Bem-estar para cavalo e cavaleiro.
Número 14 | 2009
w w w . m u n d o e q u e s t r e . c o m . b r
Nesta Edição
Entrevista
Caio Carvalho
Especial
Cavalaria
Monta ao pelo: mais proximidade com seu cavalo
Akhal-TekéUma raça valente e impetuosaAkhal-TekéUma raça valente e impetuosa
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Edição Afonso Westphal
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rEdAção E Edição dE TEXTo Sarah Westphal
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dEPArTAMEnTo CoMErCiAl [email protected]
ASSESSoriA JUrídiCA Merico Advogados
ArTE E diAGrAMAção Sinqo! Comunicação
rEViSão Sarah Westphal
EqUiPE VETErinÁriAPedro Vicente Michelotto Jr.lívia Medalha AraújoValdir Tonin
rEdAção E AdMiniSTrAçãoBemAmostra Editorarua do Convento, 30 - sala 103Centro - 88350-380 - Brusque - [email protected] 41-3203.1960
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Para sugestões ou dúvidas, fale direto com a redação, enviando e-mail para [email protected] escreva para rua desembargador Motta, 2175 / 502, Centro, CEP 80420-190 - Curitiba - Pr.
Caro Leitor,
E D I TO R I A L
Este mês, trazemos como entrevistado o cavaleiro e atual diretor de Salto da
Confederação Brasileira de Hipismo, Caio Sérgio de Carvalho. Com grandes
vitórias e muita bagagem técnica, Caio comenta um pouco sobre a evolução
do hipismo e aponta as principais diferenças entre o desenvolvimento do
esporte no Brasil e na Argentina.
Como reportagem Especial, resgatamos um importante aspecto que o cavalo
cumpriu e ainda cumpre para o bem estar da sociedade: o policiamento. Em
treinos específicos, estes animais provam sua coragem e capacidade de lidar comdar
com situações delicadas, e ao fim dos exercícios estão prontos para contribuir em prol de uma comunidade
mais tranquila e segura.
Ainda sobre cavalos corajosos, o destaque deste mês cabe aos nobres Akhal – Teké. Este cavalo de tempera-
mento forte e de grande resistência é utilizado há séculos e suas qualidades foram aproveitadas pelos exércitos
de famosos conquistadores, como Alexandre, o grande, e Genghis Khan.
Termino esta carta aproveitando para agradecer a todos os emails com sugestões e elogios que têm chegado
em nossa redação. obrigado pelo incentivo e cooperação para um Mundo Equestre mais leve, harmônico e
desenvolvido.
Uma boa leitura a todos,
Todos os direitos reservados. Artigos assinados não repre sentam necessariamente a opinião da revista.
Í N D I C E
EntrEvistaCaio Carvalho:
Visão de especialista
dicasDicas para tratadores em
dia de competição
variEdadEsMallorca
saiba maisMonta ao pelo
EspEcialCavalaria
pErgunta vEtErináriaCólica: um problema
grave. Como evitá-la?
clínica vEtErináriaMedicação
sem prescrição
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Índice
Álbum
Notícias
Teu mundo equestre
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Quadrinhos
Classificados
Agenda
Akhal-TekéAkhal-Teké
E N T R E v I s TA
O cavaleiro olímpico Caio Carvalho é um profundo conhecedor do hipismo. Atual diretor de Salto da CBH, ele acompanhou as mudanças no esporte brasileiro dos mais
diversos ângulos.
texto e fotos: Equipe mundo Eqüestre
8
Caio CarvalhoVisão de especialista
9
Como você avalia o desenvolvimento do hipismo nos últimos anos?Houve um crescimento muito bom no sentido quan-
titativo. Foram criadas novas categorias e ampliamos
bem as bases. Agora temos que nos concentrar para
que essa base siga no rumo certo. nosso grande traba-
lho agora é focar para que os novos cavaleiros entrem
nas categorias de alta performance.
Que atividades você executa como diretor de Salto da CBH?A confederação é uma entidade normativa. Ela padro-
niza todas as regras. As normas já existem, você pode
modificar algumas e incorporar outras. Além disso,
é necessário fiscalizar para que elas sejam cumpridas
corretamente. Todos os programas dos concursos
passam pelo diretor de Salto, por exemplo. Verificamos
desde a premiação até a parte técnica. Temos também
que acompanhar os resultados de fora e fazer o plane-
jamento dos concursos em que o Brasil vai participar.
Este ano, já divulgamos como vão ser as classificató-
rias. depois, temos que selecionar os atletas. As fun-
ções do diretor de Salto são bem amplas, vão desde a
parte técnica até a formação da equipe.
Como está o hipismo brasileiro em rela-ção à Argentina?Hoje o hipismo brasileiro está muito superior ao
argentino. Houve uma época em que eles eram muito
melhores que o Brasil. Tinham cavalos muito bons e
cavaleiros excepcionais. Vinham para o Brasil e ganha-
vam todos os prêmios. Mas isso não é o que acontece
agora. o Brasil evoluiu muito no hipismo. Está com
uma criação de cavalos de qualidade e teve a preocu-
pação de formar cavaleiros. Acho que foi por isso que
o hipismo brasileiro deslanchou. os atletas da minha
geração – eu, o Vitor Teixeira e o Cesar Almeida -
trabalham muito com o pessoal jovem. quando partici-
pamos dos campeonatos Sul-americanos de mirim e
júnior, ganhamos tudo de lavada. os nossos atletas
realmente são melhores que os dos outros países. A
Argentina ficou muito preocupada com os cavalos mas
não se preocupou em preparar uma nova geração. os
bons cavaleiros são os antigos, ou talvez o filho deles.
Qual a principal diferença entre o hipismo da década de 60, quando você começou a montar, e atualmente?Acho que o esporte como um todo tem se tornado
cada vez mais técnico. Mudou muito, principalmente
no que se refere aos obstáculos. na minha época, os
obstáculos eram mais altos, mas as barras eram mais
pesadas. Era um hipismo muito mais agressivo, de
coragem , força. Tinha que jogar os cavalos um pouco
contra os obstáculos. o peso das varas, a armação das
linhas, os ganchos, o hipismo foi ficando mais técnico.
Hoje é mais fácil fazer uma prova forte, mas é mais
difícil de ganhar porque ela ficou muito técnica.
Em seus 45 anos como ginete, Caio competiu nos Jogos Pan-americanos
em 1983 e Jogos Olímpicos de 1984, estava na equipe brasileira logo
que o comando das federações saiu das mãos dos militares e hoje se
preocupa em formar a nova geração de atletas do país.
Nesta entrevista, Caio Carvalho apresenta as perspectivas do hipismo
atual e estabelece relações entre o passado e o futuro do esporte no Brasil.
10
Qual o principal vício dos alunos brasileiros?Acho que não existe apenas uma característica. o
que acontece basicamente é ter que corrigir sempre
a mesma coisa em cada aluno. Ele não cessa um vício
para começar outro. A maior parte dos defeitos vêm
por falta de base da equitação. Alguns alunos ainda
não têm conhecimento técnico dos fundamentos da
equitação e já começam a saltar. o que a gente sente
um pouco no hipismo brasileiro é a falta de equitação
básica.
Ao seu ver, qual é o principal ponto posi-tivo dos atletas do país?Acho que são as características próprias do brasileiro.
Ele é muito versátil, se adapta muito bem e tem aquela
vontade de ganhar. o brasileiro tem essa característica
de gostar da disputa. Eu acho isso a grande qualidade
do pessoal que pratica hipismo. A gente, que trabalha
bastante com as categorias mais novas, vê, desde o
começo, essa gana de ganhar.
Quem você considera os três melhores competidores em provas nacionais? Acho que, tirando os mais conhecidos, o Toti, Bartho-
lomeu de Miranda neto, é um cavaleiro excepcional.
os jovem cavaleiro de Brasília Matheus Ferreira tem
uma equitação muito boa e Guilherme Saraiva, de
Pernambuco, vem despontando nas competições.
“O mais importante nesse esporte é você
nunca desanimar, é preciso ter muita
persistência. Às vezes você tem uma prova no
final de semana e acaba não indo bem.
Você precisa lembrar que haverá oportunidade
em outra prova e nunca esquecer de que, no
hipismo, você trabalha com outro ser vivo,
também sujeito a variações. É importante
entender isso e usar aquilo que acontecer de
ruim como lição para que não se repita.”
R A ç A D O m ê s
texto: afonso e sarah Westphal | Fotos: arquivo
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Akhal-TekéA areia seca e as pedras do deserto de Karakum, na Ásia Central, são o habitat deste cavalo impetuoso e de extrema resistência.
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Akhal-Teké
14
Elegante e Impetuoso
os Akhal-Tekés são elegantes por natureza, porém
fogem da maioria das regras que compõem uma boa
conformação para o padrão ocidental. Suas pernas
compridas parecem desproporcionais com relação ao
corpo e vão se tornando finas à medida que se apro-
ximam do pequeno casco. Sua média de altura é de
1,50m a 1,56m. Seu pescoço longo e fino forma um
angulo de 45º graus entre a cabeça e o tronco. Pos-
sui bochechas largas, olhos obstinados e nariz côncavo
com narinas secas e dilatadas. quanto à coloração, são
aceitos animais de todas as pelagens, porém as mais
populares são Baio, Alazão e Palomino.
À primeira vista, este cavalo pode parecer tranquilo e pou-
co talentoso, porém, uma vez posto a prova, o Akhal-Teké
demonstra toda sua energia, deixando claro por que é co-
nhecido como um animal valente e de extrema resistência.
São cavalos inteligentes, mas requerem um treino ma-
ciço e consciente, pois não reagem bem a punições e
revidam agressivamente em grande parte dos casos.
Por serem rebeldes, cheios de vontade e bastante tei-
mosos, a presença de um treinador experiente é muito
importante para que o cavalo desenvolva a confiança
no cavaleiro e, aí sim, exerça os comandos sem nenhu-
ma surpresa.
Criados nas redondezas do oásis Akhal, o Akhal-Teké é natural do Turcomenistão, país entre o Mar Cáspio e o Afeganistão. Acostumado com o clima severo do deserto de Karakum, suporta grandes variações de temperatura e consegue desenvolver normalmente suas atividades mesmo quando há escassez de alimento. A resistência é a principal característica dos Akhal-Tekés. Há quase 2500 anos, eram utilizados pela tribo nômade Teke em corridas e na guerra. Mais tarde, sua aptidão em sobreviver em condições adversas foi aproveitada nos exércitos de famosos conquistadores, como Alexandre, o Grande, e Genghis Khan. Relatos sobre as qualidades destes animais também estão presentes no livro “As viagens” de Marco Polo.
Em 1935, depois de uma tentativa frustrada de aumentar a altura da raça a partir da cruza com exemplares de Puro Sangue Inglês, cavaleiros turcomenos quiseram provar a estamina de seus cavalos com uma extraordinária cavalgada de Ashkabat (capital do Turcomenistão) até Moscou. A jornada de 4.100 Km durou 84 dias, dos quais três foram atravessando o deserto. Com quantidades mínimas de água e comida, os Akhal-Tekés realizaram um feito ainda não repetido por nenhuma outra raça.
Medindo entre 1.50m a 156m, estes cavalos parecem mais altos devido ao seu garrote pronunciado e ao porte elevado da cabeça
Akhal-Teké nos dias de hoje
de linhagem bastante antiga, seu
sangue foi a ainda é utilizado para o
desenvolvimento de várias raças, en-
tre elas Buddyony, Karabair e orlov.
os Akhal-Tekés são cavalos atléticos
e se adaptam a quase todas as mo-
dalidades de esportes eqüestres como
cavalgada, enduro, adestramento,
corrida e salto.
Um dos expoentes da raça foi o gara-
nhão Absent, que ganhou a medalha
de ouro individual em adestramen-
to nas olimpíadas de 1960 em roma.
Competindo pela rússia, ele participou
de mais três olimpíadas e conquistou
seis medalhas sob o comando de outros
três cavaleiros.
o Akhal-Teké é um cavalo elegante com características físicas que fogem do padrão
de beleza convencional
de natureza indomável, a raça não é recomendável
para cavaleiros inexperientes
D I C A s
Dicas para tratadores em dia de competição
o Tratador e cavalo tem que es-
tar o mais perto possível do Pa-
dock mantendo uma distância
segura de outros animais.
o tratador deve saber o número
da ordem de entrada do seu con-
junto e, dessa maneira, adequar-se
aos outros competidores concor-
rentes para o uso dos obstáculos
na distensão.
o tratador deve se impor com
respeito e educação para que o
outro concorrente não atrapalhe
o aquecimento de seu animal.
Há distensões em que se colo-
cam dois ou três obstáculos para
serem usados. o normal é que
seja usado somente um obstácu-
lo como vertical, oxer e paralela
facilitando a distensão para to-
dos os conjuntos.
Um cuidado especial tem que ser
tomado com a altura dos obs-
táculos, os quais deverão estar
marcados pelos comissários com
o limite máximo de cada prova.
o uso de boleteiras (sejam elas
com peso ou não) é liberado, mas
na saída da pista ou na inspeção
feita pelos comissários, o tratador
tem que ter atenção redobrada
caso as boleteiras estejam ferindo
o animal, pois isso pode acarretar
um punição para o conjunto.
A colocação de boleteiras ou a
troca de embocaduras (bridões),
no Padock deve ser feita de ma-
neira que não atrapalhe os ou-
tros competidores.
lembrar que uma distensão sem
estresse para o conjunto (cava-
leiro/cavalo) depende muito da
agilidade e do conhecimento das
regras de bom uso do Padock,
por parte do tratador.
Dicas escritas por:
Paulo Porto Tratador ProfissionalAutor do Livro“A Arte de TratarCavalos de Esportes”
vA R I E D A D E s
17
Um dos mais populares destinos turísticos da Europa, esta ilha espanhola é conhecida por sua geo-grafia de contrastes com montanhas, planícies, rochas, desertos, metrópole e campo. Quase comple-tamente distintos, todos estes cenários compartilham um fator em comum: uma inebriante beleza.
Maiorca, Mallorca para os espanhóis, é a maior das ilhas do arqui-
pélago das Baleares, possui 66km de extensão e localiza-se entre a
badalada ibiza e a pacata Menorca.
Emoldurada pelo Mar Mediterrâneo, a cidade recebeu mais de 4 mi-
lhões de turistas no ano passado. As inúmeras possibilidades de lazer
e os diversos tipos de praia fazem com que a ilha seja a preferida
entre os visitantes alemães e ingleses.
Para quem busca badalação, praias como Portal nouns e principal-
mente Arenal possuem bares ao redor da orla e reúnem boa parte
dos turistas mais jovens, dispostos a azaração, flashes e agitos. Para
quem é fã de mergulho, as praias de Calla Figueira e Formentor são as
mais indicadas. Suas águas tranquilas e cristalinas proporcionam uma
incrível visibilidade para mergulho, revelando a variedade de espécies
marítimas que habitam as rochas e corais.
Palma de Maiorca, capital da província das ilhas Baleares, surpreende
por sua riqueza cultural e arquitetônica. Além de restaurantes, bares,
discotecas e edifícios comerciais, a cidade traz, em seu coração, a
grandiosa catedral gótica la Seu. A catedral, construída em calcário
dourado junto ao mar, teve seu deslumbrante interior reformado
no início do século XX por ninguém menos que o arquiteto catalão
Antoni Gaudí.
Maiorca encanta, isto é um fato. independente do estilo, a ilha tem
muitas opções que agradam a gregos, troianos e principalmente eu-
ropeus em busca de mar, diversão e Sol. quem ainda não foi tem
vontade de conhecer. quem já conhece não vê a hora de voltar.
Mallorca
texto: afonso Westphal
s A I b A m A I s
texto: manuela merico
18
s A I b A m A I s
Montar no pelo
quando os asiáticos começaram a domesticar cavalos, por volta de 3500
a.C., a monta ao pelo era a única opção. Sem sela, estribos ou cabeçada,
montavam apenas com uma corda em volta do pescoço do animal e
uma vara. A corda servia para freá-lo, e as batidas da vara na cabeça
ou no pescoço indicavam a direção. Hoje, existem diversos recursos para
facilitar a montaria, porém a monta ao pelo tem se tornado cada vez
mais comum. quem costuma desfrutar de seu cavalo da maneira mais
natural se refere a essa prática como uma espécie de terapia e afirma que
poder sentir todos os movimentos e tensões do cavalo proporciona uma
verdadeira simbiose. Entretanto, para que a montaria seja prazerosa e
segura são necessários alguns cuidados.
Segurança
Ao experimentar este tipo de montaria com um determinado cavalo
pela primeira vez, é importante lembrar que o dispensável é a sela.
Equipamentos de segurança, como o capacete, são essenciais já que não
se pode afirmar com exatidão qual será a reação do animal.
Ao subir
Sem estribos, torna-se difícil impulsionar o corpo. Para subir, peça ajuda
ou utilize um banco, pois tentativas frustradas podem assustar o cavalo.
Não pule etapas
na primeira vez, ande somente ao passo para que o animal se acostume
com o novo contato. Só saia a passear pelo clube ou inicie um passo
mais ritmado quando se sentir confiante. interação e paciência são partes
fundamentais para a realização deste tipo de montaria.
O mais antigo método de montaria não se perdeu no passado. Cada vez mais popular, a monta ao pelo assegura seu espaço por proporcionar maior interação e contato entre cavalo e cavaleiro.
Atenção: nunca se deve iniciar nesta prática sozinho. A presença de alguém experiente é fundamental para o sucesso do conjunto.
Um estilo cada vez mais popular
Montaao pelo
Adaptação do Cavalo
A princípio, a montaria sem sela pode ser estranha
para alguns cavalos, provocando reações inesperadas.
Começar calmamente subindo e descendo do animal
para que ele entenda o que está acontecendo é uma
forma segura de iniciá-lo.
Cavalos jovens são muito agitados e podem ser mais
difíceis para montar. Por isso, ginetes inexperientes
devem evitar este método com cavalos muito novos.
Por outro lado, cavalos velhos que nunca tiveram esta
experiência podem achá-la um tanto incômoda nos
primeiros momentos. Portanto, fique atento até com
cavalos que sempre se mostraram tranquilos.
Adaptação do Cavaleiro
o equilíbrio é essencial nesta hora. Sem o apoio dos
estribos e o assento diferente, manter-se em cima do
cavalo pode ser mais complicado.
Para cavaleiros magros, a adaptação é um pouco mais
difícil principalmente se o cavalo também for magro e
tiver a coluna mais sobressalente, pois o assento fica
desconfortável.
Para contornar essa situação, recomenda-se montar
com a manta, o que ajuda, porém dificulta um pouco
mais o equilíbrio. Contudo, a manta também impede
que o suor do cavalo molhe sua calça e que você
fique cheio de pelos.
1919
Benefícios da monta ao pelo:• Contato mais próximo com seu cavalo• Estreitamento dos laços entre cavalo e cavaleiro• Aumenta o equilíbrio do cavaleiro• Dá mais liberdade ao animal
Adriana GuedesCSN - Cel. Rabelo
André e sua mãe Alda LuzCSN - Cel. Rabelo
Cleide Lema e César AlmeidaThe Best Jump
Daniela Miró e Omar Camargocom Marcos Ehning - Copa do
Mundo - Las Vegas
Premiação de Maria Alice ZarateCSN Cidade de Curitiba
Á L b u m
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Denis GouveaThe Best Jump
Equipe Haras FischerThe Best Jump
Jin Chiang e sua filha SiewCSN - Cidade de Curitiba
Val Ribas e Carlo FabianoCSN Cidade de Curitiba
Karina JohannpeterThe Best Jump
Yuri MansurPremiação The Best Jump
Samantha e seu pai André TiveronCSN - Cidade de Curitiba
E s p E C I A L
texto: sarah Westphal e major raul Kleber sousa bueno
Cavalaria
22
Cavalaria é um termo que designa combater em vanta-
gem de posição.
na antiguidade, a busca por flexibilidade, mobilidade e inteligên-
cia estratégica levou ao uso de plataformas empurradas por solda-
dos, montadas em elefantes, camelos, cavalos ou carros de guer-
ra. do alto dessas plataformas, os guerreiros combatiam utilizando
longas lanças. Essa forma de guerrear foi denominada, no idioma
sânscrito, como AKVA.
A designação cavalaria deriva da palavra AKVA, e não da palavra
cavalo. os equinos machos receberam o nome caballus justamen-
te por serem os animais mais utilizados na Cavalaria.
Se no passado os cavalos eram essenciais por facilitarem o des-
locamento e oferecerem força de choque, com a evolução das
armas, eles foram substituídos por carros-de-combate. Ao saírem
do campo de batalha, os cavalos garantiram seu espaço no poli-
ciamento urbano. Atualmente a Cavalaria utiliza equinos para rea-
lizar operações de Garantia da lei e da ordem, na contensão civil,
para executar trabalhos de policiamento ostensivo nas cidades e
Cavaleiro sd. Luiz Dalpizolla
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como meio de transporte para lugares de difícil acesso. A
utilização desses animais traz inúmeras vantagens.
os cavalos são capazes de percorrer locais aonde as via-
turas não chegam, proporcionam um ângulo de visão pri-
vilegiado ao policial e fazem com que ele se destaque na
multidão. Além disso, há o fator psicológico: ao avistar o
policial a cavalo uma pessoa mal intencionada pensa duas
vezes antes de agir.
Embora a Cavalaria montada não seja mais utilizada em
grandes combates convencionais, existem relatos sobre o
uso de cavalos em algumas operações especiais durante
a Guerra do iraque.
inspirados nos benefícios do cavalo nas antigas guer-
ras, os militares utilizam-no como ferramenta para de-
senvolver atributos afetivos e psicomotores (força, co-
ragem, equilíbrio emocional, resistência, auto-estima,
entre outros) em seus soldados.
CAVALOS DE RESPEITOPara serem utilizados no policiamento, os cavalos são se-
lecionados e passam por um treinamento intenso.
Critérios de Seleção:
Altura mínima 1,55m.
domados, que aceitem a sela e arreios,
que aceitem ser ferrados.
Para compra, devem ter entre 4 e 6 anos,
para doação, aceita-se até os 10 anos.
não podem ser cavalos de tração.
Machos devem ser castrados,
exceto para fins reprodutivos.
As éguas não podem estar prenhas, e o plantel
pode ter até, no máximo, 20% de éguas.
Raça:
Brasileiro de Hipismo é a raça mais usada no País. Entre
as características que justificam a preferência estão a ca-
pacidade de controlar as emoções, a docilidade, a versa-
tilidade - pode ser tanto ostensivo quanto mais agressivo
- e o excelente porte, importante no impacto psicológico
causado nas pessoas.
Treinamento:
Primeiramente, o cavalo vai para uma seção que prepara
os cavalos e cavaleiros iniciantes. na PM do Paraná, esta
seção se chama Esquadrão Escola. lá, o animal é doma-
do, aprende a responder aos comandos do cavaleiro e a
se comportar perante estímulos visuais e auditivos.
o trabalho de doma é igual ao realizado em qualquer ou-
tro cavalo. o treinamento de estímulos visuais é feito com
papéis, bandeiras coloridas, luzes, sacolas plásticas.
no treinamento de estímulos auditivos são usadas sirenes,
cornetas, buzinas, fogos de artifício e barulho de motor.
depois que o cavalo assimila os ensinamentos da etapa
básica, passa-se então ao treino específico, no qual os ca-
valos são classificados de acordo com o porte e a pelagem.
24
CAVALOS ESCUROS DE BOM PORTESão destinados ao controle de civis. no treinamento, os ani-
mais são expostos a barreiras de fogo, carros, caminhões
e ônibus. os veículos se aproximam do animal gradativa-
mente, buzinando ou com a sirene ligada e, desta forma,
os cavalos vão se acostumando com este tipo de situação.
no começo, o trabalho é feito em grupos para que os ani-
mais se sintam seguros graças ao espírito de manada. Aos
poucos, alguns cavalos vão sendo retirados para iniciar o
treinamento individual.
nesta fase, o equino já tem coragem de se aproximar dos ve-
ículos e são utilizados métodos para aumentar sua confiança.
Cavalos tordilhos: Por serem mais claros, as pesso-
as não se sentem tão intimidadas. Por isso, são utilizados
no policiamento ostensivo – para marcar presença - e em
festejos e cerimônias. Também são usados em escoltas
festivas, guarda fúnebre, entre outros.
Cavalos refugados, ou não aceitos pela cor ou pelo porte
são enviados para fazer policiamento no interior do esta-
do, que em geral é um policiamento ostensivo.
Cavalos com características comportamentais mais quentes
são destinados a atividades de equitação desportiva e monta-
dos por oficiais tecnicamente competentes em provas hípicas.
Um dos métodos utilizados para aumentar a confiança do cavalo é:
Um caminhão avança em direção ao animal e este deve caminhar em dire-ção ao ônibus em movimento.
quando os dois estão próximos, o ca-minhão para.
o caminhão começa a dar a ré, e o cavalo continua avançando contra o ônibus, como se ele estivesse fazen-do o caminhão recuar.
Sei que a cólica é um problema grave nos equinos.Como posso evitá-la?
PorMarcela Martins, MV, CRMV-PR 5285Marcelo Miranda, MV, CRMV-PR 4407
Pergunta feita por Julia F. de Moraes
p E R g u N TA v E T E R I N Á R I A
C u R I O s I D A D E s
Considerada uma das maiores causas de morte nos equinos, a síndrome
da cólica pode ser evitada com o manejo adequado em relação a trabalho,
estabulagem, stress e nutrição.
A doença é muito comum nos equinos devido à anatomia e funcionamento
do trato intestinal destes animais. o estômago dos cavalo é pequeno, com
volume entre 15 e 18 litros. Além disso, os equinos são sensíveis a gastrites e
não conseguem vomitar. Para se evitar a cólica, deve se fazer um estudo de
controle parasitário, checar alimentos em relação a contaminantes como
pesticidas, adubos, fungos e roedores, trabalhar o cavalo constantemente,
evitar tédio e monotonia e prover água limpa e fresca à vontade. É
importante não dar água ao cavalo logo após o exercício, respeitar as
proporções ideias dos diversos tipos de alimentos, fornecer fibras de boa
digestão e jamais trocar bruscamente de ração.
Em caso de acometimento, evite que o animal deite, role e se machuque
e chame o veterinário o mais rápido possível.
Envie suas perguntas para [email protected] ou para a rua des. Motta, 2175/502 - Centro, CEP 80420-190, Curitiba-Pr.
medico veterinário valdir tonin
A onda de impacto de um cavalo ferrado caminhando em piso de asfalto é de 800 m/s². Um cavalo desferrado nesta mesma condição apresenta onda de impacto de 400 m/s². Cavalos utilizando palmilhas amortecedoras, apresentam onda de impacto de 450 m/s², aproximando-se muito do cavalo na natureza.
1A termografia estuda a emissão de infravermelho dos corpos e vem sendo utilizada na clínica de equinos para identificar problemas musculares, tendineos, vasculares e ósseos entre outros.2Os membros anteriores dos cavalos suportam de 60 a 65 % do seu peso e por este motivo apresentam maior índice de patologias.3
Medicação sem prescriçãoO barato que sai caro pode ser perigoso
C L Í N I C A v E T E R I N Á R I A
26
os medicamentos servem para aliviar, curar e, em certas ocasi-
ões, piorar muitas das disfunções e doenças. Tudo depende das
condições de sua utilização e reações do organismo. A prática
da administração de medicamentos por conta e risco, sem o
acompanhamento de um profissional da Saúde, pode agravar os
efeitos colaterais (indesejáveis) dos medicamentos.
É bastante comum no meio hípico que frente a alguma adver-
sidade o proprietário ou treinador medique seu cavalo com o
melhor propósito, mas esquecendo-se dos riscos que isso impli-
ca. Esta atitude torna-se um tanto quanto perigosa porque até
mesmo os medicamentos prescritos pelos Médicos Veterinários
já apresentam seus efeitos colaterais que são considerados e
monitorados pelo profissional. Por isso, tem de seguir à risca
os horários e a quantidade indicada, além do profissional po-
der escolher o melhor medicamento para determinado cavalo
considerado o exame clínico e complementar. qualquer nova
substância pode desencadear novos efeitos. Então, antes de
Cassiana Maria Garcez Ramos, Médica Veterinária MScClínica Santa Fé (Jockey Club do PR) e Professora da PUCPR
administrar qualquer remédio é preciso consultar o
Médico Veterinário. Até mesmo o uso de fitoterápi-
cos e de vitaminas deve ser receitado e monitorado
pelo Médico Veterinário.
Um mesmo remédio, com dosagem idêntica, usa-
do durante o mesmo período de tempo para dois
indivíduos diferentes, pode dar excelentes resul-
tados para um deles e não surtir efeito no outro.
Por isso, tendo o conhecimento sobre as doenças e
sua cura, as técnicas de tratamento e o tratamen-
to adequado apenas o Médico Veterinário pode
analisar as condições
físicas do paciente e
opinar sobre os be-
nefícios e riscos apre-
sentados pelos me-
dicamentos. Por sua
vez, os remédios da
alopatia, homeopatia,
florais, fitoterapia ou
qualquer outro tipo
de medicamentos,
podem provocar efei-
tos colaterais, muitas
vezes irreversíveis.
remédios populares e
caseiros também podem prejudicar o organismo, se
utilizados de forma incorreta.
Ao Médico Veterinário cabe ter conhecimento das
propriedades farmacológicas dos medicamentos,
ser capaz de reconhecer reações adversas e saber
solucioná-las. os fatores responsáveis por essas re-
ações são: o fármaco propriamente dito, interações
com outros fármacos, idade do animal, prenhez,
sexo do animal, condição corporal, estado imuno-
lógico, meio ambiente (poluição, temperatura am-
biente...), entre outros. Além disso, o efeito dos
remédios pode variar de individuo para individuo.
o reconhecimento clínico das reações adversas in-
clui reação alérgica aguda com redução da pressão
arterial, dificuldade respiratória, urticária, coceira,
diarréia, dor abdominal, arritmia cardíaca etc, e a
partir desses sinais o tratamento deve ser instituído
o mais rapidamente possível, evitando assim maio-
res complicações.
os fármacos rela-
cionados às reações
incluem os antibióti-
cos, os tranqüilizan-
tes, vitaminas, anti-
parasitários, vacinas
e antiinflamatórios.
É importante que os
profissionais do meio
hípico saibam valori-
zar a saúde dos seus
animais conhecendo
os riscos da medica-
ção por conta pró-
pria, valorizando mais os conhecimentos do médico
veterinário ao qual cabe a escolha da medicação
adequada para cada caso, bem como a via de admi-
nistração, a dose e o tempo de tratamento. Sempre
informar ao seu Médico Veterinário de confiança o
que acontece com o seu animal para que ele possa
oferecer o melhor tratamento e medicamento.
27
realizado durante os dias 8, 9 e 10 de maio, o campeonato CSn Cidade
de Curitiba contou com um número recorde de participantes: 410 conjuntos
inscritos. Cavaleiros e amazonas de todo o Sul do país compareceram ao cam-
peonato, além de atletas de São Paulo, Brasília, Paraguai e Argentina.
devido ao grande número de inscritos, as provas aconteceram em duas pistas
simultaneamente, o que possibilitou um melhor fluxo para as competições.
renomados cavaleiros, como dênis Gouvêa, Vitor Alves Teixeira e César Al-
meida participaram da competição. no GP Cidade de Curitiba (1,40m), prova
mais relevante de todo o evento, destaque para o ginete paulistano José ro-
berto reynoso Fernandez Filho, que após ganhar a principal prova na V Etapa
do Campeonato oi Serra e Mar, no rio de Janeiro, veio no domingo a Curitiba
e acabou conquistando também o primeiro posto do GP.
no Mini GP Amadores e Jovens Cavaleiros (1,10m), o conjunto catarinense
Anderson reis e don Gregório Gepetto conquistaram o melhor tempo no
desempate e garantiram a primeira colocação.
28
N OT Í C I A s
Mateiros
28
CSN Cidade de Curitiba
o grupo “Mateiros” realizou uma
cavalgada até a região de rio dos
Cedros, entre o Vale do itajaí e o
Planalto norte Catarinense. os
cavaleiros saíram de Brusque para
apreciar a galope a paisagem com-
posta por montanhas, lagos e vales.
de acordo com o mateiro Homero
Zaninotto, o passeio vale a pena.
Zaninotto recomenda o roteiro e
acrescenta que a grande vantagem
de montar a cavalo é a tranquilida-
de e integração que a cavalgada
oferece. “quando você está diri-
gindo uma máquina, tem que estar
ligado na estrada. Com o cavalo,
você consegue curtir muito mais a
natureza, além de que a relação de
amizade entre cavalo e cavaleiro só
aumenta.”- completa.
o grupo de cavalgadas “Mateiros”
foi formado em 1990, e seu nome
deriva do gosto particular que estes
cavaleiros têm de realizar trilhas por
dentro de matas e florestas. Com-
posto por 25 participantes, o gru-
po possui uma sede própria, com
cocheiras e espaço para reuniões.
Toda quarta feira, eles se reúnem
para preparar um churrasco e pla-
nejar as próximas cavalgadas.
FOTO
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Um dos mais tradicionais concursos realizados em nosso país, a 41° edição
do torneio The Best Jump aconteceu entre os dias 29 de abril e 3 de maio
e contou com a presença de cavaleiros e amazonas do Brasil, do Uruguai,
da Argentina e de outros países da América latina. Além dos cavaleiros, um
público expectador estimado em 15 mil pessoas acompanhou as 30 provas
realizadas durante os cinco dias de evento.
Prêmio Pamcary Open World Cup Qualifier (1,50m) realizado na sexta feira, dia 29.
Por ser uma etapa classificatória para a Copa do Mundo de Hipismo, o prê-
mio é considerado umas das provas mais importantes do The Best Jump.
Em uma pista de altíssimo nível técnico, apenas 5 dos 22 atletas concorren-
tes conseguiram chegar ao desempate, cada um com quatro pontos de fal-
ta. o primeiro lugar da prova coube ao cavaleiro carioca Stephan Barcha. A
segunda posição ficou com a amazona gaúcha Karina Harbich Johannpeter,
saltando com donna d. o experiente conjunto Yuri Mansur Guerios e qH
ideal Hipos ficou em terceiro.
Grande Prêmio Cidade de Porto Alegre (1,50m) realizado no domingo, dia 03
Prova mais aguardada do campeonato, o GP Cidade de Porto Alegre foi
a primeira seletiva Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), para forma-
ção da equipe que irá representar nosso país nos Jogos Equestres Mundiais,
em 2010. dos 37 participantes, apenas dois conjuntos zeraram a primeira
passada: Joana Valente montando Abygail e Pedro Junqueira Muylaert com
Haut de Val. no desempate, a pista armada estava ainda mais complexa.
Pedro Junqueira Muylaert foi derrubado devido a um refugo de Haut de Val
e acabou ocupando a segunda posição. A amazona carioca Joana Valente
terminou a pista com apenas sete pontos, resultado que lhe concedeu o
primeiro lugar da prova e o título de campeã do The Best Jump 2009.
o cavaleiro gaúcho Francisco obino Cirne lima montando Veto de laubry
ficou com o terceiro lugar. o Best Jump teve como principais patrocinadores
o Banco do Brasil, Gerdau, Pamcary, American Airlines e White Martins.
The Best Jump
Mais de 3.000 pessoas compa-
receram ao Jockey Club Tarumã
para acompanhar a 66ª edição
do Grande Prêmio Paraná 2008.
Composto por 9 páreos, o even-
to contou com disputas emocio-
nantes e a presença de jockeys
de carreira internacional, como
o grande nome do turfe brasi-
leiro Jorge ricardo e o argentino
Pablo Falero.
reunindo os melhores animais
em campanha do país, o GP Pa-
raná é a principal prova do país
realizada em pista de areia e ga-
nha status de Grupo 1 (G1) no
cenário internacional.
devido a relevância, o evento
atrai celebridades do cenário
nacional. Políticos, empresários
e artístas marcam presença nas
tribunas sociais do clube e au-
mentam ainda mais o charme
do concurso.
neste ano, o GP Paraná teve
como padrinho a Fundação Pró-
renal Brasil e doou parte do di-
nheiro arrecadado com a venda
de ingressos vip para investimen-
tos e melhorias na entidade.
2929
Entre os dias 18 e 19 de abril, o
Manège das Araucárias foi palco
do Concurso Estadual de Salto –
Cidade de Araucária. o evento
foi uma parceria entre o Manége
das Araucárias, a Prefeitura Mu-
nicipal de Araucária e a Secretaria
de Esporte e lazer. Com inscrições
limitadas, 140 conjuntos partici-
param das disputas, que variaram
de 0,40cm até 1,20m de altura,
e concorreram às premiações que
somadas ultrapassaram o valor de
15 mil reais. Segundo o proprie-
tário do Manège, Sr. André Bora
neto, o campeonato foi um su-
cesso: “o clima ajudou bastante,
o nível dos competidores foi bem
alto, e as pistas estavam bem téc-
nicas e delicadas para saltar, o que
exigiu muito dos conjuntos partici-
pantes e organização impecável.
Enfim, tudo saiu melhor do que o
esperado, e as expectativas foram
superadas.” – afirmou André, que
ainda agradece o apoio do prefei-
to Albanor Zezé, do vice isac Fialla
e do secretário de esportes Wan-
derley Haddad. Confira as fotos
do campeonato no site da Mundo
Equestre, na seção Fotos.
CSE Araucária
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1º lugar: Yuan Yassimini P. Machado
3º lugar: izadora Bandoch
Meu nome é Matheus queiroz, fiz 9
anos no dia 16/03 e comemorei ao
lado do meu melhor amigo Chiquinho.
Eu moro em itajaí - SC e amo cavalos.
Comecei a montar a 5 meses, na
Cabanha Potro do Futuro. Participo de
provas de tambor. Adoro a revista, e
estou feliz por participar dela.
Meu nome é Amanda Machado lucchese. Gosto muito de
cavalos e tenho uma mini ponei chamada Aninha. Gostaria
muito de ver meu desenho na revista Mundo Equestre.
2º lugar: Bruna de Matos Pellin
concursoTeu Mundo Equestre
Se você quiser que a revista Mundo Equestre vá até sua escola de equitação para realizar o Concurso Teu Mundo Equestre, mande um e-mail para [email protected] primeiro colocado ganha uma assinatura da revista por 6 meses e a escarapela personalizada. Segundo e terceiro lugares ganham escarapelas personalizadas. nesta edição, visitamos o Colégio Militar de Curitiba.
Continue enviando seus desenhos e fotos para a rua desembargador Motta 2175 - 502 Curitiba - Pr 80420-190 ou por e-mail para [email protected]
30
1º
2º3º
q u A D R I N h O silustração: Kathrin Friedl
os últimos três meses da gestação da égua são decisivos para o desenvolvimento do potro. A égua deve parar de trabalhar e sua alimentação deve ser incrementada, pois ‘e nesta fase que o potro cresce e ganha peso.
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PerfilNOME: Marina dal Agnol
IDADE:13 anos
ONDE MONTA:Centro Hipico e Haras Md
CAVALOS:FG nicolau e SS Tijuca
CATEGORIA: Pré mirim
D esde pequena, Marina sentia vontade de andar a cavalo. A chance de concretizar seu desejo veio aos nove anos, quando seu pai a levou para
fazer uma aula experimental de hipismo. Marina montou e não parou mais.
o tempo dedicado ao treinamento deixa clara a paixão da amazona pelo esporte. Atualmente, ela monta de 2 a 3 horas por dia seis vezes por semana. os resultados comprovam o esforço: recentemente Marina conquistou o primeiro lugar no concurso Pré Jump 2009, realizado da SHPoA – rS.
Segundo a atleta, seu pai Maurício é seu grande incentivador e parceiro: “Ele sempre está lá para me apoiar e quando não está, sei que queria estar. Para me dar conselhos quando não estou bem, ou insegura. Para me animar quando não vou bem. Ele é com certeza meu maior apoiador. Sem contar que ele é responsável pelo “paitrocinio”.
quando perguntada sobre qual o cavaleiro nacional que mais admira, a amazona não hesita: “Gosto muito do cavaleiro Vitor Alves Teixeira pela sua qualidade quando monta e também pelo seu conhecimento teórico sobre o hipismo.”
Sorteada de maioMaria Victória Miranda - Recife Kit limpeza
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“Quero ir o mais lon-ge possível e aprovei-tar muito. Para mim, o hipismo é diversão e não obrigação.”
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Junho
38
H I P I S M O
13 a 14 CSE 4ª ETAPA do rAnKinG dA SHPrSHPr
19 a 21 CoPA AGUATiVA GolF rESorT - CornÉlio ProCóPio
26 a 28CSE AniVErSÁrio do rEGiMEnTo CEl. dUlCídio rPMon - CUriTiBA
06 a 07 ConCUrSo dE SAlToS ESTAdUAl C.E. lEME - JoinVillE
12 a 14 CAMPEonATo CATArinEnSE CA-TEGoriAS MM + PrÉM + Mr + JC S.H.C – FloriAnóPoliS
12 a 14 CGS MMr, PMr, Mr, PJr E Jr E CGS AMAdorES SAlToSHPA
21 3ª ET. rAnKinG GAUCHo dE ESColAS + CSE SAlTo FGEE/MM MAnèGE METZlEr – CAMPo BoM
21rGA - 4ª ET AdESTrAMEnTo FGEE - 3ºrCGd – PorTo AlEGrE
26 a 282ª ETAPA dA CoPA GErdAU2º rPMon – liVrAMEnTo
18 a 21CSn dErBY CidAdE dE São PAUloS.H.P – São PAUlo
26 a 28CSn CoPA São PAUloS.H.P – São PAUlo
QUARTO DE MILHA
06 a 07 ii CAMPEonATo nSBqM E CSPr loCAl: PArqUE CASTElo BrAnCo - CUriTiBAJoCKEY ClUB TArUMã – Pr
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19 PrÊMio “roTildo SlAViEro”
19 PrÊMio “nEWTon SlAViEro”
26 ProVA ESPECiAl “JAEl B. BArroS” 1.200 M.ProdUToS dE 2 AnoS. (TABElA i)
J O C K E Y C L U B
04 ClÁSSiCo iMPrEnSA 1.500MProdUToS dE 3 AnoS E MAiS idAdE SEM ViTóriA ClÁSSiCA.P.dA TABElA ii
11 ClÁSSiCo AlMirAnTE MArqUÊS dE TAMAndArÉ 2.100 M.ProdUToS dE 3 AnoS E MAiS idAdE. PESoS dA TABElA ii
18 ClÁSSiCo TriBUnAl dE JUSTiçA do ESTAdo 1.609 M.ProdUToS dE 3 AnoS E MAiS idAdE. PESoS dA TABElA ii
18 ClÁSSiCo PrESidEnTE CnEU ArAnHA 1.200 M.ProdUToS dE 3 AnoS E MAiS idAdE. PESoS dA TABElA ii
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25 ClÁSSiCo PrESidEnTE lEonEl FAro 1.400 M.PoTroS dE 2 AnoS SEM ViTóriA ClÁSSiCA. PESo dA TABElA i.PonTA GroSSA - Pr
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