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IS IT ´TEACHING´ OR JUST ANOTHER BROADCAST CHANNEL THAT STUDENTS ARE TRYING TO TUNE INTO? “Trata-se de “ensino” ou apenas de estudantes tentando sintonizar um canal de difusão?” (DAVID LYNCH AND RICHARD SMITH – SOUTHERN CROSS UNIVERSITY – AUSTRAL

Broadcasting teaching vs effective teaching

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IS IT ´TEACHING´ OR JUST ANOTHER BROADCAST CHANNEL THAT STUDENTS ARE TRYING TO TUNE INTO?

“Trata-se de “ensino” ou apenas de estudantes tentando sintonizar um canal de difusão?”

(DAVID LYNCH AND RICHARD SMITH – SOUTHERN CROSS UNIVERSITY – AUSTRALIA)

“Knowledge broadcasting” (Difusão do conhecimento)

Trata-se de uma metáfora utilizada para relatar fenômeno comum nas salas de aula de hoje em dia, disfarçado de “ensino”

Reflete o quanto os professores falharam na busca de mais conhecimento sobre “como os alunos aprendem” e “como os professores podem ensinar melhor”

Não se trata de uma crítica individual, mas uma crítica aos sistemas de ensino em geral

“O Ensino”

O ensino existe desde a antiguidade nos mais diversos setores da sociedade

O que faz o “professor expert”no mundo moderno?

Tradicionalismo -> Ignorância sobre o processo do aprendizado

Ciência -> evidências sobre o processo do aprendizado

O ensino se tornou uma vítima da sua própria história sócio-política

Metáforas da Educação

Denomina-se METÁFORA uma palavra ou expressão que produza sentidos figurados por meio de comparações implícitas.

Metáforas são um “lugar-comum” na área da Educação e talvez o próprio princípio fundamental da Educação: “Ensinar” possa ser considerado metafórico em estrutura e em função

Modelos da realidade

Metáforas são “modelos da realidade” e podem “ajudar-nos compreender o que pode ter sido incompreensível, pode ajudar-nos a encontrar novas "verdades", esclarecer e criar novas realidades” Bosmajian, H. (1992). Metaphor and Reason in Judicial Opinions. Carbondale: Southern Illinois University Press.

A metáfora da Difusão

Os autores consideram “Broadcasting” (difusão) como uma metáfora para um ensino ineficaz.

Ao “transmitir” a mensagem aos alunos, o professor age de forma unilateral, e desconsidera diversos pontos importantes no aprendizado, como p.ex.: a capacidade do aluno de entender e aprender, a interação com o aluno, dentre outros pontos.

Cabe aos alunos “sintonizar ou não”no que está sendo transmitido.

A Ciência e o Ensino

A emergência das ciências cognitivas junto com os estudos sobre os efeitos do ensino complicaram a aceitação das não-criticadas metáforas dominantes.

O ensino tradicional perde força e eficácia a partir do momento em que começamos a valorizar o ensino tendo em vista a individualidade dos alunos

Novos desenvolvimentos científicos apontam que existem tecnicas instrucionais identificaveis que tem mais eficácia do que outras.

Novas técnicas de ensino

Para professores iniciantes, essas novas técnicas instrucionais não são tão claras como são os métodos ditos “tradicionais”.

Estas novas técnicas requerem uma imersão em novos conhecimentos com base nas neurociências, economia do conhecimento e capacidades como estratégia, inovação, diagnósticos e empreendedorismo.

Ensinar passa então a significar alcançar através de passos codificados e de forma objetiva os resultados pretendidos para o aprendizado.

Um ensino inovador e eficaz

Professores capazes de identificar o perfil dos estudantes

O professor estabelece o caminho apropriado para alcançar resultados pré-estabelecidos e adequados ao perfil dos estudantes.

Considerar as tecnologias disponiveis na atualidade e utiliza-las em prol do ensino

O ensino tradicional perde força e eficácia a partir do momento em que começamos a valorizar o ensino tendo em vista a individualidade dos alunos

Resistência à mudança

Muitos profissionais continuam fossilizados em seus antigos procedimentos e relutam em olhar para estas novas perspectivas.

Em pleno Século XXI, professores agem e são tratados como se eles pertencem à classe trabalhadora industrial de meados do século 20.

Apesar deste “novo e perturbador”modelo de escolaridade já ter sido apontado por cientistas da área da educação, assim como novas abordagens para o ensino, muitos ainda relutam em deixar o velho modelo de ensino dominante baseado na metáfora do “dizer coisas criativas às pessoas”, ou seja, a técnica da “difusão” (broadcasting)

Qual é o problema?

É necessária a renovação e inovação do ensino

O Ensino precisa ser repensado! O que significa exatamente “ensinar”? Promover o

conhecimento dentro de determinado grupo? Quem faz parte deste grupo? Como as pessoas

aprendem? Qual o papel do professor no século XXI? O que ele

precisa considerar para promover um ensino eficaz?

Os resultados do aprendizado precisam ser mais objetivos

O ensino e a aprendizagem são campos complexos e interligados que precisam ser cada vez mais estudados e plenamente compreendidos.

INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Um estudo-piloto divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), intitulado Mensurando Inovação na Educação, mostra que inovações de cunho filosófico, estilo e até de recursos tecnológicos nas escolas podem ter impacto positivo na valorização de professores e, em alguns casos, nas notas dos alunos em algumas disciplinas.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140717_inovacoes_educacao_ocde_pai

NOVAS TECNOLOGIAS

Em um mundo tão globalizado, as novas tecnologias devem estar integradas ao projeto pedagógico. Assim, professores e alunos também estarão mais integrados, o que potencializará os processos de aprendizagem através da personalização do ensino. É o que defende Antoni Zabala, diretor da Revista AULA de inovações educativas, fundador de Campus Virtual de Educação da Universidade de Barcelona e referência mundial em formação docente e reforma curricular

Fonte: http://porvir.org/porpensar/tecnologia-catalisa-inovacao-existe-professor/20140929

OPINIÕES

 ”Precisamos mudar a maneira de ensinar e o trabalho que é feito dentro da sala de aula. Claro, ainda é necessário conhecimento em matemática e ciências, mas agora o foco é garantir às crianças as habilidades necessárias para a sociedade do futuro. O modo tradicional de ensino foi feito para a era industrial, com todos os trabalhadores fazendo a mesma coisa e se mostrando obedientes, mas para o amanhã e para o futuro é necessário fazer diferente e desenvolver habilidades individuais e, ao mesmo tempo, demonstrar colaboração, capacidade de inovar, ter coragem para fracassar e encontrar novos modos de fazer as coisas(...)Não podemos sentar e ficar só esperando e, sim, trabalhar no redesenho do sistema educativo.”

Marjo Kyllönen (Secretária de Educação de Helsinque, capital da Finlândia)