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Ana Lourenço Ana Lourenço nº2 nº2 Élia Chainho Élia Chainho

Eugène Delacroix

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Trabalho elaborado por Ana Lourenço e Élia Chainho

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Page 2: Eugène  Delacroix

Delacroix por NadarDelacroix por Nadar

Data de Nascimento: 26 de Abril de 1798, Paris (Chareton-Saint Maurice)

Data de óbito: 13 de Agosto de 1863

Pais: Victoire Eben e Charles Delacroix - ministro dos Negócios Estrangeiros da Directoria;Contudo, existem razões que levam a crer que o verdadeiro pai foi o famoso diplomata Talleyrand, com quem era muito parecido na personalidade e aparência.

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1798-1817Delacroix teve uma educação esmerada, que o transformou num erudito precoce: frequentou prestigiosos colégios de Paris, teve aulas de música no Conservatório, de pintura na Escola de Belas-Artes, onde foi colega de Géricault. Visitava quase todos os dias o Louvre, para estudar as obras de Rafael e Rubens. 1819-1822Recebeu a sua primeira encomenda, a Virgem das Colheitas, a influência de Rafael é clara. Mas os seus gostos pessoais estavam mais perto dos de Géricault, do qual ele admirava. A morte prematura de Géricault em 1824 deixou Delacroix devastado. Uma das suas obras foi aceite no Salon de 1822, e adquirida pelo estado: A Barca de Dante. Delécluze descreveu o quadro como um “borrão”, mas um jovem jornalista Adolphe Tiers falou em “génio” e viu a promessa de “grandes obras”. Começaram a aparecer os primeiros sintomas de laringite tuberculosa da qual Delacroix viria a falecer.  1824No Salon de 1824, Delacroix apresentou o Massacre de Quios, uma reacção pessoal ao genocídio praticado por Sublime Porte contra os gregos. Este trabalho situou Delacroix numa posição firme entre os pintores Românticos, contra os quais se organizavam os clássicos liderados por Ingres. As inspirações foram grandiosas pelo elevado Romantismo dos poetas que ele mais admirava: Victor Hugo e Lord Byron.

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1827-1831No Salon de 1828, Delacroix exibiu A Morte de Sardanapalo, uma obra altamente controversa. Na sua Liberdade Guiando o Povo, Delacroix pintou um reflexo das lutas políticas que ocorriam em seu redor.

1832Foi escolhido para acompanhar o Conde Charles de Mornay numa viagem que começaria com uma estadia em Tânger, Meknès, Cádis, Sevilha, Oran e Argélia; Estes cinco meses preencheram os blocos de apontamentos de Delacroix com desenhos, esboços e aguarelas. A vida e os costumes árabes fascinaram-no e viriam a inspirar vários quadros.

1833-1837Delacroix recebeu muitas encomendas e pedidos de retratos. Também nesta altura começou a sua amitié amoureuse com George Sand, embora os seus sentimentos mais ternos estivessem reservados para a sua prima, Joséphine de Forget, sua amante por muitos anos. As suas Mulheres da Argélia nos seus Aposentos foram um grande sucesso no Salon de 1834.

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1838-1844Decorou a biblioteca da Chambre des députés, e depois a Capela do Santo Sacramento em Saint-Denis. Para executar estas obras necessitou da ajuda dos assistentes do seu estúdio, Pierre Andrieu era o mais fiel de todos. Apesar de tudo continuou a expor nos Salons: O Casamento Judeu em Marrocos, O Naufrágio de Don Juan, Medeia Prestes a Matar os seus Filhos e A Entrada dos Cruzados em Constantinopla.

1845-1849Para aliviar o seu problema de garganta, passou uma temporada nos pirinéus. Trouxe desenhos e aguarelas das paisagens. Em 1849, ele foi encarregado de pintar a Capela de Saint-Sulpice, embora o trabalho fosse adiado durante vários anos. Jenny Le Guillou, sua amante durante vários anos, permaneceu no centro da vida até ao fim.

1850-1856Foi responsável pela decoração do tecto da Galeria de Apolo no Louvre. Antes de aceitar o trabalho, fez uma viagem à Bélgica para adquirir a inspiração de Rubens. Delacroix passava a maioria dos verões em Champrosay e Dieppe, as vistas marítimas e os quadros de flores que pintou exerceram uma grande influência no impressionismo.

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1857-1863Em 1857, Delacroix saiu do quai Voltaire para o nº6 da place de Fustenberg, onde ele tinha um estúdio que estava constantemente sob altas temperaturas devido ao seu problema de garganta. Apesar da sua assiduidade, já não conseguia trabalhar continuamente e foi forçado a fazer curas de descanso no campo. Em 1861, completou os frescos de Saint-Sulpice. Em 1863, o seu estado agravou-se, acabando por morrer a 13 de Agosto.

Delacroix é considerado o mais importante

representante do romantismo francês. Na sua obra

convergem a voluptuosidade e dinamismo de Rubens, o

refinamento de Véronèse, a expressividade cromática de Turner, o sentimento patético

do seu grande amigo Géricault e o traço de Miguel

Ângelo.

Um pintor, que como poucos soube purificar os sentimentos por meio da cor, escreveu: "...nem sempre a pintura precisa de um tema". E

isso seria de vital importância para a pintura das primeiras vanguardas.

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A obra “A Morte de Sardanapalo”, pensa-se que tenha sido concluída algures entre Novembro de 1827 e Janeiro de 1828.

Delacroix inspirou-se

numa lenda do escritor grego Ksetias (séc. 4 aC), também

Lord Byron para criar a obra

publicada em 1821.

Na versão de Delacroix,

Sardanapalo cumpre o seu destino com

uma sala cheia de concubinas

e escravas.

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A obra refere-se a um governante assírio cujo palácio foi ameaçado pela sua

rebelde disciplina. Sardanapalo, descendente de Semiramis, foi o último rei

de Nínive, uma cidade a meio caminho entre o Mediterrâneo e o Mar Cáspio. Segundo a lenda, morreu em 876 AC.

Para evitar a humilhação da derrota pelos seus súbditos, deitado sobre uma soberba cama, dá ordens aos funcionários do seu

palácio para que apunhalem as suas amantes (incluindo a sua concubina

favorita, Myrrha), que matem os seus cavalos e que queimem e destruam o seu

palácio e todas as suas posses.

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A diagonal entre Sardanapalo e Baleah divide a tela em duas secções, cada uma cheia de incidentes.

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À direita da cama Aisheh tenta

travar um escravo que se está a preparar para

matar uma outra mulher.

À esquerda da cama, vemos uma mulher

transportando uma jarra/jóia com veneno.

À frente da cama está Myrrha nua

com um punhal

apontado à garganta.

No canto inferior

esquerdo, está um escravo

negro a matar um cavalo.

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Baleah está no centro da pintura de braços abertos em

cima da cama onde Sardanapalo assiste à

tortura; Ao lado está a figura de uma mulher a ser

abusada com a mão na cabeça.

Pode-se ver chamas ao fundo no canto superior

direito.

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Numa linguagem plástica onde a cor, a luz e o movimento

são os elementos mais importantes.

Delacroix organiza a composição em torno de uma forte diagonal

dada pela mancha vermelha do leito de

Sardanapalo, negligenciado de tal

modo os contornos de cenário e da

perspectiva que toda a cena nos faz pairar num espaço irreal.

Em contrapartida, a nossa atenção foca-se nos dramáticos escorços dos corpos nus e seminus e no intenso e garrido colorido que confere à obra

luxúria e sensualidade.

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Estudos para a concubina Baleah e um escravo

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Comcubina Myrrha

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A obra A Morte de Sardanapalo

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Liberdade Guiando o Povo é uma pintura que comemora a Revolução de Julho de 1830, na qual se derrubou Carlos X.

A pintura foi exibida no Salão Oficial em Maio de 1831.

Delacroix pintou esta obra, no Outono; numa carta escreveu

ao seu irmão: "O meu mau humor

está a desaparecer

graças ao trabalho árduo. Embarquei num

assunto moderno, uma barricada. E se

eu não lutei pelo meu país, pelo

menos retratei-o. "

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Organizada numa composição clássica, a cena desenvolve-se em 4 partes:

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A multidão de revoltosos guiada pela Liberdade ao longo dos

corpos.

Envolvido em nuvens de poeira e fumo de pólvora, o resto da

multidão alvoroçada enquadrada no cenário difuso da cidade.

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Existe porém uma mistura entre classes sociais:

A classe média pelo revolucionário.

E o povo pelo rapaz ; E também a exploração e uso de armas de fogo,

nomeadamente pistolas.

Os “soldados” têm em comum a crueldade e

determinação nos seus olhos.

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A identidade do homem do chapéu tem sido amplamente questionada. Sugere-se de que é um auto-retrato de Delacroix, assim pensam os historiadores de arte moderna. Se bem que não existe um consenso

firme sobre este ponto.

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O monte de cadáveres actua como uma espécie de pedestal da qual Liberdade dá

largos passos.

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A mulher simboliza a Liberdade, segura a

bandeira da Revolução Francesa numa mão, e um mosquete na outra.

Descreve-a como Marianne, um símbolo

da nação. Tanto alegoricamente uma

deusa como uma robusta mulher do

povo, uma abordagem que os críticos

acusaram como "ignóbil (reles) ".

Apresenta-se descalça e com o seio descoberto; usa um barrete jacobino

que simboliza a liberdade durante a

Revolução Francesa de 1789.

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Delacroix inspirou-se na

Estátua da Liberdade em

Nova York, oferecida aos

E.U. pela França, e 50 anos depois

pintou a obra. A mulher, possui uma bandeira na mão, e tem uma postura semelhante à

estátua.

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A Barca de Dante, 1822

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Menina órfã no cemitério, 1824

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Massacre de Quios, 1824

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As Mulheres de Argel, 1834

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Frédéric Chopin, 1838

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Fanáticos de Tanger, 1838

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A Entrada dos Cruzados em Constantinopla, 1840

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Andromeda,1852

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A Liberdade Guiando o

Povo é também capa do

álbum “Viva la vida” dos

Coldplay

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http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/delacroix/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%A8ne_Delacroix http://educacao.uol.com.br/biografias/Eugene-Delacroix.jhtm http://www.edukbr.com.br/artemanhas/delacroix.asp http://www.wga.hu/index1.html http://openlearn.open.ac.uk/mod/resource/view.php?id=170099 http://cultura.portaldomovimento.com/delacroix.html

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FIM