática, juvenil ou senil. Tal

exame é muito importante para a escolha do tratamento a ser

instituído.

O tratamento da catarata se dá com o uso de corti-

costeroides subconjuntivais e colírios clarificantes, mas estes

só oferecem bons resultados em animais que se apresentam

no início da doença e quando a causa não é congênita. Existe

ainda o tratamento cirúrgico, utilizado em animais idosos ou

em processos degenerativos avançados, nos quais o cristali-

no é extraído por uma técnica chamada facoemulsificação.

Nestes casos, o animal retoma a visão, porém mantém uma

dificuldade de adaptação visual.

Contudo, é importante atentar a qualquer sinal de

mudança de comportamento do cavalo, já que este pode

apresentar alguma alteração nos olhos sem ser notado. Sen-

do assim, uma vez que o animal tome qualquer mudança de

postura, principalmente ao esbarrar em objetos ou até mes-

mo refugar em situações em que nunca o fez, este deve ser

examinado por um médico veterinário para que a doença seja

diagnosticada no início e as chances de cura sejam maiores.

Page 32: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

3232323232

Um dos momentos mais aguardados pelos quartis-

tas é a entrega anual do “ABQM AWARDS – O Oscar

da Raça Quarto de Milha” aos mais pontuados do ano.

A sexta edição desta festa, promovida pela Associação

Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha –

ABQM aconteceu na noite de 18 de março, no Buffet

Torres, em São Paulo, reunindo a família quartista para

homenagear oito personagens que contribuíram para a

história do Quarto de Milha brasileiro.

Antes dos ícones da noite serem chamados ao pal-

co, o mestre de cerimônias Agnaldo Agostinho convi-

dou o presidente da ABQM, Paulo Farha, para fazer a

abertura oficial. Em breve discurso, representando toda

sua diretoria e o quadro de colaboradores da entidade,

mostrou sua satisfação de estar realizando pela terceira

vez a entrega dos troféus aos homenageados do Hall

da Fama e aos premiados do 6º ABQM Awards. Para

abrilhantar ainda mais essa marcante data, foi apresen-

tado um vídeo mostrando uma viagem no tempo, com

o histórico desde a origem da raça até os dias atuais,

culminando com a imagem do novo design da logo-

marca da ABQM, com as cores da bandeira brasileira.

E ainda, para a alegria dos quartistas presentes, Farha

anunciou com exclusividade a criação da TV Quarto de

Milha, um projeto em parceria com dois importantes

veículos de comunicação: o Programa Horse Brasil e o

Canal Rural, representados respectivamente pelos dire-

tores Alci Costa Leite e Donato Lopes de Almeida, que

terão a incumbência de organizar e realizar toda essa

importante ação de marketing da raça.

Com a casa recebendo quartistas de várias regiões

do país e inúmeros órgãos de imprensa do agrobusi-

ness, a solenidade do Hall da Fama teve início com pre-

sença no palco dos próprios homenageados ou repre-

3232

Em mais um evento festivo da raça, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha premiou àqueles que

obtiveram a maior soma de pontos no Registro de Mérito e ho-menageou, eternizando no 3º Hall da Fama, o nome de pessoas

e animais que construíram e constroem a história da raça.

Q U A R TO D E M I L H A

6º ABQM AWARDS

Fonte:ABQM/AbdallaJorgeAbib/Foto:FábioCabrera

Page 33: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

33333333

sentados por suas respectivas famílias, na seguinte

ordem: José Nelson Fakri, Francisco Carlos Furquim

Correa (in memorian), Sérgio Paes de Almeida (in

memorian) e o treinador Gilson Vieira Diniz.

Já em relação aos animais, a ABQM selecionou

para este evento quatro exemplares que fizeram e

ainda fazem parte da história e que se tornaram

destaques na reprodução, sendo líderes nas esta-

tísticas em suas respectivas linhagens. Foram eles

os consagrados: Eternaly Fred e Sanjay; e também

Holland Ease e Keys To The Moon, que ainda estão

em plena campanha reprodutiva.

Na sequência, acompanhada por um saboro-

so jantar, ocorreu a entrega do ABQM Awards, o

“Oscar da Raça Quarto de Milha”. Esse almejado

troféu foi entregue a todos aqueles que obtiveram

a maior soma de pontos no Registro de Mérito, em

todas as provas, classes e categorias dos eventos

oficiais e oficializados pela ABQM, respectivamen-

te: animais, cavaleiros, amazonas, criadores, pro-

prietários, reprodutores e reprodutoras que mais

pontuaram no ano de 2012. Confira no site da

ABQM, a lista dos premiados: www.abqm.com.br

A festa contou com o patrocínio dos criadores

Belinatto & Romanelli, das empresas Supra e Vet-

nil, das leiloeiras MBA e WV e do site Garanhões

Quarto de Milha.

O leiloeiro Agnaldo Agostinho foi o mestre de cerimônias da grande noite.

O treinador Gilson Diniz sendo homenageado no Hall da Fama.

Quartistas reunidos no encontro festivo da raça promovido pela ABQM.

Sandra Navarro, proprietária do garanhão Keys To The Moon - um dos quatro cavalos que foram destaques no Hall da Fama.

Paulo Farha transmitiu sua satisfação de realizar pela 3ª vez a entrega dos troféus.

Projeto TV Quarto de Milha, uma parceria da ABQM com o Horse Brasil e o Canal Rural.

Sr. José Nelson Fakri, uma das quatro pessoas que receberam a homenagem

no Hall da Fama.

Foto:MiguelOliveira

Page 34: Revista Mundo Equestre - Abril 2013
Page 35: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

Devoção e diversão

Assisti recentemente o documen-

tário intitulado “Violeiros do Brasil”,

de Myriam Taubkin. Para quem gos-

ta de “coisa” de interior, música de

qualidade e viola o documentário é

imperdível. Gostos, aliás, usualmente

encontrados em amantes de cavalos,

como é o meu caso. Em um dado mo-

mento do filme, um dos entrevista-

dos fala uma frase que possivelmente

passe de forma despercebida por boa

parte dos espectadores, mas que a

mim marcou demais. Nela, afirma que

para fazermos algo com excelência na

vida, precisamos fazer com devoção

e diversão. Foi isto que vi em Monty

Roberts. É assim que me sinto lidando

com cavalos.

Monty Roberts teve uma infân-

cia muito dura. Setenta e dois ossos

quebrados até os doze anos de idade,

frutos da violência de seu pai. Viveu

da forma mais cruel possível a incre-

dulidade de todos em relação a sua

descoberta sobre uma nova maneira

de relacionar-se com cavalos. Sofreu

golpes financeiros gravíssimos. Nem

todos os seus negócios prosperaram.

Mas Monty tinha algo que era capaz

de sempre fazer com que seguisse em

frente, mesmo nos momentos mais di-

fíceis. Monty adorava o que fazia. E o

fazia com devoção.

A equação só se mantém de pé se

encontra força nos dois alicerces. Pou-

co adianta muita devoção sem diver-

são alguma. O esforço não durará mui-

to tempo. Ninguém, seja ele homem

ou cavalo, suporta fazer algo que lhe

seja incômodo ou desagradável por

muito tempo, por mais disciplinado ou

esforçado que seja. Da mesma forma,

algo que é divertido, mas feito sem

devoção, como um hobby, por exem-

plo, dificilmente atingirá a excelência.

Quando trabalho meus cavalos procu-

ro o ponto ótimo, onde consigo exigir

de seus corpos e suas mentes o máxi-

mo que tem para me dar, dentro da

faixa onde ainda estão se divertindo.

Os resultados são incríveis, duradouros

e muito rápidos.

Levo isso como lição também para

minha vida. Não descarto situações

que inicialmente parecem-me pouco

divertidas, busco encontrar uma forma

de divertir-me com elas. Também não

concluo de antemão que não possa de-

dicar-me com afinco a qualquer ativida-

de, antes de explorar todas as possibili-

dades. Não se pode mudar a direção do

vento, mas pode-se sempre ajustar as

velas. Seja criativo, estude alternativas,

conheça-se e também a seu cavalo, e

com diversão e devoção, atinja resulta-

dos com os quais nunca sonhou.

E D U A R D O M O R E I R AFoto:Arquivo.

35

Page 36: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

1. O cavaleiro Felipe Juares e seu Forest Phinox foram os campeões do 1º Grande Prêmio de Curitiba na temporada 2013.

2. Luis Piva, representante da nata jovem do hipismo brasileiro, com Cavalleria Toscana Noble Carthago bri-lhou no Mini Grande Prêmio conquistando a medalha de ouro.

CSN Cidade de

Curitiba

36

N OT Í C I A S - S A LTO

Com uma premiação em espécie de 76 mil reais, o evento

contou com provas para todas as categorias com armação de

percurso do paranaense Vailton Jaci Cordeiro e Luís Fernando

Monzon presidindo o júri.

Os maiores destaques foram o Mini Grande Prêmio a

1,40m, no sábado (16/03), e o Grande Prêmio em duas voltas

a 1,45m fechando o concurso no domingo (17/03). Nomes de

peso do hipismo nacional estiveram presentes como Cesar Al-

meida, Francisco José Mesquita Musa, José Roberto Reynoso

Fernandez Filho e Vitor Alves Teixeira, entre outros.

MINI GRANDE PRÊMIO

O show no Mini GP, a 1,40m, aconteceu por conta do jo-

vem talento paulista Luis Antonio Piva Filho, de 18 anos, fa-

zendo jus a sua condição de campeão do ranking paulista e

brasileiro da categoria Junior 2012. Dos 56 concorrentes, 16

foram ao desempate. Montando Cavalleria Toscana Noble Car-

thago, Luis não deu chances aos adversários garantindo a vi-

tória sem faltas, em 35s89, com mais de 3 segundos de vanta-

gem. Essa foi a segunda vitória de Luis e Carthago em Curitiba

que também garantiram a 1ª colocação a 1,35m na largada da

competição. Na segunda colocação aparece ninguém menos

que o medalhista pan-americano Vitor Alves Teixeira montando

Andorra Z Império Egípcio, pista limpa, no tempo de 39s35,

também por São Paulo. Em terceiro lugar chegou o paulista

Leandro Serrano Giunchetti com First Love, sem faltas, em

39s95. A quarta colocação foi para Santa Catarina com Maria-

na Cassettari apresentando CEHIP Zen Botupharma que zerou

em 46s59. Em quinto lugar, novamente por São Paulo, chegou

Bartholomeu Bueno de Miranda com sua Pampa des Dames

que registrou um derrube, em 39s52. E, finalmente, na sexta

colocação aparece o gaúcho Denis Gouveia com Amazing Blue,

um derrube, em 40s41.

GRANDE PRÊMIO

Na tarde de domingo, 17/03, o GP a 1,45m encerrou o

Concurso de Salto Nacional na tradicional Sociedade Hípica

Paranaense, em Curitiba. Foram 36 os concorrentes no gride

de largada, dentre os quais os melhores 25% - oito sem falta

e dois com apenas um derrube - habilitaram-se à 2ª volta no

percurso idealizado por Vailton Jaci Cordeiro, o Baíca. A vitó-

ria ficou “quase em casa” com o cavaleiro paranaense radicado

em São Paulo Felipe Juares de Lima com Forest Phinox em mais

um percurso sem faltas, em 45s52. Sagrou-se vice-campeão o

sempre competitivo medalhista pan-americano César Almeida

com sua Vanity Império Egípcio, conjunto credenciado para a

Final da Copa do Mundo 2012/2013, que zerou em 47s41. O

terceiro posto coube ao mais premiado cavaleiro em atividade

no país, Vitor Alves Teixeira, tricampeão pan-americano e nove

vezes campeão brasileiro, com sua nova montaria Woody Impé-

rio Egípcio, pista limpa, em 49s05. Na quarta colocação apare-

ce o jovem talento André Oliveira Campos Freire apresentando

Trinity que zerou em 55s46. Quebrando a hegemonia de São

Paulo com cinco concorrentes entre os seis primeiros colocados,

o quinto posto foi para o gaúcho Francisco Obino Cirne Lima

apresentando Sparky, sem faltas, 55s46. E, finalmente, em sexto

lugar chegou Francisco Musa, tricampeão do ranking brasileiro

Sênior e campeão brasileiro Sênior 2012, apresentando Bolero,

pista limpa, em 61s12.

Fonte: CBH - Carola May / Foto Juliana Ribas

O Concurso Nacional de Salto 2* Cidade de Curitiba aconteceu entre os dias 14 e 17 de março, na Sociedade Hípica Paranaense e con-tou com provas de 1 a 1,45 metros de altura.

1

2

Page 37: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

Confederação Brasileira de Hipismo homenageia atletas e per-sonalidades em noite de festa, no Jockey Clube de São Paulo.

A Confederação Brasileira de Hipismo realizou na noite de 19 de março,

a sétima edição do Prêmio Hipismo Brasil. A cerimônia, no Jockey Club de

São Paulo, premiou os vencedores do ranking 2012 nas oito modalidades

reconhecidas pela instituição e também homenageou atletas, personalida-

des e empresas que se destacaram e contribuíram para o Hipismo em 2012.

“Mais uma vez eu ressalto a importância das nossas parcerias com o

Ministério do Esporte, o BNDES e o COB. Eu não posso deixar de agradecê-

los por acreditar em nosso trabalho. Nossos esforços para melhorar cada vez

mais o Hipismo no Brasil estão começando a dar resultados e tenho certeza

de que com a união e o apoio de todos alcançaremos nossos objetivos”, disse

Luiz Roberto Giugni, presidente da Confederação Brasileira de Hipismo.

As equipes Children e Junior, campeões da Copa das Nações de Welling-

ton 2013, foram homenageadas pelas conquistas e receberam as medalhas

da CBH pelas mãos dos cavaleiros olímpicos Rodrigo Pessoa e Doda Miran-

da, técnicos dos times durante a competição.

O empresário Jorge Gerdau Johannpeter e o secretário Nacional de

Esporte de Alto Rendimento, Ricardo Leyser, receberam o troféu Hipismo

Brasil pelo apoio ao desenvolvimento do esporte. “Mais uma vez eu dou

parabéns à Confederação Brasileira de Hipismo pela profissionalização da

gestão. É muito bom ver que atletas tão importantes para o país como

Rodrigo Pessoa e Doda Miranda acompanham de perto os jovens das cate-

gorias de base. Essa união é fundamental para o crescimento do esporte e

a CBH está no caminho certo”, disse o secretário Ricardo Leyser.

Doda Miranda, Rodrigo Pessoa, Marlon Zanotelli, Pedro Veniss e Ber-

nardo Alves, os cinco cavaleiros que passam a integrar agora o Plano Brasil

Medalhas, com apoio do BNDES, também foram homenageados pelas con-

quistas ao redor do mundo representando o país. Acompanhe a seguir os

vencedores da modalidade Salto:

Mini-Mirim: Thales Gabriel de Lima Marino; Pré-Mirim: Paulo Miran-

da; Mirim: Vittorio Burger; Pré-Junior: Giulia Dal Canton Scampini; Ju-

nior: Luis Antonio Piva Filho; Young Riders: Guilherme Dutra Foroni; Sê-

nior: Francisco José Mesquita Musa; Amador B: Luciana Sandini Santana;

Amador A: João Gilberto Freire; Amador: Pedro Barbosa Lima; Amador

Top: Richard Lyon Thorp Bilton; Master B: Miriam Maffei; Master A: Ricar-

do Leoni Maffei ; Master: Vanessa Blaauw; Master Top: Marcos da Silva

Fernandes; Jovem Cavaleiro B: Maria Victoria Miranda; Jovem Cavaleiro

A: Claudio Luis de Melo Pereira; Jovem Cavaleiro: Lucas Dantas Medeiros;

Jovem Cavaleiro Top: Marco Polo Uchoa.

Doda vence GP Final> O sábado, 30 de março, marcou uma final

perfeita para o medalhista olímpico brasilei-

ro Álvaro Miranda, o Doda, na última sema-

na do Winter Equestrian Festival 2013 em

Wellington, EUA. Dez dos 40 concorrentes

habilitaram-se ao desempate do GP Final

5* com U$ 500 mil em premiação perante

cerca de 8,6 mil espectadores. Doda garan-

tiu uma apresentação perfeita, em 43s967,

marca que permaneceu imbatível até o final

da prova.

É do Brasil> A bandeira verde e amare-

la brilhou no início de março,

no Festival Equestre de Inver-

no em Wellington, nos EUA.

Com performances espetaculares, o Brasil foi o

campeão da Copa das Nações das categorias

Children e Junior. Vittorio Burger, Laura Ramos

Rait, Siew Chiang e Rodrigo Rosa formaram a

equipe campeã Children. Pela Junior, Fernando

Penteado, Carolina Drummond, Sofia Scheer e

Giulia Scampini formaram o time vencedor.

Sucesso na Espanha> A final do Circuito do Sol em Vejer de Fron-

tera na Espanha, em 23 e 24/03, teve Brasil no

placar. No sábado, o medalhista pan-americano

e cavaleiro olímpico Pedro Veniss montando Q

Royal Palm emplacou na 2ª colocação no GP 2,

pista limpa, 56s89. No domingo, o jovem talento

paulista Fernando Penteado apresentando Roger

Moore conquistou o 2º posto no GP Invitational

Classic Tour sem faltas no desempate, em 44s54.

Doha 5 estrelas> Vice-campeão olímpico 2012, o holandês

Gerco Schöder com seu excepcional

London foi o grande vencedor do Grande

Prêmio do CSI 5 estrelas em Doha, no Catar,

em 30/03. Pela vitória em que superou os

demais seis concorrentes habilitados para o

desempate, Gerco ganhou além do troféu

de campeão, a bela soma de 215 mil euros

em premiação.

PrêmioHipismo

Brasil

Fonte: MktMix Assessoria de Comunicação

37

Page 38: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

N OT Í C I A S

Fonte: Brasil Hipismo / Carola May com a fonte FEI Foto: Dirk CaremansFoto: K

arl-Heinz Frieler / FEI

12ª Seletiva liga Oeste

Europeu

N OT Í C I A S - S A LTO

No dia 17 de março, o Grande Prêmio World Cup Quali-

fier no Internacional Brabant 5* em s´Hertogenbosh, na Ho-

landa, definiu a lista dos 18 classificados da corrida da liga do

Oeste Europeu rumo à Final da Copa do Mundo 2012/2013,

entre 24 e 28 de abril, em Gotemburgo, na Suécia.

A grande e boa surpresa do GP foi o desempenho do jo-

vem talento alemão David Will, que garantiu a maior vitória

de sua carreira. Montando Colorit, David levou a melhor su-

perando demais oito concorrentes no desempate entre um

total de 38 inscritos, sem faltas, em 35s73.

Sagrou-se vice-campeã a australiana Edwina Tops-Ale-

xander, atual melhor amazona do ranking mundial, com seu

pequenino craque Cevo Itot du Chateau, pista limpa, no tem-

po de 35s84. O top alemão Marcus Ehning montando Copin

van de Broy emplacou na terceira colocação, sem faltas, em

36s68.

Entre as maiores conquistas de David, que monta e treina

nas cocheiras do seu conterrâneo Dietmar Gugler em Frank-

furt, também está a vitória no Grande Prêmio do Munich In-

doors, no final de 2012.

luciana diniz na finalNa classificação geral da liga da Europa Ocidental

para a Final da Copa do Mundo, o espanhol Sergio Al-

varez Moya aparece em 1º lugar, seguido pelo atual nº 1

do mundo Christian Ahlmann. Luciana Diniz, amazona

paulista que defende Portugal é a 5ª colocada e tam-

bém está confirmada em Gotemburgo. O vice-campeão

da Copa do Mundo 2012 e atual campeão olímpico Ste-

ve Guerdat computou importantes pontos, garantiu a

18ª vaga e certamente está entre os favoritos ao título

em Gotemburgo.

Pela liga Sul-americana, classificaram-se os cava-

leiros brasileiros Daniel Anicet que, porém vendeu sua

montaria Calypso Guet; e César Almeida, o Cesinha,

com Vanity Império Egípcio, que também não partici-

pará do evento tendo em vista que teria pouco tempo

de preparação para a importante prova: “Recebi a con-

vocação da CBH no dia 5 de março de 2013, portanto

49 dias antes da Copa do Mundo na Suécia. Como diz

o nome a “Copa dos melhores do mundo”, no Brasil

infelizmente não temos provas que nos preparam para

essa grande dificuldade, deste modo é necessário fazer

uma preparação na Europa, seria imprescindível saber

com antecedência da nossa garantia de vaga”, afirma

Cesinha.

David Will vence GP na Holanda que definiu os 18 finalistas da liga do Oeste Europeu para a Copa do Mundo.

1

1. O talentoso cavaleiro David Will montando Colorit salta para a vitória na arena Brabant em ´s Hertogenbosh.

2. A atual melhor amazona no ranking mundial Edwina Alexan-der com seu Cevo Itot de Chateau foram os vice-campeões do GP Internacional Brabant 5 estrelas.

3. Luciana Diniz, amazona paulista que representa Portugal, é a quinta colocada na classificação da Liga Oeste Europeu e está confirmada para a final de Gotemburgo.

32

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Page 39: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

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Page 40: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

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compra e venda desses animais. Para Tiago, além de o esporte lhe proporcionar muitas realizações (seja ganhando uma

competição, vendo os resultados positivos de um cavalo ou de um aluno), o Hipismo ainda oportuniza viagens, contato

com novos lugares, pessoas, culturas e costumes.

Uma conquista: Campeão Brasileiro de Sênior individual e por equipes / Um concurso: Sítio Chuin

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Page 41: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

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Page 42: Revista Mundo Equestre - Abril 2013

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